políticas públicas no brasil ix – sergop seminário rio grandense sobre orçamento público

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1 Políticas Públicas no Brasil Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP IX – SERGOP Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL Porto Alegre (RS) 04 a 06 de junho de 2012 Apresentação: ARIO ZIMMERMANN

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Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL Porto Alegre (RS) 04 a 06 de junho de 2012 Apresentação: ARIO ZIMMERMANN. Progressiva. Regressiva. Dimensão do Estado. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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Políticas Públicas no BrasilPolíticas Públicas no Brasil

IX – SERGOP IX – SERGOP Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

AS POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

Porto Alegre (RS) 04 a 06 de junho de 2012

Apresentação: ARIO ZIMMERMANN

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Dimensão do Estado

Dimensão do PIB

Dimensão da Carga Tributária

Progressiva

Descentralizadora

Regressiva

Centralizadora

Influência do Pacto Federativo

Que define os tipos de despesas a serem financiadas(o definidor das políticas públicas)

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Principais ciclos econômicos e políticos no Principais ciclos econômicos e políticos no Brasil:Brasil:

I – Em 1930: - A indústria assume papel de liderança da economia; - A CLT (1943) e Getúlio era visto como pai dos pobres

II – 1964 inicia ciclo militarPrincipais reformas: Administrativa, Tributária, Previdência, Monetária com criação do Bacen, fortalecimento de Estatais (teoria do crescimento do bolo)

III – Entre 1930 e 1980 o Brasil cresceu, em média 6% a.a.A Política Social era pouco explicitada e as ações governamentais privilegiavam o processo de acumulação ao invés da distribuição.

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Principais ciclos econômicos e políticos no Principais ciclos econômicos e políticos no Brasil:Brasil:

IV – Na década de 1980 o foco era combater a crise econômica e a hiperinflação (década perdida)

V – A Constituição de 1988 (constituinte) representa um novo marco de reformas para as políticas públicas:

- Reforma tributária, - Estabeleceu pré-condições para políticas de estabilização

(Plano Real), das Reformas da Previdência (1998 e 2003), das privatizações e da retomada do crescimento;

- Ampliação dos direitos sociais e expansão das Transferências de Assistência e Previdência Social (TAPS)

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O que mudou de 1988 até os dias atuais?O que mudou de 1988 até os dias atuais?

1 – Permanecem iguais a 1988:1 – Permanecem iguais a 1988:

- A política tributária (a carga vem - A política tributária (a carga vem aumentando através dos tributos não aumentando através dos tributos não compartilhados)compartilhados)

- A política de controle da inflação...- A política de controle da inflação...

- As reformas do RGPS de 1998 e - As reformas do RGPS de 1998 e 2003 mantém a mesma lógica.2003 mantém a mesma lógica.

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O que mudou de 1988 até os dias atuais?O que mudou de 1988 até os dias atuais?

2 – O QUE MUDOU FORAM:

•As Condições para a retomada do crescimento, no início, derivaram do crescimento da economia mundial (elevação dos preços das commodities)• As políticas redistributivas (taps)•A reação à crise de 2008 com a intensificação do apoio ao mercado interno•Mudou, também, o estímulo aos Investimentos das Empresas Estatais (Eletrobrás e Petrobrás)

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A reforma tributária de 1988 e a evolução da A reforma tributária de 1988 e a evolução da carga tributária brasileiracarga tributária brasileira

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O crescimento da economia brasileiraO crescimento da economia brasileira

Tabela 1: Taxas de crescimento anuais dos índices de volume do produto (por setor) e da demanda (por componente) no período 2002/2011

