português - teoria e exercícios - analista bacen 2011 - aula 00

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  CURSO ON-LINE – PORTUGUÊS PARA O BACEN TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA AULA 0 www.pontodosconcursos.com.br 1 SAUDAÇÕES E APRESENTAÇÃO PESSOAL Seja bem-vindo ao Ponto dos Concursos! Aqui você estudará para um importante concurso: o do Banco Central (Bacen). E eu vou ajudá-lo nessa preparação. Para isso, trago também a experiência do último concurso, ocasião em que ministrei aulas para turmas de analista e de técnico. Permita que eu me apresente a você. Sou o professor Albert Iglésia, formado em Letras (Português/Literatura) pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-graduado em Língua Portuguesa pelo Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército Brasileiro em parceria com a Universidade Castelo Branco. Ministro aulas de Língua Portuguesa desde o ano de 2001. Iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem. Atualmente moro em Brasília, onde dou aulas de gramática, interpretação de texto e redação oficial voltadas para concursos públicos. Durante quase seis anos estive cedido à Casa Civil da Presidência da República, onde atuei no setor de capacitação de servidores e ministrei cursos de atualização gramatical e redação oficial. Também Integro o quadro de instrutores da Escola de Administração Fazendária (Esaf) e já lecionei o curso de Redação de Correspondências Oficiais e Atualização Gramatical  para auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal. Aqui no Ponto já participei de diversos trabalhos. Neste momento, estou envolvido com os seguintes cursos: TRT-4ª Região, TRT-24ª Região, TRT-14ª Região, TRE-PA, ICMS-DF, Fiscal de Atividades Urbanas-DF, Embratur, Pacote para Iniciantes, Banco do Brasil, BNDES, TCU e – obviamente – do Bacen. Meu endereço eletrônico é [email protected]. Sempre que precisar, faça contato comigo. Se eu não lhe responder imediatamente, é provável que esteja envolvido com aulas ou até mesmo esclarecendo outras dúvidas dos demais alunos.

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SAUDAÇÕES E APRESENTAÇÃO PESSOAL

Seja bem-vindo ao Ponto dos Concursos! Aqui você estudará para

um importante concurso: o do Banco Central (Bacen). E eu vou ajudá-lo

nessa preparação. Para isso, trago também a experiência do último concurso,

ocasião em que ministrei aulas para turmas de analista e de técnico.

Permita que eu me apresente a você. Sou o professor Albert

Iglésia, formado em Letras (Português/Literatura) pela Universidade de Brasília

(UnB) e pós-graduado em Língua Portuguesa pelo Departamento de Ensino e

Pesquisa do Exército Brasileiro em parceria com a Universidade Castelo

Branco. Ministro aulas de Língua Portuguesa desde o ano de 2001. Iniciei

minhas atividades docentes no Rio de Janeiro – meu estado de origem.

Atualmente moro em Brasília, onde dou aulas de gramática, interpretação de

texto e redação oficial voltadas para concursos públicos. Durante quase seis

anos estive cedido à Casa Civil da Presidência da República, onde atuei no

setor de capacitação de servidores e ministrei cursos de atualização gramatical

e redação oficial. Também Integro o quadro de instrutores da Escola de

Administração Fazendária (Esaf) e já lecionei o curso de Redação de

Correspondências Oficiais e Atualização Gramatical para auditores fiscais e

analistas tributários da Receita Federal. Aqui no Ponto já participei de diversos

trabalhos. Neste momento, estou envolvido com os seguintes cursos: TRT-4ª

Região, TRT-24ª Região, TRT-14ª Região, TRE-PA, ICMS-DF, Fiscal deAtividades Urbanas-DF, Embratur, Pacote para Iniciantes, Banco do Brasil,

BNDES, TCU e – obviamente – do Bacen. Meu endereço eletrônico é

[email protected]. Sempre que precisar, faça contato comigo.

Se eu não lhe responder imediatamente, é provável que esteja envolvido com

aulas ou até mesmo esclarecendo outras dúvidas dos demais alunos.

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O CONCURSO DO BACEN

Em relação ao concurso do Banco Central, sabemos que a disputa

por uma vaga é muito acirrada. As vantagens que a carreira proporciona

atraem muitos candidatos. Para o cargo de analista, que exige nível superior, o

salário pago no início da carreira já ultrapassa R$ 12.000,00. Para o de

técnico, com nível médio, o salário beira os R$ 5.000,00. Além disso, os

servidores têm direito a auxílio-alimentação, plano de saúde e programa de

pós-graduação.

O edital ainda não foi publicado, por isso ninguém sabe com

certeza a quantidade de vagas que será ofertada, o que será exigido de você e

qual a instituição contratada para elaborar as provas. Mas, se você pensa que

isso é um grande problema, está muito enganado. Isso, na verdade, é um

motivo a mais para você iniciar seus estudos e sair na frente daqueles que

deixam as coisas para a última hora, quando já não existe quase nada a ser

feito.

LÍNGUA PORTUGUESA NO CONCURSO DO BACEN

No último concurso, nossa disciplina veio com apenas dez questões

na prova de analista e na de técnico. A Cesgranrio (instituição que elaborou o

evento) estabeleceu conteúdos distintos para os dois cargos. Aqui nos

basearemos no último programa de analista, mais abrangente do que o detécnico. Leia abaixo o que você estudará comigo:

1. Compreensão e interpretação de textos. 2. Tipologia textual. 3. Ortografia

oficial. 4. Acentuação gráfica. 5. Emprego das classes de palavras. 6. Emprego

do sinal indicativo de crase. 7. Sintaxe da oração e do período. 8. Pontuação.

9. Concordância nominal e verbal. 10. Regência nominal e verbal. 11.

Significação das palavras. 12. Redação e correspondências oficiais: Manual de

Redação da Presidência da República.

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Fiz uma análise das provas aplicadas pela Cesgranrio nos últimostrês anos e notei que a instituição tem dado ênfase aos seguintes aspectos:

a) compreensão e interpretação de texto;

b) significação contextual de palavras e expressões;

c) emprego de verbos e pronomes;

d) análise sintática dos termos da oração;

e) valores semânticos de orações e conjunções;

f) pontuação (principalmente o uso da vírgula);

g) regência e crase; e

h) concordância.

Para ser aprovado em concurso público, você não precisa

saber tudo sobre todos os assuntos do edital; mas, sim, saber o que a banca

examinadora normalmente exige dos candidatos.

O CURSO QUE PROPONHO

Este é um curso de teoria e exercícios comentados. Está

dividido em nove aulas. Cada uma será disponibilizada a você semanalmente,

às terças-feiras. Eis a distribuição do conteúdo:

Aula 1 – Ortografia e acentuação gráfica;

Aula 2 – Emprego das classes de palavras (ênfase no emprego deverbos e pronomes);

Aula 3 – Regência e crase;

Aula 4 – análise sintática dos termos da oração;

Aula 5 – Valores semânticos de orações e conjunções;

Aula 6 – Pontuação (ênfase no emprego da vírgula);

Aula 7 – Sintaxe de concordância;

Aula 8 – Texto: tipologia, compreensão e interpretaçãoSignificação das palavras

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Aula 9 – Redação de correspondências oficiais.

Prioritariamente, utilizarei questões de provas elaboradas

anteriormente pela Cesgranrio para direcionar os nossos estudos.

Secundariamente , poderei usar questões do Cespe e da Esaf para dar

sustentação ao seu aprendizado.

