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VALDECIR BERTONCELLO SIMILARIDADES ENTRE SEMIOLOGIAS NA METODOLOGIA PBL CURITIBA 2009 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA EM SAÚDE

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VALDECIR BERTONCELLO

SIMILARIDADES ENTRE SEMIOLOGIAS NA

METODOLOGIA PBL

CURITIBA

2009

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA EM SAÚDE

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SIMILARIDADES ENTRE SEMIOLOGIAS NA

METODOLOGIA PBL

Dissertação de Mestrado apresentada à Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial à conclusão do Mestrado em Tecnologia em Saúde. Orientadora: Prof.ª Dr.ª Claudia Maria Cabral Moro Barra

CURITIBA

2009

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA EM SAÚDE

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A Deus, que na sua infinita misericórdia

me formou, amou e me capacitou com

condições para aprender e prosseguir

diante das lutas; a minha esposa

Ludhiana, que sempre foi meu porto

seguro; e ao nosso filho Rafael, que com

sua alegria e presença completa nossa

vida.

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Agradecimentos

Gostaria inicialmente de agradecer a Deus, que tem sido o grande mestre de

minha vida, proporcionando momentos como este de realização e de vitória.

Apresento ainda especiais agradecimentos:

- à minha esposa Ludhiana e ao meu filho Rafael, que durante todo este

tempo foram meus parceiros na caminhada, abrindo mão, por diversas vezes de

minha presença, para que eu pudesse estar presente nas aulas e me dedicasse aos

estudos;

- aos meus pais, que sempre foram incentivadores dos meus estudos, e

mesmo em sua simplicidade nunca deixaram de se preocupar com o meu

desempenho escolar e sempre acompanharam de perto o meu crescimento;

- ao CESUMAR – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ, na pessoa do

Magnífico Reitor Prof. Wilson de Matos Silva, instituição na qual eu trabalho e que

deu apoio incondicional para que essa pesquisa fosse realizada, fornecendo todo o

suporte nas viagens e estadas em Curitiba, sobretudo me liberando o tempo

necessário para as atividades inerentes a um mestrado;

- à minha orientadora, Prof.ª Dr.ª Claudia Maria Cabral Moro Barra, que

aceitou o desafio de assumir-me como orientando no começo do ano de 2009,

proporcionando-me condições para concluir esta pesquisa em tempo hábil, pelo seu

empenho e dedicação e por seus e-mails motivadores e esclarecedores;

- ao prof. Dr. Flávio Bortolozzi, Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e

Extensão do CESUMAR, meu grande amigo e mentor, que com sua experiência

contribuiu muito para o desenvolvimento desta pesquisa.

Estendo meus sinceros agradecimentos a muitas outras pessoas que me

foram de especial importância na realização do mestrado que ora concluo,

principalmente:

- ao meu primeiro orientador, prof. Dr. Laudelino Bastos Cordeiro, por ter-me

aceitado no programa e acreditado em mim, como também por sua experiência, seu

profissionalismo exemplar e os muitos artigos e textos compartilhados;

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- aos meus professores do mestrado da PUCPR, pela contribuição de cada

um, que me fez crescer profissionalmente, como educador e como pessoa, pela

amizade;

- ao Prof. Dr. Josuê Bruginski de Paula, que contribuiu profundamente na

qualificação desta dissertação de mestrado, proporcionando informações que foram

fundamentais para o desenvolvimento final desta pesquisa;

- ao Prof. Msc. Munif Gebara Filho, pela contribuição que deu no

desenvolvimento desta pesquisa, pela amizade e profissionalismo e pelo suporte

técnico que proporcionou.

Agradeço, finalmente, a todos aqueles que, direta ou indiretamente,

colaboraram para o desenvolvimento e a concretização desta pesquisa, entre eles a

equipe de funcionários da Diretoria de Pós-Graduação do CESUMAR e os

professores dos cursos de Sistemas de Informação e Sistemas para Internet, a

Bibliotecária Sandra Gomes de Oliveira Reis.

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Resumo

Atualmente diversos cursos de graduação em medicina adotam a metodologia PBL (Problem Based Learning- Aprendizado Baseado em Problemas). Nesta metodologia geralmente os professores, tutores, apresentam vários casos clínicos e definem uma semiologia principal e as respectivas semiologias secundárias. As semiologias são o conjunto de ações ou procedimentos para resolução de um caso clínico. A análise do desempenho dos alunos, isto é, se eles seguiram os passos necessários e mais adequados da semiologia para a identificação do diagnóstico, é uma das grandes dificuldades encontrada pelos tutores. Rodrigues (2006) propôs um sistema para registrar os passos executados de cada um dos alunos durante a resolução de um caso clínico. Porém, este sistema somente apresenta os passos sem fazer uma comparação com o caminho (passos) definido pelo tutor. Desta forma, o objetivo deste trabalho é a concepção de um modelo matemático e computacional que possibilite a obtenção índices de similaridade entre as semiologias definidas pelos tutores e as executadas pelos alunos. A resolução de um caso clínico é concebido pela semiologia principal que é composta de ações ou procedimentos, como por exemplo queixa principal e antecedentes familiares. Cada uma destas ações pode ser subdivididas, caracterizando a semiologia secundária. A semiologia geral engloba todas as secundárias. O modelo proposto foi aplicado aos resultados gerados por 23 alunos durante a utilização do sistema de Rodrigues (2006) na disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da PUCPR, num caso clínico que a semiologia geral foi composta de 65 passos que estão relacionados a 10 ações ou procedimentos da semiologia principal. Para cada aluno foi calculado o índices de similaridade principal, secundários e o geral. Neste contexto o modelo proposto se mostrou eficiente quanto a aplicação das semiologias e no cálculo dos indicadores. Inicialmente foi verificado que para o modelo matemático ficar mais próximo da realidade clínica é necessário a atribuição de pesos para cada item das semiologias baseados em graus de importância e relevância, que já foi implementado. O modelo não possibilita a alteração da ordem dos passos em algumas situações que isto é irrelevante no caso clínico.

Palavras-chave: Semiologia, anamnese, educação médica, PBL, TIC, índices de

similaridades.

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Abstract SIMILARITIES BETWEEN SEMIOLOGIES IN THE PBL METHODOLOGY

Nowadays many medical schools use the PBL (Problem Based Learning) method. Professors, tutors, generally present many clinical cases and define the main semiology and the respective secondary semiology in this method. The semiology are the set of actions and procedures for the resolution of a clinical case. One of the most difficulties things found by the tutors were the evaluation of the student’s performance, that is, if they follow the required and more appropriate steps of the semiology aiming at the identification of the diagnosis. Rodrigues (2006) proposed a system to register the steps performed for each student during the resolution of a clinical case. Nevertheless, this system only presents the steps without making a comparison with the steps defined by the tutor. By this way, the aim of this study is the conception of a mathematical and computational model that can make possible getting the similarities index between the semiotics defined by the tutors and those performed by the students. The resolution of a clinical case is composed by the main semiology which is composed by the actions or procedures, for example, the main complain and the family records. Each action can be subdivided defining characteristic of the secondary semiology. The general semiology comprises all the secondary ones. The proposed model was applied to the results produced by 23 students during the utilization of Rodrigues’ (2006) system in the Gynecology and Obstetrics subject at PUCPR in a clinical case where the general semiology was composed by 65 steps, which are related to 10 actions or procedures of the main semiology. The main, secondary and general similarities index was calculated for each student. In this context the proposed model present itself efficient, concerning the application of the semiology and of the index calculation. However, to get closer the mathematical model of the clinical reality is necessary the attribution of value for each item of the semiology based on levels of importance and relevance. Besides that, the model does not make possible the change of the order of the steps in some situations that are irrelevant in the clinical case. Keywords: Semiology, anamnesis, medical education, PBL (Problem Based Learning), ICT (Information and Communication Technologies), similarities index.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Módulos do sistema - primeira interação .............................................. 27

Figura 2 - A arquitetura inicial do sistema – .......................................................... 27

Figura 3 - Módulos do sistema - segunda iteração ................................................ 29

Figura 4 - Log de requisição de ações na solução do caso clínico. ...................... 31

Figura 5-Tela de Hipótese Diagnóstica, Exames Complementares e Conduta. .... 32

Figura 6 - Médico fazendo uma anamnese ........................................................... 34

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Sete passos realizados em uma sessão de tutoria ........................... 17

Quadro 2 - Sistemas construídos para o apoio ao Ens ino e Características .... 25

Quadro 3 - Questões a serem argüidas pelos alunos . ......................................... 41

Quadro 4 – Modelagem das Semiologias – Principal P e Secundárias Si .......... 51

Quadro 5 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_01 ....................................... .......................................................... 62

Quadro 6 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_02 ....................................... .......................................................... 63

Quadro 7 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_06 ....................................... .......................................................... 64

Quadro 8 – CP_ Aluno_01 nas Semiologias Principal e Secundárias. ......... ...... 65

Quadro 9 – Caminhos máximos nas Semiologias Princip al e Secundárias. ..... 66

Quadro 10 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_01 ....................................... .......................................................... 69

Quadro 11 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_02 ....................................... .......................................................... 70

Quadro 12 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_03 ....................................... .......................................................... 71

Quadro 13 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_04 ....................................... .......................................................... 72

Quadro 14 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_05 ....................................... .......................................................... 73

Quadro 15 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_06 ....................................... .......................................................... 74

Quadro 16 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_07 ....................................... .......................................................... 74

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Quadro 17 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_08 ....................................... .......................................................... 75

Quadro 18 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_09 ....................................... .......................................................... 76

Quadro 19 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_10 ....................................... .......................................................... 77

Quadro 20 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_11 ....................................... .......................................................... 78

Quadro 21 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_12 ....................................... .......................................................... 79

Quadro 22 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_13 ....................................... .......................................................... 80

Quadro 23 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_14 ....................................... .......................................................... 81

Quadro 24 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_15 ....................................... .......................................................... 82

Quadro 25 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_16 ....................................... .......................................................... 83

Quadro 26 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_17 ....................................... .......................................................... 84

Quadro 27 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_18 ....................................... .......................................................... 85

Quadro 28 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_19 ....................................... .......................................................... 86

Quadro 29 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_20 ....................................... .......................................................... 87

Quadro 30 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_21 ....................................... .......................................................... 88

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Quadro 31 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_22 ....................................... .......................................................... 89

Quadro 32 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias –

ISS – aluno_23 ....................................... .......................................................... 90

Quadro 33 - Estudo comparativo das Semiologias Prin cipal, Geral e

Secundárias........................................ ............................................................. 91

Quadro 34 - pesos da semiologia Principal WPi e WSi j das Semiologias

Secundárias........................................ ............................................................. 99

Quadro 35 - Índice de Similaridade Principal Ponder ado – ISPP considerando

apenas os pesos da semiologia principal. .......... ....................................... 100

Quadro 36 - Pesos adotados nas semiologias secundá ria e geral. ................. 101

Quadro 37 - ISSP, considerando só os pesos das sem iologias secundárias. 101

Quadro 38 - Comparação entre as semiologias secund árias e as médias. .... 102

Quadro 39 - ISGM e ISGP, considerando os pesos das semiologias

Secundárias........................................ ........................................................... 102

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABP - Aprendizagem Baseada em Problemas ACAC - Aprendizagem Colaborativa Apoiada por Computador AE - Ações Executadas pelo aluno

AP - Ações e/ou procedimentos definidos por professores/especialistas

AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem CCP - Caso Clínico Principal CG_Aluno - Conjunto de Ações Gerais Executadas pelo Aluno CG_Prof - Conjunto de Ações Gerais Executadas pelo Professor CP_Aluno - Conjunto de Ações Principais Executadas pelo Aluno CP_Prof - Conjunto de Ações Principais Executadas pelo Professor

CROCODILE - CReative Open COoperative Distributed Learning Environment

CS_Aluno - Conjunto de Ações Secundárias Executadas pelo Aluno CS_Prof - Conjunto de Ações Secundárias Executadas pelo Professor DICOM - Digital Imaging Communications in Medicine EAD - Educação a Distância EDUMED - Educação em Medicina e Saúde EPCP - Early Patient Contact Programm G - Semiologia Geral GTI - Grupo de Tecnologias da Informação HDA - História da Doença Atual ISG - Índice de Similaridade da Semiologia Geral ISMG - Índice de Similaridade Secundário Médio dos Grupos ISP - Índice de Similaridade da Semiologia Principal LAIS - Laboratórios de Informática em Saúde MEDSTUDENTS - Banco de Imagens Médicas MOODLE - Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment MOVIUM - Centre for the Urban Public Space OSCE - exame clínico objetivo estruturado por estações QP - Queixa principal P - Semiologia Principal PBL - Problem Based Learning PEP - Prontuário Eletrônico do Paciente PETSCAN - Tomografia por emissão de pósitrons PPGTS - Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde PUCPR - Pontifícia Universidade Católica do Paraná RX - Raio X S - Semiologia Secundária SQL - Structured Query Language

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TELECURSO - Curso pela Televisão TELEDUC - Ambiente de Ensino a Distância TIC - Tecnologia de Informação e de Comunicação UEL - Universidade Estadual de Londrina UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas UNICAP - Universidade Católica de Pernambuco UNIFENAS - Universidade José do Rosário Vellano URL - Uniform Resource Locator XML - Extended Markup Language

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................... 11

1.2 MOTIVAÇÃO .................................................................................................... 11

1.3 PROPOSTA ........................................................................................................ 12

1.4 CONTRIBUIÇÃO ................................................................................................ 12

1.5 DELIMITAÇÃO ................................................................................................... 13

1.6 OBJETIVOS ........................................................................................................ 13

1.7 ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................... 14

2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES ............................................................................... 15

2.1 INTRODUÇÃO E HISTÓRICO DA METODOLOGIA PBL - PROBLEM BASED

LEARNING........................................................................................................ 15

2.2 USO DAS TIC E A METODOLOGIA PBL .......................................................... 20

2.3 SISTEMA PARA APOIO AO ENSINO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA,

ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE CASOS CLÍNICOS - PUCPR ....................... 25

2.4 SEMIOLOGIA E ANAMNESE ............................................................................. 33

2.4.1 Semiologia médica ............................................................................................ 33

2.4.2 Anamnese e semiologia obstétrica e ginecológica ........................................... 38

2.4.3 Semiologia obstétrica e ginecológica na PUCPR ............................................ 39

2.4 PROPOSTA PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA ............................................ 45

2.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE PESQUISA. ............................. 45

3 O MODELO PROPOSTO ................................................................................. 47

3.1 MODELO MATEMÁTICO E COMPUTACIONAL DAS SEMIOLOGIAS .............. 47

3.1.1 Formalismo das Semiologias .......................................................................... 47

3.1.2 Cálculos dos Indicadores de Similaridade. ...................................................... 48

3.1.3 Modelagem Geral de um Caso Clinico. ........................................................... 49

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4 METODOLOGIA .................................... ............................................................... 53

4.1 AMOSTRA E RELATO DA COLETA DE DADOS ............................................... 53

4.2 DESCRIÇÃO DA BASE DE DADOS .................................................................. 53

4.2.1 Descrição dos grupos que formam a semiologia principal aplicada nos 23

alunos da PUCPR. ............................................................................................ 53

4.3 BASE DE DADOS DAS SEMIOLOGIAS PRINCIPAL E SECUNDÁRIAS DOS

ALUNOS – CG_Aluno – caminho geral percorrido pelo aluno. ......................... 58

4.4 RESULTADOS COM A APLICAÇÃO DO MODELO COMPUTACIONAL À BASE

DE DADOS DOS ALUNOS ............................................................................... 60

4.5 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO DO MODELO COMPUTACIONAL ........... 64

5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .............. ...................................... 68

5.1 ANÁLISE DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DE CADA ALUNO ....................... 68

5.2 ESTUDO COMPARATIVO DAS SEMIOLOGIAS PRINCIPAL, GERAL E

SECUNDÁRIAS ................................................................................................ 91

5.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .................................................................... 94

5.4 ESTUDO DE NOVOS INDICADORES DE SIMILARIDADE ................................ 97

5.5 CONTRIBUIÇÕES DO MODELO MATEMÁTICO E COMPUTACIONAL. ........ 103

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS ....... ............................ 104

REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 106

APÊNDICE I - Resultados Avaliação Geral ........... ............................................... 110

APÊNDICE II - O Software do Modelo Desenvolvido em JAVA ......................... 136

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10

1 INTRODUÇÃO

Na atualidade as Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC têm

auxiliado a área educacional na relação ensino/aprendizagem. A Internet tem atuado

de forma decisiva, apresentando novas alternativas para o ensino dos professores e

para a aprendizagem dos alunos. Muitos educadores e pesquisadores vêm

utilizando novos métodos e novos paradigmas para a área educacional. Na área

médica têm surgido novas metodologias para ensino e para a aprendizagem, entre

elas a Aprendizagem Baseada em Problemas - ABP, em inglês Problem Based

Learning – PBL. Além da diversificação das áreas em que a PBL vem sendo

aplicada, a introdução das TIC tem criado novas plataformas virtuais e softwares

vêm integrando soluções e adaptações para o desenvolvimento do ensino e da

aprendizagem baseada na PBL.

A metodologia PBL surgiu no Canadá em 1965, dentro do currículo médico na

Universidade de McMaster. Segundo Burgardt (2002), o ensino de medicina

tradicional está voltado à utilização das mesmas práticas aplicadas durante toda a

vida acadêmica dos estudantes, ou seja, a metodologia é baseada em aulas

expositivas, roteiros, resumos e conhecimentos que efetivamente só serão utilizados

para responder às questões de avaliação e depois são perdidos ou esquecidos.

A educação médica tem atuado de forma mais direta nesta área e hoje

existem muitas experiências de sucesso na formação de médicos e profissionais da

saúde.

A apresentação de casos clínicos é um dos principais pontos do ensino da

medicina através da metodologia PBL. A premissa para a utilização desta

metodologia é oferecer aos estudantes possibilidades de vivenciarem

antecipadamente o dia-a-dia de sua futura profissão, com o intuito de apoiá-los no

processo de ensino aprendizagem, criando condições de tanto de auxiliar o

professor na avaliação do desempenho do acadêmico quanto de apresentar ao

aluno condições de discutir a solução proposta pelo professor.

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11

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

Com a integração das TIC é possível automatizar ou semiautomatizar

sistemas que possam auxiliar na análise do desempenho de um aluno em sua

aprendizagem, seguindo a metodologia de aprendizagem baseada em problemas. O

objeto de estudo foi utilizado no Programa de Aprendizagem de Ginecologia e

Obstetrícia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), no módulo de

Saúde da Mulher. Rodrigues (2006) realizou uma pesquisa que orientou alunos e

professores a desenvolverem o ensino e a aprendizagem da Ginecologia e da

Obstetrícia segundo o método PBL. Nessa pesquisa foi verificado que não existe um

instrumento que possa medir a similaridade das semiologias entre os caminhos

percorridos pelo acadêmico do curso e aquele predeterminado pelo professor, o qual

foi registrado no sistema segundo a análise do docente responsável pela disciplina

especifica de Ginecologia e Obstetrícia. Os dados estão armazenados dentro do

sistema em banco de dados, porém sua análise não foi feita de forma direta.

A partir das informações contidas no banco de dados, tem-se a hipótese de

que é possível obter uma solução automatizada ou semiautomatizada de forma

adequada para resolver este problema, ou seja, modelar um sistema que permita

fazer uma correspondência entre o caminho seguido pelo aluno, passo a passo,

desde o início até a sua conclusão acerca do caso clínico e a solução proposta pelo

professor, fornecendo assim um índice de similaridade entre os dois caminhos.

A partir do melhor entendimento do problema, foram escolhidos alguns

descritores (palavras-chave) para focar o estudo, entre os quais estão incluídos:

aprendizagem colaborativa, educação médica, PBL, avaliação convencional,

métodos automáticos e semiautomáticos de avaliação e outros que poderão ser

incorporados no decorrer deste trabalho.

1.2 MOTIVAÇÃO

Tendo-se analisado os aplicativos utilizados na área de medicina para

semiologias, especificamente em ginecologia e obstetrícia, não foi encontrado

nenhum modelo matemático e computacional que possa fornecer uma solução

automatizada ou semiautomatizada de forma adequada que permita fazer uma

correspondência entre o caminho seguido pelo aluno, passo a passo, desde o início

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12

até a sua conclusão acerca do caso clínico e a solução proposta pelo professor,

fornecendo assim um índice de similaridade entre os dois caminhos. Este processo

é conhecido como semiologia de um caso clínico.

Diante disto, com a experiência profissional adquirida no decorrer dos anos,

acreditamos ser extremamente produtivo e pertinente o desenvolvimento desta

ferramenta para automatizar estudos baseados em semiologias.

1.3 PROPOSTA

A criação de um modelo matemático e computacional que permita medir os

índices de similaridade entre as semiologias principal e secundárias executadas pelo

aluno no ambiente virtual e a solução proposta através de semiologias definidas

pelos professores o que permitirá a discussão dos resultados obtidos neste projeto

de pesquisa e a análise da contribuição que a solução aqui proposta trará para a

comunidade médica, assim como no desenvolvimento dos acadêmicos da área de

medicina.

Destarte, é proposta a utilização de um sistema computacional de

armazenamento de dados munido de dispositivos que ajudam os participantes do

processo a definir os parâmetros. Posteriormente os alunos serão avaliados através

dos dados armazenados, a maneira como estes foram utilizados e até que ponto

conseguiram ter respostas eficientes diante da realidade que lhe foi posta e

consequentemente obter um menor índice de desvio do caminho proposto pelo

professor.

1.4 CONTRIBUIÇÃO

A principal contribuição está na proposta multidisciplinar e inovadora, que vai

enfocar a modelagem matemática e computacional de um problema da área

educacional aplicada à área médica, utilizando conhecimentos das áreas de

educação, matemática e informática.

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13

1.5 DELIMITAÇÃO

O projeto de pesquisa abordará a concepção de um modelo matemático e

computacional que permitirá obter índices de similaridade entre as semiologias

principal e secundárias executadas pelo aluno no ambiente virtual e a solução

proposta pelo professor, que possibilitará a discussão dos resultados obtidos neste

projeto de pesquisa e a análise da contribuição que a solução aqui proposta trará

para a comunidade médica e para o desenvolvimento dos acadêmicos da área de

medicina. Não serão propostos modelos de avaliação dos alunos, pois em nosso

entendimento avaliar é muito mais complexo do que simplesmente medir um

indicador da avaliação do conhecimento do aluno.

1.6 OBJETIVOS

Objetivo Geral

O objetivo geral deste projeto é conceber um modelo computacional e

matemático que permite obter índices de similaridade entre as semiologias definidas

pelos professores e as executadas pelos alunos.

Objetivos Específicos

a) Estudar e pesquisar como os alunos realizam as semiologias nos casos

clínicos do Programa de Aprendizagem de Ginecologia e Obstetrícia da

PUCPR.

b) Estudar e pesquisar as tecnologias possíveis para modelar

computacionalmente o problema da similaridade.

c) Propor um modelo matemático e computacional para calcular índices de

similaridade na resolução de um caso clínico entre a solução proposta pelo

aluno e a solução apresentada pelo professor.

d) Calcular índices de similaridade entre a resolução do caso clínico proposta

pelo aluno e a solução apresentada pelo professor.

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14

1.7 ESTRUTURA DO TRABALHO

Na introdução é apresentada uma contextualização do problema que mostra

que as TIC têm auxiliado a área educacional na relação ensino/aprendizagem,

demandando dos educadores e pesquisadores a utilização de novos métodos e

paradigmas.

No Capítulo 2 apresenta-se uma revisão bibliográfica que tem como objetivo

auxiliar no entendimento de temas que fazem parte deste projeto de pesquisa.

Inicialmente são abordados diversos pontos acerca da Metodologia PBL: um breve

histórico, sua inserção na área médica e nas áreas nas quais são também

empregadas atualmente. Além destes aspectos, apresentam-se a integração e o

auxílio das TIC no uso da metodologia PBL. Finalmente faz-se um estudo sobre os

conceitos de semiologia e de avaliação.

No Capítulo 3, serão discutidos os conceitos da Metodologia PBL, o problema

da pesquisa a ser resolvido, o modelo matemático que propõe uma solução

automatizada ou semiautomatizada do processo a qual permite fazer uma

correspondência entre o caminho seguido pelo aluno, passo a passo, desde o início

até a sua conclusão acerca do caso clínico e a solução proposta pelo professor.

Também descreve o software proposto e finalmente apresenta a metodologia

científica a ser desenvolvida na solução do problema.

O Capítulo 4 apresenta a metodologia científica usada nesta pesquisa, as

bases de dados, o modelo computacional proposto, o cálculo dos diversos índices

de similaridade e os resultados dos alunos

No Capítulo 5 apresenta-se uma análise e uma discussão dos resultados

obtidos na solução aqui proposta e se apresentam melhorias para o trabalho.

Finalmente, no Capítulo 6 são apresentadas algumas considerações finais e

propostas para trabalhos futuros, e na sequência, as referências utilizadas.

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15

2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Neste capítulo é apresentada uma revisão bibliográfica tendo-se como

objetivo retomar conceitos e definições a fim de auxiliar o entendimento de temas

que fazem parte deste projeto de pesquisa. Inicialmente são abordados diversos

pontos acerca da Metodologia PBL: um breve histórico, sua inserção na área médica

e nas áreas em que também são empregadas atualmente. Além destes aspectos,

são apresentados a integração e o auxílio das TIC no uso da metodologia PBL. São

também abordados conceitos acerca da Semiologia e Anamnese, Semiologia

Médica, Anamnese e Semiologia Obstétrica e Ginecológica, Semiologia Obstétrica e

Ginecológica na PUCPR. Por fim se apresenta uma proposta e se fazem

considerações sobre o projeto de pesquisa.

2.1 INTRODUÇÃO E HISTÓRICO DA METODOLOGIA PBL - PROBLEM BASED

LEARNING

A metodologia PBL surgiu no Canadá em 1965, dentro do currículo médico na

Universidade de McMaster, rompendo com uma realidade já existente na época

sobre a qual Burgardt (2002) afirma que o ensino de medicina tradicional já estava

voltado para a utilização e repetição das mesmas práticas aplicadas em uma

metodologia que utilizava aulas expositivas, roteiros, resumos e exposição de

conhecimentos como principal referência para o ensino-aprendizagem da medicina.

Por outro, lado é importante considerar que com a implantação da

metodologia Aprendizagem Baseada em Problemas o ensino passa a dirigir-se a

quatro esferas mentais do estudante: a educação dos comportamentos e atitudes;

do aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos e aprender a ser

(DELORS, 1998).

Na metodologia do PBL, as aulas expositivas da educação tradicional não são

abandonadas completamente, porém adquirem a função de elucidar pontos que

ficaram obscuros durante a problematização (BEHRENS, 2005).

A PBL é uma metodologia com muitos formatos diferentes, tais como tutoriais

de pequenos grupos, leituras baseadas em problemas e discussão de estudo de

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casos em grupos grandes e em laboratórios, conforme afirmam Kaufman e Mann

(1996). Entretanto, é usada geralmente em grupos pequenos, o que facilita o

processo. A essência do método de PBL envolve três etapas: confrontamento do

problema; divisão para estudo independente e retorno ao problema (WILKERSON;

FELETTI, 1989).

A base filosófica que fornece sustentabilidade à metodologia PBL é

justamente a resolução de problemas, partindo da consciência do aluno de que o

processo de ensino-aprendizagem do ser humano se dá a partir das experiências

adquiridas pelo mesmo em seu cotidiano (LOPES; SILVA; ARAUJO 2004).

