poesias de delírios filosóficos

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Poesias da Delírios filosóficos

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Poesias da fantasia filosfica

Poesias da Delrios filosficosLamentos de DemcritoExpulsaram Fdias, o melhor daqueles de Trapezo

A cada cidade em que chego o fogo da vida esmorece

Minhas lgrimas igualmente correram em favor dos de feso.

Possuem pavor ao raro, ao melhor, ao mais eficiente e ao que cresce.

Minha vida ao Rio foi entregue,

Atravs dos portais de Czico entrei em um jegue,

Sempre nmade rumava para alm do Dnieper, aos sakas e citas.

L fui amigo do Margrava, recebido sob fitas.

Entre os prsicos encontrei os magos

Cinco templos possuem

Smbolos da clemncia real-sacerdotal

Persepolis, Pasargada, Ecbatana, Esagila, Ieruzalen.

Ar, Terra, gua, Fogo e ter.

Existe um sexto templo, e ainda um stimo:

Um localiza-se na longnqua Bctria

Onde as mes infectam com varola seu filho arrimo.

Onde esto as mais belas mulheres e a mulher caadora

Caminham ao norte as de bela cabeleira. Ao norte de ria.

O outro templo na ltima ilha

Caminhando no oceano ao sul contra o sol em terra lendria

Como cogitar tal flotilha?

Alm de Catai, caminha e vai.

Quo limitado nosso olhar.

Restos de regras pitagricas

[...}

Da poltica

A regra esotrica insuflar e apoiar a tomada de poder pelos iniciados de forma sutil [...]

A regra recomenda polticos justos, que depem o desejo individual pela grandeza da plis. A iniciao permite o acesso necessrio a esta formao.

[...]

Crotona nossa! (graffiti)

A Magna Grcia do poente est sob nosso trofu (graffitti)

[...]

Regras contra Sbaris decretadas pelo conselho pitagrico

passvel de punio dirigir olhar ou qualquer dos sentidos a um sibarita.

[...]

Sbaris possui o partido trcio de Cibele. Devemos pela razo eficiente apoiar as sacerdotisas, no obstante serem mulheres.

[...]

Novas Regras Gerais

Procurar e difundir em si o pneuma [...]

Aplicar-se diariamente ao estudo da geometria...

A metempsicose no possui valor de dogma.

A matemtica deve ser simples. O praticante deve ser contido ao empreg-la para servir aos objetivos da inteligncia maior (nus).

[...]

Esclio sobre Tales

Grande Rei Astages

Bela e formosa sua tiara

Pastor dos Zagroi, pastoreia as montanhas

Escolhido para liderar a estipe ria.

Frente ao terror assrio

Trepassa com a lana do sol

Zune no ar rumo ao corao do algoz:

Senaqueribe, homem mpio.

Orculo de Tales

O esprito do teu rio me disse

No em sonhos, nem em smbolos:

- no me trespasse

Pois as correntes com que me trancas

Tranaro tua sombra aps os bolos.

Teu Creso, o cingido de ouro

Ignora o destino vindouro

Quando centauros aliados a lees

Fizerem despertar os tits dos vulces.

O senhor dos quatro cantos vir [...]

Homeomerias

A Demcrito

De que composta a matria?

Eu, Leuquipo, amante de Demcrito -Que de ser e de no-ser tenho dito!

So mirades de gros vivos de areia.O erudito amante daquele de Abdera

Sara a conhecer o alto ensinamento dos sbios

Ponto de cruzamento. Tensa era.

A dualidade encontrara, entre Parsas, Cathayanos e Ctios.

Pequenos e infinitos deuses

De todas as detalhadas cousas

Contra o uno, vs, a destruio, ousais.

Sob novos pequenos cacos de seres

Reconstruir o mundo como mosaico

Primeira idia de revoluo como um arco.

Pequenas Estrofes Categricas

03/Junho/2008 Primeira parte: Impresses na beira da baa, tarde.

(vem-me mente ao mesmo tempo Aristteles, Kant, Rilke e Klimt)

Sensao I:

As teias entre as gramas.

Fragmentos da luz materializada...

Do pr do sol.

Sensao II:

Avio rasgando o ar

O casco mascando o mar

O mar flutuando na lava

Uma melodia que se desenclava.

Sensao III:

Moas jambo

Fotografam o cu

O bronze de suas peles

Incitam-me a deixar ao lu

Intuio I

Num augrio

Trs negras aves

Voam, se entrelaando

Formam geomtrico bal

Uma dana eqiltera.

Intuio II:

Noutro Augrio:

Aves em caos voam

Evocam a carne corrupta.

O ltimo canto as cigarras entoam

Anunciando renovao abrupta.

Percepo I:

As bnos do comrcio

Empilham-se nas costas da besta:

Ser do mar que ao sol detesta

Cavalgada por bares do ()cio

Fantasia I:

Aos Deuses de cada ser

Dirigiam-se as oraes de Tales.

Em toda parte, via um amigo nascer.

Fantasia II:

Ao alm nos levam por anos

A irritabilidadade dos media quotidianos.

O Deusvenomquina de abismos insanos.

Conscincia I:

Existncia como membrana

Unio

Algo inflama.

As sete lnguas de Deus

Razo I:

Lentes

Gelos

Gemas

Razo II

Zero-Hum

Casal_cristal

Tranam sob chuvas de sal

Razo III

A exibio da forma:

Ela, orgnica, morna

Razo IV

Se a verdade sempre triunfa

Que fazemos procurando-a?

Desejo que ela nos ache!

Razo V

Contemplar por todas as faces e focos

Do vigintngulo csmico

O gemetra v cada ngulo,

Cada ponto, dos 360 graus

Da alma de todos os homens - Ocos.

Razo VI

O Amor pelo conhecimento

Fraqueza que desfaz o cimento,

F e frumento das mquinas de esprito

De idias...

Entre duas teias

Razo VII

peiron

Ar, ter

Aristi

reya

O A cultural

As Aves

Os Ases

Stira Acadmica I

E tu que falas pelo povo,

Pelo coletivo

Postando-se altivo

Com erudio satrica, e cercado de baba-ovo.

Vs que somente tocastes piano

Mos delicadas, boca suja de bordeaux, e crtica!

Vs, que somente estudastes, guiano.

E vos entregastes a hobbies de tiranos hoje mais que mortos.

Senhor, Mestre, sciosaduceu,

Estaria correto um inimigo teu

Quando declara que o socialismo

o irmo mais novo do Absolutismo?

Uno

No hum duplo em mim

Mas Unidade sem fim

Sem outrem ou corte

Nem fios da morte.

No que fosse eu desde sempre compacto

Mas, por pacto

Tornei-mecompleto e mago

No lago de metal derretido e sem afagos.

Impermeio-me de blsamo

Aliso meus vincos

Com afinco

Homogenezo-me

Perfeitas cadeias me impus,

Como contemplativo da luz.

Tais grilhes so advento da fora

Mas minha razo gil como cora:

Aponta o rumo e apruma

Os delrios que oneram a vida.

Onrica angstia e negra bruma

So curadas pela mgica vida

Entalho uma esttua em granito

Com dotes e dons de pedreiro

Sem parecena com Deus de sacro rito;

Seria mais semelhante ao cruel fustigueiro.

De fato, a inferior influncia, sofremos.

Mas enfrentemos o toque da ausncia

Para o alto os olhos voltemos

Inspire-nos a branca cincia.

a luta injusta com a sombra

Que tangncia das almas, dimetro das farsas

E ardil contra homem e raas.

Em frgil galhoa vida soobra.

O Uno de que me gabo

fruto de costura ntima

nfima parcela da mens acima

Com ela apreendo e engano o diabo.

Oniropdia

Tentei sonhar todo dia

E submeter tais imagens escrita

Em um dirio de nvoas, a vida da noite fluiria

Caminhando pelas pontes de jaspe, pelos rios de jade lquida, eu [entrava na cripta.

Poema do Espao

Quem o Espao?

, vem, filho de Cronos

Inventor do ao,

Quer ser conquistado Mas desafia o desavisado.

O Espao foi o primeiro filho a ser pelo Tempo engolido

Encarcerado antes de Zeus, fatalmente corrodo.

Mesmo seu nome o foi

Sua cor o foi.

branco, difano, inspido.

Muitos dos heris Citas

Adoram este outro Pai da liberdade

Um Dioniso digerido no estmago paterno.

Alimento eterno

Ou em verdade astuto parasita?

Por tal mito os Citas sempre percorrem

Um contnuo e incessante cho

At uma fronteira que, por fim, lhes invade.

Nmades so por esta razo.

Arte do Acaso

Fortuna Magnae Genetrix

Da vida dos homens da raa de anis

Deusa da cornucpia, do capeta

Manhosa e maternal meretriz