portaria nº 466

Upload: nicole-paloma

Post on 07-Jul-2015

784 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Portaria n 466/MS/SVS de 04 de junho de1998 (status: no vigente) D.O.U. 05/06/98 Proposta de Portaria que estabelece o Regulamento Tcnico para o Funcionamento dos Servios de Tratamento Intensivo e sua respectiva classificao de acordo com o grau de complexidade, capacidade de atendimento e grau de risco inerente ao tipo de atendimento prestado. ORIGEM. Diviso de Servios do Departamento Tcnico-Normativo desta Secretaria, em conjunto com a Coordenao de Alta Complexidade do Departamento de Controle e Avaliao da Secretaria de Assistncia Sade / Ministrio da Sade e Grupo Assessor "ad hoc". A Secretria de Vigilncia Sanitria, no uso de suas atribuies legais e tendo em visto o disposto na RESOLUO CONMETRO N 5, de 4 de setembro de 1995, resolve: 1. Submeter consulta pblica a proposta de Portaria que estabelece o Regulamento Tcnico para o Funcionamento e Definio dos Servios de Tratamento Intensivo. 2. Estabelecer o prazo de 60 dias a contar da data de publicao desta Portaria, para que sejam apresentadas sugestes fundamentadas, relativas proposta de Regulamento Tcnico, de que trata o item 1 acima. 3. Informar que as sugestes devero ser encaminhadas, por escrito, para o seguinte endereo: Secretaria de Vigilncia Sanitria - Ministrio da Sade, esplanada dos Ministrios - Bloco G - 9 andar. Sala 936. CEP: 70.058-900. Braslia/DF. 4. Comunicar que a consolidao do texto final do Regulamento Tcnico em causa ser procedida por Grupo Assessor desta Secretaria. MARTA NOBREGA MARTINEZ REGULAMENTO TCNICO PARA Oo FUNCIONAMENTO DOS SERVIOS DE TRATAMENTO INTENSIVO CAPTULO I - DISPOSIO GERAIS CAMPO DE APLICAO 1.1 - Este Regulamento Tcnico aplica-se, em todo territrio nacional, s pessoas fsicas e jurdicas, de direito pblico e privado, que atuam em Servios de Tratamento Intensivo. DEFINIES 1.2 - Os termos expressos em itlico devem ser interpretados de acordo com as definies constantes do Glossrio, Anexo C deste Regulamento Tcnico. OBJETIVO 1.3 - Os Servios de Tratamento Intensivo tm por objetivo prestar atendimento a pacientes graves e de risco que exijam assistncia mdica e de enfermagem ininterruptas, alm de equipamento e recursos humanos especializados. 1.4 - Toda Unidade de Tratamento Intensivo deve funcionar atendendo a um parmetro de qualidade que

assegure a cada paciente: odireito sobrevida, assim como a garantia, dentro dos recursos tecnolgicos existentes, da manuteno da estabilidade de seus parmetros vitais; odireito a uma assistncia humanizada; ouma exposio mnima aos riscos decorrentes dos mtodos propeduticos e do prprio tratamento em relao aos benefcios obtidos; omonitoramento permanente da evoluo do tratamento assim como de seus efeitos adversos. CARACTERIZAO DOS SERVIOS DE TRATAMENTO INTENSIVO 1.5 - Os Servios de Tratamento Intensivo compreendem: oUnidade de Tratamento Intensivo (UTI) , que constitui-se de um conjunto de elementos funcionalmente agrupados, destinado ao atendimento de pacientes graves ou de risco que exijam assistncia mdica e de enfermagem ininterruptas, alm de equipamento e recursos humanos especializados. UTI pode estar ligada uma Unidade de Tratamento Semi-Intensivo. oUnidade de Tratamento Semi-Intensivo (Unidade Semi-Intensiva), que constitui-se de um conjunto de elementos funcionalmente agrupados, destinado ao atendimento de pacientes, preferencialmente oriundos da UTI, que requeiram cuidados de enfermagem intensivos e observao contnua, sob superviso e acompanhamento mdico, este ltimo no necessariamente contnuo, porm linear. oServio de Tratamento Intensivo Mvel, que constitui-se de um conjunto de elementos funcionalmente agrupados e uma frota de veculos devidamente projetados e equipados, destinados a garantir suporte avanado de vida durante o transporte de pacientes graves ou de risco, no atendimento de emergncia prhospitalar e no transporte inter-hospitalar. Este Servio pode ser parte integrante do servio do hospital ou constituir-se em um prestador autnomo de Servio de Tratamento Intensivo Mvel. 1.6 - Os Servios de Tratamento Intensivo dividem-se de acordo com a faixa etria dos pacientes atendidos, nas seguintes modalidades: oNeonatal - destinado ao atendimento de pacientes com idade de 0 a 28 dias. oPeditrico - destinado ao atendimento de pacientes com idade de 29 dias a 18 anos incompletos. oAdulto - destinado ao atendimento de pacientes com idade acima de 14 anos. 1.6 (i) - Pacientes na faixa etria de 14 a 18 anos incompletos podem ser atendidos nos Servios de Tratamento Intensivo Adulto ou Peditrico, de acordo com o manual de rotinas do Servio. 1.7 - Denomina-se UTI Especializada aquela destinada ao atendimento de pacientes em uma especialidade mdica ou selecionados por grupos de patologias, podendo compreender: cardiolgica, coronariana, neurolgica, respiratria, trauma, queimados, dentre outras. 1.8 - Denomina-se Centro de Tratamento Intensivo (CTI) o agrupamento, numa mesma rea fsica, de

duas ou mais UTI's, incluindo-se, quando existentes, as Unidades de Tratamento Semi-Intensivo. REQUISITOS BSICOS DOS SERVIOS DE TRATAMENTO INTENSIVO 1.9 - obrigatria a existncia de UTI em todo hospital secundrio ou tercirio com capacidade igual ou superior a 100 leitos. 1.10 - O nmero de leitos de UTI em cada hospital deve corresponder a entre 6% e 10% do total de leitos existentes no hospital, a depender do porte e complexidade deste, e levando-se em conta os seguintes parmetros referenciais: a.5% de leitos UTI Adulto em se tratando de Hospitais Gerais; b.5% de leitos UTI Peditricos em relao ao total de leitos peditricos do Hospital; c.5% de leitos de UTI Neonatal em relao ao nmero de leitos obsttricos do Hospital; d.10% de leitos de UTI Especializada, em se tratando de Hospitais Gerais que realizem cirurgias complexas como Neurocirurgia, Cirurgia Cardaca e que atendam trauma e queimados; 1.11 - Hospital Materno-Infantil que atenda gravidez/parto de alto risco deve dispor de UTI's Adulto e Neonatal. 1.12 - Somente permitida a instalao de Unidade de Tratamento Semi-Intensivo nos hospitais que disponham de UTI e cuja modalidade seja correspondente da UTI existente no hospital. 1.13 - Todo hospital que possua Servios de Tratamento Intensivo ou atendimento de Emergncia, mesmo no dispondo de UTI, deve contar com um Servio de Tratamento Intensivo Mvel, seja prprio, contratado ou conveniado, atendendo aos requisitos previstos no Captulo 4 deste Regulamento Tcnico. INDICAES PARA ADMISSO E ALTA 1.14 - As indicaes para admisso e alta da Unidade de Tratamento Intensivo e Unidade de Tratamento Semi-Intensivo so atribuies exclusivas do Mdico Intensivista. 1.15 - Ter indicao para admisso em Unidade de Tratamento Intensivo: a.Paciente grave ou de risco, com probabilidade de sobrevida e recuperao. b.Paciente em morte cerebral, por tratar-se de potencial doador de rgos. 1.16 - Deve ter alta da UTI todo paciente, to logo cessadas as causas que justificaram sua internao, podendo, critrio do Intensivista, ser encaminhado para a Unidade de Tratamento Semi-Intensivo. 1.17 - Sero admitidos na Unidade de Tratamento Semi-Intensivo pacientes oriundos da UTI e/ou de outras unidades do hospital, a critrio do Mdico Intensivista. LICENCIAMENTO 1.18- Nenhum Servio de Tratamento Intensivo pode funcionar sem estar devidamente licenciado pela

