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Curso Teoria e Exercícios Teoria e Exercícios Português Prof. França Data de impressão:15/05/2006 Itaipu Aprovada Receita Federal 2002-2 4º Lugar em Aduana ADRIANA KINDERMANN SPECK 9ª Região Fiscal

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  • C u r s o

    Teoria e ExercciosTeoria e Exerccios

    Portugus

    Prof. FranaData de impresso:15/05/2006

    Itaipu

    Aprovada Receita Federal 2002-24 Lugar em Aduana

    ADRIANA KINDERMANN SPECK9 Regio Fiscal

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    ESTRUTURA SINTTICA A ORAO

    O corao de uma orao o verbo, logo toda declarao que possui verbo uma orao. Portanto a anlise sinttica de uma orao exige que partamos do verbo. Ora os verbos apresentam complementos verbais, ora no. So complementos verbais: objeto direto e objeto indireto.

    O professor corrigiu os trabalhos.

    Observe que exemplo acima uma orao, pois o enunciado est estruturado em torno do verbo corrigir. O professor o termo agente (sujeito) e o complemento verbal os trabalhos o termo paciente (objeto direto).

    Os alunos esto estudando portugus.

    Observe que no exemplo acima temos tambm uma orao, pois o enunciado est estruturado em torno de uma locuo verbal. Trata-se do verbo estudar na forma composta. esto o seu auxiliar, e estudando o verbo principal no gerndio. PREDICAO VERBAL E SINTAXE DOS TERMOS DA ORAO

    Predicao verbal o modo pelo qual o verbo forma o predicado. Quanto predicao, o verbo pode ser classificado como: 1. VERBO INTRANSITIVO: aquele que no exige complemento. Observe:

    Os alunos chegaram. Todos correram.

    2. VERBO TRANSITIVO DIRETO: aquele que exige complemento sem preposio. Observe:

    Vendi a casa. Vendi o qu? a casa objeto direto

    Ariosvaldo ama Valandrina.

    Ariosvaldo ama quem? Valandrina objeto direto As perguntas o que ou quem, aps o verbo, indicam que o verbo transitivo direto, e a resposta a essa pergunta o objeto direto (OD) 3. VERBO TRANSITIVO INDIRETO: aquele que exige complemento com preposio. Observe:

    Ela gosta de mamo. Ela gosta de que? de mamo objeto indireto

    Ele gosta de Maria. Ele gosta de quem? de Maria objeto indireto

    Todos assistiam ao filme. Todos assistiam a que? ao filme objeto indireto

    Aristides confia em Deus. Aristides confia em quem? em Deus objeto indireto Quando aps o verbo, vierem as perguntas que e quem preposicionadas, o verbo ser transitivo indireto, e a resposta a essa pergunta ser o objeto indireto. (OI) 4. VERBO TRANSITIVO DIRETO E

    INDIRETO: aquele que exige um complemento sem preposio e outro com. Observe:

    Os construtores entregaram a chave da casa ao proprietrio. Os construtores entregaram o que a quem?

    Os desabrigados pediram ajuda ao prefeito. Os desabrigados pediram o que a quem? ajuda OD ao prefeito OI Quando aps o verbo, vierem duas perguntas uma sem e outra com preposio , o verbo ser transitivo direto e indireto.

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    5. VERBO DE LIGAO: aquele que no indica ao alguma, porque sua funo ligar o predicativo do sujeito ao sujeito. (PS) Observe:

    est parece

    A criana fica doente. S anda PS permanece continua Torna-se

    Perguntas para verbo transitivo direto so sem preposio:

    VTD

    OD

    O qu?

    Quem? Perguntas para verbo transitivo indireto so com preposio:

    A que? A quem? De que? De quem?

    VTI OI Em que? Em Quem? Com que? Com quem?

    Uma orao pode ser dividida em duas partes: 1. o sujeito. 2. o predicado. SUJEITO: o termo da orao a respeito do qual se declara alguma coisa. PREDICADO: o que se declara a respeito do sujeito. O tal Ermito foi visto vagando pelo Refgio. sujeito predicado

    O amor viera numa s vaga. sujeito predicado TIPOS DE SUJEITO: 1. Sujeito Simples: (SS) Apresenta apenas um ncleo. Ex. As folhas das rvores caram. Curitiba uma cidade linda. 2. Sujeito Composto: (SC) Apresenta mais de um ncleo. Ex. Pedro e Ricardo ganharam o jogo de xadrez. Mergulharam numa esquina o soldado e o prisioneiro. 3. Sujeito Oculto. (SO) Apesar de no aparecer na orao, podemos identific-lo. Fomos festa de Maria. (Ns) Recebi meu salrio com aumento de 30%. (Eu) 4. Sujeito Indeterminado: (S.IND) No aparece na orao e no pode ser identificado. Ex. Roubaram a carteira de Joo. (Algum) Precisa-se de novos operrios. Era-se mais feliz. Trabalha-se muito nestes tempos de recesso. 5. Orao sem sujeito: (OSS) Esse sujeito inexiste, por isso tambm classificado como sujeito inexistente. Ex. Havia, naquela cidade, pessoas bondosas. (Existiam) Houve vrios acidentes nesta esquina. (Ocorreram) Havia dez anos que ela no vinha aqui. (fazia) Fez dois anos que ele morreu. Faz dias quentes neste inverno. Choveu muito ontem. Nevou no sul do Pas. J so dez horas. At a cidade so 2 quilmetros. Hoje dia 09 de fevereiro.

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    Classifique o sujeito das oraes abaixo. a. O elemento evadiu-se do local do crime. _________________________________________ b) Naquela manh de inverno, chegaram todos atrasados. _________________________________________ c) Aps o campeonato, saram de frias o tcnico e seus jogadores. _________________________________________ d) Cantamos muitas msicas deste repetrio antigo. _________________________________________ e) Chegaram ansiosos para os exames finais. _________________________________________ f) Esperava-se um projeto mais arrojado. _________________________________________ g) Vendem-se casas na praia de Leste. _________________________________________ h) Retornou-se ao lar mais animado naquele dia. _________________________________________ i) Obedece-se aos mais velhos. _________________________________________ j) Houve vrias exploses na cidade sitiada pelos soldados. _________________________________________ l) Nesta praa, havia muitas rvores floridas na primavera passada. _________________________________________ PREDICATIVO DO OBJETO:

    o termo da orao que indica estado, qualidade ou condio do objeto. O juiz considerou Berdila culpada VTD Objeto direto Predicativo do

    objeto Todos julgaram improcedente seu argumento VTD PO OD

    COMPLEMENTO NOMINAL:

    Assim como os verbos podem exigir complementos (objeto direto ou indireto), certos nomes (substantivos, advrbio e adjetivos) tambm podem pedir complementos. Esses termos que completam nomes so complemento nominal.

    Eles tm necessidade de dinheiro

    substantivo CN

    Estamos contentes com a vitria.

    adjetivo

    CN

    Agi contrariamente ao combinado.

    advrbio

    CN

    ADJUNTO ADNOMINAL:

    Recebem o nome de adjunto adnominal (AA) os seguintes determinantes do substantivo:

    Artigos Pronomes Numerais Adjetivos Locues adjetivas

    Os seus dois lindos filhos de colo so do Paran. AA AA AA AA subst. AA VL PS Essas duas caras molduras de bronze so de Josu.

    AA AA AA Subst. AA VL PS Os adjuntos adverbiais so os advrbios e as locues adverbiais que acrescentam um circunstncia ao verbo, ao adjetivo ou ao advrbio. Algumas circunstncias:

    Tempo: Agora, quando, mal, amanh, cedo, assim que, etc.

    Amanh iremos festa. Adjunto adverbial de tempo

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    Lugar: Aqui, l, perto, aonde, onde, etc.

    Onde estavas que no te encontrei? Adjunto adverbial de lugar

    Modo: Bem, mal, depressa, s pressas, etc.

    Saiu depressa de sua casa. Adjunto adverbial de modo

    Causa: Porque? Em virtude de que? J que, etc.

    O poo secou com o calor. Adjunto adverbial de

    causa

    Intensidade: Muito, pouco, bastante, menos, etc.

    Todas estavam bastante nervosas. Adjunto adverbial de

    intensidade AGENTE DA PASSIVA:

    o elemento que pratica a ao verbal quando a orao est na voz passiva. Em geral, o agente da passiva vem regido de preposio POR e mais raramente de preposio de. O armazm foi destrudo por um incndio. sujeito paciente agente da passiva Aquela terra era habitada de selvagens sujeito paciente agente da passiva APOSTO:

    A funo do aposto explicar, esclarecer, identificar de maneira mais exata ou resumir um nome da orao ao qual se refere.

    O aposto empregado principalmente para:

    a) explicar um termo anterior. Londrina, cidade paranaense, muito bonita. Ele mora em um lugar tranqilo: o stio.

    b) enumerar um termo anterior: Dois pases no assinaram o acordo: Brasil e Chile.

    c) resumir um termo anterior: Os amigos, os parentes, os professores, todos o ajudaram.

    d) especificar um termo anterior. A cidade de fortaleza muito visitada por turistas. VOCATIVO:

    o termo da orao usado para chamar, pelo nome, apelido ou caracterstica, o ser com quem se fala. Meus amigos, meus inimigos, salvem ouro preto. (Manuel Bandeira) Sossega, corao, no desesperes. (Fernando Pessoa)

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    Indique a funo sinttica do termo destacado nos perodos abaixo. a) O rapaz destruiu o carro. _________________________________________ b) Nunca obedeceu aos pais. _________________________________________ c) Os jogadores pediram ao tcnico orientao. _________________________________________ d) O policial revelou a identidade do elemento. _________________________________________ e) Todos tinham certeza da conquista do prmio. _________________________________________ f) Marieta fez Reginaldo muito feliz. _________________________________________ g) O rapaz aplicado resolveu todos os problemas difceis. _________________________________________ h) O tempo parecia calmo. _________________________________________ i) Vaginaldo, faa todas as tarefas da escola. _________________________________________ j) Machado de Assis, grande escritor brasileiro, escreveu obras realistas. _________________________________________ l) Os convidados receberam lembranas. _________________________________________ m) A insistncia no assunto prejudicava o andamento da reunio. _________________________________________ n) Os filhos de Madalena ajudaram o rapaz necessitado. _________________________________________

    TESTES Ateno: As questes de nmeros 1 a 7 referem-se ao texto que segue.

