portaria inmetro 500-2015

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proposta de texto da Portaria Definitiva e do Regulamento Técnico da Qualidade para Colchões de Molas estabelecendo os requisitos obrigatórios de desempenho para a disponibilização de colchões de molas no mercado nacional.

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  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

    Portaria n. 500, de 02 de outubro de 2015.

    CONSULTA PBLICA

    OBJETO: Proposta de Regulamentao Tcnica para Produtos para Tratamento Acstico ou

    Isolamento Trmico para uso na Construo Civil estabelecendo requisitos obrigatrios para a

    disponibilizao desses produtos no mercado nacional, visando segurana contra incndios em

    edificaes.

    ORIGEM: Inmetro / MDIC.

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

    TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do art. 4 da Lei n.

    5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do art. 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro

    de 1999, e no inciso V do art. 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n.

    6.275, de 28 de novembro de 2007;

    Considerando que notificaes, audincias pblicas e consultas pblicas esto entre as Boas

    Prticas de Regulamentao aprovadas pela Resoluo Conmetro n. 5, de 18 de dezembro de 2007;

    Considerando que audincias pblicas e consultas pblicas so instncias e mecanismos de

    participao social, conforme disposto nos incisos VII e VIII do art. 6 do Decreto n. 8.243, de 23 de

    maio de 2014, que institui a Poltica Nacional de Participao Social PNPS e o Sistema Nacional de

    Participao Social SNPS;

    Considerando o Regulamento Administrativo para realizao de Consulta e Audincia Pblica

    no mbito do Inmetro, aprovado pela Portaria Inmetro n. 334, de 28 de junho de 2012, resolve:

    Art. 1 Disponibilizar, no stio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria Definitiva

    e a da Regulamentao Tcnica para Produtos para Tratamento Acstico ou Isolamento Trmico para

    uso na Construo Civil.

    Art. 2 Declarar aberto, a partir da data da publicao desta Portaria no Dirio Oficial da

    Unio, o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestes e crticas relativas aos

    textos propostos.

    Art. 3 Informar que as crticas e sugestes devero ser encaminhadas no formato da planilha

    modelo, contida na pgina http://www.inmetro.gov.br/legislacao/, preferencialmente em meio

    eletrnico, e para os seguintes endereos:

    - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Inmetro

    Diretoria de Avaliao da Conformidade Dconf

    Diviso de Regulamentao Tcnica e Programas de Avaliao da Conformidade Dipac

    Rua da Estrela n. 67 - 3 andar Rio Comprido

  • Fl.2 da Portaria n 500 /Presi, de 02/10/2015

    CEP 20.251-021 Rio de Janeiro RJ, ou

    - E-mail: [email protected]

    Pargrafo nico. O demandante que tiver dificuldade em obter a planilha no endereo

    eletrnico mencionado acima, poder solicit-la no endereo fsico ou pelo e-mail elencados no

    caput.

    Art. 4 Estabelecer que, findo o prazo fixado no art. 2 desta Portaria, o Inmetro promover a

    anlise das contribuies e, ao final, publicar o resultado da consulta pblica no stio

    www.inmetro.gov.br.

    Pargrafo nico. O Inmetro poder se articular com as entidades que tenham manifestado

    interesse na matria, para que indiquem representantes nas discusses posteriores, visando

    consolidao do texto final.

    Art. 5 Publicar esta Portaria de Consulta Pblica no Dirio Oficial da Unio, quando iniciar

    a sua vigncia.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

  • Servio Pblico Federal

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO

    PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

    O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E

    TECNOLOGIA - INMETRO, no uso de suas atribuies, conferidas no 3 do art. 4 da Lei n.

    5.966, de 11 de dezembro de 1973, nos incisos I e IV do art. 3 da Lei n. 9.933, de 20 de dezembro

    de 1999, e no inciso V do art. 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto n.

    6.275, de 28 de novembro de 2007;

    Considerando a alnea f do subitem 4.2 do Termo de Referncia do Sistema Brasileiro de

    Avaliao da Conformidade, aprovado pela Resoluo Conmetro n. 04, de 02 de dezembro de

    2002, que outorga ao Inmetro competncia para estabelecer diretrizes e critrios para a atividade de

    avaliao da conformidade;

    Considerando o incndio ocorrido na boate Kiss, em janeiro de 2013, cujo ambiente

    dispunha de revestimento acstico constitudo por espuma flexvel de poliuretano, no aditivada

    com retardantes de chama, que em contato com as fascas de um artefato pirotcnico sofreu ignio

    imediata e contribuiu para a rpida propagao do fogo e desenvolvimento de fumaa txica,

    culminando com a morte de 242 pessoas;

    Considerando o Estudo sobre Espumas de Poliuretano, conduzido pelo Inmetro no perodo

    de agosto de 2014 a abril de 2015, que concluiu que outros produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico usados na construo civil, alm da espuma de poliuretano, tambm podem ser

    combustveis e, em situaes de incndio, contribuir para o seu desenvolvimento;

