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Política Social e Situação Social brasileira Jorge Abrahão de Castro Diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEA Brasília, 09 de dezembro de 2010

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Política Social e

Situação Social

brasileira

Jorge Abrahão de Castro

Diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEA

Brasília, 09 de dezembro de 2010

Política social

brasileira

Algumas características:

Políticas sociais são formas mais ou menos institucionalizadas que associedades vão construindo a partir de seu processo histórico para protegere/ou promover parte ou todos os seus membros.

No Brasil é, em grande medida, efetuada enquanto programas e ações doEstado para atender direitos sociais e cobrir riscos, contingências enecessidades;

Está afetando vários dos elementos que compõem as condiçõesbásicas de vida da população;

inclusive aquelas que dizem respeito à pobreza e à desigualdade. Garantia de direitos sociais com base na cidadania e não no desempenho,

(direitos sociais adquirem o status legal de direito de propriedade e sãoinvioláveis) o que implica na desmercadorização do status dos indivíduos vis-a-vis o mercado.

Começa a regular direta ou indiretamente o volume, as taxas e oscomportamentos do emprego e do salário na economia.

Busca se organizar em caráter de sistemas mediante:

articulação nacional;

com mecanismo de financiamento.

Política

Social

Promoção social(Oportunidades e

Resultados)

Proteção social(seguridade social)

Solidariedade e

seguro social

a indivíduos e grupos

em resposta a direitos,

risco, contingências e

necessidades sociais

Geração, utilização e

fruição das capacidades

de indivíduos e grupos

sociais

Riscos, contigências e necessidadesTipo da açãoObjetivos

necessidades de preparo para o trabalho e

exercício da cidadania

necessidade de correções das distorções de

renda e riqueza material;

distorções de alocação de bens e serviços

coletivos;

indivíduos e/ou grupos marginalizados pela

falta de oportunidades no mercado; e

incapacidade de ganhar a vida por conta

própria devido a fatores externos, que

independem da vontade individual;

posição vulnerável no ciclo vital do ser

humano (por exemplo crianças e idosos); e

situações de risco e contingências como em

caso de acidentes (invalidez por acidente).

POLÍTICA

SOCIAL

Promoção social(Oportunidades e

Resultados)

Proteção social(seguridade social)

Saúde

Previdência Social

Geral e

Servidor público

Assistência Social

Saneamento Básico

Habitação e Urbanismo

Educação

Trabalho e Renda

Desenvolvimento

Agrário

Cultura

POLÍTICAS TRANSVERSAISPOLÍTICAS SETORIAIS

Igualdade Racial

Igualdade de Gênero

Crianças e adolescentes

Idosos

Juventude

POLÍTICA

SOCIAL

Promoção social(Oportunidades e

Resultados)

Proteção social(seguridade social)

Saúde

Previdência Social

Geral e

Servidor público

Assistência Social

Saneamento

Básico

Habitação e

Urbanismo

Educação

Trabalho e Renda

Desenvolvimento

Agrário

Cultura

Riscos, contingências e necessidadesPolíticas Setoriais

Aposentadorias, pensões, auxilio funeral

e outros auxilios

Incapcidades físicas ou mentais para se

ocupar em atividades sociais e

economicas

Acidentes de trabalho e enfernidades

profissionais

Gravidez, nascimento, adoção, cuidados

a crianças e outros membros da familia

Manter, restaurar e melhorar a saude.

Enfermidades físicas ou mentais

Desemprego, saida cedo do mercado de

trabalho por razões de mercado

Habitações precarias, saneamento basico,

dificuldades no transporte

Acesso, permanencia na escola.