    No campo da tica Costuma-se dizer que os fins justificam

    os meios, de modo que, para alcanar um fim legtimo, todos os meios disponveis so vlidos. No campo da tica, porm, essa afirmao deixa de ser bvia.

    Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada na confiana recproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulao, a m-f, a crueldade e o medo devero estar excludos da vida moral, e as aes que se valham desses recursos, empregando-os como meios para alcanar um fim, sero imorais.

    No entanto, poderia acontecer que, para forar algum lealdade, fosse preciso faz-lo sentir medo da punio pela deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para que no perdesse a confiana em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim a lealdade no justificaria os meios o medo e a mentira? A resposta tica : no. Por qu? Porque esses meios desrespeitam a conscincia e a liberdade da pessoa moral, que agiria por coao externa e no por reconhecimento interior e verdadeiro do fim tico.

    No campo da tica, portanto, nem todos os meios so justificveis, mas apenas aqueles que esto de acordo com os fins da prpria ao. Em outras palavras, fins ticos exigem meios ticos.

    A relao entre meios e fins pressupe que a pessoa moral no existe como um fato dado, como um fenmeno da Natureza, mas instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais e para as virtudes.

    (Marilena Chau, Convite Filosofia)

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    1. (FCC) Esse texto se desenvolve de modo a argumentar em favor da seguinte posio: a) a prtica dos valores ticos um atributo

    natural dos seres humanos. b) os meios s se justificam quando no so

    contrrios aos fins de uma ao. c) a deslealdade pode ser necessria para se

    promover uma atitude leal. d) a educao moral torna possvel justificar

    quaisquer meios em razo dos fins. e) a legitimidade dos fins garantida pela

    eficcia de uso dos meios disponveis. 2. (FCC) A leitura do ltimo pargrafo do texto permite deduzir, corretamente, que a) a prtica moral tanto mais fcil quanto

    mais alto o nvel de escolaridade. b) nenhuma ao moral quando contraria a

    ndole natural de uma pessoa. c) os valores morais so categorias

    essencialmente individuais, e no coletivas. d) necessria uma educao moral para

    que bem se ajustem meios e fins. e) a educao moral resulta de uma

    imposio interna de cada indivduo. 3. Em os fins justificam os meios o termo destacado : a) objeto direto. b) sujeito. c) complemento nominal. d) objeto indireto. e) adjunto adnominal. 4. Em todos os meios disponveis so vlidos o termo destacado : a) objeto direto. b) predicativo. c) complemento nominal. d) objeto indireto. e) adjunto adnominal. 5. ... Suponhamos uma sociedade..., assinale a alternativa que exige o mesmo complemento do verbo destacado no perodo acima. a) ... poderia acontecer... b) ... fosse preciso mentir-lhe... c) ... continuasse leal a elas. d) ... no justificaria os meios... e) ... no existe como um fato dado...

    6. Em ... essa afirmao deixa de ser bvia. os termos destacados so: a) sujeito e objeto direto b) adjunto adnominal e predicativo c) sujeito e objeto indireto d) complemento nominal e objeto indireto e) sujeito e predicativo 7. Em ... No campo da tica, portanto,... o termo destacado exerce funo de: a) objeto indireto b) complemento nominal c) adjunto adverbial d) adjunto adnominal e) sujeito 08. (FCC) Ambos os termos sublinhados exercem a funo de sujeito no perodo: a) Quem lhe disse que seramos ns os

    culpados? b) As guas da represa inundaram a cidade

    em que morvamos. c) No houve resposta carta que lhe foi

    enviada. d) Era urgente que viesse mais dinheiro

    para que se desenvolvesse o projeto. e) Parecia no caber em si, to contente o

    deixara a notcia. 09. (UFPR) - Em Na juventude, muitos projetos de vida nos ocorrem, temos uma orao: a) com sujeito oculto b) sem sujeito c) com sujeito composto d) com sujeito simples e) com sujeito indeterminado 10. (UFPR) - Na orao A crtica fcil e a arte difcil , temos: a) Perodo simples, predicado verbo nominal. b) Perodo composto, os dois predicados so

    nominais. c) Perodo composto, os dois predicados so

    verbais. d) Perodo composto sem predicados. e) Perodo simples iniciado por predicativo.

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    ORAES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS E SUBORDINADAS ADVERBIAIS CONCEITOS BSICOS:

    Voc | sabe que perodo uma frase organizada em oraes. J sabe tambm que no perodo simples existe apenas uma orao, chamada absoluta, e que no perodo composto existem duas ou mais oraes. Essas oraes podem se relacionar por meio de dois processos sintticos diferentes: A subordinao e a coordenao:

    Na subordinao, um termo atua como determinante de um outro termo. Essa relao se verifica, por exemplo, entre um verbo e seus complementos: os complementos so determinantes do verbo, integrando sua significao. Conseqentemente, o objeto direto e o objeto indireto so termos subordinados ao verbo, que o termo subordinante. Outros termos subordinados da orao so os adjuntos adnominais (subordinados ao nome que caracterizam) e os adjuntos adverbiais (subordinados geralmente a um verbo).

    No perodo composto, considera-se subordinada a orao que desempenha funo de termo de outra orao, o que equivale a dizer que existem oraes que atuam como determinantes de outras oraes. Observe: SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS Marivaldo percebeu que ningum o ajudava. VTD OD Esta orao no tem sentido completo, pois nela h um verbo transitivo direto que pede um complemento, portanto seu termo subordinante. Da ento: ORAO PRINCIPAL

    Esta orao o complemento do verbo da primeira orao, portanto seu termo subordinado. Da ento uma orao subordinada, pois desempenha funo de um termo de outra orao. OBJETO DIRETO

    As oraes subordinadas substantivas so: Subjetivas Exercem funo sinttica de sujeito da orao principal. necessrio sua participao na festa. Sujeito da forma verbal necessrio que voc participe da festa. Orao principal

    Orao subordinada substantiva subjetiva

    Convm que entreguem seus trabalhos. Orao principal

    Orao subordinada substantiva subjetiva

    fundamental fazer o trabalho hoje. Orao principal

    Orao subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

    Objetivas diretas Exercem funo sinttica de objeto direto da orao principal. Todos disseram que isso iria acontecer. Orao principal orao subordinada substantiva

    objetiva direta Todos disseram como isso iria acontecer. Orao principal orao subordinada substantiva

    objetiva direta justaposta Ningum sabia se isso iria acontecer. Orao principal orao subordinada substantiva

    objetiva direta Ningum sabia qual era o assunto do dia. Orao principal orao subordinada substantiva

    objetiva direta justaposta Ningum sabia Fazer o trabalho. Orao principal orao subordinada substantiva

    objetiva direta reduzida de infinitivo

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    Objetivas indiretas Todos duvidavam de que isso fosse

    acontecer. Orao principal orao subordinada

    substantiva objetiva indireta Todos se esqueceram

    de que voc iria festa.

    Orao principal orao subordinada substantiva objetiva indireta

    Lembrou-se de fazer sua tarefa. Orao principal orao subordinada

    substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo

    Lembrou-se de como fazer sua tarefa. Orao principal orao subordinada

    substantiva objetiva indireta justaposta

    Completivas nominais Exercem funo sinttica complemento de um nome da orao principal. Temos certeza de que voc ir da festa. Orao principal orao subordinada

    substantiva completiva nominal

    Tnhamos certeza de estarmos sozinhos. Orao principal orao subordinada

    substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo

    Tenho a impresso de que voc deve agir

    assim. Orao principal orao subordinada

    substantiva completiva nominal

    Predicativas Exercem funo sinttica de predicativo do sujeito da orao principal. A verdade que voc um impostor. Orao principal

    orao subordinada substantiva predicativa

    Nosso desejo

    participar de sua formatura.

    Orao principal

    orao subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo

    Apositivas

    Exercem funo sinttica de aposto de um termo da orao principal. Desejo apenas uma coisa:

    que me deixe em paz

    Orao principal orao subordinada substantiva apositiva

    Desejo apenas uma coisa:

    participar da formatura.

    Orao principal orao subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo

    Classifique as oraes destacadas nos perodos abaixo. a) Disse-nos que naquela manh ia pescar. _________________________________________ b) Esperava-se que ele resolvesse o problema. _________________________________________ c) Isso dependia de que Vaginaldo decidisse a nosso favor. _________________________________________ d) Ele inssiste em que faamos aquele trabalho. _________________________________________ e) Ocorreu que ningum nos comunicou esse acontecimento. _________________________________________ f) O fato foi que Leudegunda e Vaginaldo chegaram atrasados para a festa. _________________________________________ g) Revelaremos a verdade: que todos os condenados sero castigados. _________________________________________ h) Todos tinham medo de que a prova ocorresse na tera de carnaval. _________________________________________ i) Pediu-nos que a revelao do segredo fosse feita s na semana seguinte. _________________________________________ j) Era importante que ele resolvesse primeiro os problemas familiares. _________________________________________ k) A certeza de que sairiamos vencedores daquela deciso animou os atrletas. _________________________________________

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    SUBRODINADAS ADVERBIAIS A orao subordinada adverbial

    exerce funo de adjunto adverbial do verbo da orao principal. Observe: Naquele momento, senti uma forte emoo. adjunto adverbial de tempo

    Quando vi voc, senti uma forte emoo orao subordinada adverbial temporal

    Orao principal

    No primeiro perodo, naquele momento um adjunto adverbial de tempo, funo exercida por uma locuo adverbial. No segundo perodo, esse papel exercido por uma orao Quando vi voc, que , portanto, uma orao subordinada adverbial temporal. Observe que ela introduzida por uma conjuno subordinativa (quando), mas tambm pode vir reduzida, sem a presena da conjuno.

    Ao ver voc, senti uma forte emoo orao subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo

    Orao principal

    Causais

    A idia de causa est ligada quilo que provoca um determinado fato. So introduzidas pelas conjunes: porque, j que, uma vez que, como, visto que, pois, mas tambm pode vir reduzida, sem a presena da conjuno. No fui festa, porque estava doente. Orao principal Orao subordinada adverbial

    causal No fui festa, por estar doente. Orao principal Orao subordinada adverbial

    causal reduzida de infinitivo Como no tinha dinheiro,

    no viajei naquela semana.

