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Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidade Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta Município de Vila Velha (ES) Vila Velha - ES Outubro, 2019

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Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidade

Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

Município de Vila Velha (ES)

Vila Velha - ES

Outubro, 2019

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FICHA TÉCNICA DO PROJETO DE ELABORAÇÃO DO PLANO

MUNICIPAL DE MOBILIDADE E ACESSIBILIDADE DE VILA VELHA/ES

MAX FREITAS MAURO FILHO Prefeito CAROLINE JABOUR DE FRANÇA Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade LILIAN MIRANDA DAMASCENO Subsecretário de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade LUIZ GONZAGA PIMENTEL FRAGA JUNIOR Gerente do Projeto JEFFERSON MIRANDA PIMENTEL Fiscal da Execução Contrato de Prestação de Serviços nº 071/2016, assinado em 24 de junho de 2016. Processo PMVV nº 73.147/2014. Projeto custeado com recursos do Orçamento Geral da União, através do Contrato de Repasse nº 809186/2014/MCIDADES, tendo por interveniente a Caixa Econômica Federal.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 8

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 10

1.1 O Plano de Mobilidade e Acessibilidade Urbana...................................................................................... 10

1.2 Processo Metodológico ............................................................................................................................ 12

2 DIRETRIZES .......................................................................................................................................................... 15

2.1 Sistema de Circulação de Pessoas a Pé .................................................................................................... 15 2.1.1 Incentivo a andabilidade .................................................................................................................................... 15 2.1.2 Condições de andabilidade ................................................................................................................................ 16 2.1.3 Infraestrutura das calçadas ................................................................................................................................ 16

2.2 Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo ........................................................................... 17 2.2.1 Demanda anual transportada ............................................................................................................................ 17 2.2.2 Condições dos Pontos de Embarque e Desembarque ....................................................................................... 17 2.2.3 Cobertura do atendimento do transporte coletivo ............................................................................................ 18 2.2.4 Priorização do transporte coletivo ..................................................................................................................... 18 2.2.5 Sistema de Informação ao Usuário do Transporte Coletivo ............................................................................... 19 2.2.6 Gestão do transporte coletivo............................................................................................................................ 19 2.2.7 Integração física entre modos de transporte ..................................................................................................... 20 2.2.8 Integração tarifária dos sistemas ....................................................................................................................... 20 2.2.9 Serviços Fretados e Transporte Escolar .............................................................................................................. 21

2.3 Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual .......................................................... 21 2.3.1 Nova Hierarquização Viária ................................................................................................................................ 21 2.3.2 Descontinuidades viárias .................................................................................................................................... 22 2.3.3 Fluidez e Segurança Viária .................................................................................................................................. 23 2.3.4 Estacionamento em via pública.......................................................................................................................... 23 2.3.5 Estacionamento em áreas privadas ................................................................................................................... 24 2.3.6 Pavimentação deteriorada ................................................................................................................................. 24 2.3.7 Sinalização deteriorada ...................................................................................................................................... 25 2.3.8 Transporte individual ......................................................................................................................................... 25

2.4 Sistema de Circulação de Pessoas em Bicicletas ...................................................................................... 26 2.4.1 Conectividade das ciclovias ................................................................................................................................ 26 2.4.2 Estrutura cicloviária de apoio ............................................................................................................................. 26 2.4.3 Segurança cicloviária .......................................................................................................................................... 27 2.4.4 Intermodalidade cicloviária ................................................................................................................................ 27 2.4.5 Bicicletas compartilhadas ................................................................................................................................... 28

2.5 Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias ...................................................................................... 28 2.5.1 Vagas de carga e descarga e operações de carga e descarga de residenciais.................................................... 28 2.5.2 Vagas de carga e descarga e operações de carga e descarga comerciais .......................................................... 29 2.5.3 Excesso de veículos de carga e descarga ............................................................................................................ 29 2.5.4 Informações sobre o transporte de cargas ........................................................................................................ 30 2.5.5 Planos Logísticos................................................................................................................................................. 30 2.5.6 Implantação de Centros de Consolidação Urbanos (CCU’s) ............................................................................... 31 2.5.7 Veículos individuais de transporte de Carga não motorizados - “Catadores e Carroceiros” e elétricos ............ 31

2.6 Gestão Institucional .................................................................................................................................. 32 2.6.1 Integração das ações de mobilidade urbana ...................................................................................................... 32 2.6.2 Sistema de Mobilidade Não Motorizada ............................................................................................................ 32 2.6.3 Câmara Temática de Mobilidade Urbana no Conselho Municipal da Cidade (CONCIDADE) ............................. 33 2.6.4 Acidentes de Trânsito ......................................................................................................................................... 33 2.6.5 Educação para o Trânsito ................................................................................................................................... 34 2.6.6 Fiscalização da Mobilidade ................................................................................................................................. 34 2.6.7 Sustentabilidade Ambiental ............................................................................................................................... 35

3 AÇÕES .................................................................................................................................................................. 36

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3.1 Gestão Institucional .................................................................................................................................. 36 3.1.1 Gestão Interna .................................................................................................................................................... 36 3.1.2 Gestão Externa ................................................................................................................................................... 40

3.2 Sistema de Circulação de Pessoas a Pé .................................................................................................... 42 3.2.1 Áreas Ambientais ............................................................................................................................................... 42 3.2.2 Parklet ................................................................................................................................................................ 43 3.2.3 Calçadas .............................................................................................................................................................. 44

3.3 Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo ........................................................................... 49 3.3.1 Atração de demanda para o ônibus ................................................................................................................... 49 3.3.2 Conforto e segurança aos usuários .................................................................................................................... 51 3.3.3 Reestruturação do sistema ................................................................................................................................ 53 3.3.4 Priorização do transporte público ...................................................................................................................... 55 3.3.5 Informações aos usuários ................................................................................................................................... 57 3.3.6 Gestão do sistema de ônibus ............................................................................................................................. 58 3.3.7 Integração .......................................................................................................................................................... 59 3.3.8 Serviços Fretados e Transporte Escolar .............................................................................................................. 62

3.4 Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual .......................................................... 63 3.4.1 Planejamento Urbano ........................................................................................................................................ 63 3.4.2 Infraestrutura viária ........................................................................................................................................... 64 3.4.3 Estacionamento em Via Pública ......................................................................................................................... 73 3.4.4 Táxi e Transporte por aplicativo ......................................................................................................................... 74

3.5 Sistema de Circulação de Pessoas em Bicicletas ...................................................................................... 76 3.5.1 Ciclistas e Ciclovia ............................................................................................................................................... 76

3.6 Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias ...................................................................................... 83 3.6.1 Empreendimentos Logísticos ............................................................................................................................. 84 3.6.2 Operação Logística ............................................................................................................................................. 85 3.6.3 Gestão Logística.................................................................................................................................................. 86 3.6.4 Planejamento Logístico ...................................................................................................................................... 87

4 PLANOS E PROGRAMAS ....................................................................................................................................... 92

4.1 Plano de Fortalecimento do Órgão Gestor do Transporte e Mobilidade ................................................. 92 4.1.1 Programa de Aprimoramento Técnico-Institucional .......................................................................................... 92

4.1.1.1 Objetivo......................................................................................................................................................... 92 4.1.1.2 Ações ............................................................................................................................................................. 92

4.1.2 Programa de Avaliação e Gestão de Impactos de Empreendimentos ............................................................... 93 4.1.2.1 Objetivo......................................................................................................................................................... 93 4.1.2.2 Ações ............................................................................................................................................................. 93

4.2 Plano de Melhorias e Incentivo para o transporte não motorizado ........................................................ 94 4.2.1 Programa de Acessibilidade e Padronização de Calçadas .................................................................................. 94

4.2.1.1 Objetivo......................................................................................................................................................... 94 4.2.1.2 Ações ............................................................................................................................................................. 94

4.2.2 Programa de Melhoria de Segurança e Conforto do Modo a Pé ....................................................................... 95 4.2.2.1 Objetivo......................................................................................................................................................... 95 4.2.2.2 Ações ............................................................................................................................................................. 95 4.2.2.3 Áreas Prioritárias para Implantação ............................................................................................................. 95

4.2.3 Programa de Melhoria da Circulação de Pessoas em Bicicletas ........................................................................ 97 4.2.3.1 Objetivo......................................................................................................................................................... 97 4.2.3.2 Ações ............................................................................................................................................................. 97 4.2.3.3 Rede Cicloviária Proposta ............................................................................................................................. 98

4.2.4 Programa de Estruturação de Modos Complementares de Transporte .......................................................... 104 4.2.4.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 104 4.2.4.2 Ações ........................................................................................................................................................... 104

4.3 Plano de Melhorias para Transporte Coletivo ........................................................................................ 105 4.3.1 Programa de Reestruturação do Transporte Coletivo ..................................................................................... 106

4.3.1.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 106 4.3.1.2 Ações ........................................................................................................................................................... 106

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4.3.2 Programa de Requalificação Física do Transporte Coletivo ............................................................................. 107 4.3.2.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 107 4.3.2.2 Ações ........................................................................................................................................................... 107

4.3.3 Programa de Reorganização Operacional do Transporte Coletivo .................................................................. 108 4.3.3.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 108 4.3.3.2 Ações ........................................................................................................................................................... 108

4.3.4 Programa de Informação e Qualidade do Transporte Coletivo ....................................................................... 108 4.3.4.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 108 4.3.4.2 Ações ........................................................................................................................................................... 108

4.3.5 Programa de Reestruturação do Serviço de Transporte Fretado e Transporte Escolar ................................... 109 4.3.5.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 109 4.3.5.2 Ações ........................................................................................................................................................... 109

4.4 Plano de Melhoria do Transporte Motorizado Individual ...................................................................... 110 4.4.1 Programa de Reordenamento e Expansão do Sistema Viário Municipal ......................................................... 110

4.4.1.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 110 4.4.1.2 Ações ........................................................................................................................................................... 110 4.4.1.3 Intervenções prioritárias – Cenário de Investimento Prioritário ................................................................. 111

4.4.2 Programa de Segurança e Redução de Acidentes ............................................................................................ 113 4.4.2.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 113 4.4.2.2 Ações ........................................................................................................................................................... 113

4.4.3 Programa de Desestímulo ao Uso do Transporte Motorizado Individual ........................................................ 113 4.4.3.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 113 4.4.3.2 Ações ........................................................................................................................................................... 113

4.4.4 Programa de Melhoria da Fluidez Viária .......................................................................................................... 114 4.4.4.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 114 4.4.4.2 Ações ........................................................................................................................................................... 114

4.4.5 Programa de Reorganização Técnico-Operacional do Transporte Privado Individual ..................................... 114 4.4.5.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 114 4.4.5.2 Ações ........................................................................................................................................................... 114

4.4.6 Programa de Gestão da Manutenção da Infraestrutura Viária ........................................................................ 115 4.4.6.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 115 4.4.6.2 Ações ........................................................................................................................................................... 115

4.4.7 Programa de Gestão da Sinalização ................................................................................................................. 115 4.4.7.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 115 4.4.7.2 Ações ........................................................................................................................................................... 116

4.4.8 Programa de Gestão de Estacionamentos ....................................................................................................... 116 4.4.8.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 116 4.4.8.2 Ações ........................................................................................................................................................... 116

4.5 Plano de Circulação de Cargas e Mercadorias........................................................................................ 117 4.5.1 Programa de Reestruturação da Logística Urbana ........................................................................................... 117

4.5.1.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 117 4.5.1.2 Ações ........................................................................................................................................................... 117

4.5.2 Programa de Gestão, Avaliação e Monitoramento da Logística Urbana ......................................................... 118 4.5.2.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 118 4.5.2.2 Ações ........................................................................................................................................................... 118

4.5.3 Programa de Melhoria da Logística da Região Portuária de Vila Velha ........................................................... 118 4.5.3.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 118 4.5.3.2 Ações ........................................................................................................................................................... 118

4.6 Plano de Sustentabilidade Ambiental e Energética ............................................................................... 119 4.6.1 Objetivo ............................................................................................................................................................ 119 4.6.2 Ação .................................................................................................................................................................. 119

4.7 Plano de Reestruturação Viária .............................................................................................................. 119 4.7.1 Plano de Hierarquização Viária ........................................................................................................................ 119

4.7.1.1 Objetivo....................................................................................................................................................... 119 4.7.1.2 Ação ............................................................................................................................................................ 119 4.7.1.3 Hierarquização Proposta ............................................................................................................................ 119

4.7.2 Plano de Alinhamento ...................................................................................................................................... 123

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4.7.2.1 Novas vias ................................................................................................................................................... 123 4.7.2.2 Vias consolidadas ........................................................................................................................................ 127

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Intervenções propostas – Cenário de Investimento Prioritário – Horizonte 2026 ........................................ 66

Tabela 2: Ciclovias e ciclofaixas de Vila Velha ................................................................................................................... 99

Tabela 3: Intervenções propostas – Cenário de Investimento Prioritário – Horizonte 2026 ...................................... 112

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Intervenções – Cenário de Investimento Prioritário ......................................................................................... 66

Figura 2: Rede Cicloviária proposta .................................................................................................................................... 78

Figura 3: Áreas Ambientais – Região Ibes .......................................................................................................................... 96

Figura 4: Áreas Ambientais – Região Cobilândia ............................................................................................................... 96

Figura 5: Vias de Pedestre/Áreas de Convivência – Região Centro ................................................................................. 97

Figura 6: Rede Cicloviária proposta .................................................................................................................................. 103

Figura 7: Intervenções – Cenário de Investimento Prioritário ....................................................................................... 111

Figura 8: Hierarquização Viária Proposta - zoom norte .................................................................................................. 121

Figura 9: Hierarquização Viária Proposta - zoom sul ...................................................................................................... 122

Figura 10: Vias de Nível 1 – Proposta de Croqui 1 .......................................................................................................... 124

Figura 11: Vias de Nível 1 – Proposta de Croqui 2 .......................................................................................................... 124

Figura 12: Vias de Nível 2 – Proposta de Croqui 1 .......................................................................................................... 125

Figura 13: Vias de Nível 2 – Proposta de Croqui 2 .......................................................................................................... 125

Figura 14: Vias de Nível 3 – Proposta de Croqui 1 .......................................................................................................... 125

Figura 15: Vias de Nível 3 – Proposta de Croqui 2 .......................................................................................................... 126

Figura 16: Vias de Nível 3 – Proposta de Croqui 3 .......................................................................................................... 126

Figura 17: Vias de Nível 4 – Proposta de Croqui 1 .......................................................................................................... 126

Figura 18: Vias de Nível 4 – Proposta de Croqui 1 .......................................................................................................... 127

Figura 19: Vias de Nível 2 – Proposta de Croqui 1 .......................................................................................................... 127

Figura 20: Vias de Nível 2 – Proposta de Croqui 2 .......................................................................................................... 128

Figura 21: Vias de Nível 3 – Proposta de Croqui 1 .......................................................................................................... 128

Figura 22: Vias de Nível 3 – Proposta de Croqui 2 .......................................................................................................... 129

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APRESENTAÇÃO

A Política Nacional de Mobilidade Urbana, instituída pela Lei n. 12.587, de 3 (três) de janeiro de 2012, tem por

objetivo contribuir para o acesso universal à cidade, o fomento e a concretização das condições que contribuam

para a efetivação dos princípios, objetivos e diretrizes da política de desenvolvimento urbano, por meio do

planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana.

A elaboração do Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidade supõe a análise dos meios de deslocamentos

que ocorrem ou têm impactos na circulação dentro do município, assim como a necessidade de infraestrutura

associada aos diversos meios, no intuito de identificar e planejar ações de melhoria do Sistema de Mobilidade

Urbana local.

O presente documento apresenta o Relatório do Plano de Melhoria da Oferta que integra o sexto produto da

quarta etapa de elaboração do Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidade de Vila Velha – PLANMOB VILA

VELHA, conforme definido no Plano de Trabalho.

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EMPRESAS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO

Empresa: Locale Trânsito e Transporte

Endereço: Rua Alberto Cintra, 161 / 1001, B. União – CEP: 31.160-370. Belo Horizonte – MG

Telefax: (31) 2551-0088

Responsável: Paulo Rogério da Silva Monteiro

E-mail: [email protected]

Empresa: Myr Projetos Estratégicos e Consultoria Ltda.

Endereço: Rua Centauro, 231 – CEP: 30.360-310. Belo Horizonte – MG

Telefax: (31) 3245-6141

Responsável: Sergio Myssior

E-mail: [email protected]

EQUIPE TÉCNICA

Nome Formação Função Conselho Profissional

Paulo Rogério Monteiro Engenharia Civil Engenharia de Transportes

Coordenação Geral CREA MG 84.369/D

Sergio Myssior Arquitetura e Urbanismo, Esp. Planejamento Urbano CAU MG A25235-2

Kleber dos Santos Menezes Engenharia Civil Sistema Viário CREA MG 83.064/D

Marina G. Paes de Barros Ciências Sociais, Me. Mobilização, eventos participativos, planejamento urbano

-

Ana Paula São José Engenharia Ambiental Suporte CREA MG 219.511/D

João Paulo Melasipo Geógrafo Geoprocessamento CREA MG 162.435/D

Raquel Oliveira Geógrafa Geoprocessamento CREA MG 153.920/D

Thaís Corrêa Moreira Engenharia Civil Tráfego e Transportes CREA MG 225.431/LP

Thiago Gonçalves da Costa Engenharia Civil Tráfego e Transportes CREA MG 174.295/D

Victor Lima Migliorini Engenharia Civil Engenharia de Transportes, Me.

Tráfego e Transportes CREA MG 235.072/D

Vivian Barros Martins Advogada

Direito da Cidade, Me.

Jurídico OAB MG 131.893

Jane Ceilan de Araújo Engenharia Civil Estagiária -

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1 INTRODUÇÃO

Após a realização a consolidação e entrega do Relatório do Diagnóstico e Prognóstico (Produto 4, Volumes I e

II), e com base na análise do diagnóstico e dos prognósticos elaborados com base em cenários futuros

construídos e simulados, foram determinadas, diretrizes, estratégias e táticas que proporcionem intervenções

nos subsistemas de mobilidade que solucionem ou minorem os problemas de mobilidade do município.

Deste modo, foram construídos o Plano de Gestão da Demanda (Produto 5A) e as Diretrizes para Melhoria da

Oferta (Produto 5B), que corresponderam ao quinto produto do presente Plano de Mobilidade.

Esta etapa será constituída de duas partes principais. A primeira, corresponderá a um detalhamento das

diretrizes, estratégias e táticas apresentadas no Produto 5B. Já a segunda etapa apresentará as ações que foram

elaboradas a partir das diretrizes definidas pelo PlanMob Vila Velha.

Ainda nesta seção são apresentados os princípios e objetivos deste Plano de Mobilidade e seu processo

metodológico.

1.1 O Plano de Mobilidade e Acessibilidade Urbana

O principal objetivo do Plano é proporcionar à população acesso às oportunidades que a cidade oferece com

condições adequadas ao exercício de mobilidade tanto dos cidadãos, quanto de bens e serviços, prevendo,

dentre outras ações as seguintes:

• ampliação da mobilidade da população em condições qualificadas e adequadas e a diminuição dos

índices de imobilidade, principalmente na população de baixa renda, reduzindo as desigualdades e

promovendo a inclusão social, principalmente através do acesso ao serviço de transporte coletivo;

• diminuição da necessidade de longas viagens, proporcionando deslocamentos mais eficientes, com o

fortalecimento das centralidades nas regiões, bairros e distritos;

• melhoria da logística urbana, proporcionando condições mais adequadas e eficientes para a circulação

de cargas e mercadorias e o processo de abastecimento do comércio local;

• melhoria na qualidade de vida urbana, através da ampliação da infraestrutura para pedestres e ciclistas

e diminuição da dependência por viagens de automóveis e motocicletas;

• melhoria nas condições ambientais da cidade, com a diminuição da poluição atmosférica, visual e sonora;

• consolidação da gestão democrática e participativa como instrumentos e garantia contínua do processo

de construção da mobilidade urbana sustentável;

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O desenvolvimento do Plano Diretor de Mobilidade Urbana será pautado nos princípios e diretrizes

estabelecidos na Lei Federal 12.587/2012, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, com

fundamento nos seguintes princípios:

• acessibilidade universal;

• desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais;

• equidade no acesso dos cidadãos ao Transporte Público Coletivo;

• eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano;

• gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana;

• segurança nos deslocamentos das pessoas;

• justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços;

• equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e

• eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.

Art. 6º A Política Nacional de Mobilidade Urbana é orientada pelas seguintes diretrizes:

• integração com a política de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habitação,

saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito dos entes federativos;

• prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte

público coletivo sobre o transporte individual motorizado;

• integração entre os modos e serviços de transporte urbano;

• mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas na cidade;

• incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de energias renováveis e menos poluentes;

• priorização de projetos de transporte público coletivo estruturadores do território e indutores do

desenvolvimento urbano integrado;

• integração entre as cidades gêmeas localizadas na faixa de fronteira com outros países sobre a linha

divisória internacional.

O objetivo final da Política Nacional de Mobilidade Urbana é perseguir três macros objetivos que definem

campos de ação e compromissos para a plena aplicação do i) desenvolvimento urbano, ii) sustentabilidade

ambiental e iii) inclusão social.

Com o Desenvolvimento Urbano entende-se a integração do transporte à dinâmica urbana, a redução das

deseconomias da circulação e a oferta de um transporte público eficiente e de qualidade. Nessa mesma linha,

os principais objetivos para a sustentabilidade ambiental são o uso equânime do espaço urbano, a melhoria da

qualidade de vida, a melhoria da qualidade do ar e sustentabilidade energética. Já a inclusão social responde

pelo acesso democrático à cidade, a universalização do acesso ao transporte público, a acessibilidade universal

e a valorização dos deslocamentos de pedestres, portadores de deficiência ou mobilidade reduzida e de ciclistas.

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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1.2 Processo Metodológico

A metodologia de construção do Plano de Mobilidade Urbana ora proposta considera que o PlanMob será

realizado em seis grandes etapas para geração de 8 produtos.

A fase atual é a Etapa 4, Plano de Melhoria da Oferta, o sexto produto. Essa fase consiste primeiramente em

detalhar as diretrizes de melhoria da oferta definidas no Produto 5B. Tais diretrizes foram desenvolvidas para

equacionar os problemas detectados no diagnóstico do município de Vila Velha e na análise do prognóstico.

Após este detalhamento, serão apresentadas ações que deverão ser executadas ao longo dos anos para que os

objetivos centrais do Plano de Mobilidade e Acessibilidade de Vila Velha sejam alcançados.

Primeiramente, em relação à diretrizes de melhoria da oferta, elas foram articuladas entre si abarcando todos

os modos de transporte e em coerência ao Plano de Gestão de Demanda. A estrutura das propostas foi

construída conforme os seguintes sistemas de mobilidade:

• Sistema de circulação de pessoas a pé;

• Sistema de circulação de pessoas no transporte coletivo;

• Sistema de circulação de pessoas no transporte individual;

• Sistema de circulação de pessoas em bicicletas;

• Sistema de circulação de cargas e mercadorias;

• Gestão institucional (não previsto no Plano de Trabalho).

Desta forma, as diretrizes para a melhoria da oferta foram construídas individual e articuladamente a partir das

percepções sobre a mobilidade, caracterização do sistema viário, dinâmica dos deslocamentos, análise dos

projetos existentes e futuros e análise dos impactos econômicos e ambientais discorridos no diagnóstico. As

diretrizes serão apresentadas da seguinte forma:

• Tema: informa qual é tema ao qual se refere a diretriz;

• Porque fazer: apresenta o problema presente no município;

• Desafio a vencer: apresenta de uma forma genérica como solucionar tal problema;

• Diretriz: apresenta uma série de medidas específicas para a solução do problema;

• Quem fará: apresenta as partes responsáveis pela execução da diretriz;

• Onde: apresenta onde será aplicada a diretriz;

• Quando: apresenta o prazo estabelecido para a execução de cada diretriz.

Por fim, quanto aos prazos estabelecidos para cada diretriz, foram definidos quatro horizontes. São eles:

• Curto prazo: diretrizes a serem cumpridas até o fim do ano de 2020;

• Médio prazo: diretrizes a serem cumpridas entre os anos de 2021 e 2024;

• Longo prazo: diretrizes a serem cumpridas entre os anos de 2025 e 2030.

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Com relação à segunda parte deste produto, serão apresentadas as propostas de ação que foram elaboradas a

partir das diretrizes definidas pelo PlanMob Vila Velha. Em cada ação são descritos os seguintes itens:

• Subtema: para cada um dos seis temas, foram definidos subtemas;

• Ação: consiste na ação propriamente dita;

• Agentes promotores: consistem nos responsáveis pela execução de cada ação. A seguir são

apresentados os agentes promotores de cada ação bem como a secretaria municipal que atualmente é

a responsável pela área:

o Obras – Secretaria Municipal de Obras

o Desenvolvimento Urbano – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade;

o Trânsito – Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito;

o Planejamento – Secretaria Municipal de Planejamento e Projetos Estratégicos;

o Educação – Secretaria Municipal de Educação;

o SETOP-ES – Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas do Espírito Santo;

o DER-ES – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Espírito Santo;

o ARSP-ES – Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo.

• Tipo de ação: cada ação foi categorizada segundo o seu tipo, quais sejam:

o Infraestrutura da Mobilidade;

o Arcabouço Legal;

o Capacitação / Conscientização;

o Ação Técnica;

o Estudo Técnico;

o Equipamentos Urbanos;

o Desempenho Operacional;

o Consolidação de Informações;

o Sinalização;

• Objetivo da ação: cada ação foi categorizada segundo o seu objetivo, quais sejam:

o Fiscalização;

o Gerenciamento;

o Gestão da Demanda;

o Melhoria da Oferta;

• Prazo de aplicação: corresponde ao prazo para concretização da ação:

o Curto prazo: ações a serem cumpridas até o fim do ano de 2020;

o Médio prazo: ações a serem cumpridas entre os anos de 2021 e 2024;

o Longo prazo: ações a serem cumpridas entre os anos de 2025 e 2030;

• Diretriz(es) atendida(s): corresponde à(s) diretriz(es) atendida(s) pela ação.

