portifólio flávia garofalo 2011

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flávia garofalo cavalcanti portfolio

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  1. 1. portfolioflvia garofalo cavalcanti
  2. 2. Flvia Garofalo Cavalcantidados pessoaissolteira, brasileira, 22 anos. rua pinto gonalvez, 48, perdizes, so paulo - sp. tel. fixo 11 3862 2943 l tel. mvel 11 9467 6928e-mail [email protected] l [email protected] formao quinto - anista da faculdade de arquitetura e urbanismo da universidade de so paulo - usp iniciao cientifica: a adaptao do conceito de cidade jardim na cidade de so paulo, sucessos e insucessos informtica - windons l pacote office l adobe photoshop l adobe indesign l adobe illustrator l corel draw lautocad 2011 l sketch up pro l render vray l render kerkytheafrancs avanado - leitura l escrita l escuta l falaingls fluente - leitura l escrita l escuta l falaexperincia 2007 l novembro - dezembro l so paulo l pesquisa de ps ocupao em habitaes de interesse social na zona leste da cidade de so paulo e diadema com a arquiteta Katia Kaluli. 2010 l janeiro - outubro l so paulo l hotelaria accor brasil - estgio no departamento de implantao de novos hotis na amrica latina, exercendo atividades como coordenao e desenvolvimento de projetos novos e reformas, acompanhamento de obra e visitas tecnicas, contato com fornecedores. 2010 l novembro - dezembro l so paulo l roberto loeb e associados - estgio em escritrio de arquitetura participando da elaborao de projeto executivo de grande porte como indstrias e centros de inteligencia nas imediaes na cidade de So Paulo. 2011 l janeiro - atualmente l so paulo l reinach mendona arquitetos associados - estgio em escritrio de arquitetura participando da elaborao de projetos residnciais e coorporativos. objetivos Vivenciar a arquitetura em suas diversas atividades, desde a anlise do terreno at a finalizao de uma obra. Participar da elaborao de projetos com diferentes carteres, casas unifamiliares, edificios pblicos, edificios multifamiliares, espaos livres e etc, da construo do edificio construo da cidade. Colaborar para o desenvolvimento da cidade de So Paulo, incentivando uma ocupao do espao mais humana e democrtica, que atenda escala do pedestre e melhore a qualidade de vida do conjunto da populao. interesse tambm em comunicao e identidade visual.
  3. 3. concurso pblico nacional de arquiteturasede da confederao nacional dos municipiosbrasilia l distrito federal l 2010equipe: Pedro Veloso (arq. responsvel), Diogo Bella,Flvia Garofalo e Victor Berbel (colaboradores)
  4. 4. A Confederao Nacional de Municpios (CNM) uma importante entidade defortalecimento da autonomia municipal por meio do agenciamento e articulaode solues tcnicas e polticas. Sua abrangncia institucional torna latente, nombito do presente concurso de arquitetura, a expectativa de um edifcio de fortecunho representativo. E alm das demandas arquitetnicas de uma obra dessanatureza, as especificidades da paisagem e do espao urbano de Braslia colocamem questo o territrio como tema balizador de qualquer proposta possvel.1 4 O primeiro gesto [1] prope um elemento linear que distingue o terreno emduas pores. A linha inicia-se paralela lateral do lote dividindo a ocupaolongitudinalmente e flexionando-se rumo quina sudeste. Esse traadoirregular tem como pressuposto a programao arquitetnica a ser atendida e,principalmente, as diversas caractersticas do local, entre elas: entorno prximo,massa construda, relao com centro cvico, escalas, acesso, ocupao e clima.A linha pretende articular essa relao entre lugar e programa, estabelecendo,a partir da implantao, o edifcio como elemento constituinte/constituidorda paisagem urbana. Trata-se de uma arquitetura que, em detrimento de umasoluo hermtica, se pauta na integrao entre programa, cidade e paisagem.2 5A linha divisora do territrio materializa-se como uma grande empena de concretoaparente. A partir desta se implanta o edifcio como um bloco longitudinal na poronorte, emparelhado com outra empena na sua face norte [2 e 3]. Essa disposiopropicia no s uma forte interao com entorno, como tambm uma eficienterelao com as condicionantes ambientais. A empena desempenha o papel deelemento mediador, propiciando orientao favorvel, menor ganho trmico e maiorcaptao dos ventos midos predominantes [6]. Ademais dos ganhos ambientais,a irregularidade da empena sua inflexo e aberturas asseguram uma relaovisual com diversos elementos da paisagem, com destaque dois primordiais dapaisagem brasiliense: o lago Parano ao fundo e o eixo monumental ao sul [5].3 6
