política de atenção integral à saúde da pessoa idosa ... · qual o lado bom e o ruim de...

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Política de Atenção Integral à Saúde da Pessoa Idosa no SUS/SP Oficina de Prevenção de osteoporose, quedas e fraturas SUS/SP Marília Louvison Marília Louvison [email protected] Médica com Residência em Medicina Preventiva e Social - UNIFESP Mestre e Doutoranda em Epidemiologia - Estudo SABE/FSP/USP Coordenadora Estadual da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa -GTAE/CPS/SES/SP [email protected] http://www.saude.sp.gov.br/content/gtae_saude_pessoa_idosa.mmp http:// saudedapessoaidosa.ning.com 2010

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Política de Atenção Integralà Saúde da Pessoa Idosa

no SUS/SPOficina de Prevenção de osteoporose, quedas e

fraturas SUS/SP

Marília LouvisonMarília [email protected]

Médica com Residência em Medicina Preventiva e Social - UNIFESPMestre e Doutoranda em Epidemiologia - Estudo SABE/FSP/USP

Coordenadora Estadual da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa -GTAE/CPS/SES/SP

[email protected]://www.saude.sp.gov.br/content/gtae_saude_pessoa_idosa.mmp

http:// saudedapessoaidosa.ning.com2010

www.saude.sp.gov.br

www.saude.sp.gov.br

www.saude.sp.gov.br

www.saude.sp.gov.br

Tempo de envelhecerMitos e Preconceitos

É um paradoxo que a idéia de ter É um paradoxo que a idéia de ter vida longa agrade a todos e a idéia

de envelhecer não agrade a ninguém. Andy Roney

Idoso é sempre o outro!Um velho de alma “jovem”!General não tem perninha, tem

perna! (Revista Veja)

Qual o lado bom e o ruim de envelhecer?

E para o idoso acessar e usar serviços, quais as principais barreiras de

acesso?

Quais suas necessidades?

As políticas públicas as atendem?

Como preparar a sociedade e construir políticas públicas para

responder as demandas dos cidadãos que envelhecem??

Envelhecimento PopulacionalProcesso em rápida evoluçãoOs paises desenvolvidos primeiro Os paises desenvolvidos primeiro ficaram ricos para depois envelhecer e nós estamos envelhecendo antes de enriquecer!!

•Envelhecimento populacional

•Condições crônicas

•Capacidade Funcional

•Envelhecimento Ativo

Envelhecimento Ativo e Iniciativa Amiga da Pessoa Idosa OMS:

Sistemas e Serviços – Redes Amigas

Saúde, Participação e SegurançaComunicação, Acessibilidade

e Gestão do CuidadoProtocolos por linhas de cuidados

•Conscientização Educação Informações Prevenção•Avaliação Capacitação Instrumentos Diagnóstico•Intervenção Treinamento Evidências Tratamento

Prevenção de quedas para o envelhecimento ativo (OMS)

• Primeiro pilar - Construir a consciência daimportância da prevenção de quedas na população em geral

• Segundo pilar - Melhorar a identificação• Segundo pilar - Melhorar a identificaçãoe avaliação dos fatores de risco e determinantes de quedas

• Terceiro Pilar - Identificar eimplementar intervenções realistas e eficazes

RENADI – Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa

Estatuto do idosoConselho Estadual do Idoso - FundoPlano Estadual do Idoso FUTURIDADEPolítica Estadual do Idoso (Lei 12548/07)

•Índice Futuridade

•Cidade “Amiga da Pessoa Idosa”

•Praça de exercícios – FUSESP

•Vila Dignidade - CDHU

•Centros dia “Quero Vida” –

SEADS

Estratégias para a Construção de uma Política Estadual de Saúde da Pessoa Idosa no SUS

do Estado de São Paulo

PACTO DE GESTÃO DO SUS 2006POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA DO SUS 2006

NORMAS OPERACIONAIS NOB 96 E NOASNOB 96 E NOASREDES DE SAÚDE

INTEGRALIDADEUNIVERSALIDADE

EQUIDADE

• Envelhecimento ativo e saudável• Manutenção e recuperação da capacidade funcional• Ações intersetoriais, visando a integralidade da atenção• A implantação de serviços de atenção domiciliar - 2006• O acolhimento preferencial em • O acolhimento preferencial em unidades de saúde, respeitado o critério de risco• Redes Estaduais de Centros de Referência Terciários 2002• Educação permanente• Pesquisas• Recursos Financeiros

