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1 INTRODUO

O Objetivo de introduzir cada vez mais cedo alunos da rea da sade em programas que visam mostrar o atendimento e as necessidades da populao em nosso meio, com certeza o maior ponto de insero do PAPPIII em nosso currculo. O Portflio uma forma de colocarmos nossos momentos, e nesse primeiro, ser a reflexo do novo, do desconhecido. Este trabalho consiste em conhecer como funciona uma Unidade Bsica, ou melhor uma estratgia de sade a famlia. O nosso acompanhamento ser realizado no ESF Jardim Cambuc.

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2 IDENTIFICAO

Nome: Cinthia Mara Gabella. Data de Nascimento: 23 de Setembro, 1983. Endereo: Rua Joaquim Marques Rodrigues, 21. Bairro: Jardim Aquinpolis. Cidade: Presidente Prudente - SP. Telefone: 96277304.

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3 TRABALHOS REALIZADOS NO PAPPIIIDia 08 de Agosto de 2011.

Hoje tivemos nossa primeira aula terica. Ocorreu como de costume a apresentao do mdulo, onde tivemos algumas modificaes na questo de uniforme branco e uso de crach para o PAPPIII. Em seguida o professor Alex nos mostrou um filme Ilha das flores. E por fim nos foi apresentado o relatrio da Gesto de Presidente Prudente. No final da aula nos reunimos com a professora Magda, que nos entregou os portflios do semestre passado. Reflexo: Espero que este termo tudo ocorra bem como ocorreu semestre que vem, e que consigamos passar mais tempo com nossas famlias.

Dia 15 de Agosto de 2011.

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Realizamos nossa primeira aula de campo do semestre. Nesse semestre ficaremos na Estratgia Sade da famlia (ESF) do Jardim Cambuc. Primeiramente fizemos a leitura e posterior discusso a respeito do texto, que diz respeito a Escala de Risco Familiar Escala de Coelho. Onde pretende determinar o risco social e de sade, refletindo o potencial de adoecimento de cada ncleo familiar.

Diante dessa tabela, podemos classificar o risco familiar de nossas famlias acompanhadas.

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Aps a leitura e discusso, recebi o endereo de uma nova famlia para acompanhar, alem da Dona Maria, que j a acompanho desde o primeiro semestre. Ao chegar casa da dona Maria, como sempre, foi bem simptica e atenciosa. Perguntei como estava a sade dela, disse que estava tudo bem. Comentei que as vezes demoraremos mais de quinze dias para visit-los, devido um cronograma que devemos seguir mas, que sempre que estive no ESF Cambuc, passaria em sua casa. Ao final da conversa, fui aferir sua presso arterial, e verifiquei que estava elevada (180mmhg-11mmhg). Ento perguntei se ela fazia algum controle da presso, se sentia algum mal estar e ela disse que no. Ento pedi para que ela fosse no dia seguinte ao ESF e pedisse que aferissem novamente sua presso arterial. No consegui ir conhecer a segunda famlia que irei acompanhar, o endereo Av. JK, 146333. Espero que na prxima semana os conhea. Reflexo: Gosto muito de visitar a Dona Maria, mesmo ela no sendo portadora de grandes necessidades de orientao, ou melhor, ela no era necessitada. Mas mesmo assim sempre gostei de visit-la, pois sei que ela se sente bem por ter algum indo v-la. Agora com esta alterao na sua presso arterial, espero poder ajud-la mais. Tambm espero ser bem recebida pela minha prxima famlia.

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Dia 22 de Agosto de 2011.