Por fim, a última parte deste produto consiste na organização das ações já definidas em planos e programas

para melhoria da mobilidade urbana. Para as diferentes áreas da mobilidade urbana foram criados sete planos,

quais sejam:

• Plano de Fortalecimento do Órgão Gestor do Transporte e Mobilidade;

• Plano de Melhorias e Incentivo para o transporte não motorizado;

• Plano de Melhorias para Transporte Coletivo;

• Plano de Melhoria do Transporte Motorizado Individual;

• Plano de Circulação de Cargas e Mercadorias;

• Plano de Sustentabilidade Ambiental e Energética;

• Plano de Reestruturação Viária;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Para cada um destes planos foram criados diferentes programas, que consistem em um conjunto de ações que

devem ser executadas conjuntamente, a fim de se obter o objetivo final do programa. Ao todo, foram definidos

21 programas e dois sub-planos: o Plano de Hierarquização Viária e o Plano de Alinhamento.

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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2 DIRETRIZES

As diretrizes foram construídas a partir das percepções sobre a mobilidade, caracterização do sistema viário,

dinâmica dos deslocamentos, análise dos projetos existentes e futuros e análise dos impactos econômicos e

ambientais discorridos no diagnóstico e prognóstico.

As diretrizes foram construídas a partir das percepções sobre a mobilidade, caracterização do sistema viário,

dinâmica dos deslocamentos, análise dos projetos existentes e futuros e análise dos impactos econômicos e

ambientais discorridos no diagnóstico e prognóstico.

2.1 Sistema de Circulação de Pessoas a Pé

2.1.1 Incentivo a andabilidade

Tema: 1 – Sistema de Circulação de Pessoas à Pé

Título: 1.1 – Incentivo a andabilidade

Por que fazer? Falta de incentivo para os deslocamentos à pé no município de Vila Velha;

Desafios a vencer: Melhorar a circulação de pessoas em áreas com grande densidade comercial;

Diretrizes:

A. Criar áreas prioritárias para os deslocamentos a pé nas áreas comerciais em vias com grande movimentação de transporte coletivo (eixos de transporte);

B. Criar rotas de ligação de áreas de interesse público que privilegiem os deslocamentos à pé;

C. Desenvolver, solicitar e aprovar propostas e projetos viários que promovam a segurança viária em pontos críticos do sistema viário municipal e o conforto dos pedestres;

D. Implantar os projetos de parklets em locais definidos pela SEMDU em conjunto com AVIDEPA e SEMMA;

E. Incentivar a dinamização e o uso das calçadas, por meio da atribuição potencial construtivo adicional aos empreendimentos que adotarem boas práticas conhecidas como “fachada ativa”, tais como, adicionar o afastamento frontal à calçada e instalar uso não residencial na extensão horizontal da fachada com acesso direto e abertura para a calçada;

F. Elaborar e implantar o Plano Diretor de Arborização Urbana;

G. Melhorar as condições de iluminação pública para pedestres;

Quem fará: • Obras;

• Desenvolvimento Urbano;

Onde: Em todas as calçadas do município de Vila Velha, especialmente nas vias coletoras e arteriais;

Quando: Curto a Médio prazo (até 2024);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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2.1.2 Condições de andabilidade

Tema: 1 – Sistema de Circulação de Pessoas à Pé

Título: 1.2 – Condições de andabilidade

Por que fazer? Ocupação indevida das calçadas impedindo a livre circulação de pedestres e prejudicando a segurança dos mesmos;

Desafios a vencer: Coibir a ocupação irregular das calçadas, privilegiando e possibilitando a circulação segura dos pedestres;

Diretrizes:

A. Eliminar a ocupação indevida das calçadas por objetos 'comerciais' que interferem / impedem a livre e segura circulação de pedestres;

B. Eliminar a ocupação indevida das calçadas por veículos estacionados / parados que restringem / impedem a livre circulação de pedestres;

C. Melhorar a fiscalização e punir os responsáveis por deixar lixo nas calçadas indevidamente;

D. Melhorar as condições de acessibilidade do pedestre ao setor de comércio;

Quem fará: • Trânsito;

Onde: Em todas as calçadas do município de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

2.1.3 Infraestrutura das calçadas

Tema: 1 – Sistema de Circulação de Pessoas à Pé

Título: 1.3 – Infraestrutura das calçadas

Por que fazer? Grande extensão de atravessamento de pedestres nas interseções, calçadas estreitas, com pavimento com buracos, degraus e sem equipamentos para auxílio da locomoção de pessoas com mobilidade reduzida (piso podo-táctil e rampas);

Desafios a vencer: Melhorar as condições físicas das calçadas, visando uma acessibilidade universal e maior grau de conforto e segurança aos pedestres;

Diretrizes:

A. Melhorar as condições de conforto, segurança e andabilidade, implantando calçadas adequadas nos locais onde não existem e requalificando-as nos locais de maior circulação de pedestres, tanto na região urbana quanto na região rural;

B. Mapear os alinhamentos entre os lotes e o sistema viário e os afastamentos frontais deedificações implantados incorretamente, de maneira a modificar o alinhamento para utilizar parte da área pública vinculada ao sistema viário como se fosse área particular destinada, ou a ser destinada, ao afastamento frontal;

C. Fiscalizar os afastamentos frontais de edificações e o alinhamento dos lotes em relação ao sistema viário;

D. Exigir das novas edificações ou para regularização das edificações já existentes a implantação / regularização / padronização das calçadas, segundo a legislação que institui e regulamento o Programa “Calçada Legal”;

E. Atualizar / ajustar a exigência de afastamentos frontais e de largura de calçadas segundo a hierarquização viária e previsão de expansão viária;

Quem fará:

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Onde: Em todas as calçadas do município de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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2.2 Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

2.2.1 Demanda anual transportada

Tema: 2 – Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

Título: 2.1 – Demanda anual transportada

Por que fazer? Redução significativa e sistemática da demanda transportada pelos serviços de transporte (municipal e intermunicipal);

Desafios a vencer: Reverter o comportamento de redução da demanda, atraindo novos usuários para o serviço;

Diretrizes:

A. Aumentar o número total de usuários pagantes transportados ;

B. Criar estímulos financeiros para fidelizar os usuários do serviço coletivo, com a utilização do cartão eletrônico, incluindo possibilidade de integração temporal extra-terminal;

C. Melhorar a imagem e a avaliação do serviço (municipal e intermunicipal) por parte dos usuários e dos não-usuários;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Em todo município de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

2.2.2 Condições dos Pontos de Embarque e Desembarque

Tema: 2 – Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

Título: 2.2 – Condições dos Pontos de Embarque e Desembarque

Por que fazer? Existência de pontos de embarque e desembarque de passageiros (PEDs) sem infraestrutura adequada para acomodar os usuários e sem acessibilidade universal;

Desafios a vencer: Estruturar e padronizar os pontos de embarque e desembarque de passageiros, a fim de promover uma acessibilidade universal aos usuários;

Diretrizes:

A. Renovar e padronizar os pontos de embarque e desembarque de passageiros, iniciando por aqueles com maior movimentação de pessoas;

B. Melhorar as condições de espera dos usuários nos terminais de integração;

C. Melhorar as condições de conforto e segurança nos pontos de embarque e desembarque e nos terminais de integração;

Quem fará: • Obras;

Onde: Nos pontos de embarque e desembarque mais utilizados do sistema de transporte público por ônibus;

Quando: Curto a Médio prazo (até 2024);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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2.2.3 Cobertura do atendimento do transporte coletivo

Tema: 2 – Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

Título: 2.3 – Cobertura do atendimento do transporte coletivo

Por que fazer? Existência de bairros não atendidos pelo sistema de transporte coletivo ou com baixa frequência de atendimento;

Desafios a vencer: Melhorar a qualidade de atendimento (oferta) do transporte coletivo nos bairros não atendidos, sem implicar em aumento de tarifa;

Diretrizes:

A. Integrar e ampliar a rede de cobertura (atendimento) das linhas do serviço de transporte em operação no município, tanto na região urbana quanto na região rural;

B. Ampliar os tipos de veículo (serviço) passíveis de serem ofertados, ajustando (flexibilizando) o tipo de veículo para atendimento mais eficiente e viável de certas demandas específicas (vans, micro-ônibus, seletivo);

C. Criar serviço público coletivo diferenciado de transporte coletivo que interligue grandes equipamentos públicos e/ou privados com grande atratividade de demanda;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Em todo Município de Vila Velha, principalmente nos bairros Divino Espírito Santo, Cristóvão Colombo e Soteco (região Centro) e Santa Paula I e Santa Paula II (região do Jucu);

Quando: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

2.2.4 Priorização do transporte coletivo

Tema: 2 – Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

Título: 2.4 – Priorização do transporte coletivo

Por que fazer? Inexistência de priorização do transporte coletivo no sistema viário municipal;

Desafios a vencer: Implantar medidas de priorização física e operacional do transporte público coletivo no sistema viário municipal;

Diretrizes:

A. Desenvolver e/ou implantar Corredores Prioritários nos principais eixos de transporte, através de vias e faixas exclusivas para o transporte público;

B. Ampliar a capacidade operacional de transporte de passageiros nos principais eixos de transporte;

C. Diminuir o tempo de deslocamento entre terminais e entre os pontos finais das linhas e os terminais de integração;

D. Fomentar a estruturação de rede de transporte público coletivo metropolitano de maior capacidade;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

Onde: Nos principais eixos de transporte do município de Vila Velha;

Quando: Longo prazo (entre 2025 e 2030);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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2.2.5 Sistema de Informação ao Usuário do Transporte Coletivo

Tema: 2 – Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

Título: 2.5 – Sistema de Informação ao Usuário do Transporte Coletivo

Por que fazer? Inexistência de Sistema de Informação aos usuários com informações sobre o transporte coletivo;

Desafios a vencer: Aumentar o grau de informação aos usuários e facilitar a utilização do sistema de transporte coletivo por ônibus;

Diretrizes:

A. Ampliar o nível e a facilidade de acesso a informações operacionais (em tempo real) do sistema de transporte coletivo;

B. Melhorar as condições de informação nos pontos de embarque e desembarque de maior movimentação de usuários;

C. Melhorar as condições de informações e de orientação dos fluxos internos de passageiros nos terminais de integração;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Nos pontos de embarque e desembarque mais utilizados e nos terminais do sistema de transporte público por ônibus;

Quando: Curto a Médio prazo (até 2024);

2.2.6 Gestão do transporte coletivo

Tema: 2 – Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

Título: 2.6 – Gestão do transporte coletivo

Por que fazer? Inexistência no órgão gestor do transporte coletivo municipal uma rotina de coleta de dados operacionais dos sistemas municipal e intermunicipal, dificultando a fiscalização e o planejamento dos mesmos;

Desafios a vencer: Criar rotina de recebimento e armazenamento de dados individualizados pelo órgão gestor municipal e consolidação de indicadores para avaliar a qualidade dos sistemas;

Diretrizes:

A. Criar no órgão gestor municipal uma rotina de recebimento de dados do sistema público de transporte coletivo, a fim de se estabelecer uma série histórica individualizada e continuada;

B. Capacitar os servidores do órgão gestor municipal, a fim de que seja possível realizar uma melhor análise e um melhor planejamento do sistema em operação no município;

C. Desenvolver painel de monitoramento do serviço de transporte municipal, com a utilização de indicadores de desempenho, de qualidade e econômicos;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Nos órgãos e secretarias municipais que gerem o sistema de transporte coletivo por ônibus;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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2.2.7 Integração física entre modos de transporte

Tema: 2 – Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

Título: 2.7 – Integração física entre modos de transporte

Por que fazer? Ausência de integração física entre o transporte coletivo e os modos não motorizados, motorizado individual e aquaviário;

Desafios a vencer: Viabilizar a integração física entre o modo de transporte coletivo e os demais modos de transporte para uma melhora na eficiência da mobilidade urbana;

Diretrizes:

A. Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

B. Estimular a integração entre transporte coletivo e o transporte motorizado individual;

C. Estimular a integração entre o transporte coletivo e o transporte turístico aquaviário entre Vila Velha e Vitória;

D. Aproveitar áreas de estacionamento ociosas em grandes equipamentos públicos e/ou privados para oferta de vagas para usuários de linhas do sistema público;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Em todo sistema de transporte coletivo por ônibus (municipal e Transcol);

Quando: Curto a Médio prazo (até 2024);

2.2.8 Integração tarifária dos sistemas

Tema: 2 – Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

Título: 2.8 – Integração tarifária dos sistemas

Por que fazer? Sistemas de transporte municipal e metropolitano sem integração operacional e tarifária;

Desafios a vencer: Viabilizar a integração entre os sistemas municipal e metropolitano junto esfera institucional metropolitana, a fim de melhorar a oferta do serviço para a população;

Diretrizes:

A. Realizar estudos de viabilidade técnica, econômica e institucional para a integração entre os sistemas municipal e intermunicipal;

B. Viabilizar a criação de um instrumento técnico-jurídico de cooperação entre o poder público municipal (SEMDU e SEMDEST) e estadual (Ceturb-GV) para o planejamento, gestão e fiscalização do transporte coletivo e para integração física e tarifária entre os sistemas municipal e intermunicipal;

Quem fará:

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Onde: Nos sistemas de transporte coletivo por ônibus municipal e intermunicipal;

Quando: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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2.2.9 Serviços Fretados e Transporte Escolar

Tema: 2 – Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

Título: 2.9 – Transporte Fretado e Escolar

Por que fazer? Necessidade de reestruturar a gestão e a operação dos sistemas de transporte fretado e escolar (público e privado);

Desafios a vencer: Reestruturar a gestão e a operação dos sistemas de transporte fretado e escolar (público e privado), ampliando e disciplinando os serviços ofertados no município (áreas urbanas e rurais);

Diretrizes:

A. Diagnosticar e reestruturar técnica, funcional e legalmente o serviço de transporte fretado no município de Vila Velha;

B. Diagnosticar e reestruturar técnica, funcional e legalmente o serviço de transporte escolar privado no município de Vila Velha;

C. Diagnosticar e reestruturar técnica, funcional e legalmente o serviço de transporte escolar público (urbano e rural) no município de Vila Velha;

Quem fará:

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Educação;

Onde: Nos sistemas de transporte coletivo por ônibus fretado e escolar;

Quando: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

2.3 Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual

2.3.1 Nova Hierarquização Viária

Tema: 3 – Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual

Título: 3.1 – Nova Hierarquização Viária

Por que fazer? Hierarquização viária municipal apresenta inconsistências com o Código de Trânsito Brasileiro e com a legislação urbanística municipal;

Desafios a vencer: Adequar / harmonizar hierarquização viária municipal considerando a sua funcionalidade atual, o Código de Trânsito Brasileiro, a proposta de zoneamento definida no PDM e as proposta viárias para o município;

Diretrizes:

A. Propor uma hierarquização viária atendendo ao Código de Trânsito Brasileiro que considere as especificidades do sistema viário existente e proposto;

B. Articular territorialmente as áreas urbanas do município, criando alternativas às ligações rádio-concêntricas existentes;

C. Compatibilizar o arcabouço urbanístico para vincular a obtenção de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos e atividades à nova hierarquização viária, considerando-se o seu grau de impacto e a classificação da via;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento;

Onde: Em todo município de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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2.3.2 Descontinuidades viárias

Tema: 3 – Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual

Título: 3.2 – Descontinuidades viárias

Por que fazer? Existência de descontinuidades devido aos córregos e /ou ausência de ligações viárias entre zonas de tráfego e regiões do município que facilitariam os deslocamentos dos moradores entre as mesmas;

Desafios a vencer: Conectar as diferentes regiões da cidade, facilitando a mobilidade urbana do município, ofertando alternativas para os macro-deslocamentos que atravessam o município;

Diretrizes:

A. Promover a articulação entre regiões / áreas próximas com a implantação das intervenções viárias propostas, priorizando aquelas definidas no Cenário de Investimento Prioritário;

B. Promover a implantação de "elos faltantes" do sistema viário municipal, possibilitando a criação de novas alternativas de macro-deslocamentos;

Quem fará:

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Planejamento;

Onde: Em todo município de Vila Velha;

Quando: Longo prazo (entre 2025 e 2030);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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2.3.3 Fluidez e Segurança Viária

Tema: 3 – Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual

Título: 3.3 – Fluidez e Segurança Viária

Por que fazer? Grande incidência de situações recorrentes de congestionamento no município;

Desafios a vencer: Melhorar o desempenho de tráfego através de ajustes de otimização semafórica e possíveis mudanças de circulação nos pontos críticos;

Diretrizes:

A. Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas, tanto na região urbana quanto na região rural;

B. Definir e aplicar critérios objetivos de exigência, especificação e detalhamento de vagas internas, de modo a, de acordo com a necessidade, absorver a demanda por estacionamento existente (clientes) ou inibir o acréscimo de tráfego de veículos atraídos (moradores);

C. Condicionar e adequar a implantação de novos empreendimentos à efetiva mitigação e/ou compensação pelos impactos viários provocados;

D. Compatibilizar o arcabouço urbanístico referente aos procedimentos de análise dos impactos viários provocados e os parâmetros de mensuração dos impactos e da efetividade das medidas de mitigação e/ou compensação para a implantação / aprovação de empreendimentos;

E. Compatibilizar a oferta de estacionamento com as características operacionais locais (fluxo de veículos, pedestres), especialmente nas vias arteriais e coletoras;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento;

Onde: Nos principais pontos críticos do município de Vila Velha;

Quando: Curto a Médio prazo (até 2024);

2.3.4 Estacionamento em via pública

Tema: 3 – Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual

Título: 3.4 – Estacionamento em via pública

Por que fazer? Estacionamento rotativo restrito às regiões dos bairros Glória e Centro, na região do Centro de Vila Velha;

Desafios a vencer: Ampliar a disponibilidade de vagas de estacionamento nos principais centros urbanos das demais regiões do município;

Diretrizes:

A. Aumentar a eficiência operacional e a rentabilidade das áreas de estacionamento rotativo em operação;

B. Ampliar as áreas de estacionamento rotativo, especialmente nas áreas de maior movimentação de veículos;

C. Ampliar o número de vagas para pessoas de mobilidade reduzida (idosos, deficientes físicos);

D. Criar áreas de estacionamento rotativo com maior tempo de permanência em locais compatíveis com este tipo de uso/demanda;

E. Atualizar / modernizar a estrutura de tarifação e de fiscalização, visando a cobrança adequada pelo uso da vaga, a efetiva fiscalização do justo pagamento e a correta punição em caso de descumprimento, sem o benefício da 'tarifa de pós-regularização';

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Nas áreas com maior atividade comercial e de serviços, como os bairros Centro, Glória, Praia da Costa e Itapuã;

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Quando: Curto a Médio prazo (até 2024);

2.3.5 Estacionamento em áreas privadas

Tema: 3 – Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual

Título: 3.5 – Estacionamento em áreas privadas

Por que fazer? Desencontro entre as exigências de oferta de vagas internas e as condições externas de estacionamento e circulação na área de influência do empreendimento;

Desafios a vencer: Compatibilizar a oferta de vagas internas de estacionamento à condições externas de estacionamento e de circulação, sem contribuir para o agravamento nas condições de estacionamento na área de influência do empreendimento;

Diretrizes:

A. Definir critérios objetivos de exigência faixas internas de acumulação de veículos, áreas internas de embarque e desembarque para a aprovação / regularização de empreendimentos;

B. Compatibilizar o arcabouço urbanístico referente à exigência de vagas internas para a implantação / aprovação de empreendimentos à necessidade / possibilidade na respectiva área de influência;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento;

Onde: Nos grandes polos geradores de tráfego a serem implantados ou em processo de licenciamento;

Quando: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

2.3.6 Pavimentação deteriorada

Tema: 3 – Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual

Título: 3.6 – Pavimentação deteriorada

Por que fazer? Pavimentação desgastada ou ausente em vias em vias do sistema viário principal (arterial e coletor);

Desafios a vencer: Melhorar as rotinas de manutenção de pavimento das vias do município;

Diretrizes:

A. Melhorar a qualidade e aumentar a durabilidade e permeabilidade dos pavimentos das vias municipais, tanto na região urbana quanto na região rural;

B. Destinar os recursos captados pelo estacionamento rotativo para a realização de obras para melhoria da pavimentação;

C. Integrar e compatibilizar as ações de interferências nas vias públicas de modo a otimizar os recursos públicos;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

Onde: Em todo município de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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2.3.7 Sinalização deteriorada

Tema: 3 – Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual

Título: 3.7 – Sinalização deteriorada

Por que fazer? Sinalização viária desgastada ou ausente em vias do sistema viário principal (arterial e coletor);

Desafios a vencer: Melhorar a sinalização vertical e horizontal nas vias do município;

Diretrizes:

A. Melhorar a qualidade e aumentar a durabilidade da sinalização horizontal e vertical das vias municipais, tanto na região urbana quanto na região rural;

B. Destinar os recursos captados pelo estacionamento rotativo para a realização para melhorias da sinalização viária;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

Onde: Em todo município de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

2.3.8 Transporte individual

Tema: 3 – Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual

Título: 3.8 – Transporte individual

Por que fazer?

Existem necessidades dos usuários dos serviços de transporte individual de passageiros não atendidas, em razão da desatualização da atual normatização municipal relativa ao transporte público (táxi) e da ausência de normatização do transporte privado e dos serviços de aplicativos, os quais integram a operação tanto do transporte privado, de forma obrigatória e exclusiva, comodo táxi, de forma facultativa.

Desafios a vencer:

Ampliar e formalizar o serviço de transporte individual privado disponível no município, modernizar e melhorar o serviço de transporte público por táxi e garantir à prestação dos serviços de aplicativos para a operação do transporte individual em patamares mínimos de confiabilidade, segurança e qualidade;

Diretrizes:

A. Ampliar a oferta e o acesso ao serviço público de transporte por táxi, atualizando a normatização municipal e ampliando a disponibilidade temporal e geográfica dos veículos;

B. Desenvolver, aprovar e implantar normatização dos serviços de aplicativos para a operação do transporte privado, incorporando os serviços publicos tradicionais de táxi e os serviços privados operados exclusivamente através dos aplicativos, de forma a garantir patamares mínimos de confiabilidade, segurança e qualidade;

C. Desenvolver, aprovar e implantar normatização que regulamente ampla e adequadamente a prestação dos serviços de transporte privado individual, de forma a garantir patamares mínimos de confiabilidade, segurança e qualidade.

