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PORTIFOLIO – 5º SEMESTRE – JAQUELINE CHIAVINI DE ARAUJO FARIA – RA: 72195 PEDAGOGIA - TURMA D – UNIARARAS - ITAPEVA – SP - 2014

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PORTIFÓLIO - 5º SEMESTRE pedagogia

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Conteúdos e Metodologia de Língua Portuguesa

Até os anos 1970, o processo de aprendizagem da Língua Portuguesa

era comparado a um foguete em dois estágios, como bem pontuam os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). O primeiro ia até a criança ser

alfabetizada, aprendendo o sistema de escrita. Já o seguinte começaria

quando ela tivesse o domínio básico dessa habilidade e seria convidada a

produzir textos, notar as normas gramaticais e ler produções clássicas.

A partir dos anos 1980, o ensino não é mais visto como uma sucessão de

etapas, e sim um processo contínuo. O aluno precisa entrar em contato com

dificuldades progressivas do conteúdo. Desse modo, desenvolve competências

e habilidades diferentes ao longo dos anos..

As situações didáticas essenciais para o Ensino Fundamental passaram a

ser: ler e ouvir a leitura do docente, escrever, produzir textos oralmente para

um educador escriba (quando o aluno ainda não compreende o sistema) e

fazer atividades para desenvolver a linguagem oral, além de enfrentar

situações de análise e reflexão sobre a língua e a sistematização de suas

características e normas. 

Essa nova concepção apresentava inúmeras diferenças em relação a

perspectivas anteriores. Desde o século 19 até meados do 20, a linguagem era

tida como uma expressão do pensamento. Ler e escrever bem eram uma

consequência do pensar e as propostas dos professores se baseavam na

discussão sobre as características descritivas e normativas da língua. O objeto

de ensino não precisava ser a linguagem. Os primeiros anos da disciplina

deveriam garantir a aprendizagem da escrita, considerada um código de

transcrição da fala. Dois tipos de método de alfabetização reinaram por anos:

os sintéticos e os analíticos. Os primeiros começavam da parte e iam para o

todo, mostrando pequenas partes das palavras, como as letras e as sílabas,

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para, então, formar sentenças. Compõem o grupo os métodos alfabético, fônico

e silábico.

Já os analíticos propunham começar no sentido oposto, o que garantiria

uma visão mais ampliada do aluno sobre aquilo que estava no papel,

facilitando o seu entendimento. Pelo modelo, o ensino partia das frases e

palavras, decompostas em sílabas ou letras. Nesses métodos, o essencial era

o treinamento da capacidade de identificar, suprimir, agregar ou comparar

fonemas. Feito isso, estaria formado um leitor.

Aqueles que já dominavam essa primeira etapa de aprendizagem

passavam para a seguinte. Na escrita, os alunos deveriam reproduzir modelos

de textos consagrados da literatura e caprichar no desenho do formato das

letras. Para fazer uma leitura de qualidade, o estudante tinha como tarefa

compreender o que o autor quis dizer - sem interpretar ou encontrar outros

sentidos.

As aulas focavam os aspectos normativos e descritivos da língua e textos

não literários - como o acadêmico e o jornalístico - não eram estudados. O

coloquial ou informal eram considerados inadequados para ser trabalhados em

sala de aula.

O ensino atual da disciplina foca a prática no dia a dia e mescla atividades

de fala, leitura e produção de textos desde cedo.

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Dia: 25 de setembro de 2013 – Quarta – Feira .

O QUE É LEITURA?

Leitura é a ação de ler algo. É o hábito de ler. A palavra deriva do Latim

"lectura", originalmente com o significado de "eleição, escolha, leitura".

Também se designa por leitura a obra ou o texto que se lê.

A leitura é a forma como se interpreta um conjunto de informações

(presentes em um livro, uma notícia de jornal, etc.) ou um determinado

acontecimento. É uma interpretação pessoal.

O hábito de leitura é uma prática extremamente importante para

desenvolver o raciocínio, o senso crítico e a capacidade de interpretação.

O prazer da leitura deve ser despertado logo na infância. Ler faz parte da

formação cultural de cada indivíduo. A leitura estimula a imaginação,

proporciona a descoberta de diferentes hábitos e culturas, amplia o

conhecimento e enriquece o vocabulário.

