portfolio @ país positivo #44

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positivo WWW.PAISPOSITIVO.ORG //// Maio ‘11 / EDIÇÃO Nº 44 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO JORNAL ‘PÚBLICO’ “A MODERNIZAÇÃO E A INOVAÇÃO DA ÁGUAS DE SANTARÉM É A NOSSA PERSPECTIVA DE FUTURO”, assegura Marina Ladeiras, Directora-Geral da Águas de Santarém DIA MUNDIAL SEM TABACO FUNDAÇÃOPORTUGUESA DO PULMÃO X CONGRESSO NACIONAL DAS MISERICÓRDIAS

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“A MODERNIZAÇÃO E A INOVAÇÃO DA ÁGUAS DE

SANTARÉM É A NOSSA PERSPECTIVA DE FUTURO”,

assegura Marina Ladeiras, Directora-Geral da Águas de Santarém

DIA MUNDIAL SEM TABACOFUNDAÇÃOPORTUGUESA DO PULMÃOX CONGRESSO NACIONAL DAS MISERICÓRDIAS

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NO CENTRO DO ALENTEJOCÂMARA MUNICIPAL DE CUBA

Usufruindo de uma localização privilegiada, a dez quilómetros de Beja e a 60 de Évora, o município de Cuba apresenta-se, num futuro próximo, com um bom potencial de crescimento, impulsionado por diversos projectos no domínio empresarial, aeroportuário e agrícola, servidos por novas estruturas rodoviárias e fer-roviárias, que estão a ser executadas. Venha conhecer os desafios da terra onde nasceu Cristóvão Colombo, o famoso navegador, cujo exemplo visionário marca toda uma atitude optimista em relação ao futuro da região.

A construção do Parque Empre-sarial de Cuba é, por ventura, um dos mais antigos desígnios

do concelho e está, finalmente, em marcha, como nos revela Francisco

Orelha, Presidente da Câmara Muni-cipal de Cuba. A construção do em-preendimento começou nos finais de Abril deste ano e estará concluída, pre-visivelmente, em meados de Outubro

Francisco Orelha, edil de Cuba

de 2011. O projecto, orçado em cerca de 1,7 milhões de euros, prevê uma área de construção a começar nos 15 hectares, extensível até 40 hectares, se contabilizarmos os terrenos particu-lares contíguos. A ideia de base, neste projecto, é, segundo o edil, “impulsio-nar o tecido empresarial na região, com preços atractivos, a começar nos cinco euros por metro quadra-do, partindo de uma premissa de sustentabilidade ambiental, que é a de impedir, tanto quanto possível, a instalação de empresas poluentes no concelho”.Cuba, um município calmo e com qua-lidade de vida, encontra noutras idea-lizações uma janela de oportunidades, seja no novo Aeroporto de Beja, ou na implementação do Projecto de Fins

Múltiplos de Alqueva, com vantagens competitivas no domínio do regadio e do potencial turístico. O turismo é, de resto, uma actividade que não se pode ignorar, numa terra que tem o Sol como um produto natural e que serve de berço a vinhas e olivais que produ-zem alguns dos melhores néctares do Alentejo. Estes produtos de excelên-cia, aliados à beleza das paisagens e à riqueza da gastronomia, sublimam-se em experiências únicas. Há, depois, que ligar todos estes atractivos e, no campo das acessibilidades, está a ser construído o IP8, entre Sines e Beja, com inauguração prevista para 2013, bem como a ferrovia entre Lisboa e Beja, um dos eixos mais importantes do Sul do país, ambos servindo, direc-tamente, o concelho de Cuba.

Parque Empresarial de Cuba

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32 INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO | PAÍS POSITIVO 32 SAÚDE | PAÍS POSITIVO

Das patologias mais frequentes em Gastrenterologia que afecta entre 12 a 54 por cento da população