AnoAgropecuár

ia IndústriaServiço

s PIB

Consumo das

Famílias

Consumo do

Governo

Investimento

(FBCF) Exportações Importações

2002 6.58 2.08 3.21 2.66 1.93 6.77 -5.23 7.42 -11.82

2003 5.81 1.28 0.76 1.15 -0.78 -4.70 -4.59 10.40 -1.62

2004 2.32 7.89 5.00 5.71 3.82 4.75 9.12 15.29 13.30

2005 0.30 2.08 3.68 3.16 4.47 6.81 3.63 9.33 8.47

2006 4.80 2.21 4.24 3.96 5.20 4.61 9.77 5.04 18.45

2007 4.84 5.27 6.14 6.09 6.07 7.46 13.85 6.20 19.88

2008 6.32 4.07 4.93 5.17 5.67 4.68 13.57 0.55 15.36

2009 -3.11 -5.60 2.12 -0.33 4.44 4.76 -6.72 -9.12 -7.60

2010 6.33 10.43 5.49 7.53 6.94 7.16 21.33 11.52 35.84

2011 3.90 1.58 2.73 2.73 4.09 0.48 4.72 4.49 9.75Média

2004/20113.20 3.40 4.30 4.30 5.10 5.1 8.40 5.20 13.50

Fonte: Contas Trimestrais do IBGE. Os deflatores utilizados são específicos para cada setor/componente da demanda com exceção do consumo do governo. Optou-se, neste caso, por utilizar o deflator do PIB por conta do alto peso dos salários dos funcionários públicos no cálculo do deflator convencional do consumo do governo.

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Participação do PIB e da População por regiões Participação do PIB e da População por regiões 2000-20082000-2008

• Reversão do padrão migratório:

• Sudeste e Sul reduziram participação na distribuição populacional

• Norte, Nordeste e Centro-Oeste elevaram sua participação no PIB (apesar da acentuada distância).

RegiõesParticipação %

População2000 (a)

População2008 (b)

Diferença(b-a)

PIB 2000(c)

PIB 2008(d)

Diferença(d-c)

Nordeste 28,1 28,2 0,1 12,4 13,1 0,7Norte 7,6 8,1 0,5 4,4 5,1 0,7Sudeste 42,6 42,0 -0,6 58,3 56 -2,3Sul 14,8 14,5 -0,3 16,5 16,6 0,1Centro-Oeste 6,9 7,3 0,4 8,4 9,2 0,8

Brasil 100 100 100 100

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A ESTRATÉGIA DO CRESCIMENTO DEFINIDA NOSA ESTRATÉGIA DO CRESCIMENTO DEFINIDA NOSPPA E DO PAC:PPA E DO PAC:

Ampliar o sistema de Proteção Social através da expansão da renda das famílias mais pobres que foram incorporadas no processo de crescimento econômico e de desenvolvimento observado na última década.

Redução das desigualdades regionais, que potencializam os benefícios da diversidade regional brasileira.

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Investimentos LOA 2012Investimentos LOA 2012

Tipo Localizador Valor (R$) % regionalizado Investimento OGU Exterior 6.500.000,00    Nacional 50.601.751.022,00    Região Centro-Oeste 6.363.347.882,00 13,26  Região Nordeste 16.057.285.619,00 33,45  Região Norte 6.891.000.667,00 14,36  Região Sudeste 12.206.903.829,00 25,43  Região Sul 6.482.559.462,00 13,51  TOTAL 98.609.348.481,00      Investimento Estatais Exterior 8.961.557.000,00    Nacional 38.952.956.266,00    Região Centro-Oeste 832.492.106,00 1,41  Região Nordeste 19.597.739.313,00 33,16  Região Norte 3.751.774.359,00 6,35  Região Sudeste 31.380.330.427,00 53,10  Região Sul 3.533.090.179,00 5,98   TOTAL 107.009.939.650,00  

Relativa desconcentração do investimento do OGU para regiões mais pobresPeso dos investimentos estatais no Sudeste – Pré-Sal em detrimento do Sul, Norte e Centro-Oeste

