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Cenário sócio-econômico e

demanda de energia

Plano Nacional de Energia 2050

Empresa de Pesquisa Energética – EPE

Ricardo Gorini [email protected]

Rio de Janeiro, RJ

Junho de 2015


Cenário econômico e demanda de energia

Demografia e Cenário econômico



Economia e população mundial

3

• População mundial aumentará em 2,5 bilhões

de pessoas;

• China e Índia concentrarão cerca de 30% da

população mundial;

• Menor crescimento médio do PIB ao longo das

décadas, devido ao menor crescimento dos

países emergentes;

• China com grande importância no PIB mundial

em 2050, apesar da trajetória de

desaceleração.

• Manutenção dos preços de commodities

metálicas e agrícolas em patamares elevados;

• Maiores pressões ambientais em resposta às

mudanças climáticas levam a uma maior

participação das fontes renováveis;

PNE 2050: Evolução da economia

6,1 6,9 7,7 8,3 8,9 9,3

População mundial (bilhões)

2006-2012 2013-2020 2021-2030 2031-2040 2041-2050

3,5% 3,8% 3,2%

2,7% 2,4%

PIB mundial (crescimento médio % aa)


4


Preço petróleo em patamar elevado

Papel do Iraque: elevação da produção e

perspectiva de se tornar o segundo maior exportador

mundial por volta de 2030, ultrapassando a Rússia.

Oferta de não-convencionais: com os Estados Unidos

se tornando auto suficientes, exportadores líquidos a

partir de 2030 (IEA, 2012), e maiores produtores

mundiais a partir de meado da década de 2020.

Aumento da oferta via realização da produção de

petróleo em águas profundas. (pré-sal).

Redução da intensidade de uso do petróleo:

substituição da fonte quando possível por

outras renováveis, em especial eólica e solar.

Expectativa de inserção dos veículos híbridos

e elétricos na frota mundial.

Desenvolvimento de novas tecnologias

proporcionará maior eficiência energética.

Oferta Demanda

Preço de petróleo

mantém-se em

patamar elevado.

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49

US$

ma

io d

e 2

01

3

USD/bbl


5


Preço das commodities favoráveis

5

• Fatores condicionantes dos preços das commodities metálicas: Crescimento dos países

asiáticos (demanda) e maior velocidade de crescimento de ofertantes (oferta);

• Preços das commodities agrícolas e metálicas se mantem em patamares atuais;

• Até 2050 espera-se um crescimento de 60% na produção agrícola, alcançado sobretudo com

elevação da produtividade.

0,0

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140,02

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50

Numero índice de commodity metalicas Número índice commodity agrícolas

Evolução de preços de commodities


6

PNE 2050: População brasileira em 2050

A revolução demográfica das próximas décadas

• A população brasileira crescerá a um ritmo cada vez menor e começará a

declinar a partir da década de 2040.

• No fim do período, o país terá uma população, em média, mais velha e

apresentará taxas negativas de crescimento.

• Em 2050, seremos 226,1 milhões: cerca de 30 milhões a mais.

-0,4%

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180

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Milh

ares

População Taxa de crescimento

2042 = 228,4 Acréscimo de

29,6 milhões

de pessoas


7



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20

50

Milh

ões

• Teremos um aumento de mais de 39 milhões de domicílios no período.

• Aumento da renda associado com políticas de redução do déficit habitacional e

menor crescimento populacional reduzirão a relação habitante por domicílio.

Evolução dos domicílios Habitante por domicílios


8



• Estas 30 milhões de pessoas a mais serão praticamente urbanas.

• Esse aumento populacional ocorrerá principalmente em cidades de pequeno e

médio porte.

Evolução da taxa de urbanização (%)


9


Brasil cresce mais que o mundo (PIB)

Taxa de crescimento do PIB (% a.a.)

2013-2020 Aumento dos investimentos, com destaque para os de infraestrutura e aqueles relacionados à E&P de petróleo, somado aos impactos positivos sobre a balança de pagamentos das exportações do petróleo nacional. Curto período de tempo para a solução dos grandes gargalos da economia será um empecilho para reverter totalmente as limitações de oferta da economia nacional.