Ocidental temos a referir a doença de refluxo gastroesofágica. Resulta de um desequilíbrio entre os factores de defesa e de agressão da mucosa esofágica. O sintoma principal é a pirose (sensação de ardor ou queimadura no peito) que geralmente ocorre após as re-feições, mas também por vezes os doentes apresentam regurgitação ácida, disfagia (di-ficuldade na deglutição), sialorreia (salivação excessiva) e, em casos mais raros, rouquidão. É uma doença crónica, sendo necessário, em muitos casos, uma terapêutica de manuten-ção prolongada para evitar a recidiva dos sintomas. O tratamento baseia-se em me-dicamentos que inibem a secreção ácida do estômago, por exemplo o omeprazole, panto-prazole, lanzoprazole, rabeprazole e esome-prazole.Outra situação frequente na popula-ção portuguesa é a infecção pelo Helicobacter Pylori. Trata-se duma bactéria que sobrevive no muco que cobre a superfície do estômago que foi identificada em 1983 por Warren e Marshall que, por isso, ganharam o prémio Nobel da Medicina em 2005. A prevalência da infecção é superior em países em vias de desenvolvimento mas Portugal comporta-se como tal. Mais de 80 por centodos infecta-dos nunca terá sintomas relacionados com a bactéria e não necessitarão de tratamento. No entanto o Helicobacter Pylori é a causa de gastrite crónica, úlcera gástrica e duodenal e alguns cancros gástricos (adenocarcinoma e Linfoma de Malt). Têm indicação para erradi-car a bactéria seguramente os doentes com úlcera gástrica, duodenal e Linfoma de Malt. Uma outra patologia que merece particular destaque é o Cancro do cólon e recto já que Portugal é um país de elevada incidência. De acordo com dados de 2003, do Instituto Nacional de Estatística, o cancro colorectal vitimou 22.711 portugueses, sendo a segun-da causa de morte em Portugal após as do-enças cerebrovasculares e cardiovasculares que atingiram 28.737 pessoas e tornou-se a principal causa de morte por cancro em Portugal. Não se sabe exactamente a causa de aparecimento, mas existem factores de risco que tornam umas pessoas mais susceptíveis

UM OLHAR SOBRE A GASTRENTEROLOGIACLÍNICA SÃO JOÃO DE DEUS

A Gastrenterologia é uma especialidade médica que previne, diagnostica e trata as doenças que afectam o aparelho digestivo. Os órgãos en-volvidos são a boca, o esófago, o estômago, o intestino delgado, o intestino grosso e o recto. As doenças do fígado, vesícula, vias biliares e pâncreas pertencem também a esta especialidade. Conheça algumas das patologias mais frequentes, seu diagnóstico e terapêutica pela mão de Maria João Bettencourt, médica gastrenterologista da Clínica S. João de Deus.

que outras. Por outro lado, o desenvolvimen-to da genética molecular permite afirmar que o cancro colorectal resulta da acção conjunta de factores ambientais relacionados com a alimentação e factores genéticos. Também é aceite que a predisposição genética tem um papel muito importante numa grande per-centagem dos cancros colorectais e vários estudos suportam a teoria de que a grande maioria dos cancros do intestino grosso pro-vêm da malignização de pólipos. Torna-se fundamental fazer o rastreio e prevenir esta situação.

PORQUE DEVE SER FEITO O RASTREIO?

A incidência do cancro do colorectal diminuiu nos países em que é realizado o rastreio. Fo-ram feitos três estudos que demonstraram a redução na mortalidade por Cancro colo-rectal como resultado do rastreio com a pes-quisa de Sangue Oculto (SO) nas fezes dada a detecção da doença em fase inicial. Outros estudos demonstraram uma redução de 60 a 80 por cento na mortalidade como resultado da colonoscopia esquerda como método de rastreio já que a mesma permite detectar os pólipos e removê-los. No entanto, a colonos-copia esquerda não detecta lesões do cólon direito. A estratégia mais eficaz inclui a Colo-noscopia Total a realizar nos doentes de baixo risco de 10 em 10 anos ou a combinação da

pesquisa de sangue oculto nas fezes anual-mente e a colonoscopia esquerda de cinco em cinco anos.

A PREVENÇÃO TAMBÉM PODE SER FEITA ATRAVÉS DA ALIMENTAÇÃO

A intervenção nutricional deve ser feita para diminuir a incidência do cancro colorectal. As últimas recomendações referidas no Simpó-sios Europeu de Prevenção do cancro apon-tam para o uso da “Dieta Mediterrânica”. Este tipo de dieta recomenda o consumo elevado de produtos hortícolas, cereais, fruta fresca, leguminosas secas, o baixo consumo de car-nes vermelhas, a utilização do azeite em vez

de outras gorduras: o consumo moderado de lacticínios, peixe e aves; utilizar tempe-ros com alho, limão e ervas aromáticas em substituição do sal e a ingestão de pequenas quantidades de frutos secos, sementes e azei-tonas. Além disso evitar o álcool em excesso e o tabaco. É aconselhável uma actividade física regular. É aconselhável o consumo de oligoe-lementos como o selénio, o cálcio, vitaminas A, C, D, E e ácido fólico. Se surgirem sintomas de alarme como emissão de sangue vivo ou escuro pelo ânus, a modificação dos hábitos intestinais (o doente fica com “prisão de ven-tre” ou com diarreia), a sensação de evacua-ção incompleta, a perda de peso sem motivo, a falta de forças, o aparecimento de dor abdo-minal frequente e distensão abdominal deve consultar imediatamente o seu Médico Assis-tente. Assim, a grande frequência do cancro do cólon e recto na população portuguesa e a característica de existir uma fase precursora benigna e de lenta evolução, o pólipo (adeno-ma) que é fácil de remover por Colonoscopia torna o Cancro colorectal passível de uma prevenção eficaz. Salientamos que o rastreio deve ser mais extensivamente aplicado atra-vés duma divulgação e informação mais in-tensas a toda a população.