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AS PRINCIPAIS POLÍTICAS PÚBLICAS ADOTADAS AS PRINCIPAIS POLÍTICAS PÚBLICAS ADOTADAS POR ESTA ESTRATÉGIA FORAM/SÃO:POR ESTA ESTRATÉGIA FORAM/SÃO:

1 - Proteção Social (Seguridade Social)1.1 – Previdência Social1.2 - Assistência Social (Loas + Bolsa Família + Seguro desemprego) 1.3 - Saúde

2 - Promoção Social (igualdade de oportunidades)2.1 - Educação2.2 - Trabalho (Emprego, Salário Mínimo e Economia Solidária)2.3 - Desenvolvimento agrário

3 - Infraestrutura social (Proteção e Promoção Social)3.1 - Habitação3.2 - Saneamento básico

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1 – PROTEÇÃO SOCIAL: 1 – PROTEÇÃO SOCIAL: 1.1 - PREVIDENCIA SOCIAL1.1 - PREVIDENCIA SOCIAL

Áreas Principais Programas/Ações Beneficiários/Resultados em 2010

Previdência Social(RGPS - INSS)

Aposentadorias e Pensões - área Rural 8,4 milhões de benefícios - Rural

Aposentadorias e Pensões - área Urbana 19,6 milhões de benefícios - Urbana

Auxílio-Doença, Auxílio-Maternidade e outros Auxílios - área Urbana e Rural

1,3 milhão de beneficiários

Previdência do Servidor Público (RPPS)

Pagamento de Aposentadorias e Pensões - Executivo, Legislativo e Judiciário

União: 543 mil servidores aposentados e 406 mil pensionistas; Estados: 1,3 milhão de servidores aposentados e 384 mil pensionistas; Municípios: 320 mil aposentados e 145 mil pensionistas

Formalização e inclusão do empreendedor individual

Micro Empreendedor Individual (MEI) 810 mil pessoas

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1- PROTEÇÃO SOCIAL1- PROTEÇÃO SOCIAL1.2 - ASSISTÊNCIA SOCIAL1.2 - ASSISTÊNCIA SOCIAL

Áreas Principais Programas/Ações

Beneficiários/Resultados em 2010

Assistência Social

Benefício de Prestação Continuada (BPC) - LOAS - Pessoa Idosa

1. 7 milhões

BPC - LOAS - Pessoa com Deficiência

1.9 milhões

Programa Nacional de Inclusão de Jovens -

ProJovem 400 mil400 mil

Programa Bolsa Família

Plano Brasil Sem Miséria

13 milhões famílias13 milhões famílias

407 mil famílias407 mil famílias

Seguro desemprego 7.8 millhões (2009)

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1.1.PROTEÇÃO SOCIAL:PROTEÇÃO SOCIAL:

Resumo do Número de Benefíciários através de transferências diretas (TAPS= Transferências de Assistência e Proteção Social):

1.1 – PREVIDÊNCIA = 33,2 milhões de benefícios1.2 – ASSISTÊNCIA = 1,7 LOAS – Idosos

1,9 LOAS – Deficiências

0,4 PROJOVEMSEGURO DESEMPREGO 7,8 Segurados em 2009 Sub total 45,0 milhões de TAPS

BOLSA FAMÍLIA 40,0 (estimativa: 13 milhões de famílias)

TOTAL ? ? ? ? ?

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A Dimensão financeira das TAPS :A Dimensão financeira das TAPS :

Tabela 1 - Evolução do tamanho e da composição das TAPS na última década (em % do PIB)