A primeira parte da aula foi a respeito da histria natural das doenas, ministrada pela professora Neide. A segunda parte foi dada pelos professores Alex e Renata. Os assuntos pautados foram a respeito do Meio em que o individuo vive e sua sade relacionada a isto. Tambm nos foi mostrado o Relatrio Flexner, um modelo de mtodo de estudos para os acadmicos de medicina. Esse relatrio foco de debate e polemica at hoje. Mostrando a

consolidao de um modelo de formao mdica que, nunca conseguiu atender as necessidades de sade das sociedades onde foi implantado. O modelo mostrado e comentado durante a aula, mostra os dois lados deste trabalho. Onde o bom lado seria a busca na excelncia na formao mdica. E o lado mal o modelo centrado na especializao, no laboratrio, o estudo da medicina centrado na doena de forma individual e concreta. Abraham Flexner, que redigiu um famoso relatrio que leva seu nome em 1910 e que revolucionou a educao mdica americana e europia desde ento, descreveu a situao desesperadora de muitas das 155 faculdades de medicina dos Estados Unidos e Canad daquela poca: "As escolas mdicas eram essencialmente iniciativas privadas cujo esprito e objetivo eram gerar dinheiro. Um homem que pagasse suas mensalidades estava, assim, praticamente assegurado de conseguir seu ttulo (de mdico) mesmo que assistisse ou no s aulas. O relatrio Flexner foi responsvel pelo fechamento de vrias destas escolas mdicas que no tinham condies adequadas de ensino nos anos seguintes e levou ao financiamento

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de vrias outras para se adequarem ao modelo da John Hopkins, o que resultou na promoo da educao mdica americana, por conseguinte, para uma posio de destaque at hoje no mundo. Reflexo: Gostei bastante da aula com o professor Alex. Apesar de ser a segunda, ele muito receptivo e consegue chamar nossa ateno para os temas que aborda.

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Dia 29 de Agosto de 2011.

Hoje ao chegarmos ao ESF Cambuci, fizemos a reflexo da leitura de nossos textos, e aps fui visitar minhas famlias. Fui ate a casa da Dona Maria, e ela no estava. Fui recebida por seu filho, que seu vizinho, e ele disse q ela tinha ido ao centro da cidade. Aps fui procurar a casa da minha segunda famlia, que recebi neste semestre. Ao chegar, fui bem recebida pala dona Joana. Nesta casa mora a dona Joana, seu ex marido Jos e seus 2 netos, Cristiano e Jonatan. Discrio da moradia Eles nos receberam na rea da casa, mas nos disse quanto cmodos existem na casa. A casa de tijolo, com 8 cmodos, fazem uso de energia eltrica, o abastecimento de gua da rede publica e a gua que eles bebem filtrada (filtro comum). A residncia conta com rede de esgoto, dizem no fazer uso de fossa externa. A dona Joana nos disse que tem um plano de sade (Plano Santa Catarina) e que faz uso ela e os dois netos. Na necessidade de uso do SUS, ela procura a Unidade de Sade. O meio de transporte que eles utilizam nibus e tambm possuem um carro. Ao conversar com a dona Joana e com o seu Jos, me disseram que h alguns tempos atrs eles recebiam a visita de estudante. A dona Joana tambm contou que seu ex marido voltou a morar em sua casa faz pouco tempo, antes ele estava em Coronel Marcondes na casa de um filho. Os dois so hipertensos. O seu Jos tambm tem diabetes, e a dona Joana apresenta hipercolesterolemia. Seus netos no apresentam nenhuma patologia.

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Disseram-me que fazem uso adequado dos medicamentos, pedi para ver e observei que no havia nenhum medicamento vencido e realmente parece que eles tomam o medicamento de forma continua. Fiz alguns comentrios a respeito da alimentao adequada, tambm comentei a respeito do cuidado com os vasos, por causa da dengue. Despedi-me deles, e disse que estaria passando para v-los

aproximadamente a casa 15 dias. Reflexo: Fiquei preocupada por no ter encontrado a Dona Maria em sua casa, por que gostaria de saber melhor a respeito de sua presso. Para saber se ela procurou aferir sua presso outras vezes. Espero que em minha prxima visita ela esteja em casa. Gostei de conhecer minha segunda famlia, so bem simpticos, e me receberam muito bem. Espero poder contribuir em algo com eles durante as visitas do PAPPIII.

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Dia 05 de Setembro de 2011. Aula Terica no fui.

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Dia 12 de Setembro de 2011.