    Orao subordinada adverbial causal

    Orao principal

    No tendo dinheiro, no viajei naquela semana.Orao subordinada adverbial causal reduzida de gerndio

    Orao principal

    Consecutivas A idia de conseqncia est ligada

    quilo que provocado por um determinado fato. So introduzidas pela conjuno que, quase sempre precedida, na orao principal, de termos intensivos, como to, tal, tanto, tamanho. Estava to doente que no fui festa. Orao principal Orao subordinada

    adverbial consecutiva Sua fome era tanta que comeu com casca e

    tudo. Orao principal Orao subordinada

    adverbial consecutiva Condicionais Condio aquilo que se impe como necessrio para a realizao ou no de um fato. So introduzidas pelas conjunes: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, a menos que, sem que, uma vez que. Desde que aceite a proposta,

    assinaremos o contrato.

    Orao subordinada adverbial condicional

    Orao principal

    Se conhecesse os alunos,

    o professor no os puniria.

    Orao subordinada adverbial condicional

    Orao principal

    Conhecendo os alunos,

    o professor no os puniria.

    Orao subordinada adverbial condicional reduzida de gerndio

    Orao principal

    Concessivas

    A idia de concesso est diretamente ligada idia de contraste, de quebra de expectativa. De fato, quando se faz uma concesso, no se faz o que esperado, o que normal. So introduzidas pelas conjunes: ainda que, embora, mesmo que, apesar de que.

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    Mesmo que faa sol,

    no iremos nadar.

    Orao subordinada adverbial concessiva

    Orao principal

    Foi aprovado embora no estudasse. Orao principal Orao subordinada adverbial

    concessiva reduzida de infinitivo Ainda que faa calor,

    levarei casaco.

    Orao subordinada adverbial concessiva

    Orao principal

    Comparativas As oraes subordinadas adverbiais comparativas contm fato ou ser comparado a fato ou ser mencionado na orao principal. A conjuno tpica para exprimir essa circunstncia como; alm dela, utilizam-se com muita freqncia as estruturas que formam o grau comparativo dos adjetivos e dos advrbios: to... como (quanto), mais (do) que, menos (do) que.

    Ele dorme como um urso(dorme). Orao principal Orao subordinada adverbial

    comparativa Sua sensibilidade to afinada quanto seu saber. Orao principal Orao subordinada

    adverbial comparativa Conformativas

    As oraes subordinadas adverbiais conformativas indicam a idia de conformidade, ou seja, exprimem uma regra, um caminho, um modelo adotado para a execuo do que se declara na orao principal. So introduzidas pelas conjunes: como, consoante, conforme e segundo.

    Fiz a tarefa Conforme o professor ensinou. Orao

    principal Orao subordinada adverbial conformativa

    Segundo voc me

    disse, Nada foi feito.

    Orao subordinada adverbial conformativa

    Orao principal

    Finais

    As oraes subordinadas adverbiais finais exprimem a inteno, a finalidade do que se declara na orao principal. So introduzidas pela conjuno a fim de que ou pela locuo para que.

    Estudamos muito a fim de que sejamos aprovados.

    Orao principal Orao subordinada adverbial final

    Preparar-me-ei agora

    para ser vencedor.

    Orao principal Orao subordinada adverbial final reduzida dr infinitivo

    Proporcionais

    As oraes subordinadas adverbiais proporcionais estabelecem relao de proporo ou proporcionalidade entre o processo verbal nelas expresso e aquele declarado na orao principal. So introduzidas pelas conjunes: proporo que, medida que e expresses como: quanto mais, quanto menos, tanto mais, tanto menos. O tempo esfria medida que escurece. Orao principal Orao subordinada adverbial

    proporcional medida que falta produto no mercado,

    o preo sobe.

    Orao subordinada adverbial proporcional

    Orao principal

    Temporal

    As oraes subordinadas adverbiais temporais indicam basicamente idia de tempo. Indicam o momento da ao do fato ocorrido na orao principal. So introduzidas pelas conjunes e locues conjuntivas: quando, assim que, logo que, sempre que, mal, enquanto, antes que. Quando terminou o discurso,

    todos o vaiaram.

    Orao subordinada adverbial temporal

    Orao principal

    Assim que saiu da festa,

    foi atropelado.

    Orao subordinada adverbial temporal

    Orao principal

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    Classifique as oraces destacadas nos perodos abaixo. a) Isso tudoaconteceu quando fomos pescar. _________________________________________ b) Se fizermos uma economia durante seis meses, conseguiremos comprar a casa. _________________________________________ c) Assim que ele chegou ao escritrio naquele manh, todos calaram-se. _________________________________________ d) Como a filha mais nova estava doente, dicidiram viajar s no final do ano. _________________________________________ e) O rapaz estava to agitado que mal conseguia pensar em sua atitude. _________________________________________ f) medida que o tempo vai passando, mais ansioso ele fica com todos esses acontecimentos. _________________________________________ g) Os advogados agiram segundo a orientao do tribunal do jri. _________________________________________ h) Todos saram correndo da festa para que no chegassem atrasados aula. _________________________________________ i) Aquela menina sempre foi agitada como um peixe forada gua. _________________________________________ j) Como o tempo parecia calmo, resolveram atravessar o lago mesmo com chuva. _________________________________________ k) Sempre resolveu seus problemas como os pais o ensinaram. _________________________________________ l) Hoje reclama de todos como seus pais reclamavam dos amigos prximos. _________________________________________

    ORAES SUBORDINADAS ADJETIVAS E ORAES COORDENADAS A orao subordinada adjetiva nada mais do que um adjetivo em forma de orao. Observe: O aluno estudioso aprovado. O aluno que estuda aprovado.

    A orao que estuda equivale a estudioso. Ambos so morfossintaticamente equivalentes: tm papel morfolgico de adjetivo e funo sinttica de adjunto adnominal do substantivo aluno. Que estuda , portanto, uma orao subordinada adjetiva.

    A conexo entre as duas oraes feita por um pronome relativo. A palavra que , na frase acima, um pronome relativo. O antecedente a que se relaciona o aluno; a orao que se subordina a esse antecedente que estuda. Alm de o pronome relativo fazer a conexo entre as oraes ele tambm exerce funo sinttica. Observe:

    Na frase acima, que estuda o pronome relativo que exerce a funo sinttica de sujeito, pois substitui a expresso o aluno: o aluno estuda. agente de estuda.

    Em O livro que li era velho, o pronome relativo que exerce funo sinttica de objeto direto, pois substitui a expresso o livro: li o livro que complemento do verbo ler, transitivo direto.

    No s o pronome relativo que que desempenha a funo de ligao entre a orao subordinada e a principal. H outros pronomes relativos. Veja o quadro abaixo: Os pronomes relativos so: Invariveis Variveis Que o qual, os quais, a qual, as quaisQuem cujo, cujos, cuja, cujas Quando quanto, quantos, quantas Como onde

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    As oraes subordinadas adjetivas so classificadas como: Restritiva

    aquela que delimita ou especifica o termo antecedente. Chega a ser indispensvel, pois com a sua omisso pode mudar ou perder o seu sentido. Por apresentar tais caractersticas, esse tipo de orao adjetiva no vem isolado por vrgula(s). Ele no conhece as pessoas

    que o denunciaram.

    Orao principal Orao subordinada adjetiva restritiva

    Fui conhecer a cidade

    onde nasci.

    Orao principal Orao subordinada adjetiva restritiva

    O velho pai no perdoou ao filho

    a quem mais amava.

    Orao principal Orao subordinada adjetiva restritiva

    Pedro foi o primeiro

    a assinar o contrato.

    Orao principal Orao subordinada adjetiva restritiva reduzida de infinitivo

    Explicativa

    aquela que representa uma informao adicional para o antecedente, podendo ser omitida sem prejuzo para o significado do perodo. Esse tipo de orao subordinada vem sempre isolado por vrgula(s).

    Deus, OP

    que nosso pai, Orao subordinada adjetiva explicativa

    nunca nos esquece.

    Eu, que pouco

    sabia, nada entendi.

    OP Orao subordinada adjetiva explicativa

    Monte perodos compostos, juntando os perodos simples abaixo, articulando-os por meio dos pronomes relativos, que, onde e cujo. a) Nunca vi essa mulher. / Voc se referiu a essa mulher outro dia. ___________________________________________________________________________________________________________________________ b) A escola fechou no ms passado. / O diretor da escola atleticano. ___________________________________________________________________________________________________________________________ c) A empresa mudou-se para Os Estados Unidos. / Ontem falamos sobre as propostas dessa empresa. ___________________________________________________________________________________________________________________________ d) A cidade de Blumenau muito linda. / Nasci na cidade de Blumenau. ___________________________________________________________________________________________________________________________ e) O curso foi muito interessante. / No ms passado participei desse curso. ___________________________________________________________________________________________________________________________

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    f) A cidade uma das mais importante do mundo. / A prxima copa ser nessa cidade. ___________________________________________________________________________________________________________________________ g) Deus sempre ouve nossos pedidos. / Deus nosso pai. ___________________________________________________________________________________________________________________________ h) Amanh vou receber os professores. / todos os professores so meus amigos. ___________________________________________________________________________________________________________________________ Complete os espaos dos perodos abaixo com os pronomes relativos que, cujo ou onde. a) A histria _____________ contei deixou as cerianas agitadas. b) A histria _______________ participei deixou as crianas agitadas. c) A histria _______________ me referi deixou as crianas agitadas. d) A casa _______________ moro muito antiga. e) A casa _______________ comprei muito antiga. f) A casa ________________ fiz aluso fica do outro lado da cidade. g) O partido _______________ idias me referi participou da ltima eleio. h) O filsofo _______________ idias falamos era francs. i) O jogo _________________ resultado fui informado teve trs ganhadores. j) O rapaz __________________ irm gostava engenheiro. k) As leis __________________ pontos questionvamos foi considerada antincostitucional. l) O menina ________________ me professora fugiu de Casa. m) O beb ___________________ falei ontem j saiu do hospital.

    COORDENAO

    Um perodo composto por coordenao quando as oraes que o compem so sintaticamente independentes, ou seja, quando uma no exerce funo sinttica em relao a outra. Quando as oraes no forem introduzidas por conjuno so classificadas como assindticas e, quando forem, sero sindticas. Observe: Vim, vi, venci. Nenhuma das oraes acima introduzida por conjuno, esto apenas colocadas uma ao lado da outra, portanto, todas so oraes coordenadas assindticas. Embarco amanh, e venho dizer-lhe adeus. Repare que a segunda orao, e venho dizer-lhe adeus, est introduzida pela conjuno e, portanto uma orao coordenada sindtica. As oraes coordenadas sindticas so classificadas como: Aditivas Expressam fatos sucessivos ou simultneos, indicam a idia de soma na relao entre as oraes. So introduzidas pelas conjunes coordenativas: e, nem, mas tambm. Abriram a janela da sala

    e deixaram o sol entrar.