Ano

Servidores Federais RGPS FAT LOAS FGTS

Bolsa Família

Estados e Municípios TIPSFL

Subsídios

Erros e Omissões Total

2002 2,14% 5,96%0,54%

0,23%

1,33% 0,06% 2,69% 0,36% 0,20% 0,54%

14,05%

2003 2,18% 6,30%0,51%

0,26%

1,20% 0,11% 2,64% 0,40% 0,21% 0,77%

14,58%

2004 2,06% 6,48%0,51%

0,39%

1,14% 0,30% 2,47% 0,47% 0,14% 0,19%

14,14%

2005 1,98% 6,80%0,56%

0,43%

1,21% 0,31% 2,42% 0,53% 0,19% 0,11%

14,52%

2006 1,96% 6,99%0,65%

0,49%

1,25% 0,34% 2,44% 0,46% 0,21% 0,06%

14,86%

2007 1,96% 6,96%0,70%

0,53%

1,44% 0,35% 2,37% 0,49% 0,22% -0,25%

14,78%

2008 1,97% 6,58%0,69%

0,53%

1,41% 0,36% 2,33% 0,52% 0,11% -0,13%

14,38%

2009 2,11% 6,94%0,85%

0,58%

1,48% 0,38% 2,38% 0,56% 0,18% -0,25%

15,21%

2010 1,94% 6,76%0,80%

0,59%

1,32% 0,37% 2,24% 0,56% 0,17% 0,00%

14,76%

2011 1,91% 6,79%0,84%

0,60%

1,39% 0,41% 2,24% 0,52% 0,17% 0,00%

14,88%

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As TAPS (5): O Programa Bolsa-FamíliaAs TAPS (5): O Programa Bolsa-Família

Programa Bolsa Família (PBF) - número de famílias beneficiadas

Valor mensal por família (em R$ nominais).

dez/04 6.571.839 R$ 66.93

dez/05 8.700.445 R$ 63.14

dez/06 10.965.810 R$ 62.62

dez/07 11.043.076 R$ 75.26

dez/08 10.557.996 R$ 85.80

dez/09 12.370.915 R$ 94.92

dez/10 12.778.220 R$ 96.96

dez/11 13.352.306 R$ 119.99

Page 18: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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1 – PROTEÇÃO SOCIAL: 1 – PROTEÇÃO SOCIAL: 1.3 – SAÚDE1.3 – SAÚDE

Área Principais Programas/Ações Beneficiários em 2011

Saúde

Rede Pública de Saúde1.104.340 empregos de nível superior

889.630 empregos de nível fundamental e médio

Atenção Básica em Saúde 31.960 equipes de Saúde da Família; 3,2 bilhões de procedimentos

ambulatoriais; 21 mil Transplantes; 19,4 milhões de atendimento pré-

natal; 282 mil cirurgias cardíacas; 9,9 milhões de procedimentos de

quimioterapia e radioterapia; 11,3 milhões de internações; Serviço de Atendimento Médico de

Urgência (SAMU) cobre 111 milhões de pessoas.

Assistência Ambulatorial e Hospitalar Especializada

Vigilância, Prevenção e Controle de

Doenças e Agravos

Assistência Farmacêutica e Insumos

Estratégicos

Page 19: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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2 – PROMOÇÃO SOCIAL2 – PROMOÇÃO SOCIAL2.1 - EDUCAÇÃO– REDE PÚBLICA2.1 - EDUCAÇÃO– REDE PÚBLICA

Area Principais Programas /Ações

Beneficiários/Resultados em 2011

EducaçãEducaçãoo

Educação de jovens e Educação de jovens e adultosadultos 4.0 milhões de estudantes 4.0 milhões de estudantes

Educação Básica, Educação Básica, Especial e Outros Especial e Outros

Programas Programas

43 milhões de estudantes : 43 milhões de estudantes : • 5.0 milhões em educação infantil5.0 milhões em educação infantil• 26 milhões no ensino fundamental;26 milhões no ensino fundamental;• 7.3 milhões no ensino médio7.3 milhões no ensino médio• 6,7 mil na educação profissional6,7 mil na educação profissional• 5,87 mil em educação especial5,87 mil em educação especial

