plano municipal de saneamento bÁsico de arraial do … · saneamento - agenersa - aterro...
TRANSCRIPT
2.º Seminário Local
Consolidação do Prognóstico dos Serviços de
Saneamento
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO
BÁSICO DE ARRAIAL DO CABO - RJ
15 de Julho de 2013
CONSULTORA CONTRATADA
SERENCO SERVIÇOS DE ENGENHARIA CONSULTIVA Ltda
CNPJ: 75.091.074/0001-80 - CREA (PR): 5571
Av. Sete de Setembro, n.º 3.566 - Centro
CEP 80.250-210 - Curitiba (PR)
Tel.: (41) 3233-9519
Website: www.serenco.com.br
JUSTIFICATIVA DA ELABORAÇÃO DO PLANO
MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
Atender a Lei Federal 11.445/2007 e
Decreto Federal 7.217/2010
A composição básica do Plano de Saneamento, conforme exigibilidade legal,
deve estar fundamentada nos seguintes itens:
•Diagnóstico;
•Objetivos e metas;
•Programas, projetos e ações necessárias;
•Ações para contingências ou emergências;
•Métodos de avaliação de eficiência.
Objetivo Geral do Plano:
Estabelecimento de ações para a
Universalização dos sistemas
através da ampliação progressiva
do acesso de todos os domicílios
ocupados no município.
PLANO DE TRABALHO
Projeto de Comunicação e
Mobilização Social
Caracterização dos Municípios
DIAGNÓSTICO
(Abastecimento de Água +
Esgotamento Sanitário +
Drenagem de Águas Pluviais)
DIAGNÓSTICO
(Resíduos Sólidos)
PRODUTO 1
PRODUTO 2
PRODUTO 3
PRODUTO 5 PRODUTO 4
PROGNÓSTICO
(metas de curto, médio e longo prazos)
Estudo Populacional, Arranjos Institucionais,
Jurídicos e Econômico-Financeiros
PRODUTO 6
Abastecimento de Água
Esgotamento Sanitário
Drenagem de Águas Pluviais.
Programas, projetos e ações
Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos
Programas, projetos e ações
PRODUTO 7 PRODUTO 8
Versão Preliminar
(água+esgoto+drenagem) Versão Preliminar do PMGIRS
PRODUTO 9 PRODUTO 9
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
VERSÃO FINAL
PMSB PMGIRS
RESUMO REGIONAL DO SANEAMENTO BÁSICO
PRODUTO 10
PRODUTO 11
PRODUTO 12
PRODUTO 10
PRODUTO 11
PRODUTO 12
PRODUTO 6
(A+E+D) (RS)
Plano de Trabalho
CONTEXTO REGIONAL
Governo do Estado do
Rio de Janeiro
ARARUAMA
SAQUAREMA
SILVA JARDIM
ARRAIAL DO CABO ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
CABO FRIO IGUABA GRANDE
SÃO PEDRO DA ALDEIA
Concessionária Prolagos
Concessionária Águas de Juturnaiba - CAJ
Ano
1998
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
(TOMADA EM TEMPO SECO)
PRESERVAÇÃO DE LAGOAS E PRAIAS
COMITÊ DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DAS LAGOAS DE ARARUAMA, SAQUAREMA E DOS RIOS SÃO JOÃO, UNA E OSTRAS - CBHLSJ
CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA GESTÃO AMBIENTAL DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DA REGIÃO DOS LAGOS, RIO SÃO JOÃO E
ZONAS COSTEIRAS - CILSJ
AGÊNCIA ESTADUAL REGULADORA DE ENERGIA E SANEAMENTO - AGENERSA
- Aterro Sanitário DOIS ARCOS, em São Pedro da Aldeia
- Elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico (Lei Nº 11.445/2007)
- Elaboração de Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Lei Nº 12.305/2010)
- Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas
PROJEÇÃO DE POPULAÇÃO
POPULAÇAO RESIDENTE
7 diferentes métodos de projeção
POPULAÇÃO FLUTUANTE
Domicílios de uso ocasional;
Hotéis e pousadas;
População flutuante em domicílios permanentes.
PROJEÇÃO DE POPULAÇÃO
POPULAÇÃO
ANO RESIDENTE FLUTUANTE TOTAL
-1 2.012 28.591 45.373 73.964
0 2.013 28.999 46.612 75.611
5 2.018 31.038 53.195 84.233
10 2.023 33.077 60.299 93.376
15 2.028 35.116 68.052 103.168
20 2.033 37.155 76.304 113.459
SITUAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
SANEAMENTO
Saneamento Básico
Abastecimento de Água Potável
Esgotamento Sanitário
Drenagem e Manejo de
Águas Pluviais Urbanas
Limpeza Urbana e o Manejo dos
Resíduos Sólidos
O QUE É SANEAMENTO BÁSICO?
(Segundo Lei 11.445/2007)
Integralidade;
Abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos
resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do
meio ambiente;
Eficiência e sustentabilidade econômica;
Utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento
dos usuários e a adoção soluções graduais e progressivas;
Segurança, qualidade e regularidade;
Universalização: ampliação progressiva do acesso de todos os domicílios
ocupados ao saneamento básico.
LEI 11.445 - DEFINIÇÕES
Art 29 da Lei 11.445:
“Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômica-
financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança
dos serviços;
I – de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma
de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos
serviços ou para ambos conjuntamente”;
LEI 11.445 - DEFINIÇÕES
ABASTECIMENTO
DE ÁGUA
METAS QUALITATIVAS
QUALIDADE DOS PRODUTOS
- Tratamento da água distribuída
CONTINUIDADE E REGULARIDADE (SAA)
- Não interrupção do fornecimento de água
QUALIDADE DO ATENDIMENTO AO USUÁRIO
- Prazos estabelecidos para resolver as solicitações ou
reclamações dos usuários.
TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL ADEQUADA PARA OS
RESÍDUOS ORIUNDOS DO PROCESSO DE TRATAMENTO DE
ÁGUA
METAS QUANTITATIVAS
HIDROMETRAÇÃO
CONTROLE DE PERDAS NO SISTEMA
- Diferencial entre os volumes captados e os consumidos pelos
usuários
METAS COBERTURA DOS SERVIÇOS
- Cobertura dos serviços de abastecimento de água, com
tratamento, reservação e distribuição
METAS QUANTITATIVAS (3º TERMO ADITIVO)
Antecipação das metas de atendimento
Universalização (98% - Sistema Coletivo):
2015
Ano Atendimento
Água
3 (2.001) 80%
8 (2.006) 83%
13 (2.011) 90%
20 (2.018) 94%
25 (2.023) 98%
43 (2.041) 98%
DEMANDAS
PREMISSAS:
- Simultaneidade de 70% da população flutuante;
- Coeficiente K1 = 1,2 - relativo aos dias de maior consumo, em geral em
função das condições climáticas (dias quentes do ano);
- Coeficiente K2 = 1,5 - relativo às horas de maior consumo dentro do dia,
dado pela coincidência de uso intenso da água (banho e cozinha).
- Reservação de água tratada necessária = 1/3 do consumo diário (dia de
maior consumo);
- Conceito de população equivalente.
