Política de Anti-Corrupção e Anti-Suborno

10/11/2013

Introdução A corrupção é um problema que atinge os Estados, as organizações, as comunidades e os indivíduo. É um fenômeno cultural que se estrutura a partir de distorções nas relações económicas, sociais e políticas entre países, instituições e pessoas. Resulta, fundamentalmente, da distribuição desigual de renda, das fragilidades organizacionais das instituições, do excesso da burocracia, da deficiência na governança e da baixa legitimacção das representações políticas, das desigualdades de oportunidades políticas, económicas e sociais, entre outras. O MASC orgulha-se de ser um organizacção que age com integridade e honestidade em tada a sua forma de operar. Esta reputacção tem sido a pedra angular da prática de trabalhar e de actuar do MASC desde da sua criacção como programa em 2007 e assim irá continuar. Valorizamos nossa reputacção e acreditamos que ela caracteriza uma de nossas vantagens competitivas. É essencial que todos funcionários, colaboradores, membros fundadores e conselheiros em todos os níveis e em onde estiverem, bem como todas as empresas e consultores que prestam serviços ao MASC protejam esta reputação. No cumprimento da sua missão, o MASC tem responsabilidade para com as OSCs, governo, parceiros, sector privado e o público em geral. A gestão do MASC deve basear-se nos seguintes elementos:

conformidade com as obrigações legais;

demonstracção de como os recursos são gastos e como respondem à missão e obrigações tomadas para com os parceiros;

boa governacção;

gestão financeira prudente;

demonstracção de boa vontade ou intenção de satisfazer certos padrões profissionais e de gestão;

demonstracção regular de que usa os seus recursos de forma sensata e que não tira vantagem dos seus privilégios especiais (exemplo, isenções de impostos) para se dedicar a actividades contrárias ao seu estatuto não lucrativo.

Âmbito e Objectivo O MASC está comprometida com a prevenção, dissuasão e detecção de suborno, fraude e todas as outras práticas corruptas. Esta é a política da Fundacção para realizar todas as suas

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actividades com honestidade e integridade, atendendo aos mais altos padrões éticos possíveis, vigorosamente impondo a sua prática de boa governacção-de não se envolver em suborno ou corrupção.Este documento define os elementos chave e princípios de uma efectiva Politica Anti-Corrupção e Anti-Suborno e descreve os deveres, responsabilidades e autoridade das áreas que actuam activamente na prevenção da corrupção e suborno. Segue abaixo a política Anti-corrupção e Anti-suborno do MASC. Ela estabelece os princípios fundamentais contidos nesta Política e serve para que você se familiarize com os tópicos abordados mais importantes. É política do MASC cumprir todas as leis, regras e regulamentos que governam a lei de anti-suborno e anti-corrupção vigentes em Moçambique. O MASC está empenhado em levar a cabo as suas acções de modo a assegurar que não se envolva ou facilite qualquer forma de suborno ou corrupção. Escopo e Aplicabilidade Esta política anti-suborno e anticorrupção se aplica a todos os funcionários do MASC, incluindo membros do Conselho de Administracção, director, gestores, funcionários (permanentes ou temporários), consultores, estagiários, voluntários, mentores e formadores, ou qualquer outra pessoa associada ao MASC (coletivamente referidos como "Você" nesta Política). Nesta Política, "Terceiros" significa qualquer indivíduo ou organizacção que você tenha contato durante o curso do seu trabalho e inclui benificiarios, fornecedores de máterias de escritórios ou de serviços de Caterring, consultores, governo e órgãos públicos. (incluindo os seus conselheiros, representantes e funcionários, políticos e partidos políticos). Definições

Corrupção A Lei n.º 6/2004, nos artigos 7 e 9, define a corrupção em dois sentidos: primeiro, a corrupção passiva como sendo a solicitação de vantagem patrimonial ou não patrimonial por

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funcionário ou agente do Estado para realizar ou omitir acto contrário ou não contrário ao dever do seu cargo; e corrupção activa como sendo o oferecimento de vantagem patrimonial ou não patrimonial a funcionário ou agente do Estado para realizar um acto contrário aos deveres do seu cargo. O MASC adoptou a definição de Transparência Internacional “A corrupção é o abuso do poder confiado para benefício privado”. Suborno O suborno é definido como uma oferta ou recebimento de qualquer presente, empréstimo, honorários, gratificacção ou outra vantagem para ou de qualquer pessoa como um incentivo para fazer qualquer coisa que é desonesta, ilegal ou uma quebra de confiança, na condução da actividade duma organização. Por outras palavras, um suborno é uma vantagem financeira ou de outra ordem oferecida ou dada:

a alguém para o/a persuadir ou recompensar por desempenhar de forma indevida os seus deveres ou;

a qualquer funcionário público com a intenção de o influenciar no desempenho dos seus deveres.

