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ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PORTARIA Nº 717, DE 07 DE MAIO DE 2019.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições
legais e,
CONSIDERANDO o disposto no art. 6º, da Lei nº 11.947/2009, assim como no
art. 8º, da Resolução CD/FNDE nº 26/2013, que dispõe sobre a faculdade de os Estados, Distrito
Federal e Municípios repassarem os recursos financeiros recebidos à conta do Programa Nacional
de Alimentação Escolar - PNAE, no valor per capita fixado na Resolução nº 01, de 08 de fevereiro
de 2017, diretamente às escolas de educação básica, pertencentes à sua rede de ensino, por meio das
Unidades Executoras – UEx;
CONSIDERANDO o que preceitua a Lei nº 8.234/1991, que regulamenta a
profissão de nutricionista e dá outras providências;
CONSIDERANDO o que preceitua a Resolução nº 465/2010, do Conselho
Federal de Nutrição - CFN, que dispõe sobre as atribuições do Nutricionista, estabelecendo
parâmetros numéricos mínimos de referência, no âmbito do Programa de Alimentação Escolar
(PAE) e dá outras providências;
CONSIDERANDO o que dispõe a Medida Provisória nº 291, de 22 de fevereiro
de 2019, art. 21;
CONSIDERANDO o que preceitua a Lei nº 10.414/2016, que cria o Programa de
Educação Integral (PROEIN) no Sistema Estadual de Ensino e dá outras providências;
CONSIDERANDO o que preceitua a Resolução CNE/CEB Nº 01/2006, que
dispõe sobre dias letivos para a aplicação da Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de
Formação por Alternância (CEFFA);
CONSIDERANDO o que preceituam a Resolução CD/FNDE/SECADI/MEC nº
11, de 16 de abril de 2014, a Resolução CD/FNDE Nº 45/2009 e a Resolução CD/FNDE Nº 13, de
21 de setembro de 2017;
CONSIDERANDO o que preceitua a Resolução CD/FNDE nº 18/2018, de 26 de
setembro de 2018, que dispõe sobre procedimentos administrativo para a realização de pesquisa de
preços para aquisição no âmbito do PNAE;
CONSIDERANDO a importância das ações educativas que perpassam pelo
currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e a inclusão da educação alimentar e
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO nutricional no processo de ensino e aprendizagem, dentro da perspectiva do desenvolvimento de
práticas saudáveis de vida e da segurança alimentar e nutricional;
CONSIDERANDO a importância da intersetorialidade, por meio de políticas,
programas, ações governamentais e não governamentais para a execução do Programa Nacional de
Alimentação Escolar – PNAE, a partir de ações articuladas entre educação, saúde, agricultura,
sociedade civil, ação social, entre outros;
CONSIDERANDO o fortalecimento da Agricultura Familiar e sua contribuição
para o desenvolvimento social e econômico local;
CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de disciplinar os procedimentos
administrativos relativos aos processos de transferência, execução e prestação de contas dos
recursos financeiros repassados às Caixas Escolares, pertencentes à Rede Pública Estadual de
Educação Básica, com o fim de garantir a segurança alimentar e nutricional dos respectivos alunos,
RESOLVE:
Art. 1º. Estabelecer critérios para execução técnica, administrativa e financeira
dos recursos destinados às Caixas Escolares para gerir a aquisição exclusiva de gêneros alimentícios
para o Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, no exercício de 2019.
Art. 2º. Garantir a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar –
PNAE, que consiste na transferência de recursos financeiros às unidades executoras da Rede
Estadual de Ensino e tem como objetivo suprir as necessidades nutricionais dos estudantes, durante
o período letivo, com vistas a melhorar o rendimento escolar, colaborando para a redução da evasão
e repetência, assim como formar bons hábitos alimentares.
CAPÍTULO I
DA CLIENTELA DO PROGRAMA
Art. 3º. Os estudantes beneficiados pelo Programa são aqueles matriculados na
Educação Básica, com suas Modalidades e Diversidades da Rede Estadual de Ensino e, ainda, os
matriculados nas entidades filantrópicas ou por elas mantidos, inclusive as de Educação Especial e
Confessionais, das Entidades Comunitárias conveniadas com a Secretaria de Estado da Educação –
SEDUC, os Quilombolas, Saberes da Terra, Alternância e os Institutos Estaduais de Educação
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Ciências e Tecnologia do Maranhão (Unidades Plenas) conveniadas e outras, constantes no Censo
Escolar, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira” –
INEP, no ano anterior ao atendimento.
I – Serão atendidos duplamente, no âmbito do PNAE, os estudantes matriculados
no ensino Regular Público, com matrícula concomitante em instituição de Atendimento
Educacional Especializado – AEE, desde que em turno distinto.
II – Os estudantes matriculados em escolas de tempo integral, com permanência
mínima de 7h (sete horas) na escola ou em atividades escolares, de acordo com o Censo Escolar do
INEP/MEC, perfazendo 35 horas semanais.