DEMANDAS
PREMISSAS:
- Consumo per capta e perdas = conforme estudo da FGV para a 2ª revisão
quinquenal da Prolagos
PER CAPTA PERDAS PER CAPTA
ANO ÁGUA % COM PERDAS
-1 2.012 117 38 189
0 2.013 120 36 188
1 2.014 122 35 188
2 2.015 123 34 186
3 2.016 125 33 187
4 2.017 126 32 185
5 2.018 127 31 184
6 2.019 128 30 183
7 2.020 129 29 182
8 2.021 131 28 182
9 2.022 132 27 181
10 2.023 133 26 180
11 2.024 134 25 179
20 2.033 134 25 179
DEMANDAS
POPULAÇÃO PER CAPTA DEMANDA L/S
ANO EQUIVALENTE % ATENDIMENTO ATENDIDA COM
PERDAS MÉDIA
DIA >
CONSUMO
HORA >
CONSUMO
-1 2.012 64.041 90 57.637 189 126 151 227
0 2.013 65.394 90 58.855 188 128 153 230
1 2.014 66.764 90 60.088 188 131 157 235
2 2.015 68.152 98 66.789 186 144 173 259
3 2.016 69.553 98 68.162 187 147 177 265
4 2.017 70.976 98 69.557 185 149 179 269
5 2.018 72.448 98 70.999 184 151 181 272
10 2.023 79.889 98 78.291 180 163 195 293
15 2.028 87.812 98 86.055 179 178 214 320
20 2.033 96.105 98 94.183 179 195 234 351
DISPONIBILIDADE HÍDRICA
PROLAGOS (ano 2.033)
- Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro
da Aldeia
- 2.478 L/s
CAJ (ano 2.033)
- Araruama, Saquarema e Silva Jardim
- 1.515 L/s
TOTAL
- 3.993 L/s
DISPONIBILIDADE HÍDRICA
Outros usos:
Atividade agrícola;
Pecuária;
Vazão a jusante.
Para as concessionárias CAJ e Prolagos, existe a disponibilidade de retirada de
4.300 l/s, considerando que não haverá aumento da necessidade de uso da CEDAE
para o Município de Rio Bonito.
CONCLUSÃO
Existe disponibilidade, mas está quase no limite
SISTEMA PRODUTOR
Capacidade atual = 1.200 l/s (Represa de Juturnaíba) + 42 l/s (Tamoios)
Necessidade para ano 2.013 – 1.638 l/s - Déficit de 396 l/s
Necessidade para ano 2.033 – 2.478 l/s - Déficit de 1.250 l/s
Ano 2.014 – Implantação de 1.000 l/s adicionais
Ano 2.026 – Implantação de 250 l/s adicionais
SISTEMA PRODUTOR
ADUÇÃO
Implantação de nova adutora para Arraial do Cabo
Ano 2.015
Extensão aproximada = 2 km
DN 300 mm
RESERVATÓRIOS RESERVAÇÃO (M3)
ANO NECESSÁRIA EXISTENTE A AMPLIAR BALANÇO
-1 2.012 4.351 4.184 -167
0 2.013 4.414 4.184 -230
1 2.014 4.511 4.184 1.300 -327
2 2.015 4.979 5.484 505
3 2.016 5.087 5.484 397
4 2.017 5.155 5.484 329
5 2.018 5.227 5.484 257
6 2.019 5.298 5.484 186
7 2.020 5.369 5.484 115
8 2.021 5.482 5.484 1.000 2
9 2.022 5.556 6.484 928
10 2.023 5.628 6.484 856
11 2.024 5.703 6.484 781
12 2.025 5.812 6.484 672
13 2.026 5.923 6.484 561
14 2.027 6.035 6.484 449
15 2.028 6.150 6.484 334
16 2.029 6.264 6.484 220
17 2.030 6.379 6.484 105
18 2.031 6.495 6.484 300 -11
19 2.032 6.613 6.784 171
20 2.033 6.731 6.784 53
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
Déficit = 91 km
INVESTIMENTOS
Município Sistema produtor Adução Reservatório Rede de
distribuição Total
Geral da concessão 50.000.000,00 62.400.000,00 0,00 0,00 112.400.000,00
Arraial do Cabo 0,00 720.000,00 1.560.000,00 10.520.000,00 12.800.000,00
Armação dos Búzios 0,00 0,00 1.800.000,00 1.160.000,00 2.960.000,00
Cabo Frio 0,00 0,00 15.000.000,00 56.664.724,00 71.664.724,00
São Pedro da Aldeia 0,00 0,00 6.780.000,00 24.244.000,00 31.024.000,00
Iguaba Grande 0,00 0,00 2.640.000,00 9.976.000,00 12.616.000,00
Total 50.000.000,00 63.120.000,00 27.780.000,00 102.564.724,00
Total Geral 243.464.724,00
INVESTIMENTOS
Ano Sistema produtor Adução
PMSB 3º TA Déficit PMSB 3º TA Déficit
8.098.373,81 8.098.373,81
1 2.014 40.000.000,00 -40.000.000,00 62.400.000,00 2.659.167,35 -59.740.832,65
2 2.015 10.306.831,69 10.306.831,69 720.000,00 13.311.428,15 12.591.428,15
3 2.016 14.118.955,18 14.118.955,18 19.967.142,23 19.967.142,23
4 2.017 0,00 0,00
5 2.018 0,00 0,00
6 2.019 0,00 0,00
7 2.020 0,00 0,00
8 2.021 0,00 0,00
9 2.022 0,00 0,00
10 2.023 0,00 0,00
11 2.024 0,00 0,00
12 2.025 0,00 0,00
13 2.026 10.000.000,00 -10.000.000,00 0,00
14 2.027 0,00 0,00
15 2.028 0,00 0,00
16 2.029 0,00 0,00
17 2.030 0,00 0,00
18 2.031 0,00 0,00
19 2.032 0,00 0,00
20 2.033 0,00 0,00
Total 50.000.000,00 24.425.786,86 -25.574.213,14 63.120.000,00 35.937.737,73 -27.182.262,27
INVESTIMENTOS
Ano Reservatório Rede de distribuição
PMSB 3º TA Déficit PMSB 3º TA Déficit
1.967.155,47 1.967.155,47 5.662.552,30 5.662.552,30
1 2.014 19.080.000,00 1.192.215,71 -17.887.784,29 4.210.900,14 4.210.900,14
2 2.015 600.000,00 -600.000,00 102.564.724,00 1.989.246,85 -100.575.477,15
3 2.016 0,00 0,00
4 2.017 1.464.718,96 1.464.718,96 3.073.381,09 3.073.381,09
5 2.018 2.954.987,64 2.954.987,64 3.204.775,74 3.204.775,74
6 2.019 1.490.269,96 1.490.269,96 3.114.815,45 3.114.815,45
7 2.020 1.560.000,00 -1.560.000,00 0,00
8 2.021 3.600.000,00 -3.600.000,00 0,00
9 2.022 540.000,00 -540.000,00 0,00
10 2.023 0,00 0,00
11 2.024 0,00 0,00
12 2.025 0,00 0,00
13 2.026 0,00 0,00
14 2.027 1.020.000,00 -1.020.000,00 0,00
15 2.028 1.200.000,00 -1.200.000,00 0,00
16 2.029 0,00 0,00
17 2.030 0,00 0,00
18 2.031 180.000,00 -180.000,00 0,00
19 2.032 0,00 0,00
20 2.033 0,00 0,00
Total 27.780.000,00 7.102.192,27 -20.677.807,73 102.564.724,00 15.593.119,28 -86.971.604,72
INVESTIMENTOS
Total investimentos PMSB = 243.464.724,00
Total investimentos Prolagos = 83.058.836,14
Total Déficit = -160.405.887,86
PROPOSTAS ADICIONAIS
Qualidade do manancial (Represa de Juturnaíba):
Lixão Rio Bonito;
Lixão Silva Jardim;
Sistema de esgoto;
Replantio da mata ciliar.