autoridade sanitria local, do Estado ou Municpio, mediante a liberao do alvar sanitrio. 1.19 - A liberao do alvar ser realizada mediante inspeo prvia do Servio pela autoridade sanitria local que avaliar, no mnimo, o cumprimento aos requisitos constantes deste Regulamento Tcnico, assim como, em se tratando de Unidade de Tratamento Intensivo, proceder a classificao da UTI, de acordo com as normas contidas no anexo A deste Regulamento. a.A categoria de classificao da UTI (categoria A, B ou C) reflete seu grau de complexidade e constar do alvar sanitrio, seja para UTI's cadastradas junto ao Sistema nico de Sade, ou no. b.UTI's j em funcionamento podem solicitar sua classificao junto Vigilncia Sanitria local e a incluso de sua categoria de classificao no alvar. c.A reviso da categoria de classificao de uma UTI pode ser solicitada por seu responsvel autoridade sanitria, que proceder nova vistoria no estabelecimento. 1.20 - Em se tratando de UTI-Mvel, deve ser expedido um alvar para cada veculo da frota, assim como para a sede do servio, caso este no faa parte do hospital. 1.20 (i) O alvar sanitrio deve ser afixado no interior de cada veculo, em local visvel. e conter o nmero de sua placa. 1.21 - O prazo de validade do alvar dos Servios de Tratamento Intensivo ser determinado pela legislao local, exceo dos alvars para UTI's-Mveis, que devero ser renovados anualmente, aps inspeo realizada pela autoridade sanitria local em cada veculo. CAPTULO 2 - REQUISITOS OPERACIONAIS BSICOS PARA AS UNIDADES DE TRATAMENTO INTENSIVO - ADULTO, PEDITRICA E NEONATAL REQUISITOS GERAIS 2.1 - O nmero mnimo de leitos/beros ou incubadoras de qualquer UTI deve ser cinco. 2.2 - Toda UTI deve dispor, obrigatoriamente, dos seguintes servios, 24 horas por dia : a.Laboratrio de Anlises Clnicas. b.Agncia Transfusional ou Banco de Sangue. c.Dilise Peritoneal. d.Ecodopplecardiograma, em se tratando de Unidade Coronariana. e.Cirurgia Geral e Peditrica, em se tratando de UTI Peditrica e Neonatal. 2.3 - Toda UTI deve ser assistida pela Comisso de Controle de Infeco Hospitalar (CCIH) do hospital, e seguir as normas e rotinas por esta estabelecidas para a preveno e controle das infeces hospitalares, conforme disposto na Lei no 9.431, de 06 de janeiro de 1997 ou outro instrumento legal que venha a substitu-la. RECURSOS HUMANOS

2.4 - Toda UTI deve dispor, no mnimo, da seguinte equipe bsica: a.Um Responsvel Tcnico, com ttulo de especialidade em Medicina Intensiva, especfico para a modalidade de UTI sob sua responsabilidade. b.Um Enfermeiro Chefe, exclusivo da Unidade, responsvel pela rea de Enfermagem. c.Um Mdico Diarista para cada 10 leitos ou frao, especialista em Medicina Intensiva, responsvel pelo acompanhamento dirio da evoluo clnica dos pacientes internados na UTI, ou na Semi-Intensiva, quando existente. d.Um Fisioterapeuta. e.Um Auxiliar de Servios Diversos/Secretria. 2.5 - Em UTI's categoria A que disponham de um nmero mximo de 10 leitos, o Responsvel Tcnico pode exercer tambm as funes do Mdico Diarista. 2.6 - Toda UTI deve, em suas 24 horas de funcionamento, dispor de: a.Um Mdico Plantonista para cada 10 leitos ou frao, responsvel pelo atendimento na UTI e na SemiIntensiva, quando existente. b.Um Enfermeiro para cada turno de trabalho. c.Um Auxiliar de Enfermagem para cada 2 leitos de UTI Adulto ou Peditrico e um Auxiliar de Enfermagem para cada paciente de UTI Neonatal. d.Um funcionrio exclusivo para servios de limpeza. 2.7 - Os Plantonistas da UTI que no apresentarem ttulo de especialista em Medicina Intensiva devem possuir, no mnimo, estgio ou experincia profissional comprovada pela Associao de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) de, pelo menos, um ano na rea. 2.8 - O Responsvel Tcnico pela UTI possui as seguintes atribuies e responsabilidades bsicas: a.Zelar pelo cumprimento das normas contidas neste Regulamento Tcnico. b.Assessorar a Direo do hospital nos assuntos referentes sua rea de atuao. c.Planejar, coordenar e supervisionar as atividades de assistncia mdica e de enfermagem. d.Promover a implantao e avaliar a execuo de rotinas mdicas. e.Coletar dados e elaborar relatrio mensal atualizado dos indicadores de qualidade estabelecidos no Capitulo 5. f.Zelar pelo exato preenchimento dos pronturios mdicos.

g.Coordenar e supervisionar os servios administrativos. h.Coordenar e supervisionar estgios de profissionais de sade no seu servio. i.Conduzir reunies peridicas de carter tcnico-administrativo visando o aprimoramento da equipe. PROCEDIMENTOS 2.9 - Toda UTI deve estabelecer, por escrito, um manual de rotinas de procedimentos, assinada pelo Responsvel Tcnico (RT) e Chefia de Enfermagem, elaborada em conjunto com os setores afins do hospital (CCIH, Farmcia, Servio de Manuteno, dentre outros), e que contemple, no mnimo, os seguintes tpicos: a.Procedimentos mdicos. b.Procedimentos de enfermagem. c.Processamento de artigos e superfcies. d.Controle de manuteno dos equipamentos. e.Procedimentos de biossegurana. f.Transporte intra-hospitalar. 2.10 - O manual de procedimentos citado no item anterior, deve ser compatvel com os requisitos tcnicos e exigncias previstas neste Regulamento Tcnico, e demais instrumentos legais pertinentes, assim como, com a literatura biomdica internacional atualizada. 2.11 - O manual de procedimentos deve ser extensivo Unidade de Tratamento Semi-Intensivo, quando existente no hospital, assim como ao Servio de Tratamento Intensivo Mvel. 2.12 - Toda UTI deve manter um pronturio para cada paciente, com todas as informaes sobre o tratamento e sua evoluo, contendo os resultados dos exames realizados permanentemente anexados a este. Os pronturios devem estar adequadamente preenchidos, de forma clara e precisa, atualizados, assinados, carimbados e datados pelo mdico responsvel por cada atendimento. 2.13 - Os pronturios dos pacientes devem estar acessveis para auditoria a representantes dos rgos Gestores do SUS, assim como, para consulta dos pacientes ou responsveis, desde que asseguradas as condies de sigilo previstas no Cdigo de tica Mdica, e de Direito, previstos no Cdigo de Defesa do Consumidor. 2.14 - Fica assegurado o acesso dirio de visitantes e familiares aos pacientes internados, conforme rotina e horrio estabelecidos pelo Responsvel Tcnico e Chefia de Enfermagem. INFRA-ESTRUTURA FSICA 2.15 - Toda UTI deve ocupar rea fsica prpria, dentro do hospital, de acesso restrito, constituindo-se em uma unidade fsica exclusiva, e possuir acesso facilitado s Unidades de Tratamento Semi-Intensivo, de Urgncia/Emergncia, Centro Cirrgico e, quando existentes no hospital, Ambulatrio, Centro Obsttrico e demais Unidades correlacionadas.

