políticas públicas para conservação de energia

61
POL POL Í Í TICAS P TICAS P Ú Ú BLICAS PARA A BLICAS PARA A CONSERVA CONSERVA Ç Ç ÃO DE ENERGIA ÃO DE ENERGIA Fabiano Fac Fabiano Fac ó ó Juliana Rodrigues Juliana Rodrigues Raquel Valery Meyer Raquel Valery Meyer Taisa Cecilia de Lima Ca Taisa Cecilia de Lima Ca í í res res Prof. Ricardo Henrique dos Santos Prof. Ricardo Henrique dos Santos Gerenciamento do Uso da Energia Gerenciamento do Uso da Energia MBA Gestão Ambiental e Pr MBA Gestão Ambiental e Pr á á ticas de Sustentabilidade ticas de Sustentabilidade Instituto Mau Instituto Mau á á de Tecnologia de Tecnologia

Upload: fabiano-faco

Post on 18-Nov-2014

8.212 views

Category:

Education


0 download

DESCRIPTION

Seminário de Gerenciamento do Uso de EnergiaProf. Ricardo do SantosMBA de Gestão Ambiental e Práticas de SustentabilidadeInstituto Mauá de Tecnologia

TRANSCRIPT

Page 1: Políticas Públicas para Conservação de Energia

POLPOLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS PARA A BLICAS PARA A CONSERVACONSERVAÇÇÃO DE ENERGIAÃO DE ENERGIA

Fabiano FacFabiano FacóóJuliana RodriguesJuliana Rodrigues

Raquel Valery MeyerRaquel Valery MeyerTaisa Cecilia de Lima CaTaisa Cecilia de Lima Caííresres

Prof. Ricardo Henrique dos SantosProf. Ricardo Henrique dos SantosGerenciamento do Uso da EnergiaGerenciamento do Uso da EnergiaMBA Gestão Ambiental e PrMBA Gestão Ambiental e Prááticas de Sustentabilidadeticas de SustentabilidadeInstituto MauInstituto Mauáá de Tecnologiade Tecnologia

Page 2: Políticas Públicas para Conservação de Energia

INTRODUÇÃO

Page 3: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Nos últimos vinte anos aproximadamente, com crescimento da população e o consumo acelerado em todos os setores ocorrem ações e estudos para melhora da qualidade de vida da população em relação ao meio ambiente e práticas sustentáveis.

E o setor de energia passa a ter, uma atenção especial através de estudos específicos em relação a busca e descobrimento de uma eficiência energética.

Page 4: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Eficiência energética é a capacidade de utilizar menos energia para produzir a mesma quantidade de iluminação, aquecimento, transporte e outros serviços baseados no consumo de energia.

Fonte: MENKES:2004

Com o desenvolvimento de novas tecnologias, automaticamente consumimos mais energia.

No Brasil, assim como em outros países os investimento nesta área aumentaram bastante, alternando a política energética conforme a gestão governamental.

Page 5: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Conforme dados obtidos no relatório de Balanço Energético Nacional de 2009:

�O consumo de energia do setor residencial apresentou

crescimento no último ano, de aproximadamente 5%,

�O setor comercial apresentou aumento acima da média, 7% e

�As indústrias apresentaram pequena variação da ordem de 3%.

Hoje temos o setor industrial como o maior consumidor de energia do País, seguido pelo residencial, comercial e público.

Page 6: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Atualmente no Brasil, com a entrada de mais de 19 milhões de pessoas das camadas mais pobres no mercado de consumo entre 2001 e 2008, e a realização da Copa do Mundo em 2014 e da Olimpíada em 2016, as oportunidades abertas pelo plano de expansão do sistema elétrico nacional se multiplicam - da geração à distribuição.

Fonte: Revista Valor Econômico S. A. – Valor Especial de maio de 2010

Page 7: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Principais fontes (estruturas) de energia do Brasil, geradoras de eletricidade:

�Hidroelétricas (74%), �Termoelétricas (14%) (biomassa, gás natural, carvão mineral, óleo combustível e óleo diesel),�Usinas nucleares (3%) e �Energia importada (9%).

As fontes renováveis são predominantes na produção de energia elétrica no Brasil aproximadamente 89% correspondem a esta realidade.