Desenvolver as habilidades do aluno em gerenciar o desenvolvimento de seu

aprendizado, integrar o conhecimento adquirido e aventurar-se no descobrimento de

novas áreas dentro de seu universo de aprendizagem é uma característica

desenvolvida neste ambiente.

Wetzel (1994) apresenta três fases para o desenvolvimento e aplicação do

método, que estão descritas a seguir.

Fase I:

- Identificação do(s) problema(s)

- Formulação de hipóteses

- Solicitação de dados adicionais

- Identificação de temas de aprendizado

- Elaboração do cronograma de aprendizado

- Estudo independente,

Fase II:

- Retorno ao problema

- Crítica e aplicação das novas informações

- Solicitação de dados adicionais

- Redefinição do problema

- Reformulação de hipóteses

- Identificação de novos temas de aprendizado

- Anotação das fontes.

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17

Fase III:

- Retorno ao processo

- Síntese do aprendizado

- Avaliação.

Como exemplo, podemos ver na Tabela 1 a sistemática, ou seja, os passos

de um tutorial na metodologia do PBL apresentada por Schmidt (1993):

Passo Ação

1 Clarificar os termos e conceitos não compreendidos na leitura do problema.

2 Definir o problema.

3 Analisar o problema.

4 Desenhar um inventário das explicações inferidas a partir do passo 3.

5 Formular objetivos de aprendizagem.

6 Coletar informações adicionais fora do grupo.

7 Sintetizar e testar as informações recém adquiridas

Quadro 1 - Sete passos realizados em uma sessão de tutoria

Com a metodologia, os estudantes tornam-se mais receptivos aos

conteúdos, pois para definir com precisão o diagnóstico do caso clínico apresentado

eles necessitam de conhecimentos adicionais, envolvendo-se assim com o

processo de aprendizagem (ALBANESE; MITCHELL, 1993).

O sucesso deste método, segundo Elsner (1999), está na sua capacidade

de estimular a investigação e o pensamento crítico do estudante, além de

proporcionar o autoaprendizado com a orientação do professor.

Para Ribeiro e Mizukami (2005), a metodologia PBL é uma abordagem

utilizada em quase todo o mundo e possui características capazes de promover o

aprendizado do aluno e de simultaneamente ajudá-lo a desenvolver não só

habilidades mas também atitudes profissionais esperadas. Um dos grandes

benefícios da metodologia é justamente discutir o problema como ponto de partida

para o estudo, enfocando novos conceitos e motivando os alunos para sua

aprendizagem.

Esta metodologia tem sido utilizada em várias áreas da educação. Para

Kowaltowski et al. (2001), na arquitetura, a utilização da construção do

conhecimento e a estruturação das habilidades tanto na análise como na solução de

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problemas específicos de determinadas áreas são características importantíssimas

do PBL, tornando o aluno o responsável pelo próprio aprendizado e o principal

agente na aquisição das habilidades pertinentes a sua área do conhecimento. Outra

característica importante é a integração do conhecimento nas diversas áreas

específicas de estudo.

A metodologia PBL também tem sido utilizada na área de odontologia, para a

qual Masetto e Prado (2004) afirmam que trouxe muita contribuição, pois não existe

importância maior ou menor das disciplinas, mas deve-se desenvolver uma melhor

maneira de os estudantes aprenderem e fixarem o que for necessário, contexto

perfeito para a inserção do PBL.

Amaral, Domingues e Bicudo-Zeferino (2007) descrevem duas experiências

realizadas com estudantes de medicina com o intuito de analisar se essa

metodologia pode ser utilizada no OSCE (exame clínico objetivo estruturado por

estações), para avaliar os alunos iniciantes no curso de medicina em relação a suas

habilidades clinicas básicas. Foram submetidos à análise dois grupos de estudantes,

dos quais o primeiro se compôs de alunos que estudam com a metodologia

tradicional e o segundo, de alunos de universidades que utilizam a Metodologia PBL

no currículo de educação médica. Em ambos os casos os valores foram muito

próximos, tanto entre os dois grupos como no tocante aos resultados observados

entre os professores. A conclusão a que se chegou foi que estudantes em fase de

treinamento podem ser utilizados como examinadores confiáveis em exame de

habilidades clínicas de estudantes iniciantes. Destarte nenhuma das duas

metodologias foi responsável pela diferença dos resultados dos estudantes, o que

de certa forma não garante um maior desenvolvimento dos alunos de uma ou de

outra.

Johnstone e Otis (2006) analisam a importância do PBL como método de

facilitação de aprendizagem e este tem servido de instrumento para envolver os

alunos nas mais diversas atividades educacionais, tais como: tutoriais, resolução de

problemas, workshops, grupos de exercícios, etc. Mostafa (2006) afirma que o PBL

foi uma estratégia desenvolvida inicialmente para atender às necessidades dos

cursos de medicina, mas hoje em dia tem sido utilizado com frequência em outras

áreas do ensino superior.

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Por sua vez, Taylor (2002) mostra que também foram desenvolvidos projetos

com crianças utilizando o PBL como metodologia, entre os quais estão os

desenvolvidos nas pré-escolas de Reggio Emilia, Itália (EDWARDS, 1993), e

modelos como o Coombs infantil e creche na Grã-Bretanha. Na Suécia foi

desenvolvido o projeto MOVIUM, desenvolvido pelo Centro para o Meio Ambiente

Urbano.

No Brasil, metodologia PBL foi aplicada inicialmente na Universidade de

Marília em 1997, e em seguida , em 1998, foi implantada na Universidade Estadual

de Londrina – UEL. O curso de medicina da Pontifícia Universidade Católica do

Paraná - PUCPR passou a utilizá-la a partir do ano 2000.

O intuito da implantação da metodologia na PUCPR foi justamente construir

um ambiente onde a participação ativa do aluno na resolução dos problemas

apresentados pelos professores lhe serviria de subsídio para o desenvolvimento

pedagógico e profissional.

Diante do desafio lançado, a PUCPR passou a utilizar a metodologia PBL

para as aulas. Os acadêmicos foram divididos em grupos com no mínimo 8 e no

máximo 15 membros, os quais passaram a reunir-se em dois dias na semana para

os estudos de casos. Cada um dos grupos conta com a participação de um tutor que

passou a auxiliá-lo, o qual tem um papel de facilitador no processo de ensino-

aprendizagem. Os tutores, por sua vez, fazem reuniões em grupos de dois para a

realização da aula magistral e para o reforço dos conhecimentos adquiridos pelos

alunos. As avaliações passaram a ser bimestrais, com uma última prova aplicada ao

final do bimestre.

Todos os estudos de caso apresentados pelos tutores nas reuniões com os

estudantes são elaborados pelo grupo dos tutores do curso. Estes casos são

construídos com resultados predeterminados de forma estruturada e servem como

motivação para que os alunos possam adquirir visão crítica, desenvolver habilidades

para a resolução dos problemas apresentados e criar uma responsabilidade que os

auxiliará em sua futura postura como profissionais.

Acredita-se no princípio de que a apresentação de casos clínicos é um dos

principais pontos do ensino da medicina através da metodologia PBL, assim como

que a premissa para a utilização desta metodologia é oferecer aos estudantes a

possibilidade de vivenciarem antecipadamente o dia-a-dia de sua futura profissão.

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Com base nestes princípios o curso de medicina da PUCPR introduziu em seu

Programa de Aprendizagem de Ginecologia e Obstetrícia a metodologia PBL e

passou a elaborar um conjunto de casos clínicos, que foram otimizados de forma

eficiente e eficaz.

Com o intuito de proporcionar aos estudantes condições de obter sinais e

sintomas, este Programa ensina no decorrer dos tutoriais o processo de coleta de

informações. Este processo tem início de imediato, no primeiro contato do médico

com o paciente, e é defendido por autores como Medina, Salvatore e Bastos (1977)

e Piato (1997) como a mais importante etapa para se chegar a um diagnóstico que

venha a ser preciso e satisfatório. O contato inicial entre o estudante e o paciente

deve ser estabelecido de forma sistêmica, com seriedade, discrição e experiência.

Na segunda etapa é realizado o exame físico da paciente, que precede os exames

complementares quando houver necessidade para dar sustentação ao diagnóstico

ou descartar a hipótese.

2.2 USO DAS TIC E A METODOLOGIA PBL

Na década atual, diversas tecnologias têm auxiliado na área educacional e

certamente a Internet tem atuado de forma decisiva em novas soluções na relação

ensino-aprendizagem. Na utilização da metodologia PBL, além da diversificação das

áreas onde vem sendo aplicada, novas plataformas virtuais vêm integrando soluções

e adaptações para o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem baseada na

PBL.

Amem e Nunes (2006) apresentam uma discussão sobre o uso das TIC como

possibilidade pedagógica para criar um ambiente de aprendizado. Apresentam

taambém uma avaliação sobre as contribuições que estas podem trazer para a

interdisciplinaridade prevista nas atuais diretrizes curriculares nacionais do ensino

médico.

De acordo com Amem e Nunes (2006), as TIC podem facilitar o processo

interdisciplinar, pois apresentam uma série de vantagens em relação aos métodos

convencionais de aprendizagem e facilitam a troca imediata de informações, a

visualização de subtarefas como parte de tarefas mais globais, a adaptação da

informação aos estilos individuais de aprendizagem, o encorajamento à exploração,

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maior e melhor organização das ideias, maior integração e interação, agilidade na

recuperação da informação, maior poder de distribuição e comunicação nos mais

variados contextos.

O trabalho de Masarenti Jr. et al. (2006) apresentam um relato sobre a

utilização de software livre em educação a distância em medicina. Neste trabalho é

descrito o suporte tecnológico utilizado pelo Instituto Edumed para Educação em

Medicina e Saúde com base na experiência de seis anos desse instituto. Tal suporte

é fundamentado, principalmente, em dois ambientes virtuais de aprendizagem -

AVAs: o Teleduc e o Moodle. O Teleduc foi desenvolvido pelo Núcleo de Informática

Aplicada à Educação da Universidade de Campinas - Unicamp (ROCHA, 2002).

Este ambiente possui diversas ferramentas de administração, coordenação e

trabalho que auxiliam grandemente o professor na autoria, acompanhamento e

avaliação de sua proposta pedagógica.

Segundo Massarenti Jr. et al. (2006), atualmente é o pacote livre nacional

com a maior participação no mercado, com centenas de instituições que o adotaram,

inclusive a própria Unicamp, com seu projeto Ensino Aberto. Já o Moodle é um

software livre de gerenciamento de cursos similar ao Teleduc, só que com algumas

vantagens adicionais, entre elas a de implantar módulos extras, ter uma grande

flexibilidade no uso de ferramentas e na determinação da aparência e lay-out, e

também poder utilizar o mesmo perfil de usuário para outros cursos, conforme

Dougiamas e Taylor (2003).

Com o uso destas tecnologias foram implementados e ministrados vários

cursos e oferecidas várias consultorias pelo Instituto Edumed. Com relação à

extensão das funcionalidades do Teleduc, a equipe Edumed projetou e

implementou, entre outras melhorias, um sistema de autoria e gestão on-line de

questionários de múltipla escolha e de respostas abertas, com integração às

ferramentas e ao menu do Teleduc, o que permite a avaliação efetiva não presencial

dos alunos que fazem uso de seus cursos. O trabalho de Vilar et al. (2004)

apresenta alguns ambientes de ensino-aprendizagem e mostra como suas

características vêm sendo utilizadas como apoio à formação médica.

Segundo Vilar et al. (2004), tendo como parâmetros o tempo e o espaço, os

ambientes de aprendizagem podem ser classificados como se segue.

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a) Com sincronismo e no mesmo local: caracteriza-se por atividades

efetuadas no mesmo espaço e tempo. Os professores e alunos, agentes do

processo de formação, encontram-se fisicamente no mesmo local. Entre

outros exemplos, podem-se enquadrar atividades em salas de aula

tradicionais e conferências. Este ambiente, que se confunde com o ensino

presencial, tem sido o mais usado ao longo do tempo.

b) Sem sincronismo e no mesmo local: esse ambiente compreende

atividades que são realizadas em locais definidos, como bibliotecas,

laboratórios e gabinetes de professores, porém com flexibilidade no tempo.

Como exemplo cita-se a utilização, pelos estudantes, de software

educacional em laboratórios de informática para posterior discussão com os

professores.

c) Com sincronismo e em locais diferentes: as atividades são realizadas em

horários definidos. Os professores e alunos encontram-se em locais

geograficamente diferentes. Como exemplo podem-se citar telecursos,

videoconferências e teleconferências.

d) Sem sincronismo e em locais diferentes: viabilizado em função das

tecnologias da informação e comunicação, principalmente da internet, esse

ambiente de aprendizagem apresenta como importante característica a total

flexibilidade no espaço e no tempo, o que possibilita novas abordagens na

forma de transmitir conhecimento, inserindo no processo de formação um

grande número de pessoas que, por diversas razões, não têm condições de

participar de cursos presenciais.

De acordo com Vilar et al. (2004), na área médica, informações e

conhecimentos são gerados numa velocidade tal que exigem uma permanente

atualização no processo de formação. As formas tradicionais de ensino presencial

não respondem de modo eficiente às necessidades atuais. A utilização de

tecnologias da informação, nos diferentes ambientes de aprendizagem, vem abrindo

possibilidades no ensino da medicina, respondendo de maneira mais eficiente às

novas demandas.

A utilização de computadores com software educacional e ferramentas

multimídia como sons, imagens, textos e vídeos possibilita aulas com recursos

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audiovisuais atrativos, melhorando a qualidade das informações e permitindo uma

abordagem do conteúdo com uma maior integração de aspectos multidisciplinares.

No trabalho de Vilar et al. (2004) é apresentado brevemente um exemplo de

curso de ensino a distância da disciplina de Genética que foi desenvolvido mediante

uma cooperação técnico-científica entre o Grupo de Tecnologias da Informação da

Universidade Católica de Pernambuco (GTI – UNICAP) e a Unidade de Cardiologia

e Medicina Fetal do Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco. Para

a construção deste curso foi utilizado o AVA.

O AVA é uma ferramenta de learningware que, além de ser gratuita para

instituições de ensino e de possuir código-fonte aberto, contém vários recursos de

comunicação, cooperação e coordenação (Modelo 3C) (FUKS; GEROSA; LUCENA,

2002). Através do uso do AVA é possível a criação de cursos a distância, palestras,

estudos de casos, fóruns de discussão e debate, fortificados ainda por recursos de

áudio e vídeo, gráficos e outros.

Para Pereira (2007), os modos habituais de divisão de trabalho nas empresas

e nas instituições de ensino são colocados em questionamento, devido à expansão

da aprendizagem cooperativa, da criação coletiva e da colaboração em rede. As TIC

tornaram-se tendência mundial como ferramentas de suporte para a realização de

atividades diversificadas e a distância, desenvolvendo desta forma processos de

criação e produção colaborativos, diversificando os temas de estudo e modalidades

da educação. Estas tecnologias, por sua vez, buscam disponibilizar a todas as

pessoas e em todos os lugares possibilidades de acesso ao conhecimento, a fim de

atender às demandas educacionais existentes.

Lopes, Silva e Araujo (2004) acreditam que o computador pode seguir

qualquer uma das vertentes entre a lógica, as regras, os conceitos, as imagens, as

analogias e as conexões, sendo que somente a intervenção do usuário deste

recurso tecnológico poder definir em qual delas estará atuando. Destarte o usuário

dos computadores é, sem dúvida, o principal ator na definição da melhor utilização

dos recursos que possui em suas mãos.

A utilização de recursos tecnológicos por parte dos profissionais da área de

medicina tem crescido a cada dia. Exemplo disto são os equipamentos de ecografia,

tomografia axial computadorizada, PetScan, endoscopia, RX, angiografia,

angioplastia, radioterapia, ecocardiograma e outros. Os médicos hoje possuem

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competências como usuários de informática, portanto a inserção das TIC no

processo de ensino-aprendizagem faz parte de um caminho sem volta natural de

qualificação deste profissional.

O software de Sinais Vitais, desenvolvido pela Universidade Federal do Ceará

e avaliado por Lopes, Silva e Araujo (2004), é um sistema baseado na metodologia

PBL. Este sistema permite ao usuário navegar de um item a outro através de links

que foram estabelecidos entre tópicos comuns a partir da relação conceitual entre

eles. Tais tópicos podem ser divididos em itens internos, que demonstram as

informações ao posicionar o mouse sobre o ícone, e externos, que só são

acessados após clicar o mouse. O software possui diversas funções de navegação

que apoiam o aprendizado, tais como: avaliação do pulso, avaliação da pressão

arterial, avaliação da respiração e avaliação da temperatura corporal. Além das

funções citadas, possui diversos setores, entre eles um com: diagnósticos de

enfermagem relacionados à avaliação de sinais vitais; estudo de caso; glossário com

termos técnicos para consulta; teste de conhecimentos; histórico contendo o registro

dos itens já consultados pelo usuário; mapa de conteúdo com uma representação

gráfica dos tópicos a serem estudados; busca por palavras-chave, tópico ou frase

em todo o programa; jogo dos erros, em que o usuário deve identificar, em diversas

fotos, erros na execução de técnicas da avaliação de sinais vitais e outros.

Lopes, Silva e Araujo (2004) concluiu que o sistema possui características de

suma importância para o aprendizado dos estudantes de graduação e mostrou a

existência de uma interação diferenciada entre professores e alunos, sendo que os

docentes valorizaram muito mais a correção do conteúdo, ao passo que os

estudantes procuraram uma maior dinâmica para o software de Sinais Vitais.

A Universidade de Medicina da UNIFENAS, no Campus de Belo Horizonte,

desenvolveu um ambiente no qual utiliza a metodologia PBL, como referência para o

desenvolvimento de uma plataforma baseada em Educação a Distância - EAD para

a regulamentação do regime de dependência, com o intuito de viabilizar ao aluno

uma ferramenta de ensino-aprendizagem que dispensa disciplinas tradicionais como

Anatomia e Fisiologia e na qual todo o material a ser utilizado é formatado e

produzido por uma equipe de docentes composta por médicos que foram treinados

para utilizar os recursos do EAD, os quais receberam o apoio de uma equipe

multidisciplinar com profissionais das áreas de designer gráfico, animação gráfica e

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em ferramentas de comunicação pela internet. Nessa análise, feita por Froes (2003),

constatou-se que os objetivos teóricos que foram previstos continuam valendo,

porém mudou a forma de apresentação. O que era presencial passou a ser

apresentado em diferentes mídias, como filmes de cirurgias, imagens de peças

anatômicas e/ou lâminas de patologia e histologia que são apresentadas através de

fotografias.

Podemos perceber que o uso das novas TIC tem aberto novos desafios para o uso

das metodologias de ensino-aprendizagem, trazendo uma série de vantagens

quanto ao tempo e lugar, assim como velocidade e simplicidade de acesso às

informações. Na área de saúde a metodologia PBL vem ocupando cada vez um

espaço maior e o uso das TIC tem sido uma constante. Os diversos softwares são:

SISTEMA CARACTERÍSTICAS

CROCODILE

• Suporte ao PBL;

• Interface gráfica para colaboração durante a resolução dos

problemas.

ALF

• Utiliza tecnologia de agentes inteligentes;

• Apresenta o conteúdo em formato e casos clínicos;

• Avalia os estudantes durante a resolução.

AMPLIA

CARDIOCASEDISCUSSION

• Testar hipóteses.

• Apresenta assuntos de cardiologia;

• Oferece possibilidade de solução de caso de cardiologia em grupo

clínico.

MEDSTUDENTS • Site com informações médicas.

CLINICA ATUAL • Site com informações médicas principalmente de pneumologia

Quadro 2 - Sistemas construídos para o apoio ao Ensino e Características

Fonte: Rodrigues (2006)

2.3 SISTEMA PARA APOIO AO ENSINO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA,

ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE CASOS CLÍNICOS - PUCPR

Rodrigues (2006) desenvolveu um sistema para apoio ao ensino de

ginecologia e obstetrícia mediante a resolução de casos clínicos, baseado na

plataforma Internet na linguagem XML - Extended Markup Language. A ferramenta

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foi utilizada por uma amostra de estudantes do nono período do curso de medicina.

Estes puderam analisar sua utilização, que foi considerada fácil por 90% deles. A

adequação ao método de estudo também foi analisada, sendo que, na opinião de

95% dos componentes da amostra, a ferramenta os estimulou a raciocinar sobre o

caso clínico, e para 65% deles o caso resolvido na ferramenta apresentou o mesmo

grau de dificuldade que o discutido no tutorial.

Este sistema permite ainda que o professor analise de forma detalhada a

resolução de cada um dos estudantes, pois as resoluções se apresentam de forma

gráfica, o que facilita a visualização, podendo ajudar os tutores a verificar possíveis

desvios no processo ensino-aprendizagem.

O sistema desenvolvido possui como características básicas as

funcionalidades descritas a seguir.

a) Acesso - Login : cada usuário (estudante ou tutor) tem suas credenciais

para acesso, para registro de soluções e todas as ações realizadas na

solução;

b) Solução : representação gráfica das variáveis selecionadas pelo usuário.

c) Possibilidade de serem incluídas ou retiradas variáveis da sua solução;

d) Possibilidade de o tutor, ao montar o caso clínico, definir perguntas

complementares para estas variáveis;

e) Impressão diagnóstica : campos abertos para respostas sobre hipóteses

diagnósticas, diagnósticos diferenciais, conduta e exames complementares;

f) Comparação : as soluções de todos os estudantes e tutores podem ser

comparadas através de uma interface gráfica;

g) Impressão : são exibidos todos os itens da solução do caso para que

possam ser impressos se desejado.

h) Estatística : os resultados dos casos resolvidos são apresentados com as

seguintes informações: nome do aluno, hipótese selecionada, diagnóstico

diferencial, exames e conduta, duração da solução, hora de início, hora

final, número de variáveis incluídas.

O sistema interage inicialmente através dos módulos apresentados na Figura

1, identificando os requisitos que originaram a necessidade.

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Figura 1 - Módulos do sistema - primeira interação

Fonte: Rodrigues (2006)

Finalizada a construção dos casos de uso, foi criado o modelo de banco

de dados para armazenar os casos clínicos, as informações cadastrais dos atores e

suas respectivas soluções.

Na Figura 2 pode-se observar a arquitetura proposta, na qual os tutores e

estudantes, a partir de um computador com acesso à Internet, indicarão um

endereço da aplicação (URL). Na outra ponta da rede existirá um servidor que

responderá a esta requisição de acesso.

.

Figura 2 - A arquitetura inicial do sistema

Fonte: Rodrigues (2006)

O Módulo de Acesso foi desenvolvido com a finalidade de garantir

segurança, já que o estudante identifica-se entrando com um login e uma senha

para iniciar os primeiros registros da resolução do caso clínico. No momento da

autenticação do usuário são gravadas as informações expostas a seguir para a

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solução do caso clínico no formato de logs, que são registros de atividades gerados

por programas de computador de sistema.

a) número do caso que está sendo resolvido;

b) código do usuário;

c) ação executada;

d) data e hora.

Para acessar o sistema, os estudantes deverão indicar um usuário e uma

senha. Esta senha deve estar previamente cadastrada no site.

Para a construção do módulo de seleção do caso clínico, foi criada uma tela

de seleção de variáveis em um caso clínico na qual os achados clínicos são

exibidos em formato de menus de seleção, que variam de posição caso a caso, ou

seja, a cada início de solução ele estaria em uma ordem diferente. Isto evitaria que

os estudantes fixassem as posições dos itens ao invés de selecionarem as

variáveis na sequência que considerassem adequadas. Esta estrutura foi

posicionada lateralmente na tela, com vista a permitir mais espaço para a

apresentação das respostas às questões propostas.

Na Construção de Logs foram desenvolvidos dois tipos de logs para

possibilitar a verificação das atividades realizadas pelos estudantes durante a

resolução. Os dois tipos de logs são:

a) navegação, com as ações de visualizar a descrição do caso, resolver o

caso, preencher hipótese diagnóstica e comparar o caso clínico;

b) requisição, que registra as atividades durante a seleção de variáveis, com

inclusões e retiradas de elementos.

O objetivo desse módulo é que os estudantes solicitem informações sobre

a paciente a partir da seleção de itens do menu. À medida que selecionam a

pergunta, a resposta da paciente é exibida na tela.

Na figura 3 são apresentados todos os módulos do sistema na segunda

interação com os requisitos que geraram a necessidade. Também é demonstrada a

relação entre o módulo de impressão com o módulo de comparação de solução.

Isto indica que para acessar este módulo deverá ser acessado anteriormente o

módulo de comparação.

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Os demais casos de uso foram descritos para definir os novos módulos do

sistema:

• Caso de Uso 4: cadastrar impressão diagnóstica;

• Caso de Uso 5: perguntas complementares;

• Caso de Uso 6: acessar estatística;

• Caso de Uso 7: incluir novo caso clínico.

Figura 3 - Módulos do sistema - segunda iteração

Fonte: Rodrigues(2006)

A avaliação do sistema na segunda iteração foi realizada como teste de

aceitação, em que a professora tutora utilizou a ferramenta em conjunto com um

grupo de 15 estudantes durante um tutorial, no qual discutiram o caso clínico como

de costume e depois iniciaram a solução deste caso na ferramenta proposta. Ao

final do tutorial os estudantes responderam um questionário de avaliação do sistema

composto de cinco perguntas fechadas (SIM ou NÃO) e uma aberta para

observações. Dos quinze estudantes, cinco afirmaram haver mudanças na

discussão do caso em sala de aula com o auxílio da ferramenta. As observações

dos estudantes foram as seguintes:

a) Possibilita comparação entre colegas e professor.

b) Com a ferramenta foi exigida maior necessidade de conhecimento clínico.

c) A ferramenta é de fácil visualização.

d) É uma ferramenta diferente, aumenta o interesse em discutir o caso.

e) Propiciou discussão simultânea entre os estudantes.

À pergunta sobre o interesse em realizar outros casos com a ferramenta,

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73,33% dos estudantes responderam SIM e 26,67% deles responderam NÃO. Em

entrevista com a professora tutora, esta a considerou finalizada para testes em

maior escala. Estes testes consistiriam em os estudantes solucionarem casos

clínicos separadamente, sendo este considerado o marco final nos ciclos de

desenvolvimento.

Finalizados os ciclos de desenvolvimento do sistema, confirmou-se que

poderia ser utilizado por um número maior de estudantes. Em sua validação

participaram vinte estudantes do curso de medicina que estavam cursando os

tutoriais de Ginecologia.

Com a validação do sistema desejou-se estudar a discussão do caso por

parte dos estudantes. Considerou-se que estudantes que tivessem incluído e

retirado variáveis estivessem analisando todas as possibilidades para formar um

diagnóstico da mesma forma como executado em sala de aula durante os tutoriais.

Finalmente foram feitas as comparações de casos clínicos. Após todo o

preenchimento do caso clínico, é exibida a solução completa do caso resolvido, em

que o estudante pode selecionar outros casos respondidos para comparar

visualmente as soluções dos casos. O estudante não poderá retornar ao caso para

alterá-lo após encerrar a resolução do caso clínico

O log representado na figura 4 apresenta um exemplo de requisições feitas

por um estudante e registradas no sistema. O log possui os seguintes dados:

a) Aluno : o aluno que está fazendo a anamnese do paciente;

b) Pergunta : a pergunta feita pelo aluno ao paciente;

c) Ação : a ação que o aluno faz em relação à pergunta: se a inclui ou não

na base de dados do sistema;

d) Data: a data e hora em que foi realizada a consulta.

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31

Figura 4 - Log de requisição de ações na solução do caso clínico.

