poluicao ambiental

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Quím Jorge Luiz Nobre Gouveia, MSc

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Page 1: POLUICAO AMBIENTAL

Quím Jorge Luiz Nobre Gouveia, MSc

Page 2: POLUICAO AMBIENTAL

Conteúdo Programático:

• Caracterização de poluentes atmosféricos e processos atmosféricos.

• Tipos de equipamentos de controle de poluição do ar.poluição do ar.

Page 3: POLUICAO AMBIENTAL

AA poluiçãopoluição passoupassou aa serser sentidasentida dede formaformaacentuadaacentuada quandoquando asas pessoaspessoas começaramcomeçaram aa viverviveremem assentamentosassentamentos urbanosurbanos dede grandegrande densidadedensidade

HistóricoHistórico

emem assentamentosassentamentos urbanosurbanos dede grandegrande densidadedensidadedemográfica,demográfica, emem consequênciaconsequência dada RevoluçãoRevoluçãoIndustrial,Industrial, aa partirpartir dede quandoquando oo carvãocarvão mineralmineralcomeçoucomeçou aa serser utilizadoutilizado comocomo fontefonte dede energiaenergia..

Page 4: POLUICAO AMBIENTAL

AsAs inovaçõesinovações tecnológicastecnológicas ocorridasocorridas nono séculoséculo XXXX ee aautilizaçãoutilização dodo petróleopetróleo comocomo combustívelcombustível acentuaramacentuaramaindaainda maismais essaessa poluição,poluição, bembem comocomo osos processosprocessosindustriaisindustriais ee aa crescentecrescente utilizaçãoutilização dosdos automóveisautomóveis eeoutrosoutros meiosmeios dede transportetransporte movidosmovidos aa combustíveiscombustíveisfósseis,fósseis, passarampassaram aa predominarpredominar nono cotidianocotidiano comocomofósseis,fósseis, passarampassaram aa predominarpredominar nono cotidianocotidiano comocomoagentesagentes poluidorespoluidores dede destaquedestaque..

Page 5: POLUICAO AMBIENTAL

O crescimento populacional, em todos os aspectos, é responsável pelosmaiores impactos negativos causados ao meio ambiente, que só não é maior,no caso da qualidade do ar, devido ao avanço tecnológico no controle dasemissões atmosféricas seja ele de fonte industrial ou de fonte veicular.

Page 6: POLUICAO AMBIENTAL

OO consumoconsumo dede combustívelcombustível ee materiaismateriais refletereflete oomesmomesmo padrãopadrão dede desiguldadedesiguldade globalglobal encontradoencontrado nonoconsumoconsumo dede produtosprodutos dede produtosprodutos finaisfinais.. SóSó nosnosEstadosEstados UnidosUnidos comocomo menosmenos dede 55%% dada populaçãopopulaçãoglobal,global, consomemconsomem aproximadamenteaproximadamente umum quartoquarto dosdosrecursosrecursos mundiaismundiais dede combustíveiscombustíveis fósseis,fósseis, queimandoqueimandoquasequase 2525%% dodo carvãocarvão 2626%% dodo petróleopetróleo ee 2727%% dodo gásgásnaturalnatural mundialmundial..

Page 7: POLUICAO AMBIENTAL

• Cubatão

O problema da poluição do ar de Cubatão pode ser citado como exemplo maior dadegradação da qualidade do ar no Brasil já tendo sido chamada de “Vale da Morte” etambém como exemplo da capacidade brasileira de reverter a situação.

HistóricoHistórico

Page 8: POLUICAO AMBIENTAL

• Cubatão

A disposição topográfica, mais a concentração populacional e industrial induz àformação de um micro-clima local diferenciado das vizinhanças de Cubatão,principalmente no tocante à dispersão de poluentes.

A qualidade do ar de Cubatão é determinada quase que exclusivamente por fontes

HistóricoHistórico

A qualidade do ar de Cubatão é determinada quase que exclusivamente por fontesindustriais.

Page 9: POLUICAO AMBIENTAL

AA relaçãorelação entreentre efeitosefeitos àà saúdesaúde ee poluiçãopoluição atmosféricaatmosféricafoifoi estabelecidaestabelecida aa partirpartir dede episódiosepisódios agudosagudos dedecontaminaçãocontaminação dodo arar ee estudosestudos sobresobre aa ocorrênciaocorrência dodoexcessoexcesso dede milharesmilhares dede mortesmortes registradasregistradas emem Londres,Londres,emem 19481948 ee 19521952.

HistóricoHistórico

Page 10: POLUICAO AMBIENTAL

No caso da Região Metropolitana de São Paulo –RMSP, o crescimento desordenado verificado naCapital e nos municípios vizinhos, especialmente daregião do ABC, a partir da 2ª Guerra Mundial, levou àinstalação de indústrias de grande porte, sem apreocupação com o controle das emissão de poluentesatmosféricos, sendo possível a visualização dechaminés emitindo enormes quantidades de fumaça.

No início da década de 1980, na região de Cubatão,No início da década de 1980, na região de Cubatão,registraram-se altos níveis de poluição do ar,principalmente com material particulado.

Page 11: POLUICAO AMBIENTAL

O monitoramento da qualidade do ar, com a avaliaçãodas concentrações de poluentes no Estado de SãoPaulo, foi iniciado na Região Metropolitana de SãoPaulo, em 1972, com a instalação de 14 estações paramedição diária dos níveis de dióxido de enxofre(SO2) e fumaça preta.

HistóricoHistórico

Page 12: POLUICAO AMBIENTAL

Em 1981, foi dado um salto qualitativo, com o início domonitoramento automático e a instalação de novasestações, para a avaliação de SO2, material particuladoinalável (MP10), ozônio (O3), óxidos de nitrogênio –(NO e NO2), monóxido de carbono – (CO) e

HistóricoHistórico

(NO e NO2), monóxido de carbono – (CO) ehidrocarbonetos não-metânicos – (NMHC),além dosparâmetros meteorológicos como direção e velocidadedo vento, temperatura e umidade relativa do ar.

Page 13: POLUICAO AMBIENTAL

Vários eventos de graves conseqüências, ocorridosprincipalmente no século XX, demonstraram que apoluição do ar constitui-se em uma ameaça grave à saúdepública.

Tais eventos denominados EPISÓDIOS AGUDOS DE

HistóricoHistórico

Tais eventos denominados EPISÓDIOS AGUDOS DEPOLUIÇÃO DO AR, caracterizam-se pela pequena duração,de minutos a alguns dias, e por provocaremconsequências graves.

Page 14: POLUICAO AMBIENTAL

Vale do Meuse – Bélgica, 1 a 5 de dezembro de 1930

Episódio com duração de 5 dias, tendo comoconsequência a morte de sessenta pessoas,principalmente idosos. As fontes prováveis dasemissões foram indústrias siderúrgicas efundições de zinco. Os poluentes causadoresforam o dióxido de enxofre e material particulado.

HistóricoHistórico

foram o dióxido de enxofre e material particulado.A situação meteorológica durante o episódio erade inversão térmica e neblina.

Page 15: POLUICAO AMBIENTAL

Poza Rica – México, 24 de dezembro de 1950

Episódio com duração de 25 minutos, ocasionandoa morte de 22 pessoas e 320 hospitalizações depessoas acometidas de doenças respiratórias enervosas. A causa do episódio foi o lançamento degás sulfídrico (H2S) de uma refinaria de petróleo,

HistóricoHistórico

gás sulfídrico (H2S) de uma refinaria de petróleo,em condições meteorológicas de inversão térmicae neblina.

Page 16: POLUICAO AMBIENTAL

• Londres – Inglaterra, 1952

Em dezembro de 1952 ocorreu um episódio comduração de cinco dias, tendo como consequência aocorrência de 4000 mortes em excesso, em relação àtaxa de mortalidade normal da cidade. As mortesocorreram principalmente na faixa etária dos idosos.As altas concentrações de fumaça (material particulado)e dióxido de enxofre na atmosfera e também a

HistóricoHistórico

e dióxido de enxofre na atmosfera e também apresença de condições meteorológicas desfavoráveis,tais como inversão térmica, calmaria e neblina (fog),dando origem ao termo smog Londrino.

Page 17: POLUICAO AMBIENTAL

Agenda 21Agenda 21

A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente.

Page 18: POLUICAO AMBIENTAL

Agenda 21Agenda 21

Contendo 40 capítulos, a Agenda 21 Global foi construída de forma consensuada,com a contribuição de governos e instituições da sociedade civil de 179 países, emum processo que durou dois anos e culminou com a realização da Conferência dasNações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), no Rio deJaneiro, em 1992, também conhecida por Rio 92.

Page 19: POLUICAO AMBIENTAL

Agenda 21Agenda 21

Capítulo 6: Proteção e promoção das condições da saúde humana

6.4.1Os programas de ação definidos nacionalmente, com auxílio,apoio e coordenação internacionais, quando necessário, devemincluir, nesta área:

(a) Poluição urbana do ar:(i) Desenvolver uma tecnologia adequada de controle da poluição,

fundamentada em pesquisas epidemiológicas e de avaliação derisco, para a introdução de processos de produçãoambientalmente confiáveis e de um sistema de transporte demassas adequado e seguro.

Page 20: POLUICAO AMBIENTAL

Agenda 21Agenda 21

Capítulo 6: Proteção e promoção das condições da saúde humana

(ii) Desenvolver equipamentos para o controle de poluição do ar nascidades grandes, com ênfase especial para os programas deobservância das normas e utilizando redes de vigilância, quandoobservância das normas e utilizando redes de vigilância, quandoproceda.

Page 21: POLUICAO AMBIENTAL

(b) Poluição do ar em locais fechados

(i) Apoiar pesquisas e desenvolver programas para a aplicação demétodos de prevenção e controle destinados a reduzir a poluiçãodo ar em locais fechados, inclusive oferecendo incentivosfinanceiros para a instalação de tecnologia adequada.

Page 22: POLUICAO AMBIENTAL

(b) Poluição do ar em locais fechados

Page 23: POLUICAO AMBIENTAL

Segundo o Banco Mundial (1998), o Brasil sofre deuma série de problemas que afetam a saúde humana,reduzem a qualidade de vida e causam danosecológicos a longo prazo.

A poluição do ar por particulados finos, óxidos deenxofre e nitrogênio, ozônio, monóxido de carbono eenxofre e nitrogênio, ozônio, monóxido de carbono ealdeídos tem origem por processos de combustão eemissões de compostos voláteis no setor de transportese nas chamadas fontes fixas, em especial as indústrias.

Dentre os principais danos ao ser humano, podem-secitar as doenças respiratórias e a mortalidade prematura.