Analfabetismo. Acesso a serviços

culturais

Intermediação, treinamento e incentivos a

criação de empregos e renda

Manter, restaurar e melhorar a condição

nutricional

Política

Social

Promoção social(Oportunidades e

Resultados)

Proteção social(seguridade social)

Saúde

Previdência Social

Regime Geral e

Servidor público

Assistência Social

Saneamento Básico

Habitação e Urbanismo

Educação

Trabalho e Renda

Desenvolvimento

Agrário

Cultura

APARATO DISPONÍVELPOLÍTICAS SETORIAIS

Sistema Único de Saúde

SUS

Sistema Previdenciário

RGPS (Centralizado)

RPPS (descentralizado)

Sistema Único de

Assistência Social

SUAS

Ministério das Cidades(centralizado e

Descentralizado execução)

Sistema Federativo

de Educação

Ministério do Trabalho(centralizado e descentralizado)

Incra e Territórios da

cidadania

Sistema em processo de

constituição

63.267 ambulatórios

6.101 internações

7.162 urgências

21.357 diagnose e terapia

2.320 Agências da Previdência

193 Prev cidades

agencias do RPPS

5.142 Cras cadastrados

4.244 Cras c/cofinanciamento fed.

3.635 Cras C/cofinanciamento PAIF

Companhias de Saneamento estaduais

Companhias de Saneamento municipais

Agências da Caixa Econômica Federal

244 escolas federal

39.833 escolas Estadual

133.844 escolas municipais

1.266 postos do Sine

Rede de qualificação

Agencias de microcrédito

23 agências do incra

Territórios da cidadania

252 fundações de cultura

7.048 bibliotecas públicas

GESTÃO/ORGANIZAÇÃO

Ministério das Cidades(centralizado e

Descentralizado execução)

POLÍTICA

SOCIAL

Promoção social(Oportunidades e

Resultados)

Proteção social(seguridade social) Saúde

Previdência Social

Geral e

Servidor público

Assistência Social

Educação

Trabalho e Renda

Desenvolvimento

Agrário

PROGRAMAS/AÇÕESPOLÍTICAS SETORIAIS

Aposentadorias e Pensões

Trabalho

Seguro desemprego

(1) Departamento de Atenção Básica, Ministério da Saúde. Ano: 2009

(2) RIPSA. IDB (2008)

(3) MDS. Ano: 2009

(4) Em 2009, de acordo com o MEC, foram adquiridos 103,5 milhões de livros para o Ensino Fundamental, 11,2 milhões para o Ensino Médio e 2,8 milhões para alfabetização de jovens e adultos

PRODUTOS/RESULTADOS

24 milhões de beneficiários

Programa Bolsa-Família

Beneficiários de Prestação

Continuada

12,4 milhões de famílias

(51 milhões de pessoas) (3)

1,6 milhão de pessoas com

deficiência;

1,5 milhão de idosos

Agentes Comunitários de Saúde

Equipes de Saúde da Família

Equipes de Saúde Bucal

Consultas Médicas

61% da população coberta(1)

(115,4 milhões de pessoas)

51% da população coberta(1)

(96,1 milhões de pessoas)

48% da população coberta(1)

(91,3 milhões de pessoas)

2,5 consultas per capita/ano(2)

Seguro desemprego 7,2 milhões de beneficiários

Educação Infantil

Educação Básica

(Ensino Fundamental e Médio)

Graduação

Distribuição de livros didáticos

4,2 milhões de alunos

37,6 milhões de alunos

1,2 milhão de alunos

117,5 milhões de livros(4)

Proger

Valorização do Salario Minimo

2 milhões de Operações de

crédito realizada (2007)

Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura

Familiar (Pronaf)

1,7 milhão de contratos de

financiamento

Gasto público na Política SocialEm % do PIB

Fontes: Para 1980,1985 e 1990: Médici e Maciel (1996); Para 1995: Fernandes et alli (1998); 2005: elaboração própria

13,913,3

19,0 19,2

21,9

0

5

10

15

20

25

% d

o P

IB

1980 1985 1990 1995 2005

Gasto público na Política Social, por Áreas de

atuação (em % do PIB)

Fontes: Para 1980,1985 e 1990: Médici e Maciel (1996); Para 1995: Fernandes et alli (1998); 2005: elaboração própria

5,9

2,72,3

1,9

0,2 0,0

0,7

0,1

11,3

4,1

3,3

0,81,0

0,60,3 0,4

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

Previdência

Social

(RGPS+RPPS)

Educação e

Cultura

Saúde Habitação e

Urbanismo

Assistência

Social

Emprego e

Defesa

Trabalhador

Saneamento Outros

1980 2005

Política

Social

Promoção social(Oportunidades e

Resultados)

Proteção social(seguridade social)

