portugalnight mag setembro 2008

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44 PREÇO 5EUROS DESIGN FOR LIVING THE NIGHT MIGUEL GALÃO SETEMBRO 2008 Miguel Galão O “perfeito” das R&B Sessions Dj Ric-M Um Valor a Memorizar Sofia Costa A menina The Loft Optimus Summer Festival Oporto Summer Party Quebramar em Cascais Tiesto em Portugal Bob Sinclar na Costa Sasha Summer Sessions

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Portugalnight Mag

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Miguel GalãoO “perfeito” das R&B Sessions

Dj Ric-MUm Valor a Memorizar

Sofi a CostaA menina The Loft

Optimus Summer FestivalOporto Summer PartyQuebramar em CascaisTiesto em PortugalBob Sinclar na CostaSasha Summer Sessions

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Ficha Técnica

Director: Miguel Tinoco Barreto ([email protected]) Redacção: Pedro Pessoa, Nuno Ribeiro, Sérgio Coelho, João Miranda, Paulo Araújo, Ricardo Escada, João Paulo Henriques » [email protected] Colaboradores: Nuno Elmano, João Poncciano, Zé Mário, Helder Alves, Ivo Lopes, Luís Gonçalves, Gustavo Ramos, Paulo Araújo » Editor fotográfi co: Nuno Ribeiro » [email protected] Revisão: Tiago Lopes » Publicidade: Sérgio Coelho » [email protected], Paulo Ferrão: pauloferrã[email protected] » Design gráfi co: Jorge Silva » Contabilidade: José Ortigueira Editora: Dança da Lua, Lda » NIF: 508472113 Morada postal: Rua Júlio Dantas, Lt 2 – 2750-680 Cascais » Periodicidade: Mensal Registo DGCS sob nº: 124993 Depósito legal: 215886/04 Marca/Propriedade: Filipa Barbosa » [email protected] Web Master: Widescope, Lda. Url: http://www.portugalnight.com Agenda: [email protected]

Todos os artigos e imagens estão sob protecção do código de direitos de autor, não podendo ser total ou parcialmente reproduzidos, sem autorização escrita da empresa editora.Portugalnight é uma marca registada.

3_ Ficha Técnica4_ Editorial7_ Stars8_ Moments14_ Optimus summer Festival16_ Oporto Beach Party22_ No Solo Agua24_ Sasha26_ Quebramar28_ Forte Sº João32_ Azurara34_ Entrevista Miguel Galão 40_ Capítulo V 42_ Lagars44_ Party People 46_ Pete Tha Zouk RS Club 48_ Kiss50_ Entrevista Dj Ric-M 53_ Breves Dj’s 54_ Red Bull Estação da Luz 56_ Andromeda 58_ In Seven Seas 59_ Restaurante60_ Automoveis64_ Guia Portugal 5 estrelas

Foto do mês

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editorialMiguel Tinoco Barreto

Ao que isto chegou!A “segurança” está na ordem do dia e goste-se ou não, a verdade é que hoje não existe um único português, que não tenha já pensado no assunto, essencialmente por sermos um país com tradições em brandos costumes estando “treinados” para sentir a maioria dos casos anómalos e criminosos, como meras deformações, anormalidades e excepções.Acontece, que toda esta “globalização” acabou por nos fazer entrar portas (não é fronteiras, é portas) dentro, um sem número de desconhecidos, que rapidamente ensinaram certamente aos conhecidos, a sua “cultura” e os seus vícios partilhando o tal conhecimento que não ocupa espaço.Do tempo em que um desgraçado fazia manchetes de jornal por ter roubado um pacote de caramelos da mercearia mais próxima não reza a história, primeiro, porque as mercearias estão em vias de extinção, a seguir, porque caramelos são bens que já não movem ninguém e por fi m, porque hoje, já não chega o dinheiro, têm que ser as gigantescas caixas do dinheiro, sejam elas em formato de carrinha, mono ou outra qualquer.Existindo as mais diversas teorias sobre estes assuntos, não posso deixar de fi car espantado quando por exemplo vejo bancos a serem assaltados às 15h00 e as rusgas policiais subsequentes, a serem efectuadas durante a noite! Acreditando até, que isto possa ser fruto de uma qualquer estratégia altamente pensada e programada, acabo no entanto por fi car exactamente na mesma, quando todos sabem, que de há três anos a esta parte, noite após noite, as forças de segurança não deixam sair das zonas de diversão nocturna uma única pessoa sem soprar no balão, apresentar documentos e não raras vezes, optando por revistar as suas viaturas com cães. Bloquear a totalidade das saídas de algumas vilas e cidades, chegando até, a encerrar as auto-estradas ou seja, a obrigar toda a gente a entrar nas bombas de gasolina é algo que só aqueles que não saem a partir das três da manhã desconhecem. Perante todo este cenário, questiono; será que é quem está numa discoteca às cinco da manhã que anda a assaltar bombas de gasolina, multibancos, ou a praticar carjacking? Mas, como é de estratégia e métodos de segurança altamente sofi sticados que se trata, deixai prosseguir a lógica.Num mundo cada vez mais tecnológico, não acredito que a maioria das estradas portuguesas já não sejam religiosamente monitorizadas, pelo que, não se percebe que alguém consiga levar uma caixa multibanco da saída da Ponte Vasco da Gama, numa era em que as forças de segurança possuem viaturas capazes de fazer dezenas de quilómetros acima dos 200km/h atrás de um tipo qualquer que explodiu o limite de velocidade previsto ou que, enquanto andam a roubar multibancos, ali ao lado, uma bateria brutal de polícias altamente armados se preocupe apenas em bloquear quem saiu da discoteca às cinco ou seis da manhã, não com um copo, isso poderia ser furto, mas com a barriga cheia de águas, sumos e álcool…oferecidas ou pagas! Com as preocupações a um nível tão elevado, acaba também por não espantar ninguém, que em vez de estar de olhos nos bancos até às três da tarde, a procissão das viaturas bloqueadas prossiga. Aceitando como disse, que me falta muito saber em termos de segurança, será natural que faça fi gura de burro no meio de tanto método.Exactamente no dia a seguir a ler que um qualquer selvagem que pegou fogo à namorada, foi solto por excesso de prisão preventiva, vi algumas fi guras públicas! tidas como amigos! a tecerem comentários anormais sobre um profi ssional do mercado nocturno, que havia sido detido por quatro meses num processo que teve origem no facto, de no seu espaço, no ano 2000, ter sido detectado um CD de música ilegal! Estará esta gente bem? Será isto a sério? Haverá equidade?

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Do helicóptero entretanto colocado no ar numa das rusgas, não falo, essencialmente por não saber o que andou a fazer, em que contribuiu ou para que serve, não deixando no entanto de estranhar, que o mesmo, não tenha conseguido ainda perseguir uma única viatura que levasse lá dentro, uma pequena caixa multibanco!No contraponto de tudo isto, a PJ voltou a dar mostras de saber ao que anda e depois do circo que foi, é e será o caso Madeleine - sou dos que acredito existir por aí uma mão, não de Deus, mas de outra coisa qualquer – caçou em três tempos o pistoleiro que selvaticamente disparou no Algarve sobre um turista alemão. Aqui chegados, já posso ir onde queria. Sempre defendi de que as forças policiais deveram ser muito bem pagas, bem treinadas, altamente apetrechadas e sempre sublimemente tratadas, mas também, que deveriam ter como obrigação de profi ssão manter a forma física acima da média (regime militar que fosse), a seguir, frequentassem obrigatoriamente cursos de formação e actualização constantes, e fruto disso, até por o país não ser rico e estar em difi culdades, a carreira de polícia jamais poderia ser para toda a vida mas sim, apenas e tão só, enquanto em plenas faculdades físicas e mentais. Um bom exemplo para esta minha teoria, apareceu agora registada através de uma magistrada, que se assumiu incapaz de julgar, o que naturalmente é de uma bravura e respeito monumental até pela perda de estatuto e regalias que a opção poderá acarretar.Pelo caminho e ritmo, não existindo quem consiga estancar esta diarreia criminosa é de acreditar que muito em breve terão que ser dados poderes às forças de segurança para agirem à “americana”, não podendo nada nem ninguém fi car alarmado se em breve, qualquer cidadão ao ser mandado parar por ter o pisca avariado, lhe apontem de imediato uma pistola, o mandem ajoelhar-se e sei lá que mais. Num país de extremos, passarão então a ser esses os nossos brandos costumes. Qualquer pessoa normal, que sentado à televisão de sua casa veja um fi lho que nada de errado fez à sociedade, ser revistado como carregador de caixas multibanco perante o olhar atento de um sem número de polícias de caçadeira em punho, terá obrigatoriamente que fi car apavorado, mas aqui, a televisão faz milagres e lá vai ajudando a “educar” este mundo, a mostrar ao outro meio que as forças de segurança trabalham ferozmente, reprimem, são más e zelam pela soneca dos cidadãos e a verdade, é que as noites passam e de gandins…nada. Teria lógica, tudo isto acontecer à saída da praia? À entrada do metro? Claro que não, a noite é preta, escura, aterrorizadora.Já uma vez aqui abordei este assunto num outro prisma, mas desta feita, perante o quadro geral, e em época de tecnologia de ponta tenho um negócio de segurança para propor aos engenheiros da nação. É barato, pode ser exportado para todo o mundo e fruto de ser programável, poderá até ser aplicado num sem número de outras situações. Há nascença, é de imediato colocado um chip em cada cidadão (o mesmo já é obrigatório para os canídeos embora pouco efi caz). Ao longo da sua vida, o fi cheiro irá passando da educadora de infância, para a professora primária, a seguir para a stora, prosseguindo nas mãos do Prof Dr para os que optem pelo ensino superior e fi nalmente, entregue ao Estado. Por exemplo, errou na tabuada; F7 (tremenda dor de orelhas), não fez os trabalhos de casa; C4 uma tremenda dor nas mãos (estilo reguada). Não meteu os pés nas aulas; H9 (mudança de cor para lilás), uma cadeira para o próximo semestre; X3 (tremenda dor de cotovelo diária), um crime até 3 anos de prisão; D5 (inanimado durante 3 anos com 5 min dia acordado para levar choques eléctricos)etc, etc,etc. naturalmente, que a tecla “delete” também seria entregue ao estado, para qualquer um que fosse apanhado a fazer mal a outro ser humano.Eis o futuro, toca a trabalhar, pois em breve também numa qualquer papelaria perto de si, se carregará no botão da revista ou jornal que quer ler e esse será impresso na hora.

Miguel Tinoco [email protected]

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Dj Felix Tha HousecatAgosto 2008

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Momentspor Narciso Roberto

Dj vibe, depois de abarbatar mais um prémio, desta feita de melhor produtor do ano quando não produz a solo há três anos, fi cou muito satisfeito. Comentavam ao lado, que a burrice aceita-se, a ignorância não.

João Figueiredo, Duarte Ribeiro e José Paulo do Carmo, os homens fortes da Kitsh, proprietária do Johnny Flow, tiraram uma das madrugadas do sasha para em amena cavaqueira delinearem estratégias com João Miguel da WDb. Diz quem sabe, que os “putos” se preparam para parar Lisboa. Será com Erick? Se sim, guardem um bilhete para mim please!

Em pleno Tamariz Beach Festival, conseguimos apanhar Gonçalo Barreto ao longe. Enquanto a maioria pensa que é de festa que se trata, Gonçalo não larga a sua armada e exactamente por isso, continua a vencer e concencer.

Dj Nebur é noite sim, noite sim o festival que meia Linha não quer perder. Uma destas noites, perante a azafama, nebur lá foi dizendo que hoje, só de binocolos.

Zé Lito, Deejay de sempre e advogado há alguns anos, não perde uma oportunidade de mostrar que faz pare da nata. Em pleno Sasha, Zé Lito lá foi dizendo que música agora, só de vez em quando é que com o número de casos a aumentar não há mãos a medir. Eis um, dois em um perfeito.

Simone Bertoncini, homem forte do bar Capicua em Portimão e um dos cabeças do grupo NoSolo Água é um dos senhores da festa. Depois de um Verão em que voltou ao activo com carinho, Simone lá estilou com Paula Matos da NorGest ao mesmo tempo que deu festival.

Esta é a tripla que não falha, não erra e sabe tudo. Frederico Rocha, não falha, Paula Matos, não erra e Pete Tha Zouk, sabe tudo. Perante este quadro que vale uns milhares muito valentes, nem o Real Madrid aguenta. Ou será que algué tem dúvidas que esta tripla enchia qualquer espaço do pais?

O Dj Diego Miranda e o empresário Farinha, proprietário do Mitto Albufeira, pareciam ter tirado a noite para a valsa dos desesperados. O primeiro, pelo desespero da subida, o segundo, pelo da descida. Temos galheteiro.

David Guetta, cabeça de cartaz a par de Dj Tiesto no Optimus Summer festival de Albufeira, depois de dar um verdadeiro recital, ainda teve tempo para uma recordação muito pessoal. A pergunta que fi ca, é por onde tens andado Mr Guetta?