Page 24: POLUICAO AMBIENTAL

52.396.504 Substâncias Orgânicas e Inorgânicas

39.881.037 Substâncias Químicas Comercialmente Disponíveis

Data: 15/03/10 www.cas.org

Page 25: POLUICAO AMBIENTAL

Ranking da indústria química mundial

• Faturamento líquido - 2006

Estados UnidosChina

Japão

Alemanha

637

310

223

204

em US$ bilhões

Alemanha

França

Coréia

Reino UnidoItália

Brasil

Índia

Espanha

204

125

105

10199

82

76

58

9ª posição

FonteFonte: ABIQUIM: ABIQUIM

Page 26: POLUICAO AMBIENTAL

8

1

5 2 9

4

1

5

715

4465

1

FabricantesFabricantes de de produtosprodutosquímicosquímicos de de usouso industrial industrial -- 20052005

465

70

4

85569

1

7

1

2

53

33

73

Total de Total de fábricasfábricas 1.0291.029

Fonte: ABIQUIM

Page 27: POLUICAO AMBIENTAL

A Ameaça QuímicaA Ameaça Química

• Terrorismo e fanatismo religioso (Metrô de

Tóquio 1995)

• Mais de 20 países desenvolvendo capacidade

para GQ - baratos e de fácil obtenção

Page 28: POLUICAO AMBIENTAL

• 1968/75, EUA, no Vietnan, herbicidas (1958 - VX)

• 1983/88, Iraque no Irã e Kurdistão(88)

• 1992, guerrilha em Moçambique

• 1995, seita “Verdade Suprema”, gás Sarin, no

Aspectos HistóricosAspectos Históricos

metrô de Tóquio

• 2002, BZ(Fentanyl) c/chechenos no teatro

(Moscou)

Page 29: POLUICAO AMBIENTAL

Atentados com bomba de cloro próximo a Bagdá (16 de abril 2007)

3 explosões:

- A primeira a nordeste de Ramadi (110 km a oeste de Bagdá). Não causou maiores danos.- A segunda em Amiriyah, 17 km ao sul de Falujah (50 km a oeste de Bagdá). Dois policiais mortos e "cerca de 100 pessoas com sinais de exposição ao cloro, irritações leves de pele e irritação pulmonar e vômitos". - A terceira, cinco quilômetros ao sul de Falujah. Foi realizado com um carro bomba que transportava um tanque com cerca de 750 litros de cloro", estacionado em uma estação de lixo.

Fonte: http://noticias.correioweb.com.br/

Page 30: POLUICAO AMBIENTAL

TIPOS DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS

• Matéria e Energia• Primários e Secundários• Orgânicos e Inorgânicos• Orgânicos e Inorgânicos• Material Particulado / Gases e• Vapores• Odores• Poluentes tóxicos

Page 31: POLUICAO AMBIENTAL

QualquerQualquer processo,processo, equipamento,equipamento, sistema,sistema, máquina,máquina,empreendimentoempreendimento queque possapossa liberarliberar ouou emitiremitir matériamatéria ouou energiaenergiaparapara aa atmosfera,atmosfera, dede formaforma aa tornátorná--lala poluída,poluída, podepode serserconsideradaconsiderada fontefonte dede poluiçãopoluição dodo arar..

Fontes de Poluição do ArFontes de Poluição do Ar

consideradaconsiderada fontefonte dede poluiçãopoluição dodo arar..

Page 32: POLUICAO AMBIENTAL

AsAs emissõesemissões naturaisnaturais provémprovém dede erupçõeserupções vulcânicasvulcânicas quequelançamlançam partículaspartículas ee gasesgases parapara aa atmosferaatmosfera comocomo ososcompostoscompostos dede enxofreenxofre (H(H22SS ee SOSO22))..

Fontes de Poluição do ArFontes de Poluição do Ar

Page 33: POLUICAO AMBIENTAL

AlgunsAlguns gasesgases emitidosemitidos parapara aa atmosferaatmosfera aa partirpartir dede fontesfontes naturaisnaturais::

CH4 Metano Decomposição biológica anaeróbia

NH3 Amônia Decomposição biológica anaeróbia

H2S Sulfeto de hidrogênio Decomposição biológica anaeróbiabiológica anaeróbia

HCl Ácido clorídrico Vulcões

CH3Cl Cloreto de metila Oceanos

CH3Br Brometo de metila Oceanos

CH3I Iodeto de metila Oceanos

CO Monóxido de carbono Incêndios

SO2 Dióxido de enxofre Vulcões

NO Óxido nítrico Relâmpagos

Fonte:Fonte:BairdBaird, C. Química Ambiental.2002 , C. Química Ambiental.2002

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Fontes Antropogênicas:

� Fontes fixas: principalmente asindústrias. Outras: incineradores deresíduos, usinas termoelétricas etc.

Page 35: POLUICAO AMBIENTAL

Fontes Antropogênicas:

Garimpo de ouro

Page 36: POLUICAO AMBIENTAL

Fontes Antropogênicas:

� Fontes móveis: veículosautomotores, trens, aviões eautomotores, trens, aviões eembarcações marítimas.

Page 37: POLUICAO AMBIENTAL

Poluição do Ar

É o fator de stress urbano somente percebidopelas pessoas se:

• afetar a visibilidade• afetar a visibilidade• provocar odores desagradáveis• provocar sintomas de irritabildade nos olhos

Page 38: POLUICAO AMBIENTAL

Poluição do Ar (veículos automotores)

A poluição urbana penetra o interior do automóvelpelas entradas de ar do veículo.

O próprio veículo produz no seu interior, vários poluentes:

• Gases de escape• Partículas metálicas emitidas pelo motor• Produtos orgânicos voláteis provenientes dos pneus• Amianto das pastilhas• Tabagismo (ativo e passivo)• O ar condicionado para grupos de risco pode também

criar problemas

Page 39: POLUICAO AMBIENTAL

Gestão da Qualidade do ArGestão da Qualidade do Ar

O Estado de São Paulo possui áreas com diferentes características e vocações econômicas, as quais demandamdiferentes formas de monitoramento e controleda poluição.

Page 40: POLUICAO AMBIENTAL

ESTADO DE SÃO PAULO

�200 mil indústrias;�9 mil Postos e Sistemas Retalhistas de

combustíveis �4000 km de oleoduto;�4000 km de gasodutos;�4000 km de gasodutos;�4 refinarias de petróleo;�33000 km de rodovias;�Porto de Santos e de São Sebastião;�17 milhões de veículos no Estado de SP

1,1 milhão movidos a diesel3,0 milhões de motocicleteas12,9 milhões do Ciclo Otto

�População: 12 milhões na cidade de SP;41 milhões no Estado.

Page 41: POLUICAO AMBIENTAL

Região Metropolitana de São Paulo

Considerando o conjunto de poluentes medidos pelas redes demonitoramento da CETESB, a RMSP é a que apresenta maioresíndices de poluição do ar do Estado, decorrente principalmente dasemissões provenientes das frotas de veículos leves e pesados quecirculam na região, acrescidos de emissões de fontes fixas, comocirculam na região, acrescidos de emissões de fontes fixas, comoas indústrias.

Deve-se também destacar que a frota da RMSP é bastane antiga,sendo que cerca de 53,3% desta é anterior a 1996.

Em função das condições climáticas, o período de inverno édeterminante para as condições de poluição ocorridas no ano,exceto para o caso de ozônio.

Page 42: POLUICAO AMBIENTAL

Região Metropolitana de São Paulo

Em 2007, observou-se o inverno mais desfavorável à dispersão dospoluentes dos últimos dez anos, o que contribuiu negativamentenas concentrações dos poluentes observadas, principalmente nosmeses de julho e agosto.

Os poluentes que mais freqüentemente ultrapassam os limiteslegais na RMSP são o ozônio, o material particulado e o monóxidode carbono.

Page 43: POLUICAO AMBIENTAL

Área de Cubatão

A qualidade do ar em Cubatão é determinada, principalmente, porfontes industriais, caracterizando dessa forma um problematotalmente diferente da RMSP. Esse fato é confirmado pelos baixosníveis registrados dos poluentes predominantemente veiculares,como o monóxido de carbono.

É importante ressaltar que as altas concentrações em Cubatão sãoobservadas principalmente na região industrial, uma vez que osníveis de concentração dos poluentes monitoradospermanentemente na região central de Cubatão, como as partículasinaláveis, são mais baixos que os observados na maioria dasestações da RMSP, exceto feito ao ozônio

Page 44: POLUICAO AMBIENTAL

Área de Cubatão

A principal preocupação em Vila Parisi, na área industrial, são asaltas concentrações de material particulado.

Alterações no entorno da estação, sobretudo o impacto do tráfegolocal de caminhões, tem levado a níveis mais elevados que os queeram observados no final da década de 90.

Page 45: POLUICAO AMBIENTAL

Área de Cubatão

Os graves danos à vegetação estiveram sob estudo da CETESB eos dados disponíveis revelaram que um dos mais importantesagentes fitotóxicos encontrados na Região são os fluoretosagentes fitotóxicos encontrados na Região são os fluoretos(sólidos e gasosos). As concentrações extremamente elevadas dematerial particulado, dos componentes do processo fotoquímico eos teores de dióxido de enxofre, provavelmente tambémdesempenham um papel auxiliar nos danos observados.

Page 46: POLUICAO AMBIENTAL

Interior

No interior do Estado de São Paulo, em geral, a situação é diferentee as necessidades estão relacionadas ao acompanhamento daqualidade do ar a longo prazo. Todavia municípios densamentepovoados, áreas próximas de grandes centros e/ou industriais,regiões próximas de outras fontes poluidoras, como por exemplo,queimadas de palha de cana-de-açúcar, merecem atenção especialqueimadas de palha de cana-de-açúcar, merecem atenção especiale têm sido motivo de novas investigações como um projeto parainstalação de 10 novas estações automáticas.

Atualmente o interior possui estações automáticas nos municípiosde Sorocaba, São José dos Campos, Campinas e Paulínia.

Page 47: POLUICAO AMBIENTAL

Poluição do Ar (veículos automotores)Três tipos de impacto – Local, Regional e Global

Local Poluição atmosférica especialmente em áreas urbanas (CO, HC, NOx, Partículas, Ruído

Regional Chuvas ácidas: NOx e SO2

Nevoeiro fotoquímico

Global Efeito estufa: CO2, CH4,N2O e ozônio

Page 48: POLUICAO AMBIENTAL

Constituinte Fórmula % em volume PPM

Nitrogênio N2 78,08 780.800

Oxigênio O2 20,95 209.500

Argônio Ar 0,93 9.300

Dióxido de carbono

CO2 0,0358 358

O Ar e a AtmosferaO Ar e a Atmosfera

Neônio Ne 0,0018 18

Hélio He 0,00052 5,2

Metano CH4 0,00017 1,7

Criptônio Kr 0,00011 1,1

Hidrogênio H2 0,00005 0,5

Óxido nitroso N2O 0,00003 0,3

Ozônio O3 0,000004 0,04Exemplo de composição da atmosfera seca e limpa (1994) Exemplo de composição da atmosfera seca e limpa (1994) FonteFonte: : MastersMasters GM. GM. IntroductionIntroduction to to environmentalenvironmental

engineeringengineering andand ScienceScience. 2nd.ed. . 2nd.ed. NewNew Jersey:Jersey:PrenticePrentice--HallHall;1997;1997..

Page 49: POLUICAO AMBIENTAL

O Ar e a AtmosferaO Ar e a Atmosfera

AA atmosferaatmosfera éé umauma massamassa dede gasesgases ondeonde permanentementepermanentemente ocorremocorremreaçõesreações químicasquímicas.. ElaEla absorveabsorve umauma variedadevariedade dede sólidos,sólidos, gasesgases eereaçõesreações químicasquímicas.. ElaEla absorveabsorve umauma variedadevariedade dede sólidos,sólidos, gasesgases eelíquidoslíquidos provenientesprovenientes dede fontesfontes naturaisnaturais ee industriais,industriais, queque podempodem sesedispersar,dispersar, reagirreagir entreentre sisi ouou comcom outrasoutras substânciassubstâncias jájá presentespresentes nanaatmosferaatmosfera..

Page 50: POLUICAO AMBIENTAL

O Ar e a AtmosferaO Ar e a AtmosferaUma das principais características da atmosfera da terra é que ela é um ambiente Uma das principais características da atmosfera da terra é que ela é um ambiente oxidante, fenômeno que se explica pela presença de alta concentração de oxigêniooxidante, fenômeno que se explica pela presença de alta concentração de oxigêniodiatômico, Odiatômico, O22 quase todos os gases liberados no ar, sejam eles substâncias “naturais” ouquase todos os gases liberados no ar, sejam eles substâncias “naturais” ou“poluentes”, são totalmente oxidados.“poluentes”, são totalmente oxidados.

Óxidos de nitrogênio gasosos são produzidos sempre que um combustível é queimado emÓxidos de nitrogênio gasosos são produzidos sempre que um combustível é queimado empresença do ar com uma chama quente.presença do ar com uma chama quente.

