pÓs profa. patrícia da fonseca leite. a denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao...

19
PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

111 views

Category:

Documents


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

PÓS

Profa. Patrícia da Fonseca Leite

Page 2: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos para produzir o produto final

Usualmente quando empregamos o termo pó isoladamente estamos nos referindo a pó de uso interno (oral), nas outras situações pó de uso externo, pó para pele, etc

Page 3: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Adjuvantes

A escolha dos adjuvantes depende da finalidade do produto final

Ex. corantes, aromatizantes, edulcorantes – empregados para pós de uso oral

Page 4: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Formas de dispensação

A granel para uso internoPós divisos (preparações unitárias)Pós para uso externo

talco em pó (lubrificante), clotrimazol (anti-fúngico)

Antibióticos para reconstituiçãoPós para reconstituição de injetáveisPós para insuflações auricular, nasal ou na

garganta

Page 5: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Vantagens

Preparações sólidas são mais estáveis que preparações líquidas

Pós e granulados são formas convenientes de se administrar elevadas doses

Pós e granulados administrados pela via oral são dissolvidos mais rapidamente do que comprimidos e cápsulas

Page 6: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Desvantagens

Dependendo da embalagem – inconveniência no transporte

Dificuldade de mascarar sabor desagradável

Pós a granel não são adequados para baixas doses (fármacos de elevada potência)

Não são adequados para veicular fármacos que se degradam no estômago

Page 7: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Propriedades de fluxo dos pós

Índice de Carr (%)Depende da densidade bruta e compactada

Ângulo de repousoÂngulo formado entre o pó e uma superfície

Page 8: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Índice de Carr (%)

Densidade de compactação – Densidade bruta

Densidade de compactação

Índice de Carr como indicativo de fluxo de pó

Índice de Carr (%) Tipo de fluxo

5 – 1512 – 1618 – 2123 – 3533 – 38> 40

ExcelenteBomFavorável e tolerávelFracoMuito fracoExtremamente fraco

Page 9: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Ângulo de repouso

Page 10: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Ângulo de repouso

Ângulo de repouso como indicativo de fluxo de pó

Ângulo de repouso (Graus) Tipo de fluxo

< 2020 – 3030 – 34> 40

ExcelenteBomTolerávelMuito fraco

Page 11: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Importância do tamanho de partículasA análise do tamanho das partículas é importante

para obter dados quantitativos sobre o tamanho, a distribuição e as formas dos componentes ativo e inerte.

O tamanho das partículas influência: velocidade de dissolução suspensibilidade distribuição uniforme na mistura de pós penetrabilidade não aspereza

Page 12: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Métodos para determinar o tamanho das partículasTamisação Microscopia Velocidade de sedimentação Difração de energia luminosa

Page 13: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Cominuição

Em pequena escala – gral e almofariz (trituração)

Em escalas maiores – moinhos e pulverizadores

Processo de levigação adicionar ao pó um líquido insolúvel e em

sequencia realizar a trituração evitar aspereza utilizado para o preparo de pomadas em pequena

escala

Page 14: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Mistura de pós

Trituração Espatulação Diluição geométrica Misturadores

Page 15: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Acondicionamento

Page 16: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Pós e grânulos efervescentes

Adição de fármacos em misturas efervescentes (ácido e base) – misturas que liberam CO2

Objetivo: a solução carbonatada resultante mascara sabor desagradável do fármaco

Os grânulos são preferíveis, pois a reação ocorre mais lentamente

Page 17: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

Ácidos mais empregados: ácido cítrico (PM = 210) e ácido tartárico (PM = 150)

Bases mais empregadas: bicarbonato de sódio (PM = 84) e carbonato de sódio (PM = 106)

Pós e grânulos efervescentes

Page 18: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

3NaHCO3 + C6H8O7.H2O 4H2O + 3CO2 + Na3C6H5O7

C6H8O7.H2O = ácido cítrico (PM = 210)

NaHCO3 = bicarbonato de sódio (PM = 84)

1g de ácido cítrico ----------------- 210

X -------------------------------------- 3 x 84

X = 1,2g, ou seja, 1g de ácido cítrico reage com 1,2g de bicarbonato de sódio

Pós e grânulos efervescentes

Page 19: PÓS Profa. Patrícia da Fonseca Leite. A denominação de pó como forma farmacêutica se refere ao fármaco na forma de pó misturado a outros adjuvantes pulvéreos

2NaHCO3 + C4H6O6 2H2O + 2CO2 + Na2C4H4O6

C4H6O6 = ácido tartárico (PM = 150)

NaHCO3 = bicarbonato de sódio (PM = 84)

1g de ácido tartárico ----------------- 150

X -------------------------------------- 2 x 84

X = 1,12g, ou seja, 1g de ácido tartárico reage com 1,12g de bicarbonato de sódio

Pós e grânulos efervescentes