Fonte: Rodrigues (2006)

Os registros são de fundamental importância, pois, com a comparação entre

eles e os passos estabelecidos como os parâmetros definidos pelo professor da

disciplina, será feito um comparativo de similaridade e traçaremos o índice de acerto

e erros dos alunos em relação à maneira mais próxima da descrita pelo docente.

A figura 5, por sua vez, mostra a tela de hipótese diagnóstica que deverá ser

preenchida pelo aluno, com o descritivo da consulta, proporcionando assim

condições de descrever os diagnósticos diferenciais e os exames complementares

que podem ser pedidos ao paciente. Estes dados auxiliarão na confecção do quadro

comparativo com professor.

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Figura 5-Tela de Hipótese Diagnóstica, Exames Complementares e Conduta.

Fonte: Extraído de Rodrigues (2006)

O sistema contribuiu de forma eficiente na inserção das TIC no ambiente da

educação médica, especificamente na área de ginecologia e obstetrícia, dando aos

alunos uma ferramenta de apoio que lhes fornece informações de casos clínicos

anteriores que servem como referência em seu desenvolvimento profissional para

estudos de novos casos e lhes permite um acesso rápido e especifico

Após a análise feita no projeto desenvolvido por Rodrigues (2006), constatou-

se que não existe um comparativo entre os caminhos percorridos pelo acadêmico de

medicina e o caminho predeterminado pelo sistema, que foi registrado segundo

análise do docente responsável pela disciplina especifica de Ginecologia e

Obstetrícia. Os dados estão armazenados dentro do sistema, porém sua análise não

foi feita de forma direta.

A partir desta necessidade, observa-se a importância de apresentar uma

solução que automatize ou semiautomatize um processo que permita fazer uma

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correspondência entre o caminho seguido pelo aluno passo a passo desde o início

até a sua conclusão acerca do caso clínico e a solução proposta pelo professor.

2.4 SEMIOLOGIA E ANAMNESE

Segundo o dicionário Aurélio, a semiologia é a ciência geral dos signos e do

sistema de significação. Diferentemente da lingüística, que se restringe ao estudo

dos signos da linguagem, a semiologia tem por objeto qualquer sistema de signos

(imagens, gestos, vestuários, ritos, etc.).

A palavra semiótica tem origem no termo grego Semeion, que é equivalente a

sintoma. Na medicina de então, o médico fazia uma análise dos sinais que estão na

face do paciente, e através da análise dos símbolos faciais do paciente perceberia

se um órgão do seu corpo estava adoecido (BARTHES, 1987).

2.4.1 Semiologia médica

De acordo com Posso et al. (1999), a semiologia é a parte da medicina que

estuda os sintomas, sinais e manifestações funcionais que são provocados pelas

doenças. Obter uma visão geral da vida do paciente e seu histórico clínico permite

ao profissional fazer uma análise de qualquer tipo de sintoma.

O sintoma, segundo Porto (2001), constitui-se dos seguintes elementos:

a) início, que consiste em identificar a época em que o paciente começou

a sentir o sintoma e se houve algum fator externo que o tenha

desencadeado;

b) duração, que está diretamente relacionada à época em que teve início

o sintoma;

c) características do sintoma na época em que teve iní cio, que

poderão definir a localização, a intensidade e a relação da queixa com

funções específicas do organismo;

d) evolução – o comportamento do sintoma no decorrer do tempo: dia,

mês ou mesmo anos (é importante fazer o registro das mudanças

ocorridas nas características do sintoma);

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e) relação com outras queixas – o profissional procura identificar a

relação do sintoma com outras queixas do paciente para melhor traçar

o quadro;

f) situação do sintoma no momento atual – é o encerramento da

análise da queixa, proporcionando uma visão de todo o quadro desde o

início.

A semiologia médica é um segmento da medicina que faz o estudo dos sinais,

sintomas e manifestações funcionais provocados pelas doenças e do modo como

analisar (anamnese) e apresentar os sintomas, tendo como objetivo elaborar um

diagnóstico.

Figura 6 - Médico fazendo uma anamnese

Fonte: - Galeria Tate, Londres. (The Doctor, por Samuel Luke Fildes, 1891). Disponível em:

<http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/pinturas.html>.

A palavra anamnese tem origem grega e se compõe de aná, trazer de novo, e

mnesis = memória; assim, significa trazer de volta à memória aquilo que está

relacionado à doença e é, isoladamente, o fator mais relevante para se chegar ao

diagnóstico de um paciente (PORTO, 2001). Teve em Hipócrates, antes de Cristo,

um de seus precursores, que deu à anamnese e ao exame clínico a estruturação

que serviu de base para o significado do termo nos dias de hoje. Porto (2001) ainda

afirma que a anamnese é o núcleo da relação médico-paciente e considera como

suas possibilidades e objetivos:

1. estabelecer condições para a relação médico-paciente;

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2. fazer a história clínica e conhecer os fatores pessoais, familiares e

ambientais relacionados com o paciente;

3. estabelecer os aspectos do exame físico que merecem mais investigação;

4. definir a estratégia a ser seguida em cada paciente quanto aos exames

complementares;

5. escolher procedimento(s) terapêutico(s) mais adequados em função do(s)

diagnóstico(s) e do conhecimento global do paciente.

A anamnese é um conjunto de informações sobre os antecedentes, a história

e os detalhes de uma doença, colhidas junto ao paciente ou através de outras

pessoas. Para Posso (2006), é um momento no qual existe a relação com qualidade

entre o paciente e o profissional da saúde, que será um balizador para o

relacionamento entre ambos, pois o contato inicial entre o paciente e o médico

estabelecerá um relacionamento de confiança e respeito.

A anamnese nada mais é do que a entrevista que o profissional realiza com o

paciente, a qual, para Posso (2006), deve abranger os pontos descritos a seguir.

• Identificação : é momento em que se estabelece o primeiro contato e

são levantadas as informações pessoais do paciente: nome, endereço,

idade, etc.

• Queixa principal (QP) : é o momento em que se levantam os dados

relacionados ao motivo que levou o paciente a buscar um serviço de

saúde. A transparência do paciente em relatar o seu estado contribuirá,

e muito, para que o médico possa traçar uma conduta profissional.

• História da doença atual (HDA) : é a parte da entrevista em que são

registrados os sintomas relacionados à doença, procurando-se

estabelecer os fatores que foram importantes para traçar o histórico da

doença e do paciente.

• Antecedentes pessoais: esta parte constitui-se da análise dos

antecedentes do paciente, tais como alergias, medicações em uso,

vícios, hábitos alimentares, repouso, sono, descanso, higiene e outros.

• Antecedentes familiares : é o momento da anamnese em que se

levantam os dados pertinentes a familiares próximos ao paciente, para

verificar se existem doenças congênitas, hereditárias e contagiosas,

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com vista a traçar um histórico familiar que contribua para facilitar o

diagnóstico.

• Caracterização da dor: é necessária quando a queixa do paciente for

de dor e constitui-se da uma análise de algumas características que

são importantes para identificá-la, devendo-se levantar o seguinte:

o Localização ( o paciente deve mostrar o local)

o Duração (há quanto tempo sente a dor?)

o Intensidade (indicar o grau de 0 a 10)

o Evolução da dor (como estava antes e como está agora)

o Fatores agravantes (existem momentos em que aumenta a dor?

Consegue identificá-los?)

o Respostas fisiológicas (sinais vitais, coloração da pele, náuseas,

transpiração, tensão muscular)

o Respostas comportamentais (expressão verbal e facial, postura)

o Respostas afetivas ( depressão ou ansiedade)

O exame físico é quase sempre realizado após a anamnese e nele se pode

fazer uso de equipamentos médicos tais como esfigmomanômetro, termômetro,

estetoscópio e outros.

Para Bates e Hockelman (1983) e Brunner e Suddarth (1998), o exame físico

é, sem dúvida, um método que permite ao profissional da saúde ter uma visão global

e detalhada do corpo do paciente, especificamente das regiões e sistemas,

compondo assim a avaliação, pela qual se obtêm informações adequadas no menor

tempo possível. O exame físico é organizado e sistematizado, baseando-se no

histórico do paciente, que por sua vez ajuda a localizar e focar nos órgãos e

sistemas o motivo de sua preocupação.

Gaidzinski e Kimura (1989) dão grande ênfase ao exame físico na prática do

profissional de saúde. Esse procedimento deve ser realizado de forma minuciosa em

todas as regiões do corpo, utilizando-se os seguintes métodos propedêuticos:

a) inspeção –tipo de exame em que se utiliza-se a visão, tendo-se como

objetivo identificar qualquer tipo de deformidade, disformias, lesões

cutâneas, distúrbios do desenvolvimento, entre outros;

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37

b) palpação –tipo de avaliação do paciente com o qual o profissional da saúde

explora, com o auxilio das mãos e dos dedos, alguns órgãos ou tecidos,

com o intuito de avaliar-lhes o tamanho, a forma, a sensibilidade, a

elasticidade, a posição, etc., para subsidiar o diagnóstico clinico;

c) percussão –método que consiste em desferir pequenos golpes nas paredes

das cavidades do corpo para obter os diferentes sons dos órgãos, para

assim deduzir o estado dos órgãos e destas cavidades;

d) Ausculta – procedimento de captação e de interpretação de sons que são

produzidos no organismo humano, diretamente ou através de instrumentos

médicos como, por exemplo, o estetoscópio.

Posso (2006) indica algumas normas a serem utilizadas para a execução do

exame físico, conforme segue abaixo:

• A iluminação deve ser adequada ( homogênea e sem sombras)

• Respeitar a privacidade do paciente;

• Explicar sobre os procedimentos realizados;

• Realizar o exame no sentido céfalo-caudal;

• As mãos do examinador devem estar aquecidas e as unhas curtas;

• O paciente deve estar relaxado e confortável;

• Em órgãos pares (ouvidos, olhos, rins e outros) deve-se iniciar o exame

pelo lado não afetado.

Ainda dentro da análise feita por Posso (2006), os seguintes instrumentos são

indicados para a execução de exame físico:

• Estetoscópio

• Esfigmomanômetro

• Fita métrica

• Termômetro

• Balança antropométrica

• Espátula

• Agulhas

• Bolas de algodão secas e em álcool

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• Garrote

• Lanterna

• Martelo de reflexo

Diante do exposto, é possível afirmar que a anamnese é um método de

extrema importância para o profissional de saúde, no qual este pode se apoiar para

desenvolver o diagnóstico clínico, pois através das informações obtidas definem-se

as medidas que deverão ser tomadas na análise das respostas fornecidas pelo

paciente. Essa entrevista oferece ao entrevistador uma orientação para traçar um

diagnóstico mais seguro do paciente.

2.4.2 Anamnese e semiologia obstétrica e ginecológi ca

De acordo com Carrara e Duarte (1996), a semiologia obstétrica facilita ao

aluno o melhor entendimento das alterações e adaptações fisiológicas do organismo

materno determinadas pela gravidez, bem como o conhecimento e aprendizado da

mecânica do parto. Na propedêutica obstétrica a seqüência da Anamnese deve ser

a mesma empregada na propedêutica ginecológica. São assinalados aqui apenas

aspectos relevantes e inerentes à propedêutica obstétrica.

O atendimento pré-natal é, talvez, um dos momentos em que o médico

perceba uma maior carga emocional, decorrente da projeção que a paciente faz de

sua própria insegurança. Apoiando-a o profissional se sente recompensado por

exercer este outro lado da medicina, o holístico.

A semiologia ginecológica tem o objetivo de servir de roteiro aos alunos que

estão iniciando o curso de Ginecologia, através da Semiologia Tocoginecológica, e

como roteiro, não tem a pretensão de ser completa. Algumas aulas poderão ter

abordagem ou sequência diferente daquela aqui apresentada, porém o conteúdo

principal será respeitado. A leitura das obras citadas ampliará e solidificará os

conhecimentos aqui auferidos, cumprindo lembrar que a complementação com aulas

práticas é fundamental (CARRARA; DUARTE; PHILBERT, 1996).

Por outro lado, o objetivo da anamnese é obter uma visão geral o mais

completa possível da paciente e sua doença. Assim a anamnese pode ser

comparada a uma entrevista na qual o médico tenta obter informações mais claras e

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concatenadas, as quais em 70% dos casos fornecem elementos suficientes para

estabelecer um diagnóstico (MEDINA; SALVATORE; BASTOS, 1977; PIATO, 1997),

que indica o valor de 80%.

A anamnese realizada de forma rápida e superficial, para Faraj (2000), pode

acarretar solicitação de exames complementares dispendiosos e sofisticados e em

muitos casos desnecessários, podendo levar a medidas desnecessárias e/ou

equivocadas.

A anamnese, segundo Medina, Salvatore e Bastos (1977), é composta por:

a) Identificação, registro dos dados pessoais da paciente, como nome, idade,

cor, nacionalidade, procedência, profissão, estado civil, endereço, telefone;

b) queixa principal - motivo pelo qual o paciente chegou até a consulta médica;

c) história da moléstia atual: momento em que deve ser registrada a evolução

da sintomatologia, desde o início até o momento da consulta;

d) antecedentes familiares: devem ser registradas patologias congênitas;

e) antecedentes pessoais: aqui deve ser registrado todo e qualquer episódio

passado, relacionado à doença ou não;

f) antecedentes menstruais: registro de todos os sintomas relacionados à

menstruação, entre eles: idade da menarca, característica do ciclo, data da

última menstruação, situação atual da menstruação;

g) antecedentes sexuais: seu registro requer tato e discrição, devendo constar

entre os itens: idade da primeira relação sexual, ritmo das relações sexuais,

meios anticoncepcionais; e

h) antecedentes obstétricos, que é o registro do passado obstétrico da

paciente.

2.4.3 Semiologia obstétrica e ginecológica na PUCP R

O objeto de estudo foi utilizado no Programa de Aprendizagem de

Ginecologia e Obstetrícia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) no

Módulo Saúde da Mulher, no qual Rodrigues (2006) fez uma pesquisa que orienta

alunos e professores a desenvolverem o ensino e a aprendizagem da Ginecologia e

da Obstetrícia segundo o método PBL.

Analisando a necessidade da aprendizagem e da respectiva avaliação, voltou-

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40

se à literatura para estudar a semiologia ginecológica, tendo-se os resultados

descritos em Rodrigues (2006, p. 17) na Exploração Clínica em Ginecologia.

Percebeu-se então a necessidade de integração da semiologia com informações

advindas de prontuários para tornar a resolução do caso clínico mais parecida com o

dia-a-dia da profissão médica. Para obter informações do paciente o médico deve

questioná-lo, processo que é realizado de forma diferente nos tutoriais, onde as

informações já vêm descritas de forma organizada, não existindo, assim, a

possibilidade de realizar outros questionamentos ao paciente.

Com isto, estudaram-se as informações necessárias para a realização destes

questionamentos. Nesse momento utilizamos os resultados iniciais do trabalho de

Almeida e Bastos (2005), que realizaram o levantamento de informações

necessárias para um prontuário eletrônico específico para a área de Ginecologia e

Obstetrícia nos hospitais atendidos pela PUCPR.

As questões a serem arguidas pelos alunos foram definidas nas semiologias

estão no quadro 3 abaixo.

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Item Ação a ser definida Item Ação a ser definida

1. Idade 34. Dismenorréia

2. Estado civil 35. Intensidade

3. Raça 36. Mastalgia

4. Profissão 37. Intensidade

5. Naturalidade 38. Situação atual da menstruação

6. Procedência 39. Observações antecedentes familiares

7. Telefone 40. Situação de melhora

8. Queixa principal 41. Antecedentes obstétricos

9. História da moléstia atual 42. Ao exame

10. Antecedentes pessoais 43. Pressão arterial

11. Hipertensão 44. Pulso

12. Grau parentesco 45. Peso

13. Diabetes 46. Altura

14. Grau de parentesco 47. Mamas

15. Cardiopatias 48. Abdômen

16. Grau de parentesco 49. Oge

17. Câncer 50. Ogi

18. Tipo de câncer 51. Doenças pulmonares

19. Grau de parentesco 52. Tipo

20. Tabagismo 53. Grau de parentesco

21. Freqüência 54. Observações

22. Observações 55. Geral

23. Quantidade 56. Hemograma

24. Etilismo 57. VHS

25. Freqüência 58. Glicemia

26. Intervalo 59. Colesterol total

27. Drogas 60. Colesterol HDL

28. Tipo 61. Triglicerídeos

29. Freqüência 62. Progesterona

30. Intervalo 63. Prolactina

31. Menarca 64. TSH

32. Idade 65. T4 livre

33. Data da última menstruação

Quadro 3 - Questões a serem argüidas pelos alunos

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A partir destas ações propostas na anamnese foi definida a semiologia

adotada neste programa de aprendizagem. Inicialmente foi fixada uma ordem de

prioridade de execução das ações e estas foram agrupadas em dez conjuntos:

a) Dados pessoais;

b) Queixa principal;

c) História da doença atual;

d) Antecedentes pessoais;

e) Antecedentes familiares;

f) Condições e hábitos de vida;

g) Antecedentes menstruais;

h) Antecedentes obstétricos;

i) Exame físico;

j) Exames complementares.

É importante observar que esta ordem previamente definida deverá ser

obrigatoriamente seguida durante a fase de aprendizagem dos alunos. Qualquer

inversão nesta sequência prejudicará o processo quando da fase de avaliação.

Da mesma forma como se procedeu com os 16 grupos, para cada grupo foi

definido um subgrupo, com a definição de uma semiologia que fixa nos subgrupos a

ordem de prioridade das ações definidas na anamnese. Logo, cada grupo foi

composto de um conjunto de ações, definido para cada um deles da seguinte forma:

Grupo 1 - Dados pessoais

1. Idade

2. Estado civil

3. Raça

4. Profissão

5. Naturalidade

6. Procedência

7. Telefone

Grupo 2 - Queixa principal

8. Queixa principal

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43

Grupo 3 - História da doença atual

9. História da moléstia atual

Grupo 4 - Antecedentes pessoais

10. Antecedentes pessoais

Grupo 5 - Antecedentes familiares

11. Hipertensão

12. Grau de parentesco

13. Diabetes

14. Grau de parentesco

15. Cardiopatias

16. Grau de parentesco

17. Câncer

18. Tipo de câncer

19. Grau de parentesco

20. Observações antecedentes familiares

21. Doenças pulmonares

22. Tipo

23. Grau de parentesco

24. Observações

Grupo 6 - Condições e hábitos de vida

25. Tabagismo

26. Frequência

27. Observações

28. Quantidade

29. Etilismo

30. Frequência

31. Intervalo

32. Drogas

33. Tipo

34. Frequência

35. Intervalo

Grupo 7 - Antecedentes menstruais

36. Menarca

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44

37. Idade

38. Data da última menstruação

39. Dismenorréia

40. Intensidade

41. Mastalgia

42. Intensidade

43. Situação atual da menstruação

44. Situação de melhora

Grupo 8 - Antecedentes obstétricos

45. Antecedentes obstétricos

Grupo 9 - Exame físico

46. Ao exame

47. Pressão arterial

48. Pulso

49. Peso

50. Altura

51. Mamas

52. Abdômen

53. Oge

54. Ogi

55. Geral

Grupo 10 - exames complementares

56. Hemograma

57. VHS

58. Glicemia

59. Colesterol total

60. Colesterol hdl

61. Triglicerídeos

62. Progesterona

63. Prolactina

64. TSH

65. T4 livre

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45

No instrumento criado por Rodrigues (2006) foram elencados 16 grupos de

classificação dos itens de utilização para a anamnese do paciente na área de

ginecologia; porém na análise do autor os grupos 9, 10, 12, 13,14 e 15 não possuem

itens ligados a eles. Em vista desse tal fato, os grupos foram desconsiderados nesta

análise.

2.4 PROPOSTA PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA

A proposta é conceber um modelo matemático e computacional que permita

medir índices de similaridade entre a as semiologias principal e secundárias

executadas pelos alunos em um ambiente virtual e a solução proposta pelos

professores. Portanto, com a integração das TIC é possível automatizar ou

semiautomatizar um sistema que auxilie na análise do desempenho de um aluno na

sua aprendizagem seguindo a metodologia de aprendizagem baseada em

problemas. A criação de um modelo matemático e computacional que possibilite

medir os índices de similaridade entre as semiologias principal e secundárias

executadas pelos alunos em um ambiente virtual e a solução proposta pelos

professores, que permitirá a discussão dos resultados obtidos neste projeto de

pesquisa e a análise da contribuição que a solução aqui proposta trará para a

comunidade médica e para o desenvolvimento dos acadêmicos da área de

medicina.

Desta forma, definiremos uma semiologia principal, uma semiologia geral e

semiologias secundárias que possam ser comparadas na execução das ações dos

alunos em três níveis: inicialmente no nível principal, medindo quanto o aluno seguiu

a semiologia principal; logo em seguida a semiologia geral, e finalmente a

semiologia secundária definida em cada grupo, a fim de avaliar o comportamento do

aluno dentro de cada grupo.

2.5 CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROJETO DE PESQUISA.

No item 2.2 mostramos que na década atual diversas tecnologias têm ajudado

o trabalho na área educacional e que a Internet tem atuado de forma decisiva em

novas soluções na relação ensino-aprendizagem. Por outro lado, na utilização da

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46

PBL, além da diversificação das áreas onde ela vem sendo aplicada, novas

plataformas virtuais e softwares vêm integrando soluções e adaptações para o

desenvolvimento do ensino e da aprendizagem baseada nessa metodologia.

No item 2.4.3 é descrita a semiologia da PUCPR, porém nesta semiologia

faltam alguns pontos. Entre eles podemos destacar a Revisão dos órgãos e

sistemas. Este procedimento é considerado de extrema importância nos exames

médicos. Permite que se faça uma varredura de todos os órgãos e sistemas com o

intuito de ajudar a identificar mudanças no paciente. A revisão dos sistemas começa

com a saúde geral dos pacientes e mergulha então em cada um dos órgãos e

sistemas que auxiliarão o profissional na composição de seu diagnóstico.

Ao verificarmos a proposta apresentada por Rodrigues (2006) percebemos

que nela existe somente um tipo de pergunta, ou seja, pergunta fechada, onde são

fornecidas as possíveis respostas do entrevistado, sendo possível apenas uma

alternativa. Ao propor questões fechadas o pesquisador priva-se de informações

que, em alguns casos, poderiam ser-lhe úteis. Suas vantagens, no entanto,

permitem guiar o respondente considerando a possibilidade de que muitas vezes o

entrevistado possa ter ignorado ou esquecido os itens da resposta. Além disso, as

respostas por meio das perguntas fechadas são fáceis de serem tratadas

posteriormente.

No trabalho de dissertação de mestrado de Rodrigues (2006) não foram

criadas perguntas abertas ou livres, tipo de pergunta em que o entrevistado

responde livremente o que pensa sobre o assunto. Elas permitem ao inquirido plena

liberdade de resposta. São válidas quando se tem pouca ou nenhuma informação

sobre o tema e quando se pretende estudar um tema em profundidade; por um outro

lado sua análise demanda tempo, principalmente quanto à codificação e

classificação dos dados. Também não foram inseridas perguntas semiabertas,

resultantes da junção de uma pergunta fechada e uma pergunta aberta.

A partir destas informações, acreditamos que o desafio é propor uma solução

adequada a este problema, a fim de automatizar ou semiautomatizar um processo

que permita fazer uma correspondência entre o caminho seguido pelo aluno passo a

passo, desde o início até a sua conclusão acerca do caso clínico e a solução

proposta pelo professor.

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47

3 O MODELO PROPOSTO

Este capítulo apresenta o modelo matemático que propõe o cálculo dos

índices de similaridade entre o caminho seguido pelo aluno passo a passo desde o

início até a sua conclusão acerca do caso clínico e a solução proposta pelo

professor.

3.1 MODELO MATEMÁTICO E COMPUTACIONAL DAS SEMIOLOGIAS

A semiologia pode ser entendida na medicina como o meio e o modo de se

examinar um doente. Desta forma, entendemos que o meio corresponde ao conjunto

de conhecimentos próprios, resultados de exames laboratoriais, resultados de

exames físicos e outros que o médico tem à sua disposição para chegar a um

diagnóstico do seu paciente, enquanto o modo pode ser descrito como um conjunto

de ações ordenadas a serem executadas pelo médico a fim de concluir de modo

mais seguro o diagnóstico do paciente.

3.1.1 Formalismo das Semiologias

Uma Semiologia Principal P pode ser definida como sendo um conjunto de N

ações ou procedimentos a serem executados pelo médico, seguindo

obrigatoriamente a ordem de execução de cada ação ou procedimento. Portanto,

podemos denotar uma Semiologia Principal P como sendo um conjunto de N

elementos que pode ser escrita da seguinte forma:

P = {P1, P2, P3, ..., PN}

onde Pi (i=1,...,N), representa uma ação ou um procedimento principal da

Semiologia Principal P.

Para cada ação ou procedimento P é associado uma semiologia S que

denominamos Semiologia Secundária , que deverá ser composta por um sub-

conjunto de ações ou procedimentos S.

Desta forma uma Semiologia Principal P é um conjunto de N Semiologias

Secundárias S i (i=1,...,N). Assim para cada ação ou procedimento principal Pi

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associamos um conjunto Si = {S i,1, Si,2, Si,3, ..., Si,Ki } , onde Si,j é uma ação ou

procedimento secundário.

Definimos também uma Semiologia Geral G , com sendo o conjunto das

Semiologias Secundárias Si, executadas de forma geral e seqüencial. Assim a

Semiologia Geral G , pode ser representada pelo conjunto:

G = {S1, S2, S3, ..., SN} =

{S1,1 , S1,2 , S1,3 , ..., S1,k1 , S2,1 , S2,2 , S2,3 , ..., S2,k2, ..., SN,1 , SN,2 , SN,3 , ..., SN,KN }

Onde o número total de ações ou procedimentos são K = ΣΣΣΣ Ki , com i =, 1,N.

Desta forma, devemos para cada ação_i (ou procedimento) obter as informações da

Semiologia Secundária Si:

Ação_01: obter informações de P1 = Descrição da ação 1, S1 = {S1,1 , S1,2 , S1,3 , ... , S1,K1}

Ação_02 : obter informações de P2 = Descrição da ação 2, S2 = {S2,1 , S2,2 , S2,3 , ... , S2,K2}

Ação_03: obter informações de P3 = Descrição da ação 3, S3 = {S3,1 , S3,2 ,S3,3 , ... , S3,K3}

.................................................................................................................................................

Ação_N: obter informações de PN = Descrição da ação N, SN = {SN,1 , SN,2 , SN,3 , ... , SN,KN}

Desta forma, uma Semiologia Principal P deverá ser executada de modo

hierárquico crescente, pelos alunos durante a sua aprendizagem utilizando o método

PBL. Ou seja, deverá passar inicialmente pelo Grupo P1, depois P2, P3, e assim

sucessivamente até atingir o Grupo PN.

3.1.2 Cálculos dos Indicadores de Similaridade.

Índice de Similaridade Principal – ISP

É definido como sendo a relação entre o número de ações ou procedimentos

principais e seqüenciais executadas pelo aluno CP_Aluno e o número total de ações

ou procedimentos principais definidos pelo professor CP_Prof é calculado pela

formula:

3.1

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49

Índice de Similaridade Secundário– ISS

É definido como sendo a relação entre o número de ações ou procedimentos

secundários e seqüenciais executadas pelo aluno CS_Aluno e o número total de

ações ou procedimentos secundários definidos pelo professor CS_Prof:

3.2

Índice de Similaridade Geral – ISG

É definido como sendo a relação entre o número total de ações ou procedimentos

executados de forma seqüencial pelo aluno CG_Aluno e o número total de ações ou

procedimentos definidos pelo professor CG_Prof:

3.3

3.1.3 Modelagem Geral de um Caso Clinico.

No Quadro 4, é apresentada a modelagem matemática das semiologias Principal e

Secundárias que foi utilizado no Programa de Aprendizagem de Ginecologia e

Obstetrícia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), no módulo de

Saúde da Mulher.

