portifólio redação (anexos 1 à 4)

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UTFPR Notícias - edição 23 9 Projeto da UTFPR é destaque na inclusão digital de alunos especiais Utilizar determinados softwares acaba sendo um desafio para muitas pessoas. Essa dificuldade se torna ainda maior se a pessoa tiver alguma deficiência, principalmente vi- sual ou motora. Pensando nisso, o projeto co- ordenado pelo professor André Luis Schwerz, do Campus Campo Mourão, busca diminuir essa exclusão. A idéia surgiu no ano passado, em uma vi- sita à estrutura da Escola Josephina Wendling Nunes, mantida pela Associação de Pais e Ami- gos dos Excepcionais de Campo Mourão (Apae- CM), em que foi percebida a carência de aplicati- vos educacionais voltados aos alunos especiais. Em uma dessas idas à escola, Schwerz percebeu o desafio que era, para um dos alunos, utilizar um aplicativo de quebra-cabeças infantil. “O aluno tinha extrema dificuldade de lidar com o mouse para conseguir encaixar as imagens nos locais corretos”, conta. sor Schwerz. O projeto conta com a par- ticipação de professores da Coordenação da Informática e da Apae-CM, e de alunos dos cursos de Tecnologia em Sistemas para Internet e Técnico Integrado em In- formática. Durante a apresentação na ExpoUT, as ferramentas que estão sendo desenvolvi- das foram apresentadas a professores da rede estadual e municipal que visitaram a exposição. Os primeiros protótipos já estão sen- do testados na Apae-CM. Já a entrega dos aplicativos desenvolvidos deverá ocorrer no final de 2010. uma GRANDE Ideia Da esquerda para direta: Rodrigo Kuroda, prof. Marcos Silvano, Luiz Philipe e prof. André Schwerz em uma das reuniões periódicas realizadas no campus Campo Mourão “O impacto foi muito satisfatório, visto que as instituições estão começando a perceber a necessidade de oportunizar aos alunos com deficiência o uso do computador”, afirma Schwerz. O projeto “Proposta de Apoio Computa- cional no Processo Ensino-Aprendizagem dos Alunos com Necessidades Especiais da Apae-CM” está sendo desenvolvido em duas frentes. A primeira atua diretamente na ca- pacitação de professores da Apae-CM quanto ao uso de ferramentas educacionais já exis- tentes. A segunda é feita nos laboratórios de informática da própria UTFPR, onde são desenvolvidas novas aplicações multimídia para serem usadas de acordo com as neces- sidades da escola. Dois protótipos já foram criados: o “Asterói- des”, que estimula reflexos de direita e esquer- da através do mouse, e o “Corrida Maluca”, que permite que crianças com disfunção motora possam controlar um carro e desviar dos obs- táculos no computador através de um clique. “Nossos aplicativos pretendem atender necessidades específicas dos alunos com o objetivo da inclusão digital”, explica o profes- Jogo para celulares em “Tour Virtual” “Alguns alunos me encontravam e diziam ‘Até agora achei seis itens... Onde estão os demais?’”, conta o professor. Outro software desenvolvido no Campus Campo Mourão foi destaque na ExpoUT. Trata-se de um jogo para celu- lares no formato de “Tour Virtual” pelo campus, desenvolvido pelo professor Marcos Silvano Orita Almeida, que tam- bém colaborou com os programas edu- cacionais de inclusão digital. O jogo, produzido com a linguagem Java, é no estilo 2D e é concluído quando o jogador encontra dez itens secretos, espalhados pelo campus. Para Marcos, sua repercussão durante a ExpoUT foi bastante positiva. Desenvolvido no Grupo de Estudos de Videogames (GEV), o jogo contou com o apoio de outros servidores e de alunos do campus na parte visual e mu- sical do game. O programa deverá ficar disponível no site do Campus Campo Mourão, podendo ser baixado para ce- lulares compatíveis com Java. Acervo pessoal: André Schwerz Imagem do jogo em formato de “Tour Virtual” pelo Campus Campo Mourão

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Page 1: Portifólio redação (anexos 1 à 4)

UTFPR Notícias - edição 23 9

Projeto da UTFPR é destaque na inclusão digital de alunos especiais

Utilizar determinados softwares acaba sendo um desafio para muitas pessoas. Essa dificuldade se torna ainda maior se a pessoa tiver alguma deficiência, principalmente vi-sual ou motora. Pensando nisso, o projeto co-ordenado pelo professor André Luis Schwerz, do Campus Campo Mourão, busca diminuir essa exclusão.

A idéia surgiu no ano passado, em uma vi-sita à estrutura da Escola Josephina Wendling Nunes, mantida pela Associação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais de Campo Mourão (Apae-CM), em que foi percebida a carência de aplicati-vos educacionais voltados aos alunos especiais. Em uma dessas idas à escola, Schwerz percebeu o desafio que era, para um dos alunos, utilizar um aplicativo de quebra-cabeças infantil. “O aluno tinha extrema dificuldade de lidar com o mouse para conseguir encaixar as imagens nos locais corretos”, conta.

sor Schwerz. O projeto conta com a par-ticipação de professores da Coordenação da Informática e da Apae-CM, e de alunos dos cursos de Tecnologia em Sistemas para Internet e Técnico Integrado em In-formática.

Durante a apresentação na ExpoUT, as ferramentas que estão sendo desenvolvi-das foram apresentadas a professores da rede estadual e municipal que visitaram a exposição.

Os primeiros protótipos já estão sen-do testados na Apae-CM. Já a entrega dos aplicativos desenvolvidos deverá ocorrer no final de 2010.

uma GRANDE Ideia

Da esquerda para direta: Rodrigo Kuroda, prof. Marcos Silvano, Luiz Philipe e prof. André Schwerz em uma das reuniões periódicas realizadas no campus Campo Mourão

“O impacto foi muito satisfatório, visto que as instituições estão começando a perceber a necessidade de oportunizar

aos alunos com deficiência o uso do computador”, afirma Schwerz.

O projeto “Proposta de Apoio Computa-cional no Processo Ensino-Aprendizagem dos Alunos com Necessidades Especiais da Apae-CM” está sendo desenvolvido em duas frentes. A primeira atua diretamente na ca-pacitação de professores da Apae-CM quanto ao uso de ferramentas educacionais já exis-tentes. A segunda é feita nos laboratórios de informática da própria UTFPR, onde são desenvolvidas novas aplicações multimídia para serem usadas de acordo com as neces-sidades da escola.

Dois protótipos já foram criados: o “Asterói-des”, que estimula reflexos de direita e esquer-da através do mouse, e o “Corrida Maluca”, que permite que crianças com disfunção motora possam controlar um carro e desviar dos obs-táculos no computador através de um clique.

“Nossos aplicativos pretendem atender necessidades específicas dos alunos com o objetivo da inclusão digital”, explica o profes-

Jogo para celulares em “Tour Virtual”

“Alguns alunos me encontravam e diziam ‘Até agora achei seis itens... Onde estão os demais?’”, conta o professor.

Outro software desenvolvido no Campus Campo Mourão foi destaque na ExpoUT. Trata-se de um jogo para celu-lares no formato de “Tour Virtual” pelo campus, desenvolvido pelo professor Marcos Silvano Orita Almeida, que tam-bém colaborou com os programas edu-cacionais de inclusão digital.

O jogo, produzido com a linguagem Java, é no estilo 2D e é concluído quando o jogador encontra dez itens secretos, espalhados pelo campus. Para Marcos, sua repercussão durante a ExpoUT foi bastante positiva.

Desenvolvido no Grupo de Estudos de Videogames (GEV), o jogo contou com o apoio de outros servidores e de alunos do campus na parte visual e mu-sical do game. O programa deverá ficar disponível no site do Campus Campo Mourão, podendo ser baixado para ce-lulares compatíveis com Java.

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Imagem do jogo em formato de “Tour Virtual” pelo Campus Campo Mourão

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Março de 2010 – Edição I – Rede de Participação Política

AGEN

DA

2010

Ações

Cursos pro�ssionalizantes de Informática

Construção da Igreja e da Praça

Reforma da Associação de Moradores

Academia da Terceira Idade

Enfermeiras Comunitárias

Moradores implantam projeto em busca de melhor qualidade de vida

Per�l

O primeiro projeto de desenvolvimento local em Paranavaí começou a ser implantado em outubro de 2009 pelos moradores do Conjunto Habitacio-nal do Jardim São Jorge e Fazenda Velha Brasileira. A iniciativa é inovadora e propõe a valorização das ideias dos cidadãos na busca por melhorias e o fortalecimento das localidades. A comunidade local espera começar 2010 colocando em prática as primeiras ações de�nidas durante a implantação do Projeto Político de Desenvolvi-mento das Cidades do Paraná, coordenado pela Rede de Participa-ção Política. Participe! Venha traçar um plano de melhorias para o seu bairro!

A iniciativa é inovadora e propõe a valorização das ideias dos cidadãos na busca por melhorias e o fortalecimento das localidades.

Informativo especial do Projeto Políticode Desenvolvimento das Cidades do Paraná

BO

LE

TIM

Conjunto Habitacional do Jardim São Jorgee Fazenda Velha Brasileira

www.rededeparticipacaopolitica.org.br

Jardim São Jorge

PARANAVAÍ – PR

O Conjunto Habitacional do Jardim São Jorge e Fazenda Velha Brasileira foi fundado aproxima-damente em 1978 e está localizado na zona oeste de Paranavaí. Com uma população de quase 1.900 habitantes, a infraestrutura do local conta com 50% da rede de esgoto tratada e 70% das ruas asfaltadas. O bairro possui iluminação pública em toda a sua extensão e linhas de ônibus que atendem os moradores. Primeira localidade a implantar o Projeto Político de Desenvolvimento das Cidades do Paraná, em Paranavaí, o Jardim São Jorge e Fazenda Velha Brasileira tem uma escola, um posto de saúde e um minimercado. Não há indústrias e creches na comunidade.

A união da indústria rumo ao futuro

Fala Morador!

Ações agendadas revelam sonhos da comunidade

No dia 26 de outubro de 2009, mais de 50 pessoas sonharam com melhorias para o Conjunto Habitacional do Jardim São Jorge e Fazenda Velha Brasileira para os próximos 10 anos. O Seminário Visão de Futuro foi o primeiro encontro para a implantação do projeto de desenvolvimento no bairro. Dentre as ideias sugeridas pelos moradores para melhorar a qualidade de vida no local, estão a construção de uma área de lazer na praça do bairro, ruas asfaltadas, projetos sociais para adolescentes, um campo de futebol e a reforma da sede da Associação de Moradores. A ideia de levar a proposta para a comunidade partiu de uma iniciativa do Rotary Clube Paranavaí Entre Rios, entidade que pretende colaborar com as iniciativas do projeto no local.

“Nós levamos o projeto para o bairro e acreditamos que ele vai trazer inúmeros benefícios para os moradores, pois veio de encontro com o per�l do Rotary, que é de buscar auxiliar e desenvolver a comunidade. O projeto uniu as pessoas, todo o grupo aqui da região, e está envolvendo os moradores. Mesmo que no começo tenha sido difícil desassociar a ideia de fazer política com a ideia dos políticos (corruptos), acreditamos que o projeto tem tudo para dar certo aqui no bairro”.

Pedro Donizete Oliveira Presidente do Rotary Entre Rios

“O projeto é maravilhoso. É ótimo poder contar com o apoio da Fiep, que é uma força no Paraná inteiro, do Rotary Entre Rios e dos empresários da região. Com o trabalho e o apoio dos moradores vamos, �nalmente, poder reformar a Associação de Moradores e esperamos muitas outras melhorias para a região”.

José Elias Sobrinho (Cidão)Presidente da Associação dos Moradores

“Esse projeto de desenvolvimento é muito bom. Acredito que ele vai trazer muitos benefícios para o bairro. Deve unir ainda mais as pessoas e vai se tornar ainda mais interessante quando mais gente colocar a mão na massa”.

Maria Bezerra da Rocha Moradora

“Está sendo magní�co. Aqui, indicamos vários projetos e vamos realizá-los. Esperamos melhorar a comunida-de, satisfazendo nossos próprios sonhos e desejos. Assim, acredito que a comunidade não pode perder essa oportunidade única de participar desse projeto, seria um prejuízo para todos nós”

Francisca Ribeiro de AlmeidaMoradora

EXPEDIENTE: Este boletim é uma produção da Rede de Participação Política e destina-se a divulgar as ações desenvolvidas pela comunidade do Jardim São Jorge e Fazenda Velha Brasileira no Projeto Político de Desenvolvimento das Cidades do Paraná. Diretor de Comunicação e Promoção do Sistema FIEP: Luiz Henrique Weber. Coordenador da Rede de Participação Política: José Marinho. Redação: Bernardo Wol�, Mateos Tschá e Sharlene Sarti. Fotos: Gislane Syllos e Adriana Camargo. Diagramação: Núcleo de Design do Sistema FIEP. Contato: rede@�epr.org.br (41)3271-7404

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