2.16 - As Unidades de Tratamento Intensivo devem obedecer os requisitos quanto estrutura fsica previstos neste Regulamento Tcnico, alm de estar em conformidade com os critrios de circulaes internas e externas, de instalaes prediais ordinrias e especiais (hidro-sanitrias; eltricas e eletrnicas; fludo-mecnicas; de oxignio e ar comprimido), de condies ambientais de conforto, de condies de controle de infeces e de condies de segurana contra incndio, determinados na Portaria GM/MS n 1.884 de 11.11.1994 - Normas para Projetos Fsicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sade - , ou a que vier a substitu-la. Ambientes da UTI 2.17 - Toda Unidade de Tratamento Intensivo deve possuir, no mnimo, os seguintes ambientes para o desenvolvimento de suas atividades: a.rea Coletiva de Tratamento e/ou Quartos de Pediatria ou Adulto, em UTI's Adulto e Peditrica. b.rea Coletiva de Tratamento de Neonatologia, em UTI Neonatal. c.Quarto de Isolamento. d.Posto/rea de Servios de Enfermagem. e.rea para Prescrio Mdica. f.Sala de Utilidades. g.Sala Administrativa. h.Copa. i.Rouparia. j.Sala de Preparo de Equipamentos/Material. k.Depsito de Equipamentos/Material. l.Sanitrio com Vestirio para Funcionrios. m.Sanitrio ou Banheiro para Pacientes, em UTI's Adulto ou Peditrica. n.Sala de Espera para Acompanhantes e Visitantes. o.Sanitrio para Pblico. p.Depsito de Material de Limpeza. q.Sala de Reunies/Entrevista. r.Quarto de Planto, com Banheiro. s.rea de Estar para a equipe de sade.

2.18 - Dentre os ambientes citados no item 2.17, podem ser compartilhados com outras Unidades do hospital a Sala de Espera para Acompanhantes e o Sanitrio para Pblico, desde que sejam dimensionados de forma a atender tambm demanda da UTI. 2.19 - Dentre os ambientes citados no item 2.17, podem ser considerados opcionais: a.Sala de Reunies/Entrevista. b.rea de Estar para a equipe de sade. c.Banheiro para Pacientes. 2.19 (i) - Em se tratando de Unidade Coronariana, o Sanitrio para Pacientes deve ser substitudo, obrigatoriamente, por Banheiro para Pacientes. Caractersticas dos ambientes 2.20 - O Posto de Enfermagem/rea de Servios deve atender aos seguintes requisitos: a.obedecer relao de 01 Posto de Enfermagem/rea de Servios para cada 10 leitos/beros ou incubadoras. b.estar instalado de forma a permitir completa observao dos leitos/beros ou incubadoras, seja observao visual ou por meio eletrnico, devendo, neste caso, dispor de uma central de monitores. 2.21 - As reas Coletiva de Tratamento devem dispor de: a.painis opacos, ou com possibilidade de opacidade, retrteis ou no, entre os leitos, seja em UTI Peditrica ou Adulto. b.lavatrios exclusivos para uso da equipe de assistncia, obedecendo proporo de 1 lavatrio para cada 5 leitos/beros ou incubadoras. Os lavatrios devem ser dotados de torneiras com dispositivos automticos que permitam a interrupo do fluxo de gua sem o uso das mos. Devem dispor, ainda, de sabo, antissptico e papel toalha ou jato de ar quente para secagem das mos. 2.22 - A fim de permitir observao contnua e distncia de pacientes e monitores, as paredes dos quartos individuais e de isolamento devem ser constitudas por painel de material transparente ou com possibilidade de transparncia, abrangendo, no mnimo, uma rea correspondente a 80 cm acima do piso at 210 cm de altura. 2.23 - Na UTI Peditrica deve ser prevista poltrona para acompanhante junto aos leitos, sem que isto implique em aumento de rea prevista para cada leito. 2.24 - A Sala Administrativa deve estar situada dentro da rea fsica da UTI. 2.25 - A Sala de Espera para Acompanhantes e Visitantes deve situar-se anexa unidade, com acesso direto Sala Administrativa. 2.26 - Deve ser previsto um Quarto de Isolamento, com sanitrio ou banheiro, para cada 10 leitos de UTI, ou frao. O Quarto de Isolamento deve ser provido de antecmara e lavatrio exclusivo para uso da

equipe de assistncia, alm de bancada com pias de despejo. 2.27 - O Depsito de Material de Limpeza deve possuir um tanque de lavagem. 2.28 - Todas as reas onde esto localizados leitos de UTI devem dispor de iluminao natural e relgio posicionado de forma a que possa ser observado pelo paciente. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 2.29 - Para cada paciente internado na UTI, deve existir uma cama Fawler com grades laterais e rodzios e/ou um bero aquecido ou incubadora, de acordo com a modalidade de UTI e faixa etria dos pacientes atendidos. 2.30 - Toda Unidade de Tratamento Intensivo deve estar provida, no mnimo, dos materiais e equipamentos especificados da Tabela I, atendendo quantificao nela prevista. TABELA I: Materiais e Equipamentos obrigatrios na UTI e respectiva quantificao Tipo de Material ou Equipamento Quantificao 1. Carro ressuscitador com monitor/desfribilador Uma unidade do material sincronizado e material para entubao endotraqueal equipamento para cada (carro de parada) UTI Neonatal, 2. Negatoscpio Peditrica ou Adulto 3. Aspirador porttil 4. Glicosmetro ou hemoglucoteste 5. Ventilmetro/vacumetro 6. Marcapasso provisrio (eletrodo e gerador) 7. Geladeira para conservao de medicamentos 8. Recipiente para aquecimento (banho-maria). 9. Mscara de venturi, com diferentes concentraes 10. Maca de transporte com grades laterais e suporte para solues parenterais 11. Bandejas equipadas para: a.Curativos b.Dilise peritoneal c.Drenagem torcica d.Flebotomia 12. Urodensmetro Uma unidade do material 13. Hemogasmetro equipamento disponvel 14. Cilindro de oxignio com capacidade mnima de 115 para a UTI Neonatal, ps cbicos (3,0-3,2 m3), provido de vlvulas de segurana Peditrica ou Adulto ou, e manmetro, devidamente acondicionados quando existente, para todo 15. Ar comprimido o Centro de Tratamento Inten16. Eletrocardigrafo porttil sivo. 17. Aparelho de raios-x mvel 18. Oftalmoscpio 19. Respirador com blender Uma unidade do material/ equipamento para cada leito, bero ou incubadora de UTI Adulto, Peditrica.

20. Monitor de beira de leito com visoscpio Uma unidade do material 21. Adaptador para monitor (cardioscpio e oximetria de pulso) equipamento para cada leito 22. Mscara de oxignio de diferentes tamanho bero ou incubadora de UTI 23. Termmetro Adulto, Peditrica ou Neona24. Tensimetro tal. 25. Estetoscpio 26. Ressuscitador manual (amb) 27. Bomba de infuso 28. Suporte para frascos de drenagem 29. Balana Uma unidade do material 30. Capacete para oxignioterapia/oxitenda equipamento para cada leito bero ou incubadora de UTI Peditrica e Neonatal. 31. Kit de CPAP nasal com umidificador aquecido Uma unidade do material equipamento para cada leito bero ou incubadora de UTI Peditrica. 32. Aparelho de fototerapia Uma unidade do material equipamento para cada 3 incubadoras de UTI Neonatal 33. Respirador com blender Uma unidade do material equipamento para cada 3 incubadoras de UTI Neonatal 2.30 (i) - Quando o hospital dispuser de apenas uma UTI, seja Adulto, Peditrica ou Neonatal, o Hemogasmetro, o Cilindro de Oxignio e Ar Comprimido no precisam ser exclusivos da Unidade, podendo ser disponibilizados de outros setores do hospital, desde que se mantenham de fcil acesso. 2.31 - Todos os equipamentos em uso na UTI devem apresentar-se limpos, desinfetados e/ou esterilizados, conforme necessidade de uso, em plenas condies de funcionamento e com todos os alarmes ligados e regulados. 2.32 - A rotina de manuteno preventiva dos equipamentos deve obedecer periodicidade e procedimentos indicados pelos fabricantes, visando garantir o seu funcionamento dentro dos padres estabelecidos. 2.33 - As intervenes realizadas nos equipamentos tais como instalao, manuteno, troca de componentes e calibrao devem ser acompanhadas e ou executadas pelo responsvel tcnico pela manuteno, documentadas e arquivadas. 2.34 - Havendo terceirizao do servio de manuteno dos equipamentos, deve ser estabelecido um contrato formal, celebrado entre a UTI/hospital e esse servio, que assegure alm da manuteno, o tempo mnimo de inatividade dos equipamentos. 2.35 - Toda UTI deve dispor de medicamentos essenciais para as suas necessidades, conservados em

