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= RESUMO = 01 SÃO PEDRO DA ALDEIA NOVEMBRO 2010 PLANO DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA

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Page 1: Plano Municipal de Segurança  de São Pedro da Aldeia RJ.  CCS - Conselho Comunitário de Segurança 2010

= RESUMO =

01

SÃO PEDRO DA ALDEIA NOVEMBRO 2010

PLANO DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO DA

SEGURANÇA PÚBLICA

Page 2: Plano Municipal de Segurança  de São Pedro da Aldeia RJ.  CCS - Conselho Comunitário de Segurança 2010

CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA SÃO PEDRO DA ALDEIA

PLANO DE SEGURANÇA PÚBLICA DE

SÃO PEDRO DA ALDEIA

DIRETORIA DO CONSELHO DE SEGURANÇA

PRESIDENTE: Sr. Valério Nuno do Quental de Figueredo

VICE-PRESIDENTE : Sr. Zózimo Ribeiro Lisbôa

1º SECRETÁRIO : Sr. Francisco Galdino da Silva

2º SECRETÁRIO : Sr. Francisco Ivaldo Mendes Ferreira

DIRETORA SOCIAL : Sra. Guimar Pereira dos Santos

COMISSÃO DE ETICA

Sr. José Maria Cadimo Azevedo

Sr. Carlos Alberto de Souza Martins

Sr. Geraldo de Oliveira

CONSULTORIA / RELATORIA : José Maria Cadimo Azevedo

(Gestor de Segurança)

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SÃO PEDRO DA ALDEIA NOVEMBRO 2010

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PLANO DE PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E PROMOÇÃO DA

SEGURANÇA PÚBLICA

O Brasil tem experimentado problemas crescentes quanto à Segurança Pública. Os índices estão cada vez maiores nos grandes centros urbanos, banalizando-se os crimes mais comuns e aprimorando o modo operacional dos delitos mais sofisticados, sem que haja punição eficaz para esta crescente delinqüência.

Os poderes públicos, a cada dia, se sentem incapazes de solucionar o problema. Os investimentos realizados no setor de combate a criminalidade não conseguem baixar as estatísticas alarmantes, que impedem o cidadão de sair às ruas.

Necessita-se de novos métodos e organização para agir contra essa onda de criminalidade. Não se pode adiar o enfrentamento dessa questão que afeta nosso dia a dia, em que todo o cidadão paga um preço caro por tão negativo quadro, que atinge todas as classes sociais.

O significado, no presente, de segurança publica é diferente do sentido que as mesmas palavras expressavam há trinta anos. Uma característica que a destaca na atualidade é a de ir além do horizonte das ações policiais, mesmo quando a considera na questão especifica da violência.

Anteriormente a violência era uma questão policial, que requeria a intervenção da policia, pois trazia intrínseco ao seu significado a idéia de crime; já no presente não é assim, e a segurança publica abrange mecanismos, ações, atitudes, princípios e conceitos, entre outros.

Os Gestores Municipais possuem um papel preponderante no esforço conjunto de contenção da escalada do crime e da criminalidade. Não tratamos aqui da municipalização total da segurança pública, tampouco da transferência da responsabilidade pelo trato do tema (que no sistema brasileiro, é do Estado primordialmente e da União em casos específicos) para os Municípios. Na verdade a idéia é expandir a participação do Poder Municipal no desenvolvimento e execução de programas e ações de prevenção da violência.

Ações Públicas Municipais de repressão à desordem pública podem e devem ser realizadas e/ou acompanhadas pelas Guardas Municipais e Secretarias de Segurança Municipais, aonde existirem. Até porque não podemos esquecer que vários autores Nacionais e Internacionais do tema Segurança Pública consideram os focos de desordem pública como um importante passo para a instalação de um ambiente criminógeno que poderá se transformar em uma localidade afetada pela criminalidade. A presença efetiva do Poder Municipal nessa fase inicial é indispensável para ajudar a conter a escalada da violência.

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Grande parte do que a população considera como violência esta fora do que se convencionou que dizem respeito ao trabalho das policias, fora do alcance das Políticas e ações das esferas Federais e Estaduais de Poder Publico. A solução ou o seu controle, requer uma estratégica cultural – lançando-se mão das igrejas e da educação – e uma estratégica política – com ampliação do numero de empregos e a expansão de políticas sociais democráticas.