Maria João Bettencourt, ao centro, com a sua equipa

COMO PODE SER FEITO O RASTREIO?

:: Pesquisa de sangue oculto nas fezes - Al-guns pólipos ou cancro sangram podendo o teste ser positivo. Deve ser feito anual-mente.:: Colonoscopia esquerda - Permite ao Gas-trenterologista a observação do recto e a parte mais distal do intestino e se não foram encontradas lesões deve ser feito de cinco em cinco anos. :: Colonoscopia total - Com este exame é observado todo o intestino grosso e se não forem encontradas lesões deve ser feito de dez em dez anos.

LER NA ÍNTEGRA EM WWW.PAÍSPOSITIVO.ORG

ESTE EXAME CARECE DE MARCAÇÃO PRÉVIA. CONTACTAR: 808 203 021

Page 4: Portfolio @ País Positivo #44

“O ESPÍRITO EMPREENDEDOR NA ÁREA SOCIAL DEVE SER ENCARADO COMO UMA ATITUDE”Uma viagem ao centro do nosso país, leva-nos a Galizes, às portas de Oliveira do Hospital, onde visitámos uma Santa Casa dinâmica e com ideias de futuro, que vale a pena conhecer.

Evocando os primórdios da instituição, quando e com que valências é que foi criada a Santa Casa da Misericórdia de Galizes?Em 1496 a Rainha D. Leonor deu incentivo à criação das Misericórdias, fundamentada na necessidade/obrigação de praticar o bem junto dos mais necessitados, linha de orien-tação igualmente seguida por D. Manuel I. Assim, a Santa Casa da Misericórdia de Ga-lizes seria criada em 1668 por um grupo de fiéis liderados pelo Sr. Padre Dr. João Alves Brandão, natural de Galizes, sob invocação de Nossa Senhora da Visitação, tendo ini-ciado os seus serviços na esfera do culto re-ligioso. A primeira igreja, da qual resta hoje o campanário, e o cemitério de Galizes são ainda atualmente património da Misericór-dia, pois uma das “Obras de Misericórdia” é precisamente “enterrar os mortos”. Todos os serviços eram demarcados pelo servir a comunidade e praticar o bem. Mais tarde foi criada a Farmácia. Em 1999 foi fundado o Complexo “Casa S. João de Deus” com as respostas sociais destinadas a portadores de deficiência: Lar Residencial e Centro de Actividades Ocupacionais.

A SCM de Galizes é hoje uma referência de qualidade na zona Centro do país. Quais são as valências que estão atual-mente em funcionamento e a quantos utentes e que dão apoio, respectivamen-te?A SCMG tem atualmente várias respostas sociais prestando serviços a um elevado nú-mero de utentes consoante as suas neces-sidades, caraterísticas e interesses. Assim

sendo destacamos: na área da deficiência o Lar Residencial para 42 utentes e o Centro de Actividades Ocupacionais (C.A.O.) para 15 utentes; na Primeira Infância, a Creche com capacidade para 33 crianças; na Ter-ceira Idade, o Serviço de Apoio Domiciliário que dá resposta a cerca de 40 utentes. Pos-suímos ainda outros serviços que registam número variável de utentes/utilizadores, nomeadamente: o Centro de Medicina Fí-sica e Reabilitação; Health Club; Equipa multidisciplinar de RSI que realiza o acom-panhamento a um número próximo de 100 famílias beneficiárias do Rendimento Social de Inserção (Protocolo estabelecido com a Segurança Social), abrangendo todo o con-celho de Oliveira do Hospital; Posto dos CTT que serve a comunidade em geral e a Far-mácia Nun’Álvares que também serve toda a comunidade em geral e estabelece uma forte componente de resposta social.