condies adequadas de segurana, organizao, fcil acesso e controle de prazo de validade, constando, no mnimo, de: a.anticonvulsivantes. b.drogas inotrpicas positivas e vasoativas. c.analgsicos opiides e no opiides. d.sedativos. e.bloqueadores neuromusculares. Alm de medicamentos com as seguintes indicaes: f.Para reanimao cardaca e arritmias. g.Para anafilaxia. h.Para controle de vias areas. i.Para controle de psicose aguda. CAPTULO 3 - REQUISITOS OPERACIONAIS ESPECFICOS PARA AS UNIDADE DE TRATAMENTO SEMI-INTENSIVO REQUISITOS GERAIS 3.1 - O nmero mximo de leitos da Unidade de Tratamento Semi-Intensivo no pode ultrapassar o nmero de leitos da UTI correspondente. 3.2 - Aplica-se Unidade Semi-Intensiva os itens 2.2 e 2.3 deste Regulamento Tcnico. RECURSOS HUMANOS 3.3 - Toda Unidade de Tratamento Semi-Intensivo deve dispor, no mnimo, da seguinte equipe bsica: a.Um Responsvel Tcnico, com ttulo de especialidade em Medicina Intensiva, podendo ser o mesmo da UTI correspondente. b.Um Enfermeiro Chefe, responsvel pela rea de Enfermagem, podendo ser o mesmo da UTI correspondente. c.Um Mdico diarista para cada 10 leitos ou frao da Semi-Intensiva, especialista em Medicina Intensiva, responsvel pelo acompanhamento dirio da evoluo clnica dos pacientes. d.Um Mdico plantonista para cada 10 leitos ou frao da Unidade Semi-Intensiva. e.Um Enfermeiro para cada turno de trabalho. f.Um Auxiliar de Enfermagem para cada 02 leitos.

g.Um funcionrio exclusivo para servios de limpeza. 3.4 - Os mdicos diarista e plantonista da Semi-Intensiva podem ser o mesmos que atendem UTI correspondente, desde que no seja ultrapassada a relao mdico/leitos estabelecida. PROCEDIMENTOS 3.5 - Devem ser obedecidos os procedimentos previstos no Manual de Rotinas, elaborado para a UTI correspondente e Semi-Intensiva. 3.6 - So extensivas Semi-Intensiva as mesmas exigncias previstas para a UTI acerca do pronturio dos pacientes, sua disponibilidade para autoridades, pacientes ou responsveis, e o acesso dirio de visitantes e familiares aos pacientes internados, conforme rotina e horrio estabelecidos pelo RT e Chefia de Enfermagem, itens 2.12, 2.13 e 2.14 deste Regulamento. INFRA-ESTRUTURA FSICA 3.7 - As Unidades de Tratamento Semi-Intensivo devem obedecer os requisitos quanto estrutura fsica previstos neste Regulamento Tcnico, alm de estar em conformidade com os critrios de circulaes internas e externas, de instalaes prediais ordinrias e especiais (hidro-sanitrias; eltricas e eletrnicas; fludo-mecnicas; de oxignio e ar comprimido), de condies ambientais de conforto, de condies de controle de infees e de condies de segurana contra incndio, determinados na Portaria GM/MS n 1.884 de 11.11.1994 - Normas para Projetos Fsicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sade, ou a que vier a substitu-la. 3.8 - A Unidade Semi-Intensiva deve ser contgua UTI correspondente e com acesso facilitado a essa. Ambientes da Unidade Semi-Intensiva 3.9 - Toda Unidade de Tratamento Semi-Intensivo deve possuir, no mnimo, os seguintes ambientes para o desenvolvimento de suas atividades: a.rea Coletiva de Tratamento e/ou Quartos de Pediatria ou Adulto, em Semi-Intensivas Adulto e Peditrica; b.rea Coletiva de Tratamento de Neonatologia, em Semi-Intensiva Neonatal. c.Quarto de Isolamento. d.Posto/rea de Servios de Enfermagem. e.rea para Prescrio Mdica. f.Sala de Utilidades. g.Sala Administrativa. h.Copa. i.Rouparia. j.Sala de Preparo de Equipamentos/Material.

k.Depsito de Equipamentos/Material. l.Sanitrio com Vestirio para Funcionrios. m.Sanitrio ou Banheiro para Pacientes, em Semi-Intensivas Adulto ou Peditrica. n.Sala de Espera para Acompanhantes e Visitantes. o.Sanitrio para Pblico. p.Depsito de Material de Limpeza. q.Sala de Reunies/Entrevista. r.Quarto de Planto, com Banheiro. s.rea de Estar para a equipe de sade. 3.10 - Dentre os ambientes citados no item anterior, podem ser compartilhados com a UTI correspondente ou com setores afins do hospital os ambientes abaixo relacionados, desde que sejam dimensionados de forma a atender tambm demanda da Semi-Intensiva e no haja interferncia nas rotinas e fluxos de servios da UTI. a.Sala de Utilidades. b.Sala Administrativa. c.Copa. d.Rouparia. e.Sala de Preparo de Equipamentos/Material. f.Depsito de Equipamentos/Material. g.Sanitrio com Vestirio para Funcionrios. h.Sala de Espera para Acompanhantes e Visitantes. i.Sanitrio para Pblico. j.Depsito de Material de Limpeza. k.Sala de Reunies/Entrevista. l.Quarto de Planto, com Banheiro. m.rea de Estar para a equipe de sade.

3.11 - Dentre os ambientes citados no item 3.9, podem ser considerados opcionais: a.Quarto de Isolamento. b.Quarto de Planto, com Banheiro. c.rea de Estar para a equipe de sade. 3.12 - Aplicam-se aos ambientes da Unidade Semi-Intensiva os itens 2.20 a 2.28. 3.13 - Deve existir um banheiro para cada quarto e um para cada rea coletiva. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 3.14 - So considerados materiais/equipamentos obrigatrios em uma Unidade Semi-Intensiva os discriminados na Tabela II abaixo: Tabela II: Materiais e Equipamentos obrigatrios na Unidade Semi-Intensiva e respectiva quantificao: Tipo de Material ou Equipamento Quantificao oCarro ressuscitador com monitor/desfribilador sincronizado Uma unidade do material/ e material para entubao endotraqueal (carro de parada) equipamento para cada leito oCardioscpio bero ou incubadora de UnioOxmetro de pulso dade Semi-Intensiva Neonatal oCentral de monitorizao cardaca. Peditrica ou Adulto. oMscara de venturi, com diferentes concentraes. oEstetoscpio oEsfigmomanmetro oRessuscitador manual (amb). oMscara de nebulizao oRespirador Uma unidade do material/ equipamento para cada cinco leitos, beros ou incubadoras de Unidades Semi-Intensiva Neonatal, Peditrica ou Adulto 3.15 - Aplicam-se Unidade de Tratamento Semi-Intensivo os itens 2.31 a 2.34 da Unidade de Tratamento Intensivo, que se referem s condies de higiene, segurana e manuteno dos equipamentos. CAPTULO 4 - REQUISITOS OPERACIONAIS PARA OS SERVIOS DE TRATAMENTO INTENSIVO MVEIS REQUISITOS GERAIS 4.1 - O Servio de Tratamento Intensivo Mvel, obrigatrio em todo hospital que disponha de Unidade de Tratamento Intensivo, pode ser do prprio hospital ou terceirizado, mediante convnio ou contrato com outros Servios de Tratamento Intensivo Mvel. 4.2 - O prestador autnomo de Servio de Tratamento Intensivo Mvel deve possuir sede prpria e uma frota de veculos constando de, no mnimo, duas UTI's Mveis.

4.3 - Todo e qualquer servio de transporte de pacientes somente pode receber a denominao de Unidade de Tratamento Intensivo Mvel, Unidade de Terapia Intensiva Mvel, UTI-Mvel, ou qualquer denominao correlata, ou ainda realizar qualquer tipo de divulgao utilizando-se destes termos se estiver de acordo com os requisitos previstos neste Regulamento Tcnico. RECURSOS HUMANOS 4.4 - Todo Servio de Tratamento Intensivo Mvel deve estar sob Responsabilidade Tcnica de um mdico com ttulo de especialidade em Medicina Intensiva, reconhecido pela AMIB. a.Quando o Servio de Tratamento Intensivo Mvel for do prprio hospital, o Responsvel Tcnico pode ser o mesmo da UTI. b.Para os prestadores autnomos de Servios de Tratamento Intensivo Mvel, o Responsvel Tcnico deve ser prprio do servio, e assinar o Termo de Responsabilidade Tcnica perante a autoridade sanitria local, no processo de liberao do alvar sanitrio. 4.5 - Toda UTI-Mvel deve ser tripulada, no mnimo, por uma equipe profissional constando de: a.Um condutor de veculos. b.Um auxiliar de enfermagem. c.Um Mdico, com especialidade em Medicina Intensiva na mesma modalidade de atuao da UTI-Mvel (Adulto, Peditrica ou Neonatal) ou, no mnimo, com experincia comprovada, pela AMIB de, pelo menos, um ano, na rea. PROCEDIMENTOS 4.6 - O Servio de Tratamento Intensivo Mvel deve estabelecer, por escrito, um manual de rotinas de procedimentos, assinada pelo Responsvel Tcnico, compatvel com os requisitos tcnicos e exigncias previstas neste Regulamento Tcnico, e demais instrumentos legais pertinentes, e que contemple, no mnimo: a.Procedimentos mdicos. b.Processamento de artigos e superfcies. c.Controle de manuteno dos veculos e equipamentos d.Procedimentos de biossegurana. e.Transporte intra-hospitalar e de emergncia pr-hospitalar 4.7 - Para cada paciente transportado deve ser providenciado um pronturio mdico, com o registro de todas as informaes relativas s patologias, procedimentos e evoluo durante o transporte, com cpia que ser entregue no local de destino do paciente. 4.8 - Ao receber um paciente para transporte inter-hospitalar, deve ser exigido do hospital de origem do paciente um relatrio mdico, com cpia, sobre a sua histria clnica, assim como, todos os dados relevantes para o transporte do paciente (dosagens das drogas vasoativas, intervalos d doses de outros e frmacos, necessidade de sedao/analgesia/bloqueio neuro-muscular, arritmias, convulses, perfil de

monitorizao hemodinmica e respiratria, equilbrio cido-bsico e sinais vitais). O original deste documento constitui parte obrigatria do pronturio mdico e a cpia deve ser entregue ao hospital de destino. 4.9 - Todos os originais dos pronturios mdicos de pacientes transportados pelas UTI' s-Mveis devem ser guardados em arquivos prprios, atendendo s mesmas exigncias previstas para os arquivos hospitalares. INFRA-ESTRUTURA FSICA 4.10 - Os Servios de Tratamento Intensivo Mvel devem obedecer os requisitos quanto estrutura fsica previstos neste Regulamento Tcnico, alm de estar em conformidade com os critrios de circulaes internas e externas, de instalaes prediais ordinrias e especiais, de condies ambientais de conforto, de condies de controle de infeces e de condies de segurana contra incndio, determinados na Portaria GM/MS n 1.884 de 11.11.1994 - Normas para Projetos Fsicos de Estabelecimentos Assistenciais de Sade, ou a que vier a substitu-la. Ambientes do Servio de Tratamento Intensivo Mvel 4.11 - Todo Servio de Tratamento Intensivo Mvel deve possuir, no mnimo, os seguintes ambientes para o desenvolvimento de suas atividades: a.Sala de Utilidades. b.Sala Administrativa. c.Copa. d.Rouparia. e.Sala de Preparo de Equipamentos/Material. f.Depsito de Equipamentos/Material. g.Sanitrio com Vestirio para Funcionrios. h.Depsito de Material de Limpeza. i.Sala de Reunies/Entrevista. j.Quarto de Planto, com Banheiro. k.rea de Estar para a equipe de sade. l.Garagem, com rea para lavagem e desinfeco de veculos. 4.12 - Em se tratando de Servio de Tratamento Intensivo Mvel do prprio hospital, os ambientes podem ser compartilhados com outros setores do hospital, desde que sejam dimensionados de forma a atender, tambm a esta demanda. 4.13 - O prestador autnomo de Servio de Tratamento Intensivo Mvel deve dispor de todos os

ambientes citados no item anterior, alm de: a.Local adequado para arquivo dos pronturios dos pacientes transportados e dos contratos com os hospitais. b.Ambiente, instalaes e equipamentos adequados para o armazenamento e reprocessamento de artigos e equipamentos de uso nas UTI-Mveis. 4.14 - permitido ao prestador autnomo de Servio de Tratamento Intensivo Mvel, a terceirizao do reprocessamento de artigos de uso mltiplo, caso no seja possvel o uso exclusivo de artigos de uso nico e/ou o reprocessamento, em condies de segurana, no prprio Servio. REQUISITOS PARA OS VECULOS 4.15 - Toda UTI-Mvel deve ser mantida e operada em condies adequadas de higiene e segurana. Compartimento de paciente(s) 4.16 - O compartimento de pacientes de qualquer UTI-Mvel deve possuir dimenses fsicas suficientes para permitir a assistncia mdica aos pacientes durante o transporte, compreendendo, no mnimo, por paciente adulto ou peditrico: a.Veculo Terrestre - Altura mnima de 1,50 m, medida do assoalho ao teto, largura mnima de 1,60 m, medida 30 cm acima do assoalho do veculo, e comprimento mnimo de 2,10 m medido da porta traseira divisria da gabine do condutor. b.Veculo Areo - O local destinado maca e/ou prancha rgida deve possuir um comprimento mnimo de 1,70 m e largura mnima de 45 cm. Devem ser previstos ainda, dois lugares para acomodao da equipe de sade. c.Veculo Hidrovirio - Altura mnima de 1,85 m, largura mnima de 1,70 m e 3,00m de comprimento. 4.17 - compartimento de pacientes de UTI-Mvel Neonatal deve possuir dimenses fsicas suficientes para permitir a assistncia mdica aos pacientes durante o transporte, com altura mnima de 1,50 m, medida do assoalho ao teto, assim como, uma rea mnima de 1,20 m2 por incubadora, e dois lugares para a acomodao da equipe de sade. 4.18 - Todo compartimento de pacientes de UTI's Mveis deve possuir as seguintes caractersticas: a.Iluminao interna compatvel com os procedimentos mdicos, constando de luzes frias de alta luminosidade em quantidade suficiente para uma boa visibilidade, igual ou superior a 150 Watts. b.Dotado de rdio-comunicao que, alternativamente, pode ser instalado na gabine do condutor. c.Acomodao para o Mdico e Auxiliar de Enfermagem. d.Espaos especficos para acomodao de materiais e medicamentos, tais como armrios, gavetas e/ou maletas. e.Superfcies internas forradas de materiais lavveis, que permitam fcil limpeza e desinfeco, dotadas de

cantos arredondados. f.Sistema de ventilao forada capaz de manter uma temperatura confortvel, entre 20 e 25o C, no compartimento destinado aos pacientes. g.Piso revestido de material antiderrapante. h.Janelas de vidro jateado, permitindo-se a incluso de linhas no jateadas, exceto nas aeronaves. i.Portas que proporcionem abertura suficiente para o embarque e desembarque dos pacientes em posio horizontal. Requisitos de Segurana 4.19 - So considerados requisitos obrigatrios de segurana nas UTI's Mveis : a.Sinalizador tico-acstico externo. b.Sistema de travas de fixao das macas e incubadoras ao assoalho. c.Cintos de segurana para pacientes e demais ocupantes do veculo. d.divisrias fixas entre a cabine do condutor e o compartimento dos pacientes, com comunicao obrigatria entre estes dois ambientes, nos veculos terrestres e barcos. e.Balaustre pega-mo fixado no teto e farol de embarque no acesso do paciente. 4.20 - Nas aeronaves, o posto de comando do piloto deve permitir uma operao segura, sem que haja interferncia da equipe ou do paciente sobre os controles de vo. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS OBRIGATRIOS NAS UTI's-MVEIS 4.21 - Toda UTI-Mvel deve dispor, no mnimo, de uma unidade dos seguintes equipamentos mdicos obrigatrios: 1. Maca com rodzios 2. Prancha longa para imobilizao da coluna 3. Suportes para solues parenterais 4. Cadeira de rodas dobrvel 5. Cilindro de oxignio com capacidade mnima de 115 ps cbicos (3,0 3,2 m3) com vlvulas de segurana e manmetro, devidamente acondicionados 6. Instalao de oxignio com rgua tripla: 1 para respirador, 1 fluxmetro com umidificador e um para aspirao (venturi)

7. Cilindro porttil de oxignio como descrito no item anterior 8. Respirador ciclado a presso ou volume. 9. Monitor e desfibrilador portteis, com sincronismo e bateria interna recarregvel 10. Aparelho porttil de Eletrocardiograma de 12 derivaes, com bateria recarregvel. 11. Marcapasso transcutneo 12. Gerador de marcapasso e eletrodo para uso transvenoso 13. Bomba de infuso, com bateria interna recarregvel 14. Oxmetro de pulso, com probes adulto e peditrico 15. Estetoscpio 16. Esfignomanmetro aneride adulto e peditrico 17. Kit de vias areas, composto por: oLaringoscpio adulto, com lminas curvas 1, 2, 3 e 4, e baterias de reserva oLaringoscpio peditrico, com lminas retas 0 e 1, e baterias de reserva oJogo de cnulas endotraqueais para uso adulto (com cuff) e peditrico (sem cuff), pelo menos uma de cada nmero, com adaptadores. oJogo de cnulas de traqueostomia, pelo menos uma de cada nmero. oFio guia para intubao oPina de Maguil oBisturi descartvel oKit de drenagem torcica (dreno, conexes e recipientes) adulto e peditrico oRessuscitadores manuais adulto e peditrico com reservatrio de oxignio (amb) oMscaras para ressuscitadores adulto e peditrica, pequenas, mdias e grandes oJogo de mascaras venturi, de diversas concentraes oCatteres nasal de O2 oCnulas orofarngeas,de diversos nmeros oJogo de cnulas nasofarngeas, adulto e peditricas oSondas para aspirao traqueal de vrios nmeros oCatteres de aspirao oLuvas cirrgicas e de procedimento oXylocana geleia oCadaros para fixao de cnula traqueais 4.22 - Toda UTI-Mvel deve dispor, no mnimo, dos seguintes artigos obrigatrios: Tabela III - Artigos e medicamentos obrigatrios na UTI-Mvel e respectiva quantificao TIPO DE ARTIGO/MEDICAMENTO Quantificao (unidade) 1. Kit de acesso venoso, composto por: 1 ? Recipiente contendo algodo com anti-sptico, esparadrapo, compressas de gaze estreis ? Polifix de 04 vias, 2 unidades ? Bolsas de pressurizao para solues, 2 unidades ? Agulhas de vrios tamanhos e calibres e Seringas de insulina, e seringas de 03, 05, 10 e 20 ml com agulha, 5 de cada ? Butterflys de vrios nmeros, pelo menos 6 de cada ? Catteres para puno venosa profunda. pelo menos 2 adultos e 2 peditricos.

? Equipos de macrogotas e de microgotas, pelo menos 6 de cada ? Equipos para a bomba de infuso, pelo menos 2 ? Garrote, tesoura e tala para fixao de braos ? Bandeja para disseco venosa 2.Caixas de pequena cirurgia 2 3.Jogo de cnulas para puno venosa tipo "jelco" 2 4.Torneiras de trs vias 4 5.Jogo de sondas vesicais de Foley e de Nelaton 1 6.Coletores de urina com sistema fechado 2 7.Jogo de sondas nasogstricas 1 8.Jogo de eletrodos descartveis para monitorizao cardaca 6 9.Jogo de eletrodos para marca-passo transcutneo 2 10.Jogo estril, completo, de circuito para respirador 2 11.Almotolias de anti-spticos 2 12.Jogo de colares cervicais, adulto e peditrico 1 13.Cobertor ou filme metlico para conservao de calor no corpo 14.Campos cirrgicos fenestrados de tamanho mdio, embalados individualmente 6 15.Pacotes de compressas estreis 16.Jogo de ataduras de crepom de 15 cm e 30 cm de largura 6 17.Lenis 18.Pacote de absorventes higinicos 1 19.Garrotes fortes de borracha 4 20.Pares de luvas cirrgicas de nmeros variados 10 21.Caixa de luvas de procedimento 1 22.Jogo de fios de sutura, de algodo, nylon, monofilamento, categut simples e cromado,

com agulhas, nmeros 2-0 e 3-0 6 23.Fio de algodo sem agulha nmero 2-0 6 24.Pacote de fita cardaca 1 25.culos de proteo biolgico 3 26.Caixa de mscaras descartveis para os tripulantes 1 27.Frasco de tromboltico 2 28.Kit de medicamentos necessrios para o atendimento de emergncia 1 4.23 - Todo Servio de Tratamento Intensivo Mvel deve possuir pelo menos uma unidade dos seguintes equipamentos de reserva: a.Respirador. b.Desfibrilador. c.Monitor cardaco. 4.24 - Todos os materiais, artigos e equipamentos para uso na UTI-Mvel devem ser mantidos em condies adequadas de limpeza, conservao e funcionamento, controle de prazo de validade, segurana e organizao. 4.25 - Aplicam-se aos Servios de Tratamento Intensivo Mvel os itens 2.31 a 2.34 da Unidade de Tratamento Intensivo, que se referem s condies de higiene, segurana e manuteno dos equipamentos. Requisitos Adicionais para UTI-Mvel Neonatal 4.26 - As UTI-Mveis para transporte Neonatal, alm das demais exigncias estabelecidas neste Captulo, devem dispor de: a.Incubadora de transporte para recm-nascido com bateria, suporte em seu prprio pedestal para cilindro de oxignio e ar comprimido, controle de temperatura com alarme. A incubadora deve apoiar-se sobre carro prprio, com rodas devidamente fixadas quando dentro da UTI-Mvel. b.Respirador com blender para mistura gasosa e controle de presso expiratria final, possibilidade de ventilao controlada e assistida, de preferncia no eletrnico. c.Todos os demais equipamentos e materiais citados nas tabelas, devem ser atender s especificaes para uso neonatal. d.Surfactante e.CPAP nasal.

REQUISITOS ADICIONAIS PARA AERONAVES - UTI-Mvel AREA 4.27 - A instalao dos equipamentos em UTI-Mvel Area deve seguir as normas aeronuticas em vigor. Todos os materiais e equipamentos utilizados devem ser obrigatoriamente homologados para uso aeromdico, devendo em casos omissos, possuir certificao do fabricante do equipamento habilitando seu uso em aeronaves. 4.28 - As instalaes eltricas devem atender s necessidades de alimentao dos equipamentos mdicos, constando de conversor 28/115v (volts) - 60Hz (hertz) - 250w (watts), bem como dispor das tomadas necessrias e iluminao adequada, ou seja lmpadas de 115 vac - 25watts. CAPTULO 5 - CONTROLE DE QUALIDADE DOS SERVIOS DE TRATAMENTO INTENSIVO 5.1 - Compete a cada Servio de Tratamento Intensivo prover os meios necessrios para o monitoramento e preveno dos riscos de natureza qumica, fsica e microbiolgica inerentes ao tratamento, assim como o registro de dados de relevncia para controle de qualidade do Servio. 5.2 - Todo Servio de Tratamento Intensivo deve manter um relatrio mensal dos seguintes indicadores, calculados especificamente para cada Unidade de Tratamento Intensivo e, quando existente, para a Unidade de Tratamento Semi-Intensivo: a.Taxa de procedimentos para: ventilao mecnica, traqueostomia, mtodos dialticos, nutrio parenteral, monitorizao hemodinmica invasiva, presso intra-craneana e acesso venoso profundo. b.Taxa de mortalidade geral. c.Taxa de mortalidade institucional. d.Mdia de permannci. e.ndice de intervalo de substituio. f.Mdia de paciente-dia. g.Taxa de complicaes ou intercorrncias. h.Taxa de infeco hospitalar. i.Quantificao da gravidade/estimativa do prognstico, de acordo com o Anexo B deste Regulamento Tcnico, Sistema de Classificao de Severidade de Doena - APACHE, PRISM ou PSI. 5.3 - Em se tratando de Servios de Tratamento Intensivo Mvel, devem ser monitorados somente os seguintes indicadores especficos, calculados durante o transporte: a.Taxa de mortalidade. b.Taxas de complicaes ou intercorrncias. 5.4 - Todos os relatrios estabelecidos no item 5.2 devem ser mantidos atualizados, arquivados no Servio de Tratamento Intensivo, e apresentados autoridade sanitria sempre que solicitado.

CAPTULO 6 - DISPOSIES TRANSITRIAS 6.1 - A aplicao deste Regulamento Tcnico implica em reavaliaes e alteraes de infra-estruturafsica, equipamentos, qualificao profissional e procedimentos. Ficam, desta forma, concedidos prazos diferenciais para o cumprimento das exigncias constantes deste Captulo. 6.2 - As exigncias abaixo discriminadas devem ser atendidas com a maior brevidade possvel, no ultrapassando porm, os prazos aqui estabelecidos, contados a partir da data de publicao deste Regulamento: a.Perodo de 2 anos para que sejam atendidas as exigncias referentes qualificao profissional dos mdicos diaristas e plantonistas. b.Perodo de 2 anos para aquisio e ou adequaes de equipamentos. c.Perodo de 180 dias para implantao e implementao do manual de rotinas de procedimentos. d.Prazo de 180 dias para que as Servios de Tratamento Intensivo Mvel se adequem a este Regulamento ou, caso contrrio, mudem sua denominao, seja na razo social, nome comercial (ou nome fantasia), publicidade, letreiros e qualquer outro modo de divulgao do estabelecimento. e.Prazo de 180 dias para implementao dos requisitos de controle de qualidade, Captulo 5 deste Regulamento Tcnico. 6.3 - A critrio da autoridade sanitria local e considerando as especificidades de cada regio, podem ser alterados, em atos normativos, os prazos estabelecidos no item anterior. ANEXO A SISTEMA DE CLASSIFICAO DAS UNIDADES DE TRATAMENTO INTENSIVO 1 . OBJETIVOS 1.1 - A implantao do Sistema de Classificao de Unidades de Tratamento Intensivo tem por objetivos: o Adequar os Servios de Tratamento Intensivo existentes no Pas s necessidades demogrficas de cada regio, ao grau de complexidade exigido para o diagnstico e teraputica, economia local e tecnologia. o Diferenciar as Unidades de Tratamento Intensivo existentes de acordo com o seu grau de complexidade, capacidade de atendimento a pacientes em estado mais crtico, e grau de risco inerente ao tipo de atendimento prestado. o Estabelecer um planejamento adequado da implantao de Unidades de Tratamento Intensivo no Brasil, assim como uma adequada distribuio de recursos, de acordo com os diferentes nveis de complexidade de atendimento. 2. CRITRIOS DE CLASSIFICAO 2.1 - As UTIs podem ser classificadas, de acordo com seu grau de complexidade, nas seguintes

categorias: oCategoria A - de grau de complexidade menor, que seguem os requisitos mnimos de funcionamento, constantes do Regulamento Tcnico para o Funcionamento dos Servio de Tratamento Intensivo. oCategoria B, de complexidade intermediria, que atendem as necessidades de hospitais secundrios. oCategoria C, de alta complexidade, que atendem as necessidades de hospitais tercirios. 2.2 - A classificao da UTI ser realizada pela autoridade sanitria, no ato da liberao do alvar sanitrio, de acordo com os critrios constantes das Tabelas - Classificao das Unidades de Tratamento Intensivo. Tabela I - Classificao das Unidades de Tratamento Intensivo - Recursos Humanos REQUISITOS DE CLASSIFICAO categorias Recursos Mdicos: A B C 1 Responsvel tcnico, mdico especialista em Medicina Intensiva Sim sim sim 2 Mdico diarista especialista em Medicina Intensiva para cada 10 leitos Sim sim sim 3 Mdico plantonista Especialista em Medicina Intensiva * - 1-30% > 30% Relao mdico plantonista/leito 1 / 10 sim - 1 / 9 a 1 / 6 - sim 1 / 5 ou menor - - sim Recursos de Enfermagem 4 Enfermeiro Chefe exclusivo para a Unidade sim sim sim 5 Enfermeiro por turno de trabalho (1) sim sim mais de um Enfermeiro por turno de trabalho - - sim 6 Auxiliar de Enfermagem - em UTI Adulto e Peditrica 1 / 2 leitos sim sim 1 / 1 leito - - sim Auxiliar de Enfermagem - em UTI Neonatal 1 / 1 leito sim sim sim Outros profissionais 7Fisioterapeuta (disponvel no hospital) sim - 12 h/dia (exclusivo) - sim 24 h/dia (exclusivo) - - sim 8 Funcionrio exclusivo para servio de limpeza (disponibilidade 24 h) sim sim sim * Os plantonistas da UTI que no apresentarem ttulo de especialista em Medicina Intensiva devem possuir, no mnimo, estgio ou experincia profissional comprovada pela Associao de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) de, pelo menos, um ano na rea. Tabela II - Classificao das Unidades de Tratamento Intensivo - Servio de Apoio Diagnstico e Teraputico disponveis no hospital REQUISITOS DE CLASSIFICAO A B C Laboratrio de Anlise Clnica (24 horas) sim sim sim Agncia Transfusional ou Banco de Sangue (24 horas) sim sim sim Tomografia axial computadorizado - sim sim

Medicina Nuclear - - sim Ultra-sonografia sim sim sim Ecodopplecardiograma - - sim Ecodopplecardiograma para unidade coronariana sim sim sim Angiografia seletiva - - sim Endoscopia digestiva sim sim sim Fibrobroncoscopia sim sim sim Estudo hemodinmico - - sim Ressonncia magntica - - sim Dilise peritoneal sim sim sim Hemodilise - sim sim Cirurgia Geral/Peditrica sim sim sim Ortopedia - sim sim Neurocirurgia - sim sim Cirurgia torcica/cardiovascular - sim sim Laboratrio de microbiologia sim sim sim Anatomia patolgica - sim sim Tabela III - Classificao das Unidades de Tratamento Intensivo - Recursos Fsicos REQUISITOS DE CLASSIFICAO A B C Relao : rea fsica / leito UTI Adulto 14 m2 15 a 18m2 >18 m2 UTI Peditrica 12 m2 13 a 16m2 >16 m2 UTI Neonatal 5 m2 6 a 9m2 >9 m2 Quarto para isolamento, com sanitrio ou banheiro sim sim sim O2: 1 ponto/leito sim sim sim Vcuo: 1 ponto/leito sim sim sim Ar comprimido: 1 ponto/leito sim sim sim Iluminao cabeceira (1 / leito) sim sim sim Tomadas 110V/220 mnimo de 08 por leito sim sim sim Tomada de Raios - x (1 / Unidade) sim sim sim Posto/rea de servios de enfermagem (8m2 / 10 leitos) sim sim sim rea para prescrio mdica (2 m2/ 10 leitos) sim sim sim Depsito de equipamentos e materiais sim sim sim Sala de utilidades (expurgo) sim sim sim Sala de preparo de equipamentos e materiais sim sim sim Copa sim sim sim Rouparia sim sim sim Quarto de planto com banheiro sim sim sim rea para descanso da enfermagem sim sim sim Vestirio com banheiro para funcionrios (feminino e masculino) sim sim sim Climatizao (ar condicionado central) - sim sim Iluminao natural sim sim sim Lavatrio (relao 1 / 5 leitos) sim - 1 / 4 a 1 / 3 leitos - sim 1 / 2 leitos ou menor - - sim Divisria por leito sim sim sim Depsito material de limpeza sim sim sim

Sanitrio ou banheiro para pacientes (rea Coletiva de Tratamento) sim sim sim Banheiro para pacientes (Unidade Coronariana) sim sim sim Sala administrativa sim sim sim Sala de espera para acompanhantes e visitantes sim sim sim Sala de Reunies/Entrevista - sim sim rea de Estar para a equipe de sade - sim sim Tabela IV - Classificao das Unidades de Tratamento Intensivo - Recursos Materiais REQUISITOS DE CLASSIFICAO A B C Carro ressuscitador com monitor/desfibrilador e material para entubao endotraqueal (carro de parada) 1 / UTI 1/5 * 1/5 * Mscaras de nebulizao (1/1 leito) sim sim sim Mscaras de venturi (diferentes concentraes) sim sim sim Respirador com blender (1/1 leito) sim sim sim Respirador microprocessado (percentual dos leitos) - 1/30%** 30%** Kit de beira de leito (1/1 leito): termmetro, esfigmoman-metro, estetoscpio, amb sim sim sim Monitor beira de leito com visoscpio (1/1 leito) sim sim sim Oxmetro de pulso 1/2 1/1 1/1 Bomba de infuso 1/1 2/1 3/1 Monitor de presso invasivo - 1/10 1/5 Monitor de presso no invasivo - 1/3 1/1 Hemogasmetro prprio do hospital sim sim sim Eletrocardigrafo porttil (1 / CTI) sim sim sim Aspirador porttil (1 / UTI) sim sim sim Negatoscpio (1 / UTI) sim sim sim Oftalmoscpio (1 / CTI) sim sim sim Otoscpio (1 / UTI) sim sim sim Aparelho de Raios-x mvel (1 / CTI) sim sim sim Cilindro de oxignio e ar comprimido sim sim sim * relao equipamento com nmero de leitos existentes. ** relao equipamento com percentual de leitos existentes. Tabela IV - Classificao das Unidades de Tratamento Intensivo - Recursos Materiais (continuao) REQUISITOS DE CLASSIFICAO A B C Bandejas: Dilise peritoneal sim sim sim Drenagem torcica sim sim sim Curativos sim sim sim Flebotomia sim sim sim Acesso venoso profundo sim sim sim Puno lombar sim sim sim Sondagem vesical sim sim sim Traqueostomia sim sim sim Cama de Fawler com grades laterais (1 / leito) sim sim sim Glicosmetro ou hemoglicoteste (1 / UTI) sim sim sim

Urodensmetro ptico (1 / UTI) sim sim sim Capngrafo - 1/UTI >1/UTI Debitmetro (1 / UTI) - 1/10 1/5 Ventilmetro (1 / UTI) sim sim sim Vacumetro (1 / UTI) sim sim sim Cama balana (1 / UTI) - - sim Marcapasso provisrio/eletrodos e gerador (1 / UTI) sim sim sim Balo intra-artico - - sim Respirador pressrico 1/3 1/1 Kit de CPAP nasal + umidificador aquecido (1/2 leitos) sim sim sim Fototerapia (1/3 leitos), UTI Neonatal sim sim sim Capacete para administrao de O2/oxitenda (1/1 leito) sim sim sim Balana sim sim sim Tabela V - Classificao das Unidades de Tratamento Intensivo - Programa de Treinamento, Educao, Avaliao e Controle REQUISITOS DE CLASSIFICAO A B C Centro Formador de Intensivista credenciado pela AMIB - recomendvel recomendvel Educao Continuada* - sim sim Atividade de Ensino (Residncia Mdica em outras reas) - sim sim Acompanhamento dos indicadores de controle de qualidade ** sim sim sim Quantificao da gravidade/estimativa do prognstico*** sim sim sim * Definido em Programa especfico que contemple no mnimo: equipe tcnica a ser treinada, currculo mnimo, superviso em servio, freqncia de cursos e superviso, avaliao peridica. ** Taxas de procedimentos, de mortalidade geral, de mortalidade institucional, de complicaes ou intercorrncias, de infeco hospitalar; Mdia de permanncia, ndice de intervalo de substituio, Mdia de paciente-dia. ***De acordo com Anexo B, deste Regulamento - Sistema de Classificao de Severidade de Doena APACHE, PRISM ou PSI. Tabela VI - Classificao das Unidades de Tratamento Intensivo - Outros Servios disponvel no hospital REQUISITOS DE CLASSIFICAO A B C Biblioteca - sim sim Auditrio (mnimo de 30 lugares) - sim sim Centro de Estudo - sim sim Servio de Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho sim sim sim Servio prprio ou terceirizado de Manuteno de equipamento sim sim sim Comisso de tica sim sim sim Servio de Tratamento Intensivo Mvel sim sim sim Unidade Semi-Intensiva - sim sim

ANEXO B SISTEMA DE CLASSIFICAO DE SEVERIDADE DE DOENA - APACHE/PRISM/PSI I. Definio Os Sistema de Classificao de Severidade de Doena tm como objetivo bsico a descrio quantitativa do grau de disfuno orgnica de pacientes gravemente enfermos, expresso mediante ndices prognstico s. Os ndices prognsticos so calculados a partir do somatrio de escores numricos que correspondem s alteraes clnicas/laboratoriais do paciente ou do tipo e/ou quantidade de procedimentos a que ele foi submetido. Existem diversos tipos de sistemas de classificao de prognstico, porm esto sendo recomendados neste Regulamento Tcnico aqueles mais consagrados pelo uso, para pacientes adultos (APACHE II), crianas (PRISM II) e pacientes neonatais (PSI modificado). A aplicao destes Sistemas permite: oestabelecer pr-requisitos mnimos que indiquem necessidades de internao na UTI; oestratificar pacientes de acordo com a severidade da doena e o prognstico; oacompanhar a evoluo e resposta do paciente teraputica instituda; oavaliar o desempenho da UTI; oavaliar e comparar o desempenho de UTI's diversas; ocomparar mortalidade hospitalar (ou de 30 dias) observada e esperada, permitindo assim o clculo da chamado ndice de mortalidade estandartizado; oavaliar indiretamente o custo/benefcio de determinados procedimentos para pacientes, em vrias etapas da doena. II. SISTEMA DE CLASSIFICAO DE SEVERIDADE DE DOENA - APACHE II Caractersticas gerais do Sistema APACHE II oExecuo fcil e rpida, com avaliao de 12 variveis medidas rotineiramente, oTodas as variveis so sinais vitais ou exames laboratoriais de rotina, oVariveis laboratoriais no aferidos so consideradas normais, oNo necessita de mtodos invasivos para a obteno dos dados, oConsidera a interferncia de uma condio cirrgica, oCorrige para a influncia do diagnstico,

O APACHE II consiste no somatrio dos escores de A, B e C que representam, respectivamente A = Escores atribudos aos piores desvios da normalidade de parmetros fisiolgicos B = Escores atribudos idade do paciente C = Escores atribudos a co-morbidade Os Escores sero obtidos mediante aplicao das tabelas: oTabela A, que contm os 12 parmetros fisiolgicos, com respectivas faixas de variao e pontuao, considerados nas primeiras 24 horas de admisso na UTI. oTabela B, que contm as faixas etrias e respectivos escores. oTabela C, que contm as cinco condies de co-morbidade que merecem ser consideradas para a avaliao do prognstico. Tabela A - SISTEMA DE CLASSIFICAO DE SEVERIDADE DE DOENA - APACHE II Parmetros fisiolgicos VARIVEIS +4 +3 +2 +1 0 +1 +2 +3 +4 FISIOLGICAS TEMPERATURAS 38.5 38.1- 37.6- 37.1- 36.5- 36.1- 35.7- 35.3- 35.2 34.4 38 37.5 37 36.4 36 35.6 PAM(mmHg) 160 130- 110- 70-109 50-69 49 159 129 FC(resposta 180 140- 110- 70-109 55-69 40-54 39 venctricular) 179 139 FR(sob ventilao 50 35-49 25-34 12-24 10-11 6-9 5 ou no) OXIGENAO(mmHg)* FiO2>0.5=A-aDO2 500 350- 200- 70 61-70 55-60