Frederico Rocha e António Manuel Pereira assinaram a sua primeira colaboração e meteram logo largas dezenas de pessoas aos pulos em Albufeira.Embora se tenha sentido muita azia no ar, quer vinda de Barlavento, quer de Sotavento o certo é que a dupla entrou de pleno. No fi m, um diz que tudo é possível, o outro, já está tão inchado que se esqueceu dos amigos.

De quem são estas pernas? De quem é esta bolsinha? Pois é, classe. O Portugalnight oferece desde já um bar aberto ao detentor do primeiro email que chegar a [email protected] com o nome da star. Não sendo fácil, também não é difícil mas é surpreendente.

Uma destas noites, não por fetiche mas por crença nos espíritos divinos da sorte, Lorena lá cumpriu a tradição. Diz quem sabe, que beijar a careca de Daveed em início de noite dá sempre casa cheia e que este, há hora de jantar já vende beijocas. Promete!

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9Moments_

Valter Carvalho, manequim, relações públicas e empresário, continua a ser a diferença entre a monotonia. Com a Models & friends como farol nocturno, Valter Carvalho lá vai preparando novos passos. Adivinhe com quem e para onde.

Tiago Pinto Leite de férias por terras do sul com namorada nova, lá matou as saudades cumprindo o circuito, mas optou pelo xixi cama cedinho. Longe vão os tempos, em que Pinto leite era a festa, mas de RP a empresário, é uma longa montanha.

José Manso, homem forte da WDB Managent, representante em Portugal de Erick Morillo e Pete Tha Zouk não foi de modas. No início do set do dj americano no Sasha Beach, manso avisou; “é para matar”. E não é que Morillo fez um set imortal?

Morillo rezava, o público vibrava e eu, de máquina em punho tentava captar áurea do homem de que ainda hoje ouvi falar. Em 365 dias, Morillo apenas por cá passa uma vez e não é que sai sempre nota máxima? A este nível, este ano só vimos mais três o que é de facto manifestamente curto.

Zé Mário, o boy da Titanium de Coimbra anda feliz da sua vida. Depois de ter reencontrado o caminho do divino, Zé Mário já encomendou o cachucho e prepara-se para começar a dar aulas. Promete!

Filmagens do fi lme “A Caixa”

Bob Sinclar regressou a Portugal e voltou a dar um tremendo festival. Num dos momentos que fi cam para mais tarde recordar, Bob Sinclar fez questão de deixar uma vez mais aquele sorriso que faz a diferença.

o tempo passou, mas a amizade fi cou. Certo mesmo, é que perante a debandada e contra todas as agruras, Zé Gouveia aguentou fi rme e recomeçou a construir do zero.Enquanto uns se dedicaram à “roda” e outros à bolha e outros ainda ao caminho marítimo para a Índia, Gouveia insistiu e merece o sucesso pelo estilo.

Onde Tha Zouk aparece, há histeria e enchente. Numa dessas noites, a exigência foi dedicatória na barriguinha. Que trabalho cansativo, até arrepia.

Miguel Galão, depois de descobrir Diego Miranda está cada vez mais um adepto do house. Com a lua bem alta e no escondidinho do cinema, Galão lá foi dizendo que isto sim era música pois para lixo já não tem paciência. Diz quem sabe.

Todas as imagens e palavras que aqui leu, são uma pura miragem, baseada na útopia de um monstro verde inexistente.Todos os comentários a esta inexistêntcia, devem ser remetidospara a lua, via CTT, com a frase, “faça-me uma chamada de valor acrescentado a pagar no destino”, seguido do seu número de telemóvel.Em caso de afl ição, sorria, estáa ser fotografado(a) pela câmara de um marciano felpudo, que disto nada sabe, que daquilo nada diz e daqueloutros nada viu

O MUNDO AZULO MUNDO AZUL

Soma & Segue

A maioria, desconhece-o. Dá pelo nome de Rochinha e durante largos anos foi copeiro das discotecas Alcantara-Mar e Queen`s. O tempo passa, as situações evoluem e o Rochinha foi apagado pelo tempo que não pelo Portugalnight. Obrigado!

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Longe vão os tempos em que Frederico Rocha era apresentado ao mundo por

Eduardo Carvalho da Silva como seu sucessor. O tempo passou, o miúdo virou homem e é hoje um dos maiores negociadores da capital.Possuindo uma amplitude de posição bastante rara de

encontrar, Frederico Rocha, depois de somar vitórias atrás de vitórias parece cansado do velho fi lme “Mais do mesmo” e prepara-se agora para dar nova volta à sua vida.Segundo a Portugalnight conseguiu apurar, o campeão da mobilização da nata da capital pretende agora seguir o caminho de Carvalho da Silva, afastando-se das noites ao mesmo tempo que começa a ver os grandes eventos como a sua nova paixão. De fora, não fi cou a apetência por abrir um escritório “calminho” durante a noite “à boss”, já que de durante o dia possui uma vida de loucos.

Gonçalo Rocha, mesmo sem nada fazer, acabou por ser um dos empresários mais

badalados do Verão 08.Depois da decisão de não abrir o Klube e Kasablanca Vilamoura não faltou quem esfregasse as mãos afi rmando; “este ano é que é”. Certo mesmo, é que nada nem ninguém pensou seriamente nas repercussões deste facto e se o fez, fez mal, falando os resultados de muito boa gente no sul do país por si.Como na vida nada é estanque, Gonçalo Rocha aproveitou o Verão 2008 para ver o seu Kubo obter grandes noites na capital.

José Matos, proprietário do In Seven Seas localizado nas Docas em Lisboa, traçou

um rumo e não pára de somar grandes noites. Sendo certo que o investimento é constante, é também curioso verifi car a sua imposição pessoal no sentido de ter um espaço diferente do carimbo “Docas”, situação que lhe está a dar frutos em termos

de público e nome no que diz respeito a mercado.Como parar é morrer, José Matos, sempre acompanhado de Tito Elbling prepara agora uma reentrada com novo decor, mas o mesmo ritmo. Até dói.

RealShaker

Gonçalo Barreto, Carlinhos Canto Moniz e Ana Paula,

embora sistematicamente nas bocas do mundo, já que quando nada há para dizer, o povo inventa, voltaram a dar um verdadeiro recital de grandes noites na sua

esplanada do Tamariz.Numa altura em que ainda não caiu o pano, mas em que o Verão está novamente mais do que ganho, desde logo foi colocado uma vez mais a circular na praça que a Jézebel não irá abrir portas o que não corresponde de todo à verdade.Certo mesmo, é que o projecto Tamariz, embora com três cabeças pensadoras fi gura entre os mais estáveis e correctos da nação nocturna.

António Manuel Pereira, homem forte da Heart&Soul, agência

responsável pela vinda da maioria dos grandes nomes do djing mundial ao nosso país, assinou um Verão de 2008 que fi cou na retina de meio Portugal.Apresentando nomes como Tiesto, Bob Sinclar, David Guetta entre muitos outros, António Manuel Pereira tem vindo a marcar a diferença e tudo, numa altura em que os grandes tubarões da produção começam a olhar para o mercado da música de dança como elemento fulcral ao sucesso de um qualquer festival.Tendo assinado ou participado em produções como Oporto Beach Party e Optimus Summer Festival entre outros, António Manuel Pereira conseguiu fazer a diferença.

CCesário Pinto, optou por fazer o Verão do Coconut`s Cascais na defensiva o que não sendo

certo ou errado, funcionou como desconcertante para todos aqueles que esperavam encontrar nesta discoteca de Cascais, produções de primeiro plano mundial.Embora até esta data ainda não

tenha nenhuma mancha no seu curriculum nocturno, as novas apostas de Cesário Pinto terão deixado muito boa gente espantada, já que era de esperar que este profi ssional entrasse a fundo num mercado que conhece bem.Depois dos erros iniciais cometidos, a pergunta que fi ca é qual a razão por que Cesário Pinto pensa de uma maneira e agiu de outra. Responda quem souber.

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Perry voltou a assinar mais vinte e cinco noites do Sasha Summer Sessions com

elevada pompa e circunstância.Profi ssional de mão cheia, sempre pouco dado a vaidades, sequer a reconhecimentos, Perry é a principal alma parda de Luís Vilarinho no Sasha de Portimão.Conhecedor dos meandros, o

que lhe permite saber como se faz, como se corrige e o que falta, Perry transmite indiscutivelmente à estrutura do Sasha uma estabilidade fácil de constatar ao não dar azo a excepções.A importância deste profi ssional na estrutura de Luís Vilarinho, acaba por estar ligada à lealdade e aplicação. Os resultados voltaram a ver-se neste Verão de 2008, através de mais uma aula de organização ao mercado.

Rui Caralinda, apostou este ano em refi nar a fasquia do seu Capítulo V.

Depois de no verão passado se ter visto obrigado a ir ao mealheiro de forma a conseguir posicionar-se de forma certa no mercado, este ano, o Capítulo V sem abdicar da qualidade, conseguiu certamente obter resultados de exploração bastante mais interessantes.Em termos de noites, de magia e de música, o Capítulo é sempre um capítulo e por mais que se tentem fazer escalas de comparação as mesmas são de todo impossíveis de realizar. O seu público, é de eleição e os resultados não se contam, sentem-se.Em termos de bandeira, depois de o ano passado Vibe ter conquistado a casa de sempre de Pete Tha Zouk, este ano conseguiu fazer esquecê-lo e esta, foi uma aposta pessoal do guru. Eis uma noite que se transformou num mito.

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Maya, que assinou este Verão pelo Manta Beach Club de Portimão, salvo

alguns ligeiros desvios, poderá dar o seu Verão 2008 como conseguido.Sendo certo que a dimensão deste projecto em termos físicos merece alguns reajustamentos urgentes, o certo, é que Maya cumpriu plenamente os

objectivos delineados ao conseguir colocar Vila Real de Santo António no roteiro de animação do sul e circuito nacional de paparazzis.Este novo projecto, acabou por trazer uma baixa de vulto ao seu projecto, Flávia Moreira, mas a vida não pára e a época agora é de mudanças.

Patrício Vairinhos, tendo sido dos primeiros a ler que a crise vinha a caminho

teve a arte de baixar a fasquia e repensar o posicionamento da sua Black Jack.Cingindo o cérebro da sua casa à sua pessoa, restantes sócios e claro, Alberto Macedo, conseguiu ter em Vilamoura muito provavelmente um dos melhores Verões de sempre.O “link” que estabeleceu com o mercado francês, resultou num investimento com elevado retorno, tendo residido a opção pelo dj Nuno Castella (ex Clube Casa do Castelo) nos domingos da Black Jack, como um dos seus momentos de ouro ou não fosse este um baixo investimento de elevado retorno.

Pedro Lorena, gerente da discoteca The Loft Lisboa, voltou a ter uma leitura

verdadeiramente mágica.Consciente de que o tempo muda e que não há melhor que acompanhar a tendência natural da movida, optou por fazer a The Loft viajar primeiro até à Waikiki na Costa de

Caparica e já em fi m de Verão, ao Tamariz sempre acompanhado dos seus djs e do seu staff.Como resultado, se não mesmo imagem de marca, fi ca uma das poucas casas do país com capacidade de fazer a festa e estar cheia nem que seja no pico da Serra da Estrela. Um must!

Rui Januário, cabeça de car-taz do Grupo NortGest de Juan Pereira e Benito Mal-

var na capital, fi cará para sem-pre ligado à desconcentração deste Grupo nos seus espaços da capital.Embora tenha entrado numa altura em que a quebra se avizinhava, o “mandado” de Rui

Januário fi cará para sempre ligado ao fi m de uma época de ouro, seja pela forma como o staff perdeu coesão, seja pelas decisões contraproducentes tomadas.Com a entrada de Rui Januário, o Grupo NortGest viu-se na contingência de ter primeiro Pablo Malvar, e depois Zé Portas fi delizados a Lisboa, tendo ainda trucidado João Paulo Lourenço, Mário Lopes, Cesário Pinto e Flávia Moreira, para não falar da dispersão de Maya.Ao contrário do futebol, onde em equipa que não ganha se muda o treinador, no Grupo NortGest Lisboa, em equipa que não ganha, mudam-se os jogadores! Não sendo mal pensado até por ser inovador, terá no mínimo que ser tido como desconcertante constatar estes resultados, para um Grupo que possui tantos meios.

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Tiago Pinto Leite, gerente da discoteca Twin`s Porto, depois de umas merecidas

férias no Algarve, já se encontra a delinear o calendário da nova época.Com a cidade do Porto embalada pelas tradicionais noites das borlas, Pinto Leite está decidido em manter a alma tendo a

qualidade como obrigação, o que naturalmente lhe está a exigir trabalhar o calendário de forma bastante cuidada.Com a rentrée agendada para meio de Setembro em parceria com a revista Caras, seguir-se-á alguma dedicação ao Twin`s Lisboa, já que na segunda semana de Outubro começará a festa.

Paulo Covas, viu-se de novo na corda do novelo, desta feita na discoteca Pacha Ofi r.

