portifolio digital

15
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO NOME: JÉSICA RIBEIRO PENS LAZZARI POLO: SOBRADINHO ESTUDOS INTEGRADORES MEU PORTIFÓLIO DIDITAL

Upload: jesica-ribeiro

Post on 12-Aug-2015

18 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA

CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

NOME: JÉSICA RIBEIRO PENS LAZZARI

POLO: SOBRADINHO

ESTUDOS INTEGRADORES

MEU PORTIFÓLIO DIDITAL

História da alfabetização através dos métodos

ATIVIDADES

Escrever as memórias de sua alfabetização

MINHA ALFBETIZAÇÃO

A minha alfabetização ocorreu na Escola de Ensino Fundamental

Nossa Senhora da Consolação da localidade de Caçador interior do

município de Lagoão, a professora que me alfabetizou se chamava Sirlei. O

processo da minha alfabetização, ocorreu de maneira simples, eu já tinha

conhecimento das letras, mas não sabia o que elas representavam

realmente, chegando em sala de aula eu tive o primeiro contato de maneira

mais direta com as letras, silabas e palavras que foi através de cartazes que

estavam colocados nas paredes da sala de aula e no quadro, ou seja

conhecemos em um primeiro momento as letras, seus nomes e sons, a

diferença entre as vogais e as consoantes, posteriormente formávamos as

silabas e aprendíamos os sons de cada uma delas.

A professora utilizava livros também, de onde ela retirava os

conteúdos que nos ensinava, sobre as cartilhas que ela usava, não me

lembro de nenhuma especificamente. Em momento seguinte formávamos as

palavras mais simples, como nomes de animais exemplo gato, cachorro,

pato, etc. Nome de objetos mais simples e conhecidos de nosso dia a dia,

como prato, colher, garfo, etc. Para aprendermos estas palavras e seus

significados, ela desenhava em uma folha o animal ou o objeto e escrevia

em baixo o nome. Com o passar dos dias e a medida que íamos

aprendendo a escrever as letras e sílabas, também a professora nos

ensinava a pronunciar as sílabas e as palavras formadas, ou seja nós

aprendíamos a ler através da soletração das palavras. Aprendemos também

a separar as sílabas mais adiante, com estes processos relativamente

simples a professora Sirlei nos ensinava a escrever e ler e mais tarde

passamos então depois formarmos pequenas frases, todas pequenas e

relacionadas as situações conhecidas das crianças, o que sem dúvida

facilitava a compreensão e posterior aprendizagem.

Com relação aos livros que a professora utilizava para nos ensinar eu

posso dizer apenas que eram mais do que um, mas por fazer já muito tempo

que isso ocorreu e somado a isso o fato dela ter ido morar em outra cidade

impossibilitando assim um questionamento a ela sobre os livros e métodos

que ela usava para nos alfabetizar, eu não consigo me lembrar dos livros

que ela retirava os conteúdos para nos ensinar. Mas pela maneira com que

ela nos ensinava eu acredito que ela não seguia uma linha específica de

alfabetização e letramento, mas eu acredito que ela usava mais de um

método, ou seja uma junção de práticas que representam diferentes

conceitos.

Pelo pouco tempo que trabalho em sala de aula e o fato de não dar

aula para as séries onde se desenvolve a alfabetização, eu creio que seja

utilizados os métodos sintéticos, ou seja que ensinam as silabas e as fonias

em um primeiro momento e posteriormente também se utilize algumas

práticas dos métodos analíticos, que buscam padronizar a aprendizagem da

leitura e da escrita, analisando as palavras. Eu acho importante salientar que

já faz algum tempo que eu passei pelo processo de alfabetização, e durante

este período já ocorreram algumas mudanças na maneira com que os

professores realizam o processo da aprendizagem de ler e escrever, ou seja,

a alfabetização das crianças.

Nos processos de alfabetização devemos sempre trabalhar com os

alunos diferentes tipos de texto, e com estes diferentes gêneros de textos

poderemos preparar os estudantes além do antiga forma onde nós éramos

submetidos a práticas que nos ensinavam através de exercícios onde se

copiava muito e decorava as letras e depois se formava as palavras, muitas

vezes sem se ter ideia do significado, ou seja devemos ultrapassar as

simples e limitadas práticas da codificação e decodificação das palavras, o

que muitas vezes resultava em pessoas letradas, mas que não estavam

plenamente alfabetizadas, pois escreviam e liam mas não conseguiam

interpretar os diferentes gêneros de textos.