Reproduzirei os textos e os itens (será respeitada a grafia original

dos enunciados) que tratam do assunto abordado em cada aula.Espero que aproveite cada explicação e cada exemplo da melhor

forma possível. Interaja comigo nos fóruns. A sua participação é fundamental

para o bom rendimento do curso.

 “ESQUENTANDO OS MOTORES” 

Deixo para você um comentário sucinto sobre a prova para o cargo

de engenheiro (nível superior) do BNDES aplicada em 2008 pela Cesgranrio

(questões mais recentes, inclusive as do último concurso do Bacen – que foi

um fiasco e contou com várias questões anuladas –, você verá nas próximas

aulas).

Texto I

O CÉREBRO EMOCIONAL

Do cérebro e apenas do cérebro nascem nossos prazeres, nossas alegrias,

nossos risos e nossas lágrimas.

Através dele, pensamos, vemos, ouvimos e distinguimos o feio do belo, o mau

do bom, o agradável do desagradável.

Hipócrates (séc.III a.C)

AS EMOÇÕES NO CORAÇÃO

A estrutura emocional

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Cabe perguntar: o que seria da emoção se ela não

provocasse um batimento acelerado do coração, uma pele

ruborizada, uma dor de cabeça, uma respiração ofegante,

um nó na garganta, uma agitação das mãos, uma

5 paralisia das pernas?

Desde o nascimento somos nutridos tanto de

emoções como de leite. Não é exagero dizer que a

falta de um ou de outro desses elementos pode

conduzir o recém-nascido à morte. Não se vive sem

10 afeto. Freud e depois os psicanalistas demonstraram

como as primeiras emoções estruturam a personalidade.

Na vida adulta evoluímos, apesar de emoções vividas na

fase de crescimento. Uma das principais vantagens da

maturidade e da experiência é saber identificar nossas

15 emoções e, em alguns casos, até domesticá-las progressivamente.

Pois, embora componente de nossa psique,

que nos identifica e nos singulariza, a emoção parece

ter uma certa independência em relação a nós mesmos.

Gostaríamos, por exemplo, de não corar quando nos

20 provocam ou nos constrangem, mas a emoção aflora

sem que possamos controlá-la. É nisso que ela parece

irracional. Por isso é comum dizer que “o coração tem

razões que a própria razão desconhece”.

Para muitos, o mundo perfeito não teria emoções,

25 tudo seria racional, refletido, calculado. Mas que sentido

teria a existência? O ser humano sem emoção seria uma

máquina. As emoções são tão inerentes ao ser que,segundo alguns estudiosos, estão inscritas no nosso

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patrimônio genético. Segundo Darwin, existiriam seis30 emoções que são comuns a toda a humanidade, independente

da cultura: alegria, tristeza, surpresa,

medo, desgosto e raiva. Há quem associe essa visão

das emoções à das cores. A variedade de matizes que

enxergamos seria uma mistura entre as cores de base.

35 No caso das emoções, as tonalidades seriam infinitas.

As emoções regulam nossa percepção do meio

e as relações com as pessoas. Em decorrência das

emoções nos aproximamos ou nos afastamos, às

vezes pelas mesmas razões, mas administrando as

40 emoções diferentemente.

URURAHY, Gilberto; ALBERT, Eric. O cérebro emocional: asemoções e o estresse do cotidiano . Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

(com adaptação)

1

De acordo com o Texto I, a relação que se pode estabelecer entre cérebro,

coração e emoção é que a emoção

(A) é condicionada pelo coração e atua sobre o cérebro.

(B) atua concomitantemente sobre o cérebro e o coração.

(C) age primeiro sobre o coração e depois sobre o cérebro.

(D) origina-se no cérebro e atua sobre o coração.

(E) origina-se no coração que, por sua vez, comanda o cérebro.

Comentário  – Abre o texto I uma citação das palavras proferidas por

Hipócrates a respeito da origem da emoção humana: “Do cérebro e apenas do

cérebro nascem nossos prazeres, nossas alegrias, nossos risos e nossas

lágrimas.” Ampliando a discussão sobre as nossas emoções, Ururahy e Albert

sustentam que ela provoca “um batimento acelerado do coração”. Portanto, a

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única relação correta entre cérebro, coração e emoção encontra-se na quartaopção.

Resposta – Alternativa D.

2

Assinale a opção em que, por dedução, a relação entre um efeito causado e o

estado emocional possível, desencadeador desse efeito, é MENOS provável.

(A) “batimento acelerado do coração” - indiferença

(B) “dor de cabeça” - desgosto

(C) “respiração ofegante” - ansiedade

(D) “agitação das mãos” - alegria

(E) “paralisia das pernas” – medo

Comentário  – O método dedutivo de interpretação leva-nos a analisar um

texto “do sentido geral para o particular, da generalização para aespecificação, do desconhecido para o conhecido”, como nos ensina Othon M.

Garcia (Comunicação em prosa moderna, 26ª edição, Rio de Janeiro: Editora

FGV, 2006, página 309). É método que vai

da causa para o efeito

indiferença “batimento acelerado do coração” 

desgosto “dor de cabeça” 

ansiedade “respiração ofegante” 

alegria “agitação das mãos” 

medo “paralisia das pernas” 

Indiferença é o sentimento que nos torna insensível às coisas

ou pessoas em geral, que nos faz ficar apático, sem energia. Sendo assim, é

pouco provável que esse tipo de emoção leve o nosso coração a um batimento

acelerado.

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Resposta – Alternativa A.

3

Em relação às emoções, segundo o Texto I, a maturidade e a experiência

possibilitam ao ser humano

(A) investigar e até neutralizar.

(B) perceber e até anular.

(C) constatar e até atenuar.

(D) distinguir e até disseminar.

(E) confrontar e até dissipar.

Comentário  – A resposta a esta questão está fundamentada na seguinte

passagem do texto: “Uma das principais vantagens da maturidade e da

experiência é saber identificar nossas emoções e, em alguns casos, até

domesticá-las progressivamente.” (linhas 13 a 16). Os vocábulos “constatar” e  “atenuar”, na terceira opção, foram empregados como sinônimos de

 “identificar” e “domesticar”.

Resposta – Alternativa C.

4

A emoção parece ter uma certa independência em relação a nós mesmos

porque

(A) é um nutriente necessário à vida humana.

(B) é o contraponto da razão.

(C) sem emoção, o ser humano seria uma máquina.

(D) ela existe e manifesta-se independente da nossa vontade.

(E) ela é que dá sentido à existência humana.

Comentário – Leiam abaixo os recortes do texto:

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 “...a emoção parece ter uma certa independência em relação anós mesmos.” (linhas 17 e 18);

 “...a emoção aflora sem que possamos controlá-la. É nisso que

ela parece irracional.” (linhas 20 a 22).

Elas corroboram a ideia de que o ser humano não consegue

exercer domínio absoluto sobre as emoções, ainda que consiga amenizar os

seus efeitos em certas ocasiões, com a ajuda da maturidade e da experiência.

Resposta – Alternativa D.

5

Em “existiriam seis emoções que são comuns a toda a humanidade,” (l. 29-

30), substituindo a expressão destacada por outra, o a tem acento indicativo

de crase facultativo na expressão

(A) a ela.(B) a qualquer ser humano.

(C) a algumas pessoas.

(D) a nossa humanidade.

(E) a esta entidade.