Hoje fomos at a escola Ftima Aparecida C. Falcon, no Jardim Jequitibs I, realizar a Acuidade Visual nos alunos. No final da pratica, fomos ate uma sala e fizemos alguns comentrios a respeito do nosso dia na escola, e finalizamos a aula de campo com a discusso de texto com a professora Magda e Juliana. O que observei nesse colgio, a forma como administrado o fluxo dos alunos e a estrutura do colgio. Os alunos transitam pelo colgio em horrios separados (conforme nvel de estudo), e a cada porto que se passa, este trancado e aberto o prximo. Passa a impresso que estamos em um local de aprisionamento, como se a qualquer momento, poderia ocorrer fugas ou qualquer tipo de intercorrncia. Reflexo: Acredito que mudanas seriam necessrias, para que a escola tivesse um melhor olhar tanto pelos olhos de quem vai visitar, quanto pelos olhos dos prprios alunos e funcionrios. A atividade em si foi tima. Os alunos se comportaram bem durante nossa atividade, e sempre educados ao conversarmos com eles.

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Dia 19 de Setembro de 2011.

Hoje comeamos nossa aula terica com a Discusso Estruturada das Famlias. Nosso grupo elegeu a famlia da Marlia, como um exemplo que no momento mais necessita de ateno. Em sua famlia, tem uma senhora jovem com diabetes e hipertenso arterial no controladas. Ela sabe de suas doenas crnicas, pega os medicamento na unidade bsica, mas no os usa. Como sempre acompanho a Marlia na visita de suas famlias, j presenciei a recusa da senhora a respeito de seus cuidados. Durante a discusso, os professores nos disseram que muitos pacientes recusam aceitar a doena que enfrentam, e por isso no querem fazer uso dos medicamentos, e fazer as modificaes na vida, para que assim melhorem sua condio. O plano de ao para ajudarmos nesse caso, ser de frisar a cada visita a importncia do cuidado a sade, os males que a diabetes mellitus e a hipertenso no controladas podem causar a sua sade. E assim tent-la convencer a se cuidar.

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Em um outro momento da aula, aconteceu uma rpida apresentao dos folders de nutrio para a sala. E a aula de hoje foi finalizada com o Vdeo de Violncia domestica no MS Record, Relacionado aos prejuzos que os filhos podem ter diante de discusses dos pais. Tanto em sua frente, como tambm os excluindo. Reflexo: A aula foi boa, mas um pouco cansativa. Talvez por causa do curto perodo que temos entre aula terica e pratica.

Dia 03 de Outubro de 2011.

Hoje na aula de campo discutimos o texto a respeito das Reflexes sobre a promoo a sade sobre uma perspectiva biotica. Aps a discusso do texto, tivemos acesso aos pronturios de nossas famlias, e assim pudemos acompanhar melhor o histrico de sade deles. Observei que a dona Maria j havia sido diagnosticada como hipertensa, e que j foi convidada a participar das reunies dos grupos de hipertensos, mas que em nenhuma reunio ela compareceu. Aps o analise dos pronturios, a professora Magda nos convidou para participarmos do dia das Crianas, em um colgio prximo ao Cambuci. E depois fomos fazer as visitas as nossas famlias. Fui ate a casa da dona Maria, mas mais uma vez no a encontrei. Queria conversar com ela a respeito de sua presso arterial e convenc-la a ir procurar ajuda e assim cuidar de sua sade. Mas pretendo encontr-la logo e assim poder ajud-la nessa questo de sua hipertenso, sabendo que ela uma senhora muito

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inteligente, entendera bem que o cuidado de sua presso ser muito bom para ela. Hoje nossos afazeres no Cambuci foram ate mais tarde que o normal, assim no consegui ir visitar a minha segunda famlia. Reflexo: Gostaria de ter encontrado a dona Maria, queria saber o que ela pensa a respeito da hipertenso, se ela sabe as conseqncias ou se ela mal saiba (tenha percebido) que tem uma doena crnica.

Dia 10 de Outubro de 2011.