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Em todo município de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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2.4 Sistema de Circulação de Pessoas em Bicicletas

2.4.1 Conectividade das ciclovias

Tema: 4 – Sistema de Circulação de Pessoas em Bicicletas

Título: 4.1 – Conectividade das ciclovias

Por que fazer? A atual rede cicloviária existente no município de Vila Velha encontra-se desconexa, com a existência de trechos de ciclovias isolados no sistema viário;

Desafios a vencer: Conectar as ciclovias e ciclorrotas existentes no município;

Diretrizes:

A. Consolidar um plano de expansão cicloviária para o município, compatibilizado o "Programa Cicloviário da RMGV", conectando as ciclovias e ciclorrotas atualmente existentes e desconexas, a fim de que o uso de bicicletas para os deslocamentos seja facilitado, evitando conflitos com veículos motorizados e pedestres;

B. Considerar e analisar a viabilidade e pertinência da implantação de ciclovias / ciclofaixas em conjunto com a implantação de novos eixos viários;

C. Implantar ciclovias / ciclofaixas em vias coletoras;

Quem fará:

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Planejamento;

Onde: Em toda rede cicloviária do município;

Quando: Médio a Longo prazo (entre 2021 e 2030);

2.4.2 Estrutura cicloviária de apoio

Tema: 4 – Sistema de Circulação de Pessoas em Bicicletas

Título: 4.2 – Estrutura cicloviária de apoio

Por que fazer? A expansão da utilização de bicicletas pelos habitantes de Vila Velha esbarra na falta de estrutura para os ciclistas guardarem a bicicleta no destino final;

Desafios a vencer: Aumentar o número de bicicletários e paraciclos no município de Vila Velha, bem como o número de banheiros públicos para apoio aos ciclistas;

Diretrizes:

A. Exigir dos novos polos geradores de tráfego (públicos ou privados) ou para regularização dos já existentes a criação de vagas internas de bicicletas;

B. Promover a implantação de bicicletários em afastamentos frontais de edificações e em calçada pública;

C. Desenvolver um programa de instalação de bicicletários públicos e/ou privados com banheiros/vestiários para ciclistas integrados aos terminais de integração e em outros locais com grande movimentação de pessoas;

D. Incentivo à criação de paraciclos e bicicletários nos edifícios públicos e privados;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento;

Onde: Nos grandes polos geradores de tráfego a serem implantados ou em processo de licenciamento;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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2.4.3 Segurança cicloviária

Tema: 4 – Sistema de Circulação de Pessoas em Bicicletas

Título: 4.3 – Segurança cicloviária

Por que fazer? Falta de segurança nos deslocamentos cicloviários;

Desafios a vencer: Melhorar as condições de segurança nos deslocamentos cicloviários, reduzindo os conflitos com veículos e pedestres e os riscos de acidentes;

Diretrizes:

A. Reforçar a sinalização viária de segurança no locais / trechos com maior circulação de bicicletas;

B. Promover campanhas para conscientização e respeito aos ciclistas e para os ciclistas;

Quem fará:

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Educação;

Onde: Nos principais eixos viários utilizados pelos ciclistas;

Quando: Curto a Médio prazo (até 2024);

2.4.4 Intermodalidade cicloviária

Tema: 4 – Sistema de Circulação de Pessoas em Bicicletas

Título: 4.4 – Intermodalidade cicloviária

Por que fazer? A utilização mais intensa das bicicletas está limitada a distâncias menores e não pode ser utilizada conjuntamente com os serviços públicos de transporte;

Desafios a vencer: Criar condições de integração, complementariedade e intensificação de uso das bicicletas em deslocamentos de média e longa distâncias;

Diretrizes:

A. Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

B. Estimular a integração entre as bicicletas e o transporte turístico aquaviário entre Vila Velha e Vitória;

C. Desenvolver uma política tarifária com descontos para incentivar a integração entre ônibus e bicicleta;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Em todo município de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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2.4.5 Bicicletas compartilhadas

Tema: 4 – Sistema de Circulação de Pessoas em Bicicletas

Título: 4.5 – Bicicletas compartilhadas

Por que fazer? Existência de estações de bicicletas compartilhadas concentradas em poucas regiões do município e falta de integração com outros modos de transporte;

Desafios a vencer: Estímulo ao uso de bicicletas compartilhadas para realização de pequenos trajetos ou para complementar as viagens em todas as regiões do município;

Diretrizes:

A. Expandir o programa Bike VV à outras regiões do município;

B. Integrar as estações do Bike VV com as estações do Sistema Transcol;

C. Desenvolver uma política tarifária com descontos para incentivar a integração entre ônibus e bicicleta compartilhada;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Em todo município de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

2.5 Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias

2.5.1 Vagas de carga e descarga e operações de carga e descarga de residenciais

Tema: 5 – Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias

Título: 5.1 – Vagas de carga e descarga e operações de carga e descarga de residenciais

Por que fazer? Realização irregular de carga e descarga de moradores de residências e condomínios residenciais no espaço público destinado à outras atividades e existência de vagas de carga e descarga localizados em locais inadequados;

Desafios a vencer: Diminuir o número de operações de carga e descarga em locais irregulares;

Diretrizes:

A. Definir critérios objetivos de exigência de vagas interna e/ou externa, de modo a, de acordo com a necessidade, absorver internamente ao empreendimento a demanda por vagas de carga/descarga;

B. Compatibilizar o arcabouço urbanístico referente aos procedimentos de análise dos impactos viários provocados e os parâmetros de mensuração dos impactos e da efetividade das medidas de mitigação e/ou compensação para a implantação / aprovação de empreendimentos;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento;

Onde: Nos grandes polos geradores de tráfego a serem implantados ou em processo de licenciamento;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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2.5.2 Vagas de carga e descarga e operações de carga e descarga comerciais

Tema: 5 – Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias

Título: 5.2 – Vagas de carga e descarga e operações de carga e descarga comerciais

Por que fazer? Falta de espaços físicos destinados às operações de carga/descarga em estabelecimentos comerciais;

Desafios a vencer: Reduzir os impactos / transtornos provocados pelas operações de carga/descarga em empreendimentos;

Diretrizes:

A. Reduzir a demanda por áreas públicas externas para a realização de operações de carga e descarga;

B. Reduzir os impactos viários provocados pelas operações de carga/descarga de empreendimentos comerciais;

C. Atualizar a legislação urbanística existente para viabilizar a efetiva redução dos impactos provocados pelos empreendimentos comerciais;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento;

Onde: Nos grandes polos geradores de tráfego a serem implantados ou em processo de licenciamento;

Quando: Curto prazo (até 2020);

2.5.3 Excesso de veículos de carga e descarga

Tema: 5 – Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias

Título: 5.3 – Excesso de veículos de carga e descarga

Por que fazer? Excesso de veículos de carga no sistema viário do município;

Desafios a vencer: Diminuir o número de veículos de cargas e o impacto viário causado por estes veículos;

Diretrizes:

A. Incentivar a utilização de modos não motorizados para realização das entregas (last mile);

B. Estimular a utilização de rotas compartilhadas entre os centros de distribuição e locais finais de entrega;

C. Estimular a compatibilização dos veículos com as vias das regiões de entrega (veículos elétricos - autopropelidos / bikes) ;

D. Estimular e viabilizar a utilização da entrega noturna nos estabelecimentos comerciais.

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Nas principais áreas comerciais e nas áreas mais adensadas do município de Vila Velha;

Quando: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

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2.5.4 Informações sobre o transporte de cargas

Tema: 5 – Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias

Título: 5.4 – Informações sobre o transporte de cargas

Por que fazer? Escassez de informações sobre o transporte de cargas urbanas no município de Vila Velha;

Desafios a vencer: Consolidar uma rotina de coleta e armazenamento de informações sobre aspectos da logística urbana que serão úteis em futuros estudos na área;

Diretrizes:

A. Viabilizar o compartilhamento de informações dos agentes logísticos acerca do transporte de cargas para subsidiar os estudos em logística urbana;

B. Consolidar base de dados e de análise de informações relativas aos aspectos da Logística Urbana em Vila Velha;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Nos órgãos e secretarias municipais que gerenciam a logística urbana;

Quando: Curto prazo (até 2020);

2.5.5 Planos Logísticos

Tema: 5 – Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias

Título: 5.5 – Planos Logísticos

Por que fazer? Existência de inúmeros estabelecimentos comerciais que não possuem um plano de logística de entrega e/ou recebimento de mercadorias;

Desafios a vencer: Melhorar as estratégias logísticas dos estabelecimentos comerciais;

Diretrizes:

A. Exigir dos novos empreendimentos logísticos a elaboração de um Plano de Logística de Carga e Descarga para os mesmos;

B. Elaborar o Plano de Logística Urbana Municipal para avaliar através de pesquisas a situação atual da logística urbana e determinar as diretrizes para melhoria da oferta, assim como mecanismos para monitorar e gerir ações e medidas para melhoria contínua da otimização dos deslocamentos de veículos de carga no município de Vila Velha.

C. Desenvolver um estudo logístico específico para as operações portuárias, melhorando as condicões de acesso rodoviários e reduzindo o impacto provocado pela circulação e estacionamento de veículos;

D. Rever tecnicamente parâmetros de regulamentação relativa à circulação de veículos de carga;

E. Melhorar as condições de Segurança do Corredor Ferroviário e do Corredor Logístico de Capuaba;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

Onde: Nas principais áreas comerciais, na região portuária e nos centros logísticos do município de Vila Velha;

Quando: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

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2.5.6 Implantação de Centros de Consolidação Urbanos (CCU’s)

Tema: 5 – Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias

Título: 5.6 – Implantação de Centros de Consolidação Urbanos (CCU’s)

Por que fazer? Baixa ocupação de carga e grande número de operações de carga e descarga realizadas diariamente;

Desafios a vencer:

Implantar centros de distribuição próximos às áreas comerciais para concentrar as cargas e realizar o cross‐docking a tem a finalidade de aumentar a ocupação dos veículos que realizam as entregas ao consolidar as cargas de diferentes fornecedores para o mesmo estabelecimento;

Diretrizes:

A. Analisar e desenvolver, em conjunto com os agentes da cadeia logística, estratégias e diretrizes para a implantar os centros de Consolidação Urbanos (CCU’s);

B. Estimular a formação de novos centros de distribuição/terminais logísticos nas regiões do município;

C. Estimular a implantação de centros de distribuição (cross-docking);

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento;

Onde: Em todo município de Vila Velha;

Quando: Longo prazo (entre 2025 e 2030);

2.5.7 Veículos individuais de transporte de Carga não motorizados - “Catadores e Carroceiros” e elétricos

Tema: 5 – Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias

Título: 5.7 – Veículos individuais de transporte de Carga não motorizados (catadores e carroceiros) eelétricos

Por que fazer? Inexistência de regulamentação do transporte de carga por veículos individuais não motorizados e elétricos;

Desafios a vencer: Regulamentar, adequadamente, a atividade de transporte de carga por veículos de transporte individuais não motorizados e elétricos, visando aspectos sanitários, de segurança e éticos;

Diretrizes:

A. Regularizar a atividade de transporte de carga por veículos individuais de transporte (não motorizados e elétricos) no município de Vila Velha;

B. Coibir a apropriação irregular do espaço público e o desrespeito ao Código de Posturas e ao Código de Trânsito Brasileiro no âmbito da realização das atividades de transporte de carga por veículos individuais de transporte (não motorizados e elétricos) no município de Vila Velha;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Onde: Em todo município de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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2.6 Gestão Institucional

2.6.1 Integração das ações de mobilidade urbana

Tema: 6 – Gestão Institucional

Título: 6.1 – Integração das ações de mobilidade urbana

Por que fazer? Ausência de uma equipe específica direcionada à assuntos correlatos à mobilidade urbana e de articulação entre as secretarias de Desenvolvimento Urbano (SEMDU) e de Defesa Social e Trânsito (SEMDEST);

Desafios a vencer:

Integrar a SEMDU (planejamento territorial) com a SEMDEST (tático e operacional) no que diz respeito à mobilidade urbana (trânsito, circulação e transporte), de forma a realizar em conjunto a aplicação das ações das diretrizes do Plano de Mobilidade e Acessibilidade de Vila Velha;

Diretrizes:

A. Estruturar Grupo Técnico de Mobilidade Urbana com servidores da PMVV

B. Criar um Fundo Municipal de Mobilidade Urbana com a finalidade de promover os suportes técnico e financeiro necessários às políticas de melhoria da mobilidade urbana, focadas nos aspectos de segurança, acessibilidade universal, democrática, inclusiva e sustentável;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Onde: Nos órgãos gestores de mobilidade urbana de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

2.6.2 Sistema de Mobilidade Não Motorizada

Tema: 6 – Gestão Institucional

Título: 6.2 – Sistema de Mobilidade Não Motorizada

Por que fazer? Existência de problemas de infraestrutura nos sistemas circulação de pessoas a pé e em bicicletas;

Desafios a vencer: Implementar na SEMDU (planejamento estratégico e fiscalização) e na SEMDEST (gestão, monitoramento e manutenção) uma política para melhoria destes sistemas de circulação;

Diretrizes:

A. Ampliar as ações e efetividade da fiscalização do sistema de mobilidade não motorizada - situações irregulares / indevidas relativas às calçadas e ciclovias;

B. Melhorar as condições de manutenção das calçadas públicas e ciclovias;

C. Integrar as ações e intervenções relativas às estruturas cicloviárias;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Onde: Nos órgãos gestores de mobilidade urbana de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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2.6.3 Câmara Temática de Mobilidade Urbana no Conselho Municipal da Cidade (CONCIDADE)

Tema: 6 – Gestão Institucional

Título: 6.3 – Criação de Câmara Temática de Mobilidade Urbana no Conselho Municipal da Cidade (CONCIDADE)

Por que fazer? Falta de articulação entre representantes da população e do poder público municipal e estadual em relação ao planejamento, fiscalização e avaliação da política municipal de mobilidade urbana;

Desafios a vencer: Implementar processosde gestão, implantação e monitoramento de desempenho das ações e respectivas diretrizes propostas do Plano de Mobilidade e Acessibilidade de Vila Velha de forma participativa e institucionalmente articulada;

Diretrizes:

A. Criar, no âmbito do CONCIDADE, uma instância de assessoramento técnico e articulação institucional para a gestão e monitoramento das ações de mobilidade urbana municipal;

B. Realizar debate e encaminhamento de proposições e estruturar base de informações e/ou dados relativos à mobilidade municipal para subsidiar deliberações do plenário do CONCIDADE, bem como decisões e análises relativas ao tema pelos órgãos públicos competentes;

Quem fará:

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• SETOP-ES;

Onde: Nos órgãos gestores de mobilidade urbana de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

2.6.4 Acidentes de Trânsito

Tema: 6 – Gestão Institucional

Título: 6.4 – Acidentes de Trânsito

Por que fazer? Grande número de acidentes de trânsito sem que exista ações multisetoriais e suprainstitucionais específicas de combate e redução da quantidade e severidade dos acidentes de trânsito;

Desafios a vencer: Zerar o número de mortos em acidentes de trânsito ocorridos em Vila Velha, conforme estabelecido na Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011-2020), proclamado pelas Nações Unidas;

Diretrizes: A. Reduzir a quantidade e severidade dos acidentes de trânsito ocorridos em Vila Velha;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Onde: Nos órgãos gestores de mobilidade urbana de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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2.6.5 Educação para o Trânsito

Tema: 6 – Gestão Institucional

Título: 6.5 – Educação para o Trânsito

Por que fazer? Grande número de acidentes (com e sem vítimas) e infrações no trânsito que poderiam ser mitigadas com ações educacionais;

Desafios a vencer: Reduzir o número de acidentes (com e sem vítimas) e infrações no trânsito;

Diretrizes:

A. Conscientizar a população acerca dos perigos inerentes ao deslocamento em vias públicas e demonstrar maneiras de mitigá-los;

A. Reduzir a incidência de acidentes nos locais de maior ocorrência;

Quem fará:

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Educação;

Onde: Nos órgãos gestores de mobilidade urbana de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

2.6.6 Fiscalização da Mobilidade

Tema: 6 – Gestão Institucional

Título: 6.6 – Fiscalização da Mobilidade

Por que fazer? Existência de lacunas na fiscalização do trânsito e da mobilidade;

Desafios a vencer: Melhorar a fiscalização do trânsito no município de Vila Velha;

Diretrizes:

A. Ampliar as ações de fiscalização da mobilidade otimizando os recursos físicos, humanos e financeiros disponíveis;

B. Redefinir estratégias de fiscalização de trânsito nas vias sob jurisdição estadual e/ou privada no território municipal;

Quem fará: • Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Onde: Nos órgãos gestores de mobilidade urbana de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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2.6.7 Sustentabilidade Ambiental

Tema: 6 – Gestão Institucional

Título: 6.7 – Sustentabilidade Ambiental

Por que fazer? Inexistência de políticas para diminuição da emissão de gases poluentes decorrentes dos veículos que trafegam no município;

Desafios a vencer: Diminuir a emissão de gases poluentes no município de Vila Velha;

Diretrizes:

A. Reduzir os níveis de emissão de gases poluentes;

B. Aumentar a participação de veículos movidos a energia elétrica na frota de veículos do transporte público;

Quem fará:

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Onde: Nos órgãos gestores de mobilidade urbana de Vila Velha;

Quando: Curto prazo (até 2020);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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3 AÇÕES

Neste capítulo são apresentadas as propostas de ação que foram elaboradas a partir das diretrizes definidas

pelo PlanMob Vila Velha.

3.1 Gestão Institucional

Em relação à Gestão Institucional, as ações foram divididas em dois subgrupos: gestão interna e gestão externa.

3.1.1 Gestão Interna

As ações de gestão interna têm como objetivo assegurar uma melhor utilização dos recursos humanos e de

gestão de responsabilidade do poder público municipal para melhor funcionamento do controle da mobilidade

urbana, fortalecendo a capacidade técnica, administrativa e operativa. Dessa forma os encarregados pela

mobilidade urbana e demais órgãos competentes serão capazes tecnicamente de efetivar as diretrizes aqui

estabelecidas, bem como executar ações cabíveis para melhoria do sistema de mobilidade municipal.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 1:

Criar e manter grupo técnico especializado para tratar de assuntos de mobilidade urbana na SEMDU e na SEMDEST que sejam responsáveis pelo planejamento de transportes e da circulação (trânsito e tráfego), em conjunto ao planejamento urbano do município e fiscalização urbanística;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.1A – Estruturar Grupo Técnico de Mobilidade Urbana com servidores da PMVV

Ação 2: Estruturar agenda permanente de encontros / reuniões de trabalho / aperfeiçoamento do Grupo Técnico de Mobilidade da PMVV;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.1A – Estruturar Grupo Técnico de Mobilidade Urbana com servidores da PMVV

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Ação 3:

Criar, estruturar e manter uma Câmara Temática de Mobilidade Urbana no Conselho Municipal da Cidade (CONCIDADE) com a presença de representantes da população e do poder público municipal (SEMDU e SEMDEST) e estadual (SETOP-ES) e demais órgãos / entidades relacionados ao tema;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• SETOP-ES;

Tipo de Ação: Ação Técnica e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.3A – Criar, no âmbito do CONCIDADE, uma instância de assessoramento técnico e articulação institucional para a gestão e monitoramento das ações de mobilidade urbana municipal;

Ação 4:

Criar, estruturar e manter Fundo de Mobilidade Urbana dentro da estrutura orçamentária da PMVV, de forma independente e destinada exclusivamente para promover os suportes técnico e financeiro necessários às políticas de melhoria da mobilidade urbana;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Ação Técnica e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.1B – Criar um Fundo Municipal de Mobilidade Urbana com a finalidade de promover os suportes técnico e financeiro necessários às políticas de melhoria da mobilidade urbana, focadas nos aspectos de segurança, acessibilidade universal, democrática, inclusiva e sustentável;

Ação 5: Estruturar um programa de fiscalização do sistema de mobilidade não motorizada na SEMDU, que realize a fiscalização e notificação de situações irregulares / indevidas relativas às calçadas e ciclovias;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.2A – Ampliar as ações e efetividade da fiscalização do sistema de mobilidade não motorizada - situações irregulares / indevidas relativas às calçadas e ciclovias;

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Ação 6: Criar, estruturar e manter um setor de gestão, monitoramento e manutenção das calçadas públicas e ciclovias na SEMDEST;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.2B – Melhorar as condições de manutenção das calçadas públicas e ciclovias;

Ação 7: Estruturar protocolo de planejamento e execução de intervenções relativas às estruturas cicloviárias, integrando setores da PMVV relacionadas ao tema;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.2C – Integrar as ações e intervenções relativas às estruturas cicloviárias;

Ação 8: Estruturar ação multisetorial e suprainstitucional específica de redução da quantidade e severidade dos acidentes de trânsito;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.4A – Reduzir a quantidade e severidade dos acidentes de trânsito ocorridos em Vila Velha;

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Ação 9: Desenvolver campanhas educativas para conscientização de motoristas e pedestres acerca da segurança viária, incluindo ações de respeito às faixas de travessias de pedestres não semaforizadas

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Educação;

Tipo de Ação: Capacitação / Conscientização

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.5A – Conscientizar a população acerca dos perigos inerentes ao deslocamento em vias públicas e demonstrar maneiras de mitigá-los;

Ação 10:

Criar e manter programa de mapeamento, identificação e análise dos acidentes de trânsito ocorridos no município, caracterizando o fato, identificando causas possíveis e/ou prováveis e estimando os impactos sociais e econômicos decorrentes de cada acidente;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Educação;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.5B – Reduzir a incidência de acidentes nos locais de maior ocorrência;

Ação 11: Criar e manter programa de tratamento dos locais com maior severidade (ocorrência - gravidade) de acidentes, de forma a reduzir os impactos sociais, físicos e econômico dos acidentes de trânsito ;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Educação;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.5B – Reduzir a incidência de acidentes nos locais de maior ocorrência;

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Ação 12: Redefinir estratégias de fiscalização de trânsito por parte do município, incluindo uma ampliação das ações por parte da Guarda Municipal;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.6A – Ampliar as ações de fiscalização da mobilidade otimizando os recursos físicos, humanos e financeiros disponíveis;

Ação 13: Criar um programa para diminuição da emissão de gases poluentes;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.7A – Reduzir os níveis de emissão de gases poluentes;

3.1.2 Gestão Externa

As ações de gestão externa têm como objetivo assegurar uma melhor comunicação entre o corpo técnico da

prefeitura municipal com os outros órgãos da mobilidade, seja estadual ou federal.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 14: Desenvolver painel de monitoramento da mobilidade municipal, com a utilização de indicadores de desempenho, de qualidade e econômicos;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• SETOP-ES;

Tipo de Ação: Consolidação de Informações

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.3B – Realizar debate e encaminhamento de proposições e estruturar base de informações e/ou dados relativos à mobilidade municipal para subsidiar deliberações do plenário do CONCIDADE, bem como decisões e análises relativas ao tema pelos órgãos públicos competentes;

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Ação 15: Viabilizar a criação de um instrumento técnico-jurídico de cooperação entre o poder público municipal e demais responsáveis pela jurisdição de vias que atravessam o município para o planejamento, gestão e fiscalização do trânsito circulante;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• SETOP-ES;

Tipo de Ação: Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.6B – Redefinir estratégias de fiscalização de trânsito nas vias sob jurisdição estadual e/ou privada no território municipal;

Ação 16: Desenvolver um estudo técnico de incorporação de veículos de baixa emissão de poluentes no sistema de transporte público coletivo em operação em Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

• DER-ES / ARSP-ES;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 6.7B – Aumentar a participação de veículos movidos a energia elétrica na frota de veículos do transporte público;

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3.2 Sistema de Circulação de Pessoas a Pé

Em relação ao Sistema de Circulação de Pessoas a Pé, as ações foram divididas em três subgrupos: áreas

ambientais, parklets e calçadas. Nos itens a seguir são apresentadas estas ações.

3.2.1 Áreas Ambientais

Segundo BHTrans (1999)1 Áreas Ambientais, por vezes, conhecidas como Zonas 30 ou Zonas 40, são bastante

comuns hoje na Europa e tem como objetivo melhorar as condições gerais de qualidade ambiental de áreas

densamente urbanizadas que apresentam elevados volumes de tráfego. Além disso, asseguram que as vias locais

podem ser utilizadas com sua real função, prover a acessibilidade de residências por parte dos moradores, com

usos diversos, como o tráfego privativo de pedestres, áreas de estacionamento, pontos de táxi e pontos de

embarque desembarque de Transporte Coletivo. A criação e o projeto de Áreas Ambientais devem priorizar a

circulação de pedestres e promover condições de segurança e conforto por meio de medidas moderadoras de

tráfego.

Desta forma, destaca-se a utilização das Áreas Ambientais como mecanismo para prevenir acidentes com

pedestres/ciclistas. Ressalta-se ainda a sua utilização para atenuar os efeitos nocivos do tráfego de veículos,

como poluição do ar, sonora e visual, segregação de degradação de espaços públicos.

Conforme apresentado no Relatório 5A – Plano de Gestão da Demanda, as áreas prioritárias sugeridas para a

implantação de áreas ambientais em Vila Velha são as seguintes:

• Zonas 30 km/h:

1. Santa Mônica

2. Jardim Colorado

3. Novo México

4. Nova Itaparica

5. Jardim Guaranhuns

6. Cobilândia A

7. Cobilândia B

8. Cobilândia C

• Vias de pedestres/ áreas de convivências:

1. Área de Convivência: Parque do Morro Marista;

2. Vias de pedestres: Eixo Viário PDM 2018 (Vias Projetadas) - R. Armando Rosenberg Menezes/R.

Helena Modenese/R. América do Sul;

• Parques lineares ao longo dos canais:

1. Canal do Rio Marinho /eixo viário Rio Marinho.

A seguir é apresentada a ação correspondente a este subgrupo.

1 BHTrans. (1999). Traffic Calming: Manual de Medidas Moderadoras de Tráfego. Belo Horizonte: BHTrans - Prefeitura de Belo Horizonte.

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Ação 17: Implantar áreas ambientais que privilegiem o fluxo de pedestres, principalmente em regiões com grande atividade comercial;

Agente(s) Promotor(es):

• Obras;

• Desenvolvimento Urbano;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.1A – Criar áreas prioritárias para os deslocamentos a pé nas áreas comerciais em vias com grande movimentação de transporte coletivo (eixos de transporte);

3.2.2 Parklet

Segundo o Decreto nº 148/2016, parklet consiste em um mobiliário urbano de caráter temporário instalado, em

geral, em paralelo à pista de rolamento de veículos, de forma a ampliar a oferta de espaços públicos destinados

à permanência das pessoas, estimular os processos participativos na dinâmica da cidade, promover mudanças

no paradigma de mobilidade urbana e incentivar os transportes não motorizados.

A instalação deste dispositivo urbano já é regulamentada no Município de Vila Velha, por meio do Decreto nº

148/2016. Desta forma, o incentivo à sua instalação possibilita uma melhoria no uso do espaço urbano,

privilegiando pedestres e ciclistas.

A seguir é apresentada a ação correspondente a este subgrupo.

Ação 18: Consolidar e aplicar diretrizes de projeto para implantação de parklets;

Agente(s) Promotor(es):

• Obras;

• Desenvolvimento Urbano;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.1D – Implantar os projetos de parklets em locais definidos pela SEMDU em conjunto com AVIDEPA e SEMMA;

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3.2.3 Calçadas

Quanto às calçadas, o Manual de Desenvolvimento Urbano Orientado ao Transporte Sustentável – DOTS

(EMBARQ Brasil, 20152) indica que os espaços devem ser projetados para o tráfego dedicado a pedestres. As

calçadas devem garantir o fluxo ininterrupto de pedestres, dividindo-se em três zonas: faixa livre (dedicada ao

tráfego exclusivo de pedestres), faixa de serviço (destinada à acomodar mobiliário urbano, vegetação,

infraestruturas urbanas, etc.) e faixa de transição (localizada junto às edificações, demarca o espaço público e o

espaço construído privado). Em vias arteriais, é recomendado que as calçadas estejam claramente protegidas

pela vegetação ou pelo mobiliário urbano e que sejam pavimentadas com materiais permeáveis.

No município de Vila Velha, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Mobilidade (SEMDU) tem

abordado a temática de calçadas por meio de consultas públicas e pelo programa “Calçada Legal”, instituído

pela Lei nº 5.855/2017. Tal programa tem como objetivos:

• estabelecer a padronização das calçadas de Vila Velha, para que os passeios públicos estejam adequados

aos critérios de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);

• determinar normas para intervenções a serem realizadas nas calçadas, visando a circulação de

pedestres;

• regular a instalação de equipamentos e mobiliário urbano, arborização e locais para travessias.

