política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

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Política Nacional de Resíduos Sólidos Considerações Gerais e Logística Reversa Maria Luiza Schloegl Analista de Infraestrutura Bogotá, fevereiro de 2015 FeverFevereiro de 2015

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Page 1: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Considerações Gerais e

Logística Reversa

Maria Luiza Schloegl

Analista de Infraestrutura

Bogotá, fevereiro de 2015

FeverFevereiro de 2015

Page 2: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

A política nacional prevê: princípios,

objetivos, instrumentos,

diretrizes, metas e ações

A serem adotados pela União, isoladamente ou em regime de cooperação com estados,

municípios e particulares

Gestão Integrada e

Gerenciamento Ambientalmente Adequado

Resíduos Sólidos

visando

Page 3: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

FRENTES DE IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA

Planos de Resíduos Sólidos

Coleta Seletiva

Reciclagem

Logística Reversa

Sistema de Informações (SINIR)

Destinação final dos rejeitos

Produção e consumo sustentáveis

Page 4: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

HIERARQUIA DE PRIORIDADE NA GESTÃO E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

Não-Geração

Redução

Reutilização

Reciclagem

Tratamento

Disposição Final

Page 5: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

• FABRICANTES

• IMPORTADORES

• DISTRIBUIDORES

• COMERCIANTES

• CONSUMIDORES

• TITULARES DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA E DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

• Minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados e

• Reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental.

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DO PRODUTO

Decorrente do ciclo de vida dos produtos

VISANDO

Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos:

Page 6: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA

Fabricantes importadores distribuidores e comerciantes:

Logística reversa

Consumidores:

D e s c a r t e a d e q u a d o

Municípios e Distrito Federal:

Limpeza Urbana e manejo dos Resíduos Sólidos

Coleta Seletiva

Page 7: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

LOGÍSTICA REVERSA

Permite o estabelecimento de um dos princípios mais inovadores da política, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.

Ações, procedimentos

e meios

Viabilizam a coleta e a

restituição dos resíduos sólidos

ao setor empresarial

Reaproveitamento em seu ciclo, ou em outros

ciclos produtivos, ou

outra destinação final

Page 8: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

CORI

MDIC

MAPA

MS

MF

MMA (SE)

COMITÊ ORIENTADOR PARA IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA (CORI)

OOO

GTT – Grupo Técnico Temático instituído para cada cadeia

Page 9: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

ALTERNATIVAS LEGAIS PARA REGULAMENTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA

TERMO DE COMPROMISSO

ACORDO SETORIAL

REGULAMENTO (DECRETO)

Page 10: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

implementar a

responsabilidade

compartilhada pelo ciclo

de vida dos produtos

ACORDOS SETORIAIS

Atos de natureza contratual

Firmados entre o poder público e os fabricantes,

importadores, distribuidores ou

comerciantes

Visando

Page 11: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

ETAPAS DO PROCESSO DE ACORDO SETORIAL

1. Instalação do GTT e preparação do TR

para EVTE

2. Condução do Estudo de

Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE)

3. Aprovação do EVTE e minuta do

edital de chamamento pelo

CORI

4. Publicação do edital de

chamamento

5. Recebimento das propostas

6. Análise das propostas e abertura

de negociações

7. Aprovação da proposta e

preparação do texto de acordo setorial

8. Consulta pública

9. Assinatura do acordo setorial

Page 12: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA COM IMPLEMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PELA POLÍTICA NACIONAL (art. 33 da Lei 12.305/10)

Eletroeletrônicos

Agrotóxicos

Lâmpadas fluorescentes ...

Pilhas e Baterias

Pneus

Óleos lubrificantes e suas embalagens

Medicamentos

Embalagens em geral

Page 13: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

CRITÉRIOS DE PRIORIDADE PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE LOGÍSTICA REVERSA

1º – Cadeias de produtos previstos na política para os quais não existem normas; 2º – Extensão e nível de impactos sobre a saúde humana e o meio ambiente e viabilidade técnico-econômica da cadeia; 3º – Iniciativas do setor privado, por meio de propostas espontâneas e formais; 4º – Cadeias de logística reversa previamente existentes com necessidade de revisão.