HENRIQUE:2010

Page 8: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Apenas com este cenário, a previsão é de que o consumo de energia passe de 400 mil gigawatts hora (GWh) para 600 mil GWh até 2017.

Estima-se que: � 30% da energia virá de termoelétricas movidas a biomassa, centrais eólicas e pequenas centrais Hidrelétricas e� 70% vai ser suprido por usinas hidrelétricas.

Fonte: Revista Valor Econômico S. A. – Valor Especial de maio de 2010

Page 9: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Os investimentos no Brasil, voltados para a geração de energia especificamente de fontes eólicas e hidrelétricas, tem empreendimentos previstos para diversas regiões, tais como: Nos rios Parnaíba, Teles Pires, Belo Monte, Rio Xingu.

Fonte: Revista Valor Econômico S. A. – Valor Especial de maio de 2010

Os investimentos no Brasil devem ser na grande maioria, de empresas internacionais, com parcerias públicas e privadas.

Conforme previsto nas políticas públicas nacionais, estes investimentos devem ocorrer mais precisamente no campo de energia renovável e com incentivos ao desenvolvimento de novas tecnologias que beneficiem e preservem os nossos recursos naturais.

Page 10: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Busca-se, assim, delinear um novo papel para o Estado, no qual este se fortaleça mais como regulador e regulamentador das ações.

Isso exige uma nova postura não somente por parte do próprio poder público, mas da sociedade como um todo, que deveráestar mais integrada na nova ordem social, econômica e política.

Fonte: MENKES:2004

Page 11: Políticas Públicas para Conservação de Energia

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E

FONTES RENOVÁVEIS

Page 12: Políticas Públicas para Conservação de Energia

� Atualmente tradicionais fontes de energia como petróleo e gás, por enquanto, são indispensáveis para atender à demanda em todo o mundo.

� Por causa da limitação de suas reservas e da poluição ambiental causada por eles (petróleo e gás), a necessidade de desenvolver estudos direcionados à eficiência energética, bem como incremento de recursos de energia alternativos, em especial, utilização de recursos renováveis.

Page 13: Políticas Públicas para Conservação de Energia

O que é Eficiência Energética?

� Definição simplificada: a eficiência energética consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização.

� Definição abrangente: otimização das transformações, transporte e do uso dos recursos energéticos, desde suas fontes primárias até seu aproveitamento (Porto).

Page 14: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Evolução da oferta total de energia primária no mundo entre 1971 e 2006 por combustível

(carvão petróleo gás nuclear Hidrelétrica combustíveis renováveis resíduos outros)

Fonte: OCDE / AIE 2008.

Page 15: Políticas Públicas para Conservação de Energia

� O choque do petróleo na década de 70, não foi suficiente para diminuir a demanda por este combustível. A indústria pode ter deixado de consumir petróleo passando para sistemas de geração térmica a carvão e gás, mas o desenvolvimento dos meios de transportes em todo o mundo se ocupou em consumir o petróleo economizado

Page 16: Políticas Públicas para Conservação de Energia

� Embora as primeiras iniciativas de conservar energia surjam na década de 1970, em virtude, principalmente, das crises do petróleo de 1973 e 1979, a questão da eficiência energética toma vulto, na década de 1990. As discussões sobre o aumento das emissões de gases do efeito estufa, que se acentuam especialmente após a Conferência Mundial do Meio Ambiente, propiciaram, entre outros resultados, um acordo internacional sobre Mudanças Climáticas

Page 17: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Evolução do consumo final total de petróleo

entre 1971 e 2006 por setor (Mtpe)

(indústria transportes outros setores uso não-energético)Fonte: OCDE / AIE 2008

Page 18: Políticas Públicas para Conservação de Energia

� As fontes de energias renováveis (excluindo a biomassa e a hidráulica) crescem em média, neste cenário, a uma taxa superior a qualquer outra fonte (7,2% ao ano). Contudo, como partem de uma base muito restrita, sua participação na matriz energética permanece muito reduzida, como pode ser observado no gráfico a seguir.

Page 19: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Demanda mundial por energia primária no Cenário Referência (Mtpe)

Fonte: IEA

Page 20: Políticas Públicas para Conservação de Energia

� Estudos apontam que a energia renovável tenha sua participação ampliada em 40% em 2030, porém, as políticas que favorecem este cenário não estão consolidadas

Page 21: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Outras fontes de economia energética

� Construção civil com alguns tipos de certificações como o

Green Building que avalia a construção sustentável. � co-processamento, de alguns tipos de resíduos utilizados

como combustível nos fornos de cimentos que consomem grande quantidade de energia.