2021-2030 Melhoria no ambiente de negócios estimula o investimento no período. Além disso, há maturação de investimentos realizados em anos anteriores e, com isso, solução parcial dos gargalos e avanço na produtividade brasileira. Desaceleração das economias emergentes que se traduzirá em um menor crescimento econômico mundial.

2031-2050 Maiores níveis de produtividade que a economia brasileira alcançará como resultado dos investimentos e reformas realizadas ao longo do horizonte. Menor crescimento da economia mundial, redução da população brasileira e estágio mais avançado da economia.

• Economia brasileira crescerá à uma taxa média entre 3,6% a.a. e 4,0% a.a.


10


Desafios: Elevação dos investimentos (FBKF)

Aumento dos investimentos, com

destaques para os seguintes

setores:

• Infraestrutura, visando

solucionar os gargalos logísticos,

resultando em impactos na

competitividade;

• Educação (maior qualificação da

mão de obra) e inovação,

visando aumentar a

produtividade da economia;

• Saneamento básico e setor

habitacional, visando reduzir os

déficits, resultando em maior

qualidade de vida da população.

Evolução dos investimentos (% do PIB)

1020304050

Brasil China

Comparação internacional: investimentos (% do PIB)


11


O forte crescimento do PIB per capita

• O PIB per capita crescerá, em média, entre 3,3% e 3,6% nos próximos 36 anos,

aproximando-se do patamar da França e da Alemanha, da atualidade (2012).

10,8 13,5 19,2

26,5

35,9

10,8 13,9

20,5

30,0

42,3

PIB per capita em 2050 (mil US$ de 2012)

Banda inferior Banda superior

Entre 36 a 42 mil US$

de 2012



Uma grande classe média consumidora: veículos

Evolução da frota de veículos leves (milhões)

• Triplicará a frota de leves: 80 milhões de novos veículos, total de 130 milhões em 2050.

• A relação veículo/hab. alcançará patamar compatível com Espanha e Alemanha, da

atualidade, saindo de 0,2 para 0,6.

12

Evolução da taxa de motorização brasileira Fonte: IEA, 2013 (dados internacionais); Elaboração EPE (projeção Brasil).



Uma grande classe média consumidora: eqptos

• Nas residências: triplica a posse de

equipamentos para conforto térmico.

• Cerca de 48 milhões de unidades a mais

em 2050.

0

10.000

20.000

30.000

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50.000

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2014 2030 2050

mil

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Po

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eq

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am

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e a

r co

nd

icio

na

do

(%

)

Posse e estoque de ar condicionado

Posse de equipamentos de ar condicionado (%)

mil unidades

Consumo per capita de eletricidade para

climatização

• Embora aumente o consumo para

climatização, em 2050, o Brasil ainda

consumirá menos por habitante que

Alemanha.

13 Fonte: Odysee, 2013 (dados internacionais); Elaboração EPE

(projeção Brasil).


14


Setor de serviços continua em ascensão

• Aumento da renda per capita

permitirá que o setor continue

ganhando participação na economia,

convergindo para uma estrutura

setorial mais compatível com a

maioria dos países desenvolvidos.

• Destaque para serviços de saúde,

entretenimento, turismo,

transportes.

• Necessidade de avanços qualitativos

consideráveis, consolidando uma

estrutura tecnológica de maior

complexidade e produtividade.

Distribuição dos setores do PIB (preços

constantes de 2010)

Evolução do PIB per capita

5,3 5,2 5,4 5,7 6,1

28,1 27,5 27,1 25,8 24,2

66,6 67,3 67,5 68,5 69,7

0%

20%

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80%

100%

2010 2014 2025 2035 2050

Agropecuária Indústria Serviços


15


Os desafios para a indústria nacional

• A indústria perde participação para os setores agropecuário e de serviços.

• Mas em valores absolutos cresce mais de 220% no período.

• Um dos principais desafios da indústria brasileira é avançar nas cadeias globais de

valor, no sentido, de produzir bens com maior valor agregado.