ATIVIDADES

Conceituar alfabetização e letramento

Conceito de Alfabetização

A alfabetização pode ser realizada de maneira simples e direta, onde

o estudante é submetido aos conhecimentos do professor, sem que sejam

considerados os conhecimentos do mundo que ele já possua, desta forma o

educando é passivamente submetido a uma aprendizagem de repetições,

onde simplesmente se decora as sílabas e as palavras. Esta concepção de

alfabetização é a muito tempo utilizada e por isso se define como tradicional,

esta concepção de alfabetização é também conhecida como bancária, ou

seja onde o educando somente recebe os conhecimentos que o professor

possui e a ele transmite, este educando é tratado como um simples arquivo

que esta vazio e deve receber conteúdos.

Conceito de Letramento

O Letramento pode ser iniciado antes mesmo de a criança ser

alfabetizada, uma vez que ela absorva conhecimentos do seu cotidiano

diário, este letramento nada mais é do que a pessoa fazer uma leitura do

mundo, posteriormente com a aquisição da alfabetização este horizonte de

conhecimentos ultrapassara barreiras sociais, que no letramento mais

tradicional pressupõe que pessoas socialmente menos favorecidas não

poderiam adquirir um conhecimento e consequente letramento. Nas

concepções Freireanas, a alfabetização e o letramento devem estar

diretamente associados na educação, de maneira moderna, rompendo com

suas concepções tradicionais e assim tornando-se ferramentas importantes

na transformação do ser humano e seu cotidiano e consequentemente,

transformações na sociedade.

Alfabetização e Letramento

ATIVIDADES

Escrever uma síntese do texto indicado;

Síntese sobre Letramento e Alfabetização: as muitas facetas

Os conceitos de Letramento e Alfabetização começaram a ser

discutidos relevantemente em países como França e Estados Unidos, no fim

dos anos de 1970 e no Brasil mais tardiamente no início dos anos 80. Esta

discussão surgiu a partir da constatação que muitos cidadãos tidos como

alfabetizados não eram capazes de ler e escrever de maneira que pudessem

realizar funções socialmente relevantes. Nos países desenvolvidos a

discussão dos conceitos de letramento e alfabetização, foram tratados com

muita seriedade, de maneira independente um do outro, valorizando as

especificidades existentes nos dois conceitos, mostrando a importância de

se realizar uma profunda avaliação e realizar modificações no

desenvolvimento desses processos que já faziam parte da escolarização da

população, desta forma buscaram aperfeiçoar esses conceitos, mas sem

abandonar essas práticas mais tradicionais.

No Brasil ocorreu inicialmente ênfase na alfabetização, valorizando

suas especificidades, mas erroneamente confundiram esta forma de

desenvolvimento de aprendizagem nas séries iniciais, como motivo do

fracasso que ocorria quando se verificava muito o fenômeno da repetência

dos alunos nas séries iniciais. Os conceitos de letramento por sua vez são

vistos de maneira errada, como uma alternativa em detrimento dos conceitos

e práticas da alfabetização. Na contramão do que ocorreu nos países

desenvolvidos como França e Estados Unidos, no Brasil não se buscaram

aprofundar estudos que melhorassem o desenvolvimento do processo de

alfabetização com suas especificidades importantes e necessárias, como

forma de alcançar bons resultados, ao contrário se desvalorizou este

fundamental processo para aquisição de conhecimento da língua escrita nas

escolas do Brasil, esta defasagem é verificada principalmente nas últimas

décadas.

Os conceitos de Alfabetização e Letramento há muito tempo

caminham juntos no processo de aprendizagem dos estudantes, mas muitos

profissionais da educação não identificam corretamente esta relação, nas

práticas pedagógicas das nossas escolas. Este desvio grave ocorre quando

se abandona por inteiro as especificidades da alfabetização com suas

práticas vistas como ultrapassadas, quando se passa a pensar a

aprendizagem pela ideia da valorização psicológica e se abandona a parte

linguística e fonológica da aprendizagem. Quando se buscou uma ruptura

com as práticas tidas como tradicionais e obsoletas, se abandonou de

maneira errada os métodos pelos quais se alcançava bons resultados,

apresentaram então muitas teorias e nenhum método pelo qual se possa

alcançar resultados da mesma proporção.

