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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE- FURG PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA REDE DE PONTOS DE CULTURA DA FURG Anexo 3 PROJETO – PLANO DE TRABALHO 1 Título do Projeto Ponto de Cultura Outro Sul. 2 Período de Execução 2.2.1 Início Novembro de 2010 2.2.2 Término Outubro de 2012 Pelotas 06 de agosto de 2010

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PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA

REDE DE PONTOS DE CULTURA DA FURG

Anexo 3

PROJETO – PLANO DE TRABALHO

1 Título do Projeto

Ponto de Cultura Outro Sul.

2 Período de Execução

2.2.1 Início

Novembro de 2010

2.2.2 Término

Outubro de 2012

Pelotas 06 de agosto de 2010

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3 - JUSTIFICATIVA DA PROPOSIÇÃO

Nestes últimos anos incentivados por políticas federais principalmente, vivemos um momento cultural importante para o Brasil, o (re) conhecimento / conexão da cultura brasileira, da diversidade cultural brasileira, parece que retomamos o viés multidentitário brasileiro, hoje já somos capazes (pensamos que ainda não em nível macro, mas significativamente ativo) de ver os brasis e nos perceber multiculturais, vemos os cafundós brasileiros de norte a sul em emergência, por exemplo aqui no sul o tambor de sopapo por exemplo como um dos eixos articuladores da cultura negra no extremo sul do Brasil, enfim os locais assumindo sua condição global de estar nas relações de poder que constituem o estar brasileir@ e planetário, (re) conhecendo a cultura global e as singularidades locais de um país da diversidade cultural. Nosso processo local também, sempre veio nesta perspectiva de articular redes glocais (o local conectado com o global) de fomento ao desenvolvimento cultural, potencializando-se a partir de nossa atuação junto ao Fórum Social Mundial

desde 2001 e mais recentemente com projeto Casa Brasil e Pontos de Mídias Livres, quando começamos a integrar as redes de inclusão digital e pontos de mídia e cultura.

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Este envolvimento com o Fórum Social Mundial e as redes de inclusão digital e pontos de cultura fez com que nos encontrássemos com uma diversidade de processos regionais – nacionais – globais, pessoas que pelo menos possuem uma coisa em comum, resistir ao mundo tal qual está, pautado na exploração das pessoas e dos recursos naturais a partir da centralização da riqueza e do exercício do poder, esta resistência vem sendo construída, com os parceiros envolvidos neste ponto de cultura Outro Sul a muitos anos, com a Companhia de Dança Daniel Amaro, o Centro de Ação Cultural Educacional ODARA e o

Centro de Cultura CASA DO JOQUIM. Agora em 2010 fez 10 anos do Fórum Social e Mundial, ferramenta que glocalizou a resistência capitalística, e nós por aqui em Pelotas não seria diferente, estamos imbricados e criando esta ferramenta FSM desde seu início, fizemos em 2001 o Dunas Social Mundial (preparatório ao 1º FSM), em 2004 participamos da construção do Fórum Binacional (Uruguai – Brasil no Chuí), em 2005 o Popularte (Fórum de Arte Popular), em 2006 o Fórum Social Dunas (Um Outro Mundo é Aqui), em 2007 o Fórum Social das Comunidades de Rio Grande (cidade vizinha), em 2008 o Fórum Social da Periferia (onde foi constituída a rede periferia centro sul do estado do RS que também originou a constituição da CUFA Pelotas), em 2009 o Fórum Social On Line das Periferias (Belém do Pará / Dunas / Mundo) o que nos efetivou na coordenação do FSM e a frente da proposta expandida do FSM (através de interconexões glocais) e agora em fevereiro de 2010 o Fórum Social Expandido da Periferia, onde organizamos constituímos a rede mundial EmComum – participe da Rede EnComum e assista as ações e interconexões glocais realizadas em http://openfsm.net/projects/fs-exp-periferias/summary, neste Fórum Expandido também finalizamos uma etapa de

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da Rede EnComum e assista as ações e interconexões glocais realizadas em http://openfsm.net/projects/fs-exp-periferias/summary, neste Fórum Expandido também finalizamos uma etapa de articulação presencial e regional de pontos de cultura (Integramos a Rede Sopapo) Porto Alegre e do Circuito Fora do Eixo (Integramos o Circuito do Rock e Festival Cultura e Juventude) Santa Maria.

Pensamos que com este Ponto de Cultura Outro Sul poderemos potencializar as ações desta rede de inclusão digital e pontos de mídia e cultura que viemos desenvolvendo a muitos anos, mais fortalecida atualmente com os parceiros envolvidos Comitê de Desenvolvimento do Dunas, a Companhia de Dança Daniel

Amaro, o Centro de Ação Cultural Educacional ODARA e o Centro de Cultura CASA DO JOQUIM. Pensamos que com este Ponto de Cultura Outro Sul, além das parcerias locais, continuar desenvolvendo tecnologia para

interconexões glocais (como foi agora com a Rede EmComum – fevereiro 2010) e presencial e regionalmente integrar a Rede Ponto de Cultura Geribanda / FURG com os pontos de cultura Quilombo do Sopapo, Ventre Livre e Fórum Música para Baixar de Porto Alegre (e mais Coletivo Catarse), envolvimento que já rendeu diversos intercâmbios entre Pelotas - Porto Alegre e vice versa, assim como aproximar as relações com Macondo Lugar, Regional Sul do Circuito Fora do Eixo em Santa Maria, que a

exemplo anterior também foi de intenso intercâmbio para formação e capacitação dos agentes envolvidos na produção e circulação de conhecimentos e conteúdos, buscando a sustentabilidade

destes processos e redes.

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Pensamos que com este Ponto de Cultura Outro Sul poderemos intensificar as ações que viemos desenvolvendo, incentivar e desenvolver ações comunitárias que integre arte, cultura, cidadania e economia justa tendo como princípios: Estimular a afirmação dos

direitos e construção de uma cultura de não violência; A arte e a educação como modo de alcançar a liberdade de escolha e o usufruto dos direitos humanos; Liberdade para viver o próprio corpo e ser feliz; Não deixar

esquecer que a desigualdade social no Brasil também foi construída por anos de escravidão e que hoje ainda está vinculada às barreiras sociais geradas pelo racismo; A construção de alternativas que fortaleçam a cultura e o jornalismo independentes

e enriqueçam o debate público em seus temas mais importantes, através de um trabalho autoral e engajado; Aproximar-se de movimentos e organizações que entendem a cultura como um direito humano e a comunicação como uma ação transformadora; Fortalecer redes de trabalhos concebida por produtores culturais para além da Região Sul do RS, estimulando a circulação de bandas, o intercâmbio de tecnologia de produção e o escoamento de serviços e produtos da cadeia produtiva da produção fonográfica e do áudio visual; Conectar diversas áreas relacionadas com a música, arte tecnologia e comunicação colaborativa e espalhar as propostas construídas para o âmbito de diversos territórios do Brasil e do Mundo. Estes são os princípios e falas dos parceiros e redes de inclusão digital mídia livre e diversidade cultural na qual estamos imersos e efetivamente engajados.

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Estas articulações, encontros intercâmbios que viemos desenvolvendo nestes últimos anos com estes coletivos e pontos de cultura, fortalecendo as instituições parceiras envolvidas, poderemos ter neste Ponto de Cultura uma das fontes que garantam melhores condições materiais para potencializarmos estas parcerias que viemos desenvolvendo e pretendendo integrar (Rede Geribanda - Furg), podendo qualificar as estruturas necessários para assegurar os encontros, seminários, mostras culturais, produção de conteúdos,..., contribuindo assim a continuidade e vontade de fazer Redes de inclusão digital e pontos de mídia e diversidade cultural,

Entrando em conexão com as relações de poder que determinam a história do presente em que estamos imersos.

4 - Objetivos do Projeto

4.1 Objetivo Geral

O Projeto tem como objetivo principal a Formação e Capacitação, a Produção, a Circulação, e a Sustentabilidade para o Ponto de Cultura OUTRO SUL /

Comunidade do Loteamento Dunas e Vila Castilho / Mundo, a partir do acesso e criação de conteúdos de Áudio Visual inseridos nas tecnologias da informação e comunicação digital, nos campos artísticos do Designer Gráfico, da Música, da Dança, do Teatro, da Literatura e do Folclore, criando espaços e ações para o exercício da autonomia e autogestão dos envolvid@s, atuando com lideranças comunitárias, agentes culturais e integrantes de grupos e movimentos sociais, criando espaços e ações numa perspectiva de que seja possível desenvolver relações culturais solidárias e organizadas em rede de diversidade sócio –

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cultural “Outro Sul”, potencializando em especial a Companhia de Dança Daniel Amaro, Centro Cultural e Educacional ODARA e Unidade de Formação e Capacitação Humana e Profissional – ONG AMIZ.

4.2 Objetivos Específicos

Desenvolver Ações que garantam o acesso e criação de conteúdos de Áudio Visual inseridos nas tecnologias da informação e comunicação digital, nos campos artísticos do Designer Gráfico, da Música, da Dança, do Teatro, da Literatura, do Folclore, e da Cultura Negra.

4.3 Ações e Metas

Ação 1Ações Metas

Disponibilizar o espaço do projeto Casa Brasil / Mídias Livres (Loteamento Dunas), da Cia de Dança Daniel Amaro (Vila Castilho) e Casa do Joquim como espaços principais para a realização das ações deste projeto

( Orientação diretamente em torno de 200 e indiretamente em torno de 700 pessoas adultas, jovens, adolescentes e crianças (Homens e Mulheres) anualmente.).

Ação 2Ações Metas

● Criar um Círculo Cultural Educador1 da cultura digital, estimulando a Produção, Circulação, Formação, Capacitação, e Sustentabilidade (● Pelo menos um encontro mensal com no mínimo 10 pessoas (04 horas), para reflexões sobre constituição, aperfeiçoamento e ampliação do Ponto de Cultura Outro Sul;

( Encontros trimestrais com a Rede Pontos de Cultura Geribanda.).

Ação 3Ações Metas

(INFORMÁTICA: Oficinas permanentes (básica e avançada), com no mínimo 10 vagas adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada e carga horária

1 Circulo Cultural Educador é a organização de um coletivo / grupo de adolescentes, morador@s, representantes de Instituições Governamentais e Não Governamentais que assumem o compromisso de serem responsáveis por manter um espaço / trabalho sistemático de aprendizagem, de formação e capacitação permanente para o ponto de cultura Outro Sul.

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Promover Cursos e Oficinas de vivências multiculturais e multimídias ( cultura negra,. Áudio visual, produção fonográfica, web, dança, teatro, designer gráfico, jornal, vídeo e informática ...), distribuídas simultaneamente nas duas localidades do projeto e na Casa Joquim (um espaço central da cidade) como integrador outros locais da cidade e região.

de 32 horas [OFICINAS BIMESTRAIS]) / ÁUDIO VISUAL: Oficinas de áudio e vídeo (criação produção edição) permanentes, com no mínimo 10 vagas para adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada e carga horária de 32 horas [OFICINAS BIMESTRAIS]) / PRODUÇÃO FONOGRÁFICA: Oficinas de áudio (criação produção edição) permanentes , com no mínimo 10 vagas para adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada carga horária de 32 horas [OFICINAS BIMESTRAIS]) CULTURA NEGRA: Três Oficinas com a temática cultura negra ( percussão, teatro e dança) permanentes , com 10 vagas para adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada carga horária de 32 horas [OFICINAS BIMESTRAIS]) / DESIGNER GRÁFICO : Oficinas de comunicação visual (jornal, blogs, revistas, ...) permanentes , com 10 vagas para adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada carga horária de 32 horas [OFICINAS BIMESTRAIS]) /] TEATRO E DANÇA: Oficinas de formação e capacitação permanentes , com 10 vagas para adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada carga horária de 32 horas[OFICINAS BIMESTRAIS]).

Ação 4Ações Metas

Organizar bimestralmente pelo menos uma Mostra Cultural das ações do ponto de cultura Outro Sul (intercalando as localidades Dunas Castilho e na Casa Joquim) e quatro encontros de grande porte semestralmente para valorização das manifestações culturais Glocais e oferta de espaços de qualidade a comunidade do Loteamento Dunas e Vila Castilho / Pelotas / Região Sul / Mundo.

( Envolvimento direto de pelo menos 10 pessoas das comunidades locais envolvidas, na organização e execução, com participação de um público estimado de 100 pessoas; ● Envolvimento direto de pelo menos 10 iniciativas – agentes culturais na realização dos eventos ( 1º Semestre Primavera Cultura Livre Novembro de 2010; 2º Semestre Fórum Social da Periferia Março de 2011; 3º Semestre Mostra Contemporânea de Dança e Teatro Negro Agosto de 2011 e Festival de Cinema Manoel Padeiro Dezembro 2011 e 4° Semestre Fórum Social da Periferia janeiro de 2012).

Ação 5Ações Metas

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Realizar encontros / Seminários das vivências culturais digitais e multimídias

(Promover 04 Encontros / Seminários sobre diversidade Cultural e tecnologias da informação e comunicação, atingindo diretamente pelo menos 50 e indiretamente em torno de 200 pessoas, e participar de pelo menos 02 Encontros / Seminários pelo menos fora da cidade).

Ação 6Ações Metas

Elaborar e produzir jornal / revista digital.

(● Publicação mensal digitalmente e trimestralmente impressa (1000 exemplares impresso)).

Ação 7Ações Metas

Produzir e Circular Conteúdos da Cultura Digital.

Pelo menos 12 trabalhos autorais de áudio visual (desdobramentos de cada um dos trabalhos de música) e mais um documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul;

● Criação de um sitio específico para o ponto de cultura Outro Sul;

Realizar trimestralmente pelo menos uma interconexão dos saberes em criação (via ueastrem ou servidor específico) na rede Pontos de Cultura Geribanda e Outro Sul;

Pequenos áudios e vídeos pedagógicos para circulação na rede Pontos de Cultura Geribanda, Outro Sul e na web ).

4.4 Considerações sobre os Conteúdos de Áudio e Vídeo

Não é demais reforçar que o Ponto de Cultura trabalhará dois objetivos principais que são a Formação e Capacitação e Produção e Circulação de Conteúdos de Áudio e Vídeo inseridos nas tecnologias da informação e comunicação digital, além é claro a procura e manutenção da sustentabilidade que asseguram estes coletivos. Nestas considerações, daremos ênfase em especial aos conteúdos de áudio e vídeo a serem produzidos e circulados,

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fazendo uma pequena síntese dos trabalhos que serão realizados, sua concepção e artistas e obras envolvidas, conforme segue abaixo. Lembrando que os registros imagéticos destes subprojetos somados as demais ações do Ponto de Cultura Outro Sul comporão um documentário geral ao final de 02 anos do Ponto de Cultura Outro Sul.

• “Tudo é Uma Canção de marco Gottinari;

• O sexto Beatle!!• Na butique do sambah!!• 80 centavos de whisky!!• Milonga Marinheira!!• Piratas da Groelândia;

• DVD da cantora “Soninha Porto”;

• Rinosinusiteinvertida!!• Encontro dos rios;• Sentimento da vitória;• Jecão & os Maldomados;

• Marlon Brando do Fragata.

Todos os subprojetos citados acima serão realizados com o equipamento técnico do Estúdio Livre Casa Mundo adquiridos pela AMIZ, via projeto “Casa Brasil e Ponto de Mídia Livre“ situado no Loteamento Dunas na cidade de Pelotas, reforçados pelos equipamentos adquiridos com este projeto (recursos de capital). O Estúdio Livre Casa Mundo vem trabalhando desde 2009 e além das estruturas físicas e de equipamentos do estúdio, possui um automóvel adquiridos no edital ponto de Mídia Livre que garante termos o estúdio móvel, para a realização de gravações e edições de áudio e vídeo, mobilidade que incluso integra a proposta para este edital Furg.

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Síntese Subprojetos:

1) “Tudo uma Canção”.Gravação do Cd de “Marco Gottinari”.

O projeto se realizará, na Colônia São Manoel, onde reside com sua família, compositor, cantor, instrumentista, intérprete, agricultor e artesão, Marco Gottinari. Cumprindo assim uma das etapas rurais do projeto, contemplando “uma outra visão”, da música feita no interior da região sul gaúcha e do planeta terra. Além do CD,

paralelamente serão feitos registros imagéticos que comporão um documentário sobre a produção alimentar a partir de pequenos agricultor@s da colônia de Pelotas em especial, explorando o universo e a lógica de produção capitalística e orgânica dos alimentos, numa perspectiva de produzirmos mais materiais / informações sobre o tema alimentar local e global, sendo

mais um componente para manter e colocar este tema em debate na sociedade que vivemos. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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2) “O sexto Beatle!! ”.Documentário sobre a obra do cantor, compositor e estofador Sérgio

Insaurriaga, mais conhecido como “Serjola”, com a alcunha local de ser o sexto Beatles entre amig@s e adimirador@s de seu trabalho, paralelamente será gravado um Cd com composições deste autor, interpretadas por artistas locais, que são seus contemporâneos, onde além de músicas do autor, pensamos que seria ótimo para o trabalho, que cada um d@s convidad@s gravassem uma versão de uma música dos “ The Beatles” (o que talvez se inviabilize por questões de direitos autorais), mas por certo doarem uma composição própria para o homenageado. A gravação do Cd / Dvd, será realizada no centro cultural “Casa do Joquim”, pois esteticamente lembra os

ambientes da geração Hippie, dos anos 80 aqui na cidade de Pelotas e além de ser um dos parceiros deste projeto que vem na cidade de Pelotas a mais de 01 anos se inserindo como fundamental espaço das manifestações culturais populares locais. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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3) “ Na butique do sambah!! ”

Documentário, com a

gravação de um CD do maestro “Posidônio Tavares”, músico multinstrumentista, por 30 anos maestro da banda do exército. Personagem fundamental na história do choro, do samba, bolero e tango de Pelotas e região. Freqüentador e músico tradicional do Bar Liberdade, ainda sem um trabalho gravado, contará com a participação de

convidados pelo próprio maestro. O local escolhido para a realização do evento foi o “Bar e rest. Liberdade” espaço com 35 anos de história e um grande referencial da cultura do samba e do Chorinho na cidade de Pelotas e Região Sul e parte da própria história do maestro Possidônio Tavares. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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4) “80 centavos de Whisky!! ” CD e Documentário, sobre a música dos bares noturnos de Pelotas, no

encontro de “Sólon Silva & Ricardo Alex Vaz, vulgo Dija dois músicos de gerações diferentes, que vão atuar juntos, num espetáculo a ser realizado no “Night- Club”, “Le Tans”, uma referência tradicional para aqueles que foram os passageiros das madrugadas de serestas. Dija como é conhecido, cursou

licenciatura em música pela Universidade Federal de Pelotas, porém antes mesmo deste período universitário já transitava pelo meio musical, durante dois anos foi violinista e percussionista da Orquestra de Câmara de Pelotas e em 2003 lançou seu primeiro álbum-solo, denominado “Ricardo Vaz, ao Vivo”, hoje tem 15 anos de músico profissional. Solon Silva músico, compositor e interprete, sambista da Academia do Samba, locutor esportivo, artista referência local na história pelotense, a quatro décadas atuando na cena cultural da cidade e região . Será gravado um Cd e um DVD, onde os artistas vão contar e cantar suas músicas, suas impressões sobre a vida e as musas inspiradoras das noites de boemia de Pelotas. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul. 5) “Milonga Marinheira!! ”

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Gravação de Cd, instrumental, do arranjador, instrumentista e compositor, “Negrinho Martins” Músico multi-instrumentista, arranjador e produtor. Participa do movimento nativista desde 1985, seus instrumentos são o contrabaixo, violão

e acordeon. Desde 1991 esteve em Portugal e Espanha atuando em grupos de vários estilos musicais e aprimorando seus estudos. Em 1997 estudou Baixo cubano e música popular cubana em Olgin, Cuba; onde

obt eve a nota máxima no término do curso. Após retorna ao RS para dedicar-se a música nativista. Desde seu regresso já arrecadou vários prêmios como o de "Melhor Instrumentista" na "XXIX Califórnia da Canção Nativa do RS". Atua também como músico de estúdio. Artista e seus convidados vão navegar pelo universo de relações da milonga com as demais vertentes musicais cubanas e mediterrâneas, lugares por onde o artista andou. As gravações serão realizdas no eco-camping da colônia Z-3, onde também serão gravadas registros imagéticos que comporão um documentário sobre os pescador@s da colônia Z-3, para a edição do Dvd geral do projeto “OUTRO SUL”. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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6) “ Piratas da Groelândia “ Documentário, sobre a obra ainda

inédita do já falecido compositor, instrumentista e intérprete arroio-grandense “Basílio Conceição”, que ficou notoriamente conhecido por sua participação no primeiro Musicanto da Canção em Santa Rosa, com a música: “Uma Canção para Minha Prenda”. Este festival renovou o conceito da música popular gaúcha com a participação de artistas locais, o documentário também

vai fazer uma inserção da obra deste artista em questão, na defesa da reserva do Mato Grande, um dos últimos eco-sistema ainda praticamente intactos, na orla da Lagoa Mirim, com uma grande importância antropológica, devido a presença já catalogada, de inúmeros sítios arqueológicos, que remontam, os primórdios da humanidade. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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7) “Soninha Porto” Gravação do CD (ainda sem título) e

Documentário sobre a trajetória da vida que será o registro histórico cultural de uma das últimas intérpretes da era de ouro do rádio, onde ela vai contar suas passagens como diva dos antigos palcos das rádios Am, e sobre sua vivência feminina uma época em que as mulheres que transitavam pelo mundo da arte eram marginalizadas. A gravação do Cd e do Dvd, será efetuada, no “Bar e Restaurante Costinha”, um conhecido reduto do samba, do choro e da seresta, ali na orla da Lagoa dos Patos, pois está situado no Balneário dos Prazeres (também conhecido como Barro Duro), no período das festas de Yemanjá inserida nestas comemorações, devido a

devoção da artista por esta Santa, que é a padroeira espiritual do Brasil. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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8) “ Rinosinusiteinvertida!! ” Cd de música experimental, que será

gravado ao ar livre na pedreira Municipal de Capão do Leão, com os músicos “Celso Krause & David Batuka Celso Guitarrista e compositor nascido em 22/09/63 em Pelotas, Rio Grande do Sul, em atividade profissional desde 1980, começou a tocar violão desde a infância, começando seus estudos com o professor Carlos Ferreira em 1981 com quem estudou por vários anos, compôs trilhas sonoras para teatro e vídeo. Davibatuka, nascido no

extremo sul do Brasil, com seu projeto Oficina dos Tambores, já viveu em vários lugares do Brasil de ponta à ponta, Uruguay, Argentina, Espanha e Portugal, trazendo consigo além do projeto musical a musicalidade e o reggae roots brasileiro repleto de mensagens e melodias sinceras. Os músicos vão se aproveitar das conduções naturais de

reverberação do local como fonte de inspiração para a criação deste trabalho musical, onde também serão registradas imagens em formato documentário sobre o impacto ambiental provocado pelo homem na retirada de matéria prima fundamental, (neste caso o Granito Rosa), para a construção civil e construção dos moles de Rio Grande, no processo de crescimento urbano da cidade do Capão do Leão. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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9) “Encontro dos rios” Gravação do Cd instrumental, do músico “Rodrigo Garcia”, músico e

produtor carioca, atualmente residindo em Pelotas, dono de uma linguagem original e intuitiva nos violões e violas caipiras. Tocou com alguns dos grandes nomes da nossa música, com destaque para Cássia Eller, com quem gravou três Cds : "Veneno Vivo", "Com você meu mundo ficaria completo.." e "Dez de Dezembro", cabe ressaltar que Rodrigo será um dos produtores e técnicos parceiros na produção dos Cds do Ponto de Cultura Outro Sul. Também será realizado registros imagéticos de uma viagem de caiaque, desde a nascente dos rios Santa Maria e Piratini, até o encontro destes mesmos rios embaixo da Ponte ferroviária que liga os municípios de Cerrito e Pedro Osório, para construção de um

documentário sobre o impacto ambiental provocado pela ação humana, nas encostas pela retirada de barro matéria prima fundamental para as olarias na fabricação de telhas e tijolos, e na devastação das matas ciliares, que provocam o processo de assoreamento destes mesmos rios, reduzindo suas capacidades de escoamento da água, devido a isso, em épocas de intensa chuva, é comum estas comunidades sofrerem com inundações. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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10) “Sentimento da vitória”.Gravação de Cd do grupo da ”Familia IDv ”

(Ideologia de Vida) tendo como fomentador deste grupo de Hip Hop radicado em Pelotas o raper Guagui IDV jovem articulador do movimento do hip hop pelotense e morador do COHAB guabiroba onde será gravado o CD acompanhado de um documentário com depoimentos desde os primeiros moradores até a atual ocupação populacional desta COHAB, também conhecida como ”Guabilândia”, que em

2014 completará 30 anos de existência urbanísticacadastrada.

Este documentário, tem a intenção de capturar as impressões dos moradores atuais e até as daqueles que um dia passaram por ali nas relações sócio-culturais do bairro de seus habitantes com o resto da cidade de Pelotas, região, país e mundo, pensando o tema da ambiência urbana componente fundamental e eixo articulador entre o CD e documentário. Além de imagens que comporão o documentário geral

do Ponto de Cultura Outro Sul.

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11) “Jecão & os Maldomados”. Cd de música e um documentário sobre a trajetória artística de músicos com origem no proletariado rural... peões do cotidiano das “lides campeiras”, tendo como trilha sonora de suas vidas, as rancheiras, milongas, mazurcas, xotes, tangos e boleros, que faziam parte do repertório, de Gildo de Freitas & Teixeirinha, influência musical de toda uma geração de “Música Popular Gaúcha” (MPG) dos anos 60 & 70, onde o grande veículo para a divulgação daqueles discos de Vinil eram as Rádios Am, mas se Gildo de Freitas & Teixeirinha eram o Lado A, desta cultura de radiodifusão, o projeto “Outro Sul”, pretende mostrar o

Lado B, um pouca da história de vida, daqueles que passaram quase despercebidos mas que também coincidiam os labores campeiros do dia a dia, com seus dotes artísticos, e que atuavam nos bailes que se realizavam na zona rural da metade sul, mais conhecidos como “Fandangos”, ou “Bailes de chão batido”, artistas como o já falecido Sr. Assis Botelho ( que inclusive era um dos violonistas de Gildo de Freitas). O protagonista musical deste documentário, será um músico residente no município de Cerrito, conhecido naqueles arredores como:” Jecão “, e que foi responsável por organizar um dos primeiros assentamentos do MST no Brasil, as margens da Br -116, quando o então hoje município de Cerrito era apenas um distrito

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municipal de Pedro Osório. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

12) “Marlon Brando do Fragata”

Gravação do Cd, do compositor “Dudu Borba”, sambista cosmopolita, que ainda não teve a oportunidade de registrar seu trabalho musicalmente, atuante compositor mais de 03 décadas, tendo em sua obra musical um relato das relações culturais entre os bairros da cidade de Pelotas, entre os anos 70 e 80, e sendo ele um morador do bairro do Porto, filho de marinheiros. Acompanha um

documentário, com os depoimentos de marinheiros remanescentes daqueles tempos em que as embarcações fluviais faziam a ligação de passageiros e mercadorias com Rio Grande, Porto Alegre e Montevidéu, e de moradores do bairro do Porto e arredores, resgatando e valorizando a atividade portuária, fundamental na constituição de Pelotas ao longo de sua história e constituição da região do Porto de Pelotas como um pólo cultural pelotense, até os dias atuais. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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Contrapartida do Projeto

13) “Raízes & Coração”

Produção de um Cd do jovem cantor e compositor Dudu Freda, que também é um dos fundadores da banda “Nação Suburbana, que foi evoluindo cada vez mais seu potencial através da miscigenação sonora representando o som do subúrbio e mais, sua identidade ideológica, que veio desde o nascimento de alguns e vivência de outros na periferia de Pelotas e as influências diversas que cada componente tem. Seu trabalho solo também propõe o resgate da cultura negra através de sua música, este trabalho musical será acompanhado de um documentário sobre o universo do Bairro dos Navegantes (local de moradia do compositor), região da cidade de

Pelotas muito importante por ser uma referência da religiosidade de origem africana, com a presença de diversas “terreiras”, onde são cultuadas as 2 linhas da Umbanda. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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14) “Katanga’s Lounge” Produção de um Cd e documentário, estilo coletânea, do cantor e

compositor Edu Damatta, músico, escritor e produtor cultural, começou sua atuação no campo musical, em 1989 com a gravação do Lp Gibi, pelo grupo Bando de Sandino, logo após residiu 9 anos na europa fazendo pesquisa musical em Flamenco e cultural ibérica, retornou ao Brasil em outubro de 1998, quando recomeçou sua carreira artística no seu país de origem. O trabalho musical será

feito com interpretações de obras de terceiros e canções suas que já participaram de filmes, clipes e projetos culturais, que envolveram a comunidade das “Doquinhas”, região do Bairro do Porto de Pelotas, onde está localizado o “Katanga’s Bar” na rua Alberto Rosa nº 1, que já foi tema de documentário produzido pela “Moviola Filmes”, com trilha sonora feita por este artista muito identificado com a comunidade e com este bar, que também funciona como um “Point Cultural”, assim como para os amantes da natureza, já que é um lugar com uma paisagem privilegiada, com vista para o Rio São Gonçalo e a “Marambaia” (nome que identifica aquele ecossistema, que também se liga a Lagoa dos Patos e ao Banhado do Taim). Cabe ressaltar que Edu Damatta será um dos produtores e técnicos parceiros na produção dos Cds do Ponto de Cultura Outro Sul. Além de imagens que comporão o documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul.

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5 - Público Participante / beneficiado

Morador@s do Loteamento Dunas zona Leste, da Vila Castilho zona norte, assim como morador@s de outras localidades da cidade de Pelotas, da Região Sul e do Mundo.

6 - Área de abrangência

No Rio Grande do Sul e no século passado, a região sul, tendo como pólos as cidades de Pelotas e Rio Grande, teve um papel relevante no cenário

econômico do País, baseado na os sistemas de refrigeração e a decadência da economia do charque, houve um processo de empobrecimento regional, atingindo principalmente os públicos de origem Afro-descendentes, ficando as margens das novas tecnologias de geração de riqueza na cidade. Esse fenômeno é mais visível, principalmente nas áreas mais empobrecidas, muitas delas compostas por maiorias descendentes de escravos, o que exige ações efetivas principalmente das

próprias comunidades, tencionado as políticas das esferas governamentais, mas também das iniciativas não governamentais, bem como das áreas privadas do campo empresarial.

Pela sua história e localização geográfica, Pelotas se insere como cidade negra e Pólo Regional de Desenvolvimento. As demais cidades da região, com exceção de Rio Grande (que se coloca hoje como Pólo Exportador Regional, em função da modernização do Super- Porto e dos recentes investimentos da Petrobras), têm no comércio, na agricultura e na agroindústria quase a

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totalidade de suas economias, o que ao longo das últimas décadas tornou Pelotas como centro de recepção de centenas de retirantes, que vem perdendo capacidade produtiva em suas terras no interior da cidade e da região sul, que não encontraram outros meios de sustentação de suas famílias no campo e em suas cidades natais. Isto gerou uma série de ocupações de vilas e loteamentos irregulares, onde famílias foram alocadas sem infra-estrutura mínima de moradia, em condições insalubres e desumanas.

As formas de organização dos loteamentos populares e vilas na cidade de Pelotas têm sua configuração baseada na lógica de organizar os mais desfavorecid@s longe das áreas centrais da cidade. Esses locais de centro por terem maior estrutura urbanística e social são habitados por pessoas mais favorecidas economicamente, com maior poder aquisitivo e financeiro, assim as vilas e loteamentos populares de uma forma geral vão constituindo-se na periferia em relação ao centro da cidade (assim como a cidade esta em periferia para o estado, o estado para a união, o Brasil para os centros mais desenvolvidos do planeta) e isto significa dizer que as vilas e loteamentos populares territorializam-se na periferia da cidade, o que equivale a menos estruturas imateriais e materiais por assim dizer.

Pensamos em atuar a partir de três localidades o Loteamento Dunas (Zona Leste), a Vila Castilho (Zona Norte) e no Centro de Pelotas, os dois primeiros respectivamente sede da AMIZ (Local de Atuação do ODARA), Sede da Cia Daniel Amaro e na área central na Casa do Joquim, que será o espaço que vai garantir as conexões das outras zonas da cidade de Pelotas, mas por certo atuaremos em toda a região sul por conta do vínculo a Rede Geribanda Furg e pelos desdobramentos do próprio projeto, lembrando que atuamos em nível nacional / global a partir dos fóruns de debates e mostras culturais que tanto a AMIZ quanto os parceiros deste projeto desenvolvem em suas ações cotidianas.

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7 - Metodologia e Avaliação7 - Metodologia e AvaliaçãoÉ importante considerar que a intenção da

metodologia é uma ponte para promover a emancipação dos cidadãos, proporcionando a universalização do acesso aos meios, ferramentas, conteúdo e saberes / poderes para trabalhar uma lógica educativa e protetora e não repressora, tendo como referência:

• a redução da desigualdades sociais; • a apropriação autônoma e livre das novas

tecnologias; • o desenvolvimento da Vidadania ativa; • a formulação de políticas públicas mais

eficazes e justas; • a integração da comunidade, estimulando ao acesso as culturas digitais, o lazer, a

cultura e o convívio social; • a democratização das comunicações; • as manifestações culturais local e regional; • a inclusão digital;• a preparação dos indivíduos para o mundo do trabalho; • a oportunidade de criar e editar conteúdo multimídia; e• a divulgação e o acesso aos programas do governo federal.

A capacitação para a gestão das ações comunitárias, é fundamental a preservação do caráter público e laico, considerando que:

• o trabalho construtivo e colaborativo é fundamental para o atendimento inclusivo do cidadão, o que deve ser enfatizado como um dos requisitos essenciais do projeto;

• a coleta e gestão das informações precisas sobre o projeto colaboram para a avaliação do impacto como uma política pública, além de ser uma prática de gestão democrática;

• a gerência participativa do uso dos espaços como um todo influencia sobre a maneira com que o projeto atenderá à população e auxiliará na construção da vidadania.

A perspectiva epistemológica da proposta metodológica em curso é de potencializar e buscar sustentabilidade aos equipamentos e serviços já existentes na comunidade do Loteamento Dunas ampliando e replicando para a Vila Castilho, incluindo o Projeto Casa Brasil/ CNPq, procurando uma articulado agora com o Ponto de Cultura Outro Sul com outras ações sociais do Governo Federal, em especial o Programa Cultura Viva. O nosso projeto trabalha sempre na articulação e conexão com outras estruturas públicas da comunidade

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como o Centro de Referência da Família, a Unidade Básica de Saúde e as Unidades Escolares, em número de três, presentes e disponíveis ao uso público e gratuito. Estas condições é que dão suporte a ações transdisciplinares que se pautam pela perspectiva de assegurar um desenvolvimento humano e sustentável da comunidade, a partir de fomentar as culturas digitais e artísticas culturais, interconectada com saberes de outros lugares da cidade, de outras unidades da federação e do mundo.

Nossas ações têm a clara intenção de FORTALECER uma identidade própria e autônoma da Comunidade do Loteamento Dunas / Vila Castilho / Mundo, de forma propositiva, estimulando o aumento da auto-estima de pessoas e grupos colocados em situação de marginalidade e desfavorecimento, construindo uma VITRINE positiva, pensando um Outro Sul, que conquiste o reconhecimento público, de partes cada vez maiores da sociedade, a partir daqui, para outros espaços do Planeta. Segundo DEMO,

“ ... a educação comunitária não resolve a situação da pobreza material da periferia, mas pode suscitar estratégias de enfrentamento da pobreza política, "entendida como repressão da cidadania popular e recriação das condições de massa de manobra nas mãos do Estado e das oligarquias".

Entendida como processo formativo, e não meramente informativo, a educação comunitária estimula o surgimento de canais de participação, motiva o despertar para a organização, para a conquista de direitos, o cultivo das identidades culturais e o desenvolvimento de práticas autônomas de governança local, identificadas com a auto-sustentabilidade. Fora disto, não seria educação. Não se pode confundir educação, com práticas corriqueiras de excitação política (manipulação de sonhos), de domesticação (acomodação) e de

opressão política (ajustamento social), fundamentadas nas teorias instrumentais de controle de comportamento.

A Educação Comunitária, para nós, deve fundamentar-se em uma perspectiva transdisciplinar do

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conhecimento, visando a construção de uma rede de valorização da vida, em que todos os envolvidos sejam sujeitos da história, na busca da implementação de um projeto de futuro melhor para si e para todos. Com respeito às individualidades - necessidades, interesses e desejos - e explicitação da pluralidade das idéias e das concepções de mundo. Com base no diálogo e no reconhecimento das diferenças, como princípios educativos, podemos ajudar as pessoas e suas comunidades a tornarem-se mais críticas e mais criativas.

Não podemos ter pressa, como SANTOS (2000), precisamos aprender a reconhecer e valorizar a LENTIDÃO.

Do ponto de vista prático da operacionalização de cada uma das 7 metas e ações desdobradas do Ponto de Cultura Outro Sul (veja item 8 e 4.3 – Ações e Metas 1,2,3,4,5,6, e 7), teremos um Coordenador Pedagógico (contrapartida da instituição AMIZ) e um Coordenador Organizacional permanente no projeto que em conjunto com os parceiros diretos (AMIZ, Cia Daniel Amaro, ODARA, Casa do Joquim, Comitê de desenvolvimento do Dunas e os produtores de áudio e áudio visual Rodrigo Fernandes Garcia, Eduardo Mattos e Alberto Alda, que farão parte da Coordenação Geral do projeto com a incumbência de realizar os planejamentos estratégicos situacionais, elaborar relatórios técnicos – pedagógicos, além de assessorar e supervisionar as práticas administrativas, as técnicas, as profissionais – educativas, bem como, as respectivas avaliações de processo, resultado e impacto de cada uma das metas e ações desdobradas do Ponto de Cultura Outro Sul.

Ação 1 / Disponibilizar o espaço do projeto Casa Brasil / Mídias Livres (Loteamento Dunas), da Cia de Dança Daniel Amaro (Vila Castilho) e Casa do Joquim como espaços principais para a realização das ações deste projeto, será de responsabilidade de cada uma das instituições parceiras.

Ação 2 / Criar um Círculo Cultural Educador da cultura digital, estimulando a Produção, Circulação, Formação, Capacitação, e Sustentabilidade, estes encontros mensais serão de responsabilidade das Coordenações Pedagógica, Organizacional e a Coordenação Geral do projeto estará chamando, organizando e

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operacionalizando. O processo será acompanhado com atas e relatórios das reuniões, bem como com registro imagético.

Ação 3 / Promover Cursos e Oficinas de vivências multiculturais e multimídias ( cultura negra, audio visual, produção fonográfica, web, dança, teatro, designer gráfico, jornal, vídeo e informática, ...), distribuídas simultaneamente nas duas localidades do projeto e na Casa Joquim (um espaço central da cidade) como integrador outros locais da cidade e região. Para a Meta e Ação 1, Teremos 08 educador@s / oficineir@s / oficinas (acontecendo paralelamente) responsáveis por cada uma das oficinas propostas, oficinas de 32 horas que bimestralmente se encerram, abrindo e dando espaço para outras pessoas poderem ter acesso as formações e capacitações, lembrando que estas formações e capacitações acontecerão nos espaços do Loteamento Dunas (AMIZ _ CDD _ ODARA), na Vila Castilho (Cia Daniel Amaro) e no centro de Pelotas (Casa do Joquim). O processo será acompanhado com atas e relatórios das reuniões, bem como com registro imagético.

Ação 4 / Organizar bimestralmente pelo menos uma Mostra Cultural das ações do ponto de cultura Outro Sul (intercalando as localidades Dunas Castilho e na Casa Joquim) e quatro encontros de grande porte semestralmente para valorização das manifestações culturais Glocais e oferta de espaços de qualidade a comunidade do Loteamento Dunas e Vila Castilho / Pelotas / Região Sul / Mundo. A Coordenação Pedagógica, Organizacional e a Coordenação Geral do projeto serão responsáveis por operacionalizar as mostras bimestrais de cultura, lembrando que as mostras acontecerão intercalando os três espaços do projeto, sendo que cada uma das instituições parceiras responsáveis pelos espaços assumirão a coordenação e execução da mostra. Os quatro encontros de grande porte

serão de responsabilidade da coordenação geral do projeto, dos parceiros diretos e de outros parceiros que se somarão para esta ação em específico. O processo será acompanhado com atas e relatórios das reuniões, bem como com registro imagético.

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Ação 5 / Realizar encontros / Seminários das vivências culturais digitais e multimídias. Serão de responsabilidade das Coordenações Pedagógica, Organizacional e Geral a responsabilidade por estar chamando, organizando e operacionalizando, em conjunto com os demais parceiros diretos do projeto. O processo será acompanhado com atas e relatórios das reuniões, bem como com registro imagético.

Ação 6 / Elaborar e produzir jornal / revista digital. A coordenação operacional será responsável por estar articulando esta ação, por dentro da oficina de designer gráfico prevista para acontecer bimestralmente, dando conta de alcançar a meta mensal de revista digital e trimestral impressa. Acompanharemos o processo a partir da própria publicação on line e impressa do mesmo.

Ação 7 / Produzir e Circular Conteúdos da Cultura Digital. Neste tema teremos três profissionais, produtores culturais, com larga escala em produção de audio e vídeo (veja item 13 – Outros / suas respectivas qualificações) que coordenarão esta ação, somados a dois técnicos também

experientes em áudio e visual, seguindo a ordem que foi colocada no projeto, cumprindo com os 12 trabalhos de áudio visual e o vídeo geral, mais os dois trabalhos de contra partida, finalizando 15 trabalhos (veja item 4.4 Considerações sobre os Conteúdos de Áudio e Vídeo). Acompanharemos o processo a partir da própria publicação dos próprios conteúdos propostos, com uma produção audio visual a cada dois meses, sendo que o audio visual geral, será ao final do projeto e a partir dos registros imagéticos, e os trabalhos de contrapartida entrarão ao longo dos dois anos, entre uma produção que seja de menor demanda.

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8 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

8.1 Meta 8.2 Período de Execução

8.2.1Inicio

8.2.2Termino

● Disponibilizar o espaço do projeto Casa Brasil / Mídias Livres (Loteamento Dunas), da Cia de Dança Daniel Amaro (Vila Castilho) e Casa do Joquim como espaços principais para a realização das ações deste projeto ( Orientação diretamente em torno de 200 e indiretamente em torno de 700 pessoas adultas, jovens, adolescentes e crianças (Homens e Mulheres) anualmente.).

NOVEMBRO DE 2010

OUTUBRO DE 2012

● Criar um Círculo Cultural Educador2 da cultura digital, estimulando a Produção, Circulação, Formação, Capacitação, e Sustentabilidade (● Pelo menos um encontro mensal com no mínimo 10 pessoas (04 horas), para reflexões sobre constituição, aperfeiçoamento e ampliação do Ponto de Cultura Outro Sul; ● Encontros trimestrais com a Rede Pontos de Cultura Geribanda.).

JANEIRO DE 2011

OUTUBRO DE 2012

● Promover Cursos e Oficinas de vivências multiculturais e multimídias ( cultura negra,. Áudio visual, produção fonográfica, web, dança, teatro, designer gráfico, jornal, vídeo e informática ...), distribuídas simultaneamente nas duas localidades do projeto e na Casa Joquim (um espaço central da cidade) como integrador outros locais da cidade e região (INFORMÁTICA: Oficinas permanentes (básica e avançada), com no mínimo 1 0 vagas adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada e carga horária de 32 horas [OFICINAS BIMESTRAIS]) / ÁUDIO VISUAL: Oficinas de áudio e vídeo (criação produção edição) permanentes, com no mínimo 1 0 vagas para adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada e carga horária de 32 horas [OFICINAS BIMESTRAIS]) / PRODUÇÃO FONOGRÁFICA: Oficinas de áudio (criação produção edição) permanentes , com

2 Circulo Cultural Educador é a organização de um coletivo / grupo de adolescentes, morador@s, representantes de Instituições Governamentais e Não Governamentais que assumem o compromisso de serem responsáveis por manter um espaço / trabalho sistemático de aprendizagem, de formação e capacitação permanente para o ponto de cultura Outro Sul.

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no mínimo 1 0 vagas para adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada carga horária de 32 horas [OFICINAS BIMESTRAIS]) CULTURA NEGRA: Três Oficinas com a temática cultura negra ( percussão, teatro e dança) permanentes , com 10 vagas para adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada carga horária de 32 horas [OFICINAS BIMESTRAIS]) / DESIGNER GRÁFICO : Oficinas de comunicação visual (jornal, blogs, revistas, ...) permanentes , com 10 vagas para adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada carga horária de 32 horas [OFICINAS BIMESTRAIS]) /] TEATRO E DANÇA: Oficinas de formação e capacitação permanentes , com 10 vagas para adolescentes, jovens e adultos, duas vezes por semana (08 horas aula semanais cada carga horária de 32 horas[OFICINAS BIMESTRAIS]).

JANEIRO DE 2011

OUTUBRO DE 2012

● Organizar bimestralmente pelo menos uma Mostra Cultural das ações do ponto de cultura Outro Sul (intercalando as localidades Dunas, Castilho e na Casa Joquim) e quatro encontros de grande porte semestralmente (Primavera Cultura Livre Novembro de 2010; Fórum Social da Periferia Março de 2011; Mostra Contemporânea de Dança e Teatro Negro Agosto de 2011 e Festival de Cinema Manoel Padeiro Dezembro 2011 e Fórum Social da Periferia janeiro de 2012), para valorização das manifestações culturais Glocais e oferta de espaços de qualidade a comunidade do Loteamento Dunas e Vila Castilho / Pelotas / Região Sul / Mundo (● Envolvimento direto de pelo menos 10 pessoas das comunidades locais envolvidas, na organização e execução, com participação de um público estimado de 100 pessoas; ● Envolvimento direto de pelo menos 10 iniciativas – agentes culturais na realização dos eventos ( 1º Semestre Primavera Cultura Livre Novembro de 2010; 2º Semestre Fórum Social da Periferia Março de 2011; 3º Semestre Mostra Contemporânea de Dança e Teatro Negro Agosto de 2011 e Festival de Cinema Manoel Padeiro Dezembro 2011 e 4° Semestre Fórum Social da Periferia janeiro de 2012).

Mostras culturais

JANEIRO DE 2011

Mostras culturais

OUTUBRO DE 2012

Encontros Grande PorteNovembro de

2010Março de

2011Agosto de

2011 eDezembro

2011janeiro de

2012

Encontros Grande Porte

Novembro de 2010

Março de 2011

Agosto de 2011 e

Dezembro 2011

janeiro de 2012

● Realizar encontros / Seminários das vivências culturais digitais e multimídias (● Promover 04 Encontros / Seminários (Diversidade Cultural e tecnologias da informação e

Março de 2011

Setembro de

Março de 2011

Setembro

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comunicação), atingindo diretamente pelo menos 50 e indiretamente em torno de 200 pessoas, e participar de pelo menos 02 Encontros / Seminários pelo menos fora da cidade).

2011Março de

2012Setembro de

2012

de 2011Março de

2012Setembro de 2012

● Elaborar e produzir jornal / revista digital (● Publicação mensal digitalmente e trimestralmente impressa (1000 exemplares impresso)).

JANEIRO DE 2011

OUTUBRO DE 2012

● Produzir e Circular Conteúdos da Cultura Digital (● Produção de pelo menos 12 trabalhos autorais de música (CDs); ● Pelo menos 12 trabalhos autorais de áudio visual (desdobramentos de cada um dos trabalhos de música) e mais um documentário geral do Ponto de Cultura Outro Sul; ● Criação de um sitio específico para o ponto de cultura Outro Sul; ● Realizar trimestralmente pelo menos uma interconexão dos saberes em criação (via ueastrem ou servidor específico) na rede Pontos de Cultura Geribanda e Outro Sul ; ● Pequenos áudios e vídeos pedagógicos para circulação na rede Pontos de Cultura Geribanda, Outro Sul e na web ).

JANEIRO DE 2011

OUTUBRO DE 2012

9 - Resultados Esperados

Os resultados quantitativos dos Produtos – Conteúdos a serem realizados, assim como seu Público Beneficiário já foram expostos quando da apresentação dos objetivos gerais e específicos e público participante / beneficiado. Quanto ao resultado qualitativo, com o Ponto de Cultura OUTRO SUL esperamos realizar ações de ensino, pesquisa e extensão sócio-cultural, das manifestações artísticas atípicas do perfil usual dos agentes culturais que atuam na região sul do Rio Grande do Sul e suas fronteiras universais com outras culturas, o que não representa

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fronteiras apenas geográficas com seus vizinhos territoriais (por ex: Uruguai, Argentina e Santa Catarina), mas sim afinidades com um novo mundo que cada vez mais se revela multicultural, pois são fenômenos localizados, que primam pela originalidade, de comunidades, grupos organizados ou não e até mesmo de determinadas individualidades, que se aproveitam cada vez mais das novas tecnologias de natureza digital, para fazer esta aproximação virtual com todas as pessoas deste planeta, conectadas através da rede web. Utilizaremos diversas linguagens (a Informática, a produção fonográfica e áudio visual, o Designer Gráfico, a Música, a Dança, o Teatro, a Literatura e o Folclore), tendo na cultura negra o viés / eixo articulador destas linguagens, indiferentes a formação técnica, ou determinados padrões de qualificação profissional. OUTRO SUL, espera produzir Sustentabilidade, Formação e Capacitação, Produção e Circulação da cultura popular de um outro sul que também é negro, a partir da música, literatura, movimento & dança, da cultura digital, socializando conhecimentos e saberes de personagens, que hoje em dia, passam desapercebidos, devido a velocidade de informações que chegam a cada momento, mas que são protagonistas sutis da memória de um futuro nem tão distante assim, para as próximas gerações. Por isso o projeto “OUTRO SUL”, espera além de trabalhar a formação e capacitação para as tecnologias da comunicação e informação, para a diversidade cultural e resgatar e produzir a memória daqueles que deixaram obras de relevante importância, ou que ainda não puderam fazer seus registros imagéticos ou que já não podem mais estar aqui atuando nesse mesmo plano existencial, deixando cristalizado através de produtos de natureza cultural, como Cd’s, Dvd’s , livros e revistas, camisetas, adesivos, botons, cartazes, folders, banners, ..., todo um aparato de capacitação de pessoas e do patrimônio material e imaterial de um outro sul, onde vivemos.

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Também com O OUTRO SUL esperamos potencializar o desenvolvimento autônomo e sustentável da Vila Castilho e do Loteamento Dunas – Pelotas – RS, estimular a participação da comunidade a partir de suas diferentes áreas territoriais, no empoderamento Local, fomentando a participação direta das comunidades, fortalecer as relações com o CDD – Comitê de Desenvolvimento do Dunas, do Centro Educacional e Cultural ODARA (que hoje atua no mesmo espaço do CDD junto a AMIZ), do Centro Cultural Casa do Joquim (área central da cidade de Pelotas), e da Companhia de Dança Daniel Amaro, permitindo integrar estes os territórios - espaços do Loteamento Dunas / Zona Leste e Vila Castilho / Zona Norte e centro da cidade, servindo assim de modelo a outras comunidades / territórios de periferia urbana da cidade de Pelotas, da Região Sul do RS e do Mundo, refletindo e fomentando a necessidade de atuar em rede nas relações de poder contemporâneas, se quisermos efetivamente construir um outro mundo, um outro sul aqui onde vivemos. Para isso o Ponto de Cultura Outro Sul trabalhará mais fortalecido na formação de redes de informação e comunicação, na intenção de fortalecer os movimentos sociais e valorizar as culturas populares, articulada com diferentes cidades e regiões do Brasil (em especial a região sul e centro sul do Estado do Rio Grande do Sul) e do Mundo, visando aproximar o conhecimento universalmente construído aos conhecimentos locais e vice-versa, oferecendo às pessoas e comunidades historicamente desfavorecidas, a oportunidade de construírem conhecimentos autênticos e engajados às realidades dos lugares mais desprotegidos pelos sistemas oficiais, a partir de fóruns de debate e mostras culturais de porte GloCal (Local em conexão com o Global) como O

Fórum Social das Periferias, A Mostra de Dança e Teatro Negro Negra, Mostra de Cinema Manuel Padeiro e Primavera Cultura Livre, fóruns e mostras desenvolvidas pelos parceiros integrantes deste projeto que a uma década vem construindo esta tecnologia de redes estratégicas para fortalecer o local e atuar

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globalmente. Entendemos que ao conectar-se com o mundo, através da cultura digital e das de tecnologias da informação e comunicação, em nível globalizado, um número ilimitado de pessoas, passam a ter a perspectiva e o acesso ao universo da criação de conteúdos digitais e da informação, facilitando o surgimento de novas Mídias Populares, que potencializem as organizações locais de forma sustentável, autogestionária e laica, atuando como vitrines, que fortaleçam os conhecimentos produzidos na e para a comunidade glocal (o local em conexão com o global), bem como criar as condições mais adequadas ao empoderamento, elaboração e o controle articulado das políticas sociais de interesse comunitário glocal.

10 – Parcerias

As instituições parceiras envolvidas na elaboração e execução do projeto além da proponente AMIZ – Unidade de Formação e Capacitação Humana e Profissional, que atuarão no Ponto de Cultura Outro Sul, serão o CDD – Comitê de Desenvolvimento do Dunas, a COMPANHIA DE DANÇA Daniel Amaro, o Centro de Ação Social Cultural e Educacional ODARA, e o Centro Cultural CASA DO JOQUIM. As participações no projeto respeitarão as singularidades de cada instituição, mas compreendendo sua contribuição singular para o todo Outro Sul, no que diz respeito a sua atuação no projeto. A AMIZ será a articuladora organizacional e pedagógica das ações do Ponto de Cultura Outro Sul, bem como responsável pelas ações de formação e capacitação na área da inclusão digital, da produção fonográfica e do áudio

visual, pela produção dos conteúdos de áudio visual (12 cds música e 13 áudio visuais), neste tema assessorado pelos músicos e produtores culturais Eduardo Mattos, Rodrigo Garcia e Alberto Alda (abaixo no item 13 – outros / ver release dos mesmos), assim

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como em conjunto com os demais parceiros pelos fóruns de debates, mostras culturais e seminários de capacitação da rede ponto de cultura Outro Sul. O CDD – Comitê de Desenvolvimento do Dunas terá o papel de a partir de seu conselho gestor, formado por representantes de instituições locais e morador@s locais do Loteamento Dunas ser o responsável por estar articulando e estimulando a participação da comunidade a partir de suas diferentes áreas territoriais, no empoderamento da Organização Local e o controle articulado das políticas sociais de interesse comunitário do Dunas, em conexão com a cidade e o mundo; A CIA DE DANÇA Daniel Amaro, além da mesma incumbência do CDD na Vila Castilho terá a responsabilidade de trabalhar a formação e capacitação na área da dança, percussão, teatro e a pesquisa sobre a história da comunidade negra em Pelotas e Região Sul do Rio Grande do Sul, mantendo aceso o debate a cerca das questões étnico raciais significantes da história da diáspora negra no Brasil, assim como em conjunto com os demais parceiros pelos fóruns de debates, mostras culturais e seminários de capacitação da rede ponto de cultura Outro Sul, em especial a Mostra de Teatro e Dança negra que agora em agosto de 2010 estará realizando a sexta edição, e neste projeto prevista para acontecer a mostra no mesmo período que vem ao longo destes anos desenvolvendo (agosto de 2011). O ODARA também terá a responsabilidade de trabalhar a formação e capacitação na área da dança, percussão, teatro e a pesquisa sobre a história da comunidade negra em Pelotas e Região Sul do Rio Grande do Sul, manter aceso o debate a cerca das questões étnico raciais significantes da história da diáspora negra no Brasil, assim como em conjunto com os demais parceiros pelos fóruns de debates, mostras culturais e seminários de capacitação da rede ponto de cultura Outro Sul. A CASA DO JOQUIM terá a responsabilidade de trabalhar a formação e capacitação na área da dança, da música e do teatro, em função de sua centralidade na cidade de Pelotas, também será o espaço que fará a integração dos demais territórios da cidade,

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responsável pela realização dos fóruns de debates, mostras culturais e seminários de capacitação da rede ponto de cultura Outro Sul.

11 Orçamento

11. 1 PLANO DE APLICAÇÃO (R$) CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA Valores (R$)

11.1.1 Código

11.1.2 Especificação 11.1.3 Concedente3

11.1.4 Proponente4

(contra-partida)

11.1.5 Subtotal por natureza da

despesa

33.90.14 Diárias

3390.30 Material de Consumo 12 600,00

24 000,00 (Atividades

Rotineiras, ver especificações contrapartida)

3 600,00 (Automóvel e

Combustível, ver especificações contrapartida)

40 200,00

33.90.33 Passagens 660,00 660,00

3390.36 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física

97500,00 16 800,00 114300,00

3390.39 Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 7 800,00 7 800,00

3391.47Encargos Sociais – 20% sobre Serv. Terc. Pes. Física

3 FURG/Minc4 Entidade proponente do projeto

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4490.51 Obras e Instalações

4490.52 Equipamento e Material Permanente

66250,00 66250,00

TOTAL(total do

Concedente5)R$ 184810,00

(total do proponente6)

R$ 44 400,00

(total do projetoconcedente + proponente)

R$ 229210,00

11.2 Detalhamento da despesa (Concedente)7

33.90.14 – PASSAGENS

Item Descrição Quant. Unidade de Referência Valor Unitário Total

01 Pelotas – Rio Grande e Rio Grande Pelotas 12 Rodoviária 120,00

02Pelotas - Porto Alegre e Porto Alegre Pelotas 12 Rodoviária 540,00

Total do Elemento de Despesa Passagens 660,00

3390.30 – MATERIAL DE CONSUMO

Item Descrição Quant. Unidade de Referência Valor Unitário Total

01 Material de Escritório / Pedagógico 24Consumo Mensal 300,00 7 200,00

02Impressão de CDs dos conteúdos produzidos

3 600 (12 X 300)

CDs Autorais Música 1,50 5 400,00

5 Este total deve atingir o montante de R$ 185.000,00 (cento e oitenta de cinco mil reais)

6 Este total deve corresponder, no mínimo, a 20% do valor do convênio, ou seja, no mínimo R$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais)

7 Neste detalhamento da despesa, descrever somente o valor da concedente, ou seja, o valor financiado pela FURG/MinC .

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Total do Elemento de Despesa Material de Consumo 12 600,00

3390.36 – OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS – PESSOA FÍSICA

Item Descrição Quant. Unidade de Referência

Valor Unitário Total

01 Educador@s / Oficineir@s 08 Bimestral 500,00 48 000,0002 Coordenação Produção Fonográfica 12 Por CD 1000,00 12000,0003 Técnico Fonográfico 12 Por CD 500,00 6 000,0004 Coordenação Áudio Visual 13 Por DVD 1000,00 13000,0005 Técnico Áudio Visual 13 Por DVD 500,00 6500,0006 Coordenação Organizacional 01 Bimestral 1000,00 12000,00

Total do Elemento de Despesa Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física 97500,00

3390.39 – OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS – PESSOA JURÍDICA

Item Descrição Quant. Unidade de Referência Valor Unitário Total

01 Impressão Jornal (1000 cópias) 08 Comunicação 350,00 2 800,00

02 Contador 01

Prestação Cotidiana e

Final 5000,00 5 000,00

Total do Elemento de Despesa Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 7 800,00

3391.47 – ENCARGOS SOCIAIS

Encargos Sociais

Despesas com Encargos Sociais

TOTAL DESPESAS CORRENTES

4490.52 – EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE

Item Descrição Quant. Unidade de Referência Valor Unitário Total

01 PC Edição Vídeo (teclado, mouse, monitor) 01 Vídeo 4 500,00 4 500,0002 Lap Top Edição Vídeo 01 Vídeo 4 400,00 4 400,0003 Filmadora Profissional 01 Vídeo 7 000,00 7 000,00

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04 Filmadora Semi Profissional 01 Vídeo 3 000,00 3 000,0005 Filmadora Simples 02 Vídeo 1025,00 2050,0006 Máquina Fotográfica Semi Profissional 02 Vídeo 1300,00 2 600,0007 Máquina Fotográfica Simples 02 Vídeo 300,00 600,0008 Tripé Profissional 01 Vídeo 2800,00 2800,0013 Kit De Iluminação 01 Vídeo 9000,00 9000,0014 PC Edição Áudio (teclado, mouse, monitor) 01 Áudio 3500,00 3500,0015 Lap Top simples 02 Áudio 2 000,00 4 000,0016 Mesa Som Profissional 01 Áudio 7500,00 7500,0017 Mesa de Som Simples 01 Áudio 500,00 500,0018 Microfones Profissional 01 Áudio 2500,00 2500,0019 Microfones Semi Profissional 02 Áudio 700,00 1400,oo20 Cabos Microfones 10 Áudio 20,00 200,0021 Fone de Ouvido 02 Áudio 150,00 300,0022 PAs Semi Profissional 02 Áudio 2000,00 2000,0023 Retornos Semi Profissional 02 Áudio 450,00 900,0024 Amplificador 01 Áudio 3000,00’ 3000,0023 Tambor de Sopapo 10 Áudio 450,00 4500,00

Total do Elemento de Desp. Equipamentos e Material Permanente 66250,00

TOTAL DESPESAS CAPITAL 66250,00

VALOR TOTAL DO PLANO DE TRABALHO 184810,00

12 Contrapartida

Item Descrição Quant. Unidade de Referência

Valor Unitário Total

01

Despesas com atividades rotineiras (aluguel, água, luz, telefone, serviço e material de limpeza, taxas bancárias e advogado)

24 Mês 1 000,00 24 000,0002 Automóvel e Gasolina 24 Mês 150,00 3 600,0003 Coordenação Pedagógica 24 Mês 700,00 16 800,00

Total de contrapartida 44 400,00

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13 - Outros

Release Instituições, Produtores e lincs internet dos trabalhos desenvolvidos pela AMIZ e parceiros envolvidos (instituições e pessoas).

CDD – COMITÊ DE DESENVOLVIMENTO DO DUNAS

Em 1996, tendo como base um Diagnóstico Urbano Rápido Participativo – DURP, e por conta da Cooperação Técnica Brasil e Alemanha operacionalizada pela GTZ “Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit, conhecida no Brasil como Sociedade Alemã de Cooperação Técnica, uma empresa sem fins lucrativos, que tem como função apoiar projetos nos países em desenvolvimento, foi fundado o Comitê de Desenvolvimento do Loteamento Dunas – CDD, uma entidade com personalidade jurídica própria, representativa

das diversas instituições comunitárias, órgão de articulação, deliberação e execução de atividades, projetos, programas e ações sociais. Pretende-se através do CDD que entidades organizadas e estruturadas na Comunidade pudessem expressar mais objetivamente seus interesses, para serem levados mais a sério pelas autoridades da administração pública. Sua forma democrática e de representatividade significaria

maior influência da Associação de Moradores, de OGs e ONGs locais, de grupos organizados e de movimentos sociais, que entendessem e aceitassem princípios solidários e participativos. Neste mesmo processo foram construídos o Centro Esportivo, com uma quadra de futebol de sete, iluminada, banheiros, vestiários e arquibancadas em forma de “L”, e o Centro Comercial do CDD, constituído por oito salas para instalação de Iniciativas Comerciais da Comunidade, seis salas para instalação de projetos comunitários e serviços, de atendimento as demandas sociais dos moradores do Dunas, e um banheiro coletivo.

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Em 2001 foi elaborado, por uma metodologia de planejamento participativo, o PDID – Plano de Desenvolvimento Integrado do Dunas, uma ferramenta para potencializar as condições sócio- econômicas da Comunidade, tendo como objetivo contribuir com elementos de reflexão à capacitação e formação de lideranças comunitárias e integrantes do seu Conselho Gestor da Comunidade, para um melhor desempenho participativo em tarefas operacionais e em iniciativas organizativas, inclusive para administração do Fundo Comunitário, cuja receita é oriunda dos aluguéis de salas para lojas no seu Centro Comercial e por outras iniciativas da Comunidade. Houve naquele momento uma intervenção propositiva dos poderes públicos, que culminou com a definição e construção de estruturas para o desenvolvimento local sustentável. Além do Centro Esportivo e do Centro Comercial foi também construído um prédio para funcionamento da Incubadora de Pequenos Empreendimentos. Foi decidida, ainda, nesse mesmo processo, a criação de uma Instituição Comunitária de Micro Crédito, o Banco Dunas, baseado na experiência do Banco de Palmas – TO, que ocupou uma das salas do Centro Comercial do CDD.

Em 2004, houve uma intervenção extensionista do Programa Círculos Culturais de Lazer, Saúde e Educação, vinculado ao ProExt2003 / SeSU / UFPel. As relações entre técnicos e estudantes da UFPel geraram uma nova reflexão no Conselho Gestor do CDD, que foi percebendo a necessidade de acumular experiências em práticas dialógicas com outras relações do cotidiano, observando diferentes saberes, emoções e rotinas, outros interesses e perspectivas diante do mundo, para construir conhecimentos específicos

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apegados às culturas próprias do lugar. Partindo das lógicas de convivência construídas no cotidiano, pensaram-se estratégias de viabilização de políticas comunitárias autônomas, de caráter universalista, para o desenvolvimento sustentável do Dunas, denominada Rede Vidadania, rede de valorização da Vida. Para dar efetividade à Rede Vidadania, o CDD e as ONGs AMIZ- Unidade de Formação e Capacitação Humana e Profissional e GAMP- Grupo Autônomo de Mulheres de Pelotas, com a adesão voluntária de indivíduos associados foi incubada, na Incubadora de Pequenos Empreendimentos do CDD, a UNIPERIFERIA – Instituto Universidade da Periferia, uma Associação aberta, sem fins econômicos, transparente e solidária, na perspectiva de incentivar

práticas que valorizem os saberes e as culturas das periferias, tendo como Experiência - Piloto de empoderamento das Comunidades do Loteamento Dunas, instituição um pouco enfraquecida neste último ano, mas ainda muito importante, foi uma das instituições que em fevereiro de 2010 junto com a AMIZ tomou a iniciativa de realizar o Fórum Social Expandido da Periferia, empreendimento que nos colocou

efetivamente na organização expandida do FSMundial .

Desde então está sendo gestado o Projeto PRODUNAS - Programa de Desenvolvimento Integrado do Dunas, na perspectiva de potencializar colaborativamente os poderes da Comunidade, representados pelo CDD, que catalisa os anseios da Comunidades do Loteamento Dunas, em função da legitimidade de seu Conselho Gestor como representante das diferentes manifestações organizativas locais: Unidade Básica de Saúde, Escolas, Centro de Referência de Assistência Social, ONGs com atuação na Comunidade, Associação de Moradores, Comunidades Religiosas, Clubes Esportivos e representação de Moradores, de cinco áreas do seu território.

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CIA DANIEL AMARO

Fazendo-se necessário a divulgação da dança afro como um estilo acessível a todas as pessoas, comecei a dar aulas em academias e escolas de dança da cidade. Em pouco tempo já ministrava cursos também em outras cidades da região sul, bem como no Uruguai e na Argentina, países onde residi por um ano e dois meses aproximadamente, tando aulas particulares, em hotéis e espaços culturais, sempre de dança afro. Retornando de lá, a necessidade já era outra, criar um grupo de dança africana, hipótese jamais imaginada por uma sociedade que só entendia como dança o ballet,dança contemporânea e o jazz.

Pois com mais um desafio a enfrentar, chamei para integrar o grupo ex-alunos, aqueles que mostraram nas aulas ministradas alguma intimidade com o ritmo afro. Tendo o material humano disponível, criar tornou-se possível. Intensificando o trabalho com o grupo através de laboratórios corporais e pesquisas literárias e musicais, criei minha primeira obra, o espetáculo Reminiscência, uma montagem marcada por narrar a trajetória do negro desde a África até o Brasil. Nessa ocasião, a paixão pela arte de dançar já não poderia andar sozinha, a final um público ia se formando e o profissionalismo se fazia cada vez mais necessário. Após um ano divulgando o primeiro espetáculo, a procura por aulas aumentou, assim como, o número de pessoas interessadas em fazer parte do grupo, que após uma seleção de novos componentes, passou a chamar-se Cia. de Dança Afro Daniel Amaro.

Daí para frente muitas foram as conquistas feitas pela Cia. tamanho o esforço para difundir a arte africana como arte de valor e referência de uma sociedade, sempre no intuito de colocá-la em pé de igualdade frente os outros

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estilos de dança. Nessa incessante busca da quebra ao pré concebido, foram montados mais quatro espetáculos, todos com coreografias e direção próprias, que contribuíram para valorar a arte afro nas escolas, nos teatros, periferias, município como um todo, região, outros estados e até mesmo outros países. É de se destacar que pelo grupo já passaram pelo menos 100 bailarinos, que chegaram com ou sem experiência e ali aprimoraram seus conhecimentos, além disso, a construção de um espaço próprio da Cia. que possibilitou maior tempo para ensaios e também a oferta de aulas semanais. Afora isso, merece ser evidenciado ainda o intercâmbio de culturas que se fizeram ao longo da

trajetória do grupo, foram espetáculos apresentados em Brasília, Rivera e Canellones ( Uruguai), Piratini, Jaguarão, Monte Negro, Cristal, São Leopoldo, São Lourenço do Sul, Camaquã, Santa Vitória do Palmar, Caçapava do Sul, Rio Grande, Arroio Grande, Porto Alegre, Bento Gonçalves e Rio de Janeiro, totalizando 300 mil

espectadores, bem como, os cursos ministrados em varias cidades de dentro e fora do estado e em países como Uruguai, Argentina e Bélgica. Por fim merece destaque os convites oficiais como única Cia. do Rio Grande do Sul a representar a dança afro nos I e II Fórum Nacional de Performance Negra, já no III Fórum dividimos a representação com o Grupo de Música e Dança Afro Sul de POA, o Fórum Nacional de Performance é idealizado e organizado pela Cia. dos Comuns ( Rio de Janeiro), Bando de Teatro Olodum e Teatro Vila Velha com o patrocínio do Ministério da Cultura e realizado em Salvador, o qual proporcionou uma gama tão grande de trocas de experiências fazendo que mais uma idéia se tornasse realidade, uma Mostra anual de trabalhos de teatro e dança de origem africana desenvolvidos por grupos dos mais diversos lugares do país, organizado pela Cia. de Dança Afro Daniel Amaro e apresentados aqui em Pelotas. Embora as dificuldades, a Mostra de Teatro e Dança de Origem

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Africana está em sua 5ª edição, sempre mesclando apresentações de grupos locais escolares ou não, com trabalhos profissionais de alta qualidade desempenhados por grupos de outras localidades.

CENTRO DE AÇÃO SOCIAL CULTURAL EDUCACIONAL ODARAO resgate da memória coletiva e da história da comunidade negra não interessa apenas aos alunos de ascendência negra. (...) Além disso, esta memória não pertence somente aos negros. Ela pertence a todos, tendo em vista que a cultura da qual nos alimentamos cotidianamente é fruto de todos os segmentos étnicos que, apesar das condições desiguais nas quais se desenvolvem contribuíram cada um de seu modo na formação de seu modo na formação econômica e social e da identidade nacional.

(Kabengele Munanga)

O MOCAMBO- Breve histórico do percurso da Odara/CASCEO MOCAMBO- Breve histórico do percurso da Odara/CASCE

O O Centro de Ação Social cultural e EducacionalCentro de Ação Social cultural e Educacional Odara trabalha com a comunidade pelotense desde 2000 na cidade de Pelotas. O grupo trabalha com dança, percussão, teatro e pesquisa sobre a história da comunidade negra. Assim como promove ações de interdição e divulgação da luta pela igualdade racial e o preconceito. O grupo reúne em seu circulo homens, mulheres,

crianças, adolescentes, mães, pais, não raro três gerações de uma mesma família. Mesmo sendo na grande maioria composto por adolescentes e jovens entre 10 e 25 anos de idade. O centro Odara participa de apresentações em diferentes espaços, participa de palestras, seminários, oficinas, espetáculos de dança em toda a região sul e também em outros estados como São Paulo, Rio de

Janeiro e Bahia dentre outros.

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Nestes dez anos de existência, o Centro Odara/ CASCE vem trilhandoexistência, o Centro Odara/ CASCE vem trilhando caminhos de forma significativa nele têm encontrado o reconhecimento pelocaminhos de forma significativa nele têm encontrado o reconhecimento pelo seu trabalho, alguns exemplosseu trabalho, alguns exemplos destes caminhos são: destes caminhos são: IX EncontroIX Encontro Brasileiro de Folclore setembroBrasileiro de Folclore setembro 2000 na cidade de porto alegre, o2000 na cidade de porto alegre, o Aniversário da cidade de São PauloAniversário da cidade de São Paulo em janeiro de 2001, XXII Encontroem janeiro de 2001, XXII Encontro estadual de entidades ecológicas emestadual de entidades ecológicas em 2001, e participou das séries2001, e participou das séries “Mundo Grande do Sul’, “Continente“Mundo Grande do Sul’, “Continente de São Pedro,” nos filmes “Netode São Pedro,” nos filmes “Neto perde sua alma,” e “concertoperde sua alma,” e “concerto campestre”. Em diversas atividades e eventos culturais dentro da cidade decampestre”. Em diversas atividades e eventos culturais dentro da cidade de pelotas. como também nosso espetáculo que estreamos no ano 2002 e 2003,pelotas. como também nosso espetáculo que estreamos no ano 2002 e 2003, intitulado- Negra Pelotas: simuniê (palavra de origem Zulu), apresentação naintitulado- Negra Pelotas: simuniê (palavra de origem Zulu), apresentação na “Feira de sementes crioulas” na cidade de canguçu, oficinas de dança e“Feira de sementes crioulas” na cidade de canguçu, oficinas de dança e percussão na cidade de pelotas e região, bem como debates sobre a atualpercussão na cidade de pelotas e região, bem como debates sobre a atual situação da comunidade negra pelotense no contexto social, nas diversassituação da comunidade negra pelotense no contexto social, nas diversas escolas públicas e particulares no nosso município, incluindo ainda nasescolas públicas e particulares no nosso município, incluindo ainda nas universidades aqui sediadas. universidades aqui sediadas.

Em 2005, participamos do fórum Social Mundial com o apoio da Universidade Luterana/ ULBRA que disponibilizou transporte e alojamento para os integrantes do centro. O que possibilitou uma interação maior com outros segmentos do Brasil e do exterior. Áreas de atuação do centro: escolhemos a arte como uma ação significadora ou potencializadora das nossas atividades, a dança Afro, a percussão, a expressão corporal através do teatro, e também seminários, palestras, grupo de estudos, além de reuniões periódicas com os pais dos adolescentes e crianças integrantes do centro, atividades envolvendo jantares e chás, passeios culturais e educativos, sessão de filmes abertos a comunidade.

O centro se caracteriza por ações educativas e sociais, instiga oscentro se caracteriza por ações educativas e sociais, instiga os integrantes para pesquisas e produção dos saberes relacionados aointegrantes para pesquisas e produção dos saberes relacionados ao

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entendimento do seu entorno, bem como as questões étnico raciaisentendimento do seu entorno, bem como as questões étnico raciais significantes da história da diáspora negra e do Brasil. Promove uma interaçãosignificantes da história da diáspora negra e do Brasil. Promove uma interação com outras manifestações culturais. Articula-se com a educação formalcom outras manifestações culturais. Articula-se com a educação formal através de oficinas, projetos, atividades de incentivo à leitura, palestras, eatravés de oficinas, projetos, atividades de incentivo à leitura, palestras, e apresentações na rede pública e privada. Por fim, o grupoapresentações na rede pública e privada. Por fim, o grupo é aberto, e busca o diálogo entre as várias realidades presentes neste imenso continente chamado Brasil.

CASA DO JOQUIM

O projeto "Oficina de Ideias" é uma proposta construída por um grupo de pessoas interessadas em consolidar um espaço de produção cultural na cidade de Pelotas. A proposta consistiu na fundação de uma associação com sede na Rua General Telles, 755, ou em outro espaço físico favorável à prática dos eventos que o centro de cultura se propor, em que seus apoiadores físico e/ou jurídicos, através de uma contribuição mensal possam usufruir do espaço

citado através da realização e participação em projetos culturais nas mais diversas áreas, tais como, música, pintura, gravura, cerâmica, poesia, cinema, teatro, grafite etc. Os associados terão direito à utilização do espaço para realização de oficinas, mostras, literatura, exposições, exibições e eventos, bem

como descontos na participação dos mesmos. Assim como terá vantagens junto às empresas apoiadoras.

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A "Oficina de Ideias" é um projeto que visa dar continuidade às atividades culturais que já vem sendo desenvolvidas desde 1° de Abril de 2009 na "Casa do Joquim". Nesse período, a casa recebeu artistas, desenvolveu e apoiou iniciativas culturais e sociais, constituindo um sólido ponto de referência do meio cultural de Pelotas. Isso proporcionou a formação de um acervo de mais de 100 obras que podem ser vistas pelas salas da casa, além de um ambiente onde artistas de diversas áreas e lugares puderam fazer um intercâmbio de ideias, hospedarem-se, aprenderam e ensinaram, além de criarem obras de maneira totalmente livre de contingências que não as limitações materiais e financeiras que por vezes se impunham.

Com um prazo de existência estipulado em 01 ano, a "Casa do Joquim" manteve-se financeiramente durante esse período através de atividades noturnas. Em 1° de Abril de 2010 encerra-se esse período, no qual a tentativa de construir um espaço cultural diferenciado mostrou-se exitosa. No entanto, esse êxito animou os seus criadores a buscar uma maneira de dar continuidade ao projeto, ainda que transmutado em "Confraria" e sem atividades noturnas (bar), as quais se mostraram por demais exaustivas e permeadas por trâmites burocráticos com os quais não dispomos de estrutura administrativa e financeira para lidar.

O motivo que leva a elaboração deste projeto e busca por apoiadores para o mesmo é a manutenção de um acervo que foi constituído ao longo de 01 ano de existência da "Casa do Joquim", bem como a manutenção do espaço situado na Rua General Telles n° 755 para fins culturais. Essa iniciativa está fortemente assentada na convicção dos seus criadores de que a "Casa do Joquim" cumpriu as expectativas que nela foram depositadas, de criar um espaço diferenciado de produção e fruição artística, de convivência e intercâmbio entre diferentes pessoas e ofícios, de apoio a iniciativas que visem a transformações positivas na cidade de Pelotas, de espaço aberto para que

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todos os que tenham ideias concretas possam mostrá-las e de que aquelas que ainda estão por se concretizar, possam ali serem desenvolvidas com liberdade.

Grupos e Artistas que compõem e ou freqüentaram a casa:

- ''Felipe Conceição “O povo”''; Licenciado em Artes Visuais pela UFPel;- ''Paulo Corrêa''. Artista plástico que trabalho com temas como Cultura Afro;- ''Jonas Fernando''. Artista plástico, escritor e cartunista ligado a programas sociais;- ''Chico Maximila''. Artista multimeios graduando em Artes visuais pela UFPel; - ''Gê Fonseca.'' Artista plástico graduado pela UFPel;- ''Ricardo Basbaum.'' Presente através da experiência artística NBP do RJ, fixou seu escritório junto a casa nos meses que antecederam a Bienal do Mercosul no intuito de manter suas pesquisas;- ''Adriane Santi''. Fotógrafa pelotense residente no Rio de Janeiro;- ''Jonas Teixeira''. Escultor;- ''Felipe Sanhueza Veloso.'' Artista chileno que trabalha com Pintura y Grabado;- ''Adrian Nornberg''. Artista graduado pela UFPel e premiado no concurso Simões Lopes Neto.- ''Isabel Ramil.'' Expôs sobreposições fotográficas também premiada pela pintura feita para o concurso Simões Lopes Neto;- ''André. ''Graduando em artes pela UFpel que expôs Gravuras; - ''Cleber Sadoll. ''Formando em Artes-modalidade Licenciatura. Premiado no primeiro festival do minuto promovido pela UFPel com o curta “Fleche-beque”;-'' Ricardo Pelegrin. ''Bacharel em pintura pela UFPel. Premiado no concurso Simões Lopes Neto; - ''Cristina Bicca.'' Pintora, desenhista e escultora formada pela UFPel;- ''Kelly Wendt.'' Suas impressões sobre “memórias perdidas”, parte de seu projeto de mestrado em artes, que traz diferentes fachadas lacradas;- ''“Lafirma”.'' Grupo de grafiteiros que deixaram expostos na casa, sua arte;

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- ''Alda.'' Fotógrafo Espanhol que em viagem pela índia trouxe diversos fragmentos do cotidiano por lá apreendido;- ''Saulo Souza''. Trouxe seu realismo fotográfico. Autodidata da cidade de Jaguarão;- ''Richard Serraria''. É de Porto Alegre e com trabalho próprio viaja o país promovendo o circuito MPB (que quer dizer musica para baixar), em que os artistas discutem como a cena musical se comportará diante da tecnologia no que se refere a direitos autorais;- ''Sovaco de Cobra''. Trio composto pelo reconhecido percussionista Jucá De Leon, juntamente com Gil (Flauta transversal), Silvério Barcellos (violão de sete cordas). Tocam Chorinho;- ''Clube do Jazz.'' Tem como base Celso Krause, Daniel Zanotelli, Varella, Zé Ricardo e Renato Popó;- ''Giamarê.'' Cantora Pelotense, diversas vezes premiada e figura de projeção representando a mulher negra no cenário artístico/ musical;- ''Soninha Porto''. A Musa do Rádio;- ''Possidônio Tavares''. Reconhecido instrumentista Pelotense;- ''Paulo Alfrino''. Violinista integrante da Orquestra de Pelotas. Formado em Letras pela UFPel e escritor;''- Liz Márcia.'' Violinista integrante da Orquestra de Pelotas; - ''Paulo Ribeiro''. Músico profissional que participou de festivais nativistas como “Terra e Cor da Canção Nativa”;- ''Janete Flores.'' Escritora e compositora habilitada pela UFPel;- ''Edgar Nicola.'' Músico uruguaio residente na cidade há mais de 15 anos;- ''Líber Bermudez''. Cantor latino conhecido no cenário Pelotense;-''Fernando Farias''. Músico argentino (violino/clarinete/violão) componente do “Musicomundo” que lançou cd na casa (gravado na UCPel);- ''Timbres e bicicletas''. Grupo de experimentação formado por alunos da UFPel; - ''Teatro da UFPel''. Presente através de apresentações e avaliações do curso;- ''Dança da UFPel''. Presente em apresentações junto a músicos ;

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- ''Aline Maciel.'' Atriz bacharel em artes cênicas interpretação teatral pela Universidade federal de Santa Maria;- ''Zé Mena e Tato''. Músicos, escritores e produtores, presentes com sua Obra “Red Nose Suite” (suíte em quatro movimentos) apresentação estética das cortas;- ''Rodrigo Garcia''. Músico carioca que gravou três álbuns com Cássia Eller;- ''“Canções para rir e canções para chorar”.'' Projeto dos alunos do teatro da UFPel;- ''Matheus Almeida:'' Músico Pelotense componente do Grupo “Essência do Samba”, premiado em 2009.

CARLOS EDUARTO MATTOS DA CUNHA

Carlos Eduardo Mattos, de codinome artíostico: Edu Damatta é músico, escritor e produtor cultural, começou sua atuação no campo musical, em 1989 com a gravação do Lp Gibi, pelo grupo Bando de Sandino, logo após residiu 9 anos na europa fazendo pesquisa musical em Flamenco e cultural ibérica, retornou ao Brasil em outubro de 1998, quando recomeçou sua carreira artística. Em 2002, trabalhou como coordenador de música e eventos junto a "SECULT", secretaria municipal de cultura da cidade de Pelotas, junto a o "Theatro 7 de Abril", onde desenvolveu projetos da área vinculados ao programa "Fome Zero", na gestão do prefeito Fernado Marroni. Foi o produtor artístico do "Acampamento do Forum social Mundial 2004", no Eco-campingo da Colõnia de pescadores Z3, evento esse realizado em paralelo com Mumbai na Índia e Barcelona na Espanha. Em 2005, produziu o "Festival da Marambaia", realizado no bairro do porto em Pelotas, evento este, vinculado ao "Protocolo de Kioto". Desde 2006, é colunista do jornal Meridional, da cidade de Arroio Grande, tendo participado de um livro coletânea "13 lugares e meio e Arroio Grande" lançado em março de 2008,´pela secretaria municipal de educação desta mesma cidade.

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ALBERTO ALDA

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RODRIGO GARCIA

Rodrigo Garcia , músico e produtor carioca, é dono de uma linguagem original e intuitiva nos violões. Tocou com alguns dos grandes nomes da nossa música, com destaque para Cássia Eller, com quem gravou três Cds : "Veneno Vivo", "Com você meu mundo ficaria completo.." e "Dez de Dezembro", além de fazer inúmeros shows da cantora de 1997 até 2001, incluindo os shows de abertura dos Rolling Stones e Bob Dylan em 1998 (Rio e São Paulo), a turnê "do "Veneno Antimonotonia", que ganhou o prêmio SHARP de melhor show do ano, o lançamento do acústico MTV, e a turnê do "Quadrúpede", grupo formado por Cássia, Lan-Lan, Walter Villaça e Rodrigo. Tem um trabalho instrumental em duo com Marcelo Bernardes (flauta e sax de Chico Buarque), chamado "Cipó Caboclo". Em setembro de 2009, Rodrigo esteve no Ipatinga Live Jazz ministrando a oficina “Antes bem acompanhado do que Solo”, Na oficina foram abordados os seguintes temas: acompanhamento no violão, afinações alternativas, dedilhados, rasqueados e técnicas de palhetas, timbres e sonoridades, e as diferenças entre violão clássico (nylon) X violão folk (aço).

Rodrigo mora em São Pedro da Serra, Nova Friburgo, região inspiradora e muito rica musicalmente, e está sempre articulando e se envolvendo em vários projetos culturais, atualmente vem residindo também em Pelotas onde vem desenvolvendo diversos trabalhos.

Trabalhos realizados / gravações

Cássia eller cd “veneno vivo” -1998 cd “com você meu mundo ficaria completo” -1999 cd “dez de dezembro” -2001

Nó cego cd “nó cego” 2003 ary dias (a côr do som) cd “tocar”

A bruxa cd “a bruxa” -1999

Tv globo programa megatom, de tom cavalcanti - gravou com fagner, chitãozinho e xororó, daniel, e zezé di camargo e luciano -2000

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERALUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE- FURG

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA

Tv manchete trilha sonora- novela brida -1998 tv cultura trilha sonora - turma do pererê -1998

Arnaldo luis miranda trilha sonora para peça teatral - 2008

Shows

Com cássia eller- 63 shows entre 1997 e 2001

Principais :

Rio de janeiro

- Apoteose - abertura de Bob Dylan e Rolling Stones

– Canecão (2 temporadas) lançamentos dos cds

“veneno antimonotonia” e “mtv acústico”

- Teatro rival (2 temporadas), show “veneno vivo”

- Metropolitan (3 temporadas)

São paulo

-Ibirapuera - abertura Bob Dylan e Rolling Stones

- palace (2 temporadas)- show “veneno vivo” -sesc vila mariana- show “quadrúpede”

Brasília

Teatro villa lobos - show “veneno vivo”-

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Shows com outros artistas

Zélia duncan.

Bourbon street (sp) pelo projeto credicard vozes .

Elba ramalho.

Trancoso-porto seguro-festa de são Brás.

Cátia de França .

Lia de Itamaracá.

Nico Assumpção.

Jussara Silveira.

Nelson Faria.

Sua Banda / Nó cego

Cerca de 800 shows em 11 anos de carreira (circo voador; fundição progresso; festival de inverno de nova friburgo; turnê em pernambuco, paraíba, rio grande do norte e bahia, minas gerais. Cipó caboclo, com marcelo Bernardes festival de inverno de nova Friburgo. Ipatinga live jazz com Ary Dias e a côr do som- lançamento do cd tocar estrela da lapa e modern sound.

Projetos realizados:

Criação do espaço cultural clareira- são pedro da serra 2000 Produção de cd independentes de vários artistas locais Direção de palco do i festival de música das montanhas 1999.

Direção de som do VI Ipatinga live jazz, 2004, com a presença de stanley jordan e arthur maia.

Produção musical da festa de são pedro da serra 2008 e 2007 Coordenação do grupo de percussão infantil "nó ceguinho" Criação do festival de calouros em são pedro da serra 1999.

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Artistas, músicos e produtores com os quais já tocou em shows ou gravações

Cássia Eller

Wally salomão - show veneno vivo (prêmio sharp 1998) nando reis- 2 cds e shows do quadrúpede lô borges, samuel rosa, carlos malta, margareth menezes, jacques morelembaum, walter villaça, carlos martau, lan lan, xis, nação zumbi, martau. Com ary dias jim gaines- (produtor de tina turner e santana)jorginho gomes, serginho trombone, armandinho,miami sound machine, perinho santana.

Noite folk com Rodrigo Garcia (violões folk e viola caipira) Tiaya (voz) este show é uma mostra de grandes pérolas do universo folk, aqui representado pelas geniais composições de bob dylan, neil young e joni mitchell, além de baladas antigas do folclore como "house Carpenter", "the house of rising sun" e "man of a constant sorrow". Algumas versões folk de canções dos beatles, completam este repertório de grande valor artístico, e que ganha interpretações ricas e originais , inovando por um lado, e por outro, mantendo a tradição na forma de tocar e cantar, com o brilho e o vigor das cordas de aço em dueto com o canto melodioso, uma das marcas desse fantástico estilo que é o "folk", onde as canções "não enferrujam com o tempo..."

Pelotas 07 de agosto de 2010

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