portaria n 156 de 28 de novembro de 2014

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Nº 234, quarta-feira, 3 de dezembro de 2014 11 ISSN 1677-7042 Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012014120300011 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. 1 Proc. nº 27.084/12 - embarcação sem nome, não inscrita Relator : Juiz Marcelo David Gonçalves PEM : Dra. Gilma Goulart de Barros de Medeiros Representado : Ademar de Souza Neto (Proprietário)- Revel Despacho : "Encerro a Instrução. Às partes para alegações finais." Prazo : " Sucessivo de 10 (dez) dias." Proc. nº 27.211/12 - "GÁVEA I" Relator : Juiz Marcelo David Gonçalves PEM : Drª Aline Gonzalez Rocha Representado : Núbia Gomes Batalha Ventura (Comandante) Advogada : Drª Maria das Neves Santos da Rocha (OAB/RJ 61.673) Representada : Barcas S.A. - Transportes Marítimos (Prop./Arma- dora) Advogada : Drª Heloisa de C. Faria Ferreira (OAB/RJ 99.721) Representado : Almir Matias Nascimento (Imediato) Advogada : Drª Maria das Neves Santos da Rocha (OAB/RJ 61.673) Representado : Adail Marques de Albuquerque (Chefe de Máqui- nas) Advogado : Dr. Alexandre Faria Corrêa (OAB/RJ 101.598) Despacho : "Diante da desistência de prova testemunhal às fls. 458, encerro a fase de Instrução. Às partes para alegações finais." Prazo : " Sucessivo de 10 (dez) dias." Proc. nº 27.251/12 "OCEANO" Relator : Juiz Marcelo David Gonçalves PEM : Dra. Gilma Goulart de Barros de Medeiros Representado : Gilberto de Oliveira (Proprietário)- Revel Despacho : "Ao representado para alegações finais." Prazo : " 10 (dez) dias." Proc. nº 27.231/12 - Emb. não inscrita Relator : Juiz Marcelo David Gonçalves PEM : Dra. Aline Gonzalez Rocha Representado : Manoel Fernandes Alho (Proprietário/Condutor) Advogado : Dr. Vivaldo Machado de Almeida (OAB/PA 3.764) Despacho : "Encerro a Instrução. Às partes para alegações finais." Prazo : " Sucessivo de 10 (dez) dias." Proc. nº 27.640/12 - lancha "RLL" e outra Relatora : Juiz Marcelo David Gonçalves PEM : Dra. Mônica de Jesus Assumpção Representado : Bruno Mendes de Lima (Condutor) Advogado : Dr. Washington George Rodrigues Cirne (OAB/RJ 115.789) Representado : Paulo Jorge Vieira (Proprietário) Advogado : Dr. José Marcelo Oliveira Pereira (OAB/RJ 177.190) Despacho : "Encerro a Instrução. Às partes para alegações finais." Prazo : " Sucessivo de 10 (dez) dias." Proc. nº 27.977/13 - "LUTANDO VENCE" Relator : Juiz Marcelo David Gonçalves PEM : Capitão-Tenente(T)Paula de São Paulo N. B. Ribeiro Representado : Leobaldo Martins de Oliveira (Mestre) Advogado : Dr. Rafael Ferreira da Fonseca (OAB/RJ 167.479) Despacho : "Encerro a Instrução. Às partes para alegações finais." Prazo : " Sucessivo de 10 (dez) dias." Proc. nº 25.271/10 - BP "ANANI I" Relator : Juiz Geraldo de Almeida Padilha PEM : Dra. Gilma Goulart de Barros de Medeiros Representado : C. R. Almeida S/A Engenharia de Obras (Armadora)- Revel Representados: Alexsandro Costa Correa : Rafael Alves Patrício da Costa : Arildo Schimanski de Mattos : Ozani Cezario Penaforte Advogado : Dr. Giovanni José Amorim (OAB/RS 25.200) Despacho : "Aos representados C. R. Almeida S/A Engenharia de Obras, Alexsandro Costa Correa, Arildo Schimanski de Mattos, Ozani Cezario Penaforte e Rafael Alves Patrício da Costa, para suas ale- gações finais." Prazo : "10 (dez) dias." Em 2 de dezembro de 2014. Art. 1º Fica aprovado, na forma do anexo, o novo regu- lamento do Programa de Apoio à Pós-graduação - PROAP. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- blicação no DOU. Art. 3º Fica revogada a Portaria nº 64, de 24 de março de 2010. JORGE ALMEIDA GUIMARÃES ANEXO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE APOIO À PÓS-GRADUAÇÃO - PROAP Capítulo I OBJETIVO DO PROGRAMA E CRITÉRIOS PARA A APLICA- ÇÃO DOS RECURSOS Art. 1º O Programa de Apoio à Pós-Graduação - PROAP destina-se a proporcionar melhores condições para a formação de recursos hu- manos e para a produção e o aprofundamento do conhecimento nos cursos de pós-graduação stricto sensu mantidos por instituições pú- blicas, envolvendo: I - apoio às atividades inovadoras dos programas de pós-graduação (PPGs), voltadas para o seu desenvolvimento acadêmico, visando oferecer formação cada vez mais qualificada e diversificada aos es- tudantes de pós-graduação e pesquisadores em estágio pós-doutoral; II - utilização dos recursos disponíveis no custeio das atividades científico- acadêmicas relacionadas à titulação de mestres e doutores e ao estágio pós-doutoral; III - o apoio ao desenvolvimento dos trabalhos de planejamento e de execução da política institucional de pós-graduação. Capítulo II REQUISITOS E ATRIBUIÇÕES DAS INSTITUIÇÕES Art. 2º A instituição participante do PROAP deverá: I - possuir personalidade jurídica de direito público; II - manter programa de pós-graduação (PPG) stricto sensu reco- mendado pela CAPES, em funcionamento e que possua cota de bolsa do Programa de Demanda Social- DS; III - manter estrutura administrativa para gerência do PROAP na instituição; IV - garantir infra-estrutura de ensino e pesquisa para o funcio- namento dos PPGs apoiados pelo PROAP; V - responsabilizar-se pelo cumprimento das obrigações estipuladas nos convênios, termos de execução descentralizada e instrumentos correlatos firmados com a CAPES; VI - coordenar a execução, o acompanhamento orçamentário e fi- nanceiro e a fiscalização do PROAP, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), ou órgão equivalente de gestão da pós-graduação stricto sensu, que se responsabilizará pela inter- locução com a CAPES; VII - encaminhar à CAPES os documentos necessários à adesão e implementação do PROAP, conforme modelos disponibilizados na página eletrônica da CAPES e legislação vigente; VIII - divulgar internamente todos os comunicados enviados pela CAPES; IX - solicitar à CAPES, caso necessário, remanejamento de recursos entre os PPGs, de forma a otimizar sua execução plena; X - efetuar, de acordo com a legislação vigente e quando couber, a prestação de contas e apresentar os relatórios de cumprimento de objeto, conforme modelos disponibilizados na página eletrônica da CAPES. Capítulo III ATRIBUIÇÕES DA CAPES Art. 3 º São atribuições da CAPES: I - estabelecer as normas e diretrizes do PROAP; II - definir, divulgar e transferir os recursos orçamentários e finan- ceiros destinados às instituições, com base nos valores de referência correspondentes à cada PPG e à PRPPG ou órgão equivalente; III - acompanhar o desempenho dos PPGs nas instituições apoiadas pelo PROAP, por intermédio das Avaliações Trienais conduzidas pela CAPES. Capítulo IV NORMAS OPERACIONAIS Art. 4º O valor de referência para o repasse de recursos financeiros relativos aos PPGs será fixado anualmente em função da disponi- bilidade orçamentária da CAPES e dos critérios