Embora pouco tenha transpirado para o exterior, não se consegue perceber como é que Paulo Covas deixa espaço, para entrar em litígio com Carlos Castro, um dos seus padrinhos de sempre.Aqui chegados, parece ser por demais evidente, que a opção deste empresário por prosseguir inserido num qualquer espaço nocturno será um erro, até por desde sempre lhe ser reconhecido o mérito de funcionar como um dos maiores produtores nacionais.Como até à lavagem dos cestos é vindima, Paulo Covas começar a trabalhar novas produções pode-lhe abrir as portas de um novo mundo. Mudar nem sempre é fácil, mas parar será bem pior.

O empresário José Wilson, senhor da cadeia Black Coffe e da RP 25 acabou por voltar

a mostrar de que fi bra é feito.Optando sempre que pode, por fugir dos holofotes da ribalta este empresário acabou por nos últimos dois meses por ter que mostrar mesmo não querendo, que é um homem e amigo com letras muito

grandes, mesmo que isso lhe traga prejuízos à sua vida pessoal.Tendo tido um Verão onde por opção dedicou muito do seu tempo a um amigo, José Wilson, regressa agora como um verdadeiro poço de força.Eis um homem que estará sempre na galeria de notáveis.

RFlávia Moreira, braço dire-ito de Maya nos últimos dois anos optou agora por

dar um novo rumo à sua vida.Segundo consta, o mau estar entre esta profi ssional e a Maya Eventos, adveio do facto de Flávia Moreira ter sido preterida por Maya no projecto Manta Beach Club de Vila Real de Santo

António a favor de Barbara Taborda.Embora exista naturalmente a porta escancarada para futuros compromissos entre a maya Eventos e Flávia Moreira em regime de outsourcing, as relações entre estas duas profi ssionais esfriaram, sendo quase certo, que nos próximos tempos Flávia Moreira terá que lutar por um lugar ao sol, ao mesmo tempo que Maya soma e segue.

Anthony Pereira delineou para o Verão 2008 do Grupo Liberto Mealha, uma

estratégia que embora arriscada acabou por resultar como é tradição.Sendo certo que há muito que a discoteca Kiss havia vido convertida em Kiss Club, a perca do dj Mário Marques fruto do confronto directo com o gerente António Simões poderia ter deitado muito a perder, essencialmente pelo facto do dj Mikas, embora excelente dj para uma discoteca, estar muito longe do perfi l clubbing entretanto adoptado. Certo mesmo, é que com a Kiss Club balançada e o Wild&Company primorosamente instalado nas suas duas frentes, apenas faltou um pouco mais de rotação ao Liberto`s Bar, para que Anthony se pudesse hoje gabar de em ano de crise de ter feito o pleno. Com o Verão conseguido, urge perceber o que irá acontecer até ao fi nal do ano. O sul mantém-se ao rubro.

RealShaker

Eduardo Carvalho da Silva, é mais um daqueles nomes, que a par com Filipe Franco

Frazão fi cará para sempre como um “Ás” que só joga quando lhe apetece. Depois de passear o seu espírito num sem número de projectos que fi zeram história, carvalho da Silva seguiu o percurso natural da vida, casando e afastando-se “presencialmente” da movida. O tempo passou, já em estilo de “conselheiro”, aceitou entrar no projecto Silk, ao mesmo tempo que assumiu diariamente o papel de cabeça de cartaz da Be One de Luís Vilarinho. Resultado, o Silk é para além de único um luxuoso mito e a Be One soma e segue. Dúvidas?

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13Aniversário Helga Barroso_

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15Optimus Summer Festival_

A Praça dos Pescadores em Albufeira, recebeu nas noites de 10 e 11 de Agosto o primeiro Optimus Summer Spirit que proporcionou ao longo de dois dias às dezenas de milhares de pessoas presentes, alguns dos grandes nomes do djing da actualidade.Para a sua primeira noite, o festival contou com Tiesto, deejay que é líder mundial das tabelas de djs há mais de três anos, Zé Black, referência obrigatória no panorama nacional e Kourosh Tazmini, nome que no último ano tem vindo a trepar nos escaparates nacionais. A segunda noite, teve início com Corto Maltese, dj que começa agora a despontar, Sexy Sound System, uma das estrelas nortenhas e claro, David Guetta, o homem que elevou a festa ao impossível.Perante lotações estrondosas, este Optimus Summer Spirit de Albufeira decorreu com uma organização sublime, onde até a zona privada terá que merecer rasgados elogios pelo público que recebeu, essencialmente bonito e pouco croquete bem como pela imagem e serviço colocados à disposição.Quanto a festa, e isto porque este Optimus Summer Spirit foi mesmo Festa, há que destacar a surpreendente prestação da totalidade dos nomes eleitos, embora David Guetta nos mereça especial destaque, fruto de um set que muito difi cilmente se apagará da memória das dezenas e dezenas de milhares de pessoas presentes. Memorável!

Viva o luxo

“Optimus “Optimus Summer Festival 08”Summer Festival 08”

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17Oporto Beach Party_

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O A cidade do Porto, abriu o seu Verão 2008 com uma monumental Oporto Beach Party, festa que teve lugar ao longo de três noites,

junto ao Edifício Transparente.Para este programa de três dias, três festas, um pouco ao estilo Sasha Beach, mas em modelo reduzido no tempo e bastante alargado em termos de público.Para a primeira noite, ainda com algum desacerto por parte da organização a cargo da Porto Eventos, coube subirem ao palco Dj Tiesto e Diego Miranda e por muito que custe, Diego Miranda foi o dj que de facto colheu maiores elogios por parte da moldura humana composta por largos milhares de pessoas.Com Bob Sinclar agendado para o dia seguinte, não houve enganos de qualquer espécie, cabendo a Sandrinha e a Sexy Sound System manter o ritmo, até à entrada do tão amado Bob. Sandrinha cumpriu, Sexy Sound System a jogar em casa brilhou e perante uma lotação a rebentar pelas costuras, Bob Sinclar reinou.Para a última noite, o cartaz apresentava 2 Many Djs e uns tais Moranguitos, agora convertidos em SO7 e não é, que estes últimos resolveram dar festival? Se é certo que os 2 Many Djs foram um caso à parte, não é menos verdade, que estes S07 bem espremidos podem vir a reinar.Com o apoio da rádio Nova Era, a Porto Eventos assinou um espectáculo verdadeiramente fantástico conseguindo em tempo real ir fazendo todas as correcções.

OPORTO OPORTO BEACH PARTYBEACH PARTY

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Liberto Mealha, proprietário da discoteca Kiss e dos bares Wild&Company, Libertos Bar e Irish Pub de Vilamoura, encontra-se em fase mais. Depois de voltar este ano a cumprir as suas metas, aproveitou uma das grandes festas algarvias para na companhia do seu fi lho mais velho, dar cor à festa. Dizem que Carlo Mealha sai ao pai, a estratégia parece ser crescer.

Victor Rainho, director adjunto do semanário Sol, encontrou em Bebé a sua eterna companhia. Como Rainho não é homem de meias medidas, nem acredita que quem não lance um CD há quatro anos possa ser coroado de melhor produtor do país. Sempre a rir, Rainho e Bebé não param.

Frederico Rocha, radicado em Portimão durante vinte e cinco noites, ao deparar-se com uma estrela que dá pelo nome de Patrícia Henriques nem hesitou. Quem sabe, sabe e gerir relações é a arte de negociação do campeão de Lisboa e como Patricia brilha e trabalha…mãos à obra.

Rui Carinda recebeu este Verão os irmãos Stephen e David Dewaele no seu Capítulo V de forma bastante interessante. Habituados a serem estrelas por esse mundo fora, fruto da sua incrível capacidade de combinar freneticamente trechos de músicas muito diferentes entre si, os 2 Many Djs, nem queriam acreditar terem encontrado em Portugal o primo do Bruce Lee. Grande festança.

Cesário Pinto e José Portas, homens de mão de Juan Pereira e Benito Malvar na capital, parecem acabados de assinar o pacto com a Musa Buddha. Com duas cabeças de provas dadas, fi ca por saber como não percebem onde está o gato. Oh Rui, vem-nos salvar.

Ana Martinho recebeu David e Cathy Guetta com amerecida pompa e circunstância na sua passagem por Portugal. Enquanto António Manuel Pereira andou entretido a provar o improvável, Ana Martinho voltou a mostrar ser mulher de fi bra. Merece o mundo.

Helga Barroso e Luís Vilarinho receberam uma vez mais Erick Morillo no seu Sasha Beach e como era de prever, o festival aconteceu.Com Vilarinho cada vez menos dado a vestir-se de cor-de-rosa, coube a Helga Barroso fazer o charme da colecção de colas, numa altura em que a festa ia mesmo rebentar.

Manuel Faria e Frederico Rocha, discutiam alegremente a sua presença a norte, quando alguém lhes disse que era a pagar e que o importante era a sua contribuição.Discussão para cá, discussão para lá, Frederico lá foi dizendo que o seu preço era alto e que nem com asas da Red Bull. Já Faria, foi dizendo que a época é de reforma e tudo o que vem à rede, é banco.

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21&&preto brancobrancoSem que se perceba como ou porquê, o pequeno Mitto de farinha e Bruno Pedro, um dos grandes vencedores do defeso, acabou por ser completamente cilindrado este Verão ao funcionar muito abaixo das expectativas. Sendo

certo que não houve desinvestimento, e que alguns dos grandes nomes estiveram presentes, não se percebe, é triste, mas aconteceu.Trabalhar, não?

O Estado Chic de Corroios, fez as malas e rumou ao Waikiki na Costa de Caparica onde neste Verão de 2008 deu lugar ao Waikiki Chic 08.Noite após noite, o ritmo desta casa fez-

se a um nível muito elevado, mantendo-se a tradição seguida tendo fi cado a promessa de novo “casamento” em 2009. Restará agora saber como reagirá o estado Chic a um sem número de novas aberturas na zona. A expectativa é levada.

O RS Beach Club na Praia da Rainha na Costa de Caparica, assumiu as suas limitações, em vez de chorar, inventou alternativas e quando muitos menos esperavam, secou muito boa gente.Fernando Alves, Milton Pinto e Samuel

Lopes, depois de um inicio de Verão acabrunhado e até desmotivado, optaram e bem por carregar no acelerador e deixaram para mais tarde recordar. Uma lição sem dúvida.

Dá pelo nome de Summer Vinyl, está localizada no empreendimento 3 Chaminés na Figueira da Foz e foi o projecto do Grupo Vinyl para o Verão 2008. Seriam poucos aqueles que acreditariam que Manuel António e o

seu staff, teriam capacidade para levar até Carritos a movida do centro, até pelo desacerto que ano após ano é a Figueira em termos de noite, mas a verdade, é que Agosto resultou em festival.Embora se note que há tendências a mais, o certo é que Agosto foi Vinyl Summer.

Zé Gouveia, voltou a pegar sozinho no W Lisboa e tijolo após tijolo está a tentar reerguer uma das últimas referências da cidade.Com quartas-feiras a crescer a olhos vistos, com selecção e consumo mínimo o trabalho mais duro está a verifi car-se aos

domingos, essencialmente fruto das mudanças de sistema impostas.Para já, Geninho e M.Dusa voltaram ao espaldar do som e esse é meio caminho para que a festa aconteça.

Se é verdade que geralmente Betuxo Magalhães surpreendia a discoteca Estado Novo, desta feita foi o EN que surpreendeu Betuxo, ao dar-lhe

quintas-feiras de Agosto de encantar. A casa, que era para encerrar durante o mês de Agosto, acabou por manter as portas bem abertas durante o mês e com casa cheia, Betuxo Magalhães lá foi sorrindo ao melhor estilo do Fernando Pessa; E esta hem?Para a reentrada, o Estado Novo promete novidades, onde alguns grandes nomes do djing não vão faltar.

AIsilda Azevedo, proprietária da discoteca Lagar`s em Amares, Braga, optou por este ano cumprir o trajecto de

levar até aos seus clientes, alguns dos nomes mais badalados do circuito nacional.Tendo apostado muito próximo daquilo que fez Alberto Cabral na Andromeda, a diferença residiu em para além de Tiesto, Bob Sinclar e Pete Tha Zouk, ter optado pelos djs David

Guetta e Diego Miranda em detrimento de Dj Vibe.

Alberto Cabral, ao invés de Isilda Azevedo, começou o mês de Agosto com Dj Vibe, seguindo-se Pete Tha Zouk, Bob Sinclar e Tiesto.Sendo certo que David Guetta e Diego Miranda lhe teriam permitido o pleno, não deixa de ser notável como um espaço de Vila Real conseguiu fazer muito daquilo para que

o resto do mercado se viu incapaz.

Luís Evaristo, em ano de algumas surpresas, assumiu-se como grande empresário e perante algumas falhas de agenda de nomes badalados, acabou a não hesitar em mandar vir de jacto privado Félix Tha Housecat, evitando desta forma tornar a excepção em regra.Sendo certo que este foi o ano em que o Sasha Beach apresentou o cartaz mais débil, foi também aquele em que Luís Evaristo mais

razões teve para sorrir. De parabéns!

