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Prof. Arnóbio Durães PÓS – GESTÃO TRIBUTÁRIA E CONTABILIDADE DIGITAL Maio/2018 1 Mini Currículo do professor Mini Currículo do professor Mini Currículo do professor Mini Currículo do professor Arnóbio Neto Araújo Durães Mestre em Controladoria e Contabilidade Estratégica, Pós-Graduado em Contabilidade Avançada, Gerência Financeira e Auditoria/Controladoria, Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade São Francisco. Professor universitário, em MBA e Pós- Graduação, consultor de empresas nas áreas Tributárias, Contábil, Fiscal e Financeira. Instrutor em diversos cursos, palestras e seminários. 2

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Page 1: PÓS – GESTÃO TRIBUTÁRIA E CONTABILIDADE DIGITAL · Prof. Arnóbio Durães PÓS – GESTÃO TRIBUTÁRIA Disciplina: Gestão Tributária e Contabilidade Digital Professor: Arnóbio

Prof. Arnóbio Durães

PÓS – GESTÃO TRIBUTÁRIA

E CONTABILIDADE DIGITAL

Maio/20181

Mini Currículo do professorMini Currículo do professorMini Currículo do professorMini Currículo do professor

Arnóbio Neto Araújo Durães

Mestre em Controladoria e Contabilidade

Estratégica, Pós-Graduado em Contabilidade

Avançada, Gerência Financeira e

Auditoria/Controladoria, Bacharel em Ciências

Contábeis pela Universidade São Francisco.

Professor universitário, em MBA e Pós-

Graduação, consultor de empresas nas áreas

Tributárias, Contábil, Fiscal e Financeira.

Instrutor em diversos cursos, palestras e

seminários.

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Prof. Arnóbio Durães

PÓS – GESTÃO TRIBUTÁRIA

Disciplina: Gestão Tributária e Contabilidade Digital

Professor: Arnóbio Neto Araujo Durães

E mail: [email protected]

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Justificativa:

O dinamismo crescente do mercado, a abertura da economia, a concorrência global, a diversidade e complexidade das técnicas de

investimento e das transações comerciais e da sofisticação das autoridades fiscais no tocante ao método de arrecadação de tributos,

exigem conhecimentos especializados e uma visão estratégica da abrangência dos negócios e dos custos causados pelos principais tributos

incidentes sobre as atividades empresariais. Neste contexto, a melhor forma de gestão de tributos e a análise das estratégias tributárias

disponíveis se constitui em importante ferramenta para a redução legal da carga tributária da empresa.

Ementa

A disciplina estuda os principais tributos diretos e indiretos exigidos das pessoas jurídicas e físicas nos negócios praticados, reunindo

importantes conceitos de contabilidade, da legislação tributária e comercial, buscando servir de apoio para a tomada de decisões que

visam à redução da carga tributária. os gestores das empresas no planejamento de suas atividades empresariais.

Interdisciplinaridade

A disciplina estuda os aspectos contábeis, fiscais e legais dos fenômenos abordados nos seguintes Módulos do Curso: Gestão de Finanças

Empresariais, Mercado de Capitais e Capitalização das Empresas, Governança Corporativa, Negociação Empresarial, Cenários

Econômicos e Direito Empresarial.

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Prof. Arnóbio Durães

A RFB - Receita Federal do Brasil afirma em seus pronunciamentos que a carga

tributária no país, a soma de todos os impostos, contribuições e taxas pagas pelos

cidadãos e empresas brasileiras em relação ao PIB - Produto Interno Bruno, situa-se

entre as mais altas do mundo.

No ano de 2013, por exemplo, era equivalente a quase 36% do PIB, acima da média

de 34,1% do PIB registrada nos países mais ricos do mundo.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Apesar da economia brasileira começar a mostrar sinais de reação, principalmente

com a melhora dos índices de confiança, o Brasil necessita de uma reforma tributária

urgente. No entanto, sabemos que esse é um problema a ser resolvido a longo

prazo, que precisa ser discutido com toda sociedade.

Sendo assim, como o empresário não pode esperar muito tempo, pois luta a cada

dia pela sobrevivência de sua empresa, só lhe resta se utilizar do mecanismo do

Planejamento Tributário, que é um conjunto de sistemas legais que visam diminuir

o pagamento de tributos.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Prof. Arnóbio Durães

Esse planejamento, porém, deve ser válido e eficaz, por isso, deve ser executado

por profissionais habilitados e experientes sempre respeitando o ordenamento

jurídico atual, objetivando uma legítima economia e minorando assim o impacto

tributário.

Determinam o artigo 5º do CTN e o artigo 145 da Constituição Federal de 1988

que são três as espécies do gênero tributo:

1. Impostos

2. Taxas

3. Contribuições de melhoria

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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CTN == > Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

CF/1988 == > Artigo 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

poderão instituir os seguintes tributos:

I. Impostos;

II. Taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou

potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados aos contribuintes

ou postos a sua disposição;

III. Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Prof. Arnóbio Durães

IRPJ - ARTIGO 153 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Compete à União instituir impostos sobre:

I. Importação de produtos estrangeiros;

II. Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

III. Renda e proventos de qualquer natureza;

IV. Produtos industrializados;

V. Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

VI. Propriedade territorial rural;

VII.Grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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CSLL - ARTIGO 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos

termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados,

do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após

decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou

modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Prof. Arnóbio Durães

I. Do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentessobre:

a) A folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer

título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

b) Receita ou o faturamento;

c) O lucro;

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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IRPJ - ARTIGO 43 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem

como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

I. De renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

II. De proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não

compreendidos no inciso anterior.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Prof. Arnóbio Durães

§ 1º A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da

localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de

percepção. (Incluído pela Lei Complementar nº 104, de 2001)

§ 2º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as

condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do

imposto referido neste artigo.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

13

JURISPRUDÊNCIA – STF – CONCEITO DE RENDA

Supremo Tributal Federal - Recurso Extraordinário n.º 117887-6/SP, em 11 de fevereiro

de 1993 (tal entendimento foi ratificado no julgamento da Ação Direta de

Inconstitucionalidade 2.588, em 10 de abril de 2013):

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Prof. Arnóbio Durães

“Rendas e proventos de qualquer natureza: o conceito implica reconhecer a existência de

receita, lucro, proveito, ganho, acréscimo patrimonial que o correm mediante o ingresso ou o

auferimento de algo, a título oneroso. C.F., 1946, art. 15, IV; CF/67, art. 22, IV; EC 1/69, art. 21,

IV. CTN, art. 43.

A DISPONIBILIDADE ECONÔMICA == > significa a obtenção de renda, significa ingresso

real no patrimônio da pessoa, de moeda ou seu equivalente, ou a possibilidade de a pessoa

dispor da renda.

JÁ A DISPONIBILIDADE JURÍDICA == > significa ou traduz a possibilidade, tendo em vista

disposições jurídicas ou contratuais, de o sujeito dispor de uma renda posta a sua disposição.”

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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OCORRENCIA DO FATO GERADOR

ARTIGO 116 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes

os seus efeitos:

I. Tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as

circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente

lhe são próprios;

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Prof. Arnóbio Durães

II. Tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente

constituída, nos termos de direito aplicável.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios

jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do

tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados

os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. (Nova redação dada pela

Lei Complementar nº 104, de 2001)

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ALÍQUOTAS

IRPJ - IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS

ALÍQUOTA BÁSICA == > 15%

ADICIONAL ======== > 10% sobre o Lucro Real que exceder a R$ 240.000,00 anual ou R$

20.000,00 mensais.

CSLL - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO

ALÍQUOTA BÁSICA == > 9%

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Prof. Arnóbio Durães

BASE DE CÁLCULO

ARTIGO 44 – CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL

A base de cálculo do imposto é o montante, Real, Arbitrado ou Presumido, da Renda ou dos

Proventos Tributáveis.

ARTIGO 219 – REGULAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA

A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do

fato gerador, é o Lucro Real, Presumido ou Arbitrado, correspondente ao período de

apuração.

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CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

DEFINIÇÃO DE TRIBUTO – Art. 3º CTN

TRIBUTO é uma prestação pecuniária compulsória, que não constitui sanção

de ato ilícito, em moeda ou cujo valo nela se possa exprimir, instituída em lei e

cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

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Prof. Arnóbio Durães

As Pessoas Jurídicas

As Empresas Individuais

As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas

e sociedades, registradas ou não nos órgãos competentes.

Fonte: art. 146 RIR/99

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

SÃO

CONTRIBUINTES

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O fato gerador do imposto sobre a renda é a aquisição da disponibilidade econômica ou

jurídica da renda ou proventos de qualquer natureza. (CTN – art. 43 da Lei 5.172/66)

Em relação às Pessoas Jurídicas, a ocorrência do fato gerador se dá pela:

1. Obtenção de resultado positivo (lucros) em suas operações industriais, mercantis ou de

prestação de serviços;

2. Dos acréscimos patrimoniais decorrentes de ganho de capital (Receita não

Operacionais).

