portaria 453 capitulo 4

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PORTARIA 453 DE 1 DE JUNHO DE 1998 TECNÓLOGO: LUCAS DE SOUZA SILVA.

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Page 1: Portaria 453 capitulo 4

PORTARIA 453DE

1 DE JUNHO DE 1998

TECNÓLOGO: LUCAS DE SOUZA SILVA.

Page 2: Portaria 453 capitulo 4

OBJETIVOS

1. A principal função desse material é a divulgação da Portaria 453;

2. Sua importância no controle de proteção radiológica no radiodiagnóstico;

3. Divulgação do conhecimento de forma gratuita.

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SUMARIO 1. Dos ambientes;

2. Dos equipamentos;

3. Procedimento de trabalho;

4. Controle de qualidade;

5. Padrões de desempenho

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PORTARIA FEDERAL N°453, DE 1 DE JUNHO DE 1998

(CAPÍTULO 4- REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA O

RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO)

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OS AMBIENTES

As salas de raios X devem dispor de:a)Paredes, pisos, tetos e portas

com blindagem que disponham proteção radiológica às áreas adjacentes:

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SOBRE BLINDAGENS

i. As blindagens devem ser continua e sem falhas;

ii. As blindagens das paredes deve ser reduzida acima de 210 cm do piso, desde que justificado;

iii. As paredes do “bucky” deve receber uma atenção especial em relação a sua blindagem;

iv. Toda superfície deve esta coberta com revestimento protetor

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CABINE

A cabine deve permitir ao operador, na posição de disparo, eficaz comunicação e observação visual do paciente através do visor apropriado pelo menos atenuado para cabine.

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SINALIZAÇÃO VISÍVEL E LUMINOSANa face da porta exterior deve conter:

Acima da face da porta exterior deve ter uma iluminação da cor vermelha:

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ORIENTAÇÕES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA Estas orientações

devem estar em lugar visível:

Não é permitido permanência de acompanhantes salvo quando estritamente necessária ;

Acompanhante, quando houver necessidade de contenção do paciente, deve usar a vestimenta pumblífera.

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PLANTA DE UM SALA DE EXAMES DE TOMOGRAFIA

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O QUE DEVE OU NÃO CONTER NA SALA DE RAIOS X

A sala de raios X deve dispor de equipamentos de raios X e acessórios indispensáveis;

Deve ser implantado um sistema de controle de exposição médica de modo a evitar ;

exposições inadvertidas de paciente grávidas;

As instalações móveis devem ser projetadas e utilizadas observando o nível de restrição.

Não e permitida a instalação de mais um equipamento na sala de raios X

Deve Não deve

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REQUISITOS PARA CÂMARA ESCURA

As câmaras escuras devem conter os seguintes requisitos:

Dimensões compatíveis como fluxo de suas atividades;

Vedação apropriada; Sistema de exaustão; Paredes com resistências a substâncias

químicas e piso anticorrosivo, impermeável e antiderrapante;

Sistema de iluminação de segurança.

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ARMAZENAMENTO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS

Devem está em local adequado para o armazenamento de filmes radiográficos, de forma que estes filmes sejam mantidos:

Em posição vertical; Afastados da fonte de

radiação; Em quantidade compatível

com o indicado pelo fabricante.

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OS EQUIPAMENTOS

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4.13 EM ADIÇÃO ÀS CARACTERÍSTICAS ESPECIFICADAS NO CAPÍTULO ANTERIOR, TODO EQUIPAMENTO DE RADIODIAGNÓSTICO MÉDICO DEVE POSSUIR:

a) Condições técnicas em conformidade com os padrões de desempenho especificados neste regulamento.

b) Blindagem no cabeçote de modo a garantir um nível de radiação de fuga, restringida a uma taxa de Kerma no ar de 1 mGy/h a um metro do ponto focal, quando operado em condições de ensaio de fuga. Este mesmo requisito se aplica à radiação de fuga através do sistema de colimação.

c) Filtração total permanente do feixe útil de radiação de, no mínimo o equivalente a: 2,5 mm de alumínio, ou 0,3 mm de molibdênio para equipamentos de mamografia.

d) Diafragma regulável com localização luminosa para limitar o campo de radiação à região de interesse clínico. Equipamentos que operam com distância foco-filme fixa podem possuir colimador reguláveis em localização luminosa ou colimadores cônicos convencionais, desde que seja possível variar e identificar os tamanhos de campo de radiação.

e) Sistemas para identificar quando o eixo do feixe de radiação está perpendicular ao plano do receptor de imagem e para ajustar o centro do feixe de radiação em relação ao centro do receptor.

f) Indicação visual do tubo selecionado no painel de controle, para equipamentos com mais de um tubo.

g) Cabo disparador com comprimento de 2 m, nos equipamentos móveis.

h) Suporte do cabeçote ajustável, de modo a manter o tubo estável durante uma exposição, a menos que o movimento a menos que o movimento do cabeçote seja uma função projetada do equipamento

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OS SISTEMAS DE RADIOGRAFIA CONVENCIONAL

a) Gerador do tipo pulsado ou retificado.

b) Quando houver um sistema de controle automático de exposição deve ser possuir informação clara deste modo de operação.

c) A absorção produzida pela mesa ou pelo porta chasis vertical deve ser, no máximo, o equivalente a 1,2mm de alumínio, a 100 KVp.