Melhorias na Represa de Juturnaíba:
Desassoreamento das proximidades do sangradouro;
Reconstrução de parte do canal de restituição das margens direita
e esquerda;
ESGOTAMENTO
SANITÁRIO
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS (REDE SEPARADORA)
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS (REDE SEPARADORA)
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS (REDE SEPARADORA)
BACIA
REDE COLETORA LIGAÇÕES DOMICILIARES ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS LINHAS DE RECALQUE
EXTENSÃO
(m)
VALOR TOTAL
COM BDI (R$) QUANTIDADE
VALOR TOTAL
COM BDI (R$)
VALOR TOTAL
COM BDI (R$)
EXTENSÃO
(m)
VALOR TOTAL
COM BDI (R$)
1 8.792 4.571.840,00 457 409.933,57 511.956,21 1.000 416.000,00
3 5.398 2.806.960,00 1.346 1.207.375,46 0,00 0 0,00
4 29.662 15.424.240,00 5.470 4.906.644,70 520.593,84 1.500 624.000,00
5 235 122.200,00 33 29.601,33 173.531,28 500 208.000,00
7 2.102 1.093.040,00 72 64.584,72 173.531,28 500 208.000,00
8 758 394.160,00 21 18.837,21 173.531,28 500 208.000,00
9 3.984 1.593.600,00 87 78.039,87 173.531,28 500 160.000,00
11 15.515 6.206.000,00 1.232 1.105.116,32 0,00 0 0,00
12-F 731 292.400,00 82 73.554,82 173.531,28 500 160.000,00
12-MA 3.394 1.357.600,00 1.003 899.701,03 0,00 0 0,00
13-F 12.490 4.996.000,00 1.556 1.395.747,56 347.062,56 1.000 320.000,00
13-MA 3.173 1.269.200,00 58 52.026,58 173.531,28 500 160.000,00
14-F 32.999 13.199.600,00 2.239 2.008.405,39 685.487,49 1.500 480.000,00
SN-1 (LP) 2.579 1.031.600,00 167 149.800,67 173.531,28 500 160.000,00
SN-3 (PS) 5.517 2.206.800,00 470 421.594,70 173.531,28 500 160.000,00
SN-4 (ER) 26.447 10.578.800,00 1.323 1.186.744,23 685.487,49 1.500 480.000,00
TOTAL 153.776 67.144.040,00 15.616 14.007.708,16 4.138.837,83 10.500 3.744.000,00
TOTAL GERAL 89.034.585,99
Atendimento = 98% da população
População atual atendida com rede separadora = 40%
Déficit = 58%
Necessidade de recursos
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS (REDE SEPARADORA)
Implementação de cobrança aos usuários
Concessão à iniciativa privada
Aporte de recursos municipais, estaduais ou federais
NECESSIDADE DE RECURSOS
CENÁRIO ÚNICO
POPULAÇÃO ATUAL ATENDIDA COM REDES SEPARADORAS = 40%
INCREMENTO 5% a.a.
POPULAÇÃO ANO 2025 ATENDIDA COM REDES SEPARADORAS = 98%
CENÁRIO ÚNICO - DEMANDAS
POPULAÇÃO REDE DEMANDA ESGOTO L/S
ANO EQUIVALENTE % ATEND. ATENDIDA EXT. (m) VAZÃO DE
INFILTRAÇÃO MÉDIA MÉDIA + INF.
-1 2.012 65.515
0 2.013 67.558 40% 27.023 53.000 10,60
1 2.014 69.600 45% 31.320 61.475 12,29 54,43 66,73
2 2.015 71.642 50% 35.821 69.950 13,99 61,81 75,80
3 2.016 73.683 55% 40.525 78.425 15,68 70,01 85,69
4 2.017 75.723 60% 45.434 85.361 17,07 77,95 95,02
5 2.018 77.802 65% 50.571 106.931 21,39 86,19 107,57
6 2.019 79.842 70% 55.889 121.930 24,39 94,63 119,01
7 2.020 81.882 75% 61.411 136.930 27,39 103,31 130,70
8 2.021 83.915 80% 67.132 145.257 29,05 113,10 142,15
9 2.022 85.949 85% 73.057 162.644 32,53 122,32 154,85
10 2.023 88.027 90% 79.224 181.039 36,21 131,84 168,05
11 2.024 90.056 95% 85.553 192.513 38,50 141,53 180,03
12 2.025 92.083 98% 90.242 206.776 41,36 149,29 190,64
20 2.033 108.287 98% 106.121 206.776 41,36 175,56 216,91
CENÁRIO ÚNICO - CRONOGRAMA
CENÁRIO ÚNICO - CRONOGRAMA
CENÁRIO ÚNICO - ETEs
Capacidade atual (distrito sede) = 100 l/s – 46.000 hab.
Proposta = Reforma e adequações, inclusive remoção de
nutrientes - Ano 2014
Ampliação em 2.017
ETEs em:
- Monte Alto (em implantação para 9.000 habitantes)
- Figueira (Ano 2.018)
- Pernambuca (Ano 2.022)
Proposta = tratamento terciário
CENÁRIO ÚNICO – POPULAÇÃO
CENÁRIO ÚNICO - INVESTIMENTOS
Ano Investimentos totais
Cenário 1
2014 7.699.926,54
2015 6.319.926,54
2016 6.319.926,54
2017 10.357.346,03
2018 16.415.912,67
2019 7.665.771,67
2020 7.665.771,67
2021 4.847.049,62
2022 10.793.006,14
2023 9.169.631,27
2024 5.795.306,56
2025 8.586.048,32
2026 0,00
2027 0,00
2028 0,00
2029 0,00
2030 0,00
2031 0,00
2032 0,00
2033 0,00
Total 101.635.623,57
AMEAÇAS
Não existência de recursos definidos para a execução das redes
separadoras;
Necessidade de intervenções nas ruas do Município para a execução
das redes coletoras;
Dificuldade, após a execução da rede coletora, da ligação dos
imóveis à rede coletora separadora executada devido à necessidade
de adequações internas (problemas financeiros) e/ou falta de
consciência ambiental;
Falta de cadastro do sistema de esgoto existente.
OPORTUNIDADES
Sistema de esgoto com estações elevatórias e estações de
tratamento de esgoto em operação (e em implantação);
Existência de aproximadamente 40% da população atendida com
redes separadoras e mais de 70% com o sistema de esgoto;
Busca de financiamentos, pela Prefeitura Municipal, para o sistema
de esgoto.
FONTES DE RECURSOS
FONTES DE RECURSOS
IMPLEMENTAÇÃO DE COBRANÇA AOS USUÁRIOS (SIST. DE ESGOTO);
ICMS ECOLÓGICO;
RECURSOS MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAIS.