Há necessidade do envolvimento da sociedade civil e de todas as esferas do poder publico do Federal ao Municipal.

Os Municípios possuem, então, um grande desafio: o de desenvolver projetos concretos de prevenção e alcançarem, com eles, reduções significativas nas taxas de criminalidade e nas ocorrências violentas. É perfeitamente possível alcançar estes resultados.

A concepção de segurança no Município deve envolver a discussão de como deve-se proceder e quais as metas traçadas para serem atingidas, unindo um trabalho preventivo nas comunidades, a outros programas que atendam as crescentes demandas sociais como saúde, educação, habitação, saneamento e etc.

A partir da implementação do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP começou-se a discutir, de forma mais consistente e sistemática, qual o papel dos Municípios no Sistema de Segurança Pública. Diante da estrutura Federativa Brasileira, sobressai-se a vocação primordial do Município para a prevenção da violência e criminalidade, resguardando-se as competências legais. É no Município que as pessoas residem, é no Município que acontecem os problemas e as soluções, assim como é no Município – poder público mais próximo do cidadão – que a comunidade procura a solução para os problemas que os afligem.

Nesse sentido, cabe a este ente Federativo agir de forma pró-ativa e, tendo presente um amplo diagnóstico da violência e criminalidade local, do seu sistema de saúde, educação, esporte, cultura e lazer, assim como suas potencialidades, implementar ações e projetos voltados à prevenção da violência e criminalidade, especialmente, voltado a crianças, adolescentes e jovens, em situação de vulnerabilidade social e criminal. Neste processo cabe ainda buscar ampla parceria de outros poderes públicos instituídos, organizações não-governamentais e com participação ativa da sociedade civil.

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CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA

Por serem tarefas muito abrangentes e complexas, a prevenção e o controle da criminalidade não podem ser responsabilidade exclusiva das instituições de segurança. Dependem também da combinação de recursos e esforços da própria comunidade local. Portanto, é fundamental criar mecanismos eficazes de participação e colaboração da comunidade no processo de planejamento e execução das políticas de segurança.

O Conselho Comunitário de Segurança Pública que esta em pleno funcionamento no município terá justamente por objetivo fundamental articular a participação das forças vivas da sociedade nos programas de prevenção da violência e criminalidade que serão implementados. Possibilitará a aproximação da comunidade com a Prefeitura com as policias e com a Guarda Municipal. Bem como o incremento da confiança em relação às instituições de segurança pública.

Nesta parceria, a comunidade não só tem o direito de ser consultada, mas também de contribuir com o estabelecimento de prioridade e estratégias de prevenção da criminalidade. Em contrapartida, a comunidade colaborará com a preservação da ordem pública. Assim, o papel da comunidade como agente de controle social aumenta na medida em que abandona a passividade e passa a ser um ator ativo na prevenção do crime.

O Conselho Comunitário de Segurança Pública colaborará no desenvolvimento de políticas preventivas e de ordem pública. Deverá também articular a atuação dos Conselhos Comunitários setoriais de Segurança Pública nos bairros que forem implantados.

O Conselho Comunitário de Segurança Pública terá as seguintes funções:

� Dialogar e colaborar na implementação de programas de prevenção da violência e criminalidade;

� Contribuir para o desenvolvimento de programas de prevenção da criminalidade com campanhas educativas e de mobilização comunitária;

� Articular a participação da sociedade nos programas de prevenção à criminalidade;

� Servir como canal permanente de comunicação entre a comunidade, o governo municipal e as instituições de segurança pública;

� Organizar seminários convocando a participação de toda a comunidade para debater as diferentes ações e estratégicas planejadas e procurar as demandas e necessidades da população;

� Articular a atuação dos Conselhos Setoriais de Segurança Pública.

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Caberá ao Conselho definir, de acordo com o Plano Municipal de Segurança, as linhas políticas mais gerais a serem implementadas na cidade, reforçando junto às autoridades as iniciativas que julguem necessárias. O Conselho servirá, também, como um espaço institucional para que se debatam diversos temas referentes à segurança. Tanto quanto possível e de acordo com as dimensões do município, será importante formar Conselhos Regionais ou Distritais de Segurança Pública que se dediquem ao enfrentamento dos problemas experimentados pelas diferentes comunidades, de acordo com as suas especificidades.