Comentário  – Observou-se aqui o emprego do acento grave indicativo de

crase a critério pessoal de quem redige. Das alternativas apresentadas,

somente a quarta apresenta um caso assim. Diante de pronome possessivo

adjetivo  o emprego de tal acento é facultativo, conforme as normas

gramaticais. Lembremo-nos de que pronome possessivo adjetivo é aquele que

acompanha um substantivo explícito. No caso da alternativa D, esse

substantivo é o vocábulo “humanidade”. Convém ressaltar que o uso do

acento grave torna-se obrigatório quando o pronome possessivo é

substantivo:O professor referiu-se a minha prova e não à sua.

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Considerando o exemplo acima, a crase ocorrefacultativamente diante do pronome adjetivo “minha”, que acompanha o

substantivo “prova”. Já diante do possessivo substantivo “sua” (que surge

desacompanho de substantivo), o fenômeno linguístico ocorre

obrigatoriamente.

E o que temos nas outras alternativas? Em todas o emprego

do acento é proibido. O estudo das regras gramaticais indicam que a crase não

ocorre diante de

a) pronome pessoal (eu, ele, nós, lhe, mim, si etc.);

b) palavra de sentido indefinido, vago, impreciso (uma,

alguém, qualquer etc.);

c) diante de palavras no plural quando o “a” estiver no

singular (Vou a festas. / Vou às festas.)

d) diante do demonstrativos esse(s), essa(s), isso, este(s),

esta(s), isto(s).

Resposta – Alternativa D.

6

A analogia estabelecida, no Texto I, entre as cores e as emoções é para

(A)mostrar que os matizes das cores são determinados pela emoção.(B) intensificar as possibilidades de inter-relação das emoções e evidenciar

sua complexidade.

(C) demonstrar que as várias nuanças das cores, assim como os estados

emocionais, são impulsos comandados pela razão.

(D) contestar o princípio de que só as cores sofrem variação.

(E) evidenciar a ação do cérebro em relação à percepção ilusória das cores e

das manifestações da emoção.

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Comentário – Precisamos voltar ao texto:

  “Segundo Darwin, existiriam seis emoções que são comuns a

toda a humanidade, independente da cultura: alegria, tristeza,

surpresa, medo, desgosto e raiva. Há quem associe essa visão

das emoções à das cores. A variedade de matizes que

enxergamos seria uma mistura entre as cores de base. No

caso das emoções, as tonalidades seriam infinitas.” (linhas 29

a 35).

Aprendemos desde a infância que a variabilidade das cores

surge do relacionamento entre as cores consideradas básicas ou primárias. A

combinação entre uma e outra, em maior ou menor grau, é que faz surgir as

diferentes tonalidades que conhecemos hoje. Esse processo de criação de

cores é tomado para representar a existência universal das emoções que,

segundo Darwin, são comuns a todos os homens. De acordo com o texto,essas emoções podem ainda se combinar, formando complexos e variados

tipos de sentimentos.

Resposta – Alternativa B.

7

O vocábulo destacado em “uma paralisia das pernas?” (l. 4-5) é grafado com

s. Em qual dos pares abaixo há um vocábulo que, segundo a norma culta, está

grafado INDEVIDAMENTE com s ?

(A) Análise / gasolina.

(B) Catequisar / arrasar.

(C) Extravasar / atrás.

(D) Poetisa / quis.

(E) Usura / improvisar.Comentário – Usa-se, normalmente, a letra S:

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1 – nos substantivos que designam origem, título honorífico efeminino: chinês, japonês, baronesa, duquesa, sacerdotisa, poetisa;

2 – nos sufixos ASE, ESE, ISI e OSE: fase, ascese, eletrólise,

apoteose;

3 – nos sufixos OSO e OSA: formoso, formosa, gostoso,

gostosa;

4 – nas palavras derivadas daquelas que possuem D, RT ou RGno seu radical: iludir – ilusão, defender – defesa; divertir – diversão, inverter –

inversão; imergir – imersão, submergir – submersão;

5 – no prefixo TRANS e nos seus derivados: transatlântico,

trasladar (ou transladar);

6 – após os ditongos: maisena, Sousa, coisa;

7 – nas formas verbais derivadas dos verbos QUERER e PÔR:quis, quisera, pusera, compusera.

Cuidado especial dever ser dado ao sufixo IZAR formador de

verbo: sintonia – sintonizar, real – realizar, visual – visualizar. Se a palavra

possuir S, o infinitivo verbal também levará S: análise – analisar, paralisia –

paralisar.

Além disso, é bom ficarmos atentos com relação à grafiacorreta de certos vocábulos que, como fez a Cesgranrio, são usados para

  “pegar” o candidato desatento. São eles: hipnose – hipnotizar; síntese –

sintetizar; batismo – batizar; ca tequese – ca tequ izar  ; ênfase – enfatizar.

Resposta – Alternativa B.

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sujeito

sujeito

8  “Segundo Darwin, existiriam seis emoções...” (l. 29-30). Substituindo-se a

forma verbal destacada acima por outra ou por uma locução verbal, a

concordância verbal estará correta, segundo a norma culta, caso se use

(A) haveria.

(B) haveriam.

(C) deveria existir.

(D) poderiam haver.

(E) haveria de existir.

Comentário – Devemos saber que o verbo ex is t i r   é naturalmente pessoal, o

que significa dizer que terá sujeito e com ele concordará em número e pessoa.

...ex is t i r i am seis emoções...

O verbo haver não terá sujeito quando for impessoal, isto é,quando for empregado com o sentido de ex is t i r  , oco r re r  , acontecer  , ficando

na terceira pessoa do singular:

...have r ia  seis emoções...

Sendo eles o verbo principal de locuções verbais (verbo

auxiliar + verbo principal), ex is t i r   faz com que o seu auxiliar se flexione em

número e pessoa para concordar com o sujeito:

...haveriam de/deveriam/poderiam ex is t i r  seis emoções...

haver transmite sua impessoalidade para o seu auxiliar, que fica na terceira

pessoa do singular:

...poderia/deveria have r  seis emoções...

obj. direto

obj. direto

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Resposta – Alternativa A.

9

  “As emoções são tão inerentes ao ser que, segundo alguns estudiosos, estão

inscritas no nosso patrimônio genético.” (l. 27-29). A segunda oração do

período destacado, em relação à primeira, expressa, sintaticamente,

(A) causa.

(B) tempo.

(C) explicação.

(D) conseqüência.

(E) concessão.

Comentário – A segunda oração (“que, segundo estudiosos, estão inscritas no

nosso patrimônio genético.”) apresenta a consequência do que se diz na

oração anterior (“As emoções são tão inerentes ao ser)”. Sintaticamente,classifica-se como oração subordinada adverbial consecutiva. É uma oração

porque o enunciado se organiza em torno de um verbo. É subordinada por

exercer uma função sintática na oração que a precede e dela depender. É

adverbial porquanto, semanticamente, tem valor de advérbio.

É digna de nota a presença do elemento “tão” (comum nos

períodos que ensejam orações subordinadas consecutivas), sendo o “que” a

conjunção subordinativa consecutiva.

Resposta – Alternativa D.

10

Morfologicamente o que tem uma classificação diferente da dos demais

APENAS em

(A) “que nos identifica...” (l. 17).

(B) “...que ‘o coração tem razões...” (l. 22-23).