CAPÍTULO II
DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA
Art. 4º. Participam do Programa Nacional de Alimentação Escolar da Rede
Estadual:
I – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, responsável
pela Coordenação do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, pela normatização de
planejamento, execução, controle, monitoramento e avaliação do Programa, bem como pela
transferência do repasse complementar de recursos financeiros à Entidade Executora/Secretaria;
II – A Secretaria de Estado da Educação (Entidade Executora - EEx), responsável
pela execução do programa, abrangendo a oferta de alimentação no período letivo, as ações de
educação alimentar e nutricional, que garantem os recursos humanos para a manipulação de
alimentos na Unidade de Alimentação e Nutrição Escolar – UAN, formação dos recursos humanos
envolvidos na execução do PNAE; utilização e complementação dos repasses financeiros recebidos
do FNDE às Escolas Estaduais, prestação de contas, disponibilização de instalações físicas e de
recursos humanos para o funcionamento do Conselho de Alimentação Escolar - CAE, através da
Secretaria de Estado da Educação, sendo assistida pelos setores:
a) Superintendência de Suporte a Educação: Por meio da Supervisão de
Alimentação Escolar (SUPAE): responsável pela emissão do repasse financeiro,
acompanhamento; orientações técnicas para subsidiar as Escolas Estaduais
referentes ao planejamento, execução e avaliação das ações inerentes ao Programa
Nacional de Alimentação Escolar do Estado do Maranhão; promover estudos e
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pesquisas que permitam avaliar o programa, fornecer informações aos órgãos de
controle e monitoramento; apresentar ao CAE o relatório anual de gestão do
PNAE;
b) Superintendência de Controle da Execução de Convênios e de Prestação de
Contas: Ficará responsável pelo controle, avaliação, recebimento e análise das
prestações de conta dos recursos recebidos pelas Unidades Executoras;
c) Superintendência de Gestão Educacional: Por meio da Supervisão de Gestão
Escolar, acompanhar e monitorar a constituição das Caixas Escolares, bem como
garantir a eficiência e eficácia da gestão financeira das unidades de ensino da
Educação Básica, com suas Modalidades e Diversidades;
d) Superintendência de Educação Básica: Por meio da Supervisão de Currículo,
incluir ações educativas que perpassem pelo currículo escolar, abordando o tema
alimentação e nutrição no processo de ensino e aprendizagem, dentro da
perspectiva do desenvolvimento de práticas saudáveis de vida e da segurança
alimentar e nutricional, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais;
e) Superintendência de Planejamento: Por meio da Supervisão de Planejamento,
acompanhar e monitorar as ações quanto ao Plano Plurianual – PPA;
f) Superintendência de Orçamento: Por meio da Supervisão de Execução
Orçamentária, acompanhar e monitorar a dotação orçamentária e financeira para
garantir a regularidade na transferência dos repasses às Unidades Executoras;
g) Superintendência Financeira: Por meio da Supervisão Financeira, executar o
orçamento, realizando a transferência de recursos para as Unidades Executoras,
obedecendo à Lei nº11.947, de 16 de junho de 2009/CD/FNDE, no prazo de até
cinco dias úteis após a efetivação do crédito pelo FNDE;
h) Superintendência de Engenharia: Execução de reformas, manutenção e
construção das edificações e instalações da Unidade de Alimentação e Nutrição –
UAN (cozinha, refeitório e depósito) das escolas, garantindo condições para
armazenamento, conservação, preparo dos gêneros alimentícios e distribuição da
Alimentação Escolar;
i) Superintendência de Modalidades e Diversidades Educacionais: Acompanhar
e monitorar as diversidades em todas as modalidades da Educação Básica da Rede
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Estadual de Ensino, tais como, comunidades tradicionais indígenas e comunidades
quilombolas;
j) Secretaria Adjunta de Gestão das Regionais de Educação: Por meio das
Unidades Regionais de Educação: responsáveis pelo acompanhamento,
monitoramento, execução e prestação de contas do Programa Nacional de
Alimentação Escolar- PNAE, nas Unidades Executoras vinculadas a sua
jurisdição;
k) Unidade Gestora da Política de Educação Integral da SEDUC: Unidade
responsável pelo acompanhamento do Programa de Educação Integral;
l) Unidade Executora: Entidade representativa da comunidade escolar (caixa
escolar, Associação de Pais e Mestres, Conselho fiscal e similar), responsável pelo
recebimento dos recursos financeiros transferidos pela Entidade Executora,
execução e prestação de contas do PNAE, em favor das escolas que representam.
III – Conselho de Alimentação Escolar, Órgão colegiado de caráter fiscalizador,
permanente, deliberativo e de assessoramento responsável por:
a) Monitorar e fiscalizar a aplicação dos recursos financeiros e de todo o processo do
Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE;
b) Analisar a prestação de contas da Entidade Executora, emitir parecer conclusivo
acerca da execução do programa no – SIGECON (Sistema de Gestão de
Conselhos);
IV– Tribunal de Contas da União, no Estado do Maranhão, como órgão de
controle externo, atuará como fiscalizador no que lhe competir.
CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 5º – A Secretaria de Estado da Educação / Unidades Regionais de Educação,
a que as unidades executoras estejam jurisdicionadas, terá a competência de acompanhar e orientar
nas unidades escolares:
a) Recebimento de documentos e notificação de gestores que não apresentarem a
Prestação de Contas no prazo estabelecido nesta portaria;
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b) Gestão e execução dos contratos administrativos provenientes da Agricultura
Familiar;
c) Acompanhar e controlar o cumprimento dos cardápios elaborados pela equipe de
nutrição da Supervisão de Alimentação Escolar, considerando os hábitos
alimentares dos alunos, adequação nutricional e disponibilidade de alimentos;
d) Os Recursos Financeiros deverão ser utilizados de acordo com a legislação que
regulamenta a aquisição de gêneros alimentícios do PNAE, que deverá ser
realizada por meio de licitação pública, nos termos da Lei nº 8.666/1993 ou da Lei
nº 10.520/2002, ou, ainda, por dispensa do procedimento licitatório, nos termos do
art. 14 da Lei nº 11.947/2009.
e) Propiciar meios necessários para a garantia de adequadas condições higiênicas e
sanitárias de conservação dos alimentos, armazenamento, preparação e
fornecimento de refeições aos alunos beneficiados;
f) Receber, analisar e inserir no SIGPC as prestações de conta das Caixas Escolares
sob sua jurisdição;
g) Divulgar, em locais públicos, informações sobre o quantitativo dos recursos
recebidos;
h) As Prestações de Conta do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE,
serão realizadas e encaminhadas pelas Unidades Executoras à SEDUC e serão
feitas, separadamente, quais sejam: Pró-Jovem Saberes da Terra, Regular
(Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos), Quilombola, Novo Mais
Educação, Educação Integral Recurso Federal, Integral Recurso Estadual e
Atendimento Educacional Especializado-AEE.
Art. 6º – Do Conselho de Alimentação Escolar – CAE:
a) Fiscalizar e acompanhar a aplicação dos recursos transferidos pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação à Secretaria de Estado da Educação,
bem como o repasse para as escolas;
b) Fiscalizar e acompanhar a utilização de recursos pelas escolas, zelando pela sua
melhor aplicabilidade;
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c) Comunicar à Entidade Executora a ocorrência de irregularidades em relação aos
gêneros alimentícios, tais como: vencimento do prazo de validade, deterioração,
desvios e furtos, dentre outros, para que sejam tomadas as devidas providências;
d) Comunicar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e ao Ministério
Público Federal qualquer irregularidade identificada na execução do Programa
Nacional de Alimentação Escolar;
e) Apreciar, anualmente, a Prestação de Contas do Programa Nacional de
Alimentação Escolar enviada pela Entidade Executora;
f) Encaminhar parecer conclusivo resultante da análise da prestação de contas ao
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
CAPITULO IV
DO FINANCIAMENTO E CRITÉRIOS DE ATENDIMENTO DO PROGRAMA
Art. 7º. O Programa Nacional de Alimentação Escolar será assistido
financeiramente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, que repassará à Secretaria
de Estado da Educação recursos financeiros, os quais serão transferidos às Unidades Executoras da
Rede Estadual de Ensino, com vistas a garantir, pelo menos, uma refeição diária aos alunos
beneficiados.