Hoje tivemos aula com a Professora Neide. A aula foi a respeito da Promoo a sade, comentando sobre o programa de sade publico desde o seu inicio, onde o Estado era autoritrio, controlador, centralizado. O sistema de sade era fragmentado, com restrio de acesso. E hoje o Estado democrtico, descentralizado, com autonomia poltica e participao da populao nas decises. Tambm falamos sobre o pacto pela vida, respeitando a sade do idoso, fortalecimento da ateno bsica, promoo a sade, mortalidade infantil, cncer de colo de tero e mama, entre outros assuntos. Para finalizar a aula, o professor Alex nos entregou alguns textos para lermos e discutimos ao final. Alguns temas foram Limpeza de Caixa de

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gua, Miiase, Leishmaniose, doenas transmitidas por pombos, febre maculosa e poluio do ar. Ficamos responsveis de levar no dia da prova algumas orientaes a respeito do assunto em que tivemos que falar. No caso do meu grupo, ficamos responsveis por levar informaes a respeito da limpeza de caixas de gua. (Em Anexo I) Reflexo: Foi uma aula interessante, sempre bom conseguir entender um pouco mais sobre os programas e projetos governamentais.

Dia 17 de Outubro.

No tivemos aula por que a turma da sala resolveu emendar o feriado, j que muitos moram longe de Presidente Prudente e assim aproveitarem para rever seus pais antes que comece a semana de prova.

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Dia 24 de Outubro

A primeira parte da aula de hoje foi a respeito de Estratgias de sade da famlia, continuao de todos os assuntos que sempre estamos tendo. Na segunda parte da aula, foi professora Mrcia que veio nos falar sobre a Nutrio integrada a medicina, a dietoterapia aplicada. A funo da dietoterapia prevenir e evitar desnutrio, manter as reservas nutricionais e possibilitar a recuperao do paciente. Reflexo: s vezes o excesso de informao nos confunde, mas sei que temos que estudar e entender todos os tipos de estratgias governamentais. A segunda parte da aula foi com a professora Mrcia achei muito interessante, apesar de j saber a respeito de boa parte do que foi dito, por

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tambm ser nutricionista. Mas ela consegue passar em pouco tempo, um contexto interessante sobre a nutrio.

Dia 31 de Outubro

Aula de Campo. Nessa aula no pude ir, mas ela foi na Fraternidade de So Damio, na Parquia de So Francisco de Assis. Foi passado as equipes um caso clinico que seria discutido na prxima aula de campo. CASO CLNICO EM ANEXO II

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Dia 07 de Novembro

Hoje tivemos aula com o professor Alex a respeito de Estratgias de promoo a sade. Relacionados a um ambiente saudvel, alimentao saudvel, praticas de atividades fsicas, facilitadores da incorporao da pratica corporal e seus benefcios. Tambm sobre a importncia de fazer pequenas mudanas comportamentais e assim ter uma melhora de sua qualidade de vida. Houve tambm a conversa sobre o as equipes de sade trabalhar com grupos, realizando reunies sobre temas distintos, e que pudessem ajudar a populao a modificar seus hbitos e ate mesmo se informarem melhor sobre os hbitos adequados para uma vida mais saudvel.

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Reflexo: Achei uma boa aula. Muito interativa, pudemos conversar a respeito das melhoras na qualidade de vida.

Dia 14 de Novembro Recesso do Feriado do dia 15 de Novembro.

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Dia 21 de Novembro

Hoje foi nossa ultima aula de campo do semestre. A aula foi na Fraternidade So Damio. A aula foi a respeito da discusso do caso clinico passado na ultima aula de campo. Tivemos que levar o significado de algumas palavras como: Puericultura Puericultura (do latim puer, pueris, criana) a cincia mdica que se dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em desenvolvimento, mais especificamente com o acompanhamento do desenvolvimento infantil. tradicionalmente uma sub especialidade da pediatria, mas, se considerada lato senso, envolve tambm aes pr-natais e mesmo pr-