Em todas as circunstâncias o Conselho Municipal de Segurança Pública deve pautar a sua atividade pela busca do consenso e em consonância com a legislação municipal, orientada pelas legislações federal e estadual. O Conselho Municipal de Segurança Pública é uma instância com funções consultivas e deliberativas, de articulação, informação e cooperação entre todas as entidades que, no âmbito municipal, intervêm ou estão envolvidas na prevenção e na melhoria da segurança da população.

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APRESENTAÇÃO

� Como reduzir a violência criminal

� Diagnóstico local

� Reforma da estrutura de governo: integração e autoridade política

� Focalização territorial

� Consórcio e gestão participativa

� Metodologia e fases do planejamento

� As fases de um planejamento em segurança

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POLÍTICAS DE SEGURANÇA

� Ações para redução de homicídios (dolosos e culposos)

� Prevenção e atendimento a vítimas de crimes de intolerância (violência doméstica e de gênero, racismo, homofobia, exploração sexual infanto-juvenil)

� Apoio à formação de lideranças

� Prevenção ao uso de drogas

� Preservação da ordem e do patrimônio público

� Mediação de crises e conflitos urbanos (comércio informal, invasões ...)

� Segurança turística, ambiental e de sítios históricos

� Regularização fundiária

� Combate à poluição sonora e visual

� Combate ao transporte clandestino

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POLÍTICAS DE SEGURANÇA

SECRETARIA DE SEGURANÇA / ORDEM PÚBLICA

APOIARÁ AO PREFEITO NAS SEGUINTES FUNÇÕES:

� Na coordenação da ordem pública municipal

� Auxiliar na articulação dos departamentos e secretarias municipais

� Promover parcerias com a sociedade civil organizada, mídia, etc.

� Mobilizar a comunidade para participar de programas preventivos

� Apoiar o departamento de comunicação em campanhas sociais

� Articular ações com órgãos municipais, estaduais e federais

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POLÍTICAS DE SEGURANÇA

GABINETE DE GESTÃO INTEGRADA

DA ORDEM PÚBLICA

(GGIOP)

NA PREVENÇÃO E CONTROLE DA VIOLÊNCIA TERÁ AS SEGUINTES FUNÇÕES:

� Planejar as políticas de prevenção e controle da criminalidade

� Articular e operacionalizar os programas estratégicos

� Integrar padrões, serviços de inteligência e mecanismos de combate

� Implementar programas e ações integradas

� Racionalizar recursos econômicos e operacionais

� Cooperar e apoiar as diferentes ações das instituições integrantes

� Promover a capacitação e treinamento dos membros das instituições

� Criar forças tarefas para articular a implementação das ações

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POLÍTICAS DE SEGURANÇA

CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA

NA PREVENÇÃO E CONTROLE DA VIOLÊNCIA TERÁ AS SEGUINTES FUNÇÕES:

� Dialogar e colaborar com o (GGIOP) na implementação de programas

� Contribuir nas campanhas educativas e de mobilização comunitária

� Articular a participação da sociedade nos programas de prevenção

� Servir como canal de comunicação da sociedade com o governo

� Organizar seminários convocando a participação da comunidade

� Articular a atuação dos conselhos setoriais de segurança pública

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POLÍTICAS DE SEGURANÇA

PRODUÇÃO DE DADOS E PROCESSAMENTO DA INFORMAÇÃO

A INSTALAÇÃO DESSE SISTEMA PERMITIRÁ ÀS INSTITUIÇÕES:

� Processar informações relevantes em tempo real

� Melhorar a comunicação entre elas e demais instituições pertinentes

� Melhorar o planejamento estratégico

� Implementar policiamento pró-ativo em vez de reativo

� Conhecer as dinâmicas criminais e os grupos e áreas de risco

� Melhorar o atendimento e relacionamento com a sociedade

� Unificar as metas e métodos de gestão das políticas preventivas

� Racionalizar o uso dos recursos públicos

� Automatizar as atividades operacionais e gerenciais

� Monitorar e avaliar a eficácia dos programas de prevenção

� Direcionar as políticas de prevenção aos grupos de risco

REQUISITOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA:

