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Tiago Fernandes Alves Mar73128279187 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. PACOTE DE EXERCÍCIOS PARA DETRAN-DF PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br 1 Feliz 2012, prezado aluno! Que este seja um ano de realizações para você! Nesta aula 2, resolveremos as provas para os cargos de assistente pedagógico do SESI-DF (2010) e analista de planejamento e orçamento da Seplag-DF (2009). O conteúdo abordado está aumentando a cada semana. Sugiro que você não deixe as dúvidas se acumularem. Utilize o fórum para evitar isso, pois lá na frente pode ser tarde demais. Texto I, para responder às questões de 1 a 5. Resistência à mudança? 1 De todos os lados me chegam notícias de conflitos, como se as escolas fossem um grande campo de batalha. Recebo mensagens de desânimo, assinadas por desistentes. 4 Porém, outras são de impaciência, assinadas por resilientes. O conflito entre práticas conservadoras e novas práticas é velho de séculos. Em meados do século XX, um 7 ilustre professor denunciava práticas que considerava nocivas. Insurgia-se contra o comportamento de professores que evitavam os problemas que deveriam abordar, mas cujo 10 tratamento imparcial sabiam que poderia “suscitar desagrado em certos círculos influentes”, que mudavam de ideias e convicções consoante julgassem conveniente, que se 13 opunham “à permanência na sua escola, de elementos de incontroversa competência e dedicação, com receio de confrontos, para a tranquilidade do seu ofício”. 16 Heráclito dizia que é na mudança que as coisas repousam. Porém, em muitas escolas, o conceito de “resistência à mudança” — tão caro às ciências da educação

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

PACOTE DE EXERCÍCIOS PARA DETRAN-DF

PROFESSOR ALBERT IGLÉSIA

Prof. Albert Iglésia www.pontodosconcursos.com.br

1

Feliz 2012, prezado aluno! Que este seja um ano de realizações

para você!

Nesta aula 2, resolveremos as provas para os cargos de

assistente pedagógico do SESI-DF (2010) e analista de planejamento e

orçamento da Seplag-DF (2009).

O conteúdo abordado está aumentando a cada semana. Sugiro que

você não deixe as dúvidas se acumularem. Utilize o fórum para evitar isso,

pois lá na frente pode ser tarde demais.

Texto I, para responder às questões de 1 a 5.

Resistência à mudança?

1 De todos os lados me chegam notícias de conflitos,

como se as escolas fossem um grande campo de batalha.

Recebo mensagens de desânimo, assinadas por desistentes.

4 Porém, outras são de impaciência, assinadas por resilientes.

O conflito entre práticas conservadoras e novas

práticas é velho de séculos. Em meados do século XX, um

7 ilustre professor denunciava práticas que considerava

nocivas. Insurgia-se contra o comportamento de professores

que evitavam os problemas que deveriam abordar, mas cujo

10 tratamento imparcial sabiam que poderia “suscitar desagrado

em certos círculos influentes”, que mudavam de ideias e

convicções consoante julgassem conveniente, que se

13 opunham “à permanência na sua escola, de elementos de

incontroversa competência e dedicação, com receio de

confrontos, para a tranquilidade do seu ofício”.

16 Heráclito dizia que é na mudança que as coisas

repousam. Porém, em muitas escolas, o conceito de

“resistência à mudança” — tão caro às ciências da educação

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2

19 — confunde-se com preguiça e contribui para legitimar a

mediocridade.

Grassa nessas escolas uma praga de pedagogos de

22 gabinete, que usam o legalismo no lugar da lei e que

reinterpretam a lei de modo obtuso, no intuito de que tudo

fique igual ao que era antes. E, para que continue a parecer

25 necessário o desempenho do cargo que ocupam, para que

pareçam úteis as suas circulares e relatórios, perseguem e

caluniam todo e qualquer professor que ouse interpelar o

28 instituído, questionar os burocratas, ou — pior ainda! —

manifestar ideias diferentes das de quem manda na escola,

pondo em causa feudos e mandarinatos.

31 E ainda haverá quem se espante com o lamentável

estado em que o ensino (e o país) se encontra?

José Pacheco. Internet: <www.educare.pt/educare/Opiniao.Artigo>

(com adaptações). Acesso em 21/5/2010.

1. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) A respeito da

resistência à mudança, é correto inferir do texto I que

(A) apenas escolas que não possuem um quadro formado por professores,

pedagogos e psicólogos reage negativamente a propostas inovadoras.

(B) a resistência à mudança, ao menos em alguns casos, está associada à falta

de iniciativa e à preguiça dos profissionais da educação.

(C) as transformações nas escolas só acontecem quando resultam de proposta

que surge no topo da hierarquia administrativa.

(D) a maioria das leis orienta corretamente os profissionais a resistirem às

mudanças, a fim de zelarem pela continuidade dos projetos já

consolidados ao longo do tempo.

(E) Heráclito é citado para defender a resistência a qualquer tipo de mudança.

Comentário – Quando a banca usar o verbo inferir, não espere encontrar no

texto a resposta “pronta”. Uma inferência geralmente parte de enunciados

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particulares, singulares e, deles, infere-se um enunciado universal. O

grande problema do processo indutivo é seu caráter probabilístico. Na

inferência, o fornecimento de alguns indícios é que vai nos conduzir à

conclusão.

Alternativa A: a crítica à resistência à mudança está

relacionada a esses profissionais. No segundo parágrafo, o autor cita um

episódio em que “O conflito entre práticas conservadoras e novas práticas” era

protagonizado por professores. No penúltimo parágrafo, o autor ressalta a

atuação negativa de “pedagogos de gabinete, que usam o legalismo no lugar

da lei e que reinterpretam a lei de modo obtuso, no intuito de que tudo fique

igual ao que era antes”. Portanto as escolas que possuem esses profissionais

também reagem negativamente a propostas inovadoras.

Alternativa B: é isso o que podemos entender da leitura do

texto. Para Heráclito, “o conceito de ‘resistência à mudança’ (...)

confunde-se com preguiça”. Alguns pedagogos agem “no intuito de que tudo

fique igual ao que era antes”. Esta é a opção correta.

Alternativa C: de maneira nenhuma podemos concluir isso.

Note que, no quarto parágrafo, a crítica ferrenha à resistência à mudança é

feita aos “burocratas” da educação, àqueles que mandam na escola, isto é, que

ocupam o topo da hierarquia administrativa. O grande obstáculo à mudança

continua sendo a preguiça e a falta de iniciativa até de outros professores

(segundo parágrafo).

Alternativa D: concordar que a maioria das leis orienta

corretamente os profissionais a resistirem às mudanças é chancelar a

resistência à mudança. A linha argumentativa do texto severamente rechaça

essa resistência.

Alternativa E: creio que essa opção foi logo descartada por

você, afinal não é difícil entender que Heráclito refuta a resistência à mudança.

Resposta – B

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2. (Funiversa/SESI-DF/Assistente Pedagógico/2010) O vocábulo “Grassa”

(linha 21) poderia ser substituído, sem perda de sentido, por

(A) Propaga-se.

(B) Dilui-se.

(C) Encontra-se.

(D) Esconde-se.

(E) Extingue-se.

Comentário – não fosse o contexto, as coisas se tornariam mais difíceis para

alguns, pois o verbo grassar não é corriqueiramente usado por muitos de nós.

Ele significa alastrar-se, espalhar-se, difundir-se, propagar-se.

Resposta – A

3. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) O título do texto

I apresenta o uso do sinal indicativo de crase, que se explica porque

(A) há uma contração devido à exigência do complemento do verbo resistir.

(B) a palavra resistência exige por si só um complemento; nesse caso, a

palavra “mudança” exerce essa função, sendo a crase facultativa.

(C) a frase interrogativa potencializa a força de cada vocábulo, interferindo no

sistema fônico, que faz a crase necessária.

(D) a preposição “a” encontra-se situada entre dois substantivos femininos,

comuns e abstratos.

(E) a regência nominal exige a preposição “a”, bem como a palavra feminina

admite o artigo definido feminino; portanto, a crase é necessária.

Resposta – E

Comentário – Regência nominal é a relação entre um substantivo, adjetivo

ou advérbio transitivo e seu respectivo complemento nominal. Essa relação é

intermediada por uma preposição. Vejamos três exemplos do que acabei de

falar:

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(1) Os cursos do Ponto têm sido úteis a muitos candidatos.

(2) Por causa dos cursos do Ponto, muitos candidatos estão mais

perto da aprovação.

(3) Todos vocês têm capacidade para passar no concurso!

Atenção especial deve ser dada aos nomes que regem preposição

a, por possibilitarem a ocorrência de crase. Foi explorando esse conhecimento

que a Funiversa elaborou esta questão:

– resistência a quê?

– resistência a a mudança = resistência à mudança.

Diga-me uma coisa: você marcou a letra A? Então você não

percebeu que, no título do texto, “Resistência” é substantivo abstrato.

E o que dizer da segunda opção? A crase é obrigatória. Para

comprovar, use a regrinha de ouro: ao para o masculino, à para o feminino,

assim:

– resistência ao problema.

– resistência à mudança.

4. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Considerando as

ideias desenvolvidas no texto I e lendo criticamente o período “O conflito

entre práticas conservadoras e novas práticas é velho de séculos” (linhas

5 e 6), é correto afirmar que

(A) as pessoas mais velhas têm mais resistências às mudanças.

ADJ. COMP. NOMINAL

PREP.

ADV. COMP. NOMINAL

PREP. (de + a)

SUBST. COMP. NOMINAL

PREP.

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(B) os conflitos em relação às praticas inovadoras e conservadoras residem na

audácia dos mais experientes.

(C) os momentos de mudanças, ao longo da história, geram polêmicas e

controversas.

(D) toda transformação é benéfica, e apenas conservadores não conseguem

perceber isso.

(E) as novas práticas falham com muita frequência, o que explica o fato de os

grupos resistentes preferirem o já conhecido.

Comentário – Alternativa A: em nenhum momento o texto defende que os

idosos são os que mais relutam em aceitar as mudanças. Estas não estão

associadas à faixa etária.

Alternativa B: os conflitos residem na preguiça e na falta de

iniciativa de alguns profissionais da área de educação.

Alternativa C: esta afirmativa alinhar-se-ia às ideias do texto;

esses conflitos são antigos, vêm de épocas anteriores. Estaria tudo bem se não

fosse um erro (que quase ninguém percebeu, inclusive este professor na

primeira leitura) existente na grafia da palavra “controversas”, pois o correto é

controvérsias. Por isso a questão acabou sendo anulada.

Alternativa D: não há como sustentar no texto que todas as

mudanças, quaisquer que sejam, geram benefícios. Admitir o que o

examinador afirmou é o mesmo que extrapolar as ideias do texto,

generalizando inadequadamente nossa interpretação.

Alternativa E: quem disse que as novas práticas falham com

frequência? A resistência, reafirmo, é causada pela preguiça e pela falta de

iniciativa de alguns profissionais da área de educação.

Resposta – Anulada

5. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Assinale a

alternativa em que a pontuação do texto I foi utilizada estilisticamente

para dar ênfase ao sentimento de indignação do autor.

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(A) “E ainda haverá quem se espante com o lamentável estado em que o

ensino (e o país) se encontra?” (linhas 31 e 32)

(B) “Porém, em muitas escolas, o conceito de ‘resistência à mudança’ — tão

caro às ciências da educação — confunde-se com preguiça e contribui para

legitimar a mediocridade.” (linhas de 17 a 20)

(C) “Em meados do século XX, um ilustre professor denunciava práticas que

considerava nocivas.” (linhas de 6 a 8)

(D) “perseguem e caluniam todo e qualquer professor que ouse interpelar o

instituído, questionar os burocratas, ou — pior ainda! — manifestar ideias

diferentes” (linhas de 26 a 29)

(E) “que mudavam de ideias e convicções consoante julgassem conveniente,

que se opunham ‘à permanência na sua escola, de elementos de

incontroversa competência e dedicação’” (linhas de 11 a 14)

Comentário – Genericamente, as aspas duplas são usadas para indicar que os

trechos são verdadeiras transcrições. As aspas simples evidenciam que as

expressões já estavam entre aspas duplas no texto original.

Alternativa A: os parênteses apenas adicionam uma

informação esclarecedora à margem do que se afirma: o país, e não só a

educação, também está em situação lamentável.

Alternativa B: as vírgulas foram empregadas para isolar

adjunto adverbial intercalado; os travessões separam segmento de caráter

explicativo que qualifica o conceito de resistência à mudança.

Alternativa C: novamente, a vírgula foi usada para isolar

adjunto adverbial, que agora apareceu no início da frase.

Alternativa D: aqui está a resposta; mas não em relação às

vírgulas, que separam orações coordenadas entre si. Os travessões indicam a

intercalação de expressão que traduz o sentimento de revolta do autor. Repare

o emprego do ponto de exclamação, que acentua a inflexão da voz para

sugerir a mímica emocional do escritor: um sentimento de cólera diante da

situação.

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Alternativa E: a primeira vírgula separa orações de mesma

natureza (subordinadas adjetivas restritivas) coordenadas entre si. Tenha

muito cuidado aqui, pois é preciso voltar ao início do período para

compreender o caráter restritivo das orações:

Insurgia-se contra o comportamento de professores que evitavam

os problemas que deveriam abordar, (...), que mudavam de ideias e

convicções consoante julgassem conveniente, que se opunham...

A outra vírgula presente no trecho da letra E não deveria ser

utilizada, pois causa separação indevida entre o nome “permanência” e o seu

adjunto: “de elementos de incontroversa competência e dedicação”.

Resposta – D

Texto II, para responder às questões de 6 a 10.

EJA e ensino profissional

1 A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma

modalidade de ensino cujo objetivo é permitir que pessoas

adultas, que não tiveram a oportunidade de frequentar a

4 escola na idade convencional, possam retomar seus estudos

e recuperar o tempo perdido.

Oferecer a modalidade EJA nos dias de hoje requer

7 um novo pensar acerca das políticas educacionais e das

propostas de (re)inclusão desses educandos nas redes de

educação pública do nosso país. O que se tem pensado até

10 o momento é que o trabalho pedagógico desenvolvido neste

segmento de ensino deva ser de cunho eminentemente

alfabetizatório. No entanto, alfabetizar é somente a primeira

13 parte do processo. O que não se pode é pensar que só a

alfabetização poderá garantir desenvolvimento social do

educando.

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16 Para uma pessoa adulta que retoma seus estudos, o

desejo maior é o de se preparar para o trabalho, de ter

autonomia e de se dar bem profissionalmente. A abordagem

19 metodológica nesse sentido não deve ser desenvolvida com

os mesmos parâmetros utilizados para se trabalhar com

crianças. Um aluno com idade de 30 anos, por exemplo,

22 retomando os anos escolares correspondentes ao 4.º ano do

ensino fundamental, não se interessará por uma atividade

caracterizadamente infantil. Daí a necessidade de abordar

25 conteúdos equivalentes, mas com uma linguagem adulta e

que vá ao encontro daquilo que esse público deseja.

A educação é o maior e o melhor instrumento gestor

28 de mudança; por meio dela, o homem consegue

compreender melhor a si mesmo e ao mundo em que vive.

Dessa forma, a própria educação deve ser a primeira a

31 aceitar e a acompanhar o desenvolvimento e suas

especificidades, ou seja, renovar e promover a interação com

o novo.

34 O Brasil já deu um grande passo nas questões que

se referem à alfabetização de jovens e adultos, embora

continuemos como um dos países com maior taxa de

37 analfabetos. E o problema, como já mencionado, é que o

adulto que procura a escola não quer apenas aprender a ler

e a escrever, ele quer e necessita é de atualização com o

40 contexto social em que vive e do qual faz parte.

Giuliano Freitas. Equipe Brasil Escola. Internet: <www.brasilescola.com>

(com adaptações). Acesso em 20/5/2010.

6. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) O trecho “Para

uma pessoa adulta que retoma seus estudos, o desejo maior é o de se

preparar para o trabalho, de ter autonomia e de se dar bem

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profissionalmente.” (linhas de 16 a 18) poderia ser reescrito, sem perda

de sentido, da seguinte forma:

(A) A pessoa adulta que retoma os seus estudos tem o grande desejo de

preparar-se para trabalhar autonomamente.

(B) Uma pessoa adulta, ao retomar os seus estudos, deseja principalmente

preparar-se para o trabalho, ter autonomia e obter sucesso profissional.

(C) Ao retomar os seus estudos, um adulto possui maiores desejos para o

trabalho, buscando autonomia e sucesso profissional.

(D) Ter autonomia e se dar bem profissionalmente são desejos maiores que

simplesmente retomar os estudos, por parte de um adulto.

(E) A vontade de trabalhar é o maior desejo de adultos autônomos quando o

assunto é estudar.

Comentário – Na paráfrase (reescritura de texto ou de fragmento dele), as

palavras são mudadas, porém a ideia do texto original é confirmada

pelo novo texto; a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou

alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi

dito. E não apenas com outras palavras, mas também com outra

estruturação sintática.

É comum as bancas indagarem se, nesse processo, a coesão

(correção gramatical) e a coerência (sentido do texto) foram mantidas. É

muito importante que esses dois aspectos sejam respeitados na hora de

parafrasear o texto original.

Alternativa A: trabalhar autonomamente é o mesmo que ser

um trabalhador autônomo, um profissional liberal (normalmente como um

dentista, médico, advogado, taxista, pedreiro etc.), ideia que não se linha à do

trecho lido. Ter autonomia significa, no contexto, possuir capacidade,

faculdade ou direito de se autogovernar, de tomar suas próprias decisões ou

de agir livremente, sem interferência externa (mesmo se organicamente

incluído num âmbito maior de soberania).