    Orao coordenada assindtica

    Orao coordenada sindtica aditiva

    Ele no me agradece,

    nem eu lhe dou tempo.

    Orao coordenada assindtica

    Orao coordenada sindtica aditiva

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    Adversativas Expressam um fato que se ope a um

    outro. Indicam a idia de oposio entre as oraes. So introduzidas pelas conjunes coordenativas: mas, porm, todavia, contudo, entretanto. Eles estudaram tanto,

    porm no foram bem nas provas.

    Orao coordenada assindtica

    Orao coordenada sindtica adversativa

    A criana caiu do sexto nadar,

    Contudo no morreu.

    Orao coordenada assindtica

    Orao coordenada sindtica adversativa

    Conclusivas

    Expressam uma concluso lgica decorrente do fato expresso na orao anterior. Indicam uma idia de concluso entre as oraes. So introduzidas pelas conjunes coordenativas: logo, por isso, portanto. Eles estudaram muito;

    Portanto, fizeram boa prova.

    Orao coordenada assindtica

    Orao coordenada sindtica conclusiva

    Saram na chuva,

    logo molharam-se.

    Orao coordenada assindtica

    Orao coordenada sindtica conclusiva

    Alternativas

    Expressam um fato que exclui o anterior. Indicam uma idia de alternncia entre as oraes. So introduzidas pelas conjunes coordenativas: ou...ou, ora...ora, j...j. Fique quieto, ou saia j da sala. Orao coordenada assindtica

    Orao coordenada sindtica alternativa

    Ora faz frio, ora faz calor. Oraes coordenadas sindticas alternativas Explicativas

    Explicam uma ordem ou opinio expressa na orao anterior. Indicam uma idia de explicao entre as oraes. So introduzidas pelas conjunes coordenativas: pois, que.

    Acenda as luzes,

    que a energia j voltou.

    Orao coordenada assindtica

    Orao coordenada sindtica explicativa

    Deve ter chovido, pois a grama est molhada. Orao coordenada assindtica

    Orao coordenada sindtica explicativa

    Classifique as oraes destacadas nos perodos abaixo. a) Recebeu seu pagamento, mas no pagou as contas. _________________________________________ b) Andava muito abatido, logo entrou em depresso. _________________________________________ c) Fez as compras do ms e pagou todas. _________________________________________ d) Saia, que no quero criana por perto do meu trabalho. e) Quer faa chuva, quer faa sol, iremos festa na casa de Carlinhos. _________________________________________ f) Sempre foi um aluno aplicado, portanto foi premiado com a aprovao no concurso. _________________________________________ g) Aplicou-se a fazer o bem, todavia foi ignorado pelos amigos. _________________________________________ h) No me faa perguntas idiotas, que no respoderei. _________________________________________

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    Ateno: As questes de nmeros 8 a 14 referem-se ao texto que segue. Aprendendo o Brasil

    Os brasileiros que tm o privilgio de viajar bastante pelo Brasil esto, o tempo todo, surpreendendo-se com a diversidade de nossos tesouros naturais e culturais. pena que a maioria dessas riquezas ainda no esteja integrada a um planejamento turstico eficaz e sensato, de envergadura nacional, capaz ao mesmo tempo de explorar e preservar esses plos de atrao. Pense-se nos empregos que se poderiam gerar com a instalao de equipamentos capazes de oferecer toda a infraestrutura de apoio para uma efetiva internacionalizao do nosso turismo. Ao lado disso, imagine-se o quanto seria importante, para ns mesmos, podermos reconhecer essa diversidade, identificar de modo concreto a pluralidade dos nossos costumes, das nossas linguagens, dos nossos climas, da nossa geografia, da nossa culinria, da nossa arte popular. Entre outras vantagens, o turismo bem empreendido atua como um fator de autoconscincia e integrao de um povo: pessoas de diferentes regies passam a trocar experincias, a considerar as especificidades dos modos de viver, a reconhecer a grande variao de valores culturais. Sem falar numa intensificao da conscincia ecolgica: todo turismo bem planejado no apenas expe as riquezas naturais, mas ensina a valoriz-las e a conserv-las. No nenhum exagero afirmar que o turismo pode representar um dos mais objetivos caminhos para o Brasil se fazer conhecer e para os brasileiros se conhecerem a si mesmos.

    (Abelardo Junqueira) 11. (FCC) Entre as vantagens econmicas que decorreriam de um planejamento turstico eficaz e sensato, o texto destaca a) o privilgio de viajar bastante pelo Brasil. b) a diversidade de nossos tesouros culturais. c) os empregos que se poderiam gerar. d) intensificao da conscincia ecolgica. e) identificar de modo concreto a pluralidade

    dos nossos costumes.

    12. (FCC) A afirmao de que o turismo pode ser um caminho para os brasileiros se conhecerem a si mesmos encontra apoio nesta outra expresso do texto: a) um fator de autoconscincia e integrao

    de um povo. b) empregos que se poderiam gerar com a

    instalao de equipamentos. c) oferecer toda a infra-estrutura de apoio. d) efetiva internacionalizao do nosso

    turismo. e) intensificao da conscincia ecolgica. 13. (FCC) Considere as seguintes afirmaes: I . Apenas os brasileiros tm o privilgio de

    viajar bastante pelo Brasil; seria preciso estender esse privilgio aos estrangeiros.

    II . A diversidade dos nossos plos de interesse turstico est a exigir uma efetiva internacionalizao do nosso turismo.

    III . As trocas de experincia entre pessoas de diferentes regies constituem um caminho para uma maior integrao nacional.

    Em relao ao texto, est correto o que se afirma em a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) II, apenas. Os brasileiros que tm o privilgio de viajar bastante pelo Brasil esto, o tempo todo, surpreendendo-se com a diversidade de nossos tesouros naturais e culturais. 14. A orao destacada no excerto acima : a) OSS subjetiva. b) OSA restritiva. c) OSAdv consecutiva. d) OSS objetiva direta. e) OSS completiva nominal. Sem falar numa intensificao da conscincia ecolgica: todo turismo bem planejado no apenas expe as riquezas naturais, mas ensina a valoriz-las e a conserv-las. 15. No contexto do perodo acima, o segmento sublinhado tem como funo exprimir uma a) finalidade. b) adversidade. c) causalidade. d) decorrncia. e) adio.

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    No nenhum exagero afirmar que o turismo pode representar um dos mais objetivos caminhos... 16. A segunda orao do perodo acima a) OSS objetiva direta. b) OSS subjetiva. c) OSS completiva nominal. d) OSAdj restritiva. e) OSAdv consecutiva. 17. A orao ... para o Brasil se fazer conhecer..., na penltima linha do texto, a) OSS objetiva indireta. b) OSAdv final. c) Oss completiva nominal. d) OSAdv conformativa. e) OSS subjetiva. PONTUAO VRGULA 1. Para separar os ncleos de um termo da

    orao: Exemplos: A plantao, o pasto e a mata ficaram mais vistosos com a chuva. (os ncleos do sujeito) Ela comprou um carro, uma casa, um apartamento. (os ncleos do objeto) Observao: Dois ncleos de um termo ligado por ou, e ou nem no ficam separados por vrgula. Exemplos: Ela comprou um carro e uma casa. Se, no entanto, essas conjunes se repetem, a vrgula passa a ser opcional. Exemplos: Ela ter que comprar algo: ou um carro ou uma casa ou um apartamento. Ela ter que comprar algo: ou um carro, ou uma casa, ou um apartamento. 2. Para isolar o aposto: Exemplos: Aprovao, o melhor curso do Brasil, fica em Curitiba. Os professores, Carlos Andr e Serginho, esto sempre juntos.

    3. Para isolar o vocativo: Exemplos: Eu no chamei voc, seu Vaginaldo. Voc no sabe, meu caro rapaz, que a vida no fcil? 4. Para isolar adjuntos adverbiais

    deslocados: Exemplos: mais comum posicionar o adjunto adverbial no final da frase, posio em que , geralmente, no requer virgula. Exemplo: O juiz analisou o processo com muito cuidado. Quando se o desloca para o incio ou interior da frase, passasse a separ-lo. Exemplos: Com muito cuidado, o juiz analisou o processo. O juiz, com muito cuidado, analisou o processo. Observao: Pequenos adjuntos adverbiais no precisam ser separados por vrgula. Exemplos: O professor de matemtica entregar amanh as provas do bimestre. O professor de matemtica entregar, amanh, as provas do bimestre. 5. Para indicar a elipse do verbo: Exemplos: Joo era pobre e triste, seus pais, humildes. Maria pensava na vida, seu marido, nas contas.

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    6. Para isolar determinadas expresses explicativas:

    H certas expresses que se usam para explicar uma idia ou informao; h outras que so usadas para retificar, continuar ou concluir o que se est dizendo. Todas devem ficar entre vrgulas. Exemplos: Marinalva fez todas as provas, isto , matemtica e fsica. Nossa prxima aula ser na tera-feira, ou melhor, na quinta. 7. Para separar as oraes coordenadas

    assindticas: Exemplos: Acordou cedo, tomou um longo banho, saiu para o trabalho. Revirou os papis, pegou o documento, pagou todas as contas. 8. Para separar as oraes coordenadas

    sindticas, salvo as ligadas pela conjuno e:

    Exemplos: Tome um bom banho, que o trabalho exigir muito tempo de voc. Chegue bem cedo, mas no faa escndalos. 9. Para separar as oraes subordinadas

    adverbiais deslocadas no perodo, situao em que obrigatria.

    Exemplos: Quando o peixe beliscou a isca, puxou com fora a vara. Puxou com fora a vara, quando o peixe beliscou a isca. (opcional na ordem direta) 10. Para separar as oraes subordinadas

    explicativas: Exemplos: Nossa empresa, cujo gerente incompetente, est desorganizada.

    O homem, que mortal, deve aproveitar a vida.