abaixo: I - critérios principais: a) área do conhecimento; b) nível de formação (mestrado ou doutorado); e c) nota dos cursos na avaliação mais recente realizada pela CAPES. II - critérios subsidiários: a) grau de utilização das cotas de bolsas concedidas do Programa de Demanda Social (DS); b) grau de utilização das cotas de bolsas concedidas do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD/CAPES); e c) grau de utilização dos recursos do PROAP em exercícios an- teriores. § 1º Será concedido um adicional de recursos à PRPPG ou órgão equivalente, proporcional ao montante de recursos correspondentes aos PPGs de cada instituição, que integrará o Plano de Trabalho do respectivo instrumento de repasse. § 2º Os recursos financeiros do PROAP correspondentes ao PNPD/CAPES deverão ser utilizados exclusivamente para o desen- volvimento das atividades de pesquisa definidas pelos respectivos bolsistas em estágio pós-doutoral, conforme previsto no Plano de Trabalho Institucional aprovado pela CAPES. Art. 5º No repasse de recursos serão utilizados um dos seguintes instrumentos, de acordo com respectiva legislação vigente: I - Termo de Convênio; II - Termo de Execução Descentralizada; ou III - Termo de Solicitação e Concessão de Apoio Financeiro a Projeto Educacional ou de Pesquisa - AUXPE, instrumento específico re- gulamentado pela CAPES. § 1º Quando utilizado o AUXPE, o mesmo será firmado entre a CAPES e o responsável legal pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós- Graduação ou órgão equivalente, com anuência do dirigente máximo da Instituição beneficiada. § 2º No caso de utilização do AUXPE, o responsável pelo rece- bimento do recurso submeter-se-á às normas correlatas deste ins- trumento. Art. 6º Deverá ser verificado junto às unidades responsáveis pela execução financeira e contábil da instituição o enquadramento dos elementos de despesa nas atividades financiáveis descritas no art. 7º, bem como os procedimentos e a documentação comprobatória das despesas pagas na forma deste regulamento, observadas as dispo- sições da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e do Manual Técnico de Orçamento (MTO) vigentes no respectivo exercício, as normas vinculantes e as alterações posteriores emitidas pela Secre- taria do Tesouro Nacional (STN) e pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF). Art. 7º Poderão ser custeadas despesas correntes nos elementos e atividades abaixo, discriminados conforme objetivos dispostos no Ar- tigo 1º: I - Elementos de despesa permitidos: a) material de consumo; b) serviços de terceiros (pessoa jurídica); c) serviços de terceiros (pessoa física); d) diárias; e) passagens e despesas com locomoção; f) auxílio financeiro a estudante; e g) auxílio financeiro a pesquisador. II - Atividades a serem custeadas: a) manutenção de equipamentos; b) manutenção e funcionamento de laboratório de ensino e pesqui- sa; c) serviços e taxas relacionados à importação; d) participação em cursos e treinamentos em técnicas de laboratório e utilização de equipamentos; e) produção, revisão, tradução, editoração, confecção e publicação de conteúdos científico-acadêmicos e de divulgação das atividades de- senvolvidas no âmbito dos PPGs; f) manutenção do acervo de periódicos, desde que não contemplados no Portal de Periódicos da CAPES; g) apoio à realização de eventos científico-acadêmicos no país; h) participação de