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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Prof. Arnóbio Durães

O que fundamenta sua necessidade?

1. No Brasil existem cerca de 92 tipos de tributos, entre impostos,taxas, contribuições demelhoria e as contribuições sociais.

2. Alta carga tributária irá depender do porte da empresa.

3. Alta carga tributária a ser entregue é cerca de 35 % do Faturamento.

4. Somente o ônus do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro dasempresas pode corresponder a 51,51% do Lucro Líquido apurado.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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Sistema legal que visa diminuir o pagamento de tributos.

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

UMA CONTABILIDADE BEM FEITA SERÁ A BASE PARA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

A base para um adequado planejamento tributário será é a existência de dados regulares e

confiáveis, ou seja, escrituração das receitas, custos, despesas, bem como das controle das

contas patrimoniais.

Livro Diário, Razão, Lalur, inventários e Controle de Estoques, apuração do IPI, ICMS, dentre

outros..

Todas as formas licitas utilizadas pelas empresas com o propósito de minimizar os custos são

respeitadas pela Fazenda Pública.

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Prof. Arnóbio Durães

Contadores, Advogados Tributaristas e Administradores.

Nas empresas a quem cabe o papel de elaborar oPlanejamento Tributário ?

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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É extremamente importante que a decisão tributária seja efetivada, anualmente, pelos

administradores empresariais, relativamente às opções de tributação da Pessoa Jurídica.

1. A legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por

uma das modalidades será definitiva.

2. Se a decisão for equivocada, ela terá efeito no ano todo.

3. A opção é definida no primeiro pagamento do imposto (que normalmente é

recolhido em fevereiro de cada ano).

4. No caso das optantes pelo Simples Nacional, por opção até o último dia útil de

janeiro.

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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Prof. Arnóbio Durães

Elisão FiscalFORMA LÍCITA.

Utilização de procedimentos, preferidos,

autorizados ou não proibidos por lei,

mesmo prejudicando o tesouro.

Evasão FiscalFORMA ILÍCITA.

Utilização de procedimentos que

violam diretamente a lei fiscal.

CONCEITUAÇÃO DE PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Elusão FiscalA Elusão Fiscal são atos

qualificados como fraudulentos, pois

não são realizados com o propósito

verdadeiro daquele negócio, ou seja,

são desprovidos de causa negocial.

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

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FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

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Prof. Arnóbio Durães

SIMPLES

NACIONAL

MEEPP

LUCRO

PRESUMIDO

Maioria dasEmpresas

LUCRO

REAL

Anual Trimestral

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA NO BRASIL

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TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO

Antes de dar início ao Planejamento Tributário, a empresa deve verificar se

existem restrições quanto à aplicabilidade da forma de tributação escolhida,

ou, ainda, se há outros pormenores que restrinjam o uso do planejamento.

Simples Nacional

Lucro Real

Lucro Presumido

Lucro Arbitrado

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Prof. Arnóbio Durães

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

A escolha de um regime de tributação de um negócio não é uma tarefa simples,

pois requer estudos prévios, com simulações dos valores devidos ao Fisco,

para só então optar pela forma de tributação desejada, obtendo-se assim o

meio mais econômico de pagar os impostos e contribuições.

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1. MEI – MICRO EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

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Prof. Arnóbio Durães

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

De uma forma simplista, pode-se dizer que o MEI - Microempreendedor Individual é a

pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como peque empresário. Para

tanto, deverá observar as regas da Lei Complementar nº 123/2006, e suas alterações

posteriores.

A figura do MEI foi criada pela Lei Complementar nº 128/2008, ao incluir dispositivos à Lei

Complementar nº 123/2006. A referida Lei, especificamente em seus artigos 18-A, 18-B e

18-C, permitiu que o Microempreendedor Individual pudesse optar pelo recolhimento dos

impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais,

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TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

O Microempreendedor Individual - MEI poderá optar pelo recolhimento dos impostos e

contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais,

independentemente da receita bruta por ele auferida no mês;

Instituído através da Lei Complementar nº 128/2008 que alterou a Lei Geral da Micro e

Pequena Empresa (Lei Complementar nº 123/2006) cria a figura do Microempreendedor

Individual.

1. MEI – Micro Empreendedor Individual

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Prof. Arnóbio Durães

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

Para os efeitos desta Lei, considera-se MEI – Microempreendedor Individual o empresário

a que se refere o artigo 966 da Lei nº 10.406, de 2002, optante pelo Simples Nacional, que

tenha auferido Receita Bruta acumulada nos anos-calendário anteriores e em curso de até

R$ 81.000,00 (Oitenta e um mil reais) e que:

I. Exerça tão somente as atividades constantes do Anexo XIII da Resolução nº 94/2011;

II. Possua um único estabelecimento;

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TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

III. Não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;

IV. Não contrate mais de um empregado que, em linha gerais, receba exclusivamente 1 (um)

salário mínimo previsto em lei federal ou estadual ou o peso salarial da categoria

profissional, definido em lei federal ou por convenção coleta da categoria.

No caso de início de atividades, o limite será de R$ 6.750,00 (Seis mil setecentos e

cinquenta reais) multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início da

atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como

um mês inteiro.36

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Prof. Arnóbio Durães

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

O tratamento diferenciado e favorecido previsto para o MEI aplica-se

exclusivamente na vigência do período de enquadramento no sistema de

recolhimento em valores fixos mensais dos tributos abrangidos pelos Simples

Nacional (SIMEI), exceto na hipótese de o microempreendedor ter extrapolado o

limite de R$ 81.000,00 de receita bruta no ano-calendário anterior em mais de 20%.

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TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS DEVIDOS EM VALORES FIXO MENSAIS

O Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo

Simples Nacional (SIMEi) é a forma pelo qual o MEI pagará, por meio do DAS,

independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, observados os limites

estabelecidos na Lei Complementar, valor fixo mensal correspondente à soma das

seguintes parcelas:

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Prof. Arnóbio Durães

TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

I. Contribuição para a Seguridade Social relativa à pessoas do empresário, na qualidade

de contribuinte individual, na forma prevista no § 2º do artigo 21 da Lei nº 8.212, de 24

de julho de 1991, correspondente a:

a) Até a competência abril de 2011 == > 11% do limite mínimo mensal do salário de

contribuição;

b) A partir da competência maio de 2011 == > 5% do limite mínimo mensal do salário de

contribuição;

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TIPOS DE TRIBUTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA

II. R$ 1,00 (um real), a título de ICMS, caso seja contribuinte desse imposto;

III. R$ 5,00 (cinco reais), a título de ISS, caso seja contribuinte desse imposto.

Nota: O valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determinado de acordo com os

códigos de atividades econômicas previstos na CNAE registrados no CNPJ.

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Prof. Arnóbio Durães

VALOR DAS CONTRIBUIÇÕES MENSAIS - MEI

MEIS – ATIVIDADE INSS ICMS/ISS TOTAL

COMÉRCIO E INDÚSTRIA - ICMS R$ 47,70 R$ 1,00 R$ 48,70

SERVIÇOS - ISS R$ 47,70 R$ 5,00 R$ 52,70

COMÉRCIO E SERVIÇOS - ICMS E ISS R$ 47,70 R$ 6,00 R$ 53,70

O valor do Salário Mínimo é de R$ 954,00 (novecentos e cinquenta e quatro reais), por mês,

conforme Decreto nº 9.255, de 29.12.2017.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO MEI PARA 2018

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O MEI ESTARÁ DISPENSADO de emitir Nota Fiscal para consumidor

Pessoa Física, PORÉM, ESTARÁ OBRIGADO À EMISSÃO quando o

destinatário da mercadoria ou serviço FOR OUTRA EMPRESA, salvo

quando esse destinatário emitir Nota Fiscal de Entrada.

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO MEI PARA 2018

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Prof. Arnóbio Durães

OPÇÃO PELA TRIBUTAÇÃO

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LEI GERAL DAS MICROEMPRESAS

A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, ( LEI COMPLEMENTAR Nº 123 )

sancionada no dia 14 de dezembro de 2006 significa na prática menos burocracia,

menos impostos e mais crescimento para as Micro e Pequenas Empresas do País.

A Lei está em vigor desde o dia 15 / 12 / 2006, data de

sua publicação no Diário Oficial da União, com exceção

do CAPÍTULO TRIBUTÁRIO, que teve vigência

A PARTIR DE 1º DE JULHO DE 2007.

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Prof. Arnóbio Durães

SIMPLES NACIONAL

HISTÓRICO RESUMIDO DA LEGISLAÇÃO

Lei nº 9.317/1996 - até 30/06/2007

Lei nº 9841/1999

LC nº 123/2006

LC nº 127/2007

LC nº 128/2008

LC nº 133/2009

LC nº 139/2011

LC nº 147/2014

LC nº 155/201645

SIMPLES NACIONAL

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização

de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei

Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e

Municípios).

É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da

Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e

dois dos Municípios.46

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A ME-Microempresa e a EPP-Empresa de Pequeno Porte são, hoje,

indiscutivelmente, figuras fundamentais na economia do País. Conhecer o

funcionamento legal dessas empresas é, por isso mesmo, indispensável para

aqueles que atuam nas áreas contábil, jurídicas e de assessoria empresarial

de modo amplo.