Sabem por que ?Sabem por que ?ChamaChama

NN22 + O+ O2 2 → → 2 NO2 NOÓxido NítricoÓxido Nítrico

O óxido nítrico no ar é gradualmente oxidado para formar dióxido de nitrogênio (NOO óxido nítrico no ar é gradualmente oxidado para formar dióxido de nitrogênio (NO22), ), em um período de minutos ou horas. Os NO e NOem um período de minutos ou horas. Os NO e NO22 presentes no ar são denominados de presentes no ar são denominados de NONOxx..

A cor amarela na atmosfera de uma cidade envolvida pelo A cor amarela na atmosfera de uma cidade envolvida pelo smogsmog devedeve--se a presença do se a presença do dióxido de nitrogênio, pois esse gás absorve um pouco de luz visível próximo ao limite dodióxido de nitrogênio, pois esse gás absorve um pouco de luz visível próximo ao limite dovioleta e, violeta e, consequentementeconsequentemente, a luz solar transmitida através da névoa parece amarela., a luz solar transmitida através da névoa parece amarela.

Page 51: POLUICAO AMBIENTAL

SmogSmog

O processo de formação do O processo de formação do smogsmog ((smokesmoke ++ fogfog) abrange centenas de reações ) abrange centenas de reações diferentes, envolvendo um número indeterminado de substâncias químicas, diferentes, envolvendo um número indeterminado de substâncias químicas, que ocorrem simultaneamente.que ocorrem simultaneamente.

O primeiro O primeiro smogsmog de que se tem notícia no Brasil ocorreu na cidade de São de que se tem notícia no Brasil ocorreu na cidade de São Paulo em 1972 e foi provocado por emissões de veículos e indústrias, em Paulo em 1972 e foi provocado por emissões de veículos e indústrias, em fenômeno de inversão térmica com ausência de vento e de chuva.fenômeno de inversão térmica com ausência de vento e de chuva.

Page 52: POLUICAO AMBIENTAL

SmogSmog

Os produtos finais do Os produtos finais do smogsmog são ozônio, ácido nítrico e compostos são ozônio, ácido nítrico e compostos orgânicos parcialmente oxidados.orgânicos parcialmente oxidados.

COVsCOVs + NO + luz solar + NO + luz solar → mistura de O→ mistura de O3, 3, HNOHNO3, 3, compostos orgânicoscompostos orgânicos

Page 53: POLUICAO AMBIENTAL

O Ar e a AtmosferaO Ar e a AtmosferaREAÇÕES FOTOQUÍMICAS

As emissões de NOx, resultantes da combustão, se constituem basicamente de NO, que seconverte, total ou parcialmente, em NO2 na atmosfera, sendo “quebrado” por fotólise,podendo produzir ozônio. Pode produzir outros oxidantes fotoquímicos quando emconjunto com compostos orgânicos voláteis (COV ou VOC), que aumentam a formaçãotambém de ozônio.

Um resumo das reações que podem ocorrer é mostrado abaixo.

NO + ½ O2(ou O3) →NO2

NO2+ hν(luz solar) →NO + O*O* + O2→O3

HC ou VOC (RH) + H2O + O* +O2→ RO2+ RO (radicaisperóxi)RO2+ NO → NO2+ PAN + Aldeídos e outros oxidantes fotoquímicosResumidamente tem-se:NOx+ HC + hν(luz solar) → O3+ PAN + Aldeídos e outros oxidantes fotoquímicos

Page 54: POLUICAO AMBIENTAL

• Cerca de 30 litros de ar passam por dia, pelos pulmões de uma pessoa adulta;

• Esse ar entra em contato muito íntimo com os alvéolos pulmonares;

• O ar, através dos alvéolos, entra em contato com a corrente sangüínea,fornecendo oxigênio necessário à vida humana;

• A atmosfera se divide em camadas. A troposfera é a camada da atmosferaque vai do solo até a altitude de cerca de 10 a 12 km e a estratosfera, é aque vai do solo até a altitude de cerca de 10 a 12 km e a estratosfera, é acamada que vai desde a troposfera até cerca de 50 km de altitude. Setenta e cinco por cento (75%) da massa da atmosfera está contida dentro daaltitude de até 10 km, ou seja, basicamente dentro da troposfera, sendo que99% da massa de ar está contida dentro da altitude de 33 km, envolvendo portanto, a troposfera e parte da estratosfera.

Uma certa região da estratosfera, entre 20 e 30 km de altitude, denominadacamada de ozônio, tem função importante pela maior quantidade de ozônio.Esta camada vem sendo destruída pela ação antrópica, em especial pelo cloro presente nos clorofluorcarbonos, conhecidas como CFCs.

Page 55: POLUICAO AMBIENTAL

• Monitoramento da Qualidade do Ar

Os principais objetivos do monitoramento da qualidade do ar são:

• fornecer dados para ativar ações de controle durante períodos de estagnaçãoatmosférica, quando os níveis de poluentes na atmosfera possam representar risco àsaúde pública;

• avaliar a qualidade do ar à luz de limites estabelecidos para proteger a saúde e o bemestar das pessoas;estar das pessoas;

• obter informações que possam indicar os impactos sobre a fauna, flora e o meioambiente em geral;

• acompanhar as tendências e mudanças na qualidade do ar devidas a alterações nasemissões dos poluentes, e assim auxiliar no planejamento de ações de controle;

• informar à população, órgãos públicos e sociedade em geral os níveispresentes da contaminação do ar.

Page 56: POLUICAO AMBIENTAL

• Monitoramento da Qualidade do Ar

Em 1981, foi iniciado o monitoramento automático que, além de ampliar onúmero de poluentes medidos, permitiu o acompanhamento dos resultados emtempo real. Atualmente, a redeAutomática da CETESB conta com 30 estações fixas localizadas em diversosmunicípios do Estado de São Paulo.

Page 57: POLUICAO AMBIENTAL

Padrões de Qualidade do Ar

Os padrões de qualidade do ar, segundo publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005, variam de acordo com a abordagem adotada para balancear riscos à saúde, viabilidade técnica, considerações econômicas e vários outros fatores políticos e sociais, que por sua vez vários outros fatores políticos e sociais, que por sua vez dependem, entre outras coisas, do nível de desenvolvimento e da capacidade nacional de gerenciar a qualidade do ar. As diretrizes recomendadas pela OMS levam em conta esta heterogeneidade e, em particular, reconhecem que ao formularem políticas de qualidade do ar, os governos devem considerar cuidadosamente suas circunstâncias locais antes de adotarem os valores propostos como padrões nacionais.

Page 58: POLUICAO AMBIENTAL

Através da Portaria Normativa No 348 de 14/03/90, o IBAMA estabeleceu ospadrões nacionais de qualidade do ar e os respectivos métodos de referência,ampliando o número de parâmetros anteriormente regulamentados através daPortaria GM No 0231 de 27/04/76. Os padrões estabelecidos através dessaportariaforam submetidos ao CONAMA em 28/06/90 e transformados na ResoluçãoCONAMA No 03/90.CONAMA No 03/90.

Page 59: POLUICAO AMBIENTAL

Localização das estações e pontos de amostragem da rede manual.

Page 60: POLUICAO AMBIENTAL

Localização das estações e pontos de amostragem da rede manual.

Page 61: POLUICAO AMBIENTAL

• Monitoramento da Qualidade do Ar

Quando se determina a concentração de poluente na atmosfera, mede-se o grau de exposição dos receptores (seres humanos, outrosanimais, plantas e materiais) como resultado final do processo de lançamento deste poluente na atmosfera a partir de suas fontes de emissão e suas interações na atmosfera, do ponto de vista físico (diluição) e químico (reações químicas).

Fontes de emissão Atmosfera Receptores

Poluentes Diluição e/ou

Reações Químicas

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• Monitoramento da Qualidade do Ar

É importante frisar que, mesmo mantida as emissões, a qualidade do ar podemudar em função das condições meteorológicas que determinam uma maiorou menor diluição dos poluentes. É por isso que a qualidade do ar piora comrelação aos parâmetros CO, MP e SO2 durante os meses de inverno, quando asconcentrações meteorológicas são mais desfavoráveis à dispersão dospoluentes.

Já em relação à formação do ozônio, este poluente apresenta maioresconcentrações na primavera e verão, devido a maior intensidade da luz solar.

A interação entre as fontes de poluição e a atmosfera vai definir o nível dequalidade do ar, que determina por sua vez o surgimento de efeitos adversosda poluição do ar sobre os receptores.

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• Padrões de Qualidade do ar

Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite máximo para aconcentração de um poluente na atmosfera, que garanta a proteção da saúdee do meio ambiente. Os padrões de qualidade do ar são baseados em estudoscientíficos dos efeitos produzidos por poluentes específicos e são fixados emníveis que possam propiciar uma margem de segurança adequada.níveis que possam propiciar uma margem de segurança adequada.

Os padrões nacionais foram estabelecidos pelo IBAMA - Instituto Brasileiro deMeio Ambiente e aprovados pelo CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente, por meio da Resolução CONAMA 03/90.

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São estabelecidos dois tipos de padrões de qualidade do ar: os primários eos secundários.

São padrões primários de qualidade do ar as concentrações de poluentes que,ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidoscomo níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos,constituindo-se em metas de curto e médio prazo.constituindo-se em metas de curto e médio prazo.

São padrões secundários de qualidade do ar as concentrações de poluentesatmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bemestar da população, assim como o mínimo dano à fauna e à flora, aos materiaise ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidos como níveis desejados deconcentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo.

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GASES E VAPORES

São poluentes na forma molecular, quer como gases permanentes, como por exemplo, o dióxido de enxofre, o monóxido de carbono, o ozônio, os

óxidos nitrosos, quer como aqueles na

Gestão da Qualidade do ArGestão da Qualidade do Ar

óxidos nitrosos, quer como aqueles na forma gasosa transitória de vapor, como os vapores orgânicos em geral (vapores da gasolina, vapores de solventes etc.).

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SolventesSolventesAbaixo estão exemplificados os mais utilizados.

Hidrocarbonetos alifáticos: pentano, hexano, heptano e decano.Hidrocarbonetos alicíclicos: ciclohexano, metilciclohexano.Hidrocarbonetos aromáticos: benzeno, tolueno, o-xileno, m-xileno, p-xileno,

etilbenzeno, cumeno e estireno. Hidrocarbonetos halogenados: cloreto de metileno, clorofórmio, tetracloreto de

carbono, 1,2-Dicloroetano, tricloroetileno, carbono, 1,2-Dicloroetano, tricloroetileno, 1,1,1-tricloroetano, tetracloroetileno, freons.

Álcoois: metanol,etanol, propanol, n-butanol, isobutanol.Ésteres: acetato de metila, acetato de etila, acetato de isopropila, acetato de butila,

acetato de isobutila.Cetonas: Acetona, 2-hexanona, ciclohexanona, 2-butanona.

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Os COVs são definidos pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA(US.EPA) (40 CFR 51.100(s)), como qualquer composto de carbono(excluídos o monóxido de carbono e dióxido de carbono, ácidocarbônico, carbetos ou carbonatos metálicos e carbonato de amônio)que participa de reações fotoquímicas na atmosfera.

COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS

São excluídos pela US.EPA (sujeito a mudança), devido à baixareatividade fotoquímica os seguintes compostos: metano, etano,cloreto de metileno, metilclorofórmio, vários fluorcarbonos e váriosCFCs, HCFCs e HFCs. Assim, o metano é considerado como não-VOC.

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Fontes de Emissão

• Transporte terrestre, marítimo e aéreo• Processos industriais e mineração• Queimadas e incêndios florestais• Ressuspensão de poeira do solo• Emissões naturais (vulcões, vegetação,ressuspensão pelo vento etc)

• Outras (termelétricas, cozimento de• Outras (termelétricas, cozimento dealimentos, construção civil, atividadesagrícolas, incineração etc.)