� No Brasil de acordo com pesquisas chegamos àsubstituição de 15% de combustíveis tradicionais adotado pelo co-processamento.

Page 22: Políticas Públicas para Conservação de Energia

� A reciclagem também é uma fonte de conservação de energia, 107 mil toneladas de alumínio reciclado em novas chapas do material, a partir da captação de latas do mercado local e daqueles para onde exporta.

� Para produção de uma tonelada de alumínio são necessárias cinco toneladas de bauxita, processo que pode ser evitado com a reciclagem, gerando uma economia de 95% da energia elétrica para a produção do metal primário

Page 23: Políticas Públicas para Conservação de Energia

� Estas questões não são simples de resolver, muitos fatores estão envolvidos para encontrar as melhores alternativas:

� “se existe uma tecnologia mais eficiente é preciso conhecê-la, saber de suas vantagens e apontar os seus resultados financeiros.

� Isso se choca um pouco com a cultura existente no Brasil, ações voltadas para resultados de curto prazo e com a formação dos nossos engenheiros e administradores, ainda carentes em análises econômicas de projetos desse setor”,

� mas estudos são realizados e as melhores alternativas estão em avaliação pelos governos, visando os aspectos ambientais, sociais e econômicos.

Page 24: Políticas Públicas para Conservação de Energia

VISÃO INTERNACIONAL EM

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Page 25: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Em quase todos os países desenvolvidos já existem políticas públicas bem definidas. Os governantes destas regiões, criaram instituições, que em sua grande maioria são agências governamentais ligadas à área ambiental, para tratar da eficiência energética.

Estas agências possuem muitos objetivos a serem atingidos, mas o maior desafio, é o de criar estratégias para diminuir as emissões de gases de efeito estufa.

Fonte: MENKES:2004

Page 26: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Cada agência desenvolve uma pauta de assuntos a serem discutidos ou implementados, conforme a necessidade e interesse dos próprios governantes e da participação da sociedade.

As agências desenvolvem e promovem parcerias com empresas privadas e / ou instituições, dependendo a pauta e o tema em questão.

Fonte: MENKES:2004

Page 27: Políticas Públicas para Conservação de Energia

A criação das agências específicas de eficiência energéticavisa:

� Promover assessoria técnica para os governos e para a população,

� Promover a eficiência energética, fazendo uma espécie de “lobby” em diversos países,

� Atuar na coordenação das atividades em eficiência energética, � Atuar na mediação de acordos gerais com diversos governos e

países,� Coordenar a elaboração de planos e legislação de eficiência

energética � Outros.

Fonte: MENKES:2004

Page 28: Políticas Públicas para Conservação de Energia

POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS PARA CONSERVAÇÃO DE

ENERGIA

Page 29: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PolPolíítica Ptica Púública blica -- são conceitos de Política e da Administraçãoque orienta a tomada de decisões para assuntos de interesse público, políticos e coletivos.

Políticas Públicas é “o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos direitos sociais, configurando um compromisso público que visa dar conta de determinada demanda, em diversas áreas”.

(Guareschi, Comunello, Nardini & Hoenisch, 2004, pág. 180).

Page 30: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Decisões políticas ≠ políticas públicas

Nem toda decisão política é uma política pública, mas a política pública, envolve também umadecisão política.

Política pública é a conexão entre a teoria e aação e está relacionada com questões deliberdade e igualdade, ao direito à satisfaçãodas necessidades básicas, como emprego, educação,saúde, habitação, acesso à terra, infra-estrutura, meioambiente, transporte etc.

Page 31: Políticas Públicas para Conservação de Energia

No Brasil, as políticas públicas no setor elétrico vêm se intensificado a partir das crises do petróleo (1973 e 1979). Iniciam-se ações e políticas públicas com o objetivo de racionalização do uso da energia.

Diante da constante dependência das importações do petróleo , passou-se a rever os programas de energia no Brasil.

