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PNAIC/2015 TERCEIRO CICLO DE FORMAÇÃO

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PNAIC/2015

TERCEIRO CICLO DE

FORMAÇÃO

Discussão do vídeo a partir das questões - 1h

Como a avaliação é trabalhada no cotidiano dessa

escola?

Quais instrumentos são utilizados na avaliação?

Quais as formas de registros são utilizadas para

acompanhar o desenvolvimento dos estudantes?

Como a avaliação é pensada nas vozes do diretor,

professores, pais e alunos?

Quais as contribuições dessa experiência para pensar

sobre o papel da avaliação no Ciclo de Alfabetização e na

construção de currículo organizado por direitos de

aprendizagem?

Avaliação na alfabetização na perspectiva de um

currículo inclusivo – Evangelina Maria Brito de Faria,

Marianne Carvalho Bezerra Cavalcante

A proposta de currículo inclusivo defende

que todas as crianças têm direito a aprender.

É dever da escola garantir condições

favoráveis de aprendizagem, considerando

as diferentes trajetórias de vida dos

estudantes.

Avaliação

Ligada às ações de ensino;

Ponto de partida para o planejamento

didático;

Rompe com a concepção excludente

de reprovação;

Perspectiva formativa – aprendizagem

como processo

Ênfase no aspecto processual e

contínuo

Implicações das práticas avaliativas

Favorecer a aprendizagem;

Redirecionar a prática na sala de aula;

Avaliar as estratégias didáticas

implementadas;

Avaliar o sistema educacional, o currículo,

a escola, o professor e as próprias práticas

de avaliação.

AVALIAÇÃO FORMATIVA

PRINCÍPIO DA INCLUSÃO

a avaliação é considerada como um processo

inclusivo e fundamental para a lógica do ciclo, que

apresenta uma proposta de maior flexibilidade com

o tempo e mais continuidade do processo de

ensino e aprendizagem da alfabetização.

Exemplo de avaliação: avaliação do texto

escrito (convite)

A avaliação deve ser vivenciada com a

criança de forma natural, para que ela

perceba que esse processo faz parte da

caminhada de sua relação com a escrita

AVALIAÇÃO E INCLUSÃO

INTEGRAR INCLUIR

Para Staimback e Staimback (1999), o educador

pode desempenhar um importante papel na

percepção de que os alunos têm potencialidades e

necessidades diferentes.

Escola Inclusiva Sistema em Funcionamento

[...]a escola é, dentre outras coisas, o espaço onde a

norma se torna institucional. É sobre isto que estamos

falando: institucionalizar a prática de aprender a ver as

diferenças como contribuição; institucionalizar

metodologias que atendam às especificidades de cada

um e, assim, aproximem todos os alunos, independente

da sua necessidade; institucionalizar práticas de

professores (temos exemplos de todo o país) que se

lançam na descoberta de novos caminhos para

contemplar a aprendizagem de todos os alunos;

institucionalizar flexibilizações curriculares que se

propõem a alterar as práticas pedagógicas não apenas

com o todo, mas com cada aluno; institucionalizar as

boas iniciativas já existentes, para dar outra visão de

escola.

Público-alvo da inclusão

Transtornos Gerais do Desenvolvimento

(TGDs)

Pessoas com Deficiência

Pessoas com Altas

Habilidades/Superdotação

DEPOIMENTO 1 (página 39)

A partir de avaliações que mostraram o não

conhecimento das letras pelo aluno de baixa visão, a

professora utilizou um recurso pedagógico, uma

sequência didática, que produziu o efeito esperado: o

desenvolvimento da habilidade da leitura e da

escrita. Outro ponto importante a destacar é a sua

visão das necessidades dos alunos, pois ela afirma

que, além do material disponível na escola, ainda

confecciona recursos para garantir a todos o direito à

aprendizagem. Essa é uma atitude de quem conhece

as necessidades e as aprendizagens consolidadas.

E esse conhecer é construído através de um

processo de avaliação contínua. Essa é a finalidade

da avaliação: um caminho para garantir a

aprendizagem.

DEPOIMENTO 2

Avaliar a própria atuação a fez ver que os planos

existentes na escola não davam conta das

especificidades que adentravam por sua sala. De

posse dessa reflexão, alterou, adaptou e percebeu

que o resultado pode ser diferente. Mais uma vez

chamamos a atenção do leitor para a importância

da avaliação em todos os planos na comunidade

escolar. Sabemos que não é fácil, porém não é

impossível. Com planejamento, determinação e

conhecimento, esse trabalho, em parceria com a

sala de aula, mostra seus efeitos.

Silva (2005, p 38.) admite “não acreditar

em fórmulas mágicas, em metodologias

universais ou em avanços tecnológicos

que funcionam como milagres para a

questão educacional. Por outro lado,

acreditar nas relações humanas, que

acontecem dentro dos muros escolares.”