planos de saÚde: o novo sus da classe mÉdia? · na rede conveniada da região me-tropolitana, há...

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Registrando a história, construindo o futuro Registrando a história, construindo o futuro Folha Comunitária de Abaeté Exemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00 Ano XVII - Nº 200 - Maio 2012 Folha Comunitária de Abaeté Exemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00 Ano XVII - Nº 200 - Maio 2012 www.nossojornalabaete.com.br www.nossojornalabaete.com.br Toma posse a primeira mulher comandante da 141ª Cia PM. Págs 09 e 10 Toma posse a primeira mulher comandante da 141ª Cia PM. Págs 09 e 10 Confira algumas tendências da Moda Outono Inverno 2012. Pág. 12 Confira algumas tendências da Moda Outono Inverno 2012. Pág. 12 O aprendizado de uma abaeteense nos Estados Unidos. Pág. 13 O aprendizado de uma abaeteense nos Estados Unidos. Pág. 13 Nilza e Cláudio Santana, uma história de empreendedorismo com amor. Págs. 19 e 20 Nilza e Cláudio Santana, uma história de empreendedorismo com amor. Págs. 19 e 20 PLANOS DE SAÚDE: O NOVO SUS DA CLASSE MÉDIA? Págs. 03, 05 e 06.

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Page 1: PLANOS DE SAÚDE: O NOVO SUS DA CLASSE MÉDIA? · Na rede conveniada da região me-tropolitana, há um déficit de 1.500 leitos. Em Abaeté, ainda não foi possível fazer um levan-tamento

Registrando a história,construindo o futuroRegistrando a história,construindo o futuro

Folha Comunitária de AbaetéExemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00Ano XVII - Nº 200 - Maio 2012

Folha Comunitária de AbaetéExemplar de Assinante - Avulso R$ 3,00Ano XVII - Nº 200 - Maio 2012

www.nossojornalabaete.com.brwww.nossojornalabaete.com.br

Toma posse a primeira mulher comandante da 141ª Cia PM. Págs 09 e 10

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Confira algumas tendências da Moda Outono Inverno 2012. Pág. 12

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O aprendizado de umaabaeteense nos Estados Unidos. Pág. 13

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Nilza e Cláudio Santana, umahistória de empreendedorismo com amor.Págs. 19 e 20

Nilza e Cláudio Santana, umahistória de empreendedorismo com amor.Págs. 19 e 20

PLANOS DE SAÚDE: O NOVO SUS DA CLASSE MÉDIA? Págs. 03, 05 e 06.

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22222 nossojornal / mai12

FOLHA COMUNITÁRIA DE ABAETÉ

Empresa de ComunicaçãoSoares Ribeiro LtdaCNPJ 00.815.984/0001 - 69Rua 13 de Maio, 20 - Centro35620.000 - Abaeté - MG

Diretora de Redação:Christiane Ribeiro - Mtb 4.815/MG

Diretor Financeiro:Prof. Modesto Pires

Assistente de Redação:Monique Soares de Sousa

Designer gráfico:Rodrigo Ribeiro Bastos

Adolescente Aprendiz:Mariana Almeida

Telefax: 37 3541-2203 37 9929 3967 / 9131-5050

REDAÇÃO

[email protected]

Os artigos assinados não representam,necessariamente, a opinião do jornal.

EM ABAETÉSemestral: R$ 20,00Anual: R$ 30,00DEMAIS CIDADESSemestral: R$ 30,00Anual: R$ 45,00EXTERIORSemestral: R$ 50,00Anual: R$ 80,00ASSINANTE BENFEITORA partir de R$ 100,00

ASSINATURAS:

Impressão:Imprima Gráfica e Editora LtdaTaguatinga - DF (61) 3356-7654Tiragem: 1.800 exemplaresTransporte:Viação Sertaneja (cortesia)

ASSINANTES BENFEITORES:

IMPORTANTE: Ao fazer odepósito em conta, lembre-sede nos enviar o comprovante,para que possamos atualizarnossos registros.

Agradecemos o apoio doassinante benfeitor do mês:Frei Carlos Josaphat, deSão Paulo (SP).

ONDE ASSINAR ONOSSO JORNAL

Parabéns a todas as Mães!!!Como bem diz o pensa-

mento publicado na capa des-ta edição, “nenhuma língua écapaz de descrever o amor, abeleza e a força de uma mãe”.Uma força capaz de enfrentartodos os desafios, por amoraos filhos.

Que o diga nossa conterrâ-nea Luciana Cristina da Silva,30 anos, hoje residente emPompéu com o marido, o ser-vente de pedreiro Adriano San-tos, e cinco filhos. O casal, quejá era pai de Lucas, com 10anos e Maycon, com 8, foi sur-preendido, no último dia 30 dejunho, com o parto precoce,aos seis meses de gestação.

Para surpresa geral, nasce-ram três meninas: Maria Eduar-da, Maria Gabriela e Maria Vi-tória, cada uma com 850 gra-mas de peso. Aos 17 dias deidade, elas foram submetidasa cirurgias de coração e fica-ram hospitalizadas até novem-bro de 2011.

Hoje, com 10 meses de ida-de, as trigêmeas se encontram

bem e com saúde. Apesar dasdificuldades, inclusive financei-ras, enfrentadas no dia a dia,Luciana é só emoção e alegriaao falar dos filhos. “Eles são aminha vida. Sou profunda-

mente grata por tudo o quetenho crescido e aprendido aocuidar de cada um deles”, de-clara.

Através dela, a equipe doNosso Jornal presta uma ho-

menagem a todas as mães daCidade-Menina, estejam elasem Abaeté, no Brasil, no mun-do, ou na Pátria Espiritual. “Mãeé o nome de Deus que vive noslábios e no coração dos filhos”.

Luciana, com os filhos Lucas, Maycon, Eduarda, Gabriela e Vitória: “eles são a minha razão de viver!”

José Júlio, assinante ben-feitor e entusiasta de “Dicasda Língua Portuguesa”, quenos ajudou a criar, acaba deenviar excelente sugestão -criação da COLUNA DO EX-ALUNO.

A finalidade seria localizaros amigos que estudaram naCNEC ou na E.E. “Dr. Edgardoda Cunha Pereira”, relembran-do velhos tempos e reaproxi-mando os que se dispersaramneste vasto planeta terra.

Para tanto, precisamos da

ajuda dos que se interessarempela ideia, através de cartas,telefonemas, mensagens, e-mail.

Nossa “Coluna de Portugu-ês” - que se inspirou numa so-licitação do Prof. Neném - sem-pre buscou esse mesmo obje-tivo, o de reaproximar os ami-gos que encontrei na escola ecom os quais muito aprendi.

Hoje, aos 82 anos de luta,com vitórias e tantas derrotas,eu agradeço a Deus ter-medado mais esse desafio, fazen-

PONTO DO REENCONTROMeu nome é José Júlio Pereira

(ex Bemge e Cneg). Se você é meuou minha ex-colega, amigo (a) ouos dois e quiser falar comigo, te-rei imenso prazer.

Meus celulares são : (31) 9801-9891 e (31) 8877-5449. E o e-mailé: [email protected]

A todos um grande abraço.José Júlio, Belo Horizonte/MG

PROCURO CONTATO COM FAMILIARESSaí de Abaeté com 5 anos de idade. Sou da

familia Monteiro, Monteiro de Noronha, Correia edo Carmo. Moro em Anápolis-GO. Lembro de meuspais falarem de suas origens de Biquinhas, Poçõesetc. Gostaria de entrar em contato com familiares,nova geração e enviar fotos para compor a históriadas famílias e da cidade. Desde já, agadeço.

Eloina Monteiro do [email protected](62) 39430949

Coluna do Ex-Aluno - Ponto do ReencontroProfessor Modesto Pires

do do espaço que Christianeme concedeu em prolonga-mento da sala de aula, ondepor 35 anos fui mais alunodo que professor, mais dis-cente do que docente, graçasa Deus.

Faço votos que a suges-tão, apresentada pelo amigoJosé Júlio, seja acolhida pe-los seus colegas de turma epor todos que nos ajudam enos honram com a gentilezado apoio e a fidalguia da pre-ciosa atenção.

Redação do Nosso Jornal

Rua 13 de maio, 20 (3541-2203)

Banca de Revistas do Adriano

Pça. Amador Álvares, 221 (3541-2962)

Professor Modesto (3541-1231)

Helenice Soares (3541-2008

Lindalva Carvalho (9929-4710)

Agavê Sistem (3541-2261)

Bar da AABB/Amarildo

(9941-6943)

A gratidão desbloqueia a abundância da vida. (Melody Beattie)

PEDIDO DE DESCULPAS: poruma falha da gráfica, a página17 foi impressa duas vezes naedição passada, ficando defora a página 21. Esperamosque isso não volte a acontecer.

Com reverência, amor e

gratidão, dedico esta edição à

minha mãe, Helaine, aniver-

sariante do dia 03 de maio, e

a todas as mães da Cidade

Menina. Parabéns!

Christiane Ribeiro,

Editora do Nosso Jornal

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33333nossojornal / mai12

“Você deve ser você mesmo e não tentar ser algo que você não é. Você deve começar a partir de onde você está e não de onde você quer chegar” (Sri Bhagavan)

No bairro Jardim Pri-mavera, Cássia Ramos,38 anos, aguarda, commuita dor e preocupa-ção, a oportunidade defazer uma cirurgia ouaplicações pelo SUS, pararesolver seu problema devarizes nas duas pernas.“Além da dor, do incha-ço e do peso, minhas vei-as estão arrebentadas, eeu morro de medo de daruma trombose ou he-morragia fatal. Há pou-co tempo, tive que ir parao PAM com o pé dentrode um balde, de tantosangue. Tem mais de umano que já tenho enca-minhamento, mas atéhoje nada. Não aguentomais”, desabafa.

O problema dela po-deria ser resolvido emAbaeté mesmo, se o Mi-nistério da Saúde não ti-vesse determinado, emresolução nacional doSUS, que somente o an-giologista pode fazer es-sas cirurgias, que há al-gum tempo estavam sen-do realizadas com suces-so no Hospital São Vicen-te de Paulo, pelo cirur-gião geral, Dr. LucianoFerreira da Silva. “Há unsdois anos, o Dr. Lucianofez uma cirurgia para re-tirar meu útero e ia tirartambém as veias mortas,mas não deu certo, por-que tinha muita ferida no

meu pé. Quando eu vol-tei para marcar a cirurgia,ele disse que não podiafazer mais pelo SUS, ti-nha que ser um especia-lista”, relata Cássia, queé mãe de três filhos, so-brevive como diarista,mas há dias não traba-lha, devido a uma infec-ção renal.

Planos de SaúdePara não sofrer esse

tipo de transtorno e ga-rantir o acesso rápido eeficaz ao atendimento dequalidade em hospitais econsultórios particulares,é cada vez maior o nú-mero de pessoas quemuitas vezes sacrificamseu orçamento para pa-gar um plano de saúde.

Segundo uma repor-tagem publicada dia 20/03/2012 pelo jornal “Es-

tado de Minas”, nada me-nos que “54% das pesso-as residentes em Belo Ho-rizonte levam no bolso acarteirinha colorida do pla-no de saúde”. Ali, o núme-ro de usuários de convêni-os cresceu 72% desde2003. Só a Unimed-BH,maior plano de saúde dacapital, tem cerca de ummilhão de usuários... queveem se repetir, nos hos-pitais particulares, cenasde filas e superlotação pró-prias do SUS. Na redeconveniada da região me-tropolitana, há um déficitde 1.500 leitos.

Em Abaeté, ainda nãofoi possível fazer um levan-tamento completo do per-centual da população queutiliza um plano de saúde.Só dentre os cooperadosdo Sicoob Credioeste, sãocerca de 1.300 associados

SUS X Planos de Saúde: qual a diferença?

à Unimed e Vivamed.Segundo a atendenteda Unimed Curvelo, aadesão de novos usu-ários tem aumentadomuito nos últimos anos.

Enquanto isso, o nú-mero de médicos con-veniados só diminui.Atualmente, em Abae-té, são apenas dois clí-nicos gerais, dois gine-cologistas, duas cardi-ologistas e um oftalmo-logista. Há ainda trêslaboratórios, duas clíni-cas de fisioterapia... e oHospital São Vicente dePaulo, que ameaçacancelar o convêniocom a Unimed, caso osvalores pagos pelosplantões médicos, diá-rias e taxas não sejamreajustados.

Segundo o provedordo HSVP, Dr. Rubens

Abreu, o hospital atendehoje a 19 convênios mé-dicos (Unimed, Vivamed,Geap, Polícia Militar, Saú-de, Promed, Prontomed,Ipsemg, Cassi, Copass,Saúde Itaú, Abeb, Vitallis,Saúde Caixa, Correios,Fundaffemg, Previminas,Santa Casa Saúde e Im-pas), recebendo umamédia de 40 reais brutospor consulta no plantãomédico.

“Dentre os planos desaúde, 70% do atendi-mento feito no hospital épela Unimed que, infeliz-mente, é o que pagamenos. Recebemos ape-nas R$ 25 brutos poruma consulta no plan-tão. Descontando 30%de imposto de renda eINSS, esse valor cai paraR$ 17,50. Além disso, ovalor pago pela Unimed

nas internações está dan-do prejuízo para o hos-pital, não dá para cobriras despesas com o tra-tamento das doenças.Há oito anos não temosreajuste nenhum”, relatao provedor.