Um suborno pode ser qualquer coisa de valor e não apenas dinheiro, tais como: brindes, informações privilegiadas, favores sexuais ou outros favores, hospitalidade corporativa ou de entretenimento, oferecimento de emprego como pagamento, ou reembolso de despesas de viagem, doacção de caridade ou de contribuição social, abuso da função, e pode se dar directamente ou através de terceiros. A Corrupção inclui irregularidades por parte de uma autoridade ou quem está no poder através de meios que são ilegítimos, imorais, ou incompatíveis com os padrões éticos. A corrupção muitas vezes resulta do patrocínio e está associada com suborno. Presentes Presentes são benefícios de qualquer espécie dados a alguém como sinal de apreciacção ou amizade sem a expectativa de receber qualquer coisa de volta. Incluem ‘presentes de cortesia’, que são pequenos presentes dados em ocasiões culturalmente reconhecidas (e.g. casamentos, funerais) ou em alturas especiais do ano (exemplo Natal, Ano Novo). Hospitalidade Hospitalidade é o acto, costume ou qualidade de receber e dar atenção a desconhecidos ou convidados de maneira amigável e generosa. Quando se trata de marketing, a hospitalidade representa o hábito e a prática de uma organização/empresa de atender pessoas que possam ter influência sobre o seu futuro êxito comercial. As organizações/empresas investem em hospitalidade porque isso as ajuda a construir, manter e melhorar as suas relações comerciais ou de parcerias, já que esse relacionamento é muitas das vezes o motor dos negócios e de estabelecimento de parcerias.

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O que inclui um pacote de hospitalidade? O programa de hospitalidade oferece pacotes exclusivos e padronizados, que geralmente compreendem:

Alojamento;

ofertas de perfumes;

Drink;

Espetáculo;

Televisores;

Refeição com serviço de buffet e vinhos e bebidas de qualidade;

Ingresso para expectaculos;

Favor sexuais ( oferencer uma mulher bonitas e simpaticas), etc “Cada um dá aquilo que tem de melhor” Exemplos de corrupção:

Oferecendo um suborno-Você oferece para um potencial parceiro (exemplo Administrador ou Presidente do Municipio) um bilhete para um grande evento desportivo,musical ou participar numa conferência internacional mas apenas se ele concordar em fazer funcionar a platorfoma distrital ou municipal ou não crediticar o trabalho do MASC. Como você está fazendo a oferta para ganhar uma vantageml, isso seria uma ofensa. Também pode ser uma ofensa para o Adminitrator ou President do Municipio aceitar sua oferta. Oferecer aos parceiros ou beneficiarios com hospitalidade é aceitável desde que os requisitos definidos na seção intitulada "Presentes e Hospitalidade" sejam seguidos.

Recebendo um suborno-um fornecedor oferece ao seu primo um emprego, mas deixa claro que em troca eles esperam que você use sua influência para assegurar que continuem a fazer negócios com eles.

Subornar um funcionário do governo–Foi solicitada a você a realizacção de um pagamento adicional a ser feito a um funcionário da alfândega para acelerar o processo administrativo de desembaraçar materias do MASC.

"Red flags" que podem indicar um suborno ou corrupção constam no Anexo A desta Política.

Princípios da política anti-Corrupção e Anti-Suborno

Tolerância zero em relação à práctica de actos de corrupção e suborno. Corrupção e suborno nunca serão aceitáveis quando praticados pelo MASC ou em nosso nome: não toleraremos tais prácticas dentro do MASC, nem nos beneficiarios do MASC ou com as empresas/Consultores que prestam serviços ao MASC.

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Investigação Total. Qualquer actividade corruptas ou de subornos suspeita deverá ser imediatamente investigada. Não sendo possível analisar internamente as actividades suspeitas o MASC pode recorrer a consultoria externa ou às autoridades judiciais.

Conformidade com o regime jurídico aplicável. A execução das medidas relacionadas com a política anti-corrupção e anti-suborno deverá estar sempre em conformidade com as normas legais e regulamentares aplicáveis.

Reporte Interno. O reporte interno das situações de suspeita de corrupção e suborno será realizado de acordo com as instruções descritas seguidamente,

Presentes e Hospitalidade Funcionários ou membros de suas famílias (cônjuge, pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã, ou qualquer relacionamento por lei estabelecido, por sangue ou casamento, incluindo casamento civil) não devem oferecer, solicitar ou aceitar dinheiro ou seu equivalente, entretenimento, favores, presentes ou qualquer coisa de substância ou de concorrentes, fornecedores, beneciarios (garantees) ou outras pessoas que fazem negócios ou estão tentando prestar serviços com o MASC. Empréstimos de quaisquer pessoas, consultores ou empresas que tenham ou buscam negócios ou prestacção de serviços com o MASC, excepto instituições financeiras reconhecidas, não devem ser aceitos. Todas as relações em que o MASC se envolve devem ser cordiais. Nada deve ser aceito, nem o funcionário deve ter qualquer envolvimento fora, que possa prejudicar, ou dar a aparência de prejudicar, a capacidade para realizar as suas funções ou de exercer um juízo no processo de tomadas de decisões de forma de uma forma justa e imparcial. Esta Política não proíbe presentes normais e adequados, entretenimento, hospitalidade1 e despesas das empresas de promoção ou outras similares, tais como calendários, agendas, canetas, refeições e convites para teatro e eventos desportivos (dadas e recebidas), para ou de terceiros. No entanto, o principal factor determinante para a adequacção da presente hospitalidade e/ou o seu valor será baseado em factos e circunstâncias em que tal hospitalidade é fornecida. Para evitar cometer um delito de suborno, o presente ou hospitalidade deve:

a) Ser razoável2 e justificável em todas as circunstâncias;

1 Os valores para presents, entretenimento e hospitalidade oferecidos pelos funcionários no MASC a terceiros

não pode exceeder o contravalor de USD 25,00 por cada presente individual ou o contravalor de $ 50,00 à $ 100

por cada evento de hospitalidade (não exceder um contravalor total de USD 150,00 em qualquer ano

financeiro), a menos que aprovado por escrito pelos Directores do MASC. E se envolver o Director do MASC ela

deve ser aprovado pelo Presidente do COnselho de Administração.

2 Os trabalhadores não devem aceitar nenhum presente ou hospitalidade dos nossos parceiros se: 1) exceder o

contravalor de USD25.00 por cada presente individual ou o contravalor de USD 25, 00 por cada evento de hospitalidade ou o contravalor de USD 25, 00 em qualquer ano financeiro, a menos que aprovado por escrito pelo Director do MASC; ou for em dinheiro; ou 2) houver qualquer sugestão de que em troca se espera ou está implicado um favor. Se, como acima, for necessária a aprovação de um gestor e se este estiver abaixo do nível de Director, deve procurar-se que a aprovação seja dada por um Director apropriado. Se não for apropriado declinar a oferta de um presente, o presente deve ser aceite desde que o mesmo seja declarado ao Director do MASC e doado a uma organização de caridade.

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b) Ter a intenção de melhorar a imagem do MASC, melhor apresentar seus serviços, ou estabelecer relações cordiais.

c) A oferta ou o recebimento de presentes ou hospitalidade é aceitável sob esta política conforme os seguintes requisitos:

a. Não é feito com a intenção de influenciar terceiros para obter ou manter fundos ou uma vantagem de oportunidades, ou para premiar o fornecimento ou a retenção de parceria ou uma vantagem de parceria, ou em troca explícita ou implícita por favores ou benefícios, ou por qualquer outro propósito corrupto;

b. Está em conformidade com leis; c. Não inclui dinheiro ou um equivalente de caixa (como certificados de

presentes ou vales); d. É adequado às circunstâncias. Por exemplo, em Moçambique e em muitos

países do mundo é habitual dar e receber pequenos presentes no Natale final do Ano Novo;

e. Tendo em conta a razão para o presente ou hospitalidade, é de um tipo e valor apropriado e dado em um momento oportuno, e

f. É dado abertamente, não secretamente, de uma forma que evite o aparecimento de impropriedade;

d) Exemplos de presentes simbólicos: Calendário do MASC, canetas, canecas, livros, camiseta, ramalhete de flores, ou um pacote de doces.

e) Se os presentes ou hospitalidade dados ou recebidos sejam mais do que um presente simbólico ou uma modesta refeição/entretenimento no curso normal da formacção de parceria ou assinatura de contracto com os benificiarios do MASC, você deve obter aprovacção prévia por escrito do Director do MASC e deve notificar o Comitê de Denúncias em Anti-Corrup@masc.org.mz para o registro do presente ou da hospitalidade.

A Comissão de Denúncias que será constituida pelo Presidente do Conselho de Admistração, Presidente do Conselho Fiscal, Presidente do Conselho de Curadores e o Director Executivo do MASC, manterá o registro do presente ou da hospitalidade como um registro impresso com informações completas, incluindo o valor aproximado, o propósito ou a intenção, o nome do destinatário e o fornecedor e a sua relacção.

Exemplos de hospitalidade: (I) Você convida um dos parceiros que financia o MASC ou o Primeiro-Ministro para participar de um jantar fino ou um jogo de futebol como parte de um exercício de relações públicas concebidas para aperfeiçoar as boas relações e melhorar o conhecimento do parceiros que financiam o MASC ou o Primeiro-Ministro sobre sobre o que o MASC esta fandendo. Isso é aceitável? Sim. Esta hospitalidade parece ser razoável e justificável em todas as circunstâncias e a intenção é melhorar a imagem do MASC e melhorar as relações cordiais. (II) Você convida um potencial financiador para assistir uma sessão de teatro e tomar um café dois dias antes do prazo da abertura de um concurso de accesso aos fundos que você espera obter, a fim de persuadi-los a aceitar a sua proposta. Isso é aceitável?

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Não. Esta hospitalidade constituiria suborno, pois seria feita com a intenção de influenciar o potencial financiador para obter seu fundo. O timing dessa hospitalidade é importante. Se não houvesse prazo para a abertura da proposta você poderia entreter os financiadores potenciais, sem violar a lei. Isto porque a intenção da hospitalidade seria então melhorar a nossa imagem, melhor apresentar nossos potencial técnico, e estabelecer relações cordiais com o finaciador potencial. (III) Você foi convidado por uma ONGs, OSCs, empresa de consultorias ou uma pessoa para reuniões, viagens, etc., geralmente durante a noite, que têm ênfase na recriacção de algum tipo. É certo você participar? A sua participacção em tais eventos deve ser limitada apenas àqueles que resultem em algum benefício para o MASC, e as despesas, sempre que possível, suportadas pelo MASC. O patrocinador do evento deve ter um bom relacionamento com MASC, com base no desempenho anterior ou um convite claro e por escrito. (IV) Um fornecedor/vendedor ofereceu um pacote cinco estrelas de feriado para Mauricias ou África do Sul para você e sua família como um símbolo de seu apreço. Você pode ir? Não. Tendo em conta a razão para o presente, o valor das férias é excessivo e não razoável nestas circunstâncias. Você deve educadamente recusar o presente e explicar que você não pode aceitar uma oferta tão generosa. (V) Um potencial beneficiario (garante) ou empresa de consultoria, e ou consultor independente oferece ao seu escritório uma caixa de vinhos caros, uma semana antes de você tomar uma decisão de atribuição de fundos ou capacitação, e ou compra de seus serviços. Você pode aceitar o vinho? Não. O presente parece ter sido feito com a clara intenção de influenciar você a obter o contracto com o MASC. Você deve devolver a caixa de vinhos, explicando que você não pode aceitar o presente, e você vai avaliar a cotacção para o fornecimento de serviços de forma imparcial, considerando outros sub-contratados.

O que não é aceitável? Não é aceitável para o funcionário (ou alguém em seu nome) o seguinte:

a) Aceitar a oferta de um presente de qualquer tamanho de qualquer terceiro com quem esteja em negociacção, ou apresente uma proposta conosco;

b) Dar, prometer dar ou oferecer qualquer pagamento, presente, hospitalidade ou vantagem com a expectativa ou esperança de que uma vantagem de parceria será dada ou recebida ou recompensar uma vantagem de parceria já dada;

c) Dar, prometer dar ou oferecer qualquer pagamento, presente ou hospitalidade a um agente oficial do governo ou representante para "facilitar" ou acelerar um procedimento de rotina;

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d) Aceitar ou solicitar qualquer pagamento, vantagem, presente ou hospitalidade de um terceiro que você sabe ou suspeita estar sendo oferecido com a expectativa de que ele irá obter uma vantagem de comercial, de fundos ou capacitacção para eles;

e) Ameaçar um outro funcionário que tenha se recusado a cometer uma infracção de corrupção, ou que tenha levantado preocupações a respeito desta política, ou

f) Engajar-se em qualquer actividade que possa levar a uma violacção desta política. Os pontos indicados acima são ilustrativos e de forma alguma servirão para limitar a aplicabilidade desta Política Cegueira voluntária Se você deliberadamente ignorar ou fizer vista grossa para qualquer evidência de corrupção ou suborno dentro do MASC isto vai ser levado a sério contra você. Embora tal conduta possa ser "passiva", ou seja, você pode não ter participado directamente ou pode não ter sido directamente beneficiado com a corrupção ou suborno em questão, a cegueira voluntária, dependendo das circunstâncias, ensejará a mesma acção disciplinar de um acto intencional ou a rescisão de contracto. Pagamentos de facilitacção e propinas MASC não faz e não aceita pagamentos de facilitacção ou "propinas" de qualquer tipo. Os “pagamentos de facilitacção" são tipicamente pequenos pagamentos extra-oficiais (por vezes conhecidos como "Gratificacção") feitos para garantir ou acelerar uma acção governamental de rotina por um funcionário do governo. "Propina" é tipicamente um pagamento feito a organizações comerciais em troca de um favor de negócio ou vantagem, como um pagamento feito para garantir a obtenção de um contracto ou qualquer beneficios fiscais ou de parcerias. Você deve evitar qualquer actividade que possa levar, ou sugerir, que o pagamento de facilitacção ou propina será feito ou aceito pelo MASC. Pagamentos de facilitacção são conhecidos por serem prevalecentes em muitos países e setores da indústria. Você pode estar preocupado com a incapacidade de fazê-los e isso pode causar dificuldades em realizar actividades do MASC, por exemplo, em alguns Dstrictos ou Municipios, e que isso pode resultar em proibição do funcionamento do MASC nestes lugares. Mas o MASC MASC não faz e não aceita pagamentos de facilitacção ou "propinas" de qualquer tipo. Orientação sobre como evitar os pagamentos de facilitação Os funcionários corruptos do governo que exigem pagamentos para executar acções de rotina podem muitas vezes colocá-lo em posições difíceis. Não há solução fácil para o problema. No entanto, as etapas a seguir podem ajudar:

a) Exija recibos oficiais de quaisquer pagamentos que você faz. b) Relate suspeitas, preocupações, dúvidas e pedidos de pagamentos de facilitação para

os superiores e às autoridades policiais locais e se recuse a fazer tais pagamentos.

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Doações Como parte de suas actividades de cidadania, MASC pode apoiar instituições de caridade locais ou oferecer patrocínio, por exemplo, para eventos culturais. Mas só faz doações de caridade que sejam legais e éticas sob as leis e práticas em Moçambique e também dentro da estrutura de governança corporativa da Fundação. Actividades Políticas MASC é uma instituição apolíticas, defensores das políticas da neutralidadea e impacialidade, da estabilidade política e não contribuíe financeiramente ou em espécie para partidos políticos ou instituições relacionadas. MASC não faz contribuições a partidos políticos, representantes de partidos políticos ou candidatos a cargos políticos. A utilização de fundos ou outros activos do MASC para qualquer tipo de pagamento, directa ou indirectamente a qualquer pessoa, organizaçãol, política ou funcionário público para qualquer finalidade ilegal ou não autorizada é proibida. Você não deve fazer nenhuma contribuição política em nome do MASC, usar qualquer recurso do MASC para ajudar um candidato ou funcionário eleito em qualquer campanha, ou coagir ou dirigir outro funcionário a votar de determinada maneira. Você nunca deve oferecer quaisquer incentivos a funcionários públicos na esperança de influenciá-los em suas decisões. Relações, Beneficiarios, Consultores e Empresas de Prestação de Serviços O MASC espera que todos os terceiros que prestam serviços, recebem fundos ou beneficiam das capacitações do MASC abordem questões de suborno e corrupção de uma maneira que seja consistente com os princípios estabelecidos nesta Política. O MASC exige que todos os Terceiros cooperem e assegurem o cumprimento dessas normas para continuar a relação de parceria e negócios. A fim de manter os mais altos padrões de integridade, com relação a qualquer terceiro, você deve garantir que:

a) irá conduzir investigações de diligência para examinar os registros de integridade dos terceiros antes de entrar em um relacionamento de parceria ou de negócios com eles;

b) irá documentar o processo de engajamento e aprovação final da seleção de terceiros; c) irá implementar um programa para fornecer informação adequada sobre esta política

a todos os terceiros envolvidos na relação de parceria e negócio com o MASC; d) irá assegurar que:

a. Cada terceiro, dentro da sua área de trabalho, seja plenamente informado sobre esta política, e assuma um compromisso formal por escrito para cumpri-lo;

b. Acordos contratuais incluem formulação adequada que permita retirar-se do relacionamento se algum dos terceiros deixar de cumprir esta Política.

e) Se você tiver alguma dúvida sobre a integridade de um terceiro, é de sua responsabilidade entrar em contato com seu gerente e a Comissão de Denúncias via Anti-Corrup@masc.org.mz o mais breve possível.

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O que MASC espera de você Vocês (Conselho de Administração, Director, Gestores, Funcionários, beneficiarios, empresas de prestação de serviços), são os pilares da organização e estão por trás de cada história de sucesso do MASC. O funcionário deverá garantir que irá ler, compreender e cumprir esta política. Se você tiver dúvidas ou preocupações, entre em contacto com o Director, Gestor ou o Comitê de Denúncias. A prevenção, detecção e reporte de suborno e outras formas de corrupção são de responsabilidade de todos aqueles que trabalham para o MASC ou sob o controle do MASC. Todos os funcionários têm o dever de evitar qualquer actividade que possa levar ou sugerir a uma violação desta política. Você deve notificar o seu Director ou Gestor e o Comitê de Denúncias via Anti-Corrup@masc.com o mais rápido possível se acreditar ou suspeitar que uma violação ou conflito com esta política tenha ocorrido ou poderá ocorrer no futuro. Qualquer funcionário que viole esta política vai enfrentar uma acção disciplinar que pode resultar em demissão. Reservamo-nos o direito de terminar nosso relacionamento contractual com você, acaso você violar esta Política. Qualquer violação desta política resultará também na imposição de pesadas multas/prisão sobre o indivíduo ou a empresa ou rescisão do contracto com um terceiro. Registros O funcionário deve assegurar que todas as despesas reivindicadas relacionadas à hospitalidade, presentes ou despesas incorridas a terceiros serão apresentadas de acordo com nossa política de gastos e, especificamente, registrar a razão para estas despesas. Todas as contas, facturas, memorandos e outros documentos e registros relativos às operações com terceiros, tais como beneficiarios, fornecedores e contactos de parcerias, devem ser preparados e mantidos com estrito rigor e completude. Nenhuma conta será mantida "off-book" para facilitar ou dissimular pagamentos indevidos e ela será assegurada através de um acompanhamento eficaz e mecanismos de auditoria interna e externa. Você deve seguir todos os procedimentos estabelecidos em outras políticas (disponíveis no portal da intranet do MASC), que ajudam nas due diligences de anti-suborno e anticorrupção nos fornecedores, potenciais beneficiarios e terceiros. Quais são as legislações que regem? Todas as leis nacionais em matéria de suborno e corrupção, especialmente essas que estão em vigor em Moçambique e as convenções internacionais e regionais, são de importância para o MASC. Ao estabelecer os princípios incluídos nesta Política, é necessário prestar atenção especial nos seguintes requisitos:

Código Penal de 1886, actualizado, em vigor em Moçambique.

Decreto n.˚ 55/2000, de 27 de Dezembro. Regulamento da Lei n.˚ 4/90, de 26 de Setembro.

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Decreto n.˚ 48/2000, de 12 de Dezembro.Regulamento da Lei n.˚ 7/98, de 15 de Junho.

Decreto n.˚ 22/2005, de 22 de Junho. Regulamento da Lei que introduz mecanismos complementares de combate à corrupção.

Decreto n.˚ 28/2005, de 23 de Agosto. Estatuto do Gestor Público.

Decreto n.˚ 54/2005, de 13 de Dezembro. Regulamento de Contratação de Empreitadas de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Serviços ao Estado.

lei de probidade para combater corrupção, que entrou em vigor em 15 de Novembro de 2013.

Lei n.º 1/79, de 11 de Junho. Lei Sobre o Desvio de Fundos do Estado

Lei n.º 4/90, de 26 de Setembro. Normas de Conduta, Direitos e Deveres dos Dirigentes Superiores do Estado.

Lei nº 21/92, 31 de Dezembro. Direitos e Deveres do Presidente da República em Exercício.

Resolução 10/97, de 20 de Julho. Normas Éticas e Deontológicas do Funcionário Público.

Lei n.º 13/97, de 10 de Julho. Regime Jurídico da Fiscalização Prévia das Despesas Públicas.

Lei n.º 7/98, de 15 de Junho. Normas de Conduta Aplicáveis aos Titulares de Cargos Governativos.

Lei n.º 6/2004, de 17 de Junho. Introduz mecanismos complementares de combate à corrupção.

Convenção da União Africana Sobre a Prevenção e o Combate à Corrupção. Resolução 30/2006, de 2 de Agosto.

Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção. Resolução n.˚ 31/2006, de 29 de Dezembro.

Protocolo da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) contra à Corrupção. Resolução 33/2004, de 9 de Julho.

Como levantar uma preocupação Você deve levantar preocupações sobre qualquer assunto de suborno ou suspeita de negligência na fase mais precoce possível. Se você não tem certeza se um determinado ato constitui suborno ou corrupção, ou se tiver quaisquer outras consultas, estas deverão ser levantadas com o seu Director, gestor e/ou o Comitê de Denúncias via Anti-Corrup@masc.org.mz. O que fazer se você for uma vítima de suborno e corrupção É de sua responsabilidade dizer ao seu Director e ao Comitê de Denúncias via Anti-Corrupt@masc.org.mz o mais rapidamente possível se lhe for oferecido um suborno por um terceiro, se você for convidado a fazer um, se suspeita que isso possa acontecer no futuro, ou se você acredita que é uma vítima de outra forma de corrupção ou actividade ilegal. Você deve se recusar a aceitar ou fazer o pagamento de ou para um terceiro, explicar nossa Política contra a aceitação ou fazer tal pagamento, e deixar claro que a recusa é definitiva e inegociável pela Política. Se você encontrar qualquer dificuldade em recusar, você deve

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procurar a assistência do seu Director. E se for o caso do Director, deve procurar assistência do Presidente do Conselho de Administração. Proteção Aqueles que se recusam a aceitar ou oferecer um suborno, ou aqueles que levantam preocupações ou reportam o que o outro está fazendo de errado, estão às vezes preocupados com possíveis repercussões. Nosso objectivo é incentivar um ambiente aberto e apoiar qualquer pessoa que levante preocupações genuínas e de boa-fé no âmbito desta política, mesmo que tenha sido fruto de um engano. Estamos empenhados em garantir que ninguém sofra qualquer tratamento prejudicial como resultado de se recusar a participar de um acto de suborno ou corrupção, ou por conta de reportar de boa-fé uma suspeita de que um suborno real ou potencial, ou outro tipo de ato de corrupção tenha ocorrido ou possa ocorrer no futuro. Se você acredita que sofreu tal tratamento, deve informar o seu Director ou o Comitê de Denúncias via Anti-Corrup@masc.org.mz imediatamente. Treinamento e Comunicação O Treinamento sobre esta política faz parte do processo de admissão para todos os novos funcionários, antigos funcionários, benificarios e prestadores de serviço ao MASC . Todos os funcionários e terceiros já existentes terão treinamento por parte da Direcção Executiva do MASC de tempos em tempos. O treinamento regular será disponibilizado a todos em relação às medidas anti-suborno e anticorrupção, e os detalhes do código de Ética e Conduta do MASC e os procedimentos de denúncias de irregularidades serão divulgados entre todos os funcionários e também entre os terceiros, em uma base regular. Se você estiver interessado em algum treinamento adicional ou precisa de esclarecimentos sobre esta política, contate o o MASC via Anti-Corrup@masc.org.mz. Os Registros de todos os treinamentos nesta Política serão mantidos. Quem é responsável pela política? Todos orgãos sociais do MASC (exemplo, Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Direcção Executiva), tem a responsabilidade global de garantir que esta política esteja em conformidade com nossas obrigações legais e éticas, e que todos aqueles sob nosso controle cumpram a política estabelecida. Gestores são responsáveis por assegurar os relatórios para que estejam cientes e compreendam esta política, uma formação sobre como implementar e aderir a ele e também monitorar o seu cumprimento. Mas, o Director Executivo tem a responsabilidade primária, no dia a dia, de implementar esta política, de monitorar o seu uso e eficácia e tratar de quaisquer dúvidas sobre a sua interpretação. Os funcionários, beneciarios (garantees), e prestadores de serviços ao MASC são também responsáveis por assegurar os relatórios para que estejam cientes e compreendam esta política, participando de treinamentos regulares sobre como implementar e aderir à mesma. Você é responsável pelo sucesso desta política e deve garantir que irá usá-la para revelar qualquer suspeita de perigo. Renúncia e Alteração da Política

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Estamos comprometidos com a contínua revisão e actualização das políticas e procedimentos com base na aprendizagem. A Direcção Executiva irá monitorar a eficácia e rever a implementação desta Política, considerando regularmente a sua aptidão, adequação e eficácia. Todas as melhorias identificadas serão feitas o mais breve possível. Por conseguinte, este documento está sujeito a modificação de tempos em tempos. Qualquer alteração ou renúncia de qualquer disposição desta Política deve ser aprovada por escrito pelo Conselho de Administração. O Programa será revisto e auditado periodicamente, e exige a cooperação de todos os interessados.

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Anexo A Possíveis cenários de risco: "red flags" A seguir uma lista de possíveis “red flags” que podem surgir durante o seu trabalho para a MASC e que pode levantar preocupações ao abrigo das leis anti-suborno e anticorrupção. A lista não pretende ser um rol exaustivo e é apenas para fins ilustrativos. Se encontrar algum “red flag” enquanto estiver trabalhando para a MASC, você tem a responsabilidade de prontamente comunicá-lo ao seu Director, Gestor e ao Comitê de Denúncias, tal como estabelecido em "Como levantar uma preocupação":

a) você suspeita ou fica sabendo que um terceiro participa, ou foi acusado de envolvimento em práticas de negócios impróprias;

b) você toma ciência de que um terceiro tem uma reputação de efectuar pagamento de propinas, subornos ou exigir que estes sejam pagos a ele;

c) um terceiro insiste em receber um pagamento de comissão ou taxa antes de se comprometer a assinar um contracto;

d) um terceiro solicita pagamento em dinheiro e/ou se recusa a assinar um contracto formal ou em fornecer uma factura/nota fiscal ou recibo por um pagamento feito;

e) um terceiro solicita que o pagamento seja feito para um país ou localização geográfica diferente de onde reside ou possui negócios;

f) um terceiro solicita uma taxa adicional inesperada ou comissão para "facilitar" um serviço;

g) um terceiro exige entretenimento luxuoso ou presentes antes de iniciar ou prosseguir negociações contratuais ou prestação de serviços;

h) um terceiro solicita que um pagamento seja feito para "negligenciar" potenciais violações legais;

i) um terceiro solicita que o funcionário forneça um posto de trabalho ou alguma outra vantagem para um amigo ou parente;

j) você recebe uma factura de um terceiro que parece estar fora do padrão ou personalizado;

k) um terceiro insiste na utilização de cartas laterais (ou seja, termos acordados em uma carta ou outro documento fora do contracto escrito entre as partes) ou se recusa a colocar os termos acordados em um contracto escrito;

l) o funcionário percebe que a nossa organização emitiu factura para um pagamento de comissão ou taxa que parece de alto valor, dados os serviços afirmados que seriam prestados;

m) um terceiro solicita ou requer o uso de um agente, intermediário, consultor ou fornecedor que normalmente não é utilizado ou conhecido por nós;

n) o funcionário recebe um presente generoso ou uma hospitalidade luxuosa, oferecidas por terceiros.

o) você fica sabendo que um colega da organização ou da empresa, ou outro contratado solicita o pagamento de um terceiro para acelerar a actividade (como uma inspeção ou documentação) ou para "esquecer" potenciais violações legais ou regulamentares.