    Considerando as fiscalizaes e vistorias realizadas pelos Corpos de Bombeiros Militares,

    que incluem a avaliao da adequao dos materiais de acabamento e revestimento s classificaes

    das edificaes;

    Considerando a legislao do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) que

    regula as atividades profissionais de interesse social e humano em defesa da sociedade;

    Considerando o art. 5 da Lei n. 9.933/1999, que obriga as pessoas naturais e jurdicas que

    atuam no mercado observncia e ao cumprimento dos atos normativos e Regulamentos Tcnicos

    expedidos pelo Conmetro e pelo Inmetro;

    Considerando a Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990, que estabelece, em seu art. 8, que

    os produtos e servios colocados no mercado de consumo no devem acarretar riscos sade e

    segurana do consumidor, exceto os considerados normais e previsveis em decorrncia de sua

    natureza e fruio, obrigando-se o fornecedor a prestar as informaes necessrias e adequadas a seu

    respeito;

    Considerando a Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006, que estabelece

    normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas

    e empresas de pequeno porte no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e

    dos Municpios, com as alteraes provenientes da Lei Complementar n. 147, de 07 de agosto de

    2014;

  • Fl.2 da Portaria n /Presi, de / / 201X

    Considerando a Portaria Inmetro n. 248, de 25 de maio de 2015, que aprova a reviso do

    Vocabulrio Inmetro de Avaliao da Conformidade com termos e definies utilizados pela

    Diretoria de Avaliao da Conformidade do Inmetro;

    Considerando a Portaria Inmetro n. 252, de 27 de maio de 2015, que estabelece as

    Diretrizes de Regulamentao do Inmetro;

    Considerando a importncia de os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico,

    comercializados no pas, atenderem a requisitos mnimos, visando segurana contra incndios em

    edificaes, resolve baixar as seguintes disposies:

    Art. 1 Aprovar a Regulamentao Tcnica para Produtos para Tratamento Acstico ou

    Isolamento Trmico para uso na Construo Civil, inserto no Anexo desta Portaria, que

    determina requisitos mnimos, de cumprimento obrigatrio, disponvel em

    http://www.inmetro.gov.br/legislacao.

    Pargrafo nico. A Regulamentao ora aprovada no estabelece requisitos de desempenho

    acstico ou trmico para os produtos.

    Art. 2 Determinar que os fornecedores de produtos para tratamento acstico ou isolamento

    trmico devem atender ao disposto na Regulamentao ora aprovada.

    1 A Regulamentao ora aprovada se aplica aos produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico disponibilizados no mercado nacional, incluindo os fabricados sob encomenda.

    2 So considerados produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico de ambientes

    as espumas, mantas e painis, de material polimrico ou de materiais fibrosos em geral,

    ensacados/revestidos ou no, que so empregados em elementos construtivos das edificaes

    (estruturas, paredes, divisrias, pisos, forros e coberturas) e em tubulaes das instalaes de

    servio visando:

    a) reduzir a transmisso de calor e de som areo atravs desses elementos; e/ou

    b) promover ou reduzir a reflexo sonora em suas superfcies; e/ou

    c) reduzir a transmisso de rudo de impacto, tambm em suas superfcies.

    3 Ainda so considerados como produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico

    de ambientes aqueles utilizados nas seguintes situaes:

    a) telhados, subcoberturas e forros, parcial ou integralmente compostos por materiais

    polimricos ou derivados de madeira;

    b) revestimentos de piso e de paredes, parcial ou integralmente compostos por materiais

    polimricos ou derivados de madeira;

    c) revestimentos de fachadas, parcial ou integralmente compostos por materiais polimricos ou

    derivados de madeira.

    4 Excluem-se da Regulamentao ora aprovada os produtos comprovadamente

    incombustveis, compostos estritamente por substncias inorgnicas, como vidro, concreto, gesso,

    produtos cermicos, pedra natural, alvenaria, metais, ligas metlicas e outros.

    Art. 3 Determinar que as exigncias da Regulamentao ora aprovada no se aplicam aos

    produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico que se destinem exclusivamente

    exportao.

  • Fl.3 da Portaria n /Presi, de / / 201X

    Pargrafo nico. Os produtos acabados destinados exclusivamente exportao devem estar

    embalados e identificados inequivocamente, com documentao comprobatria da sua destinao.

    Art. 4 Cientificar, com base no art. 39, inciso VIII, da Lei n 8.078/1990, que dever do

    fornecedor ofertar produtos no mercado em conformidade com as normas tcnicas brasileiras

    vigentes, independentemente do atendimento integral aos requisitos mnimos especificados na

    Regulamentao ora aprovada.

    Art. 5 Determinar que a Regulamentao ora aprovada se aplica aos seguintes entes da

    cadeia produtiva de produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico, com as seguintes

    obrigaes/responsabilidades:

    1 Ao fabricante nacional, inclusive aquele que fabrica produtos sob encomenda, cabe

    somente fabricar e disponibilizar, a ttulo gratuito ou oneroso, produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico conforme os requisitos da Regulamentao ora aprovada.