Para quem deseja ler com maior rapidez e absorver o máximo de

conteúdo, a leitura dinâmica é um método recomendado. As diferentes técnicas

de leitura incluem a leitura em blocos, ampliando o ângulo de visão, e não

palavra por palavra.

No meio tecnológico, a leitura é o processo de descodificação de dados

armazenados em um suporte, por exemplo, a leitura dos dados de um CD

através do computador.

O registro das informações feitas por um instrumento de medida são

também designadas por leitura, por exemplo, a leitura da água ou da luz.

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Dia: 25 de setembro de 2013 – Quarta – Feira .

OS DESAFIOS DE UM EDUCADOR

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Sabemos que ser professor é ser um guia, é apontar os caminhos que os

alunos deverão seguir com os seus próprios pés. Mas, como já bem

conhecemos isso não é nada fácil. Educar é uma tarefa árdua que requer muita

dedicação e paciência.  E cada ano que passa o desafio de lecionar aumenta. 

 Questões já conhecidas voltam sempre à tona para que a partir delas

encontremos novas respostas para saber afinal, o que de fato mudou: a

escola, o aluno ou o professor? Por que o modelo de professor tão

conhecido não serve mais? Quais são as verdadeiras competências de

um educador moderno?

Essas questões não têm respostas rápidas nem tão pouco fáceis.

E quando o assunto em destaque é o profissional de educação ouvimos

muito em construtivismo, interdisciplinaridade, multidisciplinaridade etc. No

entanto, na pratica vigente esses conceitos acabam sendo deixados um tanto

quanto, de lado. O professor, torna-se praticamente um malabarista, tendo que

manter tudo equilibrado em sua volta, lidando não apenas com os problemas

da classe, mas se atentando a todos os possíveis problemas relacionados aos

seus alunos, na esfera familiar e social, e tudo isso muitas vezes sem o

devido apoio da escola, que na maioria das vezes falha não apenas em

estrutura, mas em coordenação. A falta de contato entre o conhecimento

escolar e as realidades sociais é uma constante que inibe o papel da escola

enquanto instituição participante da engrenagem social. 

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Os atuais educadores enfrentam grandes desafios todos os dias, a sala

de aula muitas vezes pode ser encarada como um campo de batalha e o

professor tem que saber se porta para não perder a luta, 

Dia: 28 de Outubro de 2013 – Segunda – Feira.

Trava-Línguas

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 Trata-se de uma modalidade de Parlenda. 

É uma arrumação de palavras sem acompanhamento de melodia, mas às

vezes rimada, obedecendo a um ritmo que a própria metrificação lhe empresta.

A finalidade é entreter a criança, ensinando-lhe algo. No interior, aí pela

noitinha, naquela hora conhecida como “boca da noite”, as mulheres costumam

brincar com seus filhos ensinando-lhes parlendas, brinquedos e trava-línguas.

Uma das mais comuns é a elas ensinam aos filhos apontando-lhes os dedinhos

da mão – Minguinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo e mata piolho. 

Cascudo (Literatura Oral no Brasil , 1984 ) incluiu o trava - língua nos

contos acumulativos , seguindo a classificação de Antti Aarne / Stith Thompson

, com o que não concorda Almeida ( Manual de coleta folclórica , 1965 ) ,

dizendo que os trava-línguas muitas vezes não são estórias , mas jogos de

palavras difíceis de serem pronunciadas. São antes brincadeiras. 

Todos os trava-línguas são propostos por fórmulas tradicionais, como :

''fale bem depressa ''; ''repita três vezes '' ; ''diga correndo '', e similares. O

importante no trava-língua é que ele deve ser repetido de cor , várias vezes

seguidas e tão depressa quanto possível . Lido, e devagar, perde a graça e a

finalidade. 

TRAVA LÍNGUA

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Dia:18 de Novembro de 2013 – Quarta - Feira

TEXTO PARA REESCREVER

Um dos cuidados que você deve ter quando

for fazer a revisão do texto, é observar a maneira

como são organizadas as frases. Alguns escrevem sem se preocupar com o

final da frase. Vão escrevendo, sem qualquer pontuação.

Veja, por exemplo, este texto escrito por uma aluna do terceiro ano.