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Alternativa B: reescritura perfeita; é exatamente isso o que

uma pessoa adulta almeja ao retornar à sala de aula, conforme à passagem.

Alternativa C: não se trata de uma gradação feita com base

nos desejos de um adulto que retoma os estudos.

Alternativa D: a comparação é descabida, pois no trecho

original não existe confronto entre esses aspectos.

Alternativa E: esta construção é um verdadeiro disparate; os

adultos não são autônomos, eles buscam essa condição, também é um

contrassenso a relação que aqui foi estabelecida entre trabalho e estudo.

Resposta – B

7. (FUNIVERSA/SESI-DF/Assistente Pedagógico/2010) A partir da leitura do

texto II, é correto afirmar que a EJA não é

(A) uma forma de alfabetizar pessoas que precisam aprender a ler e escrever

minimamente.

(B) uma maneira de incluir socialmente, uma vez que o mundo de um adulto

exige sua competência leitora.

(C) um ato de proporcionar a formação de cidadãos a partir do acesso ao

mundo da leitura e da escrita.

(D) uma oportunidade de o indivíduo adulto transformar a concepção que tem

de si e do mundo.

(E) um meio de proporcionar uma aprendizagem que considere a

especificidade desse público.

Comentário – Afirmar o que consta na primeira alternativa é o mesmo que

reduzir significativamente o alcance dessa modalidade de ensino. As outras

afirmações caracterizam a proposta do EJA. Além disso, desvia o foco sobre os

jovens e adultos e amplia o público-alvo dessa modalidade, pois todos

(crianças, jovens, adultos, idosos) precisam ler e escrever minimamente.

Resposta – A

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8. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) No período “Daí

a necessidade de abordar conteúdos equivalentes, mas com uma

linguagem adulta e que vá ao encontro daquilo que esse público deseja”

(linhas de 24 a 26), a palavra “mas” estabelece uma relação de

(A) concomitância entre as ideias de abordar conteúdos e realizar desejos dos

alunos da EJA.

(B) conclusão entre os conteúdos essenciais e a realização do desejo do sujeito

que ingressa na EJA.

(C) explicação, pois abordar conteúdos equivalentes explica a satisfação do

sujeito que está na EJA.

(D) adversidade, pois a simples abordagem de conteúdos não garante o

atendimento às demandas do público de EJA.

(E) alternância entre a superação de conteúdos e a linguagem adequada aos

sujeitos da EJA.

Comentário – Houve o uso categórico da conjunção adversativa mas. Que tal

aproveitarmos a oportunidade para relembrar as conjunções e locuções

coordenativas e seus tradicionais valores semânticos?

Adição e, nem, mas também, mas ainda, senão também,

como também, bem como.

adversidade,

ressalva, objeção

mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao

passo que, antes (= pelo contrário), no entanto, não

obstante, apesar disso, em todo caso.

alternância,

exclusão ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer.

explicação,

justificativa que, porque, porquanto, pois (anteposto ao verbo).

Conclusão assim, logo, portanto, por conseguinte, pois (posposto

ao verbo), por isso, assim sendo.

Resposta – D

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13

9. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Na passagem “O

que se tem pensado até o momento é que o trabalho pedagógico

desenvolvido neste segmento de ensino deva ser de cunho” (linhas de 9 a

11), cria-se ênfase com a utilização do “que”. Assinale a alternativa que

apresenta o mesmo recurso sintático.

(A) “uma modalidade de ensino cujo objetivo é permitir que pessoas adultas,

que não tiveram” (linhas de 1 a 3).

(B) “O que não se pode é pensar que só a alfabetização poderá” (linhas 13 e

14).

(C) “Para uma pessoa adulta que retoma seus estudos, o desejo maior é”

(linhas 16 e 17).

(D) “mas com uma linguagem adulta e que vá ao encontro daquilo que esse

público deseja” (linhas 25 e 26).

(E) “o homem consegue compreender melhor a si mesmo e ao mundo em que

vive” (linhas 28 e 29).

Comentário – A ênfase ficou por conta do segundo “que”, o qual integra a

locução é que1. Em alguns casos, ela vem intercalada, como em B (“...é

pensar...que...”) e no exemplo abaixo:

– É nessas horas que a gente percebe.

Alternativa A: o primeiro “que” é conjunção integrante e

articula o verbo “permitir” ao seu objeto direto: “pessoas adultas”. O segundo

“que” é pronome relativo, introduz oração adjetiva explicativa e substitui

semanticamente o termo “pessoas adultas”.

Alternativa C: o “que” é pronome relativo, introduz oração

adjetiva restritiva e substitui o termo “pessoa adulta”.

1 A pesquisadora Maria Helena de Moura Neves esclarece que a expressão é que (e variações) serve para “alavancar uma outra palavra ou expressão [ou uma ideia] que se quer destacar, colocando-a como foco de interesse”. Entre outros exemplos, ela cita os seguintes: “É ela que aparece agora.”; “Ele é que fez tudo.”. Maria Helena ensina que aquilo que se deseja destacar pode vir antes da expressão ou entre ela.

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Alternativa D: nas duas ocorrências, o “que” é pronome

relativo. Na primeira vez, reporta-se ao termo “linguagem”; na segunda, ao

termo “aquilo”.

Alternativa E: novamente o “que” é pronome relativo; agora

ele substitui o antecedente “mundo”. Uma dica para você: sempre que o

vocábulo que puder ser substituído por o/a qual, ele será um pronome

relativo. Precedido das preposições em ou do, haverá contração: no/na qual;

do/da qual.

Resposta – B

10. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Analisando o uso

dos vocábulos no período “Daí a necessidade de abordar conteúdos

equivalentes, mas com uma linguagem adulta e que vá ao encontro

daquilo que esse público deseja.” (linhas de 24 a 26), é correto afirmar

que

(A) o vocábulo “Daí” é típico da oralidade e, portanto, deve ser evitado em

textos formais.

(B) a expressão “vá ao encontro daquilo” pode ser substituída, sem perda de

sentido, por vá de encontro àquilo.

(C) o verbo “abordar” está flexionado no futuro do presente, indicando o que

se deverá fazer.

(D) a contração “daquilo” pode ser desfeita, sem erro gramatical,

desprezando-se a preposição “de”, redundante na sequência transcrita.

(E) o pronome “esse” faz referência a um nome mencionado anteriormente no

texto II.

Comentário – Alternativa A: “daí” é a contracção da preposição de com o

advérbio de lugar aí. Textualmente, pode significar:

1. desse lugar; de onde está o receptor:

Vem um Alcaide com quatro Beleguins, e diz: "Dona,

levantai-vos daí!" – Gil Vicente, O Velho da Horta.

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2. desse momento; dessa ocasião:

Data daí a opinião particular que tenho do canapé. –

Machado de Assis, Dom Casmurro.

3. disso; desse ponto; dessa afirmação (este é o sentido

verificado na questão da prova)

As pessoas valem o que vale a afeição da gente, e é daí

que mestre Povo tirou aquele adágio que quem o feio

ama bonito lhe parece. – Machado de Assis, Dom

Casmurro.

Alternativa B: o examinador explorou os significados distintos

das expressões ao encontre de e de encontro a. Veja as diferenças e

constate o erro da proposição:

a) O ônibus foi de encontro ao carro, causando a morte de

duas pessoas. (indica posição contrária, colisão, confronto)

A proposta da diretoria foi de encontro aos anseios dos

funcionários.

b) O filho foi ao encontro do pai, abraçando-o. (sugere

posição favorável, concordância, harmonia)

Alternativa C: o verbo foi usado na forma nominal conhecida

como infinitivo impessoal (quando não se refere a nenhum sujeito). Eis a

conjugação do verbo abordar no futuro do presente: eu abordarei, tu

abordarás, ele abordará, nós abordaremos, vós abordareis, eles abordarão.

Alternativa D: a preposição “de” não deve ser desprezada, sob

pena de prejudicar a coesão e a coerência do texto. Como mostrei ao comentar

a segunda alternativa, essa preposição é parte integrante da expressão ao

encontro de.

Alternativa E: o pronome demonstrativo “esse” faz menção a

“Um aluno com idade de 30 anos” (l. 21), que exemplifica “pessoas adultas,

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que não tiveram a oportunidade de frequentar a escola na idade convencional”

(l. 2-4). Esse é o público referido no texto II.

Resposta – E

Texto III, para responder às questões de 11 a 15.

Avaliação escolar

1 O termo avaliar tem sido associado a fazer prova,

fazer exame, atribuir notas, repetir ou passar de ano. Nela a

educação é imaginada como simples transmissão e

4 memorização de informações prontas, e o educando é visto

como um ser paciente e receptivo. Em uma concepção

pedagógica mais moderna, a educação é encarada como

7 experiência de vivências múltiplas, agregando o

desenvolvimento total do educando. Nessa abordagem, o

educando é um ser ativo e dinâmico, que participa da

10 construção de seu próprio conhecimento. Nesse ponto de

vista, a avaliação admite um significado orientador e

cooperativo.

13 A avaliação do processo de ensino e aprendizagem

é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na

escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de

16 aprendizagem de cada aluno, em relação à programação

curricular. A avaliação não deve priorizar apenas o resultado

ou o processo, mas deve, como prática de investigação,

19 interrogar a relação ensino-aprendizagem e buscar identificar

os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma

forma dialógica. O erro passa a ser considerado como pista

22 que indica como o educando está relacionando os

conhecimentos que já possui com os novos, que vão sendo

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adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos

25 conhecimentos solidificados, interação necessária em um

processo de construção e de reconstrução. O erro, nesse

caso, deixa de representar a ausência de conhecimento

28 adequado.

A Lei 9.394/1996 (LDB), ou Lei Darcy Ribeiro, não

prioriza o sistema rigoroso e opressivo de notas parciais e

31 médias finais no processo de avaliação escolar. Para a LDB,

ninguém aprende para ser avaliado. A Lei prioriza mais a

educação em valores, aprendemos para ter novas atitudes e

34 valores. A educação em valores é uma realidade da

Lei 9.394/1996. A LDB, ao se referir à verificação do

conhecimento escolar, determina que sejam observados os

37 critérios de avaliação contínua e cumulativa da atuação do

educando, com prioridade dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os

40 de eventuais provas finais.

Devemos nos conscientizar de que aspectos não

são notas, mas sim, registros de acompanhamento da

43 trajetória escolar do aluno. Rever o ponto de vista de

avaliação é rever certamente as concepções de

ensino-aprendizagem, apoiando-se em princípios e valores

46 comprometidos com a visão de aluno-cidadão. Quando isso

for colocado em prática, a avaliação será vista como função

diagnóstica, dialógica e transformadora da realidade escolar.

Amélia Hamze. Internet: <www.educador.brasilescola.com>

(com adaptações). Acesso 20/5/2010.

11. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Segundo o texto

III, em uma concepção pedagógica mais moderna, o termo avaliar pode

ser entendido como a possibilidade de

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(A) atribuírem-se notas aos indivíduos, a fim de se estabelecer uma hierarquia

entre eles.

(B) memorizar-se conhecimento para transmiti-lo quando for necessário.

(C) executarem-se provas para se obterem resultados que satisfaçam a

expectativa do avaliador.

(D) receber-se aprovação ou reprovação ao final de um ano letivo.

(E) proporcionar-se ao indivíduo a capacidade de se desenvolver

continuamente.

Comentário – Permita-me transcrever algumas passagens que fundamentam

a nossa resposta.

– “Em uma concepção pedagógica mais moderna, a

educação é encarada como experiência de vivências

múltiplas, agregando o desenvolvimento total do

educando. Nessa abordagem, o educando é um ser ativo e

dinâmico, que participa da construção de seu próprio

conhecimento. Nesse ponto de vista, a avaliação admite

um significado orientador e cooperativo.” (l. 5-12).

– “A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é

realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na

escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de

aprendizagem de cada aluno, em relação à programação

curricular.” (l. 13-17).

Resposta – E

12. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Para cada

intenção comunicativa, um texto deve respeitar características específicas.

Observando os recursos expressivos e a forma do texto III, observa-se

que esse texto pretende

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(A) instruir os professores de como devem ser preparadas as avaliações

escolares.

(B) persuadir os leitores a decidirem a respeito da forma mais adequada de

avaliação educacional.

(C) expor as especificidades da cada tipo de avaliação.

(D) esclarecer acerca do papel da avaliação para o desenvolvimento da

aprendizagem.

(E) argumentar a favor do fim das avaliações objetivas, tais como provas e

vestibulares.

Comentário – A autora aborda o tema de acordo com uma perspectiva

pedagógica moderna, ideia presente no primeiro parágrafo. Em seguida, ela

esclarece a concepção atual sobre avaliação e o que dela deve e não deve

decorrer. No terceiro parágrafo, Amélia Hamze esclarece o tratamento que a

LDB da à avaliação: “prioriza mais a educação em valores” em detrimento do

“sistema rigoroso e opressivo de notas parciais e médias finais no processo de

avaliação escolar”. E finaliza sugerindo uma revisão no “ponto de vista de

avaliação”.

Resposta – D

13. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Com relação ao

texto III, as ideias e a correção gramatical estarão preservadas, caso se

substitua

(A) “é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática” (linha 14) por é

realizada contínua, cumulativa e sistematicamente.

(B) “que sejam observados” (linha 36) por que se observe.

(C) “sobre os” (linha 38) por acerca dos.

(D) “Devemos nos conscientizar de que” (linha 41) por Devemos

conscientizar que.

(E) “colocado em prática, a avaliação” (linha 47) por colocado em prática a

avaliação.

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Comentário – Alternativa A: sutilmente, o examinador transformou a

estrutura formada com os adjetivos “contínua”, “cumulativa” e “sistemática”

em outra com os advérbios continuamente, cumulativamente e

sistematicamente. Ocorre que, havendo dois ou mais advérbios terminados em

–mente numa mesma frase, o sufixo é colocado no último deles para enfatizar

o conjunto. Caso se opte por destacar cada uma das circunstâncias, o mesmo

sufixo é repetido: continuamente, cumulativamente e sistematicamente.

Alternativa B: a estrutura original está na voz passiva

analítica (formada pelo verbo de ligação ser e o particípio do verbo principal

observar). O plural justifica-se pela concordância com o núcleo do sujeito:

“critérios”. A substituição proposta (que se observe) também caracteriza voz

passiva, mas agora ela é sintética ou pronominal. De um jeito ou de outro, o

núcleo do sujeito continua o mesmo e isso faz com que o verbo observar seja

flexionado no plural: que se observem. Item errado.

Alternativa C: separemos o trecho em que a expressão se

insere:

A LDB, ao se referir à verificação do conhecimento escolar,

determina que sejam observados os critérios de avaliação contínua

e cumulativa da atuação do educando, com prioridade dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos...

Originalmente, a ideia é de preferência (“prioridade”) dos

aspectos qualitativos em detrimento (“sobre os”) dos aspectos quantitativos. A

preposição “sobre”, aqui, não possui valor semântico semelhante às locuções

prepositivas a respeito de, acerca de em frases como Dissertou sobre a

matéria.

Veja como ficaria o mesmo trecho com a modificação

proposta pelo examinador:

A LDB, ao se referir à verificação do conhecimento escolar,

determina que sejam observados os critérios de avaliação contínua

e cumulativa da atuação do educando, com prioridade dos

aspectos qualitativos acerca dos quantitativos...

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21

Erro gramatical não existe, mas há prejuízo para as ideias

originais do texto.

O que você acha de revisar o emprego das expressões

acerca de, a cerca de e há cerca de?

a) Hoje falaremos acerca dos pronomes. (locução

prepositiva – “dos” = de + os –, equivale-se a sobre, a respeito de)

b) Os primeiros colonizadores surgiram há cerca de

quinhentos anos. (refere-se a acontecimento passado)

c) Estamos a cerca de quatro meses da prova. (refere-se

a acontecimento futuro; distância)

Alternativa D: foi usado, primeiramente, o verbo pronominal

conscientizar-se. Sua transitividade exige a preposição de para reger seu

objeto indireto (alguém se conscientiza de algo). A mudança sugerida afeta

tanto a sintaxe do verbo quanto o sentido da frase: “Devemos conscientizar

que aspectos não são notas...”. Faça-se as seguintes perguntas:

“Conscientizar quem?”, “Conscientizar quem de quê?”, e note a incoerência e a

falta de coesão entre elementos da frase.

Alternativa E: em “Quando isso for colocado em prática, a

avaliação será...”, a vírgula isola correta e obrigatoriamente oração

subordinada adverbial temporal antecipada; o pronome demonstrativo “isso” é

o sujeito da locução verbal “for colocado” – entre eles há concordância de

gênero e número. O substantivo “avaliação” é o sujeito da forma verbal “será”.

Agora experimente a sugestão da banca examinadora: “Quando isso for

colocado em prática a avaliação será...”. Onde foi parar a vírgula que

deveria isolar a oração subordinada adverbial temporal?

Resposta – A

14. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Em uma nova

concepção de avaliar, de acordo com o texto III, o “erro” precisa ser

entendido como

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22

(A) a ausência de conhecimento adequado.

(B) um indício do que o aprendiz já sabe e do que ainda precisa aprender.

(C) o fracasso do processo de aprendizado tanto por parte do aluno quanto por

parte do professor.

(D) o ponto fraco do estudante, que necessitará de apoio e reforço, dada sua

incapacidade.

(E) o obstáculo que impede o crescimento do estudante, que precisa ser

castigado.

Comentário – A resposta fundamenta-se na seguinte passagem:

O erro passa a ser considerado como pista que indica como o

educando está relacionando os conhecimentos que já possui com os

novos, que vão sendo adquiridos, admitindo uma melhor

compreensão dos conhecimentos solidificados, interação necessária

em um processo de construção e de reconstrução. (linhas 21 a 26)

Cuidado com a primeira opção, pois ela é traiçoeira. No final

do segundo parágrafo, está escrito que o erro “deixa de representar a ausência

de conhecimento adequado”.