Saúde

Previdência Social

Regime Geral e

Servidor público

Assistência Social

Saneamento Básico

Educação

Trabalho e Renda

Desenvolvimento

Agrário

POLÍTICAS SETORIAIS INDICADORES SOCIAIS

•64,9% de cobertura da PIA (16 a 64 anos)

•93,3% de cobertura da pop. de 65 anos ou mais

•73% de domicílios com indivíduos de mais de 60 anos que recebem

aposentadoria ou pensão

•21,3 por mil nascidos vivos é a taxa de mortalidade infantil

•72,1 anos é a Esperança de Vida

•20,1% é a Proporção da população vivendo com menos de R$ 120 per

capita (linha de elegibilidade para o Bolsa Família em 2006)

•7,9% é a taxa de desemprego

• 62,9 % é a Taxa de Cobertura Efetiva do seguro-desemprego

•91,3% de abastecimento de água (Urbano)

•81,0% de esgoto Sanitário (Urbano)

•97,6 % de coleta de lixo (Urbano)

•97,6% é a Taxa de freqüência liquida à escola (7 a 14 anos)

•9,9% é Taxa de analfabetismo (15 anos ou mais)

•7,4 anos é Número médio de anos de estudos (15 anos ou mais)

•0,816 é o índice de Gini para propriedade da terra (Concentração

Fundiária)

Características da Seguridade Social no

BrasilCaracterísticas Sáude Assistência Social

Rural Urbana

Cobertura Ocupacional/universal Ocupacional Universal Focalizada

Destinatários Principais Trabalhadores Trabalhadores Cidadão Pobres

Tipo Institucional Ocupacionalismo/universalismo Ocupacionalismo Universalismo Segmentação

Fragmentação Institucional Baixa Baixa Média Média

Beneficios Médios/extensos Médios/extensos Extensos Limitados

Estrutura de beneficios Não Contributivo Contributivo Cidadania Não contributivo

Critérios de Elegibilidade Cidadania/residência Participação Securitária Cidadania Prova de meios

Financiamento Fiscal/contributivo Contributivo Fiscal Fiscal

Componente predominante Transferências monetárias Transferências monetárias Bens e serviçosTransferências monetárias/

bens e serviços

Robustez do direito Alta Média Alta Baixa

Papel do 3º Setor Baixo Baixo Baixo Baixo

Grau de mercantilização Baixo Baixo Alto Baixo

Redistribuição Alta/vertical Neutra Média Alta/vertical

Previdência (RGPS)

Transferências de recursos

RGPS – 28 milhões de beneficios

(= 17 milhões de SM)

RPPS – 4,3 milhões (> SM)

BPC – 3,4 milhões de

beneficios (= SM)

Seguro Desemprego – 7,2

milhões de beneficios (= SM)

PBF – 12,4 milhões de beneficios

(<SM)

Custeio - Pessoal

Técnicos/profissionais da área social

( 4,7 milhõies de empregos -

professores, médicos, assistentes

socias, psicologos, etc..)

Outros custeios e capital

41 milhões de

beneficios transferidos

(27,6 milhões = SM)

4,7 milhões de

empregos gerados

diretamente

( > SM)

Gasto

Público

Social - GPS

(21,9% PIB)

Remédios, Merenda escolar,

Pronaf, etc

Obras e equipamentos para

escola, hospitais, etc

Tipo de gasto público

GPS 1,57

Indeterminado

RGPS 1,23

RPPS 0,88

BPC 1,38

PBF 1,44

MultiplicadorCrescimento do PIB para cada 1% de PIB

gasto

Educação 1,85

Saúde 1,70

Beneficios e empregos

diretos

Gasto

Público

Social - GPS

(21,9% PIB)

GPS 1,57

MultiplicadorCrescimento do PIB para cada 1% de PIB

gasto

PIB

34,4% do PIB

Transferências de recursos

RGPS – 28 milhões de beneficios

(= 17 milhões de SM)

RPPS – 4,3 milhões (> SM)

BPC – 3,4 milhões de

beneficios (= SM)

Seguro Desemprego – 7,2

milhões de beneficios (= SM)

PBF – 12,4 milhões de beneficios

(<SM)

Custeio - Pessoal

Técnicos/profissionais da área social

( 4,7 milhõies de empregos -

professores, médicos, assistentes

socias, psicologos, etc..)

