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Porto: reurbanização e grandes empreendimentos Porto: entrada para o desenvolvimento As obras de revitalizaçãoda zona portuária do Rio de Janeiro, que a tornarão um novo eixo de desenvolvimento econômico, já atraíram pesados investimentos privados CIDADE do Rio Janeiro vive um momento úni- co do mercado imobiliário. As intervenções urbanísticas na cidade, que remodelarão toda a área do cais do porto, que passará a ser chamada de Porto Maravilha, já geraram gran- des investimentos imobiliários na região. “O Porto é o novo eixo de crescimento do Rio de Janei- ro. Para o investidor, significa uma infraes- trutura e mobilidade urbana incomparável a qualquer outro lugar no Brasil”, comenta Rodrigo Caldas, vice-presidente da Cons- trutora Concal. Rodrigo lembra que “como a região está sendo totalmente projetada, os investidores terão shopping, salas comerciais, empre- endimentos residenciais e vasta estrutu- ra de transporte, como trem, metro, BRT e VLT”, Apostando no novo eixo, que terá vo- cação para empreendimentos hoteleiros e corporativos, a João Fortes Engenharia se prepara para as vendas do Porto 1 Rio Corporate, comercial que visa a atender as empresas de médio e grande porte na região. O novo empreendimento comercial da empresa terá oito pavimentos com es- paços corporativos de 525 m² a 643m². No total, serão qua- tro unidades por pavimento, com possibilidade de interli- gação dos 32 espaços corporativos. Haverá ainda duas lojas, uma de 99 m² e outra de 481 m², no pavimento de acesso. Os projetos já visam atender a uma demanda futura: “Para os executivos atletas haverá um bicicletário e um vestiário com chuveiro,” adianta Luiz Henrique Rimes, da João Fortes. Também a Concal já investe na região e vai lançar o Qua- dra Carioca. O projeto prevê a construção de três torres sen- do uma corporativa, uma residencial e outras duas comer- ciais. Com lançamento previsto para 2015, trata-se de um projeto grandioso, com Valor Geral de Venda superior a R$ O GLOBO · SUPLEMENTO IMÓVEIS 20 · Rio de Janeiro, 30 de março de 2014 1 bilhão de reais. Primeiro projeto a ser construído dentro do programa de modernização e reurbanização da Zona Portuária, o Port Corporate Tower, da Tishman Speyer, está em fase final de construção e deverá receber o habite-se em dezembro. Antes mesmo de concluído, o empreendimento já garante retorno. Localizado na Avenida Rio Branco, em terreno de 13 mil m² de frente para o mar, que pertenceu ao antigo moinho Mari- lú, o Port Corporate Tower vem sendo procurado por diver- sas empresas interessadas em migrar para o prédio de 22 an- dares, dos quais 18 destinados a escritórios. Com o sucesso do empreendimento, a empresa está in- vestindo em mais projetos no Porto Maravilha. “A região Portuária é a nova fronteira de desenvolvimento do mercado imobiliário da cidade, em razão das limitações geográficas do Centro”, diz Ana Carmen Alvarenga, Diretora de Desen- volvimento da Tishman Speyer no Rio de Janeiro. De acordo com Rubem Vasconcelos, presidente da imo- biliária Patrimóvel, o Porto Maravilha provocará uma verda- deira revolução de desenvolvimento urbano da cidade. “O Porto é o futuro do Rio. Os empreendimentos que a região irá receber vão promover um verdadeiro concurso de arquitetura e tecnologia que o país jamais viu. Sem dúvida, este será um grande destino de valorização imobiliária”

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e grandes empreendimentos

Porto: entrada para o desenvolvimentoAs obras de revitalizaçãoda zona portuária do Rio de Janeiro, que a tornarão um novo eixo de desenvolvimento econômico, já atraíram pesados investimentos privados

Cidade do Rio Janeiro vive um momento úni-co do mercado imobiliário. As intervenções urbanísticas na cidade, que remodelarão toda a área do cais do porto, que passará a ser chamada de Porto Maravilha, já geraram gran-des investimentos imobiliários na região. “O Porto é o novo eixo de crescimento do Rio de Janei-ro. Para o investidor, significa uma infraes-trutura e mobilidade urbana incomparável a qualquer outro lugar no Brasil”, comenta Rodrigo Caldas, vice-presidente da Cons-trutora Concal.

Rodrigo lembra que “como a região está sendo totalmente projetada, os investidores terão shopping, salas comerciais, empre-endimentos residenciais e vasta estrutu-ra de transporte, como trem, metro, BRT e VLT”,

Apostando no novo eixo, que terá vo-cação para empreendimentos hoteleiros e corporativos, a João Fortes Engenharia se prepara para as vendas do Porto 1 Rio Corporate, comercial que visa a atender as empresas de médio e grande porte na região.

O novo empreendimento comercial da empresa terá oito pavimentos com es-paços corporativos de 525 m² a 643m². No total, serão qua-tro unidades por pavimento, com possibilidade de interli-gação dos 32 espaços corporativos. Haverá ainda duas lojas, uma de 99 m² e outra de 481 m², no pavimento de acesso.

Os projetos já visam atender a uma demanda futura: “Para os executivos atletas haverá um bicicletário e um vestiário com chuveiro,” adianta Luiz Henrique Rimes, da João Fortes.

Também a Concal já investe na região e vai lançar o Qua-dra Carioca. O projeto prevê a construção de três torres sen-do uma corporativa, uma residencial e outras duas comer-ciais. Com lançamento previsto para 2015, trata-se de um projeto grandioso, com Valor Geral de Venda superior a R$

O GLOBO · SUPLEMENTO IMÓVEIS20 · Rio de Janeiro, 30 de março de 2014

1 bilhão de reais.Primeiro projeto a ser construído dentro do programa

de modernização e reurbanização da Zona Portuária, o Port Corporate Tower, da Tishman Speyer, está em fase final de construção e deverá receber o habite-se em dezembro. Antes mesmo de concluído, o empreendimento já garante retorno. Localizado na Avenida Rio Branco, em terreno de 13 mil m² de frente para o mar, que pertenceu ao antigo moinho Mari-lú, o Port Corporate Tower vem sendo procurado por diver-sas empresas interessadas em migrar para o prédio de 22 an-dares, dos quais 18 destinados a escritórios.

Com o sucesso do empreendimento, a empresa está in-vestindo em mais projetos no Porto Maravilha. “A região Portuária é a nova fronteira de desenvolvimento do mercado imobiliário da cidade, em razão das limitações geográficas do Centro”, diz Ana Carmen Alvarenga, Diretora de Desen-volvimento da Tishman Speyer no Rio de Janeiro.

De acordo com Rubem Vasconcelos, presidente da imo-biliária Patrimóvel, o Porto Maravilha provocará uma verda-deira revolução de desenvolvimento urbano da cidade.

“O Porto é o futuro do Rio. Os empreendimentos que a região irá receber vão promover um verdadeiro concurso de arquitetura e tecnologia que o país jamais viu. Sem dúvida, este será um grande destino de valorização imobiliária”