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POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA DIRECÇÃO NACIONAL ENTIDADES FORMADORAS Manual de procedimentos Departamento de Segurança Privada Julho de 2016 Versão 2

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POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

DIRECÇÃO NACIONAL

ENTIDADES FORMADORAS

Manual de procedimentos

Departamento de Segurança Privada

Julho de 2016

Versão 2

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Entidades Formadoras Manual de procedimentos

Página 2

Índice

1. Introdução 4

2. Pedido de autorização de entidade formadora 6

2.1. 1ª Fase - Documental 6

2.1.1. Entidade 6

2.1.2. Instalações 6

2.1.3. Pessoas 7

2.1.4. Formação 7

2.1.5. Taxa de serviço 8

2.1.6. Prazos 8

2.2. 2ª Fase – Garantia bancária, seguro de responsabilidade civil, e inspecção das instalações 8

2.3. Emissão da autorização 10

3. Pedido de renovação de autorização de entidade formadora 10

4. Taxas aplicáveis 11

4.1. Pagamento em prestações – até 6 prestações 11

5. Averbamento de formadores 12

5.1. Taxa aplicável 13

6. Averbamento de gestor de formação 13

6.1. Taxa aplicável 13

7. Averbamento de coordenador pedagógico 14

7.1. Taxa aplicável 14

8. Salas de formação 14

8.1. Averbamento de sala de formação 14

8.1.1. Taxas aplicáveis 15

8.2. Ação de formação em local não averbado 15

8.2.1. Taxa aplicável 16

9. Deveres especiais das entidades formadoras 16

9.1. Logótipo de entidade certificada e regras de utilização 16

9.2. Fichas Técnicas 17

9.2.1. Ficha técnica inicial 17

9.2.2. Segunda via da ficha técnica inicial 17

9.2.3. Ficha técnica de comunicação de resultados 18

9.3. Inexistência de dívidas fiscais ao Estado e à segurança social 18

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9.4. Prova da manutenção de garantia bancária e seguro de responsabilidade civil 18

9.5. Relatório de autoavaliação da atividade formativa 19

10. Normas a adotar no decurso das acções de formação 20

10.1. Procedimentos a adotar para comunicação de alterações 20

10.2. Desistência de formandos após o início da ação de formação 20

10.3. Procedimentos a adotar na correspondência eletrónica 20

10.4. Ações de formação com início no módulo de formação base seguidas da especialidade 21

10.5. Realização simultânea de ações de formação de especialidades distintas 21

10.6. Exame final 22

10.7. Intervalos intercalares e períodos máximos de duração das acções de formação 22

11. Formação à distância 23

12. Reconhecimento/capitalização de unidades de formação de curta duração 24

13. Formação da especialidade APA-A 25

13.1. Comunicação de ações da especialidade APA-A 26

13.2. Formação de atualização da especialidade APA-A 26

14. Formação no módulo VPAP 27

14.1. Princípios 27

14.2. Condições, responsabilidade e periodicidade da realização das provas 27

14.3. Local de realização das provas 28

14.4. Condições de admissão às provas 28

14.5. Requerimento de admissão às provas e documentação necessária 28

14.6. Taxas aplicáveis 29

14.7. Júri 29

14.8. Métodos de avaliação 30

14.8.1. Prova escrita 30

14.8.2. Prova prática 31

14.9. Requisitos necessários à realização das provas - candidatos 35

14.10. Não admissão às provas de conhecimentos 35

14.11. Classificação e revisão da prova de conhecimentos 35

14.11.1. Classificação 35

14.11.2. Revisão 36

15. Anexos 37

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1. Introdução

A Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, veio estabelecer o atual regime jurídico do exercício da atividade

de segurança privada. De acordo com este diploma legal, a atividade de segurança privada pode ser

exercida, entre outras, por entidades formadoras, mediante autorização do membro do Governo

responsável pela área da administração interna (competência delegada no Diretor Nacional da Polícia

de Segurança Pública).

As entidades formadoras são, nos termos da alínea c), do artigo 2.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de

maio, todas as entidades públicas ou privadas, sejam pessoas singulares (desde que devidamente

constituídos como empresários em nome individual nos termos do Código das Sociedades

Comerciais) ou colectivas, devidamente autorizadas e dotadas de recursos e capacidades técnicas e

organizativas que lhes permitam desenvolver processos associados à formação de pessoal de

segurança privada.

A autorização de entidade formadora confere habilitação para ministrar o módulo de formação base

previsto no anexo III da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria

n.º 114/2015, de 24 de abril, sendo; no entanto, exigida autorização de formação de especialidade

por cada módulo de formação específica (anexos IV a XIII do mesmo diploma).

A Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, veio estabelecer um novo modelo de formação profissional

para o pessoal de segurança privada com o objectivo de aumentar as qualificações dos profissionais

desse sector. Passados seis meses da sua entrada em vigor, foi publicada a Portaria n.º 114/2015, de

24 de abril que procedeu à primeira alteração e republicação da Portaria n.º 148/2014, de 18 de

julho.

A formação profissional do pessoal de segurança privada compreende:

a) A formação inicial de qualificação, que consiste na formação que permite a aquisição de

competências profissionais, necessária para a autorização do pessoal de segurança

privada e engloba a formação base e a formação específica de cada especialidade a

adquirir;

b) A formação de atualização, que consiste em toda a formação necessária para a

manutenção de competências, constituindo requisito para a emissão ou renovação da

autorização do pessoal de segurança privada.

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Conforme disposto no n.º 3, do artigo 7.º, da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e

republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril, a formação de atualização é obrigatória em

dois casos distintos:

a) Em caso de renovação do cartão profissional;

b) Em caso de requerimento de cartão profissional, quando a última formação da

especialidade, inicial ou de atualização, ocorreu há mais de cinco anos.

Os cursos de formação inicial de qualificação para as diferentes especialidades constam do anexo I da

Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, sendo que constitui requisito adicional desta formação a

frequência, com aproveitamento, das unidades de formação de curta duração do Catálogo Nacional

de Qualificações (códigos 4478 e 4798) previstas na parte final do anexo III da mesma portaria.

Os cursos de formação de atualização constam do anexo II do mesmo diploma legal.

A atividade formativa na área da segurança privada tem atualmente vários processos que lhe estão

associados, começando pelo processo de obtenção da autorização de entidade formadora e, a título

de exemplo, outros processos, como o averbamento de novos formadores, de salas de formação,

envio das fichas técnicas das ações de formação, ações de formação realizadas em locais não

averbados, etc.

Assim, com o objetivo de uniformizar procedimentos e tornar mais célere toda a tramitação

processual nesta área de atividade publica-se o presente manual.

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2. Pedido de autorização de entidade formadora

2.1. 1ª Fase - Documental

O pedido de autorização de entidade formadora é formulado em requerimento de modelo próprio

(ver anexo I) disponibilizado no site da Polícia de Segurança Pública (em www.psp.pt -> separador

Segurança Privada -> Licenciamento de Entidades -> Entidades Formadoras -> Requerimento M.30 –

Entidade Formadora), acompanhado dos seguintes documentos:

2.1.1. Entidade

Certificação como entidade formadora para a área de formação de segurança privada, nos termos

do disposto no Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro (ou seja, a entidade tem de ser

certificada pela Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) na área de formação

com o código 861 – Proteção de Pessoas e Bens);

Regulamento interno (nos termos do artigo 75.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto);

Certidão de teor da descrição e de todas as inscrições em vigor, emitida pela Conservatória do

Registo Comercial;

Certidão comprovativa da inexistência de dívidas fiscais ao Estado (ou de que o seu pagamento se

encontra assegurado);

Certidão comprovativa da inexistência de dívidas à Segurança Social (ou de que o seu pagamento

se encontra assegurado);

2.1.2. Instalações

Identificação das instalações, com indicação da sua localização e documentos comprovativos da

titularidade do espaço, designadamente:

- Certidão ou cópia autenticada dos documentos que titulem a posse, o arrendamento, a locação ou

usufruto do imóvel onde vão ser desenvolvidas as acções de formação;

- Planta do espaço com descrição da finalidade ou utilização prevista;

As salas de formação deverão preencher os requisitos previstos no anexo II da Portaria n.º

273/2013, de 20 de agosto.