    PONTOEVRGULA O ponto-e-vrgula indica uma pausa mais demorada que a vrgula e um pouco mais curta que o ponto. Depende mais do estilo e da organizao sinttica de quem escreve; Limita-se a apenas trs casos a regularidade de seu uso. 1. Entre oraes coordenadas que j

    apresentam vrgula: Exemplo: Comea a quebrar as pontas da fina taboa; mas logo desiste de sua inteno, volta a meditar, levanta-se e sai. 2. Entre oraes coordenadas longas ou

    com pausa mais forte: Exemplo: As crianas que esto correndo pelo ptio fazem uma gritaria; mas logo se calam devido a atitude de insatisfao do diretor da escola. 3. Entre os itens de leis, decretos,

    regulamentos etc: Exemplo: Art. 153. Compete Unio instituir impostos sobre: I. importao de produtos estrangeiros; II. exportao de produtos nacionais ou

    nacionalizados; III. renda e proventos de qualquer

    natureza; IV. propriedade territorial rural. DOISPONTOS 1. Para iniciar uma enumerao: Exemplos: Naquela manh muitas coisas aconteceram: um acidente, um assalto, um assassinato, um nascimento etc. Comprei vrios objetos: uma caneta, um lpis, uma borracha, um aqurio.

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    2. Introduzir a fala de uma pessoa: Exemplos: Aquela raposa velha respondeu: No saiam daqui enquanto eu no voltar. Ela olha mansamente e diz: menino, faa o que voc quiser, mas no me incomode. 3. Esclarecer ou concluir algo na

    explicitado: Exemplo: Foi proposto que nenhum dos scios poderia receber qualquer benefcio que no fosse concedido a todos: clusula prontamente aceita e votada.

    RETICNCIAS Indicam interrupo na seqncia normal da frase e so empregadas: 1. Para indicar indeciso, surpresa ou dvida

    na fala de uma pessoa: Exemplos: Eu... Por que ser que sou sempre lento para dizer algo? Amanh vou... no, vou dormir o dia todo. 2. para indicar, num dilogo, a interrupo de

    uma fala: Exemplo: Todo mundo reclama, chora, voc at

    ignora Joana... No, no ignoro Joana. 3. Sugerir ao leitor que complete um

    raciocnio: Exemplo: Quem ser o vencedor, acredito que no haja algum melhor do que ele, logo... 4. Indicar a excluso de trechos de um texto: Exemplo: A mitologia da Terceira Guerra Mundial, tida como to inevitvel como a morte, e to temida como o fim do mundo, nos acompanha desde o fim da Segunda. [...] A Grande Guerra. Era a maior de todas, a

    guerra total, envolvendo todas as naes; [...] era a guerra que haveria de terminar com todas as guerras. 18. (FCC) Est inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo: a) De acordo com Marilena Chau a autora

    do texto , preciso desconfiar das afirmaes que, aparentemente bvias, no resistem a uma anlise mais concreta e mais rigorosa.

    b) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto: preciso desconfiar das afirmaes que aparentemente bivias, no resistem a uma anlise, mais concreta e mais rigorosa.

    c) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto; preciso: desconfiar das afirmaes que, aparentemente bvias no resistem, a uma anlise mais concreta, e mais rigorosa.

    d) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto, preciso desconfiar, das afirmaes, que aparentemente bvias no resistem a uma anlise, mais concreta e mais rigorosa.

    e) De acordo com Marilena Chau, a autora do texto - preciso desconfiar das afirmaes, que, aparentemente bvias no resistem a uma anlise mais concreta e, mais rigorosa.

    19. (UFPR) Observe a pontuao dos enunciados abaixo. Assinale a alternativa em que os sinais esto corretamente empregados. a) Voc j imaginou o que, quer para o futuro

    de seu carro? b) Voc, j imaginou o que fazer, para

    preservar a qualidade de seu carro? c) Nas oficinas deste bairro, a grande atrao,

    so os preos! d) Com os vidros do carro em bom estado:

    alm de ver mais voc, vai ver melhor.

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    20. (UFPR) Assinale a alternativa em que a pontuao do perodo est correta. a) O diretor executivo do Greenpeace, Frank

    Guggenheim, e a coordenadora do programa WWF-Brasil, Helena Maltez, responderam a uma enquete da revista Galileu a respeito do comportamento ecologicamente correto, matria publicada em agosto deste ano.

    b) O diretor executivo do Greenpeace Frank Guggenheim, e a coordenadora do programa WWF-Brasil Helena Maltez, responderam, a uma enquete da revista Galileu, a respeito do comportamento ecologicamente correto, matria publicada em agosto deste ano.

    c) c)O diretor executivo, do Greenpeace Frank Guggenheim e a coordenadora do programa WWF-Brasil Helena Maltez, responderam a uma enquete, da revista Galileu, a respeito do comportamento ecologicamente correto, matria publicada em agosto, deste ano.

    d) O diretor executivo do Greenpeace, Frank Guggenheim, e a coordenadora do programa, WWF-Brasil Helena Maltez, responderam, a uma enquete da revista Galileu a respeito do comportamento ecologicamente correto, matria publicada em agosto deste ano.

    e) O diretor, executivo do Greenpeace Frank Guggenheim, e a coordenadora do programa, WWF-Brasil Helena Maltez, responderam a uma enquete da revista Galileu, a respeito do comportamento ecologicamente correto matria publicada em agosto, deste ano.

    21. (UFPR) Apresenta uma pontuao adequada a alternativa: a) A discriminao racial no Brasil, tem sido

    historicamente negada por uma conjuno que por vias transversas, une a direita e a esquerda. A direita que por princpio no quer mudar nada, acredita na democracia racial. A esquerda aposta na luta de classes.

    b) A discriminao racial no Brasil tem sido historicamente negada, por uma conjuno, que por vias transversas une a direita e a esquerda; a direita; que por princpio no quer mudar nada; acredita na democracia racial. A esquerda aposta, na luta de classes.

    c) A discriminao racial, no Brasil, tem sido historicamente negada por uma conjuno que, por vias transversas, une a direita e a esquerda: a direita, que por princpio no quer mudar nada, acredita na democracia racial; a esquerda aposta na luta de classes.

    d) A discriminao racial no Brasil tem sido historicamente, negada por uma conjuno que, por vias transversas une a direita e a esquerda. A direita que por princpio no quer mudar nada acredita na democracia racial: a esquerda aposta na luta de classes.

    e) A discriminao racial, no Brasil, tem sido, historicamente, negada por uma conjuno que por vias transversas une a direita e a esquerda, a direita, que por princpio no quer mudar nada acredita, na democracia racial a esquerda, aposta na luta de classes.

    22. (UFPR) Assinale a sentena que est corretamente pontuada. a) Dois anos depois de sofrerem ataques

    terroristas, os Estados Unidos a maior potncia mundial, ainda sentem a crise no setor de turismo.

    b) Os empresrios do setor de turismo, disseram: que queriam mais apoio do governo.

    c) A Organizao Mundial do Turismo, organismo mximo do setor, est fazendo estudos para melhorar o fluxo de viajantes.

    d) A Argentina, no conseguiu ainda retomar o crescimento das viagens de turismo.

    e) O Brasil que est se ressentindo com a crise do turismo divulgou, os dados que comprovam a crise do setor.

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    23. (UFPR) Em que alternativa a sentena est pontuada corretamente? a) O corao artificial segundo o mdico

    entrevistado, constitui um avano para a cincia, sempre preocupada em prolongar a expectativa de vida dos pacientes.

    b) O corao artificial segundo o mdico entrevistado, constitui um avano para a cincia sempre preocupada em prolongar a expectativa de vida dos pacientes.

    c) O corao artificial, segundo o mdico entrevistado constitui um avano, para a cincia sempre preocupada em prolongar, a expectativa de vida dos pacientes.

    d) O corao artificial segundo o mdico entrevistado constitui um avano para a cincia, sempre preocupada, em prolongar a expectativa de vida dos pacientes.

    e) O corao artificial, segundo o mdico entrevistado, constitui um avano para a cincia, sempre preocupada em prolongar a expectativa de vida dos pacientes.

    24. (FCC) Est inteiramente adequada a pontuao do seguinte perodo: a) Se de fato, a vontade geral predominasse,

    sobre as vontades particulares, as decises polticas, refletiriam mais do que interesses, pessoais ou corporativos.

    b) A distino entre as duas vontades feita por Rousseau, pode parecer estranha primeira vista, mas logo, revela-se cheia de sabedoria.

    c) Ao se referir infncia dos povos, o pensador francs alude ao homem no estado da pura natureza, longe dos artifcios da civilizao.

    d) Os bons leitores, de um grande filsofo, devem evitar que, um pensamento complexo, se torne simplrio, para assim no falsificar sua tese central.

    e) O pessimismo de Rousseau ao qual o autor do texto alude, prende-se ao fato de que, o filsofo genebrino, lamentava os rumos da civilizao.

    25. (FCC) A pontuao estar correta em: a) Poderamos lembrar recuando no tempo,

    que na frica do Sul, o regime do apartheid representou um manifesto escrnio contra a Declarao dos Direitos Humanos.

    b) Que tal informao no improcedente por sua prpria experincia, qualquer cidado pode verificar.

    c) No Brasil, costuma-se dizer, que h leis que pegam e leis que no pegam.

    d) Como deixar de reconhecer, a partir de ento, que j no pega a arbitragem da prpria Organizao das Naes Unidas?

    e) A contrapelo das decises da ONU se deu a invaso do Iraque: mas confin-la, aos limites do territrio nacional, talvez seja injusto.

    VOZES VERBAIS E A PALAVRA SE Chamamos vozes verbais s formas em que se apresenta o verbo para indicar se o sujeito da ao agente ou paciente, ou as duas coisas ao mesmo tempo. Em portugus temos trs vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. Voz ativa aquela em que o sujeito pratica a ao verbal, chamado sujeito agente. A chuva inundou o acampamento. Sujeito agente

    inundou verbo na voz ativa

    O caador armado matou o animal. Sujeito agente matou verbo na voz ativa Aquelas crianas compraram balas. Sujeito agente compraram verbo na voz ativa ndice de indeterminao do sujeito Ocorre com verbos (VTI, VI e VL mais a palavra SE ) Precisa-se de novos operrios.

    - Verbo transitivo indireto na voz ativa = precisa

    - ndice de indeterminao do sujeito = se

    Era-se mais feliz antigamente.

    - verbo de ligao = era - ndice de indeterminao do sujeito =

    se

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    Vive-se muito bem nesta cidade.

    - Verbo intransitivo = vive - ndice de indeterminao do sujeito =

    se Parte integrante do verbo

    Ocorre com os verbos chamados pronominais, aqueles que levam o SE no verbo, em sua forma no infinitivo. Nunca se lembrou de ns. Esse verbo no infinitivo lembrar-se, portanto pronominal, logo o SE parte integrante do verbo. Arrependeu-se de seus pecados. Esse verbo no infinitivo arrepender-se, portanto pronominal, logo o SE parte integrante do verbo. Partcula de realce ou expletiva

    No faz falta na orao, ela pode ser retirada sem prejuzo compreenso da orao. Serve apenas para realar a ao verbal. Vai-se mais uma vez embora. Observe Vai mais uma vez embora.