  5. 5. B1. Auditrio112. Estudio de Rdio e TV3. Foyer4. Caf l Estar4 5. Cozinha1032.67 6. Depsito5 7. Salas Modulveis93 28. Port Cochre 78 6 9. Acesso Circulao Vertical 1034.5710. Sanitrios11. Acesso Subsolo A310 21ABPlanta Nivel 1032.67 - Trreo - Auditrio l Caf l Salas Modulveis l Port Cochreescala 1:750B1. Praa dos Municpios2. Recepo l Estar l Controle de acesso3. Biblioteca4. Circulao Vertical5. Representao Estadual6. Governana 67. Sanitrios8 78. rea Tcnica5 9. Reprografia9410. Mirante 211. Espelho Dgua A31036.47 1 11A10BPlanta Nvel 1036.47 - 1 Pavimento - Recepo l Representao Estadual l Biblioteca l Governana l rea Tcnicaescala 1:750
  6. 6. B1. Circulao Vertical l Hall2. Presidncia l Assessorias3. Varanda4. rea Jurdica5. rea Administrativa l Financeiro6. Reprografia367. Sanitrios78. Depsito51040.258 1 4 2A AB Planta Nvel 1040.25 - 2 Pavimento - Presidncia l Jurdico l Financeiro escala 1:750B1. Circulao Vertical l Hall2. Refeitrio3. Descanso l Estar4. Cozinha5. Salas de Capacitao6. Depsito 57. Sanitrios 7 1044.036 36 1 4 2A ABPlanta Nvel 1044.03 - Cobertura - Terrao l Restaurante l Descanso l Salas de Capacitaoescala 1:750
  7. 7. A distribuio do programa feita em 3 grandes agrupamentos (verB perspectiva ao lado).1. Circulao Vertical l Hall2. Almoxarifado 4 3 2Os setores administrativos e tcnicos da instituio so dispostos3. Central Processamento de Dados4. Central de Segurana como um edifcio pavilhonar que quase toca nas empenas. Esse 15 65. Arquivo Mortoedifcio organizado verticalmente em duas grandes lajes6. CamarinsAlongitudinais e um terrao [ A ]. Alm do fluxo de pessoas pela7. Auditriogaragem, atravs do bloco de circulao vertical, o edifcio possui7A dois acessos principais: a partir da divisa oeste, a topografiaarticula-se como duas rampas. A primeira, descende at o nveltrreo, local de acesso ao generoso port-cochre e acesso aosB blocos de circulao vertical. A segunda rampa sobe pela porosul alcanando diretamente o patamar da praa que, por sua vez,Planta Nvel 1029.47 - 1 Subsolo - Estacionamento l reas de Apoio l 68 vagasadentra o prtico da empena. Nesse ponto a empena se afasta doescala 1:1000edifcio proporcionando uma escala adequada convergncia dosfluxos. Aqui situam-se a recepo, a biblioteca e o espelho dguaB como elementos de transio do espao da praa para o interior.Dentro do edifcio, a configurao arquitetnica proposta asseguraum eficiente desempenho ambiental, estimulando a regulagem eaproveitamento dos recursos naturais (luz, ventos e umidade) nasA atividades cotidianas da instituio. Afinal, essa disposio embarra permite que todos os espaos internos possuam uma relaoA direta com as empenas, usufruindo das interfaces ambientais jdescritas e de uma generosa organizao espacial. Desse modo, asempenas, alm de exercer o papel de estrutura primria do edifcio,B articulam-se como uma pele, filtrando e revelando a paisagemPlanta Nvel 1026.27 - 2 Subsolo - Estacionamento l reas de Apoio l 100 vagas conforme a posio do observador.escala 1:1000O centro de convenes disposto ao rs do cho [ B ]. A granderampa da praa desce para uma ampla rea onde se localizamB o port-cochre e os foyers. Esses se dispem como continuaodo espao livre, cuja configurao pode estabelecer diferentesnveis de interao com a praa e o port-cochre. Neste nvel seacessam o bloco das salas modulveis a oeste e o auditrio flexvela sudeste. Este ltimo pode ser configurado como um grandeAauditrio conectado ou como duas salas de audincia mdias, tendofoyers e acessos independentes.O desenho do auditrio segueA recomendaes acsticas e estudo de visibilidade. Alm disso,seu palco encontra-se no nvel do subsolo, propiciando o acessoindependente e o contato direto com funes complementaresB (depsitos, camarins, etc.).Planta Nvel 1023.07 - 3 Subsolo - Estacionamento l reas de Apoio l 92 vagasescala 1:1000