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(C) “...que a própria razão desconhece’.” (l. 23).(D) “...que são comuns a toda a humanidade,” (l. 30).

(E) “...que enxergamos...” (l. 33-34).

Comentário – Vamos aproximar os trechos aludidos pelo examinador a fim de

que o nosso entendimento seja facilitado.

Pois, embora componente de nossa psique, que nos identifica e

nos singulariza... (linhas 16 e 17).

Por isso é comum dizer que “o coração tem razões que a

própria razão desconhece”. (linhas 22 e 23).

Segundo Darwin, existiriam seis emoções que são comuns a

toda a humanidade... (linhas 29 e 30)

A variedade de matizes que enxergamos seria uma mistura

entre as cores de base. (linhas 33 e 34).

Em todos os segmentos apresentados, o vocábulo “que” é um

pronome relativo, introduz oração de valor adjetivo, que explica ou restringe

o alcance semântico dos substantivos indicados. Analisemos agora outra

ocorrência do vocábulo “que”.

Por isso é comum dizer que “o coração tem razões que a

própria razão desconhece”. (linhas 22 e 23).

Diferentemente dos casos anteriores, o vocábulo grifado é uma

típica conjunção integrante. Ela possibilita a articulação entre o verbo

  “dizer” e o seu complemento, um objeto direto oracional: “...o coração tem

razões...” 

Resposta – Alternativa B.

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Texto IICriatividade e capacidade de decisão

Determinadas pessoas são capazes de colocar

tanta energia naquilo que nos parece pouco importante,

até mesmo insignificante. Observe, por exemplo, como

uma criança pode passar horas numa praia sem o menor

5 sinal de cansaço procurando conchinhas ou fazendo

castelos de areia. Note como um atleta treinará todos

os dias, com determinação, para bater um recorde ou

vencer uma competição. Muitos empresários, depois de

ganharem muito dinheiro, sem, por vezes, jamais poder

10 gastá-lo, continuam querendo mais poder, mais dinheiro

e mais sucesso.

Por trás dessa enorme energia, existem emoções

que nos estimulam, que se tornam uma necessidade

interior. Estão ligadas à satisfação de nossas necessida-

15 des básicas e são fundamentais para gerar o impulso

que nos faz levantar todas as manhãs. Outras emoções

respondem por atitudes deliberadas que adotamos em

nossas vidas.

Certas drogas, como os neurolépticos, atenuam

20 as emoções. Pessoas sob o efeito de doses elevadas

deste medicamento procedem como verdadeiros zumbis.

Parecem realizar suas rotinas de forma mecânica, sem

nenhum entusiasmo nem vontade.

Tudo que fazemos envolve emoções. Um de

25 nossos grandes desafios na vida é saber utilizá-las comoestímulo à ação, em vez de nos inibir ou de nos bloquear.

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Ocorre que esta dualidade é uma das principais carac-terísticas das emoções, cujos efeitos sobre nosso

comportamento são muitas vezes imprevisíveis.

30 Um exemplo é o medo, que tanto pode ter efeito

paralisante, como nos impelir para a ação e a superação

de algum problema.

Como temos idéias? Em primeiro lugar devemos

sentir a necessidade delas. É preciso que algo nos

35 provoque de tal forma que mobilize o nosso cérebro no

mesmo sentido. Elaboramos nossos pensamentos, sem

hora e local determinado — às vezes, a solução para um

problema pode surgir até durante o banho. A emoção pode

emergir sob a forma de tensão, preocupação ou

40 inquietude, colocando nosso cérebro em um estado de

excitação. Ou se manifesta através do prazer da desco-

berta, da emulação criativa, processo que, normalmente,

resulta no aparecimento das soluções mais inventivas

para os problemas.

45 No plano profissional é comum a empresa estimu-

lar o florescimento de idéias através de um brainstorming

entre seus colaboradores. Neste caso, cria-se um clima

lúdico, no qual os participantes são instados a fazer

associações de palavras e de idéias, e é natural contes-

50 tarem-se uns aos outros. Não importa que em meio ao

turbilhão de idéias surjam algumas aparentemente

absurdas ou incoerentes: é desse livre-pensar que

emerge o novo. No fundo, a origem de tudo é a emoção.

O mesmo vale para a tomada de decisão. Os que55 decidem baseiam-se em instrumental racional, como a

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capacidade analítica, de síntese, o rigor na coleta deinformação. No entanto, quando ele está pensando, no

momento preciso da decisão, o que acontece?

Do ponto de vista das escolhas que somos

60 obrigados a fazer na vida podemos afirmar que

há uma emoção intrínseca no ato de decidir entre uma

coisa e outra. Decidir, de certa forma, é uma opção de

risco (o de se enganar) e de renúncia (ao que não foi

escolhido). O investidor assume riscos ou então

65 renuncia à possibilidade de ganhos maiores. Logo, se

quem decide é alguém que não gosta de riscos, optará

por um tipo de investimento mais conservador. Se, ao

contrário, excita-se com o risco, escolherá a alternativa

que implica mais insegurança. Nos dois casos, os

70 supostos aplicadores estarão convencidos de que suas

decisões estão amparadas em argumentos racionais.

Na verdade, não estão. Estudos sobre decisões econô-

micas mostraram que a carga emocional ligada ao risco

é predominante em relação aos aspectos racionais.

75 Eis aí uma das numerosas armadilhas provocadas

por nossas emoções. Muitas vezes, elas nos fazem agir

contra nós mesmos.

As decisões nem sempre geram altos riscos.

URURAHY, Gilberto; ALBERT, Eric. O cérebro emocional: asemoções e o estresse do cotidiano . Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

11

No primeiro parágrafo, a finalidade dos exemplos apresentados é ratificar,

semanticamente, o(a)

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(A) dispêndio desnecessário de energia.(B) importância de se avaliar o conceito de energia.

(C) relatividade da importância das coisas para as pessoas.

(D) valorização indevida das coisas.

(E) necessidade de restringir o dispêndio de energia.

Comentário  – No parágrafo introdutório, os autores consideram que a

importância atribuída às coisas pode variar de pessoa para pessoa. Para

reforçarem a sua tese, eles elencam alguns exemplos que, para muitos de nós,

seriam insignificantes.

Não há no trecho inicial nenhuma tentativa de estabelecer

um juízo de valor (“isso é certo, aquilo é errado”) sobre o que as pessoas

valorizam ou como elas gastam sua energia. Ururahy e Albert apenas

constatam um fato: a relativização daquilo que cada um considera importante.

Resposta – Alternativa C.

12

Pelas idéias apresentadas nos dois primeiros períodos do segundo parágrafo,

pode-se inferir que a(s)

(A) emoção é o estímulo que gera a energia necessária à consecução de uma

necessidade básica na vida.

(B) energia gera a emoção necessária à consecução das necessidades básicas

do indivíduo.

(C) energia, geradora da emoção, estimula o surgimento das necessidades

básicas do ser humano.

(D) consecução de um objetivo é o estímulo gerador das emoções e energia

humanas.

(E) necessidades básicas humanas geram a energia necessária ao surgimento

das emoções, estímulos da vida.

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Comentário   – Ao afirmarem que “Por trás dessa enorme energia, existememoções que nos estimulam”, os autores indicam que estas acarretam aquela.

Portanto, estão em desacordo com essa passagem as alternativas B, C, D e E.

As duas primeiras apontam, inversamente, a energia como causa da emoção.