47

Além disso, posteriormente à instituição do Simples Nacional, foi criada a

figura do MEI - Microempreendedor Individual, que caracteriza como um

estímulo para que o pequeno empregador mantenha-se regular perante a

legislação tributária. Essa nova figura de contribuinte foi criada pela Lei

Complementar nº 128/2008, que incluiu dispositivos á Lei Complementar

nº 123/2006.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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Prof. Arnóbio Durães

INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL

Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o

cumprimento das seguintes condições:

1. Enquadrar-se na definição de Microempresa ou de Empresa de Pequeno Porte;

2. Cumprir os requisitos previstos na legislação; e

3. Formalizar a opção pelo Simples Nacional.49

INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO REGIME DO SIMPLES NACIONAL:

1. Ser FACULTATIVO;

2. Ser IRRETRATÁVEL para todo o ano-calendário;

3. Abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a

Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa

jurídica (CPP);

4. Recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;

5. Disponibilização às ME/EPP de SISTEMA ELETRÔNICO PARA A REALIZAÇÃO DO

CÁLCULO DO VALOR MENSAL DEVIDO, geração do DAS e, a partir de janeiro de

2012, para constituição do crédito tributário;50

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INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO REGIME DO SIMPLES NACIONAL:

6. Apresentação de DECLARAÇÃO ÚNICA E SIMPLIFICADA de informações

socioeconômicas e fiscais;

7. Prazo para RECOLHIMENTO DO DAS até o DIA 20 DO MÊS SUBSEQUENTE àquele

em que houver sido auferida a Receita Bruta;

8. Possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva

participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta

total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao

Estado ou ao Município.

51

INGRESSO NO SIMPLES NACIONAL

É a SOCIEDADE EMPRESÁRIA, a SOCIEDADE SIMPLES, a EMPRESA

INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA (EIRELI) ou o EMPRESÁRIO

INDIVIDUAL devidamente registrada em Junta Comercial ou Cartório, conforme o

caso, e a SOCIEDADE DE ADVOGADOS registrada na forma do art. 15 da Lei nº

8.906/94.

52

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PRAZO PARA OPÇÃO AO SIMPLES NACIONAL

Somente poderá ser realizada no mês de Janeiro, até o seu último dia útil, produzindo efeitos

a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção.

No caso de início de atividades após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter a sua

inscrição municipal e, caso exigível, a estadual, TERÁ O PRAZO DE ATÉ 30 DIAS,

contados do último deferimento de inscrição para efetuar a opção pelo Simples Nacional,

desde que não tenham decorridos 180 dias da inscrição no CNPJ.

(Resolução CGSN 94/11, art. 7) 53

AGENDAMENTO DA OPÇÃO AO SIMPLES NACIONAL

O agendamento é um serviço que objetiva FACILITAR O PROCESSO DE INGRESSO no

Simples Nacional, possibilitando ao contribuinte manifestar o seu interesse pela opção para

o ANO SUBSEQÜENTE, antecipando as verificações de PENDÊNCIAS IMPEDITIVAS AO

INGRESSO no regime.

Assim, o contribuinte poderá DISPOR DE MAIS TEMPO para regularizar as pendências

porventura identificadas.

Período: O serviço está disponível no Portal do Simples Nacional ENTRE O PRIMEIRO DIA

ÚTIL DE NOVEMBRO E O PENÚLTIMO DIA ÚTIL DE DEZEMBRO do ano anterior ao da

opção.(Resolução CGSN 94/11, art. 7)

54

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I. No caso das ME , o empresário, a Pessoa

Jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em

cada ano-calendário, Receita Bruta igual ou

inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e

sessenta mil reais);

DEFINIÇÃO DE ME E EPP

II. No caso das EPP, o empresário, a Pessoa

Jurídica, ou a ela equiparada, que aufira, em

cada ano-calendário, Receita Bruta

superior a R$ 360.000,00 (trezentos e

sessenta mil reais) e igual ou inferior a

R$ 4.800.000,00 (Quatro milhões e

oitocentos mil reais).

Consideram-se ME ou EPP a Sociedade Empresária, a Sociedade Simples, a Empresa

Individual de responsabilidade limitada e o Empresário a que se refere o art. 966 da Lei no

10.406, de 10/01/2002, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no

Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

55

DEFINIÇÃO DE ME E EPP

56

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ALÍQUOTAS - EXEMPLO

A alíquota, definida conforme o Anexo enquadrado, utilizando a receita bruta acumulada nos 12

meses anteriores ; Exemplo: Empresa de Locação de Bens Móveis, tributada pelo ANEXO III, e

com Receita Bruta do mês 06/2016 de R$ 36.000,00, sendo a Receita Bruta dos últimos 12

meses é de R$ 490.000,00. Logo a alíquota será de 6,76% para o mês de apuração. Excluir ISS

quando for locação de bens móveis.

CÁLCULO DO DAS: == > R$ 36.000,00 x 6,76% = R$ 2.433,60 57

RECEITA DE EXPORTAÇÃO

A partir de 01/01/2012 foi criado um LIMITE ADICIONAL para as empresas que obtém

receitas com EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS. (Lei Complementar nº 139/11).

A partir de 01/01/2015, esse limite adicional também alcança as receitas de EXPORTAÇÃO

DE SERVIÇOS. (Lei Complementar nº 147/14).

Ou seja, para fins de enquadramento como Empresa de Pequeno Porte, poderão ser

auferidas receitas no mercado interno até o limite de R$ 3.600.000,00, e, adicionalmente,

receitas decorrentes da exportação de mercadorias e serviços até o limite de R$ 3.600.000,00.

(LC 123/06, art. 3º, § 14) 58

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RECEITA DE EXPORTAÇÃO – NOVIDADE A PARTIR 2016

ATÉ 31/12/2015:

Para efeito de determinação da

alíquota = Receita Bruta Total

(mercado interno e exportações)

acumulada nos 12 (doze) meses

anteriores ao do período de apuração.

(LC nº 123/06, art. 3, § 14 e 15)

A PARTIR DE 01/01/2016:

Consideram separadamente as

Receitas Brutas auferidas no

mercado interno e aquelas

decorrentes da exportação. (LC nº

147/14, art. 1 e 15,)

59

ATIVO IMOBILIZADO

Venda do ativo imobilizado NÃO COMPÕE A RECEITA BRUTA do Simples Nacional DESDE QUE:

Sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação

por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e

Cuja desincorporação (saída) ocorra somente a partir do 13º mês contado da respectiva entrada.

Enquadram-se nessa classificação os bens que sejam disponibilizados para uso na produção ou

fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins

administrativos. (Resol. CGSN nº 125/2015 e 133/2017)

IMOBILIZADO – REGRAS PARA SER GANHO DE CAPITAL

60

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ATIVO IMOBILIZADO

Ganho de capital da Pessoa Jurídica do Simples Nacional é tributado pelo Imposto de Renda à alíquota de

15% até 31/12/2016; e alíquotas progressivas a partir de 01/01/2017 de:

GANHO DE CAPITAL – VENDA ATIVO NÃO CIRCULANTE

15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar .................. R$ 5.000.000,00 ;

17,5% sobre a parcela dos ganhos entre ...................................... R$ 5.000.000,01 e R$ 10.000.000,00

20% sobre a parcela dos ganhos entre......................................... R$ 10.000.000,01 e R$ 30.000.000,00

22,5% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar ...................... R$ 30.000.000,00. (Lei 13.259/2016)

O Ganho é a diferença positiva entre o valor de alienação e o custo de aquisição, diminuído dos encargos

de depreciação, amortização ou exaustão acumulada, ainda que não mantenha escrituração contábil.

O código de == > DARF 0507 e será pago até o último dia útil do mês subsequente ao dos ganhos. 61

ASPECTOS CONSTITUCIONAIS

A Constituição Federal, no art. 146, do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias, prevê a competência de Lei Complementar para dispor sobre o

tratamento diferenciado e favorecido para as ME - Microempresas e para

as EPP- Empresas de Pequeno Porte, inclusive regimes especiais ou

simplificados.

62

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OBJETIVOS DA LEI COMPLEMENTAR 123/2006

Estabelecer normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e

favorecido nos âmbitos da União, Estados, Distrito Federal e

Municípios no que diz respeito a:

1. Apuração e recolhimento dos tributos;

2. Cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações

acessórias;

63

OBJETIVOS DA LEI COMPLEMENTAR 123/2006

3. Acesso ao crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens

e serviços pelos Poderes Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de

inclusão.

4. Ao cadastro único de contribuintes a que se refere o inciso IV do parágrafo único do art.

146 da Constituição Federal.

64

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CONCEITO DE RECEITA BRUTA

INÍCIO DE ATIVIDADE

O limite será proporcional ao número de meses em que a Microempresa ou a Empresa de

Pequeno Porte houver exercido atividade, inclusive as frações de meses.

