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Índice

6 - Editorial

7 - TEKEVER “Além da vanguarda tecnológica”

10 - PME Excelência: exemplos de sucesso inspiradores

29 - Distrito de Aveiro: empresas inovadoras

47 - Ensino: qualidade, criatividade e investigação

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Provar que somos capazes

O inevitável pedido de ajuda externa colocou Portugal nos escaparates da imprensa

internacional. Em pouco mais de um mês, qualquer cidadão no mundo tinha uma

opinião formada sobre a realidade do nosso país. Não confundamos, no entanto,

a palavra “formada” com a palavra “fundada”…

É certo que existem problemas estruturais na nossa economia, mas será justa a

oposição de 48% dos finlandeses à ajuda num plano de resgate a Portugal? Será

que somos realmente preguiçosos, como nos rotulam, não merecendo por isso a

confiança dos restantes mercados europeus?

A maioria de nós discorda destas premissas. E com razão.

Portugal provou ao longo de séculos o espírito empreendedor do seu povo. Essa

qualidade ainda existe e é provada diariamente pelo sucesso internacional de

algumas das nossas empresas, onde a capacidade de gestão do administrador se

funde numa sinergia perfeita com o trabalho dos seus funcionários.

Serão os exemplos divulgados pela Revista Portugal Inovador, ao longo de 17

edições, situações pontuais de sucesso? Até podemos admitir que o sejam, mas a

verdade é que existem. Falta apenas que esses exemplos se tornem uma regra. Só

assim poderemos evitar o derradeiro risco desta crise: o descrédito internacional.

Ainda estamos a tempo de reconquistar a confiança de todos. O primeiro passo é

assumir, desde já e em pleno, as responsabilidades individuais que nos competem.

Seja no trabalho ou na vida. Mais do que competentes, temos de crescer nas

nossas competências, assumindo que podemos e temos capacidade para fazer

mais e melhor.

É claro que tudo isto só será possível com o apoio e exemplo de quem governa o

país. A um mês de saber quem poderá liderar a ansiada retoma, os portugueses

esperam dos seus líderes aquilo que esperam de si mesmos: seriedade nas

palavras e acções, atitude empreendedora e dinâmica, união entre todos e, acima

de tudo, confiança num futuro próspero.

O tempo encarregar-se-á de esclarecer se fomos, ou não, capazes de abraçar

esta causa conjunta.

Editorial

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Além da vanguarda tecnológica

O grupo empresarial TEKEVER oferece uma oportunidade única de trabalhar num ambiente multi-cultural, focado na inovação e no desenvolvimento e exploração de tecnologia de ponta. Tendo vindo a internacionalizar a sua activi-dade para vários países de forma acelerada, tem também posto a nu os valores que lhe dão o título de PME Excelência. “Chegar a toda a gente” é o objectivo capital da empresa, que, posicionando-se um passo à frente da tendência do mercado, garante o compromisso de pôr a inovação tecnológica de ponta, nas várias áreas, ao serviço dos clientes.

Áreas de negócioA TEKEVER organiza-se em duas divisões de negócio distintas: a das TI (Tecnologias de informa-

ção) e a de ASDS (Aeronáutica, Espaço, Defesa e Segurança). Em ambas as áreas, conforme refere Ricardo Mendes, administrador, “a estratégia alicerça-se no desenvol-vimento de tecnologia inovadora com potencial disruptivo”.No campo das Tecnologias da In-formação, que foi por onde a em-presa iniciou a sua actividade em 2001, o grande foco está no de-senvolvimento, comercialização e exploração de uma plataforma tec-nológica de software, centrada na interacção multicanal com o utiliza-dor (a plataforma MORE – Model Once, Run Everywhere). Sobre esta plataforma, várias empresas do Grupo TEKEVER desenvolvem e exploram no mercado internacio-nal diversos produtos e serviços, para sectores como a Banca, a Energia, as Utilities, os Serviços

A TEKEVER distingue-se no mercado das tecnologias de informação e comu-nicação, concebendo, desenvolvendo e comercializando no mercado interna-cional tecnologia, produtos e serviços para o sector Empresarial, bem como para os mercados Aeroespacial, de Segurança e da Defesa.

ou as Telecomunicações.Na divisão ASDS, o foco está nas operações e questões tácticas li-gadas a várias vertentes: sistemas de comando e controlo focados na optimização de operações, equi-pamentos de comunicação tácti-cos baseados em SDR, e sistemas autónomos aéreos e terrestres – linhas de produto fundamental-mente aplicadas a áreas militares e de segurança. Na área dos sistemas autónomos, a TEKEVER está já a produzir veículos autónomos aéreos com-pactos (mini-UAV), concebidos para “dual use”, isto é, para uma utilização em missões militares e civis.Na área das comunicações, o foco são as comunicações tácticas, o que na prática se traduz no supor-te a equipas militares ou de segu-

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uma negociação assente na dife-renciação do produto e da tecno-logia. “Estar lá fora não é só para dizer que se está, é para fazer acontecer. Para ter sucesso no mercado internacional é preciso ter um produto realmente bom e diferenciador”, afirma.Assim, a TEKEVER utiliza Portu-gal como um laboratório de ino-vação tecnológica, uma montra e uma rampa de lançamento para as várias linhas de tecnologia, fa-zendo depois a comercialização no exterior.Expandir o negócio a um con-junto de novos mercados, com a abertura de novos escritórios, passa pelos planos da empresa. “Nós temos necessidade de ter vários escritórios, espalhados por países que têm realidades muito diferentes. É preciso perceber a

rança no terreno, em situações onde não é possível ter redes es-truturadas. Assim, conta Ricardo Mendes, “temos equipamentos que podem ser embarcados em veículos ou ser utilizados por pes-soal apeado, permitindo trocas de dados multimédia em cenários não estruturados.A TEKEVER está a apostar for-temente em tecnologia SDR (Software-Defined Radio), criando equi pamentos flexíveis, que po-dem ser constantemente evoluí-dos, proporcionando uma grande longevidade e um excelente re-torno do investimento.

InternacionalizaçãoConcebida a pensar no merca-do externo, 70% do negócio da TEKEVER já abrange território in-ternacional, sendo que a tendên-cia é a de um forte crescimento.Em Portugal o grupo empresarial TEKEVER conta com diversas em-presas e escritórios, tendo poste-riormente escritórios em Pequim, São Paulo e na Califórnia.A primeira opção internacional foi a América do Norte, seguindo-se a América do Sul e a Ásia. “Isto obrigou-nos, propositadamente, a abrir horizontes”, adianta o admi-nistrador.Competir com americanos, israe-litas ou chineses exige, para Ri-cardo Mendes, um valor acres-centado real, um posicionamento na linha da frente da inovação, e

dinâmica de cada região, e estar presente para apoiar os nossos Clientes e Parceiros”, explica Ri-cardo Mendes.

“Passion for technology”Quando a empresa nasceu, em 2001, a sua visão era desenvolver tecnologia que tornasse a EVER-NET possível; (EVERNET é um conceito, agora mais comum, se-gundo o qual todas as pessoas e coisas comunicam entre si, cola-borando para atingir fins comuns). “Quando começámos a empresa, havia o conceito de conceber tec-nologia que permitisse a qualquer pessoa utilizar o seu próprio telemóvel, computador ou outro qualquer dispositivo, para me-lhorar a sua performance profis-sional, ou simplesmente melhorar a sua qualidade de vida”. A ideia surgiu de um conjunto de ex--colegas do curso de Engenharia Informática do Instituto Superior Técnico de Lisboa, onde se in-cluíam os engenheiros Ricardo Mendes e Pedro Sinogas, actuais administradores.Nos primeiros anos, a empresa foi gerida como um negócio cen-trado nos serviços, contando com dezenas de colaboradores a de-senvolver projectos que coloca-vam directamente tecnologias de processamento e comunicações móveis ao serviço dos clientes,

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Chegar ao “mass market”Pretendendo atingir o público em ger-al, a TEKEVER criou dois projectos: Na área da eficiência energética: sistema uMETER, permite analisar, em tempo real e através de qualquer smartphone, o consumo energético através do telemóvel, verificando os picos de ener-gia e ajudando na poupança energética.Na área da mobilidade eléctrica: ajudar os utilizadores de veículos eléctricos a tirar um melhor partido do seu veículo e de todo o sistema, com serviços pen-sados exclusivamente para o utilizador.

sendo que todo o capital gerado era reinvestido no desenvolvi-mento de uma base tecnológica comum.“Quando criámos a empresa, o nosso objectivo era conseguir ser uma empresa de tecnologia de ponta, focada no desenvolvimento de produtos e no licenciamento de tecnologia no mercado internacio-nal”, refere o administrador.Em 2005, 2006 a TEKEVER, após ter já consolidado a sua platafor-ma tecnológica, recentrou o seu negócio no desenvolvimento de produto e na sua comercializa-ção, iniciando assim o processo de aber tura dos vários escritórios pelo estrangeiro.Para Ricardo Mendes, encontrar as palavras-chave para definir o lema da empresa não foi difícil: “’Passion for technology’ é um dos nossos lemas nas várias áreas em que estamos.” Utilizar tecnologias de informação e comunicação como base para revolucionar di-versos mercados e com isso trazer valor para os clientes é princípio basilar na TEKEVER.

Um passo à frenteSe em 2001 ainda não exis tia In-ternet “everywhere”, a TEKE VER criou, ao longo destes anos, uma plataforma focada na interacção multicanal com utilizador, que permite utilizar dispositivos como o iPhone, Android, Black-Berry, entre outros, com extrema facilidade, hoje usados por cen-tenas de milhar de utilizadores por todo o mundo.“A nossa plataforma permite, muito rapidamente, criar siste-mas que interagem com o utiliza-dor através dos vários canais, sem ter que desenvolver apli-cações específicas para cada tipo de dispositivo ou plataforma de interacção”, explica o en-genheiro. Uma das áreas onde a plataforma é aplicável é no “Multichannel Banking”, serviço que permite o acesso ao banco através da web, telemóveis e redes sociais, complementar-mente aos balcões físicos.Chegar ao “mass market”, isto é, trazer a tecnologia para uso do público em geral, e não ape-

nas ao mercado empresarial, é um dos grandes desafios que os engenheiros da TEKEVER estão neste momento a levar a cabo.Assim, contando com uma equipa jovem, dinâmica e flexí-vel, onde todos têm “vontade de mudar o mundo”, e nele deixar uma marca, a TEKEVER man-tém-se um passo à frente da tendência do mercado, no que às tecnologias de ponta diz res-peito.

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“Na fronteira do conhecimento”A BOND – Building On Network Dynamics tem como compromisso essencial a criação de valor para os seus clientes, colaboradores, parceiros e fornece-dores num quadro de confiança e parceria. Posiciona-se como uma organiza-ção de referência no desenvolvimento, gestão e comercialização de soluções tecnológicas inovadoras.

Software, tecnologia, produtos e serviços próprios dotados de uma capacidade de inovação, desen-volvimento e qualidade é o que o grupo oferece ao cliente. O leque é vasto: desde produtos orienta-dos à eficiência administrativa das empresas e do Estado, a produtos e serviços concebidos para mo-dernizar diversas indústrias, entre as quais se destacam a banca, se-guros, telecomunicações, energia e utilities, transportes, distribuição e ambiente. A BOND desenvolve também soluções à medida dos clientes, como são os casos da “gestão do inventário do património cultural português e a informatiza-ção de toda a nossa rede consu-lar”, diz Paulo Ramos, Chairman e CEO do grupo empresarial.

O plano de crescimentoSem colocar em risco a estrutura de capitais da empresa, o grupo deu corpo a um plano de con-solidação do mercado. Além da SOFTLIMITS, empresa especia-lizada no desenvolvimento, imple-mentação e manutenção de um portefólio de produtos e tecnolo-gias próprias com uma oferta que se dirige aos sectores da Adminis-tração Pública, da Saúde, da Ban-ca e Seguros, das Telecomunica-ções, da Indústria e dos Serviços, o plano assentou na aquisição de mais quatro empresas: Actis, em-presa especializada nas áreas de Business Intelligence e Enterprise Planning and Budgeting, que des-fruta de uma posição de liderança nestes segmentos há 12 anos;

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a Agille, empresa especializada na área de Business Intelligence, Performance Management, Risk Management e Technology Con-sulting; a Best For Business (B4B) empresa especializada em Enter-prise Resource Management e a Inforflow especializada em Cus-tomer Relationship Management e Business Process Management. Após a aquisição destes quatro activos, surgiu a necessidade de uniformizar a marca. Em Março de 2011, emerge a BOND, integran-do um grupo de cinco empresas. Um ecossistema de competên-cias e de produtos que coloca o grupo numa posição diferencia-dora. Activos adquiridos, a em-presa foi reorganizada em três grandes áreas: uma de software - a software house, uma de con-sultoria tecnológica e uma outra área de consultoria de soluções de negócio. “Nós não somos uma empresa de mono-serviço nem de mono-produto, portanto agrupa-mos os activos que temos nestes três grandes blocos”, afirma Paulo Ramos. Estas aquisições permiti-ram capitalizar competências e recursos nas áreas-chave do mer-cado das TIs e SIs. Actualmente, a BOND conta com mais de 500 clientes, entre empresas públicas e privadas e para que o apoio ao mercado externo seja o mais efi-caz possível, o grupo tem para já escritórios em Lisboa, Luanda e Maputo.

Factor determinantepara o sucessoAquilo que diferencia cada vez mais as empresas é a capacidade que estas têm de construir redes de conhecimento dinâmicas para que usufruam de uma enorme ca-pacidade de adaptação às necessi-dades de cada momento. Desta filosofia surgiu o nome BOND – Building On Network Dynamics e “é à volta deste conceito que es-tamos a construir e a promover a

nossa empresa”, comenta o chair-man e CEO do grupo.Ter a capacidade de cumprir pra-zos de entrega e orçamentos, e uma forte competência de inte-gração de sistemas e soluções são os factores decisivos para ter sucesso. “Integração é palavra de «terror» na nossa indústria. É necessário integrar o que estamos a fazer com o que já existe. Aqui, a nossa software house dá-nos uma invulgar capacidade de integra-ção entre o que fazemos e o que já existe no cliente”, esclarece. No grupo, também o capital humano é factor determinante para o su-cesso.Ter uma oferta mais abrangente permite uma melhor resposta a outras oportunidades existentes no mercado interno e externo. Quanto ao mercado externo, este é um sector onde a dimensão é importante, “pois só empresas com algum músculo financeiro conseguem alocar recursos e in-vestir no desenvolvimento dos seus produtos, na investigação e em processos de internacionaliza-ção”, salienta o administrador da empresa. As parcerias são essenciais, sejam estas tecnológicas ou de apoio à internacionalização. “Como empre-sa de tecnologia, estabele cemos relações de parceria sólidas com as principais empresas mun diais de software que desenvolvem as plataformas tecnológicas sob as quais construimos os nossos produtos e as soluções”, diz.

Rumo ao futuro: internacionalização A aposta para o futuro passa vin-cadamente pela internacionaliza-ção. “É obrigatória. Colocaremos o máximo que soubermos e pud-ermos para que possamos crescer significativamente também na área internacional”, diz Paulo Ramos. Parcerias estratégicas, formação permanente dos 150 colabora-

dores, novas aquisições, inovação, tecnologia de ponta e produtos na “fronteira do conhecimento” são a chave de ouro para o sucesso do grupo empresarial.Considerada a melhor empresa europeia na área de Business In-telligence por uma reputada pu-blicação inglesa em parceria com a Bolsa de Londres, a BOND de-tém os estatutos de Gold Certified Partner da Microsoft, Gold Partner Oracle e PME Excelência e Inova-ção 2010, destacando-se pelas melhores práticas sectoriais no desenvolvimento, implementação e gestão de produtos e soluções, bem como pelos elevados e reco-nhecidos níveis de serviço.

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O primeiro registo histórico exis-tente remonta a 1950, ano em que a empresa, ainda sem a de-nominação Cronos, representava várias marcas de relógios, entre as quais a sua marca própria, ainda hoje existente: a Eletta.A década de 80 é marcada pela passagem da primeira para a se-gunda geração, encabeçada pelos irmãos Ester Carneiro e Salomão Kolinski. Também nos anos 80, o aparecimento da marca Citizen empurra a empresa para um salto

significativo no mercado.A Cronos passa a existir com a designação actual já nos anos 90, mantendo a sua actividade no ramo dos relógios. O desenvol-vimento progressivo da Cronos conduziu à abertura, em 2004, de uma segunda empresa, numa ter-ceira geração. A Visão do Tempo, S.A., surge então com um novo conceito, direccionado para ou-tras áreas de mercado, iniciando a sua actividade com a represen-tação de marcas de joalharia e,

Cronologia do PrestígioPrimeiro os relógios, depois a joalharia e mais tarde o retalho de jóias. A Cro-nos, Lda. e a Visão do Tempo, S.A. representam várias marcas de prestígio internacional em mais de 500 pontos de venda espalhados por todo o país.

posteriormente, do sportswear da Camel Active.“As empresas desenvolveram-se sempre focadas em marcas que nós chamamos Masstige: uma conjugação das palavras Massa e Prestige”, explica Frederico Car-neiro, actual director de marke-ting da Cronos e administrador da Visão do Tempo.Para complementar a actividade da empresa Visão do Tempo, surge em 2008 a terceira empre-sa, Visão do Tempo 2, dedicada à área de retalho de jóias da marca Pandora.

Seguir a modaOs últimos anos têm revelado um crescimento visível da empresa, que, pelo facto de representar mar-cas, desenvolve a sua actividade em função do sucesso que es-sas marcas têm no mercado. “No nosso caso faz muita dife rença o binómio produto – marca”, refere Frederico Carneiro.A Cronos desenvolve internamente várias marcas, sendo que a Eletta é, dentro do grupo, marca líder na vertente de lojas, tendo com isso levado a empresa para novos pata-mares. “A Eletta tem bons produtos e tem uma oferta muito adequada ao mercado português, fazendo com que realmente consiga ter sucesso”, adianta o director.A concorrer num mercado de moda internacional, com marcas que vendem relógios, roupa, perfumes e óculos de sol, tornando-as fami-liares do grande público, a Eletta tem revelado ter uma performance comercial superior.Com menos marcas no seu por-tefólio está a Visão do Tempo,

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onde a Pandora se revelou um contributo crucial e foi a alavanca de sucesso da empresa.

Aposta acertadaTrabalhar para grandes marcas implica também um profundo con-hecimento das mesmas. Cada marca tem a sua própria identi-dade e o seu departamento de de-sign, que depois é transversal a to-dos os produtos que comercializa. “Para nós é importante a marca, o design, o prestígio associado; é igualmente importante o facto de o fornecedor da empresa que está licenciada ser uma entidade fidedigna, séria, com capacidade”, assume Frederico Carneiro. As-sim, garantir que a entidade em questão é fidedigna e que encara o negócio numa óptica de longo prazo é essencial. A Cronos e a

Visão do Tempo têm know-how, capacidade financeira e criativa, estando sempre atentas a novas oportunidades de negócio, inclu-sive dentro de outros canais de distribuição.

Responsabilidade SocialA Pandora, representada pela Visão do Tempo, tem um projecto ligado à Liga Portuguesa Contra o Cancro, onde apresenta um con-junto de peças cujas vendas rever-tem em 15% para a Liga. Em 2008 fez a primeira entrega, de 47000€ e em 2010 a segunda, no valor de 100000€.Este ano será feita uma nova entrega resultante das vendas 2010/2011; confiante de que ultra-passa o valor da última entrega, merece o reconhecimento pela no-bre iniciativa.

Excelência no futuroO sucesso atingido pelas empre-sas Cronos e Visão do Tempo conferiu-lhes o justo estatuto de PME Excelência. Para Frederico Carneiro, o prémio é símbolo de fortes responsabilidades a aplicar nos tempos vindouros. “Eu penso mais nas responsabilidades e exi-gências acrescidas que o sucesso traz”, afirma. “Não ambicionamos ser a maior, mas a melhor empre-sa deste sector”, acrescenta.A nova empresa entretanto criada, Visão do Tempo 2 - Distribuição, ini-ciou o seu trajecto com uma loja no Centro Comercial Vasco da Gama, contando actualmente com 12 lojas espalhadas por todo o país.Assegurar o futuro das empresas nas próximas gerações da famí-lia é uma das grandes ambições existente. Por outro lado, Frederi-co Carneiro assume a vontade de querer “trabalhar com o conjunto de clientes e pessoas que temos, e quem sabe alargar para outras áreas de negócio”.

“Masstige”Entre Cronos e Visão do Tempo são comercializadas cerca de 8 marcas internacionais: Lacoste, Camel Active, Tommy Hilfiger, Miss Sixty, Morellato, Citizen, Sweet Years e Pandora, às quais se acrescentam as marcas próprias, Eletta, Albatross e Five Stars.

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José Luís Moinheiro e Rosário Ferreira conheceram-se na Facul-dade. O destino ditaria que a rela-ção pessoal entre os dois evoluiria positivamente para o campo profis-sional. Da paixão partilhada, tanto no campo pessoal como no campo profissional, nasce a agora Clínica Moinheiro.O casal soube estar à altura do de-safio e, com profissionalismo e um atendimento singular, conquistou de forma meritória o seu leque fiel de clientes. Hoje, o espaço man-

tém com orgulho a filosofia de tra-balho que, desde o início, lhe ga-rantiu o estatuto de referência na medicina dentária de Aveiro.

Dar mais ao pacienteA preocupação com o bem-estar do paciente sempre foi um dado garantido na clínica. Em 2010, José Luís Moinheiro e Rosário Ferreira sentem que é o momento ideal para expressar, através de obras na clínica, essa filosofia: “Este era um projecto antigo, pen-

Sonho antigo concretizadoA Clínica de Medicina Dentária Dr. José Luís Moinheiro apresenta uma nova cara. Ao fim 15 anos de existência foi remodelada à medida dos seus clientes, tornando-se mais acolhedora, funcional e visualmente atractiva.

sado praticamente desde a funda-ção da clínica. Tínhamos o sonho de adquirir o espaço do lado e centralizar toda a nossa actividade no mesmo piso. Achamos que a celebração dos 15 anos da clínica era o momento ideal para dar esse salto, criando uma nova imagem. É uma forma de nos aproximar-mos mais das pessoas e de lhes dar um pouco mais de conforto”, explica José Luís Moinheiro.A funcionalidade e optimização de procedimentos teve também o seu peso na decisão: “Tínhamos um espaço alugado no terceiro andar, onde estava colocado o aparelho de raio-x – o ortopantomografo. Isso significava que quando era necessário fazer uma radiografia, obrigava-nos a encaminhar o pa-ciente para o terceiro piso, o que não é nada prático do ponto de vista funcional. Esta remodelação permitiu solucionar essa situação, ao mesmo tempo que serviu para criar as condições ideais para ter uma separação real entre as áreas privadas e a zona pública”, define Rosário Ferreira.

Design personalizadoEm três semanas apenas, a Clíni-ca de Medicina Dentária Dr. José Luís Moinheiro levou a cabo uma remodelação drástica nas suas ins talações. Gabinetes com novos revestimentos, uma sala de espera aumentada e com um design mo-derno, quartos-de-banho reajusta-dos, novas áreas reservadas (escritório, vestiários, quarto-de--banho privado para funcionários), entre muitas outras modificações, alteraram de forma positiva o es-paço. “Foi um investimento con-

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trolado e para o qual nos fomos preparando ao longo destes 15 anos de existência da clínica. Não acrescentámos serviços, porque já fazíamos um pouco de tudo, mas optimizamos a prestação desses serviços. Esse era um dos objec-tivos”, revelam.A decisão do estilo a adoptar foi conjunta: “Não queríamos nada muito convencional, algo muito clean, tal como se encontra em todas as clínicas actuais. Não queríamos que as pessoas encon-trassem aqui o que encontram no típico consultório… O objectivo era que não se sentissem intimidadas com a visita ao dentista. Que se sentissem praticamente em casa. Por isso rejeitámos muitas das ideias iniciais do arquitecto”, sor-riem os proprietários, “mas con-seguimos chegar a um acordo que cumpre com a nossa ideia. Inde-pendentemente das modas, este era o nosso sonho. E a verdade é que a reacção das pessoas tem sido muito boa”.

Medicina dentáriade qualidadeJosé Luís Moinheiro é o primeiro a afirmar que a medicina dentária existente em Portugal prima pela qualidade. No entanto, o médico dentista mostra-se preocupado com o rumo do ensino no sector:

“O que constato é que existe um excesso de recém-licenciados a serem lançados no mercado… É um problema que transcende este sector, mas que se tem agravado ao longo do tempo. Na nossa área em particular, chega-nos às mãos um conjunto de pacientes atendi-dos por profissionais com pouco experiência, que denotam a falta de trabalho de casa. No que nos diz respeito, apostamos na for-mação para podemos oferecer a máxi ma qualidade. Tentamos sempre sugerir o melhor trata-mento possível para as condições que o paciente apresenta no mo-mento em que nos procura”.José Luís Moinheiro, com Pós--graduação em Ortodontia e Re-abilitação Oral -Prótese, e Rosário Ferreira, com Pós-graduação em Periodontologia e Implantologia , conseguem abranger pratica-mente todas as áreas na sua clínica: “Trabalhamos em áreas complementares que estão in-timamente interligadas. É claro que há casos em que reencamin-hamos os pacientes – com prob-lemas especiais, porque também temos de ter noção das nossas competências, mas é preciso ter capacidade sem ter de recor-rer constantemente a especial-istas de outras áreas”, concorda Rosário Ferreira.

Conceito diferenteA Clínica Moinheiro não tem con-venções com nenhum sistema de saúde. “Não tem sido problema uma vez que temos acesso a to-das as tabelas de todas as compa-nhias de seguros e sub sistemas de saúde. Os recibos são discrimi-nados com rigor de forma a que os pacientes usufruam do máximo de reembolso possível” garantem. “Focamos a nossa atenção nas pessoas. Também por isso ade-rimos ao cheques-dentista, que além de ser um compromisso so-cial assumido por nós, permite-nos atender os nossos pacientes que beneficiam dele”.Assumida está também a vontade de continuar a evoluir no futuro: “Os projectos não páram. Quere-mos continuar a dar qualidade aos nossos pacientes, a dar condições de trabalho às pessoas que tra-balham connosco e a acompanhar a evolução constante que existe nesta área”.

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Um problema que não se repor-ta aos magistrados é a actual situação da justiça. Nos últimos anos houve evoluções signifi-cativas mas, “até chegar até à altura em que a justiça se torna efectiva, na parte já coerciva da justiça, esta é lenta”, afirma Pedro Raposo, sócio da PRA. Numa sociedade absorvida pela dubiedade, é cada vez mais premente desmistificar a ideia de que o advogado é o culpado pela justiça lenta e insegura a que se assiste. Este é apenas o “portador das más notícias”.Desde a sua fundação que o es-critório de advogados Pedro Ra-poso e Associados sempre teve um objectivo: uma actividade transversal ao sector empresar-ial muito embora, no inicio da actividade não existisse a mas-sa critica que existe hoje para produzirem todos os serviços que produzem. Há cerca de 10 anos, os advogados Pedro Ra-poso e Carlos Duque foram os mentores da abertura da socie-dade. A partir daqui, chegar ao cume do sucesso foi um salto.

Acrescentar diferentes áreas para conseguir oferecer um serviço completo às empresas foi uma das apostas iniciais, ao fim e ao cabo, este é um cliente específico e que significa o “foco da sociedade”.

Parcerias de sucessoTendo sempre, ao longo da en-trevista, evidenciando o cliente como o patrono desta sociedade de advogados, a PRA surge também em Ponta Delgada. No fundo “não somos advogados de processos, somos advogados de clientes. Tendo em conta a filosofia e o número de clientes que temos nos Açores justificou--se a abertura de um escritório em Ponta Delgada”, conta o ad-vogado. Passo a passo, os 45 colaboradores da sociedade de advogados Pedro Raposo e Associados conseguem prestar um serviço de excelência.O mercado externo, quer com ou sem presença física também usufrui dos serviços da advoca-cia portuguesa. Com parcerias em Luanda, Cabo Verde e em Espanha onde trabalham áreas específicas como a laboral, inte-lectual ou corporate, a fideliza-

“No fundo, é ser-se advogado!”Dividida em nove departamentos, a Sociedade de Advogados Pedro Raposo e Associados, RL disponibiliza ao cliente, em perfeita sinergia, um vasto leque de serviços direccionados ao sector empresarial.

ção de clientes e a preocupação em manter uma proximidade com estes, cria, por si só, um relacionamento de parceria.

A equipa é ponto-chaveVisto que a PRA trabalha to-das as áreas inerentes ao direito ter colaboradores com formação adequada e capaz é ponto-chave. “Tendo em conta a complexidade da actividade jurídica, é difícil ter pessoas que consigam dar uma resposta imediata em todas as áreas do direito, portanto se queremos ter um escritório que apresenta ao cliente um serviço transver-sal às suas necessidades, e se essas necessidades estão liga-das a áreas de direito muito dis-pares como a do imobiliário ou do contencioso, é necessário ter uma equipa formada em áreas específicas e com capacidade de resposta rápida como exige o mercado”, esclarece Pedro Raposo. Uma forma de garantir os me-lhores profissionais na advoca-cia é a realização do exame de acesso ao estágio de advoga-do. No exercício da advocacia o que está em causa pode por

“Não somos advogados de processos, somos advogados de clientes. Tendo em conta a filo-sofia e o número de clientes que temos nos Açores justificou--se a abertura de um escritório em Ponta Delgada”

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vezes ser irreversível para o cliente. Portanto, há a necessi-dade dos advogados estarem bem preparados para o efeito. “Compreendo que haja uma necessidade de seleccionar os melhores para o exercício da profissão pois sendo uma ac-tividade regulamentada, há um conjunto de requisitos que têm de ser garantidos”, assume o advogado em entrevista à “Por-tugal Inovador”. Em termos de formação e conhecimento todos os escritórios vão evoluindo ao nível da carreira de cada ad-vogado. “O conhecimento não é uma porta fechada”, e o es-critório Pedro Raposo e Asso-ciados não é excepção.

Internacionalizaçãoe PME ExcelênciaCom um quadro de clientes vasto e fidelizado o grande leque surge na zona de Lis-boa. No entanto, a sociedade também detém muitos clientes estrangeiros. “Reportamos a muitos departamentos jurídicos, a muitas sedes fora de Portu-gal, nomeadamente em Espa-nha, França ou Inglaterra. São muitos os clientes estrangeiros a trabalhar no nosso país e, nessa medida, reportamos ao país do cliente”, elucida Pedro Raposo, mostrando que a in-ternacionalização é realmente uma evidente acrescentando que “é extremamente motivador

ver empresas das mais diver-sas áreas a sair fora de portas e a conseguirem estabelecer-se com resultados muito assina-láveis”. Passa pelas obrigações do advogado, acompanhar o cliente. Aqui, a lógica é assegu-rar o melhor apoio, mesmo aos que estão no mercado externo. “O PME Excelência não é tanto por aquilo que os outros dizem de nós, mas é claramente ter a certificação de alguém de fora”. Com poucas palavras, o ad-vogado explicou o significado da distinção da PRA com o pré-mio PME Excelência. “O com-promisso passa por não estar passivamente à espera mas es-

tar activamente a procurar aper-feiçoar aquilo que os nossos clientes fazem no dia-a-dia”.

Mediar o futuroAs parcerias, faladas no inicio da entrevista e no que concerne ao mercado externo, vão ficar mais estreitas fruto da maior proximidade que a sociedade tem criado com o cliente. O crescimento surge como um dado adquirido onde fideliza-ção, compromisso, honra, espe-cialização, dedicação, empenho e qualidade de serviços são o segredo do su cesso da PRA. No fundo, “é ser-se advogado!”, termina Pedro Raposo.

Departamentos onde actuam: Área da propriedade industrial – das marcas; do imobiliário; dos con-

cursos públicos; da recuperação de créditos de insolvência; um depar-

tamento de corporate; um departamento laboral; um departamento de

família e sucessões; um sub-departamento de fiscalidade e uma área de

contratos que cada vez mais vocacionada para os contratos internacionais.

“Compreendo que haja uma necessidade de seleccionar os melhores para o exercício da profissão pois sendo uma actividade regula-mentada, há um conjunto de requisitos que têm de ser garantidos”

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Nos últimos anos, o papel da Teleflora tornou-se mais notório, estando presente nas grandes obras do ramo, que se têm rea-lizado no nosso país.Uma vasta equipa técnica, cons-tituída por arquitectos, paisagis-tas, engenheiros e técnicos de jardinagem tem vindo a realizar obras muito diversas no âmbito dos espaços verdes e integra-ção paisagística. Para toda esta equipa, o prémio PME Excelên-cia vem reconhecer a qualidade do trabalho desenvolvido, procu-rando paralelamente incentivar o seguimento do percurso efec-

tuado. “A concorrência é grande, mas continuamos a diferenciar--nos pela qualidade dos nossos serviços, o que reforça a confi-ança depositada no nosso tra-balho”, afirma Alexandre Castelo Branco, actual administrador.A concepção, construção e ma-nutenção de espaços verdes é

Inovar na construção de paisagemDurante quase três décadas, a Teleflora tem vindo a desempenhar um papel preponderante na execução de espaços verdes em Portugal, procurando a inovação e utilizando os métodos mais avançados.

a principal área de actuação da Teleflora, que actua, em simultâ-neo, ao nível das hidrossemen-teiras, da manutenção em vias de comunicação, dos transplan-tes de árvores de grande porte e da recuperação de sistemas dunares.

Soluções inovadorasAo longo da história da Teleflora, a inovação tem sido uma cons-tante. Há mais de 30 anos, a em-presa foi pioneira na introdução da técnica de hidrossementeira em Portugal, uma solução ino-vadora para o revestimento dos taludes em auto-estradas e que permite controlar eficazmente a erosão dos solos. Entretanto, e porque as preo-cupações com o meio ambiente são também um importante com-promisso, a Teleflora evoluiu na procura de novas soluções que permitissem minimizar o im-pacto ambiental. Assim, passa a utilizar o método de sementeira hidroecológica, o primeiro mé-todo totalmente ecológico que utiliza um biofertilizante ao invés dos fertilizantes químicos.Na área de recuperação de sistemas dunares, a Teleflora já interveio em diversos trabalhos por todo o território nacional. “A

“A costa marítima portuguesa cons titui um importante património natural que tem de ser preservado”

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Três décadas de satisfaçãoA Teleflora encontra-se certifi-cada desde 2005, assumindo--se como a primeira empresa na área dos espaços verdes a implementar um Sistema Inte-grado de Gestão em Ambiente, Qualidade e Segurança. Pelas perspectivas de futuro passa, dentro da área do paisa-gismo, um serviço tipo “chave na mão”, integrando os trabalhos de construção civil necessários à realização dos projectos de ar-quitectura paisagista.Satisfeito com o percurso coeso e positivo da Teleflora, Alexandre Castelo Branco conclui: “Estou há 25 anos à frente deste projec-to e a verdade é que parece que foi ontem que tudo começou, o que me leva a concluir que ao ‘construir paisagem’ não damos pelo tempo passar”.

costa marítima portuguesa cons-titui um importante património natural que tem de ser preser-vado”, refere Alexandre Castelo Branco.Até à data, a empresa já teve o privilégio de participar em várias intervenções, com especial destaque para a recuperação do cordão dunar da Ria Formosa. “Foi um trabalho importantís-simo, em que se interveio pon-tualmente ao longo dos 60 km existentes de ilhas barreira e que, exactamente por se tratar de ilhas, obrigou ao transporte marítimo de muitas toneladas de material, razão pela qual a Teleflora adquiriu um veículo anfíbio”, informa o administra-dor. Quilómetros de paliçadas, passadiços e plantações de au-tóctones foram feitos, ordenando o acesso à praia e, deste modo, protegendo a vegetação.

Construções de jardins

- Centro Cultural de Belém

- Parque das Nações (Parque Tejo e

Trancão)

- Tagus Park – B.C.P.

- Pousada de Vila Viçosa

- Fábrica da Pólvora

- Centro Comercial Colombo

- AutoEuropa

- Hotel Quinta do Lago

- Marinotel

- Clube de Golfe Vilamoura III

- Parque dos Poetas, Oeiras

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Desde 1966 que a Tecnoplano tem participado activamente em mais de 800 projectos e em-preendimentos para Governos, Orga nismos Internacionais, e Empresas dos Sectores Público e Privado em três continentes – Europa, África e América do Sul. Como empresa pioneira em Portugal na gestão de empreen-dimentos de construção (project managment), desde a sua funda-ção que passo a passo tem ruma-do a um futuro sólido, sustentado e de elevado reconhecimento nos mercados em que actua.Há 12 anos, Manuel Matos de Pinho adquiriu a Tecnoplano e, com espírito empreendedor, de-cidiu impulsionar o crescimento da empresa diversificando a ac-tividade do ponto de vista estra-tégico e sectorial, as competên-cias e a presença em diferentes países.

Empresas participadasNo mercado interno, a empresa

diversificou estrategicamente as actividades centradas no seu “core business” e participa di-rectamente em empresas que actuam em sectores complemen-tares, nomeadamente, a Dywidag II na Manutenção e Eficiência Energética e a Integra + na Ar-quitectura de Interiores e Deco-ração. Quanto ao mercado externo, mercado em que a empresa está apostar fortemente, foram cons-

O “Project Managment”

A Tecnoplano é um grupo de consultadoria multidisciplinar de Engenharias, Arquitectura, Urbanismo, Ambiente e Gestão.

tituídas mais três empresas, a Tecnoplano Angola e a Tecno-plano Brasil, que desenvolvem a mesma actividade que a Tecno-plano Portugal, e a Lifestyle em Angola, que actua no sector da Arquitectura de Interiores e da Decoração.Os objectivos empresariais são transversais a todas as empre-sas do Grupo: satisfação dos Clientes, acrescentar valor nas Prestações de Serviços, realizar a actividade comercial sustentada em soluções criativas e credíveis, com respeito pela Qualidade, Ambiente e Segurança.

Reabilitação e recuperação de edifícios: o futuroA reabilitação e recuperação de edifícios deverá ser uma aposta estratégica das cidades. “Que-remos que as áreas centrais em estado decrépito deixem de per-der protagonismo para as perife-rias”, vinca Manuel Matos Pinho, presidente da Tecnoplano, acres-

“Não podemos estar parados, temos de ir em busca de novos mercados para con-tornar as vicissitudes sociais, políticas e fi-nanceiras do mercado interno”

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tores diferenciadores do grupo Tecnoplano. Aliada a estas apti-dões está a internacionalização, “foi fundamental e estratégica para o crescimento sustentado do Grupo. Esta estratégia é impor-tante e permite uma me lhor rea-lização profissional dos Quadros e a diminuição de vulnerabili-dades internas”, explica o presi-dente.

Em busca de novos horizontes“A Europa está em busca de uma identidade perdida, resul-tado de sucessivos falhanços escamoteados, de que somos vítima”, afirma Manuel Matos de Pinho, dizendo que consolidar a internacionalização e ter uma visão realista dos mercados com um proverbial conservadorismo na gestão financeira, permite à Tecnoplano ter autonomia su-ficiente sem ter de recorrer a crédito de terceiros. A distinção

centando que a empresa tem um acervo de Conhecimento e expe-riencia muito consideráveis. A Formação Permanentena TecnoplanoCom um quadro de cerca de 120 colaboradores actuando nas áreas da “Economia do Conheci-mento”, a formação é necessária e crucial. Não basta a formação que advém do Ensino. É indispen-sável ser complementada com o desenvolvimento de Aptidões e Conhecimentos adequados ao desempenho das funções profis-sionais. É com este objectivo que a Tecnoplano aposta e investe na formação contínua dos seus co-laboradores, com acções especí-ficas in house e no exterior.Honrar compromissos, desem-penho, excelência e qualidade de serviços, tenacidade, inova-ção, competência e atitude para me lhor servir os clientes são fac-

Sectores de actividade:Água & Ambiente; Infraestruturas de Trans-porte; Sistemas de Energia; Indústria; Ur-banismo; Desporto & Lazer; Habitação & Serviços, Hotéis & Resorts; Educação, In-vestigação & Cultura; Saúde; Recupera-ção & Requalificação Urbana e Ambiental

das empresas com o estatuto PME Excelência “é um incentivo para o tecido empresarial portu-guês”, reconhece.Diversificar de forma coerente, abrangente e com potencial para as empresas é a visão motiva-dora para o imediato e referên-cia para o futuro, pois “não po-demos estar parados, temos de ir em busca de novos mercados para contornar as vicissitudes sociais, políticas e financeiras do mercado interno”, remata o en trevistado.

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Há dez anos no mercado, a Open-soft avalia as necessidades do cliente, do ponto de vista dos siste-mas de informação, e desenvolve os sistemas informáticos basea-dos nas técnicas mais recentes, quer na vertente das tecnologias informáticas quer na das metodo-logias de trabalho e desenvolvi-mento de software, que possam ajudar a aumentar a eficácia das suas operações. Dentro do desenvolvimento de software e de soluções de infor-mação grande parte dos projectos realizados pela Opensoft são por-tais transaccionais – implicam que haja uma interacção na gestão de negócios. O Portal da Finanças e o Portal da habitação são exemplos dos vários projectos desenvolvidos pela empresa. Com uma acção mais incisiva na

administração pública e na banca, foi detectando uma lacuna no mer-cado - a falta de um software para um segmento de mercado especí-fico – que a Opensoft desenvolveu dois produtos: o SIMN - dirigido para a gestão de cartórios nota-riais, e o CONTRACT – dirigido à área de advogados e solicitado-res, à gestão de contratos, e de relacionamento entre as partes. Com inovação e capacidade de adaptar as tecnologias mais re-centes às necessidades dos cli-entes, a Opensoft vai ganhando margem e reconhecimento num mercado muito competitivo. E para tal, “o principal valor que temos são os nossos colaboradores”, diz José Vilarinho, director geral da empresa. A formação é crucial visto que a Opensoft se insere numa área onde actualidade e

conhecimento são palavras de ordem.Criam as melhores e mais mo-dernas soluções mesmo que o cliente final não seja cliente imediato da empresa. Olhar dois ou três passos à frente na cadeia de valor é assumido.Equipas concentradas e altamente competentes em determinados pro-jectos; capacidade de resolução, bem como métodos, metodologias e processos, são, segundo Joana Peixoto, directora comercial da Opensoft, três critérios que tornam a empresa mais ágil. “Esta tem sido a nossa estratégia para nos diferenciarmos”, diz.Com um crescimento e rácios posi tivos, a distinção com o pré-mio PME Excelência foi um reco-nhecimento do esforço da empre-sa em criar valor. Um olhar voltado para a internacionalização, e “va-mos continuar a trabalhar na área dos serviços e a tentar lançar algo na área dos produtos. Assim cria-mos valor num futuro dinâmico e interes sante”, termina o director geral.

Desenvolver soluções tecnológicas suportadas pela gestão de projectos e e pela engenharia de software é ao que se dedica a Opensoft. Duas componentes, acima de tudo, muito tecnológicas.

Tecnologia de ponta

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Júlio da Silva Sampaio e Rosalina da Silva Leiras são os grandes ali-cerces e fundadores da empresa familiar sedeada em Guimarães. Os pais de Jorge Sampaio (res-ponsável actual), ambos sócios- -gerentes, estão ainda hoje acti-vos através da sua presença, um contributo bastante simbólico do ponto de vista dos filhos. A visita diária dos pais, que deixaram o trabalho laboral há cerca de dois anos, revela-se fulcral no de-senvolvimento da empresa. São eles a base sólida da firma, cujos princípios se transmitem para os três filhos: Elisabete (no sector do planeamento), Inês (no sector de qualidade) e Jorge Sampaio, há 25 anos no sector comercial. “Man-temos a postura que sempre nos foi ensinada e queremos passa-la aos filhos também”, afirma Jorge Sampaio. “Vê-se na nossa em-presa uma base de honestidade, honra e compromisso máximos. Esta empresa familiar é sustenta-da essencialmente nessa base de solidez que iremos procurar man-ter por muitos anos”, continua.

Crescimento notávelEm 1971, ano de criação da So-ciedade Anónima com o mesmo nome do fundador, Júlio da Silva Sampaio, a confecção começou por ser feita na área dos artigos têxteis de lar. Bainhas de costura de lençóis e toalhas eram o forte

das Confecções Cruzeiro (nome que foi adoptado como sigla da empresa), até entrar, nos anos 80, no fabrico das primeiras peças de vestuário.O trabalho revelou-se mais árduo, a empresa cresceu, os funcioná-rios também, e o desejo de ir mais longe foi alcançado. Passando por todo o tipo de vestuário, a Con-fecções Cruzeiro vocacionou-se inteira e exclusivamente em cami-sas de homem e de senhora sen-do actualmente o maior produtor nacional de camisas de homem.Desde então, atravessando me-lhores e piores épocas de conjun-tura económica, a empresa tem vindo a crescer em qualidade e em quantidade, prestando aten-ções redobradas às novas tecno-

A escalada que conquistou a excelência Júlio da Silva Sampaio, SA é uma empresa fa-miliar, fabricante de ca-misas, que representa actualmente uma quali-dade conceituada a nível internacional.

logias, que estão ao serviço da confecção actual.O trabalho empenhado dos artesãos é crucial no desenvol-vimento diário das confecções, que empregam um total de 140 pessoas directamente, mas com um universo a rondar as 500 indi-rectamente, através de empresas subcontratadas.A equipa dinâmica e eficaz tem uma capacidade de produção diária de 8000 peças. Nos planos de Jorge Sampaio está a vontade de dar uma especialização às cos-tureiras, projecto que se revelará inovador em Portugal.O mercado externo é a principal via de saída dos produtos, re-presentando um total de 90%. Es-panha e os E.U.A. escoam a maior

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o futuro empresarial português. “Não tivemos baixa na produção. Estamos sempre atentos às difi-culdades porque temos de estar preparados”, refere Jorge Sam-paio. “O entregar para a próxima semana ou mesmo amanhã é já o nosso dia-a-dia, estamos muito habituados”, adianta.

PME ExcelênciaFoi esta linha de trabalho que valeu

parte dos artigos, mas França, Alemanha, Inglaterra e Holanda vêm logo de seguida, numa se-gunda escala de exportação. As Confecções Cruzeiro repre-sentam marcas conhecidas mun-dialmente como a Zara, Massimo Dutti ou Gap.Qualidade, flexibilidade de entre-gas e preços competitivos são o trunfo da empresa, sendo em si-multâneo as bases essenciais para

à Confecções Cruzeiro o prémio PME Excelência 2010. “É um regozijo para toda a equipa. É também um prémio para os nossos clientes, que vêem na em-presa uma excelência e vêem em nós um parceiro seguro”, confessa Jorge Sampaio. A empresa de sólidos alicerces quer manter-se na linha da frente e, pronta para dar um salto, pre-vê já um aumento sustentado da produção nos tempos que se avi-zinham.

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A preservação do património, é es-sencial, e a Oz está cá para “servir o cliente e satisfazer as suas ne-cessidades”, afirma Tiago Ribeiro, sócio gerente da Oz Diagnóstico. Surge no mercado há 23 anos e desde aí que se dedica a ins-pecções e ao diagnóstico de anomalias nas construções. “An-tes de se pensar nas medidas correctivas vamos tentar perceber primeiro quais são as causas para se poder definir a terapêutica mais eficaz”, explica Tiago Ribeiro.Ao longo de todos estes anos de experiência, a Oz foi desenvol-vendo várias metodologias, no-meadamente, para levantamento estrutural e para avaliação da cor-rosão de elementos de betão ar-mado, consistindo em abordagens inovadoras para apoio na definição de intervenções mais eficazes e mais económicas de manutenção, reabilitação e reforço das cons-truções.Edifícios, pontes, estruturas por-tuárias ou aeroportos são alguns dos exemplos onde a empresa aplica os seus conhecimentos recorrendo a um amplo conjunto de equipamentos de ensaios. É feita uma fotografia que diag-nostica o problema da obra em questão. Seis Engenheiros, um Arquitecto, e cinco técnicos fazem

parte do especializado corpo de 16 colaboradores. Pioneira na obtenção da certifi-cação da Qualidade no que con-cerne ao sector da reabilitação e diagnóstico, a Oz reconhece que a certificação, obtida em 1999, re-presentou o prémio do esforço de toda a equipa no melhoramento dos processos e na organização geral da empresa.Sendo também detentora do es-tatuto de “Gestor Geral da Quali-dade” pela marca de Qualidade LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), faz com que seja reconhecida como uma en-tidade independente, acreditada para certificar a qualidade dos edi-

Inspecção, levantamento e diagnóstico em construções: diagnosticar antes de reabilitar

fícios. Esta é também uma empre-sa distinguida com o prémio PME Excelência em 2010.

Diagnosticar e erguer o futuroUm vasto currículo, qualidade, aposta na formação e empenho no serviço prestado ao cliente são marcos que distinguem a empresa das restantes da mesma área de mercado. Para já, continuar a apos-tar na reabilitação, conservação e manutenção das construções exis-tentes bem como tentar manter o crescimento sustentado recorren-do ao mercado internacional, de uma forma directa ou indirecta, são a fórmula ideal para o sucesso e para um serviço de Excelência.

Nos dias que correm é necessário enraizar a conservação de edifícios durante a sua vida útil. A reabilitação e conservação de edifícios surgem como um mercado exigente e cada vez mais premente.

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Empresa de comunicação global

Criação de catálogos, stands, ambientes de exposição, ou mesmo produção de websites, são apenas alguns dos serviços presta-dos pela Viriato & Viriato, criadora de um conceito próprio: co-municação gráfica es-pecializada e global.

José Viriato Dias pisou o mundo de máquina fotográfica em punho. Desde pequeno acompanhava o pai, fotógrafo de profissão, a casa-mentos e baptizados realizando a profissão que serviria de motor à criação da empresa que gere nos dias de hoje. Depois de uma passagem de dez anos por uma empresa de publicidade, onde foi responsável por um estúdio de fotografia e onde chega a parti-lhar a administração da empresa, José Viriato sentiu que era tempo de fazer algo diferente e pôr em prática uma filosofia própria de tra-balho. Nasce assim, plena de am-bição, a Viriato & Viriato.Partilhando a sociedade com o pai, José Viriato começa com qua-tro trabalhadores uma pequena empresa que batalhava pela so-brevivência: “Sempre estive ligado à indústria cerâmica plana (azule-jos) e foi isso que fez com que a empresa evoluísse inicialmente. Começámos por ser um estúdio de fotografia e produção de catálogos, onde eu fazia o design, a fotogra-fia, a impressão, passando muitas noites na gráfica a acompanhar os planos até à entrega do produto fi-nal ao cliente. Foi um início muito trabalhoso, mas as coisas foram evoluindo”, relembra José Viriato.Hoje a Viriato & Viriato é muito mais que um simples estúdio de fotografia. Evoluiu para um grupo, constituído por três empresas e 42 colaboradores, 80% dos quais são licenciados, estando preparada para lidar com trabalhos como: design gráfico, web design e de-sign de produto; vídeo; produção de imagens 3D em alta definição; sistemas de exposição de produto; stands para feiras e showrooms (criação, projecto, construção e decoração); organização de eventos; entre outros. A empresa tem capacidade para criar ou re-definir, na totalidade, a imagem de uma empresa: “Trabalhamos em diversas áreas e estamos a apostar em novos sectores, princi-

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palmente no 3D de alta definição. Queremos oferecer ao cliente uma solução de comunicação completa e de qualidade. E essa é uma das grandes diferenças face àquilo que se encontra no mercado por-tuguês. A verdade é que, mesmo parecendo falsa modéstia, ao nível dos serviços que oferecemos, não temos concorrência em Portugal”, afirma o administrador.

Ponto de viragemA mudança de instalações em 2008, para a Zona Industrial do Barrô (Águeda), trouxe uma nova dinâmica à Viriato & Viriato, ade-quando a imagem da empresa aos serviços que disponibiliza: “Tí-nhamos comprado um terreno em Valongo, com 30000 m2, numa zona fantástica com vista para o baixo Vouga, que se enquadrava perfeitamente na criação de uma estrutura para esta empresa. Só que o tempo que íamos demorar com o projecto, construção e in-stalação não era compatível com a necessidade urgente de mudança de instalações. Estávamos asfixi-ados e precisávamos de um es-paço, por isso, optámos por esta

localização. Convidámos o Jorge Nobre, um arquitecto amigo, que desenvolveu um trabalho fantás-tico aprovei tando algumas das estruturas existentes. Criou-se um local de bem-estar, open space, de organização e com um work flow adequado ao nosso trabalho. Foi tudo estudado ao pormenor”, explica José Viriato. Desde a dis-posição do local de trabalho, que privilegia a troca de ideias entre colaboradores, à criação de um ginásio e de uma cantina, ou ao estúdio de fotografia, equipado com a mais moderna tecnologia, os quatro pavilhões, que totalizam

uma área coberta de 3.600m2, servem um propósito de cresci-mento e evolução sempre pre-sente na Viriato & Viriato.No entanto, nem tudo foi fácil: “A mudança de instalações foi um momento crítico para a empresa. Estávamos habituados a crescer na casa dos dois dígitos e em 2008 a crise internacional chegou aos nossos empresários, levando a uma quebra brusca na facturação. Não perdemos clientes, apenas tivemos uma menor aposta dos empresários nesta área”, afirma José Viriato: “Três meses mais tar-de já se verificava um crescimento e a partir daí tem corrido bem”.

A revolução do 3DA exportação de serviços é uma das grandes apostas da Viriato & Viriato para o futuro. Depois de uma experiência bem sucedida em Espanha, onde a empresa já realizou diversos trabalhos de representação gráfica, pretende agora abrir novos horizontes: “Dos 4,5 milhões de facturação anual, apenas 200 mil euros se referem ao mercado externo. Esse é sem dúvida um ponto onde queremos crescer”, confirma José Viriato.Para isso, a empresa poderá con-tar com a ajuda preciosa das no-vas tecnologias, onde de resto é perita. Dificuldades como a cria-ção de websites em flash ou ca-tálogos de produtos, totalmente conseguidos de forma virtual,

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são ultrapassadas de forma ágil por uma equipa especializada de colaboradores: “Os meios que existem hoje permitem fazer tudo à distância, minorizando a importân-cia da fotografia em estúdio. Por isso o 3D em alta definição é uma das nossas mais-valias e onde te-mos investido muito nos últimos três anos. Se tudo é virtual, então podemos recriar os produto do cliente em diversos ambientes e fazer o catálogo todo aqui. Depois é só encontrar um bom local de impressão, transportar o ficheiro e realizar a impressão no local. In-dependentemente do cliente ou do país. Isso confere-nos um poten-cial de crescimento incalculável”, salienta o empresário.Por isso, mas não só, a empresa tem estado atenta a diversos mer-cados mundiais: “Com a baixa que tem ocorrido no consumo de clientes, fomos à procura de no-vos mercados. Estamos a sair da dependência dos sectores da cerâmica, mobiliário de casa e escritório, e estamos a crescer noutras áreas. Temos capacidade para trabalhar com grandes multi-nacionais e promover um produto diferente daquilo a que estamos habituados. Neste capítulo já es-tamos a dar os primeiro passos na área do calçado, dos moldes, moda e têxtil. Agora falta apostar

na vertente comercial para atingir os mercados que mais nos inte-ressam: o espanhol, o italiano e o brasileiro”, avança José Viriato.

Assumir qualidadeA Viriato & Viriato, que trabalha com grandes nomes do panorama nacional e internacional (Grupo Panaria, Revigrés, Cinca, Grupo Aleluia, entre muitos outros), espe-ra ver a sua evolução premiada e reconhecida. Mas, para isso, José Viriato acredita que é importante uma mudança na mentalidade dos empresários portugueses: “Primeiro, têm que confiar em quem tem o know-how e provas dadas na concepção de um produto final de qualidade. As empresas não

podem, nem devem ser obrigadas a andar ao sabor dos caprichos dos seus clientes. Por outro lado, temos que assumir que Portugal tem um produto de qualidade. Não somos os chineses da Europa! Te-mos uma qualidade de topo, seja na cerâmica, no mobiliário ou na criação de comunicação gráfica. Infelizmente, estamos num país em que a marca tem ¼ de valor da marca “made in Italy”. É verdade, mas não deixa de ser errado. Te-mos um potencial imenso, com a vantagem de ter mão-de-obra mais barata e preços mais aces-síveis. Só reconhecendo a nossa qualidade internamente é que esta conseguirá ser transposta lá para fora”, conclui o empresário.

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Dedicada à produção de relva artificial, alcatifas, passadeiras e tapetes em fibras têxteis artifi-ciais e sintéticas, a Safina abarca na sua actividade os segmentos do desporto, paisagismo e deco-rativo. A empresa de Ovar prova diariamente que, ao fim de quatro décadas de existência, ainda se sente confortável na liderança do mercado português.

A Safina mantém-se como único fabricante nacional de relva sintética. De que forma analisa a sua concorrência?Sim, a Safina afirmou-se como única produtora portuguesa de relva artificial e integra o restrito

lote de produtores licenciatários FIFA. Tanto no mercado nacional como a nível internacional a Sa-fina concorre com players inter-nacionais, empresas oriundas de países comunitários que tal como a Safina estão a operar nos prin-

cipais mercados de relva artificial no segmento do desporto e no segmento paisagístico.No mercado nacional a Safina beneficia da proximidade com os instaladores e oferece aos clientes finais vantagens tanto no tempo de demora da encomenda, como na qualidade do suporte pré e pós-vendaA Safina continua a investir no “Know-How”” específico de produção de relva, apresentando várias evoluções nos seus produ-tos e conseguindo resultados muito semelhantes aos obtidos pela relva natural.Apesar de não termos concor-rência directa em Portugal, a nível mundial há muitas outras empresas que produzem produ-tos semelhantes aos nossos. No entanto, conseguimos ganhar notoriedade no mercado Espa-nhol, que é o nosso principal mer-cado de actuação, bem como no Francês e Italiano.

E este sector em particular?É um sector em crescimento que apresenta várias oportunidades para os actuais players. A Safina tem acompanhado a evolução de vários mercados e o surgimento de novos mercados com muito po-tencial, onde a empresa pretende marcar presença e afirmar-se.Pretendemos continuar a evoluir e a procurar novas tecnologias e novos produtos que nos permi-tam diferenciar da concorrência a nível mundial, mas também preten demos aumentar o uso dos

Perfil do entrevistadoLicenciado em Ciências Empresariais, pelo ISLA – Instituto Superior de Línguas e Admi-nistração de VN de Gaia. Durante 14 anos acumulou experiência na área internacional na Sociedade de Confecções Rebelde e Infantia – Produtos para Crianças Unipessoal, lda. Na Sociedade de Confecções Rebelde foi responsável pelas áreas internacional, produção e compras, enquanto na Infantia – Produtos para Crianças Unipessoal, lda exerceu funções na área internacional, dirigindo a gestão de compras e vendas da empresa. Integrou a Safina há seis anos, em Setembro de 2003, para exercer funções na área comercial e assumir a liderança juntamente com o pai, Acácio Oliveira Coelho.

Arranque vitorioso

A Revista Portugal Inovador falou com Pedro Coelho, sócio-administrador da Safina, para per-ceber o estado actual e o rumo daquela que con-tinua a ser a única empresa produtora de relva artificial em Portugal.

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getes como Angola, Marrocos e os Emi ratos Árabes Unidos.

Como dividiria a facturação para o mercado externo e in-terno?O mercado externo concentra a grande fatia da facturação da empresa com 67%, sendo 66% assegurados pelo mercado es-panhol. A restante facturação das exportações está dividida entre alguns países europeus e do Magreb.

Mas também em Portugal existem obras de referên-cia realizadas pela Safina...Sim. Obras como o Complexo Desportivo do SAR – Santiago de Compostela; Certificação com a classificação FIFA 2 Es-trelas o relvado artificial do Es-tádio Municipal de Valongo; ou a conti nuação do projecto dos 38 campos de futebol de Braga.

nossos produtos no mercado na-cional. Queremos ganhar noto-riedade no nosso próprio país e acabar com todos os mitos acerca da relva artificial.Muitos países já adoptaram o uso de relva sintética para obras públi-cas, jardins, etc e queremos que em Portugal essa procura também cresça, cada vez mais.

A empresa conseguiu registar um crescimento em 2010?Sim, um crescimento significa-tivo na medida em que cresceu de 7 milhões para um volume de negócios superior a 10 milhões de euros em 2010. Um ano assi-nalado pela aprovação de um rel-vado FIFA, pelo início de trabalho comer cial com um agente para o mercado Francês, pela realização do primeiro negócio em Marro-cos na área desportiva, pela nova candidatura ao SI Inovação, com um investimento global de 3 M€ e assinatura do contrato de apoio.

Portugal é um mercado pe-que no e claramente con so -lidado. Em relação ao merca-do externo, quais as grandes apostas da Safina?As exportações representam 67% da facturação da empresa. A Safina continua a investir no fortale cimento da sua presença no mercado nacional, mas é no mercado externo que tem regis-tado um maior crescimento e penetração, em especial o mer-cado espanhol. Itália e França são outros mercados prioritários, a par dos países do Magreb. Em 2011 estão a ser desenvolvidos contactos para expansão para os Emirados Árabes Unidos e África do Sul.

Quais os mercados externos onde já marcou a sua pre-sença?Em vários mercados europeus como Espanha, França e Itália, e em novos mercados emer-

Quais as expectativas para este ano?Para 2011 está definida uma es-tratégia de consolidação da pre-sença nos actuais mercados e integração em novos mercados como Emirados Árabes e África do Sul. Os primeiros meses de 2011 já estão a ser demonstrativos da afirmação pretendida e do crescimento desejado. Em Ja-neiro foi registado um cresci-mento de 30% e 10% em Fever-eiro, face ao mesmo período de 2010.

E projectos para o futuro?Aumento da presença da Safina no segmento do desporto, no-meadamente futebol e paddle, tanto no mercado nacional como internacional, e crescimento no segmento paisagístico, quer em obras públicas quer em instala-ções privadas.

“Queremos ganhar notoriedade no nosso próprio país e acabar com todos os mitos acerca da relva artificial. Muitos países já adoptaram o uso de relva sintética para obras públicas, jardins, e queremos que em Portugal essa procura também cresça”

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Após um ano como comissionista de algumas empresas, e depois de tomar contacto com diversos seg-mentos de mercado, Carlos San-tos decide que a cosmética seria o sector ideal para si: “Foi um ano im-portante para mim, porque percorri várias áreas e tive oportunidade de analisar o mercado. De todas as áreas, que fazia diariamente, a cosmética foi a que se revelou mais aliciante. Enquanto noutros sectores, a venda demorava me-ses, sendo que por vezes nem se concretizava, no sector da cosmé-tica os resultados eram imediatos. Como neste sector os produtos acabam rapidamente, havia um

contínuo de encomendas e uma fidelização de clientes. Todas as semanas, todos os meses, aquele cliente estava a rentabilizar porque fazia clientes. Por isso decidi-me pela cosmética”.Inaugura então, em 1995, a primei-ra Carlos Santos Hairshop. Re-presentando nesse momento as melhores marcas para salões de cabeleireiros, a empresa tornou--se uma referência na montagem

Uma rede de 48 lojas, 200 colaboradores e 12 milhões de euros facturados em 2010 são a descrição, em números, de uma das empresas nacionais melhor sucedidas no mundo da cosmética. A Carlos Santos Hairshop abre agora um hipermercado de cosmética em Estarreja, cidade berço da empresa.

deste tipo de espaços em Aveiro. Hoje, o raio de acção alargou-se a todo o país e ilhas, num aglome-rado de 48 lojas.

Mercado competitivoA cosmética pode até ainda ser considerada um mundo de mu-lheres, mas, independentemente do género, a competitividade au-menta de dia para dia: “Neste mo-mento, o mercado está a sofrer uma evolução natural que passa pela eliminação das empresas mais pequenas. Essas empresas, que trabalham com uma ou duas lojas, estão a ser aglutinadas por duas ou três redes nacionais, que pela sua força e pela forma como intervêm no mercado causaram alguns dissabores e problemas a quem não se encontra estrutura-do”, avalia o administrador.Este não é certamente o caso da Carlos Santos Hairshop que, com a diversificação da sua actividade, consegue salvaguardar a sua exis-

A elegância da cosmética

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são casuais e pouco ou nada têm a ver com lazer. Las Vegas, Hong Kong, Londres e, sobretudo, Bo-lonha, são pontos de inspiração e formas de acompanhar a evolução do sector a nível mundial: “Bolonha continua a ser a maior feira interna-cional do sector e é onde todas as marcas lançam as novidades. Nós estamos presentes, tomamos con-tacto com elas e tentamos trazê-las para Portugal”, afirma Carlos San-tos. De visitas como esta resultou a parceria com um agente local em Luanda, que desde o ano passado se encarrega de toda a venda e logística da marca Carlos Santos.Graças a estes primeiros passos no mercado externo e pelo cresci-mento exponencial em território português, a Carlos Santos inves-tiu em novas instalações em Estar-reja: “Decidimos abrir o primeiro hipermercado no ramo da cosmé-tica e fazia todo o sentido ser aqui, porque Estarreja foi o berço da

tência e potenciar o crescimento. Hoje, para além de fornecer e abastecer redes de cabeleireiros, a Carlos Santos Hairshop realiza autênticos projectos chave- na--mão para a montagem de salões de cabeleireiros, tem uma rede de cinco franchisados, e possui duas linhas próprias de produtos: a Car-los Santos e a Karisa. “São duas linhas distintas, para públicos dife-rentes, mas que têm apresentado resultados animadores. A Carlos Santos, lançada há dois anos, tem neste momento uma cota de mercado igual à da L’Oreal dentro das minhas lojas. As vendas estão praticamente equiparadas. Este ano lançámos a segunda linha, a Karisa, que é a nossa marca regis-tada para combater a linha pre-mier”, revela Carlos Santos.

Novo espaço, nova visãoAs viagens e presenças do administrador ao estrangeiro não

nossa primeira loja. É um armazém com 2000m2 de área coberta, sen-do 1500m2 destinados à área de venda, e que terá como clientes os revendedores, cabeleireiros, distribuidores e o próprio consumi-dor final. Esperemos que este seja o primeiro de muitos”, deixa es-capar, com um sorriso, o visionário administrador da empresa.

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O saudosismo é desde sempre um substantivo aplicado a todos os emigrantes. Os portugueses, em particular, sentem na pele a necessidade de estar em contac-to com o seu país, nem que seja através dos mesmos produtos que os acompanharam ao longo das suas vidas. É esse o trabalho da Aveitrading. Com sede em Aveiro, a empresa especializou--se na exportação de produtos alimentares exclusivamente fabri-cados em Portugal. Dos queijos à charcutaria, dos cereais às espe-ciarias, passando pelas bebidas como água, café, leite e cerveja, ou mesmo pelos vinhos e bebidas espirituosas, não há praticamente nada que a Aveitrading não tenha levado ao denominado “mercado da saudade”. No centro do mapa mundial, ao redor da costa litoral portuguesa, a empresa está estra-tegicamente posicionada naquele que é um dos melhores pontos logísticos mundiais.

Um nicho controladoEm apenas oito anos a Aveitra-ding conseguiu tomar uma dimen-são que, à partida, seria difícil de prever. Por entre uma variedade infindável de produtos, a empresa conseguiu atingir um patamar que lhe permitiu facturar seis milhões de euros em 2010, apenas com quatro trabalhadores. O nicho de mercado encontrado, que se ba-seia numa relação de confiança com armazenistas portugueses a operar em diversos países, permi-tiu a liderança neste mercado es-pecífico: “Temos 25 a 26 clientes na Europa e no Canadá e cos-tumo dizer que não tenho concor-rência. Isto porque, esses clientes trabalham a 90% connosco e ape-nas 10% para outras empresas. A competitividade é sempre cons-tante, mas sempre entre esses clientes”, explica o administrador, António Pinto.As marcas que exporta podem ser conhecidas de todos, mas nem

De Portugal para o mundoA Aveitrading nasce para satisfazer as necessidades das comunidades portu-guesas no mundo. Tendo sempre presente sentimentos como o nacionalismo e o orgulho de ser português, a Aveitrading muniu-se de um leque variado de produtos de forma cativar importadores que vão desde os países europeus ao Canadá.

sempre é esse o caso: “Os por-tugueses estão enraizados com muitas marcas conhecidas que são líderes do mercado. Quando optamos por lhes apresentar um produto novo, enviamos amostras, tabelas de preços, e eles verificam qual é a aceitação que o mercado tem desse produto. Às vezes são as próprias empresas que, saben-do que trabalhamos apenas para exportação, nos procuram para tentar sair um bocado do mercado nacional e encontrar soluções no-vas de negócio”.

Marca AveiDepois de vários anos no mer-cado, de reconhecer os vinhos como produto mais rentável e países como Suiça, França e Ale-manha como os de maior impacto, António Pinto decidiu criar algo diferente para dinamizar a activi-dade: “Criámos a marca Avei, que tem como produtos os chouriços, as azeitonas, bolos e queijos, e produtos tipicamente portugueses. Mas estamos a pensar alargar esse leque com a criação de duas ou três conservas. Primeiro es-tamos a ver se é um produto de segurança completa, ao nível da qualidade, para depois apostar em spots publicitários. Se resultar, é provável que passemos a apos-tar em bolos típicos portugueses como o pão-de-ló ou o bolo rei”, avança o administrador.

Crescer com pés e cabeçaAntónio Pinto assume que os 1000m2 de instalações começam a ser pequenos para a dimensão

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tentar. Não podem estar só depen-dentes do Estado ou dos bancos. Têm que fazer os projectos delas, têm que trabalhar e têm que an-gariar fundos para depois sobre-viverem. Mas a verdade é que os incentivos do Estado nunca che-gam às PME. Chegam à UNICER, Centralcer, EDP, e mais alguns. O

da empresa: “Estamos com pro-jectos para daqui a dois ou três anos ter instalações próprias. Es-peramos fazer o nosso décimo ani-versário já com essa estrutura”.Para isso a Aveitrading terá de ter um suporte financeiro considerá-vel, e o administrador sabe: “As empresas têm que se auto-sus-

Estado parece desconhecer em-presas como esta e o trabalho que desenvolvem. Digo isto porque, enquanto a Aveitrading exporta mais de 1000 produtos, a Unicer exporta três ou quatro. Claro que podemos não vender milhões como acontece com essas em-presas, mas somos sem dúvida uma mais-valia na divulgação de produtos portugueses”.

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A inovação é uma máxima que não se perdeu ao longo dos 12 anos de existência da Italbox. A em-presa aprimorou os seus produtos tendo superado, nalguns casos, o que de melhor se faz neste sector. A razão é simples: investimento constante em inovação.Em 1999, numa pequena unidade fabril de 260m2, a empresa dava os seus primeiros passos. Inicial-mente, com um reduzido número de resguardos para poliban, de-pois com uma representação de produtos italianos (a referência no sector), e hoje com a produção de peças únicas e exclusivas de-senhadas à medida do cliente. De tímida a arrojada. Do simples ao

complexo. A Italbox reclamou a si um estatuto de referência para manter na próxima década e anos vindouros.

Produtos únicosO design de interiores ganhou maior importância na última déca-da e a Italbox soube tirar partido desta evolução. Centrada na cria-ção de objectos únicos que preen-cham o imaginário de designers e clientes, a empresa tem dedicado esforço monetário e logístico para atingir um patamar de relevo: “Em 2009 gastámos mais de 200 mil euros em Investigação e Desen-volvimento e este ano integrámos um designer nos quadros da em-

Um banho sedutor

Bom gosto, design personalizado e por medida, são características chave em todos os produtos da Italbox. A empresa portuguesa especializada na produção de cabines de duche e resguardos de banho aposta cada vez mais na criação de produtos únicos que deleitam e seduzem os seus clientes.

presa. Isso explica um pouco a nossa filosofia. Tentamos fazer sempre o melhor possível em ter-mos de qualidade e design, pro-curando também atingir uma boa relação qualidade/preço. Somos sujeitos a críticas, mas quem não o é? Toda a gente tem que melho-rar! É a própria ambição do ser humano. Tentamos fazer sempre o melhor que fazemos e melhorar aquilo que fazemos. Somos inca-pazes de colocar um produto no mercado que não tivéssemos von-tade de comprar”, garante o sócio--administrador, Miguel São Bento.

Serviços e formaçãoMas nem só de qualidade de

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os seguros de crédito apresentam taxas de cobertura não justifica-doras para a subscrição, o que implica maior rigor. O ciclo só ter-mina com o recebimento!”, reitera Miguel São Bento.

CompetitividadeA Italbox está satisfeita com os 90% da facturação que se des-tinam ao mercado interno: “Eu poderia dizer que numa certa quota de mercado somos líderes em Portugal. E com isto dizer que: ser líder não é propriamente quem ocupa o primeiro lugar, mas sim o que tem importância no mercado... Depois temos a vertente da exportação. Apesar de serem apenas situações es-porádicas, estamos a reunir es-forços para entrar de forma con-sistente no mercado francês e em alguns países do norte de África”, avança o administrador.Apesar de tudo, e graças à

produto vive a Italbox. O investi-mento da empresa sente-se tam-bém ao nível do serviço, onde através de um novo serviço de montagem a empresa assegura a correcta colocação do produto na casa do cliente: “O cliente só tem que fazer a encomenda, nós fabri-camos os resguardos, montamos e temos a certeza que fica como o esperado. É um serviço novo que já criou empregos directos, o que também deveria ser valorizado num momento como este”.Com 51 funcionários, a Italbox sabe que recai sobre si uma responsabilidade social muito grande: “Considero que, nos dias de hoje, é importante as pessoas ganharem dinheiro, mas também importante é a manutenção dos postos de trabalho. No actual con-texto, é extremamente importante a qualidade da venda: vender a quem nos dá segurança. Na ac-tividade onde nos enquadramos,

dinâmica empresarial de alguns dos seus clientes, é possível en-contrar produtos Italbox em países tão distintos como Angola, Espa-nha, Cabo Verde, entre outros.

PME ExcelênciaA Italbox, recentemente galardoa-da com o prémio PME Excelên-cia, entende que os pressupos-tos para a atribuição do mesmo deveriam ser revistos: “Since-ramente, acho muito complicado que de um ano para o outro, em ano de crise, o número de em-presas PME Excelência tripli-que… Os critérios deveriam ser alvo de uma revisão para que se possa continuar a considerar como uma distinção de gestão. Na nossa perspectiva é errado estar a misturar empresas indus-triais, comer ciais e de serviços. Por outro lado, também não se considera o volume de emprego”, frisa Miguel São Bento.

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Inserida no Grupo Alcopa, a Mo-tocisa é a empresa certa não só “para quem pretende deslocar-se num veículo de duas rodas, mas também para todas as que não querem e que teremos de con-vencer. O potencial utilizador de uma scooter é um qualquer jovem desde os seus 14 anos até… não temos registo de nenhum compra-dor com 100 anos”, sorri Fernando Morais, o gestor desta empresa de Aveiro.

Mercado apertadoA ambição das palavras reflecte um historial de sucesso, mas tam-bém uma retoma já iniciada den-tro da empresa: “Em termos de unidades (scooters) vendidas em 2010, a variação foi de +/- 18%, enquanto que o volume de negó-cios cresceu 30%. Mas, quando se parte de valores baixos, qualquer variação positiva tem um efeito relativo grande”, afirma Fernando Morais.Com clientes essencialmente no mercado nacional, onde mantém actividade desde 1994, a Motocisa não se surpreende com dificul-dades: “Os compradores alteram permanentemente os seus com-portamentos, gostos e escolhas. As marcas disputam, entre si, es-paços cada vez mais exíguos e apelam à criatividade e evolução

dos produtos no sentido de se manterem concorrenciais. A legis-lação muda e afecta sobremaneira o sector, pelo que há sempre tra-balho a fazer em busca de uma consolidação que nunca existirá”.

Mudar mentalidadesPor outro lado, Fernando Morais assume, na divulgação do seu produto, um esforço pessoal de mudança de mentalidades: “O mercado nacional é um mercado “snob” que privilegia a aparência ao utilitário. Fruto de uma divisão por classes onde o estatuto se crê proporcional à ostentação. A bicicleta (excepção para as desportivas) é para quem não pode ter uma scooter e esta para

Duas rodas com estilo

quem não pode ter um automó-vel”, lamenta.A nova legislação das 125cc poderia ter alterado esta de-finição, no entanto, na prática: “Tratou-se muito mais de uma al-teração de estrutura das vendas que de um aumento claro das unidades vendidas. Além disso, ficou muito aquém de compensar a retracção do sector provocada por uma outra legislação, essa sim de impacto negativo”, deixa no ar o administrador.Para os próximos anos o futuro da Motocisa já está delineado: “O primeiro objectivo é manter a empresa viva e na disputa do mercado através das marcas que lhe estão confiadas”, conclui.

A Motocisa continua a ser o representante de excelência, para o mercado nacional, da Peugeot Scooters e, em complemento, da MH (motores com caixa de velocidades).

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Ao fim de 22 anos de existência a Frigosistema é uma empresa sóli-da, bem implantada no mercado nacional. Sempre que necessário realiza trabalhos no estrangeiro. Seja através da área da tempera-tura (onde desenvolve equipamen-tos para manter a temperatura de ar e fluidos), ou da área da seca-gem de produtos alimentares, a Frigosistema tem conseguido captar novos clientes. Em grande parte por mérito próprio, mas tam-bém pelas dificuldades crescentes no sector: “Preocupa-me que as empresas cessem actividade porque, mesmo não sendo directa-mente da nossa área, afectam a economia por redução da activi-dade em geral Por outro lado, vejo com agrado que estamos a ser mais procurados por empresas in-dustriais da região para, em pleno uso das valências adquiridas re-centemente, de conhecimentos, formação e certificação, que é obrigatória para os técnicos ocupar um lugar de destaque no forneci-mento de serviços da assistência técnica certificada”, revela Vila-rinho Cardoso, administrador da Frigosistema.

Entraves de legislaçãoA Frigosistema está, no entanto, sujeita a constrangimentos legais “que são transposições da legis-

lação europeia para a legislação nacional que despoletaram uma série de dificuldades para quem quer cumprir com aquilo que está a ser aplicado”, lamenta o admi-nistrador. “Temos que ter certifi-cações e formações que não são fáceis de obter porque há um vazio no nosso país. Os cursos são feitos em Lisboa, Porto ou Braga e nunca aqui nas proximidades. Para além disso, tudo o que é con-tratação pública passou a ser feito pela internet. Para se ir a concurso tem de se estar associado a uma plataforma, pagar uma renda men-sal, etc. É aquilo que chamo de es-cravatura do séc. XXI”.Para contornar a situação, a em-presa está a apostar na prestação

A solução está na manutenção

de serviços. A estratégia vence-dora permitiu manter a facturação no ano de 2010 e anuncia boas perspectivas para o ano corrente: “Este primeiro semestre tem cor-rido muito bem. Este ano vamos apostar na consolidação do nosso sistema de informação e estamos a desenvolver uma forma mais consistente de construção de equi-pamentos, por isso prevemos um bom ano para a Frigosistema”.

A Frigosistema concebe, constrói, instala e assiste equipamentos frigoríficos. A actividade da empresa sintetiza-se duas vertentes distintas: controlo de temperatura e secagem de produtos alimentares ou outros. A empresa desenvolve 90% da sua actividade no mercado nacional.

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Fundado em 1995, o Grupo Sinuta é hoje composto por cinco empre-sas: Sinuta SGPS, 4IMOB, Sinuta Produção, Sinuta4Sun, 4Sat. Com cerca de 100 trabalhadores, fa-brico de dois milhões de antenas por ano, e uma facturação que ul-trapassou os 17 milhões de euros em 2009, a Sinuta apresenta-se no mercado como uma PME Ex-celência de respeito.Desde sempre dimensionada para o mercado externo, a Sinuta des-tina, neste momento, 95% da sua facturação actual para o mercado externo (53% para a Europa, 20% para África, 20% para a Ásia e 7% para a América do Sul). Mas es-tes valores estão prestes a mudar. “Para uma empresa como a nos-sa, a falta de tempo para investir na procura de novos mercados é um dos grandes entraves. Por essa razão é que só agora vamos criar a Sinuta Brasil. É um mer-cado interessante, com cinco ope-radores, onde temos o objectivo de ficar com um ou dois”, afirma Diamantino Nunes, fundador da empresa.

Optimizar processosPara o administrador da empresa, parte da crise no sector passa pela falta de soluções encontradas pe-

los próprios empresários: “Os em-presários têm de ter mais forma-ção, para conseguirem conhecer os mercados, as necessidades das empresas, produzir e ter com-petitividade lá fora. Nos últimos três anos temos investido muito no processo produtivo, o que irá permitir à Sinuta ter um ganho de 7% em produtividade, no ano de 2011”, refere Diamantino Nunes. Mas esta não é uma aposta recen-te: “Nos últimos anos consegui-mos realizar uma poupança de 12

Uma presença global

mil euros anuais em electricidade e 40 mil euros anuais em gás”, acrescenta Catarina Maçãs, a se-gunda geração desta empresa.Pai e filha são unânimes quanto ao futuro: “Peranta a ameaça da TV por IP, vamos procurar locais onde o sinal de televisão terrestre é uma lacuna. Diríamos que países como Brasil, Índia, Malá-sia, Singapura, Indonésia, Chile, Argentina, México, entre outros, serão muito importantes para nós nos próximos anos”, avançam.

Há poucos países no mundo onde o Grupo Sinuta ainda não tenha marcado pre-sença. Especializada no fabrico de antenas parabólicas, a Sinuta leva o que de me lhor se faz no sector aos quatro cantos do mundo. A grande aposta para os próxi-mos anos parte pela criação de uma nova empresa: a Sinuta Brasil.

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Fundada em 1993, a Concretex nasce no seio de mais duas em-presas relacionadas com a cons-trução civil. Pegando numa ideia pioneira em Portugal, a empresa decide enveredar pelo fabrico de mobiliário urbano, material técnico para construção e equipamentos, relacionados com esses mesmos produtos.Com um mercado maioritaria-mente nacional, mas também pre-sente em Espanha, Palop, Líbia e Oman, a empresa tem como principais clientes as autarquias, os revendedores locais (agentes), os empreiteiros de obras públi-cas e construtores em geral. Um mercado cada vez mais exigente e competitivo: “A tentativa de so-brevivência de algumas empresas leva muitas vezes à prática de dumping, não com o objectivo de eliminar concorrentes, mas como única forma de escoar os seus produtos. Nós tentamos reduzir as nossas margens até um limi-te aceitável, mas isto representa um impacto muito negativo para a Concretex, uma vez que reduz a capacidade de crescimento”, alerta Pedro Abreu, administrador da empresa.

Não parar no tempoNum sector onde a produção de-cresceu 5% em 2011, e em que as

dificuldades de recebimentos são cada vez maiores, a Concretex vê como única saída o aumento de produtos e soluções, um aumento de qualidade dos produtos exis-tentes e a procura de novos mer-cados: “Estamos a concluir um investimento faseado de cerca de um milhão de euros, que se pro-longou durante dois anos, e que vai consistir na criação de uma nova unidade fabril. Consegui-mos manter a facturação de 2009 através de uma maior produção,

Dar vida ao espaço urbano

por isso entendo que é necessário um novo crescimento. Ter mais equi pamento e novos produtos que resultem em maior produ-tividade”, avança Pedro Abreu. A Concretex quer, desta forma, fomentar a consolidação no mer-cado nacional, piscando o olho à internacionalização: “Além da ma-nutenção dos mercados actuais, acredito que os PALOP e o Médio Oriente serão alguns dos merca-dos alvo da Concretex para os próximos anos”, confirma.

A Concretex planeia inaugurar este ano uma nova unidade fabril. A busca inces-sante pela melhoria da produtividade está na base deste investimento, que irá per-mitir também a introdução de novos produtos na gama de oferta da empresa.

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No sotaque dos proprietários, Mes-sias e Isabel Pequeno, consegue--se descortinar ainda os anos de trabalho árduo vividos na Vene-zuela. Assim como muitos avei-renses, o casal rumou à América do Sul em busca de um futuro de sucesso. O destino ditaria o seu regresso a Portugal para fazer aquilo que sempre fizeram: a arte da pastelaria. Em 1986 abrem esta casa que, neste momento, conta também com a colabora-ção de Erika e Ramiro Pequeno, a segunda geração da família, disposta a seguir as pisadas dos seus antecessores.

Um conceito próprioAo contrário da maioria dos anti-gos emigrantes envolvidos neste sector em Aveiro, a Eurodoce op-tou por criar um conceito próprio de venda exclusiva a distribui-dores, abdicando assim da venda ao público. Além de uma dezena de produtos da pastelaria tradi-cional, Isabel Pequeno destaca o fabrico dos “pastéis da Forca, por estarmos situados nesta lo-calidade, o pastel de feijão e de amêndoa, as barrigas de freira e o queque de noz”.Mas a grande especialidade é sem dúvida os ovos moles que,

ao receberem o recente selo de certificação, viram a sua quali-dade atestada: “Foi uma batalha que demorou o seu tempo, mas que finalmente chegou ao fim. Agora, depois desta aprovação da União Europeia, o produto e os produtores certificados podem começar a ser divulgados e isso vai trazer benefícios no futuro. Neste capítulo, a APOMA tem tido um papel muito importante de divulgação junto do consumi-dor”, acredita Messias Pequeno, que aproveita para lembrar que “o sucesso deste processo de

(Euro)Doce perdição

certificação estará, em último caso, nas mãos do consumidor. É ele quem irá decidir se quer um produto certificado, ao qual são feitas análises a todos os lotes, ou se quer um produto que não tenha rastreabilidade e que corre o risco de afectar a saúde”.

Sem optar pela venda ao público, como grande parte da concorrência, a Eurodoce conseguiu conquistar o seu espaço. Produtora de ovos moles de Aveiro com certifi-cação, mas não só, esta é uma casa que encarna na perfeição aquilo que podería-mos esperar de um produtor de produtos de pastelaria: qualidade, higiene e anos de experiência no sector.

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A Avózinha é, desde o seu início, a referência em Aveiro na produção de hóstias para ovos moles. Fun-dada em 1987, a empresa inicia a sua actividade para dar continui-dade ao trabalho que vinha a ser desempenhado há várias déca-das, adoptando a sua actual desi-gnação “como forma de homena-gem a uma avózinha”, explica António Costa.Ao longo dos anos, a Avózinha tornou-se um nome conhecido de todos, não tanto pelo escasso número de produtores, mas pela qualidade incontornável do produ-to apresentado. Recentemente, face à recente certificação dos ovos moles e às exigências a eles associadas, a Avózinha viu-se na obrigação de apresentar soluções novas ao mercado, como forma de sobrevivência da própria empresa. Investiu em melhorias colossais no seu processo produtivo, tornando--se mais jovem e eficiente.

Resposta à polémicaO rejuvenescimento trouxe consigo novos produtos e com eles as divul-gadas críticas da parte de alguns produtores. António Costa sente--se injustiçado: “Fico emocionado e muito triste com a relação actual da Avózinha com a APOMA. Acho

que, depois de tudo o que fizemos pela associação, não mereciamos este tratamento... Nós, ao con-trário da concorrência, a partir de 30 de Junho de 2010 deixamos de vender as figuras do mar e da ria a não-associados, ou seja, um dia antes da obrigatoriedade de cum-primento do caderno de especifica-ções da APOMA. É claro, que para suplantar esta quebra nas vendas, fomos à procura de soluções. Não seria possível de outra forma. So-mos 12 colaboradores numa em-

Mágoa indisfarçável

presa em que o produto é sazonal, onde para sobreviver é preciso muito trabalho, esforço e sacrífi-cio. Por outro lado, é importante deixar bem claro que a Avózinha está autorizada a produzir outro tipo de modelos, que não tenham os motivos de ria e mar, para não--associados da APOMA. Por isso só peço que nos compreendam e que se acabe de uma vez por to-das com este terrorismo comercial. Deixem a Avózinha crescer”, apela emocionado António Costa.

António Costa, administrador da Avózinha – Hóstias para Ovos Moles, não esconde a tristeza que sente pelo tratamento que lhe tem sido dirigido nos últimos tempos. A empresa, que recentemente investiu muito no melhoramento das condições de produção, teme que os ataques de que tem sido alvo coloquem em causa os postos de trabalho de alguns colaboradores.

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A Competipneu nasce em 2004, quando José Luís Carvalho após 19 anos de experiência na venda directa ao consumidor, decide criar a sua oficina de venda e montagem de pneus. Após uma fase inicial de difícil arranque, a empresa resolve investir na distribuição de pneus, começando então a comprar mais, importando de vários países. É a partir dessa altura que a Compe-tipneu fica com duas vertentes: a logística e a oficina.

Competipneu LogísticaDentro da vertente de acção da logística, esta tem a seu cargo a revenda e distribuição de pneus para os profissionais do ramo das oficinas.Com um stock de 10000 pneus, e agente de várias marcas, a Com-petipneu dispõe de uma frota de distribuição que inclui dois trans-portadores, e de uma capacidade de armazenamento, cargas e des-

cargas que possibilita a entrada de camiões de grandes dimensões dentro do armazém.Para mais rápido e melhor servir os seus clientes, a empresa dis-ponibiliza o sítio na internet: www.competipneu.com, com acesso a todo o armazém, para fazer enco-mendas, garantindo a entrega em sua casa no prazo máximo de 24 horas.

Competipneu Oficina Para o gerente da Competipneu, é no consumidor final que incide o

Referência dos pneus

foco de maior atenção, pondo ao seu dispor todo um stock em quan-tidade, qualidade e variedade.De modo a melhor servir o cliente, a Competipneu alargou recente-mente a sua gama de actividade, proporcionando serviços de dia-gnóstico, carregamento de ar condiconado, lavagens, mecân-cica geral e revisões, segundo os planos de assistência aconselha-dos pelas marcas.O crescimento da empresa tem sido uma constante, e, alargando as suas vendas a nível nacional, as novas instalações são tam-bém uma consequência do su-cesso deste negócio. “Este passo que demos hoje no crescimento das nossas instalações pretende alcan çar um crescimento susten-tado e dirigido ao consumidor fi-nal”, explica José Luís Carvalho.Hoje, com uma maior capacidade de armazenagem, a Competipneu continua a apostar na sua imagem, sendo a certificação o próximio passo a dar.

Há sete anos presente no mercado, a Competipneu é hoje referência ao nível de distribuição e venda ao público de pneus multimarcas na zona norte do país.

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Ensino

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À semelhança de toda a estrutura da Universidade de Aveiro (UA), o De-partamento de Educação foi consti-tuído à medida que as necessidades e exigências surgiram.A UA tem uma estrutura orgânica que é diferente das chamadas uni-versidades clássicas. Enquanto que estas são constituídas por Facul-dades, onde cada uma é autónoma e tem autoridade para reger os seus próprios desígnios, a UA estrutura--se num modelo em que é a própria instituição que gere os recursos que tem, no sentido de tirar melhor partido destes, dando corpo a deter-minado tipo de ofertas. Por exem-plo, explica António Moreira, “se um curso de formação de professores do 1º ciclo do ensino básico care-cer de formação a nível de Ciências Integradas da Natureza, o departa-mento compartilha recursos huma-nos com outros departamentos da Universidade”.Os antigos Departamento de Didác-tica e Tecnologia Educativa e de Ciências da Educação tinham, ini-

cialmente, poucos docentes e os alunos eram provenientes de de-partamentos que ofereciam forma-ção de professores. Só mais tarde começou a fornecer oferta formativa própria como a do Ensino Básico, a nível do primeiro ciclo, a Educa-ção de Infância e, posteriormente, o curso de Psicologia.

Oferta FormativaPresentemente, o Departamento de Educação tem uma oferta formativa que, por um lado, tem uma dimen-são académica – que é a oferta que permite a continuidade universitária – e uma mais profissionalizante que se vocaciona para o ensino. “A vertente profissionalizante dis-ponibiliza formação ao nível do ensi-no Pré-escolar, do 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e do Secundário em variadas áreas”, explica o direc-tor. “Temos também a licenciatura em Psicologia. Pós-graduações ao nível dos Mestrados em Ciências da Educação; Didáctica; Promoção da Leitura e Bibliotecas Escolares;

Educação, Conhecimento e InovaçãoEm conversa com a revista “Portugal Inovador”, António Moreira, director do Departamento de Educação da Universidade de Aveiro, explica-nos o surgi-mento do departamento, realçando a formação disponibilizada, assim como o sucesso do Centro de Investigação em Didáctica e Tecnologia na Formação de Formadores - CIDTFF.

Psicologia e Psicologia Clínica e da Saúde e Forense”, continua. Esta é uma componente que o departa-mento pretende vir a desenvolver. A nível de 3º ciclo o departamento disponibiliza o doutoramento em Multimédia em Educação – em co-laboração com o Departamento de Comunicação e Arte, sendo uma das ofertas que mais candidatos atrai, leccionando ainda o doutora-mento em Didáctica e Formação”.O Departamento de Educação, para além da componente de formação contínua, disponibiliza ainda alguma formação avulsa. O departamento funciona como sede do Centro de Competência TIC da Universidade de Aveiro, sob tutela do Ministério da Educação, tendo por função encon-trar soluções e dar condições para que as escolas e os agrupamentos de escolas que estão afectos a este Centro, dele retirem mais-valias no sentido de obterem consultadoria ao nível das suas candidaturas a finan-ciamento de projectos. “Neste mo-mento temos 15 escolas que estão associadas a nós em projectos que foram candidatados a financiamento de inovação tecnológica. Oferece-mos formação – cursos intensivos – sobre ferramentas tecnológicas na vertente da integração das tec-nologias no ensino. Ainda há pouco tempo realizámos um curso sobre tecnologias de apoio para crianças com necessidades educativas es-peciais e outro sobre o potencial das ferramentas disponibilizadas pelo Google, no sentido de as inte-grar em situações de sala de aula.

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Algumas das nossas ofertas são creditadas pelo Conselho Científi-co-Peda gógico da Formação Con-tínua, prevendo a atribuição de créditos para progressão de car-reira; outra vertente é a formação paga pelo formando, existindo ain-da a formação que oferecemos e que acontece muitas vezes a pedi-do de outras entidades”, esclarece António Moreira.

Centro de InvestigaçãoA investigação é um dos pontos fortes do Departamento de Educa-ção. O Centro de Investigação em Didáctica e Tecnologia na Forma-ção de Formadores (CIDTCF) é o único centro de investigação nesta área, em Portugal, que alcançou, sistematicamente, durante as qua-tro edições de avaliação externa, a classificação de excelente. Se-gundo o director, “o Centro é alvo de inúmeras propostas de parceria por parte de outros centros na área da educação nacionais e interna-cionais”. O CIDTCF tem programas de investigação e desenvolvimento, sendo que alguns têm que ver com a transferência de tecnologia. “Pre-sentemente estamos a desenvolver um software de análise quantitativa para investigação, que vai ser dis-tribuído online dentro em breve. A apresentação pública está agendada para Setembro, embora este mês, nos dias 12 e 13, vá ser feita uma pré-apresentação na Universidade do Minho no encontro Challenges 2011. Temos também um software

que já está a ser comercializado e que é direccinado a crianças dos 8 aos 12 anos de idade, dando a conhecer aos miúdos o modo como se deve interpretar o consumo que fazemos da energia, sensibilizan-do-os para o que é ou não susten-tável do ponto de vista da utilização de recursos energéticos. Temos depois jogos educativos que são de base não tecnológica... Presente-mente, temos alguns projectos com a indústria, nomeadamente, com a iZone ou a Microsoft entre outras empresas nacionais e estrangei-ras, na área de conteúdos de nova geração. Surgem também outras iniciativas que estão relacionadas com o parque tecnológico que vai ser cons truído no campus univer-sitário… Enfim, temos um vasto e reconhecido trabalho na área do desenvolvimento e da inovação”, re-sume o director António Moreira. Os consórcios que o CIDTFF realiza com as empresas, “têm o objectivo de beneficiar ambas as partes e permitir ao centro produzir produtos que, sendo apetecíveis a nível de mercado, produzam capital com a

venda de licenças e com a forma-ção oferecida ao nível da utilização do software. Estes são acordos que beneficiam ambas as partes”. O Departamento de Educação da UA tem recebido contactos de várias universidades, atraídas pela qualidade e prestígio do CIDTCF. “Por exemplo, em Espanha, Madrid e Granada estão interessadas em realizar consórcios connosco. Te-mos aqui nichos de conhecimento que não são fáceis de encontrar em outros lados, o que nos permite criar importantes sinergias com conceitua das instituições nacionais e internacionais”, informa o director.

Um Departamentode Educação abertoCom 46 docentes efectivos, o De-partamento de Educação tem re-cebido muitos bolseiros vindos de todas as partes do mundo, tendo recentemente assinado dois convé-nios com universidades brasileiras, com vista a realizar programas de intercâmbio, tanto de professores, como de alunos ao nível das pós--graduações. Uma grande parte dos docentes e outros membros do departamento, através do Centro de Investigação, está presentemente envolvido na reestruturação do cur-rículo do ensino secundário de Timor Leste. “Através de um consórcio que realizámos com o Ministério da Educação de Timor Leste, a Funda-ção Calouste Gulbenkian e o IPAD, encontramo-nos a produzir os pro-gramas, os manuais de ensino e os guias dos professores para o ensino secundário deste jovem país”, con-clui António Moreira.

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O Departamento de Física foi dos primeiros a ser criados na Univer-sidade de Aveiro (UA). Em 1978, juntamente com o Departamento de Química, foi aberta a licencia-tura em Ensino de Física e Quími-ca. Mais tarde, em 1981, abriu-se a licenciatura em Física – com dois ramos: Física da Atmosfera e Física de Materiais que deram origem às actuais licenciatura em Física e licenciatura em Meteoro-logia, Oceanografia e Geofísica; em 1990, a licenciatura em Enge-nharia Física, hoje mestrado inte-grado.

Importância da FísicaEm conversa com António Luís Ferreira, director do Departamento de Física da UA, a revista “Por-tugal Inovador” ficou a conhecer um pouco mais desta área cientí-fica. “A Física tem a característica de estudar a natureza e os seus fenómenos, numa grande ampli-tude de escalas quer espaciais,

quer temporais, nomeadamente, desde a escala sub-atómica até à escala do Universo. Os físicos quando incluídos em equipas mul-tidisciplinares têm a capacidade de fazer a ponte entre as diver-sas áreas científicas e tecnológi-cas. “A rápida evolução da tecno-logia obriga a uma actualização constante dos conhecimentos e, nesse caso os conhecimentos básicos da Física são fundamen-tais para que os profissionais se consigam actualizar”, continua. Os Engenheiros Físicos são os únicos engenheiros com uma formação em Física Quântica, cada vez mais importante para as aplicações tec-nológicas do futuro. Em particular, a manipulação e fabricação de sistemas de dimensões nanomé-tricas exige formação em Física Quântica.

FormaçãoO Departamento de Física oferece uma vasta formação ao nível do

Física para as tecnologias do futuro O Departamento de Física da Universidade de Aveiro (UA), acolhe um total de 400 alunos, 50 docentes, 15 investigadores e 25 bolseiros de pós-doutora-mento. Um outro edifício que está em início da construção, com final previsto para 2013, irá contribuir para a concretização dos grandes objectivos do de-partamento.

1º, 2º e 3ºciclos, sendo também um departamento de investigação que participa em diversos projec-tos nacionais e internacionais.No 1º ciclo o departamento di-sponibiliza três licenciaturas: em Física; em Metereologia Oceonografia e Geofísica; e par-ticipa ainda na licenciatura em Ciências do Mar.No 2º ciclo oferece os mestrados; em Física; em Meteorologia e Oceonografia Física, assim como o Mestrado Integrado em Enge-nharia Física. O departamento tem ainda uma colaboração importante no European Master in Materials Science, em parceria com os Departamentos de Engenharia Cerâmica e do Vidro e o Departa-mento de Química.Ao nível do 3º ciclo os estudantes podem optar pelos Doutoramen-tos em: Engenharia Física; Física (MAP-FIS) realizado em colabo-ração com as Universidades do Minho e Porto, Nanociências e Nanotecnologia e Ciências do Mar e do Ambiente. Estes dois últimos em colaboração com outros depar-tamento da UA. António Luís Ferreira informa que, “é objectivo do Departamento de Física oferecer ferramentas aos alunos que lhes permitam, no final do 1º ciclo, estarem preparados para resolver problemas práticos e se iniciarem em actividades de in-vestigação, realizando um projecto final de 1º ciclo. O 2º ciclo e o mestrado integrado (a partir do 3º ano) permitem uma

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maior especialização. “Por exem-plo, no Mestrado Integrado em Engenharia Física, temos opções que permitem ao aluno seguir um determinado perfil de competên-cias. Estão previstos os perfis de Materiais; Energia, Física Médica (por exemplo, utilização de ra-diação para diagnóstico médico, imageologia e tratamento), Óptica, Instrumentação Electrónica, en-tre outros. O mercado de trabalho dos físicos é muito diversificado, pois temos os nosso ex-alunos a trabalhar em empresas de base tecnológica, em ambiente hospi-talar, em institutos públicos, em carreiras de investigação no país e no estrangeiro e outros criaram as suas próprias empresas.Hoje em dia a formação contínua é encarada como uma necessidade, estuda-se ao longo da vida. Dado o aumento da procura em forma-ção de curta duração, o Departa-mento de Física vai desenvolver, já no próximo ano lectivo, cursos orientados para professores e para um público alargado. Na área pedagógica, “o departamento tem projectos concretos a curto prazo de cooperação com alguns Palop’s, no sentido de ajudá-los a estabelecer licenciaturas, mestra-dos e formar doutorandos na área da física, e meteorologia e ocea-nografia”, informa ainda o director.

InvestigaçãoO conjunto de áreas de investi-gação em Física incluí: Física de Materiais, Nanociências e Nano-tecnologia, Modelação de Mate-riais, Física de Redes, Óptica e Fotónica, Detectores de Radiação, Astrofísica e Cosmologia, Meteo-rologia e Clima, Oceanografia e História da Física. Há quem estude o efeito das alterações climáticas no litoral da Ria de Aveiro, quem estude planetas e colisões de bu-racos negros e quem desenvolva termómetros para medir a temper-atura a uma escala nanométrica.Ao longo dos últimos anos, o Depar-tamento de Física tem desenvolvi-do trabalhos de grande relevo que mereceram publicação em revistas internacionais de elevado impacto. “Por exemplo, um artigo publicado na Nature por uma equipa interna-

cional onde se integram dois in-vestigadores do Departamento de Física mediu o tamanho do protão e teve grande repercursão interna-cional”, informa António Luís Fer-reira. Uma outra àrea que se pode referir é a Física de Redes onde o DF tem uma equipa com trabalho reconhecido a nível mundial.

Reconhecimento Muitos têm sido os prémios rece-bidos. Este ano uma equipa foi galardoada com o Prémio BES Ino vação, na categoria Clean Tech, com o projecto FotOrg, “Fotovoltai cos Orgânicos de baixo custo”. A investigadora Alexandra Carvalho recebeu também o Pré-mio Gulbenkian de estímulo à in-vestigação para jovens cientistas.“Actualmente, estão a decor-rer no departamento mais de 25 projectos de investigação finan-ciados. Temos também contratos de prestação de serviços, que há cinco anos eram quase inex-istentes na área da Física. Esses contratos permitem uma maior proximidade à indústria e ao tecido empresarial. Na área de Metereo-logia temos desenvolvido estudos na àrea das energias renováveis e em Mate riais desenvolvemos componentes para dispositivos fotovoltaicos. “São estes apenas alguns exemplos de vários dos nossos projectos”, conclui o direc-tor de departamento António Luís Ferreira.

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O Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro da Universi-dade de Aveiro foi um dos primeiros a abrir portas aquando da criação da instituição, a meados dos anos 70. Além do curso que dá nome ao departamento (agora apenas de 2º ciclo), constam na sua oferta for-mativa outros, como engenharia

de materiais (1º e 2º ciclos) e ma-teriais e dispositivos biomédicos (mestrado), embora a importân-cia dada à enge nharia cerâmica e do vidro se mantenha, também devido à tradição. Todos os cursos de 2º ciclo destinam-se a alunos de vários quadrantes de ciência e engenharia, como por exemplo além de engenharia de materiais, qualquer outro curso de enge-nharia, química, física e saúde. No departamento estudam actual-mente cerca de 200 alunos, cerca de 50% deles de pós-graduação, e leccionam 17 docentes, todos eles doutorados e a tempo inteiro. O mestrado em Engenharia dos Materiais inclui a opção de está-gio. A experiência dos alunos em contexto de trabalho, que pode du-rar seis meses, é um valor acres-centado na formação do aluno.

A mover um dos sectores mais fortes do paísNa Universidade de Aveiro existe o único Departamento de Engenharia Cerâmica e do Vidro do país, actualmente com oferta generalizada à área de Ciência e Engenharia de Materiais. Os indicadores de produção científica e de internacionalização são reconhecidamente elevados.

O contacto com o meio laboral é feito em muitas empresas da área de Aveiro. “Temos aqui muitas in-dústrias cerâmicas e de outros sectores que trabalham com ma-teriais e são várias as empresas que colaboram connosco”, aponta o director, Mário Ferreira. E além disso, “os alunos por nosso inter-médio conseguem estágios após o final das licenciaturas. Uma das tarefas que tenho agora en-tre mãos é organizar melhor essa oferta, e conjuntamente com os serviços da universidade criar uma bolsa de estágios e empregos”.

Excelentes perspectivasde futuro No que respeita às saídas profis-sionais, Mário Ferreira aponta vários caminhos possíveis: “Os alunos podem ser colocados em

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indústrias que trabalhem com ma-teriais, tanto empresas de projecto, de manutenção, como de outros serviços também. Podem igual-mente integrar carreiras de investi-gação e desenvolvimento. Quanto à efectividade dessas saídas, os resultados são bons. “A taxa de empregabilidade dos alunos que tiram aqui o curso é de 100%. Não temos tido qualquer problema nesse capítulo praticamente desde sempre”. Ainda de acordo com o di-rector, o curso mais procurado tem sido actualmente a licenciatura em Engenharia dos Materiais.

17% da investigação da UAUma das grandes apostas do de-partamento é na investigação. Esta envolve além dos docentes, 12 investigadores a tempo inteiro e várias dezenas de alunos de doutoramento e pós-doutorados. Estão a decorrer vários projectos com financiamentos nacionais e in-

ternacionais num total de cerca de 4 milhões de euros. E o volume de publicações em revistas indexadas é bastante elevado. “17% de todas as publicações da UA pertencem--nos, temos também um número de citações bastante grande. Es-tamos sem dúvida numa posição privilegiada em relação a este pon-to”. Os trabalhos desenvolvidos, explica Mário Ferreira, passam muito pela síntese e estudo das propriedades de materiais nano e micro estruturados que possam ser utilizados em diferentes tecno-logias, soluções de reciclagem de diferentes resíduos, biomateriais, revestimentos funcionais, entre outros. No caso dos sistemas de energia “a eficiência das pilhas de combustível depende muito do material que as compõe, portanto o desenvolvimento de novos ma-teriais para obter sistemas mais eficazes constitui uma área de investigação prioritária”. Alguns

dos produtos são alvo de patente, sendo que em média são criadas cinco por ano.

Mais cursos proximamenteA intenção nos tempos que se avi-zinham é alargar a oferta formati-va, também para cativar mais alu-nos estrangeiros. Nesse sentido, “estão a ser formadas parcerias com várias universidades euro-peias e brasileiras”. Isto a somar às inúmeras relações de colabora-ção já existentes com instituições de ensino superior dos quatro cantos do mundo e com algumas das maiores empresas da Europa (Daimler, Airbus, Fiat, Bayer, etc).

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FormaçãoO Departamento de Engenha-ria Mecânica da Universidade de Aveiro é hoje reconhecido a nível nacional e internacional pela quali-dade do ensino e investigação que produz e pelos fortes laços de cooperação com o tecido industrial que resultaram em produtos e pa-tentes de elevado valor acrescen-tado. Actualmente, o Departamento de Engenharia Mecânica integra cer-ca de 500 alunos do Mestrado In-tegrado em Engenharia Mecânica e do Programa Doutoral em En-genharia Mecânica. O Departa-mento presta ainda colaboração em mestrados interdepartamen-tais, nomeadamente Engenharia e Design do Produto, Engenharia e Automação Industrial; Materiais e Dispositivos Biomédicos, Sistemas Energéticos Sustentáveis bem como participa, activamente, nos programas doutorais em Energia e Alterações Climáticas e Nanociên-

cias e Nanotecnologias.Apesar do seu carácter especia-lizado, o Mestrado em Engenharia Mecânica, permite a integração de alunos oriundos de outros cursos de Licenciatura ou Mestrado para completar os seus estudos.

Surgimento do departamentoA criação do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) na Universidade de Aveiro deve-se primordialmente à necessidade das empresas da região de recru-tarem quadros superiores, assim como terem acesso a uma estrutu-ra que pudesse suportar o desen-volvimento dos seus processos e produtos. Perante o empenho des-sas empresas, a Universidade de Aveiro, consciente do seu papel único de promoção e cooperação com a sociedade, estabeleceu o Departamento. Esta é razão pela qual desde o início da sua exis-tência o DEM se tem afirmado pela forte cooperação industrial e pela

Universidade de pontaA revista Portugal Inovador esteve na Universidade de Aveiro (UA), no De-partamento de Engenharia Mecânica, à conversa com o director do departa-mento António Sousa e com José Grácio, coordenador do Centro de Tecnolo-gia Mecânica e Automação. Conhecer a dinâmica da instituição e a sua forte vertente de investigação foi o nosso objectivo.

formação de quadros de quali-dade. O Departamento de Enge-nharia Mecânica da Universidade de Aveiro começou a ganhar ex-pressão em 1996, após terem sido estabelecidas as infra-estruturas necessárias à realização de um trabalho ao mais alto nível e terem sido contratados docentes com as mais elevadas qualificações aca-démicas e com experiência profis-sional relevante. Hoje, o tecido industrial da região reconhece a contribuição impor-tante em termos de inovação in-dustrial, novas tecnologias e produ-tos que foi conseguida através da cooperação com o Departamento de Engenharia Mecânica e sua Unidade de Investigação.

Aproximação com o tecido empresarialA aproximação ao tecido empre-sarial faz-se não apenas através da realização de projectos de in-vestigação aplicada ao abrigo de programas bilaterais suportados pelas próprias empresas ou pelo programa QREN, mas também através de trabalhos de disserta-ção ao nível dos 2º e 3º ciclos que possam dar resposta a questões pertinentes conducentes à valo-rização das empresas em termos de inovação industrial e aumento do seu potencial tecnológico. Isto é perfeitamente possível no âm-bito do trabalho de dissertação do Mestrado e no quadro da vertente de investigação dos programas doutorais, sobretudo dos progra-mas doutorais de cooperação in-dustrial.

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Aveiro é uma zona bastante rica do ponto de vista industrial. Nesta região encontram-se empresas que operam num leque alargado de actividades, nomeadamente secagem do bacalhau, frio, tér-mica, tecnologia industrial, meta-lomecânica, desenvolvimento de software e simulação industrial, automação e informática indus-trial, biotecnologia e outras áreas de ponta como por exemplo a nano tecnologia. Alguns alunos têm uma enorme propensão para fazer investigação de carácter industrial, enquanto outros apresentam maior motivação para a investigação fun-damental. Nesta perspectiva o De-partamento responde aos anseios dos seus estudantes tendo sem-pre em consideração o garante da qualidade académica aliado ao seu papel dinamizador e de parce-ria junto do tecido empresarial.O Departamento de Engenharia Mecânica faz uma selecção crite-riosa das empresas com as quais estabelece acordos de coopera-ção tendo em vista a realização dos trabalhos de investigação e desenvolvimento. Com referência aos projectos de tese do mestrado integrado com uma vertente indus-trial, António Sousa salienta: “Não podemos sacrificar o imediatismo à qualidade. O projecto tem de ser seleccionado, para ter um certo número de parâmetros que pos-sibilite ao candidato a mestrado integrado desenvolver um trabalho bem estruturado e que, depois duma avaliação rigorosa, seja merecedor de uma classificação positiva”. O Departamento de Engenharia Mecânica conduz, geralmente, os

seus projectos até ao produto fi-nal. “É importante mencionar que algumas das colaborações exis-tentes deram origem a patentes que foram inteiramente comerciali-zadas e chegaram a aumentar substancialmente a exportação no sector da indústria”, continua o di-rector. O coordenador da unidade de in-vestigação, José Grácio, salienta: “Acredito que nesta área concreta, relativamente aos outros departa-mentos e universidades existentes no país, estamos muito à frente. É possível encontrar nalgumas empresas, estações de produção completamente projectadas e fabricadas no Departamento de Engenharia Mecânica da Univer-sidade de Aveiro. Isto é pouco usual. É o saber fazer”. José Grá-cio acrescenta ainda: “No Depar-tamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, os estudantes têm a oportunidade de mostrar aos empresários, du-rante o trabalho de dissertação, o seu real valor, facto que aproxima e facilita a sua rápida inserção no mercado de trabalho”.

Desafio Um dos desafios deste departa-mento é a cooperação internacio-nal. O Departamento de Engenha-ria Mecânica desenvolve inúmeros projectos de qualidade internacio-nal, um deles é uma tecnologia de ponta que permite produzir mate-riais de elevada resistência que têm um enorme potencial para uso numa gama elevada de aplicações desde a indústria automóvel até à indústria aeroespacial. São 100 os investigadores do

Departamento de Engenharia Mecânica, sendo que 53 são dou-torados, todos em áreas de in-vestigação diversas que abrange duas vertentes: o trabalho com as empresas e a área científica.“Mesmo considerando a nossa re-duzida dimensão a nível mundial, as nossas publicações colocam--nos entre os 150 melhores cen-tros do mundo na área de Enge-nharia Mecânica”, salienta António Sousa.

FuturoUm dos projectos de futuro do de-partamento passa pela continui-dade do trabalho de internacio-nalização do departamento. José Grácio aproveita para referir que, “90% dos investimentos europeus são vocacionados para as novas tecnologias, áreas que “estão na moda” verificando-se um esqueci-mento das tecnologias tradicio-nais. Do nosso ponto de vista, isto é um erro enorme - ainda existe muito por fazer e é necessário continuar a formar jovens nestas tecnologias”. António Sousa con-clui dizendo: “Acredito que a situa-ção actual de Portugal não nos vai prejudicar, porque as empresas têm que se tornar mais competi-tivas, mais inventivas, tendo que recorrer às universidades, no-meadamente, à Universidade de Aveiro e, em particular, ao Depar-tamento de Engenharia Mecânica. Estou completamente convencido que podemos contribuir para que essas empresas se tornem mais interventivas e competitivas, não apenas a nível nacional, mas efec-tivamente a nível internacional”

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Quando surgiu em 1988, ainda como Instituto Português de Ensi-no à Distância, este disponibiliza-va já cursos para professores com formação incompleta. “O ensino assentava no uso de manuais, emissões de televisão em canal aberto e de rádio, e atendimento telefónico. Seguia-se, assim, o modelo que tinha resultado bem na universidade matriz do género, a Open University do Reino Unido, criada para permitir formação su-perior a quem não pudera obter

essa formação em devido tempo”, conta Carlos Reis. Ainda de acordo com o reitor, “neste momento es-tamos na 3ª geração do ensino a distância, ou seja, ensino em rede, em plataforma eletrónica e usando as ferramentas do e-learning. Este conceito pode resumir-se numa palavra: flexibilidade. O que signi-fica que este ensino pode chegar a qualquer lugar do mundo”, já que os alunos podem aceder a partir de todos os pontos do globo e dialogar com os colegas, receber

Ensino online com proximidadeEnsino a distância dedicado sobretudo à aprendizagem ao longo da vida é o eixo da actividade da Universidade Aberta, porque, como aponta Carlos Reis, “o cidadão europeu comum já percebeu que não vai fazer o mesmo ao longo da vida, e que tem regularmente que aprender e adquirir novas competências”. A instituição com sede em Lisboa é a única do género no país.

e colocar materiais, resolver dúvi-das, consultar textos. No entanto, tanto anteriormente como agora a avaliação de conhecimentos é presencial, e realizada em vários pontos do país e no estrangeiro.

Regime tutorialcom exames presenciaisOs cursos oferecidos são das áreas das humanidades, ciências so ciais, gestão, ciências da edu-cação, matemática, informática, ciências do ambiente, etc. Na Universidade Aberta estudam 10 mil estudantes e leccionam 150 professores, um rácio bastante diferente do ensino presencial. “O que as outras universidades não necessitam de ter é tutores. No nosso caso, os alunos são dividi-dos em turmas de 50 alunos cada. O professor fica encarregado de uma ou duas turmas e as restan-tes são confiadas a tutores, sem-pre sob orientação do professor responsável pela unidade curricu-lar. Outra nota importante é que é o professor o responsável pela avaliação dessa unidade curricular. Os tutores, além de possuírem na sua maior parte o título de mestre, recebem ainda uma formação de para tutoria em ensino a distância. Questionado sobre se os alunos faziam o curso num período de tempo semelhante aos do ensino presencial, Carlos Reis considera que “é natural não terem o mesmo rendimento que os das universi-dades convencionais, visto que têm de compatibilizar a vida familiar e profissional com a universitária. Por isso nós até estabelecemos

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um limite em relação ao número de unidades curriculares em que o aluno pode estar inscrito”. Os cursos tanto de 1º como de 2º ciclo estão adequados ao Processo de Bolonha e no entender do reitor até vieram a coincidir, no plano peda gógico, com o que se já se fazia antes em ensino a distância.

12º ano ou experiência profissionalNo que respeita ao acesso, em-bora a instituição seja pública as condições não são idênticas às do concurso nacional. Apesar de a Universidade Aberta fazer a se-lecção dos estudantes, a sua filo-sofia assenta em estar aberta não só a públicos de qualquer zona geográfica como a todas as pes-soas com a intenção de obter uma formação superior. “Os estudantes têm de ter o 12º ano, 21 anos de idade, ou apenas 18 mas já es-tarem a trabalhar”, refere Carlos Reis. Quem ingresse pelo regime para maiores de 23 anos não tem de cumprir um requisito de prévia formação académica. Esta, aliás, como indica, “tem sido a via de acesso mais procurada nos últi-mos anos lectivos”. A média etária dos alunos da UAb é de 34 anos. O curso de Ciências Sociais inclui um estágio de seis meses que pode ser realizado, por exemplo, numa

instituição de solidariedade social, embora Carlos Reis ressalve que “o ensino a distância não se ajusta a cursos que tenham uma compo-nente laboratorial muito forte”. No actual ano lectivo abriu um Curso de Qualificação para Estu-dos Superiores destinado a alunos com o 12º ano ou provenientes do Programa Novas Oportunidades. O curso tem a duração de um se-mestre e inclui três disciplinas.

Na peugada dos melhoresDado o tipo de ensino de que se trata e o número reduzido de pro-fessores que implica, Carlos Reis salienta que a massa crítica e as áreas de investigação não podem ser vastas, excepto na área do

ensino à distância. “Nesse campo temos um laboratório que funciona bem, onde se desenvolvem fer-ramentas de ensino à distância, e para pensar a sua pedagogia. Neste capítulo o objectivo é conti-nuar a alargar a actividade e seguir as boas práticas. Por exemplo, da Open University do Reino Unido, da Universidade Aberta da Ho-landa e da Universidade Aberta da Catalunha, a primeira a ser con-cebida para ser uma universidade virtual. Recentemente foi estabelecida uma parceria entre o Grupo Leya e a Universidade Aberta que com-preende a disponibilização de conteúdos online para formação superior e aprendizagem ao longo da vida de públicos de língua por-tuguesa, com especial incidência no Brasil e nos países africanos de língua oficial portuguesa. Outra inovação foi a criação de cer-ca de 15 centros locais de apren-dizagem em Portugal continental e nos Açores, de forma a que os alunos possam estudar juntos, dis-por de apoio logístico, do mesmo modo que se possibilitam ofertas formativas às comunidades locais. A Meda, Peso da Régua, Coruche, Reguengos de Mosnaraz e a Praia da Vitória são algumas da locali-dades onde se podem encontrar esses espaços.

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Quer-nos falar um pouco so-bre o percurso da Faculdade de Ciências e Tecnologia desde que surgiu até aqui?A FCT foi criada em 1977, locali-zando-se na Margem Sul do Tejo, em Almada, num campus com 30 ha e bom ambiente! O campus, naturalmente agradável, propicia o estudo e favorece um valioso espírito de Escola, construído no tempo pela afirmação da qualidade das suas actividades de ensino, de investigação e de extensão univer-sitária.É uma instituição jovem (34 anos!), cujo prestígio radica exclusiva-mente no seu dinamismo e na sua qualidade, tendo sido pioneira em vários cursos, designadamente: Engenharia Informática, Enge-nharia do Ambiente, Engenharia dos Materiais, Engenharia Física e Engenharia Industrial, procu-rando permanentemente actual-

izar a sua oferta educativa, acom-panhando novos paradigmas, de que é exemplo o novo curso em Sustaina ble Engineering ou a En-genharia de Micro e Nanotecnolo-gias, já em funcionamento.

Quantos docentes trabalham aqui e qual o número de estu-dantes da Faculdade?Contando hoje com 7500 estu-dantes, dos quais 74% de Mestra-do e Doutoramento, a FCT oferece 81 ciclos de estudos, com predomi-nância na área das Engenharias. O seu numerus clausus, 1110, tem-se mantido, por imposição do MCTES, apesar de uma procura média de seis candidatos por vaga (licenciaturas e mestrados integra-dos).A Faculdade conta com 450 do-centes, dos quais 90% são douto-rados e com mais de 150 investi-gadores.

Dinâmica e qualidade

Apenas os mestrados in-cluem estágios? Devem ter acordos com várias enti-dades de forma a possibili-tar aos vossos alunos a rea-lização de estágios aí, não é verdade? Quais as entidades com quem trabalham?A estrutura curricular dos mestra-dos (2.os Ciclos) inclui uma uni-dade curricular de dissertação de mestrado (Tese) e não estágio. Contudo, a Escola tem acordos de colaboração técnica e científica com muitas entidades externas, para além de dispor de mais de 200 acordos bilaterais com univer-sidades estrangeiras para inter-câmbio de estudantes.Por outro lado, a Faculdade inte-grou recentemente os acordos do Governo Português com três uni-versidades americanas, designa-damente Massachusetts Institute of Technology (MIT), Carnegie Melon University (CMU) e Univer-sity of Texas at Austin (UTA), for-talecendo deste modo parcerias de investigação científica já exis-tentes.

A Faculdade tal como outras congéneres aposta na inves-tigação. Em que áreas se têm destacado? Alguns trabalhos resultam em produtos que são comercializados? Têm ao nível da investigação pro-tocolos de cooperação com instituições universitárias es trangeiras?O objectivo fundamental da Fa-culdade é vir a ser uma Research

O objectivo fundamental da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa é vir a ser uma Research Faculty. Em entrevista à Portugal Inovador, o director, Fernando Santana, conta que os planos passam ainda por antecipar a cria-ção de novos cursos às necessidades do mercado de trabalho. Fernando Santana, director da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

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Faculty, pelo que a política da Es-cola potencia as actividades de investigação e procura que estas sejam progressivamente incor-poradas nas suas actividades de ensino.A título exemplificativo, anual-mente, a Faculdade produz mais de 1000 publicações internacio-nais, cerca de 600 dissertações de mestrado e 50 de doutoramento.

Em termos de efectividade das saídas profissionais, de-pois de concluídas as licen-ciaturas a maior parte dos alunos daqui arranja colo-cação? Qual é em média a taxa de empregabilidade dos vossos cursos?Em média, cerca de 95% dos diplomados da Faculdade encon-tram emprego antes de seis me-ses, sendo de salientar que 35% desses diplomados são contrata-dos ainda durante a realização do curso.

O que distingue a vossa Faculdade de outras institui-ções do género?Distingue-nos a preocupação da qualidade do ensino e da investi-gação, com base na valorização do mérito dos docentes e inves-tigadores. Distingue-nos também uma cultura de proactividade

serena e de fortalecimento do espírito de escola que potencie a afirmação e prestígio da Facul-

dade e da Universidade Nova de Lisboa.

Em termos de projectos para os próximos tempos estão a pensar disponibilizar mais cursos ou investir em pro-jectos de outros tipos?Todos os cursos que compõem a oferta educativa da Faculdade foram acreditados pela A3ES. Portanto, futuras iniciativas de-verão, principalmente, passar pela optimização de recursos, com eventual fusão de alguns ciclos de estudos e, por outro lado, pela criação de novos ciclos para satisfazer a procura em áreas emergentes, como res-posta a necessidades do merca-do de trabalho.

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“Um dos melhores cursos pré-universitários do país” Num belo espaço localizado na Foz do Douro no Porto, prestes a integrar um novo edifício, a Oporto British School tem como filosofia de trabalho o desper-tar do pensamento independente dos alunos, da criatividade e do gosto por aprender.

Com uma história de bem edu-car segundo a tradição britânica de aproximadamente 100 anos, a Oporto British School ocupa as mesmas instalações desde o iní-cio. Primeiro apenas destinada a alunos britânicos e somente a ra-pazes, hoje em dia tem entre por-tas 400 alunos rapazes e raparigas sendo a maior parte deles de ori-gem portuguesa. Deste modo, e de acordo com os responsáveis, a instituição sem perder a sua iden-tidade britânica, internacionalizou--se, abriu-se ao mundo, tendo em conta também sempre a sua locali-zação.

Curso de modelo inglêsA Oporto British School é uma de cinco escolas nosso país (a única do Norte), e uma de 200 em todo o mundo, que disponibiliza um curso de ensino secundário de origem inglesa e homologado pelo Coun-cil of international Schools, que a coordenadora de relações com instituições de ensino superior, Isabel Oliveira, considera “um dos melhores cursos pré-universitários do país”.

Formação abrangentemas direccionadaO International Baccalaureate (IB) Diploma, cujo modelo é usado em Portugal desde os anos 70, fun-ciona na instituição desde 1993. A escolha desta formação pode ser feita no 11º ano, sendo que o aluno faz dois anos e é-lhe conferida uma habilitação equivalente ao 12º ano tradicional. Como refere Isabel Oli-

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veira, trata-se de um “curso muito internacional, muito global. Os alunos não se podem virar muito para uma área, são obrigados a ter um currículo amplo. Escolhem uma cadeira de Matemática”, que pode ser de nível médio ou supe-rior, consoante o seu interesse e necessidade, “uma de estudos hu-manísticos, outra de gestão, outra de ciências experimentais”. As dis-ciplinas com graus de dificuldade mais elevado permitem aos alu-nos estudar matérias com que só teriam contacto na universidade. Em cada um dos anos terão de ser escolhidas três cadeiras de nível superior. Aos interessados apenas é pre-ciso terem um bom nível de Inglês, visto todas cadeiras serem lec-cionadas nesse idioma, à excep-ção claro das cadeiras de línguas diferentes. Aliás, o mesmo acon-tece nos outros anos escolares. De salientar igualmente que os trabalhos dos alunos e os exames de final de formação, que corres-pondem aos exames nacionais, são avaliados externamente pela entidade que aprovou o curso. O IB tem características especiais, as suas mais-valias, como refere Isabel Oliveira, são “o incentivo à pesquisa por parte dos alunos. Tem de haver muita proactividade,

eles têm de ter a iniciativa. E lidam com prazos. O que faz com que seja passada uma grande parte da responsabilidade para os alunos”. Além disso, tenta-se que haja uma grande colaboração entre profes-sor e aluno. Outra questão interes-sante prende-se com o facto de a formação não se limitar ao espaço da sala de aula, pois os alunos têm no seu horário um período para fazerem serviço comunitário. Em suma, e como expõe o director David Butcher no documento de apresentação do curso, os alunos não só ficam preparados para in-gressar no ensino superior como lhes são veiculadas apetências essenciais para o modo de vida moderno e para actuarem como cidadãos globais. Um aspecto não menos funda-mental e que Isabel Oliveira refe-re é que “com a oferta disponível hoje em dia, os jovens sentem-se um pouco perdidos, e até devido à idade, não se sentem prepara-dos para fazer escolhas tão impor-tantes. Por isso ali podem escolher um plano curricular que estabelece uma excelente combinação en-tre todos os saberes e acaba por não comprometer o seu futuro. Ao mesmo tempo que lhes permite desenvolver todas as suas capaci-dades”. Sem que com este facto,

os alunos saiam mal preparados para um determinado curso. “O aluno pode prescindir da escolha de uma disciplina por exemplo na área da artes de maneira a ficar com mais tempo para outros dis-ciplinas que prefira”, explica Isabel Oliveira. O formato e o conteúdo das disci-plinas é quase na totalidade dos casos igual ao do ensino tradicio-nal. A única diferença aqui é que as ciências físico-químicas são dadas separadamente, o mesmo sucedendo com a Biologia e a Geologia.

Turmas pequenas e boa receptividadeO International Baccalaureate (IB) Diploma tem “sido bastante re-conhecido”, e a escola no geral, já “tem uma boa lista de espera”, refere Isabel Oliveira. Neste mo-mento a Oporto British School tem sob este regime 27 alunos divididos em duas turmas. Sobre o aproveitamento escolar, Isabel Oliveira acredita que “este será um bom ano”, até porque as notas são um dos critérios de selecção. Uma boa parte dos alunos após a conclusão vão para universidades estrangeiras, mas já há cada vez mais a preferir permanecer no nosso país.

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A Direcção de Formação do ISQ engloba um leque abrangente de cursos para jovens, passando pela formação de adultos e formação contínua (de catálogo ou à medida do cliente), até às pós-graduações, conferências e seminários. “Há dois anos, por considerarmos que o nosso público das pós-gradua-ções merecia um tratamento dife-renciado criámos uma submarca designada E3 (E ao cubo - Executive Expertise for Engineers) que inclui não só a formação pós licenciatura, mas também Conferências, Semi-nários e brevemente também ofere-cerá Coaching executivo”Alguns dos formandos acabam por ficar integrados no ISQ mas, de acor-do com a Directora do E3, Marta Gar-cia, “...esse não é o nosso objectivo. Pretendemos sim, aumentar a em-pregabilidade e as qualificações dos que nos procuram. Diferenciamo-nos de outras universidades e entidades formadoras, porque grande parte dos nossos formadores são técnicos que trabalham no terreno e são for-madores no final do dia”. Outro factor que, no entender de Marta Garcia, distingue a empresa é a forte com-ponente de I&D (cerca de 5% do volume de negócios do ISQ), tanto dentro como fora da área de forma-ção, muito superior à das grandes empresas do país, e que trabalha com financiamentos europeus.

Formação técnicaNo ISQ pode obter-se uma Certifica-ção em Técnico de Gás, de Soldador Polietileno, uma Qualificação de Sol-dador, ou mesmo uma certificação

de passaporte de segurança, “uma marca registada do ISQ”. “O grosso da nossa actividade, e o que nos faz ser amplamente reconhecidos, é a formação técnica, com elevado re-curso tecnológico e laboratorial, em-bora também tenhamos apostado na formação pedagógica (curso CAP) e comportamental. “

Presente mundialmenteNo estrangeiro são formados portu-gueses e estrangeiros, por intermédio de formadores pertencentes a uma bolsa internacional. “Um dos grandes objectivos da Formação para 2011 é crescer lá fora com qualidade”, sa-lienta Marta Garcia. A Direcção de Formação já trabalhou em Espanha, Argélia, Angola, Moçambique, Cuba e Cidade do México. As acções são realizadas várias vezes por ano com durações variáveis, e a ideia agora é continuar a internacionalizar, entrar em Cabo Verde por exemplo com uma pós-graduação de laboratórios. “O ISQ abriu um laboratório naquele país há relativamente pouco tempo

A formar para a empregabilidadeO ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade), dá formação desde 1970, e ofe-rece pós-graduações desde 1980. Em 17 anos, período em que os números foram contabilizados, esta entidade privada já conferiu mais de 850 mil horas de formação, distribuídas por 10500 cursos a 107 mil formandos. Presente-mente o ISQ com sede no Taguspark já tem pólos e delegações em Grijó, Braga, Castelo Branco, Sines, Viseu e Loulé.

e portanto faz sentido que utilizemos essas instalações como apoio à nos-sa Pós Graduação”. No domínio da investigação tem pro-jectos europeus que versam “o estu-do de materiais ou de metodologias pedagógicas de formação. Desen-volvem-se CD´s e DVD, traduzidos nas línguas dos vários parceiros, que são depois incorporados nas nossas acções de formação”. No ISQ como um todo trabalham cerca de 1000 colaboradores, 50% deles com formação superior, que re-cebem formação constante nas suas áreas, por forma a que o ISQ conti-nue a ser uma entidade de referência em termos de tecnologia e inovação. A empresa apresenta também um grande sentido de responsabilidade social, sendo coordenadora da Rede de Responsabilidade Social Nacional (RSO PT) que tem associadas mais de 250 empresas portuguesas.

Excelentes condições e oportunidades de negócioMais especificamente nas pós-gra-

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duações no E3 e devido à situação económico-financeira que o país atravessa, os responsáveis têm estudado soluções para combater a falta e, ao mesmo tempo necessi-dade de formação, também motiva-das pelo aumento da taxa de desem-prego – basta ver a idade média dos formandos que desceu dos 45 para os 28 – e que se torna um problema complicado de ultrapassar devido às dificuldades financeiras dos portu-gueses jovens. “Queremos continuar a qualificar as pessoas, porque acre-ditamos que a empregabilidade de-pende em primeira instância disso, mas a solução tem de passar por lhes facilitar o pagamento. Nesse sentido, e como hoje em dia, ao con-trário do que acontecia há dez anos, 80% das pessoas pagam a titulo particular, acordámos com uma enti-dade bancária um financiamento es-pecífico para os nossos formandos. A tão falada crise acabou por isso por despertar alguma criatividade, em-

bora o número de alunos não tenha vindo a diminuir. “Além disso, o ISQ E3 tem parcerias sólidas com, por exemplo, a Escola Superior de Hotelaria e Turismo, a Universidade Nova ou a Relacre. E acrescentou igualmente inovações aos seus produtos: “As pessoas vêm ter formação já depois de oito horas de trabalho e nós decidi-mos tornar o curso menos pesado oferecendo o jantar num espaço simpático, o que permite também a partilha e o contacto entre as pessoas”. Outro me lhoramento foi a disponibilização de uma platafor-ma de conteúdos on-line ou ainda um campo de futebol, um court de ténis e um gimno desportivo que os alunos das Pós Graduações po-dem utilizar. Uma outra inovação tem a ver com as actividades de team buil-ding que o E3 tem realizado para que as turmas das pós licenciatu-ras interajam no início dos cursos.

Estas actividades já passaram por aulas de surf, de canoagem, caça ao tesouro, prova de vinhos e workshops culinários. “ Os forman-dos adoram. Divertem-se muito e neste ambiente quebra-se de facto o gelo!”

Conferências de teor diversoNo último ano, o ISQ organizou dez seminários, entre os quais a Confe-rência .PT com o apoio da TSF e da ESHTE e entre outros, com oradores da COTEC, Tagus Park, Grupo Pestana, Galp, IvityCorp, a Vida é Bela, Brisa que se voltará a realizar em Outubro deste ano. A diversidade de áreas abrangidas é grande e de cariz técnico incluindo seminários, nomeadamente, sobre empreitadas de obras públicas, aeroespacial e defesa, manuten-ção de edifícios, sector aeronáutico e reabilitação, na maior parte das vezes ministrados pelo ISQ e por parceiros de cada especialidade.

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Em 1990, quatro professores ( Aires Lousã, Jorge Antão, José Vieira e Manuel Leão), assumiam a res-ponsabilidade de fundar a Escola Profissional de Gaia. O sonho de reunir numa instituição um leque de valores e pressupostos, que ao serem adquiridos por todos, proporcionariam uma entrada na vida activa de forma progressiva e natural, tornou-se realidade. A Escola Profissional de Gaia é hoje uma referência, que se des-multiplica em soluções de ensino e formação, sem nunca perder a noção de rejuvenescimento.

Ser diferenteAs parcerias com inúmeras em-presas de Gaia e Grande Porto

têm resultado em pleno. Prova disso são os valores referentes à taxa de empregabilidade que nal-guns cursos, como os cursos de Electrónica, Mecatrónica e Res-tauração, chega a atingir os 100%. Neste capítulo, o Giva (Gabinete para a Integração na Vida Activa) tem tido um papel crucial, desen-volvendo actividades no âmbito da formação em técnicas para procu-ra de emprego, da assessoria aos alunos ao nível da candidaturas a emprego, bem como na divul-gação das ofertas disponíveis no mercado de trabalho. A Profigaia é ainda uma entidade formadora ITED (Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifí-cios) e ITUR (Infra-estruturas de

Uma escola em movimento

Telecomunicações em Loteamen-tos, Urbanizações e Condomínios) acreditada pela ANACOM e reco-nhecida pela Ordem dos Enge-nheiros e pela Associação Nacio-nal de Engenheiros Técnicos.Mas nem só de ensino vive a Es-cola Profissional de Gaia, que faz questão de privilegiar as activi-dades de enriquecimento cultural e cívico. Desde jornais e revistas, elaborados internamente, passan-do pelas actividades recreativas e culturais, colóquios e seminários, aos projectos internacionais ou actividades desportivas, a Escola Profissional de Gaia prova a cada dia o seu espírito empreendedor.

Uma escola vencedoraO trabalho notável realizado, nos últimos anos, na modalidade de xadrez tem levado à conquista de diversos prémios e galardões. Para a Direcção da Escola: “A componente desportiva é muito importante para o ensino e deve ser valorizada. Por isso investi-mos na construção de um pavi-lhão desportivo, que ficou con-cluído no ano passado. No âmbito do Desporto Escolar a nossa Es-cola dinamiza duas modalidades: Ténis de Mesa e Xadrez. No caso particular do xadrez, a nossa Es-cola é escola referência e sede da Associação Desportiva Escolar da Coordenação Local do Desporto Escolar - Porto.O futuro seguirá na mesma linha actual: “Esperamos que a escola continue em movimento, diversi-ficando a sua oferta, apresentan-do novas soluções, sem nunca perder a qualidade de ensino que todos lhe reconhecem”, sorriem confiantes os directores.

A Escola Profissional de Gaia é mais do que um ícone do município de Vila Nova de Gaia: É uma estrutura viva e dinâmica, empenhada em conceder aos alunos uma real oportunidade de inclusão no mercado de trabalho.

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O Colégio de Gaia é um exem-plo de constante dinâmica e ade-quação às mudanças sociais, culturais e pedagógicas. Ao lon-go do seu percurso, a instituição tem mantido a capacidade de se renovar e de responder aos de-safios de cada época. Com uma identidade vincada, inspirada na mundividência cristã, o Colégio de Gaia é movido por um espírito de transcendência, isto é, procu-ra, cada dia, ser mais e melhor.

Projecto educativo ímparAqui mora um projecto educa-tivo singular, do pré - escolar ao 12ºano. No coração da cidade de Vila Nova de Gaia esta instituição dispõe de instalações amplas e renovadas. Há um grande cui-dado, por parte da Direcção, em manter autónomos os diferentes territórios educativos. Através da racionalização dos espaços e da organização dos tempos, estão criadas as condições para

Colégio de Gaia: Educar no séc. XXI

que os diferentes graus de esco-laridade tenham, por exemplo, intervalos diferenciados. Após o término das aulas, há alunos que permanecem no Colégio, até às 19h, para realizarem as múltiplas actividades de enriquecimento curricular.A educação pré-escolar dispõe de instalações adequadas às exigências deste nível da edu-cação, autónomas, novas e am-plas. Aos 3 anos, as crianças es-treiam-se nas aulas de natação e, devidamente acompanhadas, começam a lidar com as tecnolo-gias da informação e comunica-ção. Aos 5 anos a sensibilização á língua inglesa é incluído no pla-no educativo. A educação física inicia-se, também, na educação pré-escolar. O xadrez, o inglês e a informática são áreas ou disci-plinas obrigatórias e transversais a todo o ensino básico. No 2º e 3º ciclos a instituição reforça as aprendizagens em áreas funda-mentais como a língua portugue-sa, o inglês e a matemática. No que se refere ao ensino se-cundário, o Colégio de Gaia, desde o ano lectivo 1984/1985, lecciona cursos com planos

O Colégio de Gaia é uma instituição de ensino com 77 anos de existência. Fre-quentam o Colégio alunos dos 3 aos 18 anos de idade; a diferenciação dos seus métodos, a exigência, o rigor, disciplina e a originalidade do seu projecto têm - no mantido num patamar de excelência.

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e programas próprios, em re-gime de autonomia e contrato de associação: Administração e Marketing, Análises Químico--Biológicas, Animação e Gestão Desportiva, Comunicação Multi-média, Contabilidade e Gestão Empresarial, Desenhador de Projectos – Arquitectura e En-genharia, Electrónica Industrial e Automação, Electrónica e Tele-comunicações, Informática e Tecnologias Multimédia e Tecno-logias e Sistemas de Informação. Os cursos secundários do Colé-gio de Gaia estão organizados de forma harmoniosa na relação entre a formação geral, cientí-fica e tecnológica. Estes cursos têm, comprovadas pelos mais de 25 anos de trajecto nesta área, características específicas que os vocacionam para a inovação pedagógica, para a formação in-tegral dos seus alunos e aprofun-damento da dupla certificação. Terminado o ensino secundário, os alunos são devidamente acompanhados e aconselhados, tendo a liberdade de escolher entre o ingresso imediato na vida activa e o prosseguimento de estudos de nível superior - sen-do que, se desejarem ingressar no ensino superior, partem com vantagem dada a articulação en-tre os currículos da instituição e as exigências do ensino superior. O Colégio de Gaia tem uma forte

ligação com a cidade e o conce-lho; é de realçar que mantém uma relação de parceria com mais de 200 empresas.

Cultura de avaliação O Colégio é avaliado por uma entidade externa – Fundação Manuel Leão – segundo uma metodologia que tem em con-sideração o percurso de cada aluno em termos de valor acres-centado, o clima de organização, os níveis de satisfação dos alu-nos, encarregados de educação e colaboradores da organização. No passado mês de Abril a insti-tuição recebeu os resultados do triénio 2008/2011 referentes aos alunos do 3º ciclo. Aí se conclui

que “ o valor acrescentado do Colégio é de 98,74%, indican-do que em média os melhores desempenhos dos alunos desta escola, à saída do 3º ciclo, são 98.74% do desempenho má-xima que estes poderiam obter, quando comparados com todos os alunos da amostra”. Estes da-dos são confirmados pelas ava-liações externas do Ministério da Educação, provas de aferição no 4º e 6ºanos e pelos resulta-dos dos exames nacionais de 9º ano. Crescendo num ambiente de disciplina, de exigência e de rigor, José António Queirós Ri-beiro reforça que, “as metas de excelência, só são possíveis por caminhos de exigência”. Um dos maiores segredos do sucesso do Colégio de Gaia é o triângulo educativo: pais e pro-fessores, juntos, ao lado dos alu-nos. Nas palavras do Director do Colégio “a vida é dinâmica, é mu-dança e, neste sentido, as boas respostas de ontem tornam-se inadequadas hoje. As crises, quando identificadas, são para analisar e superar, nunca para nos refugiarmos nem no imobilis-mo mascarado de prudência nem no revivalismo mascarado de sa-bedoria. A sabedoria é criação”.

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Fruto de uma grande abertu-ra à comunidade e adoptando uma postura consideravelmente abrangente no que toca a oferta formativa - única na Região -, a Es-cola integrou, por mérito próprio, a segunda fase do programa de requalificação de escolas, do ME, estando neste momento em pro-cesso de transformação para, no curto prazo, se tornar numa insti-tuição escolar moderna, actualiza-da e com todas as valências para oferecer um serviço educativo de qualidade e excelência, seja para que público for. Genericamente, a Escola disporá, já no próximo ano lectivo, de três grandes espaços, integralmente modernizados: um bloco prefe-rencialmente vocacionado para os cursos profissionais, com um corpo oficinal muito diversificado; um bloco central que será o espa-ço privilegiado para as actividades lectivas de carácter teórico, dirigi-do para os cursos vocacionados para o prosseguimento de estu-dos; e, por fim, um terceiro bloco, construído de raiz, dirigido para a prática da actividade desportiva e, também, novos espaços para a área das Tecnologias da Informa-ção e Comunicação (TIC), assim como quatro laboratórios, para

as áreas disciplinares de carácter prático/experimental.A requalificação da Escola vem de encontro, aliás, ao espectro abrangente de oferta educativa da Escola nos últimos anos de actividade. Além dos cursos do ensino regular, vocacionados para o prosseguimento de estudos, a Escola posicionou a sua activi-dade tendo em conta, também, outras necessidades das socie-dades modernas, onde a escola e o ensino devem adoptar como princípio estruturador a formação ao longo da vida, numa perspec-tiva de abertura à totalidade dos cidadãos que com ela coexistem num determinado espaço. Por esta razão, a Escola ofe rece,

“Um Agrupamento diferente”

presentemente, um número ra-zoável de cursos profissionais (Energias Renováveis, Multimédia e Electricidade), estando prevista a abertura de um novo curso para o próximo ano lectivo: o curso de Artes de Espectáculo. Além dos cursos profissionais, a Escola é sede, também, de um Centro Novas Oportunidades (CNO Abade de Baçal), um espa-ço vocacionado para a educação de adultos, integrando diferentes valências deste tipo de estruturas educativas, como o reconheci-mento e validação de competên-cias (de todos os ciclos), cursos EFA, formação modular e en-caminhamento para outras ofertas educativas, quando pertinente. A Escola oferece, ainda, forma-ção em Português língua não materna, integrada num projecto vocacionado para a comunidade imigrante da Região. Este pro-jecto tem transformado a Escola num espaço ainda mais diverso e multicultural, onde pessoas de todo o Mundo interagem, parti-lham experiências e, em suma, experimentam a cultura e o modo português de socialização, numa das aportações mais pertinentes dos últimos anos da Escola para a comunidade brigantina.

Com mais de um século de história, a Escola Secundária Abade de Baçal, nasceu e cresceu para satisfazer a necessidade crescente de dar resposta aos diferentes públicos da capital de distrito. Tendo-se fixado nas actuais instalações há cerca de 45 anos, a Escola passou a designar-se Escola Secundária Abade de Baçal, home-nageando uma das mais proeminentes figuras da cultura brigantina.

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Integrar os alunos numa sociedade em constante mudança é o princi-pal objectivo da Escola Básica e Secundária de Ferreira de Cas-tro, de Oliveira de Azeméis. Para atingir a integração dos alunos desta escola, recentemente remo-delada, existe uma aposta clara em dotá-los dos conhecimentos linguísticos, culturais, artísticos e científicos necessários. Ilda Maria Gomes Ferreira, di-rectora da escola, orgulha-se do projecto que hoje dirige e que “foi considerado um dos seis projec-tos educativos de melhor quali-dade” numa análise ao país. Para tal, os pilares fundamentais deste projecto educativo assentam no rigor e competência de 135 pro-fessores e na vasta oferta forma-tiva que contempla o 3º ciclo do Ensino Básico e Secundário, os Cursos Profissionais, os Cursos de Educação e Formação para jovens (CEF) e de Educação e Formação de Adultos (EFA) e um Centro de Novas Oportunidades. No próximo ano lectivo, a Escola Ferreira de Castro estenderá o seu projecto educativo ao 2º ciclo do ensino básico, o que represen-tará não só um enorme desafio como também um marco histórico importante.Nesta, que é uma escola com 40

anos de história, as relações com os pais e encarregados de educa-ção são privilegiadas, bem como com as entidades locais, desde a autarquia até às empresas e out-ras instituições. Manuel Borges, subdirector da Escola, salienta a importância da história para que as relações com a comunidade educativa sejam as melhores.Tra-ta-se de uma escola que começou a funcionar no edifício do antigo Colégio de Oliveira de Azeméis em 1971 e sempre primou por um bom entendimento com a comuni-dade local.Para Ilda Ferreira a relação da escola com o contexto em que está inserida “é óptima” dando o

Capacitar para integrarNa Escola Secundária Ferreira de Castro não existem toques. Estes foram substituídos pela música da rádio-escola, de alunos para alunos, que funciona como um veículo de capacitação para o futuro.

exemplo do Centro de Saúde que colabora com este projecto no âmbito da educação sexual e da educação para a saúde. Com um gabinete de apoio ao aluno, com duas valências – área comporta-mental e área da saúde – a escola fornece aos alunos o apoio perma-nente dos profissionais do Centro de Saúde. A preocupação com o bem-estar de quem frequenta a escola é crucial e como tal, esta está preparada para receber alu-nos com necessidades educativas especiais. Mesmo após a saída dos alunos do percurso escolar, continua a existir a preocupação em acompanhá-los e para tal o serviço de psicologia e orientação apresentará brevemente os resul-tados de uma consulta/inquérito feito a antigos alunos. A Escola Básica e Secundária de Ferreira de Castro distingue-se pelo dinamismo, promovendo in-úmeras actividades que envolvem alunos, docentes e funcionários. As actividades atravessam vários contextos, desde a música - com

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a orquestra de sopros e a tuna - passando pela comunicação - com a rádio-escola e um pro-jecto piloto de televisão interna a desenvolver proximamente - e ainda a solidariedade social – onde a escola se destaca num projecto de “Diversão Solidária”.

Ilda Ferreira destaca que este projecto “surgiu no âmbito da avaliação da escola” na qual se detectaram alguns processos dis-ciplinares, o que exigiu respostas adequadas. Assim, nasceu o pro-jecto de “Diversão Solidária”, que se salienta por aliar a diversão à

solidariedade, envolvendo os alu-nos na responsabilização das ac-tividades de lazer sendo que os lucros são para apoiar os alunos mais desfavorecidos.Numa escola em que os alunos que se destacam são distingui-dos, por mérito, nas mais diver-sas áreas, pretende-se também que estes sejam responsáveis pelo espaço que partilham. As-sim, como afirma Manuel Borges “queremos envolver os alunos na limpeza das salas e na orga-nização dos espaços”, para que se sintam responsáveis, incutin-do-lhes assim uma consciência cívica. À espera da inauguração das re-centes obras de modernização da Parque Escolar, a Escola Básica e Secundária de Ferreira de Cas-tro, tem pela frente um grande de-safio: reorganizar as actividades e projecto educativo nas renovadas e aumentadas infra-estruturas.

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Este existe formalmente desde 2001, mas como explica José Matos, director do Agrupamento, “sempre existiu uma concertação na acção entre as escolas, com actividades comuns”.O Agrupamento, com sete jardins-de-infância, oito escolas do 1º ciclo e uma EB2/3 procura integrar to-das as escolas no mesmo projecto edu cativo sem cercear a identidade e iniciativa de cada uma. Como ex-plica José Matos “não há hiatos na sequencialidade entre as diversas escolas”, pois todas se inserem no mesmo percurso e projecto, opi-nião partilhada por Sandra Vieira, subdirectora do Agrupamento.Assim, o Agrupamento de Escolas de Nogueira favorece um percurso sequencial dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória na área pedagógica das freguesias de Nogueira, S. Paio D’Arcos, Morreira, Esporões, Trandeiras, Fraião, Lomar e do Bairro Noguei-ra da Silva (S. Lázaro).

Uma escola de sucesso e de qualidade para todosA sede do Agrupamento funciona

na Escola E.B. 2/3 de Nogueira, onde estão instalados os órgãos de administração e gestão e onde se planeiam todas as actividades comuns às várias escolas.Com um corpo docente muito es-tável e próximo dos alunos, a EB 2/3 de Nogueira participa em vá-rios projectos relacionados com o ambiente. “Ao nível do ambiente, estamos na vanguarda”, afirma José Matos. Estas actividades pri-mam por envolver sempre a comu-nidade educativa, passando não

Agrupar para educarOptimizar recursos e operacionalizar de forma mais consistente os objectivos definidos para cada escola são dois pilares fundamentais do Agrupamento de Escolas de Nogueira, em Braga.

só pelos pais e encarregados de educação, mas também por ou-tras entidades, tais como Juntas de Freguesia.Integrar os alunos em actividades ambientais e envolvê-los ao nível da comunidade “torna-os mais cúmplices”, diz o director do Agru-pamento, salientando que lhes dá mais responsabilidade e sentido cívico.A ligação à comunidade acontece também com os cursos CEF - Cur-sos de Educação Formação de Jo-vens.Sandra Vieira, subdirectora do Agrupamento, orgulha-se do patamar que a escola já alcançou nestes cursos, pois são as próprias entidades que procuram os seus alunos para lá estagiarem e neste momento “a escola já se permite seleccionar as entidades”. Actualmente com um curso de “Ho-telaria e Serviço de Mesa e Bar” a funcionar em pleno, a escola EB 2/3 de Nogueira proporciona aos alunos aulas práticas nas quais estes começam progressivamente a servir algumas das pessoas

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mais influentes da zona e “sentem reconhecimento e orgulho em ves-tir o fardamento próprio do Agrupa-mento” remata Sandra Vieira.O equilíbrio entre as escolas e a comunidade verifica-se também através da participação dos alunos em actividades de solidariedade social. Há ainda parcerias impor-tantes entre entidades da zona e a comunidade escolar, em projectos de relevante impacto educativo,

como a oferta de um livro a cada aluno, no dia do seu aniversário (DST).O Agrupamento de Escolas de Nogueira atingiu um elevado prestígio na sua comunidade, sus-tentado num ensino de qualidade: “hoje em dia temos uma escola muito segura e com um nível de sucesso que nos permite definir novas metas de qualidade” ter-mina o director do Agrupamento, José Matos.

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O Futuro começa aqui

“Escola, espaço e tempo de mudança em que se aprende, fazendo, as coisas da vida.”cursos de Turismo Ambiental e Rural e Controlo de Qualidade Ali-mentar. Com esta necessidade de responder aos desafios da rurali-dade em que se integra, visando uma diversificação da oferta for-mativa tendente à criação de uma escola de carácter, multidisciplinar e multi-nível, altera a sua denomi-nação para a actual. É no ano lectivo de 1998/99 que Luís Veyrier Maduro, chega à es-cola. Mais tarde e como director da escola, já em 2007 começa um processo de expansão da escola, propondo-se a enchê-la em dois anos. Objectivo cumprido, a Es-cola passa de 180 alunos para a 600 em dois anos exactamente. De 11 turmas constituem-se 36, de 40 professores o número cresce para os 119, chegando agora a Escola ao título de escola de âm-bito nacional: “Este ano lectivos chegaram-nos alunos de 53 con-celhos do país, entre continente

Situada nas margens do Douro, a Escola Profissional de Desenvolvi-mento Rural da Régua é, pela sua essência, uma escola que nasceu e se desenvolveu naturalmente. O ensino profissional, na cidade do Peso da Régua, inicia-se na déca-da de 70 com a implementação da Secção Agrícola da então Escola Técnica da Régua.Nos pós 25 de Abril, com o encer-ramento das então Escolas Indus-triais e Comerciais, surge como Secção Técnica da Escola Se-cundária João de Araújo Correia, que finalmente se autonomiza originando a Escola Secundária do Rodo, exclusivamente com cursos técnico-profissionais de agricultura e da via profissionalizante. Em 1992, é criada a Escola Profis-sional Agrícola do Rodo que minis-tra os cursos profissionais de Gestão Agrícola e Vitivinicultura.Em finais da década de 90 diver-sifica a oferta formativa com os

e ilhas (24 alunos dos Açores) e alunos de uma comunidade cabo-verdiana. Temos alunos que vêm desde Bragança até ao Algarve, e podemos dizer que só 28% dos nossos alunos vêm da Régua”, re-fere o director.

Uma escola diferenteSinónimo de aprendizagem para a vida, e Escola Profissional de Rodo, numa forma continuada e sistemática, disponibiliza, a todos os seus alunos, a possibilidade de se capacitarem para a realidade laboral, com todos os avanços do conhecimento científico e tec-nológico do mundo contemporâ-neo. “Umas das premissas que nós incentivamos aqui porque achamos fundamental: não po-demos ser uma escola normal, te-mos que inovar”, diz Luís Maduro.Sendo o Douro uma região pou-co povoada, o director aposta na divulgação da oferta formativa

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diferente da sua Escola: “no ano de 2009 estivemos nas feiras de Educação, mas tiveram pouco im-pacto. Este ano resolvemos levar os nossos alunos dos cursos de termalismo e SPA, de culinária e pastelaria e restaurante bar. Fabri-camos e oferecemos crepes, fize-mos massagens e tivemos anima-ção social para animar e ter uma dinâmica diferente. Subitamente recebemos muitos alunos interes-sados”, diz à revista. Com 15 cursos do nível III em fun-cionamento, a em dia a escola en-tende que não pode viver só voca-cionada para a agricultura. “Com o rasgar das estradas chega ram novas gentes, veio o turismo, veio a hotelaria, a restauração, os serviços… e nós temos que servir essas áreas e abrir o leque de ofer-ta formativa”, diz. Dando especial atenção aos sectores carenciados e inovadores, com o exemplo das redes de cabo e fibra óptima ou

as energias renováveis, a escola inova na criação de cursos. No entanto, Luís Maduro faz questão de vincar que a escola não abre nenhum curso para o qual não esteja completamente equipada: “ a Escola Profissional da Ré-gua é a única escola que tem na componente tecnológica e prática pessoas da profissão a trabalhar. Como exemplo temos o caso do curso de termalismo onde temos um médico, uma fisioterapeuta e uma enfermeira, e no de cozinha e pastelaria um Chef de cozinha que trabalha em restaurantes distintos, com formações internacionais”. A aposta desta escola passa as-sim pelo rigor profissional, não queremos o sucesso escolar fácil e investindo fundamentalmente no mundo empresarial. “Quase sempre os nossos alunos ficam a trabalhar nas empresas onde esta-giam e mesmo depois se perderem o emprego por algum motivo, con-tactam a escola e nós novamente os lançamos para o mercado de trabalho. A nossa escola não só faz a formação como oferece uma colocação no mercado de trabalho e ainda a actualização da forma-ção depois dessa colocação, com cursos de formação e formações modelares e pontuais”, acrescenta ainda o director.O sucesso do trabalho realizado nesta escola irreverente é notório quando falamos de abandono escolar: “nesta escola há muito pouco abandono escolar, porque nós temos muitas iniciativas. Os nossos alunos têm muitas visi-tas de estudo e continuamos a ofe recer aos nossos residentes quatro refeições diárias, os livros, fotocópias, as visitas de estudo, as fardas de trabalho e ainda as deslocações para as empresas feitas nas nossas carrinhas. Paga-mos tudo aos nossos alunos e procuramos sempre os melhores locais de estágio. O que faz com que o incentivo para frequentar a

escola seja grande” diz orgulhosa-mente o professor Maduro.

A dimensãoUma das valências da Escola Profissional da Régua é sem dúvida a sua dimensão. Com com-plexos de residência masculina e outra feminina, possuí ainda um enorme pavilhão gimno-desportivo, um anfiteatro e o complexo escolar em si. Uma estufa de 1000m2 com 5 sistemas de regra programados tecnologicamente e uma adega, sendo a escola produtora e engar-rafadora de vinho do Porto com a marca própria “Quinta do Rodo”. Por último, como postal de entrada a escola possui ainda uma parte em pedra da quinta antiga que é um restaurante pedagógico. Como mensagem final, o director da escola deixa aos seus actuais e futuros alunos: “O futuro é uma construção muito pessoal e o fu-turo começa aqui!

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Os novos espaços permitiram uma nova organização pedagógica, dotando a escola de valências so-ciais até então inexistentes, como áreas de convívio, tanto para alu-nos como para professores. Vasco Grilo, director da escola, sa-lienta a importância destas novas estruturas, “o objectivo é criar es-paços de educação informal, onde os alunos possam organizar ac-tividades, fazer exposições, confe-rências, entre outras actividades”.A Escola Secundária D. Maria II, fundada em 1964, como liceu femi-nino, mantém ainda hoje a fachada original, apesar da enorme reno-vação. Dotada de novos espaços e valências, a escola conta hoje 1100 alunos, maiorita riamente do ensino secundário e 3º ciclo, em-bora exista uma oferta de cursos

profissionais na ordem dos 15% a 20% e ainda cursos EFA – Cur-sos de Formação e Educação para Adultos – que funcionam em horário pós-laboral. Com actividades extra-curriculares diversas a escola tem-se distingui-do em vários projectos, tendo sido já galardoada com um prémio da fundação Elídio Pinho no âmbito da astronomia e um 2º prémio a nível europeu, com o mesmo pro-jecto.A escola privilegia também as áreas cultural, social e desportiva, com a existência de clubes de tea-tro, xadrez, artes e promovendo várias visitas de estudo, palestras, exposições, conferências e cam-panhas de solidariedade.Para Vasco Grilo estas actividades são fundamentais, uma vez que

Requalificar o ensinoRecentemente requalificada no âmbito do Progra-ma da Parque Escolar, a Escola D. Maria II em Bra-ga destaca-se pela adaptação às novas realidades educativas.

a educação formal tem que cami-nhar lado a lado com a educação informal, motivo pelo qual existiu um cuidado particular na renova-ção dos espaços não-formais da escola. No entanto, explica o di-rector, “deu-se primazia aos es-paços de sala de aula, tais como laborató rios e outras salas especí-ficas para as artes e novas tecno-logias”.Esta recente remodelação fica marcada também pelas normas ambientais que exigem que todos os locais de trabalho sejam dota-dos de sistemas de renovação de ar e de climatização que favorecem o conforto dos alunos e de todo o pessoal docente e não-docente.A Escola D. Maria II tem actual-mente estruturas que permitem uma nova organização pedagógi-ca, mais centrada no currículo dos alunos, no sucesso escolar e na qualidade da acção educativa.

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A EPAMAC surgiu para reduzir o défice de profissionais na área agrícola no concelho de Marco de Canaveses, dadas as lacunas existen tes – zona onde predomina o sector primário. Mantendo sem-pre a matriz agrícola, a determi-nada altura a instituição começou a oferecer cursos direccionados para a área do turismo ambiental e rural.

Oferta EducativaAo longo dos seus 22 anos de existência, a escola foi crescendo, acolhendo mais alunos e mais cur-sos, sendo que neste momento oferece cinco formações diversifi-cadas. Na vertente dos Cursos de Edu-cação e Formação (CEF) de nível II, a escola disponibiliza o curso de Jardinagem e Espaços Verdes. No ensino profissional de nível III (equivalência ao 12º ano, que per-mite o ingresso no ensino supe-rior), existe o curso de Técnico de Produção Agrária e o curso de Téc-nico de Turismo Ambiental e Rural. Na formação de nível IV – Curso de Especialização Tecnológica

(CET’s) – (exigem que haja um protocolo entre a Escola Profis-sional de Agricultura e Desenvol-vimento de Marco de Canaveses e uma instituição de ensino supe-rior. A EPAMAC tem um protocolo com o Instituto Superior de Viana do Castelo, através da Escola Su-perior Agrária de Ponte de Lima), oferecendo formação no curso de Gestão de Animação Turística em Espaços Rurais e o curso de Cui-dados Veterinários. No próximo ano lectivo 2011/2012, a escola vai reabrir o curso profis-sional de Técnico de Gestão Cinegética e apostar no curso profissional de Técnico de Gestão Equina.

Aprender ao ar livreA Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento de Marco de Cana-veses (EPAMAC) surgiu em 1989 integrada no regime particular e coopera-tivo, passando a ensino público em 2000. Preparar os jovens para o mundo do trabalho na área agrícola, do desenvolvimento rural e animal, é o objectivo da instituição.

Uma escola abertaA EPAMAC dispõe de uma ex-ploração agrícola com 100ha, é a representação de uma verdadeira exploração agrícola. Actualmente, a escola tem em funcionamento uma vacaria com 60 vacas lei-teiras; vinhas e uma adega com produção de cerca de 50 pipas de vinho por ano; cerca de 3 ha de pomares; um viveiro de trutas; faz criação de perdizes e coelhos bravos; produz mel e compotas e, este ano, apostou na transforma-ção de produtos de origem animal. “Com todas estas valências, ofe-recemos a garantia de qualidade quer pelos equipamentos e pelas condições fundiárias da explora-ção, quer também pela qualidade dos nossos recursos humanos”, informa Victor da Costa Vitor, di-rector da instituição.

Alunos com futuro“A EPAMAC tem mantido, anual-mente, a oferta de cursos na área agrícola alcançando bastante su-cesso que nos chega através do feed-back de vários alunos que concluíram o curso nos últimos anos”. O mais recente estudo

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talmente gratuito, o que é uma grande oportunidade para as famí-lias que têm mais dificuldade em manter os seus filhos a estudar. O facto de termos a valência de inter-nato facilita mais ainda a vida de alguns destes jovens. Este ano, a escola disponibiliza fruta aos alu-nos, gratuitamente, bem como um copo de leite e uma sande, por manhã e tarde.

FuturoA escola tem realizado nos últimos anos um trabalho de diversificação da formação e também de requali-ficação do seu espaço físico. “Neste momento, já ultrapassámos

realizado pela escola indica que, até três anos após terminarem o curso, 80% dos alunos estão no mercado de trabalho, sendo que 50% trabalham na área de forma-ção. “Este facto está intimamente ligado a um crescente nível de sucesso que a escola tem vindo a alcançar e a um estreitamento de relações com as empresas da região”.O ensino na EPAMAC é totalmente gratuito. “Os alunos que frequen-tam a escola não pagam nada - alimentação; transporte; material pedagógico; visitas de estudo... A escola tem os mecanismos que permitem que o ensino seja to-

a nossa capacidade máxima real, tivemos até que alugar um conten-tor sala de aula. O futuro tem que passar por uma intervenção da tu-tela, através da construção de no-vas instalações, algo que reclamo há muitos anos. Só a partir daí poderemos perspectivar o futuro”, conclui o director.

Eventos para o exterior- Festa das vindimas e desfolhada tradicional;- Largadas de caça;- Provas de BTT;- Gincana de tractores agrícolas;- TRIAL;- Encontro Equestre da EPAMAC;- Mostras gastronómicas- Provas de vinhos e de produtos tradi-cionais;- Feira de turismo; - Colóquios, palestras, seminários, etc.

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Ao longo dos quase 22 anos de vida a Newton tem vindo a dar passos firmes “mesmo com a crise que se abateu no país e sobre o sector da construção em particu-lar”, asse gura José Carlos Lino. A empresa do Porto trabalha com ateliês de arquitectura, emprei-teiros, entidades públicas, e pro-motores comerciais e imobi liários para os quais faz projectos de en-genharia, análise de avarias, peri-tagens, além de por vezes tam-bém prestar consultoria de apoio a reconstruções. “Por vezes recor-rem a nós, Arquitectos que pre-tendem efectuar alterações com-plexas na compartimentação de

uma casa, ou na distribuição dos seus pisos”. Na Newton trabalham engenhei ros especia listas em es-truturas, hidráulica, electrotecnia, acústica, térmica e segurança. Do seu portefólio cons tam: edifícios comer ciais e habitacionais, equi-pamentos culturais, desportivos, espaços de saúde, e infra-estru-turas na área do ambiente tais como ETARES, ETAS e Centrais de Valo rização Orgânica. “A equi-pa tem sorte de possuir no seu currículo obras bastante interes-santes do ponto de vista da con-cepção e do cálculo. Por exemplo, os centros comerciais normal-mente são vistos como um tipo de obra menos nobre para a área da engenharia, o que, connosco, não tem sido verdade. Já participamos aproximadamente numa dezena destes grandes projectos, no-meadamente o Ria Shopping em Olhão, o Serra Shopping na Covi-lhã, a ampliação do Arrábida Shop-ping, o Estação Viana Shopping, no qual a praça de alimentação se localiza por cima de uma linha fer-

A Newton elabora projectos de Engenharia para construções novas, remo-delações e também peritagens. De acordo com os seus sócios-gerentes, José Carlos Lino e Eulália Soares, a empresa “tem consolidado uma imagem de diferenciação assente no rigor e atenção que dedica a cada um dos seus pro-jectos, sempre abordados de forma individual, única”.

roviária e em todos eles nos foram colocados grandes desafios. As dinâmicas impostas pelas promo-toras comerciais quer em termos de metodologias de construção, quer de urgência, quer de preço tornam estas obras bastante exi-gentes. Destacamos também o Centro Cultural de Ílhavo como uma obra bastante complexa e na qual existiu uma forte interligação entre engenharia e arquitectura”, explica o engenheiro civil e sócio--gerente.

Por trás do Terminal de Cruzeiros de LeixõesNeste momento a Newton está en-volvida em cerca de 20 obras, ten-do sido terminada recentemente uma das “remodelações mais im-portantes do IPPAR”: o Mosteiro de São Martinho de Tibães, como referem José Carlos Lino e Eulália Soares. “Uma obra em que já tra-balhamos há quase 20 anos. Tem

Engenharia com identidade

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do Porto, bem como a empresas de tecnologias de ponta na cons-trução. As variáveis mais difíceis de trabalhar neste projecto foram, de acordo com José Carlos Lino, “a agressividade do meio maríti-mo, nomeadamente os problemas de corrosão causados pela satu-ração de cloretos na atmosfera, os aspectos relacionados com as fundações junto ao molhe e a cer-ca de 10 metros de profundidade bem como a complexidade estru-tural do edifício, em particular das suas grandes lâminas em betão armado, aparentando fitas que se enrolam envolvendo o edifício”. A Newton já trabalha também em Marrocos, Moçambique e Angola, através de parcerias com em-presas de construção instaladas nesses países, para quem faz as-sessoria nas áreas de projecto e estudos. “O Estado marroquino elogiou o trabalho que desen-volvemos para a empresa de construção com quem nos asso-ciámos, a Eusébios, com a qual já concluímos dois sistemas de trata-mento de águas resi duais e onde estamos a trabalhar actualmente noutros tantos”. Em Moçambique, a empresa realizou em parceria e juntamente com um consór-cio constituído pela Mota Engil e Soares da Costa uma aldeia olím-pica e um equipamento de pisci-nas de competição para os jogos PAN-Africanos que se realizarão em Setembro deste ano. “Não colocamos de parte a hipó-tese de nos estabelecermos num destes países. Mas as dificul-dades para nos implantarmos lá, isoladamente, seriam muitas, pelo que temos preferido criar postos avançados de controlo das obras onde prestamos um acompanha-mento muito próximo, indo ao lo-cal e esclarecendo dúvidas, mas concentrando os nossos serviços de cálculo em Portugal”. As possi-bilidades de alargamento a outros países, concretamente aos perten-centes à UE, serão potenciadas

estado sempre em constante re-modelação”. Mas, neste momento, “a nossa obra mais emblemática, é o novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões. A sua arquitec-tura arrojada, conceptualizada, e interligada com a engenharia de estruturas, e a sua importância estratégica para a região, fazem dela uma obra ímpar e um ex-libris que atrairá muitos visitantes”. A infra-estrutura promovida pela APDL, está a ser construída junto ao molhe sul do Porto de Leixões, portanto bem dentro do mar, a várias centenas de metros da cos-ta, custará cerca de 50 milhões de euros e estará concluída em 2013. O edifício em si terá a função de terminal marítimo para passagei-ros, com a respectiva alfândega e serviços acessórios, albergará também o CIIMAR (Centro Inter-disciplinar de Investigação Mari-nha e Ambiental) ligado à Univer-sidade do Porto bem como outras unidades de investigação ligadas à Ciência e Tecnologias do Mar, incluindo exposições de ciência viva. Na elaboração do projecto a Newton fomentou a sua ligação aos meios académicos e de inves-tigação, em particular à Faculdade de Engenharia da Universidade

pela nova legislação uniformizada dos projectos a qual os passará a validar em toda a Europa.

Com softwares de projecto no mercadoA completar a sua actividade, a Newton também trabalha no de-senvolvimento de software de apoio aos projectistas. “Pouco tempo após a nossa criação, de-senvolvemos um software de cálculo de estruturas que foi um sucesso comercial durante muito anos. Esta actividade de I&D permite-nos simultaneamente melhorar a essência do nosso trabalho enquanto projectistas. Além de que é importante acres-centarmos know-how que possa vir a ser aproveitado pelas gera-ções vindouras”, conta José Car-los Lino. Actualmente, a Newton tem três produtos próprios no mercado, um software de cálculo de pórticos, outro de cálculo de lajes pré-fabricadas, e por último um de cálculo sísmico e de lajes fungiformes. “A nossa intenção é virmos a criar novos conceitos na maneira de abordar a informática para projectistas de Engenha-ria, e até no ensino destas maté-rias, desenvolvendo programas que possam ser bem aceites por diferentes níveis de utilizadores”. O seu departamento de investi-gação, ultimamente, tem-se dedi-cado a intensificar este tipo de de-senvolvimentos.A estratégia global continuará a passar pela aposta na inovação, ao nível da atitude e do resultado final, constituindo as bases sólidas dum crescimento sustentado.

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Notório tanto no atendimen-to como nos ingredientes uti-lizados, ao nível das carnes nacio nais e do peixe fresco, o Assador Típico II abre ago-ra no Bonfim, caminhando para se tornar referência na cidade do Porto. Excelên-cia é o pilar em que assenta esta organização.

Um típico sabor nortenho

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Típico II melhor expõe a excelên-cia da sua fama.Salomé Costa aponta a cozinha como uma das suas clássicas paixões, dedicando a maior de to-das as preocupações aos pratos que lá são confeccionados. No geral, garante, “toda a comida é boa”.As especialidades que já fazem muitos clientes procurarem o As-sador Típico II são o cabrito as-sado, as tripas à moda do porto, a picanha, a posta mirandesa, as espetadas à transmontana e o exclusivo bacalhau à MARIALVA, recheado com alheira, pimento e presunto, idealizado inteiramente pela gerente do restaurante. Natural de Mogadouro, Trás--os-Montes, foi José Francisco Bruçó quem trouxe as especiarias mirandesa e transmontana ao As-

O Assador Típico é por si só uma história de sucesso, onde a luta pela qualidade deu a vitória a Salomé Costa, gerente do restau-rante, e a toda a equipa que com ela colabora diariamente.

Troféu de vitóriaFoi Francisco Bruçó o grande im-pulsionador dos três Assadores Típicos que hoje existem no Porto: o Assador Típico I, entre o Palácio de Cristal e o Hospital de Santo António, ao lado do Museu Nacio-nal Soares dos Reis, o Assador Típico II, na freguesia do Bonfim, e o Assador Típico III, na Maia. Para Salomé Costa, o Assador Típico II representa uma homena-gem ao falecido marido, Francisco Bruçó: “Esta luta foi também tra-vada pelos meus filhos”, adianta, acrescentado: “Acho que foi uma vitória minha, mas acima de tudo foi uma homenagem”. Na batalha deste restaurante, a gerente contou com a preciosa ajuda de vários colaboradores, entre os quais, merecem especial destaque José Correia: “Isto no fundo também é feito por ele; a luta não foi só minha, foi dele, que era amigo do Francisco e se dedi-cou a isto de uma forma diferente com empenho, pois renovou isto em 23 dias”.

O paladar que não menteAlém da sua excelente localiza-ção, bem no centro da cidade do Porto, o Assador Típico II dispõe também de um espaço interior acolhedor, onde a decoração e envolvência agradáveis, convi-dam a uma boa refeição. “Apostei num restaurante em que qualquer pessoa se sinta bem”, afirma a gerente. A música de fundo, o de-senho em L, a lona verde-azeitona e os materiais que nos remetem à terra, a par da simpatia de toda a equipa de funcionários, proporcio-nam a este espaço a sobriedade desejada. Mas é na cozinha que o Assador

sador Típico, nome atribuído tam-bém por ele.A luta neste momento é acima de tudo pela qualidade do serviço. “Os equipamentos são todos no-vos, até para podermos reduzir o custo da electricidade, ter me-lhor aproveitamento dos produtos que usamos, e, acima de tudo, ter mais qualidade”, explica Salomé Costa.Num bom restaurante nunca po-dem faltar as boas sobremesas, e nessas, também o Assador Típico II é especialista. O leite creme e a mousse de chocolate, apreciados por tantos, marcam a diferença pelo sabor típico que já foi tes-temunhado.

“Uma casa que é de todos”Durante a hora do almoço a afluência tende a ser maior, com o

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público diversificado que faz uma pausa na sua hora de refeição para vir saborear alguns dos pra-tos mais típicos da casa.A sala tem uma capacidade para 130 pessoas, havendo até a pos-sibilidade de realizar eventos de maior dimensão como comun-hões, baptizados, entre outros.A pensar em todas as faixas etárias e classes sociais, os preços são bastante acessíveis. “Eu prefiro ganhar pouco de cada vez, mas vender muito - porque aí o cliente vem todos os dias -, do que ganhar muito um dia ou dois, mas nunca saber se é certo”, afir-ma a gerente. Assim, os preços praticados agradam a todos os clientes.Honestidade e profissionalismo

são valores que nunca falha-ram durante todo o percurso de crescimento do Assador Típico II. A preocupação com o cliente, buscando a sua satisfação total é uma máxima por que se rege a equipa do restaurante. “No fundo, esta é uma casa que é de todos”, confessa Salomé Costa, “é dos funcionários, minha, dos meus filhos e dos clientes”.

Atendimento personalizadoNo lugar recatado da Rua Nova de São Crispim, onde paira o sossego e serenidade, paira tam-bém a harmonia dentro das por-tas do Assador Típico II. Criar empatia e amizade com todas as pessoas, através de uma palavra amiga, proporcionando momen-

tos agradáveis e únicos aos seus clientes, aliados à melhor relação qualidade/preço, é a missão da simpática equipa do restaurante. “Estamos sempre abertos a que as pessoas nos digam se está tudo bem, e o que pode melhorar, porque é para eles que a casa fun-ciona”, assegura Salomé Costa. A fidelização já criada é a grande prova de satisfação dos consu-midores, numa casa que pretende ser vista como uma referência no ramo da restauração.

Futuro com garraSatisfeita com o projecto, Salomé Costa aponta o dia 23 de Março, dia da abertura do restaurante ao público, como o momento mais importante de toda a trajectória.Contando com o empenho e dedi-cação de todos os que sempre estiveram do seu lado, Salomé Costa garante a vontade de levar o restaurante para patamares de êxito num futuro próximo.Acompanhando já a gerente no trabalho, está a filha mais nova, Salomé Burçó, que adoptando o nome da mãe, adoptou ainda a garra do pai.Salomé Costa deixa o convite a todos os leitores para aqui desfru-tarem de uma refeição agradável, num ambiente que apela também a uma boa companhia.O Assaodr Típico aposta na quali-dade em todos os níveis e pre-tende ser reconhecida pelos seus clientes, funcionários e fornece-dores como sinónimo de ética e sucesso, através da constante melhoria dos seus produtos e serviços.

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A auditoria é um serviço prestado por profissionais credenciados, de forma competente e indepen-dente, com o objectivo de certifi-car se as contas das empresas, respeitando as normas contabilís-ticas, fiscais e outras disposições legais, traduzem o seu património e o resultado das operações num determinado período.O nosso entrevistado, Rui de Sou-sa, revisor oficial de contas da Ri-beiro, Pires & Sousa explica-nos a situação actual desta actividade, nomeadamente a forma como é encarada pela generalidade dos gerentes e administradores. “Os empresários entendem a audito-ria/revisão legal de contas como uma imposição legal e encaram

os auditores como profissionais que podem deixar a descoberto algum aspecto menos positivo da sua gestão”, explica. “A auditoria/revisão legal de contas deverá ser considerada, para a empresa, uma mais-valia que se consubstancia na credibilização das suas con-tas, as quais reflectem também o desempenho dos seus gestores, perante terceiros (investidores, banca e credores, entre outros) ”, continua o revisor de contas. Rui de Sousa e Calvão Pires são os sócios da Ribeiro, Pires & Sousa. A sua actividade apoia-se na área da auditoria e revisão de contas, consultadoria nas áreas contabilística, financeira e fiscal e ainda na formação interna e externa.Oriundos da Inspecção Geral de Finanças, onde exerceram funções

Auditoria é uma mais-valia

por mais de 15 anos, os revisores gerem esta sociedade que está inscrita na Comissão de Mercado de Valores Imobiliários, como au-ditores externos de empresas com valores cotados, estando também credenciada pelo Departamento para os assuntos do Fundo So-cial Europeu, pelo PROCOM, pelo Programa Energia, pelo IFDR, pelo IP, pelo POE e também pela AICEP.Com mais de 130 clientes, a Ri-beiro, Pires & Sousa preocupa-se em desenvolver um trabalho de rigor, desenvolvendo a auditoria com o melhor padrão de quali-dade, respeitando as normas de auditoria, apresentando aos seus clientes sugestões de melhoria no âmbito do controlo interno e do cumprimento dos normativos contabilísticos aplicáveis.

A revista Portugal Inovador visitou a sociedade de revisores de contas Ribeiro, Pires & Sousa, SROC – constituída em 1990, no Porto – de forma a dar a conhecer o trabalho realizado por estas entidades.

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Entre os seus clientes contam--se empresas/entidades do sec-tor privado (comércio, industria e serviços), público (Câmaras Muni-cipais, Juntas de Freguesia, Hospi-tais, etc.) e do terceiro sector (Sec-tor Social). Nos últimos três anos, a Process Advice orientou-se mais concretamente para o sector so-cial, tendo desenvolvido acções de formação e consultoria no âmbito da ISO 9001, em consonância com os manuais da Segurança Social. A metodologia de trabalho da Pro-cess Advice é orientada pela preo-cupação do máximo envolvimento dos colaboradores e dirigentes das entidades – clientes, nas interven-ções visadas; assim, garante-se a efectiva transferência de know-how evitando a criação de situações de dependência ao cliente.A Process Advice dispõe de um

quadro técnico de competências multidisciplinar, qualificado e treina-do para a prestação de serviços de qualidade superior nos seus domínios de intervenção. Sem-pre que se justifique, por razões de complementaridade técnica ou de reforço da capacidade de res-posta, a Process Advice trabalha em network com profissionais ade-quadamente qualificados e experi-entes, permitindo assim respostas flexíveis e superiormente qualifica-das, aos desafios a vencer. A Process Advice reuniu, desde o início da actividade, mais de 500 clientes mantendo com a maioria destes, diversos negócios ao longo dos anos. A actividade da empresa foi desde logo dedicada para inter-venções de consultoria e formação, destinadas a desenvolver factores de competitividade como a produ-

Aconselhamento favorável

A Process Advice – Consultoria, Auditoria e Assessoria de Gestão Lda., é uma empresa de consultoria, auditoria e formação, especializada em intervenções orientadas para a obtenção de ganhos de eficiência e inovação organizacio-nal. Com um know-how adquirido de 12 anos, a empresa actua em diversos sectores de actividade visando o robustecimento da capacidade competitiva dos seus clientes.

tividade, a organização, a valoriza-ção profissional, a modernização e reforço da capacidade técnica e

Áreas de Competência e Intervenção- Consultoria na implementação de siste-mas de gestão- Auditorias a sistemas de Gestão (Quali-dade, Ambiental, Segurança Alimentar, Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, Responsabilidade Social, Energia, Inves-tigação, Desenvolvimento e Inovação, Informação)- Formação- Benchmarking- Balanced Scorecard- Elaboração de Relatórios de Susten-tabilidade- Implementação da norma 27001:2005

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Paralelamente, importa salientar que a empresa está reconhecida pelo IAPMEI como entidade na-cional de Benchmarking. Todo o crescimento que a Process Advice tem registado ao longo dos anos foi acompanhado por diversos in-vestimentos, nomeadamente na formação permanente do quadro técnico e num sistema de informa-ção evoluído. Recentemente a em-presa expandiu as suas instalações a Lisboa, de forma a responder às necessidades de desenvolvimento da mesma. A Process Advice de-senvolve formação profissional para todos os sectores de activi-dade com a principal preocupação de ajudar as instituições a melhora-rem os seus métodos organizativos de trabalho e de gestão, tendo rea-lizado acções nas áreas de Orga-nização, Gestão, Comportamental – Recursos Humanos, Qualidade, Higiene e Segurança no Trabalho, Ambiente, Responsabilidade So-

organizativa, a racionalização de recursos e a qualidade em diver-sas empresas.A empresa encontra-se certificada pela DGERT como entidade forma-dora. Em 2004 a APCER - Asso-ciação Portuguesa de Certificação reconheceu que a Process Advice reúne as condições necessárias à certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade implementa-do em conformidade com a norma NP EN ISO 9001, ao emitir o Cer-tificado de Conformidade APCER, acompanhado do Certificado IQNet – Internacional Certificacion Network. Esta certificação abrange o âmbito da prestação de serviços em Gestão Organizacional incluin-do a implementação e manutenção de Sistemas de Gestão da Quali-dade, Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, Ética e Responsabili-dade Social, Investigação, Desen-volvimento e Inovação, gestão am-biental e realização de auditorias.

cial, Inovação, etc. De salientar ainda o facto de a Pro-cess Advice ser uma das entidades fundadoras e promotoras da Rede Nacional de Responsabilidade So-cial – RSO PT.

Projecto SER Solida riedade De Excelência Reconhecida- Trabalhar com as Instituições de Solida-riedade Social, conciliando a autonomia com a harmonização de níveis de eficiên-cia e imagem externa de que cada um pode beneficiar;- Estimular dinâmicas de cooperação e competição inter e intra Instituições de Solidariedade Social promovendo a inicia-tiva e inovação;- Identificar, reconhecer, valorizar e repli-car “melhores práticas”, mantendo um sistema permanente de um benchmar-king.

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António Carlos Peixoto em conversa com a revista “Portugal Inovador” ex-plica o trabalho realizado pela empre-sa: “Dedicamo-nos exclusivamente ao desenvolvimento de software, consultadoria, instalação, formação e acompanhamento do produto”. Sendo que o actual mercado está repleto de empresas que prestam este género de serviços, “o que nos diferencia é o facto de lidarmos directamente com o cliente, apostando num serviço ex-tremamente personalizado”.

Parceria com as IPSSA TSR dedica-se, essencialmente, à área das IPSS. “Este é um mercado muito específico tanto em termos de software, como na forma como lida-mos com as pessoas”. Ao longo dos anos de trabalho junto das instituições, a TSR tem vindo a desenvolver os seus programas junto das instituições, prestando um serviço muito personalizado, que vai ao en-contro das necessidades do cliente. “Damos formação sobre os produtos, fazemos a instalação, tudo presen-

cialmente. Fazemos também questão de realizar uma demonstração do produto para que o cliente saiba o que está a comprar”. Sendo que para a TSR é fundamen-tal ter o cliente satisfeito, muitos dos

Parceiro das IPSSA TSR é uma empresa de prestação de serviços na área de informática. Originalmente fundada por quatro profissionais de informática, experientes e altamente qualificados, o projecto é, actualmente, liderado por António Carlos Peixoto e Cácia Araújo.

produtos já são vendidos por “passa a palavra. Trabalhamos com mais de 800 instituições espalhadas por todo o território nacional, inclusive ilhas”, revela o gestor. “Nós acreditamos na especialização que, no nosso caso, são as IPSS, só trabalhamos para empresas a pedido”, continua.

Serviço de reconhecida qualidadeO trabalho realizado pela TSR tem-lhe permitido, para além de angariar uma boa carteira de clientes, fazer verda-deiros amigos dentro das instituições. “São vários os clientes que nos ligam com regularidade, ganhamos muitos amigos. As pessoas já nos conhecem e tratam-nos pelo nome”, refere com orgulho António Carlos Peixoto.“Dá-nos muito trabalho colocar uma instituição a trabalhar. Recorremo-nos da nossa vasta experiência e

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rápida e super eficiente, é como se estivéssemos ao lado do cliente”.

Equipa polivalenteA TSR é constituída por uma equipa de dez colaboradores especializa-dos na área de informática, no en-tanto a empresa vive sob o lema: “Todos têm que ser polivalentes”, ou seja, quem desenvolve o produto, também presta atendimento ao cli-ente. Segundo palavras de António Carlos Peixoto, “só assim se con-segue tomar consciência da reali-dade e das dificuldades dos clientes

tentamos aconselhar e direccionar o cliente para o produto que melhor se adapta à sua situação”. A excelência dos produtos, a assistência rápida e personalizada e a grande qualidade de serviço, a baixos preços, tem per-mitido à TSR fidelizar o cliente. “Os nossos programas são complicados de desenvolver, mas simples de uti-lizar. Dado que, normalmente, as casas sociais estão muito desapoia-das, quando surgem dúvidas, quer ao nível informático, quer relativo a outro tipo de questões os clientes recorrem ao apoio telefónico da TSR, pois sa-bem que são logo atendidos”, salienta o gestor.Sendo uma empresa que aposta na qualidade e não na quantidade e tendo clientes espalhados por todo o país, a TSR trabalha bastante com as-sistência remota – com linhas estica-das, alta segurança – o que permite, rapidamente e “in loco”, controlar os passos que devem ser seguidos pelo cliente. “Isto permite uma assistência

e produzir melhores produtos”.

FuturoO futuro da TSR passa pelo desen-volvimento de novos produtos para as IPSS. “Com a entrada dos novos códigos contributivos e do relatório único, as IPSS vão ter que alterar todo o seu plano de contas e o nos-so futuro imediato passa pelo desen-volvimento de programas novos, assim como de métodos de trans-ferência que sejam o mais simples possível para os nossos clientes”, conclui o gestor da empresa.

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A Propeixe foi criada com o funda-mento de concentrar numa única estrutura a frota de uma actividade com interesses comuns, prepa-rando estratégias para enfrentar os desafios que se previam, como os problemas de ordem estrutural que já se faziam sentir e, inevi-tavelmente, se vieram a agudizar com a abertura das fronteiras. A Propeixe caracterizou todo o seu percurso com o objectivo de oferecer ao mercado um produto de qualidade superior, aumentar a rentabilidade de cada embar-cação, aliando a estes factores a diminuição ou até eliminação, do recurso ao envio de sardinha para as fábricas de farinha.A empresa possui 22 embarca-ções associadas, em média com 20 tripulantes cada. Ao seu serviço directo conta com 20 colabora-dores efectivos, empregando em actividades sazonais (períodos de 10 meses, durante a safra) cerca de mais seis a oito trabalhadores.

Medidas de modernização e expansãoForam várias as medidas adopta-das pela Propeixe para moderniza-ção e expansão dos seus associa-dos. Para além da criação de seis armazéns para equipamentos de pesca no porto da Figueira da Foz, a cooperativa importou redes para a sua própria frota, dotando ainda todas as suas embarcações de re-cipientes (dornas) de polioretano para conservação do pescado, até ao seu desembarque no porto de pesca. A Propeixe adquiriu tam-

Organização de ProdutoresCom a entrada de Portugal na CEE a 1 de Janeiro de 1986, surge a iniciativa de se criar uma Cooperativa de Produtores de Pesca da Sardinha do Porto de Matosinhos, designada de Propeixe, tendo como actual presidente Agostinho da Mata.

bém uma frota de 72 empilhadores para desembarque e transporte do pescado dentro do recinto Doca-pesca de Matosinhos, onde possui unidades de congelação próprias. Além de conservar o seu próprio produto nas câmaras frigoríficas, a cooperativa desenvolve uma ac-tividade de prestação de serviços de congelação e conservação a frio a outras empresas ligadas ao sector.É de salientar que a Propeixe co-mercializa uma marca própria de produtos congelados e em conser-va - linha de 46 produtos Propeixe - de qualidade superior e de feitura artesanal para distribuir em mer-cados específicos, estando neste momento, a entrar com sucesso no mercado externo.

Política de qualidade nos processosA Propeixe tem uma equipa de téc-nicos residentes que implementa as normas HACCP nas embar-cações, assim como em todos os processos de transformação e con-servação a frio. Para além disso, investe na formação, divulgação e reciclagem periódicas do pessoal de manuseamento de produto,

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os produtos da Propeixe se dis-tinguem e se situam entre os me-lhores apresentados no mercado.

Planos FuturosA Propeixe investe, continuamente, no melhoramento e/ou desenvolvi-mento de novos processos tecno-lógicos (software) específicos e à sua medida, seja na gestão admi-nistrativa, gestão de processos fabris e/ou estatística.O futuro da cooperativa passa pelo aumento da sua produtividade

quer seja na pesca, quer seja na transformação.A cooperativa é apoiada ainda por uma equipa de técnicos externos que dá formação aos operadores de empilhadores, implementa e controla as normas de H.S.T., rea-liza inspecções sanitárias periódi-cas a todo o processo (produção, transformação e armazenagem) e realiza auditorias e melhoramen-tos de processos assentes na uti-lização de novas tecnologias.A pesca da sardinha pelo cerco recebeu em 2010 a certificação de sustentabilidade e boa gestão da actividade piscatória, atribuída pelo Marine Stewardship Coun-cil (MSC), ao abrigo do programa internacional de pescaria. É pelo cumprimento da cooperativa de todas as exigências internacio-nais em vigor e pela criteriosa selecção de matéria-prima, assim como pelos processos de captura, transformação e conservação, que

com os meios e instrumentos que possui e o aumento de instalações e capacidades de produção. Com alguns dos meios e ferramentas que já detém, a empresa pretende diversificar e expandir novas opor-tunidades de negócio, continu-ando a investir no alargamento do mercado externo. A criação de um posto abastecimento de combus-tível para as embarcações é um dos novos projectos que se prevê esteja concluído e em funciona-mento ainda durante este ano.

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A revista “Portugal Inovador” es-teve à conversa com Nuno Lucas, administrador da IPSS. “Fui convi-dado, há cerca de cinco anos, para fazer parte deste projecto e, como filho da terra, aceitei o desafio e voltei às origens”, explica o admi-nistrador.

Apoio à população do interiorPenamacor é um concelho enve-lhecido que sofre com a falta de assistência à terceira idade. O Lar é o único suporte a esta popu-lação, facto que muito indigna o admi nistrador. “Infelizmente so-mos a única instituição que existe

no concelho de Penamacor”, reve-la Nuno Lucas. “Esta casa já não serve apenas de Lar é quase um hospital de retaguarda. Apesar dos poucos recursos, temos feito um grande esforço para manter cola boradores com experiência na

No interior do LarFoi na década de 70 que a benemérita Bárbara Tavares da Silva, habitante do concelho de Penamacor, doou todos os seus bens à Câmara Municipal, permitindo assim, em 1981, a constituição do Lar Dª. Bárbara Tavares Silva, actual (IPSS), que garante o apoio social à população.

área médica. No entanto, temos pouca capacidade de colocação para o número de utentes depen-dentes que nos pedem apoio, de maneira que decidimos avançar com o projecto de construção de uma Unidade de Cuidados Conti-nuados - na Quinta Nossa Senhora do Incenso, pertencente à institui-ção - de modo a aliviar a sobre-carga de utentes, garantindo-lhes melhores condições; assim como a melhoria e readaptação de um edifício já existente na Quinta, que acolhe 27 idosos”, continua.É objectivo do administrador levar avante estes projecto, para que se possa dar uma melhor qualidade de vida aos idosos. “São pessoas que trabalharam muito, passaram por muitas dificuldades e mere-cem um fim de vida digno. Apelo à população natural de Penamacor para não se esquecer das suas raízes e ajudar a instituição. Lanço o mesmo repto aos organismos e às entidades privadas para que in-tervenham em prol deste projecto. É importante que as pessoas o conheçam para que possamos em conjunto concretizá-lo”.

Gestão rigorosaA gestão de duas unidades de apoio a idosos é uma tarefa com-

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gias renováveis. “Na Unidade de Cuidados Continua dos já está prevista a diminuição de cus-tos operacionais. Apresentámos uma candidatura ao QREN para a cons trução de um solar térmico de aquecimento das águas sani-tárias que, esperamos, venha a ser aprovada dado que vai ser fulcral na poupança do aqueci-mento da água”. A racionalização dos recursos e o reaproveitamento das no-vas tecno logias é uma das prio-ridades do Lar que, para além

plicada, daí que a sinergia entre instituições seja fundamental. A nova unidade, na Quinta Nossa Senhora do Incenso, vai ter a ca-pacidade para acolher 80 utentes e, futuramente, vai substituir a ac-tual sede/ lar da instituição. Construir a nova unidade vai aliviar a gestão do Lar, dadas as sinergias existente com a equipa de saúde, o que permite que este funcione com poucos custos. Para além disso, este es-paço vai estar também equipado para aproveitamento das ener-

disso, cons truiu uma cozinha in-dustrial que produz as refeições para todas as valências espalha-das por cinco freguesias do con-celho - Pedrógão de S. Pedro, Bemposta, Águas, Vale da Nossa Senhora da Póvoa e Meimão. A lavandaria concentrada foi tam-bém um investimento que pre-tende diminuir os recursos finan-ceiros disponíveis. “A autonomia da instituição é fundamental para que no futuro possamos manter a saúde do ponto de vista finan-ceiro”, conclui o administrador.

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Viajemos até ao passado, cerca de 60 anos atrás. Foi nessa época que António Sá Fernandes regressou à sua pátria depois de 21 anos em ter-ras da Galiza. De lá trouxe a alcunha de “Espanhol”. Tempo de cumprir a

recruta militar por terras Lusas e aí o “Espanhol” dedica-se à profissão de barbeiro na tropa. Começa por cor-tar uns cabelos, mas o seu engenho não o deixaria ficar por ali. Mais tar-de, apercebe-se que existiam muitas

E se lhe dissessem que o rei de Espanha Juan Car-los I ou até mesmo o presidente de Angola José Eduardo dos Santos cortam o cabelo numa cadeira de barbeiro portuguesa? É verdade. Quem as fabri-ca é a Casa Espanhol, instalada em Famalicão.

cadeiras de barbeiro/cabeleireiro a envelhecer e ninguém que as renovasse. Com o seu espírito em-preendedor decidiu então, começar por restaurar cadeiras antigas. Seguiram-se dez anos de restau-ros que lhe deram o “know-how” necessário para idealizar a sua própria cadeira e assim começar um mercado exclusivo. Estava lançada a primeira pedra da Casa Espanhol. Em 2006, André Granja, neto que perseguia o avô “Espanhol” desde pequeno em todas estas andanças, veio dar continuidade a esta obra com um novo projecto. Fazendo a sua formação em Contabilidade Em-presarial no Ensino Superior, decide perseguir o sonho do avô.Mudanças significativas foram fei-tas. O que era uma pequena loja com aproximadamente 40m2 e uma pequena oficina - onde se pro-duziam e restauravam as cadeiras - deu lugar há cerca de cinco anos a um amplo espaço de 1000m2 de loja com as valências de venda de produtos de cosmética e estética a profissio nais, e uma fábrica própria de restauro e produção de cadeiras de barbear com todas as condições e maquinaria. A moderna Casa Es-panhol, localizada em Vila Nova de Famalicão, tem vindo desde então a aumentar o seu potencial e a investir no seu “know-how”- as cadeiras de barbear com fabrico artesanal. Em 2007, o novo administrador deste sonho, André Granja, reúne a sua equipa e juntos começam a perceber as necessidades dos clientes. “Com o fabrico das cadeiras veio a necessi-dade de produção do resto do mobi-liário de salão, e com a produção do mobiliário a necessidade de realiza-rem projectos chave na mão”, refere. Uma nova etapa chega então aos braços da Casa Espanhol: realizar todos os projectos das obras que

Empresa do século passado com ideias de futuro!

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fabrico e restauro de cadeiras em toda a Península Ibérica. Querendo evidenciar e progredir no seu forte - o restauro, a Casa Espa-nhol dá então prioridade a esta valên-cia sendo que 90% dos produtos em fábrica são restauros. “O que cos-tumo pedir às pessoas é que se têm cadeiras antigas que as restaurem, com um ar moderno, padrões à es-colha e peças totalmente diferentes, desta forma vão valorizar muito um espaço”, revela André Granja. Como peça artesanal de excelên-cia e arte que é, a produção da ca-deira de barbear na fábrica varia no máximo até às 20 cadeiras por mês. A qualidade da peça restaurada, actualmente é igual à de uma nova, pois “há cadeiras que já foram fabri-cadas há 25 anos e o cliente pensa que são novas, porque estamos sem-

lhes eram propostas. O cliente desta casa de gabarito na arte da barbearia “ é normalmente aquela pessoa que vê as cadeiras em barbearias ou cabeleireiros mis-tos e quer peças como as nossas, únicas. Dirige-se à Casa Espanhol e normalmente pede também para tra-tar do espaço”, diz o administrador à revista Pessoas & Negócios. A Casa assegura a originalidade, garantindo que não faz nenhum es-paço igual. O fabrico é 100% portu-guês, desde as fábricas com quem a empresa mantém parcerias até ao próprio fabrico. E assegura que “em cadeiras de barbearia pode competir com qualquer país”.Para além de trabalhar em todo o território nacional, a Casa Espanhol também opera em Espanha e orgu-lha-se de ser a única empresa de

pre a restaurá-las modernizando-as”, refere. Este processo de transforma-ção tem ainda a possibilidade de ser acompanhado directamente na fábri-ca pelo cliente, sempre que o mesmo entender.Falamos aqui de peças que apesar do seu preço elevado de restauro -entre os 750 e os 1000 euros- são um investimento. “Quem compra uma cadeira da Casa Espanhol, nunca mais troca” tem a empresa como lema.

O FuturoAumentar a área de produção e restauro das cadeiras de barbear é, neste momento, o grande projecto da Casa Espanhol. Inovar a esté-tica das cadeiras, transformando-as e dotando-as de todas as funciona-lidades mais modernas possíveis e entrar no mercado conceituado da moda, com a utilização das cadeiras para maquilhagem, são os projectos a curto prazo.Como mensagem aos seus futuros clientes, André Granja deixa um voto: “Que nos visitem e que venham co-nhecer o nosso trabalho que venham ver as peças únicas que saem desta casa, pois criamos peças únicas e cria mos um espaço à medida e ao gosto de cada cliente. Aqui fabri-camos como os clientes querem, transformamos como acharem melhor para serem originais e inova-dores.”A Casa Espanhol permanece então bem viva, com a excelência do sécu-lo passado e a inovação do futuro!

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É em 1988 que nasce na Rua da Alegria, no Porto, o primeiro es-boço da Aquário. O espaço em-brionário, com cerca de 30 m2 e apenas um funcionário na altura, foi crescendo, abrindo as portas a novos espaços e novos sectores. Hoje apresenta instalações com cerca de 2500 m2 de exposição em várias lojas, que cresceram com a constante preocupação de abranger toda a área electrónica e informatizada com a tecnologia de ponta.“Ir sempre ao encontro daquilo que o cliente procurava, e que por hábito só havia no estrangeiro” foi o principal cuidado da empresa desde os seus primórdios. A liderar a Aquário desde a sua fundação,

José Joaquim Sousa refere a boa relação mantida com os fornece-dores como um dos grandes trun-fos da empresa.

PME LíderHá 35 anos no mundo da electróni-ca, a marca Aquário é referência dentro do sector. O próprio nome da empresa, pretende, desde logo, marcar a diferença em relação a toda a provável concorrência de mercado. Para o sócio-gerente, a concorrência é uma espécie de “escola de vida”, na qual é pos-sível evoluir de forma positiva num crescimento saudável.As soluções apresentadas dis-tinguem a Aquário, que vende em grande escala para grandes su-

Aquário: a solução da electrónica Com uma experiência consolidada de 35 anos, a Aquário mantém-se na linha da frente do sector de tecnologias de ponta. A empresa foi congratulada com o prémio PME Líder em 2010, revelando nesse ano os melhores resultados de sempre.