Distribuição dos setores do PIB (preços

constantes de 2010)

Evolução do Valor Adicionado 2013=100

Crescimento 2013=100 2030 2050

Indústria 186 323

Alimentos e Bebidas 182 362

Cimento 197 192

Não-Ferrosos 147 197

Ferro-gusa e aço 156 217

Mineração e pelotização 237 477

Ferroligas 156 217

Papel e celulose 210 381

Química 209 364

Têxtil 159 241

Outras indústrias 182 304

5,3 5,2 5,4 5,7 6,1

28,1 27,5 27,1 25,8 24,2

66,6 67,3 67,5 68,5 69,7

0%

10%

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100%

2010 2014 2025 2035 2050

Agropecuária Indústria Serviços


Os desafios para a indústria nacional

Em 2050, modais mais

eficientes, como o

ferroviário e aquaviário,

atenderão a maior parte

do transporte de cargas

no país (52% do total).

Até 2050, a atividade no

setor de transportes de

carga crescerá em média

3,8% a.a.

Participação dos modais na atividade do transporte de cargas Fonte: Elaboração EPE 16

• Viabilizar os grandes investimentos em infraestrutura de transportes.

• Elevar os ganhos de produtividade e reduzir custos na logística.

• Modificar a matriz modal de transportes de carga.


Transporte


17


Perspectivas para a indústria nacional

• Competitividade dos setores: Redistribuição da participação dos energointensivos.

Participação da indústria 2013 2050

Alimentos e Bebidas 28% 26%

Cimento 6% 6%

Não-Ferrosos 8% 4%

Ferro-gusa e aço 19% 16%

Mineração e pelotização 4% 5%

Ferroligas 2% 2%

Papel e celulose 11% 13%

Química 8% 11%

Têxtil 1% 1%

Outras indústrias 8% 9%



Perspectivas para a indústria nacional Siderurgia

Alumínio

• Produção de aço bruto acompanha o

crescimento da demanda nacional.

• Não há expansões de capacidade de

alumínio primário previstas para este

período.

• Alto crescimento do consumo de

alumínio até 2050. O consumo per

capita quadruplica.

Desafios de

competitividade no

mercado

internacional.



Perspectivas para a indústria nacional Siderurgia

Desafios de

competitividade no

mercado

internacional.

Alumínio

• Produção de aço bruto acompanha o

crescimento da demanda nacional.

• Não há expansões de capacidade de

alumínio primário previstas para este

período.

• Alto crescimento do consumo de

alumínio até 2050. O consumo per

capita quadruplica.

35

47

63

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0

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2013 2020 2030 2040 2050

milh

õe

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on

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das

Produção Física

Demanda Interna

2,0 2,5

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0

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7

2013 2020 2030 2040 2050

milh

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das

Produção Física Secundária

Produção Física Primária

Demanda Interna


0

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0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000

kg

/ha

bit

an

te/a

no

US$ [2005] /habitante/ano (**)

Brasil 2013

Brasil 2030

EUA

França

Argentina

Japão

Coréia

México

Brasil 2050

Brasil 2040

Austria

China

Espanha

Alemanha

Reino Unido

Brasil 2020

20



• Crescimento associado a

construção civil.

Petroquímica (eteno)

• Crescimento vinculado aos

setores de embalagens,

automotivo, construção civil,

têxtil e bens de capital.

Atender ao forte

crescimento dos

insumos para

construção civil e

comércio.

0

200

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1.000

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0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000 45000

kg

/ha

bit

an

te/a

no

US$ [2005] PPP/habitante/ano (*)

Brasil 2013

Brasil 2020

China

EUA

Itália

Japão

Coréia do Sul

Índia

México Rússia

Espanha

França

CanadáÁfrica do Sul

ChileArgentina

Portugal

Grécia

Alemanha

Arábia Saudita

Indonesia

Egito

Tailândia

Venezuela

Turquia

Austrália

Brasil 2030

Brasil 2050Brasil 2040

Cimento


21



• Crescimento associado a

construção civil.

Petroquímica (eteno)

• Crescimento vinculado aos

setores de embalagens,

automotivo, construção civil,

têxtil e bens de capital.

Cimento

Atender ao forte

crescimento dos

insumos para

construção civil e

comércio.

71

97

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175 175

0

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2013 2020 2030 2040 2050

milh

õe

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on

ela

das

Produção Física

Demanda Interna


14,2 20,0 26,6 29,5 32,9

24,4

15,0

0

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15

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30

35

2013 2020 2030 2040 2050

kg

/h

ab

ita

nte

Consumo per capita de fertilizantes nitrogenados

Consumo per capita - BrasilConsumo per capita - Mundo (2007)



Fertilizantes nitrogenados: O agronegócio ganha

muita produtividade, mas

eleva bastante o consumo

de insumos fertilizantes.