Page 14: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

Consulta pública encerrada. Cerca de 1000 contribuições. Novo texto e nova rodada de negociações

Coalizão*, ABRE, RECIBRÁS, ANAP, INESFA, ANCAT E CNC

Respondem por cerca de 30% dos resíduos urbanos. A interface entre coleta seletiva e logística reversa.

Grande nº de atores com diferentes interesses; Implementação do acordo em todo o território nacional; Cumprimento e aferição de metas; Participação dos municípios no sistema (centralidade).

SITUAÇÃO ATUAL

PARTICIPANTES

CARACTERÍSTICAS

DIFICULDADES

EMBALAGENS EM GERAL

*grupo formado por 21 associações empresariais e liderado pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem

Page 15: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

PRINCIPAIS PROBLEMAS DA CADEIA DE EMBALAGENS EM GERAL CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS E CATADORES NA LR

1. Os municípios desejam participar do sistema, realizando a coleta e o transporte das embalagens. E dessa forma, querem ser remunerados por este serviço, que é dificilmente separado da coleta seletiva. No entanto, a coleta seletiva é uma obrigação do município e embalagens é apenas uma fração dessa coleta.

2. Como se dará a remuneração dos catadores: há uma divergência de entendimento sobre quem deverá remunerar os catadores pelos serviços prestados, município ou indústria.

Page 16: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

Orgânicos Papeis

Embalagens

( aprox. 30 % coletado)

Outros

Coleta seletiva

Page 17: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

PRÓXIMOS PASSOS

1. NOVA RODADA DE NEGOCIAÇÕES,

ESPECIALMENTE COM AS ENTIDADES

MUNICIPALISTAS.

2. APROVAÇÃO DO TEXTO E ASSINATURA

DO ACORDO SETORIAL

3. PUBLICAÇÃO DO ACORDO SETORIAL

Page 18: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

AÇÕES DO GOVERNO FEDERAL PARA OS CATADORES: COMITÊ

INTERMINISTERIAL PARA INCLUSÃO SOCIAL E ECONÔMICA

DOS CATADORES DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS-

CIISC E PROGRAMA PRÓ-CATADOR

O Programa Pró-Catador foi instituído por decreto, que reestruturou o

Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos

Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis (CIISC). Este comitê

foi criado com o objetivo de articular as políticas do governo federal

voltadas para a inclusão dos catadores. Fazem parte do CIISC, 25

órgãos ligados ao governo federal.

Os programas voltadas para a organização produtiva dos catadores de materiais recicláveis envolvem ações como: •formação •assessoramento técnico •incubação de cooperativas e estruturação física.

Page 19: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

PARTICIPAÇÃO DOS CATADORES NA LOGÍSTICA REVERSA O papel do MMA, como coordenador do processo, é buscar garantir que os catadores estejam contemplados de forma prioritária no acordo setorial, conforme preconiza a lei. EMBALAGENS: CATADORES E PODER PÚBLICO

CATADORES

PODER PÚBLICO

R$

COALIZÃO* EMBALAGENS

(RESÍDUOS)

*As empresas representadas pelas signatárias do acordo decidiram unir esforços formando uma Coalizão para a implementação de ações do sistema

Page 20: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

CONSUMIDOR

PONTOS DE

ENTREGA

VOLUNTÁRIA

COALIZÃO

TRIAGEM

SERVIÇO PÚBLICO DE

LIMPEZA URBANA

COALIZÃO

COOPERATI-

VAS

TRIAGEM

COALIZÃO

COALIZÃO (destinação final)

COALIZÃO (destinação final)

POSSIBILIDADES DE FLUXOS E

ALTERNATIVAS PARA OS CATADORES

* ONDE OS CATADORES PODEM ATUAR

Page 21: Política nacional de resíduos sólidos: consideracoes gerais e logistica reversa

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano

MUITO OBRIGADA

[email protected]