TARIFA PROLAGOS
Classe Faixa de
consumo (m3)
Tarifa (R$)
Demais
Municípios Arraial do Cabo
Residencial
Social 2,35 1,29
0 a 10 4,74 2,57
11 a 15 6,21 3,37
16 a 25 9,95 5,35
26 a 35 11,93 6,47
36 a 45 14,33 7,78
46 a 55 17,59 9,53
56 a 65 22,34 12,19
> 65 25,41 13,84
Comercial
0 a 10 12,28 6,71
11 a 20 15,35 8,38
21 a 30 23,67 12,88
> 30 37,56 20,43
Industrial
0 a 20 23,58 12,80
21 a 30 29,90 16,24
> 30 37,56 20,43
Pública
0 a 20 6,63 3,57
21 a 30 9,97 5,46
> 30 15,53 8,46
COMPARATIVO INVESTIMENTOS x RECEITAS
Ano Investimentos totais Receitas (tarifa
Prolagos) Cenário 1
2014 7.699.926,54 3.799.146,72
2015 6.319.926,54 3.947.048,50
2016 6.319.926,54 4.100.094,70
2017 10.357.346,03 4.260.857,51
2018 16.415.912,67 4.428.050,83
2019 7.665.771,67 4.604.246,87
2020 7.665.771,67 4.786.873,42
2021 4.847.049,62 4.978.502,69
2022 10.793.006,14 5.468.507,73
2023 9.169.631,27 5.671.711,93
2024 5.795.306,56 5.806.752,69
2025 8.586.048,32 5.943.079,55
2026 0,00 6.084.550,82
2027 0,00 6.227.308,20
2028 0,00 6.375.209,98
2029 0,00 6.525.683,97
2030 0,00 6.680.016,27
2031 0,00 6.838.206,87
2032 0,00 6.998.969,68
2033 0,00 7.164.876,90
Total 101.635.623,57 110.689.695,84
DRENAGEM E MANEJO DE
ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
A construção de cenários permite a integração das ações
que atendam às questões financeiras, ecológicas, sociais
e tecnológicas, estabelecendo a percepção da evolução
do presente para o futuro.
CONSTRUÇÃO DOS CENÁRIOS
A geração dos cenários
permite antever um futuro
incerto e como este futuro
pode ser influenciado pelas
decisões propostas no
presente.
METODOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DOS CENÁRIOS
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO DOS CENÁRIOS
1. Elaboração do primeiro esboço do cenário desejado
(ideias, desejos, e utopias);
2. Listagem exaustiva e aleatória das ameaças,
oportunidades e incertezas;
3. Análise da consistência, aglutinando semelhantes,
identificando as mais críticas;
4. Formulação de esboço do cenário previsível
(tendência) resultado das ameaças e incertezas;
5. Aponte de prioridades e objetivos que conduziram ao
cenário normativo (possível e planejado);
6. Seleção de objetivos e ações prioritárias
Construção dos Cenários
MICRODRENAGEM
MACRODRENAGEM
DEFESA CIVIL GESTÃO DO
SISTEMA
HIDROLOGIA
1. Hidrologia
2. Microdrenagem
Item Ameaça Prioridade
VI Inexistência de regulamento com procedimentos para projeto, construção, operação e
manutenção do sistema de drenagem 15
15
Item Ameaça Prioridade
IV Impermeabilização elevada dos solos urbanos pela pavimentação de vias, calçadas,
telhados, pisos e pátios 25
VIII Inexistência de cadastro georreferenciado de redes pluviais 25
X Existência do sistema de tomada em tempo seco, operado pela Empresa ESAC,
utilizando a rede de drenagem de águas pluviais para coleta dos esgotos sanitários
15
XII Inexistência de redes de drenagem nos Distritos de Figueira e Monte Alto 15
XI
Mau dimensionamento das redes de micro e macrodrenagem, projetadas em épocas
passadas, sem considerar a atual expansão da malha urbana e aumento das áreas
impermeáveis
09
89
3. Macrodrenagem
4. Defesa Civil
Item Ameaça Prioridade
XIII Inexistência de Plano Diretor de Drenagem, definindo áreas de intervenção prioritária e
prazos de execução 25
25
Item Ameaça Prioridade
I Falta de mapeamento atualizado de áreas de risco de alagamentos e deslizamentos 25
IX Inexistência de Plano de Contingências de Proteção e Defesa Civil – PLANCON 25
50
5. Gestão do Sistema
Item Ameaça Prioridade
V Falta de um arranjo institucional especifico para a gestão de drenagem e manejo de
águas pluviais urbanas 25
VII Desmatamentos e ocupação desordenada de encostas e aterramento de brejais e
lagoas ocorridos na Zona Urbana e Distritos de Monte Alto e Figueira 15
III Crescimento acelerado nas últimas décadas da população residente e sazonal 15
II Inexistência de indicadores operacionais, econômico-financeiros, administrativos e de
qualidade do atual sistema de drenagem 09
64
Integração das Ameaças
PROGRAMAS, PROJETOS E
AÇÕES
PROGRAMA 1
OBJETIVO 1.1
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
40.000,00Revisão do Estudo de Chuvas Intensas
CÓDIGO
PROJETOS E AÇÕES
DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Hidrologia
Elaboração de estudo de chuvas intensas para o município, definindo indicadores de referência para os projetos de drenagem
Para se projetar a micro e macrodrenagem, torna-se imprescindível o conhecimento do estudo hidrológico da região, ou seja, a transformação de chuva
em vazão. Esse estudo deve ser feito levando em consideração o histórico de dados pluviométricos existentes na região, observando as características
fundamentais da chuva: intensidade, duração, frequência e distribuição. Com os dados obtidos, é necessário aplicação de um método de ajuste,
análise dos pluviogramas, seleção das precipitações, análise estatística das intensidades, e determinação da relação intensidade versus duração versus
frequência, para se chegar a equações que representem as chuvas intensas no município.
1. Estudo elaborado
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
Elaboração do Estudo de Chuvas
Intensas- Revisão do Estudo de Chuvas Intensas
LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Revisão do Estudo de Chuvas Intensas
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS
1.1.1 Elaboração do Estudo de Chuvas Intensas 120.000,00
1.1.2 40.000,00
Consórcio Intermunicipa l Lagos São João
Consórcio Intermunicipa l Lagos São João
PROGRAMA 1
OBJETIVO 1.2
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
Elaboração de Manual para Obras
de Drenagem- - -
PROJETOS E AÇÕES
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Manual elaborado
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Hidrologia
Elaboração de manual para obras de drenagem
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
As obras de microdrenagem existentes nos municípios da Região dos Lagos, geralmente estão vinculadas às obras de pavimentação. No entanto, falta às
Prefeituras uma estrutura para poder analisar os projetos e fiscalizar a execução dessas obras, seguindo normas técnicas específicas. Para tanto, deverá
ser elaborado um manual para padronizar as obras de drenagem, contemplando desde a fase de projetos até a execução das mesmas.
1.2.1 Elaboração de Manual para Obras de Drenagem 80.000,00
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
Consórcio Intermunicipal Lagos São João
PROGRAMA 2
OBJETIVO 2.1
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
Atualização do cadastro
Criação do cadastro com os dados levantados em
campo70.000,00
CÓDIGO
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Microdrenagem
Elaboração do cadastro georreferenciado da rede de microdrenagem do município
Dentre as principais carências do sistema de drenagem urbana e manejo das águas pluviais do município, destaca-se a falta de um cadastro
georreferenciado da rede de microdrenagem. O cadastro permite aos órgãos públicos fazer um planejamento exato das áreas com maior carência do
atendimento desses serviços, e ainda detectar os problemas pontuais da microdrenagem, como o entupimento da rede, sub-dimensionamento,
ligações de esgoto sanitário, obstruções, entre outros, além de ser ponto inicial para a elaboração do Plano Diretor de Drenagem. O cadastro deverá
conter informações sobre diâmetro da rede, comprimeto, tipo de material utilizado, localização georreferenciada das caixas de ligação, poços de visita
e outros componentes (com informações sobre cota de fundo e do terreno), declividade e ligações de esgoto sanitário. Quando da realização de novas
obras de drenagem, o cadastro deverá ser atualizado, incorporando novas informações ao banco de dados existente.