As discussões que ocorrem no Brasil, são identificadas em outros

países como França e Estados Unidos, estas mudanças foram identificadas

como necessárias para se alcançar melhores resultados na educação por

inteiro. A necessária restruturação que foi identificada pode ser descrita

como a reinvenção da alfabetização. Não se deve abandonar os avanços

alcançados nas ultimas décadas pela implantação de novos conceitos no

desenvolvimento educacional, mas sim se deve corrigir erros que foram

cometidos ao tentar romper paradigmas tidos como tradicionais e com isso

se desconsiderar as práticas pelas quais se alcançava bons resultados na

aprendizagem da língua escrita nas séries iniciais. Através desses novos

rumos que estão sendo traçados, também se corrigirá uma visão destorcida

onde se desconsiderava os conceitos de alfabetização e suas

especificidades tidos como tradicionais e ultrapassados, para então

promover os conceitos de letramento como uma alternativa mais moderna.

Com esta correção então mostraremos que ambos devem fazer parte do

mesmo desenvolvimento, um em decorrência do outro, e com estas práticas

alcançaremos os melhores resultados na educação, preparando eficazmente

os cidadãos para os desafios da vida social.

Reinventando a alfabetização

ATIVIDADE Realizar o teste dos níveis da escrita com uma

criança;

- Escrever um texto reflexivo sobre a tarefa dos

níveis da escrita;

Texto Reflexivo sobre os testes dos níveis da escrita

Para realizar a pesquisa sobre a aquisição da escrita e conseguir

determinar o nível de conhecimento já adquirido no processo de

alfabetização, eu realizei o teste da Psicogênese, com o aluno Iago que

estuda no primeiro ano da Escola de Ensino Fundamental Nossa Senhora

da Consolação, que esta localizada na localidade de Caçador, zona rural do

município de Lagoão. Eu iniciei solicitando a ele que escrevesse seu nome e

depois eu disse a ele o nome de quatro animais e pedi que ele escrevesse

as quatro palavras que eram respectivamente, Rã (monossílaba),

Tatu(dissílaba), Abelha(trissílaba), e Hipopótamo(polissílaba), eu falei

lentamente cada uma das palavras para que ele entendesse e ele escreveu

desta forma: IAGO, RSOA, TATU, ABELHA, IOPO, depois eu ditei a

seguinte frase para que ele escrevesse, o tatu é feio, ele pensou e escreveu

desta forma: O TATU ÊU FEIO. Em seguida eu ditei para ele o nome de

quatro frutas que eram Maçã, Abacaxi, Figo, Tomate, ele escreveu EATO,

ABACAXI, FIEO, TOMATE, e depois eu ditei lentamente a frase, O tomate é

bonito, e ele pensou e escreveu: O TETÊ BONITO.

Nos testes que realizei com o aluno Iago, observei que ele tem

bastante facilidade nos exercícios de escrita, ele prestava muita atenção

quando eu ditava a palavra, então pensava bastante tempo depois ele

soletrava e ia escrevendo quase sempre certo, nas minhas observações eu

conclui que o aluno se destacou bastante apresentando um bom

conhecimento, pois a professora que da aula para Iago, falou que ele inda

não aprendeu todas as letras do alfabeto, isso indica que ele apresenta um

desenvolvimento além das expectativas que se espera para uma criança do

primeiro ano.

Quando solicitei a ele que fizesse a leitura das palavras, eu pedi a ele

que indicasse com o dedo a sílaba que ele estivesse soletrando enquanto

ele realizasse a leitura da palavra, com isso observei que onde ele tinha

escrito errado ele soletrava exatamente as letras que ele havia escrito, e

então ele me explicava que tinha escrito a palavra de maneira errada.

Com as observações que pude realizar enquanto fazia o teste eu

conclui que o aluno Iago esta entre o nível Silábico-Alfabético, ou seja,

onde a criança esta usando o conhecimento já adquirido com as letras e a

formação de silabas e associa os fonemas formados para concluir as

palavras que correspondem aos objetos citados, e o nível Alfabético, onde

a criança já consegue formar as palavras sem muita dificuldade, pois

consegue definir que a junção das letras formara as sílabas que

corresponderam juntas a palavra, a partir desse momento eles terão alguma

dificuldade inicialmente na ortografia.

O nível de alfabetização que pude verificar ao desenvolver o teste da

psicogênese, apesar do estágio muito inicial que é relativo ao pouco tempo

de aprendizagem do aluno, deixa muito evidente que o processo de

alfabetização não pode se desenvolver de forma dissociada do letramento,

apesar de ambos os processos apresentarem particularidades específicas

que os diferenciam. Ao estimular o aluno Iago do primeiro ano a realizar os

exercícios do teste, observei que todas as palavras que ele escreveu já eram

conhecidas verbalmente, então o processo de representação gráfica, onde o

objeto conhecido passa da forma verbal para a escrita, caracteriza o

desenvolvimento paralelo do processo de alfabetização ao letramento,

caracterizando assim uma aprendizagem ampla e necessária para preparar

adequadamente o estudante, ao exercício de funções socialmente

relevantes na sociedade.

Foto de minha autoria

Esses são os testes realizados com o aluno Iago de 6 anos, o da

esquerda e relacionado as frutas e o da direita e relacionado aos animais.

Níveis da escrita e materiais para o ensino da

leitura e da escrita

Fórum de interação/comentários sobre o

texto:

1º fórum

O texto da professora Janaína Lapuente, nos fala, através do relato

de sua experiência, a maneira mais correta de nos comportarmos como

professores, para alcançarmos bons resultados na aprendizagem, que

proporcionamos aos nossos alunos. A algum tempo algumas práticas

tradicionalmente usadas nas escolas, estão se mostrando ferramentas

incapazes de se alcançar resultados satisfatórios. Nós como educadores,

devemos estar preparados para exercer o nosso trabalho de maneira

dinâmica, usando novas ferramentas de ensino, tendo novas ideias e novas

iniciativas, e com isso estaremos acompanhando as mudanças que

constantemente ocorrem no mundo. É importante salientar, que para evoluir

não devemos romper totalmente com práticas adotadas que se mostram

eficientes, mas sim avançar com responsabilidade de quem esta preparando

pessoas para enfrentar os desafios mais diversos que a vida oferece.

Pensando sobre os níveis e atividades de

alfabetização na sala de aula

Participação no fórum

O texto estudado na aula presencial, nos proporcionou uma

importante reflexão sobre as práticas pedagógicas, que são empregadas no

nosso dia a dia em sala de aula, nos apresentou muitas possibilidades para

desenvolver os conteúdos relacionados ao processo de Alfabetização. Como

foi mencionado pela professora Daiana, é importante o planejamento prévio

das ações, que realizaremos em sala de aula, mas os nossos conteúdos

estudados, nos mostram que é ainda mais importante um dinamismo, para

proporcionarmos um bom nível de aprendizagem aos nossos alunos.

ATIVIDADE

Planejamento de uma aula (atividade em grupo

na aula presencial).

Plano de Aula

Período __30___ / ___10____ / __2015_____. Cidade: Sobradinho – RS Acadêmicas: Alene Gonçalves e Jésica Ribeiro Escola: Adolpho Sebastiany Ano/Série: _3º Série

Conteúdo: Histórias; Interpretação; Narrativa; Habilidade de leitura

Objetivos Gerais: Identificar os diferentes tipos de histórias; Ampliação de conhecimento e letramento; Desenvolver o gosto pela leitura; Leitura Oral e Escrita.

Objetivos Específicos: Incentivar a leitura e a escrita; Incentivar a compreensão, participação e imaginação do educando; Proporcionar situações de compartilhamento e trabalhos em grupo.

Procedimentos Metodológicos: Roda de conversa; Leitura da História pela professora do Conto: O ratinho do Campo e o Ratinho da Cidade. Após o conto da história, questionamento aos alunos o que eles mudariam na história qual seria o final da história na versão deles e por quê? Após o parecer de cada um deles, formação de grupos para que eles do seu jeito reescrevessem a história e ao mesmo tempo a representasse em forma de teatro.

Recursos: Biblioteca;

Livros de Histórias infantis; Sala de aula ou um diretório para o teatro.

Anexos: Site:http://historiasinfantilparacriancas.blogspot.com.br/2012/06/o-ratinho-da-cidade-e-o-ratinhodo.html data: 14/05/2015 hora: 21:30 Site:http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formador-criancas-pequenas-422947.shtml FROEBEL, Friedrich o formador das crianças pequenas Publicado em Especial Grandes Pensadores, OUTUBRO 2008. Acesso data:14/05/2015

Observações: No final serão avaliadas suas participações, desenvoltura, envolvimento e preparo. Citação: Segundo a teoria de Froebel, as brincadeiras são o primeiro recurso no caminho da aprendizagem. Não é apenas, diversão, mas um modo de criar representação do mundo concreto com a finalidade de entendê-lo.

Atividade presencial

ATIVIDADE

Avaliação presencial no polo

*Como os conceitos de alfabetização e letramento desenvolvidos

ao logo do eixo contribuíram para o meu entendimento da tarefa de alfabetizar crianças?

Os professores alfabetizadores tem um grande desafio que é alfabetizar crianças sabendo que se fracassarem nessa primeira etapa escolar podem ter um processo educacional comprometido, o que pode também tornar futuramente estas crianças leitores escritores com mais dificuldades de escrever e ler. No entanto para alfabetizar uma criança temos que ter o cuidado desde o primeiro contato dela com a escrita, fazendo com que ela entenda que

escrever não é a mesma coisa que desenhar, pode se unir o desenho com a escrita, mas nunca utilizar somente o desenho como uma forma de mostrar isso, faz-se necessário construir com os alunos dinâmicas variadas, materiais pedagógicos também , como cartazes com letras, sílabas, cartazes relacionando a letra com um desenho dentre outros recursos.

Vê-se então que para alfabetizar uma criança é preciso propor e dispor a ela que aprenda a ler e a escrever levando a convivência cotidiana como pratica real de leitura e de escrita. Diante disso posso pontuar que pelos conceitos que construí acerca de alfabetização e letramento afirmam que, um método que contribui bastante para a aquisição da leitura e escrita é o fônico, por possibilitar que a criança aprenda com facilidade. Assim numa prática pedagógica onde o educador colocar uma diversidade de material disponível na sala para que os alunos visualizem, interagem, experienciando, memorizando e explorando método fônico com toda certeza levará a criança ao sucesso no processo de aquisição e construção da alfabetização e por fim do letramento.

Deste modo podemos conceber o conceito de alfabetização como o que pode ser realizada de maneira simples e direta, onde o estudante é submetido aos conhecimentos do professor, sem que sejam considerados os conhecimentos do mundo que ele já possua, desta forma o educando é passivamente submetido a uma aprendizagem de repetições, onde simplesmente se decora as sílabas e as palavras. Esta concepção de alfabetização é a muito tempo utilizada e por isso se define como tradicional, esta concepção de alfabetização é também conhecida como bancária, ou seja onde o educando somente recebe os conhecimentos que o professor possui e a ele transmite, este educando é tratado como um simples arquivo que esta vazio e deve receber conteúdos.

Por outro lado o conceito de letramento pode ser iniciado antes mesmo de a criança ser alfabetizada, uma vez que ela absorva conhecimentos do seu cotidiano diário, este letramento nada mais é do que a pessoa fazer uma leitura do mundo, posteriormente com a aquisição da alfabetização este horizonte de conhecimentos ultrapassara barreiras sociais, que no letramento mais tradicional pressupõe que pessoas socialmente menos favorecidas não poderiam adquirir um conhecimento e consequente letramento. Nas concepções Freireanas, a alfabetização e o letramento devem estar diretamente associados na educação, de maneira moderna, rompendo com suas concepções tradicionais e assim tornando-se ferramentas importantes na transformação do ser humano e seu cotidiano e consequentemente, transformações na sociedade.

Portanto diante dos conceitos acima citados fica claro que o processo de alfabetização e letramento possuem conceptualização específicas, porém ambos são indissociáveis, se complementam e através desses novos rumos que estão sendo traçados, também se corrigirá uma visão destorcida onde se desconsiderava os conceitos de alfabetização e suas especificidades tidos como tradicionais e ultrapassados, para então promover os conceitos de letramento como uma alternativa mais moderna. Com esta correção então mostraremos que ambos devem fazer parte do mesmo desenvolvimento, um em decorrência do outro, e com estas práticas

alcançaremos os melhores resultados na educação, preparando eficazmente os cidadãos para os desafios da vida social.

ATIVIDADE FINAL

Fazer um portfólio digital

A turma construiu um texto coletivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

Esses são link:

http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Alfabetizacao_letramento_Livro.pdf

http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicacao_oral_i

dinscrito__0721f167b554939018b948ecd8443cdf.pdfv

http://www.letramento.iel.unicamp.br/publicacoes/artigos/Letramento_AngelaKleiman.pd

f

SOARES, Magda. Letramento e Alfabetização: as muitas facetas.

Universidade Federal de Minas Gerais, Centro de Alfabetização, Leitura e

Escrita

LAPUENTE, Maria das Graças. Os níveis de conceitualização da escrita. Emília Ferreiro e Ana Teberosky (1986).

SOARES, Magda. A Reinvenção da Alfabetização. Professora emérita da

UFMG.