Batata Cerqueira Gomes arriscou forte e por isso, amarelo é a condição de risco.Com o seu Twin`s Club do Porto a

proporcionar-lhe o topo deste escorrega, o risco de assumir Lisboa poderá obrigar a dividir esforços e a conhecer uma nova realidade.A partir de Outubro, ou explode com a escala, ou derrapa até bem lá ao fundo. Mas como

Batata é Batata, será de luxo que se fala.

João Magalhães, surpreendeu Portugal com o Jimmy-E no Algarve, conseguindo noites, com que muito poucos e até

mesmo ele alguma vez pudessem ter sonhado.Com o sucesso, e a consequente liquidez vêm sempre os problemas e como dividir por três é melhor que por cinco, houve logo quem fosse “corrido da sociedade”.

Esta não é à João Magalhães.

Farinha um dos sócios do bar Mitto em Albufeira, passou o Inverno a correr do Algarve para o Porto, Vila real e sabe-se lá que mais em promoção.O tempo passou, e com o tempo das vacas gordas que é sempre o Verão algarvio, o seu Mitto baixou de rendimento!Inacreditável mas verdadeiro, caso até para dizer histórico.

Juan Pereira, homem forte do Grupo NortGest, que detém entre outros espaços nocturnos os Buddhas, Coconuts, Indian e La Movidas, parece numa fase menos boa e o mais curioso, é verifi car que sempre que Juan Pereira e Benito Malvar decidem delegar poderes em novos valores…catrapau!Se a solução obvia seria ter Juan em Lisboa e Benito no Porto, ou vice-versa, há que

acreditar na necessidade premente de corrigir

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23No Solo Água_

O projecto NoSolo Água festejou o seu sétimo ani-versário, numa noite em que proporcionou a todos os seus clientes no espaço de Portimão a

dupla de sucesso Soulmates, constituída pelos djs King Bizz e Pedro Tabuada.Num espaço próximo da excelência, ao nível de alguns dos melhores spots existentes no mundo e que nesta noite, se apresentou recheado de gente muito gira.O NoSolo Água, é por si só a diferença e isso tem-se vindo a notar desde a sua abertura, seja na forma, quer no estilo e principalmente conteúdo. A forma, parte de uma postura diferente, ao melhor estilo da família Lorenzi, refi nado, requintado, absoluto. O estilo, exige sempre trato, correcção e educação e em termos de conteúdo, não basta um espaço, é preciso um bom espaço, não chega música, tem que ser boa música e no que diz respeito ao serviço, o mesmo fala por si.Seria fácil a este Grupo contratar um leque de excelentes relações públicas, mas até aqui, subsistiu a diferença, ao terem ido buscar Patrícia Henriques que é um monumental festival de trabalho e simpatia.Neste aniversário, houve festa e da melhor e todos aqueles que escolhem NoSolo Água escolhem bem, pois sente-se diferença, requinte e distinção.

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Este ano, Helga Barroso e Luís Evaristo, voltaram a dar a Portugal 25 noites, 25 festas no seu Sasha Beach de Portimão, conseguindo através do princípio Noite, Moda, Música e TV voltar a dar um recital que faz cada vez mais de Portimão uma excelente opção.Este ano, o Sasha começou os festejos com uma tour que abriu e encerrou pelas mãos de Pete Tha Zouk, levando-o a passar por cinco espaços do país, o que revela por si só uma evolução.Perante vinte e cinco noites de relevo, onde pelo menos dez andaram próximo do magistral, escolher a melhor, acabou por chocar entre as duas prestações de Pete Tha Zouk (a abertura foi digna de festa de deuses), a noite de Erick Morillo e o encerramento com Dj China.Depois de ver e rever todos os pormenores, acabámos por nos render a Morillo, que de forma sublime, ofereceu o seu momento anual a Portugal, tendo esta mesma “exclusividade”, ajudado a bater por alguns pontos Tha Zouk. Casa cheia, diríamos mesmo que a rebentar pelas costuras, trouxeram-nos um Erick Morillo simples e efi caz. Senhor da pista, da música e do momento conseguiu através de um quadro perfeito proporcionar ao Algarve um dos sets do ano. Simplesmente magistral.

SashaSashaFeed your sensesFeed your senses

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27Quebramar Chrysler_

Ano após ano, Setembro tem vindo a trazer até à Fortaleza da Cidadela em Cascais uma das melhores festas do ano, a “Bye Bye Summer”

que conta com assinatura das marcas Quebramar e Chrysler.Com a receita a reverter a favor da Cercica, este evento conta com o apoio do Município de Cascais e da marca de whisky Chivas, funcionando como verdadeiro prenúncio de mais um Outono que se avizinha.Gente giríssima, e o dj Rui Remix são a tradição de uma festa que possui um espírito muito raro de encontrar. Proporciona sempre uma noite de paixões, momentos, alegrias, encontros e reencontros.Depois de ter abandonado a sua aposta no Verão de Portimão, a Quebramar-Chrysler de Cascais é o marco que resta, sendo sempre de realçar a organização, produção e resultado fi nal que está ao nível do luxo.Possuindo um estilo muito próprio, esta é uma das festas que não é para todos mas que junta sempre milhares de pessoas giras, num ambiente muito difícil de igualar. Apaixonante!

O momento da cidadelaO momento da cidadela

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Forte de Forte de Sº JoãoSº JoãoOForte de S. João em Vila do Conde acabou

por marcar a diferença em mais um Verão, ao apresentar-se como solução requintada para

gente que apenas procura momentos especiais.Desenhado para ser festa, o Forte, voltou a apresentar um Verão a um nível elevadíssimo dando mostras ao mercado, de ser possível impor a diferença sem ser necessário perder a cabeça bastando para isso traçar uma linha.Noites após noite, através de uma oferta diversifi cada e um pouco ao estilo de clube, com a consequente selecção necessária, foi possível perceber a preponderância dos djs residentes no resultado fi nal de mais uma época de grande nível deste espaço nortenho.É certo, que em algumas das suas noites este Forte poderia ter estado ainda mais cheio, mas com isso, não só perderia a magia daquilo que é, como principalmente, acabaria por ter que deixar entrar gente que iria destoar da festa.

Forte Sº João_

É caso à parteÉ caso à parte

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Lançou TemporadaCapicuaCapicua

Há casas e pessoas, que por tudo aquilo que vão fazendo ao longo do seu trajecto, ganham o selo da imortalidade, o Capicua, localizado

na Marina de Portimão e Simone Bertoncini, pela en-trega e alma, estão dentro dessa lógica.Responsáveis pela explosão da qualidade em Portimão, Capicua e Simone Bertoncini, acabaram por receber numa das madrugadas deste Verão os resistentes dos ritmos fi nais de Dubfi re e a festa, repetiu-se através de um duplo.Se é verdade que noite após noite, o Capicua faz a festa, não é menos verdade, que festas destas, só mesmo num Capicua.Uma selecção perfeita, até com direito a verdadeiras estrelas, aqui sem receio de paparazzis, originaram os ritmos que se querem e gente nivelada por cima.Fossem as noites do país a este nível e não haveria uma única casa vazia.

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As previsões meteorológicas dos últimos dias não eram animadoras e por isso, previa-se chuva para a edição deste ano da Azurara Be-

ach Party. E realmente houve chuva, mas de gente! Uma chuva que aumentava de intensidade à medida que as horas avançavam e que, certamente, atingiu as 25mil pessoas previstas pela organização. Não é por acaso que a Azurara Beach Party carrega o peso de uma das “melhores festas do ano”, mas esse podia ser também um pretexto para se acomodar. O que não aconteceu. O recinto foi aberto às duas da tarde, contrariando o tique de chegar sempre em cima da hora aos eventos. As pessoas foram chegando calmamente e em grupo, ao som de Overule, que abriu o Palco Energie. Chegámos ao fi m da tarde à praia e fomos recebidos num ambiente lounge numa zona vip com poucas “caras conhecidas”, mas com gente muito bonita. “Pessoas (realmente) muito importantes”.Uma das grandes revelações da noite foi o set do projecto “Johnwaines”, formado pelos produtores António Bastos e Jêpê (residente da Estação da Luz), que mostraram porque estão em 32º lugar no top musical germânico. O brilharete desta dupla nesta noite foi mais que sufi ciente para a organização pensar em integrá-los novamente no cartaz do próximo ano… Miguel Rendeiro, a jogar em casa foi, sem grandes surpresas, muito aplaudido e, claro, Sanim, um senhor da música de verão aumentou a temperatura do público. A presença de lux(o) da noite foi o habitué Rui Vargas, que encerou a pista já com muita gente de óculos de sol postos. A Azurara Beach Party despediu-se de todos com um “Obrigado, vemo-nos em 2009”.

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O “perfeito” das R&B SessionsMiguel Galão explodiu na capital há dois anos acompanhado pelo Dj Enigma com uma ideia interessante e nova. As R&B Sessions.Embalado pelos ritmos mais ou menos provocantes, este jovem Ribatejano hiper-activo formado em Fisioterapia, abraçou de alma e coração o seu sonho e é hoje uma das referências do mercado do Hip-Hop.Pouco dado a ilusionismos, revela-se com os pés no chão e sabe para onde vai, consciente que já possui um mercado bonito.

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A situação da falta de apoios ainda hoje se mantém?Não, neste momento posso afi rmar que passámos a ser apoiados pela Drambuie da Pernod Ricard o que nos irá permitir investir um pouco mais. Mesmo as-sim, muito daquilo que fi zemos resultou da empatia que conseguimos criar com algumas pessoas.

Num nicho de mercado tradicionalmente pe-sado, têm conseguido desde a primeira hora arrastar um público bonito e principalmente feminino. Qual a explicação?Embora se diga que não, em Portugal existe dis-criminação, xenofobia e não direi racismo, porque é uma palavra muito forte e até pode ser mal interpre-tada mas o maior exemplo disto que afi rmo, é já ter falado com alguns empresários por causa das R&B Sessions nas suas casas e de imediato, respondem-me que; “não querem pretos nas suas casas”. Isso é o quê? Ser preto, não quer dizer que andem a roubar, assaltar e matar.

Voltando à fi rma como montaram a vossa máquina de sucesso?A música foi o que nos uniu, parece um chavão mas é verdade. Este sucesso, nasceu através de uma ca-deia de amigos que perfi lham o gosto pelo R&B e pelo Hip-Hop sendo alguns deles, como é natural, de origem africana. Este grupo de amigos, queria divertir-se e principalmente, acreditavam ser pos-sível fazer festas de qualidade com o nosso estilo de música. Só isto.

Podes caracterizar esses amigos?São pessoas dos mais variados sectores, desde estudantes universitários, a actores, gente da moda, trabalhadores e até atletas. Há de tudo, a única pre-ocupação foi; vamos fazer as coisas bem-feitas e com muita selecção pois esta vai ser a nossa casa. Leia-se, selecção, qualidade, não discriminação ou xenofobia.

Miguel, como vieste parar a Lisboa?Vim para a universidade.

Foi fácil para quem sonha com a música?A educação que tive, foi no sentido de amanhã até poder estar a amassar barro por ser aquilo que que-ro fazer, mas possuir formação para ter sempre uma opção. Hoje sinto-me um privilegiado do mundo do Hip-Hop.

Aceitas que a formação superior é de extrema importância?Quer se exerça o curso ou não, a Universidade é de uma importância extrema. Dá-nos capaci-dade, raciocínio, método, bagagem, capacidade de estudo, de esforço, dedicação, etc. Coisas que só ali e com aquela vivencia se consegue aprender.

Por que razão as R&B Sessions?A minha cultura musical tem tudo a ver com as so-noridades afro-americanas, foi a música que acom-panhou toda a minha evolução. A opção pelo R&B em detrimento do Hip-Hop, advém pelo facto de em Portugal, o hip-hop ser apresentado num formato estilo barracão com duzentas ou trezentas pessoas, dos quais noventa e cinco por cento são homens, todos a abanar a cabeça. Esse é um fi gurino que não me atrai minimamente.

E?Para nós, para ser festa, tem que ter boa música e raparigas e essas, ouvem e gostam de R&B, mas estão distantes do Hip-Hop. O termo R&B acaba por ser mais soft e mais mainstream, o “Sessions” ref-ere-se ao facto de ser pontualmente num clube.

A opção pelo Paradise Garage foi estudada?Não, na época não conhecíamos ninguém nem nas casas, nem nas marcas. Fomos apenas mobilizados pela vontade de fazer estas festas, com estas pes-soas e esta música.

Como é que um manequim surge como promo-tor?Pela vontade de oferecer noites diferentes, ligadas a um estilo musical que aprecio particularmente. Em Lisboa, as opções eram curtas, era tudo muito ig-ual.

O sucesso foi imediato?Começou bem e tem vindo sempre em crescendo ao longo deste tempo, fruto da selecção e qualidade que colocámos inicialmente no projecto. Posso até afi rmar, que em dois anos, apenas tivemos dois problemas e um deles entre duas raparigas.