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Agravantes da Poluição Atmosférica

� Inversão térmica

� Aquecimento global� Aquecimento global

� Chuva ácida

� Diminuição (depleção) da camada de ozônio

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INVERSÃO TÉRMICAA inversão térmica se caracteriza por uma camada de ar quente que se forma sobrea cidade, “aprisionando” o ar e impedindo a dispersão dos poluentes.

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AQUECIMENTOAQUECIMENTOGLOBALGLOBALFenômeno de elevação da temperatura média da Terra,

devido ao aumento da concentração de gases estufa(aumento do efeito estufa), principalmente gáscarbônico (CO2), pelas atividades humanas, como aqueima de combustíveis fósseis em veículos efábricas.

Efeito estufa: é a forma que a Terra tem para manterEfeito estufa: é a forma que a Terra tem para mantersua temperatura constante. A atmosfera é altamentetransparente à luz solar, porém cerca de 35% daradiação que recebemos vai ser refletida de novo parao espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra.

•Derretimento das geleiras � Elevação dos mares �

Enchentes e inundações.

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ParaPara criarcriar eletricidade,eletricidade, emem grandegrande parteparte dodo mundomundo pilhaspilhasgigantescasgigantescas dede carvãocarvão sãosão conduzidasconduzidas porpor correiascorreias transportadorastransportadorasparapara seremserem pulverizadaspulverizadas emem umum finofino pópó ee lançadaslançadas numanuma fornalhafornalha nanausinausina..

OO fogofogo produzproduz vaporvapor dd´́águaágua,, queque movemove umum gerador,gerador, aa fimfim dedeOO fogofogo produzproduz vaporvapor dd´́águaágua,, queque movemove umum gerador,gerador, aa fimfim dedeproduzirproduzir umauma correntecorrente elétricaelétrica.. NoNo processoprocesso aa usinausina emiteemite poluentespoluentesqueque causamcausam nevoeironevoeiro ee chuvachuva ácida,ácida, bembem comocomo dióxidodióxido dede carbonocarbono..

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AQUECIMENTO GLOBALAQUECIMENTO GLOBAL

Depois do dióxido de carbono e da água, o metano, CH4,é o gás indutor do efeito estufa de maior importância.

Aumento de CH4

• Animais ruminantes como gado, ovelhas e certos• Animais ruminantes como gado, ovelhas e certos

animais selvagens

• Inundação para produzir mais energia elétrica

• Aumento da produção de alimentos

• Uso de combustíveis fósseis

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AQUECIMENTO GLOBALAQUECIMENTO GLOBAL

Mudanças Climáticas – Planeta em Perigo.

“Efeitos do aquecimento da Terra são irreversíveis nos próximos100 anos”

“Hoje, uma variação fracionária na temperatura é suficiente paradesencadear uma séria de eventos climáticos extremos comotempestades, furacões, inundações e secas – a 2100 a Terra podetempestades, furacões, inundações e secas – a 2100 a Terra podeesquentar 30C. E a culpa é do homem de maneira inequívoca”

Essa seqüência de observações está no novo relatório do PainelIntergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC).

Fonte: Jornal “Estado de São Paulo”, 3 de fevereiro de 2007.

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CHUVA ÁCIDACHUVA ÁCIDA

Refere-se à precipitação mais ácida que a chuva natural, ligeiramente ácida devido à presença de dióxido de carbono atmosférico dissolvido, que forma ácido

carbônico:

CO2 (g) + H20 (aq) H2CO3 (aq)

Page 77: POLUICAO AMBIENTAL

CHUVA ÁCIDACHUVA ÁCIDA

Em seguida o H2CO3, ioniza-se parcialmente liberando um íon hidrogênio, com a redução no pH do sistema:

H2CO3 (aq) H+ + HCO3-

íon bicarbonato

Devido a essa fonte de acidez, o pH da chuva “natural”,não-poluída, é de cerca de 5,6.

Page 78: POLUICAO AMBIENTAL

CHUVA ÁCIDACHUVA ÁCIDA

Os dois ácidos predominantes na chuva ácida são o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3).

Page 79: POLUICAO AMBIENTAL

CHUVA ÁCIDACHUVA ÁCIDA

Os dois ácidos predominantes na chuva ácida são o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3).

Em geral a chuva ácida precipita-se segundo a direção do vento em um local distante da fonte dos poluentes primários, isto é, o em um local distante da fonte dos poluentes primários, isto é, o dióxido de enxofre (SO2) e os óxidos de nitrogênio (NOx)

Em geral a chuva ácida é um problema que não respeita estados nem fronteiras nacionais em razão do deslocamento de longa

distância que sofrem com freqüência os poluentes atmosféricos.

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CHUVA ÁCIDACHUVA ÁCIDA

2 SO2 (g) + O2 (g) 2SO3 (g)

SO3 (g) + H2O(aq) H2SO4(aq)

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DIMINUIÇÃO DA CAMADADIMINUIÇÃO DA CAMADADE OZÔNIODE OZÔNIO

Camada de ozônio: é uma camada formada pelo O3 (gás ozônio)nas partes altas da atmosfera, cerca de 12 a 50 km acima da Terra,tendo como função proteger o planeta da incidência direta degrande parte dos raios ultravioleta (raios UV), componente daradiação solar.

Nas últimas décadas com a liberação degases como o CFC (clorofluorcarbono)gases como o CFC (clorofluorcarbono)que reagem com o ozônio, a camada vemficando cada vez menos espessa, o quechamamos de “buraco”. Desde 1979 acamada de ozônio tornou-se 4% mais fina.

•Doenças nos seres humanos(envelhecimento e câncer de pele,enfraquecimento do sistemaimunológico).

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DIMINUIÇÃO DA CAMADADIMINUIÇÃO DA CAMADADE OZÔNIODE OZÔNIO

Clorofluorcarbonos (CFCs)

São compostos muito estáveis e não são inflamáveis. Como principal aplicaçãodestaca-se uso como solventes para limpeza de circuitos eletrônicos, gases parasistema de refrigeração e condicionamento de ar e gás propelente para tubospressurizados “spray”, entre outros.pressurizados “spray”, entre outros.

Page 83: POLUICAO AMBIENTAL

DIMINUIÇÃO DA CAMADADIMINUIÇÃO DA CAMADADE OZÔNIODE OZÔNIO

Clorofluorcarbonos (CFCs)

O ozônio e os CFCs:

Na estratosfera são dissociados na presença de radiação UV, liberando cloro. Ocloro reage com o ozônio.

CFCl3 CFCl2 + Cl Cada átomo de Cl pode

Cl + O3 ClO + O2 destruir cataliticamente

milhares de moléculas de

O3

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Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Considera-se poluente qualquer substância presente no ar e que, pela sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivoà saúde, causando inconveniente ao bem estar público, danos aosmateriais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade.

Os poluentes são divididos em duas categorias: Poluentes PrimáriosOs poluentes são divididos em duas categorias: Poluentes Primáriose Poluentes Secundários:

Poluentes Primários: aqueles emitidos diretamente pelas fontes de emissão.

Poluentes Secundários: aqueles formados na atmosfera através da Reação química entre poluentes primários e componentes naturais da atmosfera.

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Poluente PrimárioPoluente Primário

Formado na fonte de poluiçãoFormado na fonte de poluição

Ex: Monóxido de carbono, Ex: Monóxido de carbono, Ex: Monóxido de carbono, Ex: Monóxido de carbono, dióxido de enxofre, Fuligem, etc.dióxido de enxofre, Fuligem, etc.

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Aspectos sazonais da poluição do ar

As concentrações mais altas dos poluentes primários ocorrem, via de regra, noperíodo compreendidoentre os meses de maio a setembro, devido a maior ocorrência de inversões térmicasem baixos níveis, alta porcentagem de calmaria, ventos fracos e baixos índicespluviométricos.

Page 87: POLUICAO AMBIENTAL

Poluente SecundárioPoluente Secundário

Formado na atmosfera por reações Formado na atmosfera por reações químicas entre poluentes e substânciasquímicas entre poluentes e substâncias

normais presentes no arnormais presentes no arnormais presentes no arnormais presentes no ar

Ex: Formação de ozônio e partículas de Ex: Formação de ozônio e partículas de sulfatos na Troposferasulfatos na Troposfera

Page 88: POLUICAO AMBIENTAL

Os poluentes secundários, principalmente o ozônio, ocorrem com maiorfreqüência no período compreendido entre setembro e março (primavera e verão),meses mais quentes e com maior incidência de radiação solar no topo daatmosfera.

Page 89: POLUICAO AMBIENTAL

O ano de 2007, no período de maio a setembro, esteve entre os maisdesfavoráveis à dispersão de poluentes dos últimos dez anos. A maioria dosdias desfavoráveis ocorreu nos meses de junho a agosto. Esse ano foimeteorologicamente propício à formação de ozônio, principalmente nos mesesde setembro e outubro, num período de dias secos e quentes.

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Classificação complementarClassificação complementar

Poluentes odoríferos:Poluentes odoríferos:Gás sulfídrico, Gás sulfídrico, mercaptanasmercaptanas, amônia, etc., amônia, etc.

Poluentes altamente tóxicos:Poluentes altamente tóxicos:Benzeno, dioxinas, Benzeno, dioxinas, furanosfuranos, Hidrocarbonetos , Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (Policíclicos Aromáticos (HPAsHPAs), Metais Pesados.), Metais Pesados.

Page 91: POLUICAO AMBIENTAL

Navio liberiano é retido no Guarujá para colheita de provas04/06/2007 18:22

Deve ser feita vistoria técnica pericial para apurar danos ambientais causadospelo forte odor de gás sulfídrico emanado da embarcação. O juiz federalMarcelo Souza Aguiar concedeu no último domingo, 3 de junho, liminar em açãocautelar antecipatória de prova movida pelo Ministério Público Federal (MPF/SP) epelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP) e determinou a retençãopelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP) e determinou a retençãodo navio de bandeira liberiana Aplanta, até que seja concluída a vistoria técnicapericial para apurar os danos ao meio ambiente causados pelo forte odor de gássulfídrico emanado pelo navio, no último dia 1º de junho. A embarcação pertence àarmadora Isle Navigation e estava a serviço da empresa Fertimport.

Page 92: POLUICAO AMBIENTAL

Navio liberiano é retido no Guarujá para colheita de provas04/06/2007 18:22

O forte cheiro causado pelo gás, emanado provavelmente após o contato da cargade enxofre do navio com água, pode ter sido a causa do mal-súbito que causou amorte do estivador Rubens da Silva Ruas e mal-estar em moradores do bairro daPonta da Praia, em Santos, que fizeram mais de 30 queixas à CETESB, ereclamavam de dor de cabeça e garganta, tosse, irritação dos olhos, respiraçãoofegante e até mesmo crises alérgicas.ofegante e até mesmo crises alérgicas.

O sulfeto de hidrogênio (gás sulfídrico) é uma substância de odor penetrante,semelhante ao odor de ovos em estado de putrefação, liberada espontaneamentepela decomposição de compostos sulfurosos. É produzido pela ação bacterianasobre esgotos contendo compostos sulfurosos quando o oxigênio dissolvido foiconsumido pela excessiva carga orgânica das águas de superfície.