O Programa "Calçada Legal" foi regulamentado pelo Decreto nº 165, de 20 de dezembro de 2018, contendo o

detalhamento dos parâmetros e modelos que devem ser aplicados na padronização das calçadas, bem como

dos procedimentos para elaboração e aprovação dos respectivos projetos e execução das obras.

Salienta-se, portanto, a proatividade e preocupação por parte do poder público municipal de estabelecer os

padrões das calçadas do município de Vila Velha de forma democrática.

Quanto à arborização urbana, o Plano Diretor do Município de Vila Velha cria e estabelece diretrizes para a

política municipal de áreas verdes, incluindo, como uma das ações estratégicas para as áreas verdes, praças e

parques urbanos, “elaborar e implementar um plano diretor de arborização urbana”. Tal ação está prevista

desde o Plano Diretor de 2007, aprovado pela Lei nº 4575/2007, e foi mantida na revisão realizada em 2018 e

aprovada pela Lei Complementar nº 65/2018, atualmente em vigor.

A Lei nº 5873/2017 autoriza o Poder Executivo Municipal a instituir o Plano Diretor Municipal de Arborização

Urbana de Vila Velha - PDMAUVV, o qual é conceituado como “instrumento de planejamento municipal para a

implantação e desenvolvimento de políticas públicas de plantio, preservação, manejo e expansão da arborização

na cidade”. A mencionada Lei fixa objetivos, definições, diretrizes e sistema de gestão para o PDMAUVV, bem

como normas e critérios para implantação e intervenções na arborização, incluindo-se infrações e penalidades

administrativas.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

2 EMBARQ Brasil. (2015). DOTS Cidades - Manual de Desenvolvimento Urbano Orientado ao Transporte Sustentável. Porto Alegre: WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

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Ação 19: Requalificar as calçadas e expandir o número de faixas elevadas de atravessamento, a fim de garantir a continuidade do caminhamento dos pedestres;

Agente(s) Promotor(es):

• Obras;

• Desenvolvimento Urbano;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.1B – Criar rotas de ligação de áreas de interesse público que privilegiem os deslocamentos à pé;

Ação 20: Implantar as ações relativas à arborização das calçadas previstas no Plano Diretor de Arborização Urbana, melhorando o conforto dos pedestres;

Agente(s) Promotor(es):

• Obras;

• Desenvolvimento Urbano;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.1B – Criar rotas de ligação de áreas de interesse público que privilegie os deslocamentos à pé;

• 1.1F – Elaborar e implantar o Plano Diretor de Arborização Urbana;

Ação 21: Requalificar as calçadas do município, conforme definições da legislação do Programa “Calçada Legal”;

Agente(s) Promotor(es):

• Obras;

• Desenvolvimento Urbano;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.1C – Desenvolver, solicitar e aprovar propostas e projetos viários que promovam a segurança viária em pontos críticos do sistema viário municipal e o conforto dos pedestres;

• 1.3A – Melhorar as condições de conforto, segurança e andabilidade, implantando calçadas adequadas nos locais onde não existem e requalificando-as nos locais de maior circulação de pedestres, tanto na região urbana quanto na região rural;

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Ação 22: Incentivar a instalação de calçadas mais largas, seguras e confortáveis aos pedestres;

Agente(s) Promotor(es):

• Obras;

• Desenvolvimento Urbano;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.1E – Incentivar a dinamização e o uso das calçadas, por meio da atribuição potencial construtivo adicional aos empreendimentos que adotarem boas práticas conhecidas como “fachada ativa”, tais como, adicionar o afastamento frontal à calçada e instalar uso não residencial na extensão horizontal da fachada com acesso direto e abertura para a calçada;

Ação 23: Requalificar e melhorar as condições de iluminação pública nas calçadas;

Agente(s) Promotor(es):

• Obras;

• Desenvolvimento Urbano;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.1G – Melhorar as condições de iluminação pública para pedestres;

Ação 24: Fiscalizar os comércios que ocupam totalmente ou parcialmente as calçadas em conformidade com o Código de Posturas (Lei nº 5.406/2013), em especial o artigo 62, incisos I, II e VI;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Fiscalização;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.2A – Eliminar a ocupação indevida das calçadas por objetos 'comerciais' que interferem / impedem a livre e segura circulação de pedestres;

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Ação 25: Fiscalizar a parada e o estacionamento de veículos nas calçadas em conformidade com o Código de Posturas (Lei nº 5.406/2013), em especial o artigo 62, inciso XII;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Fiscalização;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.2B – Eliminar a ocupação indevida das calçadas por veículos estacionados / parados que restringem / impedem a livre circulação de pedestres;

Ação 26: Coibir o acúmulo de lixo nas calçadas, conforme define o Código de Posturas de Vila Velha (Lei nº 5.406/2013), em especial os artigos 69 e 70;

Agente(s) Promotor(es):

• Trânsito

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Fiscalização;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.2C – Melhorar a fiscalização e punir os responsáveis por deixar lixo nas calçadas indevidamente;

Ação 27: Desenvolver campanhas educativas junto ao setor de comércio para melhorar as condições de acessibilidade do pedestre;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito

Tipo de Ação: Capacitação / Conscientização

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.2D – Melhorar as condições de acessibilidade do pedestre ao setor de comércio;

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Ação 28: Fiscalizar a aplicação da legislação que institui e regulamenta o programa “Calçada Legal”, definindo a padronização das calçadas dos logradouros públicos no âmbito do município de Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Fiscalização;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.3A – Melhorar as condições de conforto, segurança e andabilidade, implantando calçadas adequadas nos locais onde não existem e requalificando-as nos locais de maior circulação de pedestres, tanto na região urbana quanto na região rural;

Ação 29: Exigir de novos empreendimentos e para regularização dos já existentes a adequação de suas calçadas segundo as definições da legislação que institui e regulamenta o Programa “Calçada Legal”;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Fiscalização;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.3B – Mapear os alinhamentos entre os lotes e o sistema viário e os afastamentos frontais de lotes/edificações implantados incorretamente, de maneira a modificar o alinhamento para utilizar parte da área pública vinculada ao sistema viário como se fosse área particular destinada, ou a ser destinada, ao afastamento frontal;

• 1.3D – Exigir das novas edificações ou para regularização das edificações já existentes a implantação / regularização / padronização das calçadas, segundo a legislação que institui e regulamento o Programa “Calçada Legal”;

Ação 30: Fiscalizar e aplicar as devidas sanções aos proprietários de lotes e construções que não respeitarem o alinhamento entre o lote e o logradouro público e/ou o afastamento frontal mínimo exigido por lei;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Fiscalização;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.3B – Mapear os alinhamentos entre os lotes e o sistema viário e os afastamentos frontais de lotes/edificações implantados incorretamente, de maneira a modificar o alinhamento para utilizar parte da área pública vinculada ao sistema viário como se fosse área particular destinada, ou a ser destinada, ao afastamento frontal;

• 1.3C – Fiscalizar os afastamentos frontais de lotes e edificações e o alinhamento destes dos lotes em relação ao sistema viário;

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Ação 31: Compatibilizar os afastamentos frontais e larguras das calçadas à hierarquização viária municipal;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Obras;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Fiscalização;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 1.3E – Atualizar / ajustar a exigência de afastamentos frontais e de largura de calçadas segundo a hierarquização viária e previsão de expansão viária;

3.3 Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo

Em relação ao Sistema de Circulação de Pessoas no Sistema Coletivo, as ações foram divididas em sete

subgrupos: atração de demanda para o ônibus, conforto e segurança aos usuários, reestruturação do sistema,

priorização ao transporte público, informações ao usuário, gestão do sistema de ônibus e integração.

Considerando que o sistema municipal de transporte coletivo por ônibus está em fase de transição para o

gerenciamento metropolitano, sendo incorporado ao sistema TRANSCOL/CETURB-GV, as ações

correspondentes ao transporte coletivo por ônibus serão relativas as linhas que circulam pelo município de Vila

Velha, independentemente da sua gestão operacional (municipal ou metropolitana).

3.3.1 Atração de demanda para o ônibus

Conforme diagnosticado no Plano de Mobilidade e Acessibilidade de Vila Velha, o número de passageiros

transportados nos sistemas de transporte público por ônibus no município tem sofrido uma queda. Tal

fenômeno pode ser explicado por fatores internos ao sistema, como, por exemplo, queda na qualidade do

serviço, e externos, como, por exemplo, a crise econômica.

Desta forma, é de extrema importância a realização de ações que ajudem a atrair novamente a demanda de

passageiros ao sistema.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 32: Desenvolver estratégias de incentivo para as empresas ampliarem o repasse de vales-transportes aos funcionários;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.1A – Aumentar o número total de usuários pagantes transportados ;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Ação 33: Estudar a viabilidade de implantação de integração tarifária temporal no sistema, externamente aos terminais;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.1B – Criar estímulos financeiros para fidelizar os usuários do serviço coletivo, com a utilização do cartão eletrônico, incluindo possibilidade de integração temporal extra-terminal;

Ação 34: Estudar a viabilidade técnico-financeira da venda de créditos eletrônicos a preços promocionais;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.1B – Criar estímulos financeiros para fidelizar os usuários do serviço coletivo, com a utilização do cartão eletrônico, incluindo possibilidade de integração temporal extra-terminal;

Ação 35: Estudar a viabilidade técnico-financeira de criação de um programa de fidelidade que possibilite bônus aos usuários do transporte coletivo;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.1B – Criar estímulos financeiros para fidelizar os usuários do serviço coletivo, com a utilização do cartão eletrônico, incluindo possibilidade de integração temporal extra-terminal;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Ação 36: Desenvolver campanhas para estimular a utilização do transporte coletivo;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Capacitação / Conscientização

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.1C – Melhorar a imagem e a avaliação do serviço (municipal e intermunicipal) por parte dos usuários e dos não-usuários;

Ação 37: Desenvolver, implantar e manter monitoramento e avaliação sistemáticos do sistema de transporte público por meio de pesquisas de opinião com os usuários;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Capacitação / Conscientização

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.1C – Melhorar a imagem e a avaliação do serviço (municipal e intermunicipal) por parte dos usuários e dos não-usuários;

3.3.2 Conforto e segurança aos usuários

Conforme apresentado no item anterior, o número de passageiros transportados pelos sistemas de transporte

coletivo tem caído nos últimos anos. Um dos fatores é a queda no nível de conforto e segurança aos usuários

do sistema. Desta forma, é primordial a oferta de um serviço de qualidade, acessível a todos os usuários com

conforto e segurança, eficiente e confiável, para que, desta forma, sejam promovidas inclusão social e

acessibilidade espacial a todas as regiões da cidade.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 38: Reestruturar fisicamente os pontos de embarque e desembarque;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Obras;

Tipo de Ação: Equipamentos Urbanos

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.2A – Renovar e padronizar os pontos de embarque e desembarque de passageiros, iniciando por aqueles com maior movimentação de pessoas;

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Ação 39: Reorganizar os pontos de embarque e desembarque, respeitando o espaçamento mínimo recomendado entre eles;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Obras;

Tipo de Ação: Equipamentos Urbanos

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.2A – Renovar e padronizar os pontos de embarque e desembarque de passageiros, iniciando por aqueles com maior movimentação de pessoas;

Ação 40: Melhorar as condições de conforto dos usuários nos terminais de integração;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Obras;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.2B – Melhorar as condições de espera dos usuários nos terminais de integração;

Ação 41: Aumentar a segurança nos terminais de integração;

Agente(s) Promotor(es):

• Trânsito;

• Obras;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.2C – Melhorar as condições de conforto e segurança nos pontos de embarque e desembarque e nos terminais de integração;

Ação 42: Desenvolver e implantar um programa de iluminação dos pontos de embarque e desembarque;

Agente(s) Promotor(es):

• Trânsito;

• Obras;

Tipo de Ação: Equipamentos Urbanos

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Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.2C – Melhorar as condições de conforto e segurança nos pontos de embarque e desembarque e nos terminais de integração;

3.3.3 Reestruturação do sistema

É proposta a realização de um estudo específico sobre o sistema de transporte público municipal por ônibus, a

fim de se avaliar a operação do mesmo e a qualidade de oferta do serviço. Além disso, este estudo deverá contar

com uma proposta de reestruturação do sistema, com otimização de custos e melhoria da oferta do serviço.

Espera-se que, com este estudo, seja alcançada uma melhoria no atendimento nos bairros periféricos, como,

por exemplo, os bairros Divino Espírito Santo, Cristóvão Colombo e Soteco (na região Centro) e Santa Paula I e

Santa Paula II (na região do Jucu).

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 43:

Realizar estudo técnico específico para reestruturação da cobertura do atendimento das linhas de transporte, a fim de se obter melhorias no atendimento das linhas do sistema, atendendo com uma frequência satisfatória e com pontualidade todas as regiões da cidade, incluindo operações noturnas e nos finais de semana

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.3A – Integrar e ampliar a rede de cobertura (atendimento) das linhas do serviço de transporte em operação no município;

Ação 44:

Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para flexibilização do tipo de veículo/serviço ofertado em Vila Velha, permitindo a utilização de veículos do tipo van, micro-ônibus ou seletivo/executivo nas situações em que se mostrarem alternativas mais eficientes e viáveis;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

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Diretriz(es) atendida(s):

• 2.3B – Ampliar os tipos de veículo (serviço) passíveis de serem ofertados, ajustando (flexibilizando) o tipo de veículo para atendimento mais eficiente e viável de certas demandas específicas (vans, micro-ônibus, seletivo);

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Ação 45:

Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para criação de serviço de transporte público coletivo diferenciado (executivo) que interligue grandes polos geradores de viagens (shopping center, universidade, centro comercial, empresarial e de serviços);

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.3C – Criar serviço público coletivo diferenciado de transporte coletivo que interligue grandes equipamentos públicos e/ou privados com grande atratividade de demanda;

3.3.4 Priorização do transporte público

Ações voltadas para a adoção de investimento em políticas para priorização do transporte público coletivo tem

como benefício a geração de empregos locais com o estímulo da economia e o aumento da produtividade do

trabalhador. Além disso, há uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 46: Implantar faixas exclusivas para transporte público coletivo em corredores viários do município;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Obras;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Longo prazo (entre 2025 e 2030);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.4A – Desenvolver e/ou implantar Corredores Prioritários nos principais eixos de transporte, através de vias e faixas exclusivas para o transporte público;

• 2.4B – Ampliar a capacidade operacional de transporte de passageiros nos principais eixos de transporte;

• 2.4C – Diminuir o tempo de deslocamento entre terminais e entre os pontos finais das linhas e os terminais de integração;

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Ação 47: Otimizar os semáforos existentes no município, a fim de reduzir os congestionamentos causados por tempos semafóricos inapropriados nos eixos de transporte coletivo;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Desempenho Operacional

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.4B – Ampliar a capacidade operacional de transporte de passageiros nos principais eixos de transporte;

• 2.4C – Diminuir o tempo de deslocamento entre terminais e entre os pontos finais das linhas e os terminais de integração;

• 3.3A – Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas;

Ação 48: Desenvolver um programa de atualização semafórica periódica e de controle de tráfego nos eixos de transporte coletivo;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Desempenho Operacional

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.4B – Ampliar a capacidade operacional de transporte de passageiros nos principais eixos de transporte;

• 2.4C – Diminuir o tempo de deslocamento entre terminais e entre os pontos finais das linhas e os terminais de integração;

• 3.3A – Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas tanto na área urbana quanto na área rural povoada;

Ação 49:

Fomentar a realização de estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para escolha de alternativa tecnológica e funcional de rede de transporte estruturante metropolitana (articulada / incorporada ao Transcol);

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

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Diretriz(es) atendida(s):

• 2.4D – Fomentar a estruturação de rede de transporte público coletivo metropolitano de maior capacidade;

3.3.5 Informações aos usuários

A melhoria do fornecimento de informações aos usuários do transporte coletivo e a criação de novas fontes tem

como consequência o aumento do grau de satisfação dos usuários para com o sistema de transporte e, caso

esta melhoria seja perceptível, pode se transformar em uma atratora de demanda ao sistema.

Tais sistemas de informação englobam desde informações em pontos de ônibus, banners em locais públicos até

a criação e melhoria de aplicativos, sendo possível até mesmo o acompanhamento dos veículos em tempo real.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 50: Melhorar e ampliar a divulgação dos horários e itinerários dos ônibus em plataformas virtuais (app / site / redes sociais);

Agente(s) Promotor(es):

• Trânsito;

Tipo de Ação: Desempenho Operacional

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.1A – Aumentar o número total de usuários pagantes transportados ;

Ação 51:

Desenvolver e implantar Sistema de Informação em tempo real ao usuário, que forneça a localização e o tempo médio de chegada do veículo, por meio de painéis de informações instalados em pontos de embarque e desembarque de passageiros e de aplicativos de celular;

Agente(s) Promotor(es):

• Trânsito;

Tipo de Ação: Consolidação de Informações

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.5A – Ampliar o nível e a facilidade de acesso a informações operacionais (em tempo real) do sistema de transporte coletivo;

• 2.5B – Melhorar as condições de informação nos pontos de embarque e desembarque de maior movimentação de usuários;

Ação 52: Melhorar a sinalização indicativa aos usuários do transporte coletivo nos pontos de embarque e desembarque de passageiros mais movimentados, com placas informando as linhas que atendem o ponto e o itinerário resumido;

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Agente(s) Promotor(es):

• Trânsito;

Tipo de Ação: Sinalização

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.5B – Melhorar as condições de informação nos pontos de embarque e desembarque de maior movimentação de usuários;

Ação 53: Melhorar a sinalização indicativa aos usuários do transporte coletivo nos terminais de ônibus;

Agente(s) Promotor(es):

• Trânsito;

Tipo de Ação: Sinalização

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.5C – Melhorar as condições de informações e de orientação dos fluxos internos de passageiros nos terminais de integração;

3.3.6 Gestão do sistema de ônibus

A gestão de informações acerca do sistema de transporte coletivo por parte dos órgãos municipais é de extrema

importância para a definição de ações para melhoria do serviço de ônibus. Desta forma, são primordiais a criação

de um banco de dados e série histórica das informações recolhidas junto às empresas prestadoras do serviço,

bem como a capacitação da equipe técnica do órgão gestor para o processamento e correta análise dos dados

fornecidos por tais empresas.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 54: Criar estrutura no Órgão Gestor para recebimento de informações / sugestões / reclamações acerca de dados do transporte coletivo;

Agente(s) Promotor(es):

• Trânsito;

Tipo de Ação: Consolidação de Informações

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.6A – Criar no órgão gestor municipal uma rotina de recebimento de dados do sistema público de transporte coletivo, a fim de se estabelecer uma série histórica individualizada e continuada;

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Ação 55: Criar e treinar uma equipe permanente (funcionários concursados) para organização e análise das informações recebidas acerca do transporte coletivo e para a resolução de possíveis problemas;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Consolidação de Informações

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.6B – Capacitar os servidores do órgão gestor municipal, a fim de que seja possível realizar uma melhor análise e um melhor planejamento do sistema em operação no município;

Ação 56:

Desenvolver e implantar procedimento de Monitoramento do desempenho do transporte coletivo urbano municipal e intermunicipal através de indicadores e da formação de um banco de dados com o histórico de indicadores de desempenho, de qualidade e econômicos dos sistemas;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Consolidação de Informações

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.6C – Desenvolver painel de monitoramento do serviço de transporte municipal, com a utilização de indicadores de desempenho, de qualidade e econômicos;

3.3.7 Integração

A integração entre os sistemas de transporte em uma cidade tem como principal benefício a possibilidade de

realização de viagens mais rápidas e confortáveis. Para que isto ocorra, é necessário que as pessoas conheçam

as possibilidades de integração e que os sistemas estejam adaptados a esta integração. Desta forma, o

transporte público por ônibus, o cicloviário, o aquaviário, o motorizado individual, bem como o transporte a pé

podem ser combinados para um melhor atendimento às características de deslocamentos de cada pessoa.

Além disso, no município de Vila Velha foi constatado uma falta de integração entre os sistemas de ônibus

municipal e intermunicipal. Constatou-se que o atendimento do sistema municipal abrange quase toda área

urbana da cidade, deixando de fora poucos bairros. É importante ressaltar que o atendimento da rede do

sistema Transcol no município, em comparação com o Sistema Municipal, é igual ou até mesmo, em algumas

regiões, superior. Este fato resulta em uma competição entre os dois sistemas.

Desta forma, verifica-se a necessidade de elaboração de estudos para avaliar a possibilidade de integração

intermodal, com a instalação de bicicletários nas estações de ônibus, adoção do park and ride, etc., bem como

a integração físico-tarifária do transporte municipal e intermunicipal, a fim de que haja uma melhor oferta de

serviço do sistema de transporte público coletivo aos cidadãos de Vila Velha. Para tanto, o poder público deve

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estabelecer um canal de comunicação permanente com órgãos metropolitanos para a troca de informações

sobre planos e projetos de interesse comum no âmbito intermunicipal.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 57: Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional para ampliar embarque de passageiros com bicicletas (normais e dobráveis) nos ônibus em operação no município;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.7A – Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

Ação 58: Criar um sistema de park and ride (automóveis e bicicletas) nas estações de transporte do Sistema Transcol;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Obras;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.7B – Estimular a integração entre transporte coletivo e o transporte motorizado individual;

Ação 59: Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional de reestruturação de linhas para integração com o transporte aquaviário;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.7C – Estimular a integração entre o transporte coletivo e o transporte turístico aquaviário entre Vila Velha e Vitória;

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• 4.4B – Estimular a integração entre as bicicletas e o transporte turístico aquaviário entre Vila Velha e Vitória;

• 4.5A – Expandir o programa Bike VV à outras regiões do município;

Ação 60: Implementar programa de aproveitamento de áreas ociosas para estacionamento de veículos de usuários do transporte coletivo;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Obras;

Tipo de Ação: Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Longo prazo (entre 2025 e 2030);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.7D – Aproveitar áreas de estacionamento ociosas em grandes equipamentos públicos e/ou privados para oferta de vagas para usuários de linhas do sistema público;

Ação 61: Fomentar a integração tarifária entre os sistemas de transporte coletivo municipal e intermunicipal;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.8A – Realizar estudos de viabilidade técnica, econômica e institucional para a integração entre os sistemas municipal e intermunicipal;

• 2.8B – Viabilizar a criação de um instrumento técnico-jurídico de cooperação entre o poder público municipal (SEMDU e SEMDEST) e estadual (Ceturb-GV) para o planejamento, gestão e fiscalização do transporte coletivo e para integração física e tarifária entre os sistemas municipal e intermunicipal;

Ação 62:

Fomentar a criação de uma instância técnico-jurídica que articule institucionalmente o poder público municipal (SEMDU e SEMDEST) e estadual (Ceturb-GV) para o planejamento, gestão e fiscalização do transporte coletivo e para integração física e tarifária entre os sistemas municipal e intermunicipal;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• SETOP-ES;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.8B – Viabilizar a criação de um instrumento técnico-jurídico de cooperação entre o poder público municipal (SEMDU e SEMDEST) e estadual (Ceturb-GV) para o planejamento, gestão e fiscalização do transporte coletivo e para integração física e tarifária entre os sistemas municipal e intermunicipal;

3.3.8 Serviços Fretados e Transporte Escolar

Ação 127: Desenvolver, detalhar e implementar plano de reestruturação técnico-operacional-legal do serviço de transporte fretado de Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.9A – Diagnosticar e reestruturar técnica, funcional e legalmente o serviço de transporte fretado no município de Vila Velha;

Ação 128: Desenvolver, detalhar e implementar plano de reestruturação técnico-operacional-legal do serviço de transporte escolar privado de Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.9B – Diagnosticar e reestruturar técnica, funcional e legalmente o serviço de transporte escolar privado no município de Vila Velha;

Ação 129: Desenvolver, detalhar e implementar plano de reestruturação técnico-operacional-legal do serviço de transporte escolar público (urbano e rural) no município de Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Educação;

Tipo de Ação: Estudo Técnico e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

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Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 2.9C – Diagnosticar e reestruturar técnica, funcional e legalmente o serviço de transporte escolar público (urbano e rural) no município de Vila Velha;

3.4 Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual

Em relação ao Sistema Viário e Circulação de Pessoas por Transporte Individual, as ações foram divididas em

quatro subgrupos: planejamento urbano, infraestrutura viária, estacionamento rotativo e táxi e transporte por

aplicativo.

3.4.1 Planejamento Urbano

É de grande importância a compatibilização do planejamento urbano com as ações previstas no Plano de

Mobilidade, uma vez que a escolha de determina política de priorização de um modo de transporte impacta

significativamente a mobilidade dos habitantes. Além disso, o município de Vila Velha possui inúmeras áreas

propícias para uma expansão viária que deve ser conduzida através do cumprimento das legislações urbanísticas

em vigor, a fim de que esta expansão não provoque ainda mais problemas do ponto de vista da mobilidade e

acessibilidade urbanas.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 63: Compatibilizar a hierarquização viária em vigor no município, considerando as exigências do Código de Trânsito Brasileiro, especificidades locais e aspectos relacionados à vinculação aos usos e atividades urbanos permitidos;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.1A – Propor uma hierarquização viária atendendo ao Código de Trânsito Brasileiro que considere as especificidades do sistema viário existente e proposto;

Ação 64: Definir critérios para a apresentação de Relatório de Impacto na Circulação como parte do processo de licenciamento de empreendimentos e atividade caracterizados como polos geradores de tráfego;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.1C – Compatibilizar o arcabouço urbanístico para vincular a obtenção de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos e

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atividades à nova hierarquização viária, considerando-se o seu grau de impacto e a classificação da via;

Ação 65: Definir parâmetros e critérios objetivos para a definição de medidas mitigadoras e/ou compensatórias para os impactos a serem gerados pelos empreendimentos e atividades caracterizados como polos geradores de tráfego;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.1C – Compatibilizar o arcabouço urbanístico para vincular a obtenção de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento de empreendimentos e atividades à nova hierarquização viária, considerando-se o seu grau de impacto e a classificação da via;

• 3.3D – Compatibilizar o arcabouço urbanístico referente aos procedimentos de análise dos impactos viários provocados e os parâmetros de mensuração dos impactos e da efetividade das medidas de mitigação e/ou compensação para a implantação / aprovação de empreendimentos;

3.4.2 Infraestrutura viária

A infraestrutura viária deve ser percebida como cumpridora de uma função principal no meio urbano: a de

mobilidade, como condutora do deslocamento de veículos e pedestres. Composta pela rede viária e pelo

mobiliário urbano, oferece suporte à circulação como um todo.