1. Cadastro elaborado
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
Elaboração do cadastro da rede de
microdrenagemAtualização do cadastro Atualização do cadastro
LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Atualização do cadastro
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS
2.1.1 Levantamento em campo 400.000,00
2.1.2
2.1.3 10.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00
Prefei tura Municipal
Prefei tura Municipal
Prefei tura Municipal
PROGRAMA 2
OBJETIVO 2.2
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
Elaboração de projeto de lei, e
implantação de sistemas de
captação de águas de chuva nos
prédios públicos e privados
Implantar sistema em 5 prédios
públicos da administração
municipal
Implantar sistema em 5 prédios públicos da
administração municipal
Implantar sistema em 5 prédios públicos da administração
municipal
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Número de construções (residenciais ou comerciais) com sistemas de aproveitamento de águas de chuva
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Microdrenagem
Incentivo ao aproveitamento das águas de chuva
FUN
DA
MEN
TAÇÃ
O
Atualmente, existem diversas tecnologias aplicadas à construção civil para realizar a captação e posterior utilização das águas de chuva. No entanto, os
municípios brasileiros carecem de incentivos para a utilização dessas tecnologias, que tem por objetivo minimizar o uso de água tratada (potável), para
fins menos nobres, como para vasos sanitários ou máquinas de lavar. Diversos estudos comprovam que a água de chuva é recomendada para esses usos.
Além disso, com a captação das águas de chuva nas próprias residências, diminui-se a quantidade de chuva escoada pelas vias e calçadas públicas,
diminuindo também o risco de alagamentos e outros problemas relacionados à drenagem urbana.
2.2.1
Elaborar projeto de lei incentivando a captação e
aproveitamento de águas de chuva em novas
construções
25.000,00 - -
2.2.1Implantar sistemas de captação de águas de chuva nos
prédios públicos da administração municipal- 100.000,00 100.000,00
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
Prefei tura Municipa l
Prefei tura Municipa l 100.000,00
-
PROGRAMA 2
OBJETIVO 2.3
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
Prefei tura Municipal2.3.1
Elaborar projeto de lei regulamentando a pavimentação
do município, com incentivo às tecnologias de
pavimento permeável
40.000,00
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Elaboração de projeto de lei
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Quilômetros de pavimentos permeáveis executados
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Microdrenagem
Criação de dispositivos legais para regulamentar a pavimentação no município
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO O município de Arrial do Cabo, no perímetro urbano da sede, predomina o uso de pavimentação asfáltica ou paralelepípedos. Já nos distritos, ainda
possui grande parte das vias públicas sem pavimentação asfáltica, predominando o uso de paralelepípedos, anti-pó, ou mesmo ruas em terra. Nos
últimos anos, foram realizadas diversas obras de mobilidade urbana, entre elas a pavimentação de ruas que ainda não possuíam essa infraestrutura. No
entanto, não há uma legislação municipal com padronização para essas obras, o que pode causar diversos problemas principalmente relacionados à
drenagem urbana. Atualmente já existem tecnologias de pavimentação permeável que permitem a passagem de água e ar através de seu material,
ajudando na prevenção de enchentes, recarga dos aquíferos subterrâneos e manutenção das vazões dos cursos d'água nas épocas de seca. Essas
tecnologias podem ser incentivadas pela Prefeitura, para as áreas de expansão urbanas.
PROGRAMA 2
OBJETIVO 2.4
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Metros de rede de drenagem com obras de reposição
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Microdrenagem
Obras de reposição da microdrenagem já existente
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
As redes de microdrenagem existentes no município foram em boa parte executadas juntamente com as obras de pavimentação das vias públicas,
muitos anos atrás. Como não há registros desses projetos na Prefeitura Municipal, e não há um cadastro atualizado da condição dessas redes, muitas
delas apresentam problemas de sub-dimensionamento e obstruções, e deverão passar por obras de reposição para não causar problemas de
alagamentos. À partir do cadastro da rede, deverão ser localizadas as áreas para realização das obras de intervenção. Prioritariamente, deverão ser feitas
intervenções nas localidades do Morro do Forno, Morro do Miranda, Brejo do Espinho, Lagoa Salgada, Rua São Francisco de Assis, Rua Vera Cruz (entre
Morro da Cabocla e Praia dos Anjos) e entorno da Lagoa da Prainha. Foram estimados os valores de 800m de obras de reposição da microdrenagem por
ano, ao custo de R$ 1.150,00/m, totalizando R$ 920.000,00/ano, valores que deverão ser confirmados durante a elaboração do Plano Diretor de Drenagem
Urbana.
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Elaboração de projetos Execução de obras de reposição Execução de obras de reposição Execução de obras de reposição
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
Prefei tura Municipal
2.4.2 Executar as obras projetadas - 4.600.000,00 4.600.000,00 4.600.000,00 Ministério das Cidades
2.4.1 Elaborar projetos para obras de reposição 75.000,00 - - -
PROGRAMA 2
OBJETIVO 2.5
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
*Valores serão estimados conforme os projetos de novos loteamentos forem elaborados
Iniciativa privada
2.5.2 Executar as obras projetadas * * * * Iniciativa privada
2.5.1Elaborar projetos para obras de drenagem em áreas de
expansão urbana* - - -
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Elaboração de projetos e
execução das obrasExecução das obras Execução das obras Execução das obras
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Quilômetros de redes de drenagem executadas em áreas de expansão urbana
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Microdrenagem
Obras de rede de microdrenagem para áreas de expansão urbanas
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
Além das obras de reposição das redes de drenagem já existentes, nas áreas de expansão urbanas deverão ser projetadas e executadas obras para
microdrenagem, como parte da infra-estrutura mínima para a ocupação dessas localidades, a cargo dos empreendedores
PROGRAMA 3
OBJETIVO 3.1
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
INEA
Prefei tura Municipal70.000,00
3.1.1 Elaborar o Plano Diretor de Drenagem Urbana 600.000,00 - - -
3.1.2
Elaboração do Plano Diretor de
Drenagem Urbana- Revisão do Plano
LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Revisão do Plano
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS
CÓDIGO
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
-
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Macrodrenagem
Elaboração do Plano Diretor de Drenagem Urbana
O Plano Diretor de Drenagem Urbana tem por objetivo criar mecanismos de gestão da infra-estrutura urbana, relacionados com o escoamento das
águas pluviais, dos rios e córregos em áreas urbanas. O Plano tem como principais produtos a regulamentação dos novos empreendimentos e planos
de controle estrutural e não estrutural para os impactos existentes nas bacias urbanas da cidade.