Art. 8º. O cálculo dos valores financeiros destinados a cada Unidade Executora,
para atender à clientela definida, tem por base a seguinte fórmula:
VT = A x D x C
Sendo:
VT = Valor a ser transferido;
A = Número de alunos;
D = Número de dias de atendimento;
C = Valor per capita da refeição.
§ 1º. O número de dias de atendimento corresponde a 200 (duzentos) dias/ano de
efetivo trabalho escolar.
§ 2º. O valor per capita da refeição tem como base o seguinte:
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I - R$ 0,32 (trinta e dois centavos de real) para os alunos matriculados no Ensino
Fundamental, no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos – EJA, semipresencial;
II - R$ 0,36 (trinta e seis centavos de real) para os alunos matriculados no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio;
III - R$ 0,53 (cinquenta e três centavos de real) para alunos matriculados na pré-
escola, exceto para aqueles matriculados em escolas localizadas em áreas indígenas e
remanescentes de quilombos;
IV - R$ 0,64 (sessenta e quatro centavos de real) para os alunos matriculados em
escolas de educação básica, localizadas em áreas indígenas e remanescentes de quilombos;
V - R$ 1,07 (um real e sete centavos de real) para os alunos matriculados em
escolas de tempo integral com permanência mínima de 7h (sete horas) na escola ou em atividades
escolares, de acordo com o Censo Escolar do INEP/MEC;
VI - R$ 1,07 (um real e sete centavos de real) para os alunos matriculados em
creches, inclusive as localizadas em áreas indígenas e remanescentes de quilombos;
§ 3º. Para os alunos do Programa Novo Mais Educação haverá complementação
financeira de forma a totalizar o valor per capita de R$ 1,07 (um real e sete centavos de real);
§ 4º Para os estudantes contemplados no Programa de Fomento às Escolas de
Ensino Médio em Tempo Integral, haverá complementação financeira de forma a totalizar o valor
per capita de R$ 2,00 (dois reais);
§ 5º. Para os alunos que frequentam, no contraturno, o AEE, o valor per capita
será de R$ 0,53 (cinquenta e três centavos de real).
§ 6º. No caso da modalidade de ensino de Educação de Jovens e Adultos
Semipresencial, serão repassados 20% (vinte por cento) dos recursos destinados ao EJA Presencial.
§ 7º. A transferência dos recursos financeiros deverá ocorrer no prazo máximo de
5 (cinco) dias úteis, a contar da efetivação do crédito realizado pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação - FNDE.
§ 8º. Os recursos financeiros serão transferidos pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação à Entidade Executora, que repassará o recurso para as Unidades
Executoras, em dez parcelas mensais, entre os meses de fevereiro e novembro, até o último dia útil
de cada mês, não podendo cada parcela exceder a cobertura de 20 (vinte) dias letivos.
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§ 9º. Enquanto não utilizados, os recursos do Programa Nacional de Alimentação
Escolar deverão ser, obrigatoriamente, aplicados em caderneta de poupança, aberta especificamente
para o Programa, quando a previsão do seu uso for igual ou superior a um mês e, em fundo de
aplicação financeira de curto prazo ou em operação de mercado aberto, lastreado em títulos da
dívida pública federal, caso seja mais rentável, quando sua utilização estiver prevista para prazo
inferior a um mês.
§ 10º. O produto das aplicações financeiras deverá ser computado a crédito da
conta específica e aplicado, exclusivamente, no custeio da aquisição de gêneros alimentícios para o
Programa e ficar sujeito às mesmas condições de Prestações de Conta, exigidas para os recursos
transferidos.
§ 11º. O saldo dos recursos recebidos à conta do Programa Nacional de
Alimentação Escolar, como tal entendido a disponibilidade financeira existente na conta corrente do
Programa, em 31 de dezembro de cada ano, poderá ser reprogramado para o exercício seguinte,
limitado em até 30% (trinta por cento) dos valores repassados no respectivo exercício. Na hipótese
de o saldo anterior ultrapassar 30% (trinta por cento) do total de recursos disponíveis, no exercício,
os valores excedentes serão deduzidos do repasse do exercício subsequente.
§ 12º. Os recursos financeiros serão creditados, mantidos e geridos em contas
correntes especificas a serem abertas pelas Unidades Executoras em agência e Banco Oficial.
§ 13º. A movimentação dos recursos será realizada por meio eletrônico, mediante
crédito em conta corrente de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviço, devidamente
identificados, conforme disposto no Decreto nº 7.507, de 27 de junho de 2011.
CAPÍTULO V
DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL
Art. 9º. O FNDE repassa à Secretaria de Estado da Educação/SEDUC o valor
referente ao número de alunos que foram informados no momento da adesão ao Programa de
Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral e orienta que a SEDUC faça a
transferência do recurso, com base no número de matrículas concretizadas (informadas no Sistema
Integrado de Administração de Escolas Públicas - SIAEP). Se o total de matrículas concretizadas
for inferior ao informado na adesão, a diferença de recurso deve permanecer na conta da
Secretaria. Se o total de matrículas concretizadas for superior ao informado na adesão, a Secretaria
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO deve fazer a complementação do repasse com recursos próprios para garantir o atendimento desses
alunos.
Art. 10º. Para os estudantes contemplados no Programa de Fomento às Escolas de
Ensino Médio em Tempo Integral, o FNDE fará a complementação financeira de forma a totalizar o
valor per capita de R$ 2,00 (dois reais);
I – Escolas de Tempo Integral que recebem per capita de R$ 1,07 (tempo
integral), ao fazerem adesão, receberão complementação de R$ 0,93 (noventa e três centavos),
totalizando o valor per capita de R$ 2,00 (dois reais).
II – Escolas regulares recebem o per capita de R$ 0,36 (trinta e seis centavos) e,
ao fazerem adesão, receberão complementação de R$ 1,64 (hum real e sessenta e quatro centavos),
totalizando o per capita de R$ 2,00 (dois reais).