Resposta – B

15. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Com base no

texto III e de acordo com a LDB, no que diz respeito à avaliação, assinale

a alternativa correta.

(A) É essencial verificar a transformação das atitudes e a formação de valores

no sujeito ao longo do processo.

(B) O bom aprendizado depende de uma sistemática rigorosa de avaliação,

com ênfase nos aspectos quantitativos.

(C) O acúmulo de conhecimento precisa ser priorizado e medido

separadamente em cada etapa do ensino.

(D) A evidência do sucesso deve ser perceptível na aferição de conteúdos ao

final do processo, nas chamadas provas finais.

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23

(E) O mais importante é observar rigorosamente o sistema de notas e médias

para evitar injustiças.

Comentário – É no terceiro parágrafo que a autora trata especificamente da

LDB, que “não prioriza o sistema rigoroso e opressivo de notas parciais e

médias finais no processo de avaliação escolar”. A Lei prioriza mais a educação

em valores. “A LDB, ao se referir à verificação do conhecimento escolar,

determina que sejam observados os critérios de avaliação contínua e

cumulativa da atuação do educando.”

Resposta – A

Texto IV, para responder às questões de 16 a 20.

Relação professor-aluno

1 Nas últimas décadas, muitas coisas influenciaram a

educação. Uma delas foi a emancipação da mulher, antes

maior responsável por criação, cuidados e educação dos

4 filhos. Hoje, a mulher deixa a sua casa e disputa, de igual

para igual com o homem, espaço no mercado de trabalho. As

meninas já não brincam só de bonecas e casinhas, as moças

7 não sonham só com um príncipe encantado, elas querem

igualdade de deveres e direitos.

Com toda essa reviravolta, para quem fica a

10 responsabilidade de educar? Para a escola? Sim. A escola

vem assumindo papéis antes destinados à mulher e ao seio

familiar. E, talvez por esse acréscimo nas suas obrigações,

13 não esteja acompanhando o avanço social e não esteja

cumprindo com o que pais e sociedade esperam dela: a

completa formação do ser humano e cidadão.

16 Como profissional, o professor tem o dever de

apresentar seu produto (aluno-cidadão) da forma que o

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24

cliente (pais e sociedade) desejam. Sempre foi assim: a

19 escola forma pessoas nos moldes esperados pela sociedade.

Por isso, passamos por escolas tecnicistas, bancárias,

renovadoras, tradicionais, construtivistas etc., dependendo

22 do momento vivido pelo país ou pelo mundo.

Precisamos reconstruir uma nova escola, resultante

da fusão entre a escola antiga e a atual, capaz de formar

25 mentes pensantes, com conteúdo e voltada para formação

profissional e desenvolvimento do homem como ser afetivo,

emocional, religioso etc.

28 Com base nessa realidade, percebe-se que há a

necessidade de um novo profissional da Educação. Um

profissional que esteja preparado para propiciar a seus

31 pupilos as mais variadas situações que lhes permitam

desenvolver suas competências e habilidades da forma mais

perfeita possível, garantindo sua formação completa. Assim,

34 a relação professor-aluno se torna tema fundamental de

discussão nas reuniões de planejamento, nas escolas, nas

universidades e em todos os lugares onde se debata

37 melhoria da educação.

José Robério de Sousa Almeida. Internet: <www.webartigos.com>

(com adaptações). Acesso 20/5/2010.

16. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Assinale a

alternativa que não apresenta uma estratégia argumentativa contemplada

no texto IV.

(A) Retrospectiva histórica com exemplificação, no primeiro parágrafo.

(B) Exposição interrogativa, no segundo parágrafo.

(C) Apresentação de diferentes tipos de escolas, no terceiro parágrafo.

(D) Uso da primeira pessoa do plural para envolver o leitor na temática em

questão, no quarto parágrafo.

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25

(E) Situação hipotética, com apresentação de um exemplo escolar fictício, no

quinto parágrafo.

Comentário – Alternativa A: ao discorrer sobre a emancipação da mulher, o

autor caracterizou a estratégia argumentativa indicada nesta opção.

Alternativa B: as perguntas feitas ajudam a constituir a tal

exposição argumentativa.

Alternativa C: releia o final do terceiro parágrafo: “passamos

por escolas tecnicistas, bancárias, renovadoras, tradicionais, construtivistas

etc.”. Aqui há a apresentação de diferentes tipos de escolas.

Alternativa D: muitas vezes, o autor recorre à primeira pessoa

do plural (“nós” = o próprio autor do texto e o seu leitor) como estratégia de

persuasão. Esse recurso de incluir o leitor/ouvinte entre aqueles que admitem

o argumento como uma verdade é o que chamamos de “nós inclusivo”.

Alternativa E: creio que você não percebeu no último parágrafo

nenhum “exemplo escolar fictício”, alheio à realidade dos fatos cotidianos do

ambiente escolar. Já no início da sua conclusão, o autor faz menção à

realidade descrita anteriormente. A caracterização do “novo profissional da

Educação” corresponde à “relação professor-aluno”, tema debatido “nas

reuniões de planejamento, nas escolas, nas universidades” e em outros

lugares.

Resposta – E

17. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) O vocábulo “só”

(linhas 6 e 7), nas duas ocorrências, não poderia, sem alteração do

sentido original, ser substituído por

(A) somente.

(B) apenas.

(C) especificamente.

(D) sozinhas.

(E) exclusivamente.

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Comentário – Utilizou-se o vocábulo só com valor semântico de limitação.

Com esse sentido, ele pode ser substituído por somente, apenas,

especificamente e exclusivamente.

Outro é o caso quando ele equivale a sozinho: Estou só.

Vamos aproveitar e relembrar essas e outras diferenças.

a) Como adjetivo, só (= sozinho, único) concorda em número

com o substantivo: Eles estavam sós na sala. Esses dois livros, por si sós,

bastariam para torná-lo célebre.

b) Como palavra denotativa de limitação, como no

exercício, equivale às palavras já mencionadas e é invariável: Elas só passeiam

de carro. Só eles estavam na sala.

c) Na locução a sós, também é invariável: Estávamos a sós.

Jesus despediu a multidão e subiu ao monte para orar a sós.

Resposta – D

18. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Considerando o

período “Assim, a relação professor-aluno se torna tema fundamental de

discussão nas reuniões de planejamento, nas escolas, nas universidades e

em todos os lugares onde se debata melhoria da educação.” (linhas de 33

a 37), assinale a alternativa incorreta.

(A) A conjunção “Assim” introduz uma ideia de conclusão.

(B) O pronome “se”, em sua primeira ocorrência, tem valor reflexivo.

(C) O vocábulo “onde” poderia ser substituído por aonde sem introdução de

erro gramatical.

(D) A frase estaria correta gramaticalmente se fosse inserida uma vírgula

após a palavra “discussão”.

(E) O vocábulo “nas”, em todas as suas ocorrências, resulta da contração da

preposição “em” com o artigo definido “as”.

Comentário – Alternativa A: no contexto, o conectivo “Assim” realmente

introduz segmento que conclui o que foi dito anteriormente. Se você tem uma

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boa memória, lembre-se de que nesta aula eu já dei exemplos de outras

conjunções com valor semântico semelhante: logo, portanto, por conseguinte,

pois (posposto ao verbo), por isso, assim sendo.

Alternativa B: o valor reflexivo do pronome “se” é depreendido

da relação que estabelece com o termo desencadeador do processo verbal, o

termo “a relação professor-aluno”. Como pronome reflexivo, o “se” indica que

o agente e o paciente são os mesmos. Se quiser saber mais sobre os valores

do se, leia o que se segue.

1. Parte integrante do verbo (acompanha os chamados

verbos reflexivos essenciais, os seja, expressam uma ação que o sujeito não

pode exercer efetivamente sobre outro ser)

Ex.: A turma queixou-se da prova.

2. Partícula expletiva ou de realce (usado simplesmente por

uma questão de estilo ou ênfase)

Ex.: Todos já se foram.

Ela riu-se com a pergunta.

3. Substantivo (acompanhado de artigo ou de pronome

adjetivo)

Ex.: Nenhum “se” deixará de ser estudado.

O revisor retirou o se da frase.

4. Conjunção (conecta orações)

Ex.: Não sei se ele virá. (integrante)

Se vier, traga uma garrafa de refrigerante. (condicional)

Se não me amas, só me resta partir. (causal)

5. Pronome apassivador (ocorre com verbos transitivos

diretos ou transitivos diretos e indiretos em estrutura de voz passiva; indica

que a ação verbal recai sobre o sujeito)

Ex.: Vendem-se casas.

Doaram-se alguns livros à escola

6. Índice de indeterminação do sujeito

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Ex.: Precisa-se de ajudantes. (VTI + SE)

Brinca-se muito neste lugar. (VI + SE)

É-se feliz aqui. (VL + SE)

Ama-se a Deus. (VTD + SE + PREPOSIÇÃO)

Alternativa C: não existe verbo de movimento que exija o

emprego da preposição a, o que justificaria a combinação dela com o pronome

relativo onde. Vejamos pormenorizadamente o uso efetivo de onde, donde e

aonde.

A casa onde morei era muito antiga. (certo)

A reunião onde estávamos acabou tarde. (errado)

ONDE é usado restritivamente em referência a lugar.

A escola onde estudo foi fechada.

A escola aonde vais é muito longe.

A escola donde vens é muito longe.

ONDE é pronome relativo quando substitui um termo antecedente,

como no primeiro exemplo (onde = escola). Não deve ser confundido com

onde = advérbio interrogativo: “Onde você estuda?”. Observe que agora o

vocábulo onde não substitui nenhum termo anterior, apenas introduz uma

pergunta que exprime a ideia de lugar.

Usaremos aonde (contração de a + onde) quando o verbo que

surgir após esse pronome relativo exprimir ideia de movimento e exigir a

preposição “a”. Se o verbo indicativo de movimento reger preposição “de”,

usaremos “donde” (contração de de + onde).

Ressalto que o verbo deve indicar movimento e não permanência

(como no primeiro exemplo). Com verbos estáticos, que exprimem

permanência, a preposição empregada será “em”. Na Língua Portuguesa não

existe nonde, isto é, a suposta contração de em + onde.

Alternativa D: sim, pois separaria o primeiro adjunto adverbial

indicativo de circunstância onde se daria a discussão do tema fundamental.

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Alternativa E: item correto e, creio, dispensa maiores

comentários.

Resposta – C

19. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Assinale a

alternativa que apresenta uma síntese adequada da ideia principal do

texto IV.

(A) A única maneira de conseguir um modelo eficiente de educação é a escola

assumir a formação integral do indivíduo.

(B) Os modelos antigos estão totalmente ultrapassados, é preciso modernizar

a escola, caso se queira formar um cidadão.

(C) Para formar um cidadão completo, é preciso que escola, família e

sociedade participem ativamente do processo de educação.

(D) A relação professor-aluno precisa considerar a necessidade que o aluno

tem de ajuda; por isso, é o professor quem deve ser ouvido.

(E) A modernização das escolas falha quando ignora a necessidade de abolir

currículos e conteúdos.

Comentário – Alternativa A: cometeu-se aqui um tipo de erro chamado de

reducionismo: ocorre quando aplicamos a um caso particular algo que é

genérico, ou condicionamos algo que não foi restrito no texto original. A

redução atribui ao texto sentidos que não estão autorizados.

Alternativa B: afirmou-se além do que o texto permite. Esse é

um caso típico de generalização, em que a interpretação excede o que foi

proposto pelo texto.

Alternativa C: considerando que “A escola vem assumindo

papéis antes destinados à mulher e ao seio familiar”, que “a escola forma

pessoas nos moldes esperados pela sociedade” e que “Precisamos reconstruir

uma nova escola, resultante da fusão entre a escola antiga e a atual, capaz de

formar mentes pensantes, com conteúdo e voltada para formação profissional

e desenvolvimento do homem como ser afetivo, emocional, religioso etc.”, é

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necessário que haja o somatório de ações provenientes da escola, da família e

da sociedade.

Alternativa D: o novo profissional da Educação precisa

“propiciar a seus pupilos as mais variadas situações que lhes permitam

desenvolver suas competências e habilidades da forma mais perfeita possível,

garantindo sua formação completa”. Daí se conclui que é o aluno quem deve

ser ouvido.

Alternativa E: ao “passamos por escolas tecnicistas, bancárias,

renovadoras, tradicionais, construtivistas etc.”, necessariamente temos que

remodelar currículos e conteúdos, “dependendo do momento vivido pelo país

ou pelo mundo”. Isso é uma atitude acertada para o cumprimento dos

propósitos da escola.

Resposta – C

20. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Considerando a

estrutura do texto IV, é correto afirmar que ele assume uma tipologia

predominantemente

(A) narrativa, dadas as sequências de narração em seu desenvolvimento.

(B) descritiva, considerando os diversos exemplos apresentados.

(C) dissertativa, observadas as proposições objetivas e argumentativas

apresentadas.

(D) apelativa, destacadas as tentativas do autor de persuadir seu leitor.

(E) emotiva, considerada a valorização da emotividade e da afetividade como

principal argumento.

Comentário – Há quatro tipos de textos:

Texto narrativo

É a modalidade de redação na qual contamos um ou mais fatos que ocorrem

em determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.

Note as características do tipo narrativo:

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1) O fato narrado pode ser real ou fictício.

2) A descrição insere-se na narração, dada a importância de se

caracterizarem os personagens envolvidos na trama e o cenário em que

ela se desenvolve.

3) Narração em 1ª pessoa: ocorre quando o fato é contado por alguém que

se envolve nos acontecimentos ao mesmo tempo em que conta o caso

(uso dos pronomes nós, eu).

4) Narração em 3ª pessoa: o narrador conta a ação do ponto de vista de

quem vê o fato acontecer na sua frente (narrador onisciente); ele não

participa da ação (uso dos pronomes ele(a), eles(as)).

5) Narração objetiva: o narrador apenas relata os fatos, sem se deixar

envolver emocionalmente com o que está noticiado. É de cunho

impessoal e direto.

6) Narração subjetiva: leva-se em conta as emoções, os sentimentos

envolvidos na história. São ressaltados os efeitos psicológicos que os

acontecimentos desencadeiam nos personagens.

7) A progressão temporal (exposição, complicação, clímax e desfecho) é

essencial para o desenvolvimento da trama.

8) O tempo predominante é o passado, cronológico (um minuto, uma hora,

uma semana, um ano etc.) ou psicológico (vivido por meio de flashback,

é a memória do narrador).

Texto argumentativo (dissertação argumentativa)

É o tipo de composição na qual expomos ideias seguidas da

apresentação de argumentos que as comprovem. Tem por objetivo a

defesa de um ponto de vista, por meio da persuasão.

Texto expositivo (informativo; dissertação expositiva)

O objetivo do texto é passar conhecimento para o leitor. Nesse tipo

textual, não se faz a defesa de uma ideia. Encontrado em livros didáticos

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e paradidáticos (material complementar de ensino), enciclopédias, jornais,

revistas (científicas, informativas, etc.).

Repare agora que, diferentemente da intenção do autor de um

texto argumentativo, aqui não existe a presunção de convencer ninguém a

respeito de algo. O texto expositivo limita-se apenas a transmitir ao leitor uma

informação.

Texto injuntivo (instrucional)

Indica como realizar uma ação; aconselha. É também utilizado para

predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e

simples. Há predomínio da função conativa ou apelativa (o emissor procura

influenciar o comportamento do receptor; como o emissor se dirige ao

receptor, é comum o uso de tu, você, nós, ou o nome da pessoa, além dos

vocativos e imperativos; usada nos discursos, sermões e propagandas que

se dirigem diretamente ao consumidor – instruções de uso de um aparelho;

leis; regulamentos; receitas de comida; guias; regras de trânsito).

De acordo com as características de um e de outro tipo,

podemos classificar o texto IV como dissertativo argumentativo.

Resposta – C

Texto V, para responder às questões de 21 a 24.

Hora do recreio: as lições do intervalo

1 O intervalo entre as aulas representa um aspecto

especial na rotina escolar. Muitas vezes, trata-se do único

momento em que os alunos podem fazer opções: com quem

4 conversar, de quem se aproximar, onde e como brincar. É o

espaço-tempo que os convida a explorar diferentes percursos

e aprender algo mais sobre relações grupais. Não é à toa

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7 que, para boa parte dos estudantes, o recreio é a hora mais

esperada. Quem não se lembra das brincadeiras no pátio?

Também são inesquecíveis os intervalos perdidos dentro da

10 sala de aula, como castigo. Enfim, muitas experiências

significativas se constroem ou se intensificam nesse período

de 20, 30 minutos.

13 A convivência entre as crianças e os jovens durante

esse tempo livre é um bom termômetro do clima escolar: um

cenário de alunos explorando diferentes espaços e atividades

16 revela-se muito distinto daquele com estudantes isolados ou

que agem com violência. Há instituições que, para evitar o

caos, desenvolvem estratégias de controle: aumento da

19 fiscalização dos inspetores, atividades monitoradas e

restrição dos locais de circulação. Embora essas práticas

ajudem a conter distúrbios, elas não educam os alunos para

22 lidar com as tensões cotidianas.

Se entendermos a escola como um lugar de

socialização, devemos ensinar as crianças e os jovens a lidar

25 com os desentendimentos sem jamais negar a existência

deles. Afinal, o conflito é inerente às relações humanas.

Evidentemente essa é uma escolha que precisa estar

28 explicitada no projeto político pedagógico da instituição. É

possível refletir sobre o tema em assembleias, conselhos de

classe e no próprio grêmio estudantil e, com isso, ajudar os

31 alunos a compreender a natureza dos problemas coletivos e

a propor soluções para enfrentá-los.