As duas últimas também contradizem o texto ao afirmarem, respectivamente,

que a geração de energia se dá pela “consecução de um objetivo” e pelas

 “necessidades básicas humanas”.

Resposta – Alternativa A.

13

Segundo o Texto II, um dos desafios na vida está, especificamente, em

(A) perceber que a vida é pontilhada de emoções.

(B) identificar as emoções que nos levam à ação.

(C) distinguir, em cada emoção, suas dualidades.(D) controlar a imprevisibilidade de nossos comportamentos.

(E) ser capaz de fazer com que a emoção seja a alavanca propulsora da ação.

Comentário  – Bastava ao candidato um pouquinho de atenção durante a

leitura do texto para responder acertadamente. Releiam o que está escrito nas

linhas 24, 25 e 26: “Tudo que fazemos envolve emoções. Um de nossos

grandes desafios na vida é saber utilizá-las como estímulo à ação, em vez de

nos inibir ou de nos bloquear.” 

Resposta – Alternativa E.

14

Segundo as idéias apresentadas nos quarto e quinto parágrafos, é

INCORRETO afirmar que a(o)

(A) emoção deve ser usada para impulsionar a vida, não para limitá-la.

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(B) emoção caracteriza-se pela dualidade e, dependendo do efeito, podedificultar a consecução de um objetivo na vida.

(C) necessidade de algo faz com que nosso cérebro atue no sentido favorável

à concretização do que desejamos.

(D) medo é um exemplo de como as emoções podem regular nosso

comportamento.

(E) medo é um exemplo de ausência de emoção que pode tornar mecânica a

vida.

Comentário  – Outra questão que não exigiu muito esforço dos candidatos.

Agora bastava a eles perceber a incoerência existente entre as alternativas D e

E. Enquanto em uma o “medo” é tomado como um exemplo de manifestação

da emoção, na outra ele é considerado como ausência dela. Tudo ficaria mais

fácil a partir daí: necessariamente, uma delas está incorreta. Vamos ao texto

verificar o que ele diz sobre esse sentimento: “Ocorre que esta dualidade éuma das principais características das emoções, cujos efeitos sobre nosso

comportamento são muitas vezes imprevisíveis. Um exemplo é o medo, que

tanto pode ter efeito paralisante, como nos impelir para a ação e a superação

de algum problema.” (linhas 27 a 32). Ao falar de nossas emoções e dos seus

efeitos, o texto imediatamente cita o “medo” como exemplo delas. Portanto é

incorreto afirmar que o “medo é um exemplo de ausência de emoção”.

Resposta – Alternativa E.

15

De acordo com o Texto II, no plano profissional, o novo surge do(a)

(A) confronto aberto entre as idéias.

(B) poder de contestação dos participantes em relação às idéias absurdas.

(C) seleção feita entre as melhores idéias.

(D) capacidade de convencimento de cada integrante do grupo.

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(E) incoerência verificada em algumas idéias.

Comentário – A resposta encontra-se no sexto parágrafo. Durante o processo

de formulação de ideias – chamado de “brainstorming” no texto –, o debate é

franco, aberto, direto. Nele, há a perspectiva de contestação entre os

participantes, independentemente de as ideias surgidas serem descabidas ou

não. Também não importa a capacidade de convencimento de uns em relação

aos outros. O que vale mesmo é o livre exercício de associação entre palavra e

ideias, a partir do qual “emerge o novo”.

Resposta – Alternativa A.

16

Segundo as idéias do Texto II, “Muitas vezes, elas [as emoções] nos fazem

agir contra nós mesmos.” (l. 76-77) porque

(A) uma tomada de decisão implica mecanismos racionais.(B) uma decisão de risco não é segura.

(C) uma decisão sem risco garante ao investidor a aquisição de ganhos

seguros.

(D) os aplicadores, em suas decisões, amparam-se em argumentos racionais.

(E) as decisões nem sempre geram altos riscos.

Comentário – Alternativa A. Segundo o texto, no momento exato da decisão,

 “há uma emoção intrínseca no ato de decidir”, mesmo que os que decidam se

baseiem em instrumental racional. Reparem que o período iniciado pela

conjunção adversativa “No entanto” (linha 57) contrasta essa ideia inicial e

ingênua.

Alternativa B. Há investidor que opta “por um tipo de

investimento mais conservador” (linha 67).

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Alternativa C. Aquele que decide corre riscos, pois decidir já éuma opção de risco (linhas 62 e 63).

Alternativa D. “...os supostos aplicadores estarão convencidos

de que suas decisões estão amparadas em argumentos racionais. Na verdade,

não estão.” (linhas 69 a 72, com ênfase nossa).

Resposta – Alternativa E, com amparo na última linha do texto: “As decisões

nem sempre geram altos riscos.” 

17

Nas frases que se seguem, extraídas do Texto II, a que está na voz passiva é

(A) “que se tornam uma necessidade interior.” (l. 13-14).

(B) “cria-se um clima lúdico,” (l. 47-48).

(C) “e é natural contestarem-se uns aos outros.” (l. 49-50).

(D) “...baseiam-se em instrumental racional,” (l. 55).(E) “Se, ao contrário, excita-se com o risco,” (l. 67-68).

Comentário – ao se falar de voz passiva, o aluno deve ter em mente quatro

coisas:

a)  voz passiva é aquela em que o sujeito (paciente) da oração

sofre a ação expressa pelo verbo (O ladrão foi algemado pelo policial.);

b) toda voz passiva possui sujeito paciente – com o qual o

verbo terá que concordar em número e pessoa –, mas nem toda possui agente

da passiva, ser que pratica a ação verbal:

Prendeu-se o ladrão. – omitiu-se quem prendeu o ladrão;

c)  a voz passiva pode se apresentar de forma sintética (ou

pronominal) ou analítica (ou verbal). No primeiro caso, surge a seguinte

estrutura: VTD + SE (pronome apassivador):

 

sujeito paciente

sujeito paciente

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I.  Dá-se aula de português.

No segundo, aparece uma locução verbal formada por verbo

auxiliar (ser, estar, ficar etc.) e verbo principal no particípio:

.II.  Aula de português é dada

d)  Para comprovar se uma frase está mesmo na voz passiva,

recomenda-se fazer a transformação das estruturas: da passiva sintética para

a passiva analítica, e vice-versa:

I.  Assinou-se a portaria.

II.  A portaria foi assinada.

Observem a segunda opção. Nela, temos o verbo transitivo

direto CRIAR, o pronome apassivador SE e o sujeito UM CLIMA LÚDICO. Vejam

a transformação:

a)  um clima lúdico é criado.

Na alternativa A, o “se” integra o verbo de ligação “tornam”; a

expressão “uma necessidade interior” é o predicativo. Na terceira alternativa, o

pronome “se” é reflexivo-recíproco, e a ideia de reciprocidade é reforçada pela

expressão “uns aos outros”. Na alternativa D, o “se” integra verbo transitivo

indireto, e o termo “em instrumental racional” é o objeto indireto. Na última

opção, o primeiro “SE” é uma conjunção que exprime ideia de condição; o

segundo é pronome reflexivo.

Resposta – Alternativa B.

18

Assinale a opção em que a justificativa do emprego da(s) vírgula(s) difere da

dos demais.

(A) “Por trás dessa enorme energia,” (l. 12).

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(B) “...o medo, que tanto pode ter efeito paralisante,” (l. 30-31).(C) “No fundo,” (l. 53).