SEMIOLOGIA PRINCIPAL

Ações ou Procedimentos

Principais

SEMIOLOGIAS SECUNDARIAS

Ações ou Procedimentos Secundários

P1 - Dados pessoais

S1

S1,1 = Idade S1,2 = Estado civil S1,3 = Raça S1,4 = Profissão S1,5 = Naturalidade S1,6 = Procedência S1,7 = Telefone

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P2 - Queixa principal S2 S2,1 = Queixa principal P3 - História da doença atual S3 S3,1 = História da moléstia atual P4 - Antecedentes pessoais S4 S4,1 = Antecedentes pessoais P5 - Antecedentes familiares

S5

S5,1 = Hipertensão S5,2 = Grau parentesco S5,3 = Diabetes S5,4 = Grau de parentesco S5,4 = Cardiopatias S5,6 = Grau de parentesco S5,7 = Câncer S5,8 = Tipo de câncer S5,9 = Grau de parentesco S5,10 = Observações antecedentes familiares S5,11 = Doenças pulmonares S5,12 = Tipo S5,13 = Grau de parentesco S5,14 = Observações

P6 - Condições e hábitos de vida

S6

S6,1 = Tabagismo S6,2 = Freqüência S6,3 = Observações S6,4 = Quantidade S6,5 = Etilismo S6,6 = Freqüência S6,7 = Intervalo S6,8 = Drogas S6,9 = Tipo S6,10 = Freqüência S6,11 = Intervalo

P7 - Antecedentes menstruais

S7

S7,1 = Menarca S7,2 = Idade S7,3 = Data da última menstruação S7,4 = Dismenorréia S7,5 = Intensidade S7,6 = Mastalgia S7,7 = Intensidade S7,8 = Situação atual da menstruação S7,9 = Situação de melhora

P8 - Antecedentes obstétricos

S8 S8,1 = Antecedentes obstétricos

P9 - Exame físico

S9,1 = Ao exame S9,2 = Pressão arterial S9,3 = Pulso S9,4 = Peso

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S9

S9,5 = Altura S9,6 = Mamas S9,7 = Abdômen S9,8 = Oge S9,9 = Ogi S9,10 = Geral

P10 - exames complementares

S10

S10,1 = Hemograma S10,2 = VHS S10,3 = Glicemia S10,4 = Colesterol total S10,5 = Colesterol HDL S10,6 = Triglicerídeos S10,7 = Progesterona S10,8 = Prolactina S10,9 = TSH S10,10 = T4 livre

Quadro 4 – Modelagem das Semiologias – Principal P e Secundárias Si

No Apêndice II, encontra-se o programa fonte em Java que processa a ordenação

dos caminhos percorridos pelos alunos na Semiologia Principal - CP_Aluno e nas

Semiologias Secundárias - CS_Aluno. Extrai também os máximos caminhos

Principal Max_CP_ALUNO e Secundários Max_CS_Alunos, percorrido por cada

aluno. Calcula os indicadores de Similaridade Principal, Secundários e Geral.

Como exemplo, consideremos o caso clinico da PUCPR, em que 10 ações

foram definidas pelos professores do Programa de Aprendizagem em Ginecologia e

Obstetrícia.

O CP_Prof inicial é composto por 10 ações ou procedimentos principais, e

pode ser escrito como o conjunto:

CP_Prof = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 }

Uma vez validado o CP_Prof, é necessário reorganizar o caminho percorrido

pelos alunos CP_Aluno, de modo a calcular o número de ações executadas por

cada aluno na Semiologia Principal.

O critério adotado para calcular o índice de similaridade principal - ISP foi

encontrar no caminho percorrido pelo aluno na semiologia principal CP_Aluno o

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maior subconjunto sequencial ordenado de modo crescente – Max_CP_Aluno, para

poder identificar quantas ações na ordem seqüencial foram executadas pelo aluno.

Tomemos como exemplo: um determinado aluno percorreu o seguinte

caminho CP_Aluno, na semiologia principal: CP_Aluno = {5,6,7,8,9,1,2,3,4,10 }

O caminho seqüencial percorrido por este aluno na semiologia é CP_Aluno =

{5,6,7,8,9,1,2,3,4,10 }. Para calcular o maior subconjunto seqüencial ordenado de

modo crescente para poder identificar quantas ações em ordem sequencial

crescente foram executadas pelo aluno, é necessário obter todos os subconjuntos

ordenados de modo crescente. Como exemplo, se considerarmos o aluno anterior,

que possui o caminho: CP_Aluno = {5,6,7,8,9,1,2,3,4,10 }, todos os subconjuntos

ordenados das ações principais são:

• S(1)={5,6,7,8,9,10}

• S(2)={6,7,8,9,10}

• S(3)={7,8,9,10}

• S(4)={8,9,10}

• S(5)={9,10}

• S(6)={1,2,3,4,10}

• S(7)={2,3,4,10}

• S(8)={3,4,10}

• S(9)={4,10}

• S(10)={10},

Como o conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto, o maior

subconjunto de ações executadas na seqüência definidas pelos professores é

Max_CP_Aluno = S(1)={5,6,7,8,9,10}, que possui seis ações, o que corresponde a

terem seguido sete das 10 possíveis ações de forma sucessiva crescente; portanto o

índice de similaridade principal obtido entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno CP_Aluno e a proposta pelos professores CP_Prof na semiologia principal

pode ser calculado por 3.1 é ISP_Aluno(1) = 6 /10 = 60% de similaridade entre a

Semiologia Principal executada pelo aluno em relação a proposta pelos professores.

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53

4 METODOLOGIA

Do ponto de vista da sua natureza, este trabalho investigativo é uma pesquisa

aplicada, porque objetiva a geração de um conhecimento para aplicação prática

dirigido à solução de um problema específico.

Do ponto de vista de seus objetivos, esta pesquisa pode ser considerada

(GIL, 1991) descritiva, porque descreve as características de uma determinada

população e as relações entre variáveis.

4.1 AMOSTRA E RELATO DA COLETA DE DADOS

A amostra selecionada compreendeu o total de 23 alunos do curso de

medicina da PUCPR.

Essa amostra foi selecionada por dois motivos: 1) os alunos constituíram

objeto de estudo de Rodrigues (2006), portanto já haviam utilizado o software, o que

facilitou a escolha da mesma; 2) essa amostra fazia parte do Programa de

Aprendizagem de Ginecologia e Obstetrícia.

Os dados desta amostra foram coletados por meio do Sistema para Apoio ao

Ensino de Ginecologia e Obstetrícia, através da Resolução de Casos Clínicos,

desenvolvido na linguagem XML - Extended Markup Language, e armazenados em

um banco de dados; posteriormente eles foram tratados de acordo com uma ordem

predefinida da semiologia principal.

Para a análise dos dados, foram desenvolvidos diversos algoritmos, já

explicitados no capítulo 3 desta dissertação.

4.2 DESCRIÇÃO DA BASE DE DADOS

4.2.1 Descrição dos grupos que formam a semiologia principal aplicada nos 23

alunos da PUCPR.

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54

I – Descrição da Semiologia Principal definida pelos professores com dez

grupos de ações principais.

P = {P1,P2,P3,P4,P5,P6,P7,P8,P9,P10}

1. P1 - Dados pessoais

2. P2 - Queixa principal

3. P3 - História da doença atual

4. P4 - Antecedentes pessoais

5. P5 - Antecedentes familiares

6. P6 - Condições e hábitos de vida

7. P7 - Antecedentes menstruais

8. P8 - Antecedentes obstétricos

9. P9 - Exame físico

10. P10-Exames complementares

II – Descrição das Semiologias Secundárias dos dez grupo de ações da

Semiologia Principal.

Grupo 1 - Dados Pessoais do Grupo P 1 de 7 Ações

P1 = {1,2,3,4,5,6,7}, k 1 = 7

1. S1,1 = Idade

2. S1,2 = Estado civil

3. S1,3 = Raça

4. S1,4 = Profissão

5. S1,5 = Naturalidade

6. S1,6 = Procedência

7. S1,7 = Telefone

Grupo 2 - Queixa principal do grupo P 2 de uma ação

P2 = {8}, k 2 = 1

8. S2,1 = Queixa principal

Grupo 3 - História da doença atual do grupo P 3 de uma ação

P3 = {9}, k 3 = 1

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9. S3,1 = História da moléstia atual

Grupo 4 - Antecedentes pessoais do grupo P 4 de uma ção

P4 = {10}, k 4 = 1

10. S4,1 = Antecedentes pessoais

Grupo 5 - Antecedentes familiares do grupo P 5 de 14 ações

P5 = {11,12,13,14,15,16,27,18,19,20,21,22,23,24}, k 5 = 14

11. S5,1 = Hipertensão

12. S5,2 = Grau parentesco

13. S5,3 = Diabetes

14. S5,4 = Grau de parentesco

15. S5,5 = Cardiopatias

16. S5,6 = Grau de parentesco

17. S5,7 = Câncer

18. S5,8 = Tipo de câncer

19. S5,9 = Grau de parentesco

20. S5,10 = Observações antecedentes familiares

21. S5,11= Doenças pulmonares

22. S5,12 = Tipo

23. S5,13 = Grau de parentesco

24. S5,14 = Observações

Grupo 6 - Condições e hábitos de vida do grupo P 6 de 11 ações

P6 = {25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35}, k 6 = 11

25. S6,1 = Tabagismo

26. S6,2 = Freqüência

27. S6,3 = Observações

28. S6,4 = Quantidade

29. S6,5 = Etilismo

30. S6,6 = Freqüência

31. S6,7 = Intervalo

32. S6,8 = Drogas

33. S6,9 = Tipo

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34. S6,10 = Freqüência

35. S6,11 = Intervalo

Grupo 7 - Antecedentes menstruais do grupo P 7 de 9 ações

P7 = {36,37,38,39,40,41,42,43,44}, k 7= 9

36. S7,1 = Menarca

37. S7,2 = Idade

38. S7,3 = Data da última menstruação

39. S7,4 = Dismenorreia

40. S7,5 = Intensidade

41. S7,6 = Mastalgia

42. S7,7 = Intensidade

43. S7,8 = Situação atual da menstruação

44. S7,9 = Situação de melhora

Grupo 8 - Antecedentes obstétricos do grupo P 8 de uma ação

P8 = {45}, k 8=1

45. S8,1 = Antecedentes obstétricos

Grupo 9 - Exame físico do grupo P 9 de 10 ações

P7 = {46,47,48,49,50,51,52,53,54,55}, k 9=10

46. S9,1 = Ao exame

47. S9,2 = Pressão arterial

48. S9,3 = Pulso

49. S9,4 = Peso

50. S9,5 = Altura

51. S9,6 = Mamas

52. S9,7 = Abdômen

53. S9,8 = Oge

54. S9,8 = Ogi

55. S9,9 = Geral

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Grupo 10 - Exames complementares do grupo P 10 de 10 ações

P10 = {56,57,58,59,60,61,62,63,64,65}, k 10=10

56. S10,1 = Hemograma

57. S10,2 = VHS

58. S10,3 = Glicemia

59. S10,4 = Colesterol total

60. S10,5 = Colesterol HDL

61. S10,6 = Triglicerídeos

62. S10,7 = Progesterona

63. S10,8 = Prolactina

64. S10,9 = TSH

65. S10,10 = T4 livre

Gabarito usado na correção da Semiologia Principal P .

P = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10}

Gabaritos usados na correção das Semiologias Secundárias P i.

P1 - Dados pessoais ={1,2,3,4,5,6,7}

P2 - Queixa principal = {8}

P3 - História da doença atual = {9}

P4 - Antecedentes pessoais = {10}

P5 - Antecedentes familiares = {11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24}

P6 - Condições e hábitos de vida = {25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35}

P7 - Antecedentes menstruais = {36,37,38,39,40,41,42,43,44}

P8 - Antecedentes obstétricos = {45}

P9 - Exame Físico = {46,47,48,49,50,51,52,53,54,55}

P10 - Exames complementares = {56,57,58,59,60,61,62,63,64,65}

Gabarito usado para a Semiologia Geral G.

G={1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29,3

0,31,32,33,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,5

7,58,59,60,61,62,63,64,65}

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58

4.3 BASE DE DADOS DAS SEMIOLOGIAS PRINCIPAL E SECUNDÁRIAS

DOS ALUNOS – CG_Aluno – caminho geral percorrido pelo aluno.

CG_Aluno_01={1,2,3,4,5,6,8,9,10,12,11,13,14,24,17,18,19,21,22,23,36,37,39,41,42,

45, 25,26,27,28,29,30,31,55,46,47,48,49,50,51,52,53,54,63,64,65}

Total de 46 ações

CG_Aluno_02={8,9,1,2,3,4,5, 6,10,36,37,39,42,45,56,64,12,11,13,14,24,52,55}

Total de 23 ações.

CG_Aluno_03={8,1,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,9,36,37,39,41,42,10,45,25,26,27,

28,29,30,31,12,11,14,24,13,56,57,58,62,63,64,65}

Total de 39 ações.

CG_Aluno_04={37,36,39,42,41,8,1,2,3,4,5,6,46,47,48,49,50,51,52,53,54,9,10,26,27,

28,25,30,31,29,33,34,35,32,45,58,60,65,17,18,19,11,12}

Total de 43 ações.

CG_Aluno_05={36,37,41,42,45,11,12,13,14,24,17,18,19,8,46,47,49,50,51,52,53,54,5

5,9,10,58,62,63,64,65,26,27,28,25,29,30,31,33,34,35,32}

Total de 41 ações

CG_Aluno_06={10,9,58,59,60,61,62,63,64,65,8,1,3,4,5,6,36,37,39,42,41,45,12,11,14

,24,13,18,19,17,22,23,21,25,26,27,28,30,31,33,34,35,32,46,47,48,49,50,52,53,54}

Total de 51 ações

CG_Aluno_07={46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,63,64, 9, 8,62}

Total de 16 ações

CG_Aluno_08={11,12,13,14,24,1,2,3,4,5,6,8,9,10,37,36,39,41,42,45,26,27,28,25,29,

30,31,33,34,35,32,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,58,62,63,64,65}

Total de 47 ações

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59

CG_Aluno_09={4,5,6,8,9,36,37,39,45,10,11,12,13,14,24,17,18,19,25,26,27,28,29,30,

31,32,33,34,35,47,48,49,50,51,52,53,54,55,58,62,63,64,65}

Total de 43 ações

CG_Aluno_10={8,36,37,45,10,25,26,27,28,30,31,29,17,18,19,63,,46,47,48,49,50,51,

52,53,54,55}

Total de 27 ações

CG_Aluno_11={9,6,5,4,3,2,1,8,10,37,42,45,11,12,13,14,24,18,19,17,25,26,27,28,29,

30,31,32,33,34,35,49,50,48,47,46,55,52,51,53,54,63,64,65}

Total de 44 ações

CG_Aluno_12={ 8, 1,10,39,42,41, 9,45,46,49,51,52,53,54,55,63,64,65,56,62}

Total de 20 ações

CG_Aluno_13={9,1,2,3,4,5,6,8,10,36,37,39,41,42,45,11,12,13,14,24,18,19,17,21,22,

23,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,57,58,59,61,

62,63,64,65}

Total de 56 ações

CG_Aluno_14={1,2,3,5,6,4,8,9,10,36,37,39,41,42,45,11,12,13,14,24,17,18,19,25,26,

27,28,29,30,31,32,33,34,35,49,50,48,47,46,51,55,52,53,54,56,63,64,65,58}

Total de 49 ações

CG_Aluno_15={45,9,46,49,50,52,53,54,51,8,39,10,25,26,27,28,17,18,19,11,12,13,14

,24,62,63,64,65,58,57,56}

Total de 31 ações

CG_Aluno_16={8,9,45,1,2,3,4,5,6,36,37,39,41,42,10,11,12,14,24,13,17,18,19,26,27,

28,25,29,30,31,32,33,34,35,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,62,63,64}

Total de 48 ações

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60

CG_Aluno_17={8,1,2,3,4,45,10,9,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,11,12,13,14,24,1

7,18,19,22,23,21,39,46,47,49,51,52,53,54,56,57,58,59,60,61,62,63,64,65}

Total de 48 ações

CG_Aluno_18={9,1,2,4,5,6,8,10,36,37,39,41,42,26,27,28,25,29,30,31,32,33,34,35,56

,57,58,63,64,65,17,18,19,45,51,55,54}

Total de 37 ações

CG_Aluno_19={12,13,14,17,18,19,8,9,39,41,42,36,37,10,45,1,2,3,4,5,6,46,47,48,49,

50,51,52,53,54,55,62,63,64,56}

Total de 35 ações

CG_Aluno_20={26,27,28,29,30,31,33,34,35,32,9,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,5

7,58,59,60,61,62,63,64,65,45,1,2,3,4,5,36,37,8,11,12,13,14,24,17,18,19,21,22,23}

Total de 51 ações

CG_Aluno_21={1,2,3,4,5,6,8,9,45,36,37,39,42,41,11,12,13,14,24,17,18,19,10,25,26,

27,28,30,31,29,32,33,34,35,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,64,65,63,58,62}

Total de 49 ações

CG_Aluno_22={9,8,1,2,3,4,5,6,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,12,11,14,24,13,17,

18,19,36,37,39,41,42,45,46,47,48,49,50,51,52,53,55,64,65,63,62}

Total de 46 ações

CG_Aluno_23={25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,56,57,58,59,60,61,62,63,64,65,45,

10, 9, 4, 3, 8,36,37,39,41,42}

Total de 32 ações

4.4 RESULTADOS COM A APLICAÇÃO DO MODELO COMPUTACIONAL À BASE DE DADOS DOS ALUNOS

I - Exemplo 01 - Aluno_01

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61

• CG_Aluno_01 = {1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 25 26 27 28

29 30 31 46 47 48 49 50 51 52 53 54 63 64 65} , o aluno percorreu 46 ações.

• Max_CG_Aluno_01 = {1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 25 26 27

28 29 30 31 46 47 48 49 50 51 52 53 54 63 64 65}, o máximo caminho

percorrido pelo aluno foi de 37 ações secundárias seqüenciais, o que implica

de acordo com a fórmula matemática 3.3 o índice de similaridade global ISG

de 37 sobre 65, correspondente a um índice de similaridade global – ISG =

57%.

• Cálculo do Índice de Similaridade Principal - ISP

Caminho CP_Aluno_01 = {1 2 3 4 5 7 8 6 9 10}, ou seja, percorreu as 10

ações ou procedimentos principais previstos, porém o máximo caminho

percorrido de modo crescente foi Max_CP_Aluno_01 = {1 2 3 4 5 7 8 9 10},

que representa ter seguido 9 ações ou procedimentos principais, portanto de

acordo com a fórmula matemática 3.3 o índice de similaridade principal - ISP

= 9/10, que corresponde a 90% de similaridade entre a Semiologia Principal

executada pelo aluno 01 e a proposta pelos professores.

No quadro 5 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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62

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_01

GRUPO AE AP ISS %

1 1 2 3 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 6 7 6/7 86

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 13 14 17 18 19 21 22 23 0 0 0 0 9 14 9/14 64

7 36 37 39 41 42 0 0 0 0 0 0 0 0 5 9 5/9 56

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 0 0 0 0 9 10 9/10 90

10 63 64 65 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 10 3/10 73

Quadro 5 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_01

II - Exemplo 02 - Aluno_07

• CG_Aluno_7 = {46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 63 64 9 8 62}, o aluno

percorreu 16 ações.

• Max_CG_Aluno = {46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 63 64}

O máximo caminho percorrido pelo aluno 7 foi de 13 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 13 sobre 65, correspondente a

um índice de similaridade global – ISG = 20%.

• Cálculo do Índice de Similaridade Principal - ISP

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_7 = {9 10 3 2}, implica

em dizer que aluno percorreu 4 ações previstas, porém o máximo caminho

percorrido de modo crescente foi Max_CP_Aluno = {9 10}, que representa ter

seguido duas ações ou procedimentos principais, portanto o índice de

similaridade principal - ISP = 2/10, correspondendo a 20% de similaridade

entre a semiologia principal executada pelo aluno 7 e a semiologia principal

definida pelos professores.

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63

No quadro 6 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_02

Grupo AE AP ISS%

9 46 47 48 49 50 57 52 53 54 55 0 0 0 0 10 10 10/10 100

10 56 63 64 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 10 3/10 30

Quadro 6 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_02

III - Exemplo 03 - CG_Aluno_18

• CG_Aluno_18 = {9 1 2 4 5 6 8 10 36 37 39 41 42 26 27 28 25 29 30 31 32 33

34 35 56 57 58 63 64 65 17 18 19 45 51 55 54}, o aluno percorreu 37 ações.

• Max_CG_Aluno = { 1 2 4 5 6 8 10 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 63

64 65}.

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 23 ações seqüenciais o que

implica em um índice de similaridade global de 23 sobre 65, correspondente a

um índice de similaridade global – ISG = 35%.

• Cálculo do Índice de Similaridade Principal - ISP

Caminho percorrido na Semiologia Principal CP_Aluno_18 = {3 1 2 4 7 6 10 5

8 9} que indica que o aluno percorreu 10 ações previstas, porém o máximo

caminho percorrido de modo crescente foi Max_CP_Aluno_18 = {1 2 4 5 8 9},

que representa ter seguido 6 ações ou procedimentos principais, portanto o

índice de similaridade principal - ISP = 6/10, correspondendo a 60% de

similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo aluno 18 e a

proposta pelos professores.

No quadro 7 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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64

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_03

Grupo AE AP ISS%

1 1 2 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 7 5/7 71

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 10 10/10 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 10 10/10 100

5 17 18 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 14 3/14 21

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

9 51 54 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 20 2/10 20

Quadro 7 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_06

AE – Ações executadas pelo aluno

AP – Ações previstas para o aluno executar

ISS = Índice de similaridade secundário

ISMG = Índice de similaridade secundário médio dos grupos

ISMG = 31/65 = 48%

4.5 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO DO MODELO COMPUTACIONAL

Para exemplificar o que o software do Apêndice II executa, utilizaremos o

Aluno_01 como modelo.

Após o trabalho executado pelo Aluno_01, o sistema emite como resultado,

todo o caminho executado pelo aluno, que é representado pela sigla CG_Aluno_01.

Verificamos que é exatamente a ordem com que o aluno seguiu durante a sua fase

de execução da anamnese do caso clínico. A escolha do caminho a ser seguido na

Semiologia Principal é aberta, ou seja, o aluno opta por onde ele inicia suas ações.

Portanto as etapas a serem seguidas na Semiologia principal são feitas pelo aluno.

Por exemplo, analisando o Aluno_01, através do caminho geral percorrido:

CG_Aluno_01={1,2,3,4,5,6,8,9,10,12,11,13,14,24,17,18,19,21,22,23,36,37,39,41,42,

45,25,26,27,28,29,30,31,55,46,47,48,49,50,51,52,53,54,63,64,65}

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65

Verificamos que este aluno percorreu 46 ações ou procedimentos dos 65 previstos

pelos professores. O sistema analisa este caminho e extrai os primeiros resultados.

O quadro 8, mostra exatamente o caminho e a ordem das ações ou

procedimentos executados pelo Aluno_01.

AÇÕES SECUNDÁRIASGRUPO

1 1 2 3 4 5 6

2 8

3 9

4 10

5 12 11 13 14 24 17 18 19 21 22 23

7 36 37 39 41 42

8 45

6 25 26 27 28 29 30 31

9 55 46 47 48 49 50 51 52 53 54

10 63 64 65

Quadro 8 – CP_ Aluno_01 nas Semiologias Principal e Secundárias.

Como primeiro resultado, é extraído a partir CP_Aluno_01, que é o maior

caminho percorrido pelo aluno na Semiologia Principal, ou seja, o

Max_CP_Aluno_01. Isto pode ser verificado na primeira coluna do quadro 8, onde

temos o caminho percorrido pelo Aluno_01.

O caminho percorrido pelo CP_Aluno_01 = {1 2 3 4 5 7 8 6 9 10}, mostra de

das 10 ações ou procedimentos principais previstos pelos professores, o aluno

executou nove, ou seja, o maior caminho seqüencial foi Max_CP_Aluno_01 = {1 2 3

4 5 7 8 9 10}. Portanto de acordo com a fórmula matemática 3.3 o índice de

similaridade principal - ISP = 9/10, que corresponde a 90% de similaridade entre a

Semiologia Principal executada pelo aluno 01 e a proposta pelos professores.

O software do apêndice II extrai automaticamente o caminho máximo

seqüencial da semiologia principal: Max_CP_Aluno_01 ={1,2,3,4,5,7,8,9,10}. Aqui o

software calcula o número máximo de ações ou procedimentos principais

executados pelo Aluno_01, que é o número de ações encontradas no conjunto

Max_CP_Aluno_01, que neste caso são 9.

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66

A partir deste ponto, considerando apenas as ações ou procedimentos

principais, o método para o cálculo das Semiologias Secundárias é exatamente o

mesmo, ou seja, para cada Semiologia Secundária é extraído em ordem o caminho

máximo de ações ou procedimentos secundários seqüenciais. Obtendo-se desta

forma Max_CS_Aluno_01 para cada Semiologia Secundária.

O quadro 9 mostra os resultados já ordenados das ações ou procedimentos

principal e secundários, além de calcular identificar os caminhos máximos

secundários, o sistema calcula o número de ações ou procedimentos secundários

seqüencias (AEi) e mostra o número de ações ou procedimentos secundários

previstos pelos professores (Ki)

AÇÕES SECUNDÁRIAS

GRUPO AEi Ki

1 1 2 3 4 5 6 0 6 7

2 8 1 1

3 9 1 1

4 10 1 1

5 11 0 13 14 0 0 17 18 19 0 21 22 23 0 9 14

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11

7 36 37 39 0 41 42 0 0 0 5 9

8 45 1 1

9 46 47 48 49 50 51 52 53 0 0 8 10

10 0 0 0 0 0 0 0 63 64 65 3 10

Quadro 9 – Caminhos máximos nas Semiologias Principal e Secundárias.

Finalmente a partir do caminho geral executado pelo aluno CG_Aluno_01, o sistema

extrai o maior caminho ordenado de modo crescente, obtendo-se o

Max_CG_Aluno_01.

Logo Max_CG_Aluno_01 = {1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 25 26 27

28 29 30 31 46 47 48 49 50 51 52 53 54 63 64 65}, corresponde neste caso a 37

ações secundárias seqüenciais, o que implica de acordo com a fórmula matemática

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67

3.3 o índice de similaridade global ISG de 37 sobre 65, correspondente a um índice

de similaridade global – ISG = 57%.

Os resultados completos encontram-se no apêndice II.

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68

5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Neste capítulo faremos a discussão dos resultados obtidos neste projeto de

pesquisa, assim como a analise das contribuições que a solução aqui proposta trará

para a comunidade médica como também para o desenvolvimento dos acadêmicos

da área de medicina.

Apresentamos na seqüência o resultado encontrado para os 23 alunos que

participaram desta pesquisa. Faremos paralelamente a análise de cada aluno e

discutiremos os resultados encontrados.

5.1 ANÁLISE DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DE CADA ALUNO

Nesta seção faremos uma análise do comportamento de cada aluno quanto

aos caminhos percorridos nas semiologias.

I - Aluno_01

CG_Aluno_01={1,2,3,4,5,6,8,9,10,12,11,13,14,54,17,18,19,51,52,53,31,32,34,36,37,

41,20,21,22,23,24,25,26,55,42,43,44,45,46,47,48,49,50,63,64,65}

O aluno percorreu 46 ações.

