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PONTE NOVA SEU ACESSO SUL TEIMOSIA E BELEZA Por: José Rezende Mendonça (*) Pontal, 24.05.2020 Em 22 de abril, chamamos a atenção da firma contratada, para a técnica aplicada no plantio da grama nos canteiros e retornos, no acesso sul da ponte nova. Ali inicialmente foi realizado uma hidrosemeadura por aspersão, técnica moderna que, para o caso daqueles canteiros e retornos, não daria certo. Que seria muito mais viável, o plantio com placas de gramas, utilizando o sistema adotado, com maior frequência, em quase todas obras. Mas, por que não daria certo? Devido não terem preparado o solo, para este fim. Pois, naqueles locais estavam restos das construções dos imóveis demolidos, cascalhos, britas, cimento, asfalto, pedras e diversos outros materiais. Além de que, as sementes ficaram expostas a altíssima salinidade do local, e num local de alimentação de pombos e passarinhos, jamais elas poderiam vingar (pegar). E não deu outra, dias depois, resolveram adotar uma técnica praticamente já obsoleta, onde consiste na aberturas de covas e posterior plantio de mudas de grama.

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PONTE NOVA SEU ACESSO SUL – TEIMOSIA E BELEZA

Por: José Rezende Mendonça (*)

Pontal, 24.05.2020

Em 22 de abril, chamamos a atenção da firma contratada, para a técnica aplicada

no plantio da grama nos canteiros e retornos, no acesso sul da ponte nova. Ali

inicialmente foi realizado uma hidrosemeadura por aspersão, técnica moderna

que, para o caso daqueles canteiros e retornos, não daria certo. Que seria muito

mais viável, o plantio com placas de gramas, utilizando o sistema adotado, com

maior frequência, em quase todas obras. Mas, por que não daria certo? Devido

não terem preparado o solo, para este fim. Pois, naqueles locais estavam restos

das construções dos imóveis demolidos, cascalhos, britas, cimento, asfalto,

pedras e diversos outros materiais. Além de que, as sementes ficaram expostas

a altíssima salinidade do local, e num local de alimentação de pombos e

passarinhos, jamais elas poderiam vingar (pegar). E não deu outra, dias depois,

resolveram adotar uma técnica praticamente já obsoleta, onde consiste na

aberturas de covas e posterior plantio de mudas de grama.

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Voltei a afirmar, que estariam de novo jogando dinheiro fora, pois este tipo de

plantio é muito demorado, e requer muitos cuidados durante a pegação das

mudas. E todo trecho, não ficaria pronto para a inauguração da obra. Depois de

mais alguns dias, perceberam que nossa observação estava correta, e

finalmente no dia 22 de maio, portanto um mês depois do nosso alerta, decidiram

pelo plantio com placas de grama.

Já em 02 de maio, chamávamos a atenção para as erosões/deslocamentos de

pedras do cais de arrimo. Alertamos inclusive, que haveriam trincas e leves

afundamentos de início na calçada desta orla sul. Dias depois, depois de uma

forte chuva, aconteceu o que nós já prevíamos. Com isso, foi necessário refazer

o piso, onde houveram trincas e afundamentos leves.

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Mas, o que mais nos chamou a atenção, foi que não realizaram o serviço de

correção do cais, causador do estrago citado acima. Hoje 22 de maio, ainda não

tinha sido realizado, o que deveria ter sido feito, antes do conserto da calçada.

Mais dinheiro jogado fora, no caso da grama e agora com o conserto da calçada,

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que é a mesma coisa que, esconder "gato com o rabo de fora", assim já dizia

minha vó.

Por outro lado, queremos parabenizar o governo do Estado, pelo belíssimo

trabalho complementar, que está sendo realizado no entorno deste acesso sul,

no que se refere: a praça de alimentação e lazer, no antigo local do Colégio

Padre Antônio Palmeiras, praça poliesportiva e lazer, reconstrução total das

ruas, da praça local, pavimentação asfáltica, calçadas no Loteamento Nova

Brasília.

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Como também, a construção de um muro de aproximadamente 3 m², ao longo

de todo acesso sul, onde está respeitando os imóveis com acesso para a praia

e os muros já beneficiados, por diversas entidades, com pinturas lembrando a

natureza de um modo geral, pelo artista e grafiteiro Gildo. Aqui ressaltamos que

fora mais sugestão nossa e desta vez aceita.

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Nota - 1: Em razão de algumas solicitações, estamos aqui identificando quem é

o Rezende.

(*) José Rezende Mendonça, é natural do distrito (Hoje bairro) do Pontal nascido

em 1951. Estudou na Emarc/Ceplac/Uruçuca, no período de 1969 a 1971, onde

concluiu o curso de técnico agrícola. Em 03.01.1972, Ingressou no Setor de

Aerofotogrametria/Cartografia, da Divisão de Geociências/Cepec/Ceplac.

Especializou-se em Aerofotogrametria (Fotos aéreas, imagens de Radar e

Satélite), nos Serviços Aerofotogramétricos Cruzeiro do Sul, na cidade do Rio de

Janeiro. Participou de vários projetos técnicos científicos, com diversas

publicações a nível nacional e internacional. Com destaque para o trabalho “45

Anos de Desmatamento do Extremo Sul da Bahia” – publicado e patrocinado,

pelo Jardim Botânico de Nova Iorque - 1994. Publicou como autor ou coautor de

27 trabalhos publicados nas áreas de: Recursos Naturais, Proteção Ambiental,

Conservação de Solos, Levantamento de Imóveis Rurais e diversos mapas em

diversas escalas, principalmente sobre a Mata Atlântica, a Restinga, o

Manguezal e o Cacaual.

Criou o primeiro Museu de Solos (Macromonolitos), do Brasil, exposto

permanentemente no Cepec. Foi professor na EMARC em 1975/1976. Professor

da Universidade Estadual de Santa Cruz em 1989. Em 28.06.2015, foi

condecorado com a maior comenda do município, a Comenda São Jorge dos

Ilhéus, pelo reconhecimento Público Municipal, pela sua importante contribuição

para o desenvolvimento de Ilhéus. É sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de

Cartografia - Rio de Janeiro e membro da Fundação S.O.S. Mata Atlântica/São

Paulo. Aposentou-se pela Ceplac/Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento, em 31.01.1995

Como aposentado dedicou aos trabalhos de interesse da comunidade da cidade

e principalmente do bairro do Pontal. Em 2011 pela iniciativa do pontalense José

Henrique Abobreira e apoiado por diversas instituições e artesãos do bairro,

fundamos o Pontal Criativo e a Feira Criativa do Pontal. Hoje bastante conhecida

que se faz presente todos os meses na praça do Pontal. Em 2013, numa parceria

entre a Prefeitura Municipal de Ilhéus e o empreendimento Cidadelle,

conseguimos a tão sonhada requalificação da nossa única praça, a São João

Batista.

Nota – 2:

Nunca fui, não sou e NUNCA serei filiado a nenhum partido político, portanto

nunca serei pré candidato a nenhum cargo político. (Nada contra). Apenas deixo

este papel ou missão tão importante, para os que assim desejam por convicção

e não por poder e dinheiro.