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AS CRIANÇAS BRINCANDO

        Era uma vez um menino que se chama Pedrinho e que ele só pensa em

jogar bola ele e Nathalia brincam e teve uma certa hora que ele ficou triste

porque Nathalia não quis brincar mas Nathalia ficou com pena dele Nathalia

falou Pedrinho vamos continuar ele falou oba oba respondeu aí que pena eu

tenho que parar de brincar Nathalia falou por que Pedrinho porque eu tenho

que ir tomar banho não vai agora não eu também tenho que tomar banho é

mesmo é.

Dayane Suellen, 8 anos

Reescrevendo:

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Era uma vez um menino que se chamava Pedrinho, e que só pensava em jogar bola.Certa vez, quando brincava com sua amiga Natália, ficou triste de repente e não quis mais brincar. Nathalia, com pena do amigo, insistiu para que voltassem a brincar, e perguntou o porquê dele estar triste.Pedrinho contou a amiga, que tinha que parar de brincar, pois já era hora de voltar pra casa e tomar um banho.Nathalia consolou o amigo, e disse para que não ficasse triste, pois ela também teria que voltar pra casa em breve para seu banho.Os dois riram e aproveitaram os últimos minutos de brincadeiras antes do banho.

Dia:18 de Novembro de 2013 – Quarta - Feira

Carta de una madre a su hija...

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Mi querida hija, el día que me veas vieja, te pido por favor que tengas

paciencia, pero sobre todo trata de entenderme. Si cuando hablamos, repito lo

mismo mil veces, no me interrumpas para decirme “eso ya me lo contaste”,

solamente escúchame por favor. Y recorda los tiempos en que eras niña y yo te

leía la misma historia, noche tras noche hasta que te quedabas

dormida.Cuando no me quiera bañar, no me regañes y por favor no trates de

avergonzarme, solamente recuerda las veces que yo tuve que perseguirte con

miles de excusas para que te bañaras cuando eras niña... Cuando veas mi

ignorancia ante la nueva tecnología, dame el tiempo necesario para aprender, y

por favor no hagas esos ojos ni esas caras de desesperada... Recuerda mi

querida, que yo te enseñé a hacer muchas cosas como comer apropiadamente,

vestirte y peinarte por ti misma y como confrontar y lidiar con la vida... El día

que notes que me estoy volviendo vieja, por favor, ten paciencia conmigo y

sobre todo trata de entenderme... Si ocasionalmente pierdo la memoria o el hilo

de la conversación, dame el tiempo necesario para recordar y si no puedo, no

te pongas nerviosa, impaciente o arrogante... Solamente ten presente en tu

corazón que lo más importante para mí es estar contigo y que me escuches... Y

cuando mis cansadas y viejas piernas, no me dejen caminar como antes, dame

tu mano, de la misma manera que yo te las ofrecí cuando diste tus primero

pasos... Cuando estos días vengan, no te debes sentir triste o incompetente de

verme así, sólo te pido que estés conmigo, que trates de entenderme y

ayudarme mientras llego al final de mi vida con amor... Y con gran cariño por el

regalo de tiempo y vida, que tuvimos la dicha de compartir juntas, te lo

agradeceré... Con una enorme sonrisa y con el inmenso amor que siempre te

he tenido, sólo quiero decirte que te amo, mi querida hija...

Tu mamá.

TRADUZINDO:

Carta de Uma mãe a sua filha...

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Minha querida filha, no dia que você perceber que estou envelhecendo, eu peço a você para ser paciente, mas acima de tudo, tentar entender pelo o que estarei passando.

Se quando conversarmos, eu repetir a mesma coisa dezenas de vezes, não me interrompa dizendo: “Você disse a mesma coisa um minuto atrás”. Apenas ouça, por favor. Tente se lembrar das vezes quando você era uma criança e eu li a mesma história noite após noite até você dormir.

Quando eu não quiser tomar banho, não se zangue e não me envergonhe. Lembra-se de quando você era criança e eu tinha que correr atrás de você dando desculpas e tentando te dar banho?

Quando você perceber que tenho dificuldades com novas tecnologias, me dê tempo para aprender e não me olhe daquele jeito... Lembre-se, querida, de como eu pacientemente ensinei a você muitas coisas; como comer direito, vestir-se, arrumar seu cabelo e lidar com os problemas da vida todos os dias...O dia em que você ver que estou envelhecendo, seja paciente, mas acima de tudo, tente entender pelo o que estarei passando.