Há casos de escolas que incentivam alguns alunos

34 a se tornarem mediadores de conflitos para atuar no

intervalo. Nesses casos, quem assume essa função tem

clareza de que não é inspetor ou vigilante e deve ser capaz

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37 de avaliar se tem condições de resolver determinado

problema ou se deve recorrer a um adulto.

Um olhar atento sobre as relações que se

40 apresentam no recreio ajuda o orientador educacional a

entender os problemas que emergem do grupo.

Cabe aos gestores definir e implantar estratégias

43 formativas para que professores, inspetores e funcionários

atuem de forma educativa nos recreios. Afinal, um tempo tão

rico para o ensino e a aprendizagem merece muita atenção.

Catarina Iavelberg. In: Gestão escolar. São Paulo: Abril,

nº 6, ano I, 2010 (com adaptações).

21. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Com relação aos

aspectos gramaticais e semânticos do texto V, assinale a alternativa

correta.

(A) Na linha 1, a forma verbal “representa” também estaria correta se tivesse

sido empregada no plural para concordar com “aulas”.

(B) As ocorrências do sinal de dois-pontos (linhas 3, 14 e 18) justificam-se por

precederem citação.

(C) O pronome “los” (linha 32) poderia ser corretamente substituído por lhes,

passando a se referir a “natureza” (linha 31).

(D) O termo “Enfim” (linha 10) poderia ser substituído, sem prejuízo para o

sentido do texto, por Em resumo.

(E) A palavra “termômetro” (linha 14) está sendo empregada no texto em

sentido literal.

Comentário – Alternativa A: o item envolve a regra básica de concordância

verbal: o verbo concorda com o núcleo do sujeito em número e pessoa. O

núcleo do sujeito “O intervalo entre aulas” é o termo “intervalo” (terceira

pessoa do singular). Logo a pluralização do verbo representar

(“representam”) traria incorreção ao período.

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Alternativa B: uma citação é caracterizada pelo uso de aspas:

“A bomba não tem endereço certo.” (Cecília Meireles), pontuação que não se

verifica nos trechos indicados. O sinal de dois-pontos introduz um

esclarecimento do se disse anteriormente, à semelhança de aposto.

Alternativa C: o pronome “los” funciona como objeto direto do

verbo transitivo direto enfrentar. Que fique bem claro para você:

a) como complemento de verbos, “lhe” funciona exclusivamente

como objeto indireto.

c) “o” e “a” (= “lo”, “la”) funcionam como objetos diretos.

Não há como substituir um pelo outro.

Alternativa D: no discurso, “enfim” assinala a necessidade de

concluir o pensamento e pode ser substituído por “em resumo”, “por fim”,

“finalmente” etc.

Alternativa E: literalmente, “termômetro” significa instrumento

ou dispositivo que mede a temperatura de um corpo ou de uma substância.

Esse é o sentido denotativo. No texto, o sentido é figurado ou conotativo: coisa

ou circunstância cujas variações dão a conhecer algum fato determinado.

Resposta – D

22. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) A partir da

leitura do texto V, assinale a alternativa correta.

(A) Para que não haja conflitos entre alunos, o tempo ideal para o recreio

deve ser de 20 a 30 minutos.

(B) O aumento da fiscalização por parte dos inspetores e a monitoração das

atividades são medidas viáveis que ajudam a educar os alunos.

(C) O período de recreio é um bom momento para se observar o nível de

socialização e a interação entre os alunos de uma escola.

(D) Por ser um horário livre para brincadeiras, os professores não devem se

preocupar com as atitudes dos alunos nesse período.

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(E) Os mediadores de conflitos mais indicados para atuar durante o recreio

nas escolas são os próprios alunos, pois eles são capazes de identificar e

resolver os problemas.

Comentário – Alternativa A: esse tempo representa o que normalmente é

concedido aos alunos para intervalo ou recreio, sem a pretensão de ser o ideal

para a inexistência de conflitos.

Alternativa B: nas linhas 20 a 22, está escrito que “Embora

essas práticas ajudem a conter distúrbios, elas não educam os alunos para

lidar com as tensões cotidianas.”

Alternativa C: sim, é isso o que se entende a partir da

passagem abaixo:

A convivência entre as crianças e os jovens durante esse tempo livre

é um bom termômetro do clima escolar: um cenário de alunos

explorando diferentes espaços e atividades revela-se muito distinto

daquele com estudantes isolados ou que agem com violência.

Alternativa D: a escola não está isenta de conflitos no horário

do recreio: “Se entendermos a escola como um lugar de socialização, devemos

ensinar as crianças e os jovens a lidar com os desentendimentos sem jamais

negar a existência deles. Afinal, o conflito é inerente às relações humanas.”

Assim sendo, “Há instituições que, para evitar o caos, desenvolvem estratégias

de controle: aumento da fiscalização dos inspetores, atividades monitoradas e

restrição dos locais de circulação”.

Alternativa E: não dá para generalizar, perceba: “Há casos de

escolas que incentivam alguns alunos a se tornarem mediadores de conflitos

para atuar no intervalo.”

Resposta – C

23. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) No trecho

“Afinal, o conflito é inerente às relações humanas” (linha 26), a palavra

“inerente” significa

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(A) resistente.

(B) indiferente.

(C) impróprio.

(D) diferente.

(E) intrínseco.

Comentário – Esta é uma simples questão de significação de palavras. Todo

candidato deve ler bastante (revistas, jornais, dicionários etc.), a fim de

ampliar o seu vocabulário. A palavra denota aquilo que é próprio ou

característico de alguém ou algo, ou a ele intrínseco; específico; pertinente: O

sorriso é inerente às pessoas felizes: o senso artístico é inerente nos seres

humanos.

Resposta – E

24. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Quanto à

tipologia, é correto afirmar que o texto V é

(A) predominantemente dissertativo-argumentativo.

(B) somente dissertativo.

(C) somente narrativo.

(D) predominantemente narrativo-descritivo.

(E) somente descritivo.

Comentário – Nós já conversamos sobre tipologia textual. Saiba você que não

existe texto homogêneo, isto é, puramente narrativo ou puramente

dissertativo, por exemplo. Algumas características de um podem muito bem

estar presentes em outro. O que realmente caracterizará a tipologia textual é a

predominância de características. Nesse sentido, podemos afirmar que o texto

V é predominantemente dissertativo-argumentativo. Por meio dele, o autor

quer nos convencer que “Cabe aos gestores definir e implantar estratégias

formativas para que professores, inspetores e funcionários atuem de forma

educativa nos recreios.”

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Resposta – A

25. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) As alternativas a

seguir são frases adaptadas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Assinale aquela em que todas as palavras estão grafadas e acentuadas

corretamente.

(A) A educação escolar devera víncular-se ao mundo do trabalho e à pratica

social.

(B) A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram

acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na

idade própria.

(C) O ensíno será ministrado com base no pluralismo de idéias e de

concepições pedagógicas

(D) O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante

à garantia de ensino fundamental, obrigatório e gratuíto.

(E) A educação superior têm por finalidade estímular à criação cultural e o

desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo.

Comentário – Alternativa A: conjugado na terceira pessoa do singular do

futuro do presente do indicativo, o verbo dever recebe acento agudo: deverá,

por ser oxítona terminada em “a”. Também deve ser enquadrado nas regras

das oxítonas o primeiro elemento da expressão “vincular-se”; porém sem

acento, pois termina em “r”. Lembre-se das regras de acentuação desses

vocábulos:

• usa-se o acento quando terminarem em A(S), E(S), O(S),

EM, ENS: cajá, cafés, cipó, armazém, armazéns.

CUIDADO! Os vocábulos oxítonos terminados por I ou U não serão

acentuados, salvo se estiverem em hiato.

Ex.: Bangu (Ban-gu) – Grajaú (Gra-ja-ú)

dividi-lo (di-vi-di-lo) – construí-lo (cons-tru-í-lo)

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Alternativa B: não se verifica erro de qualquer natureza aqui. O

destaque fica por conta do emprego correto do acento grave em “àqueles”. A

preposição a exigida pela locução “será destinada” (a quê?) contrai-se com o a

inicial do pronome demonstrativo “aqueles”. Lembre-se de que também

merecem destaque os casos de crase que surgem do encontro da preposição A

com a letra A que inicia os pronomes demonstrativos AQUELA(S), AQUELE(S)

e AQUILO, bem como com o A (= aquela) pronome demonstrativo.

(1) O aluno referia-se àquela questão anulada da prova.

(2) O prêmio foi dado à que chegou primeiro.

Em (1), a forma verbal “referia-se” (“se” é parte integrante do

verbo) é transitivo indireto. Seu complemento é regido pela preposição A, que

se une ao A inicial do pronome demonstrativo “aquela”.

Em (2), o complemento indireto de “dado” é regido também pela

preposição A, que se funde com o pronome demonstrativo A (= aquela).

Alternativa C: “ensino” é paroxítona terminada em “o”,

portanto não recebe acento. Leia o que diz a gramática a respeito da

acentuação das paroxítonas:

• são acentuados aqueles que terminam em I(S), US, Ã(S),

ÃO(S), UM, UNS, L, N, R, X, PS, DITONGO ORAL: júri, íris, vírus, ímã, órfãs,

órgão, sótãos, médium, álbuns, amável, abdômen, mártir, látex, bíceps, íon,

ions, vôlei, jóquei, história, gênio.

CUIDADO! Não serão acentuados os vocábulos paroxítonos terminados por EM

ou ENS: item, itens, hifens (mas: hífen ou hífenes), polens (mas: pólen ou

pólenes)

Os prefixos paroxítonos terminados por I ou R não serão

acentuados: semi-histórico, super-homem.

A grafia correta da palavra é concepções, sem “i”.

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Alternativa D: em “será efetivado mediante à garantia”, não se

justifica o emprego do acento indicativo de crase, pois o vocábulo “a” é apenas

artigo definido que acompanha o substantivo “garantia”. Tire a prova dos nove

trocando o substantivo feminino por um gênero masculino: “mediante o

seguro”. A palavra gratuito (gra-tui-to) também não recebe acento. Muita

gente, ao pronunciá-la com o “i” tônico (*gra-tu-í-to), acaba realmente

empregando o tal sinal gráfico, pois nesse caso a palavra seria enquadrada na

regra do hiato:

• as vogais I(S) e U(S), quando formarem a sílaba tônica e

ocuparem a segunda posição do hiato, sozinhas ou acompanhadas de S: saída,

saúde, país, baús, incluí-lo. Compare com mia, via, lua, nua. Nessas palavras,

as vogais I e U não ocupam a segunda posição do hiato, ainda que constituam

a sílaba tônica.

CUIDADO! Se as vogais I ou U formarem sílabas com L, M, N, R, Z ou vierem

seguidas de NH, não haverá acento gráfico: pa-ul, ru-im, a-in-da, sa-ir, ju-iz,

ra-i-nha.

Se as vogais I ou U formarem hiato com uma vogal idêntica, não

se usará acento gráfico: xi-i-ta, va-di-i-ce, su-cu-u-ba (nome de uma planta).

O acento só surgirá se a palavra for uma proparoxítona:

fri-ís-si-mo.

ATENÇÃO! Conforme as novas regras, se essas vogais surgirem após ditongos

e a palavra for paroxítona, não levarão acento: baiuca, feiura. Ressalto que até

31/12/2012 você decidirá se quer ou não usar o acento: baiúca, feiúra.

Interessante é o que acontece, por exemplo, com o vocábulo

Piauí. Observe que, agora, a vogal tônica I ocupa a última posição, ou seja, a

palavra é oxítona. Casos como esse não foram atingidos pelas mudanças

ortográficas.

Alternativa E: primeiramente, o erro ficou por conta do acento

circunflexo na forma verbal “têm”, que deve ser escrito sem ele, pois foi

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conjugado na terceira pessoa do singular para concordar com o sujeito: “A

educação superior”. Preste atenção:

– Ele tem – eles têm (verbo TER na 3ª pessoa do plural do

presente do indicativo)

– Ele vem – eles vêm (verbo VIR na 3ª pessoa do plural do

presente do indicativo)

ATENÇÃO! Repare que as formas TEM e VEM constituem monossílabos tônico

terminado por EM. Lembre-se de que apenas as terminações A(S), E(S) e O(S)

recebem acento. É muito comum as bancas examinadoras explorarem

questões envolvendo esses verbos. Elas relacionam, por exemplo, um sujeito

no singular à forma verbal TÊM (com acento circunflexo mesmo) e perguntam

se a concordância está correta. Obviamente, se a forma verbal empregada é

TÊM, o sujeito deve ser representado por um nome plural. Fique atento para

esse detalhe.

Atente ainda para o fato de o acento circunflexo (diferencial) não

ter sido abolido desses verbos nem de seus derivados. Portanto continue a

usá-lo.

– Ele detém – eles detêm (verbo DETER na 3ª pessoa do

plural do presente do indicativo)

– Ele provém – eles provêm (verbo PROVIR na 3ª pessoa do

plural do presente do indicativo)

ATENÇÃO! Agora, a “pegadinha” é outra. As bancas gostam de explorar o

motivo do acento nos pares detém/detêm, mantém/mantêm, provém/provêm,

todos derivados dos verbos TER e VIR. Repare que a forma correspondente à

terceira pessoa do singular recebe acento AGUDO em virtude de ser uma

oxítona terminada por EM. Já a forma correspondente à terceira pessoa do

plural recebe acento CIRCUNFLEXO para diferenciar-se do singular.

Em segundo lugar, a palavra estimular é oxítona, não

proparoxítona.

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Resposta – B

Texto VI, para responder às questões de 26 a 30.

Dicionário ambulante

É divertido ver como as pessoas gostam de

previsões sobre a própria vida

1 Astrologia, tarô, biorritmo, quiromancia... Os

métodos são muitos. Basta ver em um dicionário as palavras

com o sufixo “mancia”, que significa adivinhação por meio de

4 qualquer coisa. Aeromancia, geomancia, zoomancia,

lampadomancia, selenomancia... Tem adivinhação até por

borra de café em um fundo de xícara.

7 Astrologia, segundo ouvi de uma astróloga, não é

previsão, é interpretação ou algo parecido. Há horóscopos de

jornais e revistas às vezes feitos por esses profissionais, mas

10 em muitas publicações quem faz, mais na linha de “previsão”

mesmo (ou copia de qualquer publicação de meses ou anos

anteriores), é quem está à toa na redação no momento. Tem

13 gente que leva esses horóscopos muito a sério.

Uma época, no trabalho, inventei que era craque em

“dicionariomancia”, palavra que não encontrei nos

16 dicionários, pois eu mesmo havia criado naquele momento. A

primeira colega que quis ver como era pediu para eu fazer

uma dicionariomancia para ela.

19 Fingi me concentrar, fechei os olhos, abri um

dicionário Aurélio em uma página qualquer, sempre de olhos

fechados, e tasquei o dedo indicador em uma palavra. Abri

22 os olhos, li a palavra e seu significado, em voz alta. Não

lembro que palavra era, mas a colega achou que tinha tudo a

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ver com o momento pelo qual estava passando e que era um

25 indicador para ela.

Aí, com sua propaganda, outras pessoas �

principalmente moças � até fizeram fila para receber uma

28 mensagem do além por meio da tal de dicionariomancia.

Sempre encontravam um sentido na palavra sorteada e seu

significado.

Mouzar Benedito. In: Revista do Brasil. São Paulo: Abril,

n.º 46, abril/2010, p. 50 (com adaptações).

26. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Assinale a

alternativa em que não há alteração de sentido nem incorreção

gramatical na reescritura de trechos do texto VI.

(A) No trabalho, uma época, inventei palavra que não encontrei nos

dicionários, pois era craque em dicionariomancia. (linhas de 14 a 16)

(B) Não me lembro que palavra era, por isso a colega... (linhas 22 e 23)

(C) Segundo uma astróloga, astrologia, não é previsão, é interpretação ou

algo parecido. (linhas 7 e 8)

(D) Fingi me concentrar, fechei os olhos, abri uma página qualquer do

dicionário Aurélio e tasquei o dedo indicador em uma palavra. (linhas de

19 a 21)

(E) A primeira colega a qual quis ver como era uma dicionariomancia pediu-

me que fizesse uma demonstração para ela. (linhas de 16 a 18)

Comentário – Alternativa A: ser craque em “dicionariomancia” era uma

invenção do autor, não uma realidade.

Alternativa B: trocou-se o verbo lembrar (TD) por lembrar-

se (pronominal e TI). Este exige preposição de para reger seu objeto: “Não

me lembro de que...”. A falta dela na reescritura causou erro gramatical. A

troca da conjunção adversativa “mas” pela locução conjuntiva de valor

semântico conclusivo originou alteração de sentido.

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Alternativa C: a segunda vírgula causou separação indevida

entre o sujeito “astrologia” e o predicado “não é previsão”.

Alternativa D: houve alteração de sentido aqui: aberto foi “um

dicionário”, não “uma página qualquer do dicionário”. Observe que a troca do

artigo indefinido “um” pelo definido “o” contribui para o desvio semântico do

trecho.

Alternativa E: não há prejuízo aqui – nem gramatical, nem

semântico. Dois fatos devem chamar a sua atenção:

a) o relativo que pode, sem problemas, ser substituído por

o/a qual (com a devida alteração em virtude da concordância de gênero e

número: os/as quais);

b) a oração original “para eu fazer” está reduzida de infinitivo;

reescrita, ela foi desenvolvida: “que fizesse”. Orações reduzidas não são

introduzidas por conjunções (“para” é preposição) e seu verbo é conjugado em

uma forma nominal (gerúndio, particípio e gerúndio). Orações desenvolvidas

são introduzidas por conjunções e apresentam verbos conjugados no indicativo

e subjuntivo.