Considera-se Receita Bruta, o produto da venda de bens e serviços nas operações de

conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia,

NÃO INCLUÍDAS as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

65

FORMAS E ÉPOCA DE OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL

Esta opção deverá ser realizada ATÉ O ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊS DE JANEIRO,

produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção.

A opção produzirá efeitos a partir da data do início de atividade, desde que exercida

nos termos, prazos e condições estabelecidos no ato do Comitê Gestor.

66

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TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES ABRANGIDOS PELO SIMPLES NACIONAL

Fica instituído o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e

Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

SIMPLES NACIONAL.

O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante DOCUMENTO

ÚNICO de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições:

67

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SIMPLES NACIONAL1 IRPJ == > Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica;

2 IPI == > Imposto s/ Produtos Industrializados, observado o disposto no inciso XII do § 1º art 13ºLC123/06 (Tem que recolher o IPI incidente sobre importação);

3 CSLL == > Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;

4 COFINS == > Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, observado o disposto noinciso XII do § 1º do Artigo 13º; (Recolher sobre importação)

5 PIS/PASEP == > Observado o disposto no inciso XII do § 1o do Artigo 13º;

6

CPP == > Contribuição Patronal Previdenciária para Seguridade Social a cargo da pessoa jurídica,de que trata o art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso das PJ que sedediquem às atividades de prestação de serviços previstas nos incisos XIII a XXVIII do § 1o e no §2o do art. 17º desta Lei Complementar;

7 ICMS == > Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações deServiços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação;

8 ISS == > Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza. 68

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PJ IMPEDIDAS DE INCLUSÃO NO SUPERSIMPLES

1 De Cujo Capital participe outra Pessoa Jurídica;

2Que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de Pessoa Jurídica com sede noexterior;

3De cujo capital participe Pessoa Física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra

empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde

que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00;

4Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresanão beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de

R$ 4.800.000,00;

5Cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra Pessoa Jurídica com fins lucrativos,

desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00;

Não se inclui no regime diferenciado e favorecido previsto nesta

Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a Pessoa Jurídica:

69

6 Constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

7 Que participe do capital de outra Pessoa Jurídica;

8

Que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixaeconômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário,de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa dearrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdênciacomplementar;

9Resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de

pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos calendário anteriores;

10 Constituída sob a forma de sociedade por ações.

11

Cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação

de pessoalidade, subordinação e habitualidade.

(Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)70

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Na hipótese de a microempresa ou empresa de pequeno porte incorrer em alguma das situações

de não enquadramento, será excluída do regime de que trata esta Lei Complementar, com

EFEITOS A PARTIR DO MÊS SEGUINTE AO QUE INCORRIDA A SITUAÇÃO IMPEDITIVA.

No caso de início de atividades, a ME que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta

anual de R$ 360.000,00, PASSA, NO ANO-CALENDÁRIO SEGUINTE, à condição de EPP.

E, caso essa EPP que, no ano-calendário, não ultrapassar o limite de receita bruta anual de

R$ 360.000,00 passa, NO ANO-CALENDÁRIO SEGUINTE, à condição de ME.

DESENQUADRAMENTO DO REGIME ME E EPP

71

A ME e a EPP que no decurso do ano-calendário de INÍCIO DE ATIVIDADE

ultrapassarem o limite de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) multiplicado pelo

número de meses de funcionamento nesse período ESTARÃO EXCLUÍDAS DO REGIME

DO SUPERSIMPLES, COM EFEITOS RETROATIVOS ao início de suas atividades.

DESENQUADRAMENTO DO REGIME ME E EPP

A EPP que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual de R$ 4.800.000,00

FICA EXCLUÍDA, NO ANO-CALENDÁRIO SEGUINTE, do regime diferenciado e

favorecido previsto por esta Lei Complementar para todos os efeitos legais.

72

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO

O valor devido mensalmente pela ME ou EPP, optante pelo Simples

Nacional, será determinado mediante aplicação das alíquotas

constantes das tabelas dos ANEXOS I a V desta Lei Complementar

123/2006, sobre a base de cálculo de que trata o § 3º do art. 18º .

73

Alíquotas e Base de Cálculo

Para efeito de determinação da alíquota, o sujeito passivo utilizará a Receita

Bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de

apuração.

Em caso de início de atividade, os valores de Receita Bruta acumulada

constantes das tabelas dos ANEXOS I a V desta Lei Complementar devem

ser proporcionalizados ao número de meses de atividade no período.

74

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ALÍQUOTAS E BASE DE CÁLCULO DO SIMPLES NACIONAL

Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota determinada nas tabelas

dos ANEXOS I a V, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na

forma regulamentada pelo Comitê Gestor, sobre a receita recebida no mês,

sendo essa opção irretratável para todo o ano-calendário.

Regime de Caixa 75

SISTEMA DE CÁLCULO

I. Têm caráter declaratório, CONSTITUINDO CONFISSÃO DE DÍVIDA e instrumento

hábil e suficiente para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sido

recolhidos resultantes das informações nele prestadas; e

A Receita Federal mantém sistema eletrônico para realização do cálculo

simplificado do valor mensal devido referente ao Simples Nacional

AS INFORMAÇÕES PRESTADAS NO SISTEMA ELETRÔNICO DE CÁLCULO

76

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SISTEMA DE CÁLCULO

II. Deverão ser fornecidas à RFB ATÉ O VENCIMENTO DO PRAZO PARA

PAGAMENTO dos tributos devidos no Simples Nacional em cada mês,

relativamente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior.

77

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2017

1. Todas as atividades do anexo V passam a ser tributadas pelo Anexo III.

2. Extingue-se o anexo VI e as atividades passam para o novo anexo V.

3. Cria-se uma relação de FATURAMENTO X FOLHA DE PAGAMENTO (FOPAG) para

redução de alíquota das atividades tributadas pelo anexo V (que passam a ser tributadas

pelo anexo III se a relação da folha de pagamento sobre o faturamento for de 28% ou

mais).

4. Atividades de Arquitetura e Urbanismo, medicina, odontologia, psicologia, terapia

ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e bancos de leite

vão para o Anexo III. 78

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2017

TABELA 1 – COMÉRCIO

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR

(EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,0079

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2017

TABELA 2 – INDÚSTRIA

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR

(EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,0080

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2017

TABELA 3 – LOCAÇÃO BENS MÓVEIS E DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS NÃO RELACIONADOS NO § 5º- C - Art.18º LC 123/2006

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR

(EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 6,00% –

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,0081

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2017

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELACIONADOS

NO § 5º- C - Art.18º LC 123/2006

1. Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de

subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração

de interiores;

2. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação.

3. serviços advocatícios.

82

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2017

TABELA 4 – RECEITAS DECORRENTES DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

RELACIONADOS NO § 5O-C DO ART. 18º LC 155/2016

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR

(EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,0083

As atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo 4

desta Lei Complementar nº 123/2006, HIPÓTESE EM QUE NÃO ESTARÁ INCLUÍDA NO

SIMPLES NACIONAL A CPP – Contribuição Patronal Previdenciária prevista no inciso VI

do art. 13º da LC nº 123/2006, DEVENDO ELA SER RECOLHIDA SEGUNDO A

LEGISLAÇÃO PREVISTA PARA OS DEMAIS CONTRIBUINTES OU RESPONSÁVEIS:

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO ANEXO 4

1. Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma desubempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoraçãode interiores;

2. Serviço de vigilância, limpeza ou conservação.

3. Serviços advocatícios.84

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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES PARA 2017

TABELA 5 – RECEITAS DECORRENTES DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

RELACIONADOS NO § 5O- I DO ART. 18 DA LC123/2006

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTAVALOR A DEDUZIR

(EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 15,50% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,0085

RBT12: === > Receita Bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de

apuração;

Aliq: === > Alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar;

PD: === > Parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar.

MUDANÇAS DE TABELAS

RBT12 x Aliq - PD

RBT12

86

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EXEMPLOS DE CÁLCULOS CONFORME LC155/2016

TABELA 1 – COMÉRCIO - VIGÊNCIA A PARTIR DE 01/01/2018

RECEITA BRUTA EM 12 MESES (EM R$) ALÍQUOTA VALOR A DEDUZIR (EM R$)

1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

EXEMPLO A PARTIR DA NOVA METODOLOGIA DE CÁLCULO

Faturamento do mês de Jan/2018 – R$ 200.000,00.