professores, pesquisadores e alunos em atividades e científico-acadêmicos no país e no exterior; i) participação de convidados externos em atividades científico-aca- dêmicas no país; j) participação de professores, pesquisadores e alunos em atividades de intercambio e parcerias entre PPGs e instituições formalmente associados; k) participação de alunos em cursos ou disciplinas em outro PPG, desde que estejam relacionados às suas dissertações e teses; e l) aquisição e manutenção de tecnologias em informática e da in- formação caracterizadas como custeio, conforme disposto no artigo 6º. § 1º As atividades descritas nas alíneas "h", "j" e "k" do inciso II deste artigo referem-se exclusivamente aos professores vinculados aos PPGs, alunos matriculados nos PPGs e pesquisadores em estágio pós- doutoral. § 2º A análise de mérito e de priorização das despesas caberá aos PPGs e respeitará os procedimentos administrativos de cada ins- tituição, conforme Plano de Trabalho Institucional aprovado pela CA- PES, bem como as atribuições fixadas no inciso VI do art. 2º. No caso das despesas relativas aos bolsistas PNPD, a análise de mérito e de priorização caberá aos bolsistas, conforme disposto no art. 4º, § 2º. § 3º Poderão ser utilizados outros elementos de despesa além dos previstos no inciso I deste artigo, desde que guardem consonância com os objetivos dispostos no artigo 1º, sejam vinculados às ati- vidades-fim da pós-graduação e estejam detalhados no plano de tra- balho ou na previsão orçamentária com a devida aprovação da CA- PES. Art. 8º Será vedado pagamento de pró-labore, consultoria, gratifi- cação e remuneração para ministrar cursos, seminários, aulas, apre- sentar trabalhos e participar de bancas examinadoras; Art. 9º Não será permitida a contratação de serviços de terceiros para cobrir despesas que caracterizem contratos de longa duração, vínculo empregatício, contratações que não sejam utilizadas nas atividades- fim da pós-graduação ou contratações em desacordo com a legislação vigente; Art. 10 Será vedado o recebimento concomitante de diárias e auxílio financeiro para o custeio de despesas com hospedagem, alimentação e locomoção urbana. Art. 11 O valor do auxílio financeiro para o custeio de despesas com hospedagem, alimentação e locomoção urbana não poderá ser su- perior à quantia equivalente em diárias estabelecido para cargo de nível superior, conforme parâmetros fixados em legislação federal vigente. Art. 12 Será vedado o custeio de despesas de capital. Capítulo VI DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 13 Os casos omissos serão analisados pela CAPES. COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR PORTARIA Nº 156, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova o regulamento do Programa de Apoio à Pós-graduação - PROAP, que se destina a proporcionar melhores condições para a formação de recursos humanos e pa- ra a produção e o aprofundamento do co- nhecimento nos cursos de pós-graduação stricto sensu, mantidos por instituições pú- blicas brasileiras. O PRESIDENTE DA COORDENAÇÃO DE APERFEI- ÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR - CAPES, no uso das atribuições que lhe confere o art. 26, Inciso III do Anexo I do Decreto nº 7.692, de 02 de março de 2012, e considerando a ne- cessidade de reformular a regulamentação do Programa de Apoio à Pós-graduação - PROAP, resolve: Ministério da Educação .

