portfolio maria tereza loula

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PPES II A sua revista pedagógica! R$ 1,99 Edição 01 Ano 01 N° 01 08/03/2010 EXCLUSIVO: TUDO SOBRE O ESTÁGIO NO COLÉGIO ENSINAR É VIVER.

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Page 1: Portfolio maria tereza loula

PPES IIA sua revista pedagógica! R$ 1,99

Edi

ção

01 –

Ano

01 –

01 –

08/0

3/20

10 EXCLUSIVO:

TUDO SOBRE

O ESTÁGIO NO

COLÉGIO

ENSINAR É

VIVER.

Page 2: Portfolio maria tereza loula

Universidade do Estado da Bahia – UNEB

Campus II – Alagoinhas

Departamento de Ciências Exatas e da Terra – DCET

Este portfólio está sendo apresentado como requisito parcial

para obtenção de nota no componente curricular Prática Pedagógica e

Estágio Supervisionado II, sob regência da Professora Claúdia Regina

Souza, a qualquer uso deste material e/ou partes deve ser dado o

crédito ao autor.

Boa leitura!

Maria Tereza Loula,CRIADORA E REDATORA

Page 3: Portfolio maria tereza loula

estágio supervisionado é uma

atividade adotada pelos cursos de

licenciatura que visam prioritariamente

um exercício prático, uma situação de

aprendizagem, para a formação de

professores. Sua realização é

fundamental para estimular e

determinar a qualidade da atuação

deste profissional, haja vista o contato

real com diversas situações

Dentre os vários sentidos

produzidos sobre a palavra estágio o

que mais se aproxima da acepção

adotada para a formação de

professores do curso de Licenciatura

em Ciências Biológicas é a de uma

situação de aprendizagem, um

exercício prático. O estágio, então,

torna-se uma etapa que estimula a

continuidade da formação deste

profissional, que o instiga a buscar, a

pesquisar e a planejar. Essa formação

inicial seria apenas um dos contextos

da formação e não a sua formação

terminal.

Na construção do conhecimento

e na formação de pessoas é cada vez

mais importante a presença do

docente, portanto a formação

acadêmica do educador deve ser

construída através de uma boa

fundamentação teórica e prática.

O

1

Page 4: Portfolio maria tereza loula

Estágio é um período de

permanência, absorção, elaboração e

re-elaboração do conhecimento em

ambiente real de trabalho, com a

finalidade de vislumbrar possibilidades

e desafios, possibilitando a construção

da identidade do professor, o que

remete à necessidade de constante

reflexão e análise crítica da prática

profissional. Durante esse período há

um grande contato com a realidade

educacional, especialmente nos

aspectos que dizem respeito às

situações que envolvem professor e

aluno.

A observação das aulas

durante o Estágio Supervisionado II é

de extrema importância, pois, no caso

em que a turma observada venha a

ser a turma em que o regente irá atuar

nos seus estágios de docência, é o

período que o futuro regente pode

começar a conhecer a sua turma um

pouco mais e os estudantes podem se

familiarizar com o novo professor, já

que para os estudantes as mudanças

são sempre “complicadas”; além

dessa familiarização com os

estudantes o Estágio II é importante,

pois através do convívio semanal com

os alunos e com o professor podemos

re/conhecer os problemas e as

dificuldades existentes em uma

escola, seja ela pública ou não.

Outro ponto de relevância no

Estágio é o fato de estarmos sendo

sempre instigados a pensar a respeito

do que está sendo realizado em sala

de aula e de como isso poderia

melhorar na nossa prática de ensino,

dessa maneira construímos nossas

próprias condutas afetivas, cognitivas

e técnicas. A percepção do ensino na

prática foi importante para saber qual

a forma de trabalhar os conteúdos da

melhor maneira possível para que o

resultado no final do processo

educacional possa ser alcançado.

O

2

Page 5: Portfolio maria tereza loula

O estágio supervisionado II foi realizado noColégio Estadual Ensina é viver, situado à 3ª TravessaPedagogia é amor, bairro Felicidade, na cidade deAlagoinhas Bahia, CEP 48000000.

O colégio está instalado num prédiorelativamente antigo. Possui uma sala de Direção, umasala de professores, uma secretaria, 10 salas de aula,uma biblioteca, uma cozinha/cantina, um almoxarifado,um arquivo morto, uma quadra de esportes, doisbanheiros em funcionamento para alunos e mais umpara professores e funcionários.

As salas de aula são bem iluminadas, arejadaspor meio de grandes janelas que foram trocadasrecentemente, e possuem carteiras suficientes para onúmero de alunos de cada turma.

O colégio não possui nem um tipo delaboratório de informática ou de ciências, havendocomputadores somente na sala do diretor e nasala dos professores, aos quais os alunos não temacesso. Há monitoramento dos alunos noscorredores e áreas de recreação do Colégio pormeio de câmeras de segurança que sãoconectadas a sala do diretor.