Receita Bruta Acumulada de Jan/2017 até Dez/2017 R$ 1.750.000,00 87

EXEMPLOS DE CÁLCULOS CONFORME LC155/2016

CÁLCULO DA ALÍQUOTA EFETIVA

R$ 1.750.000,00 X 10,70% - R$ 22.500,00 x 100 = 9,41%

R$ 1.750.000,00

SIMPLES DEVIDO EM JAN/2018 : == > R$ 200.000,00 X 9,41% = R$ 18.820,00

APLICANDO A FÓRMULA, TEREMOS:

RBT12 x Aliq - PD

RBT12

88

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EXERCÍCIO 1EXEMPLO – EMPRESA COMERCIAL

MÊS FATURAMENTO

JAN/17 110.000

FEV/17 120.000

MAR/17 140.000

ABR/17 120.000

MAI/17 130.000

JUN/17 115.000

JUL/17 160.000

AGO/17 100.000

SET/17 105.000

OUT/17 100.000

NOV/17 125.000

DEZ/17 95.000

TOTAL ANO 2017 1.420.000

FAT JAN/18 200.000

Com os dados apresentados da Empresa Comercial,

calcule qual o valor a ser recolhido no simples

Nacional

89

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 1

90

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 1

91

EXERCÍCIO Nº 2EXEMPLO – EMPRESA INDUSTRIAL

MÊS FATURAMENTO

JAN/17 110.000

FEV/17 120.000

MAR/17 140.000

ABR/17 120.000

MAI/17 130.000

JUN/17 115.000

JUL/17 160.000

AGO/17 100.000

SET/17 105.000

OUT/17 100.000

NOV/17 125.000

DEZ/17 95.000

TOTAL ANO 2017 1.420.000

FAT JAN/18 200.000

Com os dados apresentados da Empresa Industrial,

calcule qual o valor a ser recolhido no simples

Nacional

92

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 2

93

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 2

94

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EXERCÍCIO Nº 3

EXEMPLO – EMPRESA SERVIÇOS

MÊS FATURAMENTO

JAN/17 110.000

FEV/17 120.000

MAR/17 140.000

ABR/17 120.000

MAI/17 130.000

JUN/17 115.000

JUL/17 160.000

AGO/17 100.000

SET/17 105.000

OUT/17 100.000

NOV/17 125.000

DEZ/17 95.000

TOTAL ANO 2017 1.420.000

FAT JAN/18 200.000

Com os dados apresentados da Empresa de Serviços

calcule qual o valor a ser recolhido no simples

Nacional

95

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 3

96

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 3

97

CONTABILIDADE

RESOLUÇÃO CFC 1.418/12 – ITG 1000

Demonstrações Contábeis obrigatórias:

BP – Balanço Patrimonial

DRE – Demonstração do Resultado do Exercício

NE – Notas Explicativas

Demonstrações Contábeis estimuladas:

DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa

DRA – Demonstração do Resultado Abrangente

DMPL – Demonstração das Mutações do PL

98

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CONTABILIDADE

RESOLUÇÃO CFC 1.418/12 – ITG 1000

EXIGÊNCIA DA RESOLUÇÃO:

I. Escrituração contábil completa pelo regime de competência (ativos, passivos,

receitas e despesas);

II. Lançamentos no Livro Diário feitos diariamente ou ao final de cada mês desde que

tenham suporte em livros e registros auxiliares escriturados de acordo com a ITG

2000 – Escrituração Contábil (Res. CFC 1.330/11);

III. Contrato de Prestação de Serviços (Res. CFC 987/03);

IV. Carta de Responsabilidade da Administração.

99

EXCLUSÃO

DE OFÍCIO:

1. Verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória;2. Quando oferecer embaraço à fiscalização;3. Quando oferecer resistência à fiscalização;4. Constituída por interposta pessoa;5. Constatada prática reiterada de infração à LC 123/06;6. Declarada inapta na forma dos art. 81 e 82 da Lei 9.430/96;7. Comercializar mercadoria objeto de contrabando ou descaminho;8. Houver falta de escrituração do livro caixa (contabilidade opcional);9. No ano-calendário as despesas pagas superam 20% dos ingressos, excluído o início de

atividade;10. No ano-calendário as aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização,

for superior a 80% dos ingressos, excluído o início de atividade;

11. Descumprir a emissão de documento fiscal imposto pela LC 123/06;12. Omitir da fopag, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviços.

Art. 29 – LC 123/06

A PJ SERÁ NOTIFICADA PELO ENTE FEDERATIVO QUE PROMOVEU A EXCLUSÃO.

100

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101

Empresa Alpha

R$ 3.000.000

Empresa Beta

R$ 1.900.000

Simples Simples

Sócio Pessoa Física50% 50%

RBG = R$ 4.900.000

De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que

receba tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), desde que a Receita Bruta Global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00;

102

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Prof. Arnóbio Durães

Empresa Alpha

R$ 3.000.000

Empresa Beta

R$ 1.900.000

Simples Simples

Sócio Pessoa Física50% 8%

RBG = R$ 4.900.000

De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que

receba tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), desde que a Receita Bruta Global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00;

103

Empresa Alpha

R$ 3.000.000

Empresa Beta

R$ 1.600.000

Simples Simples

Sócio Pessoa Física50% 50%

RBG = R$ 4.600.000

De cujo capital participe PF que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que

receba tratamento jurídico diferenciado (SIMPLES), desde que a Receita Bruta Global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00;

45104

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Empresa Alpha

R$ 3.500.000

Empresa Beta

R$ 1.400.000

Simples LP, LA, LR

Sócio Pessoa Física

50%

RBG = R$ 4.900.000

15%

Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento)

do capital de outra empresa não beneficiada por esta LC, desde que a receita bruta global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00.

105

Empresa Alpha

R$ 3.700.000

Empresa Beta

R$ 2.000.000

Simples LP, LA, LR

Sócio Pessoa Física

50%

RBG = R$ 4.700.000

15%

Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento)

do capital de outra empresa não beneficiada por esta LC, desde que a receita bruta global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00.

106

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Prof. Arnóbio Durães

Empresa Alpha

R$ 3.200.000

Empresa Beta

R$ 1.700.000

Simples LP, LA, LR

Sócio Pessoa Física

50%

RBG = R$ 4.900.000

9%

Não poderão optar pelo SIMPLES a PJ cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento)

do capital de outra empresa não beneficiada por esta LC, desde que a receita bruta global ultrapasse o

limite de R$ 4.800.000,00.

45B107

OPÇÃO PELA TRIBUTAÇÃO

108

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É uma modalidade optativa de apurar o Lucro e, consequentemente, o Imposto de

Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social sobre o Lucro das empresas

que NÃO ESTIVEREM OBRIGADAS à apuração do Lucro Real.

Nota: O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda (IR)

e Contribuição Social sobre o Lucro (CSL ou CSLL).

LUCRO PRESUMIDO

A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada pelos artigos 516 a

528 do Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/1999).

MOMENTO PELA OPÇÃO AO LUCRO PRESUMIDO

LUCRO PRESUMIDO : == > Regime Trimestral

Mediante pagamento do IRPJ e da

CSLL do 1º Trimestre, até o último

dia útil do mês de Abril.

CÓDIGO DO DARF

IRPJ == > 2089

CSLL == > 2372

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MOMENTO PELA OPÇÃO AO LUCRO PRESUMIDO

NOTA: == > A Pessoa Jurídica que houver pago o imposto com base no

LUCRO PRESUMIDO e que, em relação ao mesmo ano calendário, incorrer em

situação de obrigatoriedade de apuração pelo Lucro Real por ter auferido

lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, por exemplo,

deverá apurar o IRPJ e a CSLL sob o regime de apuração pelo LUCRO REAL

TRIMESTRAL a partir, inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.

No ano calendário anterior tiveram Receita Bruta total que acrescida das

Demais receitas e dos ganhos decapital, não seja superior

a R$ 78.000.000,00

Que não estejam obrigadas à

tributação pelo Lucro Real em

função da atividade exercida

ou pela constituição societária

LIMITES :

1.996 == > R$ 12.000.000,00

1.997 == > R$ 24.000.000,00

2.003 == > R$ 48.000.000,00

2.014 == > R$ 78.000.000,00

A PARTIR DE 1999As sociedades civis;Explorem Atividades rural;Sociedades por ações cap.abert.Compra venda loteamentoQue tenham sócios no

exterior, etc..

OPÇÃO PELO

LUCRO

PRESUMIDO

112

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LUCRO PRESUMIDO - TRIMESTRAL

Em relação ao IRPJ, existem 4 percentuais que podem ser aplicados sobre a RECEITA

BRUTA de cada trimestre para apuração da base de cálculo (1,6%, 8%,16% e 32%),

conforme o ramo de atividade.

Em relação à CSLL há dois percentuais que podem ser aplicados para apuração da base

de cálculo (12% e 32%).

Nota : == > Para este regime pouco importa os valores das “ Custos e Despesas ”, pois

o cálculo toma-se por base somente as receitas recebidas .

Após a essa base de cálculo, adicionar as demais receitas (Exemplo: receita financeira,

ganho de capital ), em seguida aplica-se a alíquota de 15% (mais adicional de 10%) para

obter o valor do IRPJ e de 9% para CSLL.

Opção da receita reconhecida pelo regime de CAIXA (efetivo recebimento).

LUCRO PRESUMIDO - TRIMESTRAL

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OCORRÊNCIA DE SITUAÇÃO DE OBRIGATORIEDADE AO LUCRO REAL

DURANTE O ANO CALENDÁRIO

A Pessoa Jurídica que houver pago o imposto com base no Lucro Presumido e que, em

relação ao mesmo ano calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo

Lucro Real por TER AUFERIDO LUCROS, RENDIMENTOS OU GANHOS DE CAPITAL

ORIUNDOS DO EXTERIOR, deverá apurar o IRPJ e CSLL sob o regime de apuração do

LUCRO REAL TRIMESTRAL, a partir inclusive, do trimestre da ocorrência do fato.

