poli meros
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Polímeros, Nomenclatura, Aplicações e Importância 2013
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Índice
I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2
II. OBJECTIVOS ........................................................................................................... 3
III. NOMENCLATURA .............................................................................................. 3
IV. NOMENCLATURA COM BASE NA FONTE (ORIGEM) ................................ 3
a) PARA POLÍMEROS DE ADIÇÃO ...................................................................... 4
b) PARA POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO ....................................................... 5
V. NOMENCLATURA BASEADA NA ESTRUTURA QUÍMICA REPETITIVA DO
POLÍMERO, PARA POLÍMEROS FORMADOS A PARTIR DE DOIS OU MAIS
TIPOS DE MONÓMEROS .............................................................................................. 5
a) PARA POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO ....................................................... 5
VI. NOMENCLATURA ESTABELECIDA PELA IUPAC (INTERNATIONAL
UNION OF PURÉ AND APPLIED CHEMISTRY) ....................................................... 6
VII. NOMES COMERCIAIS (SIGLAS) ...................................................................... 7
VIII. APLICAÇÕES DOS POLÍMEROS ...................................................................... 8
IX. IMPORTÂNCIA DOS POLÍMEROS ................................................................. 15
X. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................... 16
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I. INTRODUÇÃO
No século XVI, com o advento dos descobrimentos espanhóis e portugueses tiveram os
primeiros contactos com os produtos extraído de uma árvore natural das Américas
(Havea Brasilems) Este extrato, produto da coagulação e secagem do Látex, apresentava
características de alta elasticidade e flexibilidade desconhecidos até então. Levado para
a Europa, adquiriu o nome de borracha pela sua capacidade de apagar marcas de lápis.
Sua utilização foi bastante restrita até a descoberta da vulcanização por Charles
Goodyear, em 1839. (Canevarolo, 2002).
Em 1846, Christian Schónbien, químico alemão, tratou o algodão com ácido nítrico,
dando origem à nitrocelulose, primeiro polímero semi-sintético.
A palavra polímero origina-se do grego poli (muitos) e mero1 (unidade de repetição).
Assim, um polímero é uma macromolécula composta por muitas (dezenas de milhares)
de unidades de repetição denominados meros, ligadas por ligação covalente. A matéria-
prima para a produção de um polímero é o monómero2, isto é, uma molécula com uma
(mono) unidade de repetição. Estas moléculas são combinadas por um processo
químico, chamada reação de polimerização. (Canevarolo, 2002).
Dependendo do tipo do monómero (estrutura química), do número médio de meros por
cadeia e do tipo de ligação covalente, poderemos dividir os polímeros em três grandes
classes: Plásticos, Borrachas e Fibras.
Muitas propriedades físicas são dependentes do comprimento da molécula, isto é, sua
massa molar. Como polímeros normalmente envolvem um larga faixa de valores de
massa molar, é de se esperar grande variação em suas propriedades.
Estas alterações nas propriedades tendem a ser menores com o aumento do tamanho da
molécula, sendo que para polímeros as diferenças ainda existem, mas são pequenas. Isso
é vantajosamente usado, produzindo-se comercialmente vários tipos de polímeros, para
atender às necessidades particulares de uma dada aplicação ou técnica de processamento
1 Mero-unidade de repetição da cadeia polimérica.
2 Monómero-molécula simples que dá origem ao polímero.
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II. OBJECTIVOS
Geral
Estudar a química dos polímeros;
Especifico
Dar a conhecer a sua nomenclatura;
Aplicação;
Importância;
III. NOMENCLATURA
Com o advento da ciência dos materiais, o interesse pelos polímeros teve um aumento
considerável. Como consequência, muitos novos polímeros foram sintetizados e essa
diversidade exigia o uso de uma nomenclatura sistemática para facilitar a comunicação
entre os interessados em polímeros.
Como na maioria das áreas da ciência, os nomes associados com reações, ensaios
químicos e físicos particulares, se foram desenvolvidos historicamente sem demasiados
princípios diretos. Assim, existem quatro tipos básicos de nomenclatura de polímeros.
(Odian, 2004).
Nomenclatura baseada no (s) monómero (s) de origem, para polímeros formados
a partir de um único tipo de monómero;
Nomenclatura baseada na estrutura química repetitiva do polímero para
polímeros formados a partir de dois ou mais tipos de monómeros;
Nomenclatura estabelecida pela IUPAC3;
Nomes comerciais (siglas).