Outros custeios e capital

41 milhões de

beneficios transferidos

(27,6 milhões = SM)

4,7 milhões de

empregos gerados

diretamente

( > SM)

Gasto

Público

Social - GPS

(21,9% PIB)

Remédios, Merenda escolar,

Pronaf, etc

Obras e equipamentos para

escola, hospitais, etc

Tipo de gasto público

GPS 1,86

Indeterminado

RGPS 2,10

RPPS 1,86

BPC 2,20

PBF 2,25

MultiplicadorCrescimento da renda das familias para

cada R$1 de gasto social

Educação 1,67

Saúde 1,44

Beneficios e empregos

diretos

Gasto Público

Gastos não

seguridade.

Gasto na

política social

De cada $ 1,00 gasto

no social ocorre um aumento

$ 1,86 na renda

das familias

Contribuições

sociais

segurado

Contribuições

sociais geralda

população

Impostos

Arrecadação

Orçamento Público

Fontes

Sistema Tributário Regressivo:

1º. Decil recolhe 32,8% de sua renda

10º. Decil recolhe 22,7% de sua renda

Carga TributáriaDe cada $ 1,00 gasto

no social

retorna $ 0,56

Financiamento Público

Não-tributário

Tributos

Orçamento

política social

DRU

Circuito econômico da Política Social no Brasil

Efeito das transferências da Política Social sobre a renda

das familias - 1978,1988, 1988 e 2008

86,7

8,15,2

86,0

9,54,4

79,3

15,6

5,2

76,5

19,3

4,1

0

20

40

60

80

100

(%)

1978 1988 1998 2008

Ocupação Transferências monetárias  Outras

Desafios:

Previdência: ampliar acesso e garantir permanência com melhoria de benefícios e sustentabilidade;

Saúde: assegurar a universalização e integralidade e intensificar a promoção da saúde;

Educação: alcançar a universalização do acesso na educação básica e progressividade com qualidade;

Assistência social: garantir o direito a renda e aos serviços básicos da assistência social;

Trabalho e renda: garantir empregos para todos;

Desenvolvimento agrário: ampliar a distribuição de terra e implementar políticas integradas de geração de renda e inclusão produtiva;

Gênero/Raça/juventude: ampliar alcance e garantir a efetivação da transversalidade.

Situação social da

população brasileira

Continuação da diminuição da taxa de fecundidade total para níveis abaixo aos de reposição:

1,8 filhos por mulher.

População com menos de 15 anos está diminuindo.

Era 34% em 1992 e é de 24,5% em 2008.

População com mais de 60 anos está aumentando.

Era de 7,9% em 1992 e está em 11,1% em 2008.

População com mais de 80 anos está aumentando.

Era de 0,9% em 1992 e está em 1,5% em 2008. (significa cerca de 2,8 milhões de pessoas)

Distribuição etária da população por sexo

Brasil, 1992 e 2008

Distribuição percentual dos arranjos

domiciliares brasileiros. 1992 e 2008

Conseqüências do envelhecimento da

população brasileira Aproximadamente 13,3 milhões idosos brasileiros chefiavam famílias.

Destes, 57,4% eram homens.

Dos 23,7% de idosos que estavam na condição de cônjuges, 83,9% eram mulheres.

Em aproximadamente 6,0 milhões de famílias onde o idoso era chefe ou cônjuge:

encontravam-se filhos adultos residindo;

em 2,2 milhões, netos;

os idosos contribuíam com 54,1% da renda familiar;

Por outro lado, 1,9 milhões de idosos brasileiros moravam na casa de filhos, genros ou

outros parentes;

Dentre esses, predominam as mulheres, 75,3%;

Nas famílias com idosas morando na casa de outros parentes, elas contribuem com aproximadamente 20% na renda familiar;

A população com mais de 80 anos é de 2,8 milhões em 2008.

Os idosos estão invertendo a tradicional relação de dependência apontada pela literatura. A grande maioria deles tem mantido o seu papel de provedor e cuidador dos membros da família

Algumas projeções:

População vai atingir o máximo em 2030, com 207 milhões. Espera-se para 2040 um contingente menor, 205 milhões.

