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Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010 PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO Fevereiro 2010

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Apresentação utilizada na Audiência Pública sobre o Plano Municipal de Saneamento do Município de São Paulo no dia 08 de fevereiro de 2010.

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Page 1: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO

Fevereiro 2010

Page 2: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Lei 11.445/07

I - universalização ...;

II - integralidade, ...;

III - água, esgoto, limpeza urbana...;

IV - ... drenagem e manejo das águas pluviais ...;

V - ... peculiaridades locais e regionais;

VI - articulação com as políticas ... de habitação,

de combate à pobreza ..., de proteção ambiental,

de promoção da saúde ...;

VII - eficiência e sustentabilidade econômica;

VIII - ... adoção de soluções graduais e

progressivas;

IX - transparência das ações...;

X - controle social;

XI - segurança, qualidade e regularidade;

XII - integração das infra-estruturas e serviços

com a gestão eficiente dos recursos hídricos.

I - universalização ...;

II - integralidade, ...;

III - água, esgoto, limpeza urbana...;

IV - ... drenagem e manejo das águas pluviais ...;

V - ... peculiaridades locais e regionais;

VI - articulação com as políticas ... de habitação,

de combate à pobreza ..., de proteção ambiental,

de promoção da saúde ...;

VII - eficiência e sustentabilidade econômica;

VIII - ... adoção de soluções graduais e

progressivas;

IX - transparência das ações...;

X - controle social;

XI - segurança, qualidade e regularidade;

XII - integração das infra-estruturas e serviços

com a gestão eficiente dos recursos hídricos.

Page 3: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Lei 14.934/09

• Autoriza a contratação dos serviços de

abastecimento de água, coleta e tratamento de

esgotos da SABESP pelo MUNICÍPIO

• Criação do Plano Municipal de Saneamento

Básico

• Autoriza a contratação dos serviços de

abastecimento de água, coleta e tratamento de

esgotos da SABESP pelo MUNICÍPIO

• Criação do Plano Municipal de Saneamento

Básico

Page 4: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Caracterização do Plano

• Escopo de 20 anos

• Abordagem transversal e interdisciplinar

• Ênfase na universalização do saneamento

• Integração dos esforços entre diferentes entidades

(secretarias municipais, Estado, SABESP, DAEE, ...)

• Intervenção por trechos urbanos (bacias, sub-bacias)

• Revisão do plano em até 4 anos

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Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Saneamento no Município de São Paulo

Page 6: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Situação do complexo macro metropolitano

BrasilÁrea: 8.514.876,599 km2

População: 191.480.630 hab (IBGE - 2009)PIB: R$ 2,889 trilhões (IBGE - 2008)

São PauloÁrea: 248.209,426 km2

População: 41.384.039 hab (IBGE -2009)PIB: R$ 902,784 bilhões (IBGE -2006)

Percentuais do Estado de S.Paulo (em relação ao país)Área: 2,9 %População: 21,61 %PIB: 31%

Page 7: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Dimensões do complexo macro metropolitano

RMSP

RMBS

RMC

MRVP

MRSo

• 28 milhões de habitantes• 11% da área e 70% da população do estado• 0,32% da área e 15% da população do país• 80% do PIB do Estado e 27% do PIB nacional

Território ampliado que abrange as regiões metropolitanas de

SP, Baixada Santista, Campinas, e os eixos de SJ Campos,

Sorocaba - Jundiaí e Piracicaba-Limeira

Page 8: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Dimensões da RMSP

RMSP• 19,2 milhões de habitantes (IBGE – 2007) – 10% da população brasileira• Maior densidade demográfica do país (2.548 habs/km²) • Área: 8051 km² - 0,094% da área do país• PIB de R$ 506,46 bilhões (IBGE – 2006) – 56,1 % do PIB estadual

Page 9: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Dimensões da cidade de São Paulo

• maior centro financeiro do pais;• maior centro de negócios da AL;• maior mercado metropolitano;• 10 milhões de habitantes;• 57% da área e 60% da população Metropolitana• 0,017% da área e 5,75% da população do País

Page 10: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

• Cidade formal

– Área urbana tradicional

– Regiões economicamente estáveis e prósperas

Caracterização dacidade formal

Page 11: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

• Cidade informal

– Áreas empobrecidas ou degradadas

– Ocupam periferias ou estão entremeadas à

cidade formal

– Geralmente em forma de núcleos ou faixas em

fundos de vale inundáveis

Caracterização dacidade informal

Page 12: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Dimensão dacidade informal

• 830 mil domicílios• 25% da população da cidade em favelas

ou áreas irregulares

Page 13: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Recentes abordagensdo poder público

• Por muito tempo ignorada a realidade de um

crescimento muito mais rápido da cidade informal

• Atenção à cidade informal vem das últimas 3 décadas

Page 14: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Recentes abordagensdo poder público

• Desenvolvida através dos programas:

– Mananciais (Vida Nova);

– Urbanização de Favelas;

– Córrego Limpo;

Page 15: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Organização Urbana do Município de São Paulo

Crescimento do Município versus RMSP

81,53

58,20

0102030405060708090

100

1950 2009

%

Page 16: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Organização Urbana do Município de São Paulo

Menor que -1%Entre -1% e 0%Entre 0% e 1%Entre 1% e 2%Entre 2% e 3%Entre 3% e 5%Maior que 5%