ALTERAÇAO DE REGIME TRIBUTÁRIO

ATIVIDADES %1. Revenda para consumo de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás

natural.1,6%

1. Venda de produtos de fabricação própria.2. Venda de mercadorias adquiridas para revenda.3. Industrialização de produtos em que a matéria-prima, ou o produto intermediário ou o material

de embalagens tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização.4. Atividade rural.5. Serviços hospitalares.6. Transporte de cargas.7. Loteamento de terrenos, incorporação imobiliária de imóveis construídos ou adquiridos para

revenda.8. Outras atividades não caracterizadas como prestação de serviços.

8%

1. Prestação de serviços de transporte, exceto de cargas.2. Prestação exclusiva de serviços (exceto serviços hospitalares, de transporte e relativos ao

exercício de profissões legalmente regulamentadas), desde que a Receita Bruta anual daPessoa Jurídica não exceda o limite de R$ 120.000,00. Fonte: RIR/1999, art. 519, § 4º.

16%

TABELA DE PERCENTUAIS PRESUNÇÃO DO LUCRO

116

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ATIVIDADES %1. Prestação de serviços, pelas sociedades civis, relativos ao exercício de profissão

legalmente regulamentadas.

2. Intermediação de negócios, inclusive corretagem (seguros, imóveis, etc.) erepresentação comercial .

3. Administração, locação ou cessão de bens imóveis ou direitos de qualquer natureza.

4. Construção por administração ou por empreitada de mão-de-obra.

5. Prestação de outros serviços, inclusive :

a) Serviços de suprimento de água tratada e a conseqüente coleta e tratamento deesgotos, cobradas diretamente dos usuários;

b) Exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários, envolvendoexecução de serviços de conservação, manutenção, melhoramento paracapacidade e segurança de trânsito, operação monitoramente, assistência aosusuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ouem normas oficiais.

32%

TABELA DE PERCENTUAIS PRESUNÇÃO DO LUCRO

117

Os ganhos de capitais

auferidos na alienação

de bens e direitos

Os rendimentos de

aplicações financeiras

Os ganhos líquidos

obtidos no mercado

de renda variável

Os juros recebidos a título de

remuneração sobre o capital

Investido em outra empresa

DEMAIS RECEITAS

E OUTROS

RESULTADOS

118

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Os juros ativos e os descontos

obtidos em pagamentos

de obrigações

Demais receitas,

rendimentos e

resultados positivos

No caso de diversificação de atividades de uma

mesma empresa, deverá ser adotado o percentual

de Lucratividade correspondente a cada uma dela.

DEMAIS RECEITAS

E OUTROS

RESULTADOS

119

1. Os rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre Pessoas Jurídicas controladoras,

controladas, coligadas ou interligadas;

2. Os ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e

de futuros ou no mercado de balcão;

3. A receita de locação de imóvel, quando não for este o objeto social da Pessoa Jurídica;

4. Os juros equivalentes à taxa Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, relativos a impostos e

contribuições a serem restituídos ou compensados;

5. O valor correspondente ao Lucro Inflacionário realizado no período em conformidade com o disposto no art.

36 da IN SRF nº 93, de 1997;

TODOS DEMAIS RESULTADOS POSITIVOS OBTIDOS PELA PESSOA JURÍDICA

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6. Multas e outras vantagens por rescisão contratual;

8. Os valores recuperados correspondentes a custos e despesas, inclusive com perdas no

recebimento de créditos, salvo se o contribuinte comprovar não os ter deduzido em

período anterior no qual tenha se submetido à tributação com base no Lucro Real, ou

que tais valores se refiram a período a que tenha se submetido ao Lucro Presumido ou

Arbitrado;

9. A diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de

instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor em dinheiro ou o valor

dos bens e direitos que tenha sido entregue para a formação do referido patrimônio.

TODOS DEMAIS RESULTADOS POSITIVOS OBTIDOS PELA PESSOA JURÍDICA

SOBRE A RECEITA BRUTA PODE-SE EXCLUIR1 Vendas canceladas ou anuladas;

2 Devoluções de vendas;

3 Descontos concedidos incondicionalmente;

4 Receita de Equivalência Patrimonial (investimento interno);

5 Receita de dividendos (quando transita pela DRE);

6 IPI cobrado destacadamente do comprador;

7ICMS, IPI, COFINS, quando devidos pelo contribuinte substituto no regime desubstituição tributária;

8Saídas que não decorram de vendas, como por exemplo transferências demercadorias pra outros estabelecimentos da mesma empresa.

DEDUÇÕES NO LUCRO PRESUMIDO

122

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APROPRIAÇÃO PELO REGIME DE CAIXA

A receita proveniente de vendas de bens ou direitos ou de prestação de serviços, cujo

preço seja recebido a prazo ou em parcelas, PODERÁ ser computada na base de

cálculo do Lucro Presumido somente NO MÊS DO EFETIVO RECEBIMENTO.

Fonte: IN SRF nº 1515/2016.

Nota: É importante lembrar que o Regime de “ Caixa ” distorce o resultado contábil

das empresas, porém em algumas situações pode ser mais vantajoso do ponto de

vista tributário.

ALÍQUOTA

O imposto devido em cada trimestre é calculado mediante a aplicação da alíquota de

15% (quinze por cento) sobre a base de cálculo.

ADICIONAL

A parcela do Lucro Presumido que exceder ao resultado da multiplicação de R$

20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos meses do respectivo período de apuração

sujeita-se à incidência do adicional à alíquota de 10% (dez por cento).

DETERMINAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DEVIDO

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Alíquota

A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido devida em cada trimestre é calculado

mediante a aplicação da alíquota de 9% (nove por cento) sobre a base de cálculo.

Além do IRPJ, a empresa optante pelo Lucro Presumido deverá recolher a

Contribuição Social sobre o Lucro Presumido (CSLL), também pela forma presumida.

Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL, pela

forma escolhida.

CSLL – LUCRO PRESUMIDO

125

A partir de 01.09.2003, por força do art. 22 da Lei 10.684/2003, a base de cálculo da

CSLL, devida pelas Pessoas Jurídicas optantes pelo Lucro Presumido corresponderá a:

Da Receita Bruta nas atividades comerciais,

industriais, serviços hospitalares e de

transporte.

12%

CSLL – LUCRO PRESUMIDO

126

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32%

Prestação de serviços em geral, exceto a de serviços

hospitalares e transporte

Intermediação de negócios

Administração, locação ou cessão de bens imóveis,

móveis e direitos de qualquer natureza

CSLL – LUCRO PRESUMIDO

127

Nota: Para a apuração da base de cálculo da CSLL, nas Prestadoras de Serviços (com

algumas exceções), o percentual de presunção será sempre de 32,00%, não tendo o

benefício de redução para o faturamento anual de até R$ 120.000,00, como ocorre com o

IRPJ, para as prestadoras de serviços citadas.

PREJUÍZO FISCAL

No regime do Lucro Presumido, NÃO HÁ COMPENSAÇÃO de base de cálculo negativa

da CSLL bem como de Prejuízo Fiscal, visto que a tributação se dá pelo faturamento.

Porém, nos casos em que a PJ tenha sido tributada em períodos anteriores com base no

Lucro Real, caso haja saldo de base de cálculo negativa e prejuízo fiscal, quando da

entrada no Lucro Presumido, poderá manter em seus registros fiscais, para compensação

quando retornar ao Lucro Real.