    2 Ao importador cabe somente importar e disponibilizar, a ttulo gratuito ou oneroso,

    produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico conforme os requisitos da Regulamentao

    ora aprovada.

    3 empresa aplicadora de produtos in-situ cabe somente aplicar, a ttulo gratuito ou

    oneroso, produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico conforme os requisitos da

    Regulamentao ora aprovada.

    4 A todos os entes da cadeia produtiva e de fornecimento de produtos para tratamento

    acstico ou isolamento trmico, incluindo o comrcio em estabelecimentos fsicos ou virtuais, cabe

    manter a integridade dos produtos, das suas marcaes obrigatrias, instrues de uso, advertncias,

    recomendaes e embalagens, preservando o atendimento aos requisitos da Regulamentao ora

    aprovada.

    5 Caso um ente exera mais de uma funo na cadeia produtiva e de fornecimento, entre

    as anteriormente listadas, sua responsabilidade deve se acumular.

    Art. 6 Determinar que todos os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico,

    abrangidos pela Regulamentao ora aprovada, estao sujeitos, em todo o territrio nacional, s

    aes de acompanhamento no mercado, executadas pelo Inmetro e entidades de direito pblico a ele

    vinculadas por convnio de delegao.

    Art. 7 Determinar que as infraes ao disposto nesta Portaria devem ser analisadas,

    podendo ensejar as penalidades previstas na Lei n. 9.933/1999.

    1 As aes de acompanhamento no mercado devem observar os prazos fixados nos art. 11

    a 13 desta Portaria.

    2 O fornecedor responsvel por repor as amostras do produto, eventualmente retiradas

    do mercado pelo Inmetro ou por seus rgos delegados, para fins de acompanhamento no mercado.

    3 O fornecedor que tiver amostras submetidas ao acompanhamento no mercado deve

    prestar ao Inmetro, quando solicitado, ou notificado administrativamente, todas as informaes

    requeridas em um prazo mximo de 10 (dez) dias teis.

  • Fl.4 da Portaria n /Presi, de / / 201X

    Art. 8 Cientificar que caso o Inmetro identifique no conformidade nos produtos, durante

    as aes de acompanhamento no mercado, deve notificar o fornecedor, determinando a necessidade

    de providncias e respectivos prazos.

    Pargrafo nico. A notificao mencionada no caput no possui relao com o processo

    administrativo decorrente da irregularidade constatada e no interfere na aplicao de penalidades.

    Art. 9 Determinar que, caso seja encontrada no conformidade considerada sistmica ou de

    risco potencial sade ou segurana do consumidor ou ao meio ambiente, o Inmetro pode

    determinar, ao fornecedor, a retirada do produto do mercado, bem como informar o fato aos rgos

    de defesa do consumidor competentes.

    Art. 10. Cientificar que, em cumprimento legislao em vigor e para o atendimento s

    determinaes contidas nesta Portaria, dado tratamento diferenciado e facilitado aos fabricantes

    nacionais que se classificarem como microempresas e empresas de pequeno porte, por meio da

    definio de prazos de adequao diferenciados.

    Art. 11. Determinar que, a partir de 12 (doze) meses, contados da data de publicao desta

    Portaria, os fabricantes nacionais e importadores devem fabricar ou importar, para o mercado

    nacional, somente produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico em conformidade com

    as disposies contidas nesta Portaria.

    1 A partir de 6 (seis) meses, contados do trmino do prazo fixado no caput, os fabricantes

    e importadores devem comercializar, no mercado nacional, somente produtos para tratamento

    acstico ou isolamento trmico em conformidade com as disposies contidas nesta Portaria.

    2 As empresas aplicadoras de produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico in-

    situ devem atender as disposies contidas nesta Portaria, considerando o prazo fixado no caput.

    Art. 12. Determinar que, a partir de 18 (dezoito) meses, contados da data de publicao desta

    Portaria, os fabricantes nacionais que se classifiquem como microempresas e empresas de pequeno

    porte devem fabricar para o mercado nacional somente produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico em conformidade com as disposies contidas nesta Portaria.

    Pargrafo nico. A partir de 6 (seis) meses, contados do trmino do prazo fixado no caput,

    os fabricantes nacionais que se classifiquem como microempresas e empresas de pequeno porte

    devem comercializar, no mercado nacional, somente produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico em conformidade com as disposies contidas nesta Portaria.

    Art. 13. Determinar que, a partir de 24 (vinte e quatro) meses, contados da data de

    publicao desta Portaria, os estabelecimentos que exercem atividade de distribuio ou comrcio

    devem comercializar, no mercado nacional, somente produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico em conformidade com as disposies contidas nesta Portaria.

    1 Determinar que o prazo fixado no caput deve ser acrescido de 6 (seis) meses para os

    produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico fabricados por microempresas e empresas

    de pequeno porte.