  8. 8. AEscritrios Fachada Oeste escala 1:500BCentro de ConvenesCGaragemFachada Leste escala 1:500Corte BBescala 1:500Corte AAescala 1:500
  9. 9. Fachada Norteescala 1:500Fachada Sulescala 1:500
  10. 10. concurso internacional para estudantes dearquitetura l urban sos 2010so paulo l capital l 2010equipe: Diogo Bella, Flvia Garofalo e Victor Berbelprof. orientador: Fbio Mariz
  11. 11. imagem 1: topografia e rios de so paulopagina anterior: mapa 1 rea estudadaatualemnte, encontro dos rios tite etamanduatei
  12. 12. imagem 2: vias estruturas e linhas de ferro de so paulo
  13. 13. So Paulo a maior cidade da Amrica do Sul e junto com sua Regio Metropolitana rio tamanduateiconcentra cerca de 20mi de habitantes, nmero que representa aproximadamente 10%da populao brasileira. A importncia da RMSP incrementada pela proximidadecom a Regio Metropolitana de Campinas e a sua relao de interdependncia coma Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, um eixo de constantes intercmbios depessoas e negcios.Apesar da posio de liderana no pas, a cidade de So Paulo no apresenta umainfra-estrutura adequada suas necessidades. Sua histria de desenvolvimento levou criao de barreiras que atravancam a mobilidade do paulistano. O rodoviarismo criougrandes vias expressas nas vrzeas dos rios, afastando a populao das guas que umdia foram usadas, entre outras coisas, para o lazer (ver imagens 1 e 2). Paralelamente, apopulao de alta renda afastou-se do centro da cidade, isolando-se em locais muradosaonde paga por servios privados como educao, sade e lazer, perdendo a capacidadede agir em prol do coletivo. Dessa forma reforou-se ainda mais as barreiras fsicasexistentes, com uma ocupao dispersa, marcada por condomnios fechados prximosfavela do moinho entre as estaes barra funda e luzs vias expressas, e criou-se tambm uma barreira social, fato que observado no altondice de crescimento das favelas na regio metropolitana.Estes obstculos impedem a real apropriao do espao pblico pelos habitantes dacidade, fato que resultou na perda do sentido de cidadania. As barreiras sociais, comoo distanciamento da populao de alta renda dos setores pblicos, buscando serviosprivados e locais murados, e as barreiras fsicas, como as grandes avenidas de transitorpido que margeiam os rios , s confirmam So Paulo como cidade no-democrtica,onde boa parte das ruas no possuem vitalidade durante o dia e a noite, onde os riosficaram escondidos da populao, onde o que poderia ser convivncia se tornou merapassagem.Beyond enclosures um projeto que vai na contra-mo desse processo, objetiva apermeabilidade e fluidez do tecido urbano para a mobilidade do pedestre. Para tal,decidiu-se por intervir na regio central de So Paulo, precisamente a rea do riomapa 2 l levantamento da rea l legenda:Tamanduatei entre a Av. do Estado e a Marginal Tiete. O valor simblico intrnsecoa esta regio, na qual iniciou-se o processo de ocupao da cidade, representa aperimetro de interveno (potencial de mudanas)possibilidade do revalorizao do espao pblico, com a recuperao da vida nas ruas. barreiras (rios, avenidas, vias expressas)pontos chave (cultura, esportes, lazer, histria)As possibilidades de transformao da rea escolhida, representa a chance de alterara situao vigente em So Paulo. um modo de substituir os muros pela convivncia, Mobilidade (aeroporto, estaes de metro e trem)os obstculos por opes de percurso, responsvel pela reinsero dos rios como Escolasparte da cidade, valorizando-os em meio a paisagem urbana. a substituio daCentros culturaisescala do automvel pela escala do pedestre, do habitante, do turista e daqueles que,diariamente, so impedidos de experimentar a cidade em sua plenitude. Hospitais