Dia 16 de abril, eleenviou um ofício ao dire-tor presidente da UnimedGerais de Minas, Dr. De-landre Coelho Duarte, rei-vindicando um reajustede 35% nos valores de di-árias e taxas, além deelevar o valor da consul-ta ambulatorial para R$43. “Se não formos aten-didos, o hospital vai terque parar de atenderpela Unimed, tanto emconsultas de emergênciano plantão, como nas in-ternações”, adverte Dr.Rubens.(Continua nas págs. 05 e 06)

Enquanto Cássia Ramos aguarda vaga para fazer cirurgia pelo SUS, o Hospital São Vicente de Paulo ameaça cortar o atendimento pela Unimed, casonão haja reajuste nos valores recebidos nas internações e plantões médicos. Em Abaeté, apenas sete médicos continuam atendendo pela Unimed.

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44444 Informe Publicitário

É sim! Jovens, em geral,pensam apenas no dia de hojee vivem intensamente o ago-ra. Por excesso de atividades(trabalho, estudo, diversão) oupor parecer que a maturidadeestá bem longe de chegar,muitos deixam de refletir que,daqui a alguns anos, haverá odesejo ou a necessidade dependurar as chuteiras.

Se você contribuir para oINSS, terá sua aposentadoriagarantida, mas saiba que osvalores pagos após pelo me-nos três décadas de contribui-ção não são lá muito animado-res para quem quer aproveitara “melhor idade” viajando, oupara quem precisar que cuida-dos médicos.

Se você é jovem hoje, nãose deixe enganar pensandoque ainda é cedo demais paracomeçar a guardar dinheiropara a sua aposentadoria. Umaopção é a previdência priva-da. Quanto antes o jovem co-meçar a pagar, menor o valorque vai precisar guardar pormês.

A previdência privada éuma forma de poupança delongo prazo, para evitar que,na aposentadoria, a pessoasofra uma redução muito gran-de na sua renda.

Muito bem, você tem pro-jetos para sua vida e precisasaber mais sobre esse assun-to. Um exemplo para vocêpensar: se você tem hoje 16anos e contribuir com R$ 50por mês, terá uma renda vitalí-cia de R$ 1.400, a partir dos55 anos de idade, ou de R$2.400, a partir dos 60.

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Em 2011, segundo dados da As-sociação Brasileira de Administrado-ras de Consórcios (Abac), cresceu onúmero de clientes de consórcio, al-cançando 614.500 participantes. A ex-pectativa é de que o número conti-nue crescendo, pois os imóveis es-tão muito valorizados.

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55555nossojornal / mai12

Um dos profissionaisde saúde a cortar o aten-dimento por convênioscomo a Unimed, o pedi-atra Dr. Rubens Abreuanalisa a situação dosPlanos de Saúde hoje,como médico credencia-do e como usuário.

Para ele, a saída estána mobilização dos usu-ários. “A população deve,sim, brigar pelos seus di-reitos, deve procurar sa-ber por que o plano desaúde está remunerandotão mal o médico. O queestá acontecendo comesse dinheiro que o usu-ário paga e não chegaaté o profissional quepresta o atendimento?”

Dr. Rubens, como osenhor avalia essa ques-tão dos Planos de Saú-de de maneira geral?

Há uma insatisfaçãode todos os médicos etambém dos hospitais

com o valor pago pelosplanos de saúde. Nós sa-bemos que o plano desaúde cobra uma men-salidade alta dos associ-ados, mas a remunera-ção dos profissionais desaúde é inadequada.

Há uns 10 anos, umconvênio pagava a me-tade do valor de umaconsulta particular. Hoje,em alguns casos, estápagando menos de 10%.Dependendo do convê-nio, com os descontos,um médico chega a re-ceber R$ 17,50 pelo aten-dimento, 60 ou 90 diasdepois.

Com essa remunera-ção muito baixa, o queestá acontecendo, demaneira geral, é que osmédicos estão diminuin-do o atendimento pelosplanos de saúde nos con-sultórios: ou reservandoapenas um dia por se-mana para atender pelos

convênios, ou atendendouma ou duas consultaspor dia, ou se restringin-do aos pacientes anti-gos, não aceitando aten-dimentos novos, ou aten-dendo pelo plano so-mente nos plantões.

Tudo isso é legal, nóssomos profissionais libe-rais, nosso consultório éparticular. Temos o con-vênio com o plano desaúde, mas administra-mos esse atendimento deacordo com a nossa roti-na dentro do consultório.

O senhor optou porcortar o atendimentopelos convênios no seuconsultório particular?

Não houve como con-tinuar. Inclusive, nossocódigo de ética fala quenão podemos trabalharpor preços vis, nosso tra-balho deve ser adequa-damente remunerado.Para ter um rendimento

“O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes”. (Cora Coralina)

adequado, o médico cre-denciado tem que aten-der volume e, para aten-der muitos pacientes, aqualidade cai. Eu, pesso-almente, não faço isso.

Acredito que um pa-ciente de um plano desaúde tem o direito de seratendido da mesma ma-neira que um pacienteparticular no meu consul-tório. Não posso marcarum dia para atender 30pacientes da Unimed,não acho certo.

Há pouco tempo, saiuuma reportagem no jor-nal “Estado de Minas”,falando do custo da for-mação de um médico.Essa matéria cita que ocurso básico de Medici-na dura seis anos, comdedicação exclusiva, au-las de manhã, de tarde ede noite, o estudantenão tem tempo de fazermais nada, só estudar.Depois disso, tem a resi-

dência médica, quehoje é de 3 a 4anos. Então, essejornal estimou queo custo da forma-ção de um médicofica em torno de 1milhão de reais.

No meu caso,além desses noveanos para me for-mar como médico,eu tenho vários cur-sos, tenho 17 anosde curso superior.Fiz uma especializa-ção em Controle deInfecção Hospitalar, te-nho um MBA internacio-nal de AdministraçãoHospitalar, tenho Mestra-do e termino o Doutora-do daqui a dois meses.Meu investimento na pro-fissão é de aproximada-mente 2 milhões de reais.

Além do dinheiro, háuma vida toda de dedi-cação para ser médico eaprimorar cada vez mais.

O médico tem obrigaçãode estudar, de participarde congressos, de estarsempre atualizado. Sevocê levar em considera-ção isso tudo, seu inves-timento pessoal, seu es-tudo, seu investimento fi-nanceiro, como pode re-ceber R$17 por uma con-sulta? Isso não existe,não está certo.

(continua na pág. 06)

Planos de saúde, o SUS da classe média?

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66666 nossojornal / mai12

Dr. Rubens: E o que estáacontecendo hoje? Para con-tinuar no convênio, o médi-co tem que aumentar o nú-mero de consultas. Aumen-tando o número de atendi-mentos, tem que reduzir otempo para se dedicar a cadapaciente. Se dedica menostempo, não vai ouvir ou exa-minar o paciente.

Isso está levando a outrapolêmica, que são os examesdesnecessários. Estudos mos-tram que 90% dos examespedidos dão resultados ne-gativos. Boa parte dos médi-cos atende rapidinho, fazlogo um pedido de exame efica só analisando exames.Para a maioria, não tem maiso relacionamento médico-paciente.

E o que o senhor sentedo outro lado, como usuá-rio de plano de saúde?

Também não estou satis-feito. Há uns 15 dias, eu fui aBelo Horizonte consultar, de-vido a um problema de colu-na e fiquei duas horas e 20minutos esperando para seratendido num plantão pelaUnimed. O médico me aten-deu em cinco minutos e medespachou, não deu nempara contar o que estavaacontecendo. Eu não fiqueisatisfeito e tive que procuraroutro médico. Marquei con-sulta particular, paguei 300reais e fui muito bem atendi-do, marquei a cirurgia pelaUnimed.

Acredito que o plano desaúde é válido, se você pre-cisar de uma cirurgia, se pre-cisar fazer exames. No casodas consultas, cada dia estámais difícil você conseguirum médico qualificado, que

está se atualizando, queestá bem preparado paraatender pelo plano.

E não funciona essa di-nâmica de você ligar paraum especialista em Belo Ho-rizonte e só encontrar vagapara daí a 15, 30, 60, 90,120 dias. Em alguns casos,você pode até esperar umtempo maior, mas se temuma doença agora, preci-sa de um médico agora...e dificilmente conseguiráessa consulta rápida peloconvênio.

O Plano de Saúde viroumesmo um novo SUS? Equal é a saída para a po-pulação que investe emum convênio, para ter umbom atendimento garan-tido?

Isso não está funcionan-do. Um plano de saúdehoje não significa que vocêvai ter um bom atendimen-to, nem que será atendidoquantas vezes quiser ouprecisar. Acho que a popu-lação deve cobrar um me-

lhor atendimento dos pla-nos de saúde. A partir domomento que você temconsciência de que o pro-fissional está sendo mal re-munerado, apesar de vocêpagar caro pelo plano desaúde, você pode inverter alógica. Ao invés de ficar re-clamando do médico, achoque a população deve seruma aliada do médico,para que haja uma melho-ria nesse plano de saúde.

Não está justo, não estácerto o que acontece hoje:o valor das mensalidades éreajustado todo ano, maso convênio passa oito anossem reajustar o valor pagoao médico e ao hospital. Apopulação deve, sim, pro-curar saber por que o pla-no de saúde está remune-rando tão mal o médico.

Recursos para remunerarmelhor, os planos têm, por-que cobram caro dos usu-ários. O que está aconte-cendo com esse dinheiroque você paga, mas nãochega até o profissional que

Sejam bem vindos os pequeninos ci-dadãos recém-chegados à Cidade-Menina: Enzo (dia 13/03, filho de Va-nessa e Arlen), Eduardo (dia 16/03, fi-lho de Luciana), Bernardo (dia 19/03,filho de Patrícia e Giovanni), Henzo (dia25/03, filho de Marta e Hamilton), Lu-ciana (dia 26/03, filha de Rejane eLuciano), Alexandre (dia 26/03, filhode Perla e Alexandre), Winícius (dia 05/04, filho de Kércia e Waldemar), Nívia(dia 09/04, filha de Dilma e Antônio),Miguel (dia 10/04, filho de Cristiany eReginaldo), Matheus (dia 11/04, filhode Juliana e Adilson), Nathália (dia 14/04, filha de Amanda e Getúlio), Nicolle(dia 14/04, filha de Sandra e Marlei),Geovana (dia 16/04, filha de Marcellae Leandro), Gabriel (dia 16/04, filho deValéria e Alencar), Bárbara (dia 18/04,filha de Brenda e Diego), Stephany (dia18/04, filha de Ana Maria e Márcio).

Noticiamos a partida dos seguintesconterrâneos de volta à Pátria Espiritu-al: Paulo César Melo (Pipiro, dia 05/03, nasc. 26/07/1950), Osvaldo Fer-reira de Oliveira (dia 27/03, nascidoem 04/09/1953), Luci Marques deAraújo (dia 01/04, nasc. 03/02/1928),Maria das Dores da Silva (dia 02/04,nasc. 31/10/1959), Maria Emídia dosSantos (dia 04/04, nasc. 02/07/1929),Lino Alves de Souza (Lininho do bar,dia 06/04, nasc. 18/10/1939), Mariadas Dores de Jesus (dia 06/04, nasc.27/12/1941), Welzel Lopes Roth Ferraz(dia 07/04, nasc. 08/03/1985), Alber-to Duca da Silva (dia 14/04, nasc. 25/11/1953), Divino Antônio Pereira (Divi-no da Vereda, dia 15/04, nasc. 20/09/1957), Eva Maria de Jesus França (dia16/04, nasc. 18/02/1957), GabrielHenrique Sousa dos Reis (dia 16/04,nasc. 16/04/2012), Geraldo dos San-tos (dia 18/04, nasc. 09/08/1942), Ma-ria Luiza de Souza (dia 20/04, nasc.21/06/1944), Aridalto Fagundes doAmaral (Dato, dia 21/04, nasc. 03/07/1937), Errol Flynn Pereira dos Reis (dia21 de abril), Maria Perpétua AlvesAndrade (esposa do Vavá, dia 24/04,nasc. 27/08/1939).

A CRISE NOS PLANOS DE SAÚDEContinuação da entrevista iniciada na pág. 05

Uma nova manifestação dos médicos conveniados contra os baixos honoráriosaconteceu dia 25 de abril, dia nacional de advertência aos planos de saúde.

presta o atendimento?No caso dos planos de

saúde privados, é fácil en-tender essa lógica, porqueeles têm que dar lucro aosproprietários. Mas no casodas cooperativas de traba-lho médico, como a Uni-med, essa lógica não fun-ciona, porque os donossão, em tese, os própriosprofissionais da saúde.

Para entrar na UnimedCurvelo, o médico pagauma cota de 30 mil reais.Em Belo Horizonte, essataxa de adesão fica em tor-no de 100 mil reais. Ele pagapara depois receber muitopouco. Ao invés de remu-nerar bem os médicos cre-denciados, a Unimed estáinvertendo sua função, in-vestindo em sedes luxuo-sas, em compra de avião,na construção de hospitais,promoção de congressos,de reuniões caras... e napublicidade. “Fique tranqui-lo, aqui tem Unimed”. Narealidade, não é bem as-sim.