• Demanda global determinada pela expansão da população.

• No caso brasileiro, demanda determinada pela alocação de projetos e pela perspectiva de

expansão agrícola, por conta do caráter estratégico da produção para o País.

• Atenuação da dependência externa brasileira.




Fertilizantes nitrogenados: O agronegócio ganha

muita produtividade, mas

eleva bastante o consumo

de insumos fertilizantes.

• Demanda global determinada pela expansão da população.

• No caso brasileiro, demanda determinada pela alocação de projetos e pela perspectiva de

expansão agrícola, por conta do caráter estratégico da produção para o País.

• Atenuação da dependência externa brasileira.

Ureia Amônia


24


Aumento de produtividade do agronegócio

• A expansão da agricultura

brasileira continuará sendo

baseada no aumento de

produtividade.

• A expansão da área agrícola

ainda fica aquém da

disponibilidade de área

agricultável.

• Os grandes polos de

produção agropecuária se

mantêm (Centro-Oeste e Sul)

e a região MATOPIBA ganha

importância (Embrapa).

Área potencial para expansão da produção de biomassa Fonte: Elaboração EPE


25 25



2050: Expansão agrícola no Brasil Fonte: Elaboração EPE (projeção Brasil).


26 26



• Pecuária passará por um processo de intensificação de 1 cbç/ha para 2,2 cbç/ha.

• Essa intensificação libera 62 milhões de hectares.

• Rebanhos bovino, suíno e de aves aumentam aproximadamente 57%, 53% e

130%.

2050: Área disponibilizada pela intensificação da pecuária (milhões de ha) Fonte: Elaboração EPE (projeção Brasil).


Cenário econômico e demanda de energia

Consumo de energia



28

PNE 2050: Evolução da energia

Residencial: eletrificação crescente

• Consumo residencial: de 24 milhões de tep (2013) para 44 milhões de tep em 2050 (1,7 % a.a.)

• Eletrificação crescente (2,8 % a.a.): aumento de posse de equipamentos com aumento de renda

• Gás natural: aumenta % nas residências: de 1 Mm³/dia (2013) para 13 Mm³/dia (2050)

1,4% 2,2% 4,1% 6,7% 9,2%

25,5% 19,8% 13,0% 8,3% 5,4%

26,8%

25,7%

23,1%19,9% 17,4%

44,4%50,8%

58,9%64,3% 67,5%

0%

10%

20%

30%

40%

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100%

2013 2020 2030 2040 2050

Carvão vegetal

Eletricidade

GLP

Lenha

Gás natural



Equipamentos aumentam eletrificação na residência

Participação dos equipamentos no total do

consumo de eletricidade

• Aumento da

participação de

equipamentos para

climatização,

entretenimento,

cocção e outros

serviços domésticos

no uso da

eletricidade. 0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

2013

2050

CMC = 165,1

kWh/domicílio/mês

CMC = 293,4

kWh/domicílio/mês


30


Aquecimento de água: solar térmico e gás natural

• Perda de % do chuveiro elétrico (energia evitada da rede)

• Além de SAS, o gás natural aumenta fortemente sua participação


0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

-

50

100

150

200

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300

2005 2013 2020 2030 2040 2050

m²/1.000 habitantes % de domicílios com SAS

4.465GWh (consumo evitado)

8.604 GWh (consumo evitado)

31


Aquecimento solar térmico: uma oportunidade

Aquecimento solar térmico residencial no Brasil Fonte: Elaboração EPE (projeção Brasil).

• A partir de 2050, por ano, mais de 8 TWh economizados da rede (~ UHE de 2 GW).

• Até 2050 serão instalados aproximadamente 250 m2/1.000 hab de aquecimento solar,

cerca de 20% dos domicílios.


32


Geração fotovoltaica distribuída: uma necessidade

• Até 2050 devem ser instalados mais de 78 GWp,

cerca de 6% da carga.

Fonte: Elaboração EPE (projeção Brasil).