  14. 14. mapa 3 l proposta de interveno l legenda: equipamentos pblicos existentes (estaes, centros de convenes, centros de exposies, museus, ect.) novos equipamentos propostos visando principalmente a habitao, servios e comrcio. novo trreo, com ruas e caladas reformuladas o nivel do cho priorizar o pedestre oferencendo novas possibilidades de percurso. lotes que sero reavaliados e reconfigurados visando uma distribuio espacial mais justa, pois tal como esto apresentam-se como subutilizados (galpes vazios, estacionamentos, fabricas paradas) novo parque linear a ser implantado sobre a linha de ferro entre as estaes barra-funda - luz (linha que ser enterrada), sobre a avenida tiradentes e sobre a avenida do estado (tambm enterradas que se tornaro vias expressas) e que permear todo permetro de interveno. A recuperao do curso do rio e suas adjacencias na cidade, torna o prpio Tamanduate simbolo deste projeto. Nossas bases foram os conceitos de cidade-porto- fluvial e cidade-parque-fluvial . Os rios urbanos, vias de comunicao, adquirem a intensidade da vida e do espao pblico, local de encontro, convivncia. A gua se torna novamente um elemento-chave, referencial, simblica e ldico na cidade, aps anos de poluio e afastamento. O rio Tamanduate se aproxima novamente dos habitantes, como era na fundao da cidade. guas limpas, parques, novos espaos pblicos, novas formas de locomoo podem prover um melhor uso da cidade, quer para negcios, lazer ou para praticar de esportes.
  15. 15. Avenida do Estado com Mercado Municipal ao fundo antes e depois da interveno.A caracterstica mais marcante de So Paulo a disperso A cidade de So Paulo sofre com problemas dede sua urbanizao sobre o territrio metropolitano.mobilidade em todas as escalas. E nestas escalasAs distncias superaram metros ou quilmetros: elas conflitantes percebemos que ferrovias e rodovias so, aorepresentam a segregao das classes sociais e estilosmesmo tempo, mobilidade e no-mobilidade. Enquanto sede vida, a diviso por muros e cercas, a retirada do social configuram como necessidade real para o escoamento dee coletivo da cidade. Este espalhamento leva a uma faltamercadorias e pessoas, as avenidas e ferrovias tambmdo espao pblico bsico e mobilidade qualificados, so obstculos para a apropriao da cidade pelosaumentando a sensao de no pertencer a um lugar, ocidados (ver croquis 1 e 2).que esvazia o sentido de coletivo e pblico.O eixo do rio Tamanduate e seus arredores tem, emMobilidade a funo urbana mais representativa para um pequeno trecho da cidade, todas as dificuldades ecroqui 1 : Av. do Estado marginal ao rio tamanduatei afastaagregar e conectar um espao urbano que segregado desafios colocados pelas barreiras urbanas. Ao mesmoa populao das guas alm de ser fator poluidor e agravar(do ponto de vista social), disperso (do ponto de vista tempo que a sua peculiaridade permite explorar diferentes enchentes. croqui 2: Av. Tiradentes com suas 16 faixas parafuncional), e descontnuo (do ponto de vista espacial). possibilidades de projeto.automveis separa importantes edificios pblicos.edifcios pblicosedifcios histricosrequalificao de edifcios simblicos para habitao edifcios histricos terminal de onibus existentecorte esquemticoAv. Tiradentes enterrada novos edifciosAv. do Estado enterrada nova area de alagamentoo do rio tamanduate novos edifcioscorte esquemtico
  16. 16. Encontro dos rios Tamanduate e Tite, antes e depois dainterveno.O carter de vias expressas, verdadeiras auto-estradas,rodovias urbanas, marginais aos canais dos rios elimina asoportunidades de integrao urbanstica entre o ambientefluvial, os rios, e o desenho da cidade. O pedestre noconsegue mais se aproximar da beira do rio. Assim ascontradies se tornam um ciclo sem fim: o rio estisolado porque est poludo, o rio continua poludo porque,isolado, foi esquecido.Dessa forma, o ponto-chave neste projeto a caminhada,capaz de reunir e revitalizar espaos livres, edifcios eruas. a base para ligar vrios equipamentos culturais quedevero melhorar as atividades noturnas, empresariais,cotidianas, etc. Finalmente, a combinao de um espaocapaz de refletir a diversidade nas ruas com o vivomovimento de cada pessoa. Se a cidade falha ao seinterligar com seus habitantes, como podemos esperarque se interligue no contexto da cidade global?Esta proposta uma resposta negativa muros altos, sbarreiras, uma cidade desumana. Esta proposta umconjunto de possibilidades de as pessoas viverem com aspessoas, para viver a cidade.