1. Plano Diretor de Drenagem Urbana elaborado
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
70.000,00Revisar o Plano -
PROGRAMA 3
OBJETIVO 3.2
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGOPOSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
Ministério das Cidades
Prefei tura Municipa l3.500.000,003.2.2 Manutenção dos canais e galerias de macrodrenagem 3.500.000,00 3.500.000,00
3.2.1Executar obras de recuperação dos canais e galerias de
macrodrenagem2.100.000,00
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Quilômetros de canais e galerias com obras de recuperação;
2. Quilômetros de canais e galerias com obras de manutenção.
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Macrodrenagem
Obras de recuperação e manutenção dos canais e galerias de macrodrenagem
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
Os canais e galerias de macrodrenagem existentes no município necessitam de manutenção constante, para evitar o acúmulo de sedimentos e de
materiais que possam dificultar o escoamento das águas pluviais. Quanto não há essa manutenção periódica, é necessária a realização de obras de
recuperação desses canais e galerias, com apoio de equipamentos e maquinários para desobstrução dos mesmos.
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
Execução de obras de
recuperação dos canais e galerias
de macrodrenagem
Manutenção dos canais e galerias Manutenção dos canais e galerias Manutenção dos canais e galerias
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PROGRAMA 4
OBJETIVO 4.1
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGOPOSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Defesa Civil
Atualização do cadastro de áreas de risco de alagamento
Durante a elaboração deste Plano Municipal de Saneamento Básico, foram levantadas as principais áreas com risco de alagamento e deslizamento de
Arraial do Cabo, juntamente com os técnicos da Prefeitura Municipal. O banco de dados gerado deverá ser atualizado pela Defesa Civil Municipal,
sempre que houver uma ocorrência de eventos adversos no município.
1. Acompanhamento da atualização do cadastro
FU
ND
AM
EN
TA
ÇÃ
O
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
Atualização do cadastro de áreas
de risco
Atualização do cadastro de áreas
de riscoAtualização do cadastro de áreas de risco
LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Atualização do cadastro de áreas de risco
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS
CÓDIGO
PROJETOS E AÇÕES
DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
Prefei tura Municipal4.1.1 Atualizar o cadastro de áreas de risco 20.000,00 20.000,00 30.000,00 40.000,00
PROGRAMA 4
OBJETIVO 4.2
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
Capacitação de 10 voluntários Capacitação de 10 voluntários Capacitação de 10 voluntários Capacitação de 10 voluntários
PROJETOS E AÇÕES
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Número de voluntários capacitados
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Defesa Civil
Capacitação de voluntários para a Defesa Civil
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
A Coordenadoria de Defesa Civil necessita do apoio de voluntários moradores de áreas de risco para alertar a população sobre a ocorrência de eventos
adversos. Com a capacitação, esses voluntários estarão preparados para auxiliar a população sobre quais ações deverão ser tomadas para minimizar os
impactos desses eventos.
4.2.1Cadastrar e capacitar 40 voluntários, moradores das
áreas de risco10.000,00 15.000,00 20.000,00
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
Prefei tura Municipal30.000,00
PROGRAMA 4
OBJETIVO 4.3
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Plano elaborado
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Defesa Civil
Elaboração do PLANCON
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
A Coordenadoria de Defesa Civil necessita elaborar o PLANCON - Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil, tendo em vista estabelecere definir
os elementos necessários para previnir e atender a população atingida por eventos adversos causados por inundações e/ou deslizamentos.
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Elaborar o PLANCON Atualização do Plano Atualização do Plano Atualização do Plano
PROJETOS E AÇÕES
Prefei tura Municipa l
4.3.2 Atualização do Plano - 15.000,00 15.000,00 15.000,00 Prefei tura Municipa l
4.3.1 Elaborar o PLANCON 40.000,00 - - -
PROGRAMA 4
OBJETIVO 4.4
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Sistema em funcionamento
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Defesa Civil
Instalação do sistema de controle e alerta de cheias
FUN
DA
MEN
TAÇÃ
O
O INEA assinou em 2013, acordo de Cooperação com o Ministério Italiano do Meio Ambiente e da Tutela do Território e do Mar (IMELS), cujo objetivo é
melhorar a gestão de risco de inundações e desmoronamentos no Estado do Rio de Janeiro, por meio de intercâmbio técnico-científico e análise de
casos dos procedimentos mais eficientes em ambos os países. O Projeto Flash - Sistema de Previsão e Prevenção aos Riscos de Inundação e
Escorregamentos -, que tem o apoio do Fórum das Américas, é parte do programa de cooperação que busca melhorar a análise de riscos, as previsões, os
sistemas de alarme, planejamento e agilidade nas respostas aos desastres naturais. O projeto visa a melhorar o atual sistema estadual de
monitoramento do Inea, através do seu Centro de Controle Operacional (CCO), que integra várias informações relativas à qualidade do ar, das águas,
incêndios florestais, acidentes com cargas perigosas e desastres naturais, com o Alerta de Cheias. O projeto prevê ainda a adoção de uma estrutura de
previsão, alarme e resposta em caso de deslizamentos e inundações ligada a redes de televisão, WEB e redes sociais para avisar a população sobre
possíveis riscos e orientar as equipes de Defesa Civil. Para aumentar a eficiência do sistema antecipando informações e possibilitando a prevenção, o
Inea está adquirindo dois radares meteorológicos para acrescentar ao seu sistema no início de 2014, que permitirão a vigilância contínua e em tempo real
das precipitações em todo o território estadual e cuja previsão é de que esteja em operação em dezembro deste ano. Como principal beneficiário, o
município deverá dar apoio à implementação do sistema, e auxiliar no monitoramento local dos dados.
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
POSSÍVEIS FONTES
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Implantar sistema de alerta de
cheias- - -
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
INEA
4.4.2 Apoio local à manutenção do sistema - 50.000,00 50.000,00 50.000,00 Defesa Civi l Municipa l
4.4.1 Instalar o sistema de controle e alerta de cheias - - - -
PROGRAMA 5
OBJETIVO 5.1
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
*Valores a serem definidos quando da criação da SMSB e UGPLAN
CÓDIGO
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Gestão do Sistema
Criação da Secretaria Municipal de Saneamento Básico
A Politíca Nacional de Saneamento Básico, no PLANSAB, define a necessidade de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico, a cargo dos
Municipios, titulares dos serviços de saneamento básico, podendo delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos
Termos do art. 211 da Constituição Federal e da Lei Nº 11.107/2005. No caso de Arraial do Cabo, os projetos de drenagem urbana estão vinculadas à
Secretaria Municipal de Obras, e a execução das obras à cargo da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, porém não há uma coordenadoria
específica nas duas secretarias. A criação de uma Secretaria Municipal de Saneamento Básico - SMSB, trará ao Município a possibilidade de melhor
organizar e fiscalizar os seviços de saneamento básico (água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos). Criar dentro da SMSB, a UGPLAN, Unidade de
Gerenciamento do Plano Municipal de Saneamento Básico e dos Planos Setoriais.