Max_CG_Aluno = {1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 25 26 27 28 29 30

31 46 47 48 49 50 51 52 53 54 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 37 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 37 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 57%

O caminho percorrido na Semiologia Principal CP_Aluno_01 = {1 2 3 4 5 7 8 6

9 10} que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de

modo crescente foi Max_CP_Aluno = {1 2 3 4 5 7 8 9 10}, que representa ter seguido

9 semiologias secundárias, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 9/10,

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69

que corresponde a 90% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno 01 e a proposta pelos professores.

No quadro 10 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_01

GRUPO AE AP ISS%

1 1 2 3 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 6 7 6/7 86

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 13 14 17 18 19 21 22 23 0 0 0 0 9 14 9/14 64

7 36 37 39 41 42 0 0 0 0 0 0 0 0 5 9 5/9 56

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 0 0 0 0 9 10 9/10 90

10 63 64 65 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 10 3/10 73

Quadro 10 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_01

II - Aluno_02

CG_Aluno_02= {8 9 1 2 3 4 5 6, 10 36 37 39 42 45 56 64 12 11 13 14 24 52 55}, o

aluno percorreu 23 ações.

Max_CG_Aluno = {1 2 3 4 5 6 10 36 37 39 42 45 52 55}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 14 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 13 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 22%

O caminho percorrido na Semiologia Principal CP_Aluno_02 = { 2 3 1 4 7 8 10

5 9}, indica que ele percorreu 9 ações previstas, porém o máximo caminho

percorrido de modo crescente foi Max_CP_Aluno = { 2 3 4 7 8 10}, que representa

ter seguido 5 ações ou procedimentos principais de modo seqüencial crescente,

portanto o índice de similaridade principal - ISP = 6/10, correspondente a 60% de

entre a Semiologia Principal executada pelo aluno 02 e a proposta pelos

professores.

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70

No quadro 11 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_02

GRUPO AE AP ISS%

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

7 36 37 39 42 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 9 4/9 44

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

10 56 64 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 10 2/10 46

Quadro 11 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_02

III - Aluno_03

CG_Aluno_03 = {8 1 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 9 36 37 39 41 42 10 45 25 26 27

28 29 30 31 12 11 14 24 13 56 57 58 62 63 64 65}, o aluno percorreu 39 ações.

Max_CG_Aluno = {1 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 62 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 18 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 18 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 28%.

O caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_03 = {2 1 9 3 7 4 8 6

5 10} que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de

modo crescente foi Max_CP_Aluno = {1 3 4 5 10}, que representa ter seguido 5

ações ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP =

5/10, correspondendo a 50% de similaridade entre a Semiologia Principal executada

pelo aluno 03 e a proposta pelos professores.

No quadro 12 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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71

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_03

GRUPO AE AP ISS%

1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 1/7 14

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 14 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 14 3/14 21

10 56 57 58 62 63 64 65 0 0 0 0 0 0 7 10 7/10 70

Quadro 12 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_03

IV - Aluno_04

CG_Aluno_04 = {37 36 39 42 41 8 1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 50 51 52 53 54 9 10 26 27

28 25 30 31 29 33 34 35 32 45 58 60 65 17 18 19 1112}, o aluno percorreu 43

ações.

Max_CG_Aluno = {1 2 3 4 5 6 9 10 26 27 28 30 31 33 34 35 45 58 60 65 }

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 20 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 20 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 31%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_04 = {7 2 1 9 3 4 6 8

10 5} que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de

modo crescente foi Max_CP_Aluno = {1 3 4 6 8 10}, que representa ter seguido 6

ações ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP =

6/10, correspondendo a 60% de similaridade entre a Semiologia Principal executada

pelo aluno 04 e a proposta pelos professores.

No quadro 13 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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72

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_04

GRUPO AE AP ISS%

1 1 2 3 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 6 7 6/7 86

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

6 26 27 28 30 31 33 34 35 0 0 0 0 0 8 11 8/11 73

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

10 58 60 65 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 10 3/10 30

Quadro 13 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_04

V - Aluno_05

CG_Aluno_05 = {36 37 41 42 45 11 12 13 14 24 17 18 19 18 46 47 49 50 51 52 53

54 55 9 10 58 62 63 64 65 26 27 28 25 29 30 31 33 34 35 32}, o aluno percorreu 41

ações.

Max_CG_Aluno = {11 12 13 14 17 18 19 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 21 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 21 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 32%.

O Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_05 = {7 8 5 2 9 3 4

10 6} que executou 9 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {2 3 4 6}, que representa ter seguido 4 ações ou

procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 4/10,

correspondendo a 40% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno 05 e a proposta pelos professores.

No quadro 14 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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73

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_05

GRUPO AE AP ISS

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

6 26 27 28 29 30 31 33 34 35 0 0 0 0 9 11 9/11 82

Quadro 14 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_05

VI - Aluno_06

CG_Aluno_06 = {10 9 58 59 60 61 62 63 64 65 8 1 3 4 5 6 36 37 39 42 41 45 12 11

14 24 13 18 19 17 22 23 21 25 26 27 28 30 31 33 34 35 32 46 47 48 49 50 52 53

54}, o aluno percorreu 51 ações.

Max_CG_Aluno = {1 3 4 5 6 11 13 18 19 22 23 25 26 27 28 30 31 33 34 35 46 47 48

49 50 52 53 54}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 28 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 28 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 43%.

O Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_06 = {4 3 10 2 1 7 8

5 6 9} que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de

modo crescente foi Max_CP_Aluno = {1 5 6 9}, que representa ter seguido 4 ações

ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 4/10,

correspondendo a 40% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno 06 e a proposta pelos professores.

No quadro 15 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

Page 81: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁlivros01.livrosgratis.com.br/cp097929.pdf · valdecir bertoncello similaridades entre semiologias na metodologia pbl curitiba 2009 pontifÍcia

74

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_06

GRUPO AE AP ISS%

1 1 3 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 0 5 7 5/7 71

5 11 13 18 19 22 23 0 0 0 0 0 0 0 6 14 6/14 43

6 25 26 27 28 30 31 33 34 35 0 0 0 0 9 11 9/11 82

9 46 47 48 49 50 52 53 54 0 0 0 0 0 8 10 8/10 80

Quadro 15 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_06

VII - Aluno_07

CG_Aluno_07 = {46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 63 64 9 8 62}, o aluno percorreu

16 ações

Max_CG_Aluno = {46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 63 64}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 13 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 13 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 20%.

O caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_07 = {9 10 3 2},

portanto o aluno percorreu 4 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido

de modo crescente foi Max_CP_Aluno = {9 10}, que representa ter seguido 2 ações

ou procedimentos principais, logo o índice de similaridade principal - ISP = 2/10,

correspondente a 20% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 16 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_07

GRUPO AE AP ISS%

9 46 47 48 49 50 57 52 53 54 0 0 0 0 10 10 10/10 100

10 56 63 64 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 10 3/10 30

Quadro 16 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_07

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75

VIII - Aluno_08

CG_Aluno_08 = {11 12 13 14 24 1 2 3 4 5 6 8 9 10 37 36 39 41 42 45 26 27 28 25 29

30 31 33 34 35 32 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65}, o aluno

percorreu 47 ações.

Max_CG_Aluno = {1 2 3 4 5 6 8 9 10 26 27 28 29 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 51

52 53 54 55 56 58 62 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 34 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 34 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 52%.

Caminho percorrido na Semiologia Principal CP_Aluno_08 = {5 1 2 3 4 7 8 6 9

10 } que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 2 3 4 7 8 9 10}, que representa ter seguido 8

ações ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP =

8/10, correspondendo a 80% de similaridade entre a Semiologia Principal executada

pelo aluno e a definida pelos professores.

No quadro 17 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_08

GRUPO AE AP ISS

1 1 2 3 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 6 7 6/7 86

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

7 36 39 41 42 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 9 4/9 44

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

9 46 47 48 49 50 57 58 53 54 55 0 0 0 10 10 10/10 100

10 56 58 62 63 64 65 0 0 0 0 0 0 0 6 10 6/10 69

Quadro 17 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_08

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76

IX - Aluno_09

CG_Aluno_09 = {4 5 6 8 9 36 37 39 45 10 11 12 13 14 24 17 18 19 25 26 27 28 29

30 31 32 33 34 35 47 48 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65}, o aluno percorreu 43

ações.

Max_CG_Aluno = {4 5 6 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

35 47 48 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 38 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 38 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 58%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_09 = {1 2 3 7 8 4 5 6 9

10} que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 2 3 4 5 6 9 10}, que representa ter seguido 8

ações ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP =

8/10, correspondendo a 80% de similaridade entre a Semiologia Principal executada

pelo aluno e a definida pelos professores.

No quadro 18 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_09

GRUPO AE AP ISS

1 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 7 3/7 43,00

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 12 13 14 17 18 19 0 0 0 0 0 0 7 14 7/14 50

6 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 0 0 11 11 11/11 100

9 47 48 49 50 57 52 56 54 55 0 0 0 0 9 10 9/10 90

10 58 62 63 64 65 0 0 0 0 0 0 0 0 5 10 5/10 50

Quadro 18 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_09

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Aluno_10

CG_Aluno_10 = {8 36 37 45 10 25 26 27 28 30 31 29 17 18 19 63 9 46 47 48 49 50

51 52 53 54 55}, o aluno percorreu 27 ações.

Max_CG_Aluno = {8 10 17 18 19 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 15 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 15 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 23%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_10 = {2 7 8 4 6 5 10 3

9} que executou 9 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {2 4 5 9}, que representa ter seguido 4 ações ou

procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 4/10,

correspondendo a 40% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 19 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_10

GRUPO AE AP ISS%

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 17 18 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 14 3/14 21

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 0 0 0 10 10 10/10 100

Quadro 19 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_10

XI - Aluno_11

CG_Aluno_11 = {9 6 5 4 3 2 1 8 10 37 42 45 11 12 13 14 24 18 19 17 25 26 27 28 29

30 31 32 33 34 35 49 50 48 47 46 55 52 51 53 54 63 64 65}, o aluno percorreu 44

ações.

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Max_CG_Aluno = {1 8 10 11 12 13 14 17 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 51 53

54 63 64 65}

O máximo caminho percorrido aluno foi de 26 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 26 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 40%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_11 = {3 1 2 4 7 8 5 6 9

10} que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 2 4 5 6 9 10}, que representa ter seguido 7 ações

ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 7/10,

correspondendo a 70% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 20 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_11

GRUPO AE AP ISS%

1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 1/7 14

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 12 13 14 18 19 0 0 0 0 0 0 0 6 14 6/14 43

6 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 0 0 11 11 11/11 100

9 46 51 53 54 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 10 4/10 40

10 63 64 65 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 10 3/10 30

Quadro 20 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_11

XII - Aluno_12

CG_Aluno_12 = {8 1 10 39 42 41 9 45 46 49 51 52 53 54 55 63 64 65 56 62}, o aluno

percorreu 20 ações.

Max_CG_Aluno = {1 10 39 41 45 46 49 51 52 53 54 55 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 15 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 15 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 23%.

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Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_12 = {2 1 4 7 3 8 9 10}

que executou 8 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 4 7 8 9 10}, que representa ter seguido 6 ações ou

procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 6/10,

correspondendo a 60% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 21 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_12

GRUPO AE AP ISS%

1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 1/7 14

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

7 39 41 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 9 2/9 22

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

9 46 49 51 52 53 54 55 0 0 0 0 0 0 7 10 7/10 70

10 63 64 65 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 10 3/10 30

Quadro 21 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_12

XIII - Aluno_13

CG_Aluno_13 = {9 1 2 3 4 5 6 8 10 36 37 39 41 42 45 11 12 13 14 24 18 19 17 21 22

23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61

62 63 64 65}, o aluno percorreu 56 ações.

Max_CG_Aluno = {1 2 3 4 5 6 8 10 11 12 13 14 18 19 21 22 23 25 26 27 28 29 30 31

32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 47 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 47 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 72%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_13 = {3 1 2 4 7 8 5 6 9

10 } que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 2 4 5 6 9 10}, que representa ter seguido 7 ações

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80

ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 7/10,

correspondendo a 70% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 22 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_13

GRUPO AE AP ISS%

1 1 2 3 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 6 7 6/7 86

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 12 13 14 18 19 21 22 23 0 0 0 0 9 14 9/14 64

6 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 0 0 11 11 11/11 100

9 46 47 48 49 50 57 58 59 54 55 0 0 0 10 10 10/10 100

10 56 57 58 59 61 62 63 64 65 0 0 0 0 9 10 9/10 90

Quadro 22 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_13

XIV - Aluno_14

CG_Aluno_14 = {1 2 3 5 6 4 8 9 10 36 37 39 41 42 45 11 12 13 14 24 17 18 19 25 26

27 28 29 30 31 32 33 34 35 49 50 48 47 46 51 55 52 53 54 56 63 64 65 58}, o aluno

percorreu 49 ações.

Max_CG_Aluno = {1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33

34 35 46 51 52 53 54 56 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 34 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 34 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 52%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_14 = {1 2 3 4 7 8 5 6 9

10} que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 2 3 4 5 6 910}, que representa ter seguido 8 ações

ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 8/10,

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81

correspondendo a 80% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 23 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_14

GRUPO AE AP ISS%

1 1 2 3 5 6 0 0 0 0 0 0 0 0 5 7 5/7 71

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 12 13 14 17 18 19 0 0 0 0 0 0 7 14 7/14 50

6 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 0 0 11 11 11/11 100

9 43 51 52 53 54 0 0 0 0 0 0 0 0 5 10 5/10 50

10 56 63 64 65 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 10 4/10 40

Quadro 23 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_14

XV - Aluno_15

CG_Aluno_15 = {45 9 46 49 50 52 53 54 51 8 39 10 25 26 27 28 17 18 19 11 12 13

14 24 62 63 64 65 58 57 56}, o aluno percorreu 31 ações.

Max_CG_Aluno = {8 10 11 12 13 14 24 62 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de uma ação seqüencial, o que

implica em um índice de similaridade global de 1 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 17%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_15 = {8 3 9 2 7 4 6 5

10} que executou 9 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {2 4 5 10}, que representa ter seguido 4 ações ou

procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 4/10,

correspondendo a 40% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 24 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

Page 89: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁlivros01.livrosgratis.com.br/cp097929.pdf · valdecir bertoncello similaridades entre semiologias na metodologia pbl curitiba 2009 pontifÍcia

82

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_15

GRUPO AE AP ISS%

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 12 13 14 24 0 0 0 0 0 0 0 0 5 14 5/14 36

10 62 63 64 65 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 10 4/10 40

Quadro 24 - cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_15

XVI - Aluno_16

CG_Aluno_16 = {8 9 45 1 2 3 4 5 6 36 37 39 41 42 10 11 12 14 24 13 17 18 19 26 27

28 25 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64}, o aluno

percorreu 48 ações.

Max_CG_Aluno = {1 2 3 4 5 6 10 11 12 13 17 18 19 26 27 28 29 30 3132 33 34 35

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 37 ações seqüenciais, o que

implica em um Índice de similaridade global de 37 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 57%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_16 = {2 3 8 1 7 4 5 6 9

10} que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 4 5 6 9 10}, que representa ter seguido 6 ações ou

procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 6/10,

correspondendo a 60% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 25 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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83

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_16

GRUPO AE AP ISS%

1 1 2 3 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 6 7 6/7 86

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 12 13 14 18 19 0 0 0 0 0 0 0 6 14 6/14 43

6 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 0 0 0 10 11 10/11 91

9 46 47 48 49 50 54 52 53 54 55 0 0 0 10 10 10/10 100

10 56 62 63 64 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 10 4/10 40

Quadro 25 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_16

XVII - Aluno_17

CG_Aluno_17 = {8 1 2 3 4 45 10 9 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 11 12 13 14 24

17 18 19 22 23 21 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65}, o aluno

percorreu 48 ações.

Max_CG_Aluno = {1 2 3 4 9 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 39 46 47 49 51 52 53

54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 34 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 34 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 52%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_17 = {2 1 8 4 3 6 5 7 9

10 } que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 3 5 7 9 10}, que representa ter seguido 6 ações ou

procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 6/10,

correspondendo a 60% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 26 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

Page 91: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁlivros01.livrosgratis.com.br/cp097929.pdf · valdecir bertoncello similaridades entre semiologias na metodologia pbl curitiba 2009 pontifÍcia

84

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_17

GRUPO AE AP ISS%

1 1 2 3 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 7 4/7 57

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 12 13 14 17 18 19 22 23 0 0 0 0 9 14 9/14 64

7 39 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 9 1/9 11

9 46 47 49 51 52 53 54 0 0 0 0 0 0 7 10 7/10 70

10 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 0 0 0 10 10 10/10 100

Quadro 26 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_17

XVIII - Aluno_18

CG_Aluno_18 = {9 1 2 4 5 6 8 10 36 37 39 41 42 26 27 28 25 29 30 31 32 33 34 35

56 57 58 63 64 65 17 18 19 45 51 55 54}, o aluno percorreu 37 ações.

Max_CG_Aluno = { 1 2 4 5 6 8 10 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 23 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 23 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 35%.

O caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_18 = {3 1 2 4 7 6 10

5 8 9} que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de

modo crescente foi Max_CP_Aluno = {1 2 4 5 8 9}, que representa ter seguido 6

ações ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP =

6/10, correspondendo a 60% de similaridade entre a Semiologia Principal executada

pelo aluno e a definida pelos professores.

No quadro 27 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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85

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_18

GRUPO AE AP ISS%

1 1 2 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 0 5 7 5/7 71

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 17 18 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 14 3/14 21

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

9 51 54 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 20 3/20 20

Quadro 27 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_18

XIX - Aluno_19

CG_Aluno_19 = {12 13 14 17 18 19 8 9 39 41 42 36 37 10 45 1 2 3 4 5 6 46 47 48 49

50 51 52 53 54 55 62 63 64 56}, o aluno percorreu 35 ações.

Max_CG_Aluno = {12 13 14 17 18 19 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62

63 64}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 23 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 23 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 35%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_19 = {5 2 3 7 4 8 1 9

10} que executou 9 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {2 3 4 8 9 10}, o que representa ter seguido 6 ações

ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 6/10,

correspondendo a 60% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 28 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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86

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_19

GRUPO AE AP ISS%

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 0 0 0 10 10 10/10 100

10 62 63 64 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 10 3/10 30

Quadro 28 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_19

XX - Aluno_20

CG_Aluno_20 = {26 27 28 29 30 31 33 34 35 32 9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56

57 58 59 60 61 62 63 64 65 45 1 2 3 4 5 36 37 8 11 12 13 14 24 17 18 19 21 22 23},

o aluno percorreu 51 ações.

Max_CG_Aluno = {26 27 28 29 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57

58 59 60 61 62 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 29 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 29 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 45%.

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_20 = {6 3 9 10 8 1 7 2

5} que executou 9 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 2 5}, o que representa ter seguido 3 ações ou

procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 3/10,

correspondendo a 30% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 29 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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87

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_20

GRUPO AE AP ISS%

1 1 2 3 4 5 0 0 0 0 0 0 0 0 5 7 5/7 71

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

5 11 12 13 14 17 18 19 21 22 23 0 0 0 10 14 10/14 71

Quadro 29 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_20

XXI - Aluno_21

CG_Aluno_21 = {1 2 3 4 5 6 8 9 45 36 37 39 42 41 11 12 13 14 24 17 18 19 10 25 26

27 28 30 31 29 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 63 58 62}, o aluno

percorreu 49 ações.

Max_CG_Aluno = {1 2 3 4 5 6 8 9 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 30 31 32 33 34

35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 37 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 37 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 57%

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_21 = {1 2 3 8 7 5 4 6 9

10} que executou 10 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 2 3 4 6 9 10 }, o que representa ter seguido 9

semiologias secundárias, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 7/10,

correspondendo a 70% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 30 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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88

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_21

GRUPO AE AP ISS%

1 1 2 3 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 6 7 6/7 86

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

6 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 0 0 0 10 11 10/11 91

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 0 0 0 10 10 10/10 100

10 58 62 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 10 2/10 20

Quadro 30 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_21

XXII - Aluno_22

CG_Aluno_22 = {9 8 1 2 3 4 5 6 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 12 11 14 24 13 17

18 19 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 63 62}, o aluno percorreu

46 ações.

Max_CG_Aluno = {1 2 3 4 5 6 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 39 41 42 45

46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 34 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 34 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 52%

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_22 = {3 2 1 6 5 7 8 9

10} que executou 9 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 5 7 8 9 10}, o que representa ter seguido 6 ações

ou procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 6/10,

correspondente a 60% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 31 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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89

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_22

GRUPO AE AP ISS%

1 1 2 3 4 5 6 0 0 0 0 0 0 0 6 7 6/7 86

5 11 13 17 18 19 0 0 0 0 0 0 0 0 5 14 5/14 36

7 36 37 39 41 42 0 0 0 0 0 0 0 0 5 9 5/9 56

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

9 46 47 48 49 50 51 52 53 55 0 0 0 0 9 10 9/10 90

10 64 65 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 10 2/10 20

Quadro 31 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_22

XXIII - Aluno_23

CG_Aluno_23 ={25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 45

10 9 4 3 8 36 37 39 41 42}, o aluno percorreu 32 ações.

Max_CG_Aluno = {25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65}

O máximo caminho percorrido pelo aluno foi de 21 ações seqüenciais, o que

implica em um índice de similaridade global de 21 sobre 65, correspondente a um

índice de similaridade global – ISG = 32%

Caminho percorrido na semiologia principal CP_Aluno_23 = {6 10 8 4 3 1 2 7}

que executou 8 ações previstas, porém o máximo caminho percorrido de modo

crescente foi Max_CP_Aluno = {1 2 7}, o que representa ter seguido 3 ações ou

procedimentos principais, portanto o índice de similaridade principal - ISP = 3/10,

correspondente a 30% de similaridade entre a Semiologia Principal executada pelo

aluno e a definida pelos professores.

No quadro 32 são apresentados os índices de similaridade secundários ISS,

correspondente a cada ação principal e calculados de acordo com a fórmula 3.2.

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90

CÁLCULO DOS ÍNDICES DE SIMILARIDADE DAS SEMIOLOGIAS SECUNDÁRIAS – ISS – ALUNO_23

GRUPO AE AP ISS %

1 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 7 1/7 14

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1/1 100

7 36 37 39 41 42 0 0 0 0 0 0 0 0 5 9 5/9 56

Quadro 32 - Cálculo dos índices de similaridade das semiologias secundárias – ISS – aluno_23

Este grupo inicial de indicadores, foram implementados e analisados levando-

se em consideração apenas os cálculos com as médias aritméticas simples, ou seja,

envolvem apenas as fórmulas matemática, 3.1, 3.2 e 3.3.

No item 5.2 , relativo ao estudo comparativo das semiologias principal, geral e

secundárias, levou-se em consideração a fase inicial deste trabalho, que foi baseado

nas médias aritméticas simples. Entretanto diversos pontos negativos foram

encontrados em função das limitações de representação das médias aritméticas

simples. A partir do estudo do item 5.2 e da analise dos resultados abordadas no

item 5.3, foram incorporados no item 5.4 um novo estudo acerca das médias

aritméticas ponderadas, calculadas a partir das fórmulas 3.4, 3.5, 3.6 e 3.7. Esta

ponderações levam em consideração a importância das ações ou procedimentos

principal ou secundários. Desta forma diversos pontos negativos foram melhor

ajustados e outros sanados, mostrando resultados mais próximo da realidade da

solução do caso clínico apontada pelos professores.

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91

5.2 ESTUDO COMPARATIVO DAS SEMIOLOGIAS PRINCIPAL, GERAL E

SECUNDÁRIAS

ALUNO

ISG%

ISP %

ISS1 %

ISS2 %

ISS3 %

ISS4 %

ISS5 %

ISS6 %

ISS7 %

ISS8 %

ISS9 %

ISS10 %

MÉDIA %

1 57 90 86 100 100 100 64 0 56 100 90 30 73

2 22 60 0 100 100 100 0 0 44 100 0 20 46

3 28 50 14 0 100 100 21 0 0 0 0 70 32

4 31 60 86 0 100 100 0 73 0 100 0 30 48

5 32 40 0 100 100 100 0 82 0 0 0 0 38

6 43 40 71 0 0 0 43 82 0 0 80 0 30

7 20 20 0 0 0 0 0 0 0 0 100 30 14

8 52 80 86 100 100 100 0 0 44 100 100 60 69

9 58 80 43 100 100 100 50 100 0 0 90 50 64

10 23 40 0 100 0 100 21 0 0 0 100 0 32

11 40 70 14 100 0 100 43 100 0 0 40 30 45

12 23 60 14 0 0 100 0 0 22 100 70 30 35

13 72 70 86 100 0 100 64 100 0 0 100 90 65

14 52 80 71 100 100 100 50 100 0 0 50 40 62

15 17 40 0 100 0 100 36 0 0 0 0 40 28

16 57 60 86 0 0 100 43 91 0 0 100 40 48

17 52 60 57 0 100 0 64 0 11 0 70 100 43

18 35 60 71 100 0 100 21 0 0 100 20 0 42

19 35 60 0 100 100 100 0 0 0 100 100 30 52

20 45 30 71 100 0 0 71 0 0 0 0 0 26

21 57 70 86 100 100 100 0 91 0 0 100 20 60

22 52 60 86 0 0 0 36 0 56 45 90 20 37

23 32 30 14 100 0 0 0 0 56 0 0 0 19

MÉDIA 41 57 45 65 48 74 27 36 12 32 56 32 44

Quadro 33 - Estudo comparativo das Semiologias Principal, Geral e Secundárias

A análise dos dados do quadro 33 nos permite identificar o que segue.

O ISG – índice de similaridade da semiologia geral apresenta média de 41%,

sendo que somente 8 dos 23 alunos estão com a média da similaridade superior à

média geral: os alunos 01, 08, 09, 14, 16, 17, 21 e 22.

Já o ISP – índice de similaridade da semiologia principal registra média de

57%, e, ao contrário do ISG, apresenta maior número de alunos com média superior

ao índice geral, pois somente 7 deles apresentam média inferior a 60%.

O ISS - índice de similaridade das semiologias secundárias - é composto

pelos ISS_1 até o ISS_10, que são, respectivamente, os índices de similaridade de

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92

cada um dos 10 grupos de semiologia secundária. Para um melhor entendimento

dos resultados será descrito cada um dos ISS_s.

O ISS_1 - índice de similaridade das semiologias secundárias do grupo 1-

Dados pessoais é composto pelas seguintes ações: idade, estado civil, raça,

profissão, naturalidade, procedência e telefone.

Ao analisarmos este índice foi identificado que, dos 23 alunos, 6

consideraram este grupo sem importância na realização da anamnese do paciente,

5 tiveram uma média inferior à média geral do grupo, que foi 45%, e 12 alunos

utilizaram as ações do grupo 1, de forma que a sua média de similaridade

ultrapassou a média geral do ISS_1.

O ISS_2 - índice de similaridade das semiologias secundárias do grupo 2 -

Queixa principal, que é composto pela ação de mesma denominação, possui um

resultado de 65% de similaridade, ou seja, do grupo de 23 alunos 12 acessaram

esta ação.

O ISS_3 - índice de similaridade das semiologias secundárias do grupo 3 -

História da doença atual, que é composto pela ação História da moléstia atual,

apresentou um resultado em que, dos 23 alunos, 12 não consideraram importante

utilizar esta ação na anamnese do paciente, gerando um índice de 48% de

similaridade.