(D) “Nos dois casos,” (l. 69).

(E) “Muitas vezes,” (l. 76).

Comentário – Nas alternativas A, C, D e E a vírgula foi empregada em virtude

do deslocamento de termo de valor adverbial. Digo “deslocamento” porque ele

ocupa o início da oração, posição que, a rigor, deve ser preenchida pelo

sujeito. É interessante ainda registrar que o advérbio deslocado, sendo de

 “pequeno corpo”, pode ser empregado sem pausa:

a)  Hoje sairemos mais cedo. 

, sairemos mais cedo. – reparem que o segundo casob)  Hoje

confere ênfase ao aspecto temporal em que se dará a ação

de sair.

A alternativa B é a que destoa das demais. Nela, a vírgula foi

usada para separar uma oração adjetiva de valor semântico explicativo.

Saliente-se que uma das diferenças essenciais entre as adjetivas explicativas e

as adjetivas restritivas é o fato de que estas não podem ser separadas do

termo a que se referem pela pontuação (vírgula, travessão, parênteses).

Resposta – Alternativa B.

19

Segundo a norma culta, em “supostos” (l. 70), a pronúncia da vogal tônica da

palavra é aberta. A palavra que, no plural, NÃO apresenta esse mesmo

fenômeno é

(A) poços.

(B) socorros.

(C) mornos.

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(D) esforços.(E) contornos.

Comentário – Exigiu-se do candidato um conhecimento que normalmente não

se cobra em prova: plural metafônico. Explico: alguns substantivos, além de

receberem a desinência -S na formação do plural, trocam a vogal tônica

fechada (ô) pela tônica aberta (ó): povo (ô) / povos (ó); tijolo (ô) / tijolos (ó);

porco (ô) / porcos (ó) etc. Eis algumas dicas para vocês não errarem na prova:

1 – Se a palavra possui feminino, o plural masculino assume o

timbre da forma feminina:

masculino feminino plural

oco (ô) oca (ô) ocos(ô)

bobo (ô) boba (ô) bobos (ô)

lobo( ô) loba (ô) lobos (ô)

novo (ô) nova (ó) novos (ó)porco (ô) porca (ó) porcos (ó)

choco (ô) choca (ó) chocos (ó)

Exceção: sogro (ô) – sogra (ó) – sogros (ô)

2 – Quando há consoante nasal M ou N, o timbre da vogal é

sempre fechado:

singular plural

gomo (ô) gomos (ô)

tremoço (ô) tremoços (ô)

pomo (ô) pomos (ô)

colono (ô) colonos (ô)

trono (ô) tronos (ô)

3 – Quando a palavra não se encaixa nos dois casos anteriores,

é comum a abertura do timbre da vogal O no plural:singular plural

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globo (ô) globos (ó)olho (ô) olhos (ó)

porto (ô) portos (ó)

miolo (ô) miolos (ó)

osso (ô) ossos (ó)

4 – Os substantivos femininos conservam no plural o mesmo

timbre do singular:

singular plural

arroba (ô) arrobas (ô)

bolha (ô) bolhas (ô)

boda (ô) bodas (ô)

folha (ô) folhas (ô)

moda(ó) modas (ó)

peroba (ó) perobas (ó)sova (ó) sovas (ó)

Resposta – Alternativa E.

20

Quanto ao comentário gramatical apresentado, assinale a afirmação

INCORRETA.

(A) “...como um atleta treinará...” (l. 6) e “como os neurolépticos,” (l. 19).

Os vocábulos destacados não pertencem à mesma classe de palavras.

(B) “sem hora e local determinado —” (l. 36-37). O adjetivo está no singular

concordando com o substantivo mais próximo.

(C) “...até durante o banho.” (l. 38) e “...através do prazer da descoberta,” 

(l. 41-42). Os vocábulos destacados acentuam-se pela mesma regra.

(D) “...que há uma emoção intrínseca no ato de decidir entre uma coisa e

outra.” (l. 60-62). A forma verbal destacada é impessoal.

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(E) “...que implica mais insegurança.” (l. 69). O emprego do verbodestacado, quanto à regência, contraria o padrão culto e formal da língua.

Comentário  – Notem bem que o examinador pediu a alternativa

 “INCORRETA”. Na alternativa A, o vocábulo “como”, primeiramente,

equivale-se à conjunção integrante “que”; articula a oração principal “Note” à

sua subordinada objetiva direta “como um atleta treinará”. Aqui, vale a boa e

velha dica: troque a oração iniciada pelo vocábulo “como” por ISSO (Note

isso). Já na outra ocorrência indicada pela banca, a palavra “como” denota

explicação.

Na alternativa B, temos um caso concordância nominal.

Reparem que o adjetivo “determinado” está posposto a dois substantivos e

lhes serve de adjunto adnominal. Sempre que isso ocorre, pode o adjetivo

concordar com o núcleo mais próximo ou com os dois:

a)  sem hora e local determinado;b)  sem hora e local determinados.

A atenção que devemos ter é quando os gêneros dos

substantivos forem diferentes (masculino e feminino). Optando-se pela

concordância gramatical (com todos os núcleos), o gênero masculino tem

precedência. Lembramos que o adjetivo anteposto aos substantivos concorda

com o mais próximo (concordância atrativa):

c)  sem determinada hora e local.

Na alternativa C, as duas palavras destacadas são oxítonas.

As regras de acentuação gráfica dizem que vocábulos oxítonos terminados por

A(S), E(S) e O(S) devem receber acentos, bem como os terminados por EM e

ENS: Paraná; cafés; xilindró; armazém; armazéns.

Na alternativa D, o verbo HAVER foi empregado com o

sentido de EXISTIR. Em casos como esse, deve manter-se na terceira pessoa

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do singular, justamente por ser impessoal (não possuir sujeito com o qualdeve concordar em número e pessoa). Assim também será o comportamento

do verbo HAVER quando ele significar ACONTECER, OCORRER ou for

empregado para indicar tempo decorrido (Há dias que não nos vemos.).

Vamos recordar as acepções do verbo IMPLICAR.

a) VTD = acarretar, trazer consequência  Teu nervosismo

implicou a tua reprovação.

b) VTI (COM) = contender  Ela implica muito com  o seu

irmão.

c) VTI (EM) = pronominal   Implicou-se em situações

delicadas.

Na passagem destacada, o verbo foi empregado com o

sentido semelhante ao que ocorre no primeiro exemplo.

Resposta – Alternativa E.

Por enquanto é só. Espero você na próxima aula!

Professor Albert Iglésia

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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

Texto I

O CÉREBRO EMOCIONAL

Do cérebro e apenas do cérebro nascem nossos prazeres, nossas alegrias,

nossos risos e nossas lágrimas.

Através dele, pensamos, vemos, ouvimos e distinguimos o feio do belo, o mau

do bom, o agradável do desagradável.Hipócrates (séc.III a.C)

AS EMOÇÕES NO CORAÇÃO

A estrutura emocional

Cabe perguntar: o que seria da emoção se ela não

provocasse um batimento acelerado do coração, uma pele

ruborizada, uma dor de cabeça, uma respiração ofegante,

um nó na garganta, uma agitação das mãos, uma

5 paralisia das pernas?

Desde o nascimento somos nutridos tanto de

emoções como de leite. Não é exagero dizer que a

falta de um ou de outro desses elementos pode

conduzir o recém-nascido à morte. Não se vive sem

10 afeto. Freud e depois os psicanalistas demonstraram

como as primeiras emoções estruturam a personalidade.