Saúde da Pessoa IdosaLinha de Cuidado

Pacto da Saúde do SUS 2006Política Nacional do Idoso (Portaria 2528/06)

Ações:Atenção DomiciliáriaReabilitaçãoPrevenção secundária

Ações:Promoção PrevençãoReabilitação PreventivaAtenção BásicaSuporte Social IN

TER

SET

ORIALIDADE

INDEPENDENTE

FRÁGIL

Objetivo 27: Organizar a rede de atençãoOrganizar a rede de atenção e estimular estratégias de gestão do cuidado

Objetivo 26: Promover o envelhecimento Promover o envelhecimento ativo e saudável com qualidade de vidaativo e saudável com qualidade de vida

Plano Estadual de Saúde 2008-2011Garantia da Atenção Integral a Saúde da Pessoa Idosa

estimular estratégias de gestão do cuidado no sentido de manter e recuperar a

autonomia da pessoa idosa

Objetivo 28: Capacitar profissionais de saúde da rede do SUS na atenção à saúde da

pessoa idosa.

EstratégiasCômite EstadualCâmaras Técnica

Fóruns e ColegiadosPlano RegionalComitê Regional

Instituto de SaúdeIPGG - Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia

Escolas Técnicas/ Vigilâncias

Área Técnica SMS São Paulo/ Geriatria HCSBGG - Sociedade Brasileira de Geriatria e GerontologiaEscola de Enfermagem/Faculdade de Saúde Pública USP

UNIFESP

EIXO 1:Envelhecimento AtivoPrevenção PrimáriaPromoção de SaúdeAtenção BásicaAtenção Básica

Redução dasCondições Crônicas

Promoção e Prevenção

Qualidade de VidaRedução das limitações

Atenção Básica

Agita SP

Comite Alim Saudável

DST e AIDS

Risco Cardiovascular

Imunização gripes e pneumonias

Saúde BucalSaúde AuditivaSaúde OcularSaúde Mental

Violência

Rastreamento OncológicoRisco Funcional:

FragilidadeOsteoporose,

quedas e fraturas

Saudável

“Olhar Geronto GeriátricoSanitário na atenção básica”

Caderneta de Saúde da Pessoa IdosaInformatização/InformaçãoClassificação de risco

Acolhimento e humanizaçãoParcerias vigilância à saúdeParcerias vigilância à saúde

Avaliação Global de Saúde da Pessoa Idosa

Protocolos /Linhas de cuidadoUnidades Básicas de Saúde e Hospitais

“Amigos da Pessoa Idosa”Caderno de Atenção Básica do MS

EIXO 2A:Prevenção SecundáriaRede de Referências

Geriátricas Gerontológicas reguladas por linhas de

cuidadocuidado

Síndromes Geronto GeriátricasLinhas de Cuidado da Pessoa

Idosa• Fragilidade

•Instabilidade e Quedas•Imobilidade

•Incontinência•Incontinência•Insuficiência Cognitiva

•Iatrogenia e polifarmácia•Insuficiência Familiar,

vulnerabilidade

Protocolos por Linhas de cuidadoSindromes Geriátricas

Gestão de Cuidados ContinuadosRede Integrada

Unidades de Pronto Atendimento Unidades de Pronto Atendimento AMA/UPA, Atenção Domiciliar (PAD/PID)Centros de Resolução Rápida AME,

Ambulatórios geriátricosAssistência Farmacêutica

CEOs, CAPs, CERESTs, CACONs

Referências Ambulatoriais

Unidades de Referência de Saúde da Pessoa Idosa (URSI)

– equipe mínima, matriciamento, unidades de matriciamento, unidades de

saúde

Centros de referência de Saúde da pessoa idosa (CRI) – equipe completa, serviço específico,

centro de convivência

•Centros de Referência Terciários Hospitalares credenciados•Ambulatórios geriátricos

•Dispensação de medicamentos alta complexidade (Alzheimer)

Eixo 2B: Rede de Atenção: Cuidados Prolongados às pessoas idosas frágeis, vulneráveis, dependentes,

acamadasPrevenção TerciáriaPrevenção Terciária

Cuidados Inovadores / Continuados

Cuidados Paliativos Cuidados IntermediáriosReabilitação Auto cuidado

Atenção Domiciliar/Internação DomiciliarAcompanhantes de idosos/Cuidadores

ComunitáriosCentrais de Gerenciamento/teleassistênciaCentros dia de Cuidados/Hospital DiaLeitos de Média e Longa Permanência