Resposta – E

27. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Infere-se do

texto VI que o autor

(A) era cético.

(B) foi sarcástico ao dizer “esses profissionais” (linha 9).

(C) divertia as pessoas.

(D) achava divertida a crença das pessoas.

(E) foi advertido por colegas.

Comentário – O verbo inferir é muito importante quando o assunto é

interpretação, conforme já expliquei. O autor trata o assunto com gracejo. Em

tom zombateiro, ele diz: “Tem gente que leva esses horóscopos muito a sério”

(l. 12-13). Percebendo a crença das pessoas e brincando com isso, ele

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inventou “que era craque em ‘dicionariomancia’” (l. 14-15) e dissimulou

algumas ações típicas. Portanto é correto concluir que ele se divertia com a

crença das pessoas.

Resposta – D

28. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Acerca das ideias

apresentadas no texto VI, assinale a alternativa incorreta.

(A) O termo “dicionariomancia” é um neologismo.

(B) O autor havia decorado o dicionário Aurélio.

(C) Por meio da dicionariomancia, as pessoas acreditavam receber

mensagens.

(D) Há vários métodos de adivinhação.

(E) Para muitas pessoas, as palavras e o significado delas refletiam momentos

vividos.

Comentário – Alternativa A: neologismo é a criação de palavras para,

geralmente, denominar modernos inventos da ciência e da tecnologia (deletar,

clicar, plugar etc.) decorrentes do progresso e do desenvolvimento da cultura

humana. Novas invenções e ideias criam novas necessidades de expressão,

como aconteceu em relação à palavra “dicionariomancia”.

Alternativa B: não, ele não decorou o dicionário; ele fazia

tudo de maneira dissimulada e aleatória: “...abri um dicionário Aurélio em uma

página qualquer, sempre de olhos fechados, e tasquei o dedo indicador em

uma palavra. Abri os olhos, li a palavra e seu significado, em voz alta. Não

lembro que palavra era...”. Aqui está a incorreção.

Alternativa C: fundamenta-se no último parágrafo do texto.

Alternativa D: releia as linhas 1 e 2: “Astrologia, tarô,

biorritmo, quiromancia... Os métodos são muitos.”

Alternativa E: o trecho seguinte: “a colega achou que tinha

tudo a ver com o momento pelo qual estava passando e que era um indicador

para ela.” e todo o último parágrafo fundamentam esta assertiva.

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Resposta – B

29. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Quanto à

estrutura e ao sentido do texto VI, assinale a alternativa correta.

(A) O texto apresenta marcas de oralidade.

(B) As palavras “indicador”, nas linhas 21 e 25, apresentam a mesma

significação.

(C) Se os travessões, no quinto parágrafo, forem substituídos por vírgulas,

haverá alteração no sentido do período.

(D) O termo “que” (linha 3) refere-se a “palavras” (linha 2).

(E) O texto é dissertativo, pois o autor posiciona-se conclusivamente a

respeito do assunto.

Comentário – Alternativa A: na frase: “Tem gente que leva esses horóscopos

muito a sério.” (l. 12-13), o emprego do verbo ter com sentido de existir ou

haver contraria a linguagem formal. Ter deve ser usado quando indicar posse:

Tenho uma bela família. Na oração “pois eu mesmo havia criado naquele

momento” houve o apagamento do objeto (o que havia sido criado naquele

momento?), que deveria ser representado pelo pronome oblíquo “a” (=

“palavra”). Portanto está certo o que foi dito.

Alternativa B: na primeira ocorrência, o vocábulo designa o

dedo que se situa entre o polegar e o médio; na segunda, um parâmetro ou

uma tendência do que está acontecendo. Item errado.

Alternativa C: as vírgulas, os travessões e os parênteses

podem isolar palavra, locuções ou frases intercaladas no período, com caráter

explicativo. Item errado.

Alternativa D: não, o pronome relativo “que” se refere ao

sufixo “mancia”. Caso o examinador estivesse com a razão, o verbo após o

pronome relativo deveria ser flexionado no plural: significam. Isso não

aconteceu e também é uma evidência de que a opção é incorreta.

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Alternativa E: o texto é narrativo. Nota-se a intenção do

autor de contar-nos alguns episódios sobre a crença das pessoas em previsões

sobre a própria vida. No texto, as seguintes perguntas podem ser respondidas:

– O quê? O método de adivinhação criado pelo próprio autor.

– Onde? No trabalho.

– Quando? Uma época.

– Como? Conforme os procedimentos descritos no quarto

parágrafo.

– Quem? O próprio autor, uma colega de trabalho e outras

pessoas (principalmente moças).

Resposta – A

30. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) A partir da

leitura do texto VI, assinale a alternativa correta.

(A) Causaria mudança de sentido no texto se a expressão “com o” (linha 3)

fosse substituída por de.

(B) A expressão “tudo a ver” (linhas 23 e 24) exemplifica o uso da modalidade

padrão da linguagem, predominante no texto.

(C) Sem prejuízo do sentido, o termo “à toa” (linha 12) pode ser substituído

por desocupado.

(D) O sinal indicativo de crase em “à toa” (linha 12) pode ser eliminado por

ser facultativo.

(E) O acento agudo das palavras “Aí” (linha 26) e “está” (linha 12) é

justificado pela mesma regra de acentuação.

Comentário – Alternativa A: a melhor maneira é comparar as duas formas:

– as palavras com o sufixo “mancia”;

– “as palavras de sufixo “mancia”.

Assim, constatamos que as duas formas exprimem como as tais

palavras são formadas: por meio do sufixo “mancia”. Item errado.

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Alternativa B: o comentário feito à alternativa A da questão 29

nos possibilita dizer que esta opção está errada. A linguagem é informal. A

expressão “tudo a ver” é um exemplo de gíria que significa estar em

conformidade.

Alternativa C: isso mesmo. Agora note a diferença:

a) Ele era uma pessoa à toa. (locução adjetiva invariável;

refere-se a um substantivo; significa desprezível, sem valor, insignificante,

desocupado)

b) Ele andava à toa na rua. (locução adverbial; indica maneira,

modo, sem rumo certo, a esmo, sem fazer nada)

Alternativa D: em quaisquer dos casos, a expressão sempre

será acentuada.

Alternativa E: a palavra “Aí” recai na regara do hiato; “está”, na

da oxítona. Essas regras foram especificadas no comentário da questão 25.

Resposta – C

Texto I, para responder às questões de 31 a 36.

A hora da gestão pública

1 A crise mundial reabilitou o Estado. Até

recentemente o discurso dominante era: quanto menos

Estado, melhor. Hoje parece claro para todos que o melhor é

4 que o Estado funcione bem, exercendo suas funções

regulatórias que são indelegáveis e indispensáveis para o

adequado funcionamento dos mercados. No Brasil, com idas

7 e vindas, vem sendo implementado um processo de

fortalecimento da capacidade institucional do setor público,

de aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na

10 esfera federativa. Por isso, o governo tem tido condições de

responder aos desafios da conjuntura internacional adversa e

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tem promovido uma agenda estrutural destinada a remover

13 os gargalos ao desenvolvimento sustentado nas áreas de

infraestrutura, de educação, de políticas de inclusão social,

de inovação científica e tecnológica na busca da maior

16 competitividade do sistema produtivo. Essa agenda deve

estar sintonizada com os desafios da governança pública em

ambiente democrático e participativo. (...)

19 A melhoria da administração pública no Brasil

sempre ocorreu em ambiente autoritário. A novidade tem sido

reformar a gestão pública em ambiente democrático: este

22 desafio está posto desde a promulgação da Constituição de

1988. Desafio que foi agravado no passado por conjunturas

econômicas adversas em que as políticas de incremento da

25 qualidade da gestão acabavam ofuscadas pela busca do

ajuste nas contas públicas, em que a ação do poder público

era deliberadamente travada, por meio de procedimentos

28 padronizados e lineares de execução orçamentária e

financeira, com o intuito de produzir os necessários

resultados fiscais. Hoje, temos uma economia sólida, com

31 inflação baixa e um ambiente de responsabilidade fiscal, e

enfrentamos as turbulências da atual crise global sem sofrer

os abalos experimentados por países tradicionalmente vistos

34 como estáveis. Tudo isso sem deixar de lado o

enfrentamento decidido das disparidades sociais e regionais.

Essa realidade abre uma janela de oportunidade única para

37 um salto de qualidade na gestão pública. (...)

Precisamos derrubar alguns mitos que desviam a

atenção do fundamental. Um deles é o do suposto inchaço na

40 máquina pública federal, desmentido por comparações

internacionais. Temos no Executivo federal hoje praticamente

o mesmo número de servidores civis que tínhamos em 1997.

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

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43 Outro mito diz respeito ao custeio restrito da administração

federal, que não explodiu, mas está em ligeira queda se

considerado em proporção do PIB.

46 A iniciativa está posta: o Poder Público em suas

esferas federal, estadual e municipal, o setor privado, o

terceiro setor, a sociedade em geral podem e devem

49 trabalhar juntos para mudar a gestão pública. Para dar

suporte a esse processo participativo, o Ministério do

Planejamento lançou o portal da Gestão Pública

52 (www.gespublica.gov.br) e articula a Rede Nacional de

Gestão Pública para integrar todos esses atores. Melhorar a

gestão pública não é e não pode ser uma tarefa apenas do

55 próprio serviço público.

Marcelo Viana Estevão de Moraes. Internet: <HTTPS://conteudo.gespublica.

gov.br/folder_produtos/pasta.2009-05-15.4365295963/seges_artigo_

secretario_uma_janela_de_oportunidade_para_a_getão_publica.

pdf> (com adaptações). Acesso em 3/8/2009.

31. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) Quanto aos aspectos gramaticais e

semânticos do texto I, assinale a alternativa correta.

(A) Nas linhas 2 e 3, a oração “quanto menos Estado, melhor” exerce função

de aposto da oração “o discurso dominante era”.

(B) O termo “que” (linha 4) apresenta a mesma classificação morfológica que

o termo “que” (linha 5).

(C) O acento gráfico da palavra “público” (linha 8) é justificado pela mesma

regra que o acento da palavra “indelegáveis” (linha 5).

(D) A palavra “recentemente” (linha 2) é uma composição por justaposição.

(E) O vocábulo “gargalos” (linha 13) apresenta sentido de obstáculos.

Comentário – Alternativa A: incorreta. Em “o discurso dominante era: quanto

menos Estado, melhor”, o segmento sublinhado funciona sintaticamente como

predicativo do sujeito “o discurso dominante”. Deve chamar sua atenção a

presença do verbo de ligação “era”.

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Alternativa B: incorreta. Em “o melhor é que o Estado funcione

bem”, o “que” é conjunção integrante. Ele introduz oração subordinada

substantiva predicativa. Basta usar o artifício de transformar a oração

introduzida por ele em pronome demonstrativo e notar a presença do verbo de

ligação “é”: o melhor é isso. Mas em “exercendo suas funções regulatórias que

são indelegáveis e indispensáveis”, o vocábulo “que” é pronome relativo, pois

substitui o antecedente “funções regulatórias” e introduz oração adjetiva

(restritiva).

Alternativa C: incorreta. A palavra “público” recebe acento

gráfico porque é proparoxítona (toda tem que ser acentuada); mas o acento

em “indelegáveis” justifica-se porque a palavra é paroxítona terminada em

ditongo.

Alternativa D: incorreta. Composição por justaposição ocorre

quando dois radicais de uma mesma língua aglutinam-se sem que um deles

perca sua integridade fonética, como em passatempo. O vocábulo

“recentemente” deriva-se do adjetivo recente, ao qual se acrescentou o sufixo

–mente (recente + mente = recentemente).

Alternativa E: correta. Em sentido figurado, o substantivo

“gargalos” representa as dificuldades existentes “ao desenvolvimento

sustentado nas áreas de infraestrutura, de educação, de políticas de inclusão

social, de inovação científica e tecnológica”.

Resposta – E

32. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) Infere-se que

(A) só há melhoria na administração pública no Brasil em ambiente

autoritário.

(B) há, no Brasil, inflação; porém, baixa.

(C) a crise global só foi sentida pelos países subdesenvolvidos.

(D) falta ao governo condições para promover a competitividade produtiva.

(E) a qualidade da gestão pública continua estagnada.

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Comentário – Muito cuidado com o verbo inferir, pois a resposta desejada

pela banca pode apoiar-se em alguns indícios existentes no texto e não em

evidências irrefutáveis existentes nele.

Alternativa A: incorreta. Embora esteja escrito no texto que “A

melhoria da administração pública no Brasil sempre ocorreu em ambiente

autoritário”, isso não exclui a possibilidade de ocorrência dela em outro

regime. Tanto é verdade, que já se cogita a hipótese de “reformar a gestão

pública em ambiente democrático”.

Alternativa B: correta. Releia o seguinte trecho: “Hoje, temos

uma economia sólida, com inflação baixa”. Isso significa que existe inflação no

país, apesar de pequena.

Alternativa C: incorreta. Vamos voltar ao texto: “enfrentamos

as turbulências da atual crise global sem sofrer os abalos experimentados por

países tradicionalmente vistos como estáveis”. Esse trecho nos comunica que

países com economia estável – e até podemos chamá-los de desenvolvidos –

também foram afetados pelos efeitos da crise global.

Alternativa D: incorreta. O trecho seguinte refuta

completamente a declaração da banca: “o governo tem tido condições de

responder aos desafios da conjuntura internacional adversa e tem promovido

uma agenda estrutural destinada a remover os gargalos ao desenvolvimento

sustentado nas áreas de infraestrutura, de educação, de políticas de inclusão

social, de inovação científica e tecnológica na busca da maior competitividade

do sistema produtivo”.

Alternativa E: incorreta. O governo já se movimenta no

sentido de melhorar a gestão pública. Com esse intuito, o Ministério do

Planejamento lançou o portal da Gestão Pública (www.gespublica.gov.br) e

articula a Rede Nacional de Gestão Pública para integrar” os atores

responsáveis por essa melhoria.

Resposta – B

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33. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) O trecho “No Brasil, com idas e

vindas, vem sendo implementado um processo de fortalecimento da

capacidade institucional do setor público, de aperfeiçoamento do marco

regulatório e de cooperação na esfera federativa.” (linhas de 6 a 10) pode

ser reescrito, sem que haja alteração de sentido ou incorreção gramatical,

da seguinte forma:

(A) Com idas e vindas, vem sendo implementado, no Brasil, um processo de

fortalecimento da capacidade institucional do setor público, de

aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na esfera

federativa.

(B) Com idas e vindas, vem sendo implementado, um processo de

fortalecimento, no Brasil, da capacidade institucional do setor público, de

aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na esfera

federativa.

(C) Vem sendo implementado no Brasil, um processo de fortalecimento com

idas e vindas da capacidade institucional do setor público, de

aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na esfera

federativa.

(D) No Brasil, embora com idas e vindas, vem sendo implementado os

processos: de fortalecimento da capacidade institucional do setor público,

de aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na esfera

federativa.

(E) Um processo de fortalecimento da capacidade institucional do setor

público, de aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na

esfera federativa, com idas e vindas, vêm sendo no Brasil implementado.

Comentário – Esse tipo de questão, muito comum nas provas da Funiversa,

se resolve da maneira mais prática possível. Se você encontrar qualquer erro

gramatical ou perceber qualquer alteração do sentido original – o que for mais

fácil para você identificar –, despreze a alternativa.

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Alternativa A: ficou em dúvida? Não há problema, passe para

a próxima.

Alternativa B: o que vem sendo implementado? A resposta é o

sujeito: “um processo de fortalecimento...”. Agora observe que a segunda

vírgula separou indevidamente o sujeito e o verbo. Esta opção deve ser logo

descartada.

Alternativa C: a primeira vírgula dá origem ao mesmo erro

assinalado anteriormente. Descarte esta opção também.

Alternativa D: no trecho “vem sendo implementado os

processos”, o verbo “vem” deveria concordar com o núcleo do sujeito:

“processos”. Então, a forma “vem” deveria receber acento circunflexo (vêm)

para indicar a flexão na terceira pessoa do plural. Além disso, o particípio

“implementado” deveria se flexionar no plural (implementados) para também

concordar com o substantivo “processos”. Sendo assim, não resta dúvida de

que esta opção também tem que ser desprezada.

Alternativa E: também não pode ser o gabarito. Aqui foi

cometido um erro inverso: o núcleo do sujeito está no singular (“processo”) e

o verbo (“vêm”), com acento circunflexo, está flexionado no plural.

O que nos restou? Sim, a letra A. Ela representa a resposta

esperada pelo examinador.

Resposta – A

34. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) Infere-se do texto I que

(A) a gestão pública só mudará se houver interferência do Poder Público na

sociedade.

(B) o número de servidores civis no Executivo federal, depois de doze anos, é

o mesmo.

(C) a mudança da gestão pública pode acontecer caso o Poder Público trabalhe

concomitantemente a outros setores, como o setor privado.

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55

(D) o portal da Gestão Pública foi lançado para que as pessoas tenham acesso

às informações acerca do serviço público.

(E) há funcionários públicos em excesso.

Comentário – Novamente a banca explora a inferência como forma de

interpretação. Assim como a reescritura de texto, a inferência é assunto quase

obrigatório nas provas da Funiversa.

Alternativa A: errada. A melhoria da gestão pública também

depende do engajamento de outros atores: “o Poder Público em suas esferas

federal, estadual e municipal, o setor privado, o terceiro setor, a sociedade em

geral podem e devem trabalhar juntos para mudar a gestão pública. (...)

Melhorar a gestão pública não é e não pode ser uma tarefa apenas do próprio

serviço público.

Alternativa B: errada. Ao usar o vocábulo “praticamente” no

trecho “Temos no Executivo federal hoje praticamente o mesmo número de

servidores civis que tínhamos em 1997.”, o autor indica que houve uma

variação pequena na quantidade anterior desses servidores.