� Base de dados da central de informação

� Call center

� Integração por rede virtual

� Integração por radiofonia

� Circuito de CFTV

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POLÍTICAS DE SEGURANÇA

ÁREAS INTEGRADAS DE ORDEM PÚBLICA

A NOVA DIVISÃO SERVIRÁ DE REFERÊNCIA PARA INSTALAÇÃO DAS INSPETORIAS REGIONAIS

GUARDA MUNICIPAL

SETOR - I

ESTAÇÃO CENTRO NOVA SÃO PEDRO MOSSORÓ PORTO DA ALDEIA POÇO FUNDO BOQUEIRÃO PONTA D’AREIA PRAIA DO SUDOESTE BALEIA

SETOR - II

SÃO JOSÉ FLUMINENSE BELA VISTA JARDIM SOLEDADE MORRO DOS MILAGRESBOA VISTA JARDIM MORADA D’ALDEIARECANTO DO SOL JARDIM DAS ACÁCIA SANTO ANTONIO RUA DO FOGO PINHEIROS

POLÍTICAS DE SEGURANÇA

ÁREAS INTEGRADAS DE ORDEM PÚBLICA

A NOVA DIVISÃO SERVIRÁ DE REFERÊNCIA PARA INSTALAÇÃO DAS INSPETORIAS REGIONAIS

DA

GUARDA MUNICIPAL

MORRO DOS MILAGRES

JARDIM MORADA D’ALDEIA

SETOR - III

BALNEÁRIO SÃO PEDRO

BALNEÁRIO SÃO PEDRO II

PARQUE DOIS MENINOS

BALNEÁRIO DAS CONCHAS

JARDIM ARCO ÍRIS

PRAIA LINDA

SETOR - IV CAMPO REDONDO COLINA SÃO JOÃO PARQUE ESTORIL BAIXO GRANDE PONTA DO AMBRÓSIO VINHATEIRO JARDIM PRIMAVERA PORTO DO CARRO RECANTO DAS ORQUÍDEAS PARQUE ARRUDA ALECRIM

POLÍTICAS DE SEGURANÇA

ÁREAS INTEGRADAS DE ORDEM PÚBLICA

A NOVA DIVISÃO SERVIRÁ DE REFERÊNCIA PARA INSTALAÇÃO

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CAMPO REDONDO

JARDIM PRIMAVERA PORTO DO CARRO

PARQUE ARRUDA

SETOR - V RETIRO BOTAFOGO SÃO MATEUS CRUZ FLECHEIRA I FLECHEIRA II SAPIATIBA MIRIM SERJEIRA TRÊS VENDAS

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POLÍTICAS DE SEGURANÇA

INSTITUIÇÃO DE PROMOÇÃO DA ORDEM PÚBLICA

GUARDA MUNICIPAL

PARA CUMPRIR A SUA MISSÃO DE FORMA EFICIENTE, É NECESSÁRIO:

� Redefinir a organização institucional

� Implementar um sistema de informação e comunicação

� Melhorar a capacitação e treinamento

� Definir claramente as competências e formas de atuação

� Definição dos níveis hierárquicos

� Criação de 05 (cinco) inspetorias regionais

� Projeto de novas instalações físicas da sede da corporação

� Mecanismos claros de controle de gestão e avaliação de desempenho

� Aumento do efetivo

� Criação de ouvidoria

� Reforma do estatuto

� Criação do plano de cargos e progressão de carreira

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POLÍTICAS DE SEGURANÇA

CRIAÇÃO DA GUARDA AMBIENTAL

A COMPETÊNCIA PARA O EXERCÍCIO DO PODER DE POLICIA AMBIENTAL:

� O município pode legislar sobre matéria ambiental

� As normas legais editadas pela união e estados,

devem ser observadas

� Regulamentar as normas editadas pela união

� Decreto federal vigente (decreto 6.514/2008)

� Fundamento de legalidade do decreto municipal art. 70 - lei nº 9.605/98

� Criação do Fundo Municipal do Meio Ambiente, por lei, art. 73-lei nº 9.605/98

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POLÍTICAS DE SEGURANÇA

CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL

DE

SEGURANÇA PÚBLICA

COM A CRIAÇÃO DO FUNDO O MUNICIPIO IMPLEMENTARÁ :

� A participação nos esforços de promover a segurança pública

� Manutenção e aquisição de viaturas e equipamentos de segurança

� Campanhas de educação e orientação preventivas

� Programas de segurança pública com a participação da sociedade

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POLÍTICAS DE SEGURANÇA

IMPLANTAR UM CONSELHO MUNICIPAL SOBRE DROGAS

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL SOBRE DROGAS:

� Formular, acompanhar e manter atualizada a política municipal sobre drogas;

� Promover a articulação da política municipal sobre drogas junto à câmara municipal e demais órgãos representantes do poder executivo e judiciário (estaduais e federais), com vistas à ação integrada da redução da demanda de drogas;

� Articular e coordenar a política municipal sobre drogas de forma integrada e com o apoio das organizações públicas, da iniciativa privada e da sociedade civil organizada;

� Promover a realização de estudos, debates e pesquisas sobre a realidade da situação municipal sobre drogas, visando contribuir na elaboração de propostas de políticas públicas;

� Emitir parecer técnico sobre o funcionamento e a metodologia adotada por instituições que realizam atividades de forma efetiva na redução da demanda de drogas, para fins de cadastro, na secretaria nacional de políticas sobre drogas – SENAD e participação do edital de subvenção social (financiamento de projetos).

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PROMOÇÃO DE

ATIVIDADES SOCIAIS

� Implementar políticas públicas voltadas para a juventude

� Combater a violência contra a mulher

� Contribuir para a redução e combate da violência nas escolas

� Combater a sensação de insegurança

� Combater a cultura de violência difundindo a cultura de paz

� Câmeras de seguranças: estabelecer um conjunto de regras e limites

� Educação e fiscalização do trânsito

� Trabalho de prevenção do uso de drogas

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DIAGNÓSTICO � O Plano de Segurança Pública Municipal de São Pedro da Aldeia, que foi apresentado pelo Conselho

Comunitário de Segurança Pública no dia 27 de novembro de 2010, no II Fórum Municipal de Segurança e Cidadania, traz em sua introdução a importância e a responsabilidade que os Municípios têm com a questão da Segurança Pública, pela sua proximidade e relacionamento com a população e seus conflitos.

� O Plano de Segurança estabelece políticas de segurança bem definidas para a prevenção e redução

da violência e criminalidade, dentro do que foi apresentado em 2008, pelo Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisas (NUFEP), do Instituto de Ciências Humanas e Filosofia do Centro de Estudos Gerais da UFF (Universidade Federal Fluminense). A promoção de atividades sociais para a juventude, mulheres vitimas de violência, cultura da paz, redução da violência nas escolas, etc. também estão inseridos neste projeto.

� Dentro do plano de segurança, será feito o levantamento e análise de risco para a identificação e

avaliação dos riscos existentes, tanto os reais como os potenciais, compreendem importante fase do planejamento estratégico.

� Na seqüência o planejamento tático tem como finalidade, com base no levantamento e análise de

risco, propor as soluções possíveis para diminuir a possibilidade dos riscos levantados virem a se concretizar. Logo em seguida o planejamento técnico vai detalhar, sob o ponto de vista técnico, qual é o melhor sistema integrado de segurança para ser implantado no município.

� Vulnerabilidades – relação custo / benefício quanto vale a segurança pública? Como se sente uma

sociedade, um povo que não detém o simples direito de ir e vir? Como se sente o cidadão contribuinte, que necessita viver cercado de grades em portas e janelas enquanto o crime cada vez se organiza mais? A questão do quanto vale a pena investir, quanto de fato se deve investir em segurança ou a mensuração da vontade política de cumprir dispositivo constitucional e quais as reais chances de garantir que este investimento em segurança pública irá de fato e de direito impedir que o risco se concretize é uma indagação?

� Elaboração das normas e procedimentos – plano operacional é aquele que descreve as normas e

condutas sob a forma de documentos escritos. Trata-se, na verdade, do manual de operações de segurança propriamente dito, pois nele são detalhados os recursos existentes, os procedimentos de rotina e emergenciais e os responsáveis pela execução e implantação das medidas. O planejamento operacional vai descrever como o sistema cumprirá a missão de segurança.