Redes Integradas Sóciosanitárias

Rede de equipamentos sociais (SUAS)Centros de Convivência

Centros DiaILPI - Instituições de Longa

Permanência

Eixo 3: Capacitação e Educação Permanente

GestoresGestoresProfissionais de Saúde

CuidadoresCurso Introdutorio, Temas avançados,

Aperfeiçoamento , EAD, parcerias IS, SBGG, Universidades, IPGG, Escolas Técnicas, educação permanente

Curso Introdutório de Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa do SUS/SP

As 4 cenas dos outonos de Dona Maria

“Quero apenas que te outonizes com paciência e doçura. As folhas caem, é certo, e os cabelos também, mas há alguma coisa de gracioso em

tudo isso: parábolas, ritmos, tons suaves.Outoniza-te com dignidade, meu velho”.

FALA, AMENDOEIRACarlos Drummond de Andrade

EDUCAÇÃO PERMANENTE EM ENVELHECIMENTO E SAÚDE DA PESSOA IDOSA

www.escolasdegoverno.sp.gov.brTec RegTec Reg

secretaria da saudemedia.escolasdegoverno.sp.gov.br/aovivo

terceiras quintas feiras do mêstemas avançados 2010

avaliação global da pessoa idosa15/4 9 as 12 hs

Prevenção e abordagem da Osteoporose, Quedas e Fraturas Osteoporose, Quedas e Fraturas

Política de Saúde da Pessoa Idosa

Internação por fratura de fêmur internada/ESP

2007 2007 2007 2007 ---- 24,8624,8624,8624,86

2008 2008 2008 2008 ---- 21,8321,8321,8321,832008 2008 2008 2008 ---- 21,8321,8321,8321,83

2009 2009 2009 2009 ---- 22,9422,9422,9422,94

Redução de 2% ao anoRedução de 2% ao anoRedução de 2% ao anoRedução de 2% ao ano

DRS DRS DRS DRS Reg.SaudeReg.SaudeReg.SaudeReg.Saude 2006200620062006 2007200720072007 2008200820082008

DRSDRSDRSDRS Grande Grande Grande Grande São PauloSão PauloSão PauloSão Paulo 23,94 23,94 23,94 23,94 20,83 20,83 20,83 20,83 21,00 21,00 21,00 21,00

CGR Alto do Tietê 27,27 30,07 30,13

CGR Franco da Rocha 19,12 19,16 21,96

1A1A1A1A

CGR/SMS Guarulhos 24,52 18,94 20,58

CGR Mananciais 24,89 19,48 24,88

CGR Rota dos Bandeirantes 21,79 20,25 20,79

CGR Grande ABC 26,94 20,01 17,50

CGR/SMS São Paulo 23,31 20,50 20,75

DRS Reg.SaudeDRS Reg.SaudeDRS Reg.SaudeDRS Reg.Saude 2006200620062006 2007200720072007 2008200820082008

DRS Baixada DRS Baixada DRS Baixada DRS Baixada SantistaSantistaSantistaSantista 18,14 18,14 18,14 18,14 17,40 17,40 17,40 17,40 18,38 18,38 18,38 18,38

CGR Baixada CGR Baixada CGR Baixada CGR Baixada SantistaSantistaSantistaSantista 18,14 18,14 18,14 18,14 17,40 17,40 17,40 17,40 18,38 18,38 18,38 18,38

DRS RegistroDRS RegistroDRS RegistroDRS Registro 25,80 25,80 25,80 25,80 23,73 23,73 23,73 23,73 25,56 25,56 25,56 25,56

CGR Vale CGR Vale CGR Vale CGR Vale do Ribeirado Ribeirado Ribeirado Ribeira 25,80 25,80 25,80 25,80 23,73 23,73 23,73 23,73 25,56 25,56 25,56 25,56

DRS SorocabaDRS SorocabaDRS SorocabaDRS Sorocaba 23,75 23,75 23,75 23,75 21,88 21,88 21,88 21,88 25,22 25,22 25,22 25,22

CGR ItapetiningaCGR ItapetiningaCGR ItapetiningaCGR Itapetininga 27,39 27,39 27,39 27,39 22,44 22,44 22,44 22,44 24,10 24,10 24,10 24,10