Na vida adulta evoluímos, apesar de emoções vividas na

fase de crescimento. Uma das principais vantagens da

maturidade e da experiência é saber identificar nossas

15 emoções e, em alguns casos, até domesticá-las progressivamente.Pois, embora componente de nossa psique,

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que nos identifica e nos singulariza, a emoção pareceter uma certa independência em relação a nós mesmos.

Gostaríamos, por exemplo, de não corar quando nos

20 provocam ou nos constrangem, mas a emoção aflora

sem que possamos controlá-la. É nisso que ela parece

irracional. Por isso é comum dizer que “o coração tem

razões que a própria razão desconhece”.

Para muitos, o mundo perfeito não teria emoções,

25 tudo seria racional, refletido, calculado. Mas que sentido

teria a existência? O ser humano sem emoção seria uma

máquina. As emoções são tão inerentes ao ser que,

segundo alguns estudiosos, estão inscritas no nosso

patrimônio genético. Segundo Darwin, existiriam seis

30 emoções que são comuns a toda a humanidade, independente

da cultura: alegria, tristeza, surpresa,

medo, desgosto e raiva. Há quem associe essa visão

das emoções à das cores. A variedade de matizes que

enxergamos seria uma mistura entre as cores de base.

35 No caso das emoções, as tonalidades seriam infinitas.

As emoções regulam nossa percepção do meio

e as relações com as pessoas. Em decorrência das

emoções nos aproximamos ou nos afastamos, às

vezes pelas mesmas razões, mas administrando as

40 emoções diferentemente.

URURAHY, Gilberto; ALBERT, Eric. O cérebro emocional: asemoções e o estresse do cotidiano . Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

(com adaptação)

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1De acordo com o Texto I, a relação que se pode estabelecer entre cérebro,

coração e emoção é que a emoção

(A) é condicionada pelo coração e atua sobre o cérebro.

(B) atua concomitantemente sobre o cérebro e o coração.

(C) age primeiro sobre o coração e depois sobre o cérebro.

(D) origina-se no cérebro e atua sobre o coração.

(E) origina-se no coração que, por sua vez, comanda o cérebro.

2

Assinale a opção em que, por dedução, a relação entre um efeito causado e o

estado emocional possível, desencadeador desse efeito, é MENOS provável.

(A) “batimento acelerado do coração” - indiferença

(B) “dor de cabeça” - desgosto

(C) “respiração ofegante” - ansiedade

(D) “agitação das mãos” - alegria

(E) “paralisia das pernas” – medo

3

Em relação às emoções, segundo o Texto I, a maturidade e a experiência

possibilitam ao ser humano

(A) investigar e até neutralizar.

(B) perceber e até anular.

(C) constatar e até atenuar.

(D) distinguir e até disseminar.

(E) confrontar e até dissipar.

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4A emoção parece ter uma certa independência em relação a nós mesmos

porque

(A) é um nutriente necessário à vida humana.

(B) é o contraponto da razão.

(C) sem emoção, o ser humano seria uma máquina.

(D) ela existe e manifesta-se independente da nossa vontade.

(E) ela é que dá sentido à existência humana.

5

Em “existiriam seis emoções que são comuns a toda a humanidade,” (l. 29-

30), substituindo a expressão destacada por outra, o a tem acento indicativo

de crase facultativo na expressão

(A) a ela.

(B) a qualquer ser humano.

(C) a algumas pessoas.

(D) a nossa humanidade.

(E) a esta entidade.

6

A analogia estabelecida, no Texto I, entre as cores e as emoções é para

(A) mostrar que os matizes das cores são determinados pela emoção.

(B) intensificar as possibilidades de inter-relação das emoções e evidenciar

sua complexidade.

(C) demonstrar que as várias nuanças das cores, assim como os estados

emocionais, são impulsos comandados pela razão.

(D) contestar o princípio de que só as cores sofrem variação.

(E) evidenciar a ação do cérebro em relação à percepção ilusória das cores edas manifestações da emoção.

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7O vocábulo destacado em “uma paralisia das pernas?” (l. 4-5) é grafado com

s. Em qual dos pares abaixo há um vocábulo que, segundo a norma culta, está

grafado INDEVIDAMENTE com s ?

(A) Análise / gasolina.

(B) Catequisar / arrasar.

(C) Extravasar / atrás.

(D) Poetisa / quis.

(E) Usura / improvisar.

8

  “Segundo Darwin, existiriam seis emoções...” (l. 29-30). Substituindo-se a

forma verbal destacada acima por outra ou por uma locução verbal, a

concordância verbal estará correta, segundo a norma culta, caso se use

(A) haveria.

(B) haveriam.

(C) deveria existir.

(D) poderiam haver.

(E) haveria de existir.

9

  “As emoções são tão inerentes ao ser que, segundo alguns estudiosos, estão

inscritas no nosso patrimônio genético.” (l. 27-29). A segunda oração do

período destacado, em relação à primeira, expressa, sintaticamente,

(A) causa.

(B) tempo.

(C) explicação.

(D) conseqüência.(E) concessão.

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10Morfologicamente o que tem uma classificação diferente da dos demais

APENAS em

(A) “que nos identifica...” (l. 17).

(B) “...que ‘o coração tem razões...” (l. 22-23).

(C) “...que a própria razão desconhece’.” (l. 23).

(D) “...que são comuns a toda a humanidade,” (l. 30).

(E) “...que enxergamos...” (l. 33-34).

Texto II

Criatividade e capacidade de decisão

Determinadas pessoas são capazes de colocar

tanta energia naquilo que nos parece pouco importante,

até mesmo insignificante. Observe, por exemplo, como

uma criança pode passar horas numa praia sem o menor

5 sinal de cansaço procurando conchinhas ou fazendo

castelos de areia. Note como um atleta treinará todos

os dias, com determinação, para bater um recorde ou

vencer uma competição. Muitos empresários, depois de

ganharem muito dinheiro, sem, por vezes, jamais poder

10 gastá-lo, continuam querendo mais poder, mais dinheiro

e mais sucesso.

Por trás dessa enorme energia, existem emoções

que nos estimulam, que se tornam uma necessidade

interior. Estão ligadas à satisfação de nossas necessida-

15 des básicas e são fundamentais para gerar o impulso

que nos faz levantar todas as manhãs. Outras emoções

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respondem por atitudes deliberadas que adotamos emnossas vidas.

Certas drogas, como os neurolépticos, atenuam

20 as emoções. Pessoas sob o efeito de doses elevadas

deste medicamento procedem como verdadeiros zumbis.

Parecem realizar suas rotinas de forma mecânica, sem

nenhum entusiasmo nem vontade.

Tudo que fazemos envolve emoções. Um de

25 nossos grandes desafios na vida é saber utilizá-las como

estímulo à ação, em vez de nos inibir ou de nos bloquear.

Ocorre que esta dualidade é uma das principais carac-

terísticas das emoções, cujos efeitos sobre nosso

comportamento são muitas vezes imprevisíveis.

30 Um exemplo é o medo, que tanto pode ter efeito

paralisante, como nos impelir para a ação e a superação

de algum problema.