  17. 17. FAU USP l aup 154 l projeto VII l 2010quadra butant l equipamentos pblicosesporte, cultura, lazer, comrcio, habitaoequipe: Diogo Bella, Flvia Garofalo e Victor Berbelprof. orientador: Marcos Acayaba
  18. 18. A praa o centro social por excelencia, ela a confluncia, o espao deintegrao, do show, do evento, da contemplao. Como foco de atividades nocorao de uma rea intensamente urbanizada, o bairro do butant na zona oeste deSo Paulo, a praa no deve ser um espao parte, mas sim um desenho contnuo cidade. A praa sendo a prpria cidade, integrada ao tecido urbano, localizadacentralmente entre edifcios pblicos e privados. Assim, o objetivo central foi amescla de de usos e a ocupao densa do espao, elimando resduos, criando nointerior da quadra um verdadeiro tecido urbano.Situada entre a avenida Vital Brazil e a rua MMDC, a quadra objeto desse estudopotencializa os anseios do projeto ao se localizar ao lado da estao butant dalinha amarela de metro. Como um centro de cultura, lazer e esporte, a quadra,nesse contexto, cumpre sua funo plenamente, povoada tanto por aqueles quevem de longe quanto por quem vem de perto.Com o objetivo de criar a praa-cidade, misturamos os usos e propusemos ruas parapedestres, para as quais esto voltados os usos culturais, esportivos, comerciaise habitacionais. Trata-se da construo de um tecido urbano no interior da quadracontnuo quele ao redor. A praa a rua, a prpria cidade, onde o encontrosem formalidades acontece e onde se explicitam as diferenas de personalidadese tipos fsicos, de usos e de edifcios. Diferentemente do proposto pela disciplinaintegramos ao programa o edificio de habitao multifamiliar, pois acreditamos queuma cidade viva aquela que os seus moradores se sentem parte e se conhecem.A praa o lugar do convvio social inserido na cidade e relacionado s ruas, arquitetura e s pessoas. Alex Sun . A praa ento trona-se a rua, torna-se aprpria cidade, torna-se o local de encontro. A rua traz informalidade a esse espao,ela o quintal, a extenso da casa e da loja, onde se d a vida cotidiana.
  19. 19. planta trreo 1:2000planta primeiro pavimento 1:2000planta cobertura1:2000
  20. 20. vista do ginsio a partir da av. vital brazil corte bb 1:1000 corte dd 1:1000
  21. 21. corte aa 1:1000corte cc 1:1000
  22. 22. FAU USP l aup 156 l projeto VI l 2009edifcio residencial multifamiliar comcom servios e comrcio no trreoequipe: Flvia Garofalo, Isadora Marchi e Juliana C.prof. orientador: Wilson Jorge
  23. 23. O edifcio localizado na esquina das ruas Major Diogo e So Domingos, rea centralAda cidade de So Paulo, busca trazer maior permeabilidade visual e mais elementosverdes para a regio. Usando unidades habitacionais em L foi possvel criar umaspecto desconstrudo que permite boa iluminao e ventilao nos apartamentos, B Balm de possibilitar a criao de tetos-jardim que podem ser caminhveis ou no.H dois grandes vos quadrados que atravessam todo o edifcio e so conformados por Aoito pilares principais, quatro cada. Neles tambm ficam duas prumadas hidrossanitriasresponsveis pela captao de resduos e distribuio de gua.Buscou-se neste edifcio algumas caractersticas positivas da vida em residnciastrreas, como o contato com o verde, as reas mais reservadas e a possibilidade decontato com vizinhos em reas comuns, seja na praa trrea ou nos terraos de cadapavimento.Para as unidades habitacionais partimos de um mdulo bsico em L (figura abaixo),com apenas uma parede hidraulica capaz de abrigas todas as reas molhadas (cozinha,lavanderia e banheiro), concentrado dessa forma as prumadas do edifcio. O intuito foiobter uma planta livre e flexvel necessidadede cada familia. A seguir encontram-se quatroestudos de plantas (prxima pgina), mas aspossibilidades de arranjo so maiores do queaqui apresentadas. O encaixe entre as unidades seguiu uma lgica construtiva e conformou a criao de espaos comuns e varandas privadas destinados aos jardins. A variabilidade que encontramos de um pavimento para outro deve-se a diminuio gradativa do nmero de unidades a medida que subimos de um pavimento para outro.