2 A2 A2 A2 A

CGR ItapevaCGR ItapevaCGR ItapevaCGR Itapeva 25,20 25,20 25,20 25,20 27,88 27,88 27,88 27,88 32,11 32,11 32,11 32,11

CGR SorocabaCGR SorocabaCGR SorocabaCGR Sorocaba 22,32 22,32 22,32 22,32 20,59 20,59 20,59 20,59 24,28 24,28 24,28 24,28

DRSDRSDRSDRS TaubateTaubateTaubateTaubate 26,92 26,92 26,92 26,92 22,44 22,44 22,44 22,44 23,44 23,44 23,44 23,44

CGR CGR CGR CGR Alto Vale do ParaíbaAlto Vale do ParaíbaAlto Vale do ParaíbaAlto Vale do Paraíba 34,46 34,46 34,46 34,46 26,56 26,56 26,56 26,56 26,72 26,72 26,72 26,72

CGR CircCGR CircCGR CircCGR Circ. da Fé. da Fé. da Fé. da Fé----V. HistóricoV. HistóricoV. HistóricoV. Histórico 22,66 22,66 22,66 22,66 18,97 18,97 18,97 18,97 23,45 23,45 23,45 23,45

CGR CGR CGR CGR Litoral NorteLitoral NorteLitoral NorteLitoral Norte 19,64 19,64 19,64 19,64 21,67 21,67 21,67 21,67 18,83 18,83 18,83 18,83

CGR VCGR VCGR VCGR V. Paraíba . Paraíba . Paraíba . Paraíba ---- R. SerranaR. SerranaR. SerranaR. Serrana 22,79 22,79 22,79 22,79 19,43 19,43 19,43 19,43 19,98 19,98 19,98 19,98

DRS DRS DRS DRS Reg.SaudeReg.SaudeReg.SaudeReg.Saude 2006200620062006 2007200720072007 2008200820082008

DRS DRS DRS DRS CampinasCampinasCampinasCampinas 23,52 23,52 23,52 23,52 22,30 22,30 22,30 22,30 21,61 21,61 21,61 21,61

CGR Bragança 25,50 27,24 27,46

CGRCampinas 19,86 20,99 16,65

CGR Jundiaí 25,71 14,45 21,63

CGR Oeste VII 27,52 28,48 27,80

DRS DRS DRS DRS PiracicabaPiracicabaPiracicabaPiracicaba 18,66 18,66 18,66 18,66 14,13 14,13 14,13 14,13 19,86 19,86 19,86 19,86

CGR Araras 20,31 16,74 12,74

3 A3 A3 A3 A

CGR Araras 20,31 16,74 12,74

CGR Limeira 21,89 15,36 20,01

CGR Piracicaba 24,72 16,68 21,87

CGR Rio Claro 1,15 4,17 23,95

DRS DRS DRS DRS S.JoaoS.JoaoS.JoaoS.Joao Boa VistaBoa VistaBoa VistaBoa Vista 33,55 33,55 33,55 33,55 25,97 25,97 25,97 25,97 28,07 28,07 28,07 28,07

CGR Baixa Mogiana 28,83 30,16 22,81

CGR Mantiqueira 34,14 20,26 31,21

CGR Rio Pardo 38,77 27,34 31,11

DRS DRS DRS DRS Reg.SaudeReg.SaudeReg.SaudeReg.Saude 2006200620062006 2007200720072007 2008200820082008

3503 Araraquara3503 Araraquara3503 Araraquara3503 Araraquara 24,57 24,57 24,57 24,57 20,65 20,65 20,65 20,65 23,81 23,81 23,81 23,81

35031 Central do DRS III35031 Central do DRS III35031 Central do DRS III35031 Central do DRS III 18,93 18,93 18,93 18,93 15,24 15,24 15,24 15,24 17,43 17,43 17,43 17,43

35032 Centro Oeste do DRS III35032 Centro Oeste do DRS III35032 Centro Oeste do DRS III35032 Centro Oeste do DRS III 23,37 23,37 23,37 23,37 17,90 17,90 17,90 17,90 28,65 28,65 28,65 28,65

35033 Norte do DRS III35033 Norte do DRS III35033 Norte do DRS III35033 Norte do DRS III 32,58 32,58 32,58 32,58 31,04 31,04 31,04 31,04 33,85 33,85 33,85 33,85