No ISS_4 - índice de similaridade das semiologias secundárias do grupo 4 -

Antecedentes pessoais, constituído de uma única ação, a qual possui o mesmo

nome do grupo, 17 dos 23 alunos consideraram-na importante na consulta, gerando

um índice de 74% de similaridade.

O ISS_5 - índice de similaridade das semiologias secundárias do grupo 5 - ‘ é

composto por hipertensão, grau parentesco, diabetes, grau de parentesco,

cardiopatias, grau de parentesco, câncer, tipo de câncer, grau de parentesco,

observações antecedentes familiares, doenças pulmonares, tipo, grau de parentesco

e observações.

Ao ser analisada a similaridade do grupo, foi identificado um índice geral de

27%, sendo que 9 dos 23 alunos não utilizaram nenhuma das ações do grupo, 3 dos

usuários apresentaram índice inferior ao do grupo e 11 registraram média superior à

média geral.

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93

O ISS_6 - índice de similaridade das semiologias secundárias do grupo 6 -

Condições e hábitos de vida, é composto por tabagismo, frequência, observações,

quantidade, etilismo, frequência, intervalo, drogas, tipo, frequência e intervalo.

Este índice apresenta dados interessantes: dos 23 alunos que participaram da

avaliação, 14 não acessaram nenhuma das ações, enquanto 4 utilizaram todas as

ações (100% de uso) e os outros 5 alunos utilizaram acima de 70% e abaixo de

91%, demonstrando desta forma a diferenciação das opiniões quanto à importância

ou não de determinados itens dentro de um instrumento para um grupo de alunos

com as mesmas condições de estudo. O ISS deste item foi de 36%.

O SS7 - índice de similaridade das semiologias secundárias do grupo 7 -

Antecedentes menstruais, tem as seguintes ações relacionadas a antecedentes

menstruais: menarca, idade, data da última menstruação, dismenorreia, intensidade,

mastalgia, intensidade, situação atual da menstruação e situação de melhora.

Este índice apresenta o maior número de não-acessos, ou seja, dos 23

participantes da análise que geraram índice de 12%, 16 não fizeram navegação em

nenhuma das ações descritas acima, 6 apresentaram índice superior à média e

somente 1 (um) apresentou índice inferior.

O SS8 - índice de similaridade das semiologias secundárias do grupo 8 -

Antecedentes obstétricos, é representado por uma única ação, com a mesma

denominação (Antecedentes obstétricos). Dos 23 alunos, 15 consideraram que esta

ação não é importante para a anamnese e somente 8 fizeram uso dela, gerando um

índice de similaridade de 32%.

O SS9 - índice de similaridade das semiologias secundárias do grupo 9 -

Exame físico, é composto pelos itens relacionados aos exames físicos, ao exame,

pressão arterial, pulso, peso, altura, mamas, abdômen, oge, ogi e geral.

O ISS deste grupo foi de 56%, sendo que 7 alunos não utilizaram nenhuma

das ações e 7 consideraram todos os itens importantes, perfazendo 100% de

similaridade; além destes, outros 5 apresentaram acesso às ações superior à média

e somente 2 apresentaram acesso inferior a 56%.

O ISS_10 - índice de similaridade das semiologias secundárias do grupo 10 -

Exames complementares é composto pelos exames hemograma, VHS, glicemia,

colesterol total, colesterol HDL, triglicerídeos, progesterona, prolactina, TSH e T4

livre.

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94

O índice de similaridade deste grupo é de 32%, sendo que 6 dos 23 alunos

não fizeram uso de nenhuma das 10 ações, somente 1 aluno fez uso de 100%

delas, 8 tiveram a média superior à do ISS10 e 8 tiveram média de acesso inferior à

média geral.

Ao serem analisados os dados do Quadro 31, foi identificado que o índice

geral de similaridade da semiologia secundária dos 23 alunos é de 44%, sendo que

11 usuários obtiveram um índice maior que a média geral e 12 ficaram com a média

inferior.

5.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Ao fazermos uma análise mais aprofundada do tema percebemos que muitas

das questões acima citadas podem ser responsáveis pelo desencadeamento de

uma série de outros itens que devem ser analisados pelo profissional, muitos dos

quais podem ser desconsiderados, pois sua utilização não interferirá no diagnóstico

do paciente.

No grupo 1 – Dados pessoais, podemos identificar como uma pergunta

fechada, conforme definido no capítulo 4, onde todos os itens que o compõem estão

relacionados a ele e a resposta é direta e objetiva.

Ao analisarmos o grupo 2 – Queixa principal, a resposta dada pelo paciente

com certeza será aberta, pois a pergunta relacionada a este item possui esta

característica. O fato de ter sido restringido a um único item com resposta focada

limitou a atuação do aluno que está utilizando o sistema computacional, por isso

consideramos que este grupo deveria ser composto de um campo aberto descritivo,

assim o profissional que o utilizar terá condições de fazer uma análise mais profunda

dos dados ali adquiridos. Por exemplo, se forem identificados problemas com a

menstruação, a questão deverá incluir dados como, por exemplo, se está descendo

ou não, qual o período de atraso, entre outros.

No grupo 3 – História da doença atual, sem dúvida esta é a principal

componente da anamnese do paciente, e é representada por apenas uma pergunta,

que é focada e possui o mesmo titulo do grupo. Através da análise feita

evidenciamos que deveria ser composta por questões abertas e também fechadas,

nas quais poderia ser traçado todo um histórico da doença atual do paciente.

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95

Ao fazermos uma análise do grupo 6 – Condições e hábitos de vida,

identificamos que muitos itens possuem outros itens a eles relacionados. Serve de

exemplo o número 25, no qual pretende saber se o paciente é tabagista. Se a

resposta for afirmativa, deveriam ser relacionadas novas possibilidades, tais como

“desde quando”, “qual a frequência”, etc; e caso o paciente responda negativamente,

novas alternativas naturalmente surgiriam, entre elas: “Já fumou?”; caso esta

resposta seja positiva, provavelmente o médico terá interesse em saber quando e

qual o motivo que levou o paciente a abandonar o uso de cigarros. Ilustramos abaixo

o que foi descrito neste parágrafo.

25. Tabagismo – Sim

25.1. desde quando?

25.2. qual frequência?

25. Tabagismo – Não

25.1 – já fumou – Sim

25.1.1 - até que idade?

25.1.2 – por que parou?

25.1 – já fumou – Não (seguiria para outro item do grupo).

Destarte, em uma análise mais detalhada percebemos também que o grupo 6,

especificamente, poderia ser mais explorado, agregando-se a ele perguntas que

contribuíssem para o levantamento de dados do paciente tais como:

- atividade física

- hábitos alimentares

- rotina diária

- trabalho

Também ao avaliarmos o grupo 8 – Antecedentes obstétricos, consideramos

extremamente importante que, no caso de Ginecologia e Obstetrícia, sejam

analisados fatores que com certeza são determinantes na anamnese da paciente,

como, por exemplo:

Teve gestações?

Quantos partos?

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96

Quantas cesáreas?

Quantos abortos?

Enfim, são itens de grande relevância no levantamento dos dados, pois

podem resgatar informações importantíssimas para o profissional da saúde e ajudar

a entender o atual quadro da paciente.

Outro fator que consideramos extremamente importante e que estamos

propondo no modelo matemático e computacional é que o tutor atribua pesos aos

itens que considerar importantes, adotando como padrão os itens importante,

relevante e indiferente.

• Importante é o item que terá o maior peso dentro da anamnese e cuja

omissão implicará a possibilidade de problemas no diagnóstico final, além de

o aluno perder pontos na comparação com a proposta feita pelo docente.

• Relevante é o item importante, porém não fundamental para a análise do

paciente.

• indiferente – é um item que não implica em nenhuma alteração no diagnóstico

final do paciente, portanto o fato de não acessá-lo não resultará em nenhum

desconto ao aluno na análise da similaridade com o docente.

Desta forma sugerimos uma análise mais aprofundada do conjunto de 10

grupos de itens e seus subitens, a qual poderá identificar mais itens ou estabelecer

um grau obrigatório de hierarquia.

Observamos que a rigidez proposta pelo modelo computacional e matemático

representa um grande benefício na análise dos dados e na similaridade das

respostas alcançadas pelo aluno diante do modelo apresentado pelo professor. Não

obstante, em uma análise mais detalhada do modelo diante da realidade do caso

clinico, identificamos alguns pontos, que descrevemos abaixo.

• Caminho percorrido na semiologia principal = {1 2 3 4 5 7 8 6 9 10} apresenta

uma inversão de navegação, que foi o aluno ter acessado os itens 7 e 8 antes do

item 6. Com isso desconsideramos esse item no processo. Conforme

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descrevemos anteriormente, existe uma obrigatoriedade realmente importante e

fundamental de acesso entre os itens 1 a 5, sendo que a partir do item 6 esta

ordem pode ser alterada sem prejudicar o diagnóstico final do usuário do

sistema. Diante desta nova análise ficou evidenciado que o aluno 01 teve 100%

de acertos em sua navegação e que os itens integrantes do grupo 6 poderão ser

inseridos na semiologia geral, a qual contempla todos os 65 itens que compõem

este questionário.

• A semiologia secundária do grupo 1 do aluno 01 apresentou um índice de 86%,

pois este deixou de acessar o subitem 7. Esse subitem não tem nenhuma

influência no diagnóstico final do paciente, pois o peso desta questão não

interfere na análise; mas o fato de deixar de acessá-lo pesa sim.

5.4 ESTUDO DE NOVOS INDICADORES DE SIMILARIDADE

Analisando os aspectos até aqui observados, acreditamos que para trabalhos

futuros será importante aprofundar diversos pontos a respeito dos indicadores. O

que chama a atenção do ponto de vista do professor é que as médias aritméticas até

aqui usadas para ter uma visão geral do aproveitamento do aluno não levam em

conta fatores determinantes no desenvolvimento das ações ou atividades dos

alunos, pois algumas ações que a serem seguidas pelos alunos são

importantíssimas, enquanto outras têm grau de importância muito baixo. Por isso

devemos levar em consideração que os indicadores até aqui utilizados devem ser

ponderados, e poderiam seguir o os graus importante, relevante e indiferente.

• Importante (peso 10) é o item que terá o maior peso dentro da anamnese e

cuja omissão poderá ocasionar problemas no diagnóstico final, além de o

aluno perder pontos na comparação com a proposta feita pelo docente.

• Relevante (peso 7) é um item importante, porém não fundamental para a

análise do paciente.

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• Indiferente (peso 1) é um item que não implica em nenhuma alteração no

diagnóstico final do paciente, portanto o fato de o aluno não o acessar não

implicará em qualquer desconto na análise da similaridade com o docente.

Lembramos que os pesos 10, 7 e 1 são simplesmente para fins desta

pesquisa, entretanto cabe aos professores aferirem de modo adequado estes pesos.

Portanto, do ponto de vista global das ações ou procedimentos desenvolvidos pelo

aluno, é importante fazer uma análise das médias aritméticas ponderadas destes

indicadores. Desta forma associamos às três médias aritméticas simples que são

calculadas a partir de ISP, ISS e ISG, que são:

• Média Aritmética da Semiologia Principal – ISP_M

• Média Aritmética das Semiologias Secundarias – ISS_M

• Média Aritmética da Semiologia Geral – ISG_M

Três novas médias aritméticas ponderadas que são calculadas a partir de

ISP_Ponderado, ISS_Ponderado e ISG_Ponderado, que são:

• Média Ponderada da Semiologia Principal – ISP_P

• Média Ponderada das Semiologias Secundarias – ISS_P

• Média Ponderada da Semiologia Geral – ISG_P

Onde os pesos usados neste trabalho são apresentados no quadro 34, que mostra

os pesos adotados na Semiologia Principal WPi e WSij nas Semiologias

Secundárias.

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Grupo_i Wsij com i=1,...,N e j=1,...,Ki ΣΣΣΣ Gi WPi

1 10 10 10 10 1 7 1 0 0 0 0 0 0 0 49 1 10

2 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 2 10

3 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 3 10

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 4 10

5 10 10 10 7 7 7 10 10 7 7 7 1 1 1 95 5 10

6 10 10 7 10 10 7 7 7 10 10 7 10 0 0 105 6 7

7 10 7 10 7 7 7 10 10 10 0 0 0 0 0 78 7 1

8 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 8 1

9 10 10 10 7 7 1 1 7 7 1 0 0 0 0 61 9 7

10 10 7 7 10 10 10 7 7 1 7 0 0 0 0 76 10 1

Soma todos Pesos WSij= 540 Σ=Σ=Σ=Σ= 67

Quadro 34 - pesos da semiologia Principal WPi e WSij das Semiologias Secundárias

Índice de Similaridade Principal Ponderado – ISP_Ponderado

É definido como sendo a relação entre a soma dos pesos de cada procedimento ou

ação principal executada pelo aluno de modo seqüencial e a soma total dos pesos

atribuídos pelos professores de cada ação ou procedimento principal, e é calculado

da seguinte forma:

Índice de Similaridade Secundário – ISS_Ponderado

É definido como sendo a relação entre a soma dos pesos de cada procedimento

secundário de uma ação principal, executada pelo aluno de modo seqüencial e a

soma total dos pesos atribuídos pelos professores de cada ação ou procedimento

secundário da ação principal, e é calculado da seguinte forma; para i=1,...N:

Índice de Similaridade Geral – ISGM_Ponderado

É definido como sendo a relação entre a soma dos pesos de todas as ações ou

procedimentos executados pelo aluno de modo seqüencial e a soma total dos pesos

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atribuídos pelos professores de todas as ações definidas pelos professores, e é

calculado da seguinte forma:

Portanto, o emprego das médias ponderadas trará mais informações quanto à

relevância das ações ou procedimentos executados pelos estudante.

Para exemplo, estudaremos o caso do aluno 21. Os índices baseados nas

médias aritméticas simples (Índice de Similaridade Principal Médio – ISPM, Índice de

Similaridade Secundário Médio – ISSM e Índice de Similaridade Geral Médio –

ISGM) já foram analisados anteriormente. No quadro 35 é apresentado os

resultados obtidos pelo aluno 21 e é feito uma comparação entre as médias

aritméticas simples e as ponderadas.

Grupo AEi Ki ISSMi Gi Pesos

1 1 2 3 4 5 6 7 0 0 0 0 0 0 0 6 7 86% 1 10

2 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 100% 2 10

3 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 100% 3 10

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 100% 4 10

5 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0 14 0% 5 10

6 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 0 0 0 10 11 91% 6 7

7 36 37 38 39 40 41 42 43 44 0 0 0 0 0 0 9 0% 7 1

8 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0% 8 1

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 0 0 0 0 10 10 100% 9 7

10 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 0 0 0 0 2 10 20% 10 1

ISSM= 60% Σ=Σ=Σ=Σ= 67

ISSP= 78%

Quadro 35 - Índice de Similaridade Principal Ponderado – ISPP considerando apenas os pesos da

semiologia principal.

Podemos verificar nos quadros 35 e 36 os pesos usados para o cálculo das

médias ponderadas nas fórmulas matemática 5.2, 5.3 e 5.4 e a influência dos pesos

adotados sobre a semiologia principal para o cálculo da média ponderada é

significativa, passando de 60% para 78% o índice de similaridade, que fica assim

mais próximo da realidade médica.

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Grupo_i Pesos Wsij com i=1,...,N e j=1,...,Ki

1 10 10 10 10 1 7 1 0 0 0 0 0 0 0

2 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

3 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

5 10 10 10 7 7 7 10 10 7 7 7 1 1 1

6 10 10 7 10 10 7 7 7 10 10 7 10 0 0

7 10 7 10 7 7 7 10 10 10 0 0 0 0 0

8 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

9 10 10 10 7 7 1 1 7 7 1 0 0 0 0

10 10 7 7 10 10 10 7 7 1 7 0 0 0 0

Quadro 36 - Pesos adotados nas semiologias secundária e geral.

No quadro 34 são apresentados os pesos adotados para as semiologias

secundárias e a geral, onde os valores foram lançados apenas para verificar o

comportamento dos resultados; entretanto é necessários que os professores façam

uma aferição melhor deste pesos.

No quadro 37, são apresentados os resultados dos índices de similaridade

secundários ponderados – ISSP.

Grupo ISSP

1 10 10 10 10 1 7 0 0 0 0 0 0 0 0 98%

2 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100%

3 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100%

4 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100%

5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

6 10 10 7 10 0 7 7 7 10 10 7 0 0 0 81%

7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0%

9 10 10 10 7 7 1 1 7 7 1 0 0 0 0 100%

10 0 0 7 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 18%

ISSP = 60%

Quadro 37 - ISSP, considerando só os pesos das semiologias secundárias.

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Grupo ISSMi ISSP

1 86% 98%

2 100% 100%

3 100% 100%

4 100% 100%

5 0% 0%

6 91% 81%

7 0% 0%

8 0% 0%

9 100% 100%

10 20% 18%

Médias 60% 60%

Quadro 38 - Comparação entre as semiologias secundárias e as médias.

Em uma analise direta percebemos a influência dos pesos nas semiologias

secundárias (1,6 e 10), uma vez que as outras atingiram 100% ou foram nulas.

No quadro 39 são apresentados o índice de similaridade geral médio – ISGM

e índice de similaridade geral ponderado – ISGP. Podemos notar que o ISGM = 48%

e ISGP = 79%, considerando os pesos das semiologias secundárias e os das

semiologias principais. Neste não percebemos que na avaliação global do aluno_21

as diferenças entre o uso das médias aritméticas simples e o das ponderadas são

evidentes, e representam uma realidade mais próxima da análise feita pelos

professores.

Grupo AEi

1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 6,00

2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,00

3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,00

4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,00

5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,00

6 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 0 10,00

7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,00

8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,00

9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 10,00

10 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2,00

ISGM 48%

ISGP 79%

Quadro 39 - ISGM e ISGP, considerando os pesos das semiologias Secundárias

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103

Finalizando, propomos que sejam feitos outros estudos acerca das avaliações

dos resultados aqui obtidos, pois existem outros pontos fundamentais a serem

testados, como, por exemplo, melhorar a aquisição das respostas dos alunos e das

questões, inserindo um sistema inteligente capaz de separar informações relevantes

de não-relevantes, repetitivas, de escolha que implique em outras questões,

tornando assim o sistema mais coeso e consistente quanto às semiologias, e

melhorar o estudo quanto à avaliação individual e em grupo deste modelo.

5.5 CONTRIBUIÇÕES DO MODELO MATEMÁTICO E COMPUTACIONAL.

O modelo matemático e computacional aqui proposto é original e visa modelar

casos clínicos em geral baseados em semiologias, seguindo a orientação estratégia

da aprendizagem baseada na proposta do PBL. Com este modelo é possível que

professores a partir de uma caso clínico, ou de uma caso geral que use semiologias,

modele as semiologias principal e secundárias e aplique aos alunos. A partir dos

resultados gerados pelos alunos o sistema cria diversos indicadores de similaridade

que podem ajudar na interpretação e na avaliação do trabalho executado pelo aluno.

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104

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E TRABALHOS FUTUROS

A contribuição principal deste trabalho foi conceber um modelo computacional

e matemático que permite medir os índices de similaridade entre a anamnese do

paciente obtida pelo aluno e a solução proposta pelo professor. O modelo proposto

se mostrou eficiente quanto à aplicação das semiologias e no cálculo dos

indicadores. Não obstante, após as diversas análises e testes do modelo,

detectamos pontos negativos, que deverão ser corrigidos em outros trabalhos

futuros, tais como o estudo das médias, a melhoria na aquisição das respostas dos

alunos e de questões, com a inserção de um sistema de inteligência capaz de

separar informações relevantes de irrelevantes, repetitivas e que implique em outras

questões, tornando assim o modelo mais coeso e consistente quanto às

semiologias; e melhoria do estudo quanto à avaliação individual e em grupo deste

modelo.

Outra contribuição importante foram os estudos e as pesquisas sobre o

comportamento dos alunos ao realizarem a anamnese nos casos clínicos do

Programa de Aprendizagem de Ginecologia e Obstetrícia da PUCPR em um

ambiente virtual. O resultados encontrados permitem várias reflexões acerca do

PBL, que se mostrou eficiente e eficaz como ferramenta de auxílio ao ensino e à

aprendizagem dos alunos e dos professores.

Os estudos e as pesquisas desenvolvidos neste trabalho tiveram como foco

as possíveis tecnologias para modelar computacionalmente e matematicamente o

problema da similaridade que se mostraram relevantes, eficientes e simples,

apontando para uma possível continuidade do trabalho na direção da melhoria dos

modelos matemático e computacional.

A contribuição na concepção dos índices de similaridade entre a resolução do

caso clínico proposta pelo aluno e a solução apresentada pelo professor

desenvolvidos e aplicados na pesquisa são originais e fundamentais para uma

análise acerca da conduta dos alunos e professores durante a fase de ensino e

aprendizagem do Módulo em Saúde da Mulher no Programa de Aprendizagem de

Ginecologia e Obstetrícia da PUCPR.

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A implementação sobre um modelo matemático e computacional para calcular

índices de similaridade na resolução de um caso clínico entre a solução proposta

pelo aluno e a solução apresentada pelos professores se mostrou eficiente e

simples, tanto do ponto de vista dos algoritmos quanto do ponto de vista da

matemática.

Outra vantagem esta no fato de que o modelo matemático e computacional se

aplica a qualquer semiologia, para isto basta que os professores a partir de um novo

caso a ser estudado, definam as semiologias principal e secundárias.

Outro ponto relevante do trabalho é o reconhecimento da comunidade

científica, que avaliou por duas vezes esta pesquisa. Uma avaliação, de nível

nacional, deu-se quando de sua apresentação, em 2008, no Simpósio Brasileiro de

Informática na Educação (SBIE) – ISBN – 8576692074, com o artigo “Integração das

TIC e a Metodologia PBL com Aplicação na Área de Ginecologia e Obstetrícia”; a

outra, de nível internacional, deu-se também em 2008, quando da apresentação da

pesquisa na cidade do Porto, em Portugal, na International Conference on Health

Informatics – ISBN - 9789898111166, com o artigo ICTs to PBL Methodology with

Application in the Field of Gynecology and Obstetrics.

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109

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110

APÊNDICE I - RESULTADOS AVALIAÇÃO GERAL

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111

Gabarito 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,36,37,38,39,40,41,42,43, 44,45,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,57,58,59,60,61,62,63,64,65|65 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 4344 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 65 | 100%

Grupos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 | 10 | 100%

Grupo 1 | 1 2 3 4 5 6 7

1 2 3 4 5 6 7 | 7/7 | 100%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 | 14/14 | 100%

Grupo 6 | 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 | 11/11 | 100%

Grupo 7 | 36 37 38 39 40 41 42 43 44

36 37 38 39 40 41 42 43 44 | 9/9 | 100%

Grupo 8 | 45

45 | 1/1 | 100%

Grupo 9 | 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 10/10 | 100%

Grupo 10 | 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65

56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 10/10 | 100%

Média das notas dos Grupos 100%

Aluno_01 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,10,12,11,13,14,24,17,18,19,21,22,23,36,37,39,41,42,45,25,26,27,28,29,30,31,55,46,47,48,49,50,51,52,53, 54,63,64,65|46

1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 25 26 27 28 29 30 31 46 47 48 49 50 51 52 53 54 63 64 65 | 37 | 57%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 25 26 27 28 29 30 31 55 63 64 65 | 29 | 45%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 36 37 39 41 42 45 55 63 64 65 | 28 | 43%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 36 37 39 41 42 55 63 64 65 | 27 | 42%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 36 37 39 41 55 63 64 65 | 26 | 40%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 36 37 39 55 63 64 65 | 25 | 38%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 36 37 55 63 64 65 | 24 | 37%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 17 18 19 21 22 23 36 55 63 64 65 | 23 | 35%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 13 14 24 36 37 39 41 42 45 55 63 64 65 | 23 | 35%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 12 13 14 24 36 37 39 41 42 45 55 63 64 65 | 23 | 35%

Grupos 1 2 3 4 5 7 8 6 9 10

1 2 3 4 5 7 8 9 10 | 9 | 90%

1 2 3 4 5 6 9 10 | 8 | 80%

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112

1 2 3 4 5 7 9 10 | 8 | 80%

Grupo 1 | 1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6 | 6/7 | 86%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 12 11 13 14 24 17 18 19 21 22 23

11 13 14 17 18 19 21 22 23 | 9/14 | 64%

11 13 14 24 | 4/14 | 29%

12 13 14 24 | 4/14 | 29%

Grupo 7 | 36 37 39 41 42

36 37 39 41 42 | 5/9 | 56%

Grupo 8 | 45

45 | 1/1 | 100%

Grupo 9 | 55 46 47 48 49 50 51 52 53 54

46 47 48 49 50 51 52 53 54 | 9/10 | 90%

55 | 1/10 | 10%

Grupo 10 | 63 64 65

63 64 65 | 3/10 | 30%

Média das notas dos Grupos 73%

Aluno_02

8, 9, 1, 2, 3, 4, 5, 6,10,36,37,39,42,45,56,64,12,11,13,14,24,52,55|23

1 2 3 4 5 6 10 36 37 39 42 45 52 55 | 14 | 22%

1 2 3 4 5 6 10 36 37 39 42 45 56 64 | 14 | 22%

1 2 3 4 5 6 10 11 13 14 24 52 55 | 13 | 20%

1 2 3 4 5 6 10 12 13 14 24 52 55 | 13 | 20%

1 2 3 4 5 6 10 36 37 39 42 52 55 | 13 | 20%

1 2 3 4 5 6 10 36 37 39 42 45 56 | 13 | 20%

1 2 3 4 5 6 10 36 37 39 52 55 | 12 | 18%

1 2 3 4 5 6 10 36 37 52 55 | 11 | 17%

1 2 3 4 5 6 10 36 52 55 | 10 | 15%

8 9 10 36 37 39 42 45 56 64 | 10 | 15%

8 10 36 37 39 42 45 56 64 | 9 | 14%

Grupos 2 3 1 4 7 8 10 5 9

2 3 4 7 8 10 | 6 | 60%

1 4 7 8 9 | 5 | 50%

1 4 7 8 10 | 5 | 50%

2 4 7 8 10 | 5 | 50%

1 4 5 9 | 4 | 40%

1 4 7 9 | 4 | 40%

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113

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 7 | 36 37 39 42

36 37 39 42 | 4/9 | 44%

Grupo 8 | 45

45 | 1/1 | 100%

Grupo 10 | 56 64

56 64 | 2/10 | 20%

Média das notas dos Grupos 46%

Aluno_03

8, 1,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55, 9,36,37,39,41,42,10,45,25,26,27,28,29,30,31,12,11,14,24,13,56,57,58,62,63,64,65|39

1 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 62 63 64 65 | 18 | 28%

8 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 62 63 64 65 | 18 | 28%

1 9 10 25 26 27 28 29 30 31 56 57 58 62 63 64 65 | 17 | 26%

1 46 47 48 49 50 51 52 53 54 56 57 58 62 63 64 65 | 17 | 26%

1 9 10 25 26 27 28 29 30 56 57 58 62 63 64 65 | 16 | 25%

1 46 47 48 49 50 51 52 53 56 57 58 62 63 64 65 | 16 | 25%

1 9 10 25 26 27 28 29 56 57 58 62 63 64 65 | 15 | 23%

1 9 36 37 39 41 42 45 56 57 58 62 63 64 65 | 15 | 23%

1 46 47 48 49 50 51 52 56 57 58 62 63 64 65 | 15 | 23%

1 9 10 25 26 27 28 56 57 58 62 63 64 65 | 14 | 22%

1 9 36 37 39 41 45 56 57 58 62 63 64 65 | 14 | 22%

1 46 47 48 49 50 51 56 57 58 62 63 64 65 | 14 | 22%

1 9 10 11 14 24 56 57 58 62 63 64 65 | 13 | 20%

1 9 10 12 14 24 56 57 58 62 63 64 65 | 13 | 20%

1 9 10 25 26 27 56 57 58 62 63 64 65 | 13 | 20%

1 9 36 37 39 45 56 57 58 62 63 64 65 | 13 | 20%

1 46 47 48 49 50 56 57 58 62 63 64 65 | 13 | 20%

1 9 10 11 13 56 57 58 62 63 64 65 | 12 | 18%

1 9 10 11 14 56 57 58 62 63 64 65 | 12 | 18%

1 9 10 25 26 56 57 58 62 63 64 65 | 12 | 18%

1 9 36 37 45 56 57 58 62 63 64 65 | 12 | 18%

1 46 47 48 49 56 57 58 62 63 64 65 | 12 | 18%

1 9 10 25 56 57 58 62 63 64 65 | 11 | 17%

1 9 10 45 56 57 58 62 63 64 65 | 11 | 17%

1 9 36 45 56 57 58 62 63 64 65 | 11 | 17%

1 46 47 48 56 57 58 62 63 64 65 | 11 | 17%

1 46 47 56 57 58 62 63 64 65 | 10 | 15%

1 46 56 57 58 62 63 64 65 | 9 | 14%

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114

Grupos 2 1 9 3 7 4 8 6 5 10

1 3 4 5 10 | 5 | 50%

1 3 4 6 10 | 5 | 50%

1 3 4 8 10 | 5 | 50%

1 3 7 8 10 | 5 | 50%

1 9 10 | 3 | 30%

2 9 10 | 3 | 30%

Grupo 1 | 1

1 | 1/7 | 14%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 12 11 14 24 13

11 14 24 | 3/14 | 21%

12 14 24 | 3/14 | 21%

11 13 | 2/14 | 14%

11 14 | 2/14 | 14%

Grupo 10 | 56 57 58 62 63 64 65

56 57 58 62 63 64 65 | 7/10 | 70%

Média das notas dos Grupos 31%

Aluno_04 37,36,39,42,41, 8, 1, 2, 3, 4, 5, 6,46,47,48,49,50,51,52,53,54, 9,10,26,27,28,25,30,31,29,33,34,35,32,45,58,60,65,17,18,19,11 ,12|43

1 2 3 4 5 6 9 10 26 27 28 30 31 33 34 35 45 58 60 65 | 20 | 31%

1 2 3 4 5 6 9 10 26 27 30 31 33 34 35 45 58 60 65 | 19 | 29%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 30 31 33 34 35 45 58 60 65 | 18 | 28%

1 2 3 4 5 6 9 10 26 30 31 33 34 35 45 58 60 65 | 18 | 28%

1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 50 51 52 53 54 58 60 65 | 18 | 28%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 29 33 34 35 45 58 60 65 | 17 | 26%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 30 33 34 35 45 58 60 65 | 17 | 26%

1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 50 51 52 53 58 60 65 | 17 | 26%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 29 33 34 45 58 60 65 | 16 | 25%

1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 50 51 52 58 60 65 | 16 | 25%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 29 32 45 58 60 65 | 15 | 23%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 29 33 45 58 60 65 | 15 | 23%

1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 50 51 58 60 65 | 15 | 23%

36 39 41 46 47 48 49 50 51 52 53 54 58 60 65 | 15 | 23%

36 39 42 46 47 48 49 50 51 52 53 54 58 60 65 | 15 | 23%

37 39 42 46 47 48 49 50 51 52 53 54 58 60 65 | 15 | 23%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 29 32 45 58 60 | 14 | 22%

1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 50 58 60 65 | 14 | 22%

36 39 46 47 48 49 50 51 52 53 54 58 60 65 | 14 | 22%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 29 32 45 58 | 13 | 20%

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115

1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 58 60 65 | 13 | 20%

8 46 47 48 49 50 51 52 53 54 58 60 65 | 13 | 20%

36 46 47 48 49 50 51 52 53 54 58 60 65 | 13 | 20%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 29 32 45 | 12 | 18%

1 2 3 4 5 6 46 47 48 58 60 65 | 12 | 18%

1 2 3 4 5 6 9 10 17 18 19 | 11 | 17%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 29 32 | 11 | 17%

1 2 3 4 5 6 46 47 58 60 65 | 11 | 17%

1 2 3 4 5 6 9 10 11 12 | 10 | 15%

1 2 3 4 5 6 9 10 17 18 | 10 | 15%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 29 | 10 | 15%

1 2 3 4 5 6 46 58 60 65 | 10 | 15%

1 2 3 4 5 6 9 10 17 | 9 | 14%

1 2 3 4 5 6 9 10 25 | 9 | 14%

Grupos 7 2 1 9 3 4 6 8 10 5

1 3 4 6 8 10 | 6 | 60%

1 3 4 6 8 | 5 | 50%

1 3 4 5 | 4 | 40%

1 3 4 6 | 4 | 40%

1 9 10 | 3 | 30%

2 9 10 | 3 | 30%

7 9 10 | 3 | 30%

Grupo 1 | 1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6 | 6/7 | 86%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 6 | 26 27 28 25 30 31 29 33 34 35 32

26 27 28 30 31 33 34 35 | 8/11 | 73%

26 27 30 31 33 34 35 | 7/11 | 64%

25 30 31 33 34 35 | 6/11 | 55%

26 30 31 33 34 35 | 6/11 | 55%

25 29 33 34 35 | 5/11 | 45%

25 30 33 34 35 | 5/11 | 45%

25 29 33 34 | 4/11 | 36%

25 29 32 | 3/11 | 27%

25 29 33 | 3/11 | 27%

Grupo 8 | 45

45 | 1/1 | 100%

Grupo 10 | 58 60 65

58 60 65 | 3/10 | 30%

Média das notas dos Grupos 49%

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116

Aluno_05

36,37,41,42,45,11,12,13,14,24,17,18,19, 8,46,47,49,50,51,52,53,54,55, 9,10,58,62,63,64,65,26,27,28,25,29,30,31,33,34,35,32|41

11 12 13 14 17 18 19 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 21 | 32%

11 12 13 14 17 18 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 20 | 31%

11 12 13 14 17 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 19 | 29%

11 12 13 14 24 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 19 | 29%

36 37 41 42 45 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 19 | 29%

11 12 13 14 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 18 | 28%

36 37 41 42 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 18 | 28%

11 12 13 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 17 | 26%

36 37 41 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 17 | 26%

11 12 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 16 | 25%

36 37 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 16 | 25%

8 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 15 | 23%

11 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 15 | 23%

36 46 47 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 15 | 23%

8 46 47 49 50 51 52 53 54 58 62 63 64 65 | 14 | 22%

8 46 47 49 50 51 52 53 58 62 63 64 65 | 13 | 20%

8 9 10 26 27 28 29 30 31 33 34 35 | 12 | 18%

8 46 47 49 50 51 52 58 62 63 64 65 | 12 | 18%

8 9 10 26 27 29 30 31 33 34 35 | 11 | 17%

8 46 47 49 50 51 58 62 63 64 65 | 11 | 17%

8 9 10 25 29 30 31 33 34 35 | 10 | 15%

8 9 10 26 29 30 31 33 34 35 | 10 | 15%

8 46 47 49 50 58 62 63 64 65 | 10 | 15%

8 9 10 25 29 30 31 33 34 | 9 | 14%

8 46 47 49 58 62 63 64 65 | 9 | 14%

8 9 10 25 29 30 31 32 | 8 | 12%

8 9 10 25 29 30 31 33 | 8 | 12%

8 9 10 58 62 63 64 65 | 8 | 12%

8 46 47 58 62 63 64 65 | 8 | 12%

8 9 10 58 62 63 64 | 7 | 11%

8 46 58 62 63 64 65 | 7 | 11%

8 9 10 58 62 63 | 6 | 9%

8 9 10 58 62 | 5 | 8%

8 9 10 58 | 4 | 6%

Grupos 7 8 5 2 9 3 4 10 6

2 3 4 6 | 4 | 40%

2 3 4 10 | 4 | 40%

7 8 9 10 | 4 | 40%

2 9 10 | 3 | 30%

5 9 10 | 3 | 30%

7 9 10 | 3 | 30%

Grupo 2 | 8

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117

8 | 1/1 | 100%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 6 | 26 27 28 25 29 30 31 33 34 35 32

26 27 28 29 30 31 33 34 35 | 9/11 | 82%

26 27 29 30 31 33 34 35 | 8/11 | 73%

25 29 30 31 33 34 35 | 7/11 | 64%

26 29 30 31 33 34 35 | 7/11 | 64%

25 29 30 31 33 34 | 6/11 | 55%

25 29 30 31 32 | 5/11 | 45%

25 29 30 31 33 | 5/11 | 45%

Média das notas dos Grupos 38%

Aluno_06 10, 9,58,59,60,61,62,63,64,65, 8, 1, 3, 4, 5, 6,36,37,39,42,41,45,12,11,14,24,13,18,19,17,22,23,21,25,26,27,28,30,31,33,34,35 ,32,46,47,48,49,50,52,53,54|51

1 3 4 5 6 11 13 18 19 22 23 25 26 27 28 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 52 53 54 | 28 | 43%

1 3 4 5 6 11 14 18 19 22 23 25 26 27 28 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 52 53 54 | 28 | 43%

1 3 4 5 6 11 13 17 22 23 25 26 27 28 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 52 53 54 | 27 | 42%

1 3 4 5 6 11 13 18 22 23 25 26 27 28 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 52 53 54 | 27 | 42%

1 3 4 5 6 11 13 17 21 25 26 27 28 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 52 53 54 | 26 | 40%

1 3 4 5 6 11 13 17 22 25 26 27 28 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 52 53 54 | 26 | 40%

1 3 4 5 6 11 13 17 21 25 26 27 28 30 31 33 34 46 47 48 49 50 52 53 54 | 25 | 38%

1 3 4 5 6 11 14 24 25 26 27 28 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 52 53 54 | 25 | 38%

1 3 4 5 6 12 14 24 25 26 27 28 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 52 53 54 | 25 | 38%

1 3 4 5 6 11 13 17 21 25 26 27 28 30 31 32 46 47 48 49 50 52 53 54 | 24 | 37%

1 3 4 5 6 11 13 17 21 25 26 27 28 30 31 33 46 47 48 49 50 52 53 54 | 24 | 37%

1 3 4 5 6 36 37 39 41 45 46 47 48 49 50 52 53 54 | 18 | 28%

1 3 4 5 6 36 37 39 42 45 46 47 48 49 50 52 53 54 | 18 | 28%

1 3 4 5 6 36 37 39 41 46 47 48 49 50 52 53 54 | 17 | 26%

1 3 4 5 6 36 37 39 46 47 48 49 50 52 53 54 | 16 | 25%

1 3 4 5 6 36 37 46 47 48 49 50 52 53 54 | 15 | 23%

1 3 4 5 6 36 46 47 48 49 50 52 53 54 | 14 | 22%

8 36 37 39 42 45 46 47 48 49 50 52 53 54 | 14 | 22%

9 36 37 39 42 45 46 47 48 49 50 52 53 54 | 14 | 22%

9 58 59 60 61 62 63 64 65 | 9 | 14%

10 58 59 60 61 62 63 64 65 | 9 | 14%

9 58 59 60 61 62 63 64 | 8 | 12%

9 58 59 60 61 62 63 | 7 | 11%

9 58 59 60 61 62 | 6 | 9%

9 58 59 60 61 | 5 | 8%

9 58 59 60 | 4 | 6%

9 58 59 | 3 | 5%

9 58 | 2 | 3%

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118

Grupos 4 3 10 2 1 7 8 5 6 9

1 5 6 9 | 4 | 40%

1 7 8 9 | 4 | 40%

2 7 8 9 | 4 | 40%

3 7 8 9 | 4 | 40%

1 7 9 | 3 | 30%

3 10 | 2 | 20%

4 10 | 2 | 20%

Grupo 1 | 1 3 4 5 6

1 3 4 5 6 | 5/7 | 71%

Grupo 5 | 12 11 14 24 13 18 19 17 22 23 21

11 13 18 19 22 23 | 6/14 | 43%

11 14 18 19 22 23 | 6/14 | 43%

11 13 17 22 23 | 5/14 | 36%

11 13 18 22 23 | 5/14 | 36%

11 13 17 21 | 4/14 | 29%

11 13 17 22 | 4/14 | 29%

11 14 24 | 3/14 | 21%

12 14 24 | 3/14 | 21%

Grupo 6 | 25 26 27 28 30 31 33 34 35 32

25 26 27 28 30 31 33 34 35 | 9/11 | 82%

25 26 27 28 30 31 33 34 | 8/11 | 73%

25 26 27 28 30 31 32 | 7/11 | 64%

25 26 27 28 30 31 33 | 7/11 | 64%

Grupo 9 | 46 47 48 49 50 52 53 54

46 47 48 49 50 52 53 54 | 8/10 | 80%

Média das notas dos Grupos 28%

Aluno_07

46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,63,64, 9, 8,62|16

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 63 64 | 13 | 20%

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 | 12 | 18%

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 63 | 12 | 18%

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 | 11 | 17%

46 47 48 49 50 51 52 53 54 62 | 10 | 15%

46 47 48 49 50 51 52 53 62 | 9 | 14%

46 47 48 49 50 51 52 62 | 8 | 12%

46 47 48 49 50 51 62 | 7 | 11%

46 47 48 49 50 62 | 6 | 9%

46 47 48 49 62 | 5 | 8%

46 47 48 62 | 4 | 6%

46 47 62 | 3 | 5%

8 62 | 2 | 3%

9 62 | 2 | 3%

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119

46 62 | 2 | 3%

Grupos 9 10 3 2

9 10 | 2 | 20%

2 | 1 | 10%

3 | 1 | 10%

9 | 1 | 10%

Grupo 9 | 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 10/10 | 100%

Grupo 10 | 56 63 64 62

56 63 64 | 3/10 | 30%

56 62 | 2/10 | 20%

56 63 | 2/10 | 20%

Média das notas dos Grupos 13%

Aluno_08 11,12,13,14,24, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,10,37,36,39,41,42,45,26,27,28,25,29,30,31,33,34,35,32,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56, 58,62,63,64,65|47

1 2 3 4 5 6 8 9 10 26 27 28 29 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 34 | 52%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 26 27 29 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 33 | 51%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 25 29 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 32 | 49%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 26 29 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 32 | 49%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 25 29 30 31 33 34 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 31 | 48%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 25 29 30 31 32 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 30 | 46%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 25 29 30 31 33 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 30 | 46%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 36 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 30 | 46%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 30 | 46%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 36 39 41 42 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 29 | 45%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 36 39 41 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 28 | 43%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 36 39 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 27 | 42%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 36 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 26 | 40%

11 12 13 14 24 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 26 | 40%

11 12 13 14 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 25 | 38%

11 12 13 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 24 | 37%

11 12 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 23 | 35%

11 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 58 62 63 64 65 | 22 | 34%

Grupos 5 1 2 3 4 7 8 6 9 10

1 2 3 4 7 8 9 10 | 8 | 80%

1 2 3 4 6 9 10 | 7 | 70%

1 2 3 4 7 9 10 | 7 | 70%

5 7 8 9 10 | 5 | 50%

Grupo 1 | 1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6 | 6/7 | 86%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Page 127: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁlivros01.livrosgratis.com.br/cp097929.pdf · valdecir bertoncello similaridades entre semiologias na metodologia pbl curitiba 2009 pontifÍcia

120

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 7 | 37 36 39 41 42

36 39 41 42 | 4/9 | 44%

37 39 41 42 | 4/9 | 44%

Grupo 8 | 45

45 | 1/1 | 100%

Grupo 9 | 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 10/10 | 100%

Grupo 10 | 56 58 62 63 64 65

56 58 62 63 64 65 | 6/10 | 60%

Média das notas dos Grupos 69%

Aluno_09 4, 5, 6, 8, 9,36,37,39,45,10,11,12,13,14,24,17,18,19,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,47,48,49,50,51,52,53,54,55,58,62,63, 64,65|43

4 5 6 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 47 48 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 38 | 58%

4 5 6 8 9 10 11 12 13 14 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 47 48 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 36 | 55%

4 5 6 8 9 36 37 39 45 47 48 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 23 | 35%

4 5 6 8 9 36 37 39 47 48 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 22 | 34%

4 5 6 8 9 36 37 47 48 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 21 | 32%

4 5 6 8 9 36 47 48 49 50 51 52 53 54 55 58 62 63 64 65 | 20 | 31%

Grupos 1 2 3 7 8 4 5 6 9 10

1 2 3 4 5 6 9 10 | 8 | 80%

1 2 3 7 8 9 10 | 7 | 70%

1 2 3 7 9 10 | 6 | 60%

Grupo 1 | 4 5 6

4 5 6 | 3/7 | 43%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 11 12 13 14 24 17 18 19

11 12 13 14 17 18 19 | 7/14 | 50%

11 12 13 14 24 | 5/14 | 36%

Grupo 6 | 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 | 11/11 | 100%

Grupo 9 | 47 48 49 50 51 52 53 54 55

47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 9/10 | 90%

Grupo 10 | 58 62 63 64 65

58 62 63 64 65 | 5/10 | 50%

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121

Média das notas dos Grupos 63%

Aluno_10

8,36,37,45,10,25,26,27,28,30,31,29,17,18,19,63, 9,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55|27

8 10 17 18 19 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 15 | 23%

8 10 17 18 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 14 | 22%

8 10 17 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 13 | 20%

8 9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 12 | 18%

8 10 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 12 | 18%

8 10 25 26 27 28 30 31 63 | 9 | 14%

8 10 25 26 27 28 29 63 | 8 | 12%

8 10 25 26 27 28 30 63 | 8 | 12%

8 10 25 26 27 28 63 | 7 | 11%

8 10 17 18 19 63 | 6 | 9%

8 10 25 26 27 63 | 6 | 9%

8 10 25 26 63 | 5 | 8%

8 36 37 45 63 | 5 | 8%

8 10 25 63 | 4 | 6%

8 36 37 63 | 4 | 6%

8 36 63 | 3 | 5%

Grupos 2 7 8 4 6 5 10 3 9

2 4 5 9 | 4 | 40%

2 4 5 10 | 4 | 40%

2 4 6 10 | 4 | 40%

2 7 8 10 | 4 | 40%

2 3 9 | 3 | 30%

2 4 9 | 3 | 30%

2 7 10 | 3 | 30%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 17 18 19

17 18 19 | 3/14 | 21%

Grupo 9 | 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 10/10 | 100%

Média das notas dos Grupos 32%

Aluno_11 9, 6, 5, 4, 3, 2, 1, 8,10,37,42,45,11,12,13,14,24,18,19,17,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,49,50,48,47,46,55,52,51,53,54, 63,64,65|44

1 8 10 11 12 13 14 17 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 51 53 54 63 64 65 | 26 | 40%

1 8 10 11 12 13 14 17 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 52 53 54 63 64 65 | 26 | 40%

1 8 10 11 12 13 14 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 49 50 55 63 64 65 | 26 | 40%

1 8 10 11 12 13 14 17 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 49 50 55 63 64 65 | 25 | 38%

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122

1 8 10 11 12 13 14 18 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 49 50 55 63 64 65 | 25 | 38%

1 8 10 11 12 13 14 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 49 50 55 63 64 65 | 25 | 38%

1 8 10 11 12 13 14 17 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 55 63 64 65 | 24 | 37%

1 8 10 11 12 13 14 17 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 47 55 63 64 65 | 24 | 37%

1 8 10 11 12 13 14 17 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 48 55 63 64 65 | 24 | 37%

1 8 10 11 12 13 14 17 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 49 55 63 64 65 | 24 | 37%

1 8 10 37 42 45 49 50 55 63 64 65 | 12 | 18%

2 8 10 37 42 45 49 50 55 63 64 65 | 12 | 18%

3 8 10 37 42 45 49 50 55 63 64 65 | 12 | 18%

4 8 10 37 42 45 49 50 55 63 64 65 | 12 | 18%

5 8 10 37 42 45 49 50 55 63 64 65 | 12 | 18%

6 8 10 37 42 45 49 50 55 63 64 65 | 12 | 18%

1 8 10 37 42 49 50 55 63 64 65 | 11 | 17%

9 10 37 42 45 49 50 55 63 64 65 | 11 | 17%

1 8 10 37 49 50 55 63 64 65 | 10 | 15%

Grupos 3 1 2 4 7 8 5 6 9 10

1 2 4 5 6 9 10 | 7 | 70%

1 2 4 7 8 9 10 | 7 | 70%

1 2 4 7 9 10 | 6 | 60%

3 4 7 8 9 10 | 6 | 60%

Grupo 1 | 6 5 4 3 2 1

1 | 1/7 | 14%

2 | 1/7 | 14%

3 | 1/7 | 14%

4 | 1/7 | 14%

5 | 1/7 | 14%

6 | 1/7 | 14%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 11 12 13 14 24 18 19 17

11 12 13 14 18 19 | 6/14 | 43%

11 12 13 14 17 | 5/14 | 36%

11 12 13 14 18 | 5/14 | 36%

11 12 13 14 24 | 5/14 | 36%

Grupo 6 | 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 | 11/11 | 100%

Grupo 9 | 49 50 48 47 46 55 52 51 53 54

46 51 53 54 | 4/10 | 40%

46 52 53 54 | 4/10 | 40%

49 50 55 | 3/10 | 30%

46 55 | 2/10 | 20%

47 55 | 2/10 | 20%

Page 130: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁlivros01.livrosgratis.com.br/cp097929.pdf · valdecir bertoncello similaridades entre semiologias na metodologia pbl curitiba 2009 pontifÍcia

123

48 55 | 2/10 | 20%

49 55 | 2/10 | 20%

Grupo 10 | 63 64 65

63 64 65 | 3/10 | 30%

Média das notas dos Grupos 43%

Aluno_12

8, 1,10,39,42,41, 9,45,46,49,51,52,53,54,55,63,64,65,56,62|20

1 10 39 41 45 46 49 51 52 53 54 55 63 64 65 | 15 | 23%

1 10 39 42 45 46 49 51 52 53 54 55 63 64 65 | 15 | 23%

8 10 39 42 45 46 49 51 52 53 54 55 63 64 65 | 15 | 23%

1 10 39 45 46 49 51 52 53 54 55 63 64 65 | 14 | 22%

1 9 45 46 49 51 52 53 54 55 63 64 65 | 13 | 20%

1 10 45 46 49 51 52 53 54 55 63 64 65 | 13 | 20%

1 9 45 46 49 51 52 53 54 55 56 62 | 12 | 18%

1 9 45 46 49 51 52 53 54 55 63 64 | 12 | 18%

1 9 45 46 49 51 52 53 54 55 63 | 11 | 17%

Grupos 2 1 4 7 3 8 9 10

1 4 7 8 9 10 | 6 | 60%

2 4 7 8 9 10 | 6 | 60%

1 3 8 9 10 | 5 | 50%

1 4 8 9 10 | 5 | 50%

Grupo 1 | 1

1 | 1/7 | 14%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 7 | 39 42 41

39 41 | 2/9 | 22%

39 42 | 2/9 | 22%

Grupo 8 | 45

45 | 1/1 | 100%

Grupo 9 | 46 49 51 52 53 54 55

46 49 51 52 53 54 55 | 7/10 | 70%

Grupo 10 | 63 64 65 56 62

63 64 65 | 3/10 | 30%

56 62 | 2/10 | 20%

63 64 | 2/10 | 20%

63 | 1/10 | 10%

Média das notas dos Grupos 34%

Aluno_13 9, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8,10,36,37,39,41,42,45,11,12,13,14,24,18,19,17,21,22,23,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,46,47,48,49, 50,51,52,53,54,55,56,57,58,59,61,62,63,64,65|56 1 2 3 4 5 6 8 10 11 12 13 14 18 19 21 22 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 47 | 72%

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124

1..2 3 4 5 6 8 10 11 12 13 14 17 21 22 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 .62 63 64 65 | 46 | 71% 1 2 3 4 5 6 8 10 11 12 13 14 18 21 22 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 46 | 71% 1 2 3 4 5 6 8 10 11 12 13 14 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 43 | 66%

1 2 3 4 5 6 8 10 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 33 | 51%

1 2 3 4 5 6 8 10 36 37 39 41 42 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 32 | 49%

1 2 3 4 5 6 8 10 36 37 39 41 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 31 | 48%

1 2 3 4 5 6 8 10 36 37 39 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 30 | 46%

1 2 3 4 5 6 8 10 36 37 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 29 | 45%

1 2 3 4 5 6 8 10 36 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 28 | 43%

9 10 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 27 | 42%

Grupos 3 1 2 4 7 8 5 6 9 10

1 2 4 5 6 9 10 | 7 | 70%

1 2 4 7 8 9 10 | 7 | 70%

1 2 4 7 9 10 | 6 | 60%

3 4 7 8 9 10 | 6 | 60%

Grupo 1 | 1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6 | 6/7 | 86%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 11 12 13 14 24 18 19 17 21 22 23

11 12 13 14 18 19 21 22 23 | 9/14 | 64%

11 12 13 14 17 21 22 23 | 8/14 | 57%

11 12 13 14 18 21 22 23 | 8/14 | 57%

11 12 13 14 24 | 5/14 | 36%

Grupo 6 | 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 | 11/11 | 100%

Grupo 9 | 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 10/10 | 100%

Grupo 10 | 56 57 58 59 61 62 63 64 65

56 57 58 59 61 62 63 64 65 | 9/10 | 90%

Média das notas dos Grupos 64%

Aluno_14 1, 2, 3, 5, 6, 4, 8, 9,10,36,37,39,41,42,45,11,12,13,14,24,17,18,19,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,49,50,48,47,46,51,55,52, 53,54,56,63,64,65,58|49

1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 51 52 53 54 56 63 64 65 | 34 | 52%

1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 51 52 53 54 56 63 64 | 33 | 51%

1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 49 50 51 55 56 63 64 65 | 33 | 51%

1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 51 52 53 54 56 58 | 32 | 49%

1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 51 52 53 54 56 63 | 32 | 49%

1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 51 55 56 63 64 65 | 32 | 49%

1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 47 51 55 56 63 64 65 | 32 | 49%

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125

1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 48 51 55 56 63 64 65 | 32 | 49%

1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 49 51 55 56 63 64 65 | 32 | 49%

1 2 3 4 8 9 10 11 12 13 14 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 49 50 51 55 56 63 64 65 | 31 | 48%

1 2 3 5 6 8 9 10 36 37 39 41 42 45 49 50 51 55 56 63 64 65 | 22 | 34%

1 2 3 4 8 9 10 36 37 39 41 42 45 49 50 51 55 56 63 64 65 | 21 | 32%

1 2 3 5 8 9 10 36 37 39 41 42 45 49 50 51 55 56 63 64 65 | 21 | 32%

1 2 3 4 8 9 10 36 37 39 41 42 49 50 51 55 56 63 64 65 | 20 | 31%

1 2 3 4 8 9 10 36 37 39 41 49 50 51 55 56 63 64 65 | 19 | 29%

1 2 3 4 8 9 10 36 37 39 49 50 51 55 56 63 64 65 | 18 | 28%

1 2 3 4 8 9 10 36 37 49 50 51 55 56 63 64 65 | 17 | 26%

1 2 3 4 8 9 10 36 49 50 51 55 56 63 64 65 | 16 | 25%

Grupos 1 2 3 4 7 8 5 6 9 10

1 2 3 4 5 6 9 10 | 8 | 80%

1 2 3 4 7 8 9 10 | 8 | 80%

1 2 3 4 7 9 10 | 7 | 70%

Grupo 1 | 1 2 3 5 6 4

1 2 3 5 6 | 5/7 | 71%

1 2 3 4 | 4/7 | 57%

1 2 3 5 | 4/7 | 57%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 11 12 13 14 24 17 18 19