    2 A determinao contida no caput no aplicvel aos fabricantes e importadores, que

    devem observar os prazos fixados no artigo anterior.

  • Fl.5 da Portaria n /Presi, de / / 201X

    Art. 14. Cientificar que mesmo durante os prazos de adequao estabelecidos, os fabricantes

    nacionais e importadores permanecem responsveis pela segurana dos produtos para tratamento

    acstico ou isolamento trmico disponibilizados no mercado nacional e respondem por qualquer

    acidente ou incidente em funo de riscos oferecidos pelo produto.

    Pargrafo nico. A responsabilidade descrita no caput no termina e nem se transfere para o

    Inmetro, em qualquer hiptese, com o vencimento dos prazos fixados nos art. 11 a 13 desta Portaria.

    Art. 15. Cientificar que a Consulta Pblica que colheu contribuies da sociedade em geral

    para a elaborao da Regulamentao ora aprovada foi divulgada pela Portaria Inmetro n. xx, de xx

    de xxxxxxxxx de xxxx, publicada no Dirio Oficial da Unio de xx de xxxxxxxxx de xxxx, seo

    xx, pgina xx.

    Art. 16. Esta Portaria entrar em vigor na data de sua publicao no Dirio Oficial da Unio.

    JOO ALZIRO HERZ DA JORNADA

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 201X

    ANEXO

    REGULAMENTAO TCNICA PARA PRODUTOS PARA TRATAMENTO

    ACSTICO OU ISOLAMENTO TRMICO PARA USO NA CONSTRUO

    CIVIL

    1

    1. OBJETIVO Esta Regulamentao estabelece a obrigatoriedade de classificao e marcao dos produtos para

    tratamento acstico ou isolamento trmico empregados na construo civil quanto s suas

    caractersticas de reao ao fogo.

    2. SIGLAS T Variao da temperatura no interior do forno m Variao da massa do corpo de prova Dm Densidade tica especfica mxima corrigida FIGRA (Fire growth rate index) ndice da taxa de crescimento do fogo FS (Flame spread) Propagao vertical da chama Ip ndice de propagao superficial de chama LFS (Lateral flame spread) Propagao lateral da chama SMOGRA (Smoke growth rate index) Taxa de crescimento de fumaa tf Tempo de flamejamento do corpo de prova THR600s (Total heat release) Liberao total de calor em 600 s de exposio chama TSP600s (Total smoke production) Produo total de fumaa em 600 s de exposio chama

    3. DOCUMENTOS DE REFERNCIA Para fins desta Regulamentao so adotados os seguintes documentos de referncia:

    ABNT NBR 8660:2013 Ensaio de reao ao fogo em pisos Determinao do comportamento

    com relao queima utilizando uma fonte de calor.

    ABNT NBR 9442:1986

    (verso corrigida 1988)

    Materiais de construo Determinao do ndice de propagao

    superficial de chama pelo mtodo do painel radiante Mtodo de

    ensaio.

    ASTM E662:2015 Standard test method for specific optical density of smoke generated

    by solid materials.

    CEN/TS 1187:2012 Test methods for external fire exposure to roofs.

    EN 13823+A1:2014 Reaction to fire tests for building products Building products excluding floorings exposed to the thermal attack by a single burning

    item (SBI).

    ISO 1182:2010 Reaction to fire tests for products Non-combustibility test.

    ISO 11925-2:2010 Reaction to fire tests Ignitability of products subjected to direct

    impingement of flame Part 2: Single-flame source test.

    4. DEFINIES Para fins desta Regulamentao so adotadas as seguintes definies.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 201X

    2

    4.1 Cobertura Sistema composto por um conjunto de elementos/componentes dispostos no topo das edificaes,

    com a funo de assegurar a estanqueidade s guas pluviais e salubridade, proteger demais

    sistemas da edificao, e contribuir positivamente para o conforto termo-acstico da edificao.

    4.2 Subcobertura Componente impermevel aplicado sob o telhado com as finalidades de impedir a infiltrao de

    gua e de melhorar o desempenho termo-acstico da cobertura.

    4.3 Classe de reao ao fogo Categoria de enquadramento dos produtos de acordo com o seu comportamento em relao ao fogo,

    que determinado em funo das seguintes caractersticas:

    a) Combustibilidade/incombustibilidade;

    b) Densidade tica da fumaa produzida;

    c) Fluxo crtico;

    d) ndice da taxa de crescimento do fogo;

    e) ndice de propagao superficial da chama;

    f) Liberao total de calor;

    g) Produo total de fumaa;

    h) Propagao lateral da chama;

    i) Propagao vertical da chama;

    j) Taxa de crescimento de fumaa;

    k) Outras caractersticas, conforme Tabela 3 desta Regulamentao.

    Nota: As caractersticas determinadas para classificao dos produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico variam de acordo com o tipo de utilizao do produto, conforme estabelecido no

    item 6 desta Regulamentao.

