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POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
DIREÇÃO NACIONAL
Departamento de Segurança Privada
julho de 2016
Versão 2
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
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Para quaisquer esclarecimentos adicionais devem ser utilizados os seguintes contactos:
Departamento de Segurança Privada (DSP)
Rua da Artilharia 1, n.º 21, 4.º andar
1269-003 LISBOA
PORTUGAL
(+351) 213703945
(+351) 213874770
Correio eletrónico: [email protected]
Portal eletrónico SIGESP: http://sigesponline.psp.pt
Portal eletrónico PSP: www.psp.pt
Notas úteis
O presente documento está disponível no sítio da PSP e pode igualmente ser disponibilizado por
correio eletrónico a pedido dos interessados.
Consulte regularmente as atualizações, confirmando a versão do documento na capa.´
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................. 4
2. Pedido de Concessão de Alvará – Fase Documental .................................................................... 6
2.1. Documentos relativos à Entidade........................................................................................ 6
2.3. Documentos relativos às Instalações................................................................................... 7
2.4. Documentos relativos aos administradores ou gerentes ..................................................... 8
3. Pedido de Concessão de Alvará – Verificação de Requisitos .......................................................10
3.1. Instalações ........................................................................................................................10
3.2. Meios Materiais .................................................................................................................14
3.3. Caução a favor do Estado ...................................................................................................15
3.4. Diretor de Segurança .........................................................................................................15
3.5. Meios Humanos .................................................................................................................16
3.6. Seguros Obrigatórios .........................................................................................................17
3.7. Taxas aplicáveis .................................................................................................................18
4. Processo de Averbamento .........................................................................................................19
4.1. Averbamento de peças/alteração de modelo de uniforme, distintivos, símbolos, marca, ou viaturas – documentos necessários ...............................................................................................19
4.2. Averbamento de dados constantes do Alvará ....................................................................19
5. Renovação de Alvará .................................................................................................................21
6. Taxas aplicáveis .........................................................................................................................22
6.1. Pagamento em prestações – até 6 prestações ...................................................................23
7. Deveres das Entidades de Segurança Privada ............................................................................24
7.1. Deveres Gerais (Lei 34/2013, de 16 de maio) .....................................................................24
7.2. Deveres Especiais – art.º 37.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio .......................................25
7.3. Suspensão e Cancelamento do Alvará – art.º 53.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio.........27
Anexo I – Modelo de Garantia Bancária ............................................................................................28
Anexo II – Modelo de Depósito Bancário ...........................................................................................29
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1. Introdução
A Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, veio estabelecer o atual regime jurídico do exercício da atividade
de segurança privada. De acordo com este diploma legal, a atividade de segurança privada pode ser
exercida, entre outras, por empresas de segurança privada titulares de alvará.
Conforme decorre da alínea a) do n.º 3 do artigo 1.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, a prestação
de serviços de segurança privada a terceiros só pode ser exercida por entidades titulares de alvará,
concedido pelo membro do Governo responsável pela área da administração interna, após
verificação do cumprimento dos requisitos previstos na lei em vigor.
O Departamento de Segurança Privada é, nos termos do art.º 42.º da Lei n.º 34/2013, a entidade
competente para a instrução dos processos de autorização para o exercício da atividade de
segurança privada.
Nos termos do n.º 1 do art.º 3.º da supracitada lei, os serviços de segurança privada compreendem:
A
A vigilância de bens móveis e imóveis e o controlo de entrada, presença e saída de pessoas, bem
como a prevenção da entrada de armas, substâncias e artigos de uso e porte proibidos ou suscetíveis
de provocar atos de violência no interior de edifícios ou outros locais, públicos ou privados, de acesso
vedado ou condicionado ao público;
O rastreio, inspeção e filtragem de bagagens e cargas e o controlo de passageiros no acesso a zonas
restritas de segurança nos portos e aeroportos, bem como a prevenção da entrada de armas,
substâncias e artigos de uso e porte proibidos ou suscetíveis de provocar atos de violência nos
aeroportos, nos portos e no interior de aeronaves e navios, sem prejuízo das competências exclusivas
atribuídas às forças e serviços de segurança;
A fiscalização de títulos de transporte, sob a supervisão da entidade pública competente ou da
entidade titular de uma concessão de transporte público;
A elaboração de estudos e planos de segurança e de projetos de organização e montagem de serviços
de segurança privada previstos na presente lei.
B
A proteção pessoal, sem prejuízo das competências exclusivas atribuídas às forças de segurança;
A elaboração de estudos e planos de segurança e de projetos de organização e montagem de serviços
de segurança privada previstos na presente lei.
C
A exploração e a gestão de centrais de receção e monitorização de sinais de alarme e de
videovigilância, assim como serviços de resposta cuja realização não seja da competência das forças e
serviços de segurança;
A elaboração de estudos e planos de segurança e de projetos de organização e montagem de serviços
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de segurança privada previstos na presente lei.
Nota: A titularidade do alvará C, autoriza a empresa de segurança privada ao exercício das atividades
de comércio, instalação, manutenção e assistência técnica de sistemas de segurança eletrónica de
pessoas e bens, designadamente deteção de intrusão e roubo, controlo de acessos, videovigilância,
centrais de receção de alarme e ou outros sistemas, previstos no art.º 12.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de
maio.
D
O transporte, a guarda, o tratamento e a distribuição de fundos e valores e demais objetos que pelo
seu valor económico possam requerer proteção especial, sem prejuízo das atividades próprias das
instituições financeiras reguladas por norma especial;
A elaboração de estudos e planos de segurança e de projetos de organização e montagem de
serviços de segurança privada previstos na presente lei.
O Alvará de Segurança Privada tem uma validade de cinco anos, a contar da data da sua emissão,
podendo ser renovado por igual período, sem prejuízo da verificação permanente dos requisitos e
condições previstos na lei e em regulamentação complementar.
O processo de licenciamento para obtenção de alvará decorre em duas fases sequenciais. A primeira
encontra-se prevista no artigo 43.º da Lei n.º 34/2013 e visa aferir os requisitos genéricos da
entidade para o exercício da atividade de segurança privada. A segunda fase, prevista no artigo 47.º,
atesta que a entidade reúne um conjunto de requisitos necessários ao desempenho dos serviços
associados ao alvará requerido.
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2. Pedido de Concessão de Alvará – Fase Documental
O pedido de alvará para o exercício da atividade de segurança privada é formulado em requerimento
de modelo próprio (disponível na página oficial da Internet da PSP, em www.psp.pt – separador
Segurança Privada), devidamente preenchido e com assinatura reconhecida na qualidade,
acompanhado dos seguintes documentos:
2.1. Documentos relativos à Entidade
As empresas de segurança privada devem ter sede social ou delegação em Portugal e ter o objeto
social exclusivamente destinado à prestação de serviços de segurança privada.
Para efeitos de licenciamento, será necessário proceder à entrega dos seguintes documentos1:
Certidão de teor da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida pela Conservatória do
Registo Comercial.
O capital social das empresas de segurança privada não pode ser inferior a2:
i) € 50.000, se prestarem algum dos serviços previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º;
ii) € 250.000, se prestarem algum dos serviços previstos nas alíneas a), b), e) e f) do n.º 1 do
art.º 3.º;
iii) € 500.000, se prestarem algum dos serviços previstos na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º.
Certidão comprovativa da inexistência de dívidas ao Estado (ou de que o seu pagamento se
encontra assegurado);
Certidão comprovativa da inexistência de dívidas à Segurança Social (ou de que o seu
pagamento se encontra assegurado).
2.2. Aprovação do Modelo de Uniforme
No caso dos Alvarás A, C ou D, a entidade deve dispor de modelo de uniforme a utilizar pelo pessoal
de vigilância3. Para aprovação do modelo de uniforme é necessário o envio de requerimento, de
1 Cfr. Art.º 43.º n.º1 da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio. 2 Cfr. Art.º 41.º n.º 2 da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio. 3 Cfr. Art.º 43.º n.º1 da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio.
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modelo próprio (disponível na página oficial da Internet da PSP, em www.psp.pt – separador
Segurança Privada), e 7 exemplares dos seguintes documentos4:
Memória descritiva e desenho do talhe dos modelos e peças de homem e mulher, com
indicação das cores e amostras dos tecidos utilizados e condições de utilização;
Memória descritiva dos distintivos, símbolos, siglas e emblemas a utilizar nos uniformes, bem
como a sua colocação, acompanhada de exemplar ou protótipo;
Memória descritiva das marcas e símbolos a usar em veículos e outros equipamentos,
acompanhado de fotografia ou desenho;
Memória descritiva em suporte digital que inclua os elementos descritos nas alíneas
anteriores, com exceção das amostras e exemplares, devendo ser utilizada a referência
PANTONE das cores correspondentes;
Plano em suporte digital das diferentes combinações de uniformes previstos, em fotografia
ou desenho artístico;
Registo ou certificado de admissibilidade de marcas e símbolos.
2.3. Documentos relativos às Instalações
As entidades de segurança privada devem dispor de, pelo menos, uma instalação operacional para a
prestação de serviços de segurança privada, a qual pode ser ou não coincidente com a sede da
empresa. A sede e as instalações operacionais não podem constituir simultaneamente habitação,
devendo ser de acesso condicionado ou restrito.
Quando exista mais do que uma instalação operacional, a entidade deverá indicar em qual
funcionará o contacto permanente. Para verificação dos requisitos relativos à sede social da empresa
e às instalações operacionais, afigura-se necessário o envio dos seguintes documentos5:
Certidão ou cópia autenticada dos documentos que titulem a posse, o arrendamento, a
locação, usufruto ou utilização a outro título do imóvel onde estão localizadas as instalações
da empresa;
Certidão ou cópia autenticada da licença ou autorização para atividade industrial ou
comercial;
Certidão do registo predial, quando as instalações não sejam propriedade da entidade
requerente;
4 Cfr. Art.º 35.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto. 5 Cfr. Art.º 25.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto.
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Memória descritiva dos sistemas de segurança implementados e certificados de
conformidade com as normas previstas no artigo 6.º e seguintes da Portaria nº 273/2013, de
20 de agosto;
Planta, com escala 1/500, do espaço com descrição da finalidade ou utilização prevista;
As filiais que não se constituam como Instalações Operacionais devem ser objeto de identificação,
não sendo necessário o envio dos documentos supra elencados.
De realçar que a adequabilidade das Instalações Operacionais para os serviços que a entidade
pretende prestar será objeto de avaliação, através da realização de uma Inspeção a cargo do
Departamento de Segurança Privada, onde serão verificados os requisitos mínimos previstos no
Capítulo II da portaria n.º 273/2013 (ver ponto 3.1).
2.4. Documentos relativos aos administradores ou gerentes
Para o exercício da atividade de segurança privada, os administradores ou gerentes das entidades
encontram-se obrigados a demonstrar que reúnem um conjunto de requisitos, os quais são
essenciais para o desempenho da função. Estes requisitos, cumulativos e permanentes, encontram-
se previstos no artigo 22.º da Lei n.º 34/2013, e são atestados através da apresentação dos seguintes
documentos6:
Documento de identificação ou equivalente;
Título de residência ou equivalente (quando aplicável);
Certificado de registo criminal para fins especiais do exercício da atividade de segurança
privada (original);
Certificado de registo criminal, do país de origem, para fins especiais do exercício da
atividade de segurança privada (original), para cidadãos estrangeiros;
Certificado de habilitações (original ou cópia certificada);
Declaração de compromisso de honra, assinada pelo interessado, de como estão preenchidas
as condições exigidas nas alíneas c), e), f) e g) do n.º 1, do artigo 22.º, da Lei n.º 34/2013, de
16 de maio.
Certificado de formação linguística correspondente ao utilizador B1 de língua portuguesa de
acordo com os níveis definidos pelo Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas
6 Cfr. Art.º 23.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto.
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do Conselho da Europa, para cidadãos estrangeiros cuja língua materna oficial não seja a
portuguesa.
2.5. Taxa de Serviço
Após receção do requerimento para concessão de alvará para o exercício da atividade de segurança
privada, será emitida nota de cobrança para pagamento da taxa de serviço (no valor de € 500, nos
termos do artigo 11.º da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro), que será remetida para o
correio eletrónico da requerente. Para o efeito deverá inscrever o endereço de correio eletrónico no
requerimento apresentado. Quando não for indicado qualquer endereço de correio eletrónico, a
nota de cobrança, indicando o valor em dívida e referências multibanco para pagamento, será
remetida para a morada do requerente, via postal.
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3. Pedido de Concessão de Alvará – Verificação de Requisitos
Concluída a instrução, o processo é submetido ao membro do Governo responsável pela área da
administração interna, para decisão, a proferir no prazo máximo de 30 dias, após a qual o requerente
dispõe do prazo de 90 dias, a contar da notificação, para demonstrar a existência dos requisitos
exigíveis para início do exercício da atividade de segurança privada.
Assim, segue-se uma fase de validação das condições necessárias para o exercício da atividade de
segurança privada7, cujo incumprimento impede o prosseguimento do processo de emissão dos
alvarás requeridos.
O prazo de 90 dias acima previsto poderá ser prolongado por igual período, mediante pedido
devidamente fundamentado. A não emissão do alvará nos prazos previstos, por causa imputável ao
requerente, determinará a caducidade do processo, com perda da taxa de serviço.
3.1. Instalações
Os requisitos das instalações operacionais das entidades de segurança privada diferem de acordo
com a tipologia dos serviços a prestar, salientando-se que a sede e as instalações operacionais não
podem constituir simultaneamente habitação, devendo ser de acesso condicionado ou restrito.
A verificação da sua conformidade ocorre após agendamento da ação de Inspeção, junto do
Departamento de Segurança Privada.
Estando reunidos os requisitos das Instalações Operacionais é emitido o Certificado de Inspeção, nos
termos do n.º 4 do art.º 29.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, o qual certifica quais as
atividades de segurança privada que ali podem ser exercidos. Conforme decorre do n.º 3, do artigo
29.º da Portaria n.º 272/2013, de 20 de agosto, não estando reunidos os requisitos necessários é
emitido relatório da inspeção do qual constam as deficiências detetadas, sendo efetuada nova
inspeção após comunicação da correção das mesmas.
Nos termos do Art.º 114.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, alterada pela Portaria n.º
106/2015, de 13 de abril, as entidades de segurança privada podem ser parcialmente dispensadas
dos sistemas de segurança e dos requisitos mínimos previstos no Capítulo II para o exercício da
atividade, mediante requerimento, desde que o nível de segurança seja assegurado por outros
sistemas existentes. Esta dispensa é concedida por despacho do membro do governo responsável
pela área da administração interna, mediante parecer da Direção Nacional da PSP.
7 Cfr. Art.º 47.º n.º2 da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio.
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Requisitos gerais de segurança das instalações – Alvarás A e B
As instalações operacionais das empresas de segurança privada devem possuir um sistema de
segurança físico e eletrónico que compreenda os seguintes requisitos mínimos:
Sistema de videovigilância por câmaras de vídeo para captação e gravação de imagens, com
cobertura das áreas de acesso às instalações, que cumpram os requisitos mínimos fixados no
Anexo I à presente portaria, do qual faz parte integrante8;
Sistema de deteção contra intrusão (Os sistemas de alarmes devem cumprir os requisitos
previstos nas normas EN 50130, 50131, 50132, 50133, 50136 e CLC/TS 50398, ou
equivalentes, segundo os diferentes tipos de alarme)9;
Conexão a uma central de controlo, recetora de sinais de alarme e de videovigilância de
funcionamento permanente, com redundância de comunicação e um canal de comunicação
que permita transmissão de dados e supervisão permanente de linhas.
No caso de existir serviço de guarda de chaves, o mesmo deve situar-se em cofre-forte com
grau de segurança nível 3, de acordo com a norma EN 1143-1, ou norma equivalente.
Requisitos gerais de segurança das instalações – Alvará C
Para além dos sistemas previstos para as entidades titulares de Alvará A e B, as instalações
operacionais de empresas de segurança privada titulares de Alvará C, onde estejam instaladas
centrais de receção e monitorização de alarmes (CRMA), devem possuir um sistema de segurança
físico e eletrónico que compreenda os seguintes requisitos mínimos:
Sistema de videovigilância por câmaras de vídeo para captação e gravação de imagens, que
permita a identificação de pessoas, com a finalidade de prevenção da prática de crimes, com
cobertura do perímetro e controlo de acessos à zona onde se encontra instalada a central de
alarmes, e que cumpram os requisitos mínimos fixados no Anexo I da Portaria n.º 273/2013,
de 20 de agosto10;
Porta de acesso à central de receção e monitorização de alarmes blindada, com classe de
resistência 3, de acordo com a norma EN 1627 e contactos magnéticos de potência média;
8 É aplicável aos sistemas de videovigilância o disposto no artigo 31.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio. 9 De acordo com o n.º3 do artigo 111.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, por despacho do Diretor Nacional da PSP, pode ser autorizado grau inferior ao previsto no n.º 1 daquele preceito legal, desde que demonstrada a existência de medidas complementares de segurança que assegurem o adequado nível de segurança. 10 É aplicável aos sistemas de videovigilância o disposto no artigo 31.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio.
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Deteção volumétrica, no mínimo classificada de grau 3 de acordo com a norma EN 50131-1,
ou equivalente, em todas as dependências anexas ou contíguas à central de receção e
monitorização de alarmes, assim como no local onde se situe o gerador ou acumulador de
energia;
Gerador ou acumulador de energia, com autonomia mínima de 6 horas;
Controlo dos sistemas de videovigilância a partir da central de receção e monitorização de
alarmes.
No caso de existir serviço de guarda de chaves, o mesmo pode situar-se na central de
receção e monitorização de alarmes, não se aplicando neste caso o disposto no n.º 4 do
artigo 7.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto.
Os sistemas de segurança devem possuir redundância de comunicação.
Os sistemas de alarme devem cumprir os requisitos previstos no n.º 2 do artigo 8.º da
Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto e corresponder, no mínimo, ao grau de classificação 4
de acordo com a norma EN 50131-1, ou equivalente11.
A central de receção e monitorização de alarmes deve ainda reunir as seguintes caraterísticas:
As paredes que a delimitem devem ter uma categoria de resistência FB2, de acordo com a
norma EN 1522 ou equivalente;
Os vidros existentes devem ser de segurança com nível blindagem BR4, de acordo com a
norma EN 1063 ou equivalente;
As portas de acesso devem possuir sistema de interbloqueamento e ser de acesso
condicionado e restrito, possuindo dispositivo de abertura controlado pelos operadores.
Requisitos gerais de segurança das instalações – alvará D
Para além dos sistemas previstos para as entidades titulares de Alvará A e B, as instalações
operacionais de empresas de segurança privada titulares de Alvará D, devem possuir um sistema de
segurança físico e eletrónico que compreenda os seguintes requisitos mínimos:
Vedação de perímetro, espaço interior destinado a estacionamento de viaturas de transporte
de valores, centro de tratamento de valores, casa-forte ou cofre-forte, centro de controlo e
zona de carga e descarga de valores. 11 De acordo com o n.º3 do artigo 111.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, por despacho do Diretor Nacional da PSP, pode ser autorizado grau inferior ao previsto no n.º 1 daquele preceito legal, desde que demonstrada a existência de medidas complementares de segurança que assegurem o adequado nível de segurança.
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O controlo e monitorização dos veículos de transporte de valores em operação podem ser
centralizados numa única instalação operacional.
Os sistemas de alarme devem cumprir os requisitos previstos no n.º 2 do artigo 7.º da
Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, e corresponderem, no mínimo, ao grau de
classificação 4 de acordo com a norma EN 50131-1, ou equivalente12.
Para armazenamento de moeda metálica ou outros valores em que não se justifique o uso da casa-
forte, pode existir junto da mesma um local de depósito e guarda de valores, devendo possuir porta
de segurança com dispositivo de abertura a partir do centro de controlo e do seu interior e protegido
por sistemas de segurança.
As instalações operacionais com centro de tratamento de valores, onde se proceda ao depósito, à
guarda e tratamento de fundos, valores e objetos de valor, devem possuir ainda:
Sistema de videovigilância por câmaras de vídeo para captação e gravação de imagens, que
permita a identificação de pessoas, com a finalidade de prevenção da prática de crimes, com
cobertura do perímetro, controlo de acessos de pessoas e veículos, zonas de carga e
descarga, zona de contagem e classificação de valores, casa-forte ou cofre forte e zona de
estacionamento de viaturas de transporte de valores, que cumpram os requisitos mínimos
fixados no Anexo I13;
Zona de carga e descarga, devendo as portas de acesso a partir do exterior possuir sistema
de interbloqueamento e com dispositivo de abertura apenas a partir do interior das
instalações;
Centro de controlo protegido com vidros de segurança com nível blindagem BR4, de acordo
com a norma EN 1063 ou equivalente;
As paredes que delimitam o centro de tratamento de valores devem ter uma categoria de
resistência FB2, de acordo com a norma EN 1522 ou equivalente;
As portas de acesso à zona reservada a contagem e classificação de valores devem possuir
sistema de interbloqueamento e ser de acesso condicionado e restrito;
Gerador ou acumulador de energia, com autonomia mínima de 6 horas;
12 De acordo com o n.º3 do artigo 111.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, por despacho do Diretor Nacional da PSP, pode ser autorizado grau inferior ao previsto no n.º 1 daquele preceito legal, desde que demonstrada a existência de medidas complementares de segurança que assegurem o adequado nível de segurança. 13 É aplicável aos sistemas de videovigilância o disposto no artigo 31.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio.
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Dispositivo de alarme por omissão que transmita um sinal de alarme a central de receção e
monitorização de alarmes de funcionamento permanente em caso de desatenção do
operador por período superior a 10 minutos.
Sempre que estiver confinada com paredes externas do edifício, a casa-forte deve cumprir, no
mínimo, os seguintes requisitos:
As paredes, chão e teto devem ser blindados e dispor de uma única porta blindada de acesso
ao seu interior;
A casa-forte deve estar rodeada de um corredor de ronda com a largura máxima de 0,60 m e
a parede exterior ter um nível de segurança 2, de acordo com a norma EN 1143-1, ou
equivalente;
A casa forte e a porta blindada devem ser construídas com materiais de alta resistência e ter
um nível de segurança 7, de acordo com a norma EN 1143-1, ou equivalente;
A porta da casa-forte deve dispor de um dispositivo de bloqueio e sistema de abertura
retardada de 10 minutos, no mínimo, podendo este sistema ser substituído por um
dispositivo controlado manualmente a partir do interior do centro de controlo;
A casa-forte deve estar dotada de sistemas de segurança que compreendam deteção sísmica,
microfones ou outros dispositivos relevantes que permitam detetar qualquer ataque através
do solo, paredes ou teto;
A casa-forte deve dispor de sistema de deteção volumétrico no seu interior;
Os sistemas de segurança devem possuir redundância de comunicação.
3.2. Meios Materiais
As empresas de segurança privada devem possuir os meios técnicos e materiais adequados às
atividades desenvolvidas, compreendendo:
a) Central de comunicações, dotada de equipamento de comunicação e registo;
b) Meios de comunicação em número suficiente que assegurem o contacto permanente com o
pessoal de segurança privada que desempenhe funções de transporte e distribuição de valores, de
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resposta a alarmes, ou de segurança de pessoas e bens em instalações industriais, comerciais ou
residenciais14.
c) Para a prestação dos serviços previstos na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º da Lei n.º 34/2013, de 16
de maio, as empresas de segurança devem ter, no mínimo, cinco viaturas de transporte de valores,
devidamente aprovadas e que possuam sistema que permita a localização e seguimento
permanente.
d) As entidades de segurança privada, titulares de Alvará A, podem utilizar canídeos como meio
complementar de segurança, devendo a sua utilização obedecer às seguintes regras:
Para acompanhamento de pessoal de vigilância;
Uso proibido em espaços fechados acessíveis ao público, espetáculos desportivos e
divertimento público e controlo de pessoas;
Utilização máxima diária de 8 horas e 48 horas por semana;
Uso obrigatório de trela até 2,5 metros e açaime funcional;
A sua utilização depende de autorização por escrito da empresa de segurança, com validade
anual, devendo ser comunicada ao Departamento de Segurança privada
A entidade deve dispor de Seguro de Responsabilidade Civil, de capital não inferior a
€50.000.
3.3. Caução a favor do Estado
As entidades de segurança privada devem dispor de uma caução a favor do Estado, a qual poderá ser
prestada mediante depósito em instituição bancária ou garantia bancária, nos termos do Despacho
n.º 10703/2013, de 19 de Agosto, no valor de € 25.500, com o acréscimo de € 1.500 por cada alvará
solicitado15, conforme modelos publicados nos Anexos I e II.
3.4. Diretor de Segurança
As empresas entidades de segurança privada são obrigadas a dispor de um Diretor de Segurança, o
qual deve preencher os requisitos previstos no artigo 20.º e 22.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio.
14 As entidades titulares de alvará devem assegurar a presença permanente nas suas instalações de pessoal de segurança privada que garanta o contacto, a todo o tempo, através de rádio ou outro meio de comunicação idóneo, com o pessoal de vigilância, os utilizadores dos serviços e as forças de segurança. 15 Nos termos do n.º 6, do Despacho n.º 10703/2013, de 13 de agosto de 2013, do Ministro da Administração Interna, publicado no Diário da República, 2.ª série — N.º 158 — 19 de agosto de 2013.
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As funções de diretor de segurança não são acumuláveis com as funções de administrador/gerente,
devendo o contrato de trabalho revestir a forma escrita.
3.5. Meios Humanos
A entidade de segurança privada deve demonstrar a existência dos recursos humanos mínimos para
o exercício da atividade que pretende exercer. Os trabalhadores que estejam habilitados para mais
que uma especialidade são contabilizados de acordo com as especialidades de que sejam titulares.
Para a devida comprovação dos recursos humanos, devem ser apresentadas as cópias dos contratos
de trabalho e os comprovativos de inscrição na Segurança Social.
Alvará Serviços Recursos Humanos Mínimos
A
A vigilância de bens móveis e imóveis e o controlo de
entrada, presença e saída de pessoas, bem como a
prevenção da entrada de armas, substâncias e artigos de
uso e porte proibidos ou suscetíveis de provocar atos de
violência no interior de edifícios ou outros locais,
públicos ou privados, de acesso vedado ou condicionado
ao público.
10 trabalhadores habilitados com a
profissão de segurança privado na
especialidade de vigilante ou
segurança-porteiro.
A
O rastreio, inspeção e filtragem de bagagens e cargas e o
controlo de passageiros no acesso a zonas restritas de
segurança nos portos e aeroportos, bem como a
prevenção da entrada de armas, substâncias e artigos de
uso e porte proibidos ou suscetíveis de provocar atos de
violência nos aeroportos, nos portos e no interior de
aeronaves e navios, sem prejuízo das competências
exclusivas atribuídas às forças e serviços de segurança.
5 trabalhadores habilitados com a
profissão de segurança privado na
especialidade de assistente de portos
e aeroportos adequada a segurança
aeroportuária ou proteção portuária.
A
A fiscalização de títulos de transporte, sob a supervisão
da entidade pública competente ou da entidade titular
de uma concessão de transporte público.
5 trabalhadores habilitados com a
profissão de segurança privado na
especialidade de fiscal de exploração
de transportes públicos.
A
Para a prestação de serviços em estabelecimentos de
restauração e ou bebidas que disponham de salas ou
espaços de dança ou onde habitualmente se dance.
3 trabalhadores habilitados com a
profissão de segurança privado na
especialidade de segurança-porteiro.
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
Página 17
A Para a prestação de serviços em recintos desportivos.
5 trabalhadores habilitados com a
profissão de segurança privado na
especialidade de assistente de recinto
desportivo.
A Para a prestação de serviços em espetáculos e
divertimentos públicos em recintos autorizados.
5 trabalhadores habilitados com a
profissão de segurança privado na
especialidade de assistente de recinto
de espetáculos.
B A proteção pessoal, sem prejuízo das competências
exclusivas atribuídas às forças de segurança.
5 trabalhadores habilitados com a
profissão de segurança privado na
especialidade de vigilante de proteção
e acompanhamento pessoal.
C
A exploração e a gestão de centrais de receção e
monitorização de sinais de alarme e de videovigilância,
assim como serviços de resposta cuja realização não seja
da competência das forças e serviços de segurança.
10 trabalhadores habilitados com a
profissão de segurança privado nas
especialidades de operador de central
de alarmes, vigilante ou segurança-
porteiro, de modo a garantir de forma
permanente a presença de, pelo
menos, um operador na central de
receção e monitorização de alarmes.
D
O transporte, a guarda, o tratamento e a distribuição de
fundos e valores e demais objetos que pelo seu valor
económico possam requerer proteção especial, sem
prejuízo das atividades próprias das instituições
financeiras reguladas por norma especial.
10 trabalhadores habilitados com a
profissão de segurança privado na
especialidade de vigilantes de
transporte de valores, ou o número
mínimo que assegure 5 tripulações de
viaturas de transporte de valores.
3.6. Seguros Obrigatórios
Para o exercício da atividade de segurança privada, a entidade deve demonstrar a existência dos
seguros obrigatórios, remetendo cópia da apólice e comprovativo de pagamento.
Todas as entidades de segurança privada devem dispor de Seguro de responsabilidade civil,
de capital mínimo de € 500.000, cuja apólice faça referência à alínea e), do n.º 2 do artigo
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
Página 18
47.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, e que cumpra as condições fixadas pela Portaria n.º
552/2014, de 9 de julho;
As entidades de segurança privada com Alvará A que pretendam utilizar canídeos como meio
complementar de segurança, devem dispor ainda de Seguro de canídeos, de capital mínimo €
50.000, cuja apólice faça referência ao n.º 4, do artigo 33.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de
maio, e que cumpra as condições fixadas pela Portaria n.º 552/2014, de 9 de julho.
As entidades de segurança privada com Alvará D devem dispor de Seguro contra roubo e
furto, de capital mínimo € 5.000.000, cuja apólice faça referência à alínea f), do n.º 2 do
artigo 47.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, e que cumpra as condições fixadas pela
Portaria n.º 552/2014, de 9 de julho.
3.7. Taxas aplicáveis
A emissão do alvará e o início da atividade de segurança privada estão dependentes do pagamento
da taxa de emissão do respetivo título habilitante (ver ponto 6), ao qual será deduzido o valor de
€500 pago a título de taxa de serviço. Para o efeito, será emitida nota de cobrança, a qual será
remetida para o correio eletrónico/morada da requerente.
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
Página 19
4. Processo de Averbamento
Quaisquer alterações aos dados constantes do alvará de segurança privada encontram-se sujeitas a
um processo de averbamento, o qual varia de acordo com as alterações a averbar.
4.1. Averbamento de peças/alteração de modelo de uniforme, distintivos, símbolos, marca, ou
viaturas – documentos necessários
Para averbamento de um novo modelo de uniforme ou para junção de novas peças de uniforme,
distintivos, símbolos ou marcas ao modelo existente, será necessário o envio dos seguintes
documentos:
Requerimento – Modelo de requerimento para averbamento de modelo ou peça de
uniforme;
Memória descritiva e desenho do talhe dos modelos e peças de homem e mulher, com
indicação das cores e amostras dos tecidos utilizados e condições de utilização;
Memória descritiva dos distintivos, símbolos, siglas e emblemas a utilizar nos uniformes, bem
como a sua colocação, acompanhada de exemplar ou protótipo;
Memória descritiva das marcas e símbolos a usar em veículos e outros equipamentos,
acompanhado de fotografia ou desenho;
Memória descritiva em suporte digital que inclua os elementos descritos nas alíneas
anteriores, com exceção das amostras e exemplares, devendo ser utilizada a referência
PANTONE das cores correspondentes;
Plano em suporte digital das diferentes combinações de uniformes previstos, em fotografia
ou desenho artístico;
Registo ou certificado de admissibilidade de marcas e símbolos.
Em caso de deferimento será a entidade notificada do valor da taxa de averbamento, cujo
pagamento determina a emissão da folha de averbamentos ao Alvará de segurança privada.
4.2. Averbamento de dados constantes do Alvará
A alteração dos dados relativos à entidade deve ser comunicada à Direção Nacional da PSP no prazo
de 15 dias úteis, sendo os pedidos de averbamento acompanhados dos documentos comprovativos
dos requisitos exigidos para o exercício da atividade.
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
Página 20
Alteração de denominação, capital social, ou tipo de atividade – remeter Certidão de teor
emitida pela Conservatória do Registo Comercial;
Alteração ou averbamento de Instalações – no caso de Instalação Operacional remeter
documentos previsto no ponto 2.3;
Administradores/gerentes – remeter documentos previstos no ponto 2.4.
Em caso de deferimento será a entidade notificada do valor da taxa de averbamento, cujo
pagamento determina a emissão da folha de averbamentos ao Alvará de segurança privada.
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
Página 21
5. Renovação de Alvará
No presente capítulo pretende-se sistematizar os requisitos legais exigíveis e enunciar o conjunto de
procedimentos tendentes à renovação de alvarás.
A renovação do alvará de segurança privada deve ser requerida nos 90 dias anteriores e até ao termo
da sua validade e depende da verificação, à data do pedido, dos requisitos exigidos para a sua
concessão.
No caso em que não tenha sido requerida a renovação nos termos anteriormente referidos, a
entidade dispõe do prazo de 30 dias para requerer a sua renovação, findo o qual se verifica a
caducidade definitiva título habilitante16.
O pedido de renovação de alvará é formulado em requerimento próprio, disponível na página oficial
da Internet da Polícia de Segurança Pública (PSP), em www.psp.pt.
O processo de renovação deve ser instruído com os seguintes documentos:
Certidão de teor da descrição e de todas as inscrições em vigor emitida pela Conservatória do
Registo Comercial, donde conste, especificamente, a alteração do capital social da empresa e
a prestação de serviços de segurança privada como exclusivo do seu objeto social;
Documentos relativos a novas instalações operacionais – ver ponto 2.3
Documento relativos a administradores ou gerentes, designadamente Certificado de Registo
Criminal para fins especiais.
É dispensada a apresentação de documentos que já constem do processo individual da entidade
requerente, desde que atualizados à data da entrada do pedido, pelo que em caso de alteração dos
dados anteriormente existentes, deverá ser remetida a documentação exigida, como se de um
processo novo se tratasse. Não obstante, o Departamento de Segurança Privada, sempre que se
revele necessário, solicitará todas as informações e documentos considerados pertinentes.
As inspeções para verificação da conformidade de instalações e meios humanos e materiais
adequados serão realizadas pelo DSP, nos termos do art.º 29.º da Portaria n.º 273/2013 de 20 de
agosto. Pela renovação de alvará de segurança privada são devidas as taxas referidas no âmbito do
primeiro processo de licenciamento, com uma redução de 25 % (ver ponto 6).
16 Nos termos do artigo 52.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio.
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
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6. Taxas aplicáveis
Por cada serviço requerido será emitida nota de cobrança relativa à taxa correspondente, que será
remetida para o correio eletrónico da requerente. Quando não for indicado qualquer endereço de
correio eletrónico, a nota de cobrança, indicando o valor em dívida e referências multibanco para
pagamento, será remetida para a morada da requerente/entidade indicada, via postal.
Serviço Taxa Norma legal
Apresentação de pedido de
concessão de alvará de
segurança privada
€ 500
Artigo 11.º, n.º 1, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de
setembro.
Emissão de alvarás A e B
€ 25.000
Artigo 6.º, n.º 1, alíneas a) e b), da Portaria n.º
292/2013, de 26 de setembro (será deduzido o valor
de 500 € da taxa de serviço).
Emissão de alvará C
€ 20.000
Artigo 6.º, n.º 1, alínea c), da Portaria n.º 292/2013,
de 26 de Setembro (será deduzido o valor de 500 €
da taxa de serviço).
Emissão de alvará D
€ 50.000
Artigo 6.º, n.º 1, alínea d), da Portaria n.º 292/2013,
de 26 de Setembro (será deduzido o valor de 500 €
da taxa de serviço).
Renovação de alvarás A e B
€ 18.750
Artigo 6.º, n.º 1, alíneas a) e b), e n.º 2 da Portaria n.º
292/2013, de 26 de setembro (será deduzido o valor
de 500 € da taxa de serviço).
Renovação de alvará C
€ 15.000
Artigo 6.º, n.º 1, alínea c), e n.º 2 da Portaria n.º
292/2013, de 26 de Setembro (será deduzido o valor
de 500 € da taxa de serviço).
Renovação de alvará D
€ 37.500
Artigo 6.º, n.º 1, alínea d), e n.º 2 da Portaria n.º
292/2013, de 26 de Setembro (será deduzido o valor
de 500 € da taxa de serviço).
Alteração e verificação de
requisitos de corpos sociais
€ 250
Artigo 10.º, alínea a), da Portaria n.º 292/2013, de 26
de setembro.
Alteração de sede social e
registo ou alteração de filiais,
sem instalações operacionais
€ 25
Artigo 10.º, alínea a), da Portaria n.º 292/2013, de 26
de setembro.
Averbamento, alteração e € 250 Artigo 10.º, alínea e), da Portaria n.º 292/2013, de 26
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
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verificação de requisitos de
instalações operacionais
de setembro.
Averbamento de modelo de
uniforme - por artigo
€ 75
Artigo 10.º, alínea f), da Portaria n.º 292/2013, de 26
de setembro.
Verificação prévia e inspeção
de viaturas de transporte de
valores por veículo.
€ 50
Artigo 12.º, alínea j), da Portaria n.º 292/2013, de 26
de setembro.
6.1. Pagamento em prestações – até 6 prestações
Poderá ser autorizado o pagamento em prestações da taxa de emissão ou renovação de alvarás de
segurança privada, sendo aplicável o regime previsto nos números 3 a 8 do artigo 6.º, da Portaria n.º
292/2013, de 26 de setembro, nos seguintes termos:
Requerimento
• Em qualquer fase do licenciamento, ou• Nos 5 dias posteriores à notificação paga pagamento da taxa de emissão
ModalidadesGarantia
• Aval bancário de instituição legalmente autorizada a prestá-lo; ou• Seguro-caução ou caução efeuado por instituições de seguro legalmenteautorizadas; ou
• Hipoteca
Pagamento das
prestações
• Efetuado até ao final de cada mês• O total das taxas devidas é dividido pelo número de prestações mensais, acrescendoà primeira as frações resultantes do arredondamento de todas elas
• Em caso de incumprimento -> importa o vencimento imediato das prestaçõesseguintes + execução da garantia pelo valor da dívida
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
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7. Deveres das Entidades de Segurança Privada
As entidades de segurança privada encontram-se vinculadas a um conjunto de deveres previstos no
regime jurídico de segurança privada, constituindo o seu incumprimento fundamento para a
imputação de infrações contraordenacionais ou mesmo, nalguns casos, para a suspensão ou
cancelamento do alvará.
7.1. Deveres Gerais (Lei 34/2013, de 16 de maio)
Constituem deveres gerais das entidades de segurança privada:
Dever de colaboração, art.º 35.º - as entidades titulares de alvará, bem como o respetivo pessoal,
devem prestar às autoridades públicas toda a colaboração que lhes for solicitada. Em caso de
intervenção das forças ou serviços de segurança em locais onde também atuem entidades de
segurança privada, estas devem colocar os seus meios humanos e materiais à disposição e sob a
direção do comando daqueles. Este dever geral consagra o princípio da subsidiariedade e
complementaridade dos serviços de segurança privada perante as forças ou serviços de
segurança.
Garantir o Contacto Permanente, art.º 30.º - as entidades titulares de alvará asseguram a
presença permanente nas suas instalações de pessoal que garanta o contacto, a todo o tempo,
através de rádio ou outro meio de comunicação idóneo, com o pessoal de vigilância, os
utilizadores dos serviços e as forças de segurança. No caso de a entidade titular do alvará possuir
mais de uma instalação operacional, deve indicar em qual ou quais delas funciona o contacto
permanente. O contacto permanente é obrigatoriamente assegurado por pessoal de segurança
privada titular de cartão profissional válido.
Registo de Sistemas de Videovigilância, art.º 31.º - as entidades titulares de alvará, que utilizem
sistemas de vigilância por câmaras de vídeo para captação e gravação de imagens, são obrigados
ao seu registo na Direção Nacional da PSP, nos termos do art.º 52.º da Portaria n.º 273/2013, de
20 de agosto.
A responsabilidade pelo registo dos sistemas de videovigilância cabe às empresas titulares de
alvará, quando estas sejam responsáveis pelo tratamento de dados, nos termos indicados na
autorização emitida pela Comissão Nacional de Proteção de Dados – CNPD. A sua comunicação
deve ser efetuada preferencialmente através de correio eletrónico, para o seguinte endereço:
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
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Existência e disponibilização de livro de reclamações ao público.17
Comunicação ao Departamento de Segurança Privada, no prazo máximo de 24 horas, de
Autorização da entidade patronal para uso e porte de arma em serviço – art.º 32.º. Esta
autorização tem validade anual e deve respeitar os termos do Regime Geral de Uso e Porte de
Arma.
Comunicação ao Departamento de Segurança Privada de Autorização da entidade patronal para
utilização de canídeo como meio complementar de segurança – art.º 33.º.
7.2. Deveres Especiais – art.º 37.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio
As entidades de segurança privada encontram-se sujeitas aos deveres especiais previstos no n.º 1 do
art.º 37.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, a saber:
Comunicar de imediato à autoridade judiciária ou policial competente a prática de qualquer
crime de que tenham conhecimento no exercício das suas atividades;
Diligenciar para que a atuação do pessoal de vigilância privada não induza o público a
confundi-lo com as forças e serviços de segurança;
Organizar um registo informático de atividades18, de acordo com o disposto na Lei n.º 67/98,
de 26 de outubro, permanentemente atualizado e disponível, para consulta das entidades
fiscalizadoras;19
17 O livro de reclamações é obrigatório para os fornecedores de bens ou prestadores de serviços que tenham contato com o público em geral (Decreto-lei n.º 156/2005 – 242/2012). A entidade de controlo de mercado é a Direção Nacional da PSP – art.º 37 n.º 4 da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio. 18 Os contratos de prestação de serviços devem revestir a forma escrita. 19 O registo informático de atividades, nos termos do n.º 1 do art.º 38.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, deve conter os seguintes elementos: a) Designação e número de identificação fiscal do cliente; b) Número do contrato; c) Tipo de serviço prestado; d) Data de início e termo do contrato; e) Local ou locais onde o serviço é prestado; f) Horário da prestação dos serviços; g) Meios humanos utilizados; h) Meios materiais e caraterísticas técnicas desses meios.
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
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Fazer permanentemente prova, junto da Direção Nacional da PSP, da existência e
manutenção da caução prestada a favor do Estado e dos seguros obrigatórios exigidos nos
termos da presente lei, no prazo de 15 dias úteis após a sua celebração, alteração ou
renovação;
Fazer permanentemente prova, junto da Direção Nacional da PSP, da inexistência de dívidas
fiscais e à segurança social, podendo para o efeito fornecer os códigos de acesso às certidões
permanentes da sua situação fiscal para a consulta das referidas situações;
Comunicar à Direção Nacional da PSP, no prazo de 15 dias úteis, as alterações ao pacto social
e de administradores e gerentes, fazendo prova do cumprimento dos requisitos
estabelecidos no artigo 22.º, bem como a abertura ou encerramento de filiais e instalações
operacionais;
Verificar, a todo o tempo, o cumprimento dos requisitos previstos no art.º 22.º
(administradores, gerentes, diretores de segurança e pessoal de vigilância), comunicando à
Direção Nacional da PSP todas as ocorrências que impliquem perda de capacidade para o
exercício de funções;
Organizar e manter atualizados ficheiros individuais do pessoal de segurança privada ao seu
serviço, incluindo a cópia do cartão profissional e do certificado do registo criminal,
atualizado anualmente, bem como a data de admissão ao serviço;
Comunicar à Direção Nacional da PSP, nas 24 horas anteriores ao início da atividade, as
admissões do pessoal de vigilância e do diretor de segurança e, nos cinco dias úteis
subsequentes à cessação da atividade, as cessações contratuais;
Remeter mensalmente à Direção Nacional da PSP o registo de incidentes de que tenham
conhecimento;
Comunicar à Direção Nacional da PSP, no prazo de oito dias, a cessação da atividade, para
efeitos de cancelamento do alvará concedido;
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
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Constitui dever especial das entidades titulares de alvará mencionar o respetivo número na
faturação, correspondência e publicidade.20
7.3. Suspensão e Cancelamento do Alvará – art.º 53.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio
Verifica-se a suspensão imediata do alvará logo que haja conhecimento de que algum dos requisitos
ou condições necessários ao exercício da atividade de segurança privada, estabelecidos na Lei n.º
34/2013, de 16 de maio, ou em regulamentação complementar, deixaram de se verificar.
Os alvarás caducam automaticamente com a declaração de insolvência da entidade de segurança
privada. O seu cancelamento poderá ser proposto em caso de incumprimento reiterado das normas
previstas na presente lei ou em regulamentação complementar, designadamente por:
O incumprimento, durante três meses seguidos, dos deveres especiais previstos nas alíneas
d), e) e f) do n.º 1 do artigo 37.º, quando aplicável;
A inexistência ou insuficiência de meios humanos ou materiais ou de instalações
operacionais ou de instalações adequadas, por um período superior a seis meses;
A suspensão do alvará por um período superior a seis meses.
20 Inclui imóveis ou veículos, mesmo que visem a sua identificação ou localização. A publicidade não deve induzir a prestação de serviços não autorizados.
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
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Anexo I – Modelo de Garantia Bancária
GARANTIA BANCÁRIA N.º00355915
BENEFICIÁRIO: Ministério da Administração Interna
SEDE: Lisboa
A pedido e em nome da (designação da empresa), NIPC (indicar n.º contribuinte), com sede
em (morada completa), matriculada na Conservatória do Registo Comercial de (indicar local), sob o
n.º (indicar n.º de matrícula) e com o capital social de (indicar valor em €), o (inserir designação da
entidade bancária), NIPC (indicar n.º contribuinte), com sede em (morada completa), matriculado na
Conservatória de Registo Comercial de (indicar local), sob o n.º (indicar n.º de matrícula) e com o
capital social de (indicar valor em €) vem, pelo presente instrumento, prestar garantia bancária a
favor do Ministério da Administração Interna, até ao montante de (indicar valor em €), ao abrigo do
disposto na alínea b), n.º 2, artigo 47.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, conjugado com o n.º 1 do
Despacho n.º 10703/2013, publicado no DR 2.ª série n.º 158, de 19/08/2013, como garante do
exercício legítimo da atividade de segurança privada, designadamente a prevista no artigo 14.º, n.º 2
alínea [indicar a alínea(s)] da referida lei.
A presente garantia, sem reservas, encontra-se à ordem do Ministério da Administração
Interna, tendo como finalidade o cumprimento do disposto no n.º 5 do artigo 61.º da Lei n.º
34/2013, de 16 de maio, até ao montante atrás indicado, contra simples pedido formulado por
escrito, à primeira solicitação.
A presente garantia vigora pelo período de validade do alvará e em todas as situações de
pendência contraordenacional, caso em que se manterá válida até à data do trânsito em julgado do
último processo de contraordenação existente, não podendo ser anulada ou alterada sem o
consentimento do Ministério da Administração Interna.
Data ____/_____/_____________
[Assinatura do(s) representante(s) legal(ais)]
Manual de Procedimentos – Empresas de Segurança Privada Titulares de Alvará
Página 29
Anexo II – Modelo de Depósito Bancário
GUIA DE DEPÓSITO BANCÁRIO
EUROS: € ……………………………..
Vai …………………………………… (nome da empresa), NIPC ……………………………………. (indicar n.º), com
sede em ……………………………… (morada completa), matriculada na Conservatória do Registo Comercial
de …………….. (indicar local), sob o n.º ……………… (indicar n.º de matrícula) e com o capital social de
……… (indicar valor) depositar na ……………………………………. (sede, filial, agência ou delegação) do
Banco ……………………………………………. (nome da instituição bancária), NIPC ……….. (indicar n.º de
contribuinte), com sede em …………………… (morada completa) a quantia de
………………………………………………………… (indicar valor por algarismos e por extenso) como caução a
favor do Estado, ao abrigo do disposto na alínea b), n.º 2, artigo 47.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de
maio, conjugado com o n.º 1 do Despacho n.º 10703/2013, publicado no DR 2.ª série n.º 158, de
19/08/2013, como garante do exercício legítimo da atividade de segurança privada, designadamente
a prevista no artigo 14.º, n.º 2, [indicar a(s) alínea (s)] da referida lei.
O presente depósito, sem reservas, encontra-se à ordem do Ministério da Administração Interna,
tendo como finalidade o cumprimento do disposto no n.º 5 do artigo 61.º da Lei n.º 34/2013, de 16
de maio, até ao montante atrás indicado, contra simples pedido formulado por escrito, à primeira
solicitação.
O presente depósito vigora pelo período de validade do alvará e em todas as situações de pendência
contraordenacional, caso em que se manterá válido até à data do trânsito em julgado do último
processo de contraordenação existente, não podendo ser anulado ou alterado sem o consentimento
do Ministério da Administração Interna.
Data ____/_____/_____________
[Assinatura do(s) representante(s) legal(ais)]