As R&B Sessions possuem apenas a tua assi-natura?Não, sou eu e o Dj Enigma que tem uma história que já fala por si.

O início foi difícil?Claro que sim. Os nossos convites eram feitos em casa, era tudo muito básico. Muito esforço, muita vontade e nenhuns meios.

Como é que surge a ideia de começar a trazer nomes de fora?Na altura do dia da mulher, julgámos que seria in-teressante trazer uma mulher. Surgiu o nome da Dj Ninja da Eslovénia. Falámos com o Mário Boavida da QB de Almeirim e propusemos-lhe fazer essa R&B Session sexta-feira no Paradise Garage e sábado, na QB.

Uma aposta arriscada para o Ribatejo, concor-das?Até certo ponto. Com o aval do Mário, montámos uma estratégia de promoção com um mês de ante-cedência no Ribatejo, estilo Santarém, Alpiarça, Rio Maior que é uma zona que conheço bem. Acabámos por bater o recorde da QB.

Em que moldes é que foi produzido?Acabámos por alugar a casa ao Mário e a única ex-igência que nos foi feita, é que a porta e a segurança eram dele, já que o Mário segue desde sempre uma política muito própria.

Quais foram as maiores difi culdades que en-contraram no vosso trajecto?Nunca tivemos investidores, nem patrocinadores e isso obrigou-nos a crescer por nós mesmos e com bastantes difi culdades. Por exemplo, trouxemos cá duas vezes a Kimberly que é bailarina da Madona e face da Nike mulher e ela vem de directa e de borla às nossas festas. A seguir descansa duas ou três horas em minha casa e vai-se embora. Não é realmente fácil.

Sei não ser caso único, é verdade?É, não gosto de falar em nomes e mesmo que gos-tasse nunca o iria fazer, mas posso afi rmar que as nossas R&B Sessions têm tido uma frequência sur-preendente, disso ninguém pode ter dúvidas. Aliás, basta ir a uma e constatar que é uma noite que tem vindo a ganhar nome e respeito por si mesma, sem folclores.

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terligados ao mercado das drogas. Queres falar-me disso?Sem dúvida. Todos os que me conhecem sabem que sou anti-drogas, mas vivo no mundo real e sei que de noite e de dia sempre existiram e vão continuar a existir drogas.A minha posição em relação a isso, é; Se eu tiver vinte pessoas numa casa que consumiram uma por-caria qualquer ninguém dá por nada, se tiver uma pessoa a fumar um charro, cem vão ter a certeza que há droga na fetsa. Com o conhecimento que tenho disto, direi que as festas de R&B e Hip-Hop são das melhores que há neste aspecto.

Pelas tuas palavras até ao momento, fi co com a ideia que possuis uma certa “aversão” ao Hip-Hop. É assim?Não. O que se passa, é que vivemos em Portugal e por cá, com a cultura que temos o Hip-Hop possui uma conotação depreciativa, um estigma, porque o gajo fala de mortos, matar, guetos, drogas e armas. Se alguém se der ao trabalho de analisar a maioria dessas letras, repara que não dizem “eu gosto de consumir drogas” ou “gosto de matar”, retratam sim, fruto de quem as canta não viver nas condições mais favoráveis as suas realidades, ou seja, aquilo que observam e com o que convivem. Em Portugal, as pessoas acham que é preferível fechar os olhos a constatar a realidade, que assim seja, agora que há muita gente que vive com falta de condições e em realidades pouco interessantes, disso ninguém tenha dúvidas.

Concordas porém, que as letras são duras?Claro, são realidades com que felizmente eu não tenho que lidar, mas que encaro como uma reali-

Aceitas que montar uma máquina desse género é no mínimo problemático?É apenas pelas regras que impusemos a nós mesmos e a principal foi, sempre que houvesse alguma confusão, iríamos saber quem trouxe essa pessoa de forma a resolver o assunto.

Isso não originou perseguição?Não, todos os intervenientes tiveram muito cui-dado nos convites feitos e a verdade é que con-seguimos criar um clube de amigos, que ouve a música de que gosta num espaço sem proble-mas. Dou a cara pelo projecto e tenho orgulho nisso.Trabalhamos em conjunto para evitar confusões e o trabalho de porta tem desde o princípio toda a minha atenção até por ao mínimo problema, dizerem que foi o Miguel Galão ou a produtora e não, o amigo que é relações públicas.

Nasceste com o dom de porteiro?Mão, a minha maneira de pensar foi simples. Quem é que já fez isto em Lisboa? O ConVento em Santos. Embora sendo uma discoteca afri-cana, tinha R&B e Hip-Hop sendo um espaço onde o Dj Enigma já tinha tocado. Estando o ConVento fechado, fui falar com os porteiros Ataiz e Aurélio que eram duas pessoas que já tinham feito aquela porta. Sabendo de antemão que não vão evitar nada, pois isso é impos-sível, podem ajudar com o seu conhecimento ao não deixarem entrar determinadas pessoas que já reconheciam como potenciais perturba-dores. Reduzimos assim ainda mais a margem de erro.

A maioria das pessoas possui a ideia de que o R&B e Hip-Hop estão fortemente in

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39importante, para o trajecto que pretendo seguir na vida.

Como encaras a tua ida para o Algarve este Verão?Foi uma proposta que recebi por parte do João Magalhães e do Ângelo Costa para integrar o pro-jecto Jimmy-E em Vilamoura. É uma ideia que já existe em Amesterdão e cá, tem por base tentar ocupar um espaço que presentemente se encontra em aberto no mercado.

Como é que as coisas surgiram?Inicialmente, era para fazer uma R&B Session no Jimmy-E, a seguir, propuseram-se entrar com o mesmo estatuto que eles possuem. Achei a propos-ta tentadora e avancei, tendo como parceiros o João e o Ângelo.

Tens mais propostas em carteira?Estes dois primeiros anos das R&B Sessions foram feitos com muita calma e mesmo assim, consegui-mos quebrar muitas barreiras e tabus. Se hoje, te-mos uma casa que toda a gente diz que é de gente bonita, posso afi rmar que foi construída noite após noite com muito trabalho. Acredito que ao longo do próximo ano o R&B irá acabar por explodir em Por-tugal e é para isso que trabalhamos, possuindo hoje naturalmente uma posição privilegiada no mercado.

É uma questão de números?Como disse, este ano vamos ter apoios, coisa que até agora não existia. No entanto, mesmo no ano passado poderíamos ter feito mais festas e eventos, já que propostas e pressões foi coisa que felizmente existiu com fartura. Achámos que não, a ideia era fazer bem feito, fazer crescer, ser giro e assim foi, com calma.

Onde é que achas que mais evoluíste?Não existe uma licenciatura em noite o que é pena, mas ganhei muita experiência, ganhei contactos, calo, um bocadinho de história e de nome. Não ando aqui por andar e já percebi que quem pense que isto é como um evento, ou como outra coisa qualquer está de todo enganado. É um mercado onde os er-ros se pagam muito mais caro que noutro qualquer caso.Acho que já fi z o bacharelato e pretendo tornar-me Prof. Doutor na área e como aqui, os professores são a experiência, tem que se ter dez vezes mais cuidado, mais atenção, mais dedicação.

Tencionas expandir o conceito?Claro que sim. Sobre isso já tenho ideias mais ou menos precisas, mas a maior certeza que tenho, é a de que terá que ser devagarinho e seguro sem cor-rer riscos evitáveis.

Sonhas com um espaço próprio?É uma fase que faz parte das R&B Sessions, mas antes disso, tenho um longo caminho a percorrer. Até agora, fi z quarenta R&B Sessions tendo estado todas cheias e com um grande ambiente, vamos continuar a trabalhar com calma. Para já, julgo que irá passar por um bom clube que ofereça duas vezes por semana R&B Sessions, nada mais. Como tens visto a concorrência que desperta?Bem, sou o primeiro a dar concelhos a todos aqueles que aparecem e começam a fazer festas. Com isso nasce um movimento, abrem-se portas e há mais gente a aderir. O importante é ser bem feito para não estragar o trabalho já realizado. As pessoas não percebem, mas também gosto de me ir divertir.

dade do mundo em que vivemos. Se calhar, muitas des-sas pessoas, se tivessem escolhas e apoios, optariam por outras vidas. O certo, é que espelha uma realidade que temos mais ou menos encoberto em termos sociais e políticos. Goste-se ou não, é assim.

E quanto à parte positiva dessas letras?Também tem a ver com essas realidades. O “eu tenho um grande carro”, ou “a minha bela piscina” ou até, a paixão pelos grandes diamantes e ouro, advém do fac-to de serem artistas e de exponenciarem a forma como vivem ou aquilo que desejam como qualquer outra pessoa. Muitos desses artistas, mesmo que hoje numa situação confortável vieram do gueto e vivem contando a sua realidade, os seus receios e anseios.Em Portugal, não estamos preparados para isso. Um bom exemplo é o 50 Cent, que nos Estados Uni-dos faz um concerto e tem cinquenta mil pes-soase vem a Portugal e se calhar estão mil e des-sas, muitas com bilhetes oferecidos ou sorteados.

Então o R&B será o teu meio para chegar ao Hip-Hop?O R&B é mais soft, entra mais facilmente no ouvido, faz parte do Hip-Hop e o certo, é que quando comecei as minhas festas era R&B, R&B, R&B e hoje, já é R&B, e um pouco de hip-hop. Tenho muitos amigos de estratos sociais que nada têm a ver com os artistas em questão e que lentamente, até pelo facto de se sentirem à von-tade nestas festas, começam a encarar o Hip-Hop de forma diferente e positiva. Já não ão raras as vezes em que me perguntam se já vi este vídeo ou ouvi a nova música deste ou daquele. O trabalho que está a ser bem feito.

Tens alguma coisa contra a house music?Não, para além da sua massifi cação e de a maioria não saber que também deriva em parte do funk e do Hip-Hop, não. Em termos de estudo tenho alguns con-hecimentos, presencial, até pela minha idade, isso não existe, mas custa-me verifi car pelo simples facto de ser consumidor que numa capital europeia, a nossa noite seja toda igual. Não há opções, não há oferta diver-sifi cada. Em noventa por cento das casas do país, a música é toda idêntica, isto é normal?

Não existe algum complexo nesse sentimento?Possivelmente até, frustração. Sei que dentro do house há um sem número de variantes e principal-mente executantes, mas posso dizer que há noites em que não saio, por ser tudo mais do mesmo, pois até os grandes nomes tocam pouco na capi-tal. O que me leva a sair à noite é a possibilidade de estar com as pessoas, de me divertir, falar, dan-çar e aqui, sinto actualmente uma forte limitação

Deixaste então de sair?Não é bem isso, mas sinto que é importante agitar para que as coisas evoluam, mexam, mudem.

Quais são os teus objectivos na produção e na música?Embora seja formado noutra área, vim para este mun-do com a intenção de fi car. Não digo que apenas veja o R&B e o Hip-Hop, não, gosto de desafi os, gosto de evoluções e como sou hiperactivo, adoro fazer coisas. Este projecto das R&B Sessions é apaixonante. Sei que está no seu início e com ele irei prosseguir, mas a min-ha cabeça está sempre aberta a continuar a estudar.

Tens alguma ideia nesse sentido?Ainda é cedo, mas não tenho dúvidas de que por exem-plo uma pós graduação em Comunicação, Marketing e Publicidade pode vir a desenhar-se como bastante

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VVibeibeEste ano, o Capítulo V voltou a oferecer aos seus

clientes Vibe em Agosto e como seria fácil de pre-ver, muito antes da hora, a fi la alongava-se rua aci-

ma, com Mike a fazer o favor de seleccionar como a noite impunha.Coube ao Dj Magazino assinar o warm-up tendo a opção vindo a revelar-se de luxo, mais ainda quando pelo contexto, o deejay de Setúbal teve direito também ele a casa cheia.À hora marcada Vibe subiu ao palanque, a efervescência foi em crescendo levando tudo e todos à proximidade com o master. Perante mais de uma dezena de máquinas fotográfi cas e muitas dezenas de telemóveis em versão máquina fotográfi ca, Vibe teve direito ao que é seu, bastando-lhe aproximar-se do seu MAC para que a explosão se desse, mas não que sem antes, mandasse efectuar uns ajustes ao material.A partir daqui, dá-se a loucura, Vibe a meio metro de distância, num espaço bastante limitado e altamente seleccionado, fez muito boa gente entrar em perfeita histeria, até pelo facto de ali, Vibe ter que ser Tó Pereira o que o obriga a entregar-se de alma e coração.Passar o porteiro, pagar a entrada e ter acesso a esta festa do Agosto Algarvio, está ao nível das emoções das melhores noites de Ibiza. Por favor, o público pede, assinem já com Vibe por 10 anos.

