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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Graduação em Sistemas de Informação PROPOSTA DE UM PADRÃO PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE UM PMO Estela Souza Oliveira Belo Horizonte 2009

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Graduação em Sistemas de Informação

PROPOSTA DE UM PADRÃO PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE

UM PMO

Estela Souza Oliveira

Belo Horizonte

2009

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Estela Souza Oliveira

PROPOSTA DE UM PADRÃO PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE

UM PMO

Monografia apresentada ao programa de Graduação em Sistemas de Informação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Graduando em Sistemas de Informação.

Orientadora: Professora: Rosilane Mota

Belo Horizonte 2009

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Estela Souza Oliveira

PROPOSTA DE UM PADRÃO PARA A REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE

UM PMO

Monografia apresentada ao programa de Graduação em Sistemas de Informação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Graduando em Sistemas de Informação.

______________________________________________

Rosilane Ribeiro da Mota (Orientadora) – PUC Minas

_________________________________________________

-PUC Minas

_________________________________________________

-PUC Minas

Belo Horizonte 2009

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AGRADECIMENTOS

A Deus por me proporcionar à oportunidade de ingressar no curso de Sistemas de

Informação, me capacitando até o presente momento.

Aos meus pais Auristela e Hebert, pelo amor, carinho, dedicação, sustento

espiritual e financeiro.

A meu noivo Ricardo, que estava comigo em momentos decisivos, me

incentivando, me fazendo abrir os olhos e enxergar que eu podia ir um pouco mais além.

Agradeço também o privilégio de ter sido orientada pela professora Rosilane que

me apoiou com sua sabedoria, didática e ética profissional, tornando possível a

realização deste trabalho.

A minha prima Carla pelo carinho, confiança e o apoio incondicional.

Aos meus irmãos, e a Daniela que me apoiaram nas decisões importantes que

muito contribuíram para a conclusão deste trabalho.

Aos amigos da PUC pelo apoio moral e espiritual, não dá para citar todos os

nomes, pois, poderiam esquecer alguns.

A minha avó Helena pela confiança, minha avó Terezinha e tia Arlene pelas

orações.

A todos que compreenderam minhas necessidades e ausências e que, de alguma

forma, me incentivaram e contribuíram para este trabalho.

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A cada dia que vivo

A cada dia que vivo mais me convenço de que

o desperdício da vida está no amor que não

damos, nas forças que não usamos, na

prudência egoísta que nada arrisca e que,

esquivando-nos do sofrimento, perdemos

também a felicidade.

Carlos Drummond de Andrade

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RESUMO

A presente monografia tem como objetivo proporcionar uma pesquisa a fundo de

modo a mostrar o que são os chamados escritórios de projetos, como eles funcionam,

para que servem e como devem ser utilizados. Os PMO’s “Project Management Officer”

na verdade, nada mais são do que escritórios comuns ou até mesmo escritórios virtuais

destinados a desenvolver e verificar todos os assuntos relacionados aos projetos da

organização. Visando uma metodologia eficaz, nossa intenção é propor um padrão para

que possa ser utilizado por todos os profissionais destinados a desempenhar as tarefas

diretamente ligadas ao desenvolvimento dos projetos de uma organização. Ao fim desse

estudo, com a pesquisa realizada iremos verificar os benefícios que serão adquiridos no

emprego do padrão proposto no decorrer do desenvolvimento dos projetos dentro das

organizações.

Palavras-Chave: Escritórios de projetos. Projetos. Organização

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Seqüência típica de fases no ciclo de vida de um projeto (PMBOK, 2004) ....... 20

Figura 2: A relação entre as partes interessadas e o projeto (PMBOK, 2004)................... 21

Figura 3: Levantamento das Atividades do PMO .................................................................... 27

Figura 4: Fases da criação e implantação de um PMO.......................................................... 28

Figura 5: Fluxo de Execução....................................................................................................... 31

Figura 6: Identificação de riscos: Entradas, ferramentas e técnicas, e saídas................... 42

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Nível de relevância das atividades agrupadas de modo satisfatório ...............48

Gráfico 2: Nível de adequação das atividades agrupadas de modo satisfatório ..............49

Gráfico 3: Nível de relevância definir a equipe antes de definir características do sistema

.........................................................................................................................................49

Gráfico 4: Nível de adequação definir a equipe antes de definir características do sistema

.........................................................................................................................................50

Gráfico 5: Nível de relevância se os papéis representam os stakeholders na sua maioria.

.........................................................................................................................................50

Gráfico 6: Nível de adequação se os papéis representam os stakeholders na sua maioria.

.........................................................................................................................................51

Gráfico 7: Nível de relevância referente ao ativos de processos serem de extrema

importância.......................................................................................................................51

Gráfico 8: Nível de adequação referente ao ativos de processos serem de extrema

importância.......................................................................................................................52

Gráfico 9: Nível de relevância a necessidade da criação de workflow de processos.......52

Gráfico 11: Nível de relevância para a parametrização dos processos no sistema de

apoio ................................................................................................................................53

Gráfico 12: Nível de adequação para a parametrização dos processos no sistema de

apoio ................................................................................................................................54

Gráfico 13: Nível de relevância a importância de se testar as funcionalidades do sistema

de apoio ...........................................................................................................................54

Gráfico 14: Nível de adequação a importância de se testar as funcionalidades do sistema

de apoio ...........................................................................................................................55

Gráfico 15: Nível de relevância das funcionalidades do sistema de apoio junto com

stakeholders.....................................................................................................................55

Gráfico 17: Nível de relevância de enquadrar os impactos em suas determinadas

categorias.........................................................................................................................56

Gráfico 18: Nível de adequação de enquadrar os impactos em suas determinadas

categorias.........................................................................................................................57

Gráfico 19: Nível de relevância se atividades relacionadas atendem as necessidades...57

Gráfico 21: Nível de relevância para a avaliação gradativa do nível de maturidade da

equipe ..............................................................................................................................58

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Gráfico 22: Nível de relevância para a avaliação gradativa do nível de maturidade da

equipe ..............................................................................................................................59

Gráfico 23: Nível de relevância para junção de áreas de conhecimento .........................59

Gráfico 24: Nível de adequação para junção de áreas de conhecimento ........................60

Gráfico 26: Nível de relevância da adequação dos possíveis erros.................................61

Gráfico 27: Nível de relevância a organização da elaboração do artefato .......................61

Gráfico 28: Nível de adequação a organização da elaboração do artefato......................62

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Atividades a serem executadas no padrão proposto.......................................30

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LISTA DE SIGLAS

PMO – Project Management Office

APT – Autonomous Project Team

PSO – Project Support Office

PMBOK – Project Management Body of Knowledge

WFMC – Workflow Management Coalition

SAO – Sistemas de Apoio Operacionais

PMI - Project Management Institute

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................11 1.1 Problema ................................................................................................................12 1.2 Objetivo ..................................................................................................................13 1.3 Motivação ...............................................................................................................14 1.4 Contribuições..........................................................................................................14

2. METODOLOGIA...........................................................................................................15 2.1 Organização ...........................................................................................................15

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................................17 4.1 Projetos ..................................................................................................................19 4.3 Stakeholders...........................................................................................................20 4.4 Processo.................................................................................................................21 4.3 Gerência de projetos ..............................................................................................22 4.4 Tipos de PMO’s ......................................................................................................23 4.5 Lean six ..................................................................................................................24 4.6 PMBOK...................................................................................................................25 4.7 Gerentes do PMO...................................................................................................26

5. FLUXOS DO LEVAMENTO DAS ATIVIDADES DO PMO ........................................27 5.1 Fluxos das fases de criação e implantação do PMO..............................................28

6. MODELO PROPOSTO PARA A EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES DO PMO ..............28 6.1 Planejamento..........................................................................................................32

6.1.1 Avaliar os fatores ambientais da empresa .......................................................32 6.1.2 Avaliar o nível de maturidade da empresa .......................................................33 6.1.3 Informar toda a documentação e os processos necessários ...........................33 6.1.4 Fazer análise dos requisitos necessários ........................................................34 6.1.5 Listar os projetos existentes.............................................................................35 6.1.6 Definir a equipe envolvida no projeto ...............................................................35 6.1.7 Avaliar a tecnologia disponível para o desenvolvimento do projeto .................36 6.2.1 Criar um workflow de processos ......................................................................37 6.2.2 Implantar workflow de processos no sistema de apoio operacional.................38 6.2.3 Desenhar os processos operacionais do PMO ................................................38 6.2.4 Parametrizar os processos...............................................................................39 6.2.5 Implantar templates..........................................................................................39

6.3 Controle ..................................................................................................................42 6.3.1 Testar o sistema de apoio operacional ............................................................42 6.3.2 Avaliação dos impactos ...................................................................................43 6.3.3 Teste com a equipe..........................................................................................44 6.3.4 Cronograma informando datas das reuniões ...................................................44 6.3.5 Tutorial sobre a implantação ............................................................................45

6.4 Encerramento .........................................................................................................46 6.4.1 Oferecer treinamento .......................................................................................46 6.4.2 Correção dos erros existentes .........................................................................47 6.4.3 Emitir relatório com os resultados ....................................................................47

7. VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS...............................................................................48 8. CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS ..................................................................63 REFERÊNCIAS................................................................................................................64 APÊNDICES ....................................................................................................................65

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1. INTRODUÇÃO

Com a crescente globalização em todos os aspectos em nossa vida, grandes

demandas, rotatividade de informações, e uma alta concorrência, as organizações

passaram a adotar a estrutura de escritórios de projetos em seu dia-a-dia. O grande

desafio encontrado pelas organizações é desenvolver projetos que possuam qualidade,

alta produtividade e ainda estejam dentro do prazo e do orçamento estipulado pelos seus

clientes.

Esses escritórios de projetos são áreas destinadas a vencer os desafios

encontrados pelas organizações no desenvolvimento dos seus projetos. Os escritórios de

projetos são os chamados PMO’s (Project Management Office), onde dentro das

organizações esses escritórios são responsáveis pela total verificação das atividades

referente aos projetos desenvolvidos pela as mesmas.

Os escritórios de projetos nada mais são do que “escritórios comuns”, ou seja,

podem existir em um ambiente físico ou até mesmo em um ambiente no ciberespaço.

Nesses espaços, de certa forma estão reunidos todos os profissionais destinados a

desempenhar tarefas diretamente ligadas ao desenvolvimento dos projetos em que a

organização se encontra envolvida.

Ao se mostrar inteiramente preocupada com o desenvolvimento dos seus

projetos, visando a qualidade de seu produto e principalmente a satisfação de seus

clientes a empresa mostra que com isso possui uma grande maturidade organizacional,

fazendo com que isso torne-se um ponto crucial para adquirir novos clientes.

Dentre diversas coisas, as principais atividades desenvolvidas nos escritórios de

projetos estão relacionadas a desenvolver padrões e processos, e, propor novas

metodologias que tornem melhor o desenvolvimento de cada projeto dentro da

organização. O gerenciamento de suas carteiras de projetos será uma função a ser

realiza com maior facilidade pela empresa ao colocar as atividades exercidas pelos

escritórios de projetos em prática no dia-a-dia da organização, fazendo com que isso se

torne um banco de dados com informações de todos os projetos realizados pela

organização, podendo ser utilizado posteriormente no desenvolvimento de projetos

futuros.

Antes mesmo que uma empresa pense em criar um escritório de projetos, tem-se

que verificar a real necessidade dessa nova área dentro da organização, se ela trará

algum benefício, e quais os pós e contras que isso acarretara dentro da organização.

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Existem várias formas de verificar se existe a real necessidade da criação do

escritório de projetos para a empresa. Mas para isso, o presidente da organização

precisa ter em mãos informações que o leve a conhecer como são desempenhadas as

atividades diariamente dentro da organização, sabendo como é o atendimento aos

clientes, qual é a capacitação do seu pessoal, dentre outras informações essenciais para

o andamento do projeto desenvolvido pela organização.

Para que tudo saía da forma correta, ao estabelecer que a organização criará um

escritório de projetos, ela precisa ter o total apoio de todos os envolvidos, onde esse total

apoio conta tanto com o apoio financeiro quanto com o apoio moral.

Porém, como tudo o que acontece de novo em nosso dia-a-dia, criar um escritório

de projetos dentro de uma organização pode significar enfrentar diversas dificuldades,

como a baixa credibilidade e também a resistência às mudanças que ocorrem com a

criação de uma nova área dentro da organização, por parte dos funcionários.

Apesar das dificuldades enfrentadas, a criação de uma nova área dentro da

organização pode trazer vários benefícios, principalmente no desempenho das atividade

diária do desenvolvimento de novos projetos, possibilitando uma visão total e integrada,

definindo padrões, dentre várias outras coisas que serão de certa forma facilitada com

essa nova área da organização.

Pensando assim, cada organização tem que avaliar suas reais necessidades e

chegar à conclusão do que é bom para os seus interesses, dessa forma podendo fazer a

implantação dessa área para auxiliar as necessidades encontradas diariamente.

1.1 Problema

As empresas que já possuem os escritórios de projetos sabem que esta área da

empresa a cada dia que passa, encontra-se mais sobrecarregada, todos os dias

propostas de novos projetos são recebidas, para que possam ser estudados e assim

desenvolvidos. Devido à grande demanda de serviços e informações encontradas pelas

empresas, as mesmas enfrentam diariamente problemas que prejudicam a sua estrutura

organizacional.

Dentre os vários problemas enfrentados pelas organizações, podemos citar o

principal dentre eles, que seria a falta de uma estrutura coerente, um passo a passo que

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possa ser seguido pelos responsáveis envolvidos no projeto durante o seu

desenvolvimento.

Para que os projetos de uma organização sejam desenvolvidos com sucesso, é

preciso definir as ações e as atividades que serão desempenhadas no decorrer do

processo de desenvolvimento de cada projeto, de modo a estabelecer documentos a

serem utilizados pelo escritório de projeto.

Mesmo enfrentando vários problemas, as organizações encontram-se na obrigação

de prestar serviços de qualidade, garantindo que acima de tudo que o seu produto final

seja entregue a seus clientes de modo que ambas as partes saiam satisfeitas com o

produto obtido.

1.2 Objetivo

O objetivo dessa monografia é propor um processo padrão para ser utilizado

diariamente pelos escritórios de projetos no desenvolvimento dos projetos, de modo a

definir metas e atividades a serem desempenhadas, atribuir responsabilidades aos

envolvidos, fazer a categorização dos artefatos a serem utilizados, e ao final do processo

gerar documentos que possam servir como base para projetos futuros, dentre várias

outras coisas.

A intenção desse trabalho ao propor essas diretrizes é promover uma maior

organização no desenvolvimento dos projetos, visando acima de tudo à qualidade, alta

produtividade e ainda que os PMOs possam de modo eficaz minimizar os problemas

relacionados ao alcance das métricas.

O padrão proposto para a realização das atividades de um PMO será

disponibilizado a todos os envolvidos diretamente com o desenvolvimento dos projetos.

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1.3 Motivação

Os escritórios de projetos é a área de fundamental importância tanto no processo

de desenvolvimento, quanto no processo de gerenciamento dos projetos existentes

dentro de uma organização.

Tanto em grandes projetos, quando em projetos menores existem grande

quantidade de pessoas envolvidas, tornando assim difícil a comunicação, ocasionando

dificuldades em atribuir responsabilidades aos envolvidos e na categorização dos

artefatos a serem utilizados, existindo assim a necessidade se de seguir um padrão

previamente estabelecido.

O entendimento de como o padrão deverá ser seguindo, também é uma questão

importante, todos os envolvidos devem seguir em media, a mesma linha de raciocínio.

No PMO o responsável e os envolvidos necessitam se empenhar cada dia mais

de modo integrado na realização das atividades relacionadas ao projeto, maximizando a

probabilidade do sucesso do projeto e minimizando a ocorrência do possível fracasso.

1.4 Contribuições

O trabalho desenvolvido tem o objetivo de contribuir para a realização das

atividades diárias de um PMO, integrando diversas informações e estabelecer um único

caminho a ser seguido pelos envolvidos na realização das mesmas.

Identificar a necessidade de se seguir um guia durante o decorrer do projeto, com

a elaboração de um padrão para isso, facilitará a vida do gerente durante a concepção

do projeto.

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2. METODOLOGIA

Para o desenvolvimento desse trabalho, que irá propor novas diretrizes para as

atividades relacionadas aos escritórios de projetos, no que diz respeito ao

desenvolvimento de projetos dentro dos PMOs, analisaremos informações diárias sobre

as organizações e seus escritórios de projetos, através de livros, artigos, trabalhos

anteriores, e pesquisas em sites confiáveis.

Na primeira fase analisamos casos reais que acontecem diariamente nos

escritórios de projetos, de modo a encontrar as deficiências que existem no decorrer da

realização das atividades relacionado ao desenvolvimento dos projetos, também foi

realizado um levantamento bibliográfico sobre áreas relacionadas com os escritórios de

projetos.

Na segunda fase, mapeamos as ações e as atividades que são comumente

realizadas nos escritórios de projetos quando existe um projeto a ser desenvolvido.

Depois de avaliar as ações e as atividades, na terceira fase mapeamos toda a

documentação que foi e será utilizada nos projetos.

Sabendo das dificuldades que serão encontradas pelos PMOs para o

desenvolvimento dos projetos, na quarta fase, propomos as diretrizes que serão

utilizadas para agilizar e aumentar a eficácia do desenvolvimento dos projetos, para que

os mesmos possam ser realizados de forma mais rápida e eficaz.

Após a implantação das diretrizes necessárias aos PMOs, foi feita a validação

através de questionários aplicados aos envolvidos nos projetos, de modo a verificar a

aceitação por parte de todos.

2.1 Organização

O presente trabalho foi organizado de modo a discutir os principais tópicos

relacionados com os escritórios de projetos, com o intuito de aplicar novas diretrizes.

O trabalho foi divido em várias seções. No início, temos a introdução que tem por

objetivo mostrar de um modo amplo os assuntos que serão abordados. Na Seção 2 do

trabalho, encontra-se a metodologia que tem por objetivo fazer uma organização de todo

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o desenvolvimento. Mais à frente na Seção 3, temos a revisão bibliográfica que faz uma

junção de todo o material selecionado para o desenvolvimento do trabalho, e na Seção 4,

encontra-se a fundamentação teórica na qual foi o enfoque de todo o trabalho.

Em seguida na Seção 5, será proposta as diretrizes para o desenvolvimento das

atividades do PMO, com o objetivo estabelecer as atividades a serem desempenhas de

forma rotineira, estabelecendo os atores e responsáveis.

Na Seção 6, ocorre a validação dos resultados, através de questionários que

foram respondidos pelos respectivos gerentes.

E finalizando, na Seção 7, temos a colusão do trabalho que tem por finalidade

observar como acontece o desenvolvimento dos projetos dentro das empresas nos dias

de hoje, apontando os pontos que podem ser melhorados, quais as melhores

ferramentas que podem ser empregadas, mostrando tudo o que se foi possível tirar

proveito do desenvolvimento do trabalho, verificando a validade da proposta feita.

A partir desse ponto, propomos as diretrizes a serem utilizadas pelas empresas de

modo correto diariamente em seus projetos.

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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Nos dias atuais, os PMOs (Escritórios de Projetos) são estruturas que geram

grandes estudos por parte das organizações. Implantar ou não um escritório de projetos

dentro da organização é uma questão que deve ser avaliada com bastante maturidade.

Acumular diversas tarefas não é uma coisa difícil de acontecer, no mundo de

ambientes competitivos estar prevenido para enfrentar várias dificuldades e imprevistos

que possam acontecer é nossa obrigação.

A imensa competição encontrada pelas organizações tem feito com que muitas

empresas busquem novos recursos, a fim de obter um maior controle no

desenvolvimento de seus projetos, visando uma maior qualidade e, conseqüentemente,

tendo assim a total satisfação de seu cliente.

Ao implantar um escritório de projetos, a organização possibilitará maior apoio e

mais controle no gerenciamento das técnicas e das ferramentas que fazem parte do

desenvolvimento do projeto, fazendo com que os projetos que serão desenvolvidos,

possam ser realizados com uma maior exatidão por parte da organização.

O objetivo principal de uma empresa ao propor a criação de um escritório de

projetos é fazer com que a organização possa manter as diretrizes para o

desenvolvimento das metodologias de gerenciamento a serem utilizadas no decorrer do

desenvolvimento dos projetos por toda a organização.

Vemos que a criação dos “escritórios de projetos” é motivada pela alta

complexidade dos processos, onde os mesmos possuem os prazos e os recursos cada

vez mais escassos.

Vários projetos não possuem nenhum padrão pré-estabelecido para o seu

desenvolvimento. Os projetos sofrem várias alterações; as prioridades mudam de acordo

com o desenvolvimento; várias partes envolvidas nos projetos, como os clientes,

investidores ficam insatisfeitos, pois não existe nenhum gerenciamento por parte dos

envolvidos.

Devido a esses e outros problemas enfrentados, os escritórios de projetos

tornaram-se uma realidade cada vez mais presentes dentro das organizações, tentando

fazer com que os problemas encontrados possam cada vez mais ser minimizados ou até

mesmo extintos.

Diversas pesquisas revelam, que em torno de 80% dos projetos estratégicos

desenvolvidos dentro das organizações não chegam à sua conclusão, obedecendo às

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metas pré-estabelecidas para o mesmo, fazendo assim com que as organizações

percam cada vez mais dinheiro e espaço competitivo para outras organizações

concorrentes.

Para que esses problemas possam ser diminuídos ou até mesmo extintos, as

organizações podem utilizar metodologias que visam o aumento da lucratividade através

dos produtos e processos otimizados, de modo a diminuir a variação. Como exemplo,

podemos citar o Lean Six, PMBOK e também, logicamente, a criação dos escritórios de

projetos para as empresas.

As metodologias são empregadas com a intenção de possibilitar um

monitoramento de modo mais eficaz do desenvolvimento dos projetos. Várias

metodologias que são utilizadas se completam e podem ser utilizadas como ferramentas

para o desenvolvimento dos projetos, ou até mesmo ser utilizadas como ferramentas de

presença diária nos escritórios de projetos.

Porém para que todo o processo possa ser aplicado, o atual modelo utilizado pela

organização deve ser avaliado, observando como é realizada a gestão de cada

processo, o desenvolvimento de cada um, e em que se baseia a organização.

Existem vários outros aspectos que devem ser avaliados, juntamente com os

anteriores para que se possa fazer a escolha correta em relação ao PMO a ser

implantado na estrutura organizacional da empresa.

O tempo é um fator de extrema importância para todas as empresas, e caminha

junto com outro fator de suma importância que é a lucratividade.

Por isso, devemos tentar de diversas formas que não ocorram imprevistos e, caso

aconteçam, devemos estar preparados para enfrentá-los.

Para que tudo possa sair dentro do padrão planejado; à estrutura da empresa deve

ser reavaliada, e os envolvidos nos projetos devem estar bem preparados e atentos para

que possam auxiliar toda organização, mediante as várias questões em relação aos

projetos da empresa.

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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A seção de fundamentação teórica faz uma breve introdução aos conceitos

relacionados aos escritórios de projeto de um modo geral que é o tema central do estudo

proposto por este trabalho. E em seguida finalizaremos com alguns termos que são

citados ao longo do trabalho, onde a compreensão dos mesmos é de estrema

importância.

4.1 Projetos

Projetos são ações finitas, onde se estipula um início e um fim. Nos projetos já

existem as definições dos objetivos pré-estabelecidos, que serão realizados em

decorrência de um problema, ou ate mesmo de uma oportunidade.

Projetos são a junção de várias forças com um único intuito de alcançar um

objetivo anteriormente determinado.

As principais características dos projetos são traçar os objetivos e as expectativas.

Em cada projeto deve haver a existência de uma relação fornecedor cliente.

Os envolvidos devem promover atribuir uma classificação de forma única cada

projeto, nos projetos a existência de incertezas dos resultados já são situações altamente

esperadas, o emprego das atividades e das técnicas devem ser exclusivas para os

projetos, podendo obter os resultados limitados tanto de qualidade quanto de

quantidade.

Segundo o guia do PMBOK projetos são guias que identifica o subconjunto do

conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos, amplamente reconhecido

como boa prática na maioria dos projetos na maior parte do tempo e utilizado como base

pelo Project Management Institute.

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4.2 Ciclos de vida de um projeto

Para que os projetos possam ser desenvolvidos de forma controlada e para que

haja uma maior independência por parte das ações realizadas no mesmo, os projetos

são divididos em fases, essas chamadas fases do projeto constituem o denominado ciclo

de vida de um projeto.

No ciclo de vida de um projeto, o gerente define quais as técnicas que serão

utilizadas por parte dos envolvidos, quais serão as atribuições de cada um, para que o

projeto possa ser desenvolvido.

Dentro dos projetos existem os chamados marcos, os marcos são os chamados

resultados que são avaliados de acordos com o término de cada fase estipulada no

projeto.

Ao final de cada fase, devemos avaliar o desempenho do projeto, fazendo com

que, com isso possamos da continuidade em seu desenvolvimento ou ate mesmo corrigir

os possíveis erros.

Figura 1: Seqüência típica de fases no ciclo de vida de um projeto

Fonte: PMBOK, 2004

4.3 Stakeholders

Os stakeholders são as pessoas ou até mesmo as organizações envolvidas no

projeto de modo ativo. Os stakeholders exercem extrema influência no decorrer do

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projeto, seus interesses são altamente afetados no decorrer do projeto, eles podem esta

presentes de forma interna ou até mesmo de forma externa a organização.

As partes envolvidas devem ser claramente identificadas e gerenciadas, pois

possuindo certo controle dessa parte envolvida nos projetos, caso aconteça algum

desentendimento por parte dos mesmos, estaremos preparados para solucionar conflitos

inesperados.

Figura 2: A relação entre as partes interessadas e o projeto

Fonte: PMBOK, 2004

4.4 Processo

“O gerenciamento do processo, para Campos (apud Werkema, 1995),

determina seu controle em três ações principais: o estabelecimento da

diretriz de controle (planejamento); a mensuração do nível de controle

(manuteção de padrões); e a alteração da diretriz de controle (melhorias).

Assim, o controle de processos é exercido por meio do ciclo PDCA (P =

plan = planejamento; D = do = execução; C = check = Verificação e A =

action = atuação corretiva). O ciclo PDCA é um método gerencial de

tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à

sobrevivência de uma organização.” (Catarino, 1995)

Processos são diversos tipos de tarefas que tem por objetivo apresentar um

resultado. Também podem ser classificados como sendo conjunto de atividades que são

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desempenhadas, que possibilitem partir de um conceito inicial a chegar a um produto

final.

Ao modo de ver, na gerência de projetos, os processos estão diretamente

relacionados com o planejamento, desenvolvimento e a finalização dos projetos.

Os processos podem ser agregados em grandes processos ou serem divididos

em processos menos.

Os processos são atividades que podem ser aplicáveis em todas as áreas dentro

da organização.

Os processos são formados de documentos que serão trabalhados, logo após às

ferramentas e as técnicas que serão utilizados e por fim temos o produto final, aquilo que

é obtido no final de cada processo.

4.3 Gerência de projetos

Com a globalização, as mudanças em todos os aspectos diários de nossas vidas

tem sido um fato constante, e cada vez mais ocorrer em um curto espaço de tempo.

Devido às mudanças constantes, temos por conseqüência à dificuldade em gerenciar

projetos.

A gerência de projetos nada mais é do que colocar em prática técnicas e

habilidades com o objetivo único de atingir objetivos definidos anteriormente para o

projeto.

O gerente de projetos é o indivíduo rotulado responsável para gerenciar e delegar

responsabilidades relacionadas os projetos. Raramente os gerentes participam

diretamente das atividades que geram o produto final, porém ele tem a responsabilidade

de fazer com que os envolvidos sejam capazes de desenvolver o projeto de modo a

passar pelas fases necessárias no mesmo.

Cada projeto a ser desenvolvido deve passar pelas fases de inicialização,

planejamento, execução e finalização, com objetivo de atingir o sucesso em todas, e

reduzindo assim o risco de um possível fracasso desse projeto.

A gerência de projetos, é forma de controlar, comandar e coordernar as atividades

realicionadar ao projeto em questão, fazendo com que possa se minimizado os risco de

um possível fracasso.

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Os riscos aumentam quando em cada fase, o gerente convive com a presença da

incerteza.

Existem três variáveis que a gerencia de projetos tenta obter o controle, são elas:

tempo, custo e escopo.

Gerenciar o tempo tem por objetivo desempenhar as atividades requeridas para o

início, execução e término do projeto, garantindo que o mesmo seja cumprido dentro dos

prazos previamente estabelecidos.

Gerenciar os custos tem por objetivo desempenhar as atividades de modo a não

ultrapassar o orçamento e os prazos já destinados inicialmente ao desenvolvimento do

projeto. O Custo para desenvolver um projeto está relacionado a diversas condições

iniciais existentes para que o projeto possa ser desenvolvido tais como: taxas labor,

taxas materiais, gerência de risco, planta (edifícios, máquinas, etc.), equipamento, e

lucro.

Gerenciar o escopo tem por objetivo garantir que o projeto inclua todo o trabalho

necessário, e somente o trabalho necessário, incluindo também a definição da realização

das atividades necessárias para que o projeto possa ser concluído,

4.4 Tipos de PMO’s

Os PMO’s são as estruturas dentro das organizações que visão a concentração

das atividades relacionadas aos desenvolvimentos e gerenciamento dos projetos.

De acordo com as metodologias aplicadas no gerenciamento dos projetos,

podemos verificar a existência de várias modalidades de PMO’s.

Aqui podemos citar dois modelos mais utilizados em relação aos tipos de PMO’s.

O Equipe de Projetos Autônoma (APT – Autonomous Project Team) e o Escritório de

Suporte de Projetos (PSO – Project Support Office).

O tipo APT de PMO ocorre normalmente quando a empresa não possui

experiência em gerenciar projetos. O que ocorre nesse caso é que o projeto é

gerenciado de acordo com as experiências vividas anteriormente em outras ocasiões

pelo gerente do projeto.

No caso desse tipo de PMO a total responsabilidade sobre o sucesso ou fracasso

do projeto e inteiramente da equipe.

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A experiência do gerente e a maturidade da equipe, juntamente como o poder de

influenciar fatores externos são pontos fundamentais para o sucesso dos PMO’s desse

tipo.

Já o tipo PSO de PMO é um concorrente na definição básica do PMO. Ele tem por

objetivo funcionar como um apoio operacional, funcionando como uma extensão do PMO

convencional. Para colocar esse tipo em uso é necessário dentre varias outras coisas,

verificar a capacidade dos recursos técnicos que serão utilizados.

Além desses tipos de PMO’s já citados aqui, podemos também citar vários outros

tipos de PMO’s que podem existir dentro das organizações com o PMO de Suporte,

PMO departamental, PMO Estratégico e PMO Centro de Excelência. E, além disso,

podem também ser virtual VPMO, ou seja, um escritório de projetos virtual.

As empresas podem se adequar ao tipo de PMO que mais se encaixa na estrutura

e na cultura de sua organização.

4.5 Lean six

O Lean Six é uma metodologia que visa aumentar a lucratividade das empresas

através da otimização dos seus processos tentando dessa forma reduzir a variação dos

mesmos.

O que podemos observar nos dias de hoje, é que várias empresas vem

incorporando cada vez mais freqüente o conceito de Lean em seus projetos. Com o

embasamento de que com o emprego dessa metodologia elas poderão buscar cada vez

mais o aperfeiçoamento, melhoria e uma maior rapidez no desenvolvimento dos seus

projetos.

O Lean Six é empregado na empresa de acordo com as suas necessidades e

culturas variando também de acordo com o tipo do processo a ser desenvolvido. Para

alguns projetos onde exista a necessidade de se reduzir os desperdícios de tempo e

dinheiro, o Lean Six é bastante usado, lógico isso dependendo da cultura existente em

cada empresa. No emprego dessa metodologia encontramos também o Lean Six Sigma,

que tem suas bases por realizar cinco etapas definir, medir, analisar, melhorar e

controlar.

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Com tudo isso os Lean não visão somente o objetivo de aplicar determinadas

ferramentas, mais sim propor uma revolução cultural e gradual dentro da empresas de

modo a promover mudanças no que diz respeito de processos mais elaborados e mais

eficientes.

4.6 PMBOK

O PMBOK também nomeado por Project Management Body of Knowledge é um

conjunto de práticas que são aplicadas no gerenciamento de projetos pelo PMI (Project

Management Institute), essas práticas são compostas pelas metodologias para usadas

para gerenciar os projetos do PMI.

O PMBOK possui um guia que possibilita identificar os conjuntos de práticas

realizadas com sucesso no que se diz respeito ao gerenciamento de projetos, utilizando

como base pelo Project Management Institute. Apesar do guia do PMBOK possuir varias

práticas realizadas com sucesso, não indica que essas práticas possam ser aplicadas a

quaisquer outros projetos. Cada projeto deve ser avalidado como único, e com isso

verificar qual a melhor técnica a ser empregada.

O Guia do PMBOK além de conter práticas relatadas com sucesso para o emprego

em demais projetos, também promove o intercâmbio entre profissionais envolvidos na

área de gerencia de projeto, promovendo um vocabulário comum entre os mesmo, para

que possam ser aplicados diariamente no desenvolvimento dos projetos.

O Guia baseia a sua estrutura em processo, de forma a organizar o

desenvolvimento de todo o projeto. O guia é baseado na seguinte estrutura, os projetos

possuem entradas que são os documentos, planos, desenhos etc., logo em seguida vêm

o emprego das ferramentas e das técnicas onde se aplicam as entradas, e finalizando

temos as saídas dos projetos, que são os produtos finais.

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4.7 Gerentes do PMO

O gerente de um PMO deve atuar com a postura efetiva de um líder excepcional.

Ele deve dirigir uma equipe de modo a torná-la confiante e responsável.

O gerente deve ensinar a sua equipe mostrando a direção a que será percorrida

sem mostrar como deverá percorrer.

Os gerentes de projeto do PMO são guiados pelas melhores práticas existentes no

mercado e pela prioridade que existem dentro das organizações.

A principal atividade dos gerentes de projetos e apoiar o desenvolvimento das

equipes de projeto, promovendo uma maior interação dos envolvidos. Ele deve envolver-

se de forma profunda nas ações realizadas, e nos procedimentos para o

aperfeiçoamento a favor dos projetos e da organização.

O gerente de projetos do PMO deve planejar e propor o desenvolvimento das

ações do projeto adquirindo novas métricas, de modo a suprir as necessidades, fazer o

recutramaneto de recursos adequados e mantendo sempre o foco no objetivo, além de

todas essas atividades que o gerente de projeto do PMO deve desempenhar o gerente

também deve estar sempre alerta, e preparados para as mudanças que possam ocorrer.

Os gerentes deve ser atentos aos interesses dos clientes, disponível para agendar

reuniões, acompanhar, treinar e avaliar a sua equipe, mantendo ela sempre motivada, e

excluindo quaisquer desentendimentos pessoais do dia-a-dia dos projetos.

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5. FLUXOS DO LEVAMENTO DAS ATIVIDADES DO PMO

Com o levantamento dos requisitos necessários, identificamos as atividades a

serem realizadas para que através delas possa ser estabelecidos padrões de

desenvolvimento dos projetos dento de cada organização.

Figura 3: Levantamento das Atividades do PMO Fonte: Dados da pesquisa

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5.1 Fluxos das fases de criação e implantação do PMO

Figura 4: Fases da criação e implantação de um PMO Fonte: O gerente

6. MODELO PROPOSTO PARA A EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES DO PMO

O modelo proposto para a realização das atividades diárias em um PMO foi

posposto através da realização de diversas pesquisas relacionadas ao desenvolvimento

dos projetos por parte dos escritórios. O resultado de todo o trabalho realizado é o

padrão a ser obedecido no desempenho das atividades.

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Planejamento Execução Controle Encerramento

Avaliar os fatores

ambientar da empresa

Criar um workflow

de processos

Testar o sistema

de apoio

operacional

Oferecer

treinamento

Avaliar o nível de

maturidade da

empresa

Implantar workflow

de processos no

sistema de apoio

operacional

Avaliação dos

impactos

Correção dos erros

existentes

Informar toda a

documentação e

processos

necessários

Desenhar os

processos

operacionais do

PMO

Testes com a

equipe

Emitir relatório com

os resultados

Listar os projetos

existentes

Parametrizar os

processos

Tutorial sobre a

implantação

Definir a equipe

envolvida no projeto

Implantar templates Cronogramas,

informando

datas das

reuniões

Fazer a análise dos

requisitos necessários

Coletar e Distribuir

a informação

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Avaliar a tecnologia

disponível para o

desenvolvimento do

projeto

Gerir riscos

Definir a matriz de

responsabilidade

Quadro 1: Atividades a serem executadas no padrão proposto

Fonte: Dados da Pesquisa

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Figura 5: Fluxo de Execução Fonte: Dados da pesquisa

A figura 5 mostra o fluxo de execução do modelo proposto. Nas próximas seções,

serão detalhadas as atividades e o artefato relacionado.

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6.1 Planejamento

O planejamento da realização das atividades a serem realizadas no processo

padrão consiste em identificar as atividades cruciais, que devem ser desempenhadas

antes ou no início do desenvolvimento de novos projetos. Um artefato foi proposto como

sugestão, e encontra-se apresentado no Apêndice A.

6.1.1 Avaliar os fatores ambientais da empresa

No decorrer do desenvolvimento do projeto, devemos considerar diversos fatores

que cercam e que podem influenciar o sucesso do projeto. Podemos citar aqui alguns

desses fatores, como:

• As normas governamentais;

• Estrutura e cultura organizacional;

• Equipamentos e instalações existentes;

• Recursos humanos existentes;

• Situação do mercado;

• Desempenho dos funcionários;

• Tolerância de risco;

A organização é parte integrante de seu ambiente. Enquanto os níveis

operacionais relacionam-se com aspectos internos, a tarefa dos níveis estratégicos

concentra-se em estudar e mapear as oportunidades e ameaças que o ambiente impõe à

empresa.

Avaliar os fatores ambientais da empresa corresponde ao estudo dos diversos

fatores e forças do ambiente, às relações entre eles ao longo do tempo e seus efeitos ou

possíveis efeitos sobre a organização, baseiam nas percepções das áreas em que as

decisões estratégicas da empresa deverão ser tomadas. A avaliação ambiental que

geralmente são realizadas nas empresas é avaliada sob os seguintes aspectos:

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• Caso seja necessário, a organização estará preparada e poderá resolver

problemas imediatos que exijam alguma decisão estratégica, havendo grande

interação entre a empresa e o ambiente.

• Para que os stakeholders possam identificar oportunidades e ameaças ainda não

percebidas claramente pela empresa.

6.1.2 Avaliar o nível de maturidade da empresa

Diversas organizações traçam diretrizes e metas, e através delas tendem a

crescer, e com isso, exigem a elaboração de projetos cada vez mais complexos, por

parte de sua equipe. Porém, as organizações não seguem a mesma linha de

crescimento em relação ao gerenciamento dos projetos.

Entre os vários problemas encontrados, o mais comum é a equipe se concentrar

em projetos isolados e ignorar os demais projetos existentes na organização.

Podemos dizer que uma empresa possui um alto nível de maturidade se a

empresa encontra-se na capacidade de coordenar todos esses esforços ao mesmo

tempo. Direcionar a sua estratégia de trabalho juntamente com a entrega de um projeto

define a maturidade em gerenciamento de projetos, ou seja, a maturidade encontra-se na

utilização de práticas adequadas para cada organização, em relação à área em que atua

a sua complexidade e os recursos que são disponíveis. E fazer a avaliação dessa

questão, torna-se bastante necessário para que o projeto possa ser desenvolvido da

melhor forma possível, garantindo assim o seu sucesso.

6.1.3 Informar toda a documentação e os processos necessários

Muitas vezes dados e informações importantes para o desenvolvimento dos

projetos chegam tanto de modo errados quanto atrasados, fazendo com que isso

prejudique a realização de todo o trabalho planejado, comprometendo assim o nível de

qualidade do projeto. Por esse motivo, os envolvidos nos projetos encontram a

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necessidade de ter em mãos toda documentação e os processos que provavelmente

serão necessários.

Dentro da organização, existem diversos componentes, e com isso, ocorre à

necessidade de se obter as informações relacionadas aos mesmos. Porém, para isso é

necessário que a organização informe aos envolvidos toda a documentação que se

encontra à disposição, juntamente com os processos.

As organizações dispõem de documentações que são utilizadas por setores

diferentes dentro da empresa. Cada documentação está constituída de arquivos e

relatórios. Esses arquivos são guardados por um departamento, podendo ser utilizados

para consultas posteriores, possuindo assim, uma grande utilidade. Os relatórios são

documentos gerados diariamente e são de grande serventia para o dia-a-dia da

empresa, servindo de guia de informações para os demais setores.

Em algumas ocasiões, será necessário que informe os processos, ou seja,

apresentar quais os tipos e as tarefas que serão realizadas, tendo por objetivo

apresentar o resultado esperado.

6.1.4 Fazer análise dos requisitos necessários

Fazer a análise de requisitos está ligada em relacionar todas as atividades de

pesquisa, definição do escopo ou alterações de novos projetos. A análise dos requisitos

é uma atividade de extrema importância para a área de projetos. Os responsáveis por

essa atividade pesquisam e identificam quais as necessidades existentes antes mesmo

da elaboração do projeto. Após a identificação dos requisitos, os projetistas estarão

preparados para propor uma solução ideal.

Análise de requisitos pode ser um processo longo e árduo. Como tudo em nossa

volta, encontra-se em constante mudanças. Com os projetos não é diferente. Novos

projetos mudam o ambiente e o relacionamento entre indivíduos, torna-se necessario

fazer a identificação dod stakeholders, e como isso levar em conta as necessidades e

verificar como eles compreendem e se comportam as implicações de novos projetos.

Existem diversas técnicas para que seja realizada a análise de requisitos,

podemos citar aqui as principais:

• Entrevistas com stakeholders

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• Workshops de requisitos

• Lista de requisitos no estilo de contrato

• Objetivos mensuráveis

• Protótipos

• Casos de uso

6.1.5 Listar os projetos existentes

Listar os projetos que já foram finalizados tanto quanto os projetos em

desenvolvimento dentro de uma empresa é uma questão de organização por parte dos

envolvidos no PMO.

Os projetos devem ser listados, de modo que contenha o nome, descrições e

análise dos resultados obtidos.

O responsável pelo PMO deve ter em mãos toda documentação que relata os

acontecimentos de projetos anteriores, podendo assim tomá-los como base para novos

projetos.

Através de uma análise na lista de projetos já finalizados, é possível estabelecer

um perfil pelo qual a empresa desempenha as atividades, utilizá-lo como modo de

estratégia, verificar quais os recursos mais usados, dentre diversas outras coisas.

6.1.6 Definir a equipe envolvida no projeto

Se o gerente do PMO busca pelo sucesso dos projetos que serão desenvolvidos,

ele deve reunir uma equipe para trabalhar por esse projeto.

O sucesso de um projeto está diretamente relacionado com a qualidade da equipe

envolvida no mesmo. A equipe é a ferramenta mais importante para o desenvolvimento

do projeto, sendo mais importante até que os recursos financeiros.

Uma equipe pode justificar o uso de várias atividades desconhecidas para a

utilização dos recursos disponíveis. É muito comum projetos bem financiados pecarem

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na escolha dos profissionais para a formação da equipe, comprometendo assim o

sucesso do projeto.

De acordo com o tipo, tamanho, e complexidade do projeto, o gerente divide os

integrantes da equipe, avaliando qual é a especialidade de cada um e os separando no

momento em que existe a necessidade da realização das atividades em modo paralelo.

6.1.7 Avaliar a tecnologia disponível para o desenvolvimento do projeto

Nos dias atuais, a tecnologia vem sendo o principal ponto forte de diversas

organizações. Com isso os gerentes do PMO devem está atentos aos recursos

tecnológicos que encontram-se disponível na empresa, para que o projeto possa ser

desenvolvido.

Os gerentes devem possui total conhecimento, de toda a tecnologia existente na

organização, estando atento tanto para os recursos de hardware, quanto para os

recursos de software que se encontram disponíveis para o uso dos mesmos.

Todas as informações relacionadas com as tecnologias disponíveis devem ser

passadas a todos os envolvidos no projeto. Cabe aos gerentes transmitir essas

informações.

Essa avaliação faz-se necessária para que não aconteçam imprevistos ligados à

falta de recursos tecnológicos.

6.2 Execução

A execução do padrão proposto para a realização das atividades trata de colocar

em prática o que foi pensado e planejado. Todas as atividades devem ser realizadas de

modo correto, para que não ocorram eventuais erros nessa fase. Como sugestão,

encontra-se em anexo um artefato que foi proposto para a execução, no Apêndice A.

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6.2.1 Criar um workflow de processos

Na era da modernidade em que vivemos, transformações ocorrem com grande

velocidade. As empresas precisam cada vez mais possuir PMO’s capazes de elaborar

soluções rápidas e de sucesso para se manterem no mercado competitivo. Para a

elaboração dessas soluções, os PMO’s necessitam realizar as atividades de modo

correto e garantir a integração com todos os envolvidos no projeto, e para isso, conta

com a ajuda do workflow.

Segundo a WfMC (Workflow Management Coalition), workflow é a automação do

processo de negócio, na sua totalidade ou em partes, onde documentos, informações ou

tarefas são passadas de um participante para o outro para execução de uma ação, de

acordo com um conjunto de regras de procedimentos.

O workflow é uma solução que deve ser adotada para a que as organizações

possam atingir a automação dos seus processos de negócios. Também podemos definir

workflow como sendo uma seqüência de passo a passo, que possui o objetivo de se

chegar a essa automação.

Ao verificar a necessidade da implantação do workflow, a empresa conta com três

opções:

• Ad hoc WorkFlow: Nesse modelo, as modificações dos procedimentos pode ser

revistas e modificadas no decorrer do processo.

• Workflow de Produção (Production Workflow): Nesse modelo, não existe a

possibilidade de mudanças no decorrer do processo, as regras já estão definidas.

• Workflow Administrativo: Esse modelo, esta relacionado com atividades mau

estruturadas, duplicadas e com regras de fácil coordenação.

Ao avaliar os tipos de workflows, a empresa deverá verificar em qual encaixa mais

a sua necessidade e implanta-lô em seu dia-a-dia.

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6.2.2 Implantar workflow de processos no sistema de apoio operacional

Como falamos anteriormente, o tempo é um fator crucial para as empresas, e o

workflow de processos nada mais é do que o fluxo de trabalho. Organizações das mais

diferentes áreas de mercado que fazem a utilização de workflow apresentam resultados

cada vez mais expressivos. A implantação desse workflow no sistema de apoio

operacional irá proporcionar gerar soluções que deverão ser utilizadas no dia-a-dia da

organização, para que ela possa atingir a automação dos processos de negócios.

O workflow de processos no sistema de apoio operacional também tem por

objetivo definir uma seqüência passo a passo para a utilização do mesmo, para a

obtenção da automação, em relação aos processos de negócios.

A implantação desse workflow irá proporcionar diversas vantagens, tais como:

• Maior rapidez nos processos de aprovação e conclusão de tarefas,

aumentando a produtividade e fluxo comercial.

• Redução de gastos e proporcionar uma maior eficácia dos funcionários.

• Segurança para troca e armazenagem de informações.

Vistos os vários benefícios que o workflow trará para a utilização do sistema de

apoio operacional, basta verificar qual é o melhor para a empresa e implantá-lo.

6.2.3 Desenhar os processos operacionais do PMO

Quando a organização automatiza processos, ela rapidamente tem a

possibilidade de garantir o controle de forma mais rápida e rígida, adaptando às

necessidades da organização.

Para tornar fácil o entendimento dos envolvidos, existe a necessidade da criação

de uma modelagem, com o emprego de algumas notações já previamente conhecidas.

As notações que são utilizadas, são uma séries de ícones padrões, que são

utilizados para o desenho de processos, o que facilita o entendimento do usuário.

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Após a realização da modelagem, todos os processos são descobertos e podem

der desenhados.

Desenhar os processos Operacionais do PMO se faz necessário, uma vez que

isso tornará mais fácil a visualização e o entendimento por parte de todos os envolvidos.

6.2.4 Parametrizar os processos

Devido ao grande volume de informações, as organizações devem executar os

seus processos de forma ordenada, tornando assim mais fácil a utilização das

informações por parte dos envolvidos no projeto. Por esse motivo os projetos devem ter

os seus processos parametrizados.

Parametrizar os processos é uma atividade que deve ser desempenhada por

todos os envolvidos no projeto. Parametrizar nada mais é do que a realização do

trabalho através dos paramentros, ou seja, transações de um sistema, para que as

atividades sejam caracterizadas de acordo com as necessidades do cliente.

6.2.5 Implantar templates

Implantar templates significa da início a implantação da proposta do padrão para a

realização das atividades do PMO, tendo como base modelos já utilizados por outras

áreas, e, ou outros PMO’s.

No fluxo da figura 5, foi proposto à implantação de template, que sem, nenhum

conteúdo podemos representar as regras de negócio, modelos de interações com outros

sistemas, e também, diversas outras atividades exercidas pelo PMO.

O template nada mais é, do que um documento que somente possui apresentação

visual, não possui nenhum conteúdo se quer, o objetivo de se implantar esse template, é

que todos os envolvidos possam tem uma base, ou seja, uma idéia de como essa

implantação ocorrerá.

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6.2.6 Coletar e distribuir a informação

Toda a metodologia utilizada em nosso trabalho tem como ponto de partida a

coleta de informações. A coleta de informações é uma das principais atividades a serem

desempenhas, ela se faz presente em todo o desenvolvimento do projeto.

Fazer uma análise de ambiente e identificar as mudanças e alterações, através da

coleta das informações faz com que se evitem conclusões antecipadas, que podem levar

ao fracasso do projeto.

Desse modo, a coleta de informações deve ser realizada com todos os

stakeholders, através de questionário, entrevistas, observações, dentre outros. As

organizações também devem buscar informações no ambiente externo da empresa, por

meio de jornais, revistas, anúncios, mensagens publicitárias, pesquisas e análises de

mercado, dentre diversas outras fontes.

Após coletar as informações, analisá-las e utilizá-las para o que foi proposto, o

gerente do PMO deve verificar qual é a melhor maneira de distribuição das mesmas.

É de extrema importância que todos os envolvidos no projeto estejam bem

informados em relação ao mesmo. Para que isso ocorra, é necessário que todas as

informações relacionadas a todas as fases do projeto estejam sempre disponíveis.

Hoje, as organizações optam tanto por questões de comodidade quanto por

questões de tempo, pelas trocas de mensagem e o esclarecimento de dúvidas entre os

stakeholders sejam através de meios eletrônicos.

Para que a organização atinja um bom resultado, é importante que toda a

distribuição da informação relacionada com projeto seja feita utilizando uma única

ferramenta. Todos os membros da equipe devem estar totalmente acostumados a utilizar

a ferramenta escolhida.

O artefato deve encontrar-se disposto em local de fácil acesso, contendo

informações de como os envolvidos devem proceder para tirar dúvidas, e também como

podem propor modificações.

A atividade principal e de grande importância é estimular a comunicação entre os

membros da equipe, para que haja de certo modo troca de informações e experiências,

fazendo com que através desses meios, eles possam ter maior interesse em aprender a

utilizar melhor a ferramenta escolhida.

Todas as mensagens trocadas durante o projeto devem ser armazenadas, e

futuramente, utilizados como base histórica do projeto.

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A forma direta de troca de informações deve ser tratada com maior cuidado, por

parte dos envolvidos, uma vez que ela será o principal meio de comunicação entre os

stakeholders.

6.2.7 Gerir riscos

O risco do projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, terá um efeito

positivo ou negativo sobre pelo menos um objetivo do projeto, como tempo, custo,

escopo ou qualidade (ou seja, em que o objetivo de tempo do projeto é a entrega de

acordo com o cronograma acordado; em que o objetivo de custo do projeto é a entrega

de acordo com o custo acordado, etc.). (PMBOK, 2004)

Uma vez que se tenha inicializado um projeto, devemos gerir todos os riscos que o

regem. Os riscos existentes em um projeto são as condições que, caso aconteçam,

poderam comprometer o sucesso ou até mesmo impedir que o projeto seja realizado.

Os riscos podem ter diversas causas e ainda causarem mais de um impacto.

(PMBOK, 2004).

Ao gerenciar os riscos a organização se depara com dois tipos, os riscos

conhecidos e os riscos não conhecidos. Os riscos conhecidos são aqueles que foram

identificados anteriomente de alguma forma e já encontram-se dispostos no

planejamento, onde os gerentes encontram-se de certo modo preparados para a

ocorrência dos mesmos. Os riscos não conehcidos são os riscos que ainda não foram

identificados, e não podem ser anteriomente gerenciados.

As atitudes que são tomadas com relação aos riscos devem ser informadas de

forma bem explícita, uma vez que o seu tratamento deve ser bem transparente.

O gerenciamento de riscos pode ser planejado utilizando os seguintes fatores:

• Fatores ambientais da organização

• Ativos de processos organizacionais

• Declaração do escopo do projeto

• Plano de gerenciamento do projeto

A ferramentes mais utilizadas para esse gerenciameto são:

• Análise e reuniões de planejamento

E como saída obtemos o relatório dos prováveis riscos.

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As organizações devem estar bem atentas, pois a respostas aos riscos

encontrados refletem o equilíbrio entre enfrentar riscos e evitar-los.

l

Figura 6: Identificação de riscos: Entradas, ferramentas e técnicas, e saídas Fonte: PMBOK, 2004

Após a identificação dos prováveis riscos a organização deve ter em seu

planejamento uma resposta aos mesmos. Essas respostas devem ser adequadas de

acordo com os riscos encontrados, e também de acordo com o contexto do projeto.

6.3 Controle

Dentre as atividades relacionadas com a implantação de um padrão para a

realização das atividades de um PMO, existe a necessidade de um controle durante o

decorrer de todo o processo. Verificar se o que foi planejado é o que está realmente

sendo desenvolvido, se os custos estão dentro do esperado, se os prazos estão sendo

obedecidos, se os testes geraram os resultados esperados. Um artefato foi proposto

como sugestão, e encontra-se apresentado no Apêndice A.

6.3.1 Testar o sistema de apoio operacional

Conforme a realidade da organização identifica-se a necessidade da

implantação dos SAO (sistemas de apoio operacionais), para que apóiem nos PMO’s. Os

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43

sistemas de apoio operacional são passíveis de uso no MS Project Server. Tendo em

vista, essa utilização dos SAO, podemos então dizer que esta ferramenta servirá como

base ao apoio operacional do PMO.

Para que os SAO funcionem de acordo com o esperado e para que possamos

evitar imprevistos, devemos realizar alguns testes para verificar seu perfeito

funcionamento, entre os vários testes realizados podemos citar alguns:

• Verificar se os SAO estão projetados conforme a realidade de uma

implantação PMO;

• Verificar se são capazes de absorver, por meio de workflow ou processo

similar;

• Verificar se eles propõem soluções para os problemas de gestão de

projetos;

• Verificar se eles podem resolver problemas de projetos que já se

encontram em estado crítico;

• Verificar se através do uso dos SAO tanto os custos quanto os prazos são

reduzidos.

6.3.2 Avaliação dos impactos

Todas as mudanças que enfrentamos de certo modo causam algum tipo de

impacto em nossas vidas. Com a implantação de um novo modelo para a realização das

atividades de um PMO não seria diferente. A criação de um novo departamento dentro

da empresa certamente geraria algumas mudanças inevitáveis.

Os gerentes dos PMO devem está atentos e assim, identificar qual é o real

impacto que a implantação de um padrão para a realização das atividades em um PMO

trará para a organização. Esses impactos devem ser verificados tanto nos requisitos de

crescimento, quanto na rentabilidade, e também os gerentes devem estar atentos a

como a coisa acontece e se são realizadas de modo correto. Essas são algumas das

questões que precisam ser respondidas antes da implantação de um PMO na

organização.

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44

A responsabilidade para avaliar impactos do padrão proposto, nos clientes,

empregados, e nas partes interessadas, é atribuída ao gerente do PMO.

O gerente do PMO como um profissional preparado, deve ter o seu foco voltado

para verificar se as atividades do projeto estão sendo realizadas de modo adequado, e

assim podendo compreender os possíveis impactos, avaliando se os mesmos serão

impactos positivos ou negativos, e se eles não trarão danos à organização.

Logo após a avaliação dos impactos, veremos se o padrão trará melhorias ou não

na realização das atividades do PMO.

6.3.3 Teste com a equipe

A realização de teste com a equipe é uma das fases de grande importância para o

projeto. Os testes são necessários para melhorar a qualidade do projeto em questão.

Especialistas afirmam que quanto mais cedo forem corrigidos os erros, menores

são os custos, ou seja, os problemas encontrados na fase de teste custam bem menos

do que os problemas que são encontrados nas fases de encerramento do projeto.

Desse modo, faz-se extremamente necessário que o gerente realize vários testes

com a equipe, mostrando como as atividades devem ser desempenhadas, e assim,

verificando tanto a eficiência do projeto, quanto as suas deficiências. Desse modo,

surpresas desagradáveis podem ser evitadas, e com isso, os custos com os reparos

possam ser minimizados.

6.3.4 Cronograma informando datas das reuniões

Segundo o PMBOK, o desenvolvimento do cronograma do projeto, um processo

interativo, determina as datas de início e término planejadas para atividades do projeto.

Como foi falado, o tempo é um fator de grande importância para a organização.

Para que o projeto possa ser realizado com sucesso, os prazos devem ser obedecidos.

O cronograma estabelece os prazos e as metas que o projeto deve cumprir.

Através do cronograma, o gerente pode estimar os custos do tempo. Ao verificar as

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45

metas, devemos traçar os objetivos para que possamos atingir as metas, marcando

limites para isso.

No cronograma, deve conter todas as atividades que serão realizadas, juntamente

com os prazos que elas devem obedecer. Todas as reuniões marcadas devem constar

no cronograma, o mesmo deve ser entregue a todos os envolvidos, de modo que todos

estejam cientes dos prazos a serem cumpridos.

A intenção é tentar superar o cronograma, porém os cronogramas são tão

apertados que quase sempre são estourados.

Figura 7: Visão geral do desenvolvimento do cronograma: Entradas, ferramentas e técnicas, e

saídas Fonte: PMBOK, 2004

6.3.5 Tutorial sobre a implantação

O gerente do PMO deve se preocupar com a existência de um tutorial sobre toda

a implantação do padrão para a realização das atividades de um PMO, para que possa

ser adotado e utilizado por todos os envolvidos.

O tutorial é um documento que contém todas as informações referentes ao

funcionamento do padrão. Nele encontraremos informações de como o padrão

funcionará, ou seja, um passo a passo para a realização de todas as atividades que

serão desempenhadas no mesmo.

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46

A utilização do tutorial é de grande valia para o PMO, pois através dele, todos os

envolvidos estarão conscientes de como devem ser desempenhas as atividades já

estabelecidas.

6.4 Encerramento

Na fase de encerramento, a implantação de um padrão para a realização das

atividades de um PMO engloba e verifica se as tudo o que foi proposto foi realizado de

modo correto. Após isso, deverá ser oferecido treinamento aos diretamente envolvidos,

verificar se existem erros, caso sim, corrigí-los, e finalizar com o relatório emitido com os

resultados. Um artefato foi proposto como sugestão, e encontra-se apresentado no

Apêndice A.

6.4.1 Oferecer treinamento

Oferecer ou não treinamento é uma das grandes questões das organizações.

Porém, segundo especialistas, não basta ter um grande quadro de funcionários com

currículos invejáveis, se os mesmos não forem bem treinados, se não possuírem um

líder, um gerente, para que os motive e reconheça as qualidades de cada um,

separadamente.

Até mesmo grandes profissionais necessitam de treinamentos, para que possam

estar aptos a realizar as tarefas destinadas a eles com competência.

Ao oferecer o treinamento, a organização investe, tanto no profissional, quanto

em si mesmo, deixando apto para realizar as atividades, e evitando que o profissional

realize atividades que possam causar danos para o projeto.

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6.4.2 Correção dos erros existentes

As organizações devem sempre preocupar em corrigir os erros existentes no

momento em que os mesmos forem descobertos. Como sabemos, nenhum projeto é

totalmente perfeito. Por melhor que ele seja, ainda sim apresentará alguns problemas, e

proporcionará ao gerente um pequeno estresse.

A coisa mais comum de acontecer durante o desenvolvimento de um projeto é

ultrapassar os prazos e estourar os custos. Em algumas vezes, a comunicação não é

bem feita, e o cliente não recebe o produto esperado por ele.

Todos os projetos estão sujeitos a diversos tipos de problemas e com isso, o

acontecimento de erros. Em um projeto, pode acontecer vários tipos de erros, porém, os

mais comuns de acontecerem são:

• Realizar de forma inadequada o planejamento e a definição do projeto;

• Inadequação na mudança do escopo;

• Falta de gerenciamento do plano de trabalho;

• Ausência ou pouca comunicação entre os envolvidos;

• Ausência de gerenciamento da qualidade dos projetos.

6.4.3 Emitir relatório com os resultados

Emitir relatórios é uma questão de muita importância para a organização. Através

dos relatórios, a empresa possuirá o resultado de todo o trabalho exercido. Um relatório

nada mais é do que diversas informações que são utilizadas para transmitir os resultados

de uma atividade, podendo estar finalizada ou não.

As organizações ainda hoje encontram problemas na criação dos relatórios, uma

vez que a sua complexidade cresce de acordo com a amplitude do tema abordado.

Nesse caso, como se trata de um projeto para a implantação de um padrão para a

realização das atividades de um PMO, podemos emitir os relatórios de todas as

atividades realizadas através do Project Server 2003, e, ou outra ferramenta que permita

a visualização por toda equipe.

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7. VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS

Para a validação desse trabalho, foram realizadas pesquisas com profissionais

ligados a área, que responderam questões relacionadas com o artefato proposto. Foram

distribuídos diversos questionários, sendo que dez foram devolvidos e avaliados.

Entre os entrevistados dois são professores e também atuam no mercado como

gerentes de projetos, quatro atuam somente como gerentes de projetos, dois são

programadores e dois são analistas de sistemas, todos os entrevistados encontram-se

atualmente trabalhando em empresas de TI.

A partir dos dados obtidos através da avaliação dos questionários, podemos

observar os seguintes resultados.

No Gráfico 1, a seguir, podemos observar que no nível de relevância, medido de

um a cinco, que 60% dos entrevistados acham que na fase referente ao planejamento do

escopo dos escritórios de projetos (Seção 1.2.1), as atividades foram agrupadas de

modo satisfatório, possui nível quatro de relevância.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 0%

60% 40%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 1: Nível de relevância das atividades agrupadas de modo satisfatório

Fonte: Dados da pesquisa

No Gráfico 2, podemos observar o nível de adequação, também medido de um a

cinco, que 60% dos entrevistados acham que, na fase referente ao planejamento do

escopo dos escritórios de projetos (Seção 1.2.1), as atividades foram agrupadas de

modo satisfatório, avaliando em quatro o nível de adequação. Os 40% restantes acham

que possui um nível cinco de adequação.

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Gráfico 2: Nível de adequação das atividades agrupadas de modo satisfatório Fonte: Dados da pesquisa

Aos entrevistados, foi perguntado se definir a equipe envolvida é uma atividade

que deve ser realizada antes de definir características que o sistema deverá ter para

atender às necessidades e expectativas do cliente. E, como mostra o gráfico da figura

10, a relevância para 30% dos entrevistados possui o nível 5, e para 60% acham que a

relevância possui nível 4.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 10%60%

30%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 3: Nível de relevância definir a equipe antes de definir características do sistema

Fonte: Dados da pesquisa

Para 60% dos entrevistados, definir a equipe envolvida é uma atividade que deve

ser realizada antes de definir características que o sistema deverá ter para atender às

necessidades e expectativas do cliente, foi avaliada possuindo um nível quarto de

adequação.

Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 0%

60% 40%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 20%70%

10%0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 4: Nível de adequação definir a equipe antes de definir características do sistema

Fonte: Dados da pesquisa

Podemos observar, no gráfico 5, o nível de relevância para os entrevistados, para

avaliar se os papéis que estão definidos na matriz de responsabilidades representam os

stakeholders na sua maioria, 60% dos entrevistados acham que a relevância para esta

questão possui nível cinco.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 10% 30%60%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 5: Nível de relevância se os papéis representam os stakeholders na sua maioria.

Fonte: Dados da pesquisa

Já o Gráfico 6, mostra o nível de adequação para os entrevistados, para avaliar se

os papéis que estão definidos na matriz de responsabilidades representam os

stakeholders na sua maioria. Entre os entrevistados 60% deles acham que a adequação

nesse caso possui um nível cinco.

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 10% 30%60%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 6: Nível de adequação se os papéis representam os stakeholders na sua maioria.

Fonte: Dados da pesquisa

Com o intuito de verificar todos os pontos necessários, foi verificada também a

relevância existente na fase referente a definir processos (Seção 1.2.2), referente ao fato

dos ativos de processos serem de extrema importância para que a definição dos

processos possa ser realizada de modo eficaz. Ao observamos o Gráfico 7, vemos que a

relevância para 70% dos entrevistados possui nível cinco, e que 20% acham que o nível

é quatro.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 10% 20%70%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 7: Nível de relevância referente ao ativos de processos serem de extrema importância

Fonte: Dados da pesquisa

Entre os entrevistados, 70% avaliam com nível cinco a adequação referente ao

fato dos ativos de processos serem de extrema importância para que a definição dos

processos possa ser realizada de modo eficaz

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 0%30%

70%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 8: Nível de adequação referente ao ativos de processos serem de extrema importância

Fonte: Dados da pesquisa

Entre os entrevistados, como podemos observar no Gráfico 9 abaixo, 50% acham

que a relevância para necessidade da criação de workflow de processos para atingir a

automação de processos de negócios possui nível quatro, e 40% acham que possui nível

cinco.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 10%50% 40%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 9: Nível de relevância a necessidade da criação de workflow de processos

Fonte: Dados da pesquisa

Já no requisito de adequação, 60% dos entrevistados acham que a necessidade

da criação de workflow de processos para atingir a automação de processos de negócios

possui nível quatro, e 40% acham que possui nível cinco.

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 0%

60% 40%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 10: Nível de adequação a necessidade da criação de workflow de processos

Fonte: Dados da pesquisa

Na fase da implantação do piloto, é necessário parametrizar os processos no

sistema de apoio operacional. De acordo com a pesquisa, 70% dos entrevistados acham

que a relevância nessa fase possui nível cinco.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 0%30%

70%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 11: Nível de relevância para a parametrização dos processos no sistema de apoio

Fonte: Dados da pesquisa Já o requisito de adequação, para a parametrização dos processos no sistema de

apoio operacional, obteve 30% dos entrevistados avaliando como nível quatro.

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 0%30%

70%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 12: Nível de adequação para a parametrização dos processos no sistema de apoio

Fonte: Dados da pesquisa

Podemos observar que a relevância possui um nível quatro para 100% dos

entrevistados, quando se tratar de parametrizar os processos no sistema de apoio

operacional.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 0%

100%

0%0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 13: Nível de relevância a importância de se testar as funcionalidades do sistema de apoio

Fonte: Dados da pesquisa

Logo, observamos também que a adequação possui nível quatro somente para

40% dos entrevistados, e 60% acham que possui nível cinco, quando se tratar de

parametrizar os processos no sistema de apoio operacional.

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 0%40% 60%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 14: Nível de adequação a importância de se testar as funcionalidades do sistema de apoio

Fonte: Dados da pesquisa

A relevância da importância de se testar as funcionalidades do sistema de apoio

operacional, juntamente com realizar testes do sistema de apoio de gestão com os

stakeholders, possui nível cinco para 80% dos entrevistados.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 0% 20%

80%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 15: Nível de relevância das funcionalidades do sistema de apoio junto com stakeholders Fonte: Dados da pesquisa

Quando se tratar da adequação da importância de se testar as funcionalidades do

sistema de apoio operacional, juntamente com realizar testes do sistema de apoio de

gestão com os stakeholders, possui nível cinco para 90% dos entrevistados.

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 10% 0%

90%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 16: Nível de relevância das funcionalidades do sistema de apoio junto com stakeholders

Fonte: Dados da pesquisa

Para 60% dos entrevistados, a relevância quando se trata de enquadrar os

impactos em suas determinadas categorias possui nível quatro, e 30% acham que possui

nível cinco.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 10% 0%

60%30%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 17: Nível de relevância de enquadrar os impactos em suas determinadas categorias

Fonte: Dados da pesquisa

No requisito adequação, 10% dos entrevistados acham que enquadrar os

impactos em suas determinadas categorias possui nível três, e 60% acham que possui

nível quatro e 30% nível cinco.

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 10%60%

30%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 18: Nível de adequação de enquadrar os impactos em suas determinadas categorias

Fonte: Dados da pesquisa

Podemos observar na figura abaixo, que para 90% entrevistados a relevância no

que diz respeito se as atividades estão relacionadas de maneira a atender a todas as

necessidades para as quais as mesmas foram criadas, na fase comunicar e treinar

(Seção 1.2.4) possui nível cinco.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 10% 0%

90%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 19: Nível de relevância se atividades relacionadas atendem as necessidades

Fonte: Dados da pesquisa

Quando o requisito é a adequação, observamos que somente 20% entrevistados

acham que ela possui nível quatro, no que diz respeito se as atividades estão

relacionadas de maneira a atender a todas as necessidades para as quais as mesmas

foram criadas, na fase comunicar e treinar (Seção 1.2.4.).

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 0% 20%

80%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 20: Nível de adequação se atividades relacionadas atendem as necessidades

Fonte: Dados da pesquisa

Para os 90% entrevistados, a avaliação gradativa do nível de maturidade de toda

a equipe envolvida possui nível de relevância de quatro.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 10%

90%

0%0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 21: Nível de relevância para a avaliação gradativa do nível de maturidade da equipe

Fonte: Dados da pesquisa

Quando a adequação foi avaliada pelos entrevistados, 100% dos mesmos acham

que avaliação gradativa do nível de maturidade de toda a equipe envolvida possui nível

quatro.

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 0%

100%

0%0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 22: Nível de relevância para a avaliação gradativa do nível de maturidade da equipe

Fonte: Dados da pesquisa

Para a fase de operação (Seção 1.2.4), foi avaliado se propor a junção de áreas

de conhecimento de gestão de projetos auxilia de maneira eficaz na automação de novos

processos, sendo atribuído nível cinco por 80% dos entrevistados, e 20% nível quatro.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 0% 20%

80%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 23: Nível de relevância para junção de áreas de conhecimento Fonte: Dados da pesquisa

Para 70% dos entrevistados, o nível de adequação possui nível cinco, quando se

trata de propor a junção de áreas de conhecimento de gestão de projetos no auxilio

eficaz na automação de novos processos, durante a fase de operação (Seção 1.2.4).

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 0%30%

70%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 24: Nível de adequação para junção de áreas de conhecimento

Fonte: Dados da pesquisa

Ao verificar a figura abaixo, a relevância possui nível cinco para 90% dos

entrevistados quando se trata da adequação dos possíveis erros ser realizada de modo

eficaz, onde haja o envolvimento dos stakeholders, durante a fase de aprimoramento

(Seção 1.2.5).

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 10% 0%

90%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 25: Nível de relevância da adequação dos possíveis erros

Fonte: Dados da pesquisa

Verificamos também que a adequação para 90% dos entrevistados nível seis

quando se trata da que adequação dos possíveis erros deve ser realizada de modo

eficaz, onde haja o envolvimento dos stakeholders, na fase de aprimoramento (Seção

1.2.5).

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 10% 0%

90%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 26: Nível de relevância da adequação dos possíveis erros

Fonte: Dados da pesquisa

A respeito da pesquisa realizada, foi perguntado também qual é o nível de

relevância para a questão referente à ordem e à organização na qual a elaboração do

artefato foi proposta para ser realizada pelo PMO, para 80% dos entrevistados, a

relevância nesse requisito possui nível cinco.

Relevância

1

2

3

4

5

0% 0% 0% 20%

80%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 27: Nível de relevância a organização da elaboração do artefato

Fonte: Dados da pesquisa

E para finalizar, foi perguntado também qual é o nível de adequação referente à

ordem e a organização na qual a elaboração do artefato foi proposta para ser realizada

pelo PMO. A adequação possui nível cinco para 70% dos entrevistados.

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Adequação

1

2

3

4

5

0% 0% 0%30%

70%

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5

Série1

Série2

Gráfico 28: Nível de adequação a organização da elaboração do artefato

Fonte: Dados da pesquisa

O resultado da pesquisa realizada mostra que existem diversos problemas pela

falta de padronização das atividades por parte dos escritórios de projetos, e até mesmo

pela falta de comunicações com os envolvidos. Além disso, os entrevistados afirmam que

o trabalho aqui proposto é de grande valia para as empresas que possuem PMO’s, e que

o mesmo será de grande utilidade para o gerenciamento dos projetos, no que diz

respeito à padronização das atividades a serem realizadas.

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8. CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS

Para este trabalho, foi proposto um padrão para a realização das atividades, no

que diz respeito ao gerenciamento dos escritórios de projetos. Com a devida organização

de todas as informações analisadas, juntamente com o artefato proposto, o gerente de

um PMO poderá utilizar como guia os resultados desse trabalho, nas execuções diárias

das atividades desempenhadas pelos PMO’s.

Apesar de não ter sido colocado em prática, alguns gerentes entrevistados

consideraram que a proposta é válida, e pode trazer grandes melhorias para os

escritórios de projetos.

Para trabalhos futuros, sugere-se que seja tomado por base um escritório de

projetos real e, a partir daí, seja feito um estudo de caso, colocando em prática todo o

modelo que foi proposto.

Projetos desenvolvidos com sucesso estão diretamente relacionados com o bom

desempenho das atividades por parte dos envolvidos. Desse modo, seria interessante

propor uma maior comunicação e interação entre os envolvidos através de dinâmicas e

outros meios.

Em se tratando de desenvolvimento de projetos, o sucesso é o objetivo a ser

alcançado, e, para isso, todas as informações devem ser compreendidas pelos

envolvidos. É importante que todos saibam através de qual modo as atividades serão

realizadas, para que possíveis imprevistos possam ser solucionados sem que acarretem

danos ao projeto.

Também pode ser realizado um trabalho com o objetivo de mapear como os

envolvidos se comportam ao realizarem atividades de modo padronizado.

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REFERÊNCIAS

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BERGAMO, Clovis; O escritório de projetos no planejamento estratégico 25 out. 2007. Disponível em:<http://webinsider.uol.com.br/index.php/2007/10/25/o-escritorio-de-projetos-no-planejamento-estrategico/> Acesso em 01 out. 2008.

CARVALHO, Hélio Gomes; HINÇA Ariane; Escritório de Projetos como Ferramenta de Gestão do Conhecimento. Disponível em: <http://www.pg.cefetpr.br/ppgep/Ebook/ARTIGOS/19.pdf> Acesso em 30 set. 2008. GUARRAIA, Peter; CAREY, Gib; CORBETT, Alistair ; NEUHAUS, Klaus; Lean Six Sigma em Serviços.Disponível em <

http://www.bain.com.br/bainweb/images/cms/localOffice/S%C3%A3o_Paulo/Lean_Six_Sigma_em_Servicos_e_Varejo.pdf>Acessado em 23 set. 2008.

MENEZES, klinger; Escritório de Projetos: Uma Introdução 14 ago. 2007. Disponível em: < http://klingermenezes.wordpress.com/2007/08/14/escritorio-de-projetos-uma-introducao/>. Acesso: em 15 set. 2008.

MELLO, André Manchester, Fases da criação e implantação de um PMO. Disponível em< http://(http//www.ogerente.com.br/img_artigos/projetos/projetos-artigo-diretrizes_essenciais_PMO4.doc) >Acesso em 25.set.2008.

MOTA, Rosilane Ribeiro da; Gerência de Projetos. Belo Horizonte: PUC Minas, 2007. Notas de aula.

PMBOK Guide, A guide to the Project Management Body of Knowledge. 3º Edição (2004) – Project Management Institute. Disponível em: www.pmi.org. Acesso em: 15 mar. 2008.

PRESSMAN, Roger s; Engenharia de software; tradução Rosângela Delloso Penteado, Tradução da 6ª edição americana, São Paulo, 2006.

QUELHAS, Osvaldo; Escritórios de Projetos: Uma Visão Geral. Disponível em <

http://www.bbbrothers.com.br/scripts/Artigos/Escrit%F3rios%20de%20Projeto-Uma%20vis%E3o%20geral.pdf> Acessado em 20 set.2008.

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APÊNDICE A – PLANO DE GERÊNCIA DO PMO

Autora: Estela Souza Oliveira

Belo Horizonte 2009

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1. Introdução

1.1. Objetivos desse documento

Descrever e formalizar as necessidades para que as atividades dentro dos escritórios de projetos possam ser realizadas de modo padronizada. Bem como definir os gerentes e os demais envolvidos no projeto de forma ativa. Público-alvo: Gerentes de projeto, desenvolvedores do projeto e demais envolvidos.

1.2. Escopos do Escritório de Projetos

1.2.1. Planejamento

1.2.1.1. Lista dos Projetos Informar quais são os projetos existentes no escritório, tanto em andamento como os que ainda não saíram do papel, quais os gerentes designados, mostrando também suas datas de início e de término. 1.2.1.2. Fatores ambientais da empresa Descrever os fatores ambientais da empresa, ou seja, avaliar e informar os aspectos fora da empresa, em certo limite de espaço especificado, informar em até qual ponto os acontecimentos influenciam na execução dos projetos dentro da empresa.

1.2.1.3. Nível de maturidade

Informar o nível de maturidade da empresa, uma vez que quanto maior for o nível de maturidade, melhor será a probabilidade de qualidade no produto final.

1.2.1.3. Plano de gerenciamento do projeto

Informar toda documentação e processos necessários para que se possa dirigir e controlar o projeto.

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1.2.1.4. Definir a equipe envolvida Definir quem irá compor a equipe para o desenvolvimento do projeto, avaliando a experiência de cada um e verificando qual é o nível da equipe que será utilizada para o desenvolvimento do projeto.

1.2.1.5. Análise dos requisitos

Informar o levantamento dos requisitos dos projetos, apontando as necessidades e os requisitos informados pelo cliente, e os pontos em comum. Podendo assim com essas informações projetar as soluções cabíveis e otimizadas..

1.2.1.6. Tecnologias dos projetos

Informar as tecnologias disponíveis na empresa para o desenvolvimento dos projetos, informando tanto os recursos de hardware quanto os recursos de software.

1.2.1.7. Matriz de responsabilidades Gerente do

projeto Diretor geral do projeto

Equipe envolvida

Diretores Patrocinadores

Definição do projeto

Comunicação realizada

Análise de Desempenho dos negócios

Desenvolvimento / Andamento

Legenda: P – Participa, R – Responsável, A – Avalia

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1.2.2. Definir processos 1.2.2.1. Definir os recursos físicos Informar quais são os recursos físicos disponíveis na empresa para que os projetos possam ser desenvolvidos, e concluídos de maneira eficaz. .

1.2.2.2. Definir os processos básicos e praticados Informar quais são os processos indispensáveis para o desenvolvimento do sistema, informando os projetos que estão sendo utilizado mesmo que não sejam os processos de uso básico.

1.2.2.3. Ativos de processos Informar quais são os ativos de processos, ou seja, informar quais os conhecimentos e quais aprendizados a organização possui de projetos que foram desenvolvidos anteriormente. Informar também como esses ativos de processos serão organizados, e em qual categoria serão agrupados.

1.2.2.4. Processos operacionais do PMO Desenhar os processos operacionais do PMO, ou seja, informar às atividades que são realizadas no dia-a-dia dentro do escritório de projetos.

1.2.2.5. Workflow de processos

Criar um workflow, ou seja, informar a seqüência de passos que serão necessários para que se possa atingir a automação de processos de negócios, segundo as regras existentes. Permitindo assim que as pessoas possam transmitir os mesmos às outras.

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1.2.2.6. Sistema de apoio operacional

Implantar workflow de processos no sistema de apoio operacional.

1.2.2.7. Sistema de coleta e recuperação da informação

Definir e informar qual método será utilizado na coleta e também na recuperação das informações necessárias para que nessa fase não corra nenhum erro que possam prejudicar o decorrer do desenvolvimento do projeto.

1.2.2.8. Distribuição da informação Definir e informar qual é o método de distribuição da informação a ser utilizado para os interessados.

1.2.3. Implantação piloto

1.2.3.1. Projeto Piloto Definir um projeto piloto.

1.2.3.1. Riscos Estabelecer critérios e procedimentos para gerir riscos, estando atento a qualquer sinal, protegendo assim o projeto.

1.2.3.2. Parametrizar os processos

Determinar quais são os parâmetros através dos processos no sistema de apoio operacional.

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1.2.3.3. Implantar Templates Implantar e informar quais são os templates que serão utilizados no decorrer do projeto.

1.2.3.4. Testar o sistema de apoio operacional Informar quais são as verificações e testes feitos em todas as funcionalidades do sistema de apoio operacional.

1.2.3.5. Teste com a equipe

Informar a validade de todos os testes realizados com a equipe do PMO envolvida no projeto em questão.

1.2.3.6. Impactos

Avaliar e informar todos os possíveis impactos, informando em qual categoria os mesmos se encaixam.

1.2.4. Comunicar e treinar

1.2.4.1. Comunicação Informar o plano de comunicação escolhido para ser utilizado durante o desenvolvimento do projeto.

1.2.4.2. Estrutura do PMO

Definir e apresentar qual é a estrutura do PMO que será utilizado. Também apresentar quais os processos que serão utilizados.

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1.2.4.3. Treinar Informar e descrever como será o treinamento para uso dos recursos que se encontram disponíveis no sistema de apoio operacional.

1.2.4.4. Nível de Maturidade

Informar como acontece o amadurecimento de toda a equipe envolvida nos projetos, esse amadurecimento pode ser avaliado gradativamente, conforme o desenvolvimento do projeto.

1.2.4.5. Planejamento das Reuniões Informar e disponibilizar o cronograma, informando as datas em que serão realizadas as reuniões.

1.2.4.6. Implantação Definir um tutorial sobre a implantação operacional do projeto.

1.2.5. Operação

1.2.5.1. Outros projetos

Informar se a estrutura utilizada em outros projetos.

1.2.5.1. Novas diretrizes

Propor a junção de várias áreas de conhecimento de gestão de projetos, buscando a automação de novos processos.

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1.2.5.2. Workflow

Informar como o workflow pode se adequar a novas diretrizes existentes.

1.2.5.3. Implantação

Definir um tutorial para a implantação de novas diretrizes no sistema de apoio operacional.

1.2.6. Aprimoramento 1.2.6.1. Resultados

Emitir um relatório com os resultados e corrigir os possíveis erros, adequando os desvios existentes.

1.2.6.1. Indicadores

Definir quais são os “indicadores” que serão utilizados para gestão orçamentária, financeira e de resultados.

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APÊNDICE B – Questionário de Avaliação para o Plano de Gerencia do PMO

< nome da organização fornecedora >

Questionário de Avaliação para o Plano de Gerencia do PMO

< nome do Projeto >

{ versão revisada < n > }

Autores: < nome dos autores >

< local >

< data >

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Questionário de Avaliação para o Plano de Gerencia do PMO

Pesquisa Acadêmica – PLANO DE GERÊNCIA DO PMO

Instruções O objetivo dessa pesquisa é verificar a qualidade e viabilidade do artefato proposto no plano de gerência do PMO no desenvolvimento do trabalho de monografia para a conclusão do curso de Sistemas de Informação. Favor responder todas as perguntas abaixo citadas com base nos processos que são propostos pelo PMO, tendo como base suas experiências diárias, acadêmica e/ou prática em desenvolvimento de projetos. As descrições de todos os artefatos encontram-se em anexo. Parte 1 – Identificação Nome:__________________________________________________________ Atividade Principal:________________________________________________ Segmento de mercado da empresa em que trabalha: _____________________ Nível Máximo de Instrução:

Técnico Graduação Especialização Mestrado Doutorado

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Parte 2 – Questionário Para as questões abaixo, serão feitas duas avaliações: a relevância do aspecto para um processo de gestão de um escritório de projetos e a adequação do artefato proposto em relação ao que se espera no decorrer das atividades gerenciais. Os pesos devem ser atribuídos conforme a avaliação do aspecto em questão. Os pesos variam de 1 a 5 (um a cinco). Quanto maior for o peso, maior será a relevância/adequação. Relevante – 5 – 4 – 3 – 2 – 1 – Irrelevante Adequado – 5 – 4 – 3 – 2 – 1 – Inadequado

Relevância Adequação N Descrição 5 4 3 2 1 5 4 3 2 1

1

Na fase referente ao planejamento do escopo dos escritórios de projetos (seção 1.2.1), as atividades foram agrupadas de modo satisfatório.

2

Definir a equipe envolvida é uma atividade que deve ser realizada antes de definir características que o sistema deverá ter para atender às necessidades e expectativas do cliente.

3 Os papéis definidos na matriz de responsabilidade representam os stakeholders na sua maioria.

4

Na fase referente a definir processos (seção 1.2.2), os ativos de processos são de extrema importância para que a definição dos processos possa ser realizada de modo eficaz.

5 Faz-se necessária a criação de workflow de processos para atingir a automação de processos de negócios.

6 A distribuição da informação não realizada de forma correta poderá acarretar em danos no decorrer do processo.

7 Na fase da implantação piloto, é necessário parametrizar os processos no sistema de apoio operacional.

8

Qual é a importância de se testar as funcionalidades do sistema de apoio operacional, juntamente com realizar testes do sistema de apoio de gestão com os stakeholders.

9 Enquadrar os impactos em suas determinadas categorias.

10

Na fase comunicar e treinar (seção 1.2.4), as atividades estão relacionadas de maneira a atender a todas as necessidades para as quais as mesmas foram criadas.

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11 Avaliação gradativa do nível de maturidade de toda a equipe envolvida.

12

Na fase de operação (seção 1.2.4), propor a junção de áreas de conhecimento de gestão de projetos auxilia de maneira eficaz na automação de novos processos.

13

Na fase de aprimoramento (seção 1.2.5), a adequação dos possíveis erros deve ser realizada de modo eficaz, onde haja o envolvimento dos stakeholders.

14 A ordem e a organização na qual a elaboração do artefato foi realizada são de modo satisfatório para o PMO.

3 – Caso deseje acrescentar algum comentário sobre o processo proposto, escreva a seguir. (não há limitação de número de linhas)

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