Nesse sentido, os corredores de tráfego podem ser entendidos como vias ou conjunto de vias que funcionam

de maneira integrada para melhorar o sistema de transporte urbano, de modo a otimizar o desempenho da

mobilidade urbana.

Desta forma, é de extrema importância a definição de ações para a melhoria da infraestrutura viária municipal,

seja por meio da implantação de novas vias ou por meio da requalificação e manutenção das existentes.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 66: Estruturar rede hierárquica municipal a partir eixos viários continuados e articulados, permitindo a ligação viária territorial de forma adequada e eficiente;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Diretriz(es) atendida(s):

• 3.1B – Articular territorialmente as áreas urbanas do município, criando alternativas às ligações rádio-concêntricas existentes;

Ação 67: Implantar as intervenções prioritárias propostas neste Plano de Mobilidade e Acessibilidade Urbana do Município de Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Planejamento;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Longo prazo (entre 2025 e 2030);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.2A – Promover a articulação entre regiões / áreas próximas com a implantação das intervenções viárias propostas, priorizando aquelas definidas no Cenário de Investimento Prioritário;

• 3.2B – Promover a implantação de "elos faltantes" do sistema viário municipal, possibilitando a criação de novas alternativas de macro-deslocamentos;

Conforme apresentado no item 3.4.3 – Cenário de Investimento Prioritário do Relatório do Produto 4 – Volume

II – Relatório de Prognóstico, o Cenário de Investimento Prioritário compreende as propostas do Grupo 1

(propostas exequíveis a curto prazo) e outras dez propostas mais bem colocadas no ranking geral de

desempenho viário apresentado naquele relatório. A figura e a tabela a seguir detalham estas propostas.

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Figura 1: Intervenções – Cenário de Investimento Prioritário

Tabela 1: Intervenções propostas – Cenário de Investimento Prioritário – Horizonte 2026

Intervenção Descrição

1) Corredor Saída Sul Binário: inicia na interseção do Bigossi com a Av. Capixaba, e interliga com o também binário proposto Rodovia do Sol/Av. Saturnino Rangel Mauro.

2) Corredor Rodovia Leste Oeste

Eixo formado pela Rodovia Leste Oeste (sendo implantada) e via planejada (conecta-se Corredor de Ligação da Marginal do Rio Marinho ao Corredor Metropolitano Litorâneo Sul).

3) Corredor Leila Diniz Ligará a Rodovia Darly Santos, na altura do trevo de acesso a Novo México, ao Corredor Metropolitano Litorâneo Sul, na altura da Rua Itagarça. Ele será constituído em toda a sua extensão por binários formados por diferentes vias.

4) R. Tuiuti Revitalização da R. Tuiuti entre Av. Vitória Régia e R. Ângela Borgo.

5) Prolongamento R. Guaçuí Prolongamento da R. Guaçuí em via planejada até Av. Antônio Gil Veloso.

6) Binário da Rodovia do Sol Binário entre a atual Rodovia do Sol e a Av. Saturnino Rangel Mauro (entre R. Itapetinga até binário Luciano das Neves x Rua Antônio Ataíde/Francelina Setúbal). Implantação de via planejada entre Rodovia do Sol e Av. Saturnino Rangel Mauro.

9) Corredor Jerônimo Monteiro (a)

Binário: Avenida Jerônimo Monteiro (Ataíde) x Ruas Manaus/ Pres. Getúlio Vargas/ Marcílio Dias/ Otávio Godofredo/da Saúde.

14) Corredor de Ligação Rio Marinho x Rodovia do Sol (a)

Este corredor atravessa Bairros Guaranhuns, Jóquei Clube e Itaparica. Trecho entre Rodovia do Sol e Darly Santos.

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17) Eixo Transversal Coqueiral – Santa Mônica- Jardim Colorado – Santos Dumont – N.S. da Penha

Composto por binários: ruas Itaperuna x Itabaiana; ruas Um e Dezoito x ruas Três e Dezenove; ruas Dezesseis x Dezoito; ruas Cravo x Tiradentes x Elvídio L. Zamprogno

19) Corredor Cristóvão Colombo Expandido

Binário: ruas Santa Catarina /pela via planejada de ligação Santa Catarina – Antônio Fantini/Antônio Fantini/ ligação planejada Antônio Fantini - Doralice Queiroz/Doralice Queiroz, /Noema, /Antônio Roberto Feitosa /via planejada para ligação da Av. Gonçalves Dias com a Rod. Carlos Lindenberg x ruas Cristóvão Colombo/ segmento da Allan Kardec/Travessa Moema, ligação planejada Moema – Resplendor/ Resplendor.

22) Corredor Bigossi Corredor formado pelas vias: Av. Gonçalves Ledo, R. Joaquim Nabuco e R. Getúlio Vargas. Conexão da Av. Gonçalves Ledo a Av. Carlos Lindenberg.

24) Corredor Perimetral Definido para ser implantado ao longo dos canais Rio da Costa e Guaranhuns.

32) Corredor Jerônimo Monteiro (b)

Binário: Avenida Jerônimo Monteiro (Paul/Ilha das Flores) x Ruas paralelas à avenida nos bairros Ilha das Flores/Vila Batista.

35) Corredor de Ligação Rio Marinho x Av. Carlos Lindenberg

Binário atravessando uma área urbanizada do bairro Cobilândia e contornando o bairro Jardim Marilândia através de uma região de grandes glebas com uso não urbano, integrantes da baixada da Lagoa Encantada.

42) Viaduto Jardim América Viaduto de ligação da Av. América, em Jardim América/Cariacica, à Carlos Lindenberg, no Cobi/Vila Velha.

Ação 68: Melhorar as condições de fluidez de tráfego, capacidade e segurança viária do eixo viário da Rodovia do Sol;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Planejamento;

• Trânsito

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.3A – Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas, tanto na área urbana quanto na área rural povoada;

Ação 69: Melhorar as condições de fluidez de tráfego, capacidade e segurança viária na região do Bairro Glória;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Diretriz(es) atendida(s):

• 3.3A – Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas, tanto na área urbana quanto na área rural povoada;

Ação 70: Melhorar as condições de fluidez de tráfego, capacidade e segurança viária nas vias ao entorno do acesso da 3ª Ponte em Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.3A – Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas, tanto na área urbana quanto na área rural povoada;

Ação 71: Melhorar as condições de fluidez de tráfego, capacidade e segurança viária do eixo viário da Av. Leila Diniz;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.3A – Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas, tanto na área urbana quanto na área rural povoada;

Ação 72: Melhorar as condições de fluidez de tráfego, capacidade e segurança viária nas vias na divisa entre a região do Cobilândia e o município de Cariacica;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Diretriz(es) atendida(s):

• 3.3A – Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas, tanto na área urbana quanto na área rural povoada;

Ação 73:

Elaborar um Plano de Ação Imediata de Trânsito (PAIT) englobando a Região 1 e os corredores estruturantes, a fim de avaliar de forma mais profunda possibilidade de ajustes semafóricos nos locais mais críticos de Vila Velha, alterativas de mudança de circulação e identificar os locais do município onde há uma maior demanda de estacionamento;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.3A – Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas, tanto na área urbana quanto na área rural povoada;

• 3.3E – Compatibilizar a oferta de estacionamento com as características operacionais locais (fluxo de veículos, pedestres), especialmente nas vias arteriais e coletoras;

Ação 74: Otimizar os semáforos existentes no município, a fim de reduzir os congestionamentos causados por tempos semafóricos inapropriados;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Desempenho Operacional

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.3A – Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas, tanto na área urbana quanto na área rural povoada;

• 2.4B – Ampliar a capacidade operacional de transporte de passageiros nos principais eixos de transporte;

• 2.4C – Diminuir o tempo de deslocamento entre terminais e entre os pontos finais das linhas e os terminais de integração;

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Ação 75: Desenvolver um programa de atualização semafórica periódica e de controle de tráfego;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Desempenho Operacional

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.3A – Melhorar as condições de fluidez, reduzindo os congestionamentos e aumentando as condições de segurança para veículos, pedestres e ciclistas, tanto na área urbana quanto na área rural povoada;

• 2.4B – Ampliar a capacidade operacional de transporte de passageiros nos principais eixos de transporte;

• 2.4C – Diminuir o tempo de deslocamento entre terminais e entre os pontos finais das linhas e os terminais de integração;

Ação 76:

Rever os critérios vigentes que definem número mínimo e máximo de vagas de estacionamento para os empreendimentos comerciais e residenciais, de modo a definir exigências diferenciadas considerando a nova hierarquização viária e a localização territorial;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.3B – Definir e aplicar critérios objetivos de exigência, especificação e detalhamento de vagas internas, de modo a, de acordo com a necessidade, absorver a demanda por estacionamento existente (clientes) ou inibir o acréscimo de tráfego de veículos atraídos (moradores);

Ação 77: Exigir de novos polos geradores de tráfego a adoção e execução de medidas mitigadoras e/ou compensatórias condizentes com o porte do empreendimento;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.3C – Condicionar e adequar a implantação de novos empreendimentos à efetiva mitigação e/ou compensação pelos impactos viários provocados;

• 3.3D – Compatibilizar o arcabouço urbanístico referente aos procedimentos de análise dos impactos viários provocados e os parâmetros de mensuração dos impactos e da efetividade das medidas de mitigação e/ou compensação para a implantação / aprovação de empreendimentos;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Ação 78:

Rever os critérios vigentes relativos à faixas de acumulação e áreas de embarque e desembarque para novos empreendimentos e para regularização dos empreendimentos já existentes, de modo definir exigências diferenciadas considerando a nova hierarquização viária e a localização territorial;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.5A – Definir critérios objetivos de exigência faixas internas de acumulação de veículos, áreas internas de embarque e desembarque para a aprovação / regularização de empreendimentos;

• 3.5B – Compatibilizar o arcabouço urbanístico referente à exigência de vagas internas para a implantação / aprovação de empreendimentos à necessidade / possibilidade na respectiva área de influência;

Ação 79: Monitorar a qualidade do pavimento instalado nas vias do município e exigir uma maior durabilidade e permeabilidade dos mesmos;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.6A – Melhorar a qualidade e aumentar a durabilidade e permeabilidade dos pavimentos das vias municipais, tanto na região urbana quanto na região rural;

Ação 80: Desenvolver e implantar plano permanente de manutenção da pavimentação do município, especialmente nas vias de maior volume de veículos e nas vias que possibilitam a integração territorial do município (urbano e rural);

Agente(s) Promotor(es):

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.6A – Melhorar a qualidade e aumentar a durabilidade do pavimentos das vias municipais, tanto na região urbana quanto na região rural;

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• 3.6C – Integrar e compatibilizar as ações de interferências nas vias públicas de modo a otimizar os recursos públicos;

Ação 81: Garantir que parte dos recursos oriundos da concessão da operação do estacionamento rotativo sejam repassados ao Poder Público para a realização de estudos ou obras para melhoria da mobilidade urbana;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.6B – Destinar os recursos captados pelo estacionamento rotativo para a realização de obras para melhoria da pavimentação;

• 3.7B – Destinar os recursos captados pelo estacionamento rotativo para a realização para melhorias da sinalização viária;

Ação 82: Desenvolver e implantar plano permanente de manutenção da sinalização viária do município, especialmente nas vias de maior volume de veículos e nas vias que possibilitam a integração territorial do município (urbano e rural);

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

Tipo de Ação: Sinalização

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.7A – Melhorar a qualidade e aumentar a durabilidade da sinalização horizontal e vertical das vias municipais, tanto na região urbana quanto na região rural;

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3.4.3 Estacionamento em Via Pública

O objetivo do estacionamento rotativo é democratizar o uso das vagas existentes em vias públicas, de forma a

viabilizar sua utilização pelo maior número de pessoas possível. Desta forma, faz-se necessária a realização de

ações para avaliar a possibilidade de sua expansão na própria região do centro e até em outras regiões da cidade

com potencialidade de uso e para melhoria do serviço.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 83: Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para identificar os trechos prioritários para expansão do estacionamento rotativo no município;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.4A – Aumentar a eficiência operacional e a rentabilidade das áreas de estacionamento rotativo em operação;

• 3.4B – Ampliar as áreas de estacionamento rotativo, especialmente nas áreas de maior movimentação de veículos;

Ação 84: Implementar programa para expansão de vagas de estacionamento para pessoas com mobilidade reduzida em atendimento à exigência prevista na Lei Federal 10.098/2000;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.4C – Ampliar o número de vagas para pessoas de mobilidade reduzida (idosos, deficientes físicos);

Ação 85: Adequar o tempo de permanência permitido nas vagas de estacionamento rotativo ao tipo de uso local;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.4D – Criar áreas de estacionamento rotativo com maior tempo de permanência em locais compatíveis com este tipo de uso/demanda;

Ação 86: Melhorar a fiscalização do uso das vagas de estacionamento rotativo;

Agente(s) Promotor(es):

• Trânsito;

Tipo de Ação: Desempenho Operacional

Objetivo da Ação: Fiscalização;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.4E – Atualizar / modernizar a estrutura de tarifação e de fiscalização, visando a cobrança adequada pelo uso da vaga, a efetiva fiscalização do justo pagamento e a correta punição em caso de descumprimento, sem o benefício da 'tarifa de pós-regularização';

Ação 87: Desenvolver novas formas de pagamento e obtenção de informações acerca do estacionamento rotativo;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Consolidação de Informações

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.4E – Atualizar / modernizar a estrutura de tarifação e de fiscalização, visando a cobrança adequada pelo uso da vaga, a efetiva fiscalização do justo pagamento e a correta punição em caso de descumprimento, sem o benefício da 'tarifa de pós-regularização';

3.4.4 Táxi e Transporte por aplicativo

O transporte por táxi está presente nos municípios brasileiros há muitos anos. Assim como o transporte por

ônibus urbanos, trata-se de um modo de transporte público com a diferença de que é caracterizado como

serviço individual e não coletivo. Conforme art. 4º, VIII, da Lei Federal nº 12.587/2012 (Política Nacional de

Mobilidade Urbana), o táxi é transporte público individual para a prestação de “serviço remunerado de

transporte de passageiros aberto ao público, por intermédio de veículos de aluguel, para a realização de viagens

individualizadas”.

Atualmente, em muitos casos, a estrutura deste serviço não é a mais adequada. Por este motivo, faz-se

necessária a realização de estudos sobre o sistema de transporte público por táxi, a fim de avaliar se o sistema

possui demanda suprimida ou se está funcionando adequadamente.

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Já o transporte por aplicativos, que consiste em um serviço similar aos táxis, mas possui natureza privada, surgiu

e expandiu-se nos últimos anos. Por se tratar de um serviço novo, ainda não é regulamentado na maioria das

cidades onde está presente.

Recentemente, a Lei Federal nº 13.640/2018 alterou a Lei Federal nº 12.587/2012, para estabelecer normas

gerais para esse modo de transporte. Segundo o art. 4º, X, o transporte remunerado privado individual de

passageiros trata-se de “serviço remunerado de transporte de passageiros, não aberto ao público, para a

realização de viagens individualizadas ou compartilhadas solicitadas exclusivamente por usuários previamente

cadastrados em aplicativos ou outras plataformas de comunicação em rede.”

Além disso, foram inseridos os artigos 11A e 11B para dispor que aos Municípios compete exclusivamente

regulamentar e fiscalizar tal modo de transporte nos seus territórios, desde que observados os requisitos e

diretrizes gerais contidos nos mencionados artigos da Lei Federal. Previu-se ainda, no parágrafo único do art.

11B, que a exploração desse serviço sem o cumprimento dos requisitos previstos na Lei Federal e na

regulamentação do Município caracterizará transporte ilegal de passageiros.

A prestação de serviços de aplicativos pelas operadoras de tecnologia de transporte passou a estar presente

também na operação dos serviços públicos por taxi, mas, enquanto nesse caso a utilização da tecnologia é

facultativa, no transporte individual de natureza privada é obrigatória, devendo a operação ocorrer

exclusivamente por meio dos aplicativos.

Desta forma, devem ser realizadas ações para a regularização deste tipo de serviço com os objetivos de melhorar

a qualidade para os usuários e cumprir com as disposições inseridas na Lei Federal.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 88:

Realizar estudo técnico-operacional-financeiro específico de reestruturação do serviço de táxi no município de Vila Velha, a fim de se definir, dentre outras características operacionais, o número de veículos necessários para a realização do serviço e a real tarifa;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.8A – Ampliar a oferta e o acesso ao serviço público de transporte por táxi, atualizando a normatização municipal e ampliando a disponibilidade temporal e geográfica dos veículos;

Ação 89:

Definir normas para regulamentar a operação do transporte individual por aplicativo nos serviços de natureza pública (táxi) e privada, garantindo que haja acesso e equidade aos serviços ofertados aos cidadãos de Vila Velha pelas Operadoras de Tecnologia de Transporte;

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Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.8B – Desenvolver, aprovar e implantar normatização dos serviços de aplicativos para a operação do transporte privado, incorporando os serviços publicos tradicionais de táxi e os serviços privados operados exclusivamente através dos aplicativos, de forma a garantir patamares mínimos de confiabilidade, segurança e qualidade;

Ação 90:

Definir normas para regulamentar a operação do serviço de transporte individual privado por aplicativo, que compreenda a cobrança dos tributos muncipais devidos pela prestação dos serviços, promovam acesso e equidade ao mesmo pela população, além de favorecer as viagens compartilhadas e as viagens com integração aos modos coletivos de transporte;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Fiscalização;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 3.8C – Desenvolver, aprovar e implantar normatização que regulamente ampla e adequadamente a prestação dos serviços de transporte privado individual, de forma a garantir patamares mínimos de confiabilidade, segurança e qualidade;

3.5 Sistema de Circulação de Pessoas em Bicicletas

Em relação ao Sistema de Circulação de Pessoas em Bicicletas, as ações englobam apenas um grupo: ciclistas e

ciclovias.

3.5.1 Ciclistas e Ciclovia

O transporte não motorizado por bicicleta no município de Vila Velha desempenha um papel muito importante,

visto que é grande a utilização de bicicletas nos deslocamentos diários. Alguns fatores influenciam esse uso,

como o relevo ser plano em grande parte do território municipal e a existência de ciclovias nos principais

corredores de tráfego que integram as diferentes regiões do município.

Portanto, é imprescindível a definição de ações que requalifiquem as redes de transporte por bicicleta,

incentivando a utilização deste modo e o integrando a outros modos de transporte.

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 91: Consolidar o Plano de Expansão viária e Elaboração dos projetos executivos de ciclovias e ciclorrotas;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

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• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.1A – Consolidar um plano de expansão cicloviária para o município, compatibilizado o "Programa Cicloviário da RMGV", conectando as ciclovias e ciclorrotas atualmente existentes e desconexas, a fim de que o uso de bicicletas para os deslocamentos seja facilitado, evitando conflitos com veículos motorizados e pedestres;

Ação 92: Implantar rede cicloviária proposta no Plano de Mobilidade e Acessibilidade Urbana do Município de Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Longo prazo (entre 2025 e 2030);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.1A – Consolidar um plano de expansão cicloviária para o município, compatibilizado o "Programa Cicloviário da RMGV", conectando as ciclovias e ciclorrotas atualmente existentes e desconexas, a fim de que o uso de bicicletas para os deslocamentos seja facilitado, evitando conflitos com veículos motorizados e pedestres;

A figura a seguir apresenta a rede cicloviária mínima proposta no presente Plano de Mobilidade e Acessibilidade

Urbana do Município de Vila Velha, que foi consolidada por meio de uma análise técnica da rede global e visa a

conexão das ciclovias já existentes no município com outros pontos do sistema viário municipal que não contam

com infraestrutura para os ciclistas. Preferencialmente, deverão ser implantadas ciclovias nos trechos

apresentados a seguir. No entanto, caso estudos técnicos indicarem a inviabilidade de instalação de ciclovias

em determinados trechos por conta da seção transversal, poderá optar-se pela instalação de ciclofaixas ou

mesmo ciclorrotas, desde que sejam realizados os projetos necessários para tal ação.

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Figura 2: Rede Cicloviária proposta

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Ação 93: Incluir as larguras necessárias para implantação de ciclovias/ciclofaixas nos projetos de implantação/reestruturação de novos eixos viários;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Infraestrutura da Mobilidade

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.1B – Considerar e analisar a viabilidade e pertinência da implantação de ciclovias / ciclofaixas em conjunto com a implantação de novos eixos viários;

Ação 94: Desenvolver um programa de ampliação da estrutura física cicloviária, levantando rotas prioritárias e detalhando intervenções necessárias;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.1C – Implantar ciclovias / ciclofaixas em vias coletoras;

Ação 95: Exigir a implantação de estrutura de apoio cicloviário para o licenciamento de novos polos geradores de tráfego ou para a regularização dos já existentes, conforme definido no Art. 66, III, da Lei Complementar 65/2018 (Plano Diretor);

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.2A – Exigir dos novos polos geradores de tráfego (públicos ou privados) ou para regularização dos já existentes a criação de vagas internas de bicicletas;

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Ação 96: Incentivar a implantação de bicicletários nos afastamentos frontais de grandes empreendimentos e em edifícios públicos;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Equipamentos Urbanos

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.2B – Promover a implantação de bicicletários em afastamentos frontais de edificações e em calçada pública;

• 4.2D – Incentivo à criação de paraciclos e bicicletários nos edifícios públicos e privados;

Ação 97: Implantar bicicletários públicos e vestiários públicos para ciclistas em estações de transporte do Sistema Transcol e em outros locais com alta movimentação de pessoas;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Equipamentos Urbanos

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.2C – Desenvolver um programa de instalação de bicicletários públicos e/ou privados com banheiros/vestiários para ciclistas integrados aos terminais de integração e em outros locais com grande movimentação de pessoas;

• 2.7A – Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

• 4.4A – Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

Ação 98: Instalar nos pontos de maior circulação de ciclistas sinalizações voltadas para os ciclistas, como, por exemplo, placas e semáforos;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Sinalização

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.3A – Reforçar a sinalização viária de segurança no locais / trechos com maior circulação de bicicletas;

• 2.7A – Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

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Ação 99: Realizar campanhas entre os motoristas para conscientização e respeito aos ciclistas e para os ciclistas;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Educação;

Tipo de Ação: Capacitação / Conscientização

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.3B – Promover campanhas para conscientização e respeito aos ciclistas e para os ciclistas;

Ação 100: Realizar companhas de conscientização entre os ciclistas sobre os direitos e deveres dos ciclistas;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Educação;

Tipo de Ação: Capacitação / Conscientização

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.3B – Promover campanhas para conscientização e respeito aos ciclistas e para os ciclistas;

Ação 101: Estimular a implantação de estações de bicicletas compartilhadas nas estações de integração de ônibus e próximo aos pontos de embarque e desembarque de passageiros mais movimentados;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Equipamentos Urbanos

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.4A – Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

• 4.5A – Expandir o programa Bike VV à outras regiões do município;

• 4.5B – Integrar as estações do Bike VV com as estações do Sistema Transcol;

• 2.7A – Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

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Ação 102: Instalar bicicletários no local de embarque e desembarque do transporte turístico aquaviário;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Obras;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Equipamentos Urbanos

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.4B – Estimular a integração entre as bicicletas e o transporte turístico aquaviário entre Vila Velha e Vitória;

• 4.5A – Expandir o programa Bike VV à outras regiões do município;

• 2.7A – Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

• 2.7C – Estimular a integração entre o transporte coletivo e o transporte turístico aquaviário entre Vila Velha e Vitória;

Ação 103: Estimular a implantação de estações de bicicletas compartilhadas no local de embarque e desembarque do transporte turístico aquaviário;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Equipamentos Urbanos

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.4B – Estimular a integração entre as bicicletas e o transporte turístico aquaviário entre Vila Velha e Vitória;

• 4.5C – Desenvolver uma política tarifária com descontos para incentivar a integração entre ônibus e bicicleta compartilhada;

Ação 104: Estudar a viabilidade de concessão de descontos ou outros benefícios aos usuários que utilizam ônibus e bicicletas de forma integrada;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.4C – Desenvolver uma política tarifária com descontos para incentivar a integração entre ônibus e bicicleta;

• 4.5C – Desenvolver uma política tarifária com descontos para incentivar a integração entre ônibus e bicicleta compartilhada;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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• 2.7A – Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

Ação 105: Estudar a viabilidade de expansão das estações de bicicletas compartilhadas e de patinetes elétricos compartilhados na região central e à outras regiões do município;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.5A – Expandir o programa Bike VV à outras regiões do município;

Ação 106: Estudar a viabilidade de implantação de estações de bicicletas compartilhadas nos terminais do Transcol de forma integrada entre si;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 4.5B – Integrar as estações do Bike VV com as estações do Sistema Transcol;

• 4.5C – Desenvolver uma política tarifária com descontos para incentivar a integração entre ônibus e bicicleta compartilhada;

• 2.7A – Estimular a integração física entre bicicletas e o transporte coletivo;

3.6 Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias

Em relação ao Sistema de Circulação de Cargas e Mercadorias, as ações englobam apenas um grupo: logística

urbana.