Page 32: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

Programa Brasileiro de Etiquetagem / INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial)

� Envolvidos: Ministério da Indústria e do Comércio e a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica –ABINEE

� Tem por objetivo prover os consumidores de informações que permitam-lhes avaliar e otimizar o consumo de energia dos equipamentos eletrodomésticos, selecionar produtos de maior eficiência em relação ao consumo, e melhor utilizar eletrodomésticos, possibilitando economia nos custos de energia.

Page 33: Políticas Públicas para Conservação de Energia

� A adesão ao ProgramaBrasileiro de Etiquetagem évoluntária;

� Cada linha de eletrodoméstico possui sua própria etiqueta, mudando as características técnicas de cada produto

Page 34: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica

� Envolvidos: Ministérios de Minas e Energia e da Indústria e Comércio, uma Secretaria Executiva subordinada a ELETROBRÁS (Centrais elétricas Brasileiras S.A);

�Só em 1991 se tornou programa de governo e teve como principal objetivo a promoção da racionalização da produção e do consumo de energia elétrica, para eliminar os desperdícios e se reduzir os custos e os investimentos setoriais.

Page 35: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PROCEL

�Em 1993, foi criado o Selo Procel que tem por objetivo:

- orientar o consumidor, na escolha de produtos com melhor nível de eficiência energética e

- estimular os fabricantes a melhorar suas tecnologias e gerar produtos com maior eficiência energética.

�Os produtos contemplados com o Selo Procel são caracterizados pela faixa “A” da Etiqueta Nacional de Conservação de Energia.

�A adesão das empresas é voluntária.

Page 36: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

CONPET - Programa Nacional de Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e do Gás Natural

�Programa do Ministério de Minas e Energia, coordenadopor representantes de órgãos do governo federal e da iniciativa privada (Grupo coordenador do CONPET).

�O objetivo é incentivar o uso eficiente de energia das fontes de energia não renováveis (derivados do petróleo e gás natural) no transporte, nas residências, no comércio, na indústria e na agropecuária.

Page 37: Políticas Públicas para Conservação de Energia

CONPET

�O Selo CONPET de eficiência energética, é destinado aos aparelhos consumidores de gás que obtenham menores índices de consumo do combustível - em vigor desde agosto de 2005.

�O selo foi lançado em 2009, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia.

�O selo é concedido, anualmente, de forma voluntária a todos os produtos que obtiverem o conceito “A” (mais eficiente) nos ensaios laboratoriais realizados pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE).

�Os critérios para a concessão são baseados nos dados divulgados pelo Inmetro.

Page 38: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

Lei 9.427 de 26 de Dezembro de 1996 - Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

�Lei que cria a ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia – MME.

�A missão da ANEEL é proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.

Page 39: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

RCE – Rede Cidades Eficientes em Energia Elétrica

�Parceria entre a Eletrobrás/PROCEL e o IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal),

�Objetivo facilitar e fortalecer o intercâmbio de informações sobre eficiência energética entre os municípios associados, compartilhando experiências ou projetosde sucesso nas áreas de consumo de energia elétrica (iluminação pública, sistemas de saneamento, prédios públicos, legislação e educação) e utilização de novas tecnologias.

Page 40: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

Lei Nº 9.991, de 24 de julho de 2000

�Dispõe sobre a realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica.

�Parte destes investimentos das concessionárias, serão posteriormente, também investidos no Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), instituído no decreto 4059, de 2001.

Page 41: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

Lei 10.295 de 17 de outubro de 2001 - (Regulamentada pelo Decreto Nº4.059 de 19 de dezembro de 2001)

�Esta lei aborda a política nacional de conservação e uso racional de energia e estabelece que os níveis máximos de consumo de energia, ou mínimos de eficiência energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou comercializados no país, bem como as edificações construídas, serão estabelecidos com base em indicadores técnicos e regulamentação específica coordenados pelo Ministério de Minas e Energia.

Page 42: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

Decreto Nº 4.059, de 19 de Dezembro de 2001

�Este decreto Regulamenta a Lei no 10.295, de 17/10/2001, que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia. Institui um Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE) e determina que os níveis mínimos de eficiência energética que devem ser estabelecidos segundo regulamentação específica.

�Determina ainda que, o Ministério de Minas e Energia (MME) deveráconstituir um Comitê Técnico para adotar procedimentos de avaliação da eficiência energética de equipamentos consumidores de energia, bem como das edificações e criar indicadores técnicos referenciais do consumo de energia das mesmas.

