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Fundamentos e Termos de Referência do PU de Azinheira dos Barros

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Page 1: PLANO URBANIZAÇÃO AZINHEIRA BARROS

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CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA DIVISÃO DE PLANEAMENTO E GESTÃO URBANÍSTICA

SECTOR DE PLANEAMENTO URBANÍSTICO

ANEXO 1

PLANO DE URBANIZAÇÃO DE AZINHEIRA DOS BARROS

FUNDAMENTAÇÃO E TERMOS DE REFERÊNCIA

Junho 2009

PUab

Page 2: PLANO URBANIZAÇÃO AZINHEIRA BARROS

PLANO DE URBANIZAÇÃO DE AZINHEIRA DOS BARROS 2/9

SECTOR DE PLANEAMENTO URBANÍSTICO

Largo Manuel Sobral • Edifício do GAT, n.º 2, 3 e 4 • 7570-186 Grândola • Tel: + 351 269 508 317 • Fax: + 351 269 508 318

[email protected]

PUab

FUNDAMENTAÇÃO

Azinheira dos Barros é um pequeno aglomerado urbano, situado perto do limite Sudeste do

concelho de Grândola. Apresenta uma configuração bastante orgânica, adaptada ao terreno

e definida como um espaço de confluência de caminhos vindos de diversas direcções. Os

quarteirões resultaram irregulares no formato e diversificados nas dimensões. Poderá

considerar-se um aglomerado bastante compacto, sem grandes espaços livres, pequeno e

rodeado de uma imensidão de campos, muitos deles com grandes povoamentos de

sobreiros e azinheiras. O IC1 encontra-se muito próximo.

Observando-se plantas antigas, pode concluir-se que não se verifica um crescimento

significativo há décadas.

1. Fundamentos e Oportunidade

Nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 74.º do D.L. n.º 380/99, de 22 de Setembro, com

alterações introduzidas pelo D.L. n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro, a Câmara Municipal de

Grândola entendeu ser oportuno proceder à elaboração do Plano de Urbanização de

Azinheira dos Barros, Freguesia de Azinheira dos Barros, já previsto no PDM do concelho.

A oportunidade de elaboração deste plano decorre da necessidade de revitalização urgente

do aglomerado e de estruturação de uma prevista expansão deste, no momento, já para

além do perímetro que foi definido quando da realização do PDM - composto por áreas

urbanas e urbanizáveis.

Espera-se que a imediação do Lousal e suas Minas desactivadas, sujeitos a investimentos

museológicos e turísticos, e do futuro Estabelecimento Prisional, tenham forte influência

sobre este aglomerado, no que diz respeito a possibilidades de emprego e negócio, e

também na procura de habitação, para além de se verificar a existência de uma assinalável

falta de disponibilidade de terrenos urbanos para gentes da terra que procuram um espaço

próprio para residência, verificando-se, muitas vezes, a necessidade de mudança, para

outras localidades, eventualmente fora do território do Município, de uma população que

aqui deseja permanecer.

A proximidade de Azinheira dos Barros a aglomerados do concelho vizinho e a sua

contiguidade ao IC1, que permite ligações a outras vias estruturantes, deverá também trazer

outras oportunidades de implementação de novos negócios apoiados na criação de uma

área de reserva para actividades económicas – ARAE, estimulando-se uma nova

capacidade de atracção.

Pretende-se que a elaboração e posterior entrada em vigor deste plano possibilite a

organização de um aglomerado coerente, integrado, e mais atraente para novas actividades

que lhe permitam uma nova vida, mantendo as suas características mais interessantes, com

mais pessoas. Com o avanço dos grandes investimentos mencionados, esperam-se novas

movimentações de pessoas, para trabalhar na área, visitá-la, e também, consequentemente,

para habitá-la, o que virá a criar, necessariamente, novas possibilidades de negócio, bem

como novas necessidades de equipamentos de apoio às populações. Esta área será, em

termos turísticos, um contraponto com o litoral do concelho, onde se aposta mais no turismo

de praia de qualidade, oferecendo-se aqui outras e diversas possibilidades de escolha, com

um turismo de campo, de eventual isolamento, de relaxamento, e/ou de aprendizagem sobre

a actividade mineira, sobre a actividade agrícola - eventualmente de forma participativa -,

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etc. O turismo não deverá ser a única aposta, mas poderá ser utilizado como alavanca para

a entrada de novas actividades a explorar.