Alemanha (2013)¹ – 5,7%

do consumo total foi

atendido por fotovoltaica.

Geração distribuída no Brasil


Setor Transportes: diesel continua destaque

• Até 2050, a demanda de energia no setor de transportes crescerá em média 2,0% ao ano.

• Preponderância do transporte rodoviário para atender o transporte de cargas.

Participação das fontes na demanda de energia no setor de transportes Fonte: Elaboração EPE

84,5 Mi tep 2013

176,2 Mi tep 2050

33

Gás natural

2%

Óleo diesel48%

Óleo combustível

1%

Gasolina

automotiva29%

Gasolina de aviação

0%

Querosene5%

Eletricidade

0%

Hidratado8%

Anidro6%

Gás natural2%

Óleo diesel

51%

Óleo combustível

2%

Gasolina automotiva

18%

Gasolina de aviação

0%

Querosene6%

Eletricidade

2%

Hidratado13%

Anidro4%

PNE 2050: Evolução da economia e da energia



Elétricos e híbridos flex: uma boa estratégia

• A penetração de modais mais eficientes, somados a ganhos tecnológicos em motores e a

eletrificação do sistema resultarão em ganhos de 25% de eficiência energética no transporte.

• Híbridos flex ganharão destaque como tecnologia de transição para a “eletrificação”. Em

2050, 100% da venda de veículo leves será composta de veículos híbridos e elétricos.

Perfil da venda de veículos leves por

combustível.

Fonte: elaboração EPE

*sem participação do diesel 34

Perfil da frota de veículos leves por

combustível.

0%

85%

15%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

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20

12

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14

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22

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20

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38

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40

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44

20

46

20

48

20

50

% CI % Híbridos % VE

66%

85%

32%

32%12%

7%

3%

52%

9%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

20

14

20

16

20

18

20

20

20

22

20

24

20

26

20

28

20

30

20

32

20

34

20

36

20

38

20

40

20

42

20

44

20

46

20

48

20

50

Flex Fuel Gasolina Etanol Híbrido Híbrido Plug-in Elétrico

*Exclui comerciais leves a diesel.

Frota Leves*


0

10

20

30

40

50

60

70

80

2013 2020 2030 2040 2050

mil

hõ

es

de

te

p

Etanol Anidro

Etanol Hidratado

Eletricidade

Gasolina automotiva

Gás natural


Elétricos e híbridos flex: uma boa estratégia

• A partir da década de 2040, com a melhoria de eficiência, o consumo de combustível de

leves reduz. Embora, dobre em 30 anos.

• De 40 em diante, o consumo de etanol se estabiliza, cai o de gasolina e há avanço na

eletrificação do transporte.

Fonte: elaboração EPE 35

Consumo de energia pela frota de

veículos leves por combustível.


92

113

145

176

202

0

50

100

150

200

250

2013

2018

2023

2028

2033

2038

2043

2048

milhões de tep

OUTRAS INDÚSTRIAS

TÊXTIL

ALIMENTOS E BEBIDAS

QUÍMICA

PAPEL E CELULOSE

NÃO FERROSOS E OUTROS DAMETALURGIA

FERRO-LIGAS

FERRO-GUSA E AÇO

MINERAÇÃO E PELOTIZAÇÃO

CERÂMICA

CIMENTO

∆ 2013-20502,2% a.a.

36


Energo-intensivos: queda de participação na indústria

• Indústria brasileira mais do

que dobra consumo em 35

anos

• Segmentos químico, papel

& celulose, cerâmica e

outras indústrias crescem %

na indústria

% dos energo-intensivos*

* Inclui os segmentos metalúrgico, cimento e indústria química

57,9% 62,4%

42,1% 37,6%

2013 2050

ENERGO-INTENSIVOS OUTROS


37


Intensidade industrial mais eficiente no longo prazo

• Mudança de estrutura e ganhos de eficiência contribuem para redução da intensidade

energética industrial de forma continuada

Intensidade energética tep/10³ R$ [2010]) Elasticidade-renda da demanda de energia da indústria

Aumentar a letra

0,050

0,070

0,090

0,110

0,130

0,150

20

13

20

20

20

30

20

40

20

50

tep

/10³

R$

[201

0]