    - partcula expletiva ou de realce, pois no faz falta na orao, ao ser retirada = SE.

    Voz passiva

    aquela em que o sujeito sofre a ao verbal, chamado sujeito paciente.

    Para transpor uma orao na voz ativa para a passiva, preciso que, na ativa, haja um objeto direto, pois o objeto direto da ativa ser sujeito da passiva. O sujeito agente passa para a voz passiva como agente da passiva. Observe: Os vencedores receberam os prmios em casa. Sujeito agente VTD Objeto direto

    os prmios foram recebidos pelos vencedores em casa. Sujeito paciente

    Agente da passiva

    a) Voz passiva analtica forma com o auxlio dos verbos ser, estar, ficar, etc, seguidos do particpio do verbo principal. O caador armado matou o animal. Sujeito agente VTD Objeto direto

    O animal foi morto pelo caador armado. Sujeito paciente

    Verbo auxiliar

    Agente da passiva

    Ele havia vendido seus carros. Sujeito agente VTD Objeto direto

    Seus carros haviam sido vendidos por ele. Sujeito paciente Verbo auxiliar Agente da passiva b) voz passiva sinttica formada com o auxlio do pronome apassivador SE; da, tambm chamada voz passiva pronominal. Nessa voz, no aparece o agente da passiva e nem se aplica o verbo auxiliar. , ainda, importante observar o tempo verbal. Os vencedores receberam os prmios em casa. Sujeito agente VTD Objeto direto

    Receberam-se os prmios em casa. Pronome apassivador

    Sujeito paciente

    Vendeu-se a casa da vov.

    - Pronome apassivador = se - Sujeito paciente = a casa da vov - Verbo transitivo direto na voz passiva

    sinttica =Vendeu-se Dar-se- o prmio ao primeiro colocado.

    - Pronome apassivador = se - Sujeito paciente = o prmio - Verbo transitivo direto e indireto na voz

    passiva sinttica = Dar

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    Voz reflexiva Apresenta um sujeito que pratica e

    sofre a ao verbal, simultaneamente. Sujeito agente e paciente. O jardineiro feriu-se com a faca.

    - Pronome reflexivo = se - Sujeito agente e paciente = o

    jardineiro Ele olhou-se no espelho, demoradamente.

    - Pronome reflexivo = se - Sujeito agente e paciente = ele

    Voz reflexiva recproca

    Apresenta um sujeito que pratica e sofre a ao verbal, simultaneamente. Sujeito agente e paciente e h reciprocidade. Os noivos deram-se as mos.

    - Pronome reflexivo recproco = se - Sujeito agente e paciente = Os noivos

    Os carros chocaram-se naquela esquina.

    - Pronome reflexivo recproco = se - Sujeito agente e paciente = Os carros

    26. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase Esses meios desrespeitam a conscincia e a liberdade da pessoa moral, a forma verbal resultante ser a) sero desrespeitadas. b) desrespeita-se. c) desrespeitada. d) so desrespeitadas. e) so desrespeitados. 27. (FCC) A nica frase que NO admite transposio para a voz passiva : a) Podemos repetir uma experincia cientfica

    inmeras vezes. b) Os bons cientistas consideram o caminho

    traado por seus antecessores. c) Os melhores charlates no resistem a um

    inqurito verdadeiramente cientfico. d) Qualquer um de ns deseja compreender

    nosso vasto e misterioso Universo. e) Que bom se conhecssemos todas as

    foras responsveis pela nossa existncia...

    28. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase As pessoas nem sempre enxergam o seu bem, a forma verbal decorrente ser a) tem sido enxergado. b) foi enxergado. c) enxergado. d) ser enxergado. e) so enxergadas. 29. (FCC) Transpondo-se para a voz passiva a frase qual livro gostaria de levar para sua ilha deserta, empregar-se- a forma verbal a) fosse levado. b) tivesse sido levado. c) teria levado. d) levaria. e) tinha levado. 30. Indique a alternativa em que h voz passiva: a) A aldeia era povoada de indgenas. b) Os turistas teriam chegado at as dunas se

    o vento permitisse. c) No sabiam se j haviam coberto a casa. d) J vem raiando a madrugada. e) ]Fernando reouve os bens que havia

    perdido. 31. O verbo da orao: "Receberam o telegrama com alegria.", ter, na voz passiva sinttica, a forma: a) receberam-se. b) recebeu-se. c) foi recebido. d) ser recebido. e) fora recebido. 32. Indique a alternativa em que no h voz passiva sinttica. a) Esconderam-se os documentos no armrio. b) Precisa-se de pssaros para alegrar a vida. c) Pode-se dizer que todos esto felizes. d) Encontrou-se a moa que havia fugido de

    casa. e) Tocou-se uma valsa para animar os mais

    velhos.

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    33. O verbo da orao: "Os pesquisadores orientaro os alunos" ter, na voz passiva a forma: a) havero de orientar b) haviam orientado c) orientaram-se d) tero orientado e) sero orientados 34. Transpondo para a voz ativa a frase: "As propostas de mudana seriam apresentadas por um dos diretores da empresa, obtm-se a forma verbal: a) foram apresentadas. b) apresentou. c) eram apresentadas. d) apresentaria. e) apresentariam. 35. Transpondo para a voz passiva a frase: "A professora vinha trazendo os cadernos", obtm-se a forma verbal: a) foram trazidos. b) eram trazidos. c) tinham sido trazidos. d) foram sendo trazidos. e) vinham sendo trazidos. 36. A transformao da frase: "Quem poderia t-lo denunciado?" : a) Ele poderia ser denunciado por quem? b) Quem poderia ter sido denunciado por ele? c) Ele poderia ter sido denunciado por quem? d) Por quem teria ele sido denunciado? e) Quem o poderia ter denunciado? 37. (UFPR) Ao passar para a voz passiva a orao: Daqui a vinte anos j teremos avaliado os polticos de hoje. A forma verbal ficar como consta na alternativa: a) sero avaliados b) teriam sido avaliados c) se avaliaro d) foram avaliados e) tero sido avaliados

    INTERPRETAO DE TEXTO LNGUA FALADA E ESCRITA

    Interpretao

    Consiste em retirar do texto aquilo que, realmente, o autor quer dizer e no o que queremos entender. Para isso, preciso levar em considerao alguns fatores:

    Quem escreve Para quem foi escrito Qual a mensagem Qual o meio utilizado Qual o cdigo e regras utilizados Qual o contexto em que est inserida a

    mensagem. Este o mais importante para uma boa interpretao.

    Para exemplificar a importncia do contexto, observe um minsculo texto: A nossa cozinheira est sem paladar. Podem-se imaginar dois significados completamente diferentes para esse texto dependendo da situao concreta em que exibido.

    Dito durante o jantar, aps ter-se experimentado a primeira colher de sopa, esse texto pode significar que a sopa est sem sal.

    Dito para o mdico no consultrio, pode significar que a empregada pode estar acometida de alguma doena.

    Plato & Fiorin Para Entender o Texto Leitura e Redao. Pg, 12. Editora tica.

    Faz-se importante, ento, levar em conta o contexto em que est inserido o texto, para que no seja equivocada a nossa compreenso. Orientaes para as questes de texto: 1. Ler duas vezes o texto. A 1 para ter noo

    do assunto, a 2 para prestar ateno s partes. Lembrar-se de que cada pargrafo desenvolve uma idia.

    2. Ler duas vezes a pergunta da questo, para saber realmente o que se pede.

    3. Ler duas vezes cada alternativa para eliminar o que absurdo(geralmente 1/3 delas o so).

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    4. Se a pergunta pede a idia principal ou tema, normalmente deve situar-se no 1 ou no ltimo pargrafo- introduo ou concluso.

    5. Se a questo busca argumentao, deve localizar-se no desenvolvimento.

    6. Durante a leitura, pode-se sublinhar o que for mais significativo e/ou fazer observaes margem do texto.

    7. Muitas vezes ns no percebemos a interpretao correta de um texto por causa de um motivo pessoal, ou seja, o nosso estado emocional e o nosso estado de concentrao, assim como a nossa disposio e interesse sobre o tema, influem diretamente sobre a nossa eficincia na interpretao.

    8. Limite o seu raciocnio aos sentidos do autor do texto. No d asas sua imaginao na hora da interpretao.

    9. Cuidado com as ambigidades, as questes mais difceis so as que exigem o sentido implcito do texto.

    10. Ao responder as questes, limite ao texto, pense com a cabea do autor, no importa se voc concorda ou no com ele se ele estiver falando que o Coritiba o melhor time(o que realmente um fato incontestvel), no importa se voc um atleticano roxo e rival, diga o que o autor escreveu, no acrescente por enquanto ou e antes?, diga que o Coritiba o melhor time.

    As questes 01 a 03 referem-se ao texto abaixo.

    A mitologia da Terceira Guerra Mundial, tida como to inevitvel como a morte, e to temida como o fim do mundo, nos acompanha desde o fim da Segunda. Curioso que, quando da Primeira Guerra Mundial, ningum ficou esperando a Segunda. A seu tempo, a Primeira Guerra se chamou A Grande Guerra. Era a maior de todas, a guerra total, envolvendo todas as naes, e por isso mesmo, na viso otimista que se disseminou por um planeta que ainda no havia perdido a inocncia, era a guerra que haveria de terminar com todas as guerras. No terminou, como se sabe, e por isso mesmo, ao trmino da guerra seguinte, ningum ficou imaginando que aquela, sim, tinha sido a ltima. Pelo contrrio, o mundo, escolado, ficou esperando pela Terceira. Esta seria, agora sem sombra

    de dvida, a definitiva mas no a definitiva no sentido que se imaginou a Primeira, porque o mundo finalmente tomara jeito e no guerrearia mais, e sim porque depois dela no sobraria nada.

    (TOLEDO, Roberto Pompeu de. Veja. 19/09/01)

    38. (UFPR) correto afirmar que a denominao Primeira Guerra Mundial: a) comeou a ser usada aps o trmino da

    Primeira Grande Guerra, quando j se anunciava uma nova guerra envolvendo todas as naes.

    b) j era empregada antes do incio da Primeira Grande Guerra, pois sua ocorrncia era prevista.

    c) consolidou-se nos anos 60, no perodo conhecido como Guerra Fria.

    d) no foi usada no incio da Grande Guerra, pois no se tinha noo de que ela fosse a primeira de uma seqncia de conflitos de grandes propores

    e) foi usada desde o incio da Grande Guerra.