1. Criar a Secretaria Municipal de Saneamento Básico - SMSB
2. Criar a UGPLAN
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
Criar a SMSB e UGPLAN Acompanhar e Fiscalizar Acompanhar e Fiscalizar
LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Acompanhar e Fiscalizar
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS
PROJETOS E AÇÕES
DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
* Prefei tura Municipal
Prefei tura Municipal5.1.1Encaminhar à Câmara Municipal minuta de Lei para
criação da SMSB
5.1.2 Implantar a SMSB e criar a UGPLAN * * *
5.000,00 - - -
PROGRAMA 5
OBJETIVO 5.2
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
Elaboração de projeto de lei
exigindo obras de
microdrenagem para novas
ocupações urbanas e implantar
medidas mitigadoras
Incentivo às medidas mitigadoras Incentivo às medidas mitigadoras Incentivo às medidas mitigadoras
PROJETOS E AÇÕES
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Criar mencanismos legais em áreas de expansão;
2. Incentivar medidas de mitigação/retenção das águas da chuva
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Gestão do Sistema
Criação de mecanismos legais para obras de drenagem em novas ocupações urbanas
FUN
DA
MEN
TAÇÃ
O
O incentivo à criação de áreas de expansão no município deve conter mecanismos legais exigindo a execuação de obras de microdrenagem urbana, para
evitar futuros problemas relacionados à alagamentos, inundação e outros decorrentes da falta de redes de drenagem, incentivando a implantação de
dispositivos para infiltração das águas pluviais no solo, implantar telhados para armazenamento, implantar pisos drenantes, reservatórios para
acumulação das águas de chuva, entre outros
5.2.1 Elaborar projeto de lei 10.000,00
5.2.2Incentivar a implantação de medidas de
mitigação/retenção de águas de chuva20.000,00 40.000,00 60.000,00 80.000,00
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
Prefei tura Municipa l
Prefei tura Municipa l
PROGRAMA 5
OBJETIVO 5.3
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
1. Criar o Sistema Municipal de Informações de Saneamento Básico, específico para a drenagem e o manejo das águas pluviais urbanas
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
Gestão do Sistema
Criação do Sistema Municipal de Informações de Saneamento Básico
FUN
DA
MEN
TAÇ
ÃO
Para um melhor controle sobre os indicadores do saneamento básico no município, deverá ser criado um sistema de informações de saneamento
municipal, contendo indicadores operacionais, econômico-financeiros, administrativos e de qualidade, para os sistemas de abastecimento de água,
esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais e limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos
CÓDIGO DESCRIÇÃOPRAZOS/INVESTIMENTOS (R$)
POSSÍVEIS FONTES DE RECURSOS
METAS
IMEDIATA - ATÉ 3 ANOS CURTO PRAZO - 4 A 9 ANOS MÉDIO PRAZO - 10 A 15 ANOS LONGO PRAZO - 16 A 20 ANOS
Criar o SMISB Atualizar os dados Atualizar os dados Atualizar os dados
PROJETOS E AÇÕES
Prefei tura Municipa l
5.3.2 Atualizar o SMISB - 25.000,00 25.000,00 25.000,00 Prefei tura Municipa l
5.3.1Criar o Sistema Municipal de Informações de
Saneamento Básico48.000,00 - - -
Cronograma Financeiro
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
1.1.1 120.000,00R$ - - -
1.1.2 - - 40.000,00R$ 40.000,00R$
soma 120.000,00R$ -R$ 40.000,00R$ 40.000,00R$
total
1.2.1 80.000,00R$ - - -
soma 80.000,00R$ -R$ -R$ -R$
total
soma 200.000,00R$ -R$ 40.000,00R$ 40.000,00R$
total
1.
Hid
rolo
gia
280.000,00R$
1.2 Elaboração de manual
para obras de drenagem
200.000,00R$
1.1 Elaboração de estudo de
chuvas intensas para o
município, definindo
indicadores de referência
80.000,00R$
TOTAL DE INVESTIMENTOS
NECESSÁRIOS
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
PROGRAMA OBJETIVO CÓD.PRAZOS
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
2.1.1 400.000,00R$ - - -
2.1.2 70.000,00R$ - - -
2.1.3 10.000,00R$ 30.000,00R$ 30.000,00R$ 30.000,00R$
soma 480.000,00R$ 30.000,00R$ 30.000,00R$ 30.000,00R$
total
2.2.1 25.000,00R$ - - -
2.2.2 - 100.000,00R$ 100.000,00R$ 100.000,00R$
soma 25.000,00R$ 100.000,00R$ 100.000,00R$ 100.000,00R$
total
2.3.1 40.000,00R$ - - -
soma 40.000,00R$ -R$ -R$ -R$
total
2.4.1 75.000,00R$ - - -
2.4.2 - 4.600.000,00R$ 4.600.000,00R$ 4.600.000,00R$
soma 75.000,00R$ 4.600.000,00R$ 4.600.000,00R$ 4.600.000,00R$
total
2.5.1 - - - -
2.5.2 - - - -
soma -R$ -R$ -R$ -R$
total
soma 620.000,00R$ 4.730.000,00R$ 4.730.000,00R$ 4.730.000,00R$
total
570.000,00R$
2.2 Incentivo ao
aproveitamento das águas de
chuva325.000,00R$
2.3 Criação de dispositivos
legais para regulamentar a
pavimentação no município 40.000,00R$
2. M
icro
dre
na
gem
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
PROGRAMA OBJETIVO CÓD.PRAZOS
2.1 Elaboração do cadastro
georreferenciado da rede de
microdrenagem do município
2.4 Obras de reposição da
microdrenagem já existente
13.875.000,00R$
2.5 Obras de rede de
microdrenagem para áreas
de expansão urbanas-R$
TOTAL DE INVESTIMENTOS
NECESSÁRIOS 14.810.000,00R$
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
3.1.1 600.000,00R$ - - -
3.1.2 - - 70.000,00R$ 70.000,00R$
soma 600.000,00R$ -R$ 70.000,00R$ 70.000,00R$
total
3.2.1 2.100.000,00R$ - - -
3.2.2 - 3.500.000,00R$ 3.500.000,00R$ 3.500.000,00R$
soma 2.100.000,00R$ 3.500.000,00R$ 3.500.000,00R$ 3.500.000,00R$
total
soma 2.700.000,00R$ 3.500.000,00R$ 3.570.000,00R$ 3.570.000,00R$
total
740.000,00R$
3.2 Manutenção dos canais e
galerias de macrodrenagem
12.600.000,00R$
13.340.000,00R$
TOTAL DE INVESTIMENTOS
NECESSÁRIOS
3.1 Elaboração do Plano
Diretor de Drenagem Urbana
3. M
acro
dre
nag
em
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
PROGRAMA OBJETIVO CÓD.PRAZOS
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
4.1.1 20.000,00R$ 20.000,00R$ 30.000,00R$ 40.000,00R$
soma 20.000,00R$ 20.000,00R$ 30.000,00R$ 40.000,00R$
total
4.2.1 10.000,00R$ 15.000,00R$ 20.000,00R$ 30.000,00R$
soma 10.000,00R$ 15.000,00R$ 20.000,00R$ 30.000,00R$
total
4.3.1 40.000,00R$ - - -
4.3.2 - 15.000,00R$ 15.000,00R$ 15.000,00R$
soma 40.000,00R$ 15.000,00R$ 15.000,00R$ 15.000,00R$
total
4.4.1 - - - -
4.4.2 - 50.000,00R$ 50.000,00R$ 50.000,00R$
soma -R$ 50.000,00R$ 50.000,00R$ 50.000,00R$
total
soma 70.000,00R$ 100.000,00R$ 115.000,00R$ 135.000,00R$
total
4. D
efe
sa C
ivil
150.000,00R$
TOTAL DE INVESTIMENTOS
NECESSÁRIOS
4.1 Atualização do cadastro
de áreas de risco de
alagamento