Indústria - PNE 2050

Indústria - PNE 2050 (sem alteração de estrutura)

0,1240,120

0,107

0,096

0,085

0,050

0,070

0,090

0,110

0,130

0,150

20

13

20

20

20

30

20

40

20

50

tep

/10

³ R

$ [

20

10

]


Consumo Final Não-energético

6,8% Setor Energético

9,5%

Residencial9,0%

Comercial3,0%

Público1,4%

Agropecuário

4,0%

Transportes31,7%

Industrial34,4%

2013


Brasil: setor comercial e matéria prima em destaque

Consumo Final Não-energético

9,2% Setor Energético

9,5%

Residencial7,3%

Comercial6,7%

Público1,2%

Agropecuário

3,6%

Transportes29,1%

Industrial33,4%

2050

Entre 2013-2050:

•Consumo final de energia: 2,2% a.a.

•266 para 605 Milhões tep

•Consumo mais do que dobra em 40 anos

•PIB: 3,6 % a.a

Setor Crescimento

2013 - 2050

Consumo Final Não-energético 3,0%

Consumo Final Energético 2,2%

Setor Energético 2,2%

Residencial 1,7%

Comercial 4,4%

Público 1,7%

Agropecuário 2,0%

Transportes 2,0%

Industrial 2,2%

Total 2,2%

Consumo final cresce

menos que o PIB



Brasil: Maior % da eletricidade e do gás natural

Derivados de

Petróleo39,4%

Carvão Mineral e Derivados

4,1%

Lenha e Carvão Vegetal

4,5%

Produtos da Cana e

Etanol15,2%

Eletricidade

23,1%

Gás Natural11,2%

Outras2,5%

2050

Derivados de

Petróleo43,7%

Carvão Mineral e Derivados

5,0%

Lenha e Carvão Vegetal

7,9%

Produtos da Cana e

Etanol17,0%

Eletricidade

16,6%

Gás Natural

7,6%

Outras2,2%

2013

39

Fonte Crescimento

2013 - 2050

Derivados de Petróleo 2,0%

Carvão Mineral e Derivados 1,7%

Lenha e Carvão Vegetal 0,7%

Produtos da Cana e Etanol 1,9%

Eletricidade 3,2%

Gás Natural 3,3%

Outras 2,6%

Total 2,2%

Entre 2013-2050:

•Consumo final de energia: 2,2% a.a.

•266 para 605 Milhões tep

•Consumo mais do que dobra em 40 anos

•PIB: 3,6 % a.a


Setor

Energético

4,1%

Residencial

24,2%

Comercial16,3%

Público8,0%

Agropecuário

4,9%

Transportes

0,4%

Industrial42,1%

2013

Setor

Energético

8,0%

Residencial

21,4%

Comercial26,6%

Público4,7%

Agropecuário

4,7%

Transportes

2,8%

Industrial31,8%

2050


Triplica a demanda de eletricidade até 2050

∆% Consumo de

eletricidade

2013-2050

3,2% a.a.

TWh:513 para 1624

Consumo de eletricidade (% e TWh) Crescimento

2013 - 2050

Setor Energético 5,1%

Residencial 2,8%

Comercial 4,5%

Público 1,7%

Agropecuário 3,1%

Transportes 8,8%

Industrial 2,4%

Total 3,2%


0,000

0,100

0,200

0,300

0,400

0,500

0,600

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000

kWh

/US$

[2

00

5] P

PP


Brasil 2013

Brasil 2030

China

EUA

Itália

Japão

Coréia do Sul

Índia

México

Rússia

Espanha França

Canadá

Alemanha

África do Sul

Chile

ArgentinaPortugal

Grécia

Indonésia Reino Unido

Brasil 2020Brasil 2040 Brasil 2050

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

18000

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000

kWh

/cap

ita


Brasil 2013

Brasil 2020

China

EUA

Itália

JapãoCoréia do Sul

ÍndiaMéxico

Rússi

a

EspanhaFrança

Canadá

Alemanha

África do SulChile

Argentina

Portugal

Grécia

Indonésia

Reino Unido

Brasil 2050

Brasil 2040

Brasil 2030

41


Eletricidade: padrão de país desenvolvido

Eletricidade: Consumo per capita • Ampliação significativa de consumo

elétrico per capita

• Evolução deste indicador atrelado ao

aumento do número de consumidores,

assim como ao nível de renda per

capita da população. Em 2050, alcança

patamares de consumo próximos a

Alemanha.