Como temos idéias? Em primeiro lugar devemos

sentir a necessidade delas. É preciso que algo nos

35 provoque de tal forma que mobilize o nosso cérebro no

mesmo sentido. Elaboramos nossos pensamentos, sem

hora e local determinado — às vezes, a solução para um

problema pode surgir até durante o banho. A emoção pode

emergir sob a forma de tensão, preocupação ou

40 inquietude, colocando nosso cérebro em um estado de

excitação. Ou se manifesta através do prazer da desco-

berta, da emulação criativa, processo que, normalmente,

resulta no aparecimento das soluções mais inventivas

para os problemas.

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45 No plano profissional é comum a empresa estimu-lar o florescimento de idéias através de um brainstorming

entre seus colaboradores. Neste caso, cria-se um clima

lúdico, no qual os participantes são instados a fazer

associações de palavras e de idéias, e é natural contes-

50 tarem-se uns aos outros. Não importa que em meio ao

turbilhão de idéias surjam algumas aparentemente

absurdas ou incoerentes: é desse livre-pensar que

emerge o novo. No fundo, a origem de tudo é a emoção.

O mesmo vale para a tomada de decisão. Os que

55 decidem baseiam-se em instrumental racional, como a

capacidade analítica, de síntese, o rigor na coleta de

informação. No entanto, quando ele está pensando, no

momento preciso da decisão, o que acontece?

Do ponto de vista das escolhas que somos

60 obrigados a fazer na vida podemos afirmar que

há uma emoção intrínseca no ato de decidir entre uma

coisa e outra. Decidir, de certa forma, é uma opção de

risco (o de se enganar) e de renúncia (ao que não foi

escolhido). O investidor assume riscos ou então

65 renuncia à possibilidade de ganhos maiores. Logo, se

quem decide é alguém que não gosta de riscos, optará

por um tipo de investimento mais conservador. Se, ao

contrário, excita-se com o risco, escolherá a alternativa

que implica mais insegurança. Nos dois casos, os

70 supostos aplicadores estarão convencidos de que suas

decisões estão amparadas em argumentos racionais.

Na verdade, não estão. Estudos sobre decisões econô-micas mostraram que a carga emocional ligada ao risco

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é predominante em relação aos aspectos racionais.75 Eis aí uma das numerosas armadilhas provocadas

por nossas emoções. Muitas vezes, elas nos fazem agir

contra nós mesmos.

As decisões nem sempre geram altos riscos.

URURAHY, Gilberto; ALBERT, Eric. O cérebro emocional: asemoções e o estresse do cotidiano . Rio de Janeiro: Rocco, 2005.

11

No primeiro parágrafo, a finalidade dos exemplos apresentados é ratificar,

semanticamente, o(a)

(A) dispêndio desnecessário de energia.

(B) importância de se avaliar o conceito de energia.

(C) relatividade da importância das coisas para as pessoas.

(D) valorização indevida das coisas.(E) necessidade de restringir o dispêndio de energia.

12

Pelas idéias apresentadas nos dois primeiros períodos do segundo parágrafo,

pode-se inferir que a(s)

(A) emoção é o estímulo que gera a energia necessária à consecução de uma

necessidade básica na vida.(B) energia gera a emoção necessária à consecução das necessidades básicas

do indivíduo.

(C) energia, geradora da emoção, estimula o surgimento das necessidades

básicas do ser humano.

(D) consecução de um objetivo é o estímulo gerador das emoções e energia

humanas.

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(E) necessidades básicas humanas geram a energia necessária ao surgimentodas emoções, estímulos da vida.

13

Segundo o Texto II, um dos desafios na vida está, especificamente, em

(A) perceber que a vida é pontilhada de emoções.

(B) identificar as emoções que nos levam à ação.

(C) distinguir, em cada emoção, suas dualidades.

(D) controlar a imprevisibilidade de nossos comportamentos.

(E) ser capaz de fazer com que a emoção seja a alavanca propulsora da ação.

14

Segundo as idéias apresentadas nos quarto e quinto parágrafos, é

INCORRETO afirmar que a(o)

(A) emoção deve ser usada para impulsionar a vida, não para limitá-la.

(B) emoção caracteriza-se pela dualidade e, dependendo do efeito, pode

dificultar a consecução de um objetivo na vida.

(C) necessidade de algo faz com que nosso cérebro atue no sentido favorável

à concretização do que desejamos.

(D) medo é um exemplo de como as emoções podem regular nosso

comportamento.

(E) medo é um exemplo de ausência de emoção que pode tornar mecânica a

vida.

15

De acordo com o Texto II, no plano profissional, o novo surge do(a)

(A) confronto aberto entre as idéias.

(B) poder de contestação dos participantes em relação às idéias absurdas.(C) seleção feita entre as melhores idéias.

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(D) capacidade de convencimento de cada integrante do grupo.(E) incoerência verificada em algumas idéias.

16

Segundo as idéias do Texto II, “Muitas vezes, elas [as emoções] nos fazem

agir contra nós mesmos.” (l. 76-77) porque

(A) uma tomada de decisão implica mecanismos racionais.

(B) uma decisão de risco não é segura.

(C) uma decisão sem risco garante ao investidor a aquisição de ganhos

seguros.

(D) os aplicadores, em suas decisões, amparam-se em argumentos racionais.

(E) as decisões nem sempre geram altos riscos.

17

Nas frases que se seguem, extraídas do Texto II, a que está na voz passiva é

(A) “que se tornam uma necessidade interior.” (l. 13-14).

(B) “cria-se um clima lúdico,” (l. 47-48).

(C) “e é natural contestarem-se uns aos outros.” (l. 49-50).

(D) “...baseiam-se em instrumental racional,” (l. 55).

(E) “Se, ao contrário, excita-se com o risco,” (l. 67-68).

18

Assinale a opção em que a justificativa do emprego da(s) vírgula(s) difere da

dos demais.

(A) “Por trás dessa enorme energia,” (l. 12).

(B) “...o medo, que tanto pode ter efeito paralisante,” (l. 30-31).

(C) “No fundo,” (l. 53).

(D) “Nos dois casos,” (l. 69).(E) “Muitas vezes,” (l. 76).

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19Segundo a norma culta, em “supostos” (l. 70), a pronúncia da vogal tônica da

palavra é aberta. A palavra que, no plural, NÃO apresenta esse mesmo

fenômeno é

(A) poços.

(B) socorros.

(C) mornos.

(D) esforços.

(E) contornos.

20

Quanto ao comentário gramatical apresentado, assinale a afirmação

INCORRETA.

(A) “...como um atleta treinará...” (l. 6) e “como os neurolépticos,” (l. 19).

Os vocábulos destacados não pertencem à mesma classe de palavras.

(B) “sem hora e local determinado —” (l. 36-37). O adjetivo está no singular

concordando com o substantivo mais próximo.

(C) “...até durante o banho.” (l. 38) e “...através do prazer da descoberta,” 

(l. 41-42). Os vocábulos destacados acentuam-se pela mesma regra.

(D) “...que há uma emoção intrínseca no ato de decidir entre uma coisa e

outra.” (l. 60-62). A forma verbal destacada é impessoal.

(E) “...que implica mais insegurança.” (l. 69). O emprego do verbo

destacado, quanto à regência, contraria o padrão culto e formal da língua.

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GABARITO1.  D

2.  A

3.  C

4.  D

5.  D

6.  B

7.  B

8.  A

9.  D

10.  B

11.  C

12.  A

13.  E

14.  E

15.  A

16.  E

17.  B

18.  B

19.  E

20.  E