O Colégio

A professora

A professora Adriana, é formada em Ciências Naturais com ênfase em

Biologia pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Campus II e desde a

formação trabalha com ensino de ciências, biologia e química.

O Livro

O livro utilizado pelo Colégio nas turmas observadas é o de AMABIS,

José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das células, 2ª ed.,

São Paulo: Moderna, 2004.

3

Page 6: Portfolio maria tereza loula

Matriculados → 36

Freqüentam → 15

Faixa etária → 18 anos

As turmas

Matriculados → 37

Freqüentam → 22

Faixa etária → 40 anos

Matriculados → 36

Freqüentam → 17

Faixa etária → 23 anos

Matriculados → 35

Freqüentam → 12

Faixa etária → 30 anos

A turma se mostrousempre interessadano que a professorafalava e explicava.

4

Houve muito interesse por parte dos alunos emsaber o que eu estava fazendo ao observar asaulas. Havia uma relação de amizade daprofessora com a turma.

A turma era bastanteaplicada e apesar deencontrarem dificul-dades, como a presen

ça de filhos pequenos, sempre demonstravambastante interesse pelos assuntos.

-

90N1 90N2

90N3 90N4

A turma era bastanteagitada e relapsa,poucos demonstravamvontade de aprender,

era perceptível que muitos estavam ali somentepra passar de ano e pouco se interessavam emaprender algo. Havia muito desinteresse e

Das quatro turmasobservadas, essa foi aque se mostrou maispreocupada em apren-der algo, apesar de muitos dos alunostrabalharem a tarde e chegarem ao Colégiobastante cansados.

Todas as turmas observadas pertenciam ao 1° ano do Ensino Médio.

desres-

peito pela professora.

Page 7: Portfolio maria tereza loula

Dia 27/10 – 90N4

aula começou com 20 minutos de atraso

(19:20) já que a professora só chegou no Colégio por

volta de 19:15. Estavam presentes na sala somente 10

alunos. A professora explicou que o assunto a ser

abordado seria “Características dos cromossomos”,

dando continuidade ao assunto que a turma viu

anteriormente e escreveu no quadro um esquema com

o assunto.Ao fim do primeiro horário de aula noto que os

alunos ainda copiavam o esquema do quadro, assim a

professora ficou impossibilitada de fazer a explicação.

Em conversa pessoal com a professora, ela

salienta que os esquemas escritos no quadro, feitos

anteriormente por ela e copiados no papel, são um

breve resumo do livro didático, já que este não é

trazido pra sala de aula pelos alunos.

A

5

A professora demonstra bastante paciência em

explicar o que estava no quadro. Observo que ela

utiliza pouco ou nenhum desenho para ilustrar o

assunto.

Horário: 19:00 as 19:40

19:40 as 20:20

Para explicar um assunto desse tipo eu utilizaria

o máximo de figuras possíveis, por exemplo, painéis e

desenhos ampliados. Como é conhecido o fato dos

alunos não levarem o livro didático, eu faria apostilas

com bastante ilustrações, charges e desenhos, que

seriam impressas no próprio Colégio, uma opção para

reduzir gastos seria formular as apostilas para serem

trabalhas em grupos de aproximadamente 3 alunos.

Cromossomos

Segundo Maia & Schimin (2006) a utilização de

ilustrações como um recurso didático-pedagógico é

de fácil utilização em sala de aula, e pode ser

confeccionado pelo professor e alunos, auxiliando na

compreensão de diversos assuntos da disciplina de

biologia. O uso deste recurso para o ensino de

biologia, assim como para outras disciplinas,

apresenta um aspecto interessante, visto que é um

recurso amplamente conhecido, encontrado em

jornais, revistas, internet e diversos outros locais,

tratando dos mais diversos temas e, de forma lúdica,

trazendo as mais diversas mensagens que são

compreendidas e interpretadas pelos jovens,

provocando nos mesmos muitas vezes, uma

assimilação de conceitos não verificada quando

utiliza-se somente linguagem verbal.

Em teste realizado por Charréu & Barreto

(2007), alunos disseram que as imagens e as

ilustrações foram importantes para o seus bons

desempenhos. Elas tornaram a informação mais

legível e explícita, descomplicaram as questões e

auxiliaram. Para eles um teste se torna mais fácil se

contiver imagens.

Page 8: Portfolio maria tereza loula

aula começou com 15 minutos de atraso,

com isso, percebo que a professora sempre chega

“em cima” do horário. Ao esperar na sala de

professores, percebi também que isso não é uma

prática somente desta professora e sim dos

professores em geral que lecionam naquele

Colégio.