Art. 11º. O valor per capita transferido aos Centros de Tempo Integral totaliza R$
4,30 (quatro reais e trinta centavos), sendo R$ 2,00 (dois reais) pagos pelo FNDE, conforme
descrito acima e R$ 2,30 (dois reais e trinta centavos) pagos pela Secretaria de Estado da Educação,
com recursos provenientes do Tesouro Estadual. O valor pago pelo Tesouro Estadual terá como
referência o número de matrículas concretizadas e informadas à SUPAE pela equipe do
PROEIN/SEDUC.
Parágrafo Único - o Estado poderá disponibilizar recursos para aquisição de
gêneros alimentícios, conforme o art. 15 e ss da Lei Complementar nº 101, 04 de maio de 2000.
Art. 12º Para efeito das transferências financeiras mencionadas no caput do artigo
11º, serão efetuadas em contas específicas, sendo uma para os recursos advindos do FNDE e outra
para os recursos do Tesouro Estadual, abertas unicamente para este fim.
Art. 13º O FNDE transferirá para a Secretaria de Estado da Educação/SEDUC
recursos para os Institutos Estaduais de Educação, Ciências e Tecnologia do Maranhão –
IEMAs, vinculados à Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e Inovação - SECTI, que
serão repassados às Unidades Executoras – UExs, obedecendo a Medida Provisória nº 291, de 22
de fevereiro de 2019, conforme art. 21.
I – a forma de Transferência que a SEDUC-MA (EEx) realiza é a Descentralizada
ou Escolarizada, em que a Entidade Executora (EEx) recebe recursos financeiros do FNDE/PNAE,
repassa às Unidades Executoras - UEx, em conta Corrente Específica, para que elas comprem
unicamente alimentos, que serão ofertados na alimentação escolar.
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II – a Entidade Executora- EEx que cumprir o que estabelece o disposto no
parágrafo único, do art. 7º da Resolução CD/FNDE nº 26/2013 e optar por repassar os recursos
financeiros recebidos à conta do PNAE diretamente às Escolas da Educação Básica, não desonera a
EEx. da obrigação de Prestar Contas, observando-se o disposto na Resolução nº 26/2013 e na Lei nº
11.947/2009.
CAPÍTULO VI
DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO POR ALTERNÂNCIA
Art. 14º. Os estudantes da rede estadual beneficiados pela formação por
alternância são aqueles matriculados nos Centros de Educação Quilombolas, que oferecem cursos
de Ensino Médio Integrado a Educação Profissional (EMIEP) e no Programa Nacional de Educação
de Jovens Integrada com Qualificação Social e Profissional para Agricultores Familiares –
ProJovem Campo Saberes da Terra.
I – Os Centros de Educação Quilombola são escolas localizadas em comunidades
quilombolas, que ofertam Ensino Médio Integrado a Educação Profissional, na área de
Agropecuária;
II – As escolas do campo do EMIEP são aquelas localizadas na zona rural dos
municípios, que oferecem Ensino Médio Integrado a Educação Profissional, na área de
Agropecuária;
III – O Programa Nacional de Educação de Jovens Integrada com Qualificação
Social e Profissional para Agricultores Familiares – ProJovem Campo Saberes da Terra é gerido
pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da
Educação – SECADI-MEC.
Art. 15º O valor per capita repassado aos Centros de Formação por Alternância
para as escolas que oferecem Ensino Médio Integrado a Educação Profissional e para o ProJovem
Campo Saberes da Terra é de R$ 6,00 (seis reais), pagos pela Secretaria de Estado da Educação
com recursos provenientes do Tesouro Estadual.
Art. 16º O valor per capita transferido aos Centros de Ensino
Alternância/Quilombola totaliza R$7,07 (sete reais e sete centavos), sendo R$ 1,07 (hum real e sete
centavos) pagos pelo FNDE e R$ 6,00 (seis reais) pagos pela Secretaria de Estado da Educação com
recursos provenientes do Tesouro Estadual.
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CAPÍTULO VII
DO CARDÁPIO DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
Art. 17º. Os cardápios da alimentação escolar deverão ser elaborados por
Nutricionista, responsável técnico, com utilização de gêneros alimentícios básicos, respeitando-se
as referências nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar da localidade, pautando-se na
sustentabilidade, sazonalidade e diversificação agrícola da região e na alimentação saudável e
adequada.
§ 1º. Os cardápios planejados com as devidas informações nutricionais devem ser
fixados em locais visíveis na escola, sendo exibíveis em quadro ou mural, para conhecimento da
comunidade escolar.
§ 2º. A aquisição de gêneros para o Programa Nacional de Alimentação Escolar –
PNAE, do Ministério da Educação, deve obedecer aos cardápios elaborados pelo Setor de Nutrição
da Supervisão de Alimentação Escolar.
§ 3º. A escola, junto com o setor de nutrição, aplicará teste de aceitabilidade aos
alunos, sempre que introduzir, no cardápio, alimento novo ou quaisquer outras alterações
inovadoras, no que diz respeito ao preparo, ou avaliar a aceitação dos cardápios praticados
frequentemente.
Art. 18º. Os cardápios da alimentação escolar deverão ser planejados de modo a
suprir as necessidades nutricionais, a saber:
I - no mínimo, 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais, distribuídas
em, no mínimo, duas refeições, para creches em período parcial;
II - no mínimo, 70% (setenta por cento) das necessidades nutricionais,
distribuídas em três refeições, para as creches em período integral, inclusive as localizadas em
comunidades indígenas ou áreas remanescentes de quilombos;
III - no mínimo, 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais diárias, por
refeição ofertada, para os alunos matriculados nas escolas localizadas em comunidades indígenas ou
em áreas remanescentes de quilombos, exceto creches;
IV - no mínimo, 20% (vinte por cento) das necessidades nutricionais diárias,
quando ofertada uma refeição, para os demais alunos matriculados na educação básica, em período
parcial;
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V - no mínimo, 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais diárias,
quando ofertadas duas ou mais refeições, para os alunos matriculados na educação básica, exceto
creches em período parcial e,
VI - no mínimo, 70% (setenta por cento) das necessidades nutricionais,
distribuídas em, no mínimo, três refeições, para os alunos participantes do Programa Mais Educação
e para os matriculados em escolas de tempo integral.
§ 1º. A porção ofertada deverá ser diferenciada por faixa etária dos alunos,
conforme as necessidades nutricionais estabelecidas.
§ 2º. Os cardápios deverão oferecer, pelo menos, três porções de fruta e hortaliça
por semana (200g/aluno/semana).