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concepcionais dedicadas preveno de enfermidades e anormalidades que se desenvolvem no feto e afetam a vida do futuro recm-nascido. Obstruo Nasal A congesto ou obstruo nasal uma das queixas mais antigas e conhecidas da humanidade. Em algumas pessoas pode representar problema insignificante, entretanto em outras pode ser causa de desconforto e de outros problemas importantes. Existe 4 causas principais de obstruo nasal. Infeco: a grande maioria dos adultos apresenta um resfriado comum pelo menos de 2 a 3 vezes por ano. Estas infeces, na grande maioria, virais, ou seja, causadas por vrus, ocorrem com maior freqncia durante a infncia. Os vrus responsveis pelos resfriados podem ser transmitidos atravs do ar, mas principalmente atravs do contato com as mos. Uma vez absorvido pelo nariz, o vrus faz com que o sistema imunolgico de nosso corpo produza histamina, uma substncia qumica que aumenta o fluxo sanguneo para a regio do nariz em que o vrus foi absorvido, para que possa levar mais clulas de defesa. Isto provoca inchao naquela regio nasal e tambm aumenta a produo local de muco. Estes dois fatores promovem uma obstruo do nariz. Anti-histamnicos e descongestionantes podem at aliviar alguns sintomas dos resfriados comuns, entretanto no h medicao para cur-lo. O tempo quem ser necessrio para a completa cura da infeco viral e geralmente varia entre 7 a 10 dias. Entretanto, durante o curso de uma infeco viral, ou seja, um resfriado comum, as defesas do nariz ficam afetadas e isto pode ser a oportunidade de uma infeco bacteriana. Isto pode ser identificado, pois numa infeco viral a secreo nasal geralmente clara. Quando esta secreo torna-se amarelada ou esverdeada provavelmente h uma infeco

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bacteriana consultado.

associada

e

um

mdico

otorrinolaringologista

deve

ser

As sinusites agudas produzem congesto nasal e secreo espessa. Dor pode ocorrer na regio das bochechas, dentes superiores, entre, sobre (na regio da testa) e at e atrs dos olhos, dependendo de quais seios paranasais estejam envolvidos. As sinusites crnicas podem ou no causar dor, mas geralmente esto envolvidas com obstruo nasal e secrees, que podem causar tosse seca e at mesmo bronquite. Algumas pessoas com sinusite crnica desenvolvem plipos, que so como cachos de uvas amarelados ou acinzentados dentro do nariz e seios paranasais. As sinusites agudas geralmente respondem a tratamento clnico. Entretanto as sinusites crnicas podem requerer tratamento cirrgico. Alteraes anatmicas: as principais relacionadas so as deformidades no septo nasal, que uma estrutura composta por cartilagem e osso que divide as duas cavidades nasais. Estas deformidades geralmente so fruto de trauma que muitas vezes pode ter acontecido at mesmo durante o parto ou infncia. Aproximadamente 76% da populao apresentam algum desvio no septo do nariz, entretanto se voc apresenta desvio septal isto no significa que voc tem que corrigi-lo. O desvio septal torna-se importante quando h outras alteraes associadas, tais como obstruo nasal importante, sinusite crnica ou at mesmo sinusite aguda recorrente. Caso o desvio seja importante este deve ser corrigido cirurgicamente em procedimento chamado de septoplastia. Alergias: rinite alrgica pode provocar obstruo nasal. A alergia uma resposta inflamatria exagerada alguma substncia alrgena. Estas

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substncias alrgenas geralmente so poeira, p, plos de cachorros, gatos ou penas de pssaros, mofo, caros e outros agentes. Nos pacientes alrgicos o organismo libera uma substncia qumica chamada histamina que provoca vasodilatao, edema (inchao) local e tambm aumento da produo de secreo nasal. O tratamento com antihistamnicos pode aliviar alguns sintomas, principalmente a coriza nasal e os espirros. H vrios anti-histamnicos disponveis e alguns podem causar sonolncia. O tratamento com combinao de anti-histamnicos e descongestionantes tambm pode vir a ser interessante. As injees antialrgicas ou vacinas podem ser teis para o tratamento da alergia a alguma substncia especfica. Alguns testes cutneos, alm de exames sanguneos podem ser solicitados para identificar o melhor tratamento possvel para cada paciente. sempre importante lembrar que os pacientes alrgicos geralmente apresentam mais episdios de infeces sinusais, as sinusites e necessitam de acompanhamento e tratamento adequado por mdico otorrinolaringologista. Rinite vasomotora: rinite significa inflamao das mucosas do nariz. Vasomotora significa que h uma alterao nos impulsos nervosos que coordenam os vasos sanguneos do nariz. A mucosa do nariz possui suprimento sanguneo abundante. Vrias artrias e veias formam um complexo sistema interligado que funciona para aquecer e umidificar o ar inspirado. Estes vasos sanguneos do nariz tm a capacidade de se dilatarem e contrarem. Normalmente estes vasos esto ou meio-dilatados ou meioconstritos, mas quando uma pessoa exercita-se abundantemente os nveis de algumas substncias, como a adrenalina, pode aumentar. Adrenalina causa constrio da mucosa nasal e as passagens areas se abrem mais