35034 Coração do DRS III35034 Coração do DRS III35034 Coração do DRS III35034 Coração do DRS III 26,37 26,37 26,37 26,37 21,90 21,90 21,90 21,90 22,72 22,72 22,72 22,72

3508 Franca3508 Franca3508 Franca3508 Franca 24,94 24,94 24,94 24,94 24,83 24,83 24,83 24,83 24,67 24,67 24,67 24,67

1 B1 B1 B1 B

3508 Franca3508 Franca3508 Franca3508 Franca 24,94 24,94 24,94 24,94 24,83 24,83 24,83 24,83 24,67 24,67 24,67 24,67

35081 Três Colinas35081 Três Colinas35081 Três Colinas35081 Três Colinas 24,01 24,01 24,01 24,01 22,42 22,42 22,42 22,42 24,24 24,24 24,24 24,24

35082 Alta Anhangüera35082 Alta Anhangüera35082 Alta Anhangüera35082 Alta Anhangüera 22,74 22,74 22,74 22,74 29,48 29,48 29,48 29,48 29,17 29,17 29,17 29,17

35083 Alta 35083 Alta 35083 Alta 35083 Alta MogianaMogianaMogianaMogiana 29,95 29,95 29,95 29,95 26,69 26,69 26,69 26,69 21,17 21,17 21,17 21,17

3513 Ribeirão Preto3513 Ribeirão Preto3513 Ribeirão Preto3513 Ribeirão Preto 26,80 26,80 26,80 26,80 22,64 22,64 22,64 22,64 25,82 25,82 25,82 25,82

35131 Horizonte Verde35131 Horizonte Verde35131 Horizonte Verde35131 Horizonte Verde 31,70 31,70 31,70 31,70 19,92 19,92 19,92 19,92 21,02 21,02 21,02 21,02

35132 Aqüífero Guarani35132 Aqüífero Guarani35132 Aqüífero Guarani35132 Aqüífero Guarani 24,40 24,40 24,40 24,40 23,42 23,42 23,42 23,42 29,30 29,30 29,30 29,30

35133 Vale das Cachoeiras35133 Vale das Cachoeiras35133 Vale das Cachoeiras35133 Vale das Cachoeiras 28,20 28,20 28,20 28,20 24,93 24,93 24,93 24,93 18,43 18,43 18,43 18,43

DRS Reg.Saude 2006 2007 2008

DRS Aracatuba 32,08 25,62 29,15

Central do DRS II 31,77 26,68 32,87

Lagos do DRS II 28,98 23,86 23,87

Consórcio do DRS II 34,91 25,86 29,32

DRS Barretos 37,04 27,72 34,27

Norte - Barretos 36,96 29,32 38,91

Sul - Barretos 37,19 24,82 25,42

2B2B2B2B

DRS S.Jose do Rio Preto 30,53 27,37 31,44

35151 Catanduva 35,01 31,83 30,57

35152 Santa Fé do Sul 39,40 41,59 40,04

35153 Jales 46,41 27,73 47,92

35154 Fernandópolis 18,48 20,81 30,87

35155 São José do Rio Preto 29,30 26,61 28,84

35156 José Bonifácio 28,69 26,19 43,22

35157 Votuporanga 23,94 23,66 23,60

DRS DRS DRS DRS Reg.SaudeReg.SaudeReg.SaudeReg.Saude 2006200620062006 2007200720072007 2008200820082008

DRS BauruDRS BauruDRS BauruDRS Bauru 26,73 26,73 26,73 26,73 21,64 21,64 21,64 21,64 22,69 22,69 22,69 22,69

CGR Avaré 38,53 24,40 41,80

CGR Bauru 16,36 16,02 17,78

CGR Pólo Cuesta 36,66 29,11 28,26

CGR Jaú 28,92 25,83 14,62

CGR Lins 22,92 16,17 17,25

DRS DRS DRS DRS MariliaMariliaMariliaMarilia 28,83 28,83 28,83 28,83 29,43 29,43 29,43 29,43 27,56 27,56 27,56 27,56

CGR Adamantina 38,13 32,54 27,83

CGR Assis 25,57 32,40 23,13

3 B3 B3 B3 B

CGR Assis 25,57 32,40 23,13

CGR Marília 32,57 25,63 26,67

CGR Ourinhos 26,15 30,68 29,00

CGR Tupã 19,55 28,92 34,60

DRS Presidente DRS Presidente DRS Presidente DRS Presidente PrudentePrudentePrudentePrudente 22,93 22,93 22,93 22,93 22,06 22,06 22,06 22,06 23,47 23,47 23,47 23,47