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Acenaftaleno Criseno Acenaftileno Dibenzo(a,h)antraceno

16 HPA`s considerados prioritários pela US EPA:

Antraceno Fluorantheno

Indeno(1,2,3-cd)pireno

Benzo(a)antraceno

Benzo(b)fluoranteno

Fluoreno

NaftalenoBenzo(a)pireno

Benzo(ghi)perileno Fenantreno Benzo(k)fluoranteno Pireno

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COMPONENTES DO ÓLEO DERRAMADO NOAMBIENTE MARINHO

Ar

ÁguaVoláteis Semi

VoláteisHPAs ParafínicosAsfaltenos

Óleo frescoEspalhamento eemulsificação

PAHs Parafínicos Asfaltenos

Ar

Água

Óleo intemperizado

Page 95: POLUICAO AMBIENTAL

Poluentes Orgânicos Persistentes Poluentes Orgânicos Persistentes -- POPsPOPs

Os poluentes orgânicos persistentes possuem propriedadestóxicas, são resistentes a degradação, se bioacumulam e sãotransportados pelo ar, a água e as espécies migratorias pormeio das fronteiras internacionais e depositadas distantes dolugar de sua liberação, acumulando-se em ecossistemasterrestres e aquáticos.terrestres e aquáticos.

• Aldrin;

• Clordano;

• Dieldrin;

• DDT;

• Dioxinas;

• Furanos;

• Endrin;

• Heptacloro;

• Hexaclorobenzeno;

• Mirex;

• PCB´s;

• Toxafeno.

Page 96: POLUICAO AMBIENTAL

Poluentes Orgânicos Persistentes – POPsNove novos POPs incluídos pela COP - 4

� Alfa-Hexaclorociclohexano - Agrotóxico� Beta- Hexaclorociclohexano - Agrotóxico� Clordecone - Agrotóxico� Hexabromobifenil – Retardante de Chama� Éter hexabromodifenil e Éter Heptabromodifenil – Retardante de chamas

� Lindano – Repelente� Pentaclorobenzeno – Agrotóxico, retardante de chamas

e em combinação com PCBs em fluídos dielétricosPentaclorobenzeno – Agrotóxico, retardante de chamas e em combinação com PCBs em fluídos dielétricos

� Ácido Perfluorooctano Sulfônico (PFOS), seus sais e Perfluoroctanos Sulfonil Fluoreto

� Éter Tetrabromodifenil e Eter – Pentabromodifenil – O Brasil não possui dados sobre sua produção, uso e descargas.

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O Artigo 5º da Convenção de Estocolmo estabelece medidas para reduzir ou eliminar as liberações de fontes antropogênicas que relaciona os POPs de Produção Não Intencioanal quais sejam: Dioxinas e Furanos, Dibenzo-P-Dioxinas Policloradas e Dibenzofuranos Policlorados (PCDD/PCDF), Hexaclorobenzeno (HCB) e Bifenilas Policloradas (PCB).

Page 98: POLUICAO AMBIENTAL

Os POPs formados e liberados Não Intencionalmente por fontes antropogênicassão aquelas de processos térmicos envolvendo matéria orgânica e cloro em processo de combustão incompleta ou reações químicas. Alguns processos que geram esses POPs.

1. Incineradores de lixo, incluindo co-incineradores de resíduos hospitalares, perigosos ou urbanos ou ainda de lodos de esgoto.

2. queima de resíduos perigosos em fornos de cimento.

Page 99: POLUICAO AMBIENTAL

3. Produção de celulose com utilização de cloro elementar ou uso de substâncias químicas que geram cloro elementar em processos de branqueamento.

4. Queima de lixo a céu aberto incluindo queima em aterros sanitários.5. Instalações de queima de combustíveis fósseis e caldeiras industriais.6. Instalações para queima de madeira e outros combustíveis de biomassa.7. Refinarias para processamento de óleo usado.

Page 100: POLUICAO AMBIENTAL

Poluentes Orgânicos Persistentes Poluentes Orgânicos Persistentes -- POPsPOPs

O convênio de Estocolmo entrou em vigor em maio de 2004,considerando-se um êxito muito importante dado que sua meta é reduzir ecom o tempo eliminar totalmente os POPs particularmente tóxicos.

Page 101: POLUICAO AMBIENTAL

Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Os poluentes atmosféricos em forma de matéria podem serClassificados em função de seu estado físico, dividindo-se em doisgrupos: (a) material particulado e (b) gases e vapores.

Material Particulado (MP): Sob a denominação geral de MaterialParticulado se encontra um conjunto de poluentes constituídos depoeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que sepoeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que semantém suspenso na atmosfera por causa de seu pequeno tamanho.

As principais fontes de emissão de particulado para a atmosfera são:veículos automotores, processos industriais, queima de biomassa,ressuspensão de poeira do solo, entre outros.

Page 102: POLUICAO AMBIENTAL

Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Material Particulado (MP):

Em cidades, o material particulado pode conter metias como o ferro, o níquel, o cobre e o chumbo.

O material particulado também causa silicose, uma doençamortal que ataca os pulmões de trabalhadores de minas de cal, amianto e indústrias de cimento.

Page 103: POLUICAO AMBIENTAL

Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

O tamanho das partículas está diretamente associado ao seupotencial para causar problemas à saúde, sendo que quanto menoresmaiores os efeitos provocados.

O particulado pode também reduzir a visibilidade na atmosfera.

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Material Particulado (MP):

O material particulado pode ser classificado como:

Partículas Totais em Suspensão (PTS)

Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelascujo diâmetro aerodinâmico é menor que 50 µm. Uma partedestas partículas é inalável e pode causar problemas à saúde,outra parte pode afetar desfavoravelmente a qualidade de vidada população, interferindo nas condições estéticas doambiente e prejudicando as atividades normais da comunidade.

Page 105: POLUICAO AMBIENTAL

Material Particulado (MP):

Partículas Inaláveis (MP10)

Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 10 µm. São as de maiorinteresse para a saúde pública.• São consideradas inaláveis,

aquelas partículas pequenas ointeresse para a saúde pública.

aquelas partículas pequenas osuficiente para atingir a zona detroca gasosa (alvéolos)

Page 106: POLUICAO AMBIENTAL

Material Particulado (MP):

Fumaça (FMC)

Está associada ao material particulado suspenso na atmosferaproveniente dos processos de combustão.proveniente dos processos de combustão.

Suas principais fontes de emissão são veículos automotores,processos industriais, queima de biomassa, ressuspensão de poeirado solo, entre outros.

Page 107: POLUICAO AMBIENTAL

Material Particulado (MP):

Poeiras

Partículas sólidas, geralmente formadas por processos de desintegração mecânica, tais como moagem, britagem, abrasão, ação dos dos ventos, etc.

Fumos

Partículas sólidas formadas por condensação ou sublimação de substâncias gasosas originadas da vaporização/sublimação de sólidos. A formação dos fumos é usualmente acompanhadas dereações químicas, por exemplo, a oxidação no caso de fumos metálicos. Ex: Fumos de zinco, fumos de alumínio, etc.

Page 108: POLUICAO AMBIENTAL

Material Particulado (MP):

Névoas

Partículas líquidas produzidas por condensação ou por dispersãode um líquido, por exemplo por atomização. Possuem tamanhode um líquido, por exemplo por atomização. Possuem tamanhonormalmente maior do que 5 micrômetros.

Exemplos: névoas de tanques de tratamento superficial(galvanoplastia), névoas de pesticidas nas operações depulverização.

Page 109: POLUICAO AMBIENTAL

Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Dióxido de Enxofre (SO2)

Resulta principalmente da queima de combustíveis que contémenxofre, como óleo diesel, óleo combustível industrial e gasolina.enxofre, como óleo diesel, óleo combustível industrial e gasolina.É um gás incolor com odor pungente, que pode ser transformadoem trióxido de enxofre (SO3). É um dos principais formadores dachuva ácida. O dióxido de enxofre pode reagir com outrassubstâncias presentes no ar formando partículas de sulfato que sãoresponsáveis pela redução da visibilidade na atmosfera.

Page 110: POLUICAO AMBIENTAL

Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Efeitos à Saúde pelo Dióxido de Enxofre (SO2)

A relação entre doenças respiratórias e poluição do ar pordióxido de enxofre foi observada no Japão, na cidade de Isozu,sendo que uma redução de 50% nos níveis de SO de 1964 asendo que uma redução de 50% nos níveis de SO2 de 1964 a1968 significaram uma redução de cerca de 50% nos casos debronquite crônica e asma bronquial, reduzindo mais aindaquando a poluição teve uma redução substancial em 1970.

Page 111: POLUICAO AMBIENTAL

Ação do dióxido de enxofre no ser humanoAção do dióxido de enxofre no ser humanoConcentração de SO2 no ar (ppm) Tempo de exposição Sintomas e/ou efeitos

0,07 1 ano Agravamento de doenças respiratórias crônicas em crianças

0,19 24 horas Agravamento de doenças respiratórias crônicas em adultos

0,5 10 min Aumento da resistência à passagem de ar nas vias respiratórias de asmáticos em exercício físico

1 10 min Idem em descanso e em adultos sadios em exercícios físicos

5 10 min Idem em adultos em descanso

10 10 min Bronco-espasmo

Page 112: POLUICAO AMBIENTAL

Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Monóxido de Carbono(CO)

É um gás incolor, inodoro e insípido que resulta da queimaincompleta de combustíveis de origem orgânica (combustíveisincompleta de combustíveis de origem orgânica (combustíveisfósseis, biomassa, etc). Em geral é encontrado em maioresconcentrações nas cidades, emitido principalmente porveículos automotores. Altas concentrações de CO sãoencontradas em áreas de intensa circulação de veículos.

Page 113: POLUICAO AMBIENTAL

Monóxido de Carbono (CO)

• A presença de CO indica combustão incompleta.

O maior perigo do CO decorre de sua capacidade quando• O maior perigo do CO decorre de sua capacidade quandoinalado de complexar fortemente a hemoglobina do sangueprejudicando o transporte de oxigênio para as células.

Page 114: POLUICAO AMBIENTAL

Monóxido de Carbono (CO)

Em média não-fumantes têm cerca de 1% de sua hemoglobina ligada na forma de um complexo com CO denominado

carboxihemoglobina (COHb). O valor em fumantes é o dobro ou mais.

Page 115: POLUICAO AMBIENTAL

Monóxido de Carbono (CO)

• A exposições a concentrações muito altas de CO resulta emdores de cabeça, fadiga, perda de consciência e, eventualmentemorte.

Page 116: POLUICAO AMBIENTAL

Monóxido de Carbono (CO)

Pessoas fumantes expostas ao trânsito intenso de veículos, como os policiais de trânsito, chegam a apresentar o dobro de

COHb no sangue em relação aos não fumantes, o mesmo ocorrendo com trabalhadores de garagens de veículos.

Page 117: POLUICAO AMBIENTAL

Ação do Monóxido de Carbono no Ser Humano

Nível de COHb no sangue (%)

Sintomas/Efeitos Associados

0 a 1 Nenhum

2,5 Redução da capacidade de discriminar intervalos de tempo

2,8 Início de dor por angina, em pacientes sob exercício físicopacientes sob exercício físico

4,5 Aumento do tempo de reação para estímulos visuais

10 Alteração na performance na condução de veículos

10 a 20 Dor de cabeça, fadiga, tontura, perda de coordenação motora

60 Perda da consciência; morte se exposição continuada persistir

Fonte: Introdução ao Controle da Poluição Atmosférica. João Vicente Assunção. Faculdade de Saúde Pública. Universidade de São Paulo.

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Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Page 119: POLUICAO AMBIENTAL

Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Page 120: POLUICAO AMBIENTAL

ASFIXIANTES

Page 121: POLUICAO AMBIENTAL

Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Ozônio (O3) e Oxidantes Fotoquímicos

“Oxidantes fotoquímicos” é a denominação que se dá à mistura depoluentes secundários formados pelas reações entre os óxidos denitrogênio e compostos orgânicos voláteis, na presença de luz solar,nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, na presença de luz solar,sendo estes últimos liberados na queima incompleta e evaporaçãode combustíveis e solventes.