CSLL – LUCRO PRESUMIDO

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EXERCÍCIO Nº 4

CALCULAR O IMPOSTO DE RENDA devido por uma Pessoa Jurídica optante pela tributação com

base no Lucro Presumido que no PRIMEIRO TRIMESTRE do ano de 2017 apresentou os seguintes

dados em seus registros:

1. Auferiu receita com vendas de mercadorias no valor total de R$ 427.500,00;

2. Auferiu receita com a prestação de serviço no valor de R$ 28.500,00;

3. Percebeu rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa de R$ 3.325,00, sobre os quais foi

retido Imposto de Renda na Fonte de R$ 665,00;

4. Vendeu bens do Ativo Permanente, tendo apurado nessa transação ganho de capital de

R$ 8.550,00 e

5. Não percebeu outras receitas ou resultados nem teve qualquer outro valor que devesse ser

computado na base de cálculo do imposto.129

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 4

130

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 4

131

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 4

132

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CÁLCULO DO IRPJ VALOR

Receita Bruta do Trimestre R$ 350.000,00

(x)% da atividade ( serviços ) 32,00%

(=) Base presumida R$ 112.000,00

(+) Outras receitas R$ 30.000,00

(=) Base Presumida do IRPJ R$ 142.000,00

(x)% de Imposto de Renda 15,00%

(=) Imposto de renda R$ 21.300,00

(-) Limite adicional ( $ 142.000 - $ 60.000 ) R$ 82.000,00

(x) % do adicional do Imposto de Renda 10,00%

( = ) Adicional do Imposto de Renda R$ 8.200,00

( = ) Total do IRPJ + Adicional R$ 29.500,00

( - ) Retenção do IRRF só de serviços profissionais. xxxxxxxxxxxxx

IRPJ – EXEMPLO DE CÁLCULO LUCRO PRESUMIDO

133

CÁLCULO DA CSLL VALOR

Receita Bruta do mês R$ 350.000,00

(x) % da atividade ( serviços ) 32,00%

(=) Base presumida R$ 112.000,00

(+) Outras receitas R$ 34.000,00

(=) Presumida do CSLL R$ 146.000,00

(x) % da CSLL 9,00%

(=) Total da CSLL R$ 13.140,00

(-) Retenção na fonte da CSLL R$ 2.000,00

(=) CSLL a recolher R$ 11.140,00

CSLL - EXEMPLO CÁLCULO LUCRO PRESUMIDO

134

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LUCROS OU DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS AOS SÓCIOS

A Legislação do IR estabelece que os valores pagos a sócios ou acionistas ou a titular

da empresa tributada pelo Lucro Presumido, a título de lucros ou dividendos, FICAM

ISENTOS DO IRRF, independentemente da apuração contábil.

Obs : Essa isenção, alcança somente o valor da base de cálculo do IRPJ, deduzido

do valor devido relativo ao IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.

135

LUCROS OU DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS AOS SÓCIOS

Utilizando os mesmos dados do exemplo 4, e considerando ainda, que, naquele

trimestre, a CSLL sobre o Lucro, o PIS e a Cofins devidos pela empresa fossem,

respectivamente, de R$ 6.506,55, R$ 2,985,61 e R$ 13,779,72, teríamos:

Base de cálculo do IRPJ devido no trimestre R$ 55.195,00

( - ) IRPJ devido (R$ 8.279,25)

( - ) CSLL devida no trimestre (R$ 6.506,55)

( - ) PIS devido no trimestre (R$ 2.985,61)

( - ) Cofins devida no trimestre (R$ 13.779,75)

( = ) VALOR DISTRIBUÍVEL COM ISENÇÃO DO IMPOSTO == > R$ 23.643,84136

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EXERCÍCIO Nº 5

3º TRIMESTRE DE 2017 VALOR

Venda de mercadoria no trimestre 3.000.000,00

Venda de serviços no trimestre 500.000,00

Renda com aplicação financeira 20.000,00

Descontos obtidos 5.000,00

Ganho de Capital 30.000,00

Despesas Operacionais 600.000,00

IRRF sobre Aplicação Financeira 4.000,00

Com os dados baixo e admitindo que esta empresa trabalha com a sistemática do Lucro

Presumido, determine o valor efetivo do Impostos de Renda e da Contribuição Social a pagar.

137

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 5

138

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 5

139

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 5

140

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OPÇÃO PELA TRIBUTAÇÃO

141

LUCRO REAL

É o Lucro Contábil apurado, conforme a Legislação Societária (Lei 6.404/76), ajustados

pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação fiscal

vigente, ou seja, Regulamento do Imposto de Renda – Decreto nº 3000/99 – Art. 247.

BASE LEGAL PARA O LUCRO REAL

Decreto nº 3000 de 26/03/1999 : Arts. 246 a 515

CONCEITUANDO LUCRO REAL

142

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EMPRESAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL

Estão obrigadas à apuração do LUCRO REAL no ano de 2016 e, portanto, ficam impedidas

de optar pelo LUCRO PRESUMIDO as Pessoas Jurídicas:

1. Cuja Receita Total, no ano anterior, tenha sido superior ao limite de R$78 milhões;7

2. Atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de

desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento,

sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e

câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil,

cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de

previdência privada aberta;

EMPRESAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL

3. Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do Exterior;

(oriundos de aplicação, filiais ou de participações societárias IN SRF 213/02)

4. Usufruam benefícios fiscais do IRPJ, calculados com base no Lucro Da Exploração;

5. No ano, tenham efetuado pagamento mensal do IRPJ pelo Regime De Estimativa;

6. Que explorem as atividades de FACTORING;

7. Que sejam Sociedade Propósito Específico formada por PME optantes Simples Nacional;

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EMPRESAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL

8. Que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiro e

agronegócio;

9. Agências de fomento referidas no art. 1º da MP nº 2.192-70/2001.

As agências de fomento são instituições financeiras não bancárias, regulamentadas

BACEN.

10.Dediquem à construção, incorporação, compra e venda de imóveis que tenham custo

orçado.

Sobre essa base de cálculo (Lucro Real/ para IRPJ) aplica-se o percentual de 15% (mais

adicional de 10%), e de 9% para a CSLL.

LUCRO REAL

TRIMESTRAL ANUAL

No regime do Lucro Real TRIBUTA-SE O LUCRO

(receitas menos despesas necessárias e comprovadas),

o qual é obtido pela contabilidade e AJUSTADO de

acordo com a legislação fiscal, via LALUR/LACS (com

as adições e exclusões).

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MOMENTO PELA OPÇÃO AO LUCRO REAL

LUCRO REAL REGIME ANUAL :

Antecipações mensais com base em

Balancete ou Receita Bruta.

Mediante pagamento do IRPJ

e da CSLL até o último dia do

mês de Fevereiro.

LUCRO REAL REGIME TRIMESTRAL:

Antecipações mensais com base em

Balancete ou Receita Bruta.

Mediante pagamento do IRPJ

e da CSLL até o último dia do

mês de Abril.

MOMENTO PELA OPÇÃO AO LUCRO REAL

Nota: Pessoa Jurídica com Prejuízo Fiscal durante o ano: == > Opção se dará na entrega da

ECF, com evidência antecipada na DCTF mensal.

CÓDIGODARF

REGIME DE TRIBUTAÇÃO

5993 IRPJ - PJ NÃO OBRIGADAS AO LUCRO REAL - ESTIMATIVA MENSAL

3373 IRPJ - PJ NÃO OBRIGADAS AO LUCRO REAL - BALANÇO TRIMESTRAL

0220IRPJ - PJ OBRIGADAS AO LUCRO REAL - ENTIDADES NÃO FINANCEIRAS BALANÇO TRIMESTRAL

2362IRPJ - PJ OBRIGADAS AO LUCRO REAL - ENTIDADES NÃO FINANCEIRAS ESTIMATIVA MENSAL

1599IRPJ - PJ OBRIGADAS AO LUCRO REAL - ENTIDADES FINANCEIRAS BALANÇO TRIMESTRAL

2319IRPJ - PJ OBRIGADAS AO LUCRO REAL - ENTIDADES FINANCEIRAS ESTIMATIVA MENSAL

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1. LUCRO REAL TRIMESTRAL

É apurado na forma da Lei 9.430/96. A Pessoa Jurídica terá que apurar o resultado tributável

a cada trimestre, o qual, em termos práticos, será considerado como um exercício diferente,

embora na Declaração de Informações da Pessoal Jurídica – DIPJ, apresentada anualmente,

(atualmente substituída pela ECF) conste o resultado dos quatro trimestres.

No Lucro Real Trimestral, o lucro do trimestre anterior NÃO PODE SER COMPENSADO com

o Prejuízo Fiscal de trimestres seguintes, ainda que dentro do mesmo ano calendário.

O Prejuízo Fiscal de um trimestre só poderá reduzir até o limite de 30% do Lucro Real dos

trimestres seguintes.

OPÇÃO E FORMA DE TRIBUTAÇÃO

149

LUCRO REAL TRIMESTRAL

Exemplo 1: Empresa que inicia atividade em janeiro de 2016: estimada a alíquota da CSLL e

do IRPJ em 30%, hipoteticamente sobre o Lucro já ajustado.

DADOS 1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. SOMA

Lucro (80.000,00) (50.000,00) 90.000,00 30.000,00 (10.000,00)

Compensação -o- -o- (27.000,00) (9.000,00)

Base de Cálculo (80.000,00) (50.000,00) 63.000,00 21.000,00

Tributos -o- -o- 18.900,00 6.300,00 25.200,00

150

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LUCRO REAL TRIMESTRAL

Nota 1: Se tomarmos todo o ano-calendário, percebemos que a empresa fechou no

vermelho (R$ 10.000,00 de prejuízo), no entanto pagou R$ 25.200,00 ( R$ 18.900,00 +

R$ 6.300,00 ), que é definitivo. Se estivesse no Lucro Anual, o tributo não seria devido,

visto que o Prejuízo Fiscal apurado no decorrer do ano seria compensado sem o limite de

30%.

151

LUCRO REAL TRIMESTRAL

Exemplo 2: Empresa que inicia atividade em janeiro de 2016: estimada a alíquota

da CSLL e do IRPJ em 30%, hipoteticamente sobre o Lucro já ajustado.