    4.4 Classificao suplementar Categoria adicional de enquadramento dos produtos quanto sua reao ao fogo, dada em funo da

    ocorrncia ou no ocorrncia de gotejamento/desprendimento de partculas em chama.

    4.5 Combustvel Toda substncia capaz de queimar e alimentar a combusto.

    4.6 Fluxo crtico Fluxo de calor no qual a chama se extingue ou o fluxo de calor aps um perodo de ensaio de 30

    min, prevalecendo o valor mais baixo, de acordo com o mtodo da ABNT NBR 8660.

    4.7 Gotejamento/desprendimento de partculas em chama Material desprendido do corpo de prova durante um ensaio de reao ao fogo e que continua a

    queimar por um perodo mnimo, em conformidade com o mtodo de ensaio.

    4.8 Incombustvel Que no combustvel.

    4.9 ndice de propagao superficial de chama Produto do fator de evoluo do calor pelo fator de propagao de chama, de acordo com o mtodo

    da ABNT NBR 9442.

    4.10 ndice de taxa de crescimento do fogo Mximo do quociente de liberao de calor da amostra e o tempo de sua ocorrncia.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 201X

    3

    4.11 Material Substncia bsica nica ou mistura uniformemente dispersa de substncias.

    4.12 Produto para isolamento trmico Produto com caracterstica de resistir transmisso do calor. Pode ser composto por um ou mais

    materiais.

    4.13 Produto para tratamento acstico Produto com caractersticas que adquam acusticamente um ambiente. Pode ser composto por um

    ou mais materiais.

    4.14 Produto aplicado in-situ Produto aplicado sobre a superfcie a ser tratada, que formado no momento da sua aplicao pelo

    fornecedor.

    4.15 Propagao lateral da chama Extenso mais distante do percurso de uma chama constante, como medido no ensaio da EN 13823.

    4.16 Propagao vertical da chama Ponto mais alto alcanado pela frente da chama, como medido no ensaio da ISO 11925-2.

    4.17 Reao ao fogo Resposta de um produto, ao contribuir para um fogo a que est exposto, sob condies

    especificadas, facilitando o seu crescimento e propagao, e dificultando a sua extino inicial e o

    abandono da edificao.

    4.18 Retardante de chama Substncia adicionada ao produto ou um tratamento a ele aplicado, com a finalidade de suprimir,

    reduzir ou retardar o desenvolvimento de chamas.

    4.19 Revestimento de piso Composto por um ou mais componentes integrantes do sistema de piso aplicados sobre a camada

    estrutural.

    Nota: Os pisos elevados tambm so considerados revestimentos de piso.

    4.20 Sistema de piso Sistema horizontal ou inclinado composto por um conjunto parcial ou total de camadas (por

    exemplo, camada estrutural, camada de contrapiso, camada de fixao, camada de acabamento),

    destinado a cumprir a funo de estrutura, vedao e trfego.

    4.21 Taxa de crescimento de fumaa Mximo do quociente de produo de fumaa e o tempo da sua ocorrncia.

    5. REQUISITOS GERAIS

    5.1 Os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico devem ser construdos,

    comercializados e aplicados in-situ, no mercado nacional, de forma a minimizar os riscos

    segurana, sade humana e ao meio ambiente.

    5.2 Os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico devem, na ocorrncia de incndios,

    restringir o crescimento e a propagao do fogo, e o desenvolvimento de fumaa.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 201X

    4

    6. REQUISITOS ESPECFICOS

    6.1 Os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico devem ser enquadrados em classes

    de reao ao fogo, de acordo com as Tabelas 1, 2, 3, 4 ou 5 desta Regulamentao.

    6.2 Os produtos devem ser classificados considerando a sua aplicao final.

    Nota 1: Um produto pode ter mais de uma classificao de acordo com sua aplicao final.

    Nota 2: Considera-se que produtos enquadrados em uma determinada classe satisfaam todos os

    requisitos de qualquer classe inferior.

    Nota 3: Os produtos classificados como classe I so de classe superior, ou seja, incombustveis.

    6.3 A classificao deve ser obtida realizando-se os ensaios requeridos para um produto em

    particular, tendo em conta sua aplicao especfica.

    6.4 A Tabela 1 a seguir aplicvel para a classificao dos produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico utilizados na funo de revestimento de piso, obtida em funo das

    caractersticas de combustibilidade/incombustibilidade, do fluxo crtico, da propagao superficial

    da chama e da densidade tica de fumaa, conforme os quatro mtodos de ensaio especificados na

    referida tabela.

    Tabela 1. Classificao dos produtos utilizados como revestimento de piso.