§ 3º. As bebidas a base de frutas não substituem a obrigatoriedade da oferta de
frutas in natura.
§ 4º. A composição das bebidas à base de frutas deverá seguir as normativas do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
§ 5º. Os cardápios deverão atender aos alunos com necessidades nutricionais
específicas, tais como doença celíaca, diabetes, hipertensão, anemias, alergias e intolerâncias
alimentares, dentre outras.
§ 6º. A oferta de doces e/ou preparação de doces fica limitada a duas porções por
semana equivalente a 110 kcal/porção.
§ 7º. Os alimentos a serem adquiridos para a clientela deste Programa devem
conter padrões de identificação e qualidade de acordo com as normas estabelecidas pela Legislação
Sanitária vigente.
§ 8º. Os cardápios, elaborados a partir de Fichas Técnicas de Preparo, deverão
conter informações sobre o tipo de refeição, o nome da preparação, os ingredientes que a compõem
e sua consistência, bem como informações nutricionais de energia, macronutrientes, micronutrientes
prioritários (vitaminas A e C, magnésio, ferro, zinco e cálcio) e fibras. Os cardápios devem
apresentar, ainda, a identificação (nome e CRN) e assinatura do Nutricionista responsável pela sua
elaboração.
CAPÍTULO IX
DA PESQUISA DE PREÇOS
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Art. 19 º. Os gestores das escolas que recebem recursos financeiros de caráter
suplementar para a aquisição de gêneros alimentícios, no âmbito do Programa Nacional de
Alimentação Escolar, devem realizar pesquisa de preços, mediante a utilização dos seguintes
parâmetros:
I - Painel de Preços do Comprasnet, disponível no endereço eletrônico
http://paineldeprecos.planejamento.gov.br;
II - Pesquisa publicada em mídia especializada e em sítios eletrônicos
especializados ou de acesso público, desde que contenham a data e a hora de acesso, especialmente:
a) Preços da Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, disponíveis
em https://www.conab.gov.br/infoagro/precos?view=default;
b) Preços das Centrais Estaduais de Abastecimento - CEASAs, disponíveis em
http://www.ceasa.gov.br/; e
c) Outros bancos informativos oficiais de preços regionais.
III - pesquisa com os fornecedores que atuem no ramo do objeto licitado,
preferencialmente sediados no município, mediante solicitação e identificação formal, desde que as
datas das pesquisas não se diferenciem em mais de cento e oitenta dias.
§ 1º A utilização do parâmetro previsto no inciso III exige a combinação de, pelo
menos, mais um dos referenciais dos incisos I ou II, demonstrada, no processo administrativo, a
metodologia utilizada para obtenção do preço de referência.
§ 2º A aplicação da Resolução nº 18/2018 não impede a utilização de outros
critérios ou metodologias para obtenção do preço de referência, desde que devidamente justificada
pela autoridade competente e demonstrada a vantajosidade para a Administração.
§ 3º Os preços coletados devem ser analisados de forma crítica, em especial
quando houver grande variação entre os valores apresentados, excluindo-se os preços
manifestamente inexequíveis ou os excessivamente elevados, seguindo critérios fundamentados e
registrados no processo administrativo.
Art. 20º O servidor responsável pela elaboração da pesquisa de preços deverá ser
identificado por nome e CPF em sistema de prestação de contas, gerido pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação.
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Art. 21º O disposto nesta Resolução não se aplica às pesquisas de preço para
aquisição de alimentos por chamada pública.
CAPÍTULO X
DAS VEDAÇÕES E RESTRIÇÕES
Art. 22º. É vedada a aquisição de bebidas com baixo valor nutricional, tais como
refrigerantes e refrescos artificiais, bebidas ou concentrados à base de xarope de guaraná ou
groselha, chás prontos para consumo e outras bebidas similares.
Art. 23º. É restrita a aquisição de alimentos enlatados, embutidos, doces,
alimentos compostos (dois ou mais alimentos embalados separadamente para consumo conjunto),
preparações semiprontas ou prontas para o consumo ou alimentos concentrados (em pó ou
desidratados para reconstituição), com quantidades elevadas de sódio ou de gordura saturada,
podendo ser disponibilizado, no máximo, 30% (trinta por cento) dos recursos repassados para
compra da alimentação escolar, com vistas à aquisição desses gêneros alimentícios.
§ 1º. É proibida a aquisição de alimentos que não constem nos cardápios.
§ 2º. Os recursos destinados à alimentação escolar não poderão ser utilizados para
nenhuma outra finalidade, sendo vedado o pagamento de encargos e tarifas bancárias.
CAPÍTULO XI
DA AQUISIÇÃO DOS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
Art. 24º. Os recursos financeiros repassados pelo FNDE no âmbito do PNAE
serão utilizados exclusivamente na aquisição de gêneros alimentícios
Art. 25º. A aquisição de gêneros alimentícios, no âmbito do PNAE, deverá
obedecer ao cardápio planejado pelo nutricionista, observando as diretrizes do programa e deverá
ser realizada, sempre que possível, no mesmo ente federativo em que se localizam as escolas,
priorizando os alimentos orgânicos e/ou agroecológicos.
Art. 26º. A aquisição de gêneros alimentícios para o PNAE deverá ser realizada
por meio de licitação pública, nos termos da Lei nº 8.666/1993 ou da Lei nº 10.520, de 17 de julho
de 2002, ou, ainda, por dispensa do procedimento licitatório, nos termos do art. 14 da Lei nº
11.947/2009.
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Art. 27º. As Unidades Executoras deverão aplicar, no mínimo, 30% (trinta por
cento) na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da Agricultura Familiar e do Empreendedor
Familiar Rural ou suas organizações, priorizando os assentamentos da reforma agrária, as
comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas.
§ 1º. A aquisição de que trata este artigo poderá ser realizada, dispensando-se o
procedimento licitatório, desde que os preços sejam compatíveis com os vigentes no mercado local,
observando-se os princípios inscritos no art. 37º, da Constituição Federal e que os alimentos
atendam às exigências do controle de qualidade, estabelecidas pelas normas que regulamentam a
matéria.
§ 2º. A observância do percentual previsto no caput deste artigo poderá ser
dispensada pelo FNDE, quando presente uma das seguintes circunstâncias, comprovada pela EEx.
na prestação de contas, a saber:
I – a impossibilidade de emissão do documento fiscal correspondente;
II – a inviabilidade de fornecimento regular e constante dos gêneros alimentícios,
desde que respeitada a sazonalidade dos produtos; e
III – as condições higiênico-sanitárias inadequadas.