4.4 Instalação do sistema de
controle e alerta de cheias
420.000,00R$
110.000,00R$
4.2 Elaboração de um Plano
de Conscientização
Ambiental 75.000,00R$
4.3 Elaboração do PLANCON
85.000,00R$
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
PROGRAMA OBJETIVO CÓD.PRAZOS
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
5.1.1 5.000,00R$ - - -
5.1.2 - - - -
soma 5.000,00R$ -R$ -R$ -R$
total
5.2.1 10.000,00R$ - - -
5.2.2 20.000,00R$ 40.000,00R$ 60.000,00R$ 80.000,00R$
soma 30.000,00R$ 40.000,00R$ 60.000,00R$ 80.000,00R$
total
5.3.1 48.000,00R$ - - -
5.3.2 - 25.000,00R$ 25.000,00R$ 25.000,00R$
soma 48.000,00R$ 25.000,00R$ 25.000,00R$ 25.000,00R$
total
soma 83.000,00R$ 65.000,00R$ 85.000,00R$ 105.000,00R$
total
MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO - PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
DRENAGEM E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS URBANAS
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
PROGRAMA OBJETIVO CÓD.PRAZOS
TOTAL DE INVESTIMENTOS
NECESSÁRIOS 338.000,00R$
5. G
estã
o d
o S
iste
ma
5.1 Criação da Secretaria
Municipal de Saneamento
Básico5.000,00R$
5.2 Criação de mecanismos
legais para obras de
drenagem em novas
ocupações urbanas 210.000,00R$
5.3 Criação do Sistema
Municipal de Informações de
Saneamento Básico123.000,00R$
IMEDIATO CURTO MÉDIO LONGO
1. Hidrologia 200.000,00R$ -R$ 40.000,00R$ 40.000,00R$
2. Microdrenagem 620.000,00R$ 4.730.000,00R$ 4.730.000,00R$ 4.730.000,00R$
3. Macrodrenagem 2.700.000,00R$ 3.500.000,00R$ 3.570.000,00R$ 3.570.000,00R$
4. Defesa Civil 70.000,00R$ 100.000,00R$ 115.000,00R$ 135.000,00R$
5. Gestão do Sistema 83.000,00R$ 65.000,00R$ 85.000,00R$ 105.000,00R$
Soma 3.673.000,00R$ 8.395.000,00R$ 8.540.000,00R$ 8.580.000,00R$
TOTAL
PROGRAMA
QUADRO-RESUMO DO CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
29.188.000,00R$
PRAZOS
Sustentabilidade Econômico-Financeira
Para o atendimento do Art. 29, Capítulo IV da Lei 11.445/2007, que exige a
sustentabilidade econômico-financeira mediante remuneração pela cobrança dos
serviços, sugere-se como principal proposição a implantação da taxa de drenagem.
• Para o cálculo da mesma, propõe-se a definição do volume de chuva precipitado
no ano sobre uma área limitada pelo perímetro urbano;
• Deste valor, retira-se 50%, considerado como área pública (sistema viário,
praças, etc.);
• Estima-se o valor dos investimentos anuais, e divide pela área total;
• Multiplica-se o valor pela metragem de cada lote.
Pela proposta, a taxa será reduzida em função do coeficiente de infiltração de cada
terreno.
LIMPEZA URBANA E
MANEJO DE RESÍDUOS
SÓLIDOS
METODOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DOS CENÁRIOS
PRODUÇÃO
/REDUÇÃO DE
RESÍDUOS
GESTÃO INTEGRADA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DISPOSIÇÃO FINAL
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO DOS CENÁRIOS
Após definir os valores de prioridades, as ameaças elencadas do
Município de Arraial do Cabo foram agrupadas em quatro itens: Gestão
integrada , Produção/Redução de Resíduos, Disposição Final e Educação
Ambiental.
PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
CENÁRIO PREVISÍVEL: Se permanecer como está
hoje
X CENÁRIO NORMATIVO: Alcance das metas do
PLANARES
Metas PLANARES Plano de Metas (Região Sudeste)
2015 2015 2023 2027 2031 Redução dos resíduos recicláveis
secos dispostos em aterro, com base
na caracterização nacional em 2013
30% 37% 42% 45% 50%
Redução dos resíduos úmidos
dispostos em aterro, com base na
caracterização nacional em 2013
25% 35% 45% 50% 55%
PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
PROJEÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS
DIANTE DOS CENÁRIOS
ELENCADOS FORAM PROPOSTOS
PROGRAMAS, METAS E AÇÕES
INVESTIMENTOS PROGRAMA
PRODUÇÃO/REDUÇÃO DE RESÍDUOS
INVESTIMENTOS PROGRAMA DISPOSIÇÃO FINAL
INVESTIMENTOS PROGRAMA GESTÃO INTEGRADA
INVESTIMENTOS PROGRAMA GESTÃO INTEGRADA
INVESTIMENTOS PROGRAMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA
Com a implantação dos programas como:
Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis;
Coleta Seletiva de Resíduos Orgânicos;
Remediação do antigo lixão;
Calcular a taxa de Manejo de RSU;
Este cenário pode ser modificado, para garantir a
sustentabilidade do sistema como preconiza a Lei
nº11.445/2007 e seu Decreto Regulamentador
nº 7.217/2010.
SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA
RECOMENDAÇÕES
1. Institucionalização da Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis
RECOMENDAÇÕES
2. Reformulação e complementação do sistema de Acondicionamento,
Coleta, Transporte e Destinação Final de Resíduos Domésticos/Comerciais
RECOMENDAÇÕES
3.Coleta Seletiva de Materiais Orgânicos
RECOMENDAÇÕES
4. Implantação de ECOPONTOS
ANÁLISE INSTITUCIONAL REGIONAL
Prestação de Serviços
2010 - Contratos de concessões
(Sindicato Nacional das
Concessionários Privadas
de Serviços Públicos de
Água e Esgoto)
229 Municípios
13 Estados
16,30 milhões de
habitantes
11,3% da
população urbana
Comitê da Bacia Hidrográfica Lagos –
São João (Lei Estadual Nº3.239/1999).
Consórcio Intermunicipal para Gestão Ambiental
das Bacias da Região dos Lagos, do Rio São
João e Zonas Costeiras (CILSJ).
Agência Estadual Reguladora de Energia e Saneamento (AGENERSA).
Fluxograma - Governo do Estado
do Rio de Janeiro, Municípios,
Agência Reguladora, Consórcio
Intermunicipal, Comitê da Bacia e
Concessionárias.
ANÁLISE JURÍDICA
Consórcio Ambiental Lagos – São João
• Associação Civil sem fins lucrativos, não visa a implantação de
uma gestão dos serviços de saneamento básico de forma
compartilhada com o Governo do Estado e os Municípios da
Região.
Decisão do Supremo Tribunal Federal
- Julgamento da ADI 1842, (Ação Direta de Inconstitucionalidade)
Gestão dos Serviços de Saneamento Básico deve ser
compartilhada entre Estados e Municípios em Regiões
Metropolitanas e Microregião.
Consórcio público entre entes federados
- Não podem participar entidades privadas ou da administração indireta.
- Objetivos de interesse comum: SANEAMENTO BÁSICO
CONSÓRCIO PÚBLICO PARA A GESTÃO DO SANEAMENTO BÁSICO DA REGIÃO DOS
LAGOS/RJ
Modelo Institucional Municipal
Criação de Secretaria Municipal de Saneamento
- Unidade Municipal de Gerenciamento do Plano Municipal de Saneamento Básico – UGPLAN/PMSB
- Unidade Regional de Gerenciamento dos Planos Municipais de Saneamento Básico.
Produtos à disposição no site:
www.pmsblsj.wordpress.com
Consultas e contribuições: