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PORTUGAL A BRINCAR Relatório do brincar de crianças portuguesas até aos 10 anos – 2018

Ana Lourenço Instituto de Apoio à Criança - Sector da Actividade Lúdica

Rui Mendes Instituto Politécnico de Coimbra: Escola Superior de Educação - UNICID; I2A - ROBOCORP; CIDAF-UC

Lara Neves Instituto Politécnico de Coimbra: Escola Superior de Educação: Mestrado Jogo e Motricidade na Infância

Madalena Nunes DiogoEstrelas & Ouriços

Quantas crianças brincam livremente na rua, como muitos pais brincavam na infância?

Estarão as brincadeiras tradicionais com que os adultos de agora cresceram em vias deextinção ou, pelo contrário, encontram-se em fase de ressurgimento?

Qual o impacto das novas tecnologias no quotidiano dos mais novos?

Como é que a gestão do tempo dos adultos, que tanto mudou nos últimos anos, influenciaas brincadeiras das crianças?

Que brincadeiras e brinquedos preferem os nossos filhos?

Em que é que essa palavra mágica – BRINCAR – se traduz na realidade?

Portugal a Brincar Relatório do brincar de crianças portuguesas até aos 10 anos - 2018

Amostra1466 indivíduos

20-65 anos (média de 39 anos)

92,6% género feminino

81,2% com habilitação de ensino superior

61,4% casados

Média de 2 filhos por família

Criança em estudo com média de 5 anos


A importância de brincar para os pais

Promove o desenvolvimento afetivo e emocional - 31,3%

Estimula a imaginação e criatividade - 19,6%

Desenvolve as competências cognitivas - 16 %

A criança aprende novos conhecimentos - 15,8%


Tempo médio de brincar real vs ideal


Tempo médio de brincar por dia Percentagem (%)Real Ideal

1 hora ou menos 4,3 0,11 a 2 horas 14,1 4,02 a 3 horas 25,0 12,33 a 4 horas 17,1 19,74 a 5 horas 15,3 19,3

5 ou mais horas 24,3 44,5

Elemento essencial para brincar


Tempo Livre 69,7%

Brinquedos 8,2%

Companhia de pares 8,7%


Escola 53,8%

Casa 30,4%

Casa dos avós 6,3%

Onde brincam as nossas crianças?

Portugal a Brincar Relatório do brincar de crianças portuguesas até aos 10 anos - 2018 Com quem brincam as

crianças?

Crianças de idades diferentes 6,7%Sozinhas 5,9%

Crianças da mesma idade 55,3%

Irmãos 13,8%Pais 7,3%

Tempo de brincar entre pais e filhos

Pais que brincam no máximo 1 hora por dia - 45,6%

Pais que brincam até 2 horas por dia - 27,8%

Pais que brincam mais de 2 horas por dia - 19,8%

Pais que não brincam com os filhos - 6,9%


Brincar nas escolas

Brincam apenas durante o recreio - 32,5%

Brincam durante o recreio e durante as aulas - 31,9%

Brincam o tempo inteiro - 20,5%

Pais que consideram positivo quando os filhos chegam sujos da escola - 75,8 %


A escola com brinquedos suficientes - 64,1 %

Principais brinquedos nas escolasBrinquedos faz-de-conta - 20,7 %Brinquedos de tipologia de parque infantil - 21,2 %

Brinquedos com maior importância para o desenvolvimentoBrinquedos educativos - 44,8 %Brinquedos faz-de-conta - 28,9 %

Brinquedos nas escolasPortugal a Brincar Relatório do brincar de crianças portuguesas até aos 10 anos - 2018

O papel dos brinquedos

Brinquedos recebidos no último ano

15 ou mais - 30,8 % 6 a 10 - 29,3 % 11 a 15 - 22,2 %

Pais que só dão brinquedos em datas comemorativas - 46,9%

Pais que compram brinquedos em grandes superfícies - 56,4 %


O papel dos brinquedos

Escolha Considera funcionalidade do brinquedo como critério principal - 81,1 %

Doação

Doa brinquedos com frequência - 79,4 %

Criança não consente as doações - 8,7 %


Brincar e as tecnologias

Possui mais brinquedos não eletrónicos - 73,3 %

Usa tablets ou smartphones para brincar - 65,3 %

Utiliza os próprios aparelhos para brincar - 21,6 %

Brinca em média uma hora dia com as tecnologias - 53,9 %

Vê uma hora de televisão diária - 56,6 %


Brinquedos e jogos tradicionais

Usam brinquedos e jogos tradicionais - 73,1 %

Fazem este tipo de brincadeiras uma vez por semana - 27,7 %

Pais que ensinaram um jogo tradicional aos filhos - 70,3 %


Conclusão e recomendações

Conhecimento e tendências do brincar em Portugal

Informar e sensibilizar a população para a importância do brincar

Promover hábitos de brincar

Follow-up: estudo por biénio 2020


Estratégias de valorização do brincar

Crianças e adultos a usufruir dos benefícios do brincar

Melhoria nos tempos e espaços que potenciam o brincar

Desenvolver condições para a criança experienciar riscos de forma livre e segura

(Parlamento Europeu, 2011)




Estratégias de valorização do brincar

Brincar como prioridade diária da rotina familiar

Promoção de aprendizagens através do brincar

Guiar a criança sem a tentação de dominar as decisões e brincadeiras

Tempo e liberdade para a criança explorar aprendizagens no seu próprio tempo

(IKEA, 2015 e 2017; LEGO, 2018; MCM, 2016; Real Play Coalition, 2019)


Futuro

Política de I, D & I em brincar

Investigação aplicada

Ensino superior , unidades de investigação , empresas , organizações

Desenvolvimento socioeconómico e empresarial

Responsabilidade e empreendedorismo social

Inovação educativa e cultural

Desafios societais, culturais e comportamentais correlatos à qualidade de vida


FuturoDireito de Brincar: Uma questão de Visibilidade…


Futuro

Direito de Brincar: Uma questão de Atitude…


Obrigado.


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