No Capítulo 08FOI MASTERFOI MASTER

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A discoteca Lagar`s, apresentou-se neste Agosto de 2008 com uma agenda digna de fi gurar nos compêndios. Tiesto, Bob Sinclar, Pete Tha Zouk, Diego Miranda e Kourosh Tazmini, mas acabou por ser David Guetta, ao apresentar-se completamente endiabrado a reinar.Sendo certa, que esta foi apenas mais uma, de um sem número de lotações esgotadas da Lagar`s, há que reconhecer o mérito da empresária Isilda Azevedo em teimar num David Guetta, que se a maioria soubesse o que sabe hoje, teria obrigatoriamente entrado no leilão.Ritmo, noção exacta do planeta terra, e um set dos mais alegres que passaram por Portugal em 2008, atiraram certamente com este deejat para o top das tabelas de preferências nacionais.Sendo verdade que ninguém se irá esquecer de Tiesto, Bob Sinclar e companhia, David Guetta imortalizou-se garantidamente nesta sua passagem por Portugal em 2008.

O Festival ***David GuettaDavid Guetta

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Dj Tiesto 2008/08/20

Bob Sinclair & Big Ali2008/08/18

Dj Diego Miranda2008/08/02

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Quantas vezes por semana, frequenta o ginásio?Nenhuma, mas tento ter cuidado com a alimentação

Cuidar do visual é essencial?Sem dúvida

Quais são os argumentos para estar no top?Tentar sempre fazer parte dos melhores.

Como está a noite?As pessoas só falam na crise na crise... mas continuam a sair! Em relação ao Loft, posso afi rmar que estamos em alta, com uma clientela bonita e super bem-disposta.

Tem noites em que apanhe grandes “secas”?Poucas.

Qual a bebida, que garantidamente nos coloca bem-dispostos?As unhas de vodka pura do Pedro Lorena.

Se de repente lhe oferecerem um vazo, o que pensa?Que é para por um fl or.

E o que diz?Obrigado.

O Champagne, é a bebida certa para quê?Comemorar.

Qual é o melhor whisky?Famous Grouse.

E vodka?Taboo.

O que faz nas horas livres?

Sofi a Costa a menina The Loft

Sofi a Costa, é aos vinte anos uma das barmaids que nos proporciona sempre um mar de loucura e boa disposição.Com vinte anos, vive em Lisboa, gosta de praia e claro, música e noite ou não fosse uma das estrelas de Pedro Lorena na The Loft.

Praia, estudar, compras, passear.

Qual o Dj, que nos garante sempre grandes noites?Sem dúvida o Daveed, o Barata e o Gilvaia

As mulheres, perdem-se com quê?Tanta coisa.

E refi lam quando?Não levam a dose que querem de vodka.

Uma “ladies night” é uma noite…Fora de moda.

Nas noites mortas, em que pensa?Que vou dormir mais cedo.

E nas de enchente?Não da para pensar, não temos tempo para isso, é ”Show me the Money”.

O fi nal de uma noite é:Divertida, é quando o staff se junta e vamos todos tomar o pequeno-almoço

Um jantar tem que ter vinho?Claro.

Branco ou tinto?Branco.

Propostas indecentes aparecem?Algumas.

Para tirar as olheiras de uma grande noite, o melhor é…Umas boas horas de sono e muita Make Up.

No Verão, em que praia a podem encontrar?Na Cabana do Pescador,

Avencas ou do Castelo.

Qual é a personagem, que sempre que aparece altera as suas noites?O famoso Nuno Ribeiro, o paparazzi mais famoso das noites de Portugal.

O que lhe falta fazer?Tudo.

Ganhar ou perder é igual?Não, prefi ro ganhar.

A noite é?“são as melhores horas do dia” como diz o Pedro Lorena.

De dia, adora…Sair de casa e andar por ai o dia inteiro.

Nas férias, não perde…Aquela semaninha só com o staff do The Loft no Algarve.

Onde se janta bem em Portugal?No Alcântara Café. Qual o sonho que tem por realizar?Todos.

Qual foi o fi lme da sua vida?Todos os da Disney.

É a favor ou contra o casamento entre homossexuais?A favor.

Concorda com a adopção por parte de casais homossexuais?Isso já e um caso mais complexo.

E agora que acabou, como se sente?Muito bem…Vamos beber uma unha?

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Depois de encerrar a sua época de embaixador 2008 do Sasha Beach Portimão, Pete Tha Zouk, apresentou-se no RS Beach Club na Costa de Caparica para mais uma noite à sua medida.Bem-disposto, Pete Tha Zouk mostrou desde cedo ao que ia, e sem fugir da sua tradicional linha conquistou rapidamente o público presente, que uma vez mais o brindou com uma noite de emoções sendo certo, que esta, foi uma noite para homens de barba rija, ou não estivesse Dj Vibe a actuar meia dúzia de praias ao lado.Numa altura em que o RS Club começa a ver a sua luz ao fundo do túnel, este RS Beach Klub de 2008 revelou-se um monumento de arte e trabalho, já que seriam muito poucos aqueles que conseguiriam colocar de pé e manter a um ritmo tão elevado um projecto que se viu amputado de factores essenciais.Fernando Alves, Milton Pinto e Samuel Lopes – um gigante nesta noite de Tha Zouk – fi zeram por lutar pelo sucesso, não existindo nada nem ninguém hoje que possa apontar o dedo. Foi um feito.

Deu festival na CaparicaDeu festival na Caparica

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Bob Sinclar regressou ao Delmare

Bob Sinclar passou novamente este Verão pelo Delmare na Costa de Caparica, numa produção conjunta da Titanium de José Mario, com a Fiesta Produções de Nuno Valente.Como seria de esperar, a moldura humana que se fez sentir na zona não deixou ninguém indiferente, dando facilmente mostras da força que o dj produtor do Love Generation entre outros tem entre nós.

Jimmy-E levou Magalhães a sorrir

O Klube Kadoc deu este ano lugar a um Jimmy-E por quem ninguém nada dava, mas que à conta de um Galão e um Xerife acabou por deixar João Magalhães completamente babado.A ideia que fi ca, é a de que a entrada no mercado foi tardia e medrosa, se assim não fosse, a esta hora Magalhães, Galão, Xerife e companhia por certo estariam nas Bahamas.

28º da Kadoc trouxe mudança

Em ano de profundas mudanças, até mais condizentes com a real evolução do mercado nocturno nacional, a discoteca Kadoc Vilamoura comemorou o seu vigésimo oitavo aniversário.Embora desta feita não se tenha visto e sentido o champagne de outros tempos, o público que a Kadoc arrastou revelou-se bastante interessante, com os djs de serviço a cumprirem como se exigia.A festa terminou já de manhã, com uma festa à moda antiga. Para o ano promete!

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Mais um ano e mais uma vez a discoteca Kiss, agora reconvertida em Kiss Club não deixou os seus créditos por mãos alheias, embora seja de registar, o risco que assumiu ao ter pela primeira vez feito sair a sua agenda tardiamente.Com um cartaz curioso, que inclusive mereceu alguns acertos no decorrer das festas, a Kiss Club acabou por mostrar a quem quis ver, que o seu ritmo, história e resultados, são coisa plantada há muitos anos atrás pelo empresário Liberto Mealha tendo por base exclusiva, a realidade do mercado algarvio.Com noites de casa cheia umas atrás das outras, a Kiss Klub ofereceu a todos aqueles que por ela optaram um mar de emoções, sempre apimentadas pela sua equipe de animação, este ano, fortemente reforçada pelos sempre tão procurados momentos Grant`s.Sendo certo, que a Kiss é sempre a primeira a entrar e a última a sair da festa algarvia, restará agora conhecer qual a estratégia de Anthony Pereira para os próximos três meses.

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Como chegaste a deejay?Era copeiro, gostava e já “inventava” . Uma noite faltou o dj residente e saltei lá para cima.

Quando é que isso aconteceu?Por volta do ano 2000. Foi na época do bernardo Macambira no Coconuts.

E antes disso?Já tinha feito umas brincadeiras.

Qual foi o passo seguinte?Comprei um material fraquito estilo CDJ100 e uma mesa e comecei a treinar em casa.Entretanto, fi quei no Coconuts.

Foi aí que começou a tua parceria com o Kourosh Tazmini?Foi, conhecemo-nos numa festa em Sintra e vimos que musicalmente tínhamos algumas coisas em comum. Ficámos amigos e começamos a trabalhar

Como é que as coisas evoluíram?O Kourosh convidou-me para trabalharmos juntos, existia empatia e criamos uma grande amizade. Mais tarde, deu-me a oportunidade de sermos sócios na Emmo Records.

Como está actualmente a Emmo?A editora vai bem, temos o quarto lançamento para sair com um remix de Dj Vibe entre outros e os anteriores, tiveram felizmente algum sucesso. Somos uma editora que temos lançado poucos discos, mas aqueles que lançámos possuem bastante qualidade.

Depois do Coconuts o que se seguiu?Mais uma residência, que é a escola, mas agora no Bauhaus no Monte do Estoril. A seguir optei por arriscar e passei a trabalhar como freelancer.

Como defi nes o teu estilo?Actualmente estou a passar um house mais vocal e alegre, acho que é uma evolução. A carreira está sempre muito ligada às nossas experiências e vivencias. Depois de cumprir o trabalho de residência durante uns anos, onde a preponderância é sempre a área comercial, trilhei uma linha de sonoridades um pouco mais fortes.

Também sonhavas ser Vibe a todo o custo?Claro que Dj Vibe é uma referência que a maioria dos djs tem. É um ponto cardeal, mas sempre tive consciência, de que Vibe há só um e que tudo aquilo que ele faz, é o resultado de uma vida singular. Sonhar, todos sonham, mas jamais me equiparei seja a quem for, até por saber que não há dois percursos e muito menos duas pessoas iguais. Direi que como qualquer dj nacional, acompanho tudo aquilo que Dj Vibe faz.

É o sonho escondido?Não. Acho que o underground está morto. Tirando algumas excepções naquela linha como é o caso dos gigantes Danny Tegnalia, Victor Calderone e Vibe entre poucos outros, nada funciona. O mundo mudou ou se preferirem, evoluiu, mas noutro sentido.

Onde é que tens notado a tua evolução como dj?Em termos técnicos a evolução é a prática e aí considero o contacto com outros profi ssionais preponderante. Em termos musicais, oiço todo o estilo de música pois é uma coisa que mexe comigo. Para além disso, a própria história da música ajuda-nos a ir refi nando o estilo e não raras vezes acabamos por descobrir temas antigos, que com uma nova roupagem permitem obter resultados fantásticos. Não há que ter medo

Ricardo Jorge da Silva Melo, é aos 24 anos Dj Ric-M. Co-Produtor do tema “Tears”, tem na sua educação, simpatia e música a arma que faz a diferença.De ideias bem concebidas, é um jovem valor que começa a despontar possuindo a arte de criar a magia feita entre si, o público e a música que passa.Aquilo que já é hoje, permite-lhe realmente sonhar e como o sonho comanda a vida…

do passado, do presente, nem do futuro.

Sentes algum desfasamento entre aquilo que está a ser produzido e as pistas de dança?Um dj, antes de mais, tem que conquistar a pista que tem à sua frente. A seguir, é tudo uma questão de selecção e técnica, já que quanto mais alternativo, mais difícil é agradar à maioria. Em termos de produção temos grandes valores, mas ainda estamos a percorrer parte de um caminho até na forma como os temas são colocados no mercado.

Teres optado por ser freelancer não foi um risco?Foi, e no meu caso em particular, enorme. Todos aqueles que não tenham um nome que já arraste gente ou que não possuam residências estão dependentes de alguma sorte, dos produtores de eventos e das agências. Estar no local certo à hora certa é cada vez mais um factor essencial.

E quanto a produção?Também aí, para além de se conseguir um bom tema ou um tema que seja apetecível a uma maioria, é necessário saber colocar e promove-lo no mercado.

Como dj qual é a tua postura?Sei que tenho algum valor e esforço-me para evoluir e aprender. Sei que o mercado não está fácil e o meu objectivo em todas as casas por onde passo é sentir ao fi m da noite que fui do agrado da maioria e que dei lucro a quem me contratou. É certo, que por vezes tenho que condescender musicalmente, mas isso acontece com todos. Vibe só há um.

Que nomes nacionais aprecias?Há o Pete Tha Zouk e acho que no último ano o Diego Miranda está subir muito e com um grande som.

Um valor a memorizarUm valor a memorizar

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52E em termos mundiais?Roger Sanchez, sempre top, o Liltle Louie Vega, que tem um som calmo mas cheio de carisma e personalidade, o holandês Gregor Salto tem estado a fazer grandes hits e claro, David Guetta, que é de quem actualmente me sinto musicalmente mais próximo.

Tocar em diferentes zonas do país, obriga a uma amplitude maior? No norte gostam de um som mais forte, em Lisboa comercialíssimo e no sul, vocal bastante requintado.