Estavam presentes na sala somente 10

alunos. A professora explicou a eles que naquele

dia eles fariam a resolução de questões

relacionadas ao assunto explicado anteriormente

(Características dos cromossomos), essas

questões foram retiradas do livro didático e

escolhidas pela professora. Como nem todos os

alunos levaram o livro, a professora propõe que

estes se reúnam em dupla, trio ou até quarteto,

para que não deixem de resolver o exercício. Antes,

reclama que os alunos mais uma vez não levaram o

livro e comenta comigo que esta é uma prática

comum, o que ela lamenta, já que o livro didático

usado é muito bom, com ótimas abordagens e

ilustrações.

Quando os estudantes ainda estavam

resolvendo as questões, alunos da turma 90N2

interromperam a aula pedindo que a professora

adiantasse a aula na turma deles, já que

determinado professor faltou, deixando eles com

tempo livre. Satisfazendo o pedido dos alunos a

professora avisou que teria que deixar os

estudantes da 90N1 solucionando o exercício

sozinhos, enquanto ia para aula da turma seguinte.

Dia 28/10 – 90N1

A

6

Horário: 19:00 as 19:40

19:40 as 20:20

Ao invés de pedir para os alunos resolverem as

questões do livro em sala de aula, faria com que eles

demonstrassem o quanto compreenderam o assunto

através de uma atividade lúdica. Pediria que os alunos

levassem materiais como arame, fita adesiva, barbante,

cola. Com esses materiais, ou outros sugeridos pelos

próprios alunos, equipes com no máximo 3 alunos, utili-

-

Questões do exercício:

- Diferencie célula haplóide de célula diplóide.

- O que é gene?

- O que são autossomos?

- O que são cromossomos sexuais?

zariam o primeiro horário para montar um modelo

cromossômico sem o auxilio do livro didático, apenas

com a orientação da professora; no segundo horário

cada equipe explicaria como ocorreu a produção,

mostrando assim o que de fato aprenderam com a

aula, as dúvidas seria então retiradas nesse segundo

momento.

Como foi mostrado na descrição da aula, a

professora dá bastante valor ao livro didático fazendo

questão de utilizá-lo em suas aulas.

Com base em estudo avaliativo de coleções

didáticas de Ciências, Amaral & Megid Neto (1997 apud

MEGID NETO & FRACALANZA, 2003) consideram que os

autores de livros didáticos procuram incorporar os

fundamentos conceituais e os avanços educacionais na

área de Ciências, tanto nas páginas iniciais das

coleções, quanto nas explicações e na introdução da

obra ao professor e aluno. Contudo, a implementação

dessas idéias usualmente não se efetiva no texto do

livro, nas atividades propostas, nem ao menos nas

orientações metodológicas explicitadas ou implícitas

na obra.

Megid Neto & Fracalanza, 2003 criticam o livro

didático notando que ele acaba por se configurar, na

prática escolar, como um material de consulta e apoio

pedagógico à semelhança dos livros paradidáticos e

outros tantos materiais de ensino. Introduz ou reforça

equívocos, estereótipos e mitificações com respeito

às concepções de ciência, ambiente, saúde, ser

humano, tecnologia, entre outras concepções de base

intrínsecas ao ensino de Ciências Naturais.

Page 9: Portfolio maria tereza loula

professora adiantou a aula e começou as

20:00h. Me surpreendi com a quantidade de alunos

presentes, 17 alunos, o que é uma freqüência boa, visto o

número de alunos das salas que observei anteriormente.

A professora explica brevemente o assunto

“Características dos Cromossomos” fazendo um esquema

no quadro e pedindo que os alunos copiem no caderno.

Surpreendentemente, a aula durou somente 20

minutos, terminando as 20:20h.

Dia 28/10 – 90N2

A

7

Horário: 20:20 as 21:00

Aula expositiva é aquela atividade onde o

professor discorre sobre um tema, com a ajuda ou não

de suportes tecnológicos: giz e quadro, transparências,

episcópio, diapositivos, demonstrações, multimídia.

Em vista do curto tempo de duração da aula, já que

essa é uma aula “fragmentada”, eu explicaria o assunto

por meio também de uma aula expositiva, mas para

saber se os alunos realmente conseguiram entender

algo do assunto eu utilizaria o método da “caixa do antes

e depois”, antes de iniciar o assunto eu passaria uma

caixa do “antes”com pequenos pedaços de papel

colorido e em cada uma delas os alunos escreveriam o

que sabiam ou achavam sobre determinados tópicos do

assunto, depois da explicação passaria a segunda caixa

do “depois”, num segundo momento as caixas seriam

abertas e as respostas comparadas, havendo dessa

maneira uma discussão e revisão do assunto.

O que caracteriza a aula expositiva é haver

um professor que discorre ou expõe determinado

tema a um grupo de alunos.

A aula expositiva dialógica inaugura outro

significado para atuação do professor e do aluno

ao instituir o diálogo como mediador do trabalho

em sala de aula. Nesse sentido a discussão é

utilizada como estratégia para o aluno confrontar

suas idéias com os pensamentos de seus

interlocutores (professor, colega, textos de

referência, atividades práticas etc) num processo

cujo objetivo é tornar mais profundos e complexos

os conhecimentos que o estudante possui sobre o

tema abordado (LIMA & FREITAS, 2000)

Page 10: Portfolio maria tereza loula

aula começou as 21:00h. Estavam

presentes na sala de aula apenas 09 alunos. O

assunto foi o mesmo das outras turmas:

Características dos cromossomos. A professora

repetiu no quadro esquema utilizado nas outras

turmas.

Alguns dos alunos que estavam presentes na

sala, não prestavam atenção na explicação da

professora, conversando muito e utilizando a TV do

celular com som alto. A professora chamou a atenção

desses alunos, que continuaram a utilizar o celular

como se a professora nem estivesse em sala de aula.

Dia 28/10 – 90N3

A

8

Horário: 21:00 as 21:40

21:40 as 22:20

O exercício, que

nas outras turmas foi

solucionado em sala

de aula, nessa turma é

escolhido para serresolvido em casa.

entre si e riam em voz alta, a professora somente

olhava como se não pudesse resolver aquelasituação.

Durante muitos momentos os alunos conversavam

A questão da autoridade emerge no discurso

daqueles que estão envolvidos no contexto educacional

e está intimamente vinculada à (in)disciplina. Isto

ocorre porque o trabalho pedagógico pressupõe uma

relação assimétrica de poder, na qual aquele que ensi-

na - o docente - exerce uma autoridade sobre aquele

que aprende - o aluno (DE LA TAILLE, 1999 apud

NOVAIS, 2004).

Segundo Machado (2007) a autoridade do

professor deve derivar de sua postura profissional, da

firmeza com que esclarece conceitos, dos planos de

aula bem pensados e produzidos, de sua capacidadede ouvir, de seus estudos e atualização constantes e

Autoridade – sf. 1. Direito ou poder de fazer-se obedecer, de dar ordens,

tomar decisões, agir, etc. 2. Aquele que tem esse direito ou

poder. 3. fig. Influência, prestígio.

Autoritário – adj. relativo a autoridade; que se firma numa autoridade

forte, ditatorial; revestido de autoritarismo; dominador; impositivo; a favor

do princípio de submissão cega à autoridade.

da clara consciência de que, naquele espaço sagrado

chamado de sala de aula, ele deve exercer um

comando que demonstre sua paciência, persistência,

capacidade de argumentação e diálogo e,

principalmente, experiência e inteligência. “Ganhar no

grito” ou intimidar/pressionar a partir de ameaças,

sanções e punições não

conduz a formação integral e plena dos estudantes,

pois lhes ceifa a possibilidade de

aprender valores e ética ao não lhes proporcionar

tratamento respeitoso e digno.

Outro aspecto muito instigante quanto à questão

da autoridade do professor refere-se ao fato de que

existem professores que abdicam parcial ou totalmente

de seu direito de se fazer obedecer ou de dar ordens. E

isso também é um problema muito sério, afinal de

contas, há certa ordem de acontecimentos prevista

para ocorrer na escola que deriva das orientações e

planejamentos dos educadores.

No caso dessa turma, visivelmente menos

interessada eu utilizaria o mesmo esquema da turma

90N4, empregaria o máximo de figuras possíveis como

painéis e desenhos ampliados. Como é conhecido o fato

dos alunos não levarem o livro didático, eu faria apostilas

com bastante ilustrações, charges e desenhos.

Em relação do comportamento dos alunos eu

tentaria impor autoridade através de diálogo, procuraria

entender o porquê do comportamento e descaso desses

alunos. Uma alternativa para chamar atenção desses

alunos que utilizavam o telefone celular em sala, sem

parecer rude ou grosseria, seria também utilizar o celular,

no mínimo esse ato chamaria atenção para a professora

e aí então poderia se conversar sobre o quanto é

incômodo a atitude que esse alunos estavam tendo.

Page 11: Portfolio maria tereza loula

aula iniciou as 19:15h. A professora fez

uma breve explicação sobre “Alterações

cromossômicas na espécie humana”, relembrando

conceitos utilizados no assunto anterior. Em seguida

perguntou quantos alunos trouxeram os livros, das 6

pessoas presentes apenas 2 tinham levado o livro. A

professora questionou o porquê dos alunos não

terem levado o livro e alguns responderam que nem

sequer sabiam que naquele dia haveria aula de

Biologia, demonstrando falta de interesse pela

disciplina.

Em seguida a professora explicou que faria uma

atividade valendo 1,0 ponto sobre as alterações

cromossômicas, assim reuniu-se 2 grupos de 3

pessoas, cada um com um livro. Teriam de ser

trabalhadas 3 síndromes: a Síndrome de Down, de

Tuner e de Klinefelter; como só haviam dois grupos,

trabalhou-se somente com as duas primeiras.

A professora explicou detalhadamente a

atividade para os alunos, tirando as dúvidas que

alguns demonstravam ter. Em seguida, os alunos

copiaram a atividade, a professora ser retirou da

aula por aproximadamente 20 minutos.

Dia 03/11 – 90N4

A

9

Horário: 19:00 as 19:40

19:40 as 20:20

Atividade avaliativa

Síndrome → Colocar o nome da síndrome

Características do portador → Descrever as

características no cariótipo e no portador

Cariótipo → Desenhar o cariótipo

Utilizaria a primeira aula para apresentar questões

teóricas sobre o assunto, enfatizando as Síndrome de

Down, de Tuner e de Klinefelter. Num segundo

momento os alunos seriam convidados a participarem

de um pequeno jogo: a turma seria dividida em grupos,

com número que variaria de acordo com o número de

estudantes presentes, características variadas (tanto no

cariótipo, quanto no portador) das três síndromes

seriam digitadas em papéis retangulares. Esses papéis

seriam embaralhados e entregues a cada equipe em

uma caixa. O objetivo seria que a equipe conseguisse

reunir e distinguir as características de acordo com as

síndromes. A pontuação seria de acordo com o número

de erros e acertos. Durante o jogo, o livro didático

poderia servir como ferramenta de pesquisa e

confirmação.

Os jogos ajudam a criar um entusiasmo sobre o

conteúdo a ser trabalhado a fim de considerar os

interesses e as motivações dos educandos em

expressar-se, agir e interagir nas atividades lúdicas

realizadas na sala de aula (CHAGURI, 2006). Grübel &

Bez (2006) afirmam que os educadores têm papel

fundamental, pois é através do contexto, reflexão

crítica e intervenções que os jogos educativos vão

contribuir para o desenvolvimento dos educandos e a

construção da aprendizagem. Valente (1993)

acrescenta que existe uma grande variedade de jogos

educacionais para ensinar conceitos que podem ser

difíceis de serem assimilados pelo fato de não

existirem aplicações práticas mais imediatas. Entretan-

to, destaca também, que o grande problema com os

jogos é que a competição pode desviar a atenção do

aluno com o conceito envolvido no jogo.

Oliveira (2001 apud Grübel & Bez, 2006) salienta

que mesmo reconhecendo a comunicação como uma

das condições basilares para a interação humana, não

se pode entender a produção de materiais

pedagógicos para o processo de ensino-aprendizagem

dos saberes culturais como uma simples transmissão

de um conhecimento por parte de alguns e a recepção

por parte de outros, mas como construções e

reconstruções inerentes ao conhecimento e através de

jogos é possível também construir e reconstruir

conhecimento.

Page 12: Portfolio maria tereza loula

A evasão escolar é um problema complexo e se

relaciona com outros importantes temas da

pedagogia, como formas de avaliação, reprovação

escolar, currículo e disciplinas escolares. Para

combater a evasão escolar, portanto, é preciso

atacar em duas frentes: uma de ação imediata que

busca resgatar o aluno "evadido", e outra de

reestruturação interna que implica na discussão e

avaliação das diversas questões enumeradas acima.

(CALDAS, 2006).

A falta de interesse pela escola é o principal

motivo que leva o jovem brasileiro a evadir. A

pesquisa Motivos da Evasão Escolar, lançada pela

Fundação Getulio Vargas - FGV-RJ, revela que 40%

dos jovens de 15 a 17 anos que evadem deixam de

estudar simplesmente porque acreditam que a escola

é desinteressante. A necessidade de trabalhar é

apontada como o segundo motivo pelo qual os

jovens evadem, com 27% das respostas, e a

dificuldade de acesso à escola aparece com 10,9%.

Dia 04/11 – 90N1

A

10

aula iniciou as 19:20h. Haviam 12 alunos na

aula. Ao fazer a chamada a professora comenta comigo e

como os outros alunos que muitas pessoas estão faltando

a aula, mesmo sendo a última unidade, quando muitos

precisam de nota.

A professora deu uma breve explicação sobre

“Alterações cromossômicas na espécie humana”,

relembrando conceitos utilizados no assunto anterior. Ela

explicou que faria uma atividade valendo 1,0 ponto sobre

as alterações cromossômicas (a mesma que foi utilizada

na turma 90N4), assim reuniu-se grupos de 4 pessoas,

cada um com um livro. Foram trabalhadas 3 síndromes: a

Síndrome de Down, de Tuner e de Klinefelter.

A professora explicou detalhadamente a atividade

para os alunos. Em seguida, os alunos copiaram a

atividade, começaram a fazê-la e em alguns momentos

chamaram a professora para tirar dúvidas.

Horário: 19:00 as 19:40

19:40 as 20:20

Para despertar maior interesse e motivação pela

aula de Biologia eu repetiria com os alunos dessa turma

o jogo proposto na turma anterior, tendo sempre atenção

em relação a diferenças de aprendizagem e respeitando

o tempo de assimilação e compreensão de cada turma.

