português - caderno de resoluções - apostila volume 4 - pré-universitário - port2 aula17

1
SÉRIE E EXTENSIVO | VOLUME 4 | PORTUGUÊS 2 1 Português 2 aula 17 C OMENTÁRIOS A TIVIDADES PARA S ALA A partir da leitura dos textos “Um apólogo”, de Machado de Assis, e de “O bom pastor”, parábola do Evangelho de João, pode-se afirmar que, respectivamente, temos: I. Ação central: os preparativos para um baile; II. Per- sonagens: uma agulha e linha; um pastor de ovelhas e um ladrão. III. Seqüência temporal: em ambos a seqüência temporal é cronológica. IV. Espaço: a casa da baronesa e a caixa de costura; ambiente indefinido. C OMENTÁRIOS A TIVIDADES P ROPOSTAS 1. A crônica “Carta a um jovem que foi assaltado” pode ser compreendida como uma reflexão sobre o fato de ter sido roubado. Moacyr Scliar, em seu texto, analisa as reações e as conseqüentes reflexões de quem foi assaltado. Resposta correta: D 2. A crônica divide-se em duas partes; primeiro o autor relata as reflexões da vítima que se seguem a um assalto (linhas 1 a 25), posteriormente, observa-se, nos três últi- mos parágrafos, uma relação nova: o fato de que os la- drões nos levam apenas os bens substituíveis. Há, por- tanto, a abordagem de dois tipos de roubos: o roubo de bens materiais (parágrafos 1 a 7) e o de bens não- materiais (parágrafos 8 a 10). Resposta correta: B 3. Na crônica “Carta a um jovem que foi assaltado”, predo- minam as funções da linguagem conativa e emotiva, uma vez que o remetente da carta, além de centralizar o alvo da comunicação no destinatário (função conativa), exter- na um ponto de vista particular sobre o assunto tratado (função emotiva). Resposta correta: D 4. No período: “É claro que na hora não pensaste nisso.”, o pronome “isso” remete-nos ao conteúdo dos três últimos períodos do primeiro parágrafo, pois ao ser assaltado o jovem não pensou que é algo excepcional, haja vista ex- cepcional ser ganhar um bom salário, acertar na loteria; mas ser assaltado, faz parte da vida do cidadão comum, e ainda, não pensou o jovem que os assaltantes são de- mocráticos, assaltam a todos indistintamente. Resposta correta: A 5. No período: “Entregaste e fizeste bem: outros pagaram com a vida a impaciência, a coragem ou até mesmo o medo...” (linhas 12 e 13), pode-se substituir os dois pon- tos pela conjunção “porque”, haja vista os dois pontos in- troduzir uma oração coordenada explicativa. Resposta correta: C 6. O período: “É possível que o assaltante tenha dito, nunca ganhei dinheiro tão fácil” (linhas 21 e 22) pode ser rees- crito utilizando-se o discurso indireto: “É possível que o assaltante tenha dito que nunca ganhara dinheiro tão fá- cil”. Observe que o pretérito perfeito, no período inicial, deve ser substituído pelo pretérito mais-que-perfeito no discurso direto, haja vista o verbo da segunda oração es- tar no pretérito perfeito. Resposta correta: D 7. O período: “E enquanto estiverem levando coisas materi- ais, o prejuízo, ainda que grande, será só material” (li- nhas 28 e 29), caso seja inserido o verbo “ser” após a lo- cução conjuntiva “ainda que” deve ser reescrito do se- guinte modo, tendo em vista o registro culto da língua escrita: “E enquanto estiverem levando coisas materiais, o prejuízo, ainda que seja grande, será só material”. Resposta correta: B 8. Caso a segunda pessoa pronominal no período “Deixa- me dizer-te, antes de mais nada, que a tua indignação é absolutamente justa” (linhas 26 e 27) seja substituída pe- la terceira pessoa, representada pelo pronome de trata- mento você, teremos o seguinte período: “Deixe-me di- zer-lhe, antes de mais nada, que a sua indignação é ab- solutamente justa.” (Observe correspondência entre os verbos e pronomes: deixa – deixe, te – lhe, tua – sua.) Resposta correta: B 9. No período: “Deve-se botar trancas e alarmes nas por- tas, não em nossa mente. Deve-se repudiar o que fazem os bandidos, mas deve-se evitar o banditismo” (linhas 34 a 36), a palavra “se” é pronome apassivador, por isso, dever-se-ia ter flexionado, de acordo com o registro culto da língua escrita, o primeiro verbo no plural, pois há uma locução verbal (deve-se botar) cujo sujeito paciente é composto (trancas e alarmes). Resposta correta: D

Upload: portugues-caderno-de-resolucoes

Post on 06-Jun-2015

264 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Português - Caderno de Resoluções - Apostila Volume 4 - Pré-Universitário - port2 aula17

3ª SÉRIE E EXTENSIVO | VOLUME 4 | PORTUGUÊS 2 1

Português 2 aula 17 COMENTÁRIOS – ATIVIDADES PARA SALA

• A partir da leitura dos textos “Um apólogo”, de Machado de Assis, e de “O bom pastor”, parábola do Evangelho de João, pode-se afirmar que, respectivamente, temos: I. Ação central: os preparativos para um baile; II. Per-

sonagens: uma agulha e linha; um pastor de ovelhas e um ladrão.

III. Seqüência temporal: em ambos a seqüência temporal é cronológica.

IV. Espaço: a casa da baronesa e a caixa de costura; ambiente indefinido.

COMENTÁRIOS – ATIVIDADES PROPOSTAS 1. A crônica “Carta a um jovem que foi assaltado” pode ser

compreendida como uma reflexão sobre o fato de ter sido roubado. Moacyr Scliar, em seu texto, analisa as reações e as conseqüentes reflexões de quem foi assaltado. Resposta correta: D

2. A crônica divide-se em duas partes; primeiro o autor relata as reflexões da vítima que se seguem a um assalto (linhas 1 a 25), posteriormente, observa-se, nos três últi-mos parágrafos, uma relação nova: o fato de que os la-drões nos levam apenas os bens substituíveis. Há, por-tanto, a abordagem de dois tipos de roubos: o roubo de bens materiais (parágrafos 1 a 7) e o de bens não-materiais (parágrafos 8 a 10). Resposta correta: B

3. Na crônica “Carta a um jovem que foi assaltado”, predo-minam as funções da linguagem conativa e emotiva, uma vez que o remetente da carta, além de centralizar o alvo da comunicação no destinatário (função conativa), exter-na um ponto de vista particular sobre o assunto tratado (função emotiva). Resposta correta: D

4. No período: “É claro que na hora não pensaste nisso.”, o pronome “isso” remete-nos ao conteúdo dos três últimos períodos do primeiro parágrafo, pois ao ser assaltado o jovem não pensou que é algo excepcional, haja vista ex-cepcional ser ganhar um bom salário, acertar na loteria; mas ser assaltado, faz parte da vida do cidadão comum, e ainda, não pensou o jovem que os assaltantes são de-mocráticos, assaltam a todos indistintamente. Resposta correta: A

5. No período: “Entregaste e fizeste bem: outros pagaram com a vida a impaciência, a coragem ou até mesmo o medo...” (linhas 12 e 13), pode-se substituir os dois pon-tos pela conjunção “porque”, haja vista os dois pontos in-troduzir uma oração coordenada explicativa. Resposta correta: C

6. O período: “É possível que o assaltante tenha dito, nunca ganhei dinheiro tão fácil” (linhas 21 e 22) pode ser rees-crito utilizando-se o discurso indireto: “É possível que o assaltante tenha dito que nunca ganhara dinheiro tão fá-cil”. Observe que o pretérito perfeito, no período inicial, deve ser substituído pelo pretérito mais-que-perfeito no discurso direto, haja vista o verbo da segunda oração es-tar no pretérito perfeito. Resposta correta: D

7. O período: “E enquanto estiverem levando coisas materi-ais, o prejuízo, ainda que grande, será só material” (li-

nhas 28 e 29), caso seja inserido o verbo “ser” após a lo-cução conjuntiva “ainda que” deve ser reescrito do se-guinte modo, tendo em vista o registro culto da língua escrita: “E enquanto estiverem levando coisas materiais, o prejuízo, ainda que seja grande, será só material”. Resposta correta: B

8. Caso a segunda pessoa pronominal no período “Deixa-

me dizer-te, antes de mais nada, que a tua indignação é absolutamente justa” (linhas 26 e 27) seja substituída pe-la terceira pessoa, representada pelo pronome de trata-mento você, teremos o seguinte período: “Deixe-me di-zer-lhe, antes de mais nada, que a sua indignação é ab-solutamente justa.” (Observe correspondência entre os verbos e pronomes: deixa – deixe, te – lhe, tua – sua.) Resposta correta: B

9. No período: “Deve-se botar trancas e alarmes nas por-tas, não em nossa mente. Deve-se repudiar o que fazem os bandidos, mas deve-se evitar o banditismo” (linhas 34 a 36), a palavra “se” é pronome apassivador, por isso, dever-se-ia ter flexionado, de acordo com o registro culto da língua escrita, o primeiro verbo no plural, pois há uma locução verbal (deve-se botar) cujo sujeito paciente é composto (trancas e alarmes). Resposta correta: D