    Classe

    Mtodo de Ensaio

    ISO 1182 NBR 8660 ISO 11925-2

    (exposio = 15 s)

    ASTM E

    662

    I

    Incombustvel

    T 30C m 50%

    tf 10 s

    - - -

    II A Combustvel Fluxo Crtico 8,0 kW/m

    2 FS 150 mm em 20 s Dm 450

    B Combustvel Fluxo Crtico 8,0 kW/m2 FS 150 mm em 20 s Dm > 450

    III A Combustvel Fluxo Crtico 4,5 kW/m

    2 FS 150 mm em 20 s Dm 450

    B Combustvel Fluxo Crtico 4,5 kW/m2 FS 150 mm em 20 s Dm > 450

    IV A Combustvel Fluxo Crtico 3,0 kW/m

    2 FS 150 mm em 20 s Dm 450

    B Combustvel Fluxo Crtico 3,0 kW/m2 FS 150 mm em 20 s Dm > 450

    V A Combustvel Fluxo Crtico < 3,0 kW/m

    2 FS 150 mm em 20 s Dm 450

    B Combustvel Fluxo Crtico < 3,0 kW/m2 FS 150 mm em 20 s Dm > 450

    VI Combustvel - FS 150 mm em 20 s -

    6.5 A Tabela 2 a seguir aplicvel para a classificao dos produtos de isolamento trmico de

    tubulaes e dutos, com seo circular e dimetro externo no superior a 300 mm, obtida em funo

    das caractersticas de combustibilidade/incombustibilidade, do ndice da taxa de crescimento do

    fogo, da propagao lateral da chama, da liberao total de calor, da produo total e da taxa de

    crescimento de fumaa, e da propagao vertical da chama, conforme os trs mtodos de ensaio

    especificados na referida tabela.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 201X

    5

    Tabela 2. Classificao dos isolantes trmicos de tubulaes e dutos com seo circular e dimetro

    externo no superior a 300 mm.

    Classe Mtodo de Ensaio

    ISO 1182 EN 13823 (SBI) ISO 11925-2

    I

    Incombustvel

    T 30C m 50%

    tf 10 s

    - -

    II

    A Combustvel

    FIGRA0,2 MJ 270 W/s LSF < canto do corpo de prova

    THR600 s 7,5 MJ SMOGRA 580 m2/s2 e TSP600 s 1.600 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    B Combustvel

    FIGRA0,2 MJ 270 W/s LSF < canto do corpo de prova

    THR600 s 7,5 MJ SMOGRA > 580 m

    2/s

    2 ou TSP600 s > 1.600 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    III

    A Combustvel

    FIGRA0,2 MJ 460 W/s LSF < canto do corpo de prova

    THR600 s 15 MJ SMOGRA 580 m2/s2 e TSP600 s 1.600 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    B Combustvel

    FIGRA0,2 MJ 460 W/s LSF < canto do corpo de prova

    THR600 s 15 MJ SMOGRA > 580 m

    2/s

    2 ou TSP600 s > 1.600 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    IV

    A Combustvel

    FIGRA0,4 MJ 2.100 W/s LSF < canto do corpo de prova

    THR600 s 100 MJ SMOGRA 580 m2/s2 e TSP600 s 1.600 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    B Combustvel

    FIGRA0,4 MJ 2.100 W/s LSF < canto do corpo de prova

    THR600 s 100 MJ SMOGRA > 580 m

    2/s

    2 ou TSP600 s > 1.600 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    V

    A Combustvel

    FIGRA0,4 MJ > 2.100 W/s

    THR600 s 100 MJ SMOGRA 580 m2/s2 e TSP600 s 1.600 m

    2

    FS 150 mm em 20 s (exposio = 15 s)

    B Combustvel

    FIGRA0,4 MJ > 2.100 W/s

    THR600 s 100 MJ SMOGRA > 580 m

    2/s

    2 ou TSP600 s > 1.600 m

    2

    FS 150 mm em 20 s (exposio = 15 s)

    VI - - FS > 150 mm em 20 s

    (exposio = 15 s)

    6.6 A Tabela 3 a seguir aplicvel para a classificao dos produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico para superfcies externas de coberturas, obtida em funo das caractersticas de

    combustibilidade/incombustibilidade, determinadas conforme a norma ISO 1182, e de outras

    caractersticas, determinadas de acordo com o teste 1 da CEN/TS 1187.

    Tabela 3. Classificao dos produtos utilizados na face externa de coberturas.

    Classe Mtodo de Ensaio

    ISO 1182 CEN/TS 1187 Teste 1

    I

    Incombustvel

    T 30C m 50%

    tf 10 s

    -

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 201X

    6

    Classe Mtodo de Ensaio

    ISO 1182 CEN/TS 1187 Teste 1

    II Combustvel

    Propagao de chama interna e externa no sentido ascendente < 0,700 m;

    Propagao de chama interna e externa no sentido descendente < 0,600

    m;

    Comprimento mximo interno e externo queimado < 0,800 m;

    Ocorrncias de aberturas isoladas na cobertura 25 mm;

    Soma de todas as aberturas na cobertura < 4.500 mm;

    Propagao lateral no pode alcanar as extremidades do corpo de prova;

    No pode ocorrer o desprendimento de gotas ou partculas em chamas;

    No pode ocorrer a penetrao de partculas em chamas no interior do

    sistema;

    No pode ocorrer abrasamento interno do material da cobertura;

    Raio mximo de propagao da chama em coberturas horizontais, na

    superfcie e internamente, < 0,200 m.