Page 13: Portfolio maria tereza loula

Segundo Vasconcelos et al. (2005) na interação

professor-aluno, a escola enquanto instituição educativa

desempenha um papel fundamental, sendo palco das

diversas situações que propiciam esta interação

principalmente no que tange sua dimensão socializante,

a qual prepara o indivíduo para a convivência em grupo e

em sociedade. É na escola, que a criança e o

adolescente procuram buscar o atendimento de algumas

de suas necessidades afetivas.

O diálogo é de suma importância para a interação

professor-aluno no fator psicológico, sendo vínculo entre

o cognitivo e as ações concretas. Favorecer a

aprendizagem a partir do diálogo é algo que não ocorre

de maneira espontânea, pois requer por parte do

professor, ter uma escrita e conhecimento atento da

turma, uma vez que o diálogo implica que as pessoas

estejam abertas a nossa idéia e formas de pensar.

A relação entre professores e alunos deve ser uma

relação dinâmica, como toda e qualquer relação entre

seres humanos. Na sala de aula, os alunos não são

pessoas para transforma-se em coisas, em objetos, que

o professor pode manipular, jogar de um lado para o

outro. O aluno não é um depósito de conhecimentos

memorizados que não se entende, como um fichário ou

uma gaveta (SILVA & SANTOS, 2006).

Dia 04/11 – 90N2

A

11

Horário: 20:20 as 21:00

professora iniciou a aula as 20:20. A

professora fez a chamada, estavam presentes na

sala apenas 06 alunos. Percebo que há um interesse

da professora em saber o que está acontecendo

com os alunos que estão faltando as aulas, percebo

também que a relação da professora com essa

turma é bastante amigável, noto que ela conhece

cada aluno pelo nome e em alguns momentos

conversam sobre a vida fora da escola.

Houve a correção do exercício sobre

características dos cromossomos. Durante a

correção, ela fez uma breve revisão do assunto,

demonstrando alguns tópicos através de simples

desenhos no quadro.

Faria a correção do exercício de maneira que os

alunos não se sentissem intimidados ao perceber que

cometeram erros e nem envergonhados. Reuniria a

turma em um círculo, sentados nas cadeiras ou até

mesmo no chão e essa correção seria mais como um

bate-papo onde eu no lugar de professora estaria bem

próximos a eles, estabelecendo um contato maior com

a turma, tentando desmistificar a idéia de que o

professor esta ali somente para julgar o que os alunos

fazem de certo ou errado.

Page 14: Portfolio maria tereza loula

Dia 04/11 – 90N3

A

12

Horário: 21:00 as 21:40

21:40 as 22:20

aula começou as 21:20. Mesmo com o

atraso da professora, os alunos pediram que a aula

começasse um pouco mais tarde, pois precisavam

terminar uma atividade avaliativa de outra disciplina.

A professora confirmou com a colega da outra

disciplina e esperou que todos acabassem a

atividade para iniciar a aula. O estudo dirigido que a

professora propõe é o mesmo das outras turmas.

Nenhum aluno havia levado livro, então foram pegar

emprestado de colegas das outras salas.

A professora explicou os tópicos da atividade sobre

“Alterações cromossômicas na espécie humana”.

Como a turma era bastante agitada e relapsa,

para explicar o assunto “Alterações cromossômicas

na espécie humana” eu tentaria utilizar um recurso

didático que costuma “prender” a atenção dos alunos

na sala de aula, o vídeo/filme, já que a escola conta

com um aparelho de TV que pode ser utilizado nas

aulas. No primeiro momento da aula haveria a

exibição do filme sobre o assunto e no segundo

momento a atividade avaliativa. Com uso de revistas

e jornais usados os alunos formariam equipes e

fariam cartazes explicando a Síndrome de Down por

meio de colagens, desenhos e pinturas. Esse cartaz

deveria conter as características no cariótipo, no

portador e sobre a inserção dos portadores na

sociedade atual. A pontuação seria de acordo com a

criatividade dos alunos e abordagens dos tópicos

exigidos.

A educação deve ter como papel principal o

desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade. Para

tanto, ela precisa modificar-se constantemente,

observando as mudanças ao redor, essencialmente o

desenvolvimento tecnológico e a influência que a

mídia exerce no dia a dia do mundo globalizado. O

desafio dos educadores é estimular, no ambiente

escolar, o envolvimento da mídia nos objetivos

educacionais para desenvolver valores e atitudes que

contribuam para a construção da reflexão e do

entendimento dos educandos (VIGLUS, 2007)

O vídeo parte do concreto, do visível, do

imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexe

com o corpo, com a pele - nos toca e "tocamos" os

outros, estão ao nosso alcance através dos recortes

visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo

vídeo sentimos, experimentamos sensorialmente o

outro, o mundo, nós mesmos. A linguagem

audiovisual desenvolve múltiplas atitudes perceptivas:

solicita constantemente a imaginação e reinveste a

afetividade com um papel de mediação primordial no

mundo, enquanto que a linguagem escrita desenvolve

mais o rigor, a organização, a abstração e a análise

lógica (MORAN, 1995).

O meio-audiovisual não é apenas um recurso

didático, mas através dele pode-se criar um novo

meio de ajudar a (re) construção do conhecimento. a

inserção deste recurso didático na prática

pedagógica, necessita que o professor venha a

compreender como ele poderá relacionar o vídeo com

os conteúdos a serem discutidos em sala, e fazer

com que o aluno compreenda que aquele vídeo faz

parte da aula. É comum os alunos imaginarem que o

vídeo é um mero ilustrador do discurso do professor.

Cabe deixar claro que eles, devem estar inseridos

como ser atuante no meio tecnológico, permitindo

novas formas de expressão (VASCONCELOS & LEÃO,

2009)

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Dia 10/11 – 90N4

A

13

Horário: 19:00 as 19:40

19:40 as 20:20

aula começou com 30 minutos de atraso. A

professora fez a chamada e perguntou quem trouxe

o livro que ela havia pedido na aula passada. Dos 08

alunos presentes somente 03 levaram o livro, alguns

deles comentaram que não levavam o livro pra sala

de aula porque geralmente iam para a escola direto

do trabalho, não tendo tempo de passar em casa

para pegar material. A professora escreveu no

quadro os tópicos do estudo dirigido e explicou

sucintamente cada um. Ao explicar como o estudo

dirigido deveria ser feito, a professora atentou para

que os alunos não apenas copiassem os parágrafos

do livro e sim escrevessem o que entendessem.

Durante alguns momentos a professora saiu da

sala de aula e deixou os alunos sozinhos. Todos os

alunos fizeram a atividade proposta.

Divisão celular - Estudo dirigido:

1. Importância do processo

2. Ciclo celular

3. Interfase

4. Mitose

5. Prófase

6. Metáfase

7. Anáfase

8. Telófase

O estudo dirigido propriamente dito ou formas

outras de estudos procuram, de certa modo, fornecer

"balizamento didático" para o educando efetivar a sua

aprendizagem, ao mesmo tempo que lhe vão

conferindo técnicas e consciência de como estudar

(NÉRICI, 1981).

O estudo dirigido não é um fato educativo

isolado, mas parte de uma concepção pedagógica, uma

continuidade de ações de todo o processo educacional.

O mau uso da estratégia observando que, quando seus

princípios não estão esclarecidos, é muito provável sua

má utilização. Muitas vezes é usado apenas para deixar

o aluno ocupado (OKANE & TAKAHASHI, 2006).

Neste método, o professor serve de orientador e

facilitador da aprendizagem para que cada aluno

resolva de modo relativamente independente e criador

a tarefa determinada. Tanto o professor quanto o aluno

precisam obedecer condições prévias de estudo,

planejamento e organização para participar do estudo

dirigido (LIBÂNEO, 1994 apud OKANE & TAKAHASHI, 2006)

Para explicar um assunto desse tipo eu

utilizaria o máximo de ilustrações possíveis para que

os alunos pudessem compreender e visualizar os

fenômenos que ocorrem na divisão celular. Para que

os alunos fixassem o assunto eu indicaria a resolução

do estudo dirigido em casa, para posterior correção

em sala de aula.

Page 16: Portfolio maria tereza loula

Dia 11/11 – 90N1

A

14

aula começou com 25 minutos de atraso.

Estavam presentes apenas 10 alunos. A professora

escreveu no quadro o estudo dirigido (o mesmo da

turma anterior) e começou a falar sobre a divisão

celular e como ela é importante para o crescimento

dos seres, e dá exemplo sobre o bebê da aluna

grávida, explicando que uma criança nasce com torno

de 50 cm e vai crescendo, não somente “esticando”,

tudo isso devido as divisões celulares que ocorrem.

Um dos alunos contou então uma história

sobre homem “parir”, os alunos se mostraram

interessados no assunto e a professora explicou com

atenção o processo de fecundação e desmentiu a

história.

Horário: 19:00 as 19:40

19:40 as 20:20

Assim como na turma anterior, eu explicaria um

assunto desse tipo eu utilizando o máximo de ilustrações

possíveis para que os alunos pudessem compreender e

visualizar os fenômenos que ocorrem na divisão celular.

Para que os alunos fixassem o assunto eu indicaria a

resolução do estudo dirigido em casa, para posterior

correção em sala de aula, respeitando sempre a

evolução e os limites na aprendizagem de cada turma.

Já que a turma demonstrou dúvidas e interesse pelo

assunto fecundação, num segundo momento eu traria

algum tipo de comentário como “BBC – Corpo Humano

2” para explicar o processo, fazendo uma junção com o

tema proposto, que é a divisão celular.