� Elaboração de um plano de implantação do projeto, esta é a fase do planejamento de segurança, na

qual o gestor do sistema deverá “vender” seu projeto e, acima de tudo, obter o apoio político. Toda implantação requer um trabalho de marketing interno, chamado de endomarketing, que é a aplicação das técnicas de marketing ao público interno. a partir disto, trata-se de oferecer um planejamento que satisfaça aos desejos e necessidades da comunidade, procurando alcançar os objetivos do município.

� Controle e avaliação do planejamento são os segmentos do processo administrativo, das fases do

planejamento em segurança, que medem e avaliam o desempenho, e tomam a ação corretiva quando necessários. O controle é avaliado através de quatro fases distintas: Estabelecimento de padrões de desempenho; Acompanhamento dos resultados; Comparação do desempenho atual com o padrão; Tomada de ação corretiva para ajustar o desempenho.

� A elaboração de um Plano de Segurança Pública, fundamentado na busca e coleta de dados, e no

processamento das informações quanto à realidade da violência e criminalidade no município, possibilitarão ao Gestor Público à aplicação de um modelo gerencial que, certamente, os projetos de segurança serão muito mais produtivos e com qualidade.

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Page 20: Plano Municipal de Segurança  de São Pedro da Aldeia RJ.  CCS - Conselho Comunitário de Segurança 2010

Pesquisa inédita sobre o grau de impunidade no

Estado do Rio de Janeiro

� Os sociólogos Ignácio Canos e Thais Lemos, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, analisaram centenas de registros de roubos (entre mais de 900 mil) e homicídios (de mais de 46 mil), feitos entre 2000 e 2007 nas delegacias do Estado. Eles foram à Justiça, e descobriram que menos de 8% dos homicídios dolosos e de 3% dos roubos resultaram em sanções penais.

� Em outras palavras, mais de 92% dos homicídios e mais de 97% dos roubos ficaram impunes. Essas altas taxas comprometem seriamente a capacidade do Estado para identificar, processar e punir os criminosos e, como conseqüência, para fornecer segurança aos cidadãos, afirma Ignácio Cano.

� Durante a pesquisa, coordenada pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes, com financiamento da Secretaria Nacional de Segurança Pública, os sociólogos identificaram fatores associados à maior ou menor probabilidade de esclarecimento dos crimes e punição. Segundo Cano, os dados descobertos parecem apontar para “o fato de que os crimes cometidos contra mulheres e os ocorridos na rua apresentam maiores chances de ficar impunes”.

� Por sua vez, delitos com maior número de autores e vítimas e aqueles cometidos com armas de fogo resultam numa maior probabilidade de condenação. Especificamente no caso dos roubos, a probabilidade de sanção aumenta nos crimes em que autor e vítima se conhecem e naqueles em que o valor dos bens roubados é alto.

� Segundo os sociólogos, os dados revelam um quadro muito grave no Rio. Eles mostram, como exemplo, as taxas de esclarecimento de homicídios nos Estados Unidos, que variaram entre 60% e 70% na última década, de acordo com o FBI. Já o Governo Britânico anunciou taxas de esclarecimento de cerca de 50% do total dos crimes violentos, entre abril e outubro de 1999.

� As cifras oficiais informadas à ONU pelos países mais ricos, entre 1990 e 1994, revelam uma taxa média de esclarecimento de 49%.

� Se a incapacidade do Estado para esclarecer os crimes e punir os responsáveis é clara, o quadro é ainda mais grave quando não há flagrante.

� Considerando, todos os processos de homicídios dolosos entre 2000 e 2007, houve sanção penal em 26% dos casos com flagrante e apenas em 6% daqueles sem flagrante, explica o sociólogo Ignácio Cano.

� Matéria publicada no jornal O GLOBO, no dia 23 de outubro de 2010.

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CONCLUSÃO

A sociedade necessita de segurança, física, financeira, política e cultural.

Todos estes tipos nos devem transmitir um sentimento de segurança. Sem este

sentimento, o esforço de produzir segurança será inútil.

A partir do sentimento de segurança, devemos nos ater a racional e social

distribuição no tempo e no espaço dos recursos disponíveis, objetivando

atender às legítimas prioridades definidas através de uma hierarquização

rigorosa (interesse do bem estar social), para concentrar os meios existentes

no desenvolvimento dos agentes multiplicadores que possam levar o Plano de

Segurança Pública Municipal à realidade da paz social.

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