poema das duas maos
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A você amiga!A você amiga!
A paz que eu procuroA paz que eu procuro
não está neste horizonte,não está neste horizonte,
nem tampouco neste mundo...nem tampouco neste mundo...
Não é a paz de ter sossego,Não é a paz de ter sossego,
não é a paz só de sorrisos.não é a paz só de sorrisos.
É a paz de ter amigos,É a paz de ter amigos,
de ter mãos para amparar...de ter mãos para amparar...
É a paz de peito abertoÉ a paz de peito aberto
sem ter muito que falar,sem ter muito que falar,
de olhos vivos e serenos,de olhos vivos e serenos,
podendo, sem medo, contemplar...podendo, sem medo, contemplar...
Não sei onde fica o lugar,Não sei onde fica o lugar,
nem mesmo se um existe,nem mesmo se um existe,
mas eu tenho este caminhomas eu tenho este caminho
e, nos tropeços que eu dere, nos tropeços que eu der
esta paz me fará levantar...esta paz me fará levantar...
Não quero a paz calada,Não quero a paz calada,
nem o canto das sereias,nem o canto das sereias,
busco a revoadabusco a revoada
da passaradada passarada
e o encanto das areias...e o encanto das areias...
Busco o céuBusco o céu
coberto de terra,coberto de terra,
a voz que se agarra à luza voz que se agarra à luz
a luz que ilumina a voz...a luz que ilumina a voz...
Busco pés que consigam Busco pés que consigam
levar-me onde minhas mãoslevar-me onde minhas mãos
possam servir,possam servir,
onde o chão não seja plantadoonde o chão não seja plantado
e os versos não fiquem calados...e os versos não fiquem calados...
quero a paz do Universoquero a paz do Universo
com o barulho das trombetascom o barulho das trombetas
e o som do amanhã...e o som do amanhã...
quero a paz da sensação simplesquero a paz da sensação simples
de ter dado paz...de ter dado paz...
A você, amigo!A você, amigo!
Deixe que eu, no espaço do “e”,Deixe que eu, no espaço do “e”,
que entre o hoje e o amanhãque entre o hoje e o amanhã
lampeja,lampeja,
ajude você a acharajude você a achar
aquilo que mais deseja!aquilo que mais deseja!
Pois ainda que o tempo seja poucoPois ainda que o tempo seja pouco
e o mundo,e o mundo,
duvidando do que pensa e faz,duvidando do que pensa e faz,
tenha ficado louco,tenha ficado louco,
existe, no mais profundoexiste, no mais profundo
dos seres humanos,dos seres humanos,
escondido há séculos, há anos,escondido há séculos, há anos,
um pote cheio de paz!um pote cheio de paz!
Poesias que se completam, escritas por dois amigos
Autoria: Irineu e Antoninha
Formatação: Vera Lúcia de Siqueira
[email protected]@gmail.com
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