    39. (UFPR) No contexto, a expresso a guerra que haveria de terminar com todas as guerras foi usada para designar: a) Qualquer guerra de grandes propores. b) A Primeira Guerra Mundial. c) A Segunda Guerra Mundial. d) A esperada e temida Terceira Guerra

    Mundial. e) A Primeira, a Segunda e a Terceira guerras

    mundiais. 40. (UFPR) Ao referir-se a um planeta que ainda no havia perdido a inocncia, o autor quer dizer que: a) No incio do sculo XX, as pessoas eram

    muito ingnuas e recusavam-se a participar da guerra.

    b) Havia a crena de que, aps a experincia de uma guerra mundial, esse tipo de conflito no se repetiria.

    c) Na Primeira Guerra Mundial, o conflito se restringiu aos militares e a populao civil foi preservada.

    d) As armas empregadas na Primeira Guerra Mundial tinham pouco poder de destruio.

    e) Aps a Primeira Guerra Mundial, perderam-se os verdadeiros valores morais.

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    41. (UFPR) Apesar dos pesados investimentos feitos no setor de produo, a empresa continua tendo prejuzos considerveis. Indique a alternativa que mantm as relaes de sentido da frase acima e est redigida de acordo com as normas do portugus padro escrito. a) Embora a empresa tem feito pesados

    investimentos no setor de produo, continua tendo prejuzos considerveis.

    b) A empresa continua tendo prejuzos considerveis, portanto fez pesados investimentos no setor de produo.

    c) Mesmo que a empresa tem feito pesados investimentos no setor de produo, continua tendo prejuzos considerveis.

    d) A empresa fez pesados investimentos no setor de produo, entretanto continua tendo prejuzos considerveis.

    e) Em decorrncia dos pesados investimentos no setor de produo, a empresa continua tendo prejuzos considerveis.

    Hollywood vai guerra

    Dois meses aps o atentado de 11 de setembro, o governo americano convocou para a guerra um reforo de peso: os artistas de Hollywood. Membros das agncias de inteligncia reuniram-se com executivos da indstria cinematogrfica para pedir ajuda na guerra de propaganda. Espera-se muito patriotismo nos filmes que esto nos fornos das produtoras. Agora, o reforo promocional vai se estender telinha: a rede ABC anunciou a criao de uma srie semanal sobre a empreitada contra o terror. A idia seguir os passos das tropas americanas em misses antiterror. O programa, que vai estrear no segundo semestre, ter uma voz ufanista e o Pentgono, claro, aprovou o projeto e ofereceu cooperao.

    O uso da indstria de entretenimento para fins militares pode soar um pouco chocante, mas no novidade. Exemplos de utilizao da fico como canal publicitrio para as aes militares americanas so numerosos. As TVs sempre incluram documentrios pr-Aliados ou anti-russos em sua programao. Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo americano montou uma sofisticada estrutura para influenciar a opinio internacional. (...)

    Priscila Lambert. Superinteressante, abril/02.

    42. (UFPR) Segundo o texto, correto afirmar: a) Os artistas de Hollywood esto sendo

    convocados para integrar o exrcito americano.

    b) O governo americano quer banir o terrorismo nos filmes para diminuir a violncia.

    c) O governo americano est induzindo as empresas cinematogrficas a fazer filmes mais nacionalistas.

    d) O governo americano quer que a TV mostre as aes terroristas de 11 de setembro, com o propsito de combater esse tipo de ao.

    e) Os filmes americanos querem influenciar a opinio internacional, montando filmes a respeito da Segunda Guerra Mundial.

    43. (UFPR) O texto mostra que a inteno do governo americano de usar a fico como canal publicitrio a) inusitada nunca ocorreu antes. b) ilegal vai contra a tica da poltica

    internacional. c) pacifista pretende combater a violncia. d) recorrente a estratgia j foi usada em

    outros momentos. e) econmica pretende alavancar a

    indstria cinematogrfica americana. 44. (UFPR) O programa, que vai estrear no segundo semestre, ter uma voz ufanista.... Essa frase significa que o programa vai apresentar a) um sentimento de nacionalismo

    exacerbado. b) uma crtica contundente. c) uma mensagem antiterror. d) um posicionamento poltico pacifista. e) uma mensagem religiosa.

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    No por falta de apoio que o cinema brasileiro ruim. Afinal, a dita ressurreio do nosso cinema ps-era Collor se deu com a recepo entusistica de um filme pfio: Carlota Joaquina. Outro filme, apenas mediano, Central do Brasil, foi elevado condio de obra-prima e levou multides s salas de projeo. O pblico brasileiro ou no uma me para o cinema nacional?

    Apesar disso, os nossos cineastas falam em um compl do pblico contra o cinema produzido por aqui: ele seria um dos responsveis pelo nosso fracasso cinematogrfico. Outra queixa muito comum a de que no existe no Brasil uma poltica cinematogrfica governamental. Errado. Desde 1951, com a criao do Instituto Nacional de Cinema por Getlio Vargas, passando pelas leis federais de incentivo cultura nos anos 80 e 90, chegamos ao recm nascido frankenstein do governo Fernando Henrique, a Agncia Nacional de Cinema. Ou seja, so 50 anos de planificao e incentivo oficial para o desenvolvimento de uma indstria cinematogrfica brasileira. (...)

    O inimigo do cinema brasileiro tem um nome: uma doena chamada brasilidade. Quem fez um brilhante diagnstico foi o filsofo Olavo de Carvalho em O imbecil coletivo (1996) e O futuro do pensamento brasileiro (1997). Segundo Carvalho, o que distingue a cultura brasileira de todas as outras o esforo obsessivo na definio do que genuinamente nacional. Em sua forma mais radical, nega o direito de cidadania a obras que no tenham uma cor nacional. (...)

    lvaro Oppermann. Superinteressante, abril/02.

    45. (UFPR) Segundo o texto, correto afirmar: O cinema nacional a) no consegue se projetar, devido falta de

    incentivos. b) ruim porque insiste em parecer brasileiro. c) no aborda temas genuinamente

    brasileiros. d) no prestigiado pelo pblico brasileiro. e) precisa de maior apoio poltico. 46. (UFPR) opinio do autor do texto: a) O pblico brasileiro no prestigia os

    produtos nacionais. b) No existe no Brasil uma poltica

    cinematogrfica governamental. c) Central do Brasil a obra-prima do cinema

    nacional.

    d) O cinema brasileiro deveria explorar mais os temas nacionais.

    e) Carlota Joaquina um filme de baixa qualidade.

    47. (UFPR) O segundo pargrafo do texto comea com a expresso Apesar disso. O pronome isso est, a, se referindo a) ao fato de o povo brasileiro prestigiar os

    filmes nacionais. b) ao lanamento de filmes como Central do

    Brasil, verdadeira obra-prima. c) recuperao do cinema nacional ps-era

    Collor. d) falta de apoio ao cinema brasileiro. e) ao fato de o cinema brasileiro ser ruim. ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS ALGUMAS EXPRESSES QUE CONFUNDEM HOMNIMOS E PARNIMOS 1. Usos de por que, por qu, porque e

    porqu As orientaes a seguir apresentam, de maneira prtica, os casos em que se utilizam essas quatro diferentes formas.

    POR QUE

    Essa forma deve ser empregada em dois casos: a) Quando, depois dela, fica subentendida a palavra razo ou motivo. Exemplos: Por que (motivo) voc faltou ontem? Vou explicar-lhe por que (razo) no voltei l. Saiba por que (motivo) seu dinheiro desvalorizou tanto. b) Quando substituvel por pelo qual (e suas variaes). Exemplos: A vitria por que (pela qual) lutamos est prxima. So humilhantes as situaes por que (palas quais) tem passado.

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    POR QU Essa forma s empregada no final de

    frase. Exemplos: Voc faltou ontem por qu? Ningum sabe como ele veio, nem por qu. Eles nos traram, mas j mais saberemos por qu. PORQUE

    Emprega-se porque em frases afirmativas e respostas, quando for possvel substitu-la por pois ou como. Exemplos: Faltei reunio porque (pois) precisei viajar s pressas. Porque (como) faltou dinheiro, no fui viajar. PORQU

    Essa forma empregada com o significado aproximado de razo/motivo. sempre precedida de pronome ou artigo. Ningum sabia o porqu ( o motivo) de sua demisso. S sei um porqu. Preencha as lacunas com o PORQUE adequado:

    1. As pessoas trabalham em equipe

    _______________ podem realizar mais em conjunto do que isoladamente.

    2. _____________________ voc agiu daquela forma?

    3. Entendemos as razes __________________ voc agiu daquela forma.

    4. A briga aconteceu _____________________ o juiz da partida parecia estar alcoolizado.

    5. Qualidade Total reduz custos __________________ racionaliza processos, diminui o desperdcio, elimina o retrabalho e acaba com a burocracia.

    6. Voc no compareceu ______________________ ?

    7. Ningum sabe ainda o ________________ do terrvel acidente.

    8. Nada saiu como planejamos, no sabemos _______.

    9. Eu no lhe telefonei __________________ no pude e voc no me telefonou _____________________?

    10. No sabemos ___________________ houve atraso na chegada da comitiva presidencial.

    11. Esses so os ideais ____________________ luto.

    12. No sei ______________________ ele no resolveu esse problema ainda.

    13. Ele foi pescar _____________________ estava de folga.

    14. Tudo saiu errado, no sei __________________.

    2. H OU A? H = VERBO REGRA PRTICA EXEMPLO 1. Pode ser

    substitudo por FAZ. Usado sempre para tempo passado;

    H (faz) seis meses, o setor de Treinamento recebeu uma nova estagiria.

    2. Pode ser substitudo por EXISTE OU EXISTEM.

    Na organizao, h (=existem) procedimentos para identificar o potencial e atender a acidentes e situaes de emergncia.

    A = ARTIGO FEMININO/ PREPOSIO/PRONOME OBLQUO

    REGRA EXEMPLO 1. Acompanha

    nomes femininos A alta administrao deve analisar o sistema de gesto ambiental. (Artigo)

    2. Estabelece relao entre dois termos na frase.

    O acidente ocorreu a dois quilmetros da base. (Preposio = relao de distncia) O avio deixar o aeroporto daqui a dez minutos. (Preposio = tempo futuro)

    3. Equivale ao pronome ela.

    O pessoal responsvel pela implementao da poltica ambiental a orientou adequadamente.