CGR Alta Paulista 26,13 32,07 26,08

CGR Alta Sorocabana 20,96 21,56 21,58

CGR Alto Capivari 29,65 22,13 29,35

CGR Extremo Oeste Paulista 28,83 15,23 26,00

CGR Pontal do Paranapanema 11,69 11,10 18,82

Monitoramento de Indicadores de Monitoramento de Indicadores de Monitoramento de Indicadores de Monitoramento de Indicadores de Osteoporose, Quedas e FraturasOsteoporose, Quedas e FraturasOsteoporose, Quedas e FraturasOsteoporose, Quedas e Fraturas

(Parcerias com vigilâncias, Atenção Básica, Redes de atenção e (Parcerias com vigilâncias, Atenção Básica, Redes de atenção e (Parcerias com vigilâncias, Atenção Básica, Redes de atenção e (Parcerias com vigilâncias, Atenção Básica, Redes de atenção e Assistencia Farmaceutica)Assistencia Farmaceutica)Assistencia Farmaceutica)Assistencia Farmaceutica)

• Internação por queda e por, Área Hospitalar fratura de fêmur (SISPACTO para acima de cem mil habitantes)

• Média de permanência e da mortalidade hospitalar por fratura de fêmur (por residencia e ocorrencia)por fratura de fêmur (por residencia e ocorrencia)

• Mortalidade por queda e por fratura de fêmur

• % Fratura de fêmur internada investigada

• Densitometrias (e resultados alterados) /idoso/ano

• Pacientes em uso (e prescritores SUS) de medicamentos osteoporose/idoso/ano

Monitoramento de Indicadores de Osteoporose, Monitoramento de Indicadores de Osteoporose, Monitoramento de Indicadores de Osteoporose, Monitoramento de Indicadores de Osteoporose, Quedas e FraturasQuedas e FraturasQuedas e FraturasQuedas e Fraturas

(Parcerias com vigilâncias, Atenção Básica, Redes de atenção e (Parcerias com vigilâncias, Atenção Básica, Redes de atenção e (Parcerias com vigilâncias, Atenção Básica, Redes de atenção e (Parcerias com vigilâncias, Atenção Básica, Redes de atenção e Assistencia Farmaceutica)Assistencia Farmaceutica)Assistencia Farmaceutica)Assistencia Farmaceutica)

• Porcentagem de quedas nas ILPIs

• Porcentagem de cadernetas implantadas (como instrumento de gestão de cuidado) – por território/equipamento

• Porcentagem idosos que referem 2 ou mais quedas na • Porcentagem idosos que referem 2 ou mais quedas na caderneta – por território/equipamento

• Consulta de geriatria/idoso/ano (e para os que referem 2 ou mais quedas)

• Porcentagem de idosos caidores em programa de prevenção de quedas

Monitoramento de Indicadores de Monitoramento de Indicadores de Monitoramento de Indicadores de Monitoramento de Indicadores de Osteoporose, Quedas e FraturasOsteoporose, Quedas e FraturasOsteoporose, Quedas e FraturasOsteoporose, Quedas e Fraturas

• Porcentagem idosos com realização de avaliação breve

• Porcentagem idosos com alteração do tempo no TUG

• Porcentagem de idosos com realização de avaliação global

• Porcentagem de idosos com alteração no POMA (Tinetti)

• Número de atividades e Porcentagem de idosos envolvidos na campanha do dia internacional de prevenção de quedas (24/23/21 a 25 de junho) e no dia internacional da (24/23/21 a 25 de junho) e no dia internacional da osteoporose (20 de outubro)

• Porcentagem de idosos em programas de atividade física

• Porcentagem de idosos em programas de orientação de alimentação saudável/sol

• Porcentagem de idosos em programas de redução de tabaco e alcool

• Porcentagem de distribuição de folder, inserção em midia, oficinas, etc

Caderno de saude da pessoa idosa –Pagina 37

www.casasegura.arq.br

AVALIAÇÃO DE RISCOMOBILIDADE E QUEDA

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DE EQUILIBRIO E MARCHA

• Caderneta/Ficha espelho/sistema de informação – quedas

• Avaliação rapida/Breve/com relato de quedas – TUGquedas – TUG

• Avaliação global/ampla /grandes caidores -POMA

TUG - Teste timed “up and go”:

• Cadeira sem braços, altura média e sem estofado, pernas traseiras tangenciando uma marca no chão.