  24. 24. trreo - lojas e servios 1:500 mezanino - lojas e servios 1:500 primeiro pavimento 1:500segundo pavimento 1:500 terceiro pavimento 1:500quarto pavimento 1:500quinto pavimento 1:500sexto pavimento 1:500 cobertura1:500
  25. 25. corte aa 1:200
  26. 26. corte bb 1:200
  27. 27. concurso escola politcnica usp l 2009revitalizao do grmio politcnicorea de vivncia interna e externaequipe: Diogo Bella, Flvia Garofalo, Victor Berbel
  28. 28. planta da proposta 1:750 A Bsobe sobe JARDIMJARDIMSEGURANCA LIMPEZA COZINHA BARCCT-04 SECRETARIA CW.C.FEM.0,000.48 -0,36-1,32 LIVRARIACENTRO DECENTRO DE ARQUIVOARQUIVO EDUSP COPAIDIOMASIDIOMASSECRETARIA G.P. W.C. MASC.SECRETARIAXEROX DEPOSITO ATLETICA722.496,1 1%-0.96sobe sobeJARDIM sobe6,1 5%PALCOANFITEATROANFITEATRO PALCO 6,2JARDIM% sobe-2,16720.82 -1,56AANFITEATROS B
  29. 29. Revitalizar, integrar e conectar espao aberto e espao fechado, ambiente natural e ambiente construido. Criar uma nova rea onde a vivncia estudantil realmente acontea,seja na forma de um rapido caf no intervalo de uma aula, seja numa grande festa. Hoje, mal cuidado e mal organizado, o espao que deveria convidar os alunos da escolapolitcnica da usp para tal convivncia subaproveitado, resultando em lixo e descuido. Acreditando que esse espao pode abrigar importantes atividades durante odesenvolvimento acadmico, significando um local de encontro e de identificao dos prprios estudantes com sua universidade, busca-se neste projeto concretizar opotencial que a rea j possui.Trabalhou-se ento com eixos e planos, compondo percursos e abrindo visuais de forma a produzir um espao convidativo descoberta doambiente interno e do ambiente externo unidos por um mesmo desenho.Guiando-se pelos caminhos que as arvores conformam, sem nelas interfirir, e moldando-se pelo relevo do lugar concebeu-se vetores por onde uma praa em diversos nveistoma forma, gerando um conjunto inovador que aos poucos se descortina no caminhar do pedestre e continua a se desenvolver dentro do edifcio. Atravs da demarcao deuma forte diagonal que se inicia na area externa e invade o interior, coloca-se em posio de destace o Palco Livre, destinado ao uso dos estudantes das mais diversas formas.O eixo externo adentra o prdio, atravessa a vivncia, configura o volume destinado ao xerox, ao depsito da atltica e a sala de TV, prolonga-se at a rea externa atrsdo edifcio do binio, criando um novo acesso e liberando visuais.O palco ganhou versatilidade. Ao rotacion-lo 30 graus, conseguiu-se criar duas reas distintas, umainterna, para apresentaes pequenas e outra externa, para eventos maiores. A distino entre as duas reas feita por meio de 2 portes basculantes de chapa de aomicroperfurado, que garante ao mesmo tempo transparncia e independncia dos espaos.A lanchonete ocupar uma rea externa projeo do edifcio do binio, debaixo da marquise existente, onde hoje esto instalaes de limpeza, manuteno e segurana.No mesmo alinhamento encontra-se o bar, que possui balces voltados para o interior e para o exterior, facilitando a organizao da atltica em dias de eventos maiores.Asrampas foram projetadas com devida preocupao acessibilidade universal do espaos interno e externo, o que hoje comprometido com a falta de acessos adequados. planta da situao atual 1:750 8.30 ( 36 )sobe 3.23JARDIM ( 35 ) 2.80 2.80 MANUTENCAO LIMPEZA XEROX VIVENCIA PALCOARQUIVOARQUIVOEDUSPCENTRO DE GRUPO DE LIVREIDIOMASTEATRO DOW.C.GREMIO POLITECNICO GREMIO POLITECNICO MASC.LanchoneteCOZINHA722.49ANFITEATRO ANFITEATROsobe 720.82
  30. 30. 30rotao vivncia palcoeixoprincipalperpendicularesao eixoacessos