Se eu ocasionalmente me perder em uma conversa, me dê tempo para lembrar e se eu não conseguir, não fique nervosa, impaciente ou arrogante. Apenas lembre-se, em seu coração, que a coisa mais importante para mim é estar com você.

E quando eu envelhecer e minhas pernas não me permitirem andar tão rápido quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu lhe ofereci a minha em seus primeiros passos.

Quando este dia chegar, não se sinta triste. Apenas fique comigo e me entenda, enquanto termino minha vida com amor. Eu vou adorar e agradecer pelo tempo e alegria que compartilhamos. Com um sorriso e o imenso amor que sempre tive por você. Eu apenas quero dizer, "eu te amo minha querida filha”.

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MENSAGEM DE OTIMISMO E FÉ

A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos,

numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou

menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais

ou menos no futuro. 

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... 

é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos,

namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. 

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

Chico Xavier

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Conteúdos e Metodologia de Matemática

A matemática está em constante desenvolvimento, e é preciso que a

educação acompanhe esse desenvolvimento, pois somente assim

conseguiremos mostrar que a matemática não é esse “bicho de sete cabeças”

que os alunos pensam, que o que esta faltando é uma boa metodologia quando

a ensinamos, para que a aprendizagem seja significativa e motivadora.

Há grandes diferenças com relação ao ensino da matemática de

antigamente e da atual, mas esse ensino de antigamente, que chamamos de

tradicional, infelizmente ocorre até hoje em muitas escolas do nosso país.

Então me referirei a antiga como Tradicional, e a atual como Escola Nova.

Na Escola Tradicional, a aula é expositiva, onde o professor

simplesmente passa a matéria e o aluno copia; o professor é o centro, ele é

quem define o que é e o que não é importante na disciplina, sem se preocupar

com o interesse dos alunos; não integra a matemática com outras matérias,

dificultando a contextualização do conteúdo; há a repetição dos exercícios e

não o entendimento; há a memorização dos conteúdos e das fórmulas, o aluno

não sabe o como vai aplicar aquilo, nem o porquê e nem para que esta

aprendendo tais conteúdos; não se usa as experiências dos alunos e nem os

faz vivenciar; não os estimula, não os motiva, não os desafia; não se dá a

oportunidade dos alunos criarem, somente copiam; o professor acredita que a

quantidade de exercícios que os fará aprender, e principalmente não aproveita-

se o interesse e a curiosidade dos alunos.

Na Escola Nova, o professor é um orientador, mediador do conhecimento,

auxilia na construção dele; utiliza situações do contexto do aluno, o que é

importante, pois assim a aprendizagem será significativa, pois os

alunos vivenciam o que aprendem, além de valorizar os diferentes grupos

culturais; os professores criam situações para que haja a aprendizagem;

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as atividades são lúdicas e usam matérias concretos, como jogos, o que motiva

e estimula ; as diversas áreas da matemática são trabalhadas relacionadas, e

integram as disciplinas; os alunos trabalham de forma coletiva, um cooperando

com o outro, assim trocaram ideias; a resolução de situações-problemas é

utilizada como proposta metodológica, o que facilita o entendimento e a

interpretação, pois esta incluída em seu cotidiano; usa-se modelos para que o

aluno visualize o que esta estudando, conscientizando do conteúdo; usa-se a

tecnologia para auxiliar no desenvolvimento, como o LOGO ( programa de

computador com linguagem fácil e educativa); e trabalha-se com a curiosidade

e o interesse do aluno para fazer com que ele explore de forma mais ampla o

conteúdo.

Tanto um ensino quanto o outro tem pontos positivos e negativos, mas

precisamos nos lembrar que trabalhar com a Escola Nova nos demanda de

maior disponibilidade e tempo, o que não é, na grande maioria, a

realidade atual dos professores.

Outro ponto que ocorre é a falta de recursos disponíveis para algumas

áreas do país, pois nem todos os locais tem recursos, sejam financeiros ou até

mesmo de conhecimento para implementar tal método. Muitos locais também

não investem na atualização de seus profissionais, o que dificulta que eles

façam cursos, pois com a desvalorização do professor, cada vez mais é preciso

que peguemos mais trabalhos para conseguir termos um salário digno, mesmo

que com isso, muitas vezes, trabalhemos os três turnos, ficando assim com o

tempo restrito para maiores investimentos em nossa formação e em

nossa atualização.