    III Combustvel No atende a qualquer uma das condies relativas classificao II.

    6.7 A Tabela 4 a seguir aplicvel para a classificao dos produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico em geral, exceto os enquadrados nas categorias especificadas nos subitens 6.4 a

    6.6. A classificao desses produtos obtida em funo das caractersticas de

    combustibilidade/incombustibilidade, do ndice de propagao superficial de chama e da densidade

    tica de fumaa, conforme os trs mtodos de ensaio especificados na referida tabela.

    Tabela 4. Classificao dos produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico em geral,

    exceto aqueles utilizados como revestimento de piso, para isolamento trmico de tubulaes e tubos

    com seo circular e dimetro externo no superior a 300 mm, ou na face externa de coberturas.

    Classe Mtodo de Ensaio

    ISO 1182 NBR 9442 ASTM E 662

    I

    Incombustvel

    T 30C m 50%

    tf 10 s

    - -

    II A Combustvel Ip 25 Dm 450

    B Combustvel Ip 25 Dm > 450

    III A Combustvel 25 < Ip 75 Dm 450

    B Combustvel 25 < Ip 75 Dm > 450

    IV A Combustvel 75 < Ip 150 Dm 450

    B Combustvel 75 < Ip 150 Dm > 450

    V A Combustvel 150 < Ip 400 Dm 450

    B Combustvel 150 < Ip 400 Dm > 450

    VI Combustvel Ip > 400 -

    6.8 A Tabela 5 aplicvel para a classificao dos produtos para tratamento acstico ou isolamento

    trmico que no se enquadram nas categorias especificadas nos subitens 6.4 a 6.6, e que possuem

    caractersticas especiais, conforme especificado a seguir, no podendo ser ensaiados de acordo com

    o mtodo da norma ABNT NBR 9442:

    a) Produtos que derretem ou que sofrem retrao abrupta, afastando-se da chama-piloto;

    b) Produtos compostos por miolo combustvel protegido por barreira incombustvel ou que pode

    se desagregar;

    c) Produtos compostos por diversas camadas de materiais combustveis apresentando espessura

    total superior a 25 mm;

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 201X

    7

    d) Produtos que na instalao formam juntas, atravs das quais, especialmente, o fogo pode

    propagar ou penetrar.

    6.8.1 A classificao desses produtos obtida em funo das caractersticas de

    combustibilidade/incombustibilidade, do ndice da taxa de crescimento do fogo, da propagao

    lateral da chama, da liberao total de calor, da produo total e da taxa de crescimento de fumaa, e

    da propagao vertical da chama, conforme os trs mtodos de ensaio especificados na Tabela 5.

    Tabela 5. Classificao dos produtos com caractersticas especiais, exceto aqueles utilizados como

    revestimento de piso, para isolamento trmico de tubulaes e dutos com seo circular e dimetro

    externo no superior a 300 mm, ou na face externa de coberturas.

    Classe Mtodo de Ensaio

    ISO 1182 EN 13823 ISO 11925-2

    I

    Incombustvel

    T 30C m 50%

    tf 10 s

    - -

    II

    A Combustvel

    FIGRA0,2 MJ 120 W/s LSF < canto do corpo de prova

    THR600s 7,5 MJ SMOGRA 180 m2/s2 e TSP600s 200 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    B Combustvel

    FIGRA0,2 MJ 120 W/s LSF < canto do corpo de prova

    THR600s 7,5 MJ SMOGRA > 180 m

    2/s

    2 e TSP600s > 200 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    III

    A Combustvel

    FIGRA0,4 MJ 250 W/s LSF < canto do corpo de prova

    THR600s 15 MJ SMOGRA 180 m2/s2 e TSP600s 200 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    B Combustvel

    FIGRA0,4 MJ 250 W/s LSF < canto do corpo de prova

    THR600s 15 MJ SMOGRA > 180 m

    2/s

    2 e TSP600s > 200 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    IV

    A Combustvel FIGRA0,4 MJ 750 W/s

    SMOGRA 180 m2/s2 e TSP600s 200 m2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    B Combustvel FIGRA0,4 MJ 750 W/s

    SMOGRA > 180 m2/s

    2 e TSP600s > 200 m

    2

    FS 150 mm em 60 s (exposio = 30 s)

    V

    A Combustvel FIGRA0,4 MJ > 750 W/s

    SMOGRA 180 m2/s2 e TSP600s 200 m2

    FS 150 mm em 20 s (exposio = 15 s)

    B Combustvel FIGRA0,4 MJ >750 W/s

    SMOGRA > 180 m2/s

    2 e TSP600s > 200 m

    2

    FS 150 mm em 20 s (exposio = 15 s)

    VI - - FS > 150 mm em 20 s

    (exposio = 15 s)

    6.9 Adicionalmente, os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico devem ser

    classificados em funo do gotejamento/desprendimento de partculas, conforme estabelecido na

    Tabela 6 a seguir.