Envelhecimento. Alguns grupos já estão experimentando taxas negativas de crescimento, aqueles com idades abaixo de 30 anos, e continuarão a experimentar e outros passarão a experimentar ao longo do período da projeção.

População em Idade Ativa (PIA), também crescerá até 2030 e a partir daí diminuirá. (em 2008 e de 64,3%)

PIA adulta (30-44 anos) permaneça aproximadamente estável até 2040, mas com acréscimo em valores absolutos.

PIA madura e idosa deverá ser a que experimentará um aumento tanto em valores absolutos quanto na sua participação no total da população. Isto colocará pressões diferenciadas no mercado de trabalho.

Jovem (15-29 anos) atingiu o seu máximo em 2000 e declinará substancialmente, o que deverá ocorrer de forma mais acentuada a partir de 2010.

Distribuição etária da população por sexo

Brasil, 2000 e 2040

Rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas

ocupadas de 10 anos ou mais de idade, segundo as Grandes Regiões

- 2004-2009

Participação da população ocupada por setor de atividade

– 2001 e 2008

(Em %)

Continua a redução da pobreza.

Sem as políticas sociais, o número de extremamente pobres no Brasil aumentaria de imediato.

Houve queda da desigualdade, mas estamos longe de atingir os índices de países desenvolvidos.

Houve maior crescimento dos rendimentos dos mais pobres em comparações com os indivíduos de maior rendimento.

Redução da pobreza e da

desigualdade

Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.

Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).

Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.

Porcentagem da população sobrevivendo

com menos do que US$ PPC 1,25 por dia

25,6

20,819,6

16,4 16,8 17,0

15,4 14,914,0

11,312,0

9,7

8,1

6,7 6,1

4,8

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

População total e população sobrevivendo com

menos do que US$ PPC 1,25 por dia (em milhões)

Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.

Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).

Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.

142

145

148

152

154

156

158 164 171

174

176

178

181

183

185

187

36,2

30,2

29

24,9

25,9

26,5

24,3

24,5

23,9

19,5

21,1

17,3

14,5

12,3

11,2

8,9

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

População Total

Pop. Extremamente pobres

Porcentagem da população sobrevivendo com menos

do que US$ PPC 1,25 por dia por grandes regiões

Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.

Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).

Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.

49,1

40,6 40,8

33,134,9 35,5

31,4 30,528,3

23,9 25,0

21,2

17,815,2

13,4

10,3

13,711,2 10,5

8,1 7,9 8,1 7,4 7,2 7,55,4 6,1 2,32,73,03,6

4,7

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Nordeste

Sul

Norte

Sudeste

Centro-Oeste

Porcentagem da população sobrevivendo com

menos do que US$ PPC 1,25 por dia segundo

localização da população

16,2

14,4

13,6

10,7

11,3

11,4

10,0

10,2

10,4

8,2 9,1

7,3

5,7

4,6

4,5

3,4

51,3

44,2

42,2

38,1

38,3

39,0

36,3

33,8

32,5

27,3

27,1

22,9

20,4

18,4

14,9

12,5

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Urbana

Rural

Porcentagem da população sobrevivendo com

menos do que US$ PPC 1,25 por dia segundo a cor

16,5

12,7

11,1

9,2 9,9

9,6

8,6

8,4

8,0

6,4 6,6

5,5

4,6

3,8

3,6

2,8

37,1

30,6

30,0

25,1

25,5

26,0

23,5

22,8

20,9

16,8 17,9

14,3

11,6

9,7

8,5

6,6

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Branca

Preta ou Parda

Crescimento médio anual da renda domiciliar per capita em US$ PPC por dia segundo décimos de

sua distribuição

5,1

3,8 3,7 3,7 3,8 3,64,2 4,4 4,4

3,53,2 3,42,9 2,8 2,5 2,8

1,9 1,71,3

0,7

13,5

12,3 12,1

11,310,9

10,39,7

8,8

7,9

6,9

0-10% 10-20% 20-30% 30-40% 40-50% 50-60% 60-70% 70-80% 80-90% 90-100%

1993-1998

1998-2003

2003-2008

Salário mínimo em US$ PPC por dia

4,0

3,5 3,5 3,63,9 3,9

4,2

4,8 5,05,4

5,6

6,3

7,3

7,8

8,4

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Porcentagem da renda nacional detida

pelos 20% mais pobres

Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.

Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).

Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.

2,2

2,42,3 2,3

2,2 2,22,3

2,42,3

2,52,6

2,82,9

3,02,9

3,1

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Porcentagem da renda nacional detida por

estratos de renda

34 36 33 34 34 34 34 34 34 34 34 35 35 36 36 37 38

64 62 64 64 64 64 64 64 63 63 64 63 62 61 61 61 60

3833

5965

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

20% mais ricos

20-80% intermediários

20% mais pobres

Coeficiente de Gini da desigualdade na

distribuição da renda domiciliar per capita.

0,6

12

0,5

80

0,6

02

0,5

99

0,6

00

0,6

00

0,5

98

0,5

92

0,5

94

0,5

87

0,5

81

0,5

69

0,5

66

0,5

60

0,5

53

0,5

44

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Coeficiente de Gini da desigualdade na

distribuição da renda domiciliar per capita.

Fonte:

CGIAE/DASIS/SVS/MS

* Dado preliminar

Taxa de mortalidade na infância (por mil nascidos

vivos). Brasil, 1990 a 2008* e proteção até 2015

53,7

22,8

17,9

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

*

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

Ób

ito

s p

or

mil

na

sc

ido

s v

ivo

s

Brasil Projeção Meta

Redução de 58% entre 1990 e 2008

Saúde

TAXA DA MORTALIDADE INFANTIL E SEUS COMPONENTES

NEONATAL PRECOCE E TARDIA, E PÓS-NEONATAL. BRASIL,

1996 - 2007

Saúde

Evolução das Taxas de Mortalidade Infantil no Brasil e

grandes regiões. 1990 – 2007

Saúde

Média de anos de estudo da população de 15 anos ou mais de

idade – 1992 a 2009

3,8 4,0 4,1 4,3 4,3 4,5 4,6 4,9 5,1 5,3 5,5 5,6 5,8 6,0 6,2 6,3

5,8 6,0 6,2 6,3 6,4 6,6 6,77,1 7,2 7,4 7,5 7,6 7,8 7,9 8,1 8,2

7,5

5,2

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Brasil Nordeste Sudeste

8,2

6,3

8,7

4,8

8,4

6,7

9,4

6,2

10,7

5,5

0 2 4 6 8 10 12

Sudeste

Nordeste

Urbano Metropolitano

Rural

Branco

Negra

25 a 29 anos

40 anos ou mais

5o quinto

1o quinto

Anos de estudo

Média de anos de estudo da população de 15 anos ou mais de

idade, por categorias selecionadas - 2009

Evolução do analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade, por

regiões

1992 – 2009

Fonte: Pnad Micro dados 1992 a 2009 (Elaboração Ipea)

32,7 31,830,5

28,7 29,427,5 26,6

24,2 23,4 23,2 22,4 21,920,7 19,9 19,4 18,7

10,2 9,8 9,1 8,9 8,3 8,1 7,8 7,1 6,8 6,4 6,3 5,9 5,7 5,5 5,4 5,50,0

10,0

20,0

30,0

40,0

1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Evolução do analfabetismo da população de 15 anos ou mais

de idade, por Unidades Federadas - 2009

Fonte: Pnad Micro dados 1992 a 2009 (Elaboração Ipea)

24,6

23,4

21,6

19,118,6 18,1

17,616,7 16,3

15,4

13,5

12,2

10,2 9,88,7 8,6 8,5 8,5

7,0 6,7 6,7

4,9 4,7 4,64,0

3,42,8

-

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

AL PI PB MA CE RN PE BA SE AC TO PA MT RO MS GO MG ES AM RR PR SC SP RS RJ DF AP

Perc

en

tual

(%)

Fonte: Pnad Micro dados 1992 a 2009 (Elaboração Ipea)

Analfabetismo na população de 15 anos ou mais de idade, por

categorias selecionadas

2009

18,7

5,5

22,8

4,4

13,4

5,9

16,5

1,5

18,1

2,0

- 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

Nordeste

Sul

Rural

Urbano Metrop.

