pobreza urbana - anotações

8/18/2019 Pobreza Urbana - Anotações

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09/01/2014

Pobreza Urbana – anotações

Milton Santos – Edusp – 2009

I Pode-se definir a “Pobreza”?

Estatísticas al!as" seria" portanto" necess#rio ree$a%inar e reno&ar nossos conceitos"antes %es%o de coletar estatísticas 'Mc(ee" 19)1" p*+,-*Proble%#ticas e% relaç.o a estatísticas

• eteroeneidade das inor%ações• einiç.o de li%ites urbanos• 3oç.o de terci#rio• is.o dicot5%ica e n.o lobal

1* 6 7ue 8 Pobreza

eatrice :ebb '1911- 6s pobres" por essa deiniç.o" seria% ;a7ueles 7ue t


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pr@pria %a7uinizaç.o das #reas rurais e$pulsa% para a cidade" 7ue 8 o ponto %#$i%o de rentabilidade

o B Ialta de Dapital o%8stico B in&as.o do capital estraneiro &iria parasubstituir a alta de poupança interna" capital esse 7ue de in&esti%entodireto 8 %enos rent#&el 7ue o especulati&o* C.o pouco a poupançainterna seria a soluç.o" A# 7ue !# inclusi&e a %# distribuiç.o dosresultados*

o Dultura da Pobreza 6*JeKis '19+4"19++- Daldo de cultura" seria paraele" %ais #cil eli%inar a pobreza" 7ue a sua cultura 'C!e Dulture oPo&ertL-*

o Dresci%ento ou esen&ol&i%ento NO esse cresci%ento" consideradoco%o u%a condiç.o pr8&ia" ter%ina por se tornar u% obst#culo aodesen&ol&i%ento ;!u%ano=" de&ido aos blo7ueios de estruturas 7ue ele

pro&oca por toda parte*o Procura de u%a E$plicaç.o Sint8tica e #lida Drise urbana seria u%

epien5%eno" raízes dessa crise urbana encontra%?se no siste%a %undial

III A Pobreza Urbana no Terceiro Mundo: Marinalidade ou !ipolarizaç"o:

o Sloan substituindo a pala&ra pobrezao E$press.o %arinalidade per%ite re7uente%ente u% Aulo de u%a

populaç.o e$cedenteo Donceito %arinalizado por Paulo Ireire ; os opri%idos n.o s.o

%arinais= Q ;3.o s.o social%ente %arinais" e si% reAeitadosQ n.o s.oecono%ica%ente %arinais" e si% e$ploradosQ n.o s.o politica%ente%arinais e si% repri%idos= '(under" 19++" p*1-* E eles n.o cu%pre%u% papel dentro da7uela sociedade E$ercito Rndustrial Feser&a

o 3u% n.o le&aria a teoria de acu%ulaç.o de capital" 7uando enatiza 7ueo siste%a cria e$cedentes e n.o os precisa* Ela acilita a acu%ulaç.o nocentro e perieria*

o Para superar o i%passe 'buruesia" proletariado" lu%pe%proletariado1-*Mc(ee protoproletariado2

o Modernizaç.o tecnol@ica e os dois Dircuitos da Econo%ia UrbanaDircuito superior e inerior interliados entre si e ao siste%a" %ercado detrabal!o >nico*

o B Ior%aç.o do Dircuito Rnerior da Econo%ia Urbana Mutaç.o daestrutura de consu%o" incluindo no&as or%as de produç.o e de troca'Iurtado" 19+,-*

o Ele%ento dos dois Dircuitos Dircuito superior ? bancos" co%8rcioe$terior" industria urbana %oderna 'e a rural %oderna- co%8rcio eser&iços %odernos" co%8rcio atacadista e transportes" sendo os >lti%o

dois ele%entos elos 7ue lia% os circuitos" e o atacadista operando notopo do inerior" inerior seria – pe7ueno co%8rcio" produç.o de


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%anuaturas de capital n.o intensi&o – artesanato" e a%a de ser&içosn.o %odernos*

o Daracterísticas Superior en&ol&e capital intensi&o" cr8dito banc#rio" bai$o &alor unit#rio" %as rande 7uantidade 'e$ceç.o produtos de lu$o-"lucro" i%pessoalidade" centralizada e !ierar7uizada" publicidade"e%prea estraneiros ' e rasil no circuito inerior ?te$til-* Rnerior

bai$o capital intensi&o" cr8dito pessoal" rande &alor unit#rio '%uitosinter%edi#rios-" pessoal" publicidade nula" ou 7uase e reapro&eita%entode bens" o 7ue n.o ocorre no superior*

I# $ %ircui&o Inferior %'a(ado “)e&or Infor(ar”* Por +ue?

o os atos a concepç.o para TuiAano" 8 preciso n.o conundir o processode e$clus.o co%o ocorreu no passado" 7uando era associado or%aç.ode ;%arinais=" co% o atual processo de reestruturaç.o das classessociais urbanas*

o ois circuitos 'A# caracterizados-o Setor Rnor%al Seria inor%al pela sua irracionalidade de :eber Mas

ela pr@pria n.o teria sua l@ica 'is.o de 3* Bnderson 19+4" p*H)-

reutada por JuV#cs '19H9- racionalidade do capitalis%o" onde inclusi&eeles identiica%?se co% o seu trabal!o" p#ina +9" Pobreza Urbana*is.o dualista*Mc(ee estudos sobre o e$tre%o oriente" onde o setor inor%al"desen&ol&e eiciente%ente '19)4" p*40- 6erece n>%ero %#$i%o dee%preo" co% n>%ero %íni%o de capital 'Santos" Pobreza Urbana"

p#ina +)-*

Ceorias do esen&ol&i%ento e da Pobreza Donsu%is%o ou Rualitaris%o

o Ceorias ou Sloans 1 – Bs 7ue e&ita% o proble%a da pobreza 'iniciati&aindi&idual pode %udar-" 2 – Bborda% parcial%ente 'crise urbana"

press.o de%or#ica-" W – Rnterpretaç.o co%pleta da pobreza*o 6 esen&ol&i%ento da Pobreza estrutura orientada para os ra%os 7ue

%ais se beneicia% da %odernizaç.o tecnol@ica* B %obilidade social 8ascendente 8 seleti&a e discri%inat@ria" resultando e% pressões %aisintensas sobre os ní&eis salariais das classes bai$as* 6 cresci%ento daclasse %8dia n.o torna a distribuiç.o de renda %ais iual ao contr#rio"

torna?se %enos iual 'Mc(ee-* U% ciclo" A# 7ue essa classe %8dia pu$a ade%anda para sí*


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16 lu%pe%proletariado seria constituído por trabal!adores e% situaç.o de %is8ria e$tre%a ou por indi&íduos des&inculados da produç.o social" dedicados a ati&idades %arinais" co%o osladrões e as prostitutas * Se% consci

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