Taxas anuais de crescimento populacional: 2000-2005

Page 17: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Organização Urbana do Município de São Paulo

Conclusão:

• Esvaziamento do centro com infraestrutura

• Crescimento da periferia sem infraestrutura

• Agravamento das condições de saneamento

Page 18: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de Água

Page 19: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de ÁguaSistemas Produtores

Discriminação Unidade RMSP São Paulo

Ligações faturadas 1000 un

3.702

2.566

Economias faturadas 1000 un 5.562 4.061

Extensão da rede km 30.320 18.813

Índice de cobertura* % ND 95

Volume produzido/entregue 1.000 m3/ano 2.101.097 1.268.804

Volume medido 1.000 m3/ano 945.319 712.905

Índice de Perdas de água L/lig.dia 516 469

Consumo residencial “per capita” medido L/hab.dia 148 161

Fonte: SABESP

Abastecimento de Água na RMSP e São Paulo (2008)

(*) Conisderando a área “atendível” do Município de São Paulo

Page 20: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Distribuição das ligações de água na cidade

87

9,6

1,2

0,2

1,9

Residenciais

Comerciais

Industriais

Públicas

Mistas

Abastecimento de ÁguaSistemas Produtores

Page 21: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de ÁguaSistemas Produtores

Discriminação RMSP

Sistemas ProdutoresCantareira, Guarapiranga, Alto Tietê, Rio Grande, Rio

Claro, Alto Cotia, Baixo Cotia e Ribeirão da Estiva

Número de barragens 24

Capacidade total armazenada das barragens (m3 de água bruta)

1,5 bilhão

Produção média de água - 2008 (m3/s) 65,6

ETA (un) 8

Adutoras (km)* 1.119

Centros de reservação (un) 137

Capacidade total de reservação (m3) 27 milhões

Estações elevatórias (un) 122

Rede de distribuição (km)* 30.320

Sistema Integrado de Abastecimento de Água da RMSP

Fonte: SABESP (*) Total RMSP – municípios operados pela Sabesp

Page 22: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de ÁguaSistemas Produtores

Page 23: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de ÁguaSistemas Produtores

Sistemas Produtores Volume Médio fornecido no ano de 2006

1.000 m3 %

Cantareira 679.424 51,71

Guarapiranga 365.819 27,84

Alto Tietê 186.440 14,19

Rio Claro 81.524 6,20

Rio Grande 390 0,03

Sistema Isolado (*) 377 0,03

Total 1.313.974 100,00

Fonte: SABESP

Volumes Médios Fornecidos pelos Sistemas Produtores Município de São Paulo

(*) Poço Colônia

Page 24: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de ÁguaSistemas Produtores

Escassez de qualidade e quantitativa de água (cabeceira Tietê)

Gestão de recursos hídricos: complexa e com conflitos diversos

RMSP

Área – 8 mil km²

39 municípios

20 milhões de pessoas 10% da pop. Brasil

Região situa-se na cabeceira do Tietê,em cota elevada para cidades dessas dimensões

Page 25: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

• disponibilidade atual para a Bacia do Alto Tietê é de 200

m3/hab.ano

• Recomendação da OMS: 2.000 m3/hab.ano

Abastecimento de Água Disponibilidade Hídrica

Page 26: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Crítica

Pobre

Ideal

Rico

Muito rico

Abundante

Disponibilidade hídrica da RMSP (165 m3/habitante.ano) é cerca de 5 vezes menor que

a do deserto do Saara (aproximadamente igual a 1.000 m3/habitante.ano) 

Abastecimento de Água Disponibilidade Hídrica

Page 27: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de Água Disponibilidade Hídrica

< 1.500 m3/hab.ano

CRÍTICO

< 2.500 m3/hab.ano

POBRE

> 2.500 m3/hab.ano

AUTO-SUSTENTÁVEL

CLASSIFICAÇÃO ONU

165 m3/hab.anoBACIA ALTO TIETÊ – RMSP

2.468 m3/hab.ano

ESTADO DE SÃO PAULO

35.000 m3/hab.ano

BRASIL

71,7 m3/sQ regularizada

90 m3/sQ demanda (abast+irrig+ind.)

20 m3/sQ7,10 Alto TietêVazões de

referência na RMSP

Page 28: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de ÁguaDisponibilidade Hídrica

Necessidade de recomposição hídrica + redução de perdas

ANO

Dem

and

a M

édia

(m

³/s)

Manancial: 4,7 m³/ s

Manancial: 15,6 m³/ s

Manancial: 16,0 m³/ s

Manancial: 7,0 m³/ s

Rio Juquiá: + 4,7 m³/ s (Sistema São Lourenço)

Disponibilidade até 2005: 66,1 m³/ S

Fechamento de Taiaçupeba e Operação Otimizada: 3,4m³/ s

(Sistema Alto Tietê)

Otimização Guarapiranga-Taquacetuba: + 1,7 m³/ s (Sistema Guarapiranga)

Paraitinga/ Biritiba: + 2,5 m³/ s (Sistema Alto Tietê)

Braço do Rio Pequeno: +2,2 m³/ s(Sistema Rio Grande)

DEMANDA MÉDIA PDAA - CENÁRIO DIRIGIDO INCREMENTO DE MANANCIAIS Disponibilidade Hídrica PDAA 2004 - Sabesp