§ 3°. O disposto neste artigo deverá ser observado nas aquisições efetuadas pelas
UEx. das escolas de Educação Básica públicas de que trata o art. 6º, da Lei n° 11.947/2009.
Art. 28º. Para priorização das propostas deverá ser observada a seguinte ordem
para desempate:
I – Os fornecedores locais do município;
II – Os assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas
e as comunidades quilombolas;
III – Os fornecedores de gêneros alimentícios, certificados como orgânicos ou
agroecológicos;
IV – Os Grupos Formais (organizações produtivas detentoras de Declaração de
Aptidão ao PRONAF – DAP Jurídica) sobre os Grupos Informais (agricultores familiares,
detentores de Declaração de Aptidão ao PRONAF – DAP Física, organizados em grupos) e estes
sobre os Fornecedores Individuais e
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V – Organizações com maior porcentagem de agricultores familiares e/ou
empreendedores familiares rurais no seu quadro de sócios, conforme DAP Jurídica.
§ 1º. Em caso de persistir o empate, será realizado sorteio.
§ 2º. Caso a EEx. não obtenha a quantidade necessária de produtos oriundos de
produtores e empreendedores familiares locais, esta deverá ser complementada com propostas de
grupo de produtores e empreendedores familiares do território rural, do estado e do país, nesta
ordem.
Art. 29º. As EEx. deverão publicar os editais de chamada pública para
alimentação escolar em jornal de circulação local e na forma de mural em local público de ampla
circulação, divulgando, em seu endereço na internet, caso haja. Se necessário, fará publicar em
jornal de circulação regional, estadual ou nacional, em rádios locais e na Rede Brasil Rural.
§ 1º. Os editais das chamadas públicas deverão permanecer abertos para
recebimento dos projetos de venda por um período mínimo de 20 dias.
§ 2º. Os gêneros alimentícios a serem entregues ao contratante serão os definidos
na chamada pública de compra, podendo ser substituídos, quando houver necessidade, desde que os
produtos substitutos constem na mesma chamada pública e sejam correlatos nutricionalmente. Essa
necessidade de substituição deverá ser atestada pelo Responsável Técnico, que poderá contar com o
respaldo do CAE e com a declaração técnica da Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER.
Art. 30º. Para a habilitação das propostas exigir-se-á:
§1º Dos Fornecedores Individuais, detentores de DAP Física, não organizados em
grupo:
I - a prova de inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF;
II - o extrato da DAP Física do agricultor familiar participante, emitido nos
últimos 60 dias;
III - o Projeto de Venda de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar e/ou
Empreendedor Familiar Rural para Alimentação Escolar com assinatura do agricultor participante;
IV - a prova de atendimento de requisitos previstos em lei específica, quando for
o caso; e
V - a declaração de que os gêneros alimentícios a serem entregues são oriundos de
produção própria, relacionada no projeto de venda.
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§2º Dos Grupos Informais de agricultores familiares, detentores de DAP Física,
organizados em grupo:
I - a prova de inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF;
II - o extrato da DAP Física de cada agricultor familiar participante, emitido nos
últimos 60 dias;
III - o Projeto de Venda de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar e/ou
Empreendedor Familiar Rural para Alimentação Escolar com assinatura de todos os agricultores
participantes;
IV - a prova de atendimento de requisitos previstos em lei específica, quando for
o caso; e
V - a declaração de que os gêneros alimentícios a serem entregues são produzidos
pelos agricultores familiares relacionados no projeto de venda.
§3º Dos Grupos Formais, detentores de DAP Jurídica:
I - a prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;
II - o extrato da DAP Jurídica para associações e cooperativas, emitido nos
últimos 60 dias;
III - a prova de regularidade com a Fazenda Federal, relativa à Seguridade Social
e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS;
IV - as cópias do estatuto e ata de posse da atual diretoria da entidade registrada
no órgão competente;
V - o Projeto de Venda de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar para
Alimentação Escolar, assinado pelo seu representante legal;
VI - a declaração de que os gêneros alimentícios a serem entregues são
produzidos pelos associados/cooperados; e
VII - a declaração do seu representante legal de responsabilidade pelo controle do
atendimento do limite individual de venda de seus cooperados/associados; e
VIII - a prova de atendimento de requisitos previstos em lei específica, quando
for o caso.
§4º Na ausência ou desconformidade de qualquer desses documentos, fica
facultado à EEx. a abertura de prazo para a regularização da documentação.
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Art. 31º. Os agricultores familiares, detentores de DAP Física, poderão contar
com uma Entidade Articuladora que poderá, nesse caso, auxiliar na elaboração do Projeto de Venda
de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar para a Alimentação Escolar.
Parágrafo único. As Entidades Articuladoras são aquelas definidas pelo
Ministério de Desenvolvimento Agrário – MDA.
Art. 32º. Na definição dos preços de aquisição dos gêneros alimentícios da
Agricultura Familiar e/ou dos Empreendedores Familiares Rurais ou suas organizações, a EEx.
deverá considerar todos os insumos exigidos na licitação e/ou chamada pública, tais como despesas
com frete, embalagens, encargos e quaisquer outros necessários para o fornecimento do produto.
§ 1º. O preço de aquisição será o preço médio pesquisado por, no mínimo, três
mercados em âmbito local, territorial, estadual ou nacional, nessa ordem, priorizando a feira do
produtor da Agricultura Familiar, quando houver;
§ 2º. A EEx. que priorizar, na chamada pública, a aquisição de produtos orgânicos
ou agroecológicos poderá acrescer os preços em até 30% (trinta por cento) em relação aos preços
estabelecidos para produtos convencionais, conforme Lei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011;
§ 3º. O preço de aquisição deverá ser publicado na chamada pública;
§ 4º. O projeto de venda a ser contratado deverá ser escolhido conforme os
critérios estabelecidos pela legislação sanitária;
§ 5º. Os projetos de venda deverão ser analisados em sessão pública registrada em
ata.
CAPÍTULO XII
DA REGULAMENTAÇÃO DE CANTINAS ESCOLARES
Art. 33º. Cabe à Secretaria de Estado de Educação regulamentar a existência de
cantina nas unidades escolares.
Art. 34º. Todas as cantinas existentes nas unidades executoras deverão funcionar
de acordo com o calendário escolar e horário diário de funcionamento da escola, em condições
adequadas e dentro dos padrões estabelecidos pela Vigilância Sanitária e pelo Programa.