11 12 13 14 17 18 19 | 7/14 | 50%

11 12 13 14 24 | 5/14 | 36%

Grupo 6 | 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 | 11/11 | 100%

Grupo 9 | 49 50 48 47 46 51 55 52 53 54

46 51 52 53 54 | 5/10 | 50%

49 50 51 55 | 4/10 | 40%

46 51 55 | 3/10 | 30%

47 51 55 | 3/10 | 30%

48 51 55 | 3/10 | 30%

49 51 55 | 3/10 | 30%

Grupo 10 | 56 63 64 65 58

56 63 64 65 | 4/10 | 40%

56 63 64 | 3/10 | 30%

56 58 | 2/10 | 20%

56 63 | 2/10 | 20%

Média das notas dos Grupos 61%

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126

Aluno_15

45, 9,46,49,50,52,53,54,51, 8,39,10,25,26,27,28,17,18,19,11,12,13,14,24,62,63,64,65,58,57,56|31

8 10 11 12 13 14 24 62 63 64 65 | 11 | 17%

9 46 49 50 52 53 54 62 63 64 65 | 11 | 17%

45 46 49 50 52 53 54 62 63 64 65 | 11 | 17%

8 10 11 12 13 14 24 62 63 64 | 10 | 15%

8 10 17 18 19 24 62 63 64 65 | 10 | 15%

8 10 25 26 27 28 62 63 64 65 | 10 | 15%

9 46 49 50 52 53 62 63 64 65 | 10 | 15%

8 10 11 12 13 14 24 62 63 | 9 | 14%

8 10 17 18 24 62 63 64 65 | 9 | 14%

8 10 25 26 27 62 63 64 65 | 9 | 14%

9 46 49 50 51 62 63 64 65 | 9 | 14%

9 46 49 50 52 62 63 64 65 | 9 | 14%

8 10 11 12 13 14 24 56 | 8 | 12%

8 10 11 12 13 14 24 57 | 8 | 12%

8 10 11 12 13 14 24 58 | 8 | 12%

8 10 11 12 13 14 24 62 | 8 | 12%

8 10 17 24 62 63 64 65 | 8 | 12%

8 10 25 26 62 63 64 65 | 8 | 12%

9 46 49 50 62 63 64 65 | 8 | 12%

8 10 25 62 63 64 65 | 7 | 11%

9 46 49 62 63 64 65 | 7 | 11%

8 39 62 63 64 65 | 6 | 9%

9 39 62 63 64 65 | 6 | 9%

9 46 62 63 64 65 | 6 | 9%

Grupos 8 3 9 2 7 4 6 5 10

2 4 5 10 | 4 | 40%

2 4 6 10 | 4 | 40%

2 7 10 | 3 | 30%

3 7 10 | 3 | 30%

3 9 10 | 3 | 30%

8 9 10 | 3 | 30%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 17 18 19 11 12 13 14 24

11 12 13 14 24 | 5/14 | 36%

17 18 19 24 | 4/14 | 29%

17 18 24 | 3/14 | 21%

17 24 | 2/14 | 14%

Grupo 10 | 62 63 64 65 58 57 56

62 63 64 65 | 4/10 | 40%

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127

62 63 64 | 3/10 | 30%

62 63 | 2/10 | 20%

56 | 1/10 | 10%

57 | 1/10 | 10%

58 | 1/10 | 10%

62 | 1/10 | 10%

Média das notas dos Grupos 28%

Aluno_16 8, 9,45, 1, 2, 3, 4, 5, 6,36,37,39,41,42,10,11,12,14,24,13,17,18,19,26,27,28,25,29,30,31,32,33,34,35,46,47,48,49,50,51,52, 53,54,55,56,62,63,64|48

1 2 3 4 5 6 10 11 12 13 17 18 19 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 37 | 57%

1 2 3 4 5 6 10 11 12 14 17 18 19 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 37 | 57%

1 2 3 4 5 6 10 11 12 13 17 18 19 26 27 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 36 | 55%

1 2 3 4 5 6 10 11 12 13 17 18 19 25 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 35 | 54%

1 2 3 4 5 6 10 11 12 13 17 18 19 26 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 35 | 54%

1 2 3 4 5 6 10 11 12 14 24 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 35 | 54%

1 2 3 4 5 6 36 37 39 41 42 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 25 | 38%

1 2 3 4 5 6 36 37 39 41 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 24 | 37%

1 2 3 4 5 6 36 37 39 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 23 | 35%

1 2 3 4 5 6 36 37 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 22 | 34%

1 2 3 4 5 6 36 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 21 | 32%

8 9 36 37 39 41 42 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 21 | 32%

8 36 37 39 41 42 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 20 | 31%

8 9 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 62 63 64 | 17 | 26%

Grupos 2 3 8 1 7 4 5 6 9 10

1 4 5 6 9 10 | 6 | 60%

2 3 7 9 10 | 5 | 50%

2 3 8 9 10 | 5 | 50%

1 7 9 10 | 4 | 40%

2 7 9 10 | 4 | 40%

Grupo 1 | 1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6 | 6/7 | 86%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 11 12 14 24 13 17 18 19

11 12 13 17 18 19 | 6/14 | 43%

11 12 14 17 18 19 | 6/14 | 43%

11 12 14 24 | 4/14 | 29%

Grupo 6 | 26 27 28 25 29 30 31 32 33 34 35

26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 | 10/11 | 91%

26 27 29 30 31 32 33 34 35 | 9/11 | 82%

25 29 30 31 32 33 34 35 | 8/11 | 73%

26 29 30 31 32 33 34 35 | 8/11 | 73%

Grupo 9 | 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

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128

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 10/10 | 100%

Grupo 10 | 56 62 63 64

56 62 63 64 | 4/10 | 40%

Média das notas dos Grupos 46%

Aluno_17 8, 1, 2, 3, 4,45,10, 9,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,11,12,13,14,24,17,18,19,22,23,21,39,46,47,49,51,52,53,54,56,57,58, 59,60,61,62,63,64,65|48

1 2 3 4 9 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 34 | 52%

1 2 3 4 10 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 34 | 52%

1 2 3 4 9 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 33 | 51%

1 2 3 4 9 11 12 13 14 17 18 19 22 23 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 32 | 49%

1 2 3 4 9 25 26 27 28 29 30 31 32 33 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 32 | 49%

1 2 3 4 9 11 12 13 14 17 18 19 21 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 31 | 48%

1 2 3 4 9 11 12 13 14 17 18 19 22 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 31 | 48%

1 2 3 4 9 25 26 27 28 29 30 31 32 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 31 | 48%

1 2 3 4 9 25 26 27 28 29 30 31 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 30 | 46%

1 2 3 4 9 25 26 27 28 29 30 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 29 | 45%

1 2 3 4 9 11 12 13 14 24 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 28 | 43%

1 2 3 4 9 25 26 27 28 29 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 28 | 43%

1 2 3 4 9 25 26 27 28 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 27 | 42%

1 2 3 4 9 25 26 27 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 26 | 40%

1 2 3 4 9 25 26 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 25 | 38%

1 2 3 4 9 25 39 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 24 | 37%

1 2 3 4 45 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 22 | 34%

8 45 46 47 49 51 52 53 54 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 19 | 29%

Grupos 2 1 8 4 3 6 5 7 9 10

1 3 5 7 9 10 | 6 | 60%

1 3 6 7 9 10 | 6 | 60%

1 4 6 7 9 10 | 6 | 60%

1 8 9 10 | 4 | 40%

2 8 9 10 | 4 | 40%

Grupo 1 | 1 2 3 4

1 2 3 4 | 4/7 | 57%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 11 12 13 14 24 17 18 19 22 23 21

11 12 13 14 17 18 19 22 23 | 9/14 | 64%

11 12 13 14 17 18 19 21 | 8/14 | 57%

11 12 13 14 17 18 19 22 | 8/14 | 57%

11 12 13 14 24 | 5/14 | 36%

Grupo 7 | 39

39 | 1/9 | 11%

Grupo 9 | 46 47 49 51 52 53 54

46 47 49 51 52 53 54 | 7/10 | 70%

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129

Grupo 10 | 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65

56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 10/10 | 100%

Média das notas dos Grupos 40%

Aluno_18

9, 1, 2, 4, 5, 6, 8,10,36,37,39,41,42,26,27,28,25,29,30,31,32,33,34,35,56,57,58,63,64,65,17,18,19,45,51,55,54|37

1 2 4 5 6 8 10 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 63 64 65 | 23 | 35%

1 2 4 5 6 8 10 26 27 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 63 64 65 | 22 | 34%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 63 64 65 | 21 | 32%

1 2 4 5 6 8 10 26 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 63 64 65 | 21 | 32%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 63 64 | 20 | 31%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 63 | 19 | 29%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 32 33 34 35 45 51 55 | 18 | 28%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 | 18 | 28%

1 2 4 5 6 8 10 36 37 39 41 42 56 57 58 63 64 65 | 18 | 28%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 32 33 34 45 51 55 | 17 | 26%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 32 33 34 35 56 57 | 17 | 26%

1 2 4 5 6 8 10 36 37 39 41 56 57 58 63 64 65 | 17 | 26%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 32 33 45 51 55 | 16 | 25%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 32 33 34 35 56 | 16 | 25%

1 2 4 5 6 8 10 36 37 39 56 57 58 63 64 65 | 16 | 25%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 32 45 51 55 | 15 | 23%

1 2 4 5 6 8 10 36 37 56 57 58 63 64 65 | 15 | 23%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 31 45 51 55 | 14 | 22%

1 2 4 5 6 8 10 36 56 57 58 63 64 65 | 14 | 22%

1 2 4 5 6 8 10 17 18 19 45 51 54 | 13 | 20%

1 2 4 5 6 8 10 17 18 19 45 51 55 | 13 | 20%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 30 45 51 55 | 13 | 20%

9 10 36 37 39 41 42 56 57 58 63 64 65 | 13 | 20%

1 2 4 5 6 8 10 25 29 45 51 55 | 12 | 18%

1 2 4 5 6 8 10 25 45 51 55 | 11 | 17%

Grupos 3 1 2 4 7 6 10 5 8 9

1 2 4 5 8 9 | 6 | 60%

1 2 4 6 8 9 | 6 | 60%

1 2 4 6 10 | 5 | 50%

1 2 4 7 10 | 5 | 50%

3 4 7 10 | 4 | 40%

Grupo 1 | 1 2 4 5 6

1 2 4 5 6 | 5/7 | 71%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 17 18 19

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130

17 18 19 | 3/14 | 21%

Grupo 8 | 45

45 | 1/1 | 100%

Grupo 9 | 51 55 54

51 54 | 2/10 | 20%

51 55 | 2/10 | 20%

Média das notas dos Grupos 41%

Aluno_19

12,13,14,17,18,19, 8, 9,39,41,42,36,37,10,45, 1, 2, 3, 4, 5, 6,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,62,63,64,56|35

12 13 14 17 18 19 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 23 | 35%

12 13 14 17 18 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 22 | 34%

12 13 14 17 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 21 | 32%

12 13 14 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 20 | 31%

1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 19 | 29%

8 9 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 19 | 29%

12 13 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 19 | 29%

1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 | 18 | 28%

8 9 36 37 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 18 | 28%

8 9 39 41 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 18 | 28%

12 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 18 | 28%

1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 | 17 | 26%

1 2 3 4 5 6 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 | 17 | 26%

8 9 10 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 17 | 26%

8 9 36 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 17 | 26%

8 9 39 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 17 | 26%

8 9 10 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 16 | 25%

8 9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 15 | 23%

8 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 62 63 64 | 14 | 22%

Grupos 5 2 3 7 4 8 1 9 10

2 3 4 8 9 10 | 6 | 60%

2 3 7 8 9 10 | 6 | 60%

2 3 4 9 10 | 5 | 50%

5 7 8 9 10 | 5 | 50%

2 3 9 10 | 4 | 40%

1 9 10 | 3 | 30%

2 9 10 | 3 | 30%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 8 | 45

Page 138: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁlivros01.livrosgratis.com.br/cp097929.pdf · valdecir bertoncello similaridades entre semiologias na metodologia pbl curitiba 2009 pontifÍcia

131

45 | 1/1 | 100%

Grupo 9 | 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 10/10 | 100%

Grupo 10 | 62 63 64 56

62 63 64 | 3/10 | 30%

62 63 | 2/10 | 20%

56 | 1/10 | 10%

62 | 1/10 | 10%

Média das notas dos Grupos 53%

Aluno_20 26,27,28,29,30,31,33,34,35,32, 9,46,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56,57,58,59,60,61,62,63,64,65,45, 1, 2, 3, 4, 5,36,37, 8, 11,12,13,14,24,17,18,19,21,22,23|51

26 27 28 29 30 31 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 29 | 45%

26 27 28 29 30 31 33 34 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 28 | 43%

26 27 28 29 30 31 32 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 27 | 42%

26 27 28 29 30 31 33 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 27 | 42%

26 27 28 29 30 31 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 26 | 40%

26 27 28 29 30 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 25 | 38%

26 27 28 29 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 24 | 37%

26 27 28 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 23 | 35%

26 27 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 22 | 34%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 21 | 32%

26 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 21 | 32%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 | 20 | 31%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 | 19 | 29%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 | 18 | 28%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 | 17 | 26%

1 2 3 4 5 8 11 12 13 14 17 18 19 21 22 23 | 16 | 25%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 | 16 | 25%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 | 15 | 23%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 | 14 | 22%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 | 13 | 20%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 | 12 | 18%

1 2 3 4 5 8 11 12 13 14 24 | 11 | 17%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 11 | 17%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 54 | 10 | 15%

9 46 47 48 49 50 51 52 53 | 9 | 14%

9 46 47 48 49 50 51 52 | 8 | 12%

1 2 3 4 5 36 37 | 7 | 11%

9 46 47 48 49 50 51 | 7 | 11%

1 2 3 4 5 36 | 6 | 9%

9 46 47 48 49 50 | 6 | 9%

9 46 47 48 49 | 5 | 8%

9 46 47 48 | 4 | 6%

9 36 37 | 3 | 5%

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132

9 46 47 | 3 | 5%

9 45 | 2 | 3%

9 46 | 2 | 3%

Grupos 6 3 9 10 8 1 7 2 5

1 2 5 | 3 | 30%

3 9 10 | 3 | 30%

6 9 10 | 3 | 30%

1 7 | 2 | 20%

3 7 | 2 | 20%

3 8 | 2 | 20%

3 9 | 2 | 20%

Grupo 1 | 1 2 3 4 5

1 2 3 4 5 | 5/7 | 71%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 5 | 11 12 13 14 24 17 18 19 21 22 23

11 12 13 14 17 18 19 21 22 23 | 10/14 | 71%

11 12 13 14 24 | 5/14 | 36%

Média das notas dos Grupos 24%

Aluno_21 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9,45,36,37,39,42,41,11,12,13,14,24,17,18,19,10,25,26,27,28,30,31,29,32,33,34,35,46,47,48,49,50,51,52, 53,54,55,64,65,63,58,62|49

1 2 3 4 5 6 8 9 11 12 13 14 17 18 19 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 37 | 57%

1 2 3 4 5 6 8 9 11 12 13 14 17 18 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 36 | 55%

1 2 3 4 5 6 8 9 11 12 13 14 17 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 35 | 54%

1 2 3 4 5 6 8 9 11 12 13 14 24 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 35 | 54%

1 2 3 4 5 6 8 9 11 12 13 14 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 34 | 52%

1 2 3 4 5 6 8 9 11 12 13 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 33 | 51%

1 2 3 4 5 6 8 9 11 12 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 32 | 49%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 31 | 48%

1 2 3 4 5 6 8 9 11 25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 31 | 48%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 25 26 27 28 29 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 58 62 | 30 | 46%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 25 26 27 28 29 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 30 | 46%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 25 26 27 28 30 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 30 | 46%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 25 26 27 28 29 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 63 | 29 | 45%

1 2 3 4 5 6 8 9 10 25 26 27 28 29 32 33 34 35 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 | 29 | 45%

1 2 3 4 5 6 8 9 36 37 39 41 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 24 | 37%

1 2 3 4 5 6 8 9 36 37 39 42 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 24 | 37%

1 2 3 4 5 6 8 9 36 37 39 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 23 | 35%

1 2 3 4 5 6 8 9 36 37 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 22 | 34%

1 2 3 4 5 6 8 9 36 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 21 | 32%

1 2 3 4 5 6 8 9 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 64 65 | 21 | 32%

Grupos 1 2 3 8 7 5 4 6 9 10

1 2 3 4 6 9 10 | 7 | 70%

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133

1 2 3 5 6 9 10 | 7 | 70%

1 2 3 7 9 10 | 6 | 60%

1 2 3 8 9 10 | 6 | 60%

Grupo 1 | 1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6 | 6/7 | 86%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 3 | 9

9 | 1/1 | 100%

Grupo 4 | 10

10 | 1/1 | 100%

Grupo 6 | 25 26 27 28 30 31 29 32 33 34 35

25 26 27 28 30 31 32 33 34 35 | 10/11 | 91%

25 26 27 28 29 32 33 34 35 | 9/11 | 82%

25 26 27 28 30 32 33 34 35 | 9/11 | 82%

Grupo 9 | 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55

46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 | 10/10 | 100%

Grupo 10 | 64 65 63 58 62

58 62 | 2/10 | 20%

64 65 | 2/10 | 20%

63 | 1/10 | 10%

64 | 1/10 | 10%

Média das notas dos Grupos 60%

Aluno_22 9, 8, 1, 2, 3, 4, 5, 6,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,12,11,14,24,13,17,18,19,36,37,39,41,42,45,46,47,48,49,50,51,52, 53,55,64,65,63,62|46

1 2 3 4 5 6 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 34 | 52%

1 2 3 4 5 6 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 33 | 51%

1 2 3 4 5 6 25 26 27 28 29 30 31 32 33 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 32 | 49%

1 2 3 4 5 6 25 26 27 28 29 30 31 32 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 31 | 48%

1 2 3 4 5 6 25 26 27 28 29 30 31 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 30 | 46%

1 2 3 4 5 6 25 26 27 28 29 30 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 29 | 45%

8 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 29 | 45%

9 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 29 | 45%

1 2 3 4 5 6 11 13 17 18 19 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 28 | 43%

1 2 3 4 5 6 11 14 17 18 19 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 28 | 43%

1 2 3 4 5 6 25 26 27 28 29 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 28 | 43%

1 2 3 4 5 6 11 13 17 18 19 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 62 | 27 | 42%

1 2 3 4 5 6 11 13 17 18 19 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 63 | 27 | 42%

1 2 3 4 5 6 11 13 17 18 19 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 | 27 | 42%

1 2 3 4 5 6 25 26 27 28 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 27 | 42%

1 2 3 4 5 6 11 14 24 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 26 | 40%

1 2 3 4 5 6 12 14 24 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 26 | 40%

1 2 3 4 5 6 25 26 27 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 26 | 40%

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134

1 2 3 4 5 6 25 26 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 25 | 38%

1 2 3 4 5 6 25 36 37 39 41 42 45 46 47 48 49 50 51 52 53 55 64 65 | 24 | 37%

Grupos 3 2 1 6 5 7 8 9 10

1 5 7 8 9 10 | 6 | 60%

1 6 7 8 9 10 | 6 | 60%

2 6 7 8 9 10 | 6 | 60%

3 6 7 8 9 10 | 6 | 60%

Grupo 1 | 1 2 3 4 5 6

1 2 3 4 5 6 | 6/7 | 86%

Grupo 5 | 12 11 14 24 13 17 18 19

11 13 17 18 19 | 5/14 | 36%

11 14 17 18 19 | 5/14 | 36%

11 14 24 | 3/14 | 21%

12 14 24 | 3/14 | 21%

Grupo 7 | 36 37 39 41 42

36 37 39 41 42 | 5/9 | 56%

Grupo 8 | 45

45 | 1/1 | 100%

Grupo 9 | 46 47 48 49 50 51 52 53 55

46 47 48 49 50 51 52 53 55 | 9/10 | 90%

Grupo 10 | 64 65 63 62

64 65 | 2/10 | 20%

62 | 1/10 | 10%

63 | 1/10 | 10%

64 | 1/10 | 10%

Média das notas dos Grupos 39%

Aluno_23

25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,56,57,58,59,60,61,62,63,64,65,45,10, 9, 4, 3, 8,36,37,39,41,42|32

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 | 21 | 32%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 59 60 61 62 63 64 | 20 | 31%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 59 60 61 62 63 | 19 | 29%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 59 60 61 62 | 18 | 28%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 59 60 61 | 17 | 26%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 39 41 42 | 16 | 25%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 59 60 | 16 | 25%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 36 37 39 41 42 | 15 | 23%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 59 | 15 | 23%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 36 37 39 41 42 | 14 | 22%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 58 | 14 | 22%

25 26 27 28 29 30 31 32 36 37 39 41 42 | 13 | 20%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 57 | 13 | 20%

25 26 27 28 29 30 31 36 37 39 41 42 | 12 | 18%

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 45 | 12 | 18%

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135

25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 56 | 12 | 18%

25 26 27 28 29 30 36 37 39 41 42 | 11 | 17%

25 26 27 28 29 36 37 39 41 42 | 10 | 15%

25 26 27 28 36 37 39 41 42 | 9 | 14%

25 26 27 36 37 39 41 42 | 8 | 12%

3 8 36 37 39 41 42 | 7 | 11%

4 8 36 37 39 41 42 | 7 | 11%

25 26 36 37 39 41 42 | 7 | 11%

9 36 37 39 41 42 | 6 | 9%

10 36 37 39 41 42 | 6 | 9%

25 36 37 39 41 42 | 6 | 9%

Grupos 6 10 8 4 3 1 2 7

1 2 7 | 3 | 30%

3 7 | 2 | 20%

4 7 | 2 | 20%

6 7 | 2 | 20%

6 8 | 2 | 20%

6 10 | 2 | 20%

Grupo 1 | 4 3

3 | 1/7 | 14%

4 | 1/7 | 14%

Grupo 2 | 8

8 | 1/1 | 100%

Grupo 7 | 36 37 39 41 42

36 37 39 41 42 | 5/9 | 56%

Média das notas dos Grupos 17%

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136

APÊNDICE II - O SOFTWARE DO MODELO DESENVOLVIDO EM JAVA

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137

Fonte em Java do Programa que processa a ordenação dos caminhos percorridos pelos alunos

na semiologia Principal e nas Semiologias Secundári as. Extrai também os máximos caminhos

Principal e Secundários percorrido por cada aluno. Calcula os indicadores de Similaridade

Principal, Secundários e Geral.

package analise;

import java.io.BufferedReader;

import java.io.InputStream;

import java.io.InputStreamReader;

import java.util.ArrayList;

import java.util.Collection;

import java.util.List;

import java.util.Map;

import java.util.TreeMap;

import util.ConsoleSimlpes;

public class Principal {

public static List<Navegacao> navegacoes = new ArrayList<Navegacao>();

public static List<Grupo> grupos = new ArrayList<Grupo>();

public static Map<Integer, Grupo> questoesGrupos = new TreeMap<Integer, Grupo>();

public static ConsoleSimlpes mc;

public static Map<Integer, Integer> ordem = new TreeMap<Integer, Integer>();

public static Navegacao gabarito;

public static void main(String[] args) {

try {

importaGrupos(Principal.class.getResourceAsStream("grupos.txt"));

int i = 1;

for (Grupo g : grupos) {

for (int v : g.getQuestoes()) {

ordem.put(v, i);

i++;

}

}

for (Grupo g : grupos) {

for (int q : g.getQuestoes()) {

questoesGrupos.put(ordem.get(q), g);

}

}

importaNavegacao(Principal.class.getResourceAsStream("dados.txt"));

gabarito = navegacoes.get(0);

mc = new ConsoleSimlpes();

for (Navegacao n : navegacoes) {

MatrizSemiologia ms = n.getMs();

mc.escreve(ms.toString());

mc.escreveln("\n");

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138

}

} catch (Exception ex) {

ex.printStackTrace();

}

}

public static void importaNavegacao(InputStream is) throws Exception {

InputStreamReader isr = new InputStreamReader(is);

BufferedReader bf = new BufferedReader(isr);

String linha;

while ((linha = bf.readLine()) != null) {

String valores[] = linha.split(",");

int codigo = Integer.parseInt(valores[0].trim());

String nome = valores[1].trim();

int v[] = new int[valores.length - 3];

int j = 0;

for (int i = 2; i < valores.length - 1; i++) {

Integer ii = ordem.get(Integer.parseInt(valores[i].trim()));

if (!contem(ii, v)) {

v[j] = ii;

j++;

}

}

int nv[] = new int[j];

for (int i = 0; i < j; i++) {

nv[i] = v[i];

}

Navegacao n = new Navegacao(codigo, nome, nv);

navegacoes.add(n);

}

}

public static void importaGrupos(InputStream is) throws Exception {

InputStreamReader isr = new InputStreamReader(is);

BufferedReader bf = new BufferedReader(isr);

String linha;

while ((linha = bf.readLine()) != null) {

String valores[] = linha.split(",");

int codigo = Integer.parseInt(valores[0].trim());

String descricao = valores[1].trim();

int v[] = new int[valores.length - 2];

for (int i = 2; i < valores.length; i++) {

v[i - 2] = Integer.parseInt(valores[i].trim());

}

Grupo g = new Grupo(codigo, descricao, v);

grupos.add(g);

}

}

public static void mostraLista(List<Integer> l) {

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139

for (int n : l) {

mc.escreve(n + " ");

}

mc.escreveln("");

}

private static boolean contem(Integer ii, int[] v) {

for (int i : v) {

if (ii == i) {

return true;

}

}

return false;

}

public static int maiorSequencia(int[] seq) {

List<Integer> lista = new ArrayList<Integer>();

for (int j = 0; j < seq.length; j++) {

if (seq[j] != 0) {

lista.add(seq[j]);

}

}

return tamanhoMaiorSequencia(lista);

}

public static int tamanhoMaiorSequencia(List<Integer> s) {

List<Integer> seq=new ArrayList<Integer>(s);

List<List<Integer>> lista = new ArrayList(subSequencias(seq));

return lista.get(0).size();

}

public static List<Integer> maiorSequencia(List<Integer> s) {

List<Integer> seq=new ArrayList<Integer>(s);

List<List<Integer>> lista = new ArrayList(subSequencias(seq));

return lista.get(0);

}

public static Collection<List<Integer>> subSequencias(int seq[]) {

List<Integer> lista = new ArrayList<Integer>();

for (int j = 0; j < seq.length; j++) {

if (seq[j] != 0) {

lista.add(seq[j]);

}

}

return subSequencias(lista);

}

public static Collection<List<Integer>> subSequencias(List<Integer> s) {

List<Integer> seq=new ArrayList<Integer>(s);

int total = seq.size();

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int k = 0;

Map<Integer, List<Integer>> listas = new TreeMap<Integer, List<Integer>>();

int j = 0;

while (seq.size() > 0) {

int conta = 0;

int anterior = 0;

int primeiraInversao = 0;

List<Integer> lista = new ArrayList<Integer>();

for (int i = j; i < seq.size(); i++) {

if (seq.get(i) > anterior) {

anterior = seq.get(i);

conta++;

lista.add(seq.get(i));

} else {

if (primeiraInversao == 0) {

primeiraInversao = i;

}

}

}

listas.put(10000-(conta * total + k), lista);

k++;

if (primeiraInversao == 0) {

break;

} else {

seq.remove(primeiraInversao - 1);

}

}

return listas.values();

}

}

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