Quando falas de comercialíssimo a que te referes?São músicas que as pessoas ouvem uma ou duas vezes e fi cam com elas no ouvido. Pessoalmente não consigo ser do género “Orbital”, mas em Lisboa é o que tem muita saída. É música a que as pessoas aderem com muita facilidade.Tiveste a par com o Kourosh Tazmini um bom hit com o tema “tears”. Presentemente como é que estás quanto a produção?Tive alguns outros projectos com o Kourosh, e estou numa fase em que tenho algumas coisas na cabeça,

mas que sinto ainda não estarem bem maduras para avançar. Toco o que sinto e o mesmo se passa com a produção. Este é um momento de colher experiências pois não sei nem quero fazer música a metro.

Tens nomes com quem ambicionasses um dia tocar?Tive a sorte de estar próximo e até de fazer o warm-up de alguns grandes nomes no Coconuts e não escondo, como a maioria, que adoraria tocar com alguns djs que têm passado por Portugal mas também sei que a lista de candidatos é grande. Tudo a seu tempo. Em termos de nomes internacionais, Guetta, Vibe e Chus&Ceballos embora estes se encontrem presentemente com sonoridades estranhas dando a ideia de não serem a mesma coisa.

O que notas de diferente?Sempre foram artistas da precursão e presentemente estão mais electrónicos. É uma evolução, mas que não deixa de ser surpreendente para quem os acompanha, só isso.

Dentro da linha comercial, que nomes admiras?O Bruno F e Kastella mas em

formatos diferentes. O Bruno, vá onde for, mete sempre a pista ao rubro, o Kastella, possui uma leitura de pista ao nível do top nacional, é mais um dos nomes que merecia muito mais.

Tens uma postura de cabine que toda a gente admira. Queres comentar?Foi uma coisa que me custou a aprender. Era um pouco fechado e lentamente percebi que o dj e o público têm que ser um só. Se formos ver, o David Guetta é sempre um colosso na arte de se encontrar com o seu público e de fazer a festa. É um exemplo que acompanho.

Defi nes a música que vais passar antes ou durante a noite? Sempre durante e todos aqueles que optam por levar a coisa preparada, geralmente espetam-se. O público reconhece melhor que ninguém o trabalho do dj e sabe o que é bom e não é, não há forma de o enganar.

Já tiveste noites em que tropeçaste?Claro. O princípio é sempre duro e a única forma de aprender é experiência. A entrega tem que ser total, temos que sentir quem temos à nossa frente, e que não vale a pena tentar impingir nada a ninguém. A sintonia entre mim e a casa é o momento que sinto como mágico e que não consigo descrever.

Dizem possuíres alguma inconsciência é assim?Toda gente tem fases, tenho 24 anos, sou humano, as pessoas erram e aprendem. Tenho o meu percurso, nunca fi z mal a ninguém e felizmente já tenho algumas noites memoráveis que por certo fazem parte do bom que muita gente presente guardou tal como eu para si.Sei que não sou um top dj, sei que tenho que continuar a trabalhar afi ncadamente, mas também sei, que quem me tem ouvido tem fi cado satisfeito e é por aí que vou continuar, passo a passo até chegar lá. Na vida é importante sabermos virar a página.

O início de uma noite é sempre igual?É, quando chegamos, a casa está sempre predisposta para nos ver e ouvir, a seguir, o trabalho que realizamos defi ne o resultado fi nal. Não há melhor que ter no fi m da noite gente a dar-nos os parabéns, satisfeita, feliz. Para um dj que procura crescer, é importante ter plena consciência da “subida” que cada casa comporta e isso, talvez seja das coisas mais difíceis de aprender a sentir.

Que objectivo tens para o próximo ano?Continuar a tocar e a produzir no seguimento daquilo que tenho vindo a fazer. Não quero passar por cima de ninguém e respeito todos os que cá estão. Limito-me a fazer o meu trabalho e a aprender.

Tens casas onde gostarias particularmente de tocar?Claro, como todos.

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breves djs

Erick Morillo regressou a Portugal em noite Sasha e uma vez mais, a casa veio a baixo, com Morillo predisposto a deixar novamente o seu cunho por terras de Portimão.Levando a casa ao rubro o número de vezes que muito bem entendeu, Morillo continua a ser uma das grandes surpresas já que quando aparece, movimenta, agita e sai em ombros.

DJ Vibe,numa altura em que continua a fi gurar nas tabelas mundiais em lugares inatingíveis até à data para outro qualquer português, aceitou regressar ao Capítulo V num autêntico tudo ou nada. Embora com o material mal ligado quando da entrada (toca a puxar orelhas) nunca antes tínhamos visto tamanha pressão sobre um único dj. Bastou Vibe aproximar-se da mesa e…a casa explodiu para um set de sonho.

David Guetta numa das passagens que fez por Portugal, mais concretamente no Optimus Summer Spirit, assinou garantidamente um dos melhores gigs do ano ouvidos em Portugal.A ajudar à festa, a simbiose perfeita entre os milhares de presentes e este dj, que resultaram numa noite memorável. Com esta actuação, Guetta trepou ainda mais na tabela de preferências nacional.

Pete Tha Zouk depois de um Verão em que o Sasha Beach foi a verdadeira sala de festas do embaixador, deixou algumas indicações, que merecem leitura atenta sob pena de muito em breve algo mudar.Duas noites, duas enchentes, e dois grandes sets. Embora tenha tocado em menos locais que no Verão anterior, Tha Zouk continua a ser a marca que vende. Com a procura em alta e muita contenção na venda, o preço é para subir restando apenas saber, quais os efeitos que o mercado cor-de-rosa terá no seu futuro.

Tiesto, sempre Tiesto. O único dj mundial que se pode gabar de ter aberto uns Jogos Olímpicos passou novamente entre nós e embora de set para set, se note uma maior adesão, há que admitir, ainda não tem no nosso mercado o carisma de Guetta, Bob Sinclar ou Vibe.Tocar alguns dos seus temas de maior destaque deveria ser uma obrigação e quando assim não é, o público agita-se.

Diego Miranda, devagarinho mas de forma bastante sólida começa a estabilizar como número três nacional, tendo a seu favor o facto de não somar “espetas” e deixar sempre saudades.Com uma capacidade de abranger um universo de público muito amplo, Diego Miranda tem vindo a dar verdadeiros momentos de ouro à movida, sendo notório que tecnicamente está há muito num patamar à parte. Necessita de trabalhar melhor a agenda, mas está a subir e bem.

DjDjDavid GuettaDavid Guetta

Dj Diego Dj Diego MirandaMiranda

DjDjEric MorilloEric Morillo

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AHaverá poucos mundos à parte, a Estação da Luz de Aveiro é um deles.Na noite do passado dia 23 de Agos-to, marcámos presença na discoteca Estação da Luz

em Aveiro. Com a agenda a garantir mais uma Red Bull Blue Elements e no cartaz a fi gurar Terry Hunter, Jêpê e o per-cussionista espanhol Bull Bull, não existiu margem de erro para pensar sequer uma segunda vez, até pela curiosidade natural, de ver um dos melhores espaços imbuído no azul da Dub Vídeo Connection.No mês em que assinou vinte e um anos de vida, a Estação da Luz continua a fi gurar como um dos espaços mágicos nacionais. Sem necessitar do mercado lilás, amarelo ou cor-de-rosa, impera com brilhantismo e dá a toda esta zona, a classe que falta na maioria do país. É certo, que Américo Faustino é um caso à parte, gere por feeling, aposta pelo conceito, acarinha o seu cliente, proporciona ciclicamente a mudança sempre para o actual e melhor.Esta, foi apenas mais uma de tantas noites, onde nos custa acreditar estarmos longe de uma grande capital, já que haverá poucas casas no país com tal qualidade, semelhante público, tamanha performance.Eis um exemplo que muitos deveriam seguir. Nunca poucos fi zeram tanto, tendo sempre como pano de fundo padrões de qualidade, inovação e conceito notáveis.

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VEste ano, a discoteca Andromeda em Vila Real apos-tou forte no seu mês de Agosto, chegando mesmo a deixar muito boa gente perplexa, já que, sendo certo

que ao longo do ano tudo faz para manter o caudal, aqui chegados, suplantou o sonhado.O Agosto na Andromeda teve início na noite de 1 com Dj Vibe, seguiu-se uma Red Bull Blue Elements, Pete Tha Zouk, Chris Willis, Jaba, Bob Sinclar e Tiesto, este último, considerado de há três anos a esta parte o melhor Dj do mundo nas tabelas internacionais. Para além desta “artilharia” que representa um esforço e risco assinaláveis, a Andromeda fez ainda desfi lar alguns convidados, muita animação e claro, as suas noites de guerra que são nesta altura a Espuma e a Ladies Night de arromba. Por estes lados, o bom não chega, e sem temor a Andromeda tem-se atirado ferozmente ao mercado, não baixando a guarda. O residente Tiago Montes e o Vj Parraxo são revelação e com isso, a casa apenas encontra motivos para sorrir.

Com Verão de CatedralC V ã d C t d lC V ã d C t d l

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Dj Tiesto 2008/08/21

Dj Llorca 2008/08/03

Dj Vibe2008/08/01

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o In Seven Seas Lisboa, é um dos espaços que se começa a candidatar a merecer uma análise um

pouco mais profunda, fruto dos resultados que continua a obter, independentemente do ano, do estilo até da forma.Sendo certo que o mercado da capital se afi gura difícil para todos, o certo é que José Matos está a conseguir surpreender ao ter mantido as suas noites referências jamais abdicando de partir à conquista de novos dias, novas noites e até novos membros para a sua equipa embora seja por demais evidente, que o In Seven Seas vive das instruções em tempo real dadas por José Matos e esse pode vir a ser um problema, para quem já sonha com a expansão.Diz quem sabe, que a estratégia do In Seven Seas pertence a Tito Elbling, um dos últimos relações públicas à moda antiga em exercício na cidade o que a confi rmar-se, e perante os factos será notável.Agosto, para estes lados foi de casa cheia, tendo ainda o In Seven feito passar pelos seus domingos, alguns dos melhores djs nacionais. A época parece ser de refi nar.

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59Restaurantes_

Localizado no cimo do Parque Eduardo VII, encontramos o restaurante Eleven, espaço que tem como principal responsável pela

sua cozinha, Joachim Koerper, tido como um dos melhores cozinheiros da Europa, não sendo pois de espantar, que este restaurante da capital inaugurado em Novembro de 2004, passasse a partir de fi nais de 2005 a ostentar uma estrela Michelin.Tendo como panorâmica o parque, castelo e rio, o Eleven, está principescamente inserido na paisagem urbana desta zona de Lisboa, através de um projecto do Arq. João Correia.Este, é um espaço requintado, de fi no trato. A opção pelo Eleven será sempre para almoçar ou jantar e não para comer, será para degustar em vez de sorver e exactamente por tudo isto, não está ao alcance da bolsa de qualquer um.Já no interior, o mesmo é surpreendente pelas soluções encontradas sendo que a

Eleven

Morada: Rua Marques da Fronteira, Jardim Amália Rodrigues1070 Lisboa

Contactos:Tlf.: 21 386 22 11

Horário: Das 12.30h às 15:00 e das 19.30 as 23hEncerra aos Domingos e feriádos

Fumadores: Sim Actividade: Restaurante

solução encontrada para o fogão, é no mínimo espectacular.Possuindo soluções para todos os gostos, até por ser um restaurante que aposta na cozinha mediterrânica, o Eleven, possui uma oferta abrangente mas sempre refi nada das entradas às sobremesas sendo a sua carta de vinhos condizente com o estatuto que patenteia.Por entre a madeira, pedra, cimento e vidro sente-se o requinte acolhedor e sofi sticado, onde ao serviço, apenas haverá que dar notas muito positivas e ao nível do esperado.De fácil acessibilidade, o Eleven serve das 12h30 às 15h00 e das 19h30 às 23h00, estendendo-se naturalmente as refeições até mais tarde.Para quem deseja o melhor e procura um espaço requintado, o Eleven é um dos restaurantes a ter sempre em conta, bastando para isso poder já que a conta é condizente com o estatuto e oferta que patenteia.

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O Audi R8 marca a entrada do construtor alemão no restrito segmento dos super-desportivos. Com o lan-çamento desta arrojada proposta, a Audi não só valoriza ainda mais o seu nome, como também inscreve as suas insígnias, lado a lado com os restritos criadores de produtos, tão distintos quanto exclusivos, capazes de defi nir por si só, a fronteira da mais elevada performance que um automóvel pode ter, não só pelas sua silhueta como, sobretudo, pela performance.

Estética irresistívelSem dúvida, o Audi R8 exibe uma estética arrebatadora, seguindo incontestavelmente o estilo púro das mais recentes criações Audi. Disso exibe sinais que servem quase como um ADN, como sejam as presenças fa-miliares da enorme grelha Audi e os faróis de tecnologia LED que a rodeiam, marcando a imagem agressiva presente na dianteira. Já na sua secção posterior, a irreverência marca a diferença, com as duas enormes entradas de ar colocadas logo abaixo dos faróis a jogar um papel importante no aspecto sedutor deste mod-elo da casa de Ingolstadt.

A marca “dos anéis” continua a impressionar, com as suas “obras de joalheria”. Prova disso mesmo, é o seu mais recente devaneio, o Audi R8.