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§ 1º As cantinas devem incentivar o consumo de frutas, verduras e legumes, na
forma de lanches, como: sanduíches naturais, salada de frutas, suco de frutas naturais, salgados
assados, bebidas lácteas e bolos simples.
§ 2º Os sucos de fruta, as bebidas lácteas e demais preparações, cuja adição de
açúcar é opcional, devem ser oferecidos ao consumo conforme a preferência do consumidor pela
adição ou não do ingrediente.
§3º É vedada a aquisição de alimentos inadequados.
Art. 35º. A cantina não poderá ser explorada por parentes dos membros do
Conselho Escolar, funcionários públicos ou pelo diretor.
Parágrafo único. O funcionamento da cantina não poderá, em qualquer hipótese,
interferir no Programa Nacional de Alimentação Escolar, nem utilizar os produtos adquiridos pelo
programa.
Art. 36º. Alimentação Escolar é todo alimento oferecido no ambiente escolar,
independentemente de sua origem, durante o período letivo.
§ 1º. Todo alimento oferecido na escola deve estar de acordo com a Lei nº 11.947,
de 16 de junho de 2009, obedecendo à aquisição de alimentos proibidos e restritos.
§ 2º. Seguindo os ideais dos Direitos Humanos à Alimentação Adequada
(DHAA), o PNAE busca ofertar refeições saudáveis, seguras e balanceadas, com o intuito de suprir
as necessidades nutricionais dos alunos, durante o período letivo, mas, também, em caráter
orientador, reconhecer a escola como um espaço propício à formação de hábitos saudáveis.
CAPÍTULO XIII
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PROGRAMA
Art. 37º. Os recursos financeiros repassados pela Secretaria de Estado da
Educação, destinados às Unidades Executoras do Programa Nacional de Alimentação Escolar,
deverão ser gastos dentro do exercício e as prestações de conta serão encaminhadas à
Superintendência de Controle da Execução de Convênios e de Prestação de Contas / Núcleo de
Controle de Prestação de Contas do PNAE, acompanhadas da documentação necessária e nos
prazos estabelecidos pelo órgão citado.
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§ 1º As Unidades Executoras devem elaborar e encaminhar a Prestação de Contas
dos recursos financeiros recebidos após a execução dos mesmos, trimestralmente, sendo o prazo do
primeiro trimestre dia 31/03, o segundo trimestre dia 30/06, o terceiro trimestre dia 30/09 e o
quarto trimestre dia 31/12, respectivamente. O gestor que não obedecer estes prazos poderá ser
penalizado com a devolução dos recursos.
§ 2º. Os documentos comprobatórios das despesas efetuadas na execução do
Programa Nacional de Alimentação Escolar (Notas Fiscais Eletrônicas - originais) deverão conter,
além do nome da Unidade Executora, a denominação “Programa Nacional de Alimentação
Escolar/PNAE”;
§ 3º. A execução parcial do Programa deve ser lançada no Sistema Gerencial de
Prestações de Conta – SIGPC Contas Online, pelo menos, uma vez, até 31 de agosto do mesmo
exercício, relativo ao primeiro semestre;
§ 4º. Os recursos não executados até 31 de dezembros deverão ser reprogramados
para execução no exercício seguinte, limitado em até 30% (trinta por cento) dos valores repassados
no respectivo exercício. Na hipótese de o saldo anterior ultrapassar 30% (trinta por cento) do total
de recursos disponíveis, no exercício, os valores excedentes serão deduzidos do repasse do
exercício subsequente;
§ 5º. As Prestações de Conta do Programa Nacional de Alimentação Escolar –
PNAE, realizadas e encaminhadas pelas Unidades Executoras à SEDUC, serão feitas,
separadamente, quais sejam: ProJovem Saberes da Terra, Regular (Fundamental, Médio, Educação
de Jovens e Adultos), Quilombola, Novo Mais Educação, Indígena Recurso Federal, Indígena
Recurso Estadual, Educação Integral Recurso Federal, Integral Recurso Estadual e Atendimento
Educacional Especializado-AEE.
Art. 38º. Os órgãos do Sistema de Controle Interno a que se vincula a Entidade
Executora dos recursos transferidos pela Secretaria de Estado da Educação incumbir-se-ão de
verificar a legalidade, legitimidade e economicidade da gestão dos recursos, bem como da
eficiência e eficácia de sua aplicação.
Art. 39º. A Prestação de Contas das Unidades Executoras será constituída dos
documentos citados no ANEXO desta Portaria.
§ 1º. A Entidade Executora elaborará e encaminhará o Demonstrativo Sintético
Anual do Exercício Físico-Financeiro ao Conselho de Alimentação Escolar/CAE, a Prestação de
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Contas dos Recursos Financeiros recebidos à conta do Programa Nacional de Alimentação Escolar,
via Sistema de Prestação de Contas – SIGPC, até o dia 15 de fevereiro do exercício subsequente
àquele do Repasse Efetuado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, acompanhada
da documentação julgada necessária para a comprovação da execução do Programa.
§ 2º. O Conselho de Alimentação Escolar, após análise da Prestação de Contas e
registro em ata, emitirá parecer conclusivo acerca da execução do Programa Nacional de
Alimentação Escolar e o encaminhará ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, até o
dia 31 de março do mesmo ano, juntamente com o Demonstrativo Sintético Anual Físico-Financeiro
acompanhado de Extrato Bancário da Conta Especifica via SIGPC.
Art. 40º. A transferência dos recursos financeiros às escolas da Rede Estadual não
desonera a Entidade Executora da obrigação da Prestação de Contas dos recursos recebidos.
Art. 41º. A Secretaria de Estado de Educação, em atendimento ao que dispõe a
Lei nº 9.452/1997, notificará os Partidos Políticos, os Sindicatos dos Trabalhadores e as Entidades
Empresariais sobre os recursos federais relativos ao Programa Nacional de Alimentação escolar –
PNAE, anualmente.
CAPITULO XIV
DAS PENALIDADES
Art. 42º. O Gestor da Unidade Executora que ultrapassar 30 (trinta) dias dos
prazos estabelecidos sem prestar conta do repasse dos recursos financeiros será afastado de suas
funções e, ainda, responderá Inquérito Administrativo, Civil e Penal, na forma da Lei.