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e, por isso, temos sempre o cui-dado de manter este nome e este perfil”, garante.A linha de crescimento tem tido, ao longo dos anos, um sentido ascen-dente. Os projectos são ambicio-sos, procurando alargar ainda mais a empresa ao nível do país. Todos os proveitos da empresa são rein-vestidos na mesma, quer ao nível de inovação de produtos, quer ao nível da formação aos 40 empre-gados, distribuídos pelas cinco firmas. Para 2011 as expectativas indicam um ritmo de crescimento acelerado, podendo ultrapassar o ano de 2010, em que foram alcan-çados os melhores resultados de sempre.

Inovação na marca e produtos“Inovação é a convicção para o mundo actual”, afirma o gerente. Nesse sentido, a Aquário faz dia-riamente uma pesquisa de merca-do, em busca de novos produtos para apresentar aos clientes.Todo o conjunto de memórias e microprocessadores precisa de

perfícies ou para outras marcas.“Estamos na área que cobre o consumo mais modesto, desde o consumo dos pequenos bares, consumo de segurança e vigilância aos consumidores de informática”, explica José Joaquim Sousa.A grande variedade de stock abrange mais de 50000 referên-cias de produto, em todas as áreas onde a informática e electrónica estão presentes.“O nosso país é pequeno e esta-mos com um mercado de algumas limitações, o que nos obriga a dar todas essas soluções, nas quais é preciso corresponder, mesmo aos grandes países”, refere o gerente.A liderança que a Aquário assumiu em 2010, assume ainda hoje como uma máxima a seguir sempre. Uma conduta ponderada, assente em pilares como a honestidade e transparência, faz também parte do vector adoptado.

Crescimento acentuadoNa loja central, sedeada no Porto, e nas quatro filiais espalhadas pelo país, é possível encontrar tudo o que à electrónica e acessórios electrónicos diz respeito. “Quando alguma empresa fala de uma peça específica, fala da Aquário”, as-sume José Joaquim Sousa.A Aquário é então a solução elec-trónica: “Temos consciência disso,

acessórios e muito desenvolvi-mento, e a aproximação das es-colas à Aquário vem no sentido de explorar a investigação, orientação e formação das pessoas.Com a nova marca “Flow”, a Aquário pretende “uma oferta que vá ao encontro da condição do mercado actual, economicamente baixa em termos financeiros, mas com as prestações daquilo que são as grandes marcas, com o segredo de um valor acrescentado”, afirma Mário Ferreira, director comercial da Growtronica. Vai ser uma mar-ca direccionada especialmente para a distribuição, uma marca de bandeira da própria Growtronica.As boas referências internacionais com a Holanda, Alemanha, Es-panha, Inglaterra, Bélgica e Itália já comprovaram a qualidade do serviço prestado pela Aquário.

O retorno da satisfaçãoA satisfação do cliente é a parte mais gratificante de todo o pro-cesso de negócio na Aquário. “O serviço que nós fazemos é compensado pela satisfação dos clientes”, garante José Joaquim Sousa.É a pensar neles que a Aquário tem já em vista novos planos ao nível de software, que irão permitir o acesso online aos produtos da empresa em tempo real, buscando uma resposta eficaz em qualquer ponto do país.

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Após 40 anos de trabalho como fabricante no sector das tintas e revestimentos, Armando Salazar, engenheiro de formação, fundou em 2004 a Procoat. O vasto conhecimento e experiên-cia adquiridos levaram-no a con-cluir que o investimento na investi-gação e inovação em empresas de pequena ou média ou dimensão em Portugal não se coadunava com a dimensão dos projectos do mercado nacional, sendo mais viável a procura e introdução de novas tecno logias – tecnologias limpas - nas indústrias portugue-sas a partir da procura de sinergias com empresas líderes de merca-dos, maioritariamente Europeias. “Nos mercados internacionais afectam-se maiores verbas para investigação e desenvolvimento tecnológico, comparativamente com o mercado interno.”A Procoat nasceu para colma-tar essa carência, sendo esse o nosso objectivo inicial, e hoje, apresentamos uma gama vasta “multimarcas” capaz de responder às exigências do mercado, explica Armando Salazar.Aliamos a parte logística de arma-

zenamento e distribuição com o apoio técnico pré e pós venda.Logisticamente a Procoat tem capacidade de fornecimento de produtos quer de stock local, quer de outras origens com prazos de entrega curtos, resultado de acor-dos com varias empresas, para gamas de tintas em pó termoen-durecíveis e termoplásticas, tintas líquidas industriais com possibili-dade de afinação de cores, entre outros produtos e equipamentos.

Procoat apresenta a solução“A Procoat trabalha na área dos revestimentos industriais de peças ou superfícies com efeitos de pro-tecção, decoração ou funcionais”, refere José Carlos Manta, enge-nheiro da empresa.“O nosso objectivo é disponibili-zar novas tecnologias, produtos, equipamentos, processos de tra-balho… Estamos aptos a resolver qualquer problema de revestimen-to, decoração ou protecção que as indústrias necessitem”, reforça o gerente. A experiência adquirida ao longo de tantos anos de dedicação ao sector permite a Armando Sala-

Parceira da indústria nacional Optando por revestimentos tecnologicamente avançados, a Procoat é espe-cialista em tecnologias limpas. A revista “Portugal Inovador” esteve à conversa com Armando Salazar, gerente da empresa e com José Carlos Manta, Director Comercial.

zar identificar lacunas ao nível das tecno logias limpas, assim como importar as soluções que melhor se adaptam a cada projecto. Os países fornecedores da Procoat que mais investem nestas soluções situam-se no mercado europeu - essencialmente, Alemanha, Itália, Suíça, França, etc.Pretendemos transformar a siner-gia de conhecimentos de diversas áreas em valor para os nossos clientes.

Trabalho personalizadoJosé Carlos Manta explica-nos o processo de actuação da empre-sa:“No serviço pré-venda, fazemos consultadoria e propomos ao cliente o produto e/ou a tecnologia e/ou equipamento que melhor se adapta à sua indústria;No serviço pós-venda, acompa-nhamos a aplicação do material, de modo a sugerir alterações ao processo de aplicação de forma a optimizar e valorizar o produto final”;“Na implantação de grandes tecno-logias, levamos o cliente ao produ-tor para que este possa analisar todos os mecanismos que pode vir a instalar”, reforça Armando Sala-zar.

NanotecnologiaA Procoat aposta na inovação, procurando sempre as melhores soluções direccionadas ao seu sector de actividade.A nanotecnologia é uma das “fer-ramentas” recentes que permite obter um revestimento de elevada qualidade, consumindo muito

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produtos convencionais, A Procoat já promove, vende e im-plementa revestimentos decorativos e funcionais baseados nesta tecno-logia”, explica Armando Salazar.O empresário explica-nos o pro-cesso de um trabalho específico de metalização que, normalmente, é feito por sistemas galvânicos, mas que com a nanotecnologia é realizado em ambiente de vácuo.“Dentro de uma câmara de vácuo ,

menor quantidade de produto, sendo em termos ecológicos das técnicas mais avançadas.“Existem actualmente muitos labo-ratórios especializados em todo o mundo que dedicam a desen-volver esta técnica. Se fizermos um revestimento utilizando nano-tecnologias estamos a consumir muito menos matérias-primas, e a obter resultados dificilmente atingi-dos ou mesmo inatingíveis com

utilizando vários métodos de PVD (Phisical Vapour Deposition) como vaporização, sputtering, arco catódico, electron-beam, podem fazer-se deposições de filmes muito finos de metais ou ligas, sem poluição, com aproveitamento total do produto” e com características excelentes, conclui.

Tecnologias limpasA indústria utiliza produtos que contêm contaminantes e produzem resíduos que é necessário reaproveitar ou destruir. As tecnologias limpas que a Procoat propõe, e tem vindo a implementar, aproveitam esses produtos quase na sua totalidade, com poucos índices de reci-clagem, sendo mais amigas do ambiente.Ecologia e Economia não entram em conflito.São a consequência lógica de um empreendedorismo sustentável, tra-balhando com fornecedores inovadores e com produtos da mais alta qualidade.

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De Vila Nova de Gaia a Vila do Conde, passando por Matosi nhos, Trofa, Valongo e Gondomar, a Alexandre Alves Pereira, Lda tem a seu cargo várias máquinas au-tomáticas onde faz distribuição de tabaco. É na Rua Firmeza que se encontra localizada a sede da empresa, numa loja dinâmica que

vende, para além do tabaco, uma diversificada gama de acessórios e produtos como café, doçaria, en-tre outros. Nos vários pontos onde as máqui-nas de tabaco se localizam, o tra-balho da empresa passa pela re-colha de moedas e reposição do tabaco vendido. “Servimos de for-

Líder na revenda de tabacoSedeada no Grande Porto, a Alexandre Alves Pereira, Lda é a PME Líder para revenda de tabaco por retalho e também ao consumidor final. A gestão crite-riosa e profissional da empresa tem conduzido a mesma por trilhos de êxito.

ma a que se esgote o menos pos-sível o tabaco nas máquinas”, refe-re Lúcio Nadais, sócio-gerente.

Seriedade e profissionalismoQuando a empresa foi criada, em 1956, o enfoque era apenas a revenda. Actualmente, esse en-foque foi alterado, dedicando-se hoje a Alexandre Alves Pereira à venda por retalho a tabacarias de rua, shoppings, a cafés, mas tam-bém ao consumidor final. Para Lú-cio Nadais, “essa é uma mais-valia muito importante pra a empresa, porque vendemos sem descon-tos, ou seja, lucramos a 100% das margens”.Há 11 anos a gerir a Alexandre Al-ves Pereira, Maria de Lurdes Frias de Oliveira e Lucío Nadais apon-tam a seriedade, profissionalismo e excelência no atendimento ao público como a chave de êxito da empresa.

PME LíderA boa gestão financeira foi uma ferramenta que nunca falhou, e que, contando com a colaboração dos 16 funcionários que compõem a equipa, conduziu a Alexandre Al-ves Pereira ao prémio PME Líder em 2010.“Não tenho vendedores, faço tudo por televenda; mesmo quando há algum tipo de promoção a fazer, não preciso de ir para a rua, faço isso pelo telefone”, explica Lúcio Nadais. Existe um responsável pelo sec-tor das máquinas e outro pelas cobranças de dinheiro e contabili-dade das mesmas máquinas, mas a grande mais-valia da empresa são as duas scooters usadas nas

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cer amanhã” é uma máxima que Lúcio Nadais nunca esquece na gerência da firma.

Servir qualidadeApesar de estarmos perante uma empresa de alto risco e bastante susceptível a roubos, a Alexandre Alves Pereira procura estar sem-pre à altura de todas as dificul-dades que possam atravessar-se

distribuições. São essas scooters que, servindo para entregar enco-mendas para todo o tipo de lojas e clientes, represantam uma van-tagem sobre a maioria das empre-sas no mesmo ramo, na cidade do Porto. A Alexandre Alves Pereira é hoje a única empresa no Grande Porto a fazer distribuições deslo-cando-se de moto.“Pensar ontem no que vai aconte-

no seu percurso.Os funcionários são tratados como amigos, num barco onde “todos re-mam para o mesmo lado”.A satisfação e fidelização dos clientes vem comprovar a quali-dade de serviço prestado e abrir novas portas a potenciais novos compradores.Cumprir um horário entre as 8h00 e as 19h00, sem encerramento para almoço continua a ser uma das estratégias adoptadas, pen-sando sempre em prol do cliente, que é posto no patamar das preo-cupações diárias.

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A história começa em 1994, quan-do a Câmara de Matosinhos cedeu o terreno ao Leça Futebol Clube para poder colocar um posto de abastecimento que permitisse aju-dar a situação financeira do clube. O Leça chegou a um acordo com a Petrogal e ficou a explorar a bom-

ba com um contrato com a duração de 30 anos. A terminar em 2012, o gerente e também presidente do clube, António Pinho, está já a negociar com a CEPSA um novo contrato para mais 30 anos. Numa primeira fase o posto per-tencia à Galp, em 2003 deu a cota

Abastecer com qualidadeFica em Leça da Palmeira, junto ao campo do Leça Futebol Clube, o posto de abastecimento de gasolina da CEPSA.

de mercado à Cepsa. Houve uma grade quebra de vendas devido à mudança, uma situação compli-cada. “Foi um período conturbado, no entanto as coisas evoluíram, eu comprei uma máquina de lavagem automóvel nova. Esta era uma das vertentes que tínhamos de ex-plorar porque já tínhamos uma boa clientela, mas a antiga máquina foi-se degradando e fizemos um investimento a esse nível”, refere o gerente. Os resultados foram satisfatórios, contribuindo para um crescimento sustentado até há pouco tempo: “Agora com os pos-tos de abastecimento de bandeira branca, das grandes superfícies comerciais perto do nosso, temos vindo a verificar uma quebra de vendas novamente. Os clientes não percebem que a qualidade do nosso combustível não se com-

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Pinho refere-a como uma valên-cia do posto: “Hoje em dia, eu vejo com muita dificuldade um posto de abastecimento conseguir sobre-viver só daquilo que ganha com os combustíveis, eu diria mesmo que é impossível”.Como a conjuntura não é a melhor, com os preços do combustível ele-vados, o baixo poder de compra e as empresas em dificuldades,

para à da dessas marcas”, acres-centa.O posto de abastecimento de Leça da Palmeira encontra-se ab-erto das 6h às 24h, trabalhando 16 horas consecutivas com dois funcionários, um na loja de con-veniência e um outro na lavagem tanto no turno da manhã como no da tarde. A loja de conveniência é bastante movimentada e António

o posto adoptou algumas pro-moções para os seus clientes: um desconto de cinco cêntimos por litro no preço da gasolina/gasóleo, efectuado directamente no valor de referência e a oferta de cartões de fidelidade. São três os cartões: o “Cepsa- Star” ligado às empresas, que permite abastecer com o valor carregado pelas firmas, o cartão “Porque eu volto”, que fideliza o cliente à Cepsa e acumula pontos, e o cartão “Porque eu volto” para motoristas, que acumula também pontos que dão prémios.Um serviço inovador por parte do posto passa por ir à casa do cliente buscar o carro para fazer a autola-vagem, tanto interior como exterior e voltar a entregá-lo. Como planos para o futuro, o gerente adianta à revista “Portu-gal Inovador”: “Aumentar a loja de conveniência que tem muito mo-vimento e precisava ser maior e modernizar ainda mais o posto”.

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Com uma vasta experiência no sector, a Cargolândia trabalha com várias empresas nacionais asse-gurando a exportação de todo o tipo de produtos, desde os têxteis e calçado, às mármores, vinhos e até cortiças.

Com o lema “Trabalhar para ser-vir”, esta empresa, presente no mercado transitário há 16 anos, mas com uma experiência na ac-tividade que remonta à década de 60, trabalha também com grandes

empresas internacionais, nomea-damente ao nível das importações para Portugal, que passam pelas matérias-primas, máquinas e por alguns produtos já manufactura-dos particularmente para o sector têxtil.Actualmente são dez os fun-cionários da empresa, com um departamento comercial, logístico e operacional.Presente em toda a Europa, em Is-rael, no Chipre, USA, Ásia e Médio Oriente e em alguns países da Eu-ropa de Leste, através de uma rede de correspondentes que apoiam a sua actividade internacional. A Cargolândia tem como principal função a organização de trans-porte internacional de mercadorias em colaboração com os transpor-tadores terrestres, marítimos e aéreos para o efeito, assume um dos sócios-gerentes da empresa, Dr. José Santos Ferreira.Vincando a diferença entre transi-tários e transportadores, Dr. José Santos Ferreira, que partilha a gerência com António Tavares, destaca que “ a função dos trans-portadores no mercado interna-cional apresenta-se de uma forma distinta da actividade transitária”.Com uma facturação na ordem dos dois milhões de euros anuais,

“Trabalhar para servir”

a Cargolândia enfrenta uma dura concorrência, com cerca de 300 empresas inscritas na APAT (As-sociação dos Transitários de Por-tugal), e outras que escapam à supervisão da mesma. A empresa “está munida de todos os meios necessários para o exercício da actividade transitária”, assegura Dr. José Santos Ferreira. Além de membro na APAT- As-sociação Portuguesa dos Tran-sitários, a Cargolândia possui al-vará para o exercício da actividade transitária, emitido pelo Instituto da Mobilidade e Transportes Ter-restres, e tem também acreditação internacional enquanto membro da IATA (Internacional Air Transport Association), que regula o trans-porte aéreo, bem como Agente Reconhecido pelo INAC (Instituto Nacional da Aviação Civil).De acrescentar, que a sua mais recente certificação foi o estatuto AEO - Operador Económico Au-torizado pela DGAIEC – Direcção--Geral das Alfândegas e Impostos Especiais sobre Consumo. A Car-golândia esforça-se diariamente por cumprir a sua missão, servindo os clientes com profissionalismo e dedicação e sendo para estes um importante assessor nas suas tro-cas comerciais.

Preocupada em fornecer serviços de qualidade, a Cargolândia assume-se no mer-cado dos transitários como uma empresa certificada pela APCER – Associação Portuguesa de Certificação com a norma NP EN ISO 9001:2008, tanto nos trans-portes terrestres, como marítimos e aéreos, bem como uma empresa PME reco-nhecida pelo IAPMEI.

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Com uma vista deslumbrante so-bre a cidade de Lisboa e o Rio Tejo, o Altis Park Hotel Conference & Business Hotel está localizado perto do Parque das Nações a dez minutos do Aeroporto de Lisboa (5 Km).Muito funcional para negócios, o hotel prima pelo fácil acesso, quer pela proximidade ao Aeroporto de Lisboa, quer pelo facto de dispor de metro à porta (Estação Olaias – Linha Vermelha).O hotel está equipado com 300 quarto, 195 recentemente reno-vados incluindo 15 suites, com ar condicionado, telefone directo, LCD FULL HD TV, acesso à Inter-net e mini-bar. O Hotel dispõe em dois pisos

dedicados, de um centro de Con-gressos moderno e totalmente equipado; um amplo auditório total-mente renovado com capacidade para 280 pessoas e três cabines de tradução e a sala Atlântico com capacidade para 550 pessoas em plateia ou 300 pessoas em ban-quete. O cliente poderá também optar, se desejar, por uma das nove salas de reunião com amplas janelas e luz natural. Membro da Premium Collection da Great Hotels of the World, o Altis Park dispõe ainda do Restaurante Navegadores onde poderá viajar por sabores criativos, desfrutando de um variado e completo buffet ao almoço ou com serviço à la carte ao jantar. Já para encontros

Altis Park Hotel: um centro de negócios

de amigos ou de negócios, o hotel sugere o piano bar Adamastor, um espaço amplo do hotel e ideal para uma bebida ou um snack.

Lazer e Desporto a dois passosSituado a 100 metros do Hotel Altis Park, o Olaias Club inclui no seu complexo desportivo: duas pisci-nas, courts ténis, squash, health club com ginásio, sauna, banho turco, jacuzzi, cabeleireiro e lojas.

Serviço de Shuttle Aeroporto Lisboa /Hotel Mesmo com a fácil acessibilidade funciona no hotel o serviço gratuito para os hóspedes de shuttle entre o Altis Park e o aeroporto.

Um Hotel de quatro estrelas localizado em Lisboa que, sendo um autêntico Centro de Negócios, mantém a genuína hospitalidade portuguesa.

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Zenit é sinónimo de “estar bem localizado”, inicia Cristina Valverde, directora geral do hotel.Pertencente a um grupo espa-nhol – Zenit Hoteles com 12 anos e 22 hotéis em Espanha e um em Portugal, em Lisboa - o hotel Zenit está aberto há já seis anos. Reconhecido como um hotel de qualidade e excelência de serviços, o grupo tem em mente a abertura de mais um hotel, nestas terras à beira mar plan-tadas. Situar-se-á num antigo solar, num local muito privile-giado da cidade do Porto, na Avenida da Boavista. Todos os hotéis do grupo estão localiza-dos no centro das cidades. O objectivo é manter a fachada original do edifício e requintar o seu interior. Existe um cuidado peculiar em responder às necessidades dos clientes. “A expectativa que os clientes criam à volta de um hotel de quatro estrelas tem que ser valorizada, então, tentamos dar ao cliente todos os serviços solicitados, seja em lazer ou negócios”, salienta Cristina Valverde.Equipado com ginásio; cinco

salas de reunião com sistemas audiovisuais “actualizados” - uma vez que 90% dos clientes viajam em negócios; 82 quartos e quatro suites, o Zenit contem-pla também dois pisos para fu-madores. Com cozinha de autor, além do restaurante onde são servidos almoços, jantares, banquetes, almoços de trabalho, baptiza-dos, apenas “ainda não fizemos casamentos”, regozija a direc-tora geral, o bar é também lu-gar para repouso e lazer entre clientes. Curiosamente há mais um serviço que tem agradado aos que pernoitam no Zenit: “almo-fadas à la carte”, um mimo que o hotel disponibiliza.

Zenit no MundoEm fase embrionária estão dois projectos: um em Paris e um em Budapeste. Fidelizar cada vez mais os clientes apresentando qualidade e excelência adapta-das às necessidades de cada um é o conceito da cadeia Ze-nit, uma cadeia que mereceu o reconhecimento com o prémio PME Excelência. “Somos Ze-nit porque somos diferentes”, remata a directora geral.

O conceito ZenitChegado ao Zenit em Lisboa, o cliente vê um hotel de traça antiga mas cuidada. Curiosamente vai entrando até que se depara com um ambiente moderno, requin-tado, luxuoso e acolhedor.

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Semear para colher depoisEm altura de decisões importantes para quem quer consolidar o seu estatuto e segundo muitos também num momento ideal para arriscar, não podem ser só os empreendedores a dar passos firmes tendo em vista a prosperidade das suas empresas e instituições e o crescimento económico. É necessário que o Estado incentive o investimento dirigindo a poupança para outras áreas e para quem mais pode pagar a crise.

Numa altura em que a exportação do que é produzido a nível inter-no e a globalização dos negócios parece ser o rumo certo não só para que as instituições nacionais se tornem competitivas e garantam o seu futuro, mas também porque o mercado nacional não é favore-cido com as crescentes obrigações fiscais tanto para quem vende como para quem compra, continua a haver em Portugal quem o faça não simplesmente para sobreviver e mesmo crescer, mas sim para ganhar um espaço entre os me-lhores.A Universidade de Coimbra é um exemplo bem ilustrativo disso por um lado porque prova que pode-mos estar ao nível dos primeiros e por outro que há inúmeros ga-nhos possíveis. Com a presença no ITunes – conseguida há bem pouco tempo - onde disponibiliza o acesso a vídeos e áudios de matérias de relevo científico, téc-nico e cultural, a UC conseguiu posicionar-se lado a lado com as mais consagradas universidades mundiais como Oxford, Stanford, Yale, entre outras, quando até aí apenas as mais reconhecidas ti-nham ali lugar. Por dia são já des-carregados em média 100 fichei-ros, muito longe ainda dos cerca de 10 milhões por ano de Oxford, mas que mostra o considerável peso da diáspora portuguesa no mundo. Deste modo, a lusofonia espalhada por vários pontos do mundo, desde especialistas com o intuito de assistirem a uma confe-

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resultado numa produção científica mais sólida, constante e influente. Mau é que nem todos os campos sejam potenciados como deviam e não sirvam como municiadores dos projectos estruturantes. Basta ver a redução feita aos fi-nanciamentos das instituições de ensino superior quer públicas quer privadas, e o corte nas bolsas de apoio, ao mesmo tempo que são cada vez aprovados mais cursos a acrescentar aos 4000 existentes – a maior parte deles autênticos passaportes para a ilusão de um futuro risonho e aparentemente prometedor. Se queremos inves-tigadores de topo e trabalhos de eleição, deve começar-se pela base, construindo os alicerces que

rência em que não puderam estar presentes até pessoas não inte-ressadas em obter um curso su-perior mas que pretendem tomar conhe cimento de temas especí-ficos ou de cultura geral, além de estrangeiros mais interessados ou curiosos em ver determinado conteúdo, podem agora fazê-lo através de um clique e despen-dendo uma pequena quantia. A par desta novidade, o investimen-to em ciência por parte do Estado tem aumentado bastante – apli-camos uma maior percentagem do PIB na investigação do que países como Espanha, Itália, República Checa, Irlanda e Grécia; e muitos dos nossos melhores cientistas es-tão a regressar ao país, o que tem

sustentem o futuro de quem estu-da e merece ser recompensado, e por conseguinte a diferenciação e o crescimento da economia. E não é só no ensino que parece não haver uma estratégia coerente e profícua, na economia sucede o mesmo. O crescimento da econo-mia não se pode basear na ba lança de transacções. É importante que diminuamos a dependência exter-na e que façamos entrar dinheiro do exterior, mas sem descurar os portugueses que na maior parte dos casos são o principal público--alvo e que sobrecarregados com impostos, e cortes salariais retra-em-se no consumo, perdem po-der de compra e geram recessão económica.

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Todos os contextos de crise, como aquele que vivemos, encerram oportunidades a não desperdiçar. A iniciativa do COMPETE não é uma simples medida anti-crise, constitui uma aposta clara no em-preendedorismo inovador, como forma de estimular a alteração dos padrões de investimento nas empresas e nos empreendedores com projectos de potencial global.Um dos problemas com que as nossas empresas se debatem tem a ver com a selecção frequen-temente errada do modelo de fi-nanciamento, essa é a experiên-cia do IAPMEI ao longo dos seus cerca de 30 anos de actividade. Em algumas zonas do País, onde a cultura da propriedade privada é muito enraizada, os empresários e gestores são avessos ao capital de risco, não querendo um sócio tem-porário nas suas empresas. Esta realidade penaliza as empresas e a economia, porque a iniciativa pri-vada que requereria capital acaba por se financiar através de crédito bancário, por vezes com perdas substanciais de oportunidades de mercado, com atrofiamento ou de-senvolvimento lento dos negócios.A escassez de crédito determinará que muitos negócios com elevado risco deixem de ter acesso a crédi-to, e, assim, a oportunidade está criada. A injecção de dinheiros públicos no capital de risco per-mitirá um maior número de opera-

ções, em todas as fases do ciclo de vida das empresas. Igualmente, nesta área, em parceria com o Eu-ronext, será lançado um produto para facilitar o financiamento de PME, através do acesso ao mer-cado de capitais.Mas é ao nível do empreendedoris-mo emergente que o salto qualita-tivo vai ser maior. Decorrente da

Oportunidades para o empreendedorismo inovadorMais de 300 milhões para capital de risco em 2011A escassez de acesso a financiamento originou, numa clara aposta em projec-tos empresariais mais inovadores, uma intervenção fortíssima do Estado na área do Capital de Risco. São cerca de 150 milhões de euros do COMPETE a alavancar fundos de co-investimento com operadores de capital de risco e “business angels”, num montante global de cerca de 340 milhões de euros.

experiência piloto desenhada no âmbito da primeira fase do progra-ma FINICIA, ficou demonstrada a necessidade e a oportunidade de investir, com capital de risco, em projectos mais pequenos de cria-ção de empresas, numa lógica de capital semente. Encontram-se em constituição 6 fundos de capital de risco para a

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soluções fazem toda a diferença.Para a área dos negócios de base tecnológica, uma solução adicio-nal: três fundos de capital pré-se-mente, para projectos de tecnolo-gia com potencial comercial. Muita tecnologia não chega ao mercado por se encontrar ainda em estádios de desenvolvimento embrionários, muito longe do produto final. Estes fundos destinam-se a colocar mais

fase do “early stage” (projectos até 3 anos de vida), e ainda 54 fundos de co-investimento que agregam mais de centena e meia de “busi-ness angels”, isto é, investidores individuais que colocam algum dinheiro e a sua experiência ao serviço de novos empreendedores que procurem sócios para mon-tarem ou impulsionarem o seu negócio recém-criado. Estas duas

tecnologia no mercado, seja pela via da constituição de empresa, seja através de licenciamento in-dustrial. As vantagens são óbvias, e a redução de desperdício de ino-vação mais do que compensa o ele-vadíssimo risco do investimento.Por isso, o IAPMEI, que muito se bateu por estes mecanismos e soluções para os empreendedores, deixa o alerta a quem neste mo-mento tem projectos inovadores e faz contas à crise, adiando o negó-cio. Uma oportunidade destas não tem paralelo em Portugal, é quase irrepetível. Projectos inovadores e ambiciosos, precisam-se agora. Venham ter com o IAPMEI, que o IAPMEI tudo fará para interme-diar a relação entre empreeende-dores e investidores, com vista ao acréscimo do investimento produ-tivo no nosso País.

Luís Filipe Costa Presidente do IAPMEI

A escassez de crédito determinará que muitos negócios com elevado risco deixem de ter acesso a crédito, e, assim, a oportunidade está criada. A in-jecção de dinheiros públicos no capital de risco per-mitirá um maior número de operações, em todas as fases do ciclo de vida das empresas. Igualmente, nesta área, em parceria com o Euronext, será lan-çado um produto para facilitar o financiamento de PME, através do acesso ao mercado de capitais.

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