O transporte urbano de cargas apresenta elevada diversidade e complexidade devido aos obstáculos para a

identificação de características similares e requisitos de diferentes usuários e operadores dos veículos. Essa

elevada diversidade e complexidade indica que há diversos agentes envolvidos no sistema de transportes de

cargas urbanas, interagindo com o trânsito de pessoas nas áreas urbanas, acarretando diversos problemas

inerentes ao transporte.

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Como qualquer cidade inserida em um contexto de uma região metropolitana, o tratamento apropriado ao

transporte de cargas é fundamental para cidade de Vila Velha. Desta forma benefícios econômicos e de

qualidade de vida da população podem ser alcançados, possibilitando entregas rápidas e econômicas de

produtos e serviços.

Portanto, deve ser adotadas ações com o objetivo de regulamentar a circulação de cargas no município de forma

que a mobilidade urbana seja um elemento favorável para o ambiente de negócios da cidade, mitigando seus

custos ambientais, socias e econômicos e envolvendo os agentes da cadeia de abastecimento, população,

transportadores, poder público e varejistas, atacadistas, comerciantes, e prestadores de serviços logísticos.

3.6.1 Empreendimentos Logísticos

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 107: Exigir de grandes empreendimentos residenciais ou comerciais a implantação de docas internas para realização de carga e descarga, conforme definido no art. 66,II, da Lei Complementar 65/2018 (Plano Diretor);

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.1A – Definir critérios objetivos de exigência de vagas interna e/ou externa, de modo a, de acordo com a necessidade, absorver internamente ao empreendimento a demanda por vagas de carga/descarga;.

• 5.2A – Reduzir a demanda por áreas públicas externas para a realização de operações de carga e descarga;

Ação 108: Rever os critérios vigentes relativos à criação de vagas de carga e descarga e docas internas para novos empreendimentos, de modo a definir exigências diferenciadas considerando a nova hierarquização viária e a localização territorial;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.1B – Compatibilizar o arcabouço urbanístico referente aos procedimentos de análise dos impactos viários provocados e os parâmetros de mensuração dos impactos e da efetividade das medidas de mitigação e/ou compensação para a implantação / aprovação de empreendimentos;

• 5.2A – Reduzir a demanda por áreas públicas externas para a realização de operações de carga e descarga;

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Ação 109: Condicionar e adequar a implantação de novos empreendimentos condicionada à efetiva mitigação e/ou compensação pelos impactos viários provocados pelas operações de carga/descarga;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.2B – Reduzir os impactos viários provocados pelas operações de carga/descarga de empreendimentos comerciais;

Ação 110:

Consolidar e detalhar tecnicamente procedimentos de análise dos impactos viários provocados e os parâmetros de mensuração dos impactos e da efetividade das medidas de mitigação e/ou compensação para a implantação / aprovação de empreendimentos;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.2C – Atualizar a legislação urbanística existente para viabilizar a efetiva redução dos impactos provocados pelos empreendimentos comerciais;

3.6.2 Operação Logística

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 111: Incentivar junto às transportadoras a utilização de modos alternativos não motorizados nas entregas nas áreas mais adensadas de Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.3A – Incentivar a utilização de modos não motorizados para realização das entregas (last mile);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Ação 112: Incentivar junto às transportadoras a busca de alternativas para a otimização de entrega de mercadorias no município de Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.3B – Estimular a utilização de rotas compartilhadas entre os centros de distribuição e locais finais de entrega;

• 5.3C – Estimular a compatibilização dos veículos com as vias das regiões de entrega (veículos elétricos - autopropelidos / bikes);

Ação 113: Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para implantação de carga e descarga noturna;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.3D – Estimular e viabilizar a utilização da entrega noturna nos estabelecimentos comerciais;

3.6.3 Gestão Logística

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 114: Criar um programa para recebimento de informações acerca do transporte de cargas no município;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Consolidação de Informações

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.4A – Viabilizar o compartilhamento de informações dos agentes logísticos acerca do transporte de cargas para subsidiar os estudos em logística urbana;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Ação 115: Desenvolver painel de monitoramento da mobilidade municipal, com a utilização de indicadores de desempenho, de qualidade e econômicos;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Consolidação de Informações

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.4B – Consolidar base de dados e de análise de informações relativas aos aspectos da Logística Urbana em Vila Velha;

3.6.4 Planejamento Logístico

Neste subgrupo estão: contempladas ações que visam planejar e estruturar as ações logísticas, contemplando

analisar e desenvolver, detalhadamente, os seguintes aspectos:

• Rede prioritária para circulação de mercadorias;

• Proposta de tipos de veículos por região ou função;

• Horários e paradas para carga e descarga;

• Redução a circulação de veículos pesados;

• Limitando a operação de carga e descarga;

A seguir são apresentadas as ações correspondentes a este subgrupo.

Ação 116: Exigir de novos empreendimentos logísticos a apresentação e aprovação de um Plano de Logística de Carga e Descarga;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.5A – Exigir para os novos empreendimentos logísticos a elaboração de um Plano de Logística de Carga e Descarga para os mesmos;

Ação 117: Elaborar um Plano de Logística Urbana Municipal;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.5B – Elaborar o Plano de Logística Urbana Municipal para avaliar através de pesquisas a situação atual da logística urbana e determinar as diretrizes para melhoria da oferta, assim como mecanismos para monitorar e gerir ações e medidas para melhoria contínua da otimização dos deslocamentos de veículos de carga no município de Vila Velha;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Ação 118: Elaborar um Plano de Logística específico para a região portuária, incluindo os eixos rodoviários de acesso e as estruturas/locais e de apoio à circulação, estacionamento e espera dos veículos de transporte de cargas;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.5C – Desenvolver um estudo logístico específico para as operações portuárias, melhorando as condicões de acesso rodoviários e reduzindo o impacto provocado pela circulação e estacionamento de veículos;

Ação 119: Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira da restrição a circulação de veículos em determinas regiões do município e em determinados horários;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico e Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.5D – Rever tecnicamente parâmetros de regulamentação relativa à circulação de veículos de carga;

Ação 120: Incentivar a implantação dos Centros de Consolidação Urbanos (CCU’s);

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Ação Técnica

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Longo prazo (entre 2025 e 2030);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.6A – Analisar e desenvolver, em conjunto com os agentes da cadeia logística, estratégias e diretrizes para a implantar os centros de Consolidação Urbanos (CCU’s);

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Ação 121: Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para implantação de novos centros logísticos, considerando os núcleos de desenvolvimento econômico delineados pelo Plano Diretor Municipal (PDM 2018);

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Planejamento;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Longo prazo (entre 2025 e 2030);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.6B – Estimular a formação de novos centros de distribuição/terminais logísticos nas regiões do município;

Ação 122: Identificar e mapear atividades e/ou localidades prioritárias para a implantação de centros de distribuição (cross-docking);

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Melhoria da Oferta;

Prazo: Longo prazo (entre 2025 e 2030);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.6C – Estimular a implantação de centros de distribuição (cross-docking);

Ação 123: Regulamentar o transporte de carga por Veículos de Tração Animal (VTA) e por carroças movidas a tração humana (catadores de material reciclável) no município de Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.7A – Regularizar a atividade de transporte de carga por veículos individuais de transporte (não motorizados e elétricos) no município de Vila Velha;

• 5.7B – Coibir a apropriação do espaço público para a realização da atividade de transporte de carga por veículos individuais de transporte (não motorizados e elétricos) no município de Vila Velha;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Ação 124: Realizar campanhas de conscientização entre os carroceiros e catadores de material reciclável sobre a correta utilização do espaço público;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

• Educação;

Tipo de Ação: Capacitação / Conscientização

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.7B – Coibir a apropriação irregular do espaço público e o desrespeito ao Código de Posturas e ao Código de Trânsito Brasileiro no âmbito da realização das atividades de transporte de carga por veículos individuais de transporte (não motorizados e elétricos) no município de Vila Velha;

Ação 125: Regulamentar o transporte de carga por veículos individuais de transporte (não motorizados e elétrico), como triciclos, bicicletas, patinetes e similares no município de Vila Velha;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Trânsito;

Tipo de Ação: Arcabouço Legal

Objetivo da Ação: Gestão da Demanda;

Prazo: Curto prazo (até 2020);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.7A – Regularizar a atividade de transporte de carga por veículos individuais de transporte (não motorizados e elétricos) no município de Vila Velha;

• 5.7B – Coibir a apropriação do espaço público para a realização da atividade de transporte de carga por veículos individuais de transporte (não motorizados e elétricos) no município de Vila Velha;

Ação 126: Desenvolver, detalhar e implementar Plano de Segurança do Corredor Ferroviário e do Corredor Logístico de Capuaba;

Agente(s) Promotor(es):

• Desenvolvimento Urbano;

• Planejamento

• Trânsito;

Tipo de Ação: Estudo Técnico

Objetivo da Ação: Gerenciamento;

Prazo: Médio prazo (entre 2021 e 2024);

Diretriz(es) atendida(s):

• 5.5E – Melhorar as condições de Segurança do Corredor Ferroviário e do Corredor

Logístico de Capuaba;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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4 PLANOS E PROGRAMAS Após a definição das diretrizes e, posteriormente, das ações a devem ser colocadas em prática pelos diversos

órgãos responsáveis pela mobilidade urbana de Vila Velha, foram desenvolvidos 7 planos para a melhoria da

oferta dos sistemas de mobilidade no município. Estes planos consistem na organização das ações já

apresentadas no item anterior deste relatório. Os planos desenvolvidos são os seguintes:

• Plano de Fortalecimento do Órgão Gestor do Transporte e Mobilidade;

• Plano de Melhorias e Incentivo para o transporte não motorizado;

• Plano de Melhorias para Transporte Coletivo;

• Plano de Melhoria do Transporte Motorizado Individual;

• Plano de Circulação de Cargas e Mercadorias;

• Plano de Sustentabilidade Ambiental e Energética;

• Plano de Reestruturação Viária;

Nos itens a seguir são apresentados detalhadamente cada um destes planos.

4.1 Plano de Fortalecimento do Órgão Gestor do Transporte e Mobilidade

O Plano de Fortalecimento do Órgão Gestor do Transporte e Mobilidade é composto por 2 programas, quais sejam:

1. Programa de Aprimoramento Técnico-Institucional;

2. Programa de Avaliação e Gestão de Impactos de Empreendimentos;

A seguir são apresentados os objetivos e ações referentes a cada programa.

4.1.1 Programa de Aprimoramento Técnico-Institucional

4.1.1.1 Objetivo

O Plano de Fortalecimento do Órgão Gestor do Transporte e Mobilidade tem como objetivo apresentar ações

que visam nortear a instrumentalização/estruturação institucional em termos de gestão dos órgãos públicos

relacionados a mobilidade para o favorecimento da aplicação das diretrizes apresentadas nas seções anteriores.

4.1.1.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este plano:

• A-01 – Criar e manter grupo técnico especializado para tratar de assuntos de mobilidade urbana na

SEMDU e na SEMDEST que sejam responsáveis pelo planejamento de transportes e da circulação

(trânsito e tráfego), em conjunto ao planejamento urbano do município e fiscalização urbanística;

• A-02 – Estruturar agenda permanente de encontros / reuniões de trabalho / aperfeiçoamento do Grupo

Técnico de Mobilidade da PMVV;

• A-03 – Criar, estruturar e manter uma Câmara Temática de Mobilidade Urbana no Conselho Municipal

da Cidade (CONCIDADE) com a presença de representantes da população e do poder público municipal

(SEMDU e SEMDEST) e estadual (SETOP-ES) e demais órgãos / entidades relacionadas ao tema;

• A-04 – Criar, estruturar e manter Fundo de Mobilidade Urbana dentro da estrutura orçamentária da

PMVV, de forma independente e destinada exclusivamente para promover os suportes técnico e

financeiro necessários às políticas de melhoria da mobilidade urbana;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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• A-05 – Estruturar um programa de fiscalização do sistema de mobilidade não motorizada na SEMDU, que

realize a fiscalização e notificação de situações irregulares / indevidas relativas às calçadas e ciclovias;

• A-14 – Desenvolver painel de monitoramento da mobilidade municipal, com a utilização de indicadores

de desempenho, de qualidade e econômicos;

• A-15 – Viabilizar a criação de um instrumento técnico-jurídico de cooperação entre o poder público

municipal e demais responsáveis pela jurisdição de vias que atravessam o município para o

planejamento, gestão e fiscalização do trânsito circulante.

4.1.2 Programa de Avaliação e Gestão de Impactos de Empreendimentos

4.1.2.1 Objetivo

O Programa de Avaliação e Gestão de Impactos de Empreendimentos tem como objetivo aprimorar e qualificar

todo o processo de análise, avaliação e gestão dos impactos dos empreendimentos, novos e existentes, sobre

os sistemas de mobilidade dentro do município de Vila Velha.

4.1.2.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este plano:

• A-64 – Definir critérios para a apresentação de Relatório de Impacto na Circulação como parte do

processo de licenciamento de empreendimentos e atividade caracterizados como polos geradores de

tráfego;

• A-65 – Definir parâmetros e critérios objetivos para a definição de medidas mitigadoras e/ou

compensatórias para os impactos a serem gerados pelos empreendimentos e atividades caracterizados

como polos geradores de tráfego;

• A-76 – Rever os critérios vigentes que definem número mínimo e máximo de vagas de estacionamento

para os empreendimentos comerciais e residenciais, de modo a definir exigências diferenciadas

considerando a nova hierarquização viária e a localização territorial;

• A-77 – Exigir de novos polos geradores de tráfego a adoção e execução de medidas mitigadoras e/ou

compensatórias condizentes com o porte do empreendimento;

• A-78 – Rever os critérios vigentes relativos à faixas de acumulação e áreas de embarque e desembarque

para novos empreendimentos e para regularização dos empreendimentos já existentes, de modo definir

exigências diferenciadas considerando a nova hierarquização viária e a localização territorial;

• A-107 - Exigir de grandes empreendimentos residenciais ou comerciais a implantação de docas internas

para realização de carga e descarga, conforme definido no art. 66, II, da Lei Complementar 65/2018

(Plano Diretor);

• A-108 - Rever os critérios vigentes relativos à criação de vagas de carga e descarga e docas internas para

novos empreendimentos, de modo a definir exigências diferenciadas considerando a nova

hierarquização viária e a localização territorial;

• A-109 - Condicionar e adequar a implantação de novos empreendimentos condicionada à efetiva

mitigação e/ou compensação pelos impactos viários provocados pelas operações de carga/descarga;

• A-110 - Consolidar e detalhar tecnicamente procedimentos de análise dos impactos viários provocados

e os parâmetros de mensuração dos impactos e da efetividade das medidas de mitigação e/ou

compensação para a implantação / aprovação de empreendimentos;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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4.2 Plano de Melhorias e Incentivo para o transporte não motorizado

O Plano de Melhoria e Incentivo para o transporte não motorizado é composto por 4 programas, quais sejam:

1. Programa de Acessibilidade e Padronização de Calçadas;

2. Programa de Melhoria de Segurança e Conforto do Modo a Pé;

3. Programa de Melhoria da Circulação de Pessoas em Bicicletas;

4. Programa de Estruturação de Modos Complementares de Transporte;

A seguir são apresentados os objetivos e ações referentes a cada programa.

4.2.1 Programa de Acessibilidade e Padronização de Calçadas

4.2.1.1 Objetivo

O Programa de Acessibilidade e Padronização de Calçadas tem como objetivo promover a melhoria da rede de

calçadas do município, com ênfase em conforto, segurança e autonomia dos usuários. Além disso, o programa

visa definir diretrizes e ações para melhoria de acesso às edificações e para diminuição dos casos de ocupação

ilegal das calçadas do município.

4.2.1.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-21 – Requalificar as calçadas do município, conforme definições da legislação do Programa "Calçada

Legal";

• A-22 – Incentivar a instalação de calçadas mais largas, seguras e confortáveis aos pedestres;

• A-23 – Requalificar e melhorar as condições de iluminação pública nas calçadas;

• A-24 – Fiscalizar os comércios que ocupam totalmente ou parcialmente as calçadas em conformidade

com o Código de Posturas (Lei nº 5.406/2013), em especial o artigo 62, incisos I, II e VI;

• A-25 – Fiscalizar a parada e o estacionamento de veículos nas calçadas em conformidade com o Código

de Posturas (Lei nº 5.406/2013), em especial o artigo 62, inciso XII;

• A-26 – Coibir o acúmulo de lixo nas calçadas, conforme define o Código de Posturas de Vila Velha (Lei

nº 5.406/2013), em especial os artigos 69 e 70;

• A-27 – Desenvolver campanhas educativas junto ao setor de comércio para melhorar as condições de

acessibilidade do pedestre;

• A-28 – Fiscalizar a aplicação da legislação que institui e regulamenta o programa “Calçada Legal”,

definindo a padronização das calçadas dos logradouros públicos no âmbito do município de Vila Velha;

• A-29 – Exigir de novos empreendimentos e para regularização dos já existentes a adequação de suas

calçadas segundo as definições da legislação que institui e regulamenta o Programa "Calçada Legal";

• A-30 – Fiscalizar e aplicar as devidas sanções aos proprietários de lotes e construções que não

respeitarem o alinhamento entre o lote e o logradouro público e/ou o afastamento frontal mínimo

exigido por lei;

• A-31 – Compatibilizar os afastamentos frontais e larguras das calçadas à hierarquização viária municipal;

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4.2.2 Programa de Melhoria de Segurança e Conforto do Modo a Pé

4.2.2.1 Objetivo

O Programa de Melhoria de Segurança e Conforto do Modo a Pé tem como objetivo melhorar as condições

gerais de caminhabilidade dos habitantes de Vila Velha, principalmente nas áreas altamente adensadas, de

modo a melhorar as condições de segurança e conforto aos usuários. Desta forma, a execução deste programa

possibilitará um acréscimo no número de deslocamentos realizados a pé no município e, consequentemente,

atenuará os impactos prejudiciais causados pelo tráfego de veículos, como a poluição do ar, sonora e visual; os

acidentes de trânsito e segregação e a deterioração dos espaços públicos.

4.2.2.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-17 – Implantar áreas ambientais que privilegiem o fluxo de pedestres, principalmente em regiões com

grande atividade comercial;

• A-18 – Consolidar e aplicar diretrizes de projeto para implantação de parklets;

• A-19 – Requalificar as calçadas e expandir o número de faixas elevadas de atravessamento, a fim de

garantir a continuidade do caminhamento dos pedestres;

• A-20 – Implantar as ações relativas à arborização das calçadas previstas no Plano Diretor de Arborização

Urbana, melhorando o conforto dos pedestres.

4.2.2.3 Áreas Prioritárias para Implantação

A seguir são apresentadas algumas áreas prioritárias para implantação de áreas ambientais, que consistem na

implantação de zonas com velocidades de veículos reduzidas (Zonas 30 km/h) e com as calçadas e interseções

requalificadas, a fim de promover maior conforto, segurança e autonomia dos usuários.

Em relação às áreas ambientais, foram definidas as seguintes regiões prioritárias.

1. Santa Mônica

2. Jardim Colorado

3. Novo México

4. Nova Itaparica

5. Jardim Guaranhuns

6. Cobilândia A

7. Cobilândia B

8. Cobilândia C

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Figura 3: Áreas Ambientais – Região Ibes

Figura 4: Áreas Ambientais – Região Cobilândia

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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Definiram-se ainda áreas prioritárias para instalação de vias exclusivas para pedestres, áreas de convivência e

parques lineares, quais sejam:

• Vias de Pedestre: Rua Armando Rosenberg Menezes / Rua Helena Modenese / Rua América do Sul (ver

Figura 5);

• Área de Convivência: Parque do Morro Marista (ver Figura 5);

• Parque Linear: Canal do Rio Marinho /eixo viário Rio Marinho (ver Figura 4).

Figura 5: Vias de Pedestre/Áreas de Convivência – Região Centro

4.2.3 Programa de Melhoria da Circulação de Pessoas em Bicicletas

4.2.3.1 Objetivo

O Programa Melhoria da Circulação de Pessoas em Bicicletas tem como objetivo a melhoria na infraestrutura

voltada para o transporte não motorizado por bicicleta, principalmente no que tange a rede de ciclovias e

ciclofaixas instaladas no município, a existência de bicicletários públicos e privados e o sistema de

compartilhamento de bicicletas. A aplicação deste programa é de suma importância, uma vez que, como dito

anteriormente, este tipo de transporte desempenha um papel muito importante no município, uma vez que

utilização de bicicletas nos deslocamentos diários é significativo.

4.2.3.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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• A-6 – Criar, estruturar e manter um setor de gestão, monitoramento e manutenção das calçadas

públicas e ciclovias na SEMDEST;

• A-7 – Estruturar protocolo de planejamento e execução de intervenções relativas às estruturas

cicloviárias, integrando setores da PMVV relacionadas ao tema;

• A-91 – Consolidar o Plano de Expansão viária e Elaboração dos projetos executivos de ciclovias e

ciclorrotas;

• A-92 – Implantar rede cicloviária proposta no Plano de Mobilidade e Acessibilidade Urbana do Município

de Vila Velha;

• A-93 – Incluir as larguras necessárias para implantação de ciclovias/ciclofaixas nos projetos de

implantação/reestruturação de novos eixos viários;

• A-94 – Desenvolver um programa de ampliação da estrutura física cicloviária, levantando rotas

prioritárias e detalhando intervenções necessárias;

• A-95 – Exigir a implantação de estrutura de apoio cicloviário para o licenciamento de novos polos

geradores de tráfego ou para a regularização dos já existentes, conforme definido no Art. 66, III, da Lei

Complementar 65/2018 (Plano Diretor);

• A-96 – Incentivar a implantação de bicicletários nos afastamentos frontais de grandes

empreendimentos e em edifícios públicos;

• A-97 – Implantar bicicletários públicos e vestiários públicos para ciclistas em estações de transporte do

Sistema Transcol e em outros locais com alta movimentação de pessoas;

• A-98 – Instalar nos pontos de maior circulação de ciclistas sinalizações voltadas para os ciclistas, como,

por exemplo, placas e semáforos;

• A-99 – Realizar campanhas entre os motoristas para conscientização e respeito aos ciclistas e para os

ciclistas;

• A-100 – Realizar companhas de conscientização entre os ciclistas sobre os direitos e deveres dos

ciclistas;

• A-101 – Estimular a implantação de estações de bicicletas compartilhadas nas estações de integração

de ônibus e próximo aos pontos de embarque e desembarque de passageiros mais movimentados;

• A-102 – Instalar bicicletários no local de embarque e desembarque do transporte turístico aquaviário;

• A-103 – Estimular a implantação de estações de bicicletas compartilhadas no local de embarque e

desembarque do transporte turístico aquaviário;

• A-104 – Estudar a viabilidade de concessão de descontos ou outros benefícios aos usuários que utilizam

ônibus e bicicletas de forma integrada;

• A-105 – Estudar a viabilidade de expansão das estações de bicicletas compartilhadas e de patinetes

elétricos compartilhados na região central e à outras regiões do município;

• A-106 – Estudar a viabilidade de implantação de estações de bicicletas compartilhadas nos terminais do

Transcol de forma integrada entre si.

4.2.3.3 Rede Cicloviária Proposta

A seguir são listadas as ciclovias e ciclofaixas já existentes no município de Vila Velha, em execução e planejadas.

Já a Figura 6 apresenta a rede cicloviária prevista.

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Tabela 2: Ciclovias e ciclofaixas de Vila Velha

Ciclovia Logradouro Situação

Ciclofaixa Av. João Francisco Gonçalves Av. João Francisco Gonçalves Em Execução

Ciclofaixa Av. Mal Castelo Branco Av. Mal. Castelo Branco Em Execução

Ciclofaixa Praça Deus Pai Praça Deus Pai Em Execução

Ciclofaixa Praça Sebastião Cibien Praça Sebastião Cibien Em Execução

Ciclofaixa Rua Felicidade Siqueira Rua Felicidade Siqueira Em Execução

Ciclofaixa Rua Glauber Rocha Rua Glauber Rocha Em Execução

Ciclofaixa Rua Rosa Vermelha Rua Rosa Vermelha Em Execução

Ciclovia Av. Capixaba Av. Capixaba Em Execução

Ciclovia Av. Leila Diniz Av. Leila Diniz Em Execução

Ciclovia Rua Alberto de Oliveira dos Santos Rua Alberto de Oliveira dos Santos Em Execução

Ciclovia Rua Guarajás Rua Guarajás Em Execução

Ciclovia Rua Itabaiana Rua Itabaiana Em Execução

Ciclovia Rua Itapetinga Rua Itapetinga Em Execução

Ciclovia Rua Jorge Rizk Rua Jorge Rizk Em Execução

Ciclovia Rua Maria de Oliveira Maresguia Rua Maria de Oliveira Maresguia Em Execução

Ciclovia Alvorada - Felicidade Siqueira Rua Felicidade Siqueira Existente

Ciclovia Av. Vitória - Riviera da Barra Av. Vitória Existente

Ciclovia Av. Est. José Júlio de Souza Av. Estudante José Júlio de Souza Existente

Ciclovia Av. Vasco Alves Av. Vasco Alves Existente

Ciclovia Avenida Capixaba (Bigossi - Alan Kardec) Av. Capixaba Existente

Ciclovia Carlos Lindenberg - Viaduto x Makro Rodovia Carlos Lindemberg Existente

Ciclovia Corredor Bigossi 2a etapa Av. Gonçalves Ledo Existente

Ciclovia Corredor Leste Oeste - ramal Rio Marinho Rua Piabanha/Rua Boapaba Existente

Ciclovia Corredor Leste Oeste - São Gabriel da Palha Rua Rio Doce Existente

Ciclovia Corredor Leste oeste principal Estrada Fazenda Cueiras Existente

Ciclovia Darly Santos Av. Darly Santos Existente

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Ciclovia Logradouro Situação

Ciclovia Darly Santos - anel Leste Oeste Anel Leste Oeste/Rua Lima Existente

Ciclovia Darly Santos - Rua Cel. Otto Neto Rua Doutor Livingstone Existente

Ciclovia Jair Andrade - Orla x Luciano das Neves Rua Doutor Jair Andrade Existente

Ciclovia Jeronimo Monteiro Champagnat Av. Jerônimo Monteiro Existente

Ciclovia João Mendes Av. João Mendes Existente

Ciclovia Jockey - Rua Rondônia Rua Rondônia Existente

Ciclovia Lindenberg Rodovia Carlos Lindemberg Existente

Ciclovia Moacir Gonçalves - Guaranhuns Rua Doutor Moacir Gonçalves Existente

Ciclovia Orla - Antônio Gil Veloso x Jair Andrade Av. Antônio Gil Veloso / Rua Gastão Roubach / Av. José Júlio de Souza Existente

Ciclovia Perimetral - Coqueiral Rua Itaoca/Av. Délio Silva Britto Existente

Ciclovia Rodovia do Sol - Jockey x Viaduto de 23 maio Rodovia do Sol Existente

Ciclovia Viaduto Ciclovia Viaduto Existente

Ciclovia 23 de maio - ES-388 Av. Brasil/Rua Santa Teresa/Rua Atlanta/Av. Dom Pedro I/Rua Evaldo Braga Planejadas

Ciclovia Acesso à Morada da Barra Acesso à Morada da Barra Planejadas

Ciclovia Ana Meroto Stefanon Av. Ana Meroto Stefanon Planejadas

Ciclovia Angelino Pratti Neto Rua Aguiar Lemos Planejadas

Ciclovia Arariboia - Bigossi x Champagnat Rua Arariboia Planejadas

Ciclovia Arildo Valadão 2 Av. São Gabriel da Palha Planejadas

Ciclovia Av. Álvares de Azevedo Av. Álvares de Azevedo Planejadas

Ciclovia Av. Amaral Peixoto - Barramares Av. Amaral Peixoto - Barramares Planejadas

Ciclovia Av. Ayrton Senna Av. Ayrton Senna Planejadas

Ciclovia Av. Boa Esperança - Terra Vermelha Av. Boa Esperança - Terra Vermelha Planejadas

Ciclovia Av. Cachoeiro de Itapemirim Av. Cachoeiro de Itapemirim Planejadas

Ciclovia Av. Califórnia Av. Califórnia Planejadas

Ciclovia Av. Canal de Guaranhuns Av. Canal de Guaranhuns Planejadas

Ciclovia Av. Daniela Peres - Barramares Av. Daniela Peres - Barramares Planejadas

Ciclovia Av. Ministro Salgado Filho Av. Ministro Salgado Filho Planejadas

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Ciclovia Logradouro Situação

Ciclovia Bigossi - Provisória 3a etapa - Bigossi x Glória Rua Cristóvão Colombo / Rua Joaquim Nabuco / Rua Eucalipto Planejadas

Ciclovia Bigossi 1a etapa x Carioca x Orla Rua Europa / Av. Carioca / Rua José Pena Medina Planejadas

Ciclovia Califórnia Av. Celso Vasconcelos Planejadas

Ciclovia Capuaba Av. Capuaba Planejadas

Ciclovia Cobilândia x Vale Encantado x Darly Santos Rodovia Darly Santos / Av. Barra Nova / Rua Guaraná / Rua Sobreiro / Av. Jacinto Admiral Planejadas

Ciclovia Ernâni de Souza Rua Ernâni de Souza Planejadas

Ciclovia Estrada Jerônimo Monteiro Av. Jerônimo Monteiro / Av. Anésio José Simões Planejadas

Ciclovia Estrada Velha Rua Ana Siqueira Planejadas

Ciclovia Guaraná 2 Rua Guaraná Planejadas

Ciclovia Ibes - Vitória Régia x Terminal x Lindenberg Av. Vitória Régia / Praça Assis Chateaubriand / Rua São Luís Planejadas

Ciclovia Itaiabaia - Annor Silva x Coqueiral x Orla Rua 3 / Rua 13 / Rua 4 / Rua Itaiabaia Planejadas

Ciclovia Jardim do Vale Rua Monte Sinai Planejadas

Ciclovia JK - Orla Rua Ibiraçu Planejadas

Ciclovia João Mendes x Parque Cocal Av. Coqueiral/Rua 18 Planejadas

Ciclovia Jockey - Amazonas x Pedro Maia Carvalho Av. Amazonas Planejadas

Ciclovia Jockey - Darly Santos x Coronel Otto Neto x ES-060 Ciclovia Jockey Planejadas

Ciclovia Juscelino Kubitscheck Rua Juscelino Kubitscheck Planejadas

Ciclovia Leste Oeste 2 Estrada Fazenda Cueiras Planejadas

Ciclovia Lindenberg - Posto Sete x Gloria Rodovia Carlos Lindemberg Planejadas

Ciclovia Lindenberg x São Torquato Rodovia Carlos Lindemberg / Av. Senador Robert Kennedy Planejadas

Ciclovia Moacir Gonçalves - Darly Santos x Guaranhuns x Orla Alameda Moscou / Rua Jussara Rodrigues Lorenzutti Planejadas

Ciclovia Papa João 23 Rua Desengano/Rua Papa João 23 Planejadas

Ciclovia Pedro Maia Carvalho - Jockey x Perimetral x Coqueiral Av. Muqui/Av. Coronel Pedro Maia de Carvalho Planejadas

Ciclovia Perimetral x Saída Sul Av. Délio Silva Brito Planejadas

Ciclovia Piracicaba Rua Piracicaba Planejadas

Ciclovia Prainha x Champagnat Av. Luciano das Neves Planejadas

Ciclovia Rio Marinho Av. Rio Marinho Planejadas

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Ciclovia Logradouro Situação

Ciclovia Rodovia Ayrton Senna Rodovia Ayrton Senna Planejadas

Ciclovia Rua Antônio Ataíde Rua Antônio Ataíde Planejadas

Ciclovia Rua Cravo Rua Cravo Planejadas

Ciclovia Rua Henrique Moscoso Rua Henrique Moscoso Planejadas

Ciclovia Rua Rosas de Ouro Rua Rosas de Ouro Planejadas

Ciclovia Rua Rui Braga Ribeiro Rua Rui Braga Ribeiro Planejadas

Ciclovia Rua Santa Terezinha Rua Santa Terezinha Planejadas

Ciclovia Sergio Cardoso x Capixaba x Bigossi x Centro Rua Santiago / Rua Montevidéu / Av. Sérgio Cardoso / Av. Capixaba Planejadas

Ciclovia Vitória Régia - Ibes x Leila Diniz Av. Vitória Régia Planejadas

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Figura 6: Rede Cicloviária proposta

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4.2.4 Programa de Estruturação de Modos Complementares de Transporte

4.2.4.1 Objetivo

O Programa de Estruturação de Modos Complementares de Transporte tem como objetivo viabilizar a

estruturação e regulamentação de modos de transporte complementares e/ou inovadores que ainda não

possuem uma regulamentação consolidada e funcional no município.

4.2.4.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-123 – Regulamentar o transporte de carga por Veículos de Tração Animal (VTA) e por carroças movidas

a tração humana (catadores de material reciclável) no município de Vila Velha;

• A-124 – Realizar campanhas de conscientização entre os carroceiros e catadores de material reciclável

sobre a correta utilização do espaço público;

• A-125 – Regulamentar o transporte de carga por veículos individuais de transporte (não motorizados e

elétrico), como triciclos, bicicletas, patinetes e similares no município de Vila Velha;

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4.3 Plano de Melhorias para Transporte Coletivo

Contextualização

O Termo de Referência, elaborado em 2015, apresentou uma série de aspectos que deveriam ser contemplados

na elaboração do Plano de Melhoria da Oferta. Estes aspectos estão transcritos a seguir:

• Requalificação do transporte coletivo: acesso de pedestres à rede (calçadas e pontos de

parada); rede de transporte (linhas, estações e corredores); aspectos institucionais e

regulamentação; vias exclusivas/faixas preferenciais e exclusivas;

• Acessibilidade, transporte coletivo e escolar para a área rural;

• Infraestrutura viária e equipamentos para o transporte coletivo;

• Programação básica e integração do transporte coletivo;

• Modelo tarifário e de remuneração do transporte coletivo;

• Sistemática para avaliação permanente da qualidade do transporte coletivo;

• Racionalização da rede de transporte coletivo considerando o sistema de bilhetagem existente;

• Ações específicas para os modos: ônibus municipal, ônibus metropolitano, serviços

complementares, serviços fretados e transporte escolar;

• Integração e intermodalidade;

• Operação do serviço noturno e de finais de semana;

• Viabilidade de outros modos e serviços, considerando os diferentes segmentos de mercado;

• Análise dos impactos destas medidas sobre o sistema de transporte coletivo licitado e os

contratos em vigor e propostas de ajustes necessários.

• Implantação de Sistema Inteligente de Transportes (ITS).

Entretanto, desde o início do contrato, em 2016, aconteceram diversas situações que ajustaram o

desenvolvimento e interferiram no direcionamento do trabalho, buscando torná-lo mais apropriado àquilo que

foi diagnosticado e apresentado nas etapas de prognóstico e de consolidação de cenários futuros.

Além destes aspectos metodológicos relevantes, também ocorreram questões institucionais, específicas da

gestão do transporte coletivo, que também impactaram de forma significativa na forma com que os

desdobramentos e detalhamentos do PlanMob VV eram realizados, bem como na sua capacidade de atender

fielmente àqueles aspetos incialmente previstos.

O não recebimento de algumas informações necessárias, como a negativa formal por parte da

CETURB/TRANSCOL em fornecer informações detalhadas a respeito das linhas metropolitanas que atendem em

Vila Velha, bem como o momento de reestruturação administrativa e contratual do transporte municipal de Vila

Velha, que está por um processo de ‘metropolização’, sendo incorporado pelo Sistema TRANSCOL,

comprometeu irremediavelmente o desenvolvimento de alguns aspectos previstos inicialmente e,

consequentemente, impedindo que se conseguisse realizar alguns detalhamentos previstos, sem que se

comprometa a qualidade e competência do trabalho apresentado.

Por outro lado, houve uma grande preocupação em se desenvolver o PlanMob VV dentro do seu detalhamento

inicial e considerando todo o histórico municipal e, especialmente, a realidade local e as possibilidades

efetivamente disponíveis.

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Desta forma, pode-se afirmar que esta situação de não atendimento às prescrições iniciais, devido a ajustes e

realinhamentos metodológicos do desenvolvimento (foco, restrições, objetivos específicos) não implica,

necessariamente, na redução da qualidade ou da relevância de todo trabalho realizado, bem como das

diretrizes, ações que foram planejadas, definidas, detalhadas e validadas juntamente com todo corpo técnico

da SEMDU/PMVV.

Assim sendo, o Plano de Melhorias do Transporte Coletivo foi estruturado considerando quatro programas

específicos, detalhados a seguir:

1. Programa de Reestruturação do Transporte Coletivo

2. Programa de Requalificação Física do Transporte Coletivo

3. Programa de Reorganização Operacional do Transporte Coletivo

4. Programa de Informação e Qualidade do Transporte Coletivo

5. Programa de Reestruturação do serviço de transporte fretado e transporte escolar

4.3.1 Programa de Reestruturação do Transporte Coletivo

4.3.1.1 Objetivo

O Programa de Reestruturação Institucional do Transporte Coletivo tem como objetivo reestruturar o transporte

coletivo em operação no município, considerando as interfaces institucional, gerencial, operacional e financeira

tanto do sistema estruturante (TRANSCOL) como sistemas complementares (bicicletas, aquaviário, transporte

por novos serviços especiais) com ênfase em integrar e articular a mobilidade municipal e reverter o quadro de

redução gradativa da demanda pagante transportada.

Articuladamente, o programa deve contemplar alinhamentos relativos ao modelo tarifário e de remuneração

do transporte coletivo, análise de viabilidade de novos modos e serviços considerando diferentes segmentos de

mercado, aplicando a integração e intermodalidade da mobilidade municipal a integração.

4.3.1.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-32 – Desenvolver estratégias de incentivo para as empresas ampliarem o repasse de vales-transportes

aos funcionários;

• A-33 – Estudar a viabilidade de implantação de integração tarifária temporal no sistema, externamente

aos terminais;

• A-34 – Estudar a viabilidade técnico-financeira da venda de créditos eletrônicos a preços promocionais;

• A-35 – Estudar a viabilidade técnico-financeira de criação de um programa de fidelidade que possibilite

bônus aos usuários do transporte coletivo;

• A-44 – Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para

flexibilização do tipo de veículo/serviço ofertado em Vila Velha, permitindo a utilização de veículos do

tipo van, micro-ônibus ou seletivo/executivo nas situações em que se mostrarem alternativas mais

eficientes e viáveis;

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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• A-45 – Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para

criação de serviço de transporte público coletivo diferenciado (executivo) que interligue grandes polos

geradores de viagens (shopping center, universidade, centro comercial, empresarial e de serviços);

• A-49 – Fomentar a realização de estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-

financeira para escolha de alternativa tecnológica e funcional de rede de transporte estruturante

metropolitana (articulada / incorporada ao Transcol);

• A-57 – Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional para ampliar

embarque de passageiros com bicicletas (normais e dobráveis) nos ônibus em operação no município;

• A-61 – Fomentar a integração tarifária entre os sistemas de transporte coletivo municipal e

intermunicipal;

• A-62 – Fomentar a criação de uma instância técnico-jurídica que articule institucionalmente o poder

público municipal (SEMDU e SEMDEST) e estadual (Ceturb-GV) para o planejamento, gestão e

fiscalização do transporte coletivo e para integração física e tarifária entre os sistemas municipal e

intermunicipal.

4.3.2 Programa de Requalificação Física do Transporte Coletivo

4.3.2.1 Objetivo

O Programa de Requalificação Física do Transporte Coletivo visa melhorar as condições de acesso dos usuários

ao sistema e de circulação operacional dos veículos, com ênfase na Infraestrutura viária e equipamentos para o

transporte coletivo, incluindo o acesso de pedestres à rede (calçadas e pontos de parada) e as estruturas de

apoio à operação do serviço.

4.3.2.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-38 – Reestruturar fisicamente os pontos de embarque e desembarque;

• A-39 – Reorganizar os pontos de embarque e desembarque, respeitando o espaçamento mínimo

recomendado entre eles;

• A-40 – Melhorar as condições de conforto dos usuários nos terminais de integração;

• A-41 – Aumentar a segurança nos terminais de integração;

• A-42 – Desenvolver e implantar um programa de iluminação dos pontos de embarque e desembarque;

• A-46 – Implantar faixas exclusivas para transporte público coletivo em corredores viários do município;

• A-58 – Criar um sistema de park and ride (automóveis e bicicletas) nas estações de transporte do Sistema

Transcol;

• A-59 – Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional de

reestruturação de linhas para integração com o transporte aquaviário.

• A-60 – Implementar programa de aproveitamento de áreas ociosas para estacionamento de veículos de

usuários do transporte coletivo;

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4.3.3 Programa de Reorganização Operacional do Transporte Coletivo

4.3.3.1 Objetivo

O Programa de Reorganização Operacional do Transporte Coletivo visa melhorar as condições de utilização do

sistema por parte da população, melhorando as condições de frequência, pontualidade e duração das viagens,

ajustando a programação básica do serviço e potencializando a integração com a racionalização da rede de

transporte coletivo, além de ajustar a operação em momentos de menor demanda – finais de semana e a noite.

4.3.3.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-43 – Realizar estudo técnico específico para reestruturação da cobertura do atendimento das linhas

de transporte, a fim de se obter melhorias no atendimento das linhas do sistema, atendendo com uma

frequência satisfatória e com pontualidade todas as regiões da cidade, incluindo operações noturnas e

nos finais de semana;

• A-47 – Otimizar os semáforos existentes no município, a fim de reduzir os congestionamentos causados

por tempos semafóricos inapropriados nos eixos de transporte coletivo;

• A-48 – Desenvolver um programa de atualização semafórica periódica e de controle de tráfego nos eixos

de transporte coletivo;

4.3.4 Programa de Informação e Qualidade do Transporte Coletivo

4.3.4.1 Objetivo

O Programa de Informação e Qualidade do Transporte Coletivo visa estruturar procedimentos de avaliação

permanente da qualidade do transporte coletivo, além de viabilizar ações/melhorias que propiciem melhoria

das condições de informação dos usuários, dentro da perspectiva da implantação de Sistema Inteligente de

Transportes (ITS) no sistema municipal de transporte.

4.3.4.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-14 – Desenvolver painel de monitoramento da mobilidade municipal, com a utilização de indicadores

de desempenho, de qualidade e econômicos;

• A-36 – Desenvolver campanhas para estimular a utilização do transporte coletivo;

• A-37 – Desenvolver, implantar e manter monitoramento e avaliação sistemáticos do sistema de

transporte público por meio de pesquisas de opinião com os usuários;

• A-50 – Melhorar e ampliar a divulgação dos horários e itinerários dos ônibus em plataformas virtuais

(app / site / redes sociais);

• A-51 – Desenvolver e implantar Sistema de Informação em tempo real ao usuário, que forneça a

localização e o tempo médio de chegada do veículo, por meio de painéis de informações instalados em

pontos de embarque e desembarque de passageiros e de aplicativos de celular;

• A-52 – Melhorar a sinalização indicativa aos usuários do transporte coletivo nos pontos de embarque e

desembarque de passageiros mais movimentados, com placas informando as linhas que atendem o

ponto e o itinerário resumido;

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• A-53 – Melhorar a sinalização indicativa aos usuários do transporte coletivo nos terminais de ônibus;

• A-54 – Criar estrutura no Órgão Gestor para recebimento de informações / sugestões / reclamações

acerca de dados do transporte coletivo;

• A-55 – Criar e treinar uma equipe permanente (funcionários concursados) para organização e análise

das informações recebidas acerca do transporte coletivo e para a resolução de possíveis problemas;

• A-56 – Desenvolver e implantar procedimento de Monitoramento do desempenho do transporte

coletivo urbano municipal e intermunicipal através de indicadores e da formação de um banco de dados

com o histórico de indicadores de desempenho, de qualidade e econômicos dos sistemas;

4.3.5 Programa de Reestruturação do Serviço de Transporte Fretado e Transporte Escolar

4.3.5.1 Objetivo

O Programa de Reestruturação do Serviço de Transporte Fretado e Transporte Escolar de Vila Velha visa o

desenvolvimento e consolidação de ações estruturantes que melhorem as condições técnico-operacional-legal

desses sistemas no município.

4.3.5.2 Ações

• A-127 – Desenvolver, detalhar e implementar plano de reestruturação técnico-operacional-legal do

serviço de transporte fretado de Vila Velha;

• A-128 – Desenvolver, detalhar e implementar plano de reestruturação técnico-operacional-legal do

serviço de transporte escolar privado de Vila Velha;

• A-129 – Desenvolver, detalhar e implementar plano de reestruturação técnico-operacional-legal do

serviço de transporte escolar público (urbano e rural) no município de Vila Velha;

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4.4 Plano de Melhoria do Transporte Motorizado Individual

O Plano de Melhoria do Transporte Motorizado Individual é composto por 8 programas, quais sejam:

1. Programa de Reordenamento e Expansão do Sistema Viário Municipal;

2. Programa de Segurança e Redução de Acidentes;

3. Programa de Desestímulo ao Uso do Transporte Motorizado Individual;

4. Programa de Melhoria da Fluidez Viária;

5. Programa de Reorganização Técnico-Operacional do Transporte Privado Individual;

6. Programa de Gestão da Manutenção da Infraestrutura Viária;

7. Programa de Gestão da Sinalização;

8. Programa de Gestão de Estacionamentos;

A seguir são apresentados os objetivos e ações referentes a cada programa.

4.4.1 Programa de Reordenamento e Expansão do Sistema Viário Municipal

4.4.1.1 Objetivo

O Programa de Reordenamento e Expansão do Sistema Viário Municipal tem como objetivo a execução de

complementações e adequações à rede viária existente no município de Vila Velha a fim de conectar as

diferentes regiões da cidade através da criação de “elos faltantes” do sistema viário municipal. Desta forma, a

mobilidade urbana do município será facilitada com a oferta de alternativas para os macro deslocamentos que

atravessam o município.

4.4.1.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-66 – Estruturar rede hierárquica municipal a partir eixos viários continuados e articulados, permitindo

a ligação viária territorial de forma adequada e eficiente;

• A-67 – Implantar as intervenções prioritárias propostas neste Plano de Mobilidade e Acessibilidade

Urbana do Município de Vila Velha;

• A-68 – Melhorar as condições de fluidez de tráfego, capacidade e segurança viária do eixo viário da

Rodovia do Sol;

• A-69 – Melhorar as condições de fluidez de tráfego, capacidade e segurança viária na região do Bairro

Glória;

• A-70 – Melhorar as condições de fluidez de tráfego, capacidade e segurança viária nas vias ao entorno

do acesso da 3ª Ponte em Vila Velha;

• A-71 – Melhorar as condições de fluidez de tráfego, capacidade e segurança viária do eixo viário da Av.

Leila Diniz;

• A-72 – Melhorar as condições de fluidez de tráfego, capacidade e segurança viária nas vias na divisa

entre a região do Cobilândia e o município de Cariacica.

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Produto 6 – Plano de Melhoria da Oferta

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4.4.1.3 Intervenções prioritárias – Cenário de Investimento Prioritário

Serão apresentadas neste programa as intervenções que compõem o Cenário de Investimento Prioritário para

o Horizonte 2026, conforme apresentado no item 3.4.3 – Cenário de Investimento Prioritário do Relatório do

Produto 4 – Volume II – Relatório de Prognóstico. Este cenário é composto pelas propostas do Grupo 1

(propostas exequíveis a curto prazo) e outras dez propostas mais bem colocadas no ranking geral de

desempenho viário apresentado naquele relatório. A figura e a tabela a seguir detalham estas propostas.

É importante destacar que existem outras propostas de interligações viárias ou de requalificação viária no

município que também poderão ser implementadas complementarmente às definidas no Cenário de

Investimento Prioritário. Todas estas intervenções são apresentadas no item 3.2 – Cenários Desenvolvidos do

Relatório do Produto 4 – Volume II – Relatório de Prognóstico.

Figura 7: Intervenções – Cenário de Investimento Prioritário

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Tabela 3: Intervenções propostas – Cenário de Investimento Prioritário – Horizonte 2026

Intervenção Descrição

1) Corredor Saída Sul Binário: inicia na interseção do Bigossi com a Av. Capixaba, e interliga com o também binário proposto Rodovia do Sol/Av. Saturnino Rangel Mauro.

2) Corredor Rodovia Leste Oeste

Eixo formado pela Rodovia Leste Oeste (sendo implantada) e via planejada (conecta-se Corredor de Ligação da Marginal do Rio Marinho ao Corredor Metropolitano Litorâneo Sul).

3) Corredor Leila Diniz Ligará a Rodovia Darly Santos, na altura do trevo de acesso a Novo México, ao Corredor Metropolitano Litorâneo Sul, na altura da Rua Itagarça. Ele será constituído em toda a sua extensão por binários formados por diferentes vias.

4) R. Tuiuti Revitalização da R. Tuiuti entre Av. Vitória Régia e R. Ângela Borgo.

5) Prolongamento R. Guaçuí Prolongamento da R. Guaçuí em via planejada até Av. Antônio Gil Veloso.

6) Binário da Rodovia do Sol Binário entre a atual Rodovia do Sol e a Av. Saturnino Rangel Mauro (entre R. Itapetinga até binário Luciano das Neves x Rua Antônio Ataíde/Francelina Setúbal). Implantação de via planejada entre Rodovia do Sol e Av. Saturnino Rangel Mauro.

9) Corredor Jerônimo Monteiro (a)

Binário: Avenida Jerônimo Monteiro (Ataíde) x Ruas Manaus/ Pres. Getúlio Vargas/ Marcílio Dias/ Otávio Godofredo/da Saúde.

14) Corredor de Ligação Rio Marinho x Rodovia do Sol (a)

Este corredor atravessa Bairros Guaranhuns, Jóquei Clube e Itaparica. Trecho entre Rodovia do Sol e Darly Santos.

17) Eixo Transversal Coqueiral – Santa Mônica- Jardim Colorado – Santos Dumont – N.S. da Penha

Composto por binários: ruas Itaperuna x Itabaiana; ruas Um e Dezoito x ruas Três e Dezenove;

ruas Dezesseis x Dezoito; ruas Cravo x Tiradentes x Elvídio L. Zamprogno

19) Corredor Cristóvão Colombo Expandido

Binário: ruas Santa Catarina /pela via planejada de ligação Santa Catarina – Antônio Fantini/Antônio Fantini/ ligação planejada Antônio Fantini - Doralice Queiroz/Doralice Queiroz, /Noema, /Antônio Roberto Feitosa /via planejada para ligação da Av. Gonçalves Dias com a Rod. Carlos Lindenberg x ruas Cristóvão Colombo/ segmento da Allan Kardec/Travessa Moema, ligação planejada Moema – Resplendor/ Resplendor.

22) Corredor Bigossi Corredor formado pelas vias: Av. Gonçalves Ledo, R. Joaquim Nabuco e R. Getúlio Vargas. Conexão da Av. Gonçalves Ledo a Av. Carlos Lindenberg.