Nesta perspectiva ponto positivo do ensino da matemática na Escola

Tradicional seja o fato de um maior número de exercícios, apesar de acreditar

que esses exercícios devem ser entendidos e não mecanizados; e os pontos

negativos, são o fato de o professor não utilizar as experiências dos alunos,

não trabalhar com matérias concretos, somente com copias e exercícios no

caderno e o fato da memorização do conteúdo.

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Já na Escola Nova, os pontos positivos são que utiliza-se as experiências

do aluno, contextualizando o conteúdo, ter o professor com mediador e não o

professor impondo o conteúdo a ser aprendido, e o fato de criarem e

explorarem situações-problemas para que os alunos aprendam com maior

facilidade; e os pontos negativos, são que nem todos tem recursos para

adquirir tais matérias para esse trabalho e nem todos os alunos entendem essa

maneira de trabalhar, acreditando que por construir o conhecimento e por ser

de forma mais lúdica, que o trabalho é brincadeira, o que não é.

Sendo assim, o que devemos fazer é utilizar o que nos acrescente no

trabalho em ensinar e educar nossos alunos, unindo e utilizando o melhor dos

dois ensinos estaremos formando uma metodologia que auxiliará

na aprendizagem significativa, sem esquecer de observar a realidade dos

nossos alunos, e utilizar materiais concretos e as experiências dos alunos.

Assim teremos aulas de matemática mais prazerosas e interessantes, e que ao

mesmo tempo não assustam o alunos, quebrando esse medo que a maioria

dos alunos tem dessa matéria.

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Dia:12 de fevereiro de 2014 – Quarta - Feira

RACIOCÍNIO LÓGICO: AS POMBAS E O GAVIÃO

Um gavião chega a um local onde existam várias pombas e fala

Bom dia minhas 100 lindas pombinhas!

Uma das pombas responde:

- 100 pombas não somos nós; com mais dois tantos de nós e com você, amigo

gavião, 100 pássaros seremos nós.

Quantas pombas estavam no local?

Resposta: 33 pombas

Legenda: x = número de pombas;

g = gavião;   

a = total de ave.

x + 2x + g = a

x + 2x + 1 = 100

3x = 99

x = 33

Tirando a prova:

36 + 36 + 18 + 9 +1 = 100

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O Professor Como Profissional Reflexivo

Texto escrito pela leitora Dinéia Hypolitto, ressaltando a necessidade de contínua

reflexão, por parte do professor, sobre suas práticas de ensino.

Pensar é começar a mudar. Todo ser, porque é imperfeito, é passível de mudança,

progresso, aperfeiçoamento. E isso só é possível a partir de uma reflexão sobre si mesmo e

suas ações. A avaliação da prática leva a descobrir falhas e possibilidades de melhoria. Quem

não reflete sobre o que faz acomoda-se, repete erros e não se mostra profissional.

No caso do professor, isso assume conotação mais grave. Ele lida com gente, crianças e

jovens que podem ser afetados por uma conduta inadequada e conceitos errôneos. O

professor prático reflexivo nunca se satisfaz com sua prática, jamais a julga perfeita, concluída,

sem possibilidade de aprimoramento. Está sempre em contato com outros profissionais, lê,

observa, analisa para atender sempre melhor ao aluno, sujeito e objeto de sua ação docente.

Se isso sempre foi verdade e exigência, hoje, mais do que nunca, não atualizar-se é estagnar e

retroceder.

A velocidade das mudanças, as exigências da tecnologia e do mercado de trabalho são

tantas e tão rápidas que o profissional pode ser pego de surpresa em sua prática cotidiana.

Notícias, fatos, mudanças podem chegar à sala de aula pela boca dos alunos, sem que o

professor tome conhecimento. Quantas vezes, em alguns casos, o aluno supera o professor!

Está melhor informado, conhece palavras e expressões modernas, sabe do último fato social

ou político, não apresenta mais certos costumes e exigências.

O professor, fechado em si mesmo e confinado à sala de aula, às vezes, não percebe o

mundo lá fora. Não tem tempo ou condições de acompanhar. Daí, quando fala ao aluno, este

não entende, mostra-se alheio e desinteressado diante de uma linguagem esquisita e arcaica.

Para cobrir essa lacuna e distância entre aluno e professor, só mesmo a reflexão: o que

faço, o que digo tem ressonância, significado, importância para o aluno? "Refletir sobre o

próprio ensino exige espírito aberto, responsabilidade e sinceridade" (Zeichner, 1993:17).

Quem não reflete em sua prática frustra-se aumenta sempre mais o distanciamento com

o aluno. Embora não saiba expressá-lo, o aluno vive em um mundo todo seu, de sua idade e

gosto: roupas, músicas, modas, linguajar, conceitos e práticas diferentes e até opostas às do

mundo em que o professor vive e se formou. Senão houver encontro, conhecimento,

discussão, o professor se verá falando às carteiras, sem ouvintes que se interessem ou

entendam. "As práticas desenvolvidas sugerem que os formandos devem ser ouvidos.

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Ninguém conhece melhor os problemas e as soluções alternativas do que aqueles que

os experimentam". (Esteves, 1993:21).

A reflexão leva a repensar o currículo, a metodologia, os objetivos: Quem é o aluno que

está a minha frente, que quer, de que precisa, o que entende, qual a linguagem adequada para

dialogar com ele.

Se o professor dá-se conta de que não está sendo entendido, cumpre-lhe investigar por

que e proceder às mudanças necessárias. O aluno não vai mudar: é fruto de seu tempo, tem

suas características e necessidades. O professor é que terá que entendê-lo para educá-lo

eficazmente. "Cada um deve responsabilizar-se pelo seu próprio desenvolvimento

profissional... A universidade pode, quando muito, preparar o professor para começar a

ensinar." (ZEICHNER, 1993:17).

Uma das bases da educação é o diálogo e, no caso, saber ouvir. Ouvir o aluno, deixá-lo

expressar o que sente, pensa, quer já é um grande passo para entendê-lo e orientar ou

reorientar a ação pedagógica.

O saudosismo, o desejo da volta a um mundo em que não havia contestação, o

professor tinha status e era o centro da sala de aula, ditando normas, pontos e conceitos, não

se coadunam com o professor reflexivo, homem de seu tempo, de passo acertado com a

evolução que continua. Vasconcellos (1995:67) nos explica que: "O espaço de reflexão crítica,

coletiva e constante sobre a prática é essencial para um trabalho que se quer transformador".

Para se chegar a um aluno crítico, observador, questionador, exigente, que cobra

qualidade, que precisa ser formado cidadão, só mesmo um professor, ele também, crítico de

sua ação e sempre pronto a questionar-se para progredir. Vasconcellos (1995:56) descreve a

postura do educador:

Conhecer, acolher criticamente, buscar o aprofundamento da proposta da

escola; Procurar unidade de ação com colegas; Postura de investigação em relação à

sua disciplina; Abertura; não querer ser o dono da verdade; Ser observador; Saber

ouvir; Confiar nos companheiros; Disponibilidade para aprender; Desenvolver a

postura interdisciplinar.

Infelizmente, o aluno apático e passivo é filho do professor. Este também, em muitos

casos, tem se limitado a passar conteúdos, idéias, conceitos e normas, sem questioná-los nem

vivenciá-los e, mesmo, sem entender o porquê de sua existência. Repete-os, passa para a

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frente porque assim os recebeu, estão no livro didático, não questiona sua atualidade e

conveniência. Se foram úteis para uma época, não significa que não podem ser mudados. O

professor sente "dificuldade em nadar contra a corrente (conflito de valores, visões de

mundo)..., insegurança, receio de mudar, medo do novo" (Vasconcellos, 1995:19).

A avaliação da prática do professor deve envolver também o aluno. Através de

questionários abertos e livres, sem medo de ouvir a verdade; por meio do diálogo com a classe,

permitindo ao aluno expor suas dúvidas críticas e propostas; da observação da postura e

reação dos alunos em classe e dos resultados das avaliações; da leitura e reflexão de bons

autores que discutem metodologia, princípios e fins da educação; da conversa e discussão com

os colegas, enfim, o professor prático reflexivo deve estar aberto a quaisquer sugestões e

críticas que o ajudem a repensar-se como profissional a fim de reformular e melhorar a sua

prática.

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Conteúdos e Metodologia de História

O ensino de História assim como as demais disciplinas, conforme a LDB,

deve ter como objetivo maior articular conhecimento, competências e valores

com a finalidade de capacitar os alunos a serem transformados em cidadãos

críticos, autônomos e participativos, transformando assim a sociedade.

Há uma dificuldade por parte da escolar em definir como distribuir um

conhecimento que seja necessariamente comum a todos os brasileiros

utilizando-se de uma única metodologia.

Sendo assim, devem ser feitas escolhas e seleções de conteúdos,

considerando-se os vários enfoques teórico-metodológicos que têm sido

construídos ao longo do tempo.

Visto que os conteúdos ocupam papel central na construção das

capacidades do aluno em seu processo de ensino-aprendizagem, sua seleção

e escolha devem estar em amarradas às problemáticas sociais marcantes em

cada momento histórico, não apenas como ferramenta organizadora desses

eventos, mas também como articuladores dos valores, normas e atitudes.

Considerar-se-ão então todas as propostas curriculares nesse sentido,

desde as clássicas até as mais inovadoras.

Ainda a maioria das escolas utiliza o tempo ( dimensão cronológica) como

medida para ensinar História. A divisão História Antiga, Medieval, Moderna e

Contemporânea também predomina nos livros didáticos, seguindo a

perspectiva da sequencialidade e da linearidade. Porém, atualmente surgem

tentativas de inovar propondo-se a seleção e organização dos conteúdos

baseadas na chamada História integrada que organiza os estudos por eixos

temáticos.

Dessa maneira, a exposição cronológica seria um recurso intermediário

para nortear os alunos na construção do conhecimento histórico, aliada a

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outras estratégias para problematizar atividades que encorajem os alunos a

posicionarem-se como cidadãos críticos, conscientes e autônomos.

Nesse sentido, cabe ao professor assumir uma postura responsável na

organização dos conteúdos.

Há que se ter um cuidado especial na escolha dos conteúdos, visando o

envolvimento do aluno por meio da problematização dos temas relacionando-

os com a realidade cultural do aluno, para que a construção desse

conhecimento tenha algum significado para ele, e para que ele não se torne

apenas um recipiente depositório de informações.

A “lógica da História” é um conjunto de conceitos que são imprescindíveis

de serem trabalhados na produção do conhecimento histórico escolar, de modo

a formar o aluno crítico e cidadão participante da sociedade. São sugeridos

alguns conceitos:

O conhecimento histórico objetiva a compreensão do processo histórico,

ou seja, das ações do homem como sujeito histórico desse processo e sua

localização no tempo e espaço, bem como apontar os desdobramentos dessa

ação.

Para tanto, escolher-se-ão metodologias apropriadas para que o aluno

possa ter um olhar consciente para sua própria sociedade e para si mesmo,

problematizando questões e desenvolvendo outras habilidades complexas,

próprias da reflexão. Torna-se então imprescindível a aplicação da prática

interdisciplinar.

Fontes históricas podem ser usadas como recurso para a construção do

conhecimento histórico. São elas: documentos oficiais, textos, mapas,

gravuras, pinturas, literatura, fotos, relatos, etc.

Importa que a organização dos conteúdos tenha por finalidade produzir

constante conhecimento histórico e não transmiti-lo de forma acabada.

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Conteúdos e Metodologia de Ciências

O ensino de ciências é alvo de intenso debate há pelo menos 30 anos,

colocando em evidência suas interfaces com a psicologia do desenvolvimento,

com a pedagogia, com a sociologia, com a economia, etc.

Nos últimos anos tem ganhado crescente importância a relação da

Metodologia de Ensino de Ciências com as concepções que os alunos têm a

respeito dos conceitos científicos e suas repercussões na formulação

curricular. Da mesma forma, a história da ciência vem adquirindo relevância

para a Metodologia de Ensino . No entanto, até há bem pouco tempo, o ensino

de ciências era visto primordialmente como parte obrigatória em planos de

reformulação econômica e social, dada a sua inter-relação com o

desenvolvimento das forças produtivas.

Nestas últimas três décadas, as orientações metodológicas têm variado

profundamente, colocando em evidência uma série de particularidades

inerentes à área, bem como algumas incompreensões que ainda hoje

subsistem.