Page 43: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

Resolução 492, de 03/09/2002 - Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)

Estabelece que as concessionárias e permissionárias do serviço público de distribuição de energia elétrica devem aplicar, no mínimo, 0,5 % do seu faturamento anual em programas para incremento da eficiência energética no uso final de energia elétrica.

Page 44: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

PROCEL EDIFICA - Programa de Eficiência Energética em Edificações

�Promove condições para o uso eficiente da eletricidade nas edificações, reduzindo os desperdícios de energia, de materiais, e os impactos sobre o meio ambiente.

�O Plano de Ação foi lançado em 2003,

�Envolvidos: diversos agentes ligados à construção civil e universidades.

Page 45: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PROCEL EDIFICA

Tem como metas:

�Investir em capacitação tecnológica e profissional, de forma a reduzir o consumo de energia elétrica nas edificações;

�Atrair um número cada vez maior de parceiros ligados aos diversos segmentos da construção civil, melhorando a qualidade e a eficiência das edificações brasileiras;

�Divulgar os conceitos e práticas do bioclimatismo, nos cursos de Arquitetura e Engenharia, formando uma nova geração de profissionais preocupados com a sustentabilidade do País;

� Apoiar a implantação da Regulamentação da Lei de Eficiência Energética (Lei 10.295/2001) no que toca às Edificações Brasileiras, e orientar tecnicamente os agentes envolvidos e técnicos de Prefeituras, para adequar seus Códigos de Obras e Planos Diretores.

Page 46: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

PROINFA – Programa de Incentivo as Fontes Alternativas de Energia Elétrica

Foi instituído, conforme Decreto nº 5.025 de 2004, com o objetivo de aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos concebidos com base em fontes eólicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) no Sistema Elétrico Interligado Nacional (SIN). Diversificando a matriz energética nacional.

Page 47: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

Norma Brasileira de Desempenho Térmico para Edificações – NBR 15220/ 2005 (ABNT)

Define métodos de cálculo e o zoneamento bioclimático brasileiro dando diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social nas diversas regiões brasileiras.

Page 48: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

Norma de Desempenho de Edificações - NBR15575/2008 (ABNT)

�Refere-se ao desempenho de edifícios de até cinco pavimentos, independentemente dos seus materiais constituintes e do sistema construtivo utilizado.

�O foco desta norma está nas exigências dos usuários para o edifício habitacional e para o comportamento em uso dos seus subsistemas (estrutura, pisos internos, vedações verticais internas e externas, coberturas e sistemas hidrossanitários), e não na prescrição de como os sistemas são construídos.

Page 49: Políticas Públicas para Conservação de Energia

PRINCIPAIS POLPRINCIPAIS POLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS BRASILEIRASBLICAS BRASILEIRAS

Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C)

�Objetivo de criar condições para a Etiquetagem Voluntária do nível de eficiência energética de edifícios comerciais, de serviços e públicos,

�Trazer especificações dos requisitos técnicos e métodos necessários para a avaliação, quanto à Eficiência Energética,

�Mostra especificamente os itens avaliados - Envoltória, Sistema de Iluminação e Sistema de Condicionamento de Ar - e traz as equações para os cálculos de eficiência energética destes itens em um edifício.

Page 50: Políticas Públicas para Conservação de Energia

COGERAÇÃO

Page 51: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Conceito de Cogeração:

Cogeração pode ser definida como a produção simultânea e seqüenciada, de no mínimo duas ou mais formas de energia a partir de um único combustível. Considerando o uso da biomassa ou gás natural, o processo mais utilizado éa produção de eletricidade e energia térmica seja por calor ou frio. (COGEN)

É um processo operado numa instalação específica para fins da produção combinada das utilidades calor e energia mecânica, esta geralmente convertida total ou parcialmente em energia elétrica, a partir da energia disponibilizada por uma fonte primária. (ANEEL,2006)

Page 52: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Exemplo 1:

Imagem de energiestro.com

Page 53: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Exemplo 2:

Imagem de sotofilhos.com.br

Page 54: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Tecnologias disponíveis:

� Motores a combustão;� Turbinas à gás natural;� Geradores elétricos, transformadores e equipamentos

elétricos associados;� Sistemas de chillers de absorção, que utilizam calor (vapor

ou água quente) para produção de frio (ar condicionado);� Equipamentos e sistemas de controle de geração e de uso

final de energia;� Sistemas de ciclo combinado (turbinas a vapor e gás

natural) numa mesma central;

Fonte: COGEN

Page 55: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Aplicações:� Setor Industrial – Calor de Processo – Produção de Vapor

Onde: Indústria Química, Petroquímica e Farmacêutica; Indústria de Alimentos e Bebidas; Indústria de Papel e Celulose; Indústria Têxtil.