Eles devem possuir:

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EQUIPAMENTOS DE FLUOROSCOPIA

a) Sistema de intensificação de imagem.

b) Dispositivo para selecionar um tempo acumulado de fluoroscopia.

c) Diafragma regulável para definir o feixe útil.

d) EPR’s para o operador e paciente como: cortina ou saiote com espessura não inferior a 0,5 mm

e) Sistema para impedir a distância foco-pele seja inferior a 38 cm para equipamentos fixos e 30 cm para equipamentos móveis.

f) Sistema para garantir que o feixe de radiação seja completamente restrito a área do receptor de imagem

g) Um sinal sonoro contínuo quando o controle de “alto nível”

Todo equipamento deve ter:

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EQUIPAMENTO DE MAMOGRAFIA

a) Os requisitos da 4.13.

b) Dispositivo que mantenha a mama comprimida assegurando uma espessura uniforme na porção radiografada.

c) Suporte receptor de imagem menor que 1microgray por exposição a 5 cm, sem a presença da mama, para valores máximo de KVp e mAs empregados.

d) Tubo específico projetado para mamografia.

e) Gerador trifásico ou alta freqüência.

f) Escala de incrementos de 1 KV.

g) Distância foco-pele não inferior a 30 cm.

h) Tamanho nominal do ponto focal não superior a 0,4 mm

Deve possuir:

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OS FABRICANTES DE EQ. DE MAMOGRAFIA

Fantoma de mama para testes de qualidade de imagem

Devem disponibilizar

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EQUIPAMENTOS DE TOMOGRAFIA LINEAR

Método para ajustar a posição do centro do corte.

Indicação da posição do centro do corte.

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EQUIPAMENTOS DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Requisitos da 4.13a) Meios que permitam a determinação visual

do plano de referência .b) Dispositivo que permita ao operador

interromper, a qualquer instante, qualquer varredura de duração maior que 0,5 s.

c) Indicação visual, no parâmetro de técnica, incluindo espessura de corte e incremento de varredura, antes do inicio de uma série.

d) Meios para ajustar os números de CT, de modo que os dados de calibração no fantoma de água produzam números iguais a zero.

Page 22: Portaria 453 capitulo 4

FABRICANTES DE TOMOGRAFIA

Devem disponibilizar um fantoma :

a) Calibraçãob) Testes de

constância, incluindo ruído e uniformidade da imagem

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PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

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PROCEDIMENTO DE TRABALHO

Produzir uma dose mínima para o paciente, com qualidade para diagnóstico , deve haver uma atenção especial para Radiologia Pediátrica e Intervencionista. Os valores padronizados devem ser estabelecidos em tabelas de exposição.

Só e permitida a utilização de equipamentos móveis somente quando for impossível a locomoção ou deslocamento do paciente para instalação onde se encontra o fixo.

ObjetivoAparelhos móveis

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PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Pacientes, Equipe, Médico, Treinados

O médico deve autorizar e toda repetição de exame deve ser anotada e supervisionada pelo RT.

Quem pode ficar na sala durante o exame

Quem pode autorizar a realização

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PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

Atenção: Deve ser realizada a realização de exames radiológicos com

exposição em abdômen ou pelve e m mulheres grávidas ou com suspeitas , a menos que existem motivos de força maior.

O feixe deve ser cuidadosamente posicionado no paciente e alinhado ao receptor.

O feixe útil deve ser limitado à menor área possível. Os procedimentos radiológicos devem ser realizados com

equipamentos adequando. Para exames contrastado do S.G.I o equipamento deve

possuir um seriógrafo. Equipamentos com potência inferior a 4 Kw e instalados

como fixos só podem ser utilizados em extremidades. Chasis não dever ser segurados com as mãos durante a

exposição (exceto em mamografia )

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PROCEDIMENTOS DE TRABALHO Atenção II E proibida realização de

radiografia do Pulmão a uma distância menor que 120 cm (com exceção, de quando o paciente estiver em leito hospitalar)

O filme , a tela intensificadora e outros dispositivos de registro de imagem devem possuir a maior possibilidade possível.

Atenção Fluoroscopia Apalpações somente

com luvas pumblífera com proteção maior que 0,25 mm de chumbo.

Duração do exame a mais breve possível.

Não deve ser executada enquanto o executor não estiver olhando.

Deve-se seguir a recomendação do fabricante.

Page 28: Portaria 453 capitulo 4

CONTROLE DE QUALIDADE

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CONTROLE DE QUALIDADE

Em equipamentos de Raios X: Deve ser mantido em condições adequadas

em especial equipamentos antigos. Controle de qualidade previsto no programa

de garantia de qualidade . Testes relevantes devem ser realizados

diariamente e os cassetes limpos semanalmente

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CONTROLE DE QUALIDADE EM MAMOGRAFIA Para mamografia, deve ser realizada, mensalmente,

uma avaliação da qualidade de imagem com um fantoma mamográfico . Não devem ser realizadas mamografias se não atingirem esse padrão.

As imagens devem ser arquivadas e mantidas à disposição da autoridade sanitária:

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PADRÕES DE DESEMPENHOa) Os níveis de radiação de fuga são definidos a 1m do foco,

fora do feixe primária. Cada ponto de medida no capo de radiação pode ser dado valor medido obtido em uma área de medição de 100 cm 2, com dimensão linear que não exceda 20 cm.

b) O valor representativo de dose dada aos pacientes pode ser determinado em fantoma apropriado ou pelo terceiro quartil da distribuição de dose em pacientes, para cada tipo de exame, ou por outro método apropriado.

c) A taxa de Kerma no ar em fluoroscopia deve ser inferior a 50 mGy/min na entrada da pele do paciente, na menor distância(foco pele) de operação, exceto durante cine ou quando o sistema opcional de “alto nível” estiver ativado.

d) O indicador de tensão do tubo deve apresentar um desvio no intervalo de tolerância de + ou – 10% em qualquer corrente ou tubo selecionado com exceção dos mamógrafos que possuem um desvio de +ou – 2 KV.

e) O indicador de tempo de exposição deve apresentar um desvio de no intervalo de + ou – 10% em qualquer tempo de exposição selecionado

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PADRÕES DE DESEMPENHO f) O valor da camada semi-redutora do feixe útil não deve ser menor

que o valor na tabela I, para uma dada tensão do tubo e fase, de modo a demonstrar conformidade com os requisitos filtração mínima . Valores intermediários podem ser obtidos por interpolação.

g) A camada semi-redutora para mamografia (filme/tela) deve estar entre os valores medidos de KVp/100 +0,1 mm equivalentes de alumínio. A camada semi-redutora deve incluir a contribuição da filtração produzida pelo dispositivo de compressão.

h) O eixo central do feixe de raios X deve apresentar desvio de alinhamento menor que 3 graus em relação a eixo perpendicular ao plano do receptor de imagem.

i) Para uma tensão de tubo de 80 KV, o rendimento de um sistema com gerador trifásico ou multipulso com filtração apropriada deve estar no intervalo de 4,8 a 6,4 m Gy/mA min m2.

j) Para uma dada tensão do tubo, a taxa de Kerma no ar deve ser linear com produto de corrente pelo tempo (mAs) para a faixa de corrente e de tempo utilizados rotineiramente . O desvio máximo não deve ultrapassar 20% do valor médio para todas as combinações de tempo e corrente comumente utilizados.

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PADRÕES DE DESEMPENHOk) Para um dado mAs, a taxa de Kerma no ar deve ser reprodutível

em +ou- 10%, isso em um grupo de quatro medidas em grupos de duas medidas deve ser menor que 10%

l) A taxa de Kerma no ar com sistema automático de exposição deve ser + ou – 10%

m) Para colimadores ajustáveis e com indicação visual do campo, o desalinhamento entre as bordas do campo visual e do campo de raios X deve ser menor que 2% na distância foco-filme.

n) Resolução de baixo contraste: Saliências ou cavidades cilíndricas de 5 mm de diâmetro( o objeto de tamanho equivalente dependendo do fantoma) devem ser visíveis na imagem de fluoroscopia quando a atenuação do feixe diferir de1% ou mais daquela obtida no meio onde estão situadas

o) Resolução de alto contraste: Saliências ou cavidades cilíndricas de 5 mm de diâmetro( o objeto de tamanho equivalente dependendo do fantoma) devem ser visíveis na imagem de fluoroscopia quando a atenuação do feixe diferir de10% ou mais daquela obtida no meio onde estão situadas.

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PADRÕES DE DESEMPENHO

p) Se o sistema de tomografia computadorizada utiliza números de CT expressos em unidades de Hounsfield,o mesmo deve estar calibrado de modo que uma exposição no ar produza um valor médio dos números de CT + ou – o,5.

q) Os sistemas de radiografia de mama devem ser capazes de identificar a imagem de um fibra de o,75 mm, uma microcalcificação de 0,32 mm e uma massa de 0,75 mm no fantoma, equivalente ao adotado pelo ACR.

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IMAGENS DOS ÓRGÃOS RESPONSAVEÍS

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POR HOJE E SÓ PESSOAL!

Contatos: [email protected] [email protected]

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REFERÊNCIA

www.googleimagens.com.be

Portaria 453/98