No seguimento da questão anterior e à luz do posicionamento da SCMG na di-versificação da oferta social, como é que caracterizaria as actuais valências e de que forma é que pensam vir a dinamizá-las no futuro?A Santa Casa da Misericórdia de Galizes apresenta várias respostas sociais. A presta-ção de serviços efetua-se perpetuamente no sentido de promover uma melhor qualidade de vida a todos aqueles que são nossos uten-tes. Neste sentido, foi desde sempre nosso objetivo, e continuará a ser, o alargamento de respostas sociais e a consequente assun-ção da qualidade dos mesmos. Pretende-se continuar a dar resposta às necessidades

inerentes a cada uma das áreas às quais nos dedicamos: deficiência, crianças, idosos, fa-mílias carenciadas, comunidade local em geral… Neste âmbito, os futuros projetos da instituição enquadram-se na promoção e valorização do “próximo”, de todos aqueles que nos rodeiam e que necessitam do nos-so apoio. A verdadeira aposta que a SCMG projeta, no seu futuro enquanto instituição, é inquestionavelmente manter, promover e inovar, recorrendo neste sentido a várias formas de intervenção e aos meios adequa-dos. Acreditamos em tudo aquilo com que sonhamos e, por isso mesmo, dedicamo-nos para a sua concretização!

A construção do novo lar e um desígnio e uma prioridade da SCMG, bem presente no espírito empreendedor da institui-ção. Pode falar-nos um pouco do projeto, das suas caraterísticas e dos prazos pre-vistos de execução?O espírito empreendedor na área social deve ser encarado como uma atitude, di-ríamos mesmo, como uma missão, pela abordagem na resolução de problemas so-ciais, de forma inovadora e sempre com a premissa de encontrar novas soluções, não esquecendo o carácter de sustentabilidade. Esta é a visão que temos perante os novos desafios. A aprovação da candidatura à me-dida 6.12 POPH tornou-se, sem dúvida al-guma, uma conquista institucional que não nos pode deixar indiferentes, permitindo-nos garantir o apoio aos cidadãos portado-res de deficiência, com base no respeito pela sua individualidade, garantindo a prestação de serviços personalizados, tendo em conta as diferentes necessidades e apoiados na ra-cionalização e partilha de recursos disponí-veis. Não poderíamos deixar de mencionar, a importância do projeto para o concelho de Oliveira do Hospital, não apenas pela funda-mentação social, mas porque será um forte impulsionador na economia local, encarado como uma alavanca de desenvolvimento, quer através da criação de postos de traba-lho, como também, na atração de recursos

e investimentos. Após o parecer favorável por parte do I.S.S. IP, encontramo-nos em condições de promover a abertura do Pro-cedimento Concursal para a adjudicação da empreitada, cujo valor é de 2.338.699,12 euros, com um prazo de execução de 24 me-ses. Este projeto vai permitir dar resposta a 36 utentes de Lar Residencial, 5 utentes de Residência Autónoma e 20 de Centro de Atividades Ocupacionais, sendo nossa preo-cupação garantir plenamente o exercício da cidadania, bem como o acesso a serviços e bens que assegurem a manutenção da dig-nidade e o desempenho de um papel na so-ciedade, por parte das pessoas portadoras de deficiência.

Gostariam de endereçar uma mensagem final aos nossos leitores?Os tempos são de reflexão. Vivemos num mundo global onde os sentimentos de in-certeza e de medo, a pobreza e a exclusão social fazem parte cada vez mais da nossa realidade. Neste cenário ganham uma im-portancia galopante as IPSS em geral, e as Misericórdias em particular, pelo seu papel na economia social, pela forma com que fun-damentam toda a sua intervenção, promo-vendo uma sociedade coesa, justa e solidá-ria. Enquanto representantes da Santa Casa da Misericórdia de Galizes sentimos uma responsabilidade social acrescida, um papel nem sempre cómodo, mas muito gratifican-te, sobretudo, pela possibilidade de poder-mos ver generosidade, alegria e conforto em cada utente institucionalizado. Mesmo que o futuro seja de alguma incerteza, a nossa certeza é a vontade de continuarmos a en-riquecer a nossa vida preenchendo a vida deles! Para finalizar, uma frase para reflexão, do saudoso Papa João Paulo II: “O Mundo não precisa de muros que nos separam, pre-cisa de pontes para gerar unidade”.

Equipa e utentes da instituição

TEXTO ESCRITO AO ABRIGO DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE GALIZESSCMG

WWW.SCMGALIZES.COM

RUA DA MISERICÓRDIA, N.º 60 - GALIZES 3400-443 NOGUEIRA DO CRAVO - OLIVEIRA DO HOSPITAL; TELF.: 238 670 070 | FAX: 238 670 078 | E-MAIL: [email protected]

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54 INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO | PAÍS POSITIVO 54 ACÇÃO SOCIAL | PAÍS POSITIVO

X Congresso Nacional das Misericórdias

TRADIÇÃO DE BEM-FAZERCOM NOVOS EQUIPAMENTOS SOCIAIS

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SÃO BENTO DE ARNÓIA | CELORICO DE BASTO

Rumamos a Arnóia, às portas de Celorico de Basto, onde temos o prazer de conversar com António Bastos, provedor da Santa Casa da Miseri-córdia local. Corolário de sucessivos mandatos, a nova unidade de Cuidados Continuados, que está a ser construída junto ao histórico mosteiro que alberga a instituição, é o pulsar da constante inovação no âmbito da Acção Social.