Alternativa C: certa. A declaração feita aqui encontra apoio na

passagem transcrita no comentário da alternativa A e é uma maneira de

refutar aquela assertiva.

Alternativa D: errada. A finalidade do portal é outra: integrar

os atores responsáveis pela melhoria da gestão pública.

Alternativa E: errada. De acordo com o texto, o suposto

inchaço é um mito que precisa ser derrubado. Releia o trecho transcrito no

comentário da alternativa B.

Resposta – C

35. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) Quanto aos aspectos gramaticais e

semânticos do terceiro parágrafo, assinale a alternativa correta.

(A) Não haveria prejuízo gramatical ou semântico se fosse retirada a vírgula

que antecede a palavra “que”(linha 44).

(B) O termo “Outro” (linha 43) é utilizado para marcar uma enumeração.

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(C) Nas linhas 38 e 39, a oração “que desviam a atenção do fundamental”

explica a expressão “alguns mitos” mencionada na oração anterior.

(D) A oração “se considerado em proporção do PIB” (linhas 44 e 45) indica

idéia de comparação.

(E) Na linha 44, a oração “mas está em ligeira queda” conclui a idéia

apresentada na oração “que não explodiu”.

Comentário – Alternativa A: incorreta. O emprego da vírgula serviu para

isolar uma oração adjetiva explicativa. A retirada dela transformaria a adjetiva

explicativa em adjetiva restritiva. Erro gramatical, portanto, não haveria; mas

isso afetaria o sentido do texto. Esteja certo de uma coisa: sempre haverá

alteração semântica ao se substituir uma explicativa por uma restritiva

(ou o contrário).

Alternativa B: correta. No início do parágrafo, o autor do texto

se refere a alguns mitos que precisam ser derrubados. Logo em seguida, ele

cita um deles: “o do suposto inchaço na máquina pública federal”. Na

sequência, Marcelo Viana menciona mais um mito “o custeio restrito da

administração federal”.

Alternativa C: incorreta. Como a oração é uma adjetiva

restritiva (o “que” é pronome relativo e a oração não veio isolada pela vírgula),

ela não explica nada, mas especifica, limita, restringe o sentido do termo a que

se refere.

Alternativa D: incorreta. A oração exprime a condição para

que seja considerado que o custeio restrito da administração federal está em

ligeira queda.

Alternativa E: incorreta. A ideia não é de conclusão, mas sim

de oposição, contrariedade – observe a presença da conjunção adversativa

“mas”.

Resposta – B

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36. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) Assinale a alternativa em que a

reescritura de parte do texto I mantém a correção gramatical e o sentido

original, levando em conta as alterações gráficas necessárias para

adaptá-la ao texto.

(A) Até recentemente, o discurso dominante era esse: quanto menos Estado,

melhor. (linhas de 1 a 3)

(B) No entanto, o governo tem tido condições de responder à desafios da

conjuntura internacional adversa. (linhas 10 e 11).

(C) Desafio o qual foi, no passado, agravado por conjunturas econômicas

adversas onde as políticas de incremento da qualidade da gestão eram

ofuscadas pela busca do ajuste nas contas públicas. (linhas de 23 a 26)

(D) Isso tudo não deixando-se de lado o enfrentamento decidido pelas

disparidades sociais e regionais. (linhas 34 e 35)

(E) A fim de dar suporte a esse processo participativo, o Ministério do

Planejamento lançou o portal da Gestão Pública (www.gespublica.gov.br)

e articula a Rede Nacional de Gestão Pública para integrar o Poder Público

em suas esferas federal, estadual e municipal, o setor privado, o terceiro

setor e a sociedade em geral. (linhas de 49 a 53)

Comentário – Você notou que estamos outra vez lidando com uma questão

sobre reescritura de texto e que ela envolve correção gramatical e preservação

do sentido original do texto? Pois é, a dica é a mesma: resolva a questão da

maneira mais prática possível; se você encontrar qualquer erro gramatical ou

perceber qualquer alteração do sentido original – o que for mais fácil para

identificar –, despreze a alternativa.

Alternativa A: incorreta. O pronome “esse” deveria ser usado

para retomar algo dito anteriormente. Para anunciar uma declaração vindoura,

o pronome adequado é este.

Alternativa B: incorreta. Nunca empregue o acento indicativo

de crase no “a” que integra a seguinte estrutura: SINGULAR + PLURAL, pois

ele é simples preposição. O certo é “...responder a desafios...”.

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58

Alternativa C: incorreta. Só utilize o pronome relativo “onde”

para substituir palavras que indicam lugar, ideia que não está presente na

expressão “conjunturas econômicas adversas”. Em casos assim, é adequado

empregar em que.

Alternativa D: incorreta. Em “não deixando-se”, o advérbio

negativo “não” atrai o pronome oblíquo “se”, que deveria constituir um caso de

ênclise, e não de próclise.

Alternativa E: correta. Não se verifica erro gramatical nem

prejuízo semântico.

Resposta – E

Por hoje é só. Durante a semana, revise o conteúdo estudado e

refaça os exercícios resolvidos em aula. Para isso, eles estão transcritos sem

os respectivos comentários.

Fique com Deus e até a próxima aula!

Professor Albert Iglésia

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59

Processos de Formação de Palavras

Formação de Palavras

1. DERIVA ÇÃO PROGRESSIVA

a) Prefixal acréscimo de prefixo: desleal, infeliz

b) sufixal acréscimo de sufixo: lealdade, diretoria

c) prefixal e sufixal acréscimo de prefixo e sufixo:

deslealdade, vice-diretoria

d) parassintética acréscimo simultâneo de prefixo

e sufixo: empobrecer, ajoelhar, engavetar

Pontos Importantes da Matéria

2. DERIVA ÇÃO REGRESSIVA

Ex.: buscar > busca; cortar > corte; perder > perda;

vender > venda; sacar > saque; tocar > toque

português > portuga; botequim > boteco

retira-se a parte final da palavra primitiva

forma substantivo a partir de verbosubstitui-se a terminação verbal pela VTN

ATENÇÃO! Substantivo deverbal denota ação.

Há verbo que se forma de substantivo.

Ex.: planta (obj.) > plantar (verbo deriv.)

perfume (subst.) > perfumar (verbo deriv.)

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3. DERIVAÇÃO IMPRÓPRIAmuda-se a classe gramaticalmuda-se a classificação dentro da mesmaclasse gramatical

Ex.: Aceita um não como resposta? (adv. > subst.)

O Dr. Leão é um bom médico. (subst. comum >

subst. próprio)

Ele é inteligente e lido (particípio > adjetivo)

Ela pisava forte. (adjetivo > advérbio)

Silêncio! Bravo! Viva! (subst., adj. e verbo >

interjeições)

4. COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO

com alteração fonética

manutenção dos acentos tônicos

Ex.: segunda-feira; passatempo; democracia;

agricultura; alviverde

5. COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO

sem alteração fonética

só há um acento tônicoEx.: em + boa + hora = embora

plano + alto = planalto

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Considerações sobre os modos verbais

INDICATIVO associado a ações que consideramos de

ocorrência certa, real: Vou hoje. / Saíram cedo.

SUBJUNTIVO associado a acontecimentos prováveis,

hipotéticos, duvidosos: É possível que chova.

IMPERATIVO associado a ordens, sugestões, pedidos,

súplicas: Sejam prudentes. / Volte logo.

Considerações sobre voz passiva

O aluno aprendeu a lição. (ativa)

A lição foi aprendida pelo aluno . (passiva verbal)

SujeitoAgente

OD

SujeitoPaciente

Ag. daPassiva

Aprenderam a lição. (ativa)

VA + VP

VTD

A lição foi aprendida. (verbal)SujeitoPaciente

Aprendeu-se a lição. (pronom.)

SujeitoPaciente

VA + VP VTD + SE

Pron. Apassivador

Considerações sobre voz ativa

Ficou-se feliz com o resultado.

Vive-se bem neste lugar.

Precisa-se de professores.

Ama-se a Deus.

VL + SE

VI + SE

VTI + SE

VTD + SE + Prep.

• Voz ativa

• Sujeito indeterminado

• “Se” = índ. de indet.do sujeito

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62

Flexões Verbais

MODOS TEMPOS COMPOSTOS

Indicativo

pretéritoperfeito (tenho/hei cantado)

mais-que-perf. (tinha/havia cantado)

futurodo presente (terei/haverei cantado)

do pretérito (teria/haveria cantado)

Subjuntivo

pretéritoperfeito (tenha/haja cantado)

mais-que-perf. (tivesse/houvesse cantado)

futuro (tiver/houver cantado)

Considerações sobre os tempos compostos

Temos estudado muito. Havíamos chegado tarde.

TEMPO SIMPLES TEMPO COMPOSTOP (presente) PP (pretérito perfeito)

PI (pretérito imperfeito) PMP (pret. mais-que-perf.)

Não há tempos compostos relativos ao presente e ao

pretérito imperfeito.

Não há tempo composto relativo ao modo imperativo.

Formas nominais do verbo e os tempos compostos

FORMAS NOMINAIS TEMPOS COMPOSTOS

infinitivo impessoal cantar ter/haver cantado

infinitivo pessoal

cantar ter/haver cantado

cantares teres/haveres cantado

cantar ter/haver cantado

cantarmos termos/havermos cantado

cantardes terdes/haverdes cantado

cantarem terem/haverem cantado

gerúndio cantando tendo/havendo cantado

particípio cantado

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63

Formação do ImperativoPresente do Indicativo

Imperativo Afirmativo

Presente do Subjuntivo

Imperativo Negativo

eu canto eu cantetu cantas(- s)

canta tu tu cantes não cantestu

ele canta canteele/você

ele cante não canteele/você

nóscantamos

cantemosnós

nóscantemos

nãocantemosnós

vós cantais(- s)

cantai vós vós canteis não canteisvós

eles cantam cantemeles/vocês

eles cantem não cantemeles/vocês

Emprego dos Pessoais

Caso Reto X Caso Oblíquo:

Ele virou ela. – sujeito ou predicativo caso reto.

Quero falar com ele.

Vi-o na rua.

Sou útil a ele.

complemento verbal e complementonominal caso oblíquo

Eu contei a ti o que acontecera.

Você terá de viajar com nós dois.

Você terá de viajar conosco. (= com + nós)

oblíquos tônicosprecedidos depreposição

realce, numeral, pronome ou oração adjetiva

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64

CUIDADO! Não vá sem eu saber. pronome pessoal do casoreto é sujeito de verbo

Todos saíram, exceto eu (saí). o verbo pode estarsubentendido

pessoa = OI

Maria fez aniversário. Pedro deu-lhe um presente.

Maria fez aniversário. Pedro a presenteou.

pessoa ou coisa = OD

Mandei-o sair da sala.

OD

posse =adj. adn.

sujeito

Pediu-lhe os brinquedos emprestados.

Pediu os seus brinquedos emprestados.

• Mandar

• Deixar

• Fazer

• Ver

• Ouvir

• Sentir

causativos sensitivos

Ofereceu-me ajuda durante o trabalho.

Olhou-me pelo retrovisor do carro.

Cortou-me os cabelos.

OI

OD

Adj. Adn.

Vossa Eminência fez um belo discurso.falar com a pessoa

Sua Excelência fez um belo discurso.falar da pessoa

Vossa Excelência apresentará seus projetos hoje?

terceira pessoa (plural ou singular)

Se você chegar cedo, eu vou te ajudar. (errada)

Se você chegar cedo, eu vou ajudá-lo. (certa)

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Emprego dos Demonstrativos

Casos Especiais (empregados como elementos de coesão)

Meu argumento é este: não há democracia sem justiça.

catáfora = referência ao que se segue.

Não há democracia sem justiça. Esse é meu argumento

anáfora = referência ao que foi dito

Comprei uma moto e uma casa. Esta eu dei para meu pai;

aquela, para meu irmão.

Emprego dos Relativos

É uma pessoa com cujas opiniões não podemos concordar.

O professor cujo o filho nasceu está feliz. (errada)

o artigo é inadmissível

Esta é a pessoa à cuja obra fiz referência. (errada)

somente a preposição é admitida

A sala onde trabalho está fechada.em: desaparece antes de onde

O teatro aonde vou é muito longe.

A escola donde venho é muito longe.

a

de

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Colocação dos Pronomes Oblíquos ÁtonosCasos de Próclise

Palav. de sentidonegativo

Nada me fará desistir.Ninguém me fará desistir.

Advérbios sem pausa Aqui se fazem chaves.Conj. subord. epronomes relativos

Quando lhe dissemos a verdade...O livro que me deste é...

Conj. coord. alternat. Ora se atribulava, ora se aquietava.Pron. e advérb.interrog.

Quem lhe contou a verdade?Por que te afliges tanto?

Pronomes indefinidos Tudo me foi dado.Frases exclamativas eoptativas

Como te atreves!Deus o abençoe, meu filho!

em + gerúndio Em se tratando desse assunto...

Casos de MesócliseVerbo no futuro do

presente ou futuro do

pretérito, sem palavra

atrativa

Amar-te-ei a vida inteira. (Não te amarei

a vida inteira.)

Dar-lhe-ia o livro. (Tudo lhe daria.)

Casos de ÊncliseSe não ocorrer um dos

casos mencionados

anteriormente,

usaremos a ênclise.

Levante-se e lute.

Tratando-se desse assunto...

Vendê-lo era o que mais importava.

Aqui, fazem-se chaves.

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Lista das Questões Comentadas

Texto I, para responder às questões de 1 a 5.

Resistência à mudança?

1 De todos os lados me chegam notícias de conflitos,

como se as escolas fossem um grande campo de batalha.

Recebo mensagens de desânimo, assinadas por desistentes.

4 Porém, outras são de impaciência, assinadas por resilientes.

O conflito entre práticas conservadoras e novas

práticas é velho de séculos. Em meados do século XX, um

7 ilustre professor denunciava práticas que considerava

nocivas. Insurgia-se contra o comportamento de professores

que evitavam os problemas que deveriam abordar, mas cujo

10 tratamento imparcial sabiam que poderia “suscitar desagrado

em certos círculos influentes”, que mudavam de ideias e

convicções consoante julgassem conveniente, que se

13 opunham “à permanência na sua escola, de elementos de

incontroversa competência e dedicação, com receio de

confrontos, para a tranquilidade do seu ofício”.

16 Heráclito dizia que é na mudança que as coisas

repousam. Porém, em muitas escolas, o conceito de

“resistência à mudança” — tão caro às ciências da educação

19 — confunde-se com preguiça e contribui para legitimar a

mediocridade.

Grassa nessas escolas uma praga de pedagogos de

22 gabinete, que usam o legalismo no lugar da lei e que

reinterpretam a lei de modo obtuso, no intuito de que tudo

fique igual ao que era antes. E, para que continue a parecer

25 necessário o desempenho do cargo que ocupam, para que

pareçam úteis as suas circulares e relatórios, perseguem e

caluniam todo e qualquer professor que ouse interpelar o

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28 instituído, questionar os burocratas, ou — pior ainda! —

manifestar ideias diferentes das de quem manda na escola,

pondo em causa feudos e mandarinatos.

31 E ainda haverá quem se espante com o lamentável

estado em que o ensino (e o país) se encontra?

José Pacheco. Internet: <www.educare.pt/educare/Opiniao.Artigo>

(com adaptações). Acesso em 21/5/2010.

1. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) A respeito da

resistência à mudança, é correto inferir do texto I que

(A) apenas escolas que não possuem um quadro formado por professores,

pedagogos e psicólogos reage negativamente a propostas inovadoras.

(B) a resistência à mudança, ao menos em alguns casos, está associada à falta

de iniciativa e à preguiça dos profissionais da educação.

(C) as transformações nas escolas só acontecem quando resultam de proposta

que surge no topo da hierarquia administrativa.

(D) a maioria das leis orienta corretamente os profissionais a resistirem às

mudanças, a fim de zelarem pela continuidade dos projetos já

consolidados ao longo do tempo.

(E) Heráclito é citado para defender a resistência a qualquer tipo de mudança.

2. (Funiversa/SESI-DF/Assistente Pedagógico/2010) O vocábulo “Grassa”

(linha 21) poderia ser substituído, sem perda de sentido, por

(A) Propaga-se.

(B) Dilui-se.

(C) Encontra-se.

(D) Esconde-se.

(E) Extingue-se.

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3. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) O título do texto

I apresenta o uso do sinal indicativo de crase, que se explica porque

(A) há uma contração devido à exigência do complemento do verbo resistir.

(B) a palavra resistência exige por si só um complemento; nesse caso, a

palavra “mudança” exerce essa função, sendo a crase facultativa.

(C) a frase interrogativa potencializa a força de cada vocábulo, interferindo no

sistema fônico, que faz a crase necessária.

(D) a preposição “a” encontra-se situada entre dois substantivos femininos,

comuns e abstratos.

(E) a regência nominal exige a preposição “a”, bem como a palavra feminina

admite o artigo definido feminino; portanto, a crase é necessária.

4. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Considerando as

ideias desenvolvidas no texto I e lendo criticamente o período “O conflito

entre práticas conservadoras e novas práticas é velho de séculos” (linhas

5 e 6), é correto afirmar que

(A) as pessoas mais velhas têm mais resistências às mudanças.

(B) os conflitos em relação às praticas inovadoras e conservadoras residem na

audácia dos mais experientes.

(C) os momentos de mudanças, ao longo da história, geram polêmicas e

controversas.

(D) toda transformação é benéfica, e apenas conservadores não conseguem

perceber isso.

(E) as novas práticas falham com muita frequência, o que explica o fato de os

grupos resistentes preferirem o já conhecido.

5. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Assinale a

alternativa em que a pontuação do texto I foi utilizada estilisticamente

para dar ênfase ao sentimento de indignação do autor.

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(A) “E ainda haverá quem se espante com o lamentável estado em que o

ensino (e o país) se encontra?” (linhas 31 e 32)

(B) “Porém, em muitas escolas, o conceito de ‘resistência à mudança’ — tão

caro às ciências da educação — confunde-se com preguiça e contribui para

legitimar a mediocridade.” (linhas de 17 a 20)

(C) “Em meados do século XX, um ilustre professor denunciava práticas que

considerava nocivas.” (linhas de 6 a 8)

(D) “perseguem e caluniam todo e qualquer professor que ouse interpelar o

instituído, questionar os burocratas, ou — pior ainda! — manifestar ideias

diferentes” (linhas de 26 a 29)

(E) “que mudavam de ideias e convicções consoante julgassem conveniente,

que se opunham ‘à permanência na sua escola, de elementos de

incontroversa competência e dedicação’” (linhas de 11 a 14)

Texto II, para responder às questões de 6 a 10.

EJA e ensino profissional

1 A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma

modalidade de ensino cujo objetivo é permitir que pessoas

adultas, que não tiveram a oportunidade de frequentar a

4 escola na idade convencional, possam retomar seus estudos

e recuperar o tempo perdido.

Oferecer a modalidade EJA nos dias de hoje requer

7 um novo pensar acerca das políticas educacionais e das

propostas de (re)inclusão desses educandos nas redes de

educação pública do nosso país. O que se tem pensado até

10 o momento é que o trabalho pedagógico desenvolvido neste

segmento de ensino deva ser de cunho eminentemente

alfabetizatório. No entanto, alfabetizar é somente a primeira

13 parte do processo. O que não se pode é pensar que só a

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alfabetização poderá garantir desenvolvimento social do

educando.

16 Para uma pessoa adulta que retoma seus estudos, o

desejo maior é o de se preparar para o trabalho, de ter

autonomia e de se dar bem profissionalmente. A abordagem

19 metodológica nesse sentido não deve ser desenvolvida com

os mesmos parâmetros utilizados para se trabalhar com

crianças. Um aluno com idade de 30 anos, por exemplo,

22 retomando os anos escolares correspondentes ao 4.º ano do

ensino fundamental, não se interessará por uma atividade

caracterizadamente infantil. Daí a necessidade de abordar

25 conteúdos equivalentes, mas com uma linguagem adulta e

que vá ao encontro daquilo que esse público deseja.

A educação é o maior e o melhor instrumento gestor

28 de mudança; por meio dela, o homem consegue

compreender melhor a si mesmo e ao mundo em que vive.

Dessa forma, a própria educação deve ser a primeira a

31 aceitar e a acompanhar o desenvolvimento e suas

especificidades, ou seja, renovar e promover a interação com

o novo.

34 O Brasil já deu um grande passo nas questões que

se referem à alfabetização de jovens e adultos, embora

continuemos como um dos países com maior taxa de

37 analfabetos. E o problema, como já mencionado, é que o

adulto que procura a escola não quer apenas aprender a ler

e a escrever, ele quer e necessita é de atualização com o

40 contexto social em que vive e do qual faz parte.

Giuliano Freitas. Equipe Brasil Escola. Internet: <www.brasilescola.com>

(com adaptações). Acesso em 20/5/2010.

6. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) O trecho “Para

uma pessoa adulta que retoma seus estudos, o desejo maior é o de se

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preparar para o trabalho, de ter autonomia e de se dar bem

profissionalmente.” (linhas de 16 a 18) poderia ser reescrito, sem perda

de sentido, da seguinte forma:

(A) A pessoa adulta que retoma os seus estudos tem o grande desejo de

preparar-se para trabalhar autonomamente.

(B) Uma pessoa adulta, ao retomar os seus estudos, deseja principalmente

preparar-se para o trabalho, ter autonomia e obter sucesso profissional.

(C) Ao retomar os seus estudos, um adulto possui maiores desejos para o

trabalho, buscando autonomia e sucesso profissional.

(D) Ter autonomia e se dar bem profissionalmente são desejos maiores que

simplesmente retomar os estudos, por parte de um adulto.

(E) A vontade de trabalhar é o maior desejo de adultos autônomos quando o

assunto é estudar.

7. (Funiversa/SESI-DF/Assistente Pedagógico/2010) A partir da leitura do

texto II, é correto afirmar que a EJA não é

(A) uma forma de alfabetizar pessoas que precisam aprender a ler e escrever

minimamente.

(B) uma maneira de incluir socialmente, uma vez que o mundo de um adulto

exige sua competência leitora.

(C) um ato de proporcionar a formação de cidadãos a partir do acesso ao

mundo da leitura e da escrita.

(D) uma oportunidade de o indivíduo adulto transformar a concepção que tem

de si e do mundo.

(E) um meio de proporcionar uma aprendizagem que considere a

especificidade desse público.

8. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) No período “Daí

a necessidade de abordar conteúdos equivalentes, mas com uma

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linguagem adulta e que vá ao encontro daquilo que esse público deseja”

(linhas de 24 a 26), a palavra “mas” estabelece uma relação de

(A) concomitância entre as ideias de abordar conteúdos e realizar desejos dos

alunos da EJA.

(B) conclusão entre os conteúdos essenciais e a realização do desejo do sujeito

que ingressa na EJA.

(C) explicação, pois abordar conteúdos equivalentes explica a satisfação do

sujeito que está na EJA.

(D) adversidade, pois a simples abordagem de conteúdos não garante o

atendimento às demandas do público de EJA.

(E) alternância entre a superação de conteúdos e a linguagem adequada aos

sujeitos da EJA.

9. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Na passagem “O

que se tem pensado até o momento é que o trabalho pedagógico

desenvolvido neste segmento de ensino deva ser de cunho” (linhas de 9 a

11), cria-se ênfase com a utilização do “que”. Assinale a alternativa que

apresenta o mesmo recurso sintático.

(A) “uma modalidade de ensino cujo objetivo é permitir que pessoas adultas,

que não tiveram” (linhas de 1 a 3).

(B) “O que não se pode é pensar que só a alfabetização poderá” (linhas 13 e

14).

(C) “Para uma pessoa adulta que retoma seus estudos, o desejo maior é”

(linhas 16 e 17).

(D) “mas com uma linguagem adulta e que vá ao encontro daquilo que esse

público deseja” (linhas 25 e 26).

(E) “o homem consegue compreender melhor a si mesmo e ao mundo em que

vive” (linhas 28 e 29).

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10. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Analisando o uso

dos vocábulos no período “Daí a necessidade de abordar conteúdos

equivalentes, mas com uma linguagem adulta e que vá ao encontro

daquilo que esse público deseja.” (linhas de 24 a 26), é correto afirmar

que

(A) o vocábulo “Daí” é típico da oralidade e, portanto, deve ser evitado em

textos formais.

(B) a expressão “vá ao encontro daquilo” pode ser substituída, sem perda de

sentido, por vá de encontro àquilo.

(C) o verbo “abordar” está flexionado no futuro do presente, indicando o que

se deverá fazer.

(D) a contração “daquilo” pode ser desfeita, sem erro gramatical,

desprezando-se a preposição “de”, redundante na sequência transcrita.

(E) o pronome “esse” faz referência a um nome mencionado anteriormente no

texto II.

Texto III, para responder às questões de 11 a 15.

Avaliação escolar

1 O termo avaliar tem sido associado a fazer prova,

fazer exame, atribuir notas, repetir ou passar de ano. Nela a

educação é imaginada como simples transmissão e

4 memorização de informações prontas, e o educando é visto

como um ser paciente e receptivo. Em uma concepção

pedagógica mais moderna, a educação é encarada como

7 experiência de vivências múltiplas, agregando o

desenvolvimento total do educando. Nessa abordagem, o

educando é um ser ativo e dinâmico, que participa da

10 construção de seu próprio conhecimento. Nesse ponto de

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vista, a avaliação admite um significado orientador e

cooperativo.

13 A avaliação do processo de ensino e aprendizagem

é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na

escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de

16 aprendizagem de cada aluno, em relação à programação

curricular. A avaliação não deve priorizar apenas o resultado

ou o processo, mas deve, como prática de investigação,

19 interrogar a relação ensino-aprendizagem e buscar identificar

os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma

forma dialógica. O erro passa a ser considerado como pista

22 que indica como o educando está relacionando os

conhecimentos que já possui com os novos, que vão sendo

adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos

25 conhecimentos solidificados, interação necessária em um

processo de construção e de reconstrução. O erro, nesse

caso, deixa de representar a ausência de conhecimento

28 adequado.

A Lei 9.394/1996 (LDB), ou Lei Darcy Ribeiro, não

prioriza o sistema rigoroso e opressivo de notas parciais e

31 médias finais no processo de avaliação escolar. Para a LDB,

ninguém aprende para ser avaliado. A Lei prioriza mais a

educação em valores, aprendemos para ter novas atitudes e

34 valores. A educação em valores é uma realidade da

Lei 9.394/1996. A LDB, ao se referir à verificação do

conhecimento escolar, determina que sejam observados os

37 critérios de avaliação contínua e cumulativa da atuação do

educando, com prioridade dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os

40 de eventuais provas finais.

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Devemos nos conscientizar de que aspectos não

são notas, mas sim, registros de acompanhamento da

43 trajetória escolar do aluno. Rever o ponto de vista de

avaliação é rever certamente as concepções de

ensino-aprendizagem, apoiando-se em princípios e valores

46 comprometidos com a visão de aluno-cidadão. Quando isso

for colocado em prática, a avaliação será vista como função

diagnóstica, dialógica e transformadora da realidade escolar.

Amélia Hamze. Internet: <www.educador.brasilescola.com>

(com adaptações). Acesso 20/5/2010.

11. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Segundo o texto

III, em uma concepção pedagógica mais moderna, o termo avaliar pode

ser entendido como a possibilidade de

(A) atribuírem-se notas aos indivíduos, a fim de se estabelecer uma hierarquia

entre eles.

(B) memorizar-se conhecimento para transmiti-lo quando for necessário.

(C) executarem-se provas para se obterem resultados que satisfaçam a

expectativa do avaliador.

(D) receber-se aprovação ou reprovação ao final de um ano letivo.

(E) proporcionar-se ao indivíduo a capacidade de se desenvolver

continuamente.

12. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Para cada

intenção comunicativa, um texto deve respeitar características específicas.

Observando os recursos expressivos e a forma do texto III, observa-se

que esse texto pretende

(A) instruir os professores de como devem ser preparadas as avaliações

escolares.

(B) persuadir os leitores a decidirem a respeito da forma mais adequada de

avaliação educacional.

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(C) expor as especificidades da cada tipo de avaliação.

(D) esclarecer acerca do papel da avaliação para o desenvolvimento da

aprendizagem.

(E) argumentar a favor do fim das avaliações objetivas, tais como provas e

vestibulares.

13. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Com relação ao

texto III, as ideias e a correção gramatical estarão preservadas, caso se

substitua

(A) “é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática” (linha 14) por é

realizada contínua, cumulativa e sistematicamente.

(B) “que sejam observados” (linha 36) por que se observe.

(C) “sobre os” (linha 38) por acerca dos.

(D) “Devemos nos conscientizar de que” (linha 41) por Devemos

conscientizar que.

(E) “colocado em prática, a avaliação” (linha 47) por colocado em prática a

avaliação.

14. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Em uma nova

concepção de avaliar, de acordo com o texto III, o “erro” precisa ser

entendido como

(A) a ausência de conhecimento adequado.

(B) um indício do que o aprendiz já sabe e do que ainda precisa aprender.

(C) o fracasso do processo de aprendizado tanto por parte do aluno quanto por

parte do professor.

(D) o ponto fraco do estudante, que necessitará de apoio e reforço, dada sua

incapacidade.

(E) o obstáculo que impede o crescimento do estudante, que precisa ser

castigado.

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15. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Com base no

texto III e de acordo com a LDB, no que diz respeito à avaliação, assinale

a alternativa correta.

(A) É essencial verificar a transformação das atitudes e a formação de valores

no sujeito ao longo do processo.

(B) O bom aprendizado depende de uma sistemática rigorosa de avaliação,

com ênfase nos aspectos quantitativos.

(C) O acúmulo de conhecimento precisa ser priorizado e medido

separadamente em cada etapa do ensino.

(D) A evidência do sucesso deve ser perceptível na aferição de conteúdos ao

final do processo, nas chamadas provas finais.

(E) O mais importante é observar rigorosamente o sistema de notas e médias

para evitar injustiças.

Texto IV, para responder às questões de 16 a 20.

Relação professor-aluno

1 Nas últimas décadas, muitas coisas influenciaram a

educação. Uma delas foi a emancipação da mulher, antes

maior responsável por criação, cuidados e educação dos

4 filhos. Hoje, a mulher deixa a sua casa e disputa, de igual

para igual com o homem, espaço no mercado de trabalho. As

meninas já não brincam só de bonecas e casinhas, as moças

7 não sonham só com um príncipe encantado, elas querem

igualdade de deveres e direitos.

Com toda essa reviravolta, para quem fica a

10 responsabilidade de educar? Para a escola? Sim. A escola

vem assumindo papéis antes destinados à mulher e ao seio

familiar. E, talvez por esse acréscimo nas suas obrigações,

13 não esteja acompanhando o avanço social e não esteja

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cumprindo com o que pais e sociedade esperam dela: a

completa formação do ser humano e cidadão.

16 Como profissional, o professor tem o dever de

apresentar seu produto (aluno-cidadão) da forma que o

cliente (pais e sociedade) desejam. Sempre foi assim: a

19 escola forma pessoas nos moldes esperados pela sociedade.

Por isso, passamos por escolas tecnicistas, bancárias,

renovadoras, tradicionais, construtivistas etc., dependendo

22 do momento vivido pelo país ou pelo mundo.

Precisamos reconstruir uma nova escola, resultante

da fusão entre a escola antiga e a atual, capaz de formar

25 mentes pensantes, com conteúdo e voltada para formação

profissional e desenvolvimento do homem como ser afetivo,

emocional, religioso etc.

28 Com base nessa realidade, percebe-se que há a

necessidade de um novo profissional da Educação. Um

profissional que esteja preparado para propiciar a seus

31 pupilos as mais variadas situações que lhes permitam

desenvolver suas competências e habilidades da forma mais

perfeita possível, garantindo sua formação completa. Assim,

34 a relação professor-aluno se torna tema fundamental de

discussão nas reuniões de planejamento, nas escolas, nas

universidades e em todos os lugares onde se debata

37 melhoria da educação.

José Robério de Sousa Almeida. Internet: <www.webartigos.com>

(com adaptações). Acesso 20/5/2010.

16. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Assinale a

alternativa que não apresenta uma estratégia argumentativa contemplada

no texto IV.

(A) Retrospectiva histórica com exemplificação, no primeiro parágrafo.

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(B) Exposição interrogativa, no segundo parágrafo.

(C) Apresentação de diferentes tipos de escolas, no terceiro parágrafo.

(D) Uso da primeira pessoa do plural para envolver o leitor na temática em

questão, no quarto parágrafo.

(E) Situação hipotética, com apresentação de um exemplo escolar fictício, no

quinto parágrafo.

17. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) O vocábulo “só”

(linhas 6 e 7), nas duas ocorrências, não poderia, sem alteração do

sentido original, ser substituído por

(A) somente.

(B) apenas.

(C) especificamente.

(D) sozinhas.

(E) exclusivamente.

18. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Considerando o

período “Assim, a relação professor-aluno se torna tema fundamental de

discussão nas reuniões de planejamento, nas escolas, nas universidades e

em todos os lugares onde se debata melhoria da educação.” (linhas de 33

a 37), assinale a alternativa incorreta.

(A) A conjunção “Assim” introduz uma ideia de conclusão.

(B) O pronome “se”, em sua primeira ocorrência, tem valor reflexivo.

(C) O vocábulo “onde” poderia ser substituído por aonde sem introdução de

erro gramatical.

(D) A frase estaria correta gramaticalmente se fosse inserida uma vírgula

após a palavra “discussão”.

(E) O vocábulo “nas”, em todas as suas ocorrências, resulta da contração da

preposição “em” com o artigo definido “as”.

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19. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Assinale a

alternativa que apresenta uma síntese adequada da ideia principal do

texto IV.

(A) A única maneira de conseguir um modelo eficiente de educação é a escola

assumir a formação integral do indivíduo.

(B) Os modelos antigos estão totalmente ultrapassados, é preciso modernizar

a escola, caso se queira formar um cidadão.

(C) Para formar um cidadão completo, é preciso que escola, família e

sociedade participem ativamente do processo de educação.

(D) A relação professor-aluno precisa considerar a necessidade que o aluno

tem de ajuda; por isso, é o professor quem deve ser ouvido.

(E) A modernização das escolas falha quando ignora a necessidade de abolir

currículos e conteúdos.

20. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Considerando a

estrutura do texto IV, é correto afirmar que ele assume uma tipologia

predominantemente

(A) narrativa, dadas as sequências de narração em seu desenvolvimento.

(B) descritiva, considerando os diversos exemplos apresentados.

(C) dissertativa, observadas as proposições objetivas e argumentativas

apresentadas.

(D) apelativa, destacadas as tentativas do autor de persuadir seu leitor.

(E) emotiva, considerada a valorização da emotividade e da afetividade como

principal argumento.

Texto V, para responder às questões de 21 a 24.

Hora do recreio: as lições do intervalo

1 O intervalo entre as aulas representa um aspecto

especial na rotina escolar. Muitas vezes, trata-se do único

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momento em que os alunos podem fazer opções: com quem

4 conversar, de quem se aproximar, onde e como brincar. É o

espaço-tempo que os convida a explorar diferentes percursos

e aprender algo mais sobre relações grupais. Não é à toa

7 que, para boa parte dos estudantes, o recreio é a hora mais

esperada. Quem não se lembra das brincadeiras no pátio?