� Setor Industrial – Aquecimento Direto – Forno Alta Temperatura Onde: Indústria de Vidro; Indústria de Cimento; Siderúrgica.

� Setor Comercio e Serviços – Ar-Condicionado Central, Aquecimento de Água Onde: Shopping Center; Centros Comerciais; Supermercado; Hotel; Hospital; Lavanderia e Tinturaria; Clubes Desportivos.

� Setor Sucroenergético – BioeletricidadeOnde: Usinas de açúcar e etanol que cogeram energia elétrica a partir do bagaço da cana de açúcar e também da sua palha e pontas.

Fonte: COGEN

Page 56: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Vantagens da Cogeração� Menor custo de energia (elétrica e térmica);

� Maior confiabilidade de fornecimento de energia e eficiência energética;

� Melhor qualidade da energia produzida;� Evitar custos de transmissão e de distribuição de

eletricidade;� Menor emissão de poluentes ambientais;

� Criar novas oportunidades de trabalho e de negócios.Fonte: COGEN

Page 57: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Viabilidade Técnico-Econômica:

� Eficiência das máquinas térmicas;� Custo de investimento, operação e manutenção;� Custo de combustível, incluindo análise de tendência de preço ao longo

da vida do projeto;� Disponibilidade de um combustível de reserva;� Preço da energia elétrica;� Custo da Demanda Suplementar de Reserva (DSR) ou back-up;� Perfil de operação da planta (base ou peak-load);� Disponibilidade da planta;� Custos relativos a operação em carga parcial;� Possibilidade de venda de excedente de energia elétrica e vapor;� Depreciação, Impostos, Custo do financiamento, Seguro� Restrições do órgão ambiental e Custos de partida e comissionamento;

Fonte: CUNHA

Page 58: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Cenário futuro:

� Oferta de gás natural no Brasil possui um cenário de abundância; � Potencial hidráulico do Brasil remanescente está na região Norte, com

restrições ambientais, operacionais e com um custo agregado de transmissão;

� Infra-estrutura de gás natural no Brasil amadureceu muito nos últimos dez anos;

� Tecnologia de produtos e gás natural tem evoluído bastante e está cada vez mais presente no mercado brasileiro;

� Projetos de cogeração possuem uma excelente viabilidade econômica além de ser uma estratégia chave para projetos de eficiência energética;

� Pode-se adotar soluções híbridas de ar condicionado, como ponta a gás;� Áreas deslocadas de tanques de termo-acumulação ou de diesel podem

ser utilizadas para o core business do empreendimento.

Fonte: ComGás

Page 59: Políticas Públicas para Conservação de Energia

CONCLUSÃO

Page 60: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Atualmente com a difusão do problema do aquecimento global, outras fontes de energia têm sido difundidas ou como altamente poluentes ou como alternativas para impactar menos o meio ambiente, juntamente com a questão do desenvolvimento do país, onde a população tem maior acesso a trabalho e renda, conseqüentemente aumenta seus padrões de consumo.

Mesmo assim, faz-se necessário o investimentos e metodologias de ensino que permitam maior compreensão e envolvimento da população de forma aplicada ao cotidiano, cujas instituições de ensino têm papel fundamental.

Este é o grande desafio do século, tornar o conhecimento e políticas públicas desenvolvidas por especialistas ligados às áreas tecnológicas, de domínio comum a população por meio de estratégias educacionais, tornando as de fato rotina da população brasileira.

Page 61: Políticas Públicas para Conservação de Energia

Usina de Cogeração de Energia Elétrica Cocamar

http://www.youtube.com/watch?v=4a7bOASnY8E&feature=related

Muito Obrigado !!

Fabiano FacFabiano FacóóJuliana RodriguesJuliana Rodrigues

Raquel Valery MeyerRaquel Valery MeyerTaisa Cecilia de Lima CaTaisa Cecilia de Lima Caííresres

Junho Junho -- 20102010