Se foi pela mão da Rainha D. Leo-nor que as misericórdias portu-guesas nasceram, não deixa de ser

verdade que foi pela benemerência que ganharam forma e se consolidaram. A Santa Casa da Misericórdia de São Ben-to de Arnóia não é excepção, ocupando hoje o espaço que já foi um mosteiro e um hospital. No tempo do antigo prove-dor, evoca António Bastos, “a unidade hospitalar passou a património da Santa Casa aquando da instalação do Centro de Saúde na vila, assumindo a nova valência de lar de idosos, para 30 utentes, na sequência de uma transmissão de bens”. Desde então, o espaço passou a ser designado por Lar

Dona Maria Olímpia, benemérita da ins-tituição. Numa primeira fase, dados os constrangimentos da reconversão do espaço de enfermarias em camaratas, foi prioritário estabelecer um equilí-brio no número de admissões, pelo que, oportunamente, foi firmado um acordo com a Segurança Social para 59 utentes, como nos revela o provedor, que ainda hoje se mantém. Não só no passado se contam histórias de beneficência e abnegação por uma causa tão nobre como a Acção Social, protagonizadas quer por trabalhadores dedicados, quer por cidadãos anónimos - uns mais do que outros, é certo. “Na mesa administrativa temos uma mé-

dica, Maria da Graça Mota, que presta serviço no Centro de Saúde local e se ofereceu como voluntária da Santa Casa, sem levar dinheiro”, congratula-se António Bastos. O provedor revela que esta profissional foi uma das pre-cursoras do projecto de implementação dos Cuidados Continuados na activi-dade da Santa Casa da Misericórdia de São Bento de Arnóia. A diversificação da actividade social da instituição é um factor indissociável da busca de melho-res condições, pelo que a nova unidade de Cuidados Continuados, que está a ser construída a bom ritmo, com inau-guração prevista para Agosto de 2011, albergará dois blocos – um com 23 ca-mas, o outro exclusivamente dedicado a cozinha e serviços de apoio. “Inicial-mente, deparámo-nos com o proble-ma de estarmos num antigo mosteiro do Século X e querermos incorporar uma vertente arquitectónica nova, um aspecto que foi ultrapassado. Temos tido ajudas a vários níveis na consecução dos objectivos da obra”, refere o provedor, destacando o esfor-ço de melhoria contínua e o equilíbrio que tem, necessariamente, de existir, à luz do desenvolvimento sustentável da

Santa Casa da Misericórdia de São Bento de Arnóia. Nesta fase de transição para um novo modelo assistencial, configurado pela instalação dos Cuidados Continuados, o Serviço de Apoio Domiciliário, pres-tado todos os dias, duas vezes por dia, a cerca de 30 utentes, assume particular importância. Desde logo porque se as-sume como uma ajuda de proximidade a potenciais utentes. “A evolução futura, em relação ao número convenciona-do de camas, depende do Estado e da Segurança Social. Os Cuidados Conti-nuados irão absorver uma parte dos utentes hoje integrados no espaço do antigo mosteiro, garantindo uma me-lhor qualidade de vida”, certifica Antó-nio Bastos. “A afirmação dos Cuidados Continuados pretende dar valor à Misericórdia, à localidade e à região”, pelo que o provedor lança um repto: “A todos os celoricenses que nos possam ajudar, estamos à espera e agradece-mos. Temos as obras que estão à vis-ta e a Santa Casa da Misericórdia de São Bento de Arnóia não foi auxiliada o suficiente para as levar a cabo. Em primeiro lugar peço o auxílio mone-tário, depois o moral”, finaliza.

António Bastos, Provedor

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56 INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO | PAÍS POSITIVO 56 ACÇÃO SOCIAL | PAÍS POSITIVO

X Congresso Nacional das Misericórdias

Quando é que nasceu a Misericórdia de Vila Nova de Poiares?A Misericórdia de Vila Nova de Poia-res foi fundada há 113 anos, no ano de 1898.