Negro

Branco

40 anos ou mais

15 a 17 anos

1o quinto

5o quinto

Percentual

Fonte: Pnad Micro dados 1992 a 2009 (Elaboração Ipea)

Evolução do analfabetismo por faixa etária

1992 – 2009

8,2 8,16,5 5,8 5,4

4,63,7

3,0 2,6 2,3 2,1 1,9 1,6 1,7 1,7 1,5

29,227,7

26,024,8 24,8

23,3 22,821,2 20,5 20,0 19,7 19,1

18,0 17,3 16,9 16,5

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 39 anos 40 anos +

Fonte: Pnad Micro dados 1992 a 2009 (Elaboração Ipea)

Média de anos de estudo e analfabetismo

2009

-

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

AL PI PB MA CE RN PE BA SE AC TO PA MT RO MS GO MG ES AM RR PR SC SP RS RJ DF AP

Perc

en

tual

(%)

-

2,5

5,0

7,5

10,0

12,5

An

os d

e e

stu

do

s

Taxa de analfabetismo Média de anos de estudo

Tem-se ampliado a taxa de segurados contribuintes para a previdência social.

Ainda existe 35% da PEA que não está protegida

O Brasil exibe números comparáveis aos de países desenvolvidos. Cerca de 90% das residências com idosos acima dos 60 anos são amparadas pela Seguridade Social.

Previdência social reduze a pobreza e a desigualdade

Cobertura previdenciária. 2001 a 2008

44,3% 43,8% 44,4% 44,9% 45,6%47,3%

49,1%51,0%

10,5% 10,7% 10,6% 10,8% 10,4% 9,6% 9,0% 8,6%

54,8% 54,4% 55,0% 55,8% 56,0%57,0%

58,1%59,6%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Contribuintes

Seg Especial

Cobertura

Índice de Gini e redução porcentual da desigualdade antes

e depois do pagamento de aposentadorias e pensões. 2001 a

2008

5,7%5,9%

6,5%

6,1% 6,5%6,8%

7,3%

7,1%

0,630,62

0,62

0,61 0,610,60

0,60

0,59

0,590,59

0,58

0,570,57

0,560,55

0,55

0,5

0,55

0,6

0,65

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

0,05

0,1

Gini antes previdência

Gini após previdência

Previdência Social e pobreza

2001 a 2008

26,828,1

35,6 35,8

37,7

39,240,6 40,6

17,218,1

24,7 25,2

27,128,2

29,3 29,2

16.069.726

18.831.870 18.807.839

19.193.468

20.053.148

20.597.703

16.967.463

20.948.836

5

10

15

20

25

30

35

40

45

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

15.000.000

16.000.000

17.000.000

18.000.000

19.000.000

20.000.000

21.000.000

22.000.000

com beneficio

sem beneficio

população

Indivíduos com mais de 60 anos de idade e domicílios que

recebem pagamentos de aposentadorias e pensões. 1997 a

2007

78

86

80

90

81

90

81

89

82

89

82

89

81

89

82

89

81

87

81

88

1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Indivíduos Domicílios

Saneamento básico e moradia adequada.

1992, 2001 e 2008

82

8892

66

74

80 80

94 98

52

60

68

0

20

40

60

80

100

(%)

Acesso à água Acesso à esgoto Coleta de lixo Moradia adequada

1992 2001 2008

Saneamento

Saneamento básico e moradia

adequada. Sudeste e Nordeste96

90 93

68

99 95

80

58

0

20

40

60

80

100

Acesso à água Acesso à esgoto Coleta de lixo Moradia adequada

Sudeste

Nordeste

Saneamento

34,5% da população urbana ainda possui condições

de moradia inadequadas. 2007

População em domicílos particulares permanentes

urbanos com condições de moradia inadequada, por tipo

de inadequação (em mil) - Brasil, 2007

30.101

13.787

12.316

7.356

2.128

1.778

3.896

6.979

54.606

0 10000 20000 30000 40000 50000 60000

Moradia inadequada

Esgoto inadequado

Água inadequada

Adensamento

Irregularidade fundiária

Favelas

Banheiro coletivo

Teto ñ durável

Parede ñ durável

Habitação

Porcentagem da população residindo em domicílios que atendem às

condições de qualidade. Brasil 1998, 2003 e 2008