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Política Monetária da UE

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Política Monetária da UE. Instituições e organismos : BCE : Banco Central da área do euro Eurosistema (área do euro): BCE e BCNs da área do euro Sistema Europeu de Bancos Centrais (UE): BCE e BCNs da EU - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Política Monetária da  UE

Política Monetária da UE

Page 2: Política Monetária da  UE

Instituições e organismos:

• BCE: Banco Central da área do euro

• Eurosistema (área do euro): BCE e BCNs da área do euro

• Sistema Europeu de Bancos Centrais (UE): BCE e BCNs da EU

Área do euro: Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Irlanda, Portugal, Espanha, Grécia, Áustria, Finlândia, Eslovénia, Malta, Estónia, Chipre, Eslováquia, Estónia

UE: área do euro + Reino Unido, Dinamarca, Suécia, República Checa, Polónia, Hungria, Lituânia, Letónia, Bulgária, Roménia.

Page 3: Política Monetária da  UE
Page 4: Política Monetária da  UE

Orgãos de gestão:

Conselho do BCE: 6 membros da CE + governadores dos 17 BCNs da área do euro

Funções:• Adopção das medidas necessárias às funções do eurosistema

• Execução da politica monetária da área do euro: formulação de objectivos, definição de taxas de juro, oferta de reservas, etc

O conselho reúne 2 vezes por mês; a primeira reunião é destinada ao acompanhamento dos desenvolvimentos económicos e monetários e a decisões de política monetária.

Page 5: Política Monetária da  UE

Comissão executiva: Presidente, vice-presidente e 4 membros

Funções:• Preparação de reuniões do Conselho de governação• Execução da politica monetária da área do euro, e outras

funções, de acordo com as orientações transmitidas pelo CG• Gestão do BCE

Page 6: Política Monetária da  UE

Conselho Geral: Presidente e vice-presidente do BCE + +

governadores dos 27 BCNs da EU

Funções: • Aconselhamento do BCE• Recolha de informação estatísticas• Preparação do relatório anual do BCE• Regras de harmonização da contabilização e reporte das

operações dos BCNs• Regras de subscrição de capital do BCE• Condições de emprego no BCE

Órgão de transição, mas necessário enquanto todos os EM não adoptarem o euro

Page 7: Política Monetária da  UE
Page 8: Política Monetária da  UE

Objectivos da política monetária

• Objectivo principal: estabilidade de preços (medida através do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor).

• Sem prejuízo da estabilidade de preços o SEBC deve para apoiar as políticas económicas necessárias à obtenção dos objectives da UE: nível de emprego elevado e crescimento sustentável e não inflacionário

Page 9: Política Monetária da  UE

Funções principais:

• A definição e execução da política monetária da área do euro;• Execução de operações cambiais• Gestão de reservas oficiais dos países da área do euro• A promoção do bom funcionamento do sistema de pagamentos

• Outras funções: autorização da emissão de notas e moedas de euro; estatística (em cooperação com os BCNs); contribuir para a estabilidade financeira e de supervisão; cooperação europeia e internacional

Page 10: Política Monetária da  UE

Princípios

Independência do BCE• Necessária à manutenção da estabilidade de preços• Definida no Tratado e no Estatuto do BCE• O BCE tem orçamento próprio

Page 11: Política Monetária da  UE

Transparência:

• Comunicação de informação

• Promove a credibilidade e a auto-disciplina do BCE

• Maior eficiência do mecanismo de transmissão da política monetária: política monetária mais previsível para os mercados; formação de expectativas mais correctas e de forma mais eficiente.

Page 12: Política Monetária da  UE

Objectivo da Política Monetária: Estabilidade de preços

Pressupostos:Estabilidade de preços é vista como essencial para

o crescimento económico sustentável

Politica monetária pode ter efeitos sobre a economia real apenas no curto prazo

Page 13: Política Monetária da  UE

Benefícios da estabilidade de preços

• Transparência no mecanismo de formação dos preços

• Redução da incerteza na actividade económica• Redução do prémio de risco na taxa de juro• Reduz distorções sobre o sistema de tributação• Evita distorções na distribuição de riqueza

Page 14: Política Monetária da  UE

Âmbito de actuação da Política monetária

Monopólio da base monetária (Circ. moeda, Reservas bancária) Estabelece as condições a que os bancos se financial junto do

banco central Influencia as condições no mercado monetário No curto prazo: através do mecanismo de transmissão da PM,

afecta a economia real e os preços No longo Prazo: efeitos sobre o nível de preços (neutralidade da

moeda no l.p.)

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Page 16: Política Monetária da  UE

Instrumentos de política monetária

Operações de open-marketFacilidades permanentes: fixação das taxas de

juro para cedência e absorção de liquidezReservas mínimas

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Page 18: Política Monetária da  UE

Mecanismo de transmissão da Política Monetária

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Page 20: Política Monetária da  UE

Política orçamental

Elemento essencial do funcionamento da UEM

Falta de disciplina orçamental:• Pressões sobre o nível de preços (e consequentemente

para a subida das taxas de juro)

• Risco de crédito (soberano) => crise mercado financeiro

Page 21: Política Monetária da  UE

Tratado de Maastricht - regras para disciplina orçamental

• Proibição de linhas de crédito ou a aquisição directa de dívida pública pelo BCE ou BCNs

• Proibição de acesso privilegiado a financiamento por parte da administração pública

• Procedimento de défices excessivos (valores de referência para o défice e rácio da dívida pública; procedimentos a seguir para decidir sobre a existência de DE, para a sua correcção e eventuais penalizações em caso de incumprimento)

Page 22: Política Monetária da  UE

O Pacto de Estabilidade e de Crescimento • Enquadramento regulamentar para a coordenação das políticas orçamentais

nacionais na União Económica e Monetária (UEM).

• Inclui normas que regulam a vigilância das rubricas orçamentais e a coordenação das políticas económicas e a aplicação do procedimento relativo aos défices excessivos.

• A médio prazo, os Estados-membros comprometeram-se a respeitar o objectivo de uma posição próxima do equilíbrio orçamental.

• O PEC confere ao Conselho a possibilidade de sancionar um Estado-membro

participante que não tome as medidas necessárias para pôr termo a uma situação de défice excessivo.

• A sanção começará por assumir a forma de um depósito sem juros, mas poderá evoluir para uma multa se o défice excessivo não for corrigido nos dois anos seguintes

Page 23: Política Monetária da  UE

PEC

Vertente preventiva• Programas anuais de estabilidade (convergência) - avaliados pela Comissão e

submetidos ao parecer do Conselho• O Conselho, com base numa proposta da Comissão, pode enviar um alerta precoce para

prevenir a ocorrência de um défice excessivo. • A Comissão pode apresentar uma primeira recomendação a um EM para que respeite

as obrigações do Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Vertente dissuasora: rege o procedimento relativo aos défices excessivos (PDE). • O PDE é desencadeado quando o limite para o défice é superado.

• Se situação de défice excessivo: o Conselho faz recomendações ao EM para que corrija o défice excessivo, durante determinado período de tempo.

• Caso o EM em causa não siga as recomendações do Conselho: fase seguinte do processo que, para os EM da zona euro, pode culminar na aplicação de sanções.

Page 24: Política Monetária da  UE

Procedimento relativo aos défices excessivos:

A superação do valor de referência para o défice público é considerada excepcional se:

• Resultar de uma circunstância excepcional. • Resultar de uma recessão económica grave• Previsões orçamentais indicarem melhoria futura (carácter temporário do DE)

Procedimentos para determinação de um défice excessivo:• A Comissão Europeia avalia e o Conselho da União Europeia decide se existe ou não

um défice excessivo.

• O relatório da Comissão deve tomar em consideração vários factores (a evolução da posição económica a médio prazo, condições conjunturais, a evolução da situação orçamental a médio prazo, reformas efectuadas sistemas de pensões, etc).

• O Conselho impõe sanções, baseadas em recomendações da Comissão.

Page 25: Política Monetária da  UE

Factores que têm contribuído para enfraquecer a componente dissuasora das regras orçamentais:

Falta de automatismo na determinação de DE

Existência de várias circunstâncias excepcionais

Dificuldades estatísticas e contabilísticas