Page 122: POLUICAO AMBIENTAL

Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Ozônio (O3) e Oxidantes Fotoquímicos

O principal produto desta reação é o ozônio, por isso mesmoutilizado como parâmetro indicador da presença de oxidantesfotoquímicos na atmosfera. Tais poluentes formam a chamada névoafotoquímica ou “smog fotoquímico”, que possui este nome porquefotoquímica ou “smog fotoquímico”, que possui este nome porquecausa na atmosfera diminuição da visibilidade.

Ele provoca irritação nos olhos e vias respiratórias e diminuição dacapacidade pulmonar.

Page 123: POLUICAO AMBIENTAL

Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Camada de Ozônio: escudo protetor para a vida

A Camada de Ozônio estratosférico está localizada entre 20 e 40 kmde altitude na atmosfera terrestre. Atua como um escudo protetor,impedindo a penetração dos raios ultravioleta e permitindo aimpedindo a penetração dos raios ultravioleta e permitindo apassagem da luz visível. Sem essa proteção, a intensidadede radiação UV-A, UV-B e UV-C seria superior em algumas vezesalterando a vida, na forma como é conhecida.

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Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes AtmosféricosCamada de Ozônio: escudo protetor para a vida

O buraco, ou seja, a rarefação da Camada de Ozônio estratosféricoque se observa com a chegada da primavera no Hemisfério Sulprovoca os mais diversos problemas como: no ser humano, câncerde pele e catarata; em diferentes animais, como peixes, mamíferosde pele e catarata; em diferentes animais, como peixes, mamíferose aves, mortandade; em espécies vegetais, doenças e redução dataxa de crescimento; além de, com esses efeitos, contribuir para oagravamento de outros problemas, como a redução dabiodiversidade ou extinção de espécies ameaçadas e, até mesmo,o aumento do efeito estufa, em conseqüência da redução dasflorestas.

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Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Métodos de determinação dos poluentes

Parâmetro Método de Medição

Partículas inaláveis radiação BetaPartículas inaláveis radiação BetaDióxido de enxofre fluorescência de pulso (ultravioleta)

Óxidos de Nitrogênio quimilunimescência Monóxido de carbono Infravermelho não dispersivoHidrocarbonetos cromatografia gasosa/ionização

de chamaOzônio ultravioleta

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Poluição do Ar em InterioresPoluição do Ar em Interiores

As concentrações dos poluentes variam significativamente deconstrução para construção sendo que os níveis de alguns dessespoluentes são muitas vezes maiores nos interiores do que noexterior.

• Formaldeído (Agente causador de câncer segundo a EPA);• Dióxido de nitrogênio;• Monóxido de carbono.• Amianto (Problema que ocorre durante demolições de residências,

por exemplo, nos EUA).

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Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

O Programa do Governo do Estado de São Paulo para a Proteção da Camada de OzônioEstratosférico (PROZONESP) foi criado em 1995. Desde então, a CETESB participa do programa de banimento das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio (SDOs) doGoverno Federal, em permanente cooperação com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o IBAMA.

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Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes Atmosféricos

Óxido de Nitrogênio (NO) e Dióxido de Nitrogênio (NO2)

São formados durante processos de combustão. Em grandescidades, os veículos geralmente são os principais responsáveis pelaEmissão dos óxidos de nitrogênio. O NO, sob a ação de luz solar seEmissão dos óxidos de nitrogênio. O NO, sob a ação de luz solar setransforma em NO2 e tem papel importante na formação de oxidantesfotoquímicos como o ozônio. Os óxidos de nitrogênio contribui deforma importante para formação de chuvas ácidas. Dependendo dasconcentrações, o NO2 causa prejuízos à saúde.

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Principais Poluentes AtmosféricosPrincipais Poluentes AtmosféricosÓxido de Nitrogênio (NO) e Dióxido de Nitrogênio (NO2)São formados durante processos de combustão. Em grandes cidades, os veículosgeralmente são os principais responsáveis pela emissão dos óxidos de nitrogênio. O NO, sob a ação de luz solar se transforma em NO2 e tem papel importante na formaçãode oxidantes fotoquímicos como o ozônio. Os óxidos de nitrogênio contribui de forma importante para formação de chuvas ácidas. Dependendo das concentrações, o NO2causa prejuízos à saúde.

Hidrocarbonetos (HC)Hidrocarbonetos (HC)São gases e vapores resultantes da queima incompleta e evaporação de combustíveise de outros produtos orgânicos voláteis. Diversos hidrocarbonetos como o benzeno sãocancerígenos e mutagênicos, não havendo uma concentração ambiente totalmentesegura. Participam ativamente das reações de formação da “névoa fotoquímica”.

Os Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs) são compostos formados por dois ou mais anéis aromáticos condensados, contendo somente átomos de carbono e hidrogênio. Dos muitos HPAs que podem existir, dezesseis são considerados prioritáriosPela USEPA, por causa de seu potencial tóxico.

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Gestão da Qualidade do ArGestão da Qualidade do Ar

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Mistura de Poluentes Mistura de Poluentes

A atmosfera real envolve um conjunto de poluentes. Assim, osefeitos devem ser considerados em relação a esse conjunto.Numa mistura de poluentes os efeitos podem ser aumentadosem relação à exposição a um só poluente (efeitos sinérgicosem relação à exposição a um só poluente (efeitos sinérgicosou aditivos).

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Efeitos da Poluição do ArEfeitos da Poluição do Ar

Os efeitos podem ocorrer no âmbito local, regional e global. Essesefeitos podem se manifestar na saúde, no bem estar da população,na vegetação e na fauna, sobre os materiais, sobre as propriedadesda atmosfera passando pela redução da visibilidade, alteração dada atmosfera passando pela redução da visibilidade, alteração daacidez das águas da chuva (chuva ácida), aumento da temperaturada terra (efeito estufa) e modificação da intensidade da radiaçãosolar (aumento da radiação ultravioleta pela diminuição da camadade ozônio).

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Efeitos da Poluição do ArEfeitos da Poluição do Ar

• Efeitos relacionados à saúde

Os principais efeitos da poluiçãoatmosférica à saúde humana são: problemas oftálmicos, doenças dermatológicas, doenças dermatológicas, gastrintestinais, cardiovascularese pulmonares, além de alguns tipos de câncer.

A exposição humana pode se dar por inalação, ingestão ou contatocom a pele, mas a inalação pode ser considerada a via maisimportante e mais vulnerável.

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Efeitos da Poluição do ArEfeitos da Poluição do ArPopulação mais suscetível

� Crianças abaixo dos 5 anos de vida e idosos.

� Indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência cardíaca congestiva e miocardiopatia isquêmica;

� População com moradia em condições desfavoráveis (localização, idade da construção, com ou sem ar condicionado)

� Com fatores sócio-econômicos adversos:

� Condições salubres (saneamento, nutrição) e acesso a cuidados médicos e compra de medicação

� Exposição a poluentes (trabalho exposto, indústrias mais poluentes, veículos menos desenvolvidos, combustíveis de menor qualidade, fogão à lenha)

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� Efeitos comportamentais e cognitivos� Risco de artrite reumatóide

� Morbidade e mortalidade por doenças cárdio- respiratórias

� Agravamento de doenças do sistema

Efeitos sobre a saúde

� Agravamento de doenças do sistema respiratório

� redução da função pulmonar� maior incidência de neoplasias pulmonares�inflamação pulmonar e sistêmica� alterações do calibre das vias aéreas

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Efeitos sobre a saúde

� reduções das emissões de particulado fino no ambiente urbano (inspeção veicular, carona solidária, transporte alternativo)

� redução do teor de enxofre no diesel

Medidas mitigadoras

� investimento em transporte coletivo (qualidade da frota, corredores exclusivos)

� Investimento em planejamento urbano (diminuição de congestionamento, zoneamento, redução dos deslocamentos)

� implementação de sistemas de controle de emissões

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• Efeitos relacionados à vegetação

Os principais efeitos da poluição do ar sobre a vegetação são:alteração do crescimento e da produtividade da planta, colapso foliar,envelhecimento precoce, descoloração, cloro se e outras alteraçõesda cor e necrose do tecido foliar.

Os danos podem ser de origem aguda ou crônica e são ocasionadosOs danos podem ser de origem aguda ou crônica e são ocasionadospela redução de penetração da luz, com conseqüente redução dacapacidade fotossintética, geralmente por deposição de partículasnas folhas, pela penetração de poluentes pelas raízes ou através desua principal porta de entrada, os estômatos, que são pequenosporos na superfície das plantas, onde se dá a troca de gases(O2 – CO2).

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• Efeitos relacionados à vegetação

Os principais poluentes presentes na atmosfera que são fitotóxicossão o ozônio e o pero xiacetilnitrato (PAN), o dióxido de enxofre,a amônia anidra, o dióxido de nitrogênio e os fluoretos.a amônia anidra, o dióxido de nitrogênio e os fluoretos.

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Efeitos da Poluição do ArEfeitos da Poluição do Ar

• Efeitos relacionados aos materiais

O primeiro efeito visível e de reconhecimento popular é a deposiçãode partículas, principalmente poeira e fumaça, nas edificações emonumentos sujando-os, exigindo portanto uma maior freqüênciade limpeza ou de pintura.

A corrosão de partes metálicas é causada principalmente pelosgases ácidos, em especial o dióxido de enxofre (SO2).

A borracha também é afetada pela poluição do ar, e especial peloozônio (O3) que ataca a borracha natural e a borracha sintética debutadieno-estireno.

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O controle da poluição do ar envolve desde o planejamento doassentamento de núcleos urbanos e industriais e do sistema viário,até a ação direta sobre a fonte de emissão.

As medidas usualmente utilizadas para controlar a Poluição do Arsão:

1. Medidas Indiretas1. Medidas IndiretasMedidas que visam a eliminação, redução, diluição segregaçãoou afastamento de poluentes.

2. Medidas DiretasAções que visam reduzir a quantidade de poluentesdescarregadas na atmosfera, por meio da instalação deequipamentos de controle.

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Controle da Poluição do ArControle da Poluição do Ar

1. Medidas Indiretas

a) Planejamento Urbano

b) Diluição por meio de chaminés altas

c) Medidas para impedir a geração de poluentes

d) Medidas para reduzir a geração de poluentes

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Controle da Poluição do ArControle da Poluição do Ar1. Medidas Indiretas

a) Planejamento Urbano

Método que consiste basicamente numa melhor distribuiçãoespacial das fontes da poluição, aumentando a distância fonte-receptor.receptor.

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Controle da Poluição do ArControle da Poluição do Ar

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Controle da Poluição do ArControle da Poluição do Ar

Diminuição da concentração de atividades poluidoras próximas anúcleos residenciais, melhorando o sistema viário, proibindo aimplantação de fontes de alto potencial poluidor em regiõescriticas, localizando as fontes preferencialmente à jusante dosventos predominantes na região, em relação a assentamentosventos predominantes na região, em relação a assentamentosresidenciais.

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Controle da Poluição do ArControle da Poluição do Ar

1. Medidas Indiretas

b) Diluição por meio de chaminés

A utilização de chaminés altas visa a A utilização de chaminés altas visa a redução da concentração do poluente ao nível do solo, sem a redução da quantidade emitida.

Trata-se de medida cuja eficácia fica Dependente da distribuição espacial das fontes e das condições meteorológicas.

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Controle da Poluição do ArControle da Poluição do Ar1. Medidas Indiretas

c) Medidas para impedir a geração de poluentes

Em muitos casos os poluentes podem ser eliminados totalmente por meio dasubstituição de combustíveis, matérias-primas e reagentes que entram noprocesso, mudanças de equipamentos e processos.

Um exemplo típico é a eliminação da emissão de compostos de chumbo porveículos a gasolina quando o chumbo tetraetila, um aditivo anti-detonante,deixa de ser adicionado à gasolina, sendo substituído por etanol (álcooletílico).