Texto: Jorge CabritaFotos: Oficiais

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Condução envolventeA nossa experiência de condução com o R8 foi tão curta quanto inolvidável. Tal facto só foi possível fruto da presença no nosso pais do “Audi Racetrack Experience”, que levou algumas unidades do Audi R8 ao Autó-dromo do Estoril, para que alguns convidados (nós incluídos), pudessem desfrutar da possibilidade de “sentir o pulso” a este produto tão exclusivo. Tivemos a possibilidade de efectuar algumas voltas ao traçado do Au-tódromo que, embora não comparáveis a um completo teste dinâmico, já nos puderem dar uma ideia do que é o R8, dinamicamente falando.Trata-se de um desportivo muito especial, possuidor de um comportamento extremo, do ponto de vista dinâmico, com potência assinalável (420 cv), fruto de um apurado desenvolvimento, efectuado no motor 4.2 V8, de tecnologia FSI. Para alem da potência do motor, este conjunto impressiona, pela sua enorme efi cácia e segurança dinâmicas, graças ao sistema de tracção integral Quattro. Aos mais interessados, importa dizer que o Audi R8 não está limitado em termos de velocidade máxima, sendo capaz de superar (ligeiramente) os 300 km/h.

Interior sugestivoNo interior do R8, dois ocupantes desfru-tam de qualidade ímpar, aliás como seria de esperar, num modelo de “ambiance” tão particular. Os estilistas da Audi trabalharam bem, tirando partido das proporções deste super-desportivo, em que a largura (1,90 metros) e a distancia entre eixos (2,65 met-ros), proporcionam um bom espaço a quem viaja no seu interior. A isto adicionamos um design envolvente do tablier e consola central, bancos envolventes e desportivos e um conforto assinalável e estão defi nidas as receitas para que quem esteja ao co-mando deste Audi se sinta muito especial.A unidade que testámos no Autódromo cor-responde ao R-Tronic, com caixa de veloci-dades sequencial e automática, a mais cara das duas disponibilizadas pelo construtor, que coloca a fasquia de compra deste mod-elo nos 153.089 €.

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Apresento-vos o Audi A4 2.7 TDi, uma das interessantes propostas do construtor alemão, entre a variada gama de motorizações daquele que é o seu mais importante modelo, o mais expressivo e representado em todo o mundo. A nova aposta A4 está bem viva e recomenda-se, não só pela estética imponente, já iniciada aquando do lançamento do A5, com o qual o A4 denota evidentes semelhanças na dianteira, como pela introdução de importantes novidades em termos dinâmicos, nomeadamente algumas motor-izações, como sejam os novos blocos de injecção directa, algo de realmente novo para este fabricante.

Não passa despercebidoÉ visível a empatia que o novo A4 gera nos olhares que o confrontam, à sua passagem. O design arrojado e o exercí-cio bem conseguido dos seus traços geram cumplicidade e agrado geral a quem o contempla. No caso da unidade en-saiada, o 2.7 TDI (190 cv), quis o importador que este A4 prescindisse um pouco de alguns detalhes que o conotassem com uma berlina de aparência desportiva, para se centrar mais em alguma sobriedade, elegância e discrição. O resul-tado não podia ser melhor, já que potência e dinamismo à parte, consegue-se a sobriedade extrema.Interiormente, respira-se classe, estilo e bom gosto. O de-sign interior do novo A4 é perfeito, se a redundância é per-mitida, assim como o é o conforto proporcionado por esta unidade especifi camente. Conforto e agrado de utilização, em que sobressaem a posição de condução, perfeita na nos-sa opinião, e a satisfação no manusear simples e efi caz da caixa automática multitronic, com modo sequencial de oito velocidades. Uma última palavra para a qualidade de construção e a insonorização que faz com que, no in-terior do A4 nem sequer sintamos que se conduz um diesel, até porque o bloco de injecção directa, só por si, já é mais silencioso que a geração de motores anterior.

Dinamismo convincenteEm estrada, pudemos constatar as muitas qualidades desta proposta. O motor é muito linear, potente e, com o uso da caixa automática, proporciona enorme prazer de condução, embora seja no modo sequencial que ele verdadeiramente nos encantou. Para quem adora o exercício de uma condução mais viva, a caixa de oito relações é perfeita, “curtinha” e efi ciente, permitindo-nos abordar curvas a velocidades que, com outras transmissões, seriam consideradas manobras de loucura. O comportamento dinâmico deste A4 é verdadeiramente o que dele quisermos fazer. Tanto pode ser ap-enas efi ciente e ultra confortável, como efi ciente, desportivo e envolvente, dependendo tudo do modo que quisermos assumir no seu programa, seja ele o Confort, ou o Dynamic. Luxos da caixa multitronic, caros amigos.Para quem quiser, este modelo custa 53.100 €. Considere este um investimento, pois a qualidade não tem preço e o A4 2.7 TDI convida. Pense bem!

Ensaio Audi A4 2.7 TDI 190 cv multitronic FPDO Audi A4 da nova geração consegue aliar um semblante sóbrio a traços el-egantes e desporti-vos. O executivo já pode contar com um automóvel que, não refutando o convite ao fato e gravata, nem por isso deixa de lado a alegria e leveza de uma atitude alegre e descon-traída.

Texto: Jorge CabritaFotos: Ofi ciais

A t A di A4 2 7 TDi d i t t t d t t l ã t i d

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HEMING WAYCONTACTOS_916224452MORADA_ Marina de CascaisURL:www.hemingwaycascais.comFUMADORES_ Não

RS BEACH CLUBMORADA_Praia da Rainha - Costa de Caparica2825-490 FUMADORES_ Sim

DEL MARECONTACTOS_913852050Morada_Praia Cabana do Pescador - Costa de CaparicaURL: www.delmarecafe.comFUMADORES_Sim

PETER CAFE SPORTMORADA_Porto de Recreio de Oeiras, Bloco A, à Estrada da Torre2780-267 OEIRASFUMADORES_ sim

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PREVILÉGIOCONTACTOS_214864583Morada_Rua nova Alfarrobeira nº 14 2750-452 Cascais FUMADORES_Sim

WAIKIKIMORADA_ Praia da Sereia - Costa de CaparicaCONTACTOS_ 212962129FUMADORES_ sim

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Guia Portugal 5 Estrelas_

SILKMORADA_Rua da Misericórdia 14 6º andar - Lisboa1249-038 LISBOAFUMADORES_ Não

KUBOMORADA_ Rua da Cintura - LisboaCONTACTOS_213932930FUMADORES_ Sim

SHALOUBA INMORADA_Av. Marginal - Praia da PoçaCONTACTOS_968416277FUMADORES_Sim

PURO MALTEMORADA_Rua da Seara nº 94 - 5100-059 LamegoCONTACTOS_ 967207750URL:www.puromalte.comFUMADORES_Sim

KAH LUAMORADA_Av. do Brasil nº 2 Figueira da Foz CONTACTOS_ 233 415 113FUMADORES_ Sim

SUSHIMOTOMORADA_ Av. Clotilde Ed. Centro de Congressos do EstorilCONTACTOS_214685706FUMADORES_Não

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SILK SHALOUBA IN

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Embora o “K” seja cada vez mais assunto tabu para um sem número de pessoas, o certo é que o seu posicionamento continua a infl uenciar fortemente a dinâmica do mercado.Depois do encerramento da Kapital, abertura do Kubo e a opção por não abrir Klube e Kasablanca este Verão, foram muitos os que

acabaram por ganhar e perder com todos estes passos.Em Lisboa, o Kubo evoluiu e refi nou-se ainda mais, acabando por oferecer um sem número de noites memoráveis a uma clientela que exige sempre o melhor, enquanto no Algarve, muitos dos que esfregaram com a notícia as mãos de contentes saíram a penar ao mesmo tempo que outros, que aguardavam mais um revés, sentiram o totoloto entrar-lhes porta a dentro.Mesmo sem se mexer, o “K” continua a ser a cruz, que tanto beatifi ca como crucifi ca.

A Red Bull Portugal, prossegue com a sua tour Blue Elements país fora, não deixando sequer as ilhas de fora da festa.Dando sequência ao trabalho desenvolvido em 2007, a Red Bull

refi nou o seu projecto, imputando-lhe ao “azul” de eleição, o percussionista espanhol Bull Bull de forma a obter um denominador, coisa já amplamente conseguida.Embora a necessidade de colocar de pé a tour Red Bull Blue Elements dentro de um determinado timing, tenha obrigado a passar por alguns espaços em época complexa, a marca irá uma vez mais deixar o seu cunho um pouco pelos quatro cantos do país.

Numa altura em que a Prime Drinks se prepara para ceder a Absolut Vodka a partir do dia 1 de Outubro à Pernod Ricard Portugal por alinhamento internacional, optou por celebrar as diferenças e porque acredita que o mais importante é cada pessoa ser aquilo

que realmente é, a marca sueca de vodka Absolut lançou uma edição limitada de uma embalagem especial, a que chamou Absolut Colors e que em Portugal, tem venda exclusiva por 16,50€.Vodka de elevadíssima qualidade que sobressai em qualquer garrafeira que se preze, a Absolut Colors, funcionará ainda como alavanca da loja online “Momentosprime.com” pertença da Prime Drinks SA. Na “Momentosprime.com”, para além da Absolut Colors, irá encontrar um conjunto alargado de vinhos e bebidas espirituosas premium, onde de uma forma rápida e simples o consumidor pode receber em qualquer local as suas escolhas.

A noite do próximo dia 26 de Setembro promete fi car na retina de todos aqueles que conseguirem um convite para estar presentes na Eristoff Wolf da Bacardi martini Portugal.Desta feita, a Eristoff promete oferecer a Lisboa uma festa memorável, através da

música electrónica tendo como cabeças de cartaz, Popof Live, Diego Miranda e Jackspot.Com lugar marcado na mata da Tapada da Ajuda, esta festa foi desenhada por Pedro Santos da Bacardi Martini Portugal , para se tornar inesquecível, estando para isso a ser preparados um sem número de efeitos especiais que vão permitir certamente o surpresa esperada.Com 4000 convites na rua e nem mais um, a presença desta Festa abriu desde já a caça ao convite.

A marca de Whisky Grant`s, tirou o verão 2008 para virar a região de pernas para o ar.Depois de anos, em que as marcas de bebidas optaram por entregar as suas promoções à sorte, este ano a Prime Drinks, responsável pela marca Grant`s apostou forte no sentido de meter o

seu “homem noite” à cabeça da promoção e da festa o que naturalmente acabou por dar os seus frutos.Num mercado em que quem decide sobre o posicionamento da maioria das marcas presentes no mercado nocturno, de noite nada percebe, ou se percebeu, já se encontra reformado, encontrar uma marca que opta por investir na presença e conhecimento é notável.Como quem trabalha tem aquilo que merece, os resultados da Grant´s estão à vista de todos neste mercado, essencialmente por à cabeça terem quem percebe e anda pela noite. podendo mesmo fi gurar como referência para as restantes marcas da empresa.

Breves MarcasBreves Marcas

Na sequência do sucesso alcançado no Concurso Mundial de Bebidas Espirituosas de São Francisco, onde o Jameson Rarest Vintage Reserve foi votado o ‘Top Irish Whiskey’ e

galardoado com Double Gold.A Pernod Ricard, representante em Portugal da marca, anunciou que o Jameson 18 Anos Limited Reserve, alcançou a prestigiosa medalha de ouro na edição de 2008 da International Spirits Challenge. Apelidado de “Old Master Selection”, dada a selecção pessoal do Master Blender. Este whiskey, esteve a envelhecer em barricas de carvalho durante pelo menos 18 anos.O Jameson 18 Anos Limited Reserve tem tudo. É extremamente rico e complexo e como o seu nome sugere, só estando disponível em stocks limitados, uma vez que cada garrafa se encontra individualmente numerada. Actualmente, o whiskey Jameson ocupa a primeira posição no ranking mundial dos whiskeys irlandeses, está no top 10 mundial das marcas de whiskey e encontra-se entre a elite internacional das bebidas espirituosas com o mais rápido crescimento a nível mundial.

N.º /08

nome-__________________________________________________________________________________________

morada-_________________________________________________________________________________________

localidade-_______________ código postal-_________-_________ telf.-_______________móvel-_________________

data de nascimento-______/___/___ e-mail-_________________________url-________________________________

Pago 55 euros a por cheque à ordem de Dança da Lua, LdaPago 55 euros a por vale ctt à ordem de Dança da Lua, Lda

Sim, desejo assinar a PortugalNight Mag por 12 meses, tendo inicío no mês de /08

Desejo Receber o recibo em nome de:_______________________________________Ass:____________________________________

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Morada Postal: Apartado 2687 1117-001 Lisboa

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Miguel GalãoO “perfeito” das R&B Sessions

Dj Ric-MUm Valor a Memorizar

Sofi a CostaA menina The Loft

Optimus Summer FestivalOporto Summer PartyQuebramar em CascaisTiesto em PortugalBob Sinclar na CostaSasha Summer Sessions