IV. NOMENCLATURA COM BASE NA FONTE (ORIGEM)
O mais simples e mais comumente usada sistema de nomenclatura é, provavelmente,
com base na fonte do polímero. Este sistema aplica-se em primeiro lugar aos polímeros
3 IUPAC-international union of pure and applied chemistry
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sintetizados a partir de um único monómero como na adição de abertura de anel e
polimerização. Estes polímeros são designados adicionando o nome do monómero para
o prefixo “ poli ” sem um espaço ou um “ hífen ”. (Odian, 2004).
Esta nomenclatura é a menos ambígua para nomear polímeros de adição e polímeros de
condensação formados a parir de um único tipo de monómero.
a) PARA POLÍMEROS DE ADIÇÃO
No caso de homopolímeros, o nome do polímero é formado pela partícula “poli”
seguida do nome do monómero que deu origem ao polímero. Por exemplo, polietileno,
polipropileno, poliacrilonitrila e poliestireno.
Quando o monómero tem um nome substituído ou um nome anormalmente longo,
parênteses são colocados em torno do seu nome após o prefixo'' poli.'' Os polímeros 3
metil-1-penteno, cloreto de vinilo, óxido de propileno, clorotrifluoroetileno, e E-
caprolactama são denominados poli(3-metil-1-penteno), poli (cloreto de vinilo),
poli(óxido de propileno), poli(clorotrifluoroetileno), poli(E-caprolactama),
respectivamente.
Os parênteses são frequentemente omitido no uso comum ao nomear polímeros.
Embora esta frequência não apresenta um problema, é incorreto e, em alguns casos, a
omissão pode conduzir a incerteza quanto à estrutura do polímero designado.
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b) PARA POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO
Neste caso, também o nome do polímero é formado pela partícula “poli” seguida do
único monómero que deu origem ao polímero. Por exemplo, na condensação do acido
ω-amino láurico para obtenção de uma poliamida será formado o poli(acido ω-amino
láurico).
V. NOMENCLATURA BASEADA NA ESTRUTURA QUÍMICA REPETITIVA
DO POLÍMERO, PARA POLÍMEROS FORMADOS A PARTIR DE DOIS OU
MAIS TIPOS DE MONÓMEROS
a) PARA POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO
Polímeros de condensação sintetizados a partir de dois ou mas tipos de monómeros, por
exemplo um diácido ou um diálcool, são nomeados pela partícula “poli” seguida pelo
nome da estrutura química da unidade repetitiva. Por exemplo, na reacção de
condensação do ácido tereftalico com o glicol etilénico, para dar origem a um poliéster,
a unidade repetitiva formada é o tereftalato de etileno e, por isso, o nome do polímero
resultante será poli(tereftalato de etileno). Note que, em todos os casos, nome
compostos sempre figuram entre parenteses.
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VI. NOMENCLATURA ESTABELECIDA PELA IUPAC (INTERNATIONAL
UNION OF PURÉ AND APPLIED CHEMISTRY)
A IUPAC possui um livro para a nomenclatura de macromoléculas. De uma forma
bastante simplificada, pode ser dito que a IUPAC estabelece para a designação de
polímeros, que seja usada a partícula “poli” seguida do nome da menor unidade repetida
da cadeia. A tabela 1. Apresenta-se para diversos polímeros a sua estrutura, nome
comum e nome sistemático.
Tabela 1. Estrutura, nomes e sigla de alguns polímeros comuns
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VII. NOMES COMERCIAIS (SIGLAS)
Os nomes comerciais devem ser evitados, uma vez que um polímero constituído da
mesma estrutura química pode apresentar nomes diferentes, utilizados por diferentes
fabricantes. Alem disso, a associação com estruturas de polímeros torna-se complicada.
Apesar do uso de nomenclaturas comerciais ser desestimulado, existem alguns nomes
que já são bastante difundidos, por exemplo os nylons. Nylons é o nome comercial dado
a poliamidas obtidas a partir de monómeros alifáticos, não-ramificados e não-
substituídos. A denominação nylons vem sempre acompanhada de um ou dois números,
os quais estão associados ao numero de átomos de carbono do (s) monómero(S) de
origem.
Por exemplo, nylon-6,6 é o nome comercial do poli(hexametileno adipamida) e nylon-
6,10 é o nome comercial do poli(hexametileno sebacamida). É possível perceber que o
primeiro nome citado indica o número de grupamentos metilénicos da porção diamina e
o segundo, o número de átomo de carbono na porção diacila.
Outro exemplo é o nylon-6, cujo o polímero em questão é o poli(ácido e-amino
capróico). Neste caso o polímero é oriundo de um único tipo de monómero, o qual
possui 6 átomos de carbono em sua estrutura.
De um modo simplificado, os polímeros também são citados por siglas. O quadro
apresente alguns polímeros, seus nomes comuns e as siglas utilizadas.
Quadro 1.2. Nomes comuns e as siglas utilizadas para nomear polímeros.
Nomes comuns de Polímeros Siglas
Polietileno PE
Polipropileno PP
Poli(metacrilato de metila) PMMA
Poli(óxido de etileno) PEO
Poliestireno PS
Poli(tereftalato de etileno) PET
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VIII. APLICAÇÕES DOS POLÍMEROS
Contrastando com muitas outras substâncias químicas, os polímeros são matéria-prima
para a fabricação de muitos artigos de utilidade comercial.
A princípio todos os polímeros são isolantes. A utilidade de alguns polímeros depende
principalmente de suas propriedades elétricas, as quais os torna adequado para
isolamento elétrico, em capacitores dielétricos, ou radomes de micro-ondas. Em
algumas aplicações, tais como janelas ou na camada adesiva entre os vidros de janelas
de veículos (vidros de segurança), as propriedades ópticas são importantes. Plásticos e
elastómeros usados como implantes cirúrgicos em tecidos humanos devem ter
comportamento bioquímico apropriado (devem ser inertes ou possuírem decomposição
controlada, além de apresentarem ausência de reações de rejeição pelo corpo humano).
A quantidade de polímeros naturais que existem na terra excede, de longe, os milhões
de toneladas de polímeros sintéticos que o homem tem produzido na indústria moderna.
O principal constituinte das paredes celulares de plantas e árvores é a celulose, um
polímero contendo carbono, hidrogénio e oxigénio. Proteínas, que são encontradas em
abundância tanto na vida animal como na vegetal, são polímeras produzidas pela
condensação de α aminoácidos. Além desses, há polímeros naturais não tão abundantes,
por exemplo a borracha, os quais são também muito importantes.
Como veremos a seguir, alguns exemplos a que citados de polímeros mostram
claramente algumas das principais aplicações.
Polietileno: É obtido a partir do etileno (eteno). Possui alta resistência à umidade e ao
ataque químico, mas tem baixa resistência mecânica. O polietileno é um dos polímeros
mais usados pela indústria, sendo muito empregado na fabricação de folhas (toalhas,
cortinas, invólucros, embalagens etc.), recipientes (sacos, garrafas, baldes etc.), canos
plásticos, brinquedos infantis, no isolamento de fios elétricos etc.
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Polipropileno: É obtido a partir do propileno (propeno), sendo mais duro e resistente ao
calor, quando comparado com o polietileno. É muito usado na fabricação de artigos
moldados e fibras.
Poliisobuteno: É obtido a partir do isobuteno (isobutileno). Constitui um tipo de
borracha sintética denominada borracha butílica, muito usada na fabricação de
"câmaras-de-ar" para pneus.
Poliestireno: É obtido a partir do estireno (vinil-benzeno). Esse polímero também se
presta muito bem à fabricação de artigos moldados como pratos, copos, xícaras etc. É
bastante transparente, bom isolante elétrico e resistente a ataques químicos, embora
amoleça pela ação de hidrocarbonetos. Com a injeção de gases no sistema, a quente,
durante a produção do polímero, ele se expande e dá origem ao isopor.
Cloreto de Polivinila (PVC): É obtido a partir do cloreto de vinila. O PVC é duro e
tem boa resistência térmica e elétrica. Com ele são fabricadas caixas, telhas etc. Com
plastificantes, o PVC torna-se mais mole, prestando-se então para a fabricação de tubos
flexíveis, luvas, sapatos, "couro-plástico" (usado no revestimento de estofados,
automóveis etc.), fitas de vedação etc.
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Acetato de Polivinila (PVA): É obtido a partir do acetato de vinila. É muito usado na
produção de tintas à base de água (tintas vinílicas), de adesivos e de gomas de mascar.
Politetrafluoretileno ou Teflon: É obtido a partir do tetrafluoretileno. É o plástico que
melhor resiste ao calor e à corrosão por agentes químicos; por isso, apesar de ser caro,
ele é muito utilizado em encanamentos, válvulas, registros, panelas domésticas,
próteses, isolamentos elétricos, antenas parabólicas, revestimentos para equipamentos
químicos etc.
Polimetacrilato: É obtido a partir do metacrilato de metila (metil-acrilato de metila).
Este plástico é muito resistente e possui óptimas qualidades ópticas, e por isso é muito
usado como "vidro plástico", conhecido como plexiglas ou lucite. É muito empregado
na fabricação de lentes para óculos infantis, frente às telas dos televisores, em para-
brisas de aviões, nos "vidros-bolhas" de automóveis etc.
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Poliacrilonitrila: É obtido a partir da nitrila do ácido acrílico (acrilonitrila). É usado
essencialmente como fibra têxtil - sua fiação com algodão, lã ou seda produz vários
tecidos conhecidos comercialmente como orlon, acrilan e dralon, respectivamente,
muito empregados especialmente para roupas de inverno.
Polibutadieno ou Buna: É obtido a partir do 1,3-butadieno (eritreno), por adições 1,4.
Este polímero constitui uma borracha sintética não totalmente satisfatória, e por esse
motivo o 1,3-butadieno costuma ser co polimerizado com outras substâncias, como
veremos mais adiante.
Poliisopreno: É obtido a partir do metil-butadieno-1,3 (isopreno). Este polímero possui
a mesma fórmula da borracha natural (látex) e é muito empregado na fabricação de
carcaças de pneus.
Policloropreno ou Neopreno: É obtido a partir do 2-cloro-butadieno-1,3 (cloropreno).
O neopreno é uma borracha sintética de óptima qualidade, resiste muito bem a tensões
mecânicas, aos agentes atmosféricos e aos solventes orgânicos. É também empregado
na fabricação de juntas, tubos flexíveis e no revestimento de materiais elétricos.
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Saran: É obtido a partir do cloroetano (cloreto de vinila) e do 1,1- dicloroeteno. É um
polímero muito resistente aos agentes atmosféricos e aos solventes orgânicos, sendo
empregado na fabricação de tubos plásticos para estofados de automóveis, folhas para
invólucros de alimentos etc.
Buna-S, Borracha GRS ou Borracha SBR: É obtido a partir do estireno e do 1,3-
butadieno, tendo o sódio metálico como catalisador. Essa borracha é muito resistente ao
atrito, e por isso é muito usada nas "bandas de rodagem" dos pneus.
Buna-N ou Perbunam: É obtido a partir da acrilonitrila e do 1,3-butadieno. É uma
borracha muito resistente aos óleos minerais, e por isso é muito empregada na
fabricação de tubos para conduzir óleos lubrificantes em máquinas, automóveis etc.
Poliuretana: É obtido a partir do diisocianato de parafenileno e do etilenoglicol (1,2-
etanodiol). Possui resistência à abrasão e ao calor, sendo utilizado em isolamentos
revestimento interno de roupas, aglutinantes de combustível de foguetes e em pranchas
de surfe. Quando expandido a quente por meio de injeção de gases, forma uma espuma
cuja dureza pode ser controlada conforme o uso que se quiser dar a ela.
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Polifenol ou Baquelite: É obtido pela condensação do fenol com o formaldeído
(metanal). No primeiro estágio da reação, forma-se um polímero predominantemente
linear, de massa molecular relativamente baixa, conhecido como novolae. Ele é usado
na fabricação de tintas, vernizes e colas para madeira. A reação, no entanto, pode
prosseguir, dando origem à baquelite, que é um polímero tridimensional. A baquelite é
o mais antigo polímero de uso industrial (1909) e se presta muito bem à fabricação de
objetos moldados, tais como cabos de panelas, tomadas, plugues etc.
Polímero uréia-formaldeído: É um polímero tridimensional obtido a partir da ureia e
do formaldeído. Quando puro é transparente, e foi por isso usado como o primeiro tipo
de vidro plástico. No entanto, ele acaba se tornando opaco e rachando com o tempo.
Este defeito pode ser evitado pela adição de celulose, mas ele perde sua transparência,
sendo então utilizado na fabricação de objetos translúcidos. Esse polímero é também
usado em vernizes e resinas, na impregnação de papéis. As resinas fenol formaldeído e
ureia formaldeído são usados na fabricação da fórmica.
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Polímero melamina-fomaldeído ou Melmae: É de estrutura semelhante à anterior,
porém, trocando-se a uréia pela melamina (veja a estrutura abaixo). Foi muito utilizada
na fabricação dos discos musicais antigos.
Poliésteres: Resultam da condensação de poliácidos (ou também seus anidridos e
ésteres) com poliálcoois. Um dos poliésteres mais simples e mais importantes é obtido
pela reação do éster metílico do ácido tereftálico com etilenoglicol. É usado como fibra
têxtil e recebe os nomes de terilene ou dacron. Em mistura com outras fibras (algodão,
lã, seda etc.) constitui o tergal.
Poliamidas ou Nylons: Estes polímeros são obtidos pela polimerização de diaminas
com ácidos dicarboxílicos. Os nylons são plásticos duros e têm grande resistência
mecânica. São moldados em forma de engrenagens e outras peças de máquinas, em
forma de fios e também se prestam à fabricação de cordas, tecidos, garrafas, linhas de
pesca etc. O mais comum é o nylon-66, resultante da reação entre a
hexametilenodiamina (1,6-diamino-hexano) com o ácido adípico (ácido hexanodióico).
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IX. IMPORTÂNCIA DOS POLÍMEROS
Com o desenvolvimento da indústria dos polímeros, muitos produtos que antigamente
eram produzidos com materiais como o vidro, cerâmica, aço, etc. hoje são substituídos
por diversos tipos de polímeros que, devido à sua versatilidade, menor peso, maior
facilidade de manuseamento, menor custo de produção, entre outros aspetos, cumprem
de forma mais eficaz os requisitos pretendidos para os produtos.
A utilização dos polímeros, quer em novas aplicações, quer como substituto dos
materiais tradicionais (metais, madeira, vidro), tem experimentado um significativo
aumento nos últimos anos. As atuais sociedades desenvolvidas já não são capazes de
subsistir sem a utilização dos polímeros, sendo inúmeras as situações em que se
evidência a utilização destes materiais.
Atualmente, existem mais de mil tipos de polímeros diferentes que se utilizam para os
mais variados fins, como para a produção de fibras e novos materiais para a indústria
têxtil, para a construção de materiais de construção civil com melhores desempenhos e
menores custos que os materiais tradicionais, para a indústria dos transportes, da qual se
destaca a indústria automóvel, na indústria farmacêutica, para a produção de
embalagens, eletrodomésticos, etc.
A importância dos polímeros reside especialmente na variedade de utilidades que o
homem lhes pode dar a estes compostos. Assim, os polímeros estão presentes em muitos
dos alimentos ou matéria-prima que consumimos, mais também nos têxtis, na
eletricidade, em materiais utilizados para a construção como as borrachas, os plásticos e
outros materiais cotidianos como o poliestireno, polietileno, em produtos químicos
como o cloro, silício, etc. todos estes materiais são utilizados por diferentes razoes que
proporcionam propriedades diferentes a cada uso.
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X. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Canevarolo Jr., Sebasuão V. 2002. “Ciência dos polírneros: um testo básico para
tecnólogos e engenheiros” São Paulo, Artliber Editora.
Elizabete F. Lucas, Bluma G. Soares e Elisabeth Monteiro, 2001. “Caracterização de
Polímeros: Determinação de Peso Molecular e Análise Térmica” Rio de Janeiro, E-
papers serviços Editoriais Ltda.
IUPAC, 2002. “Nomenclature of Regular Single-Strand Organic Polymers (IUPAC
Recommendations 2002), Pure Appl. Chem., Volume 74, Pdf, disponível em
http://www.iupac.org/publications/pac/74/10/1921
Morrison, Robert Thornton and Boyd, Robert Neilson. 2002, “Organic Chemistry”
Sixth Edition, New York University.
Odian G, 2004. “principle of polymerization”, 4th
Ed, Wiley-Interscience.
http://www.importancia.org/polimeros.php, acesso em 23/02/13 pelas 18h:10.
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1167&sid=8, acesso
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http://www.reocities.com/Vienna/choir/9201/polimeros.htm acesso em 26/02/13 pelas
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