Distribuição de LivrosDistribuição de Livros 162,4 milhões of books

Programa Nacional de Programa Nacional de Alimentação EscolarAlimentação Escolar

43 milhões de estudantes atendidos 43 milhões de estudantes atendidos

(7 bilhões de refeições)(7 bilhões de refeições)

Graduação e Pós-Graduação e Pós-Graduação Graduação

1,6 milhão de estudantes de 1,6 milhão de estudantes de graduação egraduação e

200 mil de pós-graduação200 mil de pós-graduação

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2 – PROMOÇÃO SOCIAL2 – PROMOÇÃO SOCIAL2.2 – Mercado de Trabalho com tendências2.2 – Mercado de Trabalho com tendências

positivas: queda desemprego com aumento do SMpositivas: queda desemprego com aumento do SM

0100200300400500600700

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

200…

201…

201…

201…

201…

201…

201…

201…

Salário Mínimo "real" mensal 2002-2011 (em R$ de janeiro de 2012, INPC)

Page 21: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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2 – PROMOÇÃO SOCIAL2 – PROMOÇÃO SOCIAL 2.3 - DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO 2.3 - DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

Áreas Principais Programas/Ações Beneficiários/Resultados em junho de

2010

Desenvolvimento Agrário

Importância econômica da Agricultura Familiar

4,5 milhões de estabelecimentos

Produção de 70% dos alimentos da cesta básica

10% do PIB do paísPlano Nacional de Agricultura

Familiar 1,3 milhão de contratos

Programa de Reforma Agrária

47 milhões de hectares (2003 a 2010)

530 mil atendidos em programas educacionais em todos os níveis de ensino (1999 a 2008)

Page 22: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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3 – INFRAESTRUTURA SOCIAL3 – INFRAESTRUTURA SOCIAL3.1 - Habitação3.1 - Habitação

ÁreasPrincipais

programas/AçõesBeneficiários/Resultados

em 2011

HabitaçãoMinha Casa, Minha

Vida

815 mil habitações para famílias com no máximo 10 salários mínimos de

renda

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Como estas despesas são classificadas no PPA Como estas despesas são classificadas no PPA e no Orçamento Público?e no Orçamento Público?

De acordo com a legislação em vigor, a Despesa Pública é classificada por “Grupos de Natureza da Despesa” GND, em 06 grupos.

Ainda que semelhante a classificação adotada pelo IPEA é de 4 grupos:

1 - o consumo do governo; 2 - as transferências públicas de assistência e previdência social; 3 - o investimento (FBCF) público; e 4 - o pagamento líquido de juros sobre a dívida pública.

Page 24: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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1 - Consumo do Governo: gastos com ordenados e 1 - Consumo do Governo: gastos com ordenados e salários com servidores públicos e as ODCs exclusive salários com servidores públicos e as ODCs exclusive

transferências transferências

Page 25: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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Desagregando o Consumo do governo:Desagregando o Consumo do governo:1.1 - Gastos do Governo Federal (em % do PIB)1.1 - Gastos do Governo Federal (em % do PIB)

Page 26: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

26

Desagregando o Consumo do governo: Desagregando o Consumo do governo: 1.2 – Gastos dos 27 Estados + DF (em % do PIB)1.2 – Gastos dos 27 Estados + DF (em % do PIB)

Page 27: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

27

Desagregando o Consumo do governo: Desagregando o Consumo do governo: 1.3 – Gastos dos 5.565 Municípios (em % do PIB)1.3 – Gastos dos 5.565 Municípios (em % do PIB)

Page 28: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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Por que o Consumo dos municípios tem Por que o Consumo dos municípios tem subido? subido?

Transferências vinculadas a programas de saúde e educação recebidas pelos municípios em percentual do PIB.

Fonte: Elaboração própria a partir das fontes pagadoras. Nota: A série contempla os seguintes programas: FUNDEF/FUNDEB, FNDE e salário educação (educação) e Fundo Nacional de Saúde (saúde

Page 29: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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Resumo da dinâmica recente do consumo dos Resumo da dinâmica recente do consumo dos governos:governos:

• A resposta à crise internacional de 2009 fez com que os governos (notadamente federal e municipal) aumentassem seus gastos de consumo – notadamente com os salários dos funcionários públicos.