Muito se fala sobre a necessidade de melhorar a qualidade da educação

básica no Brasil e são várias as estratégias defendidas com esta finalidade:

aprimorar a formação dos docentes, aumentar o tempo de permanência na

escola, melhorar a infra-estrutura e equipar os estabelecimentos de ensino.

Todas são válidas e, certamente, se colocadas em prática colaboram para

melhorar a educação. Contudo, existe uma alternativa de grande impacto que é

pouco lembrada: a incorporação do ensino de ciências ao currículo desde os

primeiros anos do ensino fundamental.

 No Brasil, o ensino de ciências tem pouca ênfase dentro da educação

básica, apesar da forte presença da tecnologia na vida das pessoas e do lugar

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central que a inovação tecnológica detém enquanto elemento de

competitividade entre as empresas e as nações. Evidência da falta de atenção

dispensada à formação na área de ciências neste país é o enorme deficit de

docentes de física, química, matemática e biológica, calculado em 200 mil

segundo o próprio Ministério da Educação.

Enquanto isso, em diversas partes do mundo, inclusive da América

Latina, tem-se experimentado o impacto positivo do ensino de ciências sobre a

qualidade da educação. Argentina, Uruguai, Chile, Costa Rica, Cuba detêm os

melhores indicadores educacionais da região e são exemplos de países que

perceberam que o ensino das ciências pode ser muito importante e produtivo.

O impacto do ensino de ciências sobre a qualidade da educação se deve

ao fato de que ele envolve um exercício extremamente importante de

raciocínio, que desperta na criança seu espírito criativo, seu interesse,

melhorando a aprendizagem de todas as disciplinas. Por isso, se a criança se

familiariza com as ciências desde cedo, mais chances ela tem de se

desenvolver neste campo e em outros.

Somente esse motivo já justificaria uma maior atenção ao ensino de

ciências por parte dos formuladores de políticas públicas na área da educação,

mas existem outros. Uma segunda razão é que apenas com bom ensino de

ciências para todas as crianças é possível atrair talentos para as carreiras

científicas.

A terceira, e última lembrada no âmbito deste artigo, é o fato de que o

conhecimento científico e as novas tecnologias são fundamentais para que a

população possa se posicionar frente a processos e inovações sobre os quais

precisa ter uma opinião a fim de legitimá-los. É o caso do uso de alimentos

geneticamente modificados, da clonagem biológica e o uso da energia nuclear.

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Nesse sentido, o domínio do conhecimento científico faz parte do exercício da

cidadania no contexto da democracia.

Costuma-se dizer que, no mundo contemporâneo, o capital mais

importante de um país é o conhecimento. O conhecimento, contudo, depende

da formação de pessoas capazes de produzi-lo. E num país com as

características do Brasil, com um numeroso contingente de crianças e jovens

em idade escolar, não é exagerado dizer que este é o bem mais valioso que se

tem à disposição, o qual pode se converter em vantagem competitiva se esse

potencial for bem aproveitado por meio de uma educação de qualidade.

Mas justamente por se almejar uma educação de qualidade é preciso

atentar para um aspecto fundamental: o ensino para as ciências não consiste

apenas em inserir disciplinas no currículo. Vide o que acontece no ensino

médio, em que a educação para as ciências, sobretudo na rede pública, é

extremamente deficiente devido, entre outras coisas, à falta de capacitação dos

docentes.

Assim, a inclusão das ciências desde o ensino fundamental deve ser

associada, necessariamente, a uma política de formação de docentes, de

modo que eles se sintam seguros e possam propiciar aos alunos

aprendizagens significativas.

Não existe nenhum fantasma no ensino de ciência, é apenas preciso

transmitir conhecimentos que são até elementares e que gerem interesse das

crianças pela experimentação. Os alunos se entusiasmam, querem praticar e

começa a existir trabalho em equipa. No Brasil, isso acontece em escolas da

rede privada, mas não é possível manter uma situação em que esse tipo de

formação e conhecimento se mantenha restrito a um pequeno número de

crianças e jovens, sob pena de se continuar a gerar e a reproduzir as

desigualdades.

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5º SEMESTRE

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NOTA: ________

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TUTORA MARIA CECÍLIA GUIMARÃES

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