  31. 31. Edificio do Bienio Palco Livre jardim e rampas Lanchonetecorte bb 1:400LanchoneteBar AtleticaPalco Livre Ponto de onibus 723,46722.98722.62721.66corte aa 1:400720.82Deposito Atletica LanchonetePalco Livre Av. Professor Almeida Prado723.46 722.98 722.62721.66corte cc 1:400 720.82
  32. 32. iniciao cientfica l FAUUSP - PIBIC l 2008-09rea de estudo: histria do urbanismottulo: adaptao do conceito de Cidade Jardimno cenrio paulistano, sucessos e insucessos.prof. orientador: Jos Eduardo de Assis Lefvre
  33. 33. diagrama n 3 de Howard
  34. 34. A sociedade industrial urbana. A cidade seu horizonte. Franoise Choay, O Urbanismo Utopias e Realidades.Este estudo teve como objetivo investigar um recorte particular da histria do urbanismoque se iniciou na inglaterra da Revoluo Industrial e chegou So Paulo da economiacafeeira. Descobrir como se deu essa transposio de experiencias, de um pais paraoutro, inserindo So Paulo num quadro mundial de novas tentativas do planejamentourbano. Dessa forma, suscitou reflexes acerca da paisagem paulistana que chega aosnossos olhos atualmente.Partindo do estudo do cenrio ingls no sculo XIX at a chegada ao sculo XX, estapesquisa clareou o processo histrico de consolidadao do urbanismo enquantocincia, confrontando os tericos daquele momento entre si e com outros periodos dahistria. Refletiu se houve mesmo inovao quando o conceito de Cidade - Jardim foilanado e abraado por muitos como a soluo para o caos da cidade industrial.Houve a reflexo acerca da interface paisagem natural/paisagem construida como umespao integrado de experiencias que se influenciam mutuamente. A partir de ento foipossivel compreender e refletir sobre a estruturao da paisagem urbana paulistana, oque no ocorreia se a observao se limitasse ao cenrio nacional.O presente trabalho abre espao para discusses mais amplas acerca do homemplano do jardim amrica 1941enquanto habitante de um ambiente urbano, suas relaes socias, apropriao eproduo dos espaos e seu modo de vida. Discute o caminho trilhado por pensadores vista aria atual dos jardinsdeste tema, como se relacionaram na busca por um ideal de vida. Traa um panoramados fluxos de experinciasao longo do sculo XIX que culminam no sucesso da CidadeJardim, difundindo o termo alm da fronteira onde foi criado.A inquietao dos aglomerados humanos no fim do sculo XIX, compostos principalmentede encortiados, suscita uma busca de solues para a desordem reinante. Desde osutopistas, com suas propostas baseadas no socialismo e cooperativismo, at JaneJacobs com suas vivas metrpoles, o planejamento urbano se consolidou comoessencial para a administrao e gerenciamento de nossas cidades, porm j nasceucomo um remdio para uma situao indesejada. Nesse longo percurso muitos foramaqueles que propuseram novas alternativas para a vida em comunidade, asvezespuros utopistas como Thomas More ou progressistas como William Moris. Como umanovidade nesse meio temos Hebenezer Howard que, sem pensar em um plano ideal,seja ele situado no passado ou no futuro, prope um alternativa calcada na realidadeda sociedade em que vive, mostrando que seria possivel sua implementao. Em 1898,este ingls, integrante de uma cultura valorizadora do campo e espaos verdes, introduzo que seria mais tarde considerado uma terceira via no planejamento urbano. Fugindodo racionalismo e do tradicionalismo, prope reintegrar a cidade no campo, juntandoas vantagens de ambas alm de somar tambm os pontos positivos do liberalismo e dosocialismo. Estaria formada ento a Cidade Jardim, a sua Garden City.