• Em 2011, entretanto, os referidos gastos cresceram bem menos que o PIB em termos reais.

Page 30: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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O investimento público por níveis de governoO investimento público por níveis de governo(em % do PIB)(em % do PIB)

Page 31: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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Resumo da dinâmica recente do Resumo da dinâmica recente do Investimento público no BrasilInvestimento público no Brasil

• O ano de 2010 marca o maior resultado do investimento público em % do PIB desde 1977 (excluindo o ano atípico de 1990).

• Apesar da União manter papel importante no financiamento dos gastos de investimento públicos, são os entes federados: estados e municípios que implementam mais de 70% dos investimentos públicos.

• O ciclo eleitoral é muito importante nesta dinâmica. Investimentos públicos “bombam” em anos eleitorais.

• Em 2011 o investimento público caiu consideravelmente.

Page 32: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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OUTRAS TRANSFERÊNCIAS:OUTRAS TRANSFERÊNCIAS:Os gastos com juros líquidos da dívida públicaOs gastos com juros líquidos da dívida pública

(em % do PIB)(em % do PIB)

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

9,00%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Page 33: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

33

Mas a DLSP e a taxa SELIC tem caído, certo?Mas a DLSP e a taxa SELIC tem caído, certo?

Page 34: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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Persistem como Macrodesafios para o Persistem como Macrodesafios para o planejamento das políticas públicas em 2012: planejamento das políticas públicas em 2012:

• Permanecem enormes diferenças de produtividade no setor público e entre o setor público e setor privado;

• Estudos mostram que a maturidade na gestão usualmente leva a aumentos na produtividade – “learning by doing effect”;

Page 35: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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Persistem como Macrodesafios para o planejamento Persistem como Macrodesafios para o planejamento das políticas públicas em 2012:das políticas públicas em 2012:

•É igualmente comprovado que reduzir recursos públicos de unidades ineficientes não ajuda corrigir o que está errado. Reduzir recursos em caso de ineficiência equivale a capturar o sequestrar e abandonar a vítima.

•Permanecem sem respostas questões como: premiar o eficiente e penalizar a ineficiência......

Page 36: Políticas Públicas no Brasil IX – SERGOP  Seminário Rio Grandense sobre Orçamento Público

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Persistem como Macrodesafios para o Persistem como Macrodesafios para o planejamento das políticas públicas em 2012: planejamento das políticas públicas em 2012:

Por outro lado:o grau de maturidade das nossas instituições democráticas a nova lei da informaçãoo crescente controle da qualidade do gasto público, poderão permitir a continuidade das políticas públicas que o país vem gestando desde a Constituição de 1988 e cuja implementação vem se acelerando no último decênio.

Mas, para a continuidade do crescimento econômico, com distribuição de renda, em 2012, o cenário macroeconômico necessita que continuem

a queda na taxa de juros, as alterações na política tributária (mesmo que só pontuais) e que a crise externa mesmo sendo longa não se aprofunde.

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Crescimento do consumo de massas deve ser atendido majoritariamente pela produção nacional

Produção deve seguir aumentando seus ganhos de produtividade e elevando competitividade

Aumentando o valor agregado por meio da apropriação dos resultados de esforço contínuo e incisivo em Ciência, Tecnologia e inovação.

Evitar o aumento crônico do peso das commodities na pauta de exportação

Uso sustentável dos Recursos Naturais, com agregação de valor

Persistem como Macrodesafios no PPA 2012-2015: Persistem como Macrodesafios no PPA 2012-2015:

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Nota: Todos os dados estatísticostem como uma única fonte o IPEADATA

Muito obrigado pela atenção!