“Na carteira do plano de saúde, devia estar estampada uma foto do usuáriocom o nariz vermelho. É assim que eu me sinto. Pago tributo e não tenho saúde

pública. Pago o plano de saúde e também não tenho atendimento digno. Aí,tenho que pagar, pela terceira vez, no atendimento particular, para sair da fila

de espera. Até quando vamos fazer papel de palhaços?” (Sérgio Brito)

Não importa qual seja a nossa máscara, ela esconde sempre a mesma coisa: a verdade. (Yehuda Berg)

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88888 nossojornal / mai12

“O objetivo final de qualquer falha é de dirigir-nos ao caminho do sucesso - é só uma maneira de mostrar o curso de nossas vida”. (Almine)

Cenas, belezas e desafios de Abaeté

Enquanto continua crescente e preocupante o número de árvoresmutiladas nas vias públicas por motivos diversos, como a sujeira eos estragos que provocam nos passeios, a paineira da E. E. FredericoZacarias oferece um belo espetáculo a quem passa pela Av. Dr. Gui-do e se encanta com a beleza de suas flores, que têm colorido derosa o passeio...

Renato Atanazio, moradordo Riacho das Areais, nos en-viou algumas fotos denunci-ando o péssimo estado deconservação da estrada mu-nicipal que dá acesso à à Bal-sa e região da Aldeia, Vere-das, Dois Corregos e Riachodas Areias. “Há mais de 2anos que essa estrada não épatrolada e os buracos estãodanificando veiculos. Em ja-neiro, alguns fazendeiros che-garam a pagar do própriobolso para patrolar alguns tre-chos, devido à péssima situa-ção”, declara.

Segundo o prefeito Preto,a Prefeitura está hoje com trêsmáquinas realizando opatrolamento das estradasrurais, aproveitando a umida-de do solo, após o período dechuvas. “Já providenciamos opatrolamento do trecho queliga Veredas à ponte do Mar-

Patrolamento de estradas

melada e acreditamos que, dentro de 30 ou 40dias, as principais estradas do município estarãopatroladas, inclusive a que dá acesso ao Riachodas Areias”, informa o prefeito.

Buracos no asfalto e ruas de terra em debate virtual“Voltei ontem (dia 09/

04) de Abaeté e fiqueiimpressionado com aquantidade de buracosnas ruas e a quantida-de de ruas sem pavi-mentação. As poucasque foram pavimenta-das recentemente têmum asfalto de péssimaqualidade e provavel-mente será levado naprimeira chuva que cair.Além disso, soube que

cada morador das ruaspavimentadas têm umafatura de mais de R$1.000,00 pendente naprefeitura. Cadê a apli-cação da verba que foiencaminhada para omunicípio resolver essesproblemas?” O questio-namento foi feito porFabiano Abreu, inte-grante do grupo virtualMovimento Brasil contraa Corrupção (MBCC-MG

Abaeté). Ele se refere aoConvênio nº 637.388, novalor total de R$117.280,00, cuja últimaliberação, no valor de R$16.454,38 ocorreu dia23/03.

Segundo o prefeitoPreto, passado o perío-do das chuvas, a Prefei-tura já reiniciou a Ope-ração Tapa Buracos e,dentro de alguns dias,vai retomar os recapea-

mentos para a conclu-são dos convênios. Tam-bém será concluído oprojeto de asfaltamentodo bairro Amazonas,uma obra de mais de R$660 mil. Ele informouque a contribuição demelhoria só é cobradados moradores no casode obras feitas com re-cursos municipais, comono bairro Amazonas eSimão da Cunha.

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99999nossojornal / mai12

Cada um de nós tem um fogo no coração para alguma coisa. É nossa meta na vida encontrá-lo e mantê-lo aceso. (Mary Lou Retton)

Tenente Marianna,como se sente a primei-ra mulher a assumir oposto de comandanteda 141ª Companhia dePolícia Militar?

Estou muito satisfeitae espero superar as ex-pectativas que o meu co-mandante, tenente-coro-nel Wagner de Sant’ana,depositou em mim. É umdesafio e tanto. A 141ªCompanhia tem 170 po-liciais, abrange 11 muni-cípios, ocupa mais dametade da região geo-gráfica do 7º Batalhão efica entre duas BRs, 262e 040. Ainda não per-guntei a nenhum policialse é diferente para ele sercomandado por uma po-licial feminina, mas creioque sim, porque não hou-ve comandante de com-panhia feminino nestaregião antes.

Na realidade, em todaa minha carreira, o fatode ser policial femininasempre despertou curio-sidade por onde eu pas-sava. Quando entrei, aos18 anos, eu era a maisjovem de uma turma de120 policiais. Policial femi-nina sempre é novidade,seja pela idade, seja pelaestatura. Na maior parte,as policiais femininassão de estatura pequena,entre 1,60m e 1,70m. Epor onde ela passa nãotem jeito, todo mundoolha. Olha se é bonita ouse é feia, se é operacio-nal, se não é, como trataas pessoas, como reageao tratamento dos poli-ciais masculinos. Atémesmo no meio militar, énovidade em todos ossentidos.

Em 2011, a polícia mi-litar comemorou 30 anos

da mulher na PM, e hojeos concursos já preveem10% de policial femininonas vagas. A polícia mi-litar está vendo que apolicial feminina tem seuvalor no trabalho opera-cional, ela é, natural-mente, entendedora dosproblemas de família,ela consegue compreen-der os flagelos sociais,ela tem uma percepçãoque é inerente à sensibi-lidade feminina e vemdando certo. Nós temoso exemplo da coronelCláudia Romualdo, a pri-meira coronel feminino,que está fazendo a dife-rença no comando da 3ªregião, que compreendemunicípios como Vespa-siano, Santa Luzia e Ita-birito, uma região com-plicada, conhecida peloalto índice de crimes vio-lentos, pela carência.

Fale um pouco maissobre você. Como surgiua ideia de ingressar naPolícia Militar?

Eu tenho 26 anos e jácompletei mais de oitoanos de serviço no efeti-vo da Polícia Militar. En-trei em 2004, me formeina Academia de PolíciaMilitar no final de 2006 eatualmente sou 1ª Tenen-te. Trabalhava em Ibirité,

na região metropolitana,e, por vontade pessoal,para ficar mais próximada minha família, que éde Bom Despacho, e domeu noivo, que é de Mar-tinho Campos, eu pedipara vir embora, e Deusabriu a porta para mim.Estou onde pedi para es-tar.

Continua na pág. 10

Pela primeira vezna história, uma mu-lher assume o coman-do da 141ª Companhiade Polícia Militar, queabrange 11 municípiose conta com um efeti-vo de 170 homens.Com apenas 26 anosde idade e pouco maisde oito na Polícia Mili-tar, a 1ª Tenente Mari-anna Atatilia AlvesCosta recebeu o cargodia 10 de abril, em umasolenidade presididapelo comandante do7º Batalhão, TenenteCoronel Wagner Soa-res de Sant’ana, noAbaeté Clube. Em en-trevista ao Nosso Jor-nal, a nova coman-dante fala um poucode sua vida, suas ex-pectativas e desafiosfrente à companhia:

A força e a beleza femininano comando da Polícia Militar

Tenente Marianna: “Eu vim para Abaeté com o objetivode tratar o problema das drogas na sua raiz”.

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1010101010 nossojornal / mai12

Tenente Marianna:Sempre falo para todomundo, sem pestanejarhora nenhuma, que rea-lizar a prova do CFO (Cur-so de Formação de Ofici-ais da Polícia Militar) foiuma questão de plane-jamento de vida mesmo.Eu sou de família humil-de, fui criada pela minhaavó com minha mãe,sem ajuda de pai, e pas-sar na prova do CFO foium projeto de vida, deestabilidade financeira.Eu fiz a prova com 17anos, estava ainda no 3ºano do Colégio Tiraden-tes, não tinha a menornoção do que era ser po-licial militar, não sabianada sobre as hierarqui-as, não conhecia nenhu-ma regra.

Quando fiz a prova,eram apenas seis vagaspara policiais femininos,1.010 candidatas porvaga e, graças a Deus,eu passei e abracei acausa. Entrei, me apaixo-nei pelo serviço policialmilitar, pela doutrina querege a instituição, peladisciplina, passei por to-dos os treinamentos, fuidestaque várias vezes,me formei e venho gal-gando os postos: aspi-rante, segundo tenente eprimeiro tenente. Quemsabe, em 2015 ou 16, ca-pitão da polícia militar.

Quais suas primeirasimpressões de Abaeté?

Cidade maravilhosa!Após trabalhar em Ibiri-té, conhecida como umacidade carente, deficitáriaem toda a sua estrutura,chego a Abaeté, cidadeextremamente aconche-gante, hospitaleira. Aspessoas, personalidades,autoridades que eu já tiveoportunidade de conhe-cer, todas abriram umsorriso bonito para mim.É uma cidade que eu sin-to que me acolheu e quetambém espera muito demim para melhorar a

questão da segurançapública.

Temos muito serviçopela frente, muito a serfeito em prol da comuni-dade e também dos po-liciais militares. É pre-ciso melhorar as condi-ções de trabalho, a estru-tura, o número de viatu-ras, do efetivo, a informá-tica, comunicação.

E a comunidade pre-cisa conhecer a nova po-lícia militar. Digo nova,porque o processo dequebra de paradigmas,de mudança dos concei-tos de segurança públi-ca não termina, nãopara. A nova polícia mili-tar é uma polícia maispróxima da comunidade,que está aberta ao diá-logo. É uma polícia que,para produzir, precisadas denúncias, precisaconhecer a demanda dapopulação. Afinal, nossoprincipal alvo é manter asensação de segurançapara as pessoas de beme tirar de circulaçãoaqueles que interferemnessa causa social, os in-fratores da lei.

Em Abaeté, a maiorpreocupação da socie-dade é com relação aouso e tráfico de drogas,que impulsionam delitos,como furtos, arromba-mentos, assaltos...

Exatamente. O proble-ma da droga, não só nanossa região, como emtodo o Brasil, vem sendoo nosso principal alvo deatuação, porque o usu-ário de drogas, para sus-tentar o seu vício, podefazer qualquer coisa, in-

clusive cometer crimescom alto índice de violên-cia contra alguém debem. Então, o nosso ob-jetivo primeiro é exata-mente prevenir esse cri-me. Secundariamente, éreprimir, fazendo a apre-ensão dessas drogas, aprisão dos traficantes.

Eu vim para Abaetécom o objetivo de trataresse problema na suaraiz. Nós precisamos darassistência às famílias,precisamos convencer ospais de que, se o menorexperimenta a droga, éporque faltou um acom-panhamento em casa. Aescola não é culpada, apolícia não é culpada pornão estar em cada esqui-na. Os pais devem ter to-tal responsabilidade naeducação e criação dos fi-lhos, porque, se encontraro adolescente usandodroga na rua, a políciamilitar vai fazer o proce-dimento dela: chamar ospais, o Conselho Tutelare encaminhar o menorpara o delegado. Ne-

nhum pai quer ver issoacontecendo com o filho.O que o policial militarpode fazer com aquelacriança ou adolescentepego em flagrante usan-do droga senão isso queeu acabei de dizer? Voucolocar no colo? Nãoposso, isso quem temque fazer é o pai.

E além dessa ques-tão, quais são os desa-fios já vislumbradosfrente à companhia? Al-gumas pessoas recla-mam que o atendimen-to policial, muitas vezes,demora muito a chegar.

Enfrentamos, real-mente, problemas de efe-tivo, dado à falta deabertura de concursopara entrada de novosmilitares, em substituiçãoàqueles que foram paraa reserva. Estamos nosdesdobrando, dobrandoserviço, para suprir essademanda com a falta deefetivo e a própria de-manda da logística mes-mo, que envolve viaturas,

combustível, um sistemade informática avança-do. É um trabalho pesa-do, que não nos permitedescansar hora nenhu-ma. Não podemos baixara guarda, temos que es-tar em condições 24 ho-ras por dia para atender.

E como a 1ª TenenteMarianna concilia o tra-balho com a vida social?Deixa de fazer muitacoisa por ser policial?

Não diria por via deregra, mas, no meu caso,a minha vida profissionalé mais vigente que a so-cial, porque polícia mili-tar são 24 horas por dia,sete dias da semana,principalmente paraquem está na função decomando. São nessashoras que buscamos oapoio da família, parasuportar toda essa pres-são, porque no serviço depolícia acabamos viven-ciando muito os proble-mas das pessoas.

Ninguém chama agente para cantar um

parabéns, só chama nofinal da festa. Não estoufalando que tem queconvidar, estou explican-do que o policial vive apior parte da vida da so-ciedade: é a mulher queapanha, é a criança queé maltratada, é o idosoque sofre um furto da suaaposentadoria, é o pai defamília que não tem di-nheiro para colocar comi-da dentro de casa, é al-guém assassinado comvários disparos de armade fogo no rosto.

São mazelas o tempotodo, e acabamos tendoque ser frios para nãosofrer, para não entrarem depressão, para che-gar em casa como senada tivesse acontecido.Eu procuro não deixar deviver minha vida com mi-nha família, com meunoivo, com meus amigosem face desses proble-mas, mas na manhã se-guinte, volta tudo, e que-remos mais é ajudar aspessoas. Com certeza,vale a pena. Eu amo mi-nha profissão, quero per-manecer nela o quantopuder, os 30 anos de ser-viço efetivo.

Alguma mensagempara a comunidade?

Sim, a mensagem éque podem contar comi-go para resolver os pro-blemas. Sei que não con-sigo resolver todos ime-diatamente, mas estouaqui para trabalhar in-cessantemente e atenderas expectativas da popu-lação de Abaeté no cam-po da segurança pública.Para isso, precisamos dacomunidade, para dar àpolícia militar o conheci-mento de suas deman-das. Precisamos de de-núncias, precisamos sa-ber o que está atrapa-lhando cada comunida-de. No mais, agradeço arecepção, a hospitalida-de de todos. Estou muitofeliz por estar aqui.

A força e beleza feminina no comando da PM(continuação da entrevista com a 1ª Tenente Marianna, iniciada na página 09)

Ten Marianna entre o comandante do 7º Batalhão, Ten Cel Wagner, o Ten Aelson, o prefeito Preto e o Ten Henrique.

Dia 17 de abril, a 1º Tenente Marianna se reuniu com os gerentes de bancosde Abaeté para tratar de assuntos pertinentes à segurança pública, sobretudoaqueles relacionados aos crimes contra o patrimônio, como a “saidinha debanco” e os arrombamentos a caixa eletrônico. Os participantes trocaram infor-mações e experiências sobre o cotidiano do expediente bancário e discutiramestratégias de ação para coibir esse tipo de crime na cidade. Também participa-ram da reunião o prefeito Preto, o promotor Luis Felipe Cheib, o delegado Geral-do Cardoso e membros do CONSEP, que elogiaram a iniciativa da Policia Militar.

"Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma. Daí a dificuldade..." Rubem Alves

Fotos Cabo Ribeiro

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1111111111nossojornal / mai12

FOTOS QUE CONTAM A HISTÓRIAde Irmã Flávia e do Abaeté dos anos 40 e 50

Compartilhamos com os assinantes e leitores do Nosso Jornal algumas fotos cedidas por Marly Tavares de Oliveira, que contam umpouco da história de Irmã Flávia (Tereza do Eliseu, falecida em 26/03/12), de vários abaeteenses e da Cidade-Menina dos anos 40 e 50.

Irmã Flávia, em 1988...

e aos 19 anos, em 1947

Na foto, de 05 de junho de 1949, durante a campanha de arrecada-ção de fundos para a construção do “Colégio das Irmãs”, as alunasArlete Pio, Teresa do Elizeu, Terezinha da Jó, Lulú da Mariquinha, CleideAndrade e Doralice Rodrigues, na Barraquinha dos Comestíveis.

Na foto de 06/12/1950, destacam-se Doralice, Con-ceição Pereira, Maria do Carmo Portes, Nilda, Vitória,Cleide (em pé), Jurecê, Terezinha de Oliveira, TerezinhaPereira e Arlete Pio (assentadas).

Em 1950, quando o futebol abaeteense estava no auge, vale destacar os jogadores e as madrinhas doAtlético: Tereza de Oliveira, Marlene Moura, Maria José Pereira, Diva de Oliveira, Tereza Cordeiro, IldaCampos, Daisy Campos, Mariauta Porto, Ordália Andrade, Aiesa de Lima e Selezila Azevedo.

No registro de 30/06/1946, estão Terezinha de Oliveira,Terezinha Cordeiro, Edite Campos, Maria Rabelo, DirceCampos, Antônia do Astolfo, Marieta Quirino, Maria JoséToledo, Iolanda Soares, MariaTaveira, Maria Eduarda,Lavinia, Elza Afonso Moura, Lucilia e Maria Amélia Furtado.

Terezinha Pereira e Terezinha de Oliveira, em frente àantiga Casa do Racine Álvares da Silva, em 06.03.1949.

A jardineira que levou Terezinha para o convento, em Belo Horizonte em 1950, era conduzida pelo Sr.Camilo, tendo como auxiliar o João da Carmélia. Ao lado, a 1ª comunhão de Irmã Flávia, em 29.05.1938.

A beleza das coisas que vemos está na simplicidade da vida que vivemos.

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1212121212 nossojornal / mai12

Estamos em pleno

outono, mas, ultima-

mente não se fala em

outra coisa que não seja

a Moda Inverno 2012. Por

isso, a Loja Cristina Mo-

das vem mostrar diversas

tendências para o inver-

no que está vindo à tona

e conceitos que estão

sendo apresentados.

A grande verdade é

que a estação mais fria

do ano é a mais cheia de

glamour, pois as roupas,

os acessórios, os cabe-

los, os sapatos e até a

maquiagem acabam fi-

cando mais charmosas.

O Inverno 2012 pro-

mete ser bem sóbrio e

carregado de tons terro-

sos. No meio dos vários

tons de marrom que pro-

metem marcar o inverno,

aparecem também um

pouco de azul, vinho,

roxo e verde musgo.

O print de penas com

suas cores ferrugem

acontece em maxi e mi-

nivestidos, ora no Jersey,

ora na alfaiataria. Desta-

que também para a es-

tampa de maxifolhas,

com seus tons empoeira-

dos e também a cobra,

em tons acinzentados...

Chique de ver, sexy de

usar.

O acabamento das

peças permanece com o

registro da marca. Cou-

ro, metais, correntes, ilho-

ses fazem as peças úni-

cas e desejáveis.

"Não é que a liberdade dá alegria. Liberdade é a alegria. " (Sri Amma Bhagavan)

Moda Outono Inverno 2012

Neste ano, o couro volta com tudo, nos vestidos,calças, bolsas, blusas e calçados.

Muita estampa será vista pelas ruas na tempora-da outono/inverno 2012. Toques glamurosos se fa-zem ver especialmente nas peças que chegam comaplicações de brilhos e peles.

Franjas são também detalhes frequentes nos aca-bamentos de peças como saias, blusas e vestidos,bem como inserções de delicadas rendas e crochêscombinando elementos étnicos e românticos em pro-duções de visuais vintage e impacto marcante.

Amanda Valadares, Alex Valadares, Cindy Helen eJéssica Lucas vestem Contatos, Bwana, Vida Ativa,Maremoto, Kaiwaa, Babiole e Denuncia Jeans.

Fotos: Foto Ruby

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1313131313nossojornal / mai12

Em 1994, recém apro-vada em um concursopara comissária de vôona American Airlines, Si-mone Santos Couto, 44anos, partiu para os Es-tados Unidos, com o pro-pósito de fazer um cursointensivo para aprimoraro inglês. O que seria umaexperiência de seis mesesjá dura 17 anos. Atual-mente, a abaeteense tra-balha como baby sitter emora em Norwood,Massachusetts, com a fi-lha Christine, 15 anos,“que é apaixonada porAbaeté e sonha em mo-rar no Brasil”.

Em entrevista ao Nos-so Jornal, durante umaestadia de duas sema-nas em Abaeté, Simonecompartilhou um poucodo que aprendeu em suacaminhada que é, antesde tudo, espiritual.

Simone, conte umpouquinho da sua histó-ria. Como você foi paraos Estados Unidos?

Eu nasci em Abaeté,mas vivi pouco aqui. Meupai viajava mais do quetudo, eu morei em Itaú-na, em Goiás, fiquei aquimais na infância e nasférias na adolescência.Depois me casei, separeie fui para os Estados Uni-dos. Achei que estavaindo fazer um curso deseis meses para melho-rar o meu inglês... e nãovoltei, já estou lá há 17anos.

É interessante obser-var que tudo tem um pro-pósito, nada acontecepor acaso. Uma forçamaior sempre nos leva afazer o que tem que serfeito, o que já tínhamosdeterminado fazer antesde nascer. Essa é a mi-nha verdade, acreditoque tudo é escolha nos-sa. Escolhemos o que fa-zer, em que família estar,tudo tem um propósito.

Minha ida para os Es-

tados Unidos me abriuum leque infinito para ocaminho espiritual. Ge-ralmente, as pessoas vãolá para ganhar dinheiro,e eu não fui para isso.Meu primeiro propósitoera estudar seis meses evoltar, a minha vaga es-tava garantida.

Hoje, vejo que essaera a desculpa que euprecisava para sair. Sem-pre senti que iria para osEstados Unidos, que te-ria uma filha, e eu nãovia o pai comigo, era eue ela, como realmenteaconteceu. Estar nos Es-tados Unidos, longe defamília e tudo, foi paraeu aprender o que preci-sava e até para trazer omeu aprendizado para aspessoas, para ajudar omáximo de pessoas queeu puder.

O que você temaprendido nos EstadosUnidos?

Sou muito curiosa enão acredito em acaso.Se algo chega até mim,tem um motivo de ser. Sesentir no meu coraçãoque aquilo vai acrescen-tar, eu vou e faço. Estousempre buscando.

Já fiz vários e várioscursos, como a formaçãoem Renascimento comLeonard Orr. É um traba-lho fantástico onde, atra-vés da respiração, vocêentra em estados ampli-ados de consciência, tra-balha traumas e tudo oque é preciso. Fiz parte dauniversidade “I Am” (EuSou) por um tempo, cur-sos de Autoconhecimen-to, já participei de váriosgrupos de meditação.Sempre saio de um gru-po e vou para outro, acaminhada é infinita.

Acho que a gente nãopode ficar preso. Quan-do o meu coração deter-mina, quando eu sintoque aquilo não estáacrescentando mais, que

não é mais o meu lugar,eu passo, deixo ir embo-ra sem culpa. Na minhaconcepção, não existecerto e errado, isso de-pende de onde está o ní-vel de consciência. De-pendendo do seu nível,você vai sentir se deve ounão fazer aquilo.

E das suas vivências,o que seria interessan-te compartilhar?

Eu acho que a genteanda, anda, anda,aprende um monte decoisas, busca muito, emvários lugares... paradescobrir que tudo estádentro. A sabedoria infi-nita está dentro de você,basta aprender a acessá-la, porque você sabetudo. Não existe nadaque você não saiba, por-que você é um pedacinhode Deus, é Deus em ação.

Estamos aqui, nessecorpo físico, como se es-tivéssemos em uma cáp-sula que nos deixa restri-tos, mas o próprio Jesusdisse que podemos fazertudo o que Ele fez e mui-to mais. Realmente pode-mos, basta acessar issodentro de nós, nossoDeus interior.

É nisso que eu acredi-to. Você já nasceu ilumi-nado, só tem que relem-brar isso, sentir no cora-ção. Todas as vezes quevocê ficar na dúvida comalguma coisa, volte parao seu interior, sinta aqui-lo, fique em silêncio comvocê mesmo, que o Se-nhor Divino vai te falar, teorientar.

Com toda certeza, omais importante que euaprendi, de todas essascoisas que eu fiz e bus-quei, é que está tudodentro de nós, todas asrespostas estão aqui den-tro. Vão aparecer cami-nhos, vão aparecer coi-sas para você fazer... É sóvocê sentir no seu cora-ção se é aquilo mesmo,

se é aquele grupo ali, seé aquela vivência, se éaquela atividade que se-ria boa para você, para irabrindo essa consciên-cia, para que você fiquemais em contato comseu “Eu Divino”, com seuDeus interior. E quandovocê conseguir essa co-nexão direta, não terá es-sas dúvidas mais, vocênão vai precisar sair pro-curando, fazendo cursoaqui, curso ali. Você vaisentir. Já está aqui den-tro.

De certa forma, forçasque estão atuando sobrea Terra desconectaramisso da gente, como seestivéssemos desligados,como se fiozinhos emnós estivessem fora datomada. Quando essesfios forem ligados nessastomadas de novo, va-mos ser 100% esse “EuDivino”, falando e agin-do como unidade no cor-po físico. Imagine quemaravilha!

E como você vê essemomento que o plane-ta está atravessando?

Maravilhoso! Eu sintouma felicidade tão gran-de e uma responsabilida-de enorme de estar naTerra nesse exato mo-mento. Acho que devía-mos agradecer demaisessa oportunidade. Tan-tos seres de outras galá-xias estão vindo agorapara nos assistir, para nosver passando por essemomento, que é um

momento maravilhoso,não é um momento demedo.

A mudança estáacontecendo de formamuito rápida, todo mun-do vai sentir essas mu-danças muito rápidas. Eacredite que tudo o quevai acontecer é para omelhor, mesmo que oprocesso de abertura, delimpeza seja difícil, mes-mo que aflore muitomedo.

Se eu tiver que falaralguma coisa para aspessoas neste momento,é: procure viver no amor,todo o tempo. Mesmo nodia a dia, quando algu-ma pessoa tenta tirarvocê do sério, agradeça,porque ela é um instru-mento que veio apertaraqueles botõezinhospara você acessar o amorincondicional, mesmo nahora da raiva e do medo.

E saia do medo! Omedo fica estagnando aspessoas. Você não preci-sa de medo. Medo é oque essas energias quedominam a Terra estãoquerendo que você sinta,porque é isso que parali-sa você, é isso que nãodeixa expandir o amor,expandir a luz que vocêé. Só existem dois senti-mentos: o medo e oamor. Quando você nãoestá no amor, está nomedo. Todos os senti-mentos estão baseadosno medo ou no amor.

Também precisamosentender que ninguém é

sozinho. Estamos interco-nectados e tudo o que eufaço vai afetar a huma-nidade inteira. Tudo oque a gente faz, faz emcadeia, não é uma atitu-de individual. Se eu estoufazendo o bem para al-guém, esse bem está seexpandindo em termosplanetários, galácticos,como uma onda que saidaqui, mas continua in-finitamente. E o queachamos que estamosfazendo para o outro, naverdade estamos fazen-do pra gente mesmo,porque nós somos umsó.

Vejo Abaeté como umlugar de muito potencial.Sinto que, aqui, é tudomuito intenso, tanto asenergias mais densas,como as energias dobem, tudo é vivido muitointensamente. Como emtodos os lugares, tempessoas aqui que vãopoder ajudar muito, mui-to. E elas estão começan-do a se abrir, a se desen-volver. Se continuaremcom o coração aberto,podem fazer muito, nãosó para Abaeté, não sópara o Brasil, mas parao planeta inteiro e além.Como uma onda.

Às vezes, achamosque estamos fazendo umpouquinho só, que issonão é nada, mas não te-mos noção do quantoestamos ajudando, oplaneta inteiro, a galáxiainteira, porque tudo evo-lui em cadeia, é infinito.

A caminho da Luz!Compartilhando uma mensagem de amor

Simone: Você já nasceu iluminado, só tem que relembrar isso, sentir no coração.

Uma mente que foi expandida por uma nova idéia nunca retornará ao seu tamanho original. (Leonard Orr)

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1414141414 nossojornal / mai12Associação de Pais Amigos dos

Excepcionais - APAE DE ABAETÉCNPJ - 23.776.156/0001-64

ATIVOPERMANENTEIMOBILIZADOMóveis e UtensíliosMaterial PermanenteVeículosLote de TerrenoTelevisão c/VídeoCIRCULANTEDISPONÍVELBancos c/ movimentoCaixaTOTAL DO ATIVO

31.370,92

(5.080,22)26.290,70

RECEITAS DIVERSASSubvençõesSETAS/CADFNDE/MECSócios ComunitáriosRenda de PromoçõesOutros CréditosDoações

DESPESAS C/ MANUTENÇÃOFuncionários EfetivosEncargos SociaisCombustívelTelefoneFederação NacionalFederação EstadualPrestação de ServiçosDespesas Gerais

Balanço Final

Demontração de Contas deResultados período 2011

Nós do Conselho Fiscal analisamos e aprovamosas contas da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais-APAE/Abaeté, bem como verifica-mos a exatidão do presente Balanço Final e De-monstração de Contas de Resultado do exercíciode 2011.

Abaeté/MG, 31 de dezembro de 2011.Artur José de Andrade,

Maria Amélia Pires,Escolástica Dias Ferreira,Raquel Ferreira do Amaral.

Luis Gustavo Alvares da SilvaContabilista CRC/MG-052.984

Everaldo Carlos Ferreira, Presidente

18.278,79

8.011,9126.290,70

6.652,165.275,22

17.100,90363,64

1.979,00

(5.162,37)82,15

294,50381,20

15.080,502.522,59

30.576,00 2.185,6516.308,20

39.878,848.323,55

19.701,35 116.973,59

Valor por extenso do resultado negativo do exercí-cio R$ 22.624,64 (vinte e dois mil, seiscentos evinte e quatro reais e sessenta e quatro centavos).

Reconhecemos a exatidão do presente Balanço Finale Demonstração de Contas de Resultados onde ATIVOe PASSIVO somam R$ 26.290,70 (vinte e seis milduzentos e noventa reais e setenta centavos).

( - )

(+)

85.120,6312.022,84 6.796,47 1.290,21

1.523,23775,00

4.387,0027.682,85 139.598,23

(22.624,64)

PARECER DO CONSELHO FISCAL

PASSIVOCIRCULANTEOBRIGAÇÕES A PAGARInssFgtsSalários a pagarFornecedores a pagarPATRIMÔNIO LÍQUIDOResultado ExercíciosAnterioresTOTAL DO PASSIVO

RESULTADO DO PERÍODODEFICIT NO EXERCÍCIO DE 2011

realizado em 31/12/2011

COMARCA DE ABAETÉ - Editalde 1ª e 2ª praça. A Dra. RenataSouza Viana, MMª. Juíza de Direi-to da Vara única desta Comarca deAbaeté, Estado de Minas Gerais,no exercício do cargo, na forma dalei, etc. FAZ SABER a todos quan-tos o presente edital de praça viremou dele conhecimento tiverem, quepor este juízo tramitam os autos daAÇÃO DE EXECUÇÃO DE TITU-LO EXTRAJUDICIAL movida porOFLI ALVES MACHADO em facede ALMIRO ROMUALDO DA SIL-VA, processo nº 0002 11 000443-5, que às 13:00 horas do dia 11de julho de 2012, no saguão doFórum local, o Oficial-Porteiro dosauditórios deste Juízo trará a públi-co o pregão de venda e arremata-ção a quem mais der e melhor lan-ço oferecer em hasta pública, aci-ma da avaliação judicial realizadaem 18/11/2011 (fl. 31), que foi de R$258.549,17, o imóvel de proprieda-de do executado, constituído por:Uma gleba de terras, integrante daFazenda Pasto das Lajes ou Tabo-cas, neste município de Abaeté/MG,com área de 12,01,41 hectares deculturas e 29,69,84 hectares de ter-ras de campos, totalizando umaárea de 41,71,26 ha de terras, etodas as benfeitorias existentes,com as confrontações constantesda matrícula 15.029, fl. 265, do livro2-AY, avaliado o imóvel penhoradoem R$ 258.549,17 (duzentos e cin-quenta e oito mil, quinhentos e qua-renta e nove reais e dezessete cen-tavos).ÔNUS: Não há menção no Auto dePenhora, Depósito e Avaliação. Senão alcançar lanço superior à ava-liação, será feita a venda a quemmais der, desde que não seja pre-ço vil, em 2ª hasta pública, desig-nada para o dia 25 de julho de2012, às 13:00. Quem quiser arre-matar o dito bem, compareça a esteJuízo nos dias, lugar e hora supradesignados. E, para conhecimentode todos os interessados, em es-pecial do executado ALMIRO RO-MUALDO DA SILVA, que desdejá fica intimado da hasta pública oradesignada, caso não tenha procu-rador constituído e não seja encon-trado para intimação pessoal, ex-pediu-se o presente edital, que seráafixado no lugar de costume na sededeste juízo, sito na rua Frei Orlan-do, 404, centro, nesta cidade deAbaeté/MG, e estará disponível noDiário do Judiciário Eletrônico. Ex-pedido nesta cidade de Abaeté, em23/03/2012. Eu, Modesto Pereirada Trindade, escrivão em substitui-ção, o subscrevi. Renata SouzaViana, Juíza de Direito

VENDEM-SE 108 HEC-TARES DE TERRA emSão Simão de Baixo, a2 0 q u i l ô m e t r o s d eAbaeté: (37) 3541-1934

A Apae de Abaeté agradece ao Deputado Eduardo Barbosa mais uma ação juntoà Secretaria de Saúde do estado de Minas Gerais: a doação de cinco cadeiras derodas, que muito irão contribuir para a qualidade de vida dos nossos usuários.

AGRADECIMENTO ESPECIAL

Antes de contratar um in-vestimento em um plano deprevidência privada, os con-sumidores precisam ficaratentos para saber como fun-ciona essa aplicação finan-ceira e as cautelas que de-vem ser tomadas em relaçãoàs taxas cobradas e à esco-lha de um dos planos ofereci-dos.

O que é previdência pri-vada?

A previdência privada éum investimento que neces-sita de longo prazo, já que sóse torna interessante apósmuitos anos de aporte. Seuprincipal objetivo é garantirrenda mensal ao consumidorquando esse desejar se apo-sentar. Essa renda extra, com-plementar ao que é pagopela previdência oficial, nãoé necessariamente exclusivapara quem trabalha. Os pla-nos de previdência privadapodem ser feitos por pessoasfísicas e por empresas, inclu-sive micro e pequenas empre-sas.

Como funciona essetipo de investimento?

A previdência privada con-ta com uma fase de acúmu-lo, na qual o consumidor de-posita uma quantia estabele-cida mensalmente duranteum período longo de tempo.É nessa fase que será feita acapitalização do recurso. De-pois vem o período da renda,quando o consumidor come-ça a receber os valores inves-tidos na fase anterior.

Quais são os planosdisponíveis?

Existem dois planos: oVGBL (Vida Gerador de Be-nefício Livre) e o PGBL (Pla-no Gerador de Benefício Li-vre). O VGBL é ideal para pes-soas que fazem a declaraçãosimplificada de Imposto deRenda, para profissionais li-berais e/ou para quem já con-tribuiu com mais de 12%, poisnão é dedutível do imposto derenda. Esse é o plano preferi-do dos brasileiros, represen-tando cerca de 67% do mon-tante total investido.

Já o PGBL é ideal paraquem faz a declaração com-pleta de imposto de renda,pois ele é dedutível em até12% da base tributável do IR -corresponde a cerca de 15%do volume total investido dosetor.

Como saber o melhorregime de tributação parameu investimento?

Independentemente doplano escolhido, é precisodefinir o regime de tributaçãoque incidirá sobre o investi-mento. Para isso, reflita sobreo tempo e o valor da aplica-ção.

Suas opções são:Tabela progressiva - tribu-

tação é de 15% na fonteTabela regressiva - tribu-

tação diminui com o tempode aplicação: 35% até 2 anos;30% de 2 a 4 anos; 25% de 4a 6 anos, 20% de 6 a 8 anos,15% de 8 a 10 anos e 10%mais de 10 anos.

Quais são as taxas quedevo pagar em planos deprevidência privada?

As taxas são as grandes

Saiba o que é previdênciaprivada e confira as princi-pais dúvidas em relação aessa aplicação financeira.

vilãs de qualquer plano deprevidência privada. Por isso,fique atento a elas!

A taxa de carregamentoincide sobre as contribuiçõesrealizadas e variam de 0 a 3%.A taxa de administração é ocurso da gestão dos ativosque incide sobre a rentabili-dade total da aplicação e va-ria entre 1,5% e 3%. Cuidado,pois essa taxa é a de maiorimpacto na aplicação. Con-tudo, a maioria das segurado-ras executa essa cobrançaapenas nos primeiros anos.Algumas impõem prazos decarência para resgates etransferências externas parci-ais ou totais.

Quais são as rendasdisponíveis da previdên-cia privada?

Existem, três tipos de ren-da disponíveis para o cliente.Com a renda temporária, elerecebe uma pensão por umperíodo determinado. Porém,quando morrer, o benefício“cessa”, mesmo que haja “sal-do remanescente”.

Na renda vitalícia, o clien-te recebe uma pensão men-sal enquanto viver, ou seja, obenefício cessa imediata-mente quando ele falecer, in-dependente de eventuais “sal-dos remanescentes”.

Por último, com a rendavitalícia reversível ao benefi-ciário, o cliente recebe umapensão mensal até falecer,mas, quando isso ocorrer, umpercentual desse dinheiro érevertido a um beneficiário(indicado em contrato) atésua morte.

“Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas”.

Colaboração: Calmon & Lincoln - Advocacia e Consultoria

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1515151515nossojornal / mai12

A Confederação da Agricultura e Pecuária doBrasil – CNA, em conjunto com as Federa-ções Estaduais de Agricultura e os SindicatosRurais e/ou de Produtores Rurais com baseno Decreto-lei nº 1.166, de 15 de abril de1.971, que dispõe sobre a Contribuição Sin-dical Rural - CSR, em atendimento ao princí-pio da publicidade e ao espírito do que contémo art. 605 da CLT, vêm NOTIFICAR e CON-VOCAR os produtores rurais, pessoas físicas,que possuem imóvel rural ou empreendem, aqualquer título, atividade econômica rural, en-quadrados como “Empresários” ou “Empre-gadores Rurais”, nos termos do artigo 1º, inci-so II, alíneas a, b e c do citado Decreto-lei,para realizarem o pagamento das Guias deRecolhimento da Contribuição Sindical Ruraldo exercício de 2012, devida por força doque estabelecem o Decreto-lei 1.166/71 e osartigos 578 e seguintes da CLT, aplicáveis àespécie. O seu recolhimento deverá ser efe-tuado impreterivelmente até o dia 22 de maiode 2012, em qualquer estabelecimento inte-grante do sistema nacional de compensaçãobancária. A falta de recolhimento da Contribui-ção Sindical Rural até a data de vencimentoacima indicada, constituirá o produtor rural emmora e o sujeitará ao pagamento de juros,multa e atualização monetária previstos noartigo 600 da CLT. As guias foram emitidascom base nas informações prestadas peloscontribuintes nas Declarações do Imposto So-bre a Propriedade Territorial Rural, repassa-das à CNA pela Secretaria da Receita Fede-ral do Brasil, com amparo no que estabeleceo artigo 17 da Lei nº 9.393, de 19 de dezem-bro de 1.996, e estão sendo remetidas por viapostal para os endereços indicados nas res-pectivas declarações. Em caso de perda, deextravio ou de não recebimento das Guias deRecolhimento pela via postal, os contribuintesdeverão solicitar a emissão da segunda viadiretamente à Federação da Agricultura doEstado onde têm domicílio, até 5 (cinco) diasúteis antes da data do vencimento. Eventuaisimpugnações administrativas contra o lança-mento e cobrança da contribuição deverãoser feitas, no prazo de 30 (trinta) dias, conta-dos do recebimento da guia, por escrito, pe-rante a CNA, situada no SGAN Quadra 601,Módulo K, Edifício CNA, Brasília - Distri-to Federal, Cep: 70.830-903. O protocolodas impugnações poderá ser realizado pelocontribuinte na sede da CNA ou da Federa-ção da Agricultura do Estado, podendo ainda,a impugnação ser enviada diretamente à CNA,por correio, no endereço acima mencionado.O sistema sindical rural é composto pela Con-federação da Agricultura e Pecuária do Bra-sil–CNA, pelas Federações Estaduais de Agri-cultura e/ou Pecuária e pelos Sindicatos Ru-rais e/ou de Produtores Rurais.

Brasília, 25 de abril de 2012.Kátia Regina de Abreu

Presidente

E D I T A LCONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL

PESSOA FÍSICA - EXERCÍCIO DE 2012

Nos anos em que moramos em umachácara nos arredores de Uberlândia,costumava passear em fazendas e síti-os de amigos na região. Moreno sem-pre me acompanhava.

Num desses passeios, o cachorro dafazenda do meu amigo quase cometeum suicídio involuntário. Ele estava pre-so naquelas cordas que deixam o ca-chorro ir apenas a uma determinadadistância. Quando o dono do territórioviu chegar aquele invasor que desciaalegre do carro, veio correndo desaba-lado numa fúria só em direção ao Mo-reno.

Parece que se esqueceu que estavapreso. Quando a corda esticou, puxouo cachorro com tal força, que ele foierguido no ar, quase se enforcando. Se-ria engraçado, se não fosse trágico. De-pois daquele dia, passei a me informar,antes de ir aos lugares, se lá havia al-gum cachorro bravo. Quando o sinalestava verde, lá íamos nós, Moreno eeu.

Um dia, fui passear em uma belafazenda. Sabendo que não havia pro-blemas com a concorrência canina, abria parte de trás da pick up. Moreno meacompanhou. Entrei na casa, chaman-do pela dona, uma velha conhecida.

Era uma vez um gatinho...MORENO E NÓS - CAPÍTULO 10

Bernadete Ribeiro, de Belo Horizonte

Não percebi que o Moreno haviaficado para trás. Passaram-se unscinco minutinhos apenas. Foiquando escutei o choro da filhamais nova. Corremos todos parao alpendre da casa. O que vi meaterrorizou.

Moreno ainda balançava pelaboca alguma coisa. Ele havia acabadode matar, num ataque certeiro à jugu-lar, um filhote de gato, que estava ves-tido com pijama e touca na cabeça.Havia no lugar uma espécie debercinho, com travesseiro e cobertor,além de uma pequena mamadeira.Meu cachorro havia acabado de ma-tar o bebê da menininha, que choravainconformada: “Meu bebê, mamãe, elematou meu gatinho!!!”. O chão se abriusob meus pés.

O Moreno olhava para mim satis-feito, ao lado de seu troféu. Afinal ha-via cumprido sua missão para a qualtinha sido treinado: exterminar os ga-tos que apareciam na chácara. Achoque ele nunca compreendeu minha re-ação. Ao invés de um “muito bem, Mo-reno”, dei uma bela bronca nele, aomesmo tempo em que pedia descul-pas e procurava consolar a menina.“Olha”, eu dizia, “vou trazer outro gati-

nho igual-zinho aoque você ti-

nha, viu?” Eela, choramin-

gando: “não que-ro outro, eu quero o meu gatinho”.

A situação foi ficando insustentável.Eu não me cabia de tanta falta de gra-ça. A mãe da menina procurava porpanos quentes, dizendo à filha que oque não faltava na fazenda era filhotede gato. No final, eu me apressei emme despedir, dizendo que voltaria umoutro dia. Coloquei o Moreno na tra-seira do veículo e saí dali, pra nuncamais voltar. Como se resolve uma situ-ação dessas? Falar e fazer o quê?

Para a menininha, seu bebê-gatoera insubstituível. Para o Moreno, eraum “inimigo” a menos. Para mim, fi-cou a lição. Sempre que ligava pergun-tava: “tem cachorro bravo?” E logo emseguida: “tem filhote de algum animalsendo cuidado dentro de casa? Gati-nhos? Tem não?”

Seguro morreu de velho......(continua na próxima edição)

Além da política, Dr.Amador era apaixona-do por futebol. Em1953, o time Álvares daSilva, montado por ele,venceu o Independen-tes por 6 X 0. Na foto,entre Dr. Amadro, Dr. Lilie outros, aparecem osjogadores: Romulo, ofilho do Chico Pio,Tigrão, Ronaldo Vieira,Ronan vieira (em pé),Vander, Tõe Grosso,Juquinha, Amador, Jú-lio, Ivanzinho e Frede-rico (agachados).

Memória

Foto cedida por Amador Álvares

"O amor é o assunto do coração, e não um ideal, não um conceito, mas uma emergência." (Sri Amma Bhagavan).

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1616161616 nossojornal / mai12

"Um dia teu coração te levará a teu amante. Um dia tua alma te levará até o AMADO. Não te percas em tua dor, saibas que um dia tua dor se tornará tua cura." Rumi

O Projeto Vida Novateve início no dia 09 denovembro de 2007, vi-sando o atendimento eencaminhamento demenores em situação derisco, com o objetivo dedar-lhes fundamentos naárea psicológica, educa-cional, esportiva, profissi-onal, cultural e de lazer,com apoio também àssuas famílias.

Desde então, o proje-to tem funcionado naRua Joaquim Pereira, 681,Bairro São João, assistin-do adolescentes deAbaeté. O trabalho feitopela equipe diretiva é vo-luntário, assim como osprofissionais que desen-volvem trabalhos, doan-do seu tempo e passan-do ensinamentos.

O trabalho que estásendo desenvolvido des-de a sua fundação, pe-las equipes que por lá

passaram, foi de grandededicação, humanidadee doação. Foram pesso-as que contribuíram dig-namente com seus se-melhantes, buscandosempre o melhor.

Seguindo o exemplo,nós da nova diretoria,daremos continuidadeao trabalho que vem sen-do desenvolvido. Acredi-tando que temos que fa-zer pelas crianças que

estão próximas de nós,as crianças de Abaeté.

Afinal, como disseGonzales Pecotche, “nãohá prazer mais sentido,nem mais bem ganho,que é proveniente do

bem que fazemos a nos-sos semelhantes.”

Sabendo da grande-za do coração das pes-soas de Abaeté, conta-mos com o apoio e cola-boração de todos.

Um Projeto de Amor e Vida NovaCalistene Soares de Oliveira, Presidente da Associação do Projeto Vida Nova

Calistene Soaresde Oliveira é a novapresidente da Associ-ação do Projeto VidaNova de Abaeté. Anova diretoria, eleitae empossada dia 30de março, é forma-da pelo vice-presi-dente Gildásio de An-drade Starling, pelasecretária ChristianeMaria Soares Ribeiroe pelo tesoureiro Adil-son Ferreira da Silva.

Já o Conselho Fis-cal conta com ArturJosé de Andrade,José Hipólito AraújoAlves e Carlos Antô-nio de Carvalho, ten-do como suplentesEugênio Álvares deMacedo (Chelinho) eHebert Morato de An-drade (Hebinho).

O Projeto VidaNova atende hoje a17 crianças e adoles-centes em situaçãode risco.

Nova diretoria

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1717171717Informe Publicitário

- Projeto de Lei 007/2012 - “Fixa o piso salari-al para os profissionaisdo magistério pública daEducação Básica do Mu-nicípio de Abaeté/MG edá outras providências”,de autoria do Executivo.

- Projeto de Lei 008/2012 - “Referenda convê-nio com o Hospital SãoVicente de Paulo deAbaeté e dá outras provi-dências”, de autoria doExecutivo.

- Projeto de Lei 009/2012 - “Autoriza o PoderExecutivo a concederauxílio financeiro ao Sr.Ricardo de Paula Valen-tim e dá outras providên-cias”, de autoria do Exe-cutivo. ( O auxílio ora men-

cionado trata-se de ajudaao Sr. Ricardo, portador deinsuficiência renal crônicae dependente de tratamen-to dialítico).

- Projeto de Resolu-ção 007/2012 - “ConcedeTítulo de Cidadania Hono-rária ao Dr. Vasco de Oli-veira Araújo”, de autoriado vereador HenriqueBrandão Greco.

- Projeto de Resolu-ção 008/2012 - “ConcedeTítulo de Cidadão Hono-rário à Dra. Mariana Fer-reira Colares”, de autoriado vereador Vicente F. L.Filho.

- Projeto de Resolu-ção 009/2012 - “ConcedeTítulo de Cidadão Hono-

rário ao Dr. DomingosLopes Furtado”, de auto-ria do vereador Antonio A.Ferreira.

- Projeto de Resolu-ção 010/2012 - “Conce-de Título de CidadaniaHonorária ao Dr. Virlênio

Projetos de Leis aprovados no mês de abril de 2012

de Andrade Lara”, deautoria do vereador An-tônio Aparecido Ferrei-ra.

- Projeto de Resolu-ção 011/2012 - “Cria o Ar-quivo da Câmara Munici-pal de Abaeté e dá outrasprovidências”, de autoriada Mesa Diretora.

PROJETOS DE LEISEM TRAMITAÇAO:

- Projeto de Lei 010/2012 - “Cria o ConselhoGestor do Telecentro Co-munitário do Município deAbaeté/MG e dá outrasprovidências”, de autoriado Executivo.

- Projeto de Lei Com-plementar 001/2012 - “Al-tera dispositivos do Có-digo Tributário Municipal(Lei 1255/90) e dá outrasprovidências”, de autoriado Executivo.

A Câmara Municipal parabeniza todas as mães pelo seu dia. Os vereadoresconvidam a comunidade a participar das reuniões ordinárias, às segundas-feiras,às 20 horas. E a visitar o site da Câmara Municipal : www.camaraabaete.mg.gov.br

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1818181818 nossojornal / mai12

Querida Mamãe,A senhora foi nos-

so exemplo de vida,dignidade e supera-ção. Esteve conosconos momentos de ale-gria e também nos detristeza...

Sentiremos muitasaudade do calor doseu abraço, da energiada sua voz, dos conse-lhos bons e até mesmo

das correções... A dor da sua ausência é imensa. Tãogrande que não cabe em nós, pois a senhora partiu elevou consigo um pedacinho de todos: filhos, irmãos,netos, bisnetos, amigos e vizinhos.

Esteja onde estiver, saiba que todos aqui a ama-mos muito, e a amaremos sempre, pelo resto de nos-sas vidas porque o amor supera qualquer dimensão esua lembrança será sempre viva em nossos corações.

Nós havíamos suplicado a Deus para prolongarseus dias, mas, assim como diz na oração do Pai Nos-so: “Seja feita a Vossa vontade assim na terra comonos céus”, não temos que discutir ou nos revoltar con-tra o Senhor. Que Deus a receba na Sua infinita bonda-de, a acolha em Seus braços e dê-lhe o merecidodescanço, até o dia em que iremos nos reencontrar.

De seus filhos, netos e familiares

MARIA JOSÉ DE JESUS04/02/1936 - 12/03/2012

Esposa, filhos, genro e familiares agradecem atodos as orações, solidariedade e apoio recebido.

Há dois anos ele partiu. Fez de sua vida umexemplo de amor, cumpriu a sua missão, comosó os escolhidos pelo Pai sabem fazer.

Choramos sua partida, porque sabemos desua grande alegria de viver e porque o amamose temos saudades. Mas cremos que hoje ele estáno paraíso, ao lado dos anjos de Deus, que é onosso criador.

Saudades sua esposa, filhos e familiares

LINO ALVES DE SOUSA (LININHO)* 18/10/1939 + 06/04/2012

“Banhado emCristo, sou umanova criatura.

As coisas antigasjá se passaram,sou nascido de

novo”.

SEBASTIÃODE PAULA

+12/05/10

Familiares e amigos do Sr. Lulu Capanema, especi-almente o nosso assinante benfeitor Dr. José CarlosMorato, prestam uma pequena homenagem ao Sr. LuluCapanema, que residiu em Abaeté de 1910 a 1960 eque tanto trabalhou pelo crescimento da cidade.

Casado com Dona Maria Augusta, professora ines-quecível em Abaeté por mais de 38 anos, o Sr. LuluCapanema, irmão do Santinho, de Dona Júnia do cor-reio, de Dona Naná e do Sr. Vicente Capanema, fez pormerecer uma homenagem que a Câmara Municipallhe prestou em 2.000, quando lhe concedeu por una-nimidade o nome da Rua C no bairro Progresso. E opovo aplaudiu de pé.

O Sr. Lulu Capanema faleceu em 1991, com 81 anos,deixando seis filhos: Dr. Amador Fernandes Álvares(Dodô), Dr. Antônio Fernandes Álvares, Aloísio Fernan-des Álvares (Lefe), Aída Fernandes Álvares, Adília Fer-nandes Álvares, Adílson Fernandes Álvares.

Fazendeiro e boiadeiro em Abaeté, confradevicentino desde criança, o Sr. Lulu Capanema foi exem-plo de probidade, dedicação à família e aos amigos,formando com Dona Maria Augusta, sempre carismá-tica, feliz e sorridente, um casal exemplar, que deixousaudades e a marca do dever cumprido, pelos cami-nhos percorridos.

Rua LULU CAPANEMA

Cada um que pas-sa em nossa vida,passa sozinho, masnão vai só, nem nosdeixa só: leva umpouco de nós e deixaum pouco de si mes-mo. Isto é verdade,porque nada nestavida é por acaso.

A Lourdes passoupor nossas vidas econtinua forte em nos-sos corações. Pareceque foi ontem, masdia 7 de maio com-

pleta um ano de sua partida, mas, ao mesmo tempo,um ano de sua permanência junto a Deus. Só nos restarecordar os bons momentos que passamos ao seu lado.

Foi para todos nós exemplo de vida, força, caridade,honestidade, humildade e tudo mais!

Há pessoas que vêm ao mundo para uma missão:servir a Deus e ao próximo, e a Lourdes foi uma destas,predestinada por Deus.

Falar dela é como se ela estivesse ainda entre nós,pois sua presença continua viva em nossas vidas e nosfaz lembrar tudo de bom que plantou aqui na terra pe-las suas boas ações.

Saudades!Família Caco.

LOURDES CACO,um ano sem você

Mãezinha, nunca pensamos que um dia nós fôsse-mos nos separar de você. Nunca pensamos em pas-sar o dia das mães sem você...Você nos faz falta... muita falta...Tudo que temos de mais precioso nesta vida é você!Você é a luz de nossas vidas...Mãezinha... Flor que embeleza e perfuma.Nunca esqueceremos de você. Você mora em nossoscorações e continua sendo o grande sol de nossasvidas!... Te amamos muito... e muito...Suas filhas e filhos.Carminha, Lúcia, Neves, Andreia, Sebastião, Zezinho,Deusdélia e sua neta Francielle.Feliz Dia das Mães!!!

Quanta saudade sentimos de você!

LacerdinaLamounier

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Quem entra hoje noTanatório ou no VelórioPax Santana, considera-dos referências pela Vigi-lância Sanitária de SeteLagoas, provavelmentedesconhece as dificulda-des enfrentadas pelosempresários Nilza e Clau-dionor Santana, nas dé-cadas de 70 e 80.

Ao recordar essa fase,que conta também umpouco da história deAbaeté, Nilza deixa umamensagem a todos osempreendedores da Ci-dade-Menina: o segredodo sucesso está em tra-balhar com amor, respei-to e dedicação, fazendotudo em prol do outro.“Quando trabalhamoscom o coração, o finan-ceiro vem naturalmente,como consequência”.Confira a entrevista.

Nilza, como vocês vi-eram para Abaeté e porque a opção de traba-lhar com funerária?

Cláudio nasceu emSão Gotardo, e eu emBom Despacho. Nós noscasamos em setembrode 77 e nos mudamospara Abaeté em janeirode 78. A Funerária San-

tana vem do pai dele.Quando um filho casava,o pai passava a funerá-ria para ele e montavaoutra. Mas quando oCláudio casou, o pai jánão mexia mais com isso,e um irmão dele propôsmontar uma funeráriaem sociedade em Abae-té. Cláudio veio primeiroarrumar um lugar pragente morar e trabalhar.

Quando chegueiaqui, num dia chuvoso,e vi onde iríamos morar,fiquei assustada. Era naantiga farmácia do Astol-fo, ao lado da loteria, umcômodo grande, antigo,sem banheiro, com o for-ro todo caindo, onde sótinha uma pia de cozinhae quatro portas de ma-deira de frente. O Cláu-dio já tinha dividido, ti-rado três portas para afunerária, e sobrou umaportinha onde mal cabiaa cama pra gente morar.

Ficamos um ano eoito meses ali. Para usaro banheiro, tinha que irna pensão da Dona Ma-ria do Osório, que ficava

no fundo. Foi uma vitó-ria quando o Cláudioconstruiu um banheiri-nho de 1m2 pra gente.Nessa época, eu costura-va muito. Eram essas cos-turas que nos sustenta-vam. Tinha feito um cur-so em Belo Horizonte, ecomecei a dar aulas decostura para comple-mentar a renda.

E a funerária, comocomeçou?

Foi uma luta, porquetinha a Casa Moura, que

vendia as urnas, tudobem escondidinho, lá nofundo. Só que, muitasvezes, não tinha comoentregar. No início, quan-do o Cláudio ficava sa-bendo que uma pessoatinha falecido e um pa-rente tinha ido na CasaMoura comprar a urna,ele ficava observando praver se a pessoa precisa-va de ajuda, pelo menospra levar a urna em casa,pra ajudar a preparar ocorpo. E foi assim, aju-dando as pessoas nesse

sentido, sem cobrar nadapor isso, que começamosa fazer nosso nome aqui.

Mas a funerária erauma coisa tão assustado-ra, que nem no passeioas pessoas gostavam depassar. Tinham medo.

As urnas eram colo-cadas do lado de fora?

Não, a gente não co-locava urna do lado defora, mas ficava na vista.O Cláudio trabalhava lá,com as portas abertas.Nessa época, ainda fazia

muito caixão de pano,com o fundo de duratex.Dependendo da qualida-de do caixão, quando apessoa escolhia o maisbaratinho, dava a som-bra que a gente via até ocorpo lá dentro... O Cláu-dio fazia muito esses cai-xões para doação, prin-cipalmente para a Vila.

Naquela época, ascoisas eram muito difíceispra nós, mas ainda tinhaa Vila Vicentina, que pas-sava muitas dificuldades.E não tinha ambulânciaem lugar nenhum deAbaeté, nem no hospital.Então, quando alguémpassava mal, ligava, por-que tinha o carro da fu-nerária.

No início, era um Ve-raneio, sem os bancos detrás. Quando as pessoascomeçaram a pedir mui-ta ajuda, para levar oubuscar um doente nohospital, eu comprei umcolchão, encapei complástico e já deixava porconta dessas viagens.

(continua na pág. 20)

Nilza e Cláudio Santana

UMA HISTÓRIA DE AMOR E EMPREENDEDORISMONuma homenagemao Dia do Trabalho,publicamos, nestaedição, um poucoda história de dois“abaeteenses de

coração”, cuja trajetó-ria de vida desponta

como um exemplo decoragem, dinamismo,persistência, fé e amor

ao próximo.

Nilza e Cláudio: “quando trabalhamos com o coração, pensando no bem do próximo, o financeiro vem naturalmentecomo consequência. Ao lado, a segunda sede da Pax Santana, na Rua Almirante Barroso, onde nasceu a filha Ana Paula.

Inaugurado em outubro de 2011, o Velório Pax Santana é considerado um modelo pela Vigilância Sanitária de Sete Lagoas.

A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje e cria uma visão para o amanhã. (Melody Beattie)

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2020202020 nossojornal / mai12

Nilza, e as pessoasnão achavam estranhoser transportadas nomesmo carro que leva-va os cadáveres?

Achavam estranho,mas não tinham outraopção, era aquilo que agente podia oferecer.

Uns três anos depois,o Nêgo do Jader ofereceua funerária da Casa Mou-ra, e nós compramos.Nessa época, tudo eraem sociedade com o ir-mão do Cláudio, quemorava em Dores. E tudoaquilo que ele vendia erapra pagar as despesas ea nossa parte na socie-dade. Demoramos uns10 anos para conseguircomprar a funerária.

Para você, era nor-mal morar na mesmacasa que a funerária?

Não, era assustador.Quando eu ia na casa daminha cunhada, lá emBom Despacho, eu nemgostava de entrar. De re-pente, ter que conviver otempo inteiro com os cai-xões... não foi fácil.

Outra dificuldade quenós enfrentamos foi coma Vigilância Sanitária,porque tem muita dife-rença entre a funerária,que vende o caixão, e opreparo do corpo para osepultamento. Não sepode fazer tudo no mes-mo local. Montamos onosso primeiro tanatóriono hospital, e ele funcio-nou lá por muito tempo,até que o Dr. Euler entroue deu um prazo de umano para sairmos de lá.

Foi um sufoco, masconstruímos um tanató-rio que hoje é um mode-

lo para a Vigilância Sani-tária de Sete Lagoas.

É um trabalho bonito.Às vezes, acontece umacidente, um homicídio,ou uma doença que de-forma o corpo da pessoae, quando a família che-ga para o velório, vê queo corpo está arrumadi-nho, bonito. Já houvecasos da pessoa chegarcom o rosto todo estou-rado por um tiro e, no ve-lório, nem parecer queela tinha sido machuca-da, de tão perfeito quefica o trabalho com aspróteses de silicone, amaquiagem. Isso dá sa-tisfação, ameniza o sofri-mento nessa hora tãodifícil - o que, para nós,é o melhor retorno detodo o investimento.

E como surgiu a ideiade construir o velório?

A gente tentava pres-tar um bom serviço, e aspessoas sempre recla-mavam da capela veló-rio municipal. Nos dias dechuva, quando haviadois velórios e não tinhalugar para as pessoas fi-carem, era um transtor-no. Quando chegaramduas outras funerárias

para Abaeté, ficou maiscomplicado ainda.

Então, decidimosconstruir um velório bembonito, com salas am-plas, claras, arejadas,que oferecesse confortoàs pessoas. Não luxo,porque o luxo inibe, masde conforto todo mundogosta. Eu mesma dese-nhei a planta do jeitinhoque eu queria e passeipara a arquiteta.

Algumas pessoaspostaram no Facebookque este velório é o pon-to turístico de Abaeté.

Brincadeiras à parte,já tem donos de funerá-rias que vêm aqui pra co-nhecer o nosso velório,por orientação da Vigi-lância Sanitária de SeteLagoas. Tanto o nossotanatório como o velóriosão referências. Não temiguais em Bom Despa-cho, Pará de Minas, SeteLagoas, Divinópolis.

Quis fazer um espaçoonde a família enlutadase sentisse confortável,bem acomodada, confor-tada. Cada uma das trêssalas de velório tem umquartinho para descansoe uma copa pequenini-

nha. Fizemos um corre-dor bem gostoso, areja-do, com cadeiras e plan-tas, um outro corredorque dá acesso ao jardimde inverno, espaços paraa pessoa relaxar, meditar,passar uma noite tran-quila, se necessário. Temárea para fumantes,copa, banheiro masculi-no e feminino, com bo-xes também para cadei-rantes.

É gratificante sentirque, nessa hora difícil,hora do desespero, daperda, da despedida, nósestamos presentes, dan-do todo o apoio, respei-to e carinho. Algumaspessoas perguntam seisso já virou rotina, maspara mim não é rotinanunca, porque cada pes-soa manifesta seu senti-mento de um jeito. Eu ficome colocando no lugardaquela família e buscooferecer a ela o que euquero para mim.

E qual foi o investi-mento no velório?

Eu nem faço contadisso, porque senão agente fica até assustada,mas não foi pequenonão. Algumas pessoas

perguntam: “o que deuna sua cabeça, Nilza, fa-zer um velório daquele?Deve ter custado umanota”. Eu sempre digo:“aquele conforto é o queeu quero pra minha fa-mília, é o que eu queropara os outros...”

Fica muito caro mor-rer, ou melhor, ter umsepultamento?

Temos sepultamentosa partir de mil reais. Masquando é aquela famíliaque não tem jeito mes-mo, nem de pagar os R$50 de mensalidade, nósfazemos a doação.

Antigamente, vocêchegava num velório esabia quem era rico,quem era pobre, eraaquela diferença. Agoranão. As pessoas que ga-nham pouco pagamsuas mensalidades e, nahora que precisam, estátudo pronto.

Se você vê um riconuma sala e um associ-ado na outra, não vai verdiferença nenhuma emtermos de urna, de qua-lidade do serviço, de as-sistência, de atenção àfamília. Não tem diferen-ça. Eu nunca levei muito

por esse lado financeiro,acho que, quando colo-camos o foco no amor, ofinanceiro vem natural-mente.

Tem hora que eu mepergunto, “será que fiztudo para hoje ter o quetenho?” E fico tranquilaquando penso que o queeu tenho não é para omeu bem estar, mas paraservir. Temos hoje seisambulâncias e dois car-ros para prestar assistên-cia às famílias. Quandovejo meus carros todoslimpinhos, é gratificantesaber que não são pramim, não são pra eu sair,passear, mas para aten-der uma pessoa na horaque ela precisa do meutrabalho. Vejo aquele ve-lório naquela beleza esinto que eu fiz aquilonão para o meu bem es-tar, porque eu não voumorar ali, mas para darconforto a uma famíliaque vai passar ali o diainteiro ou a noite inteira.Eu me sinto bem, fico fe-liz. É com o amor, o cari-nho e a atenção que adamos para as pessoas,independente do finan-ceiro deles, que vem anossa própria satisfação.

“O que você faz com amor retorna multiplicado”.Continuação da entrevista com Nilza Santana, iniciada na pág. 19

Jardim de inverno e uma das salas do Velório Pax Santana, que tem sido visitado por donos de funerárias de todo o estado.

"Ter coragem não significa apenas um ato de bravura e sim buscar o melhor de cada situação, fazer o melhor que pudermos" .

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2121212121nossojornal / mai12

Abaeté se destaca nos Jogos Estudantis de Minas Gerais

Janaína Nunes da Silva,13 anos, aluna da EscolaMunicipal “Irmã Maria deLourdes”, sagrou-se cam-peã de xadrez na primeiraetapa dos Jogos Estudantisde Minas Gerais (JEMG/2012), realizados de 17 a 21de abril, em Pará de Minas.Ela está classificada para asegunda fase do JEMG,

juntamente com FernandaBotelho Costa, também es-tudante da E. M. “Irmã Ma-ria de Lourdes”, e dois alu-nos da E. E. “Dr. Edgardo daCunha Pereira”, João Pau-lo de Mesquita Goes e IzaakJosé Couto.

Dentre os jogos de equi-pe, o grande campeão foi oVôlei Masculino Módulo II

da E. E. “Dr. Edgardo da Cu-nha Pereira”, também clas-sificado para a segundafase do JEMG.

110 estudantes abaete-enses de quatro escolasparticiparam da competi-ção, patrocinados pela Pre-feitura Municipal de Abae-té, que pagou o transporte ea alimentação.

Os atletas da CNEC trou-xeram uma Medalha de Pratae três de Bronze no Handebol

Masculino e Feminino.O Futsal Masculino ficouem terceiro e quinto lu-

gares, nos times do Estadu-al e da E. E. “Frederico Za-carias”, respectivamente.

Enxadristas classificados para a 2ª fase do JEMG, com o secretária municipal de Esportes, Manuelito Abreu

Vôlei campeão no Módulo IIda E. E. Dr. Edgardo da Cunha Pereira

Mais de cem pessoasparticiparam da primeiraetapa da Campanha deConscientização da Violên-cia contra os Idosos, dia 19de abril, às 19 horas, no

Salão da Vila Vicentina.O encontro foi marcado

por palestras do geriatra Dr.Daniel Pereira de Andradee do fisioterapeuta Theodo-reto Paiva, além de apre-

sentações artísticas de cri-anças e jovens do CRAS,acompanhados pela ofici-neira de música, MarinaLopes dos Reis.

Esta é mais uma ação

Participe da Campanha de Conscientização da Violência contra o Idoso

da Prefeitura Municipal deAbaeté em parceria com aSecretaria de Estado deSaúde e apoio da Secreta-ria Municipal de AssistênciaSocial, em prol da mobili-

zação de toda a sociedadena garantia de uma vidasaudável a todos os idososdo município.

Todos estão convidadosa se engajar na luta para

acabar com a violênciacontra as pessoas idosas.Abrace você tambémesta causa. No dia 15 demaio, haverá outra mobi-lização. Participe!

“Rompendo o silêncio!Abaeté abraça essa causa com carinho”

A Prefeitura Municipalde Abaeté está se prepa-rando para a implantaçãodo Sistema de Atendi-mento Médico de Urgên-cia (SAMU) ainda esteano. Mais um passo nes-te sentido foi o CursoAtendimento Pré-Hospi-

talar (Resgate Básico), mi-nistrado de 9 a 20 de abrilpelo 3º Sargento do 7º Ba-talhão de Bombeiro Militar,Paulo César da Silva.

No encerramento docurso, dia 20 de abril, os en-fermeiros e técnicos em en-fermagem das unidades de

saúde da Prefeitura Muni-cipal participaram de umtreinamento com simula-ção de acidente na Praçada Prefeitura, para colocarem prática todos os cuida-dos aprendidos no atendi-mento de primeiros socor-ros às vítimas.

A Prefeitura alerta, no en-tanto, que o sistema de resga-te ainda não está implantadoem Abaeté. Até que isso ocor-ra, as eventuais vítimas de aci-dentes devem ser socorridaso mais rápido possível e con-duzidas até o PAM para os de-vidos encaminhamentos.

Fotos CineFoto Centenário

Prática de Primeiros Socorros na Praça da Prefeitura

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2222222222 nossojornal / mai12

“A gratidão torna o que temos em suficiente, e mais. Ela torna a negação em aceitação, caos em ordem, confusão em claridade”

Como a gente gostaSuely Andrade Gomes

Cerca de 500 pesso-as se encantaram e sedivertiram, no dia 4 demarço, na Praça da Pre-feitura, com a bela apre-sentação da peça teatral“COMO A GENTE GOSTA”,inspirada na obra “ASYOU LIKE IT”, de WilliamShakespeare. A apresen-tação do grupo MariaCutia, de Belo Horizonteaconteceu graças a par-

ceria do VMI e PrefeituraMunicipal.

O público deu umshow à parte, interagin-do com os atores de for-ma dinâmica e agradá-vel, com resposta imedi-ata, através de risos eaplausos.

Para maior encanta-mento nosso, recebemosdo grupo Maria Cutia oagradecimento com pa-

lavras extremamente ca-rinhosas: “gostaria quesoubessem que saímosdaí emocionadíssimos.Arrisco dizer que talvezesse tenha sido o espe-táculo mais gostoso quejá fizemos, considerandoa vibração do público ea participação do mes-mo”, escreveu a produto-ra Luiza Monteiro.

Ela completou: “Esta

apresentação ficará parasempre em nossos cora-ções e lembranças. O apoiode vocês na mobilizaçãoe estrutura foi fundamen-tal para termos uma noi-te linda. Grande abraçoe esperamos, em breve,nos apresentar nova-mente na cidade. Muitoobrigada aos abaeteen-ses por nos proporcionaruma noite tão especial”.

No posto de saúde de Cedro,Ali o Dr. Fernando atendia.Examinava o paciente,Encaminhava para cirurgia.

Seu sorriso de bondade,Seu olhar angelical,A voz branda como anjoOutro médico não faria igual.

Guardarei no coração,Aquele tempo de beleza.Era como um anjo da realeza,Anjo Rafael de cura,Que trazia um manto salpicado de estrela.

Ao Dr. Fernando eu agradeço,As nossas dores esse médico curou,De mim e de minha família,De todos nós ele cuidou.O médico revestido de anjo,No posto de saúde de Cedro onde ele pousou.

Dr. Fernando, Anjo de CuraMaria de Paula Borges, de Contagem/MG.

Após o sucesso da Roda dePalhaços em 2011, a ArcelorMittal BioFlorestas traz paraAbaeté um novo curso gratui-to, desta vez de Teatro de Rua.As oficinas, apresentações erodas de conversas serão coor-denadas pela equipe do Tea-tro Terceira Margem, no perío-do de 17 a 22 de maio.

Quem quiser participar do“Projeto Dramaturgia do Encon-tro” deve fazer sua inscriçãocom Giselle Ude, pelos telefo-nes (37) 3541-2580, 9949-3900ou 9149-6219. As atividadescontam com apoio da Prefei-tura Municipal de Abaeté.

Mais um curso gratuito deteatro de rua em Abaeté

Alguns participantes da Roda de Palhaços em 2011

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2323232323nossojornal / mai12

“A vida é a música do Infinito e cada pessoa é uma de suas notas”. (Almine)

JOÃO VÍTORNesse lindo dia,

04/05, faz3 aninhos quevocê nasceu...

Queremos desejarpaz, amor, carinho,saúde e amizade.Que Deus ilumine

seus passos...Aqui deixamosnosso carinho,

nosso amore nossa

amizade...Parabéns!!!Muita paz!!!

Muito amor!!!Muita alegria

todos os dias...Felicidades!!!

Feliz aniversário,nosso querido eamado anjinho!

Sempre estaremoscom você.

Te amamosmuito!

Sua mamãeJanete, seu papai

Edwilson,seus avós, tios

e primas.

NATÁLIAParabéns por seu

aniversário, dia 20/05.Que Deus a ilumine

sempre, dando-lhe muitasaúde, felicidade e

sucesso! Amamos você!De sua mãe Aninha,

seu pai Wilson eseu irmão Túlio.

AGRADECIMENTOEm primeiro lugar agradeço a Deus e aos

anjos por terem me dado a graça de ter salva-do o Túlio do acidente que ele sofreu. Agrade-ço também todos os amigos, familiares, vizi-nhos, policiais, médicos, enfermeiras que nosconfortaram com suas orações e palavras decarinho. Que Deus abençoe a todos vocês.

De Ciça, Toninho, Túlio e Rafael.

A você LUCIANA, mãe guerreira, parabéns peloDia das Mães. Desejamos a você muita saúde,paz para que possa cuidar de seus filhos.Sua tia Maria José e seu primo Rossini Assis

Faz um ano que ela se foi, deixando nossos coraçõescheios de dor e saudades. Comemorando este dia dasmães, não poderíamos deixar de homenageá-la, poisestaríamos comemorando também os seus 100 anos.Mas Deus quis levá-la um pouco antes para o céu. Ape-sar de tudo, ainda damos graças por tê-la deixado co-nosco por tantos anos.Mamãe, com carinho, um beijo em sua alma.Te amamos!

Eternas saudades de D.Luzia!

CASSIANO.Você completa 18 anos dia 26/05. É uma experiência única,onde você começa uma novaetapa de sua vida. Que vocêtrilhe o caminho da vida embusca da realização de seussonhos e que Deus esteja sem-pre no seu caminho. Parabénspelo seu anversário. De suamãe que te ama muito, Inês.

Princesinha ANA LUÍSAVocê é a estrelinha que bri-lha em nossas vidas. Agra-decemos a Deus por ter nosenviado você. Que o Meni-no Jesus ilumine os seuspassos. Parabéns pelo seuaniversário, dia 01/05. Ama-mos você, gatinha! Beijos damamãe Luciana, papai Luigi,irmão Júnior e vovó Tiana.

filha de Roberto e Juliana,que nasceu dia04 de fevereiro

e foi batizadadia 08 de

abril, sob asbênçãos de Nossa

Senhora do Patrocínio.Muita luz!

Beijos carinhosos dos padrinhosRodrigo e Maria Emília e de toda a família.

VIVAS À PEQUENA ISADORA,

CLARAPedimos aopapai do céuque lhe con-serve assim,essa criançamaravilhosaque ama-mos tanto.Que Ele en-cha sua vidade saúde eque no seucoraçãozinhomore sem-pre o amor ea felicidade.

Feliz aniversário! Parabéns pelo seus dois aninhos,dia 26/05. Te amamos!Mamãe Valéria e papai Juninho.

ÉRIKAParabéns pelo seu aniversário dia 05/05.

Que Deus ilumine sempre seus passos e quesua vida seja repleta de grandes realizações.Muitas felicidades.

Beijos de sua mãe Branca.

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2424242424 nossojornal / mai12

Unir jovens meninas comparentesco maçônico e idadesentre 10 e 21 anos, para o cres-cimento moral e espiritual, de-senvolvimento de lideranças,cultivo de valores como o amora Deus, aos pais e à família,disciplina, respeito à bandeirae reverência aos ensinamentosdas Sagradas Escrituras. Este éo objetivo da Ordem Internaci-onal das Filhas de Jó, criada em1920, em Nebraska, nos Esta-dos Unidos, com cinco anos deatuação na região de Abaeté.

“Ser Filha de Jó é algo indes-critível, a melhor coisa que es-colhi para minha vida. Lá en-contramos amigas, confidentese, acima de tudo, irmãs. Quan-do digo que tenho várias irmãs,me perguntam se são de san-gue. Eu respondo que não,mas, se elas precisarem, dou omeu sangue por elas”, ressaltaa Honorável Rainha IsabellaBorges, que preside as reuniõesquinzenais realizadas no tem-plo maçônico de Quartel Geral.

Ela conta que, para assu-mir esse cargo, “é necessárioter bastante responsabilidade,compromisso e dedicação,pois é preciso ouvir muito asmeninas, procurando ajudá-las, de forma justa”. Nesse de-

safio, ela conta com a supervi-são do Conselho Guardião doBethel, formado por maçons eesposas de maçons, queacompanham as Filhas de Jóem todas as atividades.

Há ainda o Casal Guardião,

formado por uma esposa demaçom, a líder adulta do Be-thel, que supervisiona as suasatividades e as do Conselho,e por um maçom. “São a TiaLu e o Tio José Augusto, pes-soas muito ocupadas, mas

nunca ocupadas demais paraatender as integrantes da or-dem”, destaca Isabella.

Em todas as gestões, sãorealizadas ações filantrópicas,buscando ajudar ao próximo, àcomunidade, aos menos afor-tunados e às instituições queabraçam essa causa. “Nessabonita família formada, há tam-bém muita diversão, com a re-alização de eventos para anga-riar fundos para as campanhasfilantrópicas, de confraterniza-ções e de retiros espirituais”, in-forma a Tia Luciana Mendes.

A família cresceu dia 14 deabril, com a iniciação de 10 no-vas integrantes, que agora sãomembros integrais nos traba-lhos. Ao dar as boas vindas àsnovas irmãs, em nome de todaa família, Isabella agradece aospais, ao Conselho Guardião, àLoja Vigilantes do Quartel e LojaAcácia Abaeteense, aos prefei-tos de Quartel Geral e Abaeté,pelo constante apoio. “Que oPai Celestial abençoe a todos.”

"Ser Filha de Jó é sentir que há um pouco de mim em cada uma de minhas irmãs e umpouco de cada uma em mim, e juntas seremos o verdadeiro exemplo de amor e união”.

“Em toda a terra não se encontram mulheres mais justas que as Filhas de Jó, e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos”. (Jo, 42:15)

Filhas de Jó, exemplos de amor e união

Quanto mais demolimos nossa fachada, tanto mais espaço criamos para a Luz! (Yehuda Berg)