• A partir das pernas dianteiras da cadeira, mede-se 3 metros, onde se faz uma marca de um X no chão, para que a pessoa possa fazer a volta.para que a pessoa possa fazer a volta.

• Mede-se o tempo que o indivíduo leva para levantar, caminhar até a marca no chão, dar uma volta e sentar (tão rápida e seguramente quanto possível)

• > 20 segundos – maior risco

http://pequi.incubadora.fapesp.br/portal/quedasMonica Perracini

De forma geral preconiza-se que:• 1. Todos os idosos devem ser perguntados quanto a

ocorrência de qualquer evento no último ano e rastreados quanto ao risco de quedas

• 2. Todos os idosos devem ser classificados quanto ao grau do risco para que se possa determinar o nível de intervenção a ser prescrita

• 3. Deve-se enumerar todos os fatores de risco presentes e separá-los em modificáveis e não presentes e separá-los em modificáveis e não modificáveis

• 4. Deve-se avaliar o equilíbrio e a marcha, usando teste válidos e confiáveis de acordo com a população estudada

• 5. Uma avaliação do evento de queda deve ser desencadeada para a busca sistematizada de fatores etiológicos

De forma geral preconiza-se que:• 6. Deve-se atuar de maneira personalizada sobre os

fatores de risco modificáveis, estabelecendo intervenções baseadas em evidências;

• 7. É recomendável que se promovam intervenções multidimensionais. A intervenção isolada tem pouco impacto sobre a diminuição no risco relativo de quedas. Não há comprovação de que exercícios, adequação de medicação, ou adaptação ambiental isoladamente medicação, ou adaptação ambiental isoladamente diminuam o risco de queda

• 8. Programas multidimensionais bem-sucedidos incluem avaliação e aconselhamento médico e ambiental, mudança na prescrição medicamentosa, exercícios individualizados, treino de transferências posturais e de marcha e, encaminhamento a especialistas de acordo com a necessidade

De forma geral preconiza-se que:• 9. Uma vez estabelecido um protocolo de intervenção, é

imprescindível monitorar a ocorrência de eventos, sua freqüência e a presença de conseqüências adversas ao menos mensalmente. A melhor forma é utilizar o sistema do tipo calendário

• 10. Estabelecer medidas educacionais visando à diminuição de comportamentos de risco

• 11. Ensinar ao paciente como se levantar após uma queda• 11. Ensinar ao paciente como se levantar após uma queda

• 12. Avaliar, quando necessário, o medo de cair e a percepção de auto-eficácia em atividades do cotidiano

• 13. Quando o paciente for identificado como sendo de alto risco e possuir um declínio cognitivo, um sistema de vigilância contínua deve ser iniciado com a presença de alarmes sonoros ou de cuidadores em tempo integral. A restrição ou contenção física deve ser evitada

DESAFIOS• As intervenções para prevenção de

quedas são mais eficazes se forem direcionadas a idosos de alto risco de cair e que vivem na comunidade.

• SABEMOS QUEM SÃO?? E ONDE • SABEMOS QUEM SÃO?? E ONDE ESTÃO??

• Sabemos intervir? Estamos intervindo?

• Linhas de cuidado – projetos terapêuticos singulares

Gestão do Cuidado

Cuidado integrado, que atue contra a

fragmentação dos serviços e propicie

resultados melhores, com menos

desperdícios, maior eficiência e umadesperdícios, maior eficiência e uma

experiência menos frustrante para os

idosos e seus familiares.

Respeitar o idoso é internalizar os princípios da

vulnerabilidade, da fragilidade e da finitude em

toda a rede de cuidados e construir uma cultura de

solidariedade e justiça social.

Idoso como protagonista

de sua históriade sua história

Idoso como centro do cuidado

Uma sociedade que

envelhece é uma Sociedade

Solidária!

“Equidade: Direitos iguais

quando a diferença

inferioriza e direito de ser

diferente quando a diferente quando a

igualdade descaracteriza”

Boaventura Santos

SEJAM FELIZES!

ENVELHEÇAM BEM!

AJUDEM OS OUTROS A ENVELHECER BEM TAMBÉM!

FOTO: IPGG/PRAÇA DO FORRÓ/2008