O instrumento de planeamento a que se dá início possibilitará o ajuste dos indicadores

urbanísticos à área delimitada, bem como a definição e o ordenamento da implantação de

novos usos. O Plano irá determinar condições que possibilitem a definição de relações entre

equipamentos e zonas residenciais; espaços públicos e respectivas infra-estruturas viária,

pedonal e de estacionamento; urbano e rural.

A elaboração deste plano cria a possibilidade de, com a ampliação da malha existente, se

incluir um novo conjunto de arruamentos que defina uma via estruturante, que funcione

como circundante ao aglomerado, e permita um relacionamento mais racional entre a área

consolidada e a área de expansão, sendo esta última vista como área de qualificação do

aglomerado; a possibilidade de implementação de novos equipamentos e infra-estruturas; a

possibilidade de definição de áreas para actividades criadoras de emprego; o

aproveitamento da proximidade ao IC1 - cuja ligação à aldeia será brevemente qualificada -

como elemento dinamizador do aglomerado.

Com tudo isto, será importante preservar a essência da aldeia de Azinheira dos Barros e da

área onde se insere.

Neste processo, as entidades locais serão de extrema importância, pelo conhecimento do

local, suas gentes e suas vivências.

TERMOS DE REFERÊNCIA

(artigo 74.º do Decreto-Lei n.º380/99, de 22 de Setembro, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º46/2009, de

20 de Fevereiro)

1. Enquadramento Territorial da Área de Intervenção

O Perímetro de Intervenção do plano é referente a uma área total de cerca de

247.756,20m2.

A área de intervenção foi definida com base no perímetro determinado no Plano Director

Municipal de Grândola, ligeiramente ampliada com apoio na previsão de necessidades de

expansão, tendo em conta a proximidade de investimentos museológicos e turísticos no

Lousal e do novo Estabelecimento Prisional, bem como as carências habitacionais

existentes, que têm levado ao abandono da aldeia, por parte dos mais jovens, o que agrava

a urgência na necessidade de realização deste plano.

A área consolidada apresenta uma malha irregular, constituída por ruas estreitas e

pequenos quarteirões de formatos variados, notando-se grande influência de vias de

entrada e saída no aglomerado, que partem, quase em estrela, de uma área central,

“arrastando” consigo o crescimento da aldeia.

Nas áreas circundantes, verifica-se a existência de áreas agrícolas e silvestres, com a

presença de quercíneas (no caso, sobreiros) e oliveiras, e alguns declives interessantes,

permitindo um grande alcance do olhar em torno.

Os limites do novo perímetro proposto são confinantes com:

Áreas silvestres e agrícolas, a Norte;

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O IC1 (N262), a Nascente;

Áreas silvestres e agrícolas existentes, a Sul;

Áreas silvestres e agrícolas existentes, a Poente.

2. Enquadramento Legal do Plano

Azinheira dos Barros encontra-se, segundo o Plano Director Municipal de Grândola,

classificado hierarquicamente como Centro Subconcelhio, situando-se em área que se

considera na Faixa Interior do Concelho.

O PDM define, para o plano de urbanização de Azinheira dos Barros, índices máximos de

construção líquido e de implantação de 0.3, e índice máximo de construção bruto de 0.2;

uma Densidade Populacional Máxima de 60 fogos/ha; uma cércea de 2 pisos ou 6,5m; o

mínimo de um lugar de estacionamento por fogo, e uma Área de Reserva para Actividades

Económicas, sujeita a plano de pormenor.

3. Conteúdo Material e Documental do Plano

A instrução do plano será feita em conformidade com o estabelecido no Decreto-Lei

n.º380/99, de 22 de Setembro, com as últimas alterações introduzidas pelo Decreto-Lei

n.46/2009, de 20 de Fevereiro.

4. Metodologia e Faseamento de Elaboração do Plano

O prazo para elaboração do PU de Azinheira dos Barros será de 360 dias.

A deliberação de elaboração do Plano de Urbanização de Azinheira dos Barros será

publicada na 2.ª série do Diário da República e divulgado na comunicação social,

nomeadamente, no boletim municipal (caso exista), em dois jornais diários, num semanário

de grande expansão nacional e no sítio da Câmara Municipal de Grândola (www.cm-

grândola.pt) – segundo os artigos 74.º, 148.º e 149.º do D.L. n.º 380/99, de 22 de Setembro,

com alterações introduzidas pelo D.L. n.º 46/2009, de 20 de Fevereiro.

Em concordância com o definido no n.º 2 do artigo 77.º do Regime Jurídico dos

Instrumentos de Gestão Territorial, a Câmara Municipal de Grândola publicitará, através da

divulgação de avisos, a deliberação que determine a elaboração do Plano de Urbanização

de Azinheira dos Barros, de modo a possibilitar aos interessados, no prazo de 15 dias, a

formulação de sugestões e a apresentação de informações sobre quaisquer questões que

possam ser ponderadas no âmbito da elaboração do plano proposto.

A elaboração do Plano de Urbanização obedece à seguinte legislação de enquadramento

aos Instrumentos de Gestão Territorial:

D.L. n.º 380/99, de 22 de Setembro, na redacção dada pelo D.L. n.º 46/2009, de 20

de Fevereiro (estabelece o regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial);

Portaria n.º 138/2005, de 2 de Fevereiro (fixa os restantes elementos que devem

acompanhar os planos municipais de ordenamento do território);

Moldura legal que regula as servidões e restrições de utilidade pública em presença.

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A figura de Plano de Urbanização enquadra-se nos Planos Municipais do Ordenamento do

Território caracterizados na lei, dirigindo-se pelo disposto nos artigos 90º e 92º do D.L.

380/99, de 22 de Setembro, no que respeita a objecto e conteúdo material e documental.

A metodologia de execução do Plano cumpre o seguinte faseamento:

1ª Fase – Levantamentos e elaboração do Relatório de Caracterização – 90 Dias

▫ Estudos sobre o território;

▫ Levantamentos físico, fotográfico, histórico e social;

▫ Recolha de sugestões;

▫ Consulta as entidades com responsabilidade ambiental;

▫ Análise e cruzamento de dados recolhidos;

▫ Elaboração de diagnósticos positivo e negativo com avaliação das debilidades

e potencialidades do território.

2ª Fase – Elaboração da proposta preliminar do Plano – 90 Dias

▫ Interpretação dos diagnósticos positivo e negativo;

▫ Análise da interface destes com os termos de Referência do Plano;

▫ Elaboração da proposta base do Plano;

▫ Apresentação aos serviços da CMG da proposta preliminar do Plano, para

discussão interna.

3ª Fase – Elaboração da proposta do Plano – 90 Dias

▫ Incorporação das alterações pertinentes propostas na discussão interna;

▫ Elaboração dos elementos, escritos e desenhados, que dão corpo ao Plano;

▫ Solicitação de Pareceres as entidades externas.

4ª Fase – Rectificações à proposta do Plano – 60 Dias

▫ Realização da Conferência de Serviços;

▫ Discussão do conjunto de pareceres;

▫ Integração de eventuais alterações sugeridas pelas entidades consultadas;

▫ Envio à Discussão Pública;

5ª Fase – Elaboração da versão final do Plano – 30 Dias

▫ Integração de eventuais alterações decorrentes da Discussão Pública;

▫ Elaboração dos elementos finais, escritos e desenhados, do Plano.

5. Constituição da Equipa Técnica

A coordenação e elaboração do Plano de Urbanização de Azinheira dos Barros serão da

responsabilidade do Sector de Planeamento Urbanístico, da Divisão de Planeamento e

Gestão Urbanística, da Câmara Municipal de Grândola. A equipa técnica será

multidisciplinar, coordenada por um dos seus elementos e deverá assegurar especialistas

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nas áreas de arquitectura, arquitectura paisagista, engenharia, geografia, social e jurídica,

com pelo menos 3 anos de experiência profissional, de acordo com o disposto no Decreto-

Lei 292/95, de 14 de Setembro.

6. Condicionantes Legais no Perímetro de Intervenção

São condicionantes legais à intervenção na área do PU de Azinheira dos Barros, as

restrições de utilidade pública e as servidões administrativas relativas a:

a) Infra-estruturas

a.1) Drenagem de Águas Residuais (rede de drenagem de águas residuais e

pluviais);

b) Recursos Agrícolas e Florestais

b.1) Áreas de Sobro.

c) Património Arqueológico

c.1) Prospecção Arqueológica Prévia em toda a área do PU.

d) Riscos e Vulnerabilidades

d.1) Sismos (grau de vulnerabilidade média/ risco médio);

d.2) Temporal, Tornado, Inundação (grau de vulnerabilidade mínimo a grande/ risco

mínimo);

d.3) Incêndio Urbano (grau de vulnerabilidade médio/ risco pequeno);

d.4) Acidente com transporte de mercadorias perigosas (grau de vulnerabilidade

máximo/ risco médio a grande nos troços ferro e rodoviário.

7. Base Programática da Solução Urbanística

A solução urbanística prevista para a área de intervenção passa por reconhecer e agrupar

aquelas que são as principais potencialidades e debilidades diagnosticadas no local,

distribuídas por componentes (tecido urbano, população, habitação, equipamentos

colectivos, actividades económicas, estrutura ecológica urbana, redes e infra-estruturas,

rede viária e transportes). Com base neste levantamento, estão reunidas as condições para

se definirem os objectivos principais, ou sejam, as medidas a tomar no sentido do

ordenamento e desenvolvimento qualificados daquela área.

O programa de desenvolvimento da solução urbanística e o seu conteúdo material respeita

o previsto no Decreto-Lei n.º380/99, de 22 de Setembro, com a redacção actual dada pelo

Decreto-Lei n.º46/2009, de 20 de Fevereiro.

8. Factores Estratégicos

IMAGEM DO AGLOMERADO:

Melhor definição dos limites do aglomerado, aproveitando a relação com a paisagem

envolvente;

Manutenção da imagem da forma urbana do aglomerado existente;

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Relacionamento da malha urbana existente com novos espaços públicos e

equipamentos a implementar;

FORMA URBANA:

Estabelecer algum dinamismo nos espaços públicos, através da definição de lugares

qualificados e atractivos, com conforto e actividades aprazíveis, e incentivos a

movimentações entre estes;

VIVÊNCIA URBANA:

Atenção a relações entre espaços urbanos, entre si, e com vistas de paisagens rurais

envolventes;

Atenção a conforto de utilização de passeios, atravessamentos de vias automóveis,

jardins e praças, promovendo a deslocação pedonal;

Integração do parqueamento automóvel de forma natural.

9. Objectivos Preliminares do Plano

Protecção e valorização da malha urbana, construção e imagem do aglomerado – e

paisagem envolvente;

Concepção de uma nova área de expansão que se integre com o existente e englobe

espaços, equipamentos e actividades necessários ao todo;

Definição de parâmetros adequados a aplicar em propostas de construção,

reconstrução, ampliação, alteração, conservação e demolição de edificado;

Fixação da população local e atracção de novos habitantes;

Dimensionamento adequado da rede viária, estacionamento e infra-estruturas;

Concepção dos espaços verdes públicos e privados;

Localização e dimensionamento dos equipamentos;

Criação de oportunidades de emprego.

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10. Extracto do Ortofotomapa com delimitação da área de intervenção

Limite do Perímetro de Intervenção

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11. Planta da Área de Intervenção

Limite do Perímetro de Intervenção