portaria mps-mf nº 48-2009

PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF N 48, DE 12 DE FEVE...

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PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF N 48, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2009 - DOU DE 13/02/2009 Dispe sobre o reajuste dos benefcios pagos pelo Instituto acional do Seguro Social - I SS e dos demais valores constantes do Regulamento da Previdncia Social e d outras providncias. O MI ISTRO DE ESTADO DA PREVID CIA SOCIAL e o MI ISTRO DE ESTADO DA FAZE DA, no uso da atribuio que lhes confere o art. 87, pargrafo nico, inciso II, da Constituio, e tendo em vista o disposto nas Emendas Constitucionais n 20, de 15 de dezembro de 1998, e n 41, de 19 de dezembro de 2003; na Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, no art. 41-A da Lei 8.213, de 24 de julho de 1991; na Medida Provisria n 456, de 30 de janeiro de 2009; e no art. 40 do Regulamento da Previdncia Social aprovado pelo Decreto 3.048, de 06 de maio de 1999,e o percentual de reajustamento dos benefcios mantidos pela Previdncia Social fixado pelo Decreto n 6.765, de 10 de fevereiro de 2009, resolvem: Art. 1 Os benefcios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS sero reajustados, a partir de 1 de fevereiro de 2009, em cinco inteiros e noventa e dois centsimos por cento. 1 Os benefcios pagos pelo INSS em data posterior ao ms de maro de 2008 sero reajustados de acordo com os percentuais indicados no Anexo I desta Portaria. 2 Para os benefcios majorados por fora da elevao do salrio-mnimo para R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais), o referido aumento dever ser descontado quando da aplicao do reajuste de que tratam o caput e o 1. 3 Aplica-se o disposto neste artigo s penses especiais pagas s vtimas da sndrome da talidomida e aos portadores de hansenase de que trata a Lei n 11.520, de 18 de setembro de 2007. Art. 2 A partir de 1 de fevereiro de 2009, o salrio-debenefcio e o salrio-de-contribuio no podero ser inferiores a R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais), nem superiores a R$ 3.218,90 (trs mil duzentos e dezoito reais e noventa centavos). Art. 3 A partir de 1 de fevereiro de 2009: I - no tero valores inferiores a R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais) os seguintes benefcios: a) de prestao continuada pagos pelo INSS correspondentes a aposentadorias, auxlio-doena, auxlio-recluso (valor global) e penso por morte (valor global); b) de aposentadorias dos aeronautas, concedidas com base na Lei n 3.501, de 21 de dezembro de 1958, e c) de penso especial paga s vtimas da sndrome da talidomida. II - os valores dos benefcios concedidos ao pescador, ao mestre de rede e ao patro de pesca com as vantagens da Lei n 1.756, de 5 de dezembro de 1952, devero corresponder, respectivamente, a uma, duas e trs vezes o valor de R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais), acrescidos de vinte por cento; III - o benefcio devido aos seringueiros e seus dependentes, concedido com base na Lei n 7.986, de 28 de dezembro de 1989, ter valor igual a R$ 930,00 (novecentos e trinta reais); IV - de R$ 465,00 (quatrocentos e sessenta e cinco reais) o valor dos seguintes benefcios assistenciais pagos pela Previdncia Social: a) penso especial paga aos dependentes das vtimas de hemodilise da cidade de Caruaru, no Estado de Pernambuco; b) amparo social ao idoso e pessoa portadora de deficincia; e c) renda mensal vitalcia. Art. 4 O valor da cota do salrio-famlia por filho ou equiparado de qualquer condio, at quatorze anos de idade, ou invlido de qualquer idade, a partir de 1 de fevereiro de 2009, de: I - R$ 25,66 (vinte e cinco reais e sessenta e seis centavos) para o segurado com remunerao mensal no superior a R$ 500,40 (quinhentos reais e quarenta centavos); II - R$ 18,08 (dezoito reais e oito centavos) para o segurado com remunerao mensal superior a R$ 500,40 (quinhentos reais e quarenta centavos) e igual ou inferior a R$ 752,12 (setecentos e cinqenta e dois reais e doze centavos).

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1 Para os fins deste artigo, considera-se remunerao mensal do segurado o valor total do respectivo salriode-contribuio, ainda que resultante da soma dos salrios-de-contribuio correspondentes a atividades simultneas. 2 O direito cota do salrio-famlia definido em razo da remunerao que seria devida ao empregado no ms, independentemente do nmero de dias efetivamente trabalhados. 3 Todas as importncias que integram o salrio-de-contribuio sero consideradas como parte integrante da remunerao do ms, exceto o 13 salrio e o adicional de frias previsto no inciso XVII do art. 7 da Constituio, para efeito de definio do direito cota do salrio-famlia. 4 A cota do salrio-famlia devida proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de admisso e demisso do empregado. Art. 5 O auxlio-recluso, a partir de 1 ] de fevereiro de 2009, ser devido aos dependentes do segurado cujo salrio-de-contribuio seja igual ou inferior a R$ 752,12 (setecentos e cinquenta e dois reais e doze centavos), independentemente da quantidade de contratos e de atividades exercidas. 1 Se o segurado, embora mantendo essa qualidade, no estiver em atividade no ms da recluso, ou nos meses anteriores, ser considerado como remunerao o seu ltimo salrio-de-contribuio. 2 Para fins do disposto no 1 , o limite mximo do valor da remunerao para verificao do direito ao benefcio ser o vigente no ms a que corresponder o salrio-de-contribuio considerado. Art. 6 A partir de 1 de fevereiro de 2009, ser incorporada renda mensal dos benefcios de prestao continuada pagos pelo INSS, com data de incio no perodo de 1 maro de 2008 a 31 de janeiro de 2009, a diferena percentual entre a mdia dos salrios-de-contribuio considerados no clculo do salrio-de-benefcio e o limite mximo em vigor no perodo, exclusivamente nos casos em que a referida diferena resultar positiva, observado o disposto no 1 do art. 1 e o limite de R$ 3.218,90 (trs mil duzentos e dezoito reais e noventa centavos). Art. 7 A contribuio dos segurados empregado, inclusive o domstico e o trabalhador avulso, relativamente aos fatos geradores que ocorrerem a partir da competncia fevereiro de 2009, ser calculada mediante a aplicao da correspondente alquota, de forma no cumulativa, sobre o salrio-de-contribuio mensal, de acordo com a tabela constante do Anexo II. Art. 8 A partir de 1 de fevereiro de 2009: I - o valor a ser multiplicado pelo nmero total de pontos indicadores da natureza do grau de dependncia resultante da deformidade fsica, para fins de definio da renda mensal inicial da penso especial devida s vtimas da sndrome da talidomida, de R$ 248,22 (duzentos e quarenta e oito reais e vinte e dois centavos); II - o valor da diria paga ao segurado ou dependente pelo deslocamento, por determinao do INSS, para submeter-se a exame mdico-pericial ou processo de reabilitao profissional, em localidade diversa da de sua residncia, de R$ 53,80 (cinquenta e trs reais e oitenta centavos); III - o valor das demandas judiciais de que trata o art. 128 da Lei N 8.213, de 24 de julho de 1991, limitado em R$ 27.900,00 (vinte e sete mil e novecentos reais); IV - o valor da multa pelo descumprimento das obrigaes, indicadas no: a) caput do art. 287 do Regulamento da Previdncia Social, varia de R$ 174,87 (cento e setenta e quatro reais e oitenta e sete centavos) a R$ 17.487,77 (dezessete mil quatrocentos e oitenta e sete reais e setenta e sete centavos); b) inciso I do pargrafo nico do art. 287 do Regulamento da Previdncia Social, de R$ 38.861,71 (trinta e oito mil oitocentos e sessenta e um reais e setenta e um centavos); e c) inciso II do pargrafo nico do art. 287 do Regulamento da Previdncia Social, de R$ 194.308,50 (cento e noventa e quatro mil trezentos e oito reais e cinquenta centavos); V - o valor da multa pela infrao a qualquer dispositivo do Regulamento da Previdncia Social, para a qual no haja penalidade expressamente cominada (art. 283), varia, conforme a gravidade da infrao, de R$ 1.329,18 (um mil trezentos e vinte e nove reais e dezoito centavos) a R$ 132.916,84 (cento e trinta e dois mil novecentos e dezesseis reais e oitenta e quatro centavos); VI - o valor da multa indicada no inciso II do art. 283 do Regulamento da Previdncia Social de R$ 13.291,66 (treze mil duzentos e noventa e um reais e sessenta e seis centavos); VII - exigida Certido Negativa de Dbito - CND da empresa na alienao ou onerao, a qualquer ttulo, de bem mvel incorporado ao seu ativo permanente de valor superior a R$ 33.228,88 (trinta e trs mil duzentos e vinte e oito reais e oitenta e oito centavos); e VIII - o valor de que trata o 3 do art. 337-A do Cdigo Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n 2.848, de 1940, de R$ 2.841,77 (dois mil oitocentos e quarenta e um reais e setenta e sete centavos); Art. 9 A partir de 1 de fevereiro de 2009, o pagamento mensal de benefcios de valor superior a R$ 64.378,00 (sessenta e quatro mil e trezentos e setenta e oito reais) dever ser autorizado expressamente pelo Gerente-

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Executivo do INSS, observada a anlise da Diviso ou Servio de Benefcios. Pargrafo nico. Os benefcios de valor inferior ao limite estipulado no caput, quando do reconhecimento do direito da concesso, reviso e manuteno de benefcios sero supervisionados pelas Agncias da Previdncia Social e Divises ou Servios de Benefcios, sob critrios aleatrios pr-estabelecidos pela Presidncia do INSS. Art. 10. O INSS e a Empresa de Tecnologia e Informaes da Previdncia Social - DATAPREV adotaro as providncias necessrias ao cumprimento do disposto nesta Portaria. Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao. JOS BARROSO PIME TEL Ministro de Estado da Previdncia Social GUIDO MA TEGA Ministro de Estado da FazendaEste texto no substitui o publicado no DOU de 13/02/2009 - seo 1 - pgs 52 e 53.

ANEXO I FATOR DE REAJUSTE DOS BENEFCIOS CONCEDIDOS DE ACORDO COM AS RESPECTIVAS DATAS DE INCIO DATA DE INCIO DO BENEFCIO At maro de 2008 em abril de 2008 em maio de 2008 em junho de 2008 em julho de 2008 em agosto de 2008 em setembro de 2008 em outubro de 2008 em novembro de 2008 em dezembro de 2008 em janeiro de 2009 ANEXO II TABELA DE CONTRIBUIO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAO A PARTIR DE 1- DE FEVEREIRO DE 2009 SALRIODE-CONTRIBUIO (R$) at 965,67 de 965,68 at 1.609,45 de 1.609,46 at 3.218,90 ALQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS 8,00% 9,00% 11,00 % REAJUSTE (%) 5,92 5,38 4,71 3,72 2,78 2,19 1,97 1,82 1,32 0,93 0,64

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