    Tabela 6. Classificao suplementar dos produtos quanto ao gotejamento/desprendimento de

    partculas em chama.

    Classificao suplementar Critrio de classificao

    d0 No ocorre gotejamento/desprendimento de partculas em chama.

    d1 Ocorre gotejamento/desprendimento de partculas em chama com durao

    inferior ou igual a 10 s.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 201X

    8

    Classificao suplementar Critrio de classificao

    d2 Quando as condies anteriores no so atendidas.

    6.9.1 A classificao suplementar no aplicvel aos produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico para revestimento de piso.

    6.9.2 A classificao suplementar deve ser feita com base nos seguintes ensaios:

    a) EN 13823, para os produtos de isolamento trmico de tubulaes e dutos com seo circular e

    dimetro externo no superior a 300 mm e para os produtos para tratamento acstico ou

    isolamento trmico com caractersticas especiais;

    b) ABNT NBR 9442, para os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico em geral,

    exceto aqueles utilizados para isolamento trmico de tubulaes e tubos ou na face externa de

    coberturas;

    c) CEN/TS 1187 Teste 1, para os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico

    utilizados na face externa de coberturas.

    7. MARCAES OBRIGATRIAS NO PRODUTO E NA EMBALAGEM

    7.1 As marcaes mnimas especificadas a seguir devem estar disponveis no produto ou, quando

    no for possvel, na sua embalagem ou em um documento que o acompanhe.

    a) Nome, razo social e identificao fiscal (CNPJ ou CPF) do fabricante nacional ou do

    importador, bem como seu endereo;

    b) Designao comercial do produto;

    c) Identificao da marca, modelo e verses do produto, quando existente;

    d) Identificao do lote ou outra identificao que permita a rastreabilidade do produto;

    e) Data de fabricao (dia, ms e ano, nesta ordem);

    f) Pas de origem, no sendo aceitas designaes atravs de blocos econmicos, nem indicaes

    por bandeiras de pases;

    g) Classe de reao ao fogo e, quando aplicvel, classificao suplementar quanto ao

    gotejamento/desprendimento de partculas em chama; e

    h) Condies ou formas de aplicao do produto.

    7.2 As marcaes devem ser permanentes, dispostas de forma visvel no produto e/ou na

    embalagem e/ou em um documento que acompanhe o produto, em letras no inferiores a 5 mm de

    altura, e em lngua portuguesa.

    7.3 Os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico com aplicao superficial de

    retardantes de chama ou que possam sofrer lixiviao devem ainda declarar, visivelmente marcado

    em letras no inferiores a 5 mm de altura e com destaque em negrito, o seguinte aviso: CONTM

    RETARDANTE DE CHAMA.

    7.3.1 Esses produtos devem ainda declarar qual o tempo de validade dos benefcios obtidos pelos

    retardantes de chama aplicados.

    7.4 Para os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico aplicados in-situ, que no so

    embalados e cuja marcao no feita diretamente no produto, as marcaes mnimas devem

    constar em um documento fornecido pela empresa aplicadora.

    7.4.1 Neste caso, a data de fabricao considerada como a data de aplicao.

  • ANEXO DA PORTARIA INMETRO N XXX/ 201X

    9

    7.4.2 O nome, a razo social, a identificao fiscal (CNPJ ou CPF) e o endereo da empresa

    aplicadora devem ser informados, bem como os do fabricante dos componentes utilizados para a

    formulao do produto aplicado in-situ.

    8. INSTRUES DE USO

    8.1 Os produtos para tratamento acstico ou isolamento trmico devem ser comercializados com

    instrues de uso, contendo, no mnimo, as sees ADVERTNCIAS e ORIENTAES.

    8.2 As instrues de uso devem conter o seguinte texto: IMPORTANTE LER COM ATENO

    E GUARDAR PARA EVENTUAIS CONSULTAS, em letras no inferiores a 5 mm de altura e

    com destaque em negrito.

    8.3 A seo ADVERTNCIAS deve conter, no mnimo:

    8.3.1 Os dizeres: Antes de aplicar/instalar o produto, verifique se a classe de reao ao fogo

    adequada para o uso pretendido.

    8.3.2 Os dizeres A classe de reao ao fogo deste produto vlida para as seguintes condies de

    uso: XXXXXXX. Outras formas de uso final podem resultar em uma diferente classificao de

    reao ao fogo..

    8.3.3 Para produtos com aplicao superficial de retardantes de chama ou que possam sofrem

    lixiviao, advertncia sobre as condies que podem comprometer a eficcia do retardante.

    8.4 A seo ORIENTAES deve conter, no mnimo, as instrues referentes ao transporte,

    armazenamento, manuseio, instalao/aplicao e manuteno do produto para tratamento acstico

    ou isolamento trmico.