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capês portaria reemborso

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  • N 234, quarta-feira, 3 de dezembro de 2014 11ISSN 1677-7042

    Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012014120300011

    Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

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    Proc. n 27.084/12 - embarcao sem nome, no inscritaRelator : Juiz Marcelo David GonalvesPEM : Dra. Gilma Goulart de Barros de MedeirosRepresentado : Ademar de Souza Neto (Proprietrio)- RevelDespacho : "Encerro a Instruo. s partes para alegaes finais."Prazo : " Sucessivo de 10 (dez) dias."Proc. n 27.211/12 - "GVEA I"Relator : Juiz Marcelo David GonalvesPEM : Dr Aline Gonzalez RochaRepresentado : Nbia Gomes Batalha Ventura (Comandante)Advogada : Dr Maria das Neves Santos da Rocha (OAB/RJ61.673)Representada : Barcas S.A. - Transportes Martimos (Prop./Arma-dora)Advogada : Dr Heloisa de C. Faria Ferreira (OAB/RJ 99.721)Representado : Almir Matias Nascimento (Imediato)Advogada : Dr Maria das Neves Santos da Rocha (OAB/RJ61.673)Representado : Adail Marques de Albuquerque (Chefe de Mqui-nas)Advogado : Dr. Alexandre Faria Corra (OAB/RJ 101.598)Despacho : "Diante da desistncia de prova testemunhal s fls. 458,encerro a fase de Instruo. s partes para alegaes finais."Prazo : " Sucessivo de 10 (dez) dias."Proc. n 27.251/12 "OCEANO"Relator : Juiz Marcelo David GonalvesPEM : Dra. Gilma Goulart de Barros de MedeirosRepresentado : Gilberto de Oliveira (Proprietrio)- RevelDespacho : "Ao representado para alegaes finais."Prazo : " 10 (dez) dias."Proc. n 27.231/12 - Emb. no inscritaRelator : Juiz Marcelo David GonalvesPEM : Dra. Aline Gonzalez RochaRepresentado : Manoel Fernandes Alho (Proprietrio/Condutor)Advogado : Dr. Vivaldo Machado de Almeida (OAB/PA 3.764)Despacho : "Encerro a Instruo. s partes para alegaes finais."Prazo : " Sucessivo de 10 (dez) dias."Proc. n 27.640/12 - lancha "RLL" e outraRelatora : Juiz Marcelo David GonalvesPEM : Dra. Mnica de Jesus AssumpoRepresentado : Bruno Mendes de Lima (Condutor)Advogado : Dr. Washington George Rodrigues Cirne (OAB/RJ11 5 . 7 8 9 )Representado : Paulo Jorge Vieira (Proprietrio)Advogado : Dr. Jos Marcelo Oliveira Pereira (OAB/RJ 177.190)Despacho : "Encerro a Instruo. s partes para alegaes finais."Prazo : " Sucessivo de 10 (dez) dias."Proc. n 27.977/13 - "LUTANDO VENCE"Relator : Juiz Marcelo David GonalvesPEM : Capito-Tenente(T)Paula de So Paulo N. B. RibeiroRepresentado : Leobaldo Martins de Oliveira (Mestre)Advogado : Dr. Rafael Ferreira da Fonseca (OAB/RJ 167.479)Despacho : "Encerro a Instruo. s partes para alegaes finais."Prazo : " Sucessivo de 10 (dez) dias."Proc. n 25.271/10 - BP "ANANI I"Relator : Juiz Geraldo de Almeida PadilhaPEM : Dra. Gilma Goulart de Barros de MedeirosRepresentado : C. R. Almeida S/A Engenharia de Obras (Armadora)-Revel