Quais as valências disponibilizadas pela Santa Casa e que tipo de activi-dades é que são realizadas no âmbito dessas atribuições?A Misericórdia de Poiares é uma instituição dedicada aos serviços Sociais e da Saúde. Na área da Saú-de, a instituição tem uma unidade de Cuidados Continuados com 55 ca-mas na tipologia de Longa Duração. Tem, igualmente, uma Reabilitação / Fisioterapia com acordos com a Administração Regional de Saúde de Coimbra, ADSE, CGD, Companhias de Seguros, entre outras entidades, onde são tratados diariamente cerca de 90 utentes. Na área social, a insti-tuição tem um Lar de Idosos de âmbi-to distrital com capacidade para 110 utentes. Um Centro de Dia e Apoio Domiciliário, com cobertura ao nível de todo o concelho, através de acordo

EVOCAÇÃO DE UMA MISERICÓRDIA COM ALMASANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DAS NECESSIDADES | VILA NOVA DE POIARES

É um enorme prazer reencontrar José Pedroso Carvalho, o histórico Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Poiares que, com o seu profundo conhecimento do campo da Acção Social, é uma das grandes referências das boas práticas no nosso país. O processo de cer-tificação da qualidade, em curso na instituição, é apenas um exemplo dos projectos sonhados, à beira de se concretizar.

com o Centro Distrital de Segurança Social de Coimbra, complementam a oferta.

Que actividades religiosas são leva-das a cabo pela instituição?A Santa Casa tem um capelão que dá assistência moral e religiosa ao Lar e à Unidade de Cuidados Continuados, onde semanalmente é celebrada a eu-caristia na sua capela. A instituição também tem a obrigação estatutária de todos os anos em Agosto levar a cabo uma festa religiosa em honra de Nossa Senhora das Necessidades, Padroeira da instituição, onde em tempos eram angariados fundos para manter o Hospital antigo. Sempre foi de arraial livre, juntando a compo-nente profana à religiosa. Como Nos-sa Senhora das Necessidades tam-bém é Padroeira do Concelho, estas festas possibilitam o reencontro dos poiarenses espalhados pelo nosso país e estrangeiro, reunindo milha-res de pessoas à volta da Capela de Nossa Senhora das Necessidades, em verdadeira manifestação de fé.

José Pedroso Carvalho, Provedor

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POR JOSÉ CARLOS RESENDE PRESIDENTE DA CÂMARA DOS SOLICITADORES

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“A JUSTIÇA TEM DESE CONSTRUIR TODOS OS DIAS”

Os desafios do mandato passam pela reorganização e profis-sionalização dos principais

serviços do conselho geral, fomentan-do uma estrutura de apoio à formação de acesso e contínua nas diversas áre-as, com especial destaque para o bal-cão único, para novas áreas formativas e para os agentes de execução. Os so-licitadores são uma classe profissional com centenas de anos. A Câmara tem 84 anos. Somos uma profissão que se prestigiou por fazer bem. Num momen-to em que há 20 Escolas do Ensino Su-perior a formar solicitadores temos de trabalhar mais e melhor para procurar novos nichos de mercado, mantendo a aposta na qualidade e no saber fazer. No âmbito do Sistema de Suporte à Ac-tividade dos Agentes de Execução, em que oportunamente afirmei que querí-amos “ser parte da solução e não parte do problema”, os agentes de execução têm sido já uma parte da solução. Não têm sido eficazes a demonstrar as van-tagens da sua intervenção e tem havido lentidão na correcção de disfunções. No que tange à Câmara vamos reforçar o investimento nos sistemas informáti-cos com o objectivo de melhorar as co-municações com as 18 entidades com as quais mantemos contacto, alargar o seu número, aumentar as capacidades

de gestão e apostar numa transparên-cia absoluta nas movimentações conta-bilísticas. Vamos ainda insistir para que se po-nham a funcionar mecanismos pre-vistos na reforma do CPC de 2003 que ainda não existem, dos quais destaca-mos a penhora electrónica dos depósi-tos bancários e a penhora de imóveis. O protocolo com os administradores de insolvência visou em primeiro lu-gar permitir que estes profissionais passassem a ter acesso ao sistema do CITIUS, passando a Câmara dos Solici-tadores a autenticá-los através de uma assinatura electrónica fornecida pelo nosso sistema informático. Em segun-do lugar perspectivamos uma colabo-ração institucional mais próxima com estes profissionais que têm uma série de problemas muito semelhantes aos dos agentes de execução. Quando falamos da assunção de uma melhor e mais célere justiça, falamos de um objectivo permanente para a qual todos têm a obrigação de contribuir. Já é consensual que não é através de mais leis que tal se consegue. É essen-cialmente através de uma série de me-didas pontuais visando fazer funcionar as estruturas, fiscalizando o que não funciona, fiscalizando os fiscalizadores corrigindo rapidamente os erros e en-saiando as pequenas alterações legisla-tivas através de sistemas piloto, ou de simulações processuais e informáticas com os diversos operadores. É evidente