INCREMENTO DE MANANCIAIS -Disponibilidade Hídrica PBH-AT 2007-FUSP

DEMANDA MÉDIA TENDENCIAL - PMA

62

64

66

68

70

72

74

76

78

80

82

84

86

88

90

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

Itapanhaú: + 2,8 m³/ s (Sistema Alto Tietê)

Itatinga: + 2,1 m³/ s (Sistema Alto Tietê)

DemandaDemanda

Page 29: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de Água Qualidade da Água

• Portaria 518/04 MS - “procedimentos e

responsabilidades relativos ao controle e

vigilância da água para consumo humano”

• Eutrofização: crescimento excessivo de

algas

– Controle de ocupação dos mananciais

– Implantação de processos avançados

no tratamento de água

Page 30: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de ÁguaAdução e Distribuição

• Sistema Adutor Metropolitano (SAM)

– Rede de tubulações de grande diâmetro

– Estações elevatórias

– Interliga as ETAs aos centros de distribuição

– Sistema interligado, possibilita manobras operacionais

• Sistema Distribuidor

– Centros de reservação setoriais (59)

– Rede de abastecimento

– Setores de abastecimento (96)

Page 31: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de ÁguaIndicadores Operacionais

• Indice de Regularidade da Adução (IRA)

• Indice de Reclamação por Falta D’Água (IRFA)

• Indice de Regularidade da Distribuição (IRD)

• Indice de Desempenho da Qualidade da Água

Distribuída (IDQAd)

• Perdas

Page 32: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Abastecimento de ÁguaBalanço Hídrico e Perdas – 2008

Volume Disponibilizado

1.268.800100%

Volume Utilizado 832.500 65,6%

Volume Faturado 712.900

56,2%

Volume Medido 712.90056,2%

Águas Faturadas 712.90056,2%Volume Estimado 0

0%

Volume Não Faturado 119.6009,4%

Usos Operacionais (lavagem de rede, etc) 0%

Águas Não Faturadas

555.90043,8%

Usos Emergenciais (combate a incêndios) 0%

Usos Sociais (favelas e áreas invadidas) 119.6009,4%

Perdas 436.300 34,4%

Aparentes (Não Físicas)

145.00011,4%

Imprecisão de Medição 80.0006,3%

Fraudes 51.0004,0%

Outros 14.0001,1%

Reais (Físicas) 291.30023,0%

Vazamentos 291.30023,0%

Extravasamentos 00%

Fonte: SABESP Mil m³ / ano

Page 33: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Esgotamento Sanitário

Page 34: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Esgotamento SanitárioSistema Principal

Fonte: SABESP

Esgotamento Sanitário na RMSP e São Paulo (2008)

Discriminação Unidade RMSP São Paulo

Ligações faturadas 1.000 un 2.912 2.184

Economias faturadas 1.000 un 4.569 3.573

Extensão da rede km 21.032 15.193

Índice de cobertura* % ND 89

Índice tratamento dos esgotos coletados % 71 75

Volume coletado** 1.000 m3 643.758 510.119

(*) Área atendível do Município de São Paulo(**) Municípios operados pela SABESP

Page 35: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Esgotamento SanitárioSistema Principal

Page 36: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Esgotamento SanitárioSistema Principal

ETECapacidade

Instalada (m³/s)Vazão Média Tratada

2008 (m³/s)População

(habitantes)

ABC 3,0 1,641 761.900

Barueri 9,5 9,626 4.551.000

Pq. Novo Mundo 2,5 2,036 951.400

São Miguel 1,5 0,796 391.500

Total 16,5 14,099 6.655.800

ETEs que atendem o Município de São Paulo

Fonte: SABESP

Page 37: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Esgotamento SanitárioSistema Principal

Cobertura da rede pública de esgotos

Cobertura no MSP

89%

Cidade Formal: 97%

Cidade Informal: 56%

Universalização se dará em áreas irregulares

Page 38: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Esgotamento SanitárioSistema Principal

• Desafios a vencer

– Transporte do material extensão da rede de coletores

– Fundos de vale ocupados por favelas

– Resistência da população em se conectar à rede

Page 39: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Diretrizes e Estratégias

Page 40: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Diretrizes e EstratégiasÁguas e Esgotos

Paradigmas para o Século XXI

• Transversalidade – problemas encarados em vista de

todos os problemas conexos;

• Interdisciplinaridade – abordando vários campos do

conhecimento simultaneamente

Page 41: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Diretrizes e EstratégiasÁguas e Esgotos

• Gerenciamento da demanda

– Controle e redução de perdas

– Reuso de efluentes de esgoto tratado

– Economia de água e uso racional – medidores individualizados

• Educação para a cidadania, meio ambiente e saneamento

• Novos critérios de projeto

• Universalização do atendimento – tratar cidade informal

• Programa Córrego Limpo

• Programa Mananciais

Page 42: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Diretrizes e EstratégiasÁguas e Esgotos

Programa Mananciais

• Exemplo de política pública para século XXI

• Ganhos de qualidade de vida sustentáveis a longo prazo

• Transversabilidade – resolve simultaneamente:

– Infraestrutura de saneamento

– Urbanização de favelas

– Regularização fundiária

• Interdisciplinaridade

• Sinergia entre as administrações Municipal, Estadual e SABESP

Page 43: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Diretrizes e EstratégiasQualidade da Água

Combate ao gosto e odor por problemas de eutrofização

• Redução do carreamento de nutrientes (programa

Mananciais)

• Processo de tratamento avançado no sistema

Guarapiranga

Page 44: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Diretrizes e EstratégiasÁreas verdes e mananciais

Preservação e aumento das áreas verdes de mananciais

• Implantação de parques lineares

• Programa Córrego Limpo

• Programa Mananciais

Page 45: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Drenagem de Águas Pluviais

Page 46: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

DrenagemSistema de Drenagem Urbana

• Caracterização geral:

– O escoamento das águas pluviais acontece existindo ou não

sistema de drenagem;

– A solicitação do sistema não é permanente, depende da

intensidade da chuva, o mesmo tem que estar pronto para entrar

em operação (limpo);

• Composto de dois subsistemas:

– Microdrenagem (sarjetas, BL, GAPs de pequena dimensão) -

vazões de PR de 10 anos;

– Macrodrenagem (canais de maior dimensão)- vazões de PR de

25 a 100 anos

Page 47: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

DrenagemCrescimento acelerado da urbanização

IMPERMEABILIZAÇÃO ESGOTOSASSOREAMENTO E LIXO

AUMENTA O ESCOAMENTO SUPERFICIAL

LANÇAMENTOS NA DRENAGEM

REDUÇÃO DA CAPACIDADE DO

SISTEMA DE DRENAGEM

REDUÇÃO DA DISPONIBILIDADE DE ÁGUAINUNDAÇÃO

AUMENTA A VELOCIDADE DE ESCOAMENTO

POLUIÇÃO DIFUSA

POLUIÇÃO HÍDRICA

REDUÇÃO DA RECARGA

URBANIZAÇÃO

OCUPAÇÃO DE VÁRZEAS

Page 48: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

DrenagemPoluição Difusa

• Sistemas de drenagem urbana contribuem para a

poluição em mais de 30%

• Desintegração de planejamento e gestão entre os

sistemas de saneamento e recursos hídricos

• Comprometimento de mananciais, reduzindo a

disponibilidade hídrica

Page 49: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

DrenagemDiagnóstico do sistema

• Não existem indicadores consagrados para medir cobertura de drenagem

• Cadastro da rede existente é incompleto

• Não há mapeamento consolidado dos pontos críticos de inundação

• Modelagem hídrica adaptada de modelos estrangeiros

• Ações de drenagem atualmente baseadas em:

– Obras hidráulicas – galerias, bombas, piscinões

– Aumento da permeabilidade – parques

– Ações não estruturais – uso e ocupação do solo

Page 50: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

DrenagemPlanos de Drenagem

Ações em andamento:

• Termo de Referência para contratação de Plano Diretor

de Drenagem Urbana do Município de São Paulo –

PDSAO;

• O Plano Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto

Tietê (PDMAT) está em revisão

Page 51: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

DrenagemPlano de Drenagem Urbana

• Objetivos

– Reduzir impacto das inundações na Cidade de São Paulo

– Reduzir poluição hídrica

– Criar condições para gestão sustentável da drenagem urbana

• Ações estruturais e não-estruturais

Page 52: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Drenagem Plano de Drenagem Urbana

Princípios

• Abordagem interdisciplinar – diagnóstico e solução

• Bacias hidrográficas como unidades de planejamento

• Valorização e restauração do meio ambiente, quando possível

• Soluções economicamente viáveis

• Prioridade para controle do escoamento na fonte

• Redução da erosão do solo em encostas, margens e leitos dos

cursos d’água

• Controle do impacto de novos empreendimentos

Page 53: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

DrenagemTendências institucionais / técnicas

Manejo sustentável das águas pluviais vs drenagem VISÃO TRADICIONAL TENDÊNCIA Drenagem e afastamento dos esgotos Manejo sustentável de águas urbanas

Visão Higienista Visão ambiental

Afastar a água Conviver com a água

Rio = Conduto Rio = ambiente de lazer, contemplação, desenvolvimento de ecossistemas, manancial

Solução: canalizar Solução: reter, armazenar, retardar, infiltrar, tratar, revitalizar, renaturalizar

Gestão isolada Gestão integrada: esgotos, lixo, abastecimento, ocupação territorial, meio ambiente

Investimentos limitados pelo orçamento Alternativas de viabilização econômica dos serviços

Controle da poluição: sistema separador Controle da poluição: sistemas unitários ou mistos; tratamento das águas de primeira chuva

Page 54: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Resíduos Sólidos

Page 55: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Resíduos sólidosColeta no MSP

em toneladas / dia

Domiciliares 9.600

Varrição 260

Entulho 2.700

Bocas de lobo 35

Córregos 340

Piscinões 130

Áreas verdes 125

Coleta seletiva 105

TOTAL COLETADO = 13.300 toneladas / dia

9.600

260

2.700

35

340

130

125

105

Page 56: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Resíduos sólidosDisposição

• Praticamente 100% dispostos em aterros sanitários

• Disponibilização de grandes áreas:

– Afastadas de aglomerações humanas, cursos hídricos, APAs

– Freático profundo e protegido

– Conformação morfológica favorável

– Condições geológicas favoráveis

– Facilidade de acesso, suficientemente próximas para transporte

– Facilidades locais: solo para cobertura, proteção visual, ventos

– Baixo custo

Page 57: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Resíduos sólidosAterros sanitários