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    Agora preencha as lacunas com A ou H: 1. O interesse pela Melhoria da Qualidade

    (MQ) tem crescido regularmente ............ alguns anos.

    2. Respeite quem vem trabalhando ............ meses para elaborar a rotina.

    3. Nosso programa iniciou ............ pouco. 4. O programa iniciar daqui ............ pouco. 5. Agora ............ pouco, ocorreu um acidente

    na Dutra. 6. ............ poucas chances de fecharmos o

    negcio. 7. Daqui ............ poucos dias fecharemos o

    negcio. 8. O sinal soou ............ alguns minutos. 9. Estou esperando ............ dias a entrega da

    encomenda! 10. ............ dois homens suspeitos, ............

    dez minutos , conversando no estacionamento.

    11. O acidente ocorreu ............ alguns metros daqui, ............ uns vinte minutos.

    12. .......... seis anos, o programa 5S foi implantado na empresa.

    3. ONDE OU AONDE? SIGNIFICADO EXEMPLO 1. AONDE equivale

    a para onde e usado com verbos de movimento.

    2. ONDE usado com verbos que no indicam movimento.

    Aonde levaram o equipamento? ( Para onde levaram o equipamento?) Onde est o grupo de trabalho?

    OBS.: Somente use o pronome relativo onde (sinnimo de no qual, em que) depois de palavras que indicam lugar. Veja: Certo: Esta a sala onde realizamos

    nossas reunies de departamento. ( = na qual, em que)

    Certo: Esse o momento em que todos se dirigem para o restaurante.

    Errado: Esse o momento onde todos se dirigem para o restaurante.

    Julgue as estruturas que seguem, empregando V ou F. a) Os relatrios onde anotamos os dados

    desapareceram da pasta. [ V F ] b) As pastas aonde guardamos as provas

    provam que Murilo incapaz. [ V F ]

    c) A cidade aonde iremos no prximo vero fica a mil quilmetros daqui. [ V F ]

    d) H drogas aonde ele se hospedou. [ V F ]

    e) O apartamento no qual chegamos h pinturas raras. [ V F ]

    f) A rua aonde moramos a mais movimentada da cidade. [ V F ]

    g) O bairro por onde caminhei no proporciona segurana. [ V F ]

    h) O bairro de onde vim no proporciona segurana. [ V F ]

    i) O bairro onde moro no proporciona segurana. [ V F ]

    j) O bairro aonde andei no proporciona segurana. [ V F ]

    k) Sempre chegaremos onde planejamos chegar. [ V F ]

    l) Ningum nos disse aonde ele foi. [ V F ] 3. MAU/MAL MAU = adjetivo 1. seu antnimo BOM. 2. varivel: possui a forma feminina M

    e o plural MAUS. Ex. Ele mau redator. (Ele bom redator.) (Ela m redatora.) (Eles so maus redatores.) MAL = substantivo 1. seu antnimo BEM . 2. varivel. Possui o plural MALES. Ex. Esse um mal pelo qual no espervamos. (Esse um bem pelo qual no espervamos.) (Esses so males pelos quais no espervamos.) MAL = advrbio 1. Seu antnimo BEM. 2. invarivel. No possui plural nem

    feminino. Ex. O objetivo est mal redigido. (O objetivo est bem redigido.) (Os objetivos esto mal redigidos.)

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    MAL = conjuno 1. sinnimo de LOGO QUE. 2. invarivel, no possui PLURAL nem

    FEMININO; Ex. Mal comeou a falar, foi interrompido. (Logo que comeou a falar, foi interrompido.) (Mal comearam a falar...) COMPLETE COM MAU OU MAL: 1. Ele foi ................. informado sobre o

    resultado dos exames. 2. Uma redao .......... escrita pode ser apenas

    o resultado de um ............... planejamento. 3. H pessoas que tm o ..............................

    costume de fazer .............................. juzo de pessoas que .............................. conhecem.

    4. O .................... tempo impediu a decolagem. 5. .................. chegou ao aeroporto e o

    passageiro sentiu-se ................... 6. Sua apresentao estava ..............................

    estruturada. 7. O time jogou .............................. mas venceu

    o campeonato. 8. Passei .............................. durante o dia por

    ter dormido .............................. noite. 9. .............................. podamos crer naquilo

    que vamos. 10. Todo o .............................. do Brasil que a

    poltica uma profisso, mas os polticos no so profissionais. (Pe. Jlio Maria)

    4. SENO OU SE NO?

    SIGNIFICADO EXEMPLO 1. SENO = caso

    contrrio 2. SENO = defeito 3. SE NO = Caso

    no

    Venha logo seno iniciaremos os trabalhos sem voc. No havia um seno no Manual? Se no chegar em cinco minutos, cancelaremos a reunio. ( Caso no chegue...

    5. AO INVS DE OU EM VEZ DE?

    SIGNIFICADO EXEMPLO 1. Em vez de = no

    lugar de 2. Ao invs de =

    ao contrrio de ( necessrio que haja idia de contrariedade)

    Em vez de terminar o trabalho, ficou conversando na internet. Ao invs de subir, como todos esperavam, o dlar caiu.

    6. IR AO ENCONTRO DE OU IR DE ENCONTRO A?

    SIGNIFICADO EXEMPLO

    1. IR AO ENCONTRO DE = estar a favor

    2. IR DE ENCONTRO A = ir contra

    Felizmente, esses so valores que vo ao encontro da filosofia da empresa. Suas atitudes iam de encontro filosofia da empresa: foi demitido.

    7. DIA-A-DIA OU DIA A DIA?

    SIGNIFICADO EXEMPLO 1. DIA-A-DIA =

    cotidiano 2. DIA A DIA = dia

    aps dia

    O dia-a-dia em nosso departamento sempre foi muito calmo Dia a dia, aumentavam nossas responsabilidades.

    8. AGENTE, A GENTE OU H GENTE?

    SIGNIFICADO EXEMPLO 1. AGENTE =

    aquele que age 2. A GENTE = ns

    ( no coloquial) 3. H GENTE =

    existem pessoas

    O agente secreto foi preso. Dia a dia, a gente recebia nossas responsabilidades. H gente com vida sob os escombros.

    9. AFIM/A FIM DE

    Afim d idia de afinidade, de relao.

    um adjetivo, portanto, pode ser flexionado para o plural. Qumica e Fsica so disciplinas afins; cunhados so parentes afins.

    A fim de d idia de objetivo, vontade.

    uma locuo prepositiva, no podendo flexionar-se. No estou a fim de sair; no estou a fim de trabalhar hoje.

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    10. AJA/HAJA/HAJA VISTA

    Aja do verbo agir. Aja com honestidade e voc ser bem sucedido.

    Haja do verbo haver. Espero que haja muitas pessoas em minha formatura. Note que, no sentido de existir, ele impessoal, isto , continua no singular mesmo em expresses plurais.

    Haja vista equivale a veja e invarivel no portugus atual. O professor foi justo nas notas haja vista os critrios que usou na avaliao. Houve tempo em que essa expresso era varivel, hoje no. 11. MAS/MS/MAIS

    Mas uma conjuno coordenativa adversativa e liga duas oraes contrrias. Pode ser substituda por porm. Vou com voc, mas no ficarei l; Sua redao est boa, mas tem muitos erros ortogrficos.

    Ms plural de m e pode ser substituda por boas. As sogras no so to ms; algumas noras que no so boas para com elas; aquelas alunas so muito ms.

    Mais advrbio (ou pronome adjetivo) e pode ser substituda por menos. Sara mais nova do que Levi; Alfredo o mais calmo da famlia.

    Note: Voc deve dizer: mais amor e menos confiana. A expresso menas no existe, pois se trata de advrbio, que invarivel.

    12. SESSO/SEO/CESSO/EXCEO

    Embora as palavras tenham pronncia parecida, o significado muito diferente:

    a) Sesso significa reunio, encontro de

    duas ou mais pessoas. Voc no compareceu sesso de fisioterapia; No gosto de assistir sesso da tarde.

    b) Seo significa repartio, uma parte de um todo. No esquea a seo de cobrana aberta; Na seo de tintas, h lugar.

    c) Cesso um substantivo derivado do verbo ceder. Quem faz uma cesso (ou concesso) cede algo para algum. O banco fez a cesso de diversas mesas para a creche;

    d) Exceo Esta palavra escrita equivocadamente de diversas maneiras. Entretanto, somente esta a maneira correta

    de escrever e significa excluso da regra geral, privilgio. Todos, sem exceo, foram bem na prova; Deus no faz exceo de pessoas. Note: NA PALAVRA EXCEO NO TEM S. 13. TRAZ/TRS/ATRS

    Traz do verbo trazer. Quando vieres, traz os livros que deixei a. (Paulo).

    Trs uma preposio, cujo sentido era, originalmente, alm de. Da a regio de Portugal, denominada Trs-os-montes, ou seja, alm dos montes. Hoje, substituda por atrs de, depois de ou usada no sentido de localzao posterior. Ela chegou por trs de mim e me deu um susto.

    Atrs significa localizao posterior, s costas. No fique correndo atrs de mim; eu vou frente, voc vem atrs.

    14. Acerca de, A cerca de e H cerca de: * Acerca de locuo prepositiva equivalente a "sobre, a respeito de". * A cerca de indica aproximao. * H cerca de indica tempo decorrido. Ex. Estvamos falando acerca de poltica. Moro a cerca de 2 Km daqui. Estamos rompidos h cerca de dois meses. 15. medida que / na medida EM que

    So duas locues diferentes, embora semelhantes na aparncia, o que tem levado muitas pessoas - mesmo com bom conhecimento da lngua - a fazer um cruzamento entre elas, como li h pouco tempo:

    A locuo conjuntiva medida que - com crase e sem a preposio em - est classificada entre as conjunes subordinativas proporcionais; portanto, tem o mesmo significado de proporo que, como nos seguintes exemplos: Exemplos:

    " medida que o regime foi se consolidando, s o caminho que Jango preconizava, de resistncia poltica, que podia mesmo prevalecer", reconhece Brizola.

    No caso do Mal de Alzheimer, que a principal doena da memria, os neurnios so

  • Itaipu

    Prof. Frana Portugus

    Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos esto sendo preparados pelos melhores Professores TM

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