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para permitir uma maior entrada de ar devido s exigncias do corpo por conta do esforo fsico. O oposto acontece quando h um ataque alrgico ou um resfriado. Durante o resfriado ou crise alrgica, os vasos sanguneos se dilatam e a mucosa nasal se torna congestionada, provocando obstruo nasal. Em adio s alergias e infeces algumas circunstncias fazem com que os vasos sanguneos do nariz se dilatem, levando s chamadas rinites vasomotoras. Estas condies podem incluir estresse, algumas medicaes anti-hipertensivas, exposio algumas substncias irritantes como perfumes e fumaa de cigarro e, talvez a causa mais comum de rinite vasomotora, o uso prolongado de descongestionantes nasais, tais como Sorine, Afrin e outros. Nos estgios iniciais desta doena a obstruo nasal pode ser temporria e reversvel. Geralmente h uma melhora quando a causa primria corrigida. Entretanto, se as condies persistirem os vasos sanguneos perde a capacidade de se contrarem, muito parecido com as veias varicosas (varizes). Quando o paciente deita-se de um lado o lado que fica mais inferior (para baixo) torna-se congestionado e vice-versa. Isto pode interferir no sono ocasionando at mesmo apnia obstrutiva. O tratamento para estes estgios mais avanados da doena pode incluir cirurgia. Coriza Coriza a inflamao da mucosa nasal, acompanhada eventualmente de espirros, secreo e obstruo nasal. No popular ou coloquial pode-se usar "nariz escorrendo", "nariz entupido" ou at mesmo catarro escorrendo. A coriza causada por excesso de muco, e pode obstruir os canais dos seios nasais e das tubas de Eustquio, causando dor e infeco.

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A secreo nasal pode ser de um destes trs tipos, associada a diferentes doenas:

Transparentes

e

ralas

resfriado comum, alergias, rinite alrgica

ou febre do feno;

Espessas e amarelas ou marrom ou verde sinusite ou tuberculose; De cor ferrugem ou verde infeces bacterianas ou leso enceflica.

(A colorao amarela nem sempre indica sinusite ou tuberculose). O Agente Causador

Modo

biolgico:

Pode-se

citar

como

seus

causadores

os vrus influenza, coxsackie, rinovrus e outros. Modo fsico: conseqncia de um quadro alrgico normalmente ocasionado por poeira, plen, serragem, alteraes climticas, ou outros fatores que possam irritar a mucosa. E finalizamos a aula fazendo a discusso do caso clinico. Onde conseguimos argumentar algumas atitudes para melhorar a qualidade de vida da criana e da famlia. Reflexo: A aula se tornou um pouco tumultuada com a juno de todas as turmas em um salo grande. Houve muita conversa o dia tambm estava muito quente e assim os poucos ventiladores que estavam ligados faziam muito barulho. Acredito que se a aula tivesse sido oferecida com as turmas separadas (grupos menores), poderamos ter aproveitado melhor a discusso do caso.

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4 CONCLUSOConcluo que o PAPPIII continua sendo e exercendo um forte pilar para ajudar na minha futura profisso, que este se insere da melhor maneira, para ajudar a termos uma melhor viso da realidade da sade e assistncia a sade de nosso Pas. Que a cada semestre, o Programa de Aproximao a Pratica possa ajudar a aumentar os conhecimentos que a instituio prega em passar, e adjunto a isto, aumente a capacidade de melhorar o olhar Humanista que todos temos.

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5 ANEXOSAnexo I Limpeza da caixa de gua. Anexo II Caso clinico. Anexo III Portflio do Segundo termo.