    Representados: Alexsandro Costa Correa: Rafael Alves Patrcio da Costa: Arildo Schimanski de Mattos: Ozani Cezario PenaforteAdvogado : Dr. Giovanni Jos Amorim (OAB/RS 25.200)Despacho : "Aos representados C. R. Almeida S/A Engenharia deObras, Alexsandro Costa Correa, Arildo Schimanski de Mattos, OzaniCezario Penaforte e Rafael Alves Patrcio da Costa, para suas ale-gaes finais."Prazo : "10 (dez) dias."

    Em 2 de dezembro de 2014.

    Art. 1 Fica aprovado, na forma do anexo, o novo regu-lamento do Programa de Apoio Ps-graduao - PROAP.

    Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicao no DOU.

    Art. 3 Fica revogada a Portaria n 64, de 24 de maro de 2010.

    JORGE ALMEIDA GUIMARESANEXO

    REGULAMENTO DOPROGRAMA DE APOIO PS-GRADUAO - PROAPCaptulo IOBJETIVO DO PROGRAMA E CRITRIOS PARA A APLICA-O DOS RECURSOSArt. 1 O Programa de Apoio Ps-Graduao - PROAP destina-se aproporcionar melhores condies para a formao de recursos hu-manos e para a produo e o aprofundamento do conhecimento noscursos de ps-graduao stricto sensu mantidos por instituies p-blicas, envolvendo:I - apoio s atividades inovadoras dos programas de ps-graduao(PPGs), voltadas para o seu desenvolvimento acadmico, visandooferecer formao cada vez mais qualificada e diversificada aos es-tudantes de ps-graduao e pesquisadores em estgio ps-doutoral;II - utilizao dos recursos disponveis no custeio das atividadescientfico- acadmicas relacionadas titulao de mestres e doutorese ao estgio ps-doutoral;III - o apoio ao desenvolvimento dos trabalhos de planejamento e deexecuo da poltica institucional de ps-graduao.Captulo IIREQUISITOS E ATRIBUIES DAS INSTITUIESArt. 2 A instituio participante do PROAP dever:I - possuir personalidade jurdica de direito pblico;II - manter programa de ps-graduao (PPG) stricto sensu reco-mendado pela CAPES, em funcionamento e que possua cota de bolsado Programa de Demanda Social- DS;III - manter estrutura administrativa para gerncia do PROAP nainstituio;IV - garantir infra-estrutura de ensino e pesquisa para o funcio-namento dos PPGs apoiados pelo PROAP;V - responsabilizar-se pelo cumprimento das obrigaes estipuladasnos convnios, termos de execuo descentralizada e instrumentoscorrelatos firmados com a CAPES;VI - coordenar a execuo, o acompanhamento oramentrio e fi-nanceiro e a fiscalizao do PROAP, por meio da Pr-Reitoria dePesquisa e Ps-Graduao (PRPPG), ou rgo equivalente de gestoda ps-graduao stricto sensu, que se responsabilizar pela inter-locuo com a CAPES;VII - encaminhar CAPES os documentos necessrios adeso eimplementao do PROAP, conforme modelos disponibilizados napgina eletrnica da CAPES e legislao vigente;VIII - divulgar internamente todos os comunicados enviados pelaCAPES;IX - solicitar CAPES, caso necessrio, remanejamento de recursosentre os PPGs, de forma a otimizar sua execuo plena;X - efetuar, de acordo com a legislao vigente e quando couber, aprestao de contas e apresentar os relatrios de cumprimento deobjeto, conforme modelos disponibilizados na pgina eletrnica daCAPES.Captulo IIIATRIBUIES DA CAPESArt. 3 So atribuies da CAPES:I - estabelecer as normas e diretrizes do PROAP;II - definir, divulgar e transferir os recursos oramentrios e finan-ceiros destinados s instituies, com base nos valores de refernciacorrespondentes cada PPG e PRPPG ou rgo equivalente;III - acompanhar o desempenho dos PPGs nas instituies apoiadaspelo PROAP, por intermdio das Avaliaes Trienais conduzidas pelaCAPES.Captulo IVNORMAS OPERACIONAISArt. 4 O valor de referncia para o repasse de recursos financeirosrelativos aos PPGs ser fixado anualmente em funo da disponi-bilidade oramentria da CAPES e dos critrios abaixo:I - critrios principais:a) rea do conhecimento;b) nvel de formao (mestrado ou doutorado); ec) nota dos cursos na avaliao mais recente realizada pela CAPES.II - critrios subsidirios:a) grau de utilizao das cotas de bolsas concedidas do Programa deDemanda Social (DS);b) grau de utilizao das cotas de bolsas concedidas do ProgramaNacional de Ps-Doutorado (PNPD/CAPES); ec) grau de utilizao dos recursos do PROAP em exerccios an-teriores. 1 Ser concedido um adicional de recursos PRPPG ou rgoequivalente, proporcional ao montante de recursos correspondentesaos PPGs de cada instituio, que integrar o Plano de Trabalho dorespectivo instrumento de repasse. 2 Os recursos financeiros do PROAP correspondentes aoPNPD/CAPES devero ser utilizados exclusivamente para o desen-volvimento das atividades de pesquisa definidas pelos respectivosbolsistas em estgio ps-doutoral, conforme previsto no Plano deTrabalho Institucional aprovado pela CAPES.Art. 5 No repasse de recursos sero utilizados um dos seguintesinstrumentos, de acordo com respectiva legislao vigente:I - Termo de Convnio;II - Termo de Execuo Descentralizada; ouIII - Termo de Solicitao e Concesso de Apoio Financeiro a ProjetoEducacional ou de Pesquisa - AUXPE, instrumento especfico re-gulamentado pela CAPES.

    1 Quando utilizado o AUXPE, o mesmo ser firmado entre aCAPES e o responsvel legal pela Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao ou rgo equivalente, com anuncia do dirigente mximoda Instituio beneficiada. 2 No caso de utilizao do AUXPE, o responsvel pelo rece-bimento do recurso submeter-se- s normas correlatas deste ins-trumento.Art. 6 Dever ser verificado junto s unidades responsveis pelaexecuo financeira e contbil da instituio o enquadramento doselementos de despesa nas atividades financiveis descritas no art. 7,bem como os procedimentos e a documentao comprobatria dasdespesas pagas na forma deste regulamento, observadas as dispo-sies da Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO), do Manual deContabilidade Aplicada ao Setor Pblico (MCASP) e do ManualTcnico de Oramento (MTO) vigentes no respectivo exerccio, asnormas vinculantes e as alteraes posteriores emitidas pela Secre-taria do Tesouro Nacional (STN) e pela Secretaria de OramentoFederal (SOF).Art. 7 Podero ser custeadas despesas correntes nos elementos eatividades abaixo, discriminados conforme objetivos dispostos no Ar-tigo 1:I - Elementos de despesa permitidos:a) material de consumo;b) servios de terceiros (pessoa jurdica);c) servios de terceiros (pessoa fsica);d) dirias;e) passagens e despesas com locomoo;f) auxlio financeiro a estudante; eg) auxlio financeiro a pesquisador.II - Atividades a serem custeadas:a) manuteno de equipamentos;b) manuteno e funcionamento de laboratrio de ensino e pesqui-sa;c) servios e taxas relacionados importao;d) participao em cursos e treinamentos em tcnicas de laboratrio eutilizao de equipamentos;e) produo, reviso, traduo, editorao, confeco e publicao decontedos cientfico-acadmicos e de divulgao das atividades de-senvolvidas no mbito dos PPGs;f) manuteno do acervo de peridicos, desde que no contempladosno Portal de Peridicos da CAPES;g) apoio realizao de eventos cientfico-acadmicos no pas;h) participao de professores, pesquisadores e alunos em atividadese cientfico-acadmicos no pas e no exterior;i) participao de convidados externos em atividades cientfico-aca-dmicas no pas;j) participao de professores, pesquisadores e alunos em atividadesde intercambio e parcerias entre PPGs e instituies formalmenteassociados;k) participao de alunos em cursos ou disciplinas em outro PPG,desde que estejam relacionados s suas dissertaes e teses; el) aquisio e manuteno de tecnologias em informtica e da in-formao caracterizadas como custeio, conforme disposto no artigo6. 1 As atividades descritas nas alneas "h", "j" e "k" do inciso IIdeste artigo referem-se exclusivamente aos professores vinculados aosPPGs, alunos matriculados nos PPGs e pesquisadores em estgio ps-doutoral. 2 A anlise de mrito e de priorizao das despesas caber aosPPGs e respeitar os procedimentos administrativos de cada ins-tituio, conforme Plano de Trabalho Institucional aprovado pela CA-PES, bem como as atribuies fixadas no inciso VI do art. 2. Nocaso das despesas relativas aos bolsistas PNPD, a anlise de mrito ede priorizao caber aos bolsistas, conforme disposto no art. 4, 2. 3 Podero ser utilizados outros elementos de despesa alm dosprevistos no inciso I deste artigo, desde que guardem consonnciacom os objetivos dispostos no artigo 1, sejam vinculados s ati-vidades-fim da ps-graduao e estejam detalhados no plano de tra-balho ou na previso oramentria com a devida aprovao da CA-PES.Art. 8 Ser vedado pagamento de pr-labore, consultoria, gratifi-cao e remunerao para ministrar cursos, seminrios, aulas, apre-sentar trabalhos e participar de bancas examinadoras;Art. 9 No ser permitida a contratao de servios de terceiros paracobrir despesas que caracterizem contratos de longa durao, vnculoempregatcio, contrataes que no sejam utilizadas nas atividades-fim da ps-graduao ou contrataes em desacordo com a legislaovigente;Art. 10 Ser vedado o recebimento concomitante de dirias e auxliofinanceiro para o custeio de despesas com hospedagem, alimentao elocomoo urbana.Art. 11 O valor do auxlio financeiro para o custeio de despesas comhospedagem, alimentao e locomoo urbana no poder ser su-perior quantia equivalente em dirias estabelecido para cargo denvel superior, conforme parmetros fixados em legislao federalvigente.Art. 12 Ser vedado o custeio de despesas de capital.Captulo VIDISPOSIES FINAISArt. 13 Os casos omissos sero analisados pela CAPES.

    COORDENAO DE APERFEIOAMENTODE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR

    PORTARIA N 156, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2014

    Aprova o regulamento do Programa deApoio Ps-graduao - PROAP, que sedestina a proporcionar melhores condiespara a formao de recursos humanos e pa-ra a produo e o aprofundamento do co-nhecimento nos cursos de ps-graduaostricto sensu, mantidos por instituies p-blicas brasileiras.

    O PRESIDENTE DA COORDENAO DE APERFEI-OAMENTO DE PESSOAL DE NVEL SUPERIOR - CAPES, nouso das atribuies que lhe confere o art. 26, Inciso III do Anexo I doDecreto n 7.692, de 02 de maro de 2012, e considerando a ne-cessidade de reformular a regulamentao do Programa de Apoio Ps-graduao - PROAP, resolve:

    Ministrio da Educao.

    [email protected]:58:10-0200Imprensa Nacional*.in.gov.brDirio Oficial