• A intensidade elétrica se

mantém igual nos anos de

2013 e 2020, com um ligeiro

decréscimo após o período

de 2020 até 2050.

Intensidade elétrica


42


Gás Natural: insumo estratégico

• Mais que triplica o consumo de gás natural no período 2013 a 2050.

• Elevação de cerca de 154 milhões de m³/dia com destaque para os setores

residencial e industrial (inclusive não energético) que apresentaram as

maiores taxas de crescimento, respectivamente, 7,1% a.a. e 4,2% a.a.

58

3

55

18

1

1

5

30

212

48

164

36

13

5

13

98

0 50 100 150 200 250

Consumo Final

Consumo não energético

Consumo enegético

Setor energético

Residencial

Comercial/Público/Agropecuário

Transportes

Industrial 2050

2013

∆% aoano

8,2%

2,8%

0,3%

7,1%

5,2%

2,6%

3,3%

milhões de m³/dia


43


Gás Natural: insumo estratégico

• Forte expansão do uso na indústria como matéria-prima e combustível - de 57% para 69%.

• Redução de participação no consumo do setor energético - de 31% para 17%.

• Mais que dobra o uso nobre do gás natural para matéria prima.

• Reduz participação no transporte e aumenta nos setores residencial, comercial e público.

Nota: Não inclui geração de eletricidade para a rede.

31,3%

8,9%52,4%

4,5%1,7% 1,2%

Setor energético Transportes

Industrial Matéria-prima

Residencial Comercial/Público/Agropecuário

2013

16,8%

6,2%

46,4%

22,5%

6,0% 2,2%

2050


44


Brasil: menos energia para gerar riqueza

Energia: elasticidade - renda

(*) PIB per capita referenciado a US$ [2005] PPP. Os dados são relativos ao ano de 2011 para todos os países, com exceção do Brasil.

Fontes: Enerdata, IEA e EPE. Elaboração EPE.

Consumo de energia

por habitante & renda per capita

• Brasil alcança padrão de consumo

de energia de país desenvolvido.

• Elasticidade – renda em 2040-2050

equivalente a de países da União

Europeia.

5,3

%

2,0

%

3,0

%

3,4

%

3,9

%

2,7

%

1,8%

1,0% 2,2

%

8,6

%

1,6% 2,5

%

3,6

%

3,3

%

4,1

%

3,5

%

3,0

%

3,6

%

0,62

1,291,22

0,96

1,17

0,650,51

0,33

0,62

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

1,8

2,0

0%

3%

6%

9%

12%

1970

-19

80

1980

-19

90

1990

-20

00

2000

-20

10

2010

-20

20

2020

-20

30

2030

-20

40

2040

-20

50

2013

-20

50

Consumo final de energia

PIB

Elasticidade

Elasticidades: comparações internacionais

0,00,20,40,60,81,01,2

2000-2010


45


2050: Significativa % da Eficiência Energética

Exemplos dos ganhos de eficiência energética em 2050

Nota 1: elétrica + combustíveis

• O consumo evitado de eletricidade corresponde a

uma UHE de 89 GW, ou a 6 usinas de Itaipu.

• O consumo evitado de gás natural equivale ao total

deste consumo no setor industrial em 2012.

Energia total¹ economizada em 2050: representa 80% do consumo dos setores de

Transportes e Indústria em 2012.

Contribuição setorial aos ganhos de

eficiência energética em 2050

Eficiência total 138 milhões tep

2050 Energia Total Eletricidade

Energia conservada 20% 18%

Industrial 19% 20%

Transportes 25% 6%

Serviços (Comercial+Público) 17% 18%

Residencial 14% 19%

Agropecuário 5% 5%


EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE

http://www.epe.gov.br Av. Rio Branco, 1 – 11o andar

20090-003 Rio de Janeiro RJ

Tel.: + 55 (21) 3512 - 3100

Fax: + 55 (21) 3512 - 3199

Recebemos contribuições através do e-mail

[email protected]

http://www.epe.gov.br/

mailto:[email protected]

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