DADOS 1º TRIM. 2º TRIM. 3º TRIM. 4º TRIM. SOMA

Lucro 80.000,00 50.000,00 (100.000,00) (40.000,0)0 (10.000,00)

Tributos 24.000,00 15.000,00 -o- -o- 39.000,00

152

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2. LUCRO REAL ANUAL

ESTIMATIVA MENSAL – Na apuração do Lucro Real Anual, a Pessoa Jurídica contribuinte

deverá antecipar o pagamento mensalmente, apurando o valor por estimativa, calculando

através da aplicação de PERCENTUAL SOBRE O FATURAMENTO E DEMAIS RECEITAS

MENSAIS, percentual este que ira variar de acordo com atividade da Pessoa Jurídica –

REGRA IDÊNTICA À APURAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO.

Art. 223 RIR/99

OPÇÃO E FORMA DE TRIBUTAÇÃO

153

2.1. LUCRO REAL ANUAL

LUCROS ACUMULADOS – Na apuração do Lucro Real Anual, a Pessoa Jurídica

contribuinte poderá a qualquer momento, efetuar um balancete de SUSPENSÃO OU

REDUÇÃO, a fim de verificar se o valor que está sendo pago justifica-se, ou se estar

antecipando menos imposto, comparado com o apurado com a base no faturamento e

demais receitas mensais. Assim a função do levantamento do balancete é de suspendes ou

reduzir o pagamento do imposto, confrontando o que for apurado com o que já foi pago.

Art. 230 RIR/99 e art. 35 da Lei 8.981/95 e Lei 9.065/95.)

OPÇÃO E FORMA DE TRIBUTAÇÃO

154

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EXERCÍCIO Nº 6

Com os dados apresentados a seguir referente a Jan, Fev e Mar de 2017, e admitindo que a

empresa é tributada através do Lucro Real Anual e que não há ajustes a serem realizados no

LALUR, realize os cálculos do Imposto de Renda, do adicional de Imposto de Renda se houver,

bem como o cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, sob os dois regimes

apresentados nas explicações anteriores, ou seja, Lucro Real Anual pelo Balancete de

Redução e Suspensão bem como pelo Lucro Real Anual pelo Regime por Estimava.

=== > Após os cálculos, determine mês a mês qual dos regimes será mais vantajoso para

empresa.

=== > Efetuar a devidas contabilizações, apenas referente ao mês de Janeiro/2017.

155

EXERCÍCIO Nº 6 - DRE – JANEIRO DE 2017

DESCRIÇÃO VALOR EM R$

Venda de Mercadorias 1.000.000,00

Venda de Serviços 700.000,00

FATURAMENTO 1.700.000,00

( - ) Vendas canceladas – mercadorias (150.000,00)

( - ) Descontos incondicionais – serviços (100.000,00)

( - ) Imposto sobre vendas (hipótese) (330.000,00)

( = ) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 1.120.000,00

( - ) Custo das mercadorias e serviços (340.000,00)

( = ) LUCRO BRUTO 780.000,00

Despesas Operacionais

Com vendas (100.000,00)

Administrativas (180.000,00)

Financeiras (50.000,00)

Tributárias (15.00,00)156

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EXERCÍCIO Nº 6 - DRE– JANEIRO DE 2017

DESCRIÇÃO VALOR EM R$

RECEITAS OPERACIONAIS

Renda com aplicação financeira 31.000,00

Juros sobre patrimônio líquido 5.000,00

( = ) LUCRO OPERACIONAL 471.000,00

Ganho de capital 10.000,00

Receita de aluguel 6.000,00

( = ) RESULTADO ANTES DA CSLL 487.000,00

( - ) Provisão para CSLL

( = ) RESULTADO ANTES DO IRPJ

( - ) Provisão para IRPJ

( = ) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO157

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

158

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

159

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

161

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

162

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

163

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - ACUMULADA

DESCRIÇÃO JAN / 2017 FEV / 2017

Venda de Mercadorias 1.000.000,00 2.500.000,00

Venda de Serviços 700.000,00 1.700.000,00

FATURAMENTO 1.700.000,00 4.200.000,00

( - ) Vendas canceladas – mercadorias (150.000,00) (150.000,00)

( - ) Descontos incondicionais – serviços (100.000,00) (100.000,00

( - ) Imposto sobre vendas (hipótese) (330.000,00) (1.000.000,00)

( = ) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 1.120.000,00 2.950.000,00

( - ) Custo das mercadorias e serviços (340.000,00) (1.600.000,00)

( = ) LUCRO BRUTO 780.000,00 1.350.000,00

Despesas Operacionais

Com vendas (100.000,00) (300.000,00)

Administrativas (180.000,00) (420.000,00)

Financeiras (50.000,00) (150.000,00)

Tributárias (15.00,00) (45.000,00)164

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - ACUMULADA

DESCRIÇÃO JAN / 2017 FEV / 2017

RECEITAS OPERACIONAIS

Renda com aplicação financeira 31.000,00 81.000,00

Juros sobre patrimônio líquido 5.000,00 25.000,00

( = ) LUCRO OPERACIONAL 471.000,00 541.000,00

Ganho de capital 10.000,00 30.000,00

Receita de aluguel 6.000,00 26.000,00

( = ) RESULTADO ANTES DA CSLL 487.000,00 597.000,00

( - ) Provisão para CSLL

( = ) RESULTADO ANTES DO IRPJ

( - ) Provisão para IRPJ

( = ) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 165

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

169

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº 6

173

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - ACUMULADA

DESCRIÇÃO JAN / 2017 FEV / 2017 MAR / 2017

Venda de Mercadorias 1.000.000,00 2.500.000,00 4.200.000,00

Venda de Serviços 700.000,00 1.700.000,00 2.400.000,00

FATURAMENTO 1.700.000,00 4.200.000,00 6.600.000,00

( - ) Vendas canceladas - Mercadorias (150.000,00) (150.000,00) (150.000,00)

( - ) Descontos Incondicional - Serviços (100.000,00) (100.000,00 (100.000,00)

( - ) Imposto s/ vendas (330.000,00) (1.000.000,00) (1.600.000,00)

( = ) RECEITA LÍQ. VENDAS 1.120.000,00 2.950.000,00 4.750.000,00

( - ) Custo das mercadorias e serviços (340.000,00) (1.600.000,00) (3.000.000,00)

( = ) LUCRO BRUTO 780.000,00 1.350.000,00 1.750.000,00

Despesas Operacionais

Com vendas (100.000,00) (300.000,00) (650.000,00)

Administrativas (180.000,00) (420.000,00) (720.000,00)

Financeiras (50.000,00) (150.000,00) (200.000,00)

Tributárias (15.00,00) (45.000,00) (70.000,00)174

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - ACUMULADA

DESCRIÇÃO JAN / 2017 FEV / 2017 MAR / 2017

Receitas Operacionais

Renda com aplicação financeira 31.000,00 81.000,00 96.000,00

Juros sobre patrimônio líquido 5.000,00 25.000,00 45.000,00

( = ) LUCRO OPERACIONAL 471.000,00 541.000,00 251.000,00

Ganho de capital 10.000,00 30.000,00 60.000,00

Receita de aluguel 6.000,00 26.000,00 66.000,00

( = ) RESULTADO ANTES DA CSLL 487.000,00 597.000,00 377.000,00

( - ) Provisão para CSLL

( = ) RESULTADO ANTES DO IRPJ

( - ) Provisão para IRPJ

( = ) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 175

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº6

176

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº6

177

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº6

181

RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº6

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RESOLUÇÃO EXERCÍCIO Nº6

183

BIBLIOGRAFIA

Brasil, Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1.976. Dispões sobre a Sociedades Anônimas.

Brasil, Lei nº 9.430 de 27 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições

para a seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências.

Brasil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Instituiu o Novo Código Civil

Brasil, Lei no 10.637, de 30 de dezembro de 2002, Dispõe sobre a não-cumulatividade na cobrança da

contribuição para os Programas de Integração Social(PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor

Público(Pasep).

Brasil, Lei. no 10.833, de 29 de dezembro de 2003, Altera a Legislação Tributária Federal e dá outras

providências.

Brasil, .Lei nº 11.638, de 28 dezembro de 2007, Altera e revoa dispositivos da Lei nº 6.404/76, e da Lei nº

6.385/1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de

demonstrações financeiras.184

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Brasil, Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009, Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento

ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; institui regime tributário de

transição.

Brasil, Lei nº 9.430 de 27 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a legislação tributária federal, as contribuições

para a seguridade social, o processo administrativo de consulta e dá outras providências.

Brasil, Lei nº 12.973, de 13 maio de 2014, Altera a legislação tributária federal relativa ao IRPJ, à CSLL, à

Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins; revoga o Regime Tributário de Transição – RTT.

Brasil, Decreto nº 3.000, de 26 de Março de 1.999. Regulamenta a tributação, fiscalização, arrecadação e

administração do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil, nº 1700 de 14 de março de 2017, Dispõe sobre a

determinação e o pagamento do imposto sobre a renda e da contribuição social sobre o lucro líquido das

pessoas jurídicas.

BIBLIOGRAFIA

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Prof.º Arnóbio Neto Araujo Durães

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