Inconvenientes da disposição em aterros sanitários

• Risco de contaminação do solo e lençol freático

• Necessidade de monitoramento e intervenção a longo prazo

• Desvalorização do entorno pela degradação da área

• Geração de poluentes atmosféricos (metanos, dioxinas, furanos,

monóxido de carbono, outros)

• Necessidade de unidades de transbordo

Page 58: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Resíduos sólidosGestão da demanda

Redução da geração de resíduos

• Campanhas educacionais em regime contínuo

• Ações da indústria na redução de geração de resíduos

– Minimização e reaproveitamento de embalagens

– Melhoria dos materiais para redução da agressão ao meio

ambiente

• Reciclagem dos materiais

Page 59: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Resíduos sólidosAlternativas de disposição

Incineração

• Vantagens:– Requer pequena área para implantação

– Redução de 80% do volume e peso dos resíduos

– Aproveitamento da escória e geração de energia elétrica

• Dificuldades:– Necessidade de tratamento dos gases gerados pelo processo

– Alto custo de implementação (US$ 250 milhões / 2.000 t/dia)

Page 60: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Resíduos sólidosAlternativas de disposição

Compostagem

• Resíduos residenciais compostos por 60% de matéria

orgânica

• Dificuldades:– Necessidade de grandes áreas e distantes dos conglomerados

urbanos

– Necessária seleção dos resíduos para eliminar elementos

tóxicos

Page 61: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Resíduos sólidosAlternativas de disposição

Reaproveitamento de inertes

• 20% dos resíduos provém de restos da construção civil

• Oportunidades:

– Incentivo à redução da geração de resíduos pelas construtoras

– Incentivo ao reaproveitamento de materiais descartados

Page 62: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Resíduos sólidosAlternativas de disposição

Outras tecnologias

• Novas tecnologias em desenvolvimento

• Necessário analisar benefícios e viabilidade econômica

• Avaliar possibilidade de adoção de soluções

compartilhadas com outros municípios da RMSP

Page 63: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Saúde Ambiental

Page 64: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Saúde AmbientalEstrutura

• Coordenação de Atenção Básica– Programa de Saúde da Família

• Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA)– Condições saudáveis no ambiente de trabalho

– Controle de vetores e reservatórios animais

– Qualidade da água para consumo humano

– Presença de contaminantes ambientais físicos, químicos e

biológicos

– Desastres naturais e acidentes com produtos perigosos

Page 65: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Saúde AmbientalCOVISA

Programas desenvolvidos pela COVISA

• Vigilância em Saúde do Trabalhador

• Vigilância de Zoonoses Transmitidos por Vetores

• Vigilância de Riscos à Saúde Relacionados ao Meio Ambiente

– VIGIAGUA

– VIGIPEQ

– VIGIDESASTRES

• Prevenção e Controle de Zoonoses

Page 66: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Controle de Vetores e Zoonoses

Page 67: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Zoonoses e Vetores

• Controle de populações de animais domésticos

– De companhia (cães, gatos, pássaros, outros)

– De produção de alimentos e transporte (galinhas, cavalos,

porcos, gado, outros)

• Controle de populações de animais sinantrópicos

– Animais que se adaptaram a viver junto ao homem

– Baratas, aranhas, formigas, morcegos, mosquitos, pombos,

pulgas, ratos, taturanas, vespas, entre outros

Page 68: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Zoonoses e VetoresDesafios do Município

• Metrópole formada por 38 municípios, com 19 milhões de pessoas

• Intensa movimentação em seu ambiente

• Extensa rede de comunicação – rodovias, ferrovias e aeroportos

• Relações ecológicas complexas

• Muitos dos animais são artrópodes com dinâmica populacional

flutuante e elevado potencial adaptativo

• Tendência a flutuações populacionais explosivas e em curto prazo

Page 69: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Zoonoses e VetoresRaiva

• Transmissível por contato direto

• Prevenção pela vacinação de cães e gatos e apreensão de animais

errantes

Meta da campanha de vacinação 2009

Cães 850 mil

Gatos 150 mil

Page 70: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Zoonoses e VetoresLeptospirose

• Transmitida pela urina de ratos

• Maior risco para populações em:– Áreas inundáveis

– Com precariedade de saneamento e habitação

– Lixo acumulado, córregos mau drenados

• Programa de Vigilância e Controle de Roedores instituído em 2005

• Principais ações da COVISA– Coleta e processamento de dados casos suspeitos

– Recomendação de medidas de controle apropriadas

– Promoção das ações de controle indicadas

– Avaliação de sua eficácia e efetividade

– Divulgação de resultados

• Ações educativas realizadas em áreas prioritárias da cidade

Page 71: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Zoonoses e VetoresDengue

• Transmitida pelo mosquito aedes aegypti

• Programa de Vigilância e Controle da Dengue iniciado em 2001

• Ações de controle centradas em quatro pilares

– Controle do vetor

– Vigilância epidemiológica

– Educação

– Assistência aos pacientes com suspeita de dengue

• Participação da comunidade é fundamental no combate

Page 72: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Zoonoses e VetoresMosquitos