A escola é o lugar eleito socialmente para

construção de tipos específicos de conhecimento, e é aí

que a ação docente se configura como uma atividade

humana transformadora. Professor e aluno refletem seu

contexto histórico e geográfico, trazendo experiências de

vida decorrentes de suas interações sociais e com o

mundo. Essa diversidade torna inevitável a existência de

visões diversas sobre os fenômenos que os circundam,

uma vez que o objeto de conhecimento não está solto no

tempo e não é independente da história. Disso resulta a

necessidade de uma intensa negociação de significados

em sala de aula (ROMANELLI, 1996)

Page 17: Portfolio maria tereza loula

Dia 11/11 – 90N2

A

15

Horário: 20:20 as 21:00

aula começou com 05 minutos de atraso.

Estavam presentes 18 alunos. A professora notou

que tinha uma aluna que não era da turma e pediu

que ela se retirasse. Começou a correção do

exercício sobre “Características dos cromossomos”,

poucos alunos tinham resolvido e tinham vergonha

de dizer as respostas em voz alta. Assim que

terminou a correção a professora iniciou o estudo

dirigido sobre divisão celular (o mesmo das turmas

anteriores) e explicou que para respondê-lo não era

necessário ler o capítulo todo do livro, apenas os

tópicos que estavam no estudo dirigido. A professora

comentou que a célula ovo não se divide porque

“Deus bate a varinha” mas sim por causa da divisão

celular, salientou que não nega a existência de

Deus, mas que toda vez que comenta de Deus em

aulas de Biologia acaba gerando conflito.

A auto-estima influencia muito no rendimento escolar,

pois, sem ela, pode acontecer que, mesmo o aluno sendo

inteligente, encontre dificuldades na hora de aprender. Eles

não se sentem atraídos pela escola, perdem o interesse e a

motivação muito facilmente, não se dedicam como deveriam

às tarefas escolares e se preocupam com os sentimentos que

afetam a si mesmos.

No ambiente escolar a auto-estima impede o bom

desempenho, e o mau desempenho leva à falta de auto-

estima, por isso, fica muito mais difícil resgatar seus valores

(CORSI et al., 2004).

Após a correção do exercício eu explicaria para os

alunos o que é a divisão celular e como ela ocorre,

destacando cada uma das etapas. No segundo

momento, para chamar a atenção e motivar os alunos eu

pediria que eles dividissem em grupos para produzirem

uma espécie de maquete com materiais como massa de

modelar, macarrão, barbante, cola, lápis de cor etc.

Page 18: Portfolio maria tereza loula

Dia 11/11 – 90N3

A

16

Horário: 21:00 as 21:40

21:40 as 22:20

aula começou as 21:10. Estavam presentes na

sala 11 alunos e apenas 06 levaram o livro. A professora

copiou no quadro o estudo dirigido (o mesmo das turmas

anteriores) e começou a explicação. Ela salientou que a

atividade é importante porque faz com que os alunos

estudem e tenham a anotação no caderno. Muitos

alunos conversavam e não se importavam com a

explicação da professora. Durante a execução do estudo

dirigido a professora permaneceu sentada e deixou que

os alunos “se virassem sozinhos”.

Seguindo o modelo da turma anterior, no primeiro

momento da aula eu explicaria para os alunos o que é a

divisão celular e como ela ocorre, destacando cada uma

das etapas. No segundo momento, para chamar a

atenção e motivar os alunos eu pediria que eles

dividissem em grupos para produzirem uma espécie de

maquete com materiais como massa de modelar,

macarrão, barbante, cola, lápis de cor etc., sempre

respeitando as diferenças existentes entre as turmas.

Alguns materiais didáticos trazem o tema

reprodução celular numa abordagem bem completa,

com desenhos e definições bem claras e textos

complementares abordando temas atuais e

contextualizados, o que vem a facilitar o entendimento

do tema pelos alunos. Através dessa análise chega-se à

conclusão de que não é a falta de materiais adequados

que podem deixar as aulas sem atrativo e pouco

interessantes. Por essa razão, entende-se que seja

necessária a implementação de novas metodologias

para que as aulas sejam atrativas e interessantes, e

que os alunos possam realmente compreender o

assunto abordado. Nesse contexto, é primordial que os

alunos percebam a importância da reprodução celular

no seu cotidiano, uma vez que a mitose é um tipo de

reprodução em que a sua principal função é a de

produzir células para o crescimento do indivíduo, bem

como a reposição de células perdidas ao longo da sua

existência. Deste modo, é necessário criar condições

em sala de aula para encetar o interesse no aluno, para

que o mesmo aprenda e apreenda os conceitos que

abordam a reprodução celular, sua importância e sua

aplicação na vida cotidiana dos seres vivos em geral

(GUZELLA & TASCHETTO, 2008).

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