24) Corredor Perimetral Definido para ser implantado ao longo dos canais Rio da Costa e Guaranhuns.

32) Corredor Jerônimo Monteiro (b)

Binário: Avenida Jerônimo Monteiro (Paul/Ilha das Flores) x Ruas paralelas à avenida nos bairros Ilha das Flores/Vila Batista.

35) Corredor de Ligação Rio Marinho x Av. Carlos Lindenberg

Binário atravessando uma área urbanizada do bairro Cobilândia e contornando o bairro Jardim Marilândia através de uma região de grandes glebas com uso não urbano, integrantes da baixada da Lagoa Encantada.

42) Viaduto Jardim América Viaduto de ligação da Av. América, em Jardim América/Cariacica, à Carlos Lindenberg, no Cobi/Vila Velha.

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4.4.2 Programa de Segurança e Redução de Acidentes

4.4.2.1 Objetivo

O Programa de Segurança e Redução de Acidentes tem como objeto implementar uma política de gestão,

implantação e monitoramento dos acidentes e infrações de trânsito ocorridas no município de Vila Velha a fim

de reduzir significativamente número de acidentes (com e sem vítimas) e as infrações no trânsito, conforme

estabelecido na Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011-2020), proclamado pelas Nações Unidas;

4.4.2.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-08 – Estruturar ação multisetorial e supra institucional específica de redução da quantidade e

severidade dos acidentes de trânsito;

• A-09 – Desenvolver campanhas educativas para conscientização de motoristas e pedestres acerca da

segurança viária, incluindo ações de respeito às faixas de travessias de pedestres não semaforizadas;

• A-10 – Criar e manter programa de mapeamento, identificação e análise dos acidentes de trânsito

ocorridos no município, caracterizando o fato, identificando causas possíveis e/ou prováveis e

estimando os impactos sociais e econômicos decorrentes de cada acidente;

• A-11 – Criar e manter programa de tratamento dos locais com maior severidade (ocorrência - gravidade)

de acidentes, de forma a reduzir os impactos sociais, físicos e econômico dos acidentes de trânsito;

• A-12 – Redefinir estratégias de fiscalização de trânsito por parte do município, incluindo uma ampliação

das ações por parte da Guarda Municipal.

4.4.3 Programa de Desestímulo ao Uso do Transporte Motorizado Individual

4.4.3.1 Objetivo

O Programa de Desestímulo ao Uso do Transporte Motorizado Individual tem como objetivo implementar uma

política de estimular e priorizar os deslocamentos com veículos não motorizados (bicicletas) e a pé, por meio da

expansão da estrutura cicloviária, criação de áreas ambientais com priorização ao pedestre frente aos veículos

motorizados, zonas 30 km/h. Além disso, o programa propõe o aumento da área de estacionamento rotativo.

4.4.3.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-17 – Implantar áreas ambientais que privilegiem o fluxo de pedestres, principalmente em regiões com

grande atividade comercial;

• A-32 – Desenvolver estratégias de incentivo para as empresas ampliarem o repasse de vales-transportes

aos funcionários;

• A-33 – Estudar a viabilidade de implantação de integração tarifária temporal no sistema, externamente

aos terminais;

• A-34 – Estudar a viabilidade técnico-financeira da venda de créditos eletrônicos a preços promocionais;

• A-35 – Estudar a viabilidade técnico-financeira de criação de um programa de fidelidade que possibilite

bônus aos usuários do transporte coletivo;

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• A-85 – Adequar o tempo de permanência permitido nas vagas de estacionamento rotativo ao tipo de

uso local;

• A-86 – Melhorar a fiscalização do uso das vagas de estacionamento rotativo;

• A-92 – Implantar rede cicloviária proposta no Plano de Mobilidade e Acessibilidade Urbana do Município

de Vila Velha.

4.4.4 Programa de Melhoria da Fluidez Viária

4.4.4.1 Objetivo

O Programa de Melhoria da Fluidez Viária tem como objetivo realizar melhorias sistemáticas ou específicas que

possibilitem a melhoria das condições de circulação dos veículos em Vila Velha, através de ajustes na

organização dos movimentos e sentidos de circulação, bem como a otimização da programação dos tempos

semafóricos em todo município, especialmente nos principais eixos de deslocamento de veículos.

4.4.4.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-73 – Elaborar um Plano de Ação Imediata de Trânsito (PAIT) englobando a Região 1 e os corredores

estruturantes, a fim de avaliar de forma mais profunda possibilidade de ajustes semafóricos nos locais

mais críticos de Vila Velha, alterativas de mudança de circulação e identificar os locais do município onde

há uma maior demanda de estacionamento;

• A-74 – Otimizar os semáforos existentes no município, a fim de reduzir os congestionamentos causados

por tempos semafóricos inapropriados;

• A-75 – Desenvolver um programa de atualização semafórica periódica e de controle de tráfego;

4.4.5 Programa de Reorganização Técnico-Operacional do Transporte Privado Individual

4.4.5.1 Objetivo

O Programa de Reorganização Técnico-Operacional do Transporte Privado Individual tem como objetivo

propiciar a reorganização dos serviços de transporte privado individual de passageiros, considerando a nova

realidade cultural, econômica, operacional, gerencial e institucional, muitas vezes disruptiva, da sociedade atual.

4.4.5.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-88 – Realizar estudo técnico-operacional-financeiro específico de reestruturação do serviço de táxi no

município de Vila Velha, a fim de se definir, dentre outras características operacionais, o número de

veículos necessários para a realização do serviço e a real tarifa;

• A-89 – Definir normas para regulamentar a operação do transporte individual por aplicativo nos serviços

de natureza pública (táxi) e privada, garantindo que haja acesso e equidade aos serviços ofertados aos

cidadãos de Vila Velha pelas Operadoras de Tecnologia de Transporte;

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• A-90 – Definir normas para regulamentar a operação do serviço de transporte individual privado por

aplicativo, que compreenda a cobrança dos tributos municipais devidos pela prestação dos serviços,

promovam acesso e equidade ao mesmo pela população, além de favorecer as viagens compartilhadas

e as viagens com integração aos modos coletivos de transporte;

4.4.6 Programa de Gestão da Manutenção da Infraestrutura Viária

4.4.6.1 Objetivo

O Programa de Gestão e Manutenção da Infraestrutura Viária tem como objetivo melhorar a qualidade e

durabilidade dos pavimentos existentes nas vias do município de Vila Velha, tanto na área urbana quanto na

área rural povoada, através da implantação de uma rotina de manutenção da pavimentação, uma vez que

existem no município inúmeras vias com pavimento desgastado, principalmente nas regiões mais periféricas ao

centro da cidade.

Este programa extrapola o alcance de um mero manual, uma vez que visa também estimular a utilização de

materiais e a realização de projetos que permitem uma maior permeabilidade do solo sempre que possível, além

de contemplar ações de gestão e de monitoramento.

4.4.6.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-79 – Monitorar a qualidade do pavimento instalado nas vias do município e exigir uma maior

durabilidade e permeabilidade dos mesmos;

• A-80 – Desenvolver e implantar plano permanente de manutenção da pavimentação do município,

especialmente nas vias de maior volume de veículos e nas vias que possibilitam a integração territorial

do município (urbano e rural);

• A-81 – Garantir que parte dos recursos oriundos da concessão da operação do estacionamento rotativo sejam

repassados ao Poder Público para a realização de estudos ou obras para melhoria da mobilidade urbana.

4.4.7 Programa de Gestão da Sinalização

4.4.7.1 Objetivo

O Programa de Gestão da Sinalização tem como objetivo melhorar a qualidade e durabilidade das sinalizações

viárias existentes no município de Vila Velha, tanto na área urbana quanto na área rural povoada, sejam elas

verticais ou horizontais, através da implantação de uma rotina de manutenção / instalação de sinalização, uma

vez que se observa no sistema viário do município inúmeras vias com sinalização bastante desgastada ou

inexistente. Ressalta-se que, diferentemente do previsto do Termo de Referência, cabe ao município respeitar

e, consequentemente, implantar toda a sinalização segundo as definições relativas à sinalização viária,

publicadas pelo CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) nos seguintes volumes:

• Volume I – Sinalização Vertical de Regulamentação

• Volume II – Sinalização Vertical de Advertência

• Volume III – Sinalização Vertical de Indicação

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• Volume IV – Sinalização Horizontal

• Volume V – Sinalização Semafórica

• Volume VI – Sinalização de Obras e Dispositivos Auxiliares

4.4.7.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este programa:

• A-81 – Garantir que parte dos recursos oriundos da concessão da operação do estacionamento rotativo sejam

repassados ao Poder Público para a realização de estudos ou obras para melhoria da mobilidade urbana.

• A-82 – Desenvolver e implantar plano permanente de manutenção da sinalização viária do município,

especialmente nas vias de maior volume de veículos e nas vias que possibilitam a integração territorial

do município (urbano e rural).

4.4.8 Programa de Gestão de Estacionamentos

4.4.8.1 Objetivo

O Plano de Gestão de Estacionamento tem como principal objetivo regulamentar a utilização do sistema viário

por veículos estacionados. Desta forma, visa a ampliação da disponibilidade de vagas de estacionamento nos

principais centros urbanos das demais regiões do município, aumentando a eficiência operacional e a

rentabilidade das áreas de estacionamento rotativo em operação e adaptando o tempo de permanência

autorizado com o tipo de utilização e demanda da vaga.

4.4.8.2 Ações

A seguir são apresentadas as ações referentes a este plano:

• A-83 – Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para

identificar os trechos prioritários para expansão do estacionamento rotativo no município;

• A-84 – Implementar programa para expansão de vagas de estacionamento para pessoas com mobilidade

reduzida em atendimento à exigência prevista na Lei Federal 10.098/2000;

• A-85 – Adequar o tempo de permanência permitido nas vagas de estacionamento rotativo ao tipo de

uso local;

• A-86 – Melhorar a fiscalização do uso das vagas de estacionamento rotativo;

• A-87 – Desenvolver novas formas de pagamento e obtenção de informações acerca do estacionamento

rotativo.

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4.5 Plano de Circulação de Cargas e Mercadorias

O Plano de Circulação de Cargas e Mercadorias é composto por 3 programas, quais sejam:

1. Programa de Reestruturação da Logística Urbana;

2. Programa de Gestão, Avaliação e Monitoramento da Logística Urbana;

3. Programa de Melhoria da Logística da Região Portuária de Vila Velha;

A seguir são apresentados os objetivos e ações referentes a cada programa.

4.5.1 Programa de Reestruturação da Logística Urbana

4.5.1.1 Objetivo

O Programa de Reestruturação da Logística Urbana visa o desenvolvimento e consolidação de ações

estruturantes que consolidem um novo plano de logística e distribuição específico para a área urbana de Vila

Velha, com a função de definir e estruturar uma rede prioritária para a circulação de veículos de transporte de

mercadorias e revisar as restrições de circulação de veículos de carga em determinadas vias do município e

determinados horários. Além disso, o novo plano de logística deve definir estratégias e procedimentos para as

operações de carga e descarga, reduzindo o impacto provocado pela circulação e estacionamento de veículos

de transporte de cargas.

Desta forma, a partir de todas as informações coletadas, consolidadas e analisadas será possível detalhar um

Plano de Logística Urbana que estruture o sistema logístico municipal de forma adequada, eficiente e funcional.

4.5.1.2 Ações

• A-113 – Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para

implantação de carga e descarga noturna;

• A-116 – Exigir de novos empreendimentos logísticos a apresentação e aprovação de um Plano de

Logística de Carga e Descarga;

• A-117 – Elaborar um Plano de Logística Urbana Municipal;

• A-119 – Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira da

restrição a circulação de veículos em determinas regiões do município e em determinados horários;

• A-120 – Incentivar a implantação dos Centros de Consolidação Urbanos (CCU’s);

• A-121 – Realizar estudo técnico específico de análise de viabilidade técnico-operacional-financeira para

implantação de novos centros logísticos, considerando os núcleos de desenvolvimento econômico

delineados pelo Plano Diretor Municipal (PDM 2018);

• A-122 – Identificar e mapear atividades e/ou localidades prioritárias para a implantação de centros de

distribuição (cross-docking);

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4.5.2 Programa de Gestão, Avaliação e Monitoramento da Logística Urbana

4.5.2.1 Objetivo

O Programa de Gestão, Avaliação e Monitoramento da Logística Urbana visa a melhoraria da dinâmica de

circulação de cargas no município de Vila Velha, mitigando os custos ambientais, sociais e econômicos

decorrentes deste transporte de mercadorias na área urbana.

Para a efetiva mitigação destes custos, é de fundamental importância que seja incentivada e regulamentada a

utilização de veículos com características ideais para o tipo de serviço e o tipo de região atendida, definindo os

melhores horários para as operações de carga e descarga.

Complementarmente deve ser estruturado, detalhado e implementado protocolos técnicos internos que

possibilitem serem permanentemente revistos, monitorados e avaliados procedimentos e regulamentações

operacionais relacionadas aos movimentos de carga, descarga e movimentação dos veículos de transporte de carga.

4.5.2.2 Ações

• A-111 – Incentivar junto às transportadoras a utilização de modos alternativos não motorizados nas

entregas nas áreas mais adensadas de Vila Velha;

• A-112 – Incentivar junto às transportadoras a busca de alternativas para a otimização de entrega de

mercadorias no município de Vila Velha;

• A-114 – Criar um programa para recebimento de informações acerca do transporte de cargas no

município;

• A-115 – Desenvolver painel de monitoramento da mobilidade municipal, com a utilização de indicadores

de desempenho, de qualidade e econômicos;

4.5.3 Programa de Melhoria da Logística da Região Portuária de Vila Velha

4.5.3.1 Objetivo

O Programa de Melhoria da Logística da Região Portuária de Vila Velha visa o desenvolvimento e consolidação

de ações estruturantes que melhorem as condições logísticas da região portuária de Vila Velha, incluindo os

eixos rodoviários de acesso e as estruturas/locais e de apoio à circulação, triagem, estacionamento e espera dos

veículos de transporte de cargas. Complementarmente deve-se desenvolver um Plano de Segurança específico

para as operações logísticas (portuárias e ferroviárias) que se desenvolvem no território municipal.

4.5.3.2 Ações

• A-118 – Elaborar um Plano de Logística específico para a região portuária, incluindo os eixos rodoviários

de acesso e as estruturas/locais e de apoio à circulação, estacionamento e espera dos veículos de

transporte de cargas;

• A-126 – Desenvolver, detalhar e implementar Plano de Segurança do Corredor Ferroviário e do Corredor

Logístico de Capuaba;

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4.6 Plano de Sustentabilidade Ambiental e Energética

4.6.1 Objetivo

O Plano de Sustentabilidade Ambiental e Energética tem o objetivo de fomentar a eficiência na utilização dos

recursos não renováveis, a redução da emissão de gases de efeito estufa e dos níveis de ruído na Área Central e

corredores e a valorização de áreas públicas.

4.6.2 Ação

A seguir é apresentada a ação referente a este plano:

• A-13 – Criar um programa para diminuição da emissão de gases poluentes;

• A-16 – Desenvolver um estudo técnico de incorporação de veículos de baixa emissão de poluentes no

sistema de transporte público coletivo em operação em Vila Velha;

4.7 Plano de Reestruturação Viária

4.7.1 Plano de Hierarquização Viária

4.7.1.1 Objetivo

O Plano de Hierarquização Viária tem o objetivo de adequar e harmonizar a hierarquização viária municipal.

Considerando para à análise sua funcionalidade atual, o Código de Trânsito Brasileiro, a proposta de zoneamento

urbano definida no Plano Diretor Municipal (PDM 2018) e as propostas viárias definidas no presente Plano

Municipal de Mobilidade e Acessibilidade.

4.7.1.2 Ação

A seguir é apresentada a ação referente a este plano:

• A-63 – Compatibilizar a hierarquização viária em vigor no município, considerando as exigências do

Código de Trânsito Brasileiro, especificidades locais e aspectos relacionados à vinculação aos usos e

atividades urbanos permitidos.

4.7.1.3 Hierarquização Proposta

Para se chegar à atual proposta de hierarquização, foram analisadas as seguintes informações:

• Hierarquização viária proposta pelo PDM 2018 (Mapa G);

• Volumes de tráfego pesquisados e simulados na etapa de prognóstico do PlanMob;

• Análise de continuidades viárias e características funcionais.

A rede viária do Município compõe a estrutura urbana e dispõe da seguinte hierarquia viária, em consonância

com o Código Brasileiro de Trânsito e com o Estudo Integrado de Uso e Ocupação do Solo e Circulação Urbana

da Região Metropolitana da Grande Vitória do ano de 2009:

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A. Vias Urbanas: vias localizadas na área urbana do município. Podem ser classificadas nos seguintes níveis:

• Nível 1: vias de articulação metropolitana e/ou regional:

a) Via de Ligação Regional - Via com tráfego ininterrupto, fora da área urbana;

b) Via Expressa - Via de tráfego ininterrupto, dentro da área urbana, interligando municípios;

c) Via Metropolitana - Via de tráfego interrompido, dentro da área urbana, interligando

municípios;

• Nível 2: vias de estruturação municipal:

Via Arterial - Via de articulação municipal interna, possibilitando ligações de média ou longa

distância. A via arterial pode ser do tipo:

a) Arterial Primária - via com função e infraestrutura / capacidade de via arterial;

b) Arterial Secundária - via com função de via arterial, porém sem a devida infraestrutura /

capacidade;

• Nível 3: vias de estruturação local:

a) Via Coletora - Via de ligação das vias locais com as vias arteriais (acesso aos bairros);

• Nível 4: vias de acesso local:

a) Via Local Especial / Via Local de Bairro – via local com atividade comercial intensa, mas sem

qualquer tipo de continuidade de via coletora (abrangência local), com função viária/urbanística

diferenciada (via limítrofe de área de preservação ambiental) ou com características muito

diferentes das demais vias locais;

b) Via Local - Via local, sem promover articulação interna.

B. Vias Rurais: vias pavimentadas ou sem pavimentação que não foram classificadas anteriormente e que

estejam fora da área urbana, e que podem ser classificadas nas seguintes categorias:

b) Rodovias - via rural pavimentada;

c) Estradas - via rural não pavimentada.

O mapa com a Hierarquização Viária proposta é apresentado a seguir.

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Figura 8: Hierarquização Viária Proposta - zoom norte

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Figura 9: Hierarquização Viária Proposta - zoom sul

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4.7.2 Plano de Alinhamento

Entende-se como Plano de Alinhamento o instrumento urbanístico definido em lei que tem como objetivo a

definição da seção transversal das vias públicas urbanas estruturantes ou da área necessária para uma possível

ampliação futura, segundo as suas características funcionais e a sua hierarquização viária.

Uma seção transversal corresponde ao espaço que deve ser preservado ao longo de uma diretriz do sistema

viário, a fim de que seja possível a realização de expansões futuras. Ela pode ser composta por faixas de

rolamento, canteiros, calçadas, ciclovias, estacionamentos, acostamentos, baias e faixas exclusivas de ônibus.

Todo projeto de novo arruamento ou loteamento a ser instalado no município de Vila Velha deve seguir as

seções transversais definidas neste Plano de Mobilidade e Acessibilidade, segundo a sua classificação

hierárquica, e deve ser aprovado pela Administração Municipal, por meio dos seus Órgãos Técnicos.

Como dito anteriormente, a nova hierarquização viária foi definida seguindo critérios funcionais do sistema

viário. Desta forma, há a possibilidade de uma via classificada com determinada função não apresentar

características físicas adequadas para tal função. Por exemplo, uma via classificada como arterial por conta da

sua função no sistema viário não apresenta características físicas de uma via arterial (via de alta capacidade).

Desta forma, as seções transversais foram divididas em dois grupos: seções transversais que devem ser seguidas

para as novas vias a serem implantadas no município e seções transversais para as vias já consolidadas no

sistema viário, que poderão funcionar, por exemplo, como mão única, formando binários com outras vias.

A seguir são apresentadas as seções transversais definidas para a nova hierarquização viária do município.

4.7.2.1 Novas vias

Para as novas vias a serem implantadas no sistema viário de Vila Velha, são previstas as seguintes seções

transversais, de acordo com a sua classificação hierárquica.

É importante ressaltar que sempre antes de uma via ser implantada, um estudo mais aprofundado deve ser

realizado a fim de determinar o melhor traçado e a melhor seção transversal da via, de acordo com as

características de tráfego futuro e da topografia do local. No entanto, as novas vias devem ser instaladas com

no mínimo os seguintes parâmetros.

i. Nível 1 – Via de Ligação Regional, Vias Expressas e Vias Metropolitanas

As vias de ligação regional, vias expressas e vias metropolitanas consistem em vias de trânsito mais rápido com

alta capacidade viária. No caso de Vila Velha, estes três tipos de vias se diferem em sua localização no território

(dentro ou fora da área urbana) ou tipo de tráfego (ininterrupto ou interrompido).

Desta forma, as vias de Nível 1 a serem implantadas no município devem seguir as seguintes seções transversais.

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Figura 10: Vias de Nível 1 – Proposta de Croqui 1

Figura 11: Vias de Nível 1 – Proposta de Croqui 2

Ressalta-se que, apesar de não ser representada no perfil transversal da via, é necessário que se exija no

momento do licenciamento para construção de novos empreendimentos ou loteamentos nas áreas lindeiras à

via, a construção de vias marginais que se unem ao longo de todo trecho da via. Tal ação visa requalificar as

faixas lindeiras às rodovias do município, uma vez que o acesso lindeiro não pode acontecer diretamente pela

via central, que tem como característica de tráfego o trânsito rápido.

ii. Nível 2 – Via Arterial Primária

As vias arteriais consistem em vias urbanas de alta capacidade de tráfego e tem a função de distribuir o tráfego

das vias coletoras para as vias de maior capacidade, quais sejam, vias de ligação regional, vias expressas e vias

metropolitanas.

Desta forma, as vias arteriais a serem implantadas no município devem seguir as seguintes seções transversais,

de acordo com a existência ou não de faixas exclusivas para ônibus (que devem ser definidas após estudo

específico).

Ressalta-se ainda que não são definidos neste Plano de Alinhamento os perfis transversais das Vias Arteriais

Secundárias, uma vez que por definição, tais vias consistem em vias com função arterial, porém sem a devida

infraestrutura / capacidade ou capacidade necessária para tal fim.

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Figura 12: Vias de Nível 2 – Proposta de Croqui 1

Figura 13: Vias de Nível 2 – Proposta de Croqui 2

iii. Nível 3 – Via Coletora

As vias coletoras consistem em vias que tem a função de coletar e distribuir o trânsito que tenha a necessidade

de acessar ou sair das vias artérias ou com classificação hierárquica superior e movê-lo até as vias locais.

As coletoras a serem implantadas no município devem seguir as seguintes seções transversais, de acordo com a

existência ou não de ciclovias.

Figura 14: Vias de Nível 3 – Proposta de Croqui 1

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Figura 15: Vias de Nível 3 – Proposta de Croqui 2

Figura 16: Vias de Nível 3 – Proposta de Croqui 3

iv. Nível 4 – Via Local Especial

As vias principais de bairro consistem em vias locais que possuem uma intensa atividade comercial, porém não

apresenta uma continuidade viária típica das vias coletoras, que possuem função viária e urbanística

diferenciada, por exemplo, via limítrofe de área de preservação ambiental ou possuem com características

muito diferentes das demais vias locais.

Desta forma, as vias principais de bairro a serem implantadas no município devem seguir as seguintes seções

transversais.

Figura 17: Vias de Nível 4 – Proposta de Croqui 1

v. Nível 4 – Via Local

Por fim, as vias locais consistem em vias com uma velocidade de tráfego menor e são destinadas ao acesso local

de residências ou áreas restritas.

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As vias locais a serem implantadas no município devem seguir as seguintes seções transversais.

Figura 18: Vias de Nível 4 – Proposta de Croqui 1

4.7.2.2 Vias consolidadas

Para as vias já implantadas, como em muitos casos já existe uma ocupação lindeira já consolidada, são previstas

algumas adaptações nos perfis transversais apresentados anteriormente.

Por conta do espaço restrito, há a previsão de implantação de vias de mão única formando binários viários.

Desta forma, é possível aumentar a capacidade de tais vias sem a necessidade de desapropriação dos lotes

lindeiros.

Ressalta-se que a real necessidade de implantação de um eixo funcionando em binário deve ser definida por

meio de estudos técnicos que irão prever as alterações que devem ser feitas em todo o sistema viário ao entorno

dessas vias, além de prever a real necessidade de faixas exclusivas de ônibus na via.

i. Nível 2 – Vias Arteriais

A seguir são apresentadas alternativas de seções transversais que podem ser implantadas nas vias com

classificação hierárquica arterial já implantadas e consolidadas.

Ressalta-se que tais seções transversais apresentam diretrizes a serem seguidas nos projetos de reestruturação

do sistema viário. Diante disso, a alternativa a ser implantada deve ser estudada caso a caso, observando o

volume de tráfego da via e a largura transversal disponível para tal reestruturação.

Figura 19: Vias de Nível 2 – Proposta de Croqui 1

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Figura 20: Vias de Nível 2 – Proposta de Croqui 2

ii. Nível 3 – Vias Coletoras

A seguir são apresentadas alternativas de seções transversais que podem ser implantadas nas vias com

classificação hierárquica coletora já implantadas e consolidadas.

Ressalta-se que tais seções transversais apresentam diretrizes a serem seguidas nos projetos de reestruturação

do sistema viário. Diante disso, a alternativa a ser implantada deve ser estudada caso a caso, observando o

volume de tráfego da via e a largura transversal disponível para tal reestruturação.

Figura 21: Vias de Nível 3 – Proposta de Croqui 1

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Figura 22: Vias de Nível 3 – Proposta de Croqui 2