• Região do Rio Pinheiros altamente infestada

• Fatores de favorecimento ao desenvolvimento da população

– Alto grau de poluição das águas

– Margens colonizadas por gramíneas

– Aguapé nas bordas e leito do rio

– Estagnação pela manipulação artificial do fluxo d’água

• Margens das represas Billings e Guarapiranga igualmente

favoráveis

• Controle da fase larvária realizado mensalmente

• Controle da fase adulta realizada pela manhã e à noite

Page 73: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Zoonoses e VetoresEstratégia de controle

Atuação sobre a causa

• Interferir na rede de causalidade que favorece a proliferação da

espécie alvo

• Elaboração de mecanismos de ação integrada

• Participação da comunidade para criar modelo sustentável de

intervenção

• Enfrentamento cooperativo – não concorrente com ações

tradicionais

Page 74: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Zoonoses e VetoresEstratégia de controle

Manejo integrado de pragas (MIP)

• Alternativa ao combate exclusivo com produtos químicos

• Adequado a programa de ações integradas e intersetoriais de longo

prazo

• Ênfase aos segmentos de ordenamento do meio e educação

MIP

ordenamentodo meio

educação

MIP

ordenamentodo meio

educação

MIP

químico

biológico

ordenamentodo meio

educação

MIP

químico

biológico

ordenamentodo meio

educação

Foco nos componentes que interferem na

dinâmica das populações de vetores e zoonoses

Page 75: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Zoonoses e VetoresEstratégia de controle

Controle sustentado

• Prioridade do programa é a cidade informal

• Proliferação de pragas está ligada a:

– Comportamento humano educação

– Conflitos ambientais meio ambiente

• Dimensão da zona informal é desafio – atuar por zonas de controle

• Reforço e ampliação dos programas de saúde já existentes

(Saúde da Família e Vigilância em Saúde Ambiental)

• Participação da comunidade é fundamental

Page 76: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Educação em Saúde e Ambiental

Page 77: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

EducaçãoSaúde e meio ambiente

• Relação entre meio ambiente e saúde

• Educação para a saúde

– Capacita indivíduos a buscar soluções para problemas que afetam suas

condições de vida

– Assumir o controle sobre sua saúde

• Educação para o meio ambiente

– Cria condições para a participação de diferentes grupos sociais na

formulação de políticas e aplicação de decisões

• Posicionamento ativo da comunidade – responsabilidade

• Programas devem ter continuidade garantida

Page 78: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

EducaçãoResíduos sólidos

• Disposição inadequada de resíduos sólidos

– Poluição do solo e hídrica

– Mau cheiro

– Proliferação de vetores e doenças

• Educação em saúde e ambiental

– Descartar apenas o que não puder ser reutilizado

– Deixar de consumir o supérfluo

– Separar resíduos para reciclagem

– Acondicionar e armazenar resíduos corretamente

Page 79: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

EducaçãoControle de zoonoses

• Educação em saúde e ambiental

– Sensibilizar a população da importância da salubridade

habitacional

– Eliminar condições que favorecem a reprodução de

sinantrópicos

– Ações da comunidade complementam o controle tradicional

Page 80: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

EducaçãoAbastecimento de água

• Abastecimento público de qualidade cada vez mais caro

– Escassez hídrica

– Comprometimento de mananciais pela poluição

– Encarecimento da captação, transporte e tratamento

• Educação em saúde e ambiental

– Racionalização do consumo – uso responsável

– Reutilização da água

– Recuperação e manutenção de mananciais

– Prevenção de perdas e vazamentos

Page 81: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

EducaçãoDrenagem pluvial

• Crescimento desordenado da cidade

– Ocupações irregulares de mananciais, várzeas e encostas

– Remoção da vegetação e impermeabilização do solo

– Aumento de processos erosivos e de assoreamento

• Educação em saúde e ambiental

– Proteção e recuperação de mananciais e várzeas

– Capacitação dos moradores para prevenção de novos impactos

Page 82: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

EducaçãoIntervenções educativas

• Intervenções educativas devem incluir:

– Participação de profissionais das diferentes secretarias municipais

envolvidas no plano de saneamento

– Participação de comunidades civis das regiões beneficiadas

• Deve promover articulação com outros programas existentes:

– Ação Família

– Incentivo à Arborização Permanente

– Programa Saúde Família

– Projeto PURA

– Córrego Limpo

– Programa Mananciais

Page 83: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

EducaçãoEducação continuada

• Formar profissionais para atuar como mediadores no processo de

ensino-aprendizagem

• Educação à distância (semipresencial), preparando técnicos para:

– Realizar diagnóstico das condições sócio-ambientais

– Identificar atores sociais envolvidos na questão

– Definir objetivos educativos

– Selecionar e utilizar estratégias e instrumentos pedagógicos adequados

– Desenvolver relações de confiança e afetividade com a comunidade

– Produzir documentos informativos e material didático-pedagógico

– Atuar de forma transparente junto à população

– Usar técnicas formais de avaliação do processo

Page 84: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

EducaçãoEducação da comunidade

• Capacitar integrantes das comunidades para:

– Promover uma leitura crítica da realidade

– Reconhecer problemas socio-ambientais e de saúde, suas

causas, fatores determinantes/condicionantes e possíveis

soluções

– Desenvolver capacidade de escolha

– Trabalhar de forma interdisciplinar e intersetorial

– Encaminhar problemas detectados aos canais competentes

Page 85: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Controle Social

Page 86: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Controle socialRegulação

• ARSESP – autarquia de regime especial vinculada à Secretaria

Estadual de Saneamento e Energia

• Competências da ARSESP (conf. Lei Complementar 1.025/97)

– Estabelecer normas técnicas para a prestação dos serviços

– Fixar critérios, indicadores e parâmetros de qualidade dos serviços

– Fiscalizar os serviços

– Instituir sistemas de informação dos serviços prestados no Estado

Page 87: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Controle socialOutras entidades de regulação

• Regulação do Saneamento no Estado de São Paulo

– CONESAN

• Regulação de outorgas de água

– Agência Nacional de Águas – ANA

– Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE

• Regulação do meio ambiente

– CONAMA

– Secretaria Estadual do Meio Ambiente

– Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

Page 88: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Controle socialOutras entidades de regulação

• Qualidade da Água

– Ministério da Saúde – MS

– Centros de Vigilância Sanitária

• Aspectos técnicos

– Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT

• Defesa do consumidor

– Órgãos de defesa dos direitos dos consumidores

– Ministério Público

• Espaço urbano

– Prefeitura de São Paulo e Secretarias

Page 89: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Controle socialIndicadores de serviço

Abastecimento de Água

Indicador Objetivo Unidade

Cobertura do

abastecimento

medir a quantidade de domicílios com disponibilidade

de acesso ao sistema de abastecimento de água

%

Controle de

perdas

medir o índice de perdas totais por ramal de

distribuição

L / ramal.dia

Qualidade da

água distribuída

diversos, de acordo com a portaria 518 do Ministério

da Saúde

Interrupções de

fornecimento

verificar o impacto das paralisações no sistema de

distribuição de água

%

Reclamações de

água

medir as reclamações quanto à prestação dos

serviços de água

%

Page 90: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Controle socialIndicadores de serviço

Esgotamento Sanitário

Indicador Objetivo Unidade

Cobertura do

serviço

medir a quantidade de domicílios com disponibilidade

de acesso ao sistema de coleta de esgotos

%

Tratamento de

esgotos

quantificar as economias residenciais ligadas no

sistema de coleta de esgotos que tem tratamento de

esgotos

%

Reclamações de

esgoto

medir as reclamações quanto à prestação dos

serviços de esgotos

%

Obstruções na

rede de esgotos

medir a quantidade de obstruções no sistema de

coleta de esgotos

Page 91: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Controle socialIndicadores de serviço

Outros

Indicador Objetivo Unidade

Investimentos medir o comportamento e a tendência dos

investimentos acordados no Contrato

%

Tarifa média monitorar a evolução da tarifa média de água e

esgotos

Observação: deverá ser complementados com indicadores de saúde,

vetores e zoonoses, drenagem e resíduos sólidos

Page 92: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Controle socialUnidade de monitoramento

• Unidades de monitoramento menores que a área total

do município (bacias, subprefeituras, outros)

• Capazes de captar condições regionais da cidade

Page 93: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Metas de Gestão

Page 94: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

MetasAbastecimento de água

• Universalização da cobertura até 2.018

• Recomposição da base hídrica até 2.020

ANO

Dem

and

a M

édia

(m

³/s)

Manancial: 4,7 m³ / s

Manancial: 15,6 m³ / s

Manancial: 16,0 m³ / s

Manancial: 7,0 m³ / s

Rio Juquiá: + 4,7 m³ / s (Sistema São Lourenço)

Disponibilidade até 2005: 66,1 m³ / S

Fechamento de Taiaçupeba e Operação Otimizada: 3,4m³/ s

(Sistema Alto Tietê)

Otimização Guarapiranga-Taquacetuba: + 1,7 m³ / s (Sistema Guarapiranga)

Paraitinga/ Biritiba: + 2,5 m³ / s (Sistema Alto Tietê)

Braço do Rio Pequeno: +2,2 m³ / s(Sistema Rio Grande)

DEMANDA MÉDIA PDAA - CENÁRIO DIRIGIDO INCREMENTO DE MANANCIAIS Disponibilidade Hídrica PDAA 2004 - Sabesp

INCREMENTO DE MANANCIAIS -Disponibilidade Hídrica PBH-AT 2007-FUSP

DEMANDA MÉDIA TENDENCIAL - PMA

62

64

66

68

70

72

74

76

78

80

82

84

86

88

90

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036 2037 2038 2039

I tapanhaú: + 2,8 m³ / s (Sistema Alto Tietê)

Itatinga: + 2,1 m³ / s (Sistema Alto Tietê)

Sistema São Lourenço (2015)

Sistema São Lourenço (2015)

Sistema Rio Grande (2020)

Sistema Rio Grande (2020)

Page 95: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

MetasRedução de perdas

Perdas:

Vazamentos: 23,0%

Imprecisão de medição: 6,3%

Fraudes: 4,0%

Outros: 1,1%

Page 96: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

MetasGestão de demanda

• Troca de equipamentos domiciliares por menor consumo

• Individualização de medidores

• Desenvolvimento de programa de educação ambiental

• Dinamização do mercado de água de reuso

Page 97: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

• Programa Vida Nova - Mananciais

• Tratamento avançado no Sistema Guarapiranga

– Ozonização para oxidação de substâncias orgânicas

– Filtros de carvão ativado para remoção por adsorção

• Metas de qualidade na água distribuída

– Atendimento à Portaria 518/04 Ministério da Saúde

Metas Qualidade da água

Page 98: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

• Implantação de Parques Lineares

– Implantação de 22 parques até 2.012

• Programa Vida Nova – Mananciais

• Programa Córrego Limpo

– Intervenções em mais 58 córregos – conclusão em julho/2.010

Metas Áreas verdes e mananciais

Page 99: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

• Universalização da cobertura até 2.018

• Tratamento secundário do esgoto até 2.018

• Tratamento terciário do esgoto

Metas Esgotamento sanitário

Page 100: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

• Elaboração do Plano Diretor de Drenagem do Município

de São Paulo

Metas Drenagem

Page 101: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

• Metas dos programas de Educação Ambiental, Saúde e

Controle de Zoonoses, e Tratamento de Resíduos

Sólidos a ser definidas pelo Comitê Intersecretarial

MetasOutros

Page 102: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Aspectos Organizacionais

Page 103: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Aspectos OrganizacionaisLei 14.934

Comitê Gestor Estado e Município de São Paulo

• Definir em conjunto os investimentos a ser realizados pela SABESP

em ações de saneamento básico e ambiental de interesse do

Município

Page 104: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Aspectos OrganizacionaisLei 14.934

Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura

• Formado com recursos da SABESP e outras fontes, para

aplicação em:

– Oferecimento da estrutura de saneamento para a cidade informal

– Limpeza, despoluição e canalização de córregos

– Drenagem, contenção de encostas, eliminação de áreas de risco

– Parques para proteção de

mananciais, reservatórios de

picos de cheias, lazer

– Desapropriação de áreas

para ações de

responsabilidade do Fundo

Page 105: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Aspectos OrganizacionaisLei 14.934

Conselho Gestor do Fundo

Secretarias Municipais:

– Habitação, Verde e do Meio Ambiente, Governo Municipal,

Infraestrutura Urbana e Obras, Desenvolvimento Urbano,

Finanças, Planejamento, Coordenação das Subprefeituras

• Representantes da Sociedade Civil, indicados por:

– Conselho Municipal de Habitação

– Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável – CADES

– Conselho Municipal de Política Urbana - CMPU

Page 106: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Secretaria Executiva

• Receber e armazenar informações sobre as ações desenvolvidas pelos

diversos agentes

• Estruturá-las

• Proceder sua análise e divulgar resultados

• Coordenar a elaboração de propostas de revisão do:

– Plano Municipal de Saneamento Básico

– Plano para aplicação de recursos do FMSAI

• Participar da elaboração e revisão do:

– Ajuste para Oferecimento Compartilhado dos Serviços de

Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário no MSP

Aspectos OrganizacionaisFunções da SEHAB

Page 107: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Aspectos OrganizacionaisComite Intersecretarial de Saneamento

Comitê Intersecretarial de Saneamento Básico do

Município (CISBAM)

• Função – subsidiar setorialmente:

– Elaboração, acompanhamento e detalhamento das ações e estratégias

para atingir objetivos do PMSB

– Elaboração dos mecanismos de gestão e acompanhamento dos

resultados

– Consolidação de informações de saneamento no Sistema de

Informações de Saneamento Básico

– Publicação de resultados das ações

– Revisão periódica das ações e do PMSB

Page 108: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Aspectos OrganizacionaisComite Intersecretarial

Comitê Intersecretarial de Saneamento Básico do

Município (CISBAM)

• Composição: será formado por representantes de cada uma das

secretarias municipais envolvidas no PMSB

• Presidida e secretariada por representante da SEHAB

Page 109: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Programa de Intervenções Imediatas

Page 110: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Programas Previstos:

• Universalização dos serviços de água e esgotos (2010 /2018)

– Em sintonia com o Plano Municipal de Habitação (obras de urbanização de

assentamentos precários da cidade)

• Programa Vida Nova – Mananciais

– Atuação integrada da Prefeitura e Sabesp para conter a ocupação e efetuar a

recuperação social e ambiental dos bairros existentes em mananciais

Intervenções ImediatasProgramas

Page 111: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Programas Previstos:

• Programa Córrego Limpo:

– reurbanização e implantação de infraestrutura urbana em fundos de vale

ocupados irregularmente e monitoramento da qualidade da água dos

respectivos córregos.

– Já realizadas intervenções em 42 córregos, previstas mais 58 com conclusão

em julho de 2010

• Terceira Etapa do Projeto Tietê:

– continuidade da implantação de Sistema de Esgotamento Sanitário na RMSP

Intervenções ImediatasProgramas

Page 112: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Programas Previstos:

• Implantação de Parques Lineares:

– inserido no programa 100 Parques para São Paulo, prevê a implantação de 22

parques até 2.012

Intervenções ImediatasProgramas

Page 113: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010

Intervenções ImediatasCronologia

2009

2012

2013

2016

2017

2020

2021

2024

Universalização dos serviços de água e esgotos

Programa Vida Nova – Mananciais

Programa Córrego Limpo

Projeto Tietê – 3ª etapa

Parques Lineares

Page 114: Plano Municipal de Saneamento   Final

Plano Municipal de Saneamento Básico Fevereiro/2010