que não há boa justiça se os protago-nistas não estiverem motivados e se não houver bom senso. A Justiça é es-sencial em qualquer conjuntura. É evi-dente que hoje a Justiça tem um papel relevante na competitividade. Ninguém quer investir num país no qual se sabe que os processos judiciais não têm ce-leridade, ou onde as decisões da justiça não são aplicadas. No nosso país a expansão exponencial do crédito fácil levou a uma situação de excesso de endividamento potenciado por um deslumbramento pelo consu-mismo. Por outro lado apostou-se na retirada de uma série de processos da justiça penal e declarativa para a execu-ção, de que são exemplo os cheques e os contenciosos de condomínio, o que nos deu a primazia entre os países da Europa com mais títulos executivos. Aqueles factos demonstram que não vale a pena andar a empurrar os pro-cessos de um sistema para outro se não se resolverem as questões essenciais. No caso da execução tem de se criar to-dos os mecanismos para que a penhora seja célere e eficaz. E esta só o é se fo-rem facilmente localizadas as pessoa e os seus bens. Compete-nos a todos conseguir uma resposta para os problemas. A Câmara dos Solicitadores está empenhada em colaborar. Vamos fazer tudo ao nosso alcance para que se ultrapasse o ob-jectivo de diminuir a pendência dos processos executivos para metade no

espaço de dois anos, seja através do investimento na informática e na for-mação, seja através da permanente apresentação de sugestões sobre cor-recções a introduzir.No nosso país e nos países europeus es-tamos numa encruzilhada delicada em diversos contextos, no que se refere à Justiça. Em primeiro lugar é necessário apostar numa maior harmonização da legislação e dos sistemas profissionais dos diversos países. Hoje todos somos europeus e o nosso comércio é europeu. Não se pode continuar a olhar só para o nosso umbigo e têm de ser encontradas soluções europeias eficazes, nomeada-mente para a cobrança de dívidas. Não chega produzir regulamentos, ou direc-tivas que não têm validade e não são corrigidas em função dos problemas práticos detectados. Veja-se o caso do regulamento do título executivo euro-peu, que apesar de resultar do consen-so dos juristas dos países comunitários, passados cinco anos, se constata ter sido um flop e ninguém intervém para o corrigir. Temos imensos processos sem solução porque os executados residem, ou trabalham na Espanha!A Justiça tem de se construir todos os dias. É necessários que os operadores e os cidadãos tenham um sentido críti-co apurado de forma a se perceber que esta é a maior conquista civilizacional: - O direito à Justiça para todos indepen-dentemente da classe social, da raça, ou do género.

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70 INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO | PAÍS POSITIVO 70 CONTACTS CENTERS | PAÍS POSITIVO

“A Tempo-Team oferece solu-ções inovadoras na gestão dos Recursos Humanos,

actuando nas áreas de Trabalho Tem-porário, Outsourcing, Contact Cen-ters e HR Solutions”, como nos revela Carla Marques, directora Comercial da Tempo-Team RH e da Tempo-Team Con-tact Centers. Ao nível do serviço a clien-tes, “a Tempo-Team é fornecedora das principais empresas a operarem em Portugal gerindo uma carteira de clientes tanto a nível dos grandes grupos económicos como a nível das PME’s, mas também na Adminis-tração Pública e na área da Saúde”, acrescenta.Na especialidade dos Contact Centers, a Tempo-Team detém competências que lhe permitem montar e desenvolver so-luções para Contact Centers, assentando

A INOVAÇÃO DE UM GRUPO DE REFERÊNCIATEMPO-TEAM

Em Portugal, a Tempo-Team integra o grupo líder no mercado de Recursos Humanos, contando com um quadro permanente de cerca de 400 colaboradores qualificados em diversas áreas de especialização e possuindo 18 delegações sedeadas nas principais cidades do país.

em dois vectores principais de interven-ção: a Gestão de Recursos Humanos, e a realização das diversas etapas que vão desde o Recrutamento e Selecção à Formação e desde o Acompanhamento e Coordenação até à Gestão Operacio-nal, de forma integral, implementando planos de melhoria contínua, tendo em vista a qualidade e produtividade das prestações efectuadas. Neste sentido, a Tempo-Team CC dispõe de uma infra-es-trutura própria de Contact Center, onde conta com 300 postos de atendimento, no centro de Lisboa e onde gere a ope-ração de grandes Clientes que se distri-buem sobretudo pela área das Teleco-municações, mas também pelas áreas da Energia ou da Banca e Seguros. “São as necessidades e comporta-mentos, tanto dos clientes como das empresas, que ditam as mudanças e

a evolução do mercado de serviço ao consumidor. À medida que os pedi-dos e as características dos clientes e dos negócios se alteram, também o serviço ao consumidor se modifica e evolui”, certifica Carla Marques, assegu-rando que “as tendências estão direc-

tamente relacionadas com a exigência de níveis de serviços mais elevados e com a multiplicidade dos canais atra-vés dos quais os clientes entram em contacto com as empresas. Durante os últimos anos, o negócio têm vindo a focar-se na melhoria do apoio ao cliente, utilizando a experiência do cliente como uma área de diferencia-ção”. No passado mês de Abril, realizou-se a Auditoria de Certificação da Quali-dade da Tempo-Team Contact Centers de acordo com a norma ISO 9001:2008 no âmbito do Full Outsourcing, Outsour-cing in House e Outsourcing de Recursos Humanos, com o resultado de Zero Não Conformidades e Zero Propostas de Me-lhoria do respectivo Sistema de Gestão da Qualidade.

Carla Marques, Directora Comercial da Tempo-Team RH

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Page 10: Portfolio @ País Positivo #44

A VALORIZAÇÃO PROFISSIONALNO RUMO DA CERTIFICAÇÃO

APROCS - ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE CUSTOMER SERVICE

Criada em 2007 no sentido de credibilizar o sector e desenvolver as carreiras de milhares de profissionais a operar em todo o país, a Associação Portuguesa dos Profissionais de Customer Service (APROCS) reuniu, desde o primeiro momento, o contributo de pessoas com um bom curriculum na área, ao nível do corpo gerente e do grupo de sócios fundadores, como nos revela Rui Santos, presidente da direcção.

Criada em 2007 no sentido de cre-dibilizar o sector e desenvolver as carreiras de milhares de pro-

fissionais a operar em todo o país, a As-sociação Portuguesa dos Profissionais de Customer Service (APROCS) reuniu, desde o primeiro momento, o contribu-to de pessoas com um bom curriculum na área, ao nível do corpo gerente e do grupo de sócios fundadores, como nos revela Rui Santos, presidente da Direc-ção. “Fazia sentido existir em Portu-

gal uma associação de profissionais deste sector, até porque já existia uma associação de empresas do sec-tor, mas que estava naturalmente vocacionada para os interesses em-presariais do ramo. De facto juntá-mos, logo na primeira fase, pessoas que ainda hoje estão ligadas ao pro-jecto, representando exemplos das boas práticas”, afirma, estando certo de que a transversalidade do conheci-mento é uma marca do posicionamento

Rui Santos, Presidente da Direcção

da APROCS. Aportando experiências de diferentes sectores de actividade que integram serviços de customer service no seu quotidiano organizacional, a APROCS integra na direcção desde pes-soas ligadas ao sector das telecomuni-cações e energia, passando pela banca e seguros, até empresas prestadoras de serviços e fornecedoras de equipa-mentos. “Faz parte da APROCS siste-matizar algumas das boas práticas, promovê-las, incentivá-las e divulgá-las junto das empresas, capitalizan-do a massa crítica na valorização dos profissionais. A certificação dos pro-fissionais do sector, a ser realizada por escalões, em diferentes módulos temáticos, é um dos grandes desíg-nios da APROCS”, certifica Rui Santos. O presidente da direcção da APROCS está ciente de que é importante replicar exemplos já iniciados de integração de conteúdos formativos, na área do cus-tomer service, em cursos académicos. Quando a fidelização se alia à tecno-logia, na óptica do cliente, à luz de um modelo multicanal, onde se fundem di-ferentes tecnologias, estamos no cami-nho da construção de novas exigências profissionais que marcam, indubitavel-mente, o futuro do sector.

FAZ PARTE DA APROCS SISTEMATIZAR ALGUMAS DAS BOAS PRÁTICAS, PROMOVÊ-LAS, INCEN-TIVÁ-LAS E DIVULGÁ-LAS JUNTO DAS EMPRESAS, CAPITALIZANDO A MASSA CRÍTICA NA VALORIZA-ÇÃO DOS PROFISSION-AIS. A CERTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO SECTOR, A SER REALIZA-DA POR ESCALÕES, EM DIFERENTES MÓDULOS TEMÁTICOS, É UM DOS GRANDES DESÍGNIOS DA APROCS