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2.1.3. Pessoas

Pessoas Documentos a juntar ao requerimento M.30 (comprovativos do cumprimento dos requisitos para o exercício da atividade de segurança privada previstos no

artigo 22.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio)

Administrador

ou

Gerente

Gestor da

Formação

Coordenador

Pedagógico

Formadores

- Documento de identificação ou equivalente

- Título de residência ou equivalente (quando aplicável)

- Certificado de registo criminal para fins especiais do exercício da atividade de

segurança privada (original)

- Certificado de habilitações comprovativo da escolaridade mínima obrigatória

(para Administrador), do 12.º ano de escolaridade (para formador) ou da

titularidade de curso superior (para gestor da formação e coordenador

pedagógico) (original ou cópia certificada)

- Declaração de compromisso de honra, assinada pelo interessado, de como

estão preenchidas as condições exigidas nas alíneas c), e), f) e g) do n.º 1, do

artigo 22.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio

Relativamente aos formadores, para além dos documentos acima referidos, deverão também ser

remetidos comprovativos em como são detentores de formação científica ou técnica e pedagógica

adequada a cada área de formação para a qual a entidade formadora solicite autorização.

2.1.4. Formação

Para ministrar formação nas várias especialidades de segurança privada é necessária uma

autorização de formação de especialidade. As autorizações de formação de especialidade abrangem

a formação inicial (anexos IV a XIII da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada

pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril) e o respetivo módulo de formação de atualização (anexo

III do mesmo diploma).

Nestes termos, a entidade requerente, caso pretenda ministrar formação nas diferentes

especialidades, deverá acompanhar o pedido de autorização de entidade formadora com:

Pedido de autorização de formação nas especialidades pretendidas, formulado em requerimento

de modelo próprio – ver anexo II - (disponível em www.psp.pt -> separador Segurança Privada ->

Licenciamento de Entidades -> Entidades Formadoras -> Requerimento Entidade Formadora)

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Programa das matérias a ministrar de acordo com o previsto nos anexos III a XIII da Portaria n.º

148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril

2.1.5. Taxa de serviço

Após receção do requerimento para ministrar formação na área da segurança privada, será

emitida nota de cobrança para pagamento da taxa de serviço (no valor de €500, nos termos do artigo

11.º da Portaria n.º 292/2013, de 26 de Setembro), que será remetida para o correio eletrónico da

requerente (para o efeito deverá inscrever o endereço de correio eletrónico no requerimento

apresentado). Quando não for indicado qualquer endereço de correio eletrónico, a nota de cobrança,

indicando o valor em dívida e referências multibanco para pagamento, será remetida para a morada

da requerente/entidade indicada, via postal.

2.1.6. Prazos

Depois de efectuado o pedido de emissão de autorização de entidade formadora, será proferida

decisão no prazo máximo de 30 dias.

Se o despacho decisor for favorável, o início do exercício da atividade de formação de segurança

privada fica condicionado à comprovação, pelo requerente, no prazo de 90 dias, a contar da

notificação, da existência de instalações adequadas, seguro de responsabilidade civil, garantia

bancária e pagamento das taxas associadas ao processo, conforme indicações seguintes.

2.2. 2ª Fase – Garantia bancária, seguro de responsabilidade civil, e

inspecção das instalações

O prazo para entrega dos elementos abaixo referidos pode ser prorrogado por mais 90 dias,

mediante pedido devidamente fundamentado.

Caução a favor do Estado, prestada mediante depósito em instituição bancária ou garantia

bancária1 no valor de € 15.000 para pessoas colectivas e de 7.500€ para pessoas singulares2 (modelo

de garantia bancária disponível na página de internet da PSP, em www.psp.pt -> separador

Segurança Privada -> Licenciamento de Entidades -> Garantia Bancária);

Seguro de responsabilidade civil de capital mínimo de € 150.000 para pessoas coletivas e de €

100.000€ para pessoas singulares, cuja apólice faça referência à alínea c), do n.º 2 do artigo 49.º da

1 Ver anexo VI – Modelo de garantia bancária

2 Nos termos do n.º 6, do Despacho n.º 10703/2013, de 13 de agosto de 2013, de S. Exa o Ministro da

Administração Interna

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Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, e que cumpra as condições fixadas pela Portaria n.º 552/2014, de 9

de julho;

As instalações indicadas no requerimento inicial serão inspecionadas nesta fase (à luz do artigo

29.º da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto) para verificação da sua conformidade com os

requisitos previstos no anexo II da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, a saber:

a) Espaços de atendimento ao público;

- Identificação da entidade e horário de atendimento visíveis do exterior;

- Área e mobiliário adequados ao atendimento com comodidade e privacidade.

b) Salas de formação teórica com as seguintes caraterísticas:

- Área útil de 2 m2 por formando;

- Condições ambientais adequadas (luminosidade, temperatura, ventilação e insonorização);

- Condições de higiene e segurança;

- Salas equipadas de forma a permitir o uso de equipamentos de apoio, tais como: vídeo

projetor, computador, retroprojetor, quadro, televisão, câmara de vídeo;

- Mobiliário adequado, suficiente e em boas condições de conservação.

c) Salas de formação prática ou tecnológica com as seguintes caraterísticas:

- Área útil de 3 m2 por formando;

- Condições ambientais adequadas (luminosidade, temperatura, ventilação e insonorização);

- Condições de higiene e segurança;

- Mobiliário adequado, suficiente e em boas condições de conservação;

- Salas equipadas de forma a permitir o uso de equipamentos de apoio tais como: painel de

projeção, computadores (um computador por cada dois formandos e um computador para o

formador), monitores policromáticos, impressoras;

- Computadores equipados com software específico para as áreas a desenvolver;

- Ligações em rede local e acesso à Internet.

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Entidades Formadoras Manual de procedimentos

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d) Os espaços e equipamentos para a componente prática devem ter em conta os requisitos

previstos da formação a ministrar;

e) Instalações sanitárias com compartimentos proporcionais ao número de formandos e

diferenciados por sexo, localizadas de modo a não perturbarem o funcionamento dos espaços de

formação.

Conforme decorre do n.º 3, do artigo 29.º da Portaria n.º 272/2013, de 20 de agosto, não estando

reunidos os requisitos necessários é emitido relatório da inspecção do qual constam as deficiências

detectadas, sendo efectuada nova inspecção após comunicação da correcção das mesmas.

2.3. Emissão da autorização

A emissão da autorização e o início da atividade formativa estão dependentes do pagamento da taxa

de emissão da autorização no valor de 1000€ (será deduzido o valor de 500€ da taxa de serviço, pago

na fase de submissão do requerimento inicial), acrescida de 500€ por cada formação de

especialidade requerida3. Para o efeito, será emitida nota de cobrança para pagamento destas taxas,

que será remetida para o correio electrónico/morada da requerente.

A não emissão da autorização nos prazos acima previstos, por causa imputável ao requerente,

determinará a caducidade do processo (o que determinará a devolução das taxas pagas, à exceção da

taxa de serviço - nos termos do n.º 2, do artigo 11.º, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de Setembro).

3. Pedido de renovação de autorização de entidade formadora

A autorização de formação tem a validade de cinco anos, devendo ser requerida a sua renovação nos

90 dias anteriores ao termo da sua validade4.

O pedido de renovação da autorização de entidade formadora é formulado em requerimento de

modelo próprio disponibilizado no site da Polícia de Segurança Pública (em www.psp.pt -> separador

Segurança Privada -> Licenciamento de Entidades -> Entidades Formadoras -> Requerimento

Entidade Formadora - Renovação), e deve ser acompanhado de todos os documentos que foram

remetidos no âmbito do processo de autorização, mas que já não se encontrem válidos na data do

pedido de renovação.

3 Nos termos do n.º 1, do artigo 8.º, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro

4 Nos termos do artigo 52.º, n.º 1 da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio

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Pela renovação da autorização de entidade formadora de segurança privada são devidas as taxas

referidas no âmbito do primeiro processo de licenciamento, com uma redução de 50% (ver ponto

seguinte – taxas aplicáveis).

4. Taxas aplicáveis

Por cada serviço requerido será emitida nota de cobrança relativa à taxa correspondente, que será

remetida para o correio eletrónico da requerente (para o efeito deverá inscrever o endereço de

correio eletrónico no requerimento apresentado). Quando não for indicado qualquer endereço de

correio eletrónico, a nota de cobrança, indicando o valor em dívida e referências multibanco para

pagamento, será remetida para a morada da requerente/entidade indicada, via postal.

Serviço Taxa Norma legal

Apresentação de pedido de autorização de entidade formadora

€500

Artigo 11.º, n.º 1, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de Setembro

Emissão de autorização de entidade Formadora (acreditação)

€1000 Artigo 8.º, n.º 1, primeira parte, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de Setembro (será deduzido o valor de 500€ da taxa de serviço)

Autorização por cada formação de especialidade requerida Renovação de autorização de entidade formadora Renovação de autorização de entidade Formadora por especialidade

€500

€500

€250

Artigo 8.º, n.º 1, parte final, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro Artigo 8.º, n.º2, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro Artigo 8.º, n.º2, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro

4.1. Pagamento em prestações – até 6 prestações

Existe a possibilidade de pagamento em prestações da taxa de emissão ou renovação de autorização

de entidade formadora, sendo aplicável o regime previsto nos números 3 a 8 do artigo 6.º, por força

do nº 4 do artigo 8.º da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro, nos seguintes termos:

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5. Averbamento de formadores

Após obter autorização para ministrar formação na área da segurança privada, as entidades

formadoras podem, a qualquer momento, solicitar a inclusão de novos formadores nos seus quadros,

através de um processo de averbamento de novo formador. Para o efeito, a entidade formadora

autorizada deverá indicar quais as unidades de curta duração que pretende que o formador ministre,

remeter os comprovativos em como é detentor de formação científica ou técnica e pedagógica

adequada a cada unidade de formação de curta duração para qual seja solicitado o averbamento,

bem como documentos comprovativos de que o formador satisfaz os requisitos exigidos no n.º 4 do

artigo 22.º e em legislação complementar. Todos os documentos necessários a este processo

constam da tabela que se segue.

Documentos a enviar para averbamento de novos formadores

- Documento de identificação ou equivalente

- Título de residência ou equivalente (quando aplicável)

- Certificado de registo criminal para fins especiais do exercício da atividade de segurança privada (original)

- Certificado de habilitações comprovativo do 12.º ano de escolaridade (original ou cópia certificada)

- Comprovativos em como são detentores de formação científica ou técnica e pedagógica adequada a cada unidade de formação de curta duração para qual seja solicitado o averbamento

- Declaração de compromisso de honra, assinada pelo interessado, de como estão preenchidas as condições exigidas nas alíneas c), e), f) e g) do n.º 1, do artigo 22.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio

Requerimento

• Em qualquer fase do licenciamento, ou

• Nos 5 dias posteriores à notificação que refira que se encontram reunidos os requisitos para emissão ou renovação da autorização de entidade formadora

Modalidades

Garantia

• Aval bancário de instituição legalmente autorizada a prestá-lo; ou

• Seguro-caução ou caução efeuado por instituições de seguro legalmente autorizadas; ou

• Hipoteca

Pagamento das

prestações

• Efetuado até ao final de cada mês

• O total das taxas devidas é dividido pelo número de prestações mensais, acrescendo à primeira as frações resultantes do arredondamento de todas elas

• Em caso de incumprimento -> importa o vencimento imediato das prestações seguintes + execução da garantia pelo valor da dívida

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5.1. Taxa aplicável

Será emitida nota de cobrança para pagamento do valor de 25€, relativo à taxa de averbamento de

formador, conforme disposto na alínea c), do artigo 12.º, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de

setembro, que será remetida para o correio electrónico/morada da entidade requerente.

Após ser averbado a uma entidade formadora autorizada, o formador poderá ministrar formação nas

unidades para as quais obteve autorização (apenas na entidade a que foi averbado, se pretender

ministrar formação em entidade distinta, esta terá de solicitar o seu averbamento).

Apenas as entidades formadoras autorizadas podem submeter processos de averbamento de

formadores, uma vez que não é possível exercer a actividade formadora a título individual.

6. Averbamento de gestor de formação

Após obter autorização para ministrar formação na área da segurança privada, as entidades

formadoras podem, a qualquer momento, solicitar a inclusão de novo gestor de formação nos seus

quadros, através de um processo de averbamento de novo gestor. Para o efeito, a entidade

formadora autorizada deverá remeter todos os documentos comprovativos de que o novo gestor de

formação satisfaz os requisitos exigidos no n.º 4 do artigo 22.º e em legislação complementar, a

saber:

Documentos a enviar para averbamento de novo gestor de formação

- Documento de identificação ou equivalente

- Título de residência ou equivalente (quando aplicável)

- Certificado de registo criminal para fins especiais do exercício da atividade de segurança privada (original)

- Certificado de habilitações comprovativo da titularidade de curso superior (original ou cópia certificada)

- Declaração de compromisso de honra, assinada pelo interessado, de como estão preenchidas as condições

exigidas nas alíneas c), e), f) e g) do n.º 1, do artigo 22.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio

6.1. Taxa aplicável

Será emitida nota de cobrança para pagamento do valor de 250€, relativo à taxa de averbamento de

gestor de formação, conforme disposto na alínea c), do artigo 10.º, da Portaria n.º 292/2013, de 26

de setembro, que será remetida para o correio electrónico/morada da entidade requerente.

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7. Averbamento de coordenador pedagógico

Após obter autorização para ministrar formação na área da segurança privada, as entidades

formadoras podem, a qualquer momento, solicitar a inclusão de novo coordenador pedagógico nos

seus quadros, através de um processo de averbamento de novo coordenador. Para o efeito, a

entidade formadora autorizada deverá remeter todos os documentos comprovativos de que o novo

coordenador pedagógico satisfaz os requisitos exigidos no n.º 4 do artigo 22.º e em legislação

complementar, a saber:

Documentos a enviar para averbamento de novo gestor de formação

- Documento de identificação ou equivalente

- Título de residência ou equivalente (quando aplicável)

- Certificado de registo criminal para fins especiais do exercício da atividade de segurança privada (original)

- Certificado de habilitações comprovativo da titularidade de curso superior (original ou cópia certificada)

- Declaração de compromisso de honra, assinada pelo interessado, de como estão preenchidas as condições

exigidas nas alíneas c), e), f) e g) do n.º 1, do artigo 22.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio

7.1. Taxa aplicável

Será emitida nota de cobrança para pagamento do valor de 25€, relativo à taxa de averbamento de

coordenador pedagógico, conforme disposto na alínea c), do artigo 10.º, da Portaria n.º 292/2013, de

26 de setembro, que será remetida para o correio electrónico/morada da entidade requerente.

8. Salas de formação

8.1. Averbamento de sala de formação

Sempre que uma entidade formadora pretender averbar uma sala de formação (distinta das salas já

certificadas em sede do processo inicial de autorização) terá de proceder ao envio da documentação

prevista na alínea d), do n.º 1, do artigo 25.º da Portaria 272/2013, de 20 de agosto (com a

antecedência mínima de 10 dias úteis antes do início da acção), ou seja:

• Certidão ou cópia autenticada dos documentos que titulem a posse, o arrendamento, a

locação ou usufruto do imóvel onde vão ser desenvolvidas as ações de formação (o contrato

realizado, terá de fazer referência expressa ao período de arrendamento, locação ou

usufruto do imóvel onde irão ser desenvolvidas as acções de formação;

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• Planta do espaço com descrição da finalidade ou utilização prevista (cópia simples).

Após receção dos documentos supramencionados, a sala de formação será inspeccionada para

verificação da conformidade das instalações com os requisitos previstos no anexo II da Portaria n.º

273/2013, de 20 de agosto (ver página 8).

Conforme decorre do n.º 3, do artigo 29.º da Portaria n.º 272/2013, de 20 de agosto, não estando

reunidos os requisitos necessários é emitido relatório da inspecção do qual constam as deficiências

detectadas, sendo efectuada nova inspecção após comunicação da correcção das mesmas.

8.1.1. Taxas aplicáveis

Pela realização da inspecção às instalações é devida, à luz da alínea h), do artigo 12.º, da Portaria n.º

292/2013, de 26 de setembro, uma taxa no valor de 250€.

Ao procedimento de averbamento da sala à autorização da entidade formadora é aplicável uma taxa

no valor de 25€, prevista na alínea d), do artigo 10.º, da Portaria n.º 292/2013, de 26 de Setembro.

Para o efeito, será emitida nota de cobrança para pagamento do valor total de 275€, relativo a

ambas as taxas, que será remetida para o correio electrónico/morada da entidade requerente.

8.2. Ação de formação em local não averbado

As ações de formação em local não averbado, previstas no artigo 78.º da Portaria n.º 273/2013, de

20 de Agosto, destinam-se a acções que, a título esporádico, sejam realizadas em locais não

averbados à autorização de entidade formadora.

Sempre que uma entidade formadora pretenda efectuar uma acção em local não averbado terá de

proceder ao envio da documentação prevista na alínea d), do n.º 1, do artigo 25.º da Portaria n.º

272/2013, de 20 de agosto (com a antecedência mínima de 10 dias úteis antes do início da acção), ou

seja:

• Certidão ou cópia autenticada dos documentos que titulem a posse, o arrendamento, a

locação ou usufruto do imóvel onde vão ser desenvolvidas as ações de formação (o contrato

realizado, terá de fazer referência expressa ao período de arrendamento, locação ou

usufruto do imóvel onde irão ser desenvolvidas as acções de formação;

• Planta do espaço com descrição da finalidade ou utilização prevista (cópia simples).

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Após receção dos documentos supramencionados, a sala de formação será inspeccionada para

verificação da conformidade das instalações com os requisitos previstos no anexo II da Portaria n.º

273/2013, de 20 de agosto (ver página 8).

Conforme decorre do n.º 3, do artigo 29.º da Portaria 272/2013, de 20 de agosto, não estando

reunidos os requisitos necessários é emitido relatório da inspecção do qual constam as deficiências

detectadas, sendo efectuada nova inspecção após comunicação da correcção das mesmas.

8.2.1. Taxa aplicável

O procedimento é em tudo semelhante ao anterior, excepto no que concerne à taxa de

averbamento, uma vez que a sala de formação irá ser utilizada apenas para uma ação de formação

específica e não ficará averbada à autorização da entidade formadora.

Assim, se a entidade formadora pretender realizar nova ação neste espaço, terá de realizar

novamente um pedido de ação de formação em local não averbado, nos termos acima descritos.

Pela realização da inspecção às instalações é devida, à luz da alínea h), do artigo 12.º, da Portaria n.º

292/2013, de 26 de setembro, uma taxa no valor de 250€. Para o efeito, será emitida nota de

cobrança para pagamento deste valor, que será remetida para o correio electrónico/morada da

entidade requerente.

9. Deveres especiais das entidades formadoras

9.1. Logótipo de entidade certificada e regras de utilização

Nos termos do disposto no artigo 31.º, n.º3, da Portaria n.º 273/2013, de 20 de Agosto, após a

emissão de uma autorização de entidade formadora, a Direção Nacional da PSP deve disponibilizar à

entidade autorizada o logótipo de entidade certificada, bem como as regras de utilização que esta

deve adoptar na sua publicidade.

Para o efeito, sempre que for emitida nova autorização de entidade formadora, o Departamento de

Segurança Privada remeterá, via correio electrónico, à entidade autorizada, o logótipo de entidade

certificada e o Manual de Normas Gráficas, que deverá ser utilizado no contexto da atividade

formativa (ver anexos VII e VIII).

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9.2. Fichas Técnicas

A entidade formadora autorizada que pretenda promover acções de formação deve remeter ao

Departamento de Segurança Privada da PSP, nos termos das disposições conjugadas do artigo 37.º,

n.º 3, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, e do artigo 79º, da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, a

ficha técnica do processo formativo.

Para o efeito, deverão ser utilizados os dois modelos em anexo (ver anexos III e IV), que serão

remetidos pelo Departamento de Segurança Privada, em formato digital, via correio electrónico,

aquando da obtenção da respectiva autorização.

9.2.1. Ficha técnica inicial – enviada com a antecedência de 2 dias úteis sobre o

início da ação

O modelo de ficha técnica inicial enviado nos termos do artigo 79.º, n.º 1, da Portaria n.º 273/2013,

de 20 de Agosto – Anexo III - deverá ser preenchido de acordo com as indicações constantes do

próprio ficheiro e remetido para o endereço de correio eletrónico [email protected] com o

seguinte “assunto” (exemplo):

Assunto: Designação da Empresa5 – FT n.º 001/2016

6 – VIG

7 – Inicial

8 – 30-03-2016

9 a 12-04-2016

10 – Lisboa

11

9.2.2. Segunda via da ficha técnica inicial – enviada até à data de realização da

ação

Qualquer alteração efectuada à ficha técnica inicial, nos termos do artigo 79.º, n.º 2, da Portaria n.º

273/2013, de 20 de agosto, deverá ser comunicada, até ao inicio da ação de formação, através de

novo preenchimento do modelo referido anteriormente, com a menção no assunto de "2ª via":

Assunto: Designação – FT n.º 001/2015 – VIG – Inicial – 06-03-2015 a 20-03-2015 – Lisboa – 2ª via

5 Não é necessário ser o nome completo da designação comercial. O objectivo é apenas identificar a entidade remetente.

6 A numeração obedecerá ao formato ”XXX/YYYY”, em que XXX será um número sequencial que iniciará em 001 e YYYY a identificação do

ano em curso. 7 Indicar as iniciais dos módulos previstos nos anexos III a XIII da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho.

8 Indicar o tipo de formação: Inicial ou Atualização.

9 Indicar a data de início da ação no formato “dia-mês-ano”.

10 Indicar a data de fim da ação no formato “dia-mês-ano”.

11 Indicar o Distrito onde se realizará a ação.

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9.2.3. Ficha técnica de comunicação de resultados – enviada no prazo máximo de

5 dias úteis após conclusão da ação

O modelo de ficha técnica enviada nos termos do artigo 79.º, n.º 3, da Portaria n.º 273/2013, de 20

de agosto, para comunicação dos resultados da ação – ver Anexo IV - deverá ser preenchido de

acordo com as indicações constantes do próprio ficheiro e remetido para o endereço de correio

eletrónico [email protected] com o seguinte “assunto”:

Assunto: Designação – Ficha Técnica n.º 001/2015 – VIG – Inicial – 30-09-2015 a 20-10-2015 – Lisboa –

Comunicação de Resultados

Atenção: A numeração da ficha técnica de comunicação de resultados deverá corresponder à ficha

inicial.

Por último, convém relembrar os prazos de envio das fichas técnicas, estabelecidos no artigo 79.º da

Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, uma vez que o seu não cumprimento constitui

contraordenação grave pelo incumprimento do dever especial previsto no n.º 3, do artigo 37.º, da Lei

n.º 34/2013, de 16 de maio.

9.3. Inexistência de dívidas fiscais ao Estado e à segurança social

Nos termos do artigo 53.º, n.º 1, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, verifica-se que constitui causa de

suspensão imediata da autorização de entidade formadora o incumprimento dos requisitos ou

condições de acesso necessários ao exercício da atividade de segurança privada, estabelecidos nesse

diploma ou em regulamentação complementar. Desta forma, as entidades formadoras autorizadas

deverão fazer permanente prova, junto da Direção Nacional da PSP, da inexistência de dívidas fiscais

ao Estado e à segurança social.

Para o efeito, deverão remeter os documentos comprovativos para assegurar o cumprimento destes

deveres para o Departamento de Segurança Privada em suporte físico ou para o correio eletrónico

[email protected] .

9.4. Prova da manutenção de garantia bancária e seguro de responsabilidade

civil

Nos termos do artigo 53.º, n.º 1, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, verifica-se que constitui causa de

suspensão imediata das autorização de entidade formadora o incumprimento dos requisitos ou

condições de acesso necessários ao exercício da atividade de segurança privada, estabelecidos nesse

diploma ou em regulamentação complementar. Desta forma, as entidades formadoras autorizadas

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Entidades Formadoras Manual de procedimentos

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deverão fazer permanente prova, junto da Direção Nacional da PSP, da existência e manutenção da

caução prestada a favor do Estado e do seguro de responsabilidade civil existente nos termos desse

diploma legal (após a sua celebração, alteração, ou renovação).

Para o efeito, deverão remeter os documentos comprovativos para assegurar o cumprimento destes

deveres para o Departamento de Segurança Privada em suporte físico ou para o correio eletrónico

[email protected] .

9.5. Relatório de autoavaliação da atividade formativa

Conforme decorre do n.º 3, do artigo 80.º, da Portaria n.º 273/2013, de 20 de agosto, as entidades

formadoras autorizadas deverão submeter via correio electrónico, anualmente, até ao dia 31 de

março, o relatório de autoavaliação referente à atividade formativa do ano transacto.

À luz do n.º 2, do artigo 80.º, do mesmo diploma, o supramencionado relatório deve ser realizado

com base nos seguintes indicadores:

a) Estrutura e organização internas, compreendendo aspectos relativos a recursos humanos e

materiais;

b) Qualidade da formação desenvolvida, compreendendo aspectos de avaliação interna e externa;

c) Resultados da actividade formativa.

De maneira a tornar mais fácil a sistematização da informação pretendida, o Departamento de

Segurança Privada elaborou um modelo de Relatório de Autoavaliação (ver anexo V) que será

remetido a todas as entidades formadoras autorizadas e que deverá ser enviado anualmente, até ao

dia 31 de março, para o endereço de correio eletrónico [email protected].

O modelo de relatório é um ficheiro em formato excel que contempla 5 separadores distintos:

a) Recursos humanos – formadores;

b) Recursos materiais – salas;

c) Resultados actividade formativa;

d) Qualidade da formação desenvilvida; e

e) Observações

Qualquer dúvida no seu preenchimento poderá ser esclarecida através do endereço electrónico

[email protected], ou via telefone através do número 213703900.

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10. Normas a adotar no decurso das acções de formação

10.1. Procedimentos a adotar para comunicação de alterações que tenham

ocorrido no decurso da ação

Para salvaguarda das entidades formadoras, nomeadamente em sede de fiscalização, qualquer

alteração que tenha ocorrido no decurso da ação deverá ser imediatamente comunicada, via email,

ao DSP, não sendo necessário o preenchimento de nova ficha técnica.

No entanto, aquando do envio da ficha técnica de comunicação de resultados, estas alterações

deverão constar obrigatoriamente no separador "Alterações ficha técnica".

10.2. Desistência de formandos após o início da ação de formação

A desistência de formandos após início da ação de formação deverá ser comunicada no imediato ao

Departamento de Segurança Privada.

Esta comunicação, que terá de conter obrigatoriamente o nome completo, número do documento

de identificação e nacionalidade do formando, deverá ser feita via email e não será necessário o

envio de nova ficha técnica para o comunicar, nem anexar a já enviada (aqui o objectivo é a

comunicação de forma célere ao Departamento de Segurança Privada).

Aquando do envio da ficha técnica final com a comunicação dos resultados da acção, nos termos do

artigo 79.º, n.º3, da Portaria n.º 273/2013, de 16 de maio, deverão preencher o último quadro

relativo às alterações e, aí sim, mencionar, obrigatoriamente, a desistência dos formandos.

10.3. Procedimentos a adotar na correspondência eletrónica

Para facilitar a análise e tornar mais célere a resposta aos emails relativos ao assunto em questão, o

campo “assunto” do email remetido para comunicar qualquer alteração que tenha ocorrido no

decurso da ação de formação deverá ser preenchido com o mesmo nome da ficha técnica inicial, com

menção no título de "alterações”. Ex:

Assunto: Designação da Empresa – FT n.º 001/2015 – VIG – Inicial – 30-09-2015 a 20-10-2015 –

Lisboa - Alterações

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O campo “assunto” do email remetido para comunicar a desistência de formandos no decurso da

ação de formação deverá ser preenchido com o mesmo nome da ficha técnica inicial, com menção

no título de "desistência formandos". Ex:

Assunto: Designação da Empresa – FT n.º 001/2015 – VIG – Inicial – 30-09-2015 a 20-10-2015 –

Lisboa – Desistência Formandos

10.4. Ações de formação que iniciem no módulo de formação base seguidas de

frequência em módulo de formação específico

Todos os cursos de formação inicial obrigam à frequência de dois módulos:

Módulo de formação base e,

Módulo de formação específico da especialidade a adquirir.

Assim, deverá ser enviada uma ficha técnica por cada módulo de formação (inclusive do módulo de

formação base, que terá de ter um momento de avaliação próprio).

Uma vez concluída a ação de formação relativa ao módulo de formação base deverá, à luz do n.º 3,

do artigo 79.º, da Portaria 273/2013, de 20 de agosto, ser remetida a ficha técnica de comunicação

de resultados no prazo de cinco dias úteis.

10.5. Realização simultânea de ações de formação de especialidades distintas

Quando as entidades formadoras pretenderem organizar acções de formação em dois módulos

distintos (a título de exemplo módulos VIG e SPR), que decorram simultaneamente (no mesmo

período temporal), as unidades comuns a esses dois módulos (no exemplo atrás referido – de VIG01

a VIG07) poderão ser ministradas em simultâneo - na mesma sala de formação -, aos formandos dos

dois cursos (desde que respeitado o limite máximo de formandos previsto no certificado de inspeção

da sala).

Ou seja, a frequência simultânea de UFCD’s12 comuns, por formandos de dois cursos distintos é

possível, desde que sejam exatamente as mesmas UFCDs - com o mesmo código, designação e

conteúdo programático.

12

Unidades de formação de curta duração (previstas nos anexos IV a XII da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril)

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No entanto, no caso de formações no módulo específico e respetivo módulo de formação de

atualização, uma vez que estamos perante dois cursos diferentes (um inicial e outro de atualização),

que obrigatoriamente têm objectivos distintos, não é possível a frequência simultânea (até porque

os cursos de atualização apenas prevêm uma carga horária mínima obrigatória, não estando

previstas unidades e conteúdos programáticos concretos).

10.6. Exame final

O teste de avaliação final não se trata de um período de formação, mas sim de um momento de

avaliação, pelo que não poderá ser contabilizado para efeitos do cumprimento da carga horária

mínima prevista para os diferentes módulos.

O exame final deverá obrigatoriamente ser realizado no final da ação de formação, após ser

cumprida a totalidade da carga horária do respectivo módulo.

Para colmatar situações de não aproveitamento no exame final poderá a entidade formadora prever

um 2º momento de avaliação, preferencialmente na ficha técnica inicial. Caso o mesmo não seja

planeado de início, a entidade formadora deve comunicar no imediato ao DSP o momento previsto

para a sua realização, sendo estes casos alvo de análise casuística.

10.7. Intervalos intercalares e períodos máximos de duração das acções de

formação

Nos termos do artigo 2.º da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela

Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril, sem prejuízo dos objectivos do Sistema Nacional de

Qualificações, constituem objectivos específicos do sistema de formação profissional do pessoal de

segurança privada:

a) Promover a qualidade e credibilização da actividade das entidades formadoras que operam

no âmbito da actividade de segurança privada.

b) Promover a qualificação e as competências necessárias ao exercício das funções do pessoal

de segurança privada.

Desta forma, e não obstante o limite de faltas nas acções de formação poder variar de acordo com os

referenciais definidos pela DGERT13, IEFP14 ou ANQEP15, no âmbito da actividade formativa na área da

segurança privada, o Departamento de Segurança Privada, como entidade com funções de regulação

13

Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho 14

Instituto do Emprego e Formação Profissional 15

Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional

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da atividade16, estabelece os seguintes parâmetros que deverão ser adotados por todas as entidades

formadoras autorizadas:

a) o número de horas de formação, na área da segurança privada, não poderá ultrapassar as 7

horas diárias e as 35 horas semanais.

b) as acções de formação, na área da segurança privada, serão estruturadas em períodos

máximos de 50 ou 90 minutos.

c) por cada período de 50 minutos, será obrigatório realizar um intervalo intercalar de 10

minutos.

d) por cada período de 90 minutos, será obrigatório realizar um intervalo intercalar de 20

minutos.

e) os intervalos intercalares serão contabilizados como período formativo desde que não

ultrapassem o definido.

f) quando a formação ultrapasse as 4 horas diárias (incluindo períodos de intervalo), será

obrigatório realizar uma pausa para refeição que não pode ser inferior a 1 hora.

g) as pausas para refeição não serão contabilizadas como período formativo.

h) os períodos de avaliação não serão contabilizados como período formativo.

i) a carga horária mínima prevista para cada unidade de curta duração terá de ser cumprida na

sua totalidade para efeitos de emissão do cartão profissional.

11. Formação à distância

O regime de formação à distância foi consagrado no artigo 5º, n.º 5, alínea b) da Portaria n.º

148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 14 de abril.

No entanto, até à publicação do despacho previsto no n.º 6 do referido artigo, este regime mantem-

se a funcionar nos moldes definidos anteriormente à republicação da Portaria n.º 148/2014, de 18 de

julho, nomeadamente no que diz respeito às UFCD que podem ser ministradas nesta modalidade de

ensino.

Ou seja:

16

Nos termos do artigo 4.º, da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril

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À luz do n.º 3, do artigo 74.º, da Portaria n.º 273/2013, de 20 de Agosto, para organização da

formação a distância a entidade deve assegurar:

a) conteúdo de aprendizagem, estruturado segundo as normas internacionais específicas que

evidenciem, nomeadamente, autonomia, interactividade e navegabilidade interna;

b) um sistema de tutoria ativa;

c) controlo da evolução da aprendizagem pelo formando através do retorno dos resultados da

avaliação.

Para além do cumprimento do acima estipulado, nos termos do disposto no artigo 75.º, n.º 2, da

Portaria n.º 273/2013, de 20 de Agosto, a entidade formadora deve ainda adaptar o regulamento

interno, de forma a regular os serviços pedagógicos e as actividades desempenhadas pelos tutores,

bem como o trabalho individual e em equipa dos formandos, caso se aplique.

Após cumprimento destas exigências poderão ser ministradas em regime de formação à distância as

matérias assinaladas para esse fim nos antigos anexos III a XIII da Portaria n.º 148/2014, de 18 de

Julho, ou seja:

a) SPR01 – Regime legal dos estabelecimentos de restauração e bebidas

b) ARD01 – Sistema de segurança em recintos desportivos e estrutura de comando

c) ARE01 – Regime legal dos espectáculos e divertimentos públicos

d) VTV01 – Regime legal da actividade de transporte de valores

e) FETP01 – Regime legal da fiscalização de títulos de transporte

12. Reconhecimento/capitalização de unidades de formação de curta

duração

O regime de reconhecimento/capitalização das unidades de formação de curta duração foi

consagrado no artigo 5º, n.º 7, da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, de acordo com a redacção

introduzida pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril.

A capitalização das unidades de formação de curta duração vem permitir aos formandos que já sejam

detentores de formação numa determinada especialidade obterem formação num módulo de

especialidade distinta, sem que para isso tenham de frequentar as unidades comuns aos dois

módulos; ou seja, com o mesmo código, designação e conteúdo programático.

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Assim, e a título de exemplo prático, um formando que tenha formação com aproveitamento no

módulo de formação específico de vigilante, para obter a especialidade de segurança-porteiro,

apenas terá de frequentar as unidades SPR01, SPR02 e SPR03. Todas as restantes unidades, comuns a

estes dois módulos, não necessitarão de ser frequentadas, uma vez que, em sede de emissão de

cartão profissional, a Administração estabelecerá, à luz do artigo 7º, da Portaria n.º 148/2014, de 18

de julho, o devido reconhecimento.

Para facilitar este processo e clarificar a comunicação obrigatória à administração, as entidades

formadoras deverão ter em especial atenção:

a) Fichas Técnicas

O processo de comunicação de ações nas quais seja adotado este modelo; leia-se, a frequência do

módulo específico a título parcial (com o objectivo de pedir o reconhecimento das restantes

unidades que o compõem) deverá discriminar explicitamente se o formando irá realizar a totalidade

do módulo, ou apenas parte dele e, neste último caso, quais as unidades em concreto. Para o efeito

serão difundidos novos modelos de fichas técnicas que deverão passar a ser utilizados

obrigatoriamente a partir do momento da sua receção.

b) Certificado de formação profissional

Enquanto o SIGESP não permitir a emissão de certificados de formação profissional, o certificado

único emitido no SIGO (ver anexo IX) será aceite pela Administração para efeitos de emissão do

cartão profissional desde que descrimine explicitamente as matérias e respetivas cargas horárias nas

quais o formando obteve aproveitamento.

13. Formação da especialidade APA-A

Com a publicação da Portaria n.º 114/2015, de 24 de abril, a formação prevista para o módulo

específico de assistente de portos e aeroportos – segurança aeroportuária, à luz do n.º 2 do artigo

16.º da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, passa a compreender exclusivamente:

a) a formação legalmente exigida para o pessoal que executa ou é responsável pela execução

do rastreio, do controlo de acesso ou de outros controlos de segurança aeroportuária, cuja

entidade responsável é a Autoridade Nacional da Aviação Civil;

b) a frequência da unidade de formação de curta duração VIG07 – Defesa Pessoal;

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Alerta-se todas as entidades formadoras que a formação ministrada na unidade VIG07 - para efeitos

de complementar a formação legalmente exigida prevista na alínea a), do n.º 2 do artigo 16.º da

Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho - terá obrigatoriamente de ser comunicada nos moldes já

definidos, ou seja, via ficha técnica.

13.1. Comunicação de ações da especialidade APA-A

Nos termos do artigo 37.º, n.º 3, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, constitui dever especial das

entidades formadoras autorizadas o envio das fichas técnicas das acções a realizar.

Assim, apesar da mudança de paradigma relativamente à formação ministrada no módulo APA-A, a

sua comunicação deverá ser realizada nos termos do disposto no artigo 79º da Portaria n.º 273/2013,

de 20 de agosto, como qualquer ação em especialidade distinta.

Não obstante, e uma vez que neste módulo específico as entidades formadoras autorizadas apenas

darão formação na unidade VIG07, os procedimentos de comunicação das acções serão ligeiramente

diferentes, designadamente:

a) Na identificação da ação deverá constar Módulo APA-A;

b) A data de início e fim da ação deverá ser relativa apenas à unidade VIG07;

c) No cronograma da ação apenas deverá constar a unidade VIG07;

d) Os demais procedimentos relativos ao preenchimento da ficha técnica no módulo APA-A,

serão os mesmos atinentes a formação em qualquer outro módulo;

13.2. Formação de atualização da especialidade APA-A

Os cursos de formação de atualização para as diferentes especialidades constam do anexo II à

Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, com exceção da especialidade de assistente de portos e

aeroportos – segurança aeroportuária, cujo curso de actualização, nos termos do n.º 1 do artigo 7.º

do mesmo diploma, passa a ser a frequência do programa de formação contínua legalmente exigido

para o pessoal que executa ou é responsável pela execução do rastreio, do controlo de acesso ou de

outros controlos de segurança aeroportuária, cuja entidade responsável é a Autoridade Nacional da

Aviação Civil. Desta forma, o Departamento de Segurança Privada deixará de intervir no processo de

formação de atualização da especialidade APA-A, passando, neste âmbito, a atuar, exclusivamente,

em sede de renovação do cartão profissional.

Todas as demais questões relacionadas com a formação de atualização na especialidade APA-A

deverão ser dirigidas à Autoridade Nacional da Aviação Civil.

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14. Formação no módulo VPAP

A Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º 114/2015, de 24 de

abril, estabelece no seu artigo 13.º os objectivos do módulo de formação específico de vigilante de

protecção e acompanhamento pessoal (VPAP), sendo que as unidades de formação de curta duração

que integram este módulo constam do anexo VII do mesmo diploma.

A admissão do pessoal de vigilância, proteção e acompanhamento pessoal está sujeita à aprovação

em provas de avaliação de conhecimentos, matéria atualmente regulada no Despacho nº 6159/2002

de 20 de março (2ª série).

Por sua vez, importa ainda referir que constitui requisito de admissão às provas de avaliação

supramencionadas a frequência com aproveitamento em entidade formadora autorizada do módulo

de formação base (no total de 60 horas) e no módulo específico de VPAP (no total de 190 horas).

14.1. Princípios

A realização das provas de avaliação da especialidade de VPAP obedece aos seguintes princípios:

a) Igualdade de condições e de oportunidades para todos os candidatos;

b) Liberdade de candidatura;

c) Divulgação atempada da nomeação e composição do júri, do local, data e hora da realização das

provas, bem como dos seus resultados;

d) Aplicação de métodos e critérios objetivos de avaliação;

e) Direito de revisão do resultado da prova de avaliação.

14.2. Condições, responsabilidade e periodicidade da realização das provas

A admissão às provas de avaliação de VPAP é feita, nos termos do n.º 3 do Despacho nº 6159/2002

de 20 de março (2ª série) através de requerimento das entidades formadoras autorizadas, com uma

antecedência mínima de 30 dias úteis relativamente à data pretendida para a sua concretização.

A elaboração das provas e a fiscalização da sua execução é da responsabilidade da Polícia de

Segurança Pública (PSP), através do Corpo de Segurança Pessoal (CSP) da Unidade Especial de Polícia

(UEP) – n.º 1 do Despacho nº 6159/2002 de 20 de março (2ª série).

A Direção Nacional da PSP (DN/PSP), até ao dia 31 de janeiro, publicita no seu sítio da internet em

www.psp.pt (separador segurança privada -> profissões reguladas -> circulares DSP -> data de

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realização das provas VPAP), a data da realização das provas de avaliação, que ocorrem com

periodicidade trimestral.

14.3. Local de realização das provas

As provas de avaliação de VPAP decorrem nas instalações da UEP, na Quinta das Águas Livres, em

Belas – Sintra.

Excecionalmente, e a pedido da entidade formadora, as provas podem ser realizadas em qualquer

capital do distrito do continente ou nas Regiões Autónomas, devendo a entidade solicitante

apresentar, no mínimo, vinte candidatos a avaliar.

Neste caso, a entidade formadora solicitante é responsável pelos custos de deslocação, alojamento e

refeições do júri, para além de lhe ser exigida a disponibilização de condições adequadas à realização

das provas, cuja conformidade é verificada, previamente, pelo CSP, designadamente:

a) Sala ampla, equipada com mesas e cadeiras suficientes para os candidatos a avaliar;

b) Ginásio amplo com condições adequadas para a realização da prova prática de luta e defesa

pessoal dotado, no mínimo, de tatamis ou material equivalente que amorteça quedas, com

paredes direitas e sem arestas vivas;

c) Instalações adequadas à realização da prova prática de buscas em alojamento;

d) Duas viaturas adequadas à realização das provas práticas de inspeção e deslocação em

viaturas.

14.4. Condições de admissão às provas

Para além da necessidade de reunir permanente e cumulativamente os requisitos gerais e específicos

necessários ao exercício da atividade de segurança privada (artigo 22.º, n.ºs 2 e 5, da Lei n.º

34/2013, de 16 de maio), é condição especial de admissão às provas que os candidatos se encontrem

habilitados com a formação no módulo de formação base (BAS) de segurança privada e a formação

no módulo específico de vigilante de proteção e acompanhamento pessoal (VPAP) – conforme

anexos III e VII da Portaria n.º 148/2014, de 18 de julho, alterada e republicada pela Portaria n.º

114/2015, de 24 abril, respetivametne.

14.5. Requerimento de admissão às provas e documentação necessária

A admissão às provas de avaliação é requerida à DN/PSP pelas entidades formadoras com uma

antecedência mínima de 30 dias úteis relativamente à data definida para a sua realização – n.º 3 do

Despacho nº 6159/2002 de 20 de março (2ª série).

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A apresentação do pedido é efetuada pessoalmente ou através de correio registado, com aviso de

receção, para o Departamento de Segurança Privada da PSP sito na Rua da Artilharia Um, n.º 21, 4.º

andar, 1269-003 Lisboa.

Para além do correto preenchimento dos dados identificativos da entidade requerente, o

requerimento deverá, igualmente, vir acompanhado dos seguintes documentos, sob pena de

exclusão do candidato:

a) Identificação completa dos candidatos a avaliar;

b) Comprovativo em como cada um dos candidatos é titular de formação no módulo de

formação base (BAS);

c) Comprovativo em como cada um dos candidatos é titular de formação no módulo

específico de vigilante de proteção e acompanhamento pessoal (VPAP);

d) Comprovativo do pagamento da taxa devida (100€ por candidato).

Os documentos mencionados nas alíneas b) e c), deverão ser entregues no DSP, até ao 15.º dia

anterior à data da realização da prova de conhecimentos, sob pena de exclusão da mesma.

14.6. Taxas aplicáveis

A taxa aplicável pela realização das provas é de € 100 por candidato, nos termos da alínea d), do n.º

12 da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro.

14.7. Júri

A execução da prova de avaliação implica a designação e constituição de um júri, a quem compete a

realização de todas as operações relativas à avaliação, assegurando a tramitação do procedimento

desde a data da sua designação até à elaboração dos resultados definitivos.

É da competência do júri, nomeadamente, a prática dos seguintes atos:

• Dirigir a tramitação do procedimento de avaliação, em articulação e cooperação com todas as

entidades envolvidas;

• Admitir e excluir os candidatos do procedimento, designadamente por falta de preenchimento de

algum dos requisitos, fundamentando as respetivas deliberações;

• Elaborar, fiscalizar, corrigir e proceder à revisão da prova de conhecimentos.

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O júri de avaliação é designado pelo Diretor Nacional da PSP, de entre elementos do CSP e é

composto por um presidente, dois vogais efetivos, um dos quais substituirá o presidente nas suas

faltas e impedimentos, e dois vogais suplentes.

A DN/PSP publicitará a designação do júri, dando conhecimento do mesmo às entidades formadoras.

14.8. Métodos de avaliação

A avaliação dos candidatos é efetuada através de prova de conhecimentos, constando de uma prova

escrita e de uma prova prática.

A prova de conhecimentos visa apurar se o candidato se encontra habilitado a:

• Atuar no estrito cumprimento da lei, adequando as suas competências aos limites legais aplicáveis;

• Conhecer a legislação penal e perceber as consequências das suas ações;

• Saber contextualizar a sua ação e as circunstâncias em que deve agir ou reagir em caso de defesa e

proteção de uma pessoa;

• Saber utilizar a força estritamente necessária para afastar o perigo ou repelir uma agressão atual e

ilícita contra si ou contra uma pessoa, em caso de ataque.

14.8.1. Prova escrita

A prova escrita tem a duração máxima de noventa minutos e visa apurar se o candidato é

conhecedor dos conceitos de prevenção, risco e ameaça, da legislação penal, do regime jurídico da

segurança privada e das matérias aprendidas em sede de formação no módulo específico de vigilante

de proteção e acompanhamento pessoal.

A prova escrita é classificada de 0 a 20 valores e tem a duração máxima de noventa minutos.

Esta prova contempla dois tipos de questões:

1. O primeiro tipo de questões é composto por perguntas com resposta de escolha múltipla.

2. Neste grupo de questões, cada pergunta é composta por um conjunto de afirmações em que

o candidato assinalará apenas uma delas.

3. A opção correta será aquela que permite obter uma afirmação verdadeira.

4. Cada resposta acertada será pontuada com 0,5 valores.

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5. O segundo tipo de questões visa uma resposta desenvolvida, com pontuação de 1 valor para

cada pergunta.

Como linha orientadora da correção, apresentam-se os seguintes critérios:

14.8.2. Prova prática

A prova prática incide sobre as matérias constantes no n.º 10 do Despacho n.º 6159/2002 de 20 de

março (2.ª série), visando avaliar a técnica utilizada e, essencialmente, a eficácia da mesma,

nomeadamente, nos seguintes aspetos:

• Legalidade da atuação dos candidatos;

• Eficácia das medidas aplicadas;

• Respeito pelos princípios da necessidade e da mínima força;

• Defesa da pessoa protegida nas situações de ataque;

• Conhecimento e aplicação da medida de legítima defesa;

• Conhecimento das competências do candidato e limites de atuação;

• Capacidade de avaliação dos riscos e das ameaças;

• Contextualização das medidas aplicadas, considerando o fim a atingir;

• Desempenho técnico do candidato e enquadramento na função;

• Eficácia das medidas preventivas nos diversos cenários: escolha e aplicação;

• Competências de planeamento e execução de um serviço de proteção de pessoas.

A prova prática é classificada de 0 a 20 valores, atribuídos de acordo com o n.º 11 do Despacho já

referido.

A prova prática é composta por 5 provas, nomeadamente:

1. Formações básicas de segurança pessoal

1.1. Esta prova tem a cotação de 3,5 valores no total da prova prática.

Descrição do desempenho

Explica adequadamente o solicitado na pergunta.

Explica de modo não totalmente completo o solicitado na pergunta.

Explica de modo não totalmente completo e com imprecisões o solicitado na pergunta.

Explica de modo muito incompleto e com bastantes imprecisões o solicitado na pergunta.

Não consegue exprimir ideia que se enquadre com o solicitado na pergunta ou apresenta ideias

contraditórias relativamente ao solicitado.

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1.2. Os procedimentos a executar pelos examinandos nesta prova iniciam-se com a

interpretação, após leitura, de um texto que descreve uma situação de deslocação que

os examinandos têm de efetuar com o seu cliente.

1.3. Na formulação de cada prova a realizar, os 3,5 valores são distribuídos pelos fatores a

avaliar na respetiva prova, variando a cotação conforme o nº de fatores estabelecidos

para avaliação.

1.4. Como exemplo, indicam-se os seguintes fatores de avaliação: disposição dos elementos

da equipa no terreno; explicação do dispositivo utilizado; postura dos elementos no

dispositivo; postura dos elementos relativamente ao cliente; medidas preventivas face à

ameaça; deslocação do dispositivo na via pública e deslocação do dispositivo dentro de

um estabelecimento comercial.

1.5. Como linhas orientadoras da correção de cada fator, indicam-se:

Descrição do desempenho

O examinando descreveu/executou positivamente o solicitado no fator

O examinando não conseguiu descrever/executar positivamente o solicitado no fator

2. Buscas em alojamentos

2.1. Esta prova tem a cotação de 3,5 valores no total da prova prática.

2.2. Na formulação de cada prova a realizar, os 3,5 valores são distribuídos pelos fatores a

avaliar na respetiva prova, variando a cotação conforme o nº de fatores estabelecidos

para avaliação.

2.3. Como exemplo, indicam-se os seguintes fatores de avaliação: cuidados com terceiros;

cuidados com o cliente; deteção; sinalização; contato físico com o objecto; cuidados nos

gestos; método; notificação às autoridades policiais; aguardou a intervenção policial;

deflagrou

2.4. À exceção do fator “deflagrou”, como linhas orientadoras da correção de cada fator

indicam-se:

Descrição do desempenho

O examinando executou positivamente o solicitado no fator

O examinando não conseguiu executar positivamente o solicitado no fator

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2.5. Como linhas orientadoras da correção do fator “deflagrou”, indicam-se:

Descrição do desempenho

Não deflagrou

Deflagrou

3. Inspeção de viaturas

3.1. Esta prova tem a cotação de 3,5 valores no total da prova prática.

3.2. Na formulação de cada prova a realizar, os 3,5 valores são distribuídos pelos fatores a

avaliar na respetiva prova, variando a cotação conforme o nº de fatores estabelecidos

para avaliação.

3.3. Como exemplo, indicam-se os seguintes fatores de avaliação: aproximação; deteção;

sinalização; contato físico com o objecto; cuidados nos gestos; método; notificação às

autoridades policiais; aguardou a intervenção policial; deflagrou.

3.4. À exceção do fator “deflagrou”, como linhas orientadoras da correção de cada fator

indicam-se:

Descrição do desempenho

O examinando executou positivamente o solicitado no fator

O examinando não conseguiu executar positivamente o solicitado no fator

3.5. Como linhas orientadoras da correção do fator “deflagrou”, indicam-se:

Descrição do desempenho

Não deflagrou

Deflagrou

4. Deslocação em viaturas

4.1. Esta prova tem a cotação de 3,5 valores no total da prova prática.

4.2. Na formulação de cada prova a realizar, os 3,5 valores são distribuídos pelos fatores a

avaliar na respetiva prova, variando a cotação conforme o nº de fatores estabelecidos

para avaliação.

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4.3. Como exemplo, indicam-se os seguintes fatores de avaliação, observados no embarque e

no desembarque: posicionamento das viaturas; posicionamento dos ocupantes;

proximidade adequada; condução do cliente no embarque; condução do cliente no

desembarque; cobertura a 360º no desembarque; velocidade de execução do embarque;

velocidade de execução do desembarque; sincronia de execução do embarque; sincronia

de execução do desembarque

4.4. Como linhas orientadoras da correção de cada fator, indicam-se:

Descrição do desempenho

O examinando executou positivamente o solicitado no fator

O examinando não conseguiu executar positivamente o solicitado no fator

5. Luta e defesa pessoal

5.1. Esta prova tem a cotação de 6 valores no total da prova prática.

5.2. Nesta prova é executada a defesa perante diversas situações de ataque, nomeadamente:

ameaça ou agressão sem recurso a qualquer arma ou objeto; ameaça ou agressão com

recurso a um objeto; e Ameaça ou agressão com recurso a arma branca.

5.3. Na formulação de cada prova a realizar, os 6 valores são distribuídos pelos fatores a

avaliar na respetiva prova, variando a cotação conforme o nº de fatores estabelecidos

para avaliação

5.4. Como exemplo, indicam-se os seguintes fatores de avaliação, observados: interposição;

contato com o cliente; afastamento do agressor; bloqueio do ataque; impacto desferido

ao agressor; proximidade ao cliente; controlo do agressor; excesso de legítima defesa;

retirada em segurança com o cliente

5.5. Como linhas orientadoras da correção de cada fator, indicam-se:

Descrição do desempenho

O examinando executou positivamente o solicitado no fator

O examinando não conseguiu executar positivamente o solicitado no fator

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14.9. Requisitos necessários à realização das provas - candidatos

Os candidatos a avaliar, no dia da prova, devem ser portadores dos seguintes elementos:

• Certificados de formação emitidos pela entidade formadora (módulo de formação base + módulo

de formação específico VPAP);

• Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão;

• Equipamento necessário à realização da prova prática.

14.10. Não admissão às provas de conhecimentos

Não serão admitidos à realização da prova de conhecimentos os candidatos que:

• Não satisfaçam alguma das condições gerais e específicas de admissão às provas;

• Não apresentem todos os documentos comprovativos necessários;

• Não tenham efetuado o pagamento da taxa de serviço;

• Não se apresentem, pontualmente, na hora e local da realização das provas.

A ausência por motivos de ordem imperiosa, devidamente comprovada e fundamentada, a

apresentar no prazo máximo de cinco dias após a data da realização da prova de conhecimentos, e

depois de confirmada pelo DSP, poderá determinar, excecionalmente, a realização da prova de

conhecimentos no quadrimestre seguinte, sem pagamento da taxa devida.

14.11. Classificação e revisão da prova de conhecimentos

14.11.1. Classificação

O candidato é considerado aprovado quando a média das classificações obtidas nas provas escrita e

prática for igual ou superior a 10 valores, desde que não tenha nota inferior a 10 valores na prova

escrita.

A divulgação dos resultados cabe à DN/PSP e será efetuada até dez dias úteis contados a partir do dia

seguinte ao último dia de provas, através de comunicação às entidades formadoras.

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14.11.2. Revisão

A prova de conhecimentos poderá ser objeto de revisão, mediante requerimento do candidato

dirigido ao presidente do júri, a apresentar no DSP, no prazo máximo de quinze dias após a

comunicação dos respetivos resultados.

Do pedido de revisão cabe o pagamento da taxa de € 50,00, conforme o disposto na alínea f), do

artigo 12.º da Portaria n.º 292/2013, de 26 de setembro, cujo comprovativo do pagamento

acompanha o respetivo requerimento.

O candidato poderá aceder à prova de conhecimentos realizada (prova escrita e grelha de avaliação

de prova prática), até ao fim do prazo previsto para a apresentação do pedido de revisão, mediante

consulta da mesma, no CSP, no horário compreendido entre as 09H00 e as 12H30 e entre as 14H00 e

as 17H00, nos dias úteis.

Findo o prazo para a apresentação dos pedidos de revisão, o júri dispõe do prazo de trinta dias para a

apreciação e decisão dos pedidos de revisão apresentados.

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15. Anexos

Anexo I - Modelo de requerimento M30 – Autorização de entidade formadora

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Anexo II - Modelo de requerimento – Autorização de formação de especialidade

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Anexo III – Ficha Técnica Inicial

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Anexo IV – Ficha Técnica de Comunicação de Resultados

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Anexo V – Relatório de autoavaliação da atividade formativa

1. Recursos Humanos - Formadores

2. Recursos Materiais - Salas

3. Resultados atividade formativa

4. Qualidade da formação desenvolvida

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Anexo VI - Modelo de requerimento para Curso de Diretor de Segurança

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Anexo VI - Modelo de requerimento para Curso de Coordenador de Segurança

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Anexo VI - Modelo de garantia bancária

GARANTIA BANCÁRIA N.º00355915

BENEFICIÁRIO: Ministério da Administração Interna

SEDE: Lisboa

A pedido e em nome da (designação da empresa), NIPC (indicar n.º contribuinte),

com sede em (morada completa), matriculada na Conservatória do Registo Comercial de

(indicar local), sob o n.º (indicar n.º de matrícula) e com o capital social de (indicar valor em

€), o (inserir designação da entidade bancária), NIPC (indicar n.º contribuinte), com sede em

(morada completa), matriculado na Conservatória de Registo Comercial de (indicar local),

sob o n.º (indicar n.º de matrícula) e com o capital social de (indicar valor em €) vem, pelo

presente instrumento, prestar garantia bancária a favor do Ministério da Administração

Interna, até ao montante de (indicar valor em €), ao abrigo do disposto na alínea b), n.º 2,

artigo 49.º, da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, conjugado com o n.º 6 do Despacho n.º

10703/2013, publicado no DR 2.ª série n.º 158, de 19/08/2013, como garante do exercício

legítimo da atividade de formação profissional do pessoal de segurança privada enquanto

entidade formadora ao abrigo do n.º 1 do artigo 16.º da referida lei.

A presente garantia, sem reservas, encontra-se à ordem do Ministério da

Administração Interna, tendo como finalidade o cumprimento do disposto no n.º 5 do artigo

61.º da Lei n.º 34/2013, de 16 de maio, até ao montante atrás indicado, contra simples

pedido formulado por escrito, à primeira solicitação.

A presente garantia vigora pelo período de validade da autorização enquanto

entidade formadora e em todas as situações de pendência contra-ordenacional, caso em

que se manterá válida até à data do trânsito em julgado do último processo de contra-

ordenação existente, não podendo ser anulada ou alterada sem o consentimento do

Ministério da Administração Interna.

Data ____/_____/_____________

[Assinatura do(s) representante(s) legal(ais)]

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Anexo VII – Logótipo de entidade formadora certificada

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Anexo VIII – Manual de normas gráficas

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Anexo IX – Modelo de certificado de formação profissional SIGO