§ 1º. O não encaminhamento da prestação de contas no prazo estabelecido na
portaria em vigor resultará na inscrição dos responsáveis no Cadastro Estadual de Inadimplentes -
SICEI e poderá, ainda, resultar em Processo Administrativo Disciplinar para responsabilização do
Gestor e, caso necessário, em Tomada de Contas Especial;
§ 2º. As irregularidades e/ou pendências apontadas na prestação de contas deverão
ser regularizadas no prazo máximo de 30 (trinta) dias;
§ 3º. A não regularização das pendências poderá resultar no afastamento do gestor
da unidade executora;
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§ 4º. A perda dos gêneros alimentícios, por falta de observância do prazo de
validade ou por descumprimento de normas estabelecidas em vigor, pela Vigilância Sanitária,
implicará a sua reposição ou substituição por outro produto equivalente, sendo que a
responsabilidade financeira é do gestor escolar;
§ 5º. Na falta da apresentação, no todo ou em parte, da prestação de contas, por
culpa ou dolo do gestor anterior, deverá o gestor em exercício, obrigatoriamente, oferecer
representação junto à Secretaria de Estado de Educação, na pessoa do Secretário de Educação, que
determinará as providências necessárias à apuração dos fatos e, não havendo regularização,
encaminhará os autos ao Ministério Público Federal para adoção das providências cíveis e criminais
cabíveis.
CAPÍTULO XV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 43º. As Caixas Escolares e demais beneficiados com recursos para aquisição
de gêneros alimentícios manterão em seus arquivos, em boa guarda e organização, pelo prazo de 20
(vinte) anos, contados da data de aprovação da prestação de contas do concedente, os documentos
juntamente com todos os comprovantes de pagamentos efetuados com os recursos financeiros
transferidos na forma desta portaria, ainda que a execução esteja a cargo das respectivas escolas e
estarão obrigados a disponibilizá-los, sempre que solicitado, ao Tribunal de Contas da União, ao
FNDE, ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e ao Conselho de Alimentação
Escolar - CAE.
CAPITULO XVI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 44º. Qualquer pessoa poderá denunciar a Entidade Executora, ao FNDE, ao
Tribunal de Contas da União, aos órgãos de controle interno do Poder Executivo da União, ao
Ministério Público e ao CAE sobre as irregularidades eventualmente identificadas na aplicação dos
recursos destinados à execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar.
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Parágrafo único. As denúncias destinadas à Secretaria de Estado da
Educação/SEDUC deverão ser dirigidas ao Secretário de Estado da Educação/ Superintendência de
Suporte à Educação.
Art. 45º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
DÊ-SE CIÊNCIA.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, EM SÃO LUÍS, 07 DE
MAIO DE 2019.
FELIPE COSTA CAMARÃO
Secretário de Estado da Educação
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ANEXO À PORTARIA Nº 717/2019 - SEDUC/MA
Nº DE
ORDEM DOCUMENTOS
01 Ofício de encaminhamento da prestação de contas
02 Demonstrativo da execução da receita e da despesa e de pagamentos efetuados
03 Cópia da Ata de constituição do Colegiado Escolar e do Conselho Fiscal
04 Justificativa (s) (se for o caso)
05 Extratos bancários, conta corrente e aplicação
06 Conciliação bancária
07 Parecer do Colegiado Escolar
08 Parecer do Conselho Fiscal
09 Cópia dos cheques emitidos e pagos, dos comprovantes de DOC/ TED.
10 Recibos, Notas Fiscais e Faturas devidamente carimbadas, atestadas e autenticadas com
carimbo constando “Programa Nacional de Alimentação Escolar”
11 Planilhas de pesquisa de preço (03 propostas)
12 Verificação de Pesquisa de Preços
13 Ata de avaliação das prestações de contas do PNAE
14 Declaração de aplicação de recursos na escola anexo, assinada pelo gestor da caixa e diretor
da escola, se for o caso
15 Termo de aceitabilidade da merenda fornecida
16 Termo de guarda da prestação de contas
Complementares - PNAE
17 Cardápio de Atendimento
18 Ficha de Controle de Estoque/ Pauta de Alimentos
19 Questionário de Avaliação da Merenda Escola
20 Quadro de atendimento de refeições/ alunos
PNAE/ Agricultura Familiar
21 Cópia do Contrato por Chamada Pública, apenas na primeira prestação de contas do
semestre
22 Ata da Chamada Pública
23 Nota Fiscal dos produtos adquiridos da Agricultura familiar
24 Cópia de Cheques da Agricultura Familiar, dos comprovantes de DOC/ TED.
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ANEXO À PORTARIA Nº 717/2019 - SEDUC/MA
Nº DE
ORDEM DOCUMENTOS
01 Ofício de encaminhamento da prestação de contas
01 Extratos bancários, conta corrente e aplicação
02 Conciliação bancária
03 Recibos, Notas Fiscais e Faturas devidamente carimbadas, atestadas e autenticadas com
carimbo constando “Programa Nacional de Alimentação Escolar”
03 Cópia dos cheques emitidos e pagos, dos comprovantes de DOC/ TED.
04 Cardápio de Atendimento conforme definido pela nutrição
05 Ficha de Controle de Estoque/ Pauta de Alimentos
06 Planilhas de pesquisa de preço (03 propostas)
06 Verificação de Pesquisa de Preços
07
09 Cópia da Ata constituída pelo Colegiado Escolar
09 Cópia da Ata constituída pelo Conselho Fiscal
10 Parecer do Colegiado Escolar sobre a prestação de contas
11 Parecer do Conselho Fiscal sobre a prestação de contas
12 Termo de guarda e conservação da prestação de contas
13 Declaração de aplicação de recursos na escola anexo, assinada pelo gestor da caixa e diretor
da escola, se for o caso
14 Ata de avaliação das prestações de contas do PNAE
15 Ata de audiência da Chamada Pública
16 Cópia do Contrato por Chamada Pública, apenas na primeira prestação de contas do
semestre
17
02 Demonstrativo da execução da receita e da despesa e de pagamentos efetuados
04 Justificativa (s) (se for o caso)
15 Termo de aceitabilidade da merenda fornecida
Complementares - PNAE
19 Questionário de Avaliação da Merenda Escola
20 Quadro de atendimento de refeições/ alunos
PNAE/ Agricultura Familiar
23 Nota Fiscal dos produtos adquiridos da Agricultura familiar
24 Cópia de Cheques da Agricultura Familiar, dos comprovantes de DOC/ TED.
ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO