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1 A GESTÃO DE RISCO NO EMPREENDEDORISMO Como a Gestão de Risco pode auxiliar na prevenção das Causa Mortis do Empreendedorismos Aluno:Clayton Machado Silva, 1420183 Orientador:Nelson Ricardo Fernandes da Silva, Prof. Resumo O propósito deste estudo de levantamento, é testar a teoria da aplicação de foco baseado em risco nos processos de planejamento e execução de novas atividades empreendedoras, que se relacionam a sobrevivência e o crescimento de empreendimentos à utilização da avaliação de risco. Considerando que a cada 100 empresas abertas, quase ¼ fecham suas portas nos 02 (dois) primeiros anos, acredita-se que a Causa Mortis está ligada a falhas no processo de planejamento do negócio, sendo considerado como o maior fator de risco de qualquer empreendimento. Palavras-chave: Gestão de Riscos, Planejamento Estratégico, Empreendedorismo Abstract The purposeofthissurveystudyistotestthetheoryofapplicati onofrisk-basedfocus in the processes ofplanningandexecutionof new entrepreneurialactivities, which relate thesurvivalandgrowthof ventures tothe use ofriskassessment. Consideringthatevery 100 companiesopened, almost ¼ close theirdoors in thefirsttwo (2) years, it isbelievedthat Causa

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A GESTÃO DE RISCO NO EMPREENDEDORISMOComo a Gestão de Risco pode auxiliar na prevenção das Causa Mortis do

Empreendedorismos

Aluno:Clayton Machado Silva, 1420183

Orientador:Nelson Ricardo Fernandes da Silva, Prof.

ResumoO propósito deste estudo de levantamento, é testar a teoria da aplicação de foco baseado em risco nos processos de planejamento e execução de novas atividades empreendedoras, que se relacionam a sobrevivência e o crescimento de empreendimentos à utilização da avaliação de risco. Considerando que a cada 100 empresas abertas, quase ¼ fecham suas portas nos 02 (dois) primeiros anos, acredita-se que a Causa Mortis está ligada a falhas no processo de planejamento do negócio, sendo considerado como o maior fator de risco de qualquer empreendimento.

Palavras-chave: Gestão de Riscos, Planejamento Estratégico, Empreendedorismo

AbstractThe purposeofthissurveystudyistotestthetheoryofapplicationofrisk-basedfocus in the processes ofplanningandexecutionof new entrepreneurialactivities, which relate thesurvivalandgrowthof ventures tothe use ofriskassessment. Consideringthatevery 100 companiesopened, almost ¼ close theirdoors in thefirsttwo (2) years, it isbelievedthat Causa Mortis islinkedtofailures in the business planningprocess, beingconsidered as thegreatestriskfactorofanyenterprise .

Key Words:Risk Management, Strategic Planning, Entrepreneurship

SÃO PAULO2017

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1. Introdução

O propósito deste estudo de levantamento, é testar a teoria da aplicação de foco baseado em risco nos processos de planejamento e execução de novas atividades empreendedoras, que se relacionam a sobrevivência e ao crescimento de empreendimentos à utilização da avaliação de risco.

No Relatório do Global Entrepreneurship Monitor (GEM) publicado em 2014, observamos que atualmente o Brasil ocupa o primeiro lugar no Ranking Mundial de Empreendedorismo. No entanto, conforme o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, em 2013, a taxa de mortalidade de empresas, indicava que 24,4% destas encerram suas atividades nos 2 (dois) primeiros anos. Ou seja, a cada 100 empresas abertas, quase ¼ fecham suas portas.

Em outra pesquisa publicada em 2014, o Sebrae identificou que as Causa Mortis das empresas nos primeiros cinco anos de vida, estão ligadas a falhas no processo de planejamento do negócio, considerado o maior fator de risco de qualquer empreendimento.

Isto indica que, ao não considerar os riscos básicos que envolviam os seus negócios, antes do início das atividades da empresa, os empreendedores deixaram de definir o plano de ações para atingir objetivos e metas, bem como, quais medidas corretivas tomar em caso de desvios.

Por outro lado, os empreendedores que investiram maior tempo em planejamento, considerando os fatores de risco que envolviam seu negócio, conhecendo melhor o mercado antes de abrir a empresa, tenderam a aumentar as chances de sucesso(SEBRAE-SP, 2014).

Filion (1999) afirma que o Empreendedorismo está relacionado à criação de um novo negócio por parte do empreendedor, indivíduo atento as oportunidades e que, de forma racional, assume os riscos de criar algo novo ou inovar algo já existente. Este é possuidor de um conjunto de peculiaridades (tino, constância e conhecimento) que o permite agir como intermediário entre produtores e consumidores, aproveita-se de lacunas de crescimento, deixadas por grandes empresas (PENROSE, 1995).

Geralmente, no processo de empreender,uns estruturam uma empresa baseado na identificação de uma oportunidade de negócio. Outros, movidos pela necessidade e alternativas de trabalho e/ou renda (GARTHER, 1989).Mas em ambos os casos, independente da natureza de suas motivações, empreender esta influenciado por fatores como talento e a capacidade de assumir riscos na busca de oportunidades lucrativas de negócio. A partir disto, saber como gerenciar uma ideia, e dela extrair frutos, é o grande desafio do empreendedor.

Isto é obtido em um planejamento estruturado de acordo com as principais políticas de Gestão, pautadas em uma Visão e Valores de Negócio, que levam a identificar onde a empresa pretende atuar e como corresponder ao que é desejado.

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2. Desenvolvimento

Gestão de Risco nas Organizações

Segundo a ABNT NBR ISO 31000:2009, Risco é um efeito da incertezasobre objetivos estabelecidos, causando desvios (positivos/negativos)em relação ao esperado. Este efeito, pode surgir muitas vezes pela potencialidade e probabilidade de uma combinação de eventos, e suas consequências, causarem um estado de incertezas, mesmo que parciais, nas informações relacionadas aos objetivos estabelecidos.

O CommitteeofSponsoringOrganizationsoftheTreadwayCommission (COSO, 2007), estabelece que os objetivos em uma organização refletem as escolhas estratégicas da administração, dando suporte à sua missão e visão, de modo pelo qual tentarão gerar valor as partes interessadas.

Entendo que a Missão de uma empresa é sua “razão de ser” ou motivo pelo qual ela existe, esta torna-se sua linha mestra de atuação como organização, a fim de que a mesma mantenha a coerência entre o pressuposto de sua criação e a definição de seus objetivos de atuação(ORLANDI, 1996).

Assim, tais objetivos, passam a representar a estratégia da organização e a eles, alinham-se o apetite a risco da mesma, ou seja, a capacidade ou pré-disposição desta se expor ao efeito das incertezas sobre objetivos estabelecidos.

Neste contexto, o COSO (2007) afirma que uma vez exposto à estas incertezas, o impacto gerado pelos eventos, quando negativos, apresentam riscos que podem impedir a criação de valor ou mesmo destruir o valor existente nos objetivos estabelecidos. Por outro lado, quando positivos, podem contrabalançar os de impacto negativo ou representar oportunidades ou a possibilidade de um evento ocorrer,influenciando favoravelmente a realizaçãodos objetivos, apoiando a criação ou a preservação de valor.

A partir do equilíbrio ideal entre as metas de crescimento,do retorno de investimentos e dos riscos a elas associados,pode-se maximizar o valor da organização e explorar os seus recursos com eficácia e eficiência na busca de seus objetivos (COSO, 2007),fato possível de se alcançar por meio do gerenciamento de riscos, uma vez que este permite atingir as metasde desempenho, reduzir perdas e maximizar a lucratividade da organização.

De modo geral, o gerenciamento de riscos em uma organização contribui para garantir uma comunicação eficaz e o cumprimento de normas e regulamentos, ajudando a organização a atingir seus objetivos e a evitar os “perigos esurpresas de percurso”.

Gerenciamento de Risco

O gerenciamento de riscos procura tratar os riscos e oportunidades que afetam a criação ou a preservação de valor de uma Organização. É um processo aplicado no estabelecimento de estratégias, a fim de alinhar o apetite a risco com a estratégia adotada, definindo os objetivos a elas relacionados e desenvolvendo mecanismos para gerenciar esses riscos.(COSO, 2007).

Através deste, podemos identificar dentro da organização eventos em potencial, capazes de afetá-la, e administrar os riscos de modo a mantê-los compatível com o apetite a risco da organização, possibilitando garantir o razoável do cumprimento dos seus objetivos.

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No entanto, o alinhamento dos objetivos nos níveis da organização necessitam ser orientados e, seguindo o princípio indicado pelo COSO (2007), quando organizados e estruturados, segundo as ideias de (SILVA et al, 2017),estes são classificados em quatro categorias que possibilitam um enfoque nos distintos fatores do gerenciamento de riscos de uma organização, sendo:

a) Estratégicos .........: metas gerais, alinhadas com o que suportem à sua missão.b) Operações ............: utilização eficaz e eficiente dos recursos.c) Comunicação .......: confiabilidade de relatórios.d) Conformidade ......: cumprimento de leis e regulamentos aplicáveis.

Mesmo distintas, essas categorias se inter-relacionam, para que um dado objetivo possa ser classificado em mais de umacategoria e tratem de diferentes necessidades organizacionais, sob a responsabilidade direta de diferentesexecutivos, além de permitir diferenciar o quepode ser esperado de cada categoria de objetivos.

Seguindo a ABNT NBR ISO 31000:2009, risco é entendido como possibilidade de algo não dar certo, porém, a este conceito, devemos agregar a quantificação e a qualificação da incerteza, principalmente no que diz respeito às perdas e ganhos quando indivíduos ou organizações assumem tais riscos.Sendo o risco, inerente a qualquer atividade e impossível de eliminar, a sua administração (Gerenciamento de Risco), passa a ser o elemento fundamental para o sucesso e a sobrevivência das organizações.

Deste modo, o Gerenciamento de Risco permite a seriedade na identificação e na escolha das alternativas de respostas aos riscos, ou seja, como evitar, reduzir, compartilhar e aceitar os riscos. O gerenciamento de riscos orienta o enfoque de forma direta para ocumprimento dos objetivos estabelecidos por uma organização específica, variando de organização para organização, pois fornece parâmetros que definem a sua eficácia.(COSO, 2007).

Tais parâmetros, refletem, segundo o COSO(2007), oito componentes inter-relacionados, pela qual a administração gerência a organização, e estão integrados em um processo multidirecional e interativo segundo o qual quase todos os componentes influenciam os outros. Estes são:

Ambiente Interno O ambiente interno compreende o tom de uma organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados pelo seu pessoal, inclusive a filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos, além do ambiente em que estes estão.

Fixação de ObjetivosOs objetivos devem existirantes que a administração possa identificaros eventos em potencial que poderão afetara sua realização. O gerenciamento de riscoscorporativos assegura que a administraçãodisponha de um processo implementado paraestabelecer os objetivos que propiciem suporte eestejam alinhados com a missão da organizaçãoe sejam compatíveis com o seu apetite a riscos.

determinar o modo pelo qualdeverão ser administrados. Esses riscos sãoavaliados quanto à sua condição de inerentes eresiduais.

Resposta a Risco A administração escolhe as respostas aos riscos - evitando, aceitando, reduzindo ou compartilhando – desenvolvendo uma série de medidas para alinhar os riscos com a tolerância e com o apetite a risco.

Atividades de Controle Políticas e procedimentos são estabelecidos e implementados para assegurar que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia.

Informações e Comunicações As informações relevantes são identificadas, colhidas e comunicadas de forma e no prazo que permitam que cumpram suas responsabilidades. A comunicação eficaz

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Identificação de EventosOs eventos internose externos que influenciam o cumprimentodos objetivos de uma organização devemser identificados e classificados entre riscose oportunidades. Essas oportunidadessão canalizadas para os processos deestabelecimento de estratégias da administraçãoou de seus objetivos.

Avaliação de RiscosOs riscos são analisados,considerando-se a sua probabilidade e o impactocomo base para

também ocorre em um sentido mais amplo, fluindo em todos níveis da organização.

Monitoramento A integridade da gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as modificações necessárias. O monitoramento é realizado através de atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes ou de ambas as formas.

Tabela 01: Componentes do Gerenciamento de Risco: Sumário Executivo e Estrutura e Gerenciamento de Riscos na Empresa – Integrated Framework: ApplicationTechniques, 2 vol, 2007

Deve-se haver um relacionamento direto entre os objetivos de uma organização e os componentes do gerenciamento de riscos, que representam aquilo que é necessário para o seu alcance, relacionamento este que é apresentado pelo o CommitteeofSponsoringOrganizationsoftheTreadwayCommission (COSO)em uma matriz tridimensional em forma de cubo, capaz de ilustrar a capacidade de manter o enfoque do gerenciamento de riscos de uma organização, ou na categoria de objetivos, componentes, unidade da organização ou em qualquer um dos subconjuntos.

Figura 01: Relacionamento entre Objetivos e Componentes: Sumário Executivo e Estrutura e Gerenciamento de Riscos na Empresa – Integrated Framework: ApplicationTechniques, 2 vol, 2007

Estarepresentação do COSO (2007) corresponde ao entendimento decorrente da avaliação da presença e da eficácia do funcionamento dos oitocomponentes como critérios para o gerenciamento eficaz de riscosem cada uma das quatrocategorias de objetivos. Isso permite garantir à administração, identificar até que ponto seus objetivos estratégicos e operacionais estão, ou não, sendo alcançados, ou se o sistema de comunicação empresarial é confiável, ou se as leis eregulamentos ideaissão observados.

Porém, em pequenase médias organizações esta estrutura pode ser menos formal e menos estruturada. Ela pode apresentar um gerenciamento de riscos eficaz, uma vez que cada

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componente esteja presente e funcionando de forma correta. Nesta situação, é o controle interno que ganha destaque (COSO, 2007), parte dogerenciamento de riscos e ferramenta de gestão maiseficiente, uma vez que “(...) o controle interno auxilia as entidades a alcançar objetivos importantes e a sustentar e melhorar o seu desempenho (...)”, pois “(...) é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade.” (COSO, 2013).

Em COSO (2007), o controle interno é definido como políticas e procedimentos que contribuem paraassegurar que as respostas aos riscossejam executadas, direcionando ações individuais nagestão de riscos, que podem serclassificadas tendo por base a natureza dos objetivos da organização aos quais os riscos de estratégia,operação, comunicação e cumprimento de diretrizes estão associados.

Uma vez que o ambiente interno é a base para todos os outros componentes do gerenciamento de riscos, este, influencia a maneira pela qual as estratégias e os objetivos são estabelecidos, como os riscos são identificados e, por consequência, o funcionamento das atividades de controle, dos sistemas de informação, comunicação, bem como das atividades de monitoramento.Dentro desta ideia, (SILVA et al, 2017) afirmam que para atingir os seus objetivos, todas organizações elaboram um Plano Estratégico compatível com sua missão, visão e valores, e definem os Fatores Críticos de Sucesso para alcançarem os objetivos da estratégia.

Considerando esta afirmação, e se a levarmos em conta sob a ótica de um Empreendedor que está iniciando o processo de estabelecer seus objetivos de negócio, ou seja, uma estratégia bem definida que leva à uma eficiente alocação de recursos e a uma eficiente tomada de decisão, o Gerenciamento de Riscos irá influenciarno desenvolvimento de estratégias alternativas caso sejam identificadosfatores negativos que ultrapassem o seu apetite ao risco e enfraqueçam o aproveitamento de suas oportunidades.

O Empreendedorismo e a Gerenciamento de Risco

A essência do empreendedorismos está na concepção de se aproveitar as novas oportunidades a partir de negócios tradicionais, criando-se novos produtos, serviços e mercados, novos métodos de produção que se sobre põe aos antigos menos eficientes e mais caros (DORNELAS, 2001)

Segundo o Michaelis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa (2017), Empreender éo ato de “Resolver-se à praticar (...), tentar, pôr em execução, fazer, realizar”. Por sua vez, oServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) (2017), entende que o ato de empreender é o de se iniciar algo novo, onde um indivíduo vê o que ninguém mais consegue e tornando-se o primeiro a realizar algo e, passando “(...) da área do sonho, do desejo”, para a ação. 

Este indivíduo é o empreendedor, que, no entendimento de Dolabela (1999), são indivíduos que geram a inovação, identificam e criam oportunidades através da coordenação e combinação de recursos para extrair o máximo de benefícios de suas criações. Para Schumpeter(1982) o empreendedor surge como fenômeno fundamental para o desenvolvimento econômico, ao proporcionar a “combinação de meios de produção”. Enquanto isto, Knight (1921) considera este individuo como uma pessoa capaz de assumir

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riscos em situações de informação incompleta, diferenciando-se dos demais indivíduos, ou seja, tem a capacidade de analisar probabilidades de acontecimentos dos fatos.

Casaroti e outros (2008), indicam que no século XVII surgiram indícios da relação entre correr riscos e o empreendedorismo, época em que o empreendedor realizava acordos comerciais com o governo para realizar serviços ou fornecer produtos. Zen e Fracasso (2008) acreditam que o empreendedor, na verdade não corria risco, mas somente administrava os recursos recebidos.

A tomada de Risco para o empreendedor é um elemento primordial para o aproveitamento das oportunidades (FREITAG & AMAL, 2008; ROSSI, 2008). Nesse sentido, vale ressaltar que o empreendedor não atua de forma irresponsável, porém, está mais propenso a enfrentar determinadas situações, visto que se relaciona com o risco pelas expectativas de retornos superiores quando se trata de realizar novas ações.

Segundo Grinchnik (2008), a propensão ao risco é um traço de personalidade do tomador de decisão que influencia o comportamento da tomada de risco, mas sem determina-lo. Reforça ainda, que traços de personalidade do empreendedor e sua percepção apresentam-se como propulsores da tomada de risco.

McClealland (1961), foi um dos primeiros a estudar a personalidade do empreendedor e afirma que este aceita o risco, ainda que muitas vezes esteja cauteloso e precavido com o mesmo. Nesta ideia, é necessário que o indivíduo empreendedor desenvolva uma estrutura de Gerenciamento de Riscos a fim de que estes sejam identificados, medidos e monitorados, sendo que as informações colhidas alimentam um eficiente sistema de proteção.

O sistemas de proteção são o conjunto de princípios interdependentes, sobre os quais se estabelece um ato de proteger alguém ou algo de um perigo/risco (MICHAELIS, 2015). São estruturados a partir de uma Matriz de Riscos, ou seja, a mensuração gráfica dos riscos permitindo ver a quantificação do impacto (severidade) e a estimativa de probabilidade (frequência) de cada risco(SILVA et al, 2017).

Segundo (SILVA et al, 2017), a Matriz de Riscos permite ter uma abrangente percepção dos riscos,identificando que o problema do risco não é a sua existência em si, mas sim, a não adequação de determinado sistema de proteção, gerado pelo desequilíbrio entre o nível de risco e o nível de efetividade do sistema de proteção para mitigá-lo.

Os autores, afirmam ainda que o norte do Gerenciamento de Riscos é balancear o nível de risco com o nível de vulnerabilidade existente nos sistemas de proteção, ou seja, quanto maior o risco da operação, melhor devem ser os sistemas de proteção. Em suma, o empreendedores podem aceitar determinados riscos, desde que eles diminuam as vulnerabilidades existentes em seus sistemas de proteção.

Neste contexto de gerenciamento de risco, reforçado pelos autores, o empreendedor deve agir em 5 principais vetores: recursos materiais, capital intelectual, normas e procedimentos, cultura organizacional e capacidade de gestão.

Recursos Materiais Sistemas de Proteção aderentes aos meios tecnológicos ou de infraestrutura existentes, necessários para o desenvolvimento de determinada atividade, com o objetivo de diminuir o nível de vulnerabilidade.

Normas e Procedimentos Conjunto de Mecanismos e Ações que asseguram a o correto

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funcionamento do processo, a fim de que este transcorra dentro do planejado, sem a ocorrência de desvios (fluxogramas, procedimento operacional, checklist, indicadores, auditorias, etc).

Capital intelectual Trata-se da adequação do capital humano na relação quantidade versus capacidade para desenvolver suas funções. Determina o número necessário de profissionais e as competências exigidas para o bom desenvolvimento de suas funções (treinamentos, simulados, etc)

Cultura Organizacional Capacidade de se adaptar às mudanças visam diminuir os riscos de determinada organização (valores, comportamento, etc).

Capacidade de Gestão Controle dos processos, da gestão de riscos e de seus indicadores críticos de forma contínua e aderente ao nível de apetite e tolerância a riscos adequados.

Tabela 02: Principais Vetores da Gestão de Risco, (SILVA et al, 2017) (Adaptação: Clayton M. Silva)

Causa Mortis

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), entre os anos de 2011 e 2016, publicou três estudos/pesquisas abordando a Sobrevivência das Empresas no Brasil. Segundo os estudos, o crescimento de novas empresas no Brasil está associado à melhora da competitividade e à uma verdadeira revolução no ambiente do empreendedorismos, fato que exige dos órgão de apoio ao empreendedorismos maior responsabilidade no sentido de viabilizar sua sustentabilidade no longo prazo.

Se considerarmos as empresas brasileiras constituídas em 2012, e a permanência destas na Sistema da Receita Federal até 2014, a taxa de sobrevivência das empresas com até 2 anos de atividade foi de 76,6% (Gráfico 1), sendo esta, a maior taxa de sobrevivência de empresas com até 2 anos, já calculada para as empresas nascidas em todo o período compreendido entre 2008 e 2012.

Gráfico 01: Taxa de sobrevivência de empresas de 2 anos, evolução no Brasil. Fonte: Sebrae-NA, a partir de processamento das bases de dados da SRF disponíveis até 2014.

Em relação a taxa de mortalidade, esta é complementar à da sobrevivência. Quando analisamos as empresas nascidas em 2008, observou-se que a mortalidade de empresas com até 2 anos caiu de 45,8%, para 23,4% nas empresas nascidas em 2012, conforme exposto no Gráfico 2, beneficiadas por uma série de aspectos positivos, presentes no conjunto do período

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compreendido entre 2008 e 2014, por exemplo:tendência de queda da taxa de juros, queda na taxa de desemprego, aumento real do salário mínimo, etc.

Gráfico 02: Taxa de mortalidade de empresas de 2 anos, evolução no Brasil. Fonte: Sebrae-NA, a partir de processamento das bases de dados da SRF disponíveis até 2014.

Por sua concepção, o SEBRAE tem por finalidade promover a competitividade sustentável e fomentar o empreendedorismo de Pequenos Negócios, a fim de fortalecer a economia nacional. Para isso, o constante monitoramento não somente da criação mas também a taxa de sobrevivência dos novos negócios, permite identificar o sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros 5 anos de vida.

O Estudo, Causa Mortis: o sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros cinco anos de vida, publicado pelo SEBRAE-SP no ano de 2014, procurou identificar quais fatores que contribuem para as sobrevivência das empresas, entre o primeiro e quinto ano de vida. Além do perfil de seus empreendedor. Realizado entre abril/2013 e novembro do mesmo ano, o estudo contou com uma amostra de 2800 empresas abertas nos anos de 2007 a 2011.

Na pesquisa, o SEBRAE-SP identificou que 55% não elaboraram um planejamento de itens básicos antes de iniciar as atividades, pecando em quesitos básicos como ausência de estratégia para evitar perdas, determinação de lucro almejado, ponto de equilíbrio nas vendas, tarefas e seus responsáveis.

Esta ausência, por parte dos empreendedores, de informações importantes sobre o mercado, como resultado do baixo investimento no planejamento do negócio, promoveu o encerramento das atividades à 82% das empresas antes de completarem 06 meses de operação. Por outro lado, empreendedores que baseados em um processo de gestão de riscos, se antecipando aos fatos para gerar informações importantes ao plano de ações a fim de atingirem suas metas e objetivos, tenderam ao sucesso.

Quando analisado o perfil dos empreendedores que atuam sobre um processo de gestão de riscos, ou seja, definem planos de ações para atingir metas e objetivos, 85% dos que estão em atividade, estabeleceram uma visão de negócio para saberem onde querem chegar.

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Por fim, a pesquisa realizada pelo SEBRAE-SP afirma que as principais “CAUSAS MORTIS” das empresas são sucessivamente: a) falhas no planejamento prévio; b) gestão empresarial e; c) comportamento da empreendedor.

3. Conclusão

Em pesquisa publicada em 2014, o Sebrae identificou que as Causa Mortis das empresas nos primeiros cinco anos de vida, estão ligadas a falhas no processo de planejamento do negócio, considerado o maior fator de risco de qualquer empreendimento. Sendo o processo de empreender a capacidade de assumir riscos na busca de oportunidades lucrativas de negócio, gerenciar esta, e dela extrair frutos, é o grande desafio do empreendedor.

Pudemos compreender que Risco é o efeito da incerteza sobre os objetivos estabelecidos, causando desvios (positivos/negativos) em relação ao esperado. Este efeito, podem surgir muitas vezes pela potencialidade e probabilidade de uma combinação de eventos, e suas consequências, causarem um estado de incertezas, mesmo que parciais, nas informações relacionadas aos objetivos estabelecidos, ou seja, as escolhas estratégicas da administração, que dão suporte à sua missão e visão de uma organização.

Tais objetivos, representam a estratégia da organização e a eles, alinham-se o apetite a risco da mesma, determinando a capacidade ou pré-disposição da organização se expor ao efeito das incertezas sobre objetivos estabelecidos. Isto pode ser obtido via um planejamento estruturado de acordo com as principais políticas de Gestão, pautadas em uma Visão e Valores de Negócio, que levam a identificar onde a empresa pretende atuar e como corresponder ao que é desejado.

De posse deste conhecimento, o gerenciamento de riscos procura tratar os riscos e oportunidades que afetam a criação ou a preservação de valor de uma Organização, definindo os objetivos a elas relacionados e desenvolvendo mecanismos para gerenciar esses riscos. Assim, ao empreender, podemos fazer uso de metodologias de Gerenciamento de Riscos como o COSO (CommitteeofSponsoringOrganizationsoftheTreadwayCommission), para classificar a exposição ao risco em quatro categorias (Estratégica, Operações, Comunicação e Conformidade) que possibilitam um enfoque nos principais fatores do gerenciamento de riscos.

Considerando isto, um Empreendedor que está iniciando o processo de estabelecer seus objetivos de negócio, usando o Gerenciamento de Riscos como base para no desenvolvimento de estratégias, estará mais propenso a enfrentar determinadas situações, visto que se relaciona com o risco pelas expectativas de retornos superiores quando se trata de realizar novas ações.

Quando do seu estudo, Causa Mortis: o sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros cinco anos de vida, o SEBRAE-SP identificou que parte dos empreendedores não elaboraram um planejamento de itens básicos antes de iniciar as atividades, o que lhes permitiria conhecer melhor o mercado, tendendo à aumentar as chances de sucesso, uma vez que tais informações integrariam um plano de ações para atingir as metas e objetivos.

Esta ausência, por parte dos empreendedores, investimento no planejamento do negócio, promoveu o encerramento das atividades de empresas antes de completarem 06 meses de operação. Por outro lado, empreendedores, que baseados em um processo de gestão de riscos, investiram num plano de ações a fim de atingirem suas metas e objetivos, tenderam ao sucesso.

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4. Referências

Associação Brasileira De Normas Técnicas (ABNT). Gestão de riscos — Princípios e diretrizes (Risk management – Principlesandguidelines), ABNT NBR ISO 31000:2009.

CASAROTI, F.A. C, BATSITA, L. CICCONI, E. G. Características Consideradas como relevantes em um Empreendedor de Sucesso: Uma Avaliação contrastando a Percepção da População (senso comum) e dos Empreendedores. Nucleus, v.5, n.2, out.2008.

CommitteeofSponsoringOrganizationsoftheTreadwayCommission (COSO). Gerenciamento de Riscos Corporativos - Integrated Framework: ApplicationTechniques, 2 vol, 2007; PricewaterhouseCoopers LLP, AUDIBRA – Instituto dos Auditores Internos do Brasil. Recuperado de https://www.coso.org/Documents/COSO-ERM-Executive-Summary-Portuguese.pdf

CommitteeofSponsoringOrganizationsoftheTreadwayCommission(COSO). Controle Interno - Estrutura Integrada – Sumário Executivo, maio/2013; PricewaterhouseCoopers,IIABRA – Instituto dos Auditores Internos do Brasil. Recuperado de http://iiabrasil.org.br/new/2013/downs/coso/COSO_ICIF_2013_Sumario_Executivo.pdf

DOLABELA, F. Oficina do empreendedor, 6. ed. São Paulo: ed. de Cultura 1999. In CASAROTI, F.A. C, BATSITA, L. CICCONI, E. G. Características Consideradas como relevantes em um Empreendedor de Sucesso: Uma Avaliação contrastando a Percepção da População (senso comum) e dos Empreendedores. Nucleus, v.5, n.2, out.2008.

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