A substituição de combustíveis com enxofre por combustíveis sem enxofre(por exemplo gás natural) elimina a formação e a emissão de compostos deenxofre.

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Controle da Poluição do ArControle da Poluição do Ar

1. Medidas Indiretas

d) Medidas para reduzir a geração de poluentes

A diminuição da quantidade de poluentes gerada pode ser conseguida pelasseguintes medidas:seguintes medidas:

• operar os equipamentos dentro de sua capacidade nominal.• operar e manter adequadamente os equipamentos produtivos, caldeiras,

fornos, veículos, etc.• adequada limpeza do ambiente em conjunto com prédios projetados e

construídos adequadamente. Por exemplo, ação de microorganismos econseqüente geração de odor, como é o caso de diversos tipos de resíduosurbanos.

• utilização de combustíveis de menor potencial poluidor.

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Controle da Poluição do ArControle da Poluição do Ar

1. Medidas Indiretas

d) Medidas para reduzir a geração de poluentes

• ruas limpas e pavimentadas reduzem a emissão de poeiras para a atmosfera,• ruas limpas e pavimentadas reduzem a emissão de poeiras para a atmosfera,o que pode ser reduzido ainda mais pela umectação; evitar deixar áreas comsolo sem vegetação, mantendo-as pelo menos gramadas, o que contribuiinclusive para reduzir a erosão e assoreamento.

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Controle da Poluição do ArControle da Poluição do Ar

2. Medidas Diretas

Após esgotados todos os esforços como as medidas anteriormente citadas, sem que tenha sido conseguida a

redução redução necessária na geração de poluentes, deve-se então utilizar os equipamentos para tratamentos das emissões (equipamentos para controle de poluentes – “filtros”).

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2. Medidas Diretas

Os equipamentos de controle de poluição do ar são divididos emfunção do estado físico do poluente a ser considerado, ou seja,equipamentos de Controle de Material Particulado eequipamentos de Controle de Gases e Vapores.

O material particulado pode ser removido do fluxo gasosopoluído por sistemas secos (coletores mecânicos inerciais ougravitacionais; coletores centrífugos, como os ciclones;precipitadores eletrostáticos secos e filtros de tecidos, comoexemplo, os filtros tipo mangas) e por sistemas úmidos(lavadores dos mais variados tipos e precipitadoreseletrostáticos úmidos).

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Poluente

Material ParticuladoGases e Vapores

Sistemas Secos Sistemas Úmidos • condensadores• adsorvedores• absorvedores• incineradores

• coletores gravitacionais

• coletores mecânicos inerciais

• coletores centrífugos• precipitadores eletrostáticos• filtros de tecidos

•lavadores com pré-atomização

•lavadores com atomização pelo gás

•lavadores com enchimento •precipitadores eletrostáticosúmidos

• incineradores térmicos

• incineradores catalíticos

• bioreatores• sistemas/processosindustriais

Alternativas de Controle de Poluição do ArAlternativas de Controle de Poluição do Ar

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2. Medidas Diretas

Os gases e vapores podem ser removidos do fluxo poluídoatravés de absorvedores (lavadores de gases), de adsorvedores(carvão ativado), ou por incineração térmica ou catalítica, comoos combustores catalíticos dos automóveis, por

condensadores,condensadores,biofiltros e por processo especiais.

Para cada fonte de poluição deve ser estudada a melhorsolução,

tanto do ponto de vista de custo, como do ponto de vistaambiental. A tecnologia de controle de poluição do ar disponívelpermite que a poluição seja reduzida muitas vezes em mais de99%.

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Controle da Poluição do ArControle da Poluição do Ar

Padrão de Emissão

É um limite estabelecido legalmente e que deve ser respeitado para aemissão na fonte. Estes podem ser expressos em concentração (ex: mg/Nm3

base seca a 12% de oxigênio), em taxa de emissão (ex: kg/hora) ou emfunção de um parâmetro na fonte (ex: kg/tonelada incinerada).função de um parâmetro na fonte (ex: kg/tonelada incinerada).

O CONAMA estabeleceu recentemente padrões de emissão para fontesfixas de combustão externa (queima de óleo combustível, gás natural,bagaço de cana-de-açúcar, madeira e derivados e turbina à gás) e paravários processos industriais (refinarias de petróleo, celulose, alumínioprimário, vidro, cimento portland, fertilizantes, ácido fosfórico, ácido sulfúrico,ácido nítrico, siderurgia e pelotização de minério de ferro), conformeResolução CONAMA nº 382, de 26 de dezembro de 2006.

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Eficiência de ColetaEficiência de Coleta

A eficiência de controle de um equipamento de poluição do ar indica a quantidade de poluentes que o equipamento remove (coleta). O esquema a seguir mostra o processo de coleta de poluentes. O “filtro” neste caso é a denominação genérica para qualquer equipamento de controle de poluição do ar.

Fenômenos físicose/ou químicose/ou químicos

Ar “Sujo” xi Ar “Limpo” xf

PoluentesColetados

Xi - Xf

Filtro

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Eficiência de ColetaEficiência de Coleta

Matematicamente e eficiência de controle pode ser expressa por:Xi - Xf

η = x 100 Xi

η = eficiência de controle (%)η = eficiência de controle (%)Xi = quantidade de poluentes existentes na

entrada do “filtro”Xf = quantidade de poluentes existentes no fluxo

gasoso após o “filtro”Xi - Xf = quantidade de poluentes coletados pelo

“filtro”

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Eficiência de ColetaEficiência de Coleta

A penetração (P) é definida como a quantidade de poluentes quepassa através do “filtro” sem ser coletada ou seja, o residual que serálançado na atmosfera. Matematicamente, a penetração é expressapor:

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Controle de Material ParticuladoControle de Material Particulado

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PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS

Princípio de Funcionamento:

O mecanismo de coleta principal obviamente é a força elétrica, em menor escala age adifusão iônica. O processo de precipitação eletrostática se inicia com a formação deíons gasosos pela descarga corona de alta voltagem no eletrodo de descarga. Aseguir as partículas sólidas e/ou líquidas são carregadas eletricamente pelobombardeamento dos íons gasosos ou elétrons.

O campo elétrico existente entre o eletrodo de descarga e o eletrodo de coleta fazcom que a partícula carregada migre para o eletrodo de polaridade oposta,descarregue a sua carga, ficando coletada. De tempos em tempos a camada departícula se desprende do eletrodo de coleta pela ação do sistema de “limpeza” e, porgravidade, se deposita na moega de recolhimento, de onde então é transportada parao local de armazenamento, para posterior condicionamento, reutilização oudisposição final. O gás “limpo” de partículas segue para outros tratamentos ou parasua descarga na atmosfera.

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PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS

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PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS

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PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS

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PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOSVantagens, desvantagens e limitações

Vantagens do uso de precipitador eletrostático:

• Alta eficiência de coleta. Pode exceder a 99.95%;• Coleta partículas muito pequenas;• Baixo custo operacional;• Existem poucas partes móveis o que implica em redução da manutenção;• Coleta de partículas sólidas ou líquidas difíceis de serem coletadas por• Coleta de partículas sólidas ou líquidas difíceis de serem coletadas poroutros sistemas;

• Pode operar a temperaturas altas (até cerca de 650oC);• A eficiência de coleta pode ser aumentada pela inclusão de novos

módulos;• Coleta material a seco;• Pode ser operado continuamente com pouca manutenção, em períodoslongos;

•Pode processar altas vazões de gases e com uma faixa ampla deconcentração;

• Vida útil longa. Chega a durar mais de 20 anos.

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PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS

Desvantagens e limitações

•Investimento inicial em geral muito alto;•Exige grande espaço para sua instalação, principalmente paraprecipitadores quentes (maior volume de gases);

•Apresenta risco de explosões quando processa gases ou partículasexplosivos;explosivos;

•Exige medidas especiais de segurança para evitar acidentes comalta voltagem;•Alguns materiais são extremamente difíceis de coletar porapresentarem resistividade muito baixa ou muito alta;•Não são adequados para casos que apresentam muita variação decondições, exigindo controle automático fino.

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FILTROS DE TECIDO

Filtro de Mangas Tipo Limpeza porVibração Mecânica

Filtro de Mangas Tipo Jato Pulsante

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FILTROS DE TECIDO

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FILTROS DE TECIDO

A filtragem a seco pode ser considerada a forma mais eficaz para retirar partículasde um fluxo gasoso, desde partículas grandes até partículas de tamanho da ordemde Angstron (1 Å• = 10-10 m), especialmente para aplicações que requeremeficiências extremamente altas na coleta de partículas muito pequenas, a um customoderado (Turner & Mckenna apud Calvert & Englund 1984).

Mecanismos de coleta: impactação inercial, difusão e interceptação.

TiposTipos

Filtro tipo manga, filtro tipo bolsa ou envelope, filtro tipo cartucho, filtro plano.Tipo usual na indústria para controle de fontes de poluição do ar: Filtro de mangas.O filtro tipo cartucho constituído basicamente de lã de vidro ou material similar, éutilizado especialmente para coleta de névoas, por exemplo na produção de ácidosulfúrico.

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FILTROS DE TECIDO

Princípio de funcionamento

Passagem da mistura gasosa que contém as partículas através de um materialfiltrante, sendo que o gás atravessa os seus poros e as partículas, na sua maioria,ficam retidas na sua superfície, que de tempos em tempos tem que ser retiradaspara evitar camada muito espessa, que dificultaria a passagem do gás (aumento daperda da carga). No começo do processo de filtragem, a coleta se inicia com acolisão das partículas contra as fibras do meio filtrante e sua posterior aderênciaàs mesmas. À medida que o processo continua a camada de partículas coletadas vaiàs mesmas. À medida que o processo continua a camada de partículas coletadas vaiaumentando tornando-se então o meio de coleta e aumentando a eficiência doprocesso.

Mecanismos de coleta: impactação inercial, difusão e interceptação.

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FILTROS DE TECIDO

Principais Vantagens do Filtro de Mangas

• apresenta alta eficiência de coleta• coleta material a seco e em forma reutilizável• perda de carga e custo de operação moderados

Principais Desvantagens e Limitações do Filtro de Mangas

• custo de manutenção médio a alto• custo de manutenção médio a alto• exige controle de temperatura• exige material filtrante ou controles especiais nos casos de possibilidade de

condensação de umidade no filtro.• exige espaço médio para sua instalação

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Principais Tipos de Principais Tipos de CicloneCiclone

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COLETORES CENTRÍFUGOS (CICLONES)

Descrição

O fluxo de ar penetra no coletor centrífugo, seja tangencialmente ou radialmente epor ação da força centrífuga as partículas com maior probabilidade de seremcoletadas, em geral maiores que 10 µm, são separadas do fluxo, se dirigem à parededo coletor centrífugo e, após perde sua energia, sedimentam pela força da gravidadee são então depositadas na parte inferior do coletor.e são então depositadas na parte inferior do coletor.

As partículas não coletadas seguem com o fluxo de ar. Considerando que omecanismo de coleta principal é a força centrífuga, tanto o aumento da velocidade dogás na entrada do ciclone favorece a coleta, até um certo limite, quanto a redução dodiâmetro do ciclone (ciclones mais finos) favorecem o aumento da eficiência dociclone.

Principal mecanismo de coleta: força centrífuga

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Vantagens, desvantagens e limitações:

Vantagens: perda de carga baixa amédia (50 a 250 mmCA) e custorelativamente baixorelativamente baixo

Desvantagens/limitações: eficiênciabaixa a média

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CÂMARA DE SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL

Mecanismo de coleta: força gravitacional

Uso: pré-coletor para retirada de partículas grosseiras(maiores que 30 µm.)

Vantagens: baixa perda de carga (10 a 25 mmH2O) ecusto relativamente baixo, pois é constituídabasicamente de chapas e perfis de aço.

Desvantagens: baixa eficiência e espaço ocupado

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CÂMARA DE SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL

Esquema de uma Câmara de Sedimentação Gravitacional

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CÂMARA DE SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL

Esquema de uma Câmara de Sedimentação Gravitacional

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CÂMARA DE SEDIMENTAÇÃO GRAVITACIONAL

Descrição

O fluxo de ar penetra na câmara de sedimentação e por ação da força da gravidadeas partículas maiores, em geral maiores que 30 µm, são separadas do fluxo ecoletadas na parte inferior da câmara. As partículas não coletadas seguem com ofluxo de ar. Para aumentar a eficiência deve-se aumentar o comprimento da câmara.Assim, a obtenção de altas eficiências de coleta fica limitada pelo comprimento queAssim, a obtenção de altas eficiências de coleta fica limitada pelo comprimento quepode ter a câmara na prática.

Pode ser muito útil para eliminar material grosseiro que traria problema parafuncionamento o equipamento de maior eficiência colocado em série com a câmara.

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ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

• SÃO UTILIZADOS COMO PRÉ PRÉ-COLETORES

• EFICIÊNCIA ENTRE 30 e 60%• CUSTO BAIXO• USO POUCO FREQUENTE NA PRÁTICA• USO POUCO FREQUENTE NA PRÁTICA• PERDA DE CARGA BAIXA

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Lavadores (SCRUBBERS)

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Mecanismos de coleta, usos, vantagens, desvantagens e limitações

Mecanismo de coleta principal: impactação inercial, mas também age a interceptaçãoe a difusão Uso: pré-coletor ou coletor final para ampla faixa de tamanho departículas

Vantagens: Não apresentam restrição quanto à temperatura e umidade dos gases,podem ser utilizados para partículas e alguns gases, podem controlar partículasadesivas, em geral são compactos, podem ser conseguidas altas eficiências decoleta.coleta.

Desvantagens e limitações: Alto consumo de energia quando se necessita eficiênciaalta, exigem tratamento de efluentes líquidos, vida útil em geral menor por causa daumidade, necessita água. Necessitam de materiais resistentes à corrosão, no lavadore após o mesmo; formação de pluma visível nos dias frios, pela condensação daumidade; o material coletado está na forma úmida e,em geral, necessita tratamento para sua reutilização;

Exemplos: lavadores de spray, lavadores ciclônicos, torres de enchimento, lavadoresde impactação, lavador venturi, lavador ejetor.

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Lavador Venturi Horizontal

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Controle de Gases e VaporesControle de Gases e Vapores

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CONDENSAÇÃO

A condensação converte um gás em líquido e quepode ser realizada por abaixamento de temperaturae/ou aumento da pressão. Para aplicação em poluiçãodo ar a forma usual é de abaixamento da temperaturado ar a forma usual é de abaixamento da temperaturajá que o uso de pressões altas é em geral caro.

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Exemplos de aplicação dacondensação:

a) Sistema de condensação para tanquesde armazenamento de combustível.

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ADSORÇÃO

Mecanismo e Usos

A adsorção é um processo seletivo e bastante apropriado para a remoção degases e vapores a baixas concentrações. A eliminação de muitos compostosodoríficos, os quais em geral estão presentes em baixas concentrações,pode ser realizada com alta eficiência através da adsorção.

O controle de emissões de solventes, em alguns casos a altasconcentrações, pode ser também feita através da adsorção comregeneração do material adsorvente e com recuperação do solvente, como éo caso do controle de solventes emitidos pelo sistema de limpeza de roupasa seco, o qual leva significativa vantagem econômica em relação àincineração pela não necessidade de uso de combustível auxiliar.

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Materiais Adsorventes

Os materiais adsorventes utilizados são o carvão ativado,a alumina ativada (óxido de alumínio) e as peneirasmoleculares (aluminosilicatos de sódio, potássio e cálcio).

O carvão ativado pertence ao grupo dos sólidos nãopolares e é o material mais utilizado na prática. Ele épolares e é o material mais utilizado na prática. Ele éproduzido pelo aquecimento de sólidos orgânicos (carvão,coco, madeira dura, etc.) a aproximadamente 600oC, ematmosfera redutora, com posterior passagem de vapord’água, ar ou gás carbônico, a altas temperaturas. Esseadsorvente é um dos mais antigos e é muito utilizado faceà sua versatilidade, disponibilidade e custo.

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INCINERAÇÃO DE GASES E VAPORES

Mecanismo

Incinerador Térmico Recuperativo

A combustão, que é o processo utilizado na incineração, é uma oxidaçãoque transforma os gases e vapores combustíveis, constituídosbasicamente de carbono e hidrogênio, em dióxido de carbono e vapor deágua, no caso de combustão completa. A incineração também pode serágua, no caso de combustão completa. A incineração também pode serutilizada para a oxidação de compostos inorgânicos como por exemplo ogás sulfídrico (H2S), que é um gás de odor desagradável, transformando-oem dióxido de enxofre e vapor de água.Neste caso temos a transformação de um gás poluente em outro tambémpoluente, porém, dependendo da quantidade de dióxido de enxofre queserá formada, é melhor que se tenha este último do que o odordesagradável do gás sulfídrico ou pode-se adicionar um sistema deremoção do dióxido de enxofre formado. A incineração não deve serutilizada para compostos clorados.

Page 189: POLUICAO AMBIENTAL

Tipos

Três tipos básicos de equipamentos são utilizadospara a incineração de gases e vapores, quais sejam:

- Incinerador de chama direta (incinerador térmico)- Incinerador catalítico- Incinerador catalítico- “Flare” ou tocha (incineração auto-sustentável)(somente para emergência)

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Incinerador Térmico (Chama Direta)

O incinerador térmico ou de chama direta consiste basicamente em umacâmara de combustão onde os gases ou vapores a serem queimados entramem contato com os gases quentes provenientes da queima de umcombustível auxiliar.

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Incinerador Catalítico

O incinerador catalítico consiste basicamente de uma câmara que contém ocatalisador, num suporte cerâmico usualmente, que promoverá a oxidação dopoluente. A incineração catalítica necessita temperaturas mais baixas quandocomparada com a incineração com chama direta, mas na maioria dos casoshá necessidade de câmara de pré-aquecimento.

O catalisador aumenta a velocidade da reação e, teoricamente, não éO catalisador aumenta a velocidade da reação e, teoricamente, não émodificado pelo processo de combustão. A combustão catalítica ocorre nasuperfície do catalisador, sem chama.

Os elementos que tem sido utilizados como catalisadores são metais e óxidosmetálicos da família dos metais nobres, como a platina, o paládio e o rutênio eligas de metais nobres.

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Obs.: o catalisador de veículos também transforma NOxem nitrogênio (N2) mas neste caso o processo é deredução química e não de oxidação.

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ABSORÇÃO

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

A absorção é uma transferência de massa (poluentes) da fase gasosa para afase líquida (absorvente). Para que esta transferência se concretize há queter um contato íntimo entre a mistura de gases e o líquido. Neste contatoter um contato íntimo entre a mistura de gases e o líquido. Neste contatoíntimo pode ocorrer a dissolução do poluente no líquido (absorção física)ou reação com o líquido (absorção química). Assim, a eficiência detransferência ditará a eficiência do processo e dependerá, entre outrosfatores, da solubilidade do poluente no líquido, no caso de absorção física,ou da velocidade da reação entre o poluente e o líquido se for o caso deabsorção com reação química.

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A taxa de transferência na interface gás-líquido vaidepender da solubilidade do gás no líquido ou dareatividade, da área disponível para o contato gás-líquido, da concentração do poluente na fase gasosae na fase líquida e da vazão do gás em relação àvazão do líquido. Assim, o absorvedor deve proveruma boa área de contato bem como deve-se utilizaruma boa área de contato bem como deve-se utilizaruma vazão de líquido adequada para o volume degases a serem tratados.

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Tipos de Absorvedores

Os absorvedores usualmente utilizados são as torres de enchimento ede pratos e lavadores de impactação. Na prática qualquer tipo delavador pode ser utilizado como absorvedor, sendo a eficiência funçãodo projeto. As torres de enchimento promovem um ótimo contato entreo filme líquido e os gases. Os absorvedores são também conhecidospor lavadores de gases.

Usos TípicosUsos Típicos

Os usos típicos da absorção são o controle do dióxido de enxofre (SO2),gás sulfídrico (H2S), gás clorídrico (HCl), cloro (Cl2), amônia (NH3), gásfluorídrico (HF). O líquido absorvente mais comum é a água, que éutilizada para HCl, NH3 e HF.

No caso de absorção de dióxido de enxofre são utilizadas substânciasalcalinas, principalmente solução de soda cáustica, suspensão aquosade carbonato de cálcio ou cal, e solução amoniacal.

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Os gases e vapores orgânicos também podem sertratados por absorção mas necessitam de liquidoabsorvente especial, do tipo orgânico, pois em geral nãosão solúveis em água. Neste caso o uso da absorção ébastante limitado, requerendo testes específicos.

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Controle Ambiental do ArControle Ambiental do Ar

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Os Veículos Automotores e a Poluição do Ar

Os veículos são atualmente a principal fonte de poluentes para atmosfera, nos grandes centros urbanos. Na América Latina merecem destaque a Poluição do Ar na Cidade do México, cidade de São Paulo, cidade do Rio de Janeiro e Santiago do Chile.

A Resolução CONAMA n. 18, de 6 de maio de 1986, instituiu o Programa Nacional deA Resolução CONAMA n. 18, de 6 de maio de 1986, instituiu o Programa Nacional deControle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (PROCONVE), com limites máximos de emissão para motores e veículos novos.

A Resolução CONAMA n. 3, de 28 de julho de 1990, estabeleceu os Padrões Primáriose Secundários de Qualidade do Ar e os métodos de referência para aferição da qualidadedo ar, bem como os critérios para episódios agudos de poluição do ar.

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PROCONVE

Principal programa de controle das emissões veiculares e responsável porsignificativa redução do impacto ambiental, notadamente por monóxido decarbono, passa a ter, com os novos limites de emissão, resultados maismodestos. Espera-se ainda ganhos ambientais com o Programa de Controle demodestos. Espera-se ainda ganhos ambientais com o Programa de Controle dePoluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares – PROMOT.

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A atual situação das condições de tráfego e poluição na RMSP requer tambémmedidas complementares que considerem:

• programas de inspeção veicular;• fiscalização da emissão de fumaça em veículos diesel;• melhoria da qualidade dos combustíveis;• melhoria da qualidade dos combustíveis;• planejamento do uso do solo;• maior eficiência do sistema viário e transporte público.

Dessa forma, a redução dos níveis de poluição do ar não deve se basear,exclusivamente, nas reduções de emissão dos veículos isoladamente, maisnuma ação mais complexa e integrada dos diferentes níveis governamentais.

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CatalisadorCatalisador

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A CETESB adaptou as metodologias internacionais às necessidades brasileiras e desenvolveu os fundamentos técnicos para combater a poluição gerada pelos veículos automotores, que serviu de base para que o CONAMA criasse o Programa.

Todos os novos modelos de veículos e motores nacionais e importados são submetidos obrigatoriamente à homologação quanto à emissão de poluentes.

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Os laboratórios de emissão veicular executam ensaios de emissão de poluentes de veículos leves (motores de ignição por centelhas), contribuindo no processo da reduçãoda emissão por veículos novos.

Os principais ensaios são os seguintes:

1. Ensaio de emissão de escapamento, determinando a emissão de CO, HC, óxidos de nitrogênio (NOx) e CO2.nitrogênio (NOx) e CO2.

2. Ensaio de emissão de aldeídos, fazendo a determinação através de cromatografia líquida.

3. Ensaio de emissão evaporativa.

4. Ensaio de consumo de combustível.

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Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares - PROMOT,com datas e metas pré estabelecidas.