Também são inesquecíveis os intervalos perdidos dentro da

10 sala de aula, como castigo. Enfim, muitas experiências

significativas se constroem ou se intensificam nesse período

de 20, 30 minutos.

13 A convivência entre as crianças e os jovens durante

esse tempo livre é um bom termômetro do clima escolar: um

cenário de alunos explorando diferentes espaços e atividades

16 revela-se muito distinto daquele com estudantes isolados ou

que agem com violência. Há instituições que, para evitar o

caos, desenvolvem estratégias de controle: aumento da

19 fiscalização dos inspetores, atividades monitoradas e

restrição dos locais de circulação. Embora essas práticas

ajudem a conter distúrbios, elas não educam os alunos para

22 lidar com as tensões cotidianas.

Se entendermos a escola como um lugar de

socialização, devemos ensinar as crianças e os jovens a lidar

25 com os desentendimentos sem jamais negar a existência

deles. Afinal, o conflito é inerente às relações humanas.

Evidentemente essa é uma escolha que precisa estar

28 explicitada no projeto político pedagógico da instituição. É

possível refletir sobre o tema em assembleias, conselhos de

classe e no próprio grêmio estudantil e, com isso, ajudar os

31 alunos a compreender a natureza dos problemas coletivos e

a propor soluções para enfrentá-los.

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Há casos de escolas que incentivam alguns alunos

34 a se tornarem mediadores de conflitos para atuar no

intervalo. Nesses casos, quem assume essa função tem

clareza de que não é inspetor ou vigilante e deve ser capaz

37 de avaliar se tem condições de resolver determinado

problema ou se deve recorrer a um adulto.

Um olhar atento sobre as relações que se

40 apresentam no recreio ajuda o orientador educacional a

entender os problemas que emergem do grupo.

Cabe aos gestores definir e implantar estratégias

43 formativas para que professores, inspetores e funcionários

atuem de forma educativa nos recreios. Afinal, um tempo tão

rico para o ensino e a aprendizagem merece muita atenção.

Catarina Iavelberg. In: Gestão escolar. São Paulo: Abril,

nº 6, ano I, 2010 (com adaptações).

21. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Com relação aos

aspectos gramaticais e semânticos do texto V, assinale a alternativa

correta.

(A) Na linha 1, a forma verbal “representa” também estaria correta se tivesse

sido empregada no plural para concordar com “aulas”.

(B) As ocorrências do sinal de dois-pontos (linhas 3, 14 e 18) justificam-se por

precederem citação.

(C) O pronome “los” (linha 32) poderia ser corretamente substituído por lhes,

passando a se referir a “natureza” (linha 31).

(D) O termo “Enfim” (linha 10) poderia ser substituído, sem prejuízo para o

sentido do texto, por Em resumo.

(E) A palavra “termômetro” (linha 14) está sendo empregada no texto em

sentido literal.

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22. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) A partir da

leitura do texto V, assinale a alternativa correta.

(A) Para que não haja conflitos entre alunos, o tempo ideal para o recreio

deve ser de 20 a 30 minutos.

(B) O aumento da fiscalização por parte dos inspetores e a monitoração das

atividades são medidas viáveis que ajudam a educar os alunos.

(C) O período de recreio é um bom momento para se observar o nível de

socialização e a interação entre os alunos de uma escola.

(D) Por ser um horário livre para brincadeiras, os professores não devem se

preocupar com as atitudes dos alunos nesse período.

(E) Os mediadores de conflitos mais indicados para atuar durante o recreio

nas escolas são os próprios alunos, pois eles são capazes de identificar e

resolver os problemas.

23. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) No trecho

“Afinal, o conflito é inerente às relações humanas” (linha 26), a palavra

“inerente” significa

(A) resistente.

(B) indiferente.

(C) impróprio.

(D) diferente.

(E) intrínseco.

24. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Quanto à

tipologia, é correto afirmar que o texto V é

(A) predominantemente dissertativo-argumentativo.

(B) somente dissertativo.

(C) somente narrativo.

(D) predominantemente narrativo-descritivo.

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(E) somente descritivo.

25. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) As alternativas a

seguir são frases adaptadas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Assinale aquela em que todas as palavras estão grafadas e acentuadas

corretamente.

(A) A educação escolar devera víncular-se ao mundo do trabalho e à pratica

social.

(B) A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram

acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na

idade própria.

(C) O ensíno será ministrado com base no pluralismo de idéias e de

concepições pedagógicas

(D) O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante

à garantia de ensino fundamental, obrigatório e gratuíto.

(E) A educação superior têm por finalidade estímular à criação cultural e o

desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo.

Texto VI, para responder às questões de 26 a 30.

Dicionário ambulante

É divertido ver como as pessoas gostam de

previsões sobre a própria vida

1 Astrologia, tarô, biorritmo, quiromancia... Os

métodos são muitos. Basta ver em um dicionário as palavras

com o sufixo “mancia”, que significa adivinhação por meio de

4 qualquer coisa. Aeromancia, geomancia, zoomancia,

lampadomancia, selenomancia... Tem adivinhação até por

borra de café em um fundo de xícara.

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7 Astrologia, segundo ouvi de uma astróloga, não é

previsão, é interpretação ou algo parecido. Há horóscopos de

jornais e revistas às vezes feitos por esses profissionais, mas

10 em muitas publicações quem faz, mais na linha de “previsão”

mesmo (ou copia de qualquer publicação de meses ou anos

anteriores), é quem está à toa na redação no momento. Tem

13 gente que leva esses horóscopos muito a sério.

Uma época, no trabalho, inventei que era craque em

“dicionariomancia”, palavra que não encontrei nos

16 dicionários, pois eu mesmo havia criado naquele momento. A

primeira colega que quis ver como era pediu para eu fazer

uma dicionariomancia para ela.

19 Fingi me concentrar, fechei os olhos, abri um

dicionário Aurélio em uma página qualquer, sempre de olhos

fechados, e tasquei o dedo indicador em uma palavra. Abri

22 os olhos, li a palavra e seu significado, em voz alta. Não

lembro que palavra era, mas a colega achou que tinha tudo a

ver com o momento pelo qual estava passando e que era um

25 indicador para ela.

Aí, com sua propaganda, outras pessoas �

principalmente moças � até fizeram fila para receber uma

28 mensagem do além por meio da tal de dicionariomancia.

Sempre encontravam um sentido na palavra sorteada e seu

significado.

Mouzar Benedito. In: Revista do Brasil. São Paulo: Abril,

nº 46, abril/2010, p. 50 (com adaptações).

26. (Funiversa/SESI-DF/Assistente Pedagógico/2010) Assinale a alternativa

em que não há alteração de sentido nem incorreção gramatical na

reescritura de trechos do texto VI.

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(A) No trabalho, uma época, inventei palavra que não encontrei nos

dicionários, pois era craque em dicionariomancia. (linhas de 14 a 16)

(B) Não me lembro que palavra era, por isso a colega... (linhas 22 e 23)

(C) Segundo uma astróloga, astrologia, não é previsão, é interpretação ou

algo parecido. (linhas 7 e 8)

(D) Fingi me concentrar, fechei os olhos, abri uma página qualquer do

dicionário Aurélio e tasquei o dedo indicador em uma palavra. (linhas de

19 a 21)

(E) A primeira colega a qual quis ver como era uma dicionariomancia pediu-

me que fizesse uma demonstração para ela. (linhas de 16 a 18)

27. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Infere-se do

texto VI que o autor

(A) era cético.

(B) foi sarcástico ao dizer “esses profissionais” (linha 9).

(C) divertia as pessoas.

(D) achava divertida a crença das pessoas.

(E) foi advertido por colegas.

28. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Acerca das ideias

apresentadas no texto VI, assinale a alternativa incorreta.

(A) O termo “dicionariomancia” é um neologismo.

(B) O autor havia decorado o dicionário Aurélio.

(C) Por meio da dicionariomancia, as pessoas acreditavam receber

mensagens.

(D) Há vários métodos de adivinhação.

(E) Para muitas pessoas, as palavras e o significado delas refletiam momentos

vividos.

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29. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) Quanto à

estrutura e ao sentido do texto VI, assinale a alternativa correta.

(A) O texto apresenta marcas de oralidade.

(B) As palavras “indicador”, nas linhas 21 e 25, apresentam a mesma

significação.

(C) Se os travessões, no quinto parágrafo, forem substituídos por vírgulas,

haverá alteração no sentido do período.

(D) O termo “que” (linha 3) refere-se a “palavras” (linha 2).

(E) O texto é dissertativo, pois o autor posiciona-se conclusivamente a

respeito do assunto.

30. (FUNIVERSA/SESI-DF/ASSISTENTE PEDAGÓGICO/2010) A partir da

leitura do texto VI, assinale a alternativa correta.

(A) Causaria mudança de sentido no texto se a expressão “com o” (linha 3)

fosse substituída por de.

(B) A expressão “tudo a ver” (linhas 23 e 24) exemplifica o uso da modalidade

padrão da linguagem, predominante no texto.

(C) Sem prejuízo do sentido, o termo “à toa” (linha 12) pode ser substituído

por desocupado.

(D) O sinal indicativo de crase em “à toa” (linha 12) pode ser eliminado por

ser facultativo.

(E) O acento agudo das palavras “Aí” (linha 26) e “está” (linha 12) é

justificado pela mesma regra de acentuação.

Texto I, para responder às questões de 31 a 36.

A hora da gestão pública

1 A crise mundial reabilitou o Estado. Até

recentemente o discurso dominante era: quanto menos

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Estado, melhor. Hoje parece claro para todos que o melhor é

4 que o Estado funcione bem, exercendo suas funções

regulatórias que são indelegáveis e indispensáveis para o

adequado funcionamento dos mercados. No Brasil, com idas

7 e vindas, vem sendo implementado um processo de

fortalecimento da capacidade institucional do setor público,

de aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na

10 esfera federativa. Por isso, o governo tem tido condições de

responder aos desafios da conjuntura internacional adversa e

tem promovido uma agenda estrutural destinada a remover

13 os gargalos ao desenvolvimento sustentado nas áreas de

infraestrutura, de educação, de políticas de inclusão social,

de inovação científica e tecnológica na busca da maior

16 competitividade do sistema produtivo. Essa agenda deve

estar sintonizada com os desafios da governança pública em

ambiente democrático e participativo. (...)

19 A melhoria da administração pública no Brasil

sempre ocorreu em ambiente autoritário. A novidade tem sido

reformar a gestão pública em ambiente democrático: este

22 desafio está posto desde a promulgação da Constituição de

1988. Desafio que foi agravado no passado por conjunturas

econômicas adversas em que as políticas de incremento da

25 qualidade da gestão acabavam ofuscadas pela busca do

ajuste nas contas públicas, em que a ação do poder público

era deliberadamente travada, por meio de procedimentos

28 padronizados e lineares de execução orçamentária e

financeira, com o intuito de produzir os necessários

resultados fiscais. Hoje, temos uma economia sólida, com

31 inflação baixa e um ambiente de responsabilidade fiscal, e

enfrentamos as turbulências da atual crise global sem sofrer

os abalos experimentados por países tradicionalmente vistos

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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

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34 como estáveis. Tudo isso sem deixar de lado o

enfrentamento decidido das disparidades sociais e regionais.

Essa realidade abre uma janela de oportunidade única para

37 um salto de qualidade na gestão pública. (...)

Precisamos derrubar alguns mitos que desviam a

atenção do fundamental. Um deles é o do suposto inchaço na

40 máquina pública federal, desmentido por comparações

internacionais. Temos no Executivo federal hoje praticamente

o mesmo número de servidores civis que tínhamos em 1997.

43 Outro mito diz respeito ao custeio restrito da administração

federal, que não explodiu, mas está em ligeira queda se

considerado em proporção do PIB.

46 A iniciativa está posta: o Poder Público em suas

esferas federal, estadual e municipal, o setor privado, o

terceiro setor, a sociedade em geral podem e devem

49 trabalhar juntos para mudar a gestão pública. Para dar

suporte a esse processo participativo, o Ministério do

Planejamento lançou o portal da Gestão Pública

52 (www.gespublica.gov.br) e articula a Rede Nacional de

Gestão Pública para integrar todos esses atores. Melhorar a

gestão pública não é e não pode ser uma tarefa apenas do

55 próprio serviço público.

Marcelo Viana Estevão de Moraes. Internet: <HTTPS://conteudo.gespublica.

gov.br/folder_produtos/pasta.2009-05-15.4365295963/seges_artigo_

secretario_uma_janela_de_oportunidade_para_a_getão_publica.

pdf> (com adaptações). Acesso em 3/8/2009.

31. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) Quanto aos aspectos gramaticais e

semânticos do texto I, assinale a alternativa correta.

(A) Nas linhas 2 e 3, a oração “quanto menos Estado, melhor” exerce função

de aposto da oração “o discurso dominante era”.

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(B) O termo “que” (linha 4) apresenta a mesma classificação morfológica que

o termo “que” (linha 5).

(C) O acento gráfico da palavra “público” (linha 8) é justificado pela mesma

regra que o acento da palavra “indelegáveis” (linha 5).

(D) O palavra “recentemente” (linha 2) é uma composição por justaposição.

(E) O vocábulo “gargalos” (linha 13) apresenta sentido de obstáculos.

32. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) Infere-se que

(A) só há melhoria na administração pública no Brasil em ambiente

autoritário.

(B) há, no Brasil, inflação; porém, baixa.

(C) a crise global só foi sentida pelos países subdesenvolvidos.

(D) falta ao governo condições para promover a competitividade produtiva.

(E) a qualidade da gestão pública continua estagnada.

33. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) O trecho “No Brasil, com idas e

vindas, vem sendo implementado um processo de fortalecimento da

capacidade institucional do setor público, de aperfeiçoamento do marco

regulatório e de cooperação na esfera federativa.” (linhas de 6 a 10) pode

ser reescrito, sem que haja alteração de sentido ou incorreção gramatical,

da seguinte forma:

(A) Com idas e vindas, vem sendo implementado, no Brasil, um processo de

fortalecimento da capacidade institucional do setor público, de

aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na esfera

federativa.

(B) Com idas e vindas, vem sendo implementado, um processo de

fortalecimento, no Brasil, da capacidade institucional do setor público, de

aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na esfera

federativa.

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(C) Vem sendo implementado no Brasil, um processo de fortalecimento com

idas e vindas da capacidade institucional do setor público, de

aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na esfera

federativa.

(D) No Brasil, embora com idas e vindas, vem sendo implementado os

processos: de fortalecimento da capacidade institucional do setor público,

de aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na esfera

federativa.

(E) Um processo de fortalecimento da capacidade institucional do setor

público, de aperfeiçoamento do marco regulatório e de cooperação na

esfera federativa, com idas e vindas, vêm sendo no Brasil implementado.

34. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) Infere-se do texto I que

(A) a gestão pública só mudará se houver interferência do Poder Público na

sociedade.

(B) o número de servidores civis no Executivo federal, depois de doze anos, é

o mesmo.

(C) a mudança da gestão pública pode acontecer caso o Poder Público trabalhe

concomitantemente a outros setores, como o setor privado.

(D) o portal da Gestão Pública foi lançado para que as pessoas tenham acesso

às informações acerca do serviço público.

(E) há funcionários públicos em excesso.

35. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) Quanto aos aspectos gramaticais e

semânticos do terceiro parágrafo, assinale a alternativa correta.

(A) Não haveria prejuízo gramatical ou semântico se fosse retirada a vírgula

que antecede a palavra “que”(linha 44).

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(B) O termo “Outro” (linha 43) é utilizado para marcar uma enumeração.

(C) Nas linhas 38 e 39, a oração “que desviam a atenção do fundamental”

explica a expressão “alguns mitos” mencionada na oração anterior.

(D) A oração “se considerado em proporção do PIB” (linhas 44 e 45) indica

idéia de comparação.

(E) Na linha 44, a oração “mas está em ligeira queda” conclui a idéia

apresentada na oração “que não explodiu”.

36. (FUNIVERSA/SEPLAG-DF/APO/2009) Assinale a alternativa em que a

reescritura de parte do texto I mantém a correção gramatical e o sentido

original, levando em conta as alterações gráficas necessárias para adaptá-

la ao texto.

(A) Até recentemente, o discurso dominante era esse: quanto menos Estado,

melhor. (linhas de 1 a 3)

(B) No entanto, o governo tem tido condições de responder à desafios da

conjuntura internacional adversa. (linhas 10 e 11).

(C) Desafio o qual foi, no passado, agravado por conjunturas econômicas

adversas onde as políticas de incremento da qualidade da gestão eram

ofuscadas pela busca do ajuste nas contas públicas. (linhas de 23 a 26)

(D) Isso tudo não deixando-se de lado o enfrentamento decidido pelas

disparidades sociais e regionais. (linhas 34 e 35)

(E) A fim de dar suporte a esse processo participativo, o Ministério do

Planejamento lançou o portal da Gestão Pública (www.gespublica.gov.br)

e articula a Rede Nacional de Gestão Pública para integrar o Poder Público

em suas esferas federal, estadual e municipal, o setor privado, o terceiro

setor e a sociedade em geral. (linhas de 49 a 53)

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Gabarito das Questões Comentadas

1. B

2. A

3. E

4. Anulada

5. D

6. B

7. A

8. D

9. B

10. E

11. E

12. D

13. A

14. B

15. A

16. E

17. D

18. C

19. C

20. C

21. D

22. C

23. E

24. A

25. B

26